1 minute read
POR QUE E COMO CLASSIFICAR OS SOLOS? 2
2 POR QUE E COMO CLASSIFICAR OS SOLOS?
Advertisement
Classificar é uma forma de organizar o conhecimento existente a respeito de algo; significa agrupar segundo determinados critérios. Os carros, por exemplo, podem ser classificados pelo critério “cor”: pretos, cinzas, vermelhos, etc.
É importante que os solos sejam classificados, pois: a) permite conhecer a qualidade e as limitações dos solos de um município, estado ou país; b) possibilita a troca de informações técnicas entre as pessoas que usam ou estudam os solos; c) permite predizer o comportamento dos solos; d) possibilita identificar o uso mais adequado dos solos.
Há muitas denominações usuais sobre os diversos tipos de solos em livros didáticos, bem como sobre os solos argilosos, solos arenosos, solos rasos, solos vermelhos, solos profundos, solos de mata, solos de campo, solos de basalto, solos de granito, solos jovens, solos velhos, solos calcários, solos humíferos, entre outros.
Mas o que seria um solo calcário? Seria um solo derivado de uma rocha calcária ou com carbonato de cálcio em sua composição? No Brasil, os solos com essa constituição são pouco frequentes e restritos a regiões semiáridas onde os solos são alcalinos. No caso do termo humífero, a única coisa que se pode deduzir é tratar-se de um solo que contém húmus, também de pouco significado ou valia, já que praticamente todos os solos contêm esse componente em maior ou menor quantidade.
Essas denominações podem ser consideradas formas simples de classificação, pois se considera apenas um fator ou característica, como, por exemplo, a profundidade, a composição, a granulometria, a cor, o tipo de vegetação, o material de origem ou a idade.
É muito comum, principalmente nos livros didáticos de ciências, a classificação dos solos em arenosos, argilosos, humíferos e calcários. Para as condições do Paraná, essa classificação apresenta grandes restrições, pois tanto os solos arenosos quanto os humíferos (orgânicos) ocorrem, cada um, em apenas 0,5% do território estadual, e não há solos “calcários” (com carbonatos). Assim, 99% dos solos do