MANUAL DO ROFESSOR ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
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Sumário Apresentação...............................................................................259 Orientações gerais de Língua Portuguesa....................................260 Alfabetização e letramento..........................................................260 Língua oral: usos e formas...........................................................263 Língua escrita: usos e formas.......................................................265 Prática de leitura...................................................................265 Estratégias de leitura.............................................................266 Prática de produção de textos..................................................267 A correção............................................................................269 Análise e reflexão sobre a língua..................................................269 A aprendizagem na diversidade....................................................271 Avaliação..................................................................................273 Autoavaliação.......................................................................274 Avaliação diagnóstica.............................................................274
Estrutura da coleção.................................................................278 Quadro de conteúdos................................................................281
Orientações específicas para o 2o ano.........................................321 Unidade 1 – Brincando com as palavras........................................322 Unidade 2 – Mãos à obra............................................................328 Unidade 3 – Em cartaz...............................................................333 Unidade 4 – Histórias do nosso povo.............................................339 Unidade 5 – Belezas da natureza.................................................344 Unidade 6 – O tempo passa e a história fica… ..............................349 Unidade 7 – Tem histórias em quadrinhos!....................................356 Unidade 8 – Há muitos e muitos anos… .......................................360 Planilha de avaliação individual...................................................364 Planilha de autoavaliação............................................................366 Bibliografia consultada e recomendada.........................................367
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Apresentação Esta coleção se propõe contemplar as discussões teórico-metodológicas atuais sobre o processo de ensino e aprendizagem da língua materna, tendo como referência os direitos e objetivos de aprendizagem explicitados no documento Pacto nacional pela alfabetização na idade certa (PNAIC), que visa assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os 8 anos de idade, no final do 3o ano do Ensino Fundamental. Tal proposta fundamenta-se no ensino da escrita alfabética articulado ao aprendizado de leitura, de escrita e do uso da língua oral em situações comunicativas. Nesse sentido, a coleção contribui para a formação de leitores e escritores capazes de interagir, de forma autônoma, em diferentes esferas sociais, com acesso à cultura letrada e à plena participação na sociedade. De acordo com essa perspectiva, os alunos devem ser expostos ao ensino sistemático da escrita alfabética vinculado às práticas comunicativas de gêneros que circulam socialmente, desenvolvendo assim as capacidades de ler, escrever, falar e ouvir. É consenso, entre os estudiosos da área, que a linguagem escrita, concretizada nas práticas de leitura e produção de textos, deve ser ensinada em um contexto real de aprendizagem, em situações em que os alunos precisem mobilizar conhecimentos prévios para aprender com os textos. Seguindo essa diretriz, a coleção contempla os conteúdos de ensino mais relevantes para os anos iniciais do Ensino Fundamental, distribuídos em uma organização comum às práticas dos professores, possibilitando-lhes um trabalho apoiado em referências curriculares que dominam. No entanto, do ponto de vista metodológico, propõe a construção paulatina de uma nova prática que contempla modelos conceituais mais recentes. A coleção procura, igualmente, privilegiar a resolução de problemas ao reconhecer o papel do aprendiz e a especificidade da aprendizagem de cada conteúdo, bem como ao sugerir situações didáticas nas quais os alunos precisem pôr em prática todo o conhecimento disponível no momento para seguir adiante. O material apoia-se no estudo dos gêneros e de seus portadores sociais para o desenvolvimento das capacidades linguísticas. Isso significa trabalhar a Língua Portuguesa por meio da leitura de diferentes gêneros orais e escritos, preocupando-se em garantir a progressão das aprendizagens no ciclo de alfabetização.
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Orientações gerais de Língua Portuguesa De acordo com o documento Elementos conceituais e metodológicos para definição dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento do ciclo de alfabetização (1o, 2o e 3o anos) do Ensino Fundamental, os direitos de aprendizagem e desenvolvimento da Língua Portuguesa são:
I. Falar, ouvir, ler e escrever textos, em diversas situações de uso da língua portuguesa, que atendam a diferentes finalidades, que tratem de variados temas e que sejam compostos por formas relacionadas aos propósitos em questão. II. Falar, ouvir, ler e escrever textos que propiciem a reflexão sobre valores e comportamentos sociais, participando de situações de combate aos preconceitos e atitudes discriminatórias: preconceito de raça, de gênero, preconceito a grupos sexuais, a povos indígenas, preconceito linguístico, dentre outros. III. Apreciar e compreender textos falados e escritos do universo literário, como contos, fábulas, poemas, dentre outros. IV. Apreciar e usar, em diversas situações, os gêneros literários do patrimônio cultural da infância, como parlendas, cantigas, trava-línguas, dentre outros. V. Falar, ouvir, ler e escrever textos relativos à divulgação do saber escolar/científico, como verbetes de enciclopédia, verbetes de dicionário, resumos, dentre outros, e textos destinados à organização do cotidiano escolar e não escolar, como agendas, cronogramas, calendários, dentre outros. VI. Participar de situações de fala, escuta, leitura e escrita de textos destinados à reflexão e discussão acerca de temas sociais importantes, por meio de reportagens, artigos de opinião, cartas de leitores, dentre outros.
Alfabetização e letramento Alfabetização e letramento são dois processos distintos, porém indisso ciáveis e complementares. A concepção tradicional de alfabetização prioriza a aquisição do sistema convencional de escrita, independentemente do contexto e do conteúdo, muitas vezes desprovido de sentido para os alunos. Letramento, por sua vez, é um conceito relativamente recente na linguagem da educação, e pode ser assim entendido:
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Afinal, o que é LETRAMENTO? Embora saibamos que, hoje, letramento é um conceito complexo e multifacetado, ao pensarmos no processo de alfabetização e de ensino-aprendizagem da escrita na escola, concebemos letramento como o conjunto de práticas de leitura e produção de textos escritos que as pessoas realizam em nossa sociedade, nas diferentes situações cotidianas formais e informais. Nessas situações, os gêneros textuais são incrivelmente variados e cada um deles tem características próprias quanto à estrutura composicional, quanto aos recursos linguísticos que usa, bem como quanto às finalidades para que é usado e aos espaços onde circula. Como Magda Soares (1998) e outros estudiosos, consideramos perfeitamente possível e adequado alfabetizar letrando, isto é, ensinar o SEA, permitindo que os aprendizes vivam práticas de leitura e de produção de textos, nas quais vão incorporando aqueles conhecimentos sobre a língua escrita.
Para saber mais Documento disponível em: <http://pacto.mec.gov.br/ images/pdf/Formacao/ Ano_1_Unidade_3_MIOLO. pdf>. Acesso em: maio de 2014.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: a aprendizagem do sistema de escrita alfabética. Brasília: MEC/SEB, 2012. ano 1, unidade 3. p. 7.
Dessa forma, é preciso especial atenção por parte do professor na escolha e na condução das atividades para articular alfabetização e letramento de modo a obter um resultado pedagógico mais produtivo.
“[...] não se trata de escolher entre alfabetizar ou letrar; trata-se de alfabetizar letrando. Também não se trata de pensar os dois processos como sequenciais, isto é, vindo um depois do outro, como se o letramento fosse uma espécie de preparação para a alfabetização, ou, então, como se a alfabetização fosse condição indispensável para o início do processo de letramento. O desafio que se coloca para os primeiros anos da Educação Fundamental é o de conciliar esses dois processos, assegurando aos alunos a apropriação do sistema alfabético-ortográfico e condições possibilitadoras do uso da língua nas práticas sociais de leitura e escrita. [...] Assim, entende-se que a ação pedagógica mais adequada e produtiva é aquela que contempla, de maneira articulada e simultânea, a alfabetização e o letramento.” BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Pró-Letramento: programa de formação continuada de professores dos anos/séries iniciais do Ensino Fundamental. Alfabetização e Linguagem. Brasília: ME/SEB, 2008. p. 13.
Controlar o que e como escrever não é tarefa simples. Os alunos precisam aprender a atuar sobre aspectos de conteúdo e estrutura e representá-los em um texto. Pensar em como escrever e organizar o sistema de escrita é um processo complexo que deve estar apoiado não só nas orientações seguras do
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professor, mas também em material didático adequado. O desenvolvimento dessas capacidades linguísticas não se esgota nos anos iniciais; faz parte de todas as etapas escolares do processo de formação do indivíduo, permitindo sua inserção na sociedade. No início do processo de alfabetização, não se pode esperar que os alunos produzam textos de forma convencional. Aprender a ler e escrever demanda conhecer e compreender as propriedades do sistema de escrita alfabética. Quanto mais atividades reflexivas lhes forem apresentadas, mais oportunidades terão de dominar as convenções da escrita. Da mesma forma, quanto mais oportunidades tiverem de ler e escrever, mais poderão pensar no sistema de escrita e nas regularidades da língua. Nesse processo, podem confrontar hipóteses: como a escrita se organiza, o que ela representa e qual é sua utilidade. É relevante lembrar que um aprendiz não se apropria do sistema alfabético da escrita simultaneamente e da mesma forma que o outro. O professor alfabetizador precisa considerar as diferentes etapas do processo de aprendizagem de cada aluno e diversificar as formas de aprender, de modo que todos possam se apropriar de conhecimentos que os tornem preparados para as práticas sociais que envolvem a língua escrita e falada.
Para saber mais Documento disponível em: <http://pacto.mec.gov. br/images/pdf/Formacao/ Ano_1_Unidade_3_MIO LO.pdf>. Acesso em: maio de 2014.
De acordo com Ana Teberosky, em Psicopedagogia da linguagem escrita, iniciar o processo de alfabetização pela escrita do nome próprio favorece a compreensão do sistema de escrita, pois se elimina a ambiguidade da interpretação. O nome é um modelo estável, uma vez que está voltado a um único objeto, e tem valor de verdade porque se refere a uma existência, a um saber compartilhado que faz parte dos intercâmbios sociais da nossa cultura. A escrita do nome próprio possibilita ainda trabalhar a quantidade de letras, sua variedade, posição e ordem, além de servir como referência para confrontar as ideias dos alfabetizandos com a escrita convencional. Com o objetivo de mobilizar o aprendiz para a construção e a aquisição de novos saberes, outro aspecto a ser destacado no processo de alfabetização e letramento são os jogos e as brincadeiras como objetos de ensino, contemplados na coleção.
Sabemos que o “brincar com a língua” faz parte das atividades que realizamos fora da escola, desde muito cedo. Assim, quando cantamos músicas e cantigas de roda, ou recitamos parlendas, poemas, quadrinhas, ou desafiamos os colegas com diferentes adivinhações, estamos nos envolvendo com a linguagem de maneira lúdica e prazerosa. Na alfabetização, os jogos são poderosos aliados para que os alunos possam refletir sobre o SEA, sem, necessariamente, serem obrigados a realizar treinos enfadonhos e sem sentido. Ao utilizar o jogo, as crianças mobilizam saberes acerca da lógica de fun-
cionamento da escrita, consolidando aprendizagens já realizadas ou se apropriando de novos conhecimentos nessa área. No momento da brincadeira, os alunos podem compreender os princípios de funcionamento do SEA e podem socializar com os colegas. O mais importante é que o professor saiba o que os alunos estão aprendendo quando participam desses jogos, pois nenhum deles mobiliza todos os princípios do Sistema de Escrita Alfabética. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: a aprendizagem do sistema de escrita alfabética. Brasília: MEC/SEB, 2012. ano 1, unidade 3. p. 36
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A diversidade dos gêneros textuais presentes na coleção e suas relações com outras áreas do conhecimento ganham destaque na seção Rede de ideias. O tema escolhido, já contextualizado em propostas anteriores na unidade, é trabalhado em diversas atividades, entre as quais se inclui a discussão com os colegas, mediada pelo professor, possibilitando o diálogo com os diferentes componentes curriculares.
Essa necessidade de integração entre os diferentes componentes curriculares é defendida por diferentes autores, como Corcino (2007, p. 59), que ressalta que “é importante que o trabalho pedagógico com as crianças de seis anos de idade, nos anos/séries iniciais do ensino fundamental, garanta o estudo articulado das Ciências Sociais, das Ciências Naturais, das Noções Lógico-Matemáticas e das Linguagens”. Dessa forma, os diferentes componentes curriculares devem ser contemplados, porém não de modo fragmentado, com divisão estanque do tempo escolar, mas sim de forma integrada, sem perder de vista o contexto de cada área. Contemplar os conteúdos necessários em cada área de conhecimento, as diferentes estratégias didáticas, as diversas formas de organização das atividades, as variadas formas de avaliação, requer planejamento, intencionalidade. [...] Ressaltamos que uma das grandes contribuições do trabalho articulado entre as diferentes áreas do conhecimento é a possibilidade de desenvolver nas crianças habilidades e conceitos diversificados de modo que sejam alfabetizadas e letradas, ampliando suas percepções do mundo que vivem com maior autonomia. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: planejando a alfabetização e dialogando com diferentes áreas do conhecimento. Brasília: MEC/SEB, 2012. ano 2, unidade 6. p. 7 e 12.
Para saber mais Documento disponível em: <http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Ano_2_ Unidade_6_MIOLO.pdf>. Acesso em: maio de 2014.
Língua oral: usos e formas Colaborar para que os alunos desenvolvam, em situações diversas, uma postura favorável para expressar-se em público também é uma das atribuições da escola. Compreender o contexto e saber adequar o discurso ao interlocutor, utilizando um campo linguístico próprio ao contexto da fala e postura correspondente ao gênero empregado, são aspectos que devem ser desenvolvidos nas práticas comunicativas em sala de aula, como recitar quadrinhas e poemas, fazer um convite oralmente, encenar fábulas, apresentar seminário, entrevistar, argumentar em um debate, entre outros.
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Para saber mais Documento disponível em: <http://portal.mec.gov.br/ index.php?option=com_cont ent&view=article&id=12616 %3Aformacao&Itemid=698>. Acesso em: maio de 2014.
Coexistem, em nossa sociedade, usos diversificados da Língua Portuguesa. É justo e necessário respeitar esses usos e os cidadãos que os adotam, sobretudo quando esses cidadãos são crianças ingressando na escola. Os alunos falantes de variedades linguísticas diferentes da chamada ‘língua padrão’, por um lado, têm direito de dominar essa variedade, que é a esperada e mais aceita em muitas práticas valorizadas socialmente; por outro lado, têm direito também ao reconhecimento de que seu modo de falar, aprendido com a família e a comunidade, é tão legítimo quanto qualquer outro e, portanto, não pode ser discriminado. [...] Formar cidadãos aptos a participar plenamente da sociedade em que vivem começa por facultar-lhes a participação na sala de aula desde seus primeiros dias na escola. Mas inclui, além disso, contribuir para que eles possam adquirir e desenvolver formas de participação consideradas adequadas para os espaços sociais públicos. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Pró-Letramento…, op. cit., p. 53-54.
A escola deve trabalhar com os alunos a adequação do texto oral ao grau de formalidade e de intenção comunicativa. Para tal, é preciso organizar contextos que tenham sentido para os interlocutores. Apenas o falar cotidiano e a exposição ao falar alheio não garantem a aprendizagem. Nos anos iniciais, as atividades de língua oral devem estar vinculadas a situações didáticas significativas para os alunos, nas quais é possível desenvolver características próprias dos gêneros orais associadas à atuação do corpo e da voz, como entonação, dicção, ritmo, gesto e postura. A seção Conversa vai, conversa vem... explora textos da tradição oral e seu contexto sócio-histórico e cultural, privilegiando atividades de língua oral e de escuta. Nessas atividades, são contempladas diferentes situações comunicativas, como sarau poético, apresentação de receita culinária em programa de TV, mensagens de voz, relatos de experiências particulares, entrevistas, dramatizações, apresentações orais de pesquisas, discussões sobre regras de jogos e/ou montagem de um brinquedo, contação de histórias e outros. Da mesma forma, as questões propostas nas páginas de abertura das unidades proporcionam a análise e a reflexão sobre textos não verbais, possibilitando práticas de fala e de escuta voltadas para a exploração da temática que norteará a unidade em estudo. Essas atividades permitem aprimorar a aptidão oral dos alunos, contribuindo para seu desenvolvimento e preparando-os para práticas sociais de usos da língua oral, além de desenvolver o respeito à fala do outro, tanto em relação às ideias quanto aos diferentes modos de expressão. No intuito de promover a conscientização de valores como respeito a si mesmo e ao próximo, por meio de ações e atitudes sustentáveis, rejeição às injustiças sociais e exercício de direitos e deveres, a seção Qual é a pegada? revela, gradativa e progressivamente, esses conceitos aos alunos em textos e contextos que incentivam a reflexão crítica, apresentando temas que os levem a conhecer
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e a avaliar a importância dos valores éticos e morais da sociedade e da relevância de sua participação como cidadão ativo. Ao entrar em contato com temas ligados à construção e à manutenção de um mundo sustentável, os alunos reconhecem a importância de práticas solidárias em substituição ao individualismo.
Sustentabilidade requer que se pense no futuro e nas consequências das nossas ações de hoje no bem-estar futuro de todos. Requer que o individualismo seja substituído por práticas mais solidárias, implicando, por isso, uma educação para os valores. [...] O desenvolvimento de uma economia sustentável constitui um desafio nos dias de hoje. Para além de considerar somente o capital econômico, que inclui a troca de bens, há que atender aos capitais intelectual, natural, social e espiritual. [...] a cultura desempenha um papel central na noção complexa de sustentabilidade e qualquer que seja a forma que toma no futuro depende das nossas decisões e das nossas ações a nível local. [...] Na realidade, um maior reconhecimento de que as decisões e ações humanas a nível local afetam globalmente o ambiente e o nosso modo de vida leva-nos a pensar na necessidade de explicar finalidades de ensino em consonância com a sustentabilidade do planeta e, por isso, uma nova ética global. Este imperativo implica um investimento a nível da formação de professores. Ana Maria Freire. Educação para a sustentabilidade: implicações para o currículo escolar e para a formação de professores. Disponível em: <www.revistas.usp.br/pea/article/viewFile/30022/31909>. Acesso em: maio 2014.
Língua escrita: usos e formas Para saber mais O desenvolvimento das capacidades linguísticas de ler e escrever, falar e ouvir com compreensão, em situações diferentes das familiares, não acontece espontaneamente. Elas precisam ser ensinadas sistematicamente e isso ocorre, principalmente, nos anos iniciais da Educação Fundamental. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Pró-Letramento..., op. cit., p. 14.
Documento disponível em: <http://portal.mec.gov.br/ index.php?option=com_cont ent&view=article&id=12616 %3Aformacao&Itemid=698>. Acesso em: maio de 2014.
Prática de leitura As unidades que compõem cada obra da coleção são organizadas em sequên cias didáticas que priorizam gêneros orais e escritos e estimulam os alunos à prática da leitura, oferecendo diversidade textual e trabalhando estratégias de leitura individual, silenciosa ou oral. Além disso, propiciam a escuta de textos lidos pelo professor e pelos colegas, a socialização de experiências de leitura,
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a troca de informações e a utilização de indícios que possibilitam a seleção, a antecipação, a inferência e a verificação de elementos do texto. As sugestões de leitura de livros paradidáticos ampliam o universo de conhecimentos e propósitos de leitura para que os alunos se tornem leitores competentes. Tendo em vista o desenvolvimento de capacidades linguísticas, a construção do conhecimento e o respeito à diversidade, sempre em contextos significativos, várias atividades possibilitam aos alunos a reflexão sobre o uso das marcas de oralidade e de expressões idiomáticas, bem como o contato com as variantes regionais. Essa prática tem como objetivo desmistificar a ideia de “língua certa” e de “língua errada”, reconhecer a pertinência dos falares regionais e propiciar a adequação da linguagem oral segundo a intenção comunicativa, o contexto e seus interlocutores.
Estratégias de leitura As propostas de leitura contemplam o desenvolvimento da capacidade leitora, com base no desenvolvimento de estratégias de leitura. Desenvolver a capacidade leitora envolve práticas bastante abrangentes, pois os alunos necessitam de um amplo esquema para obter, avaliar e utilizar informações, além de acionar estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação. Cabe lembrar que o leitor competente utiliza as diversas estratégias concomitantemente, e o uso dessas habilidades flutua conforme o arcabouço de conhecimentos que possui sobre o assunto ou o gênero em questão. Essa atuação lhe permite ativar os conhecimentos e construir ou não relações mais amplas com aspectos do texto. §§Seleção: permite que o leitor se atenha aos índices úteis, desprezando os irrelevantes para o objetivo. Ao ler, usamos a estratégia de seleção o tempo todo; por exemplo, quando lemos “que” ao avistar a letra “q”. §§Antecipação: torna possível prever o que ainda está por vir, com base em informações explícitas ou implícitas e em suposições. Se a linguagem não for muito rebuscada e o conteúdo não for muito novo nem muito difícil, será possível eliminar letras em cada uma das palavras escritas em um texto, até mesmo uma palavra a cada cinco outras, sem que a falta de informações prejudique a compreensão. Além de letras, sílabas e palavras, antecipamos significados. O gênero, o autor, o título e muitos outros índices antecipam o que é possível encontrar no texto que vamos ler. §§Inferência: permite captar o que não está dito no texto de forma explícita. A inferência é aquilo que lemos, mas que não está escrito. Baseia-se tanto em indícios dados pelo próprio texto como em conhecimentos prévios do leitor. Às vezes, as inferências se confirmam e, outras vezes, não. Por isso, não são “adivinhações” aleatórias. Além de significados inferimos também palavras, sílabas ou letras. Boa parte do conteúdo de um texto pode ser antecipada ou inferida em função do conteúdo dos portadores, circunstâncias de aparição ou propriedades do texto.
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§§Verificação: torna possível o controle da eficácia (e não das demais estratégias), permitindo confirmar ou não as especulações efetuadas. Durante as sequências didáticas, o professor é orientado a propor diversas situações de leitura diária: de forma silenciosa, em voz alta, acompanhando a leitura de alguém. No livro do aluno há indicações sobre como conduzir esse trabalho, lembrando que toda vez que um aluno for colocado em situação de leitor em voz alta a ele deve ser dada a oportunidade de ler o texto com antecedência, sempre deixando claros os objetivos da leitura: por que, para que e como ler. Cabe ao professor desvelar os diferentes usos e modalidades de leitura, pois há procedimentos próprios quando se lê para estudar, para revisar, para se divertir, para escrever ou para descobrir o que deve ser feito. As orientações para a leitura colaborativa também estão presentes no livro do aluno, indicando ao professor os procedimentos a serem adotados no caso do texto específico que será trabalhado, como sugestões de alguns questionamentos sobre os indícios linguísticos que irão possibilitar aos alunos a construção de sentido. Dessa maneira, entre os aspectos da leitura colaborativa presentes nas sequências didáticas, estão: §§interrogar o texto; §§diferenciar a realidade da ficção; §§identificar os recursos persuasivos; §§inferir a intencionalidade do discurso; §§interpretar o sentido figurado. Na condução da análise dos textos verbais e não verbais, as atividades propostas pela coleção auxiliam o professor a observar o conhecimento prévio dos alunos sobre o tema e/ou o gênero textual, a estimular o relato de experiências próprias vinculadas ao assunto tratado, a incitar a análise e a reflexão com questões que possibilitem o levantamento de hipóteses e de inferências sobre o texto e a intencionalidade discursiva, a socializar opiniões e/ou conclusões por meio de debates e a apontar as características e os usos do gênero textual.
Prática de produção de textos O trabalho com produção de texto é proposto nas seções Gente que faz! e Raios X da escrita. As sequências didáticas elaboradas contribuem para o desenvolvimento da competência escritora e abrangem as diversas etapas da produção de texto: planejamento, textualização e revisão. Na seção Gente que faz!, o aluno (individual ou coletivamente) produz textos escritos, tendo em vista a pluralidade e a estrutura dos gêneros textuais explorados na unidade, pertencentes às diferentes esferas discursivas: do cotidiano, jornalística, literária, entre outras. Esse trabalho garante a vivência com gêneros diversificados, incluindo os de usos públicos, em uma aprendizagem gradual que respeita o nível de conhecimento dos alunos. Considerando os destinatários, a finalidade do texto
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e as características do gênero, eles serão convidados a produzir quadrinhas, parlendas, listas variadas, bilhetes, convites, cartas, histórias em quadrinhos, poemas, diários, cartazes, entrevistas, fichas técnicas, regras de jogos e textos de divulgação científica, entre outros. Dessa maneira, seus conhecimentos sobre a diversidade dos gêneros textuais são aprimorados ao longo da coleção, possibilitando-lhes aplicá-los nas mais diferentes intenções e situações comunicativas dentro das esferas em que esses textos circulam. A proposta da coleção também contempla, nas seções voltadas para a produção escrita, o uso de diferentes categorias didáticas, como decalques, transcrições, reproduções e escritura de textos em consonância com o gênero trabalhado, de forma a levar os alunos a refletir e buscar regularidades da língua. É importante considerar que os processos de escrita, de planejamento e de revisão acontecem consecutivamente no decorrer da escrita de um texto, demandando uma postura de aprimoramento nas diversas versões de escrita e reescrita. Para isso, o processo de reescrita de um texto precisa ter um foco, uma intencionalidade, e estar em sintonia com o processo de desenvolvimento das capacidades linguísticas dos alunos, de modo a favorecer o aperfeiçoamento de determinados aspectos da língua.
“Conforme os estudos dos pesquisadores Flower e Hayes (1994), os procedimentos de revisão observados podem ser considerados auxiliares da composição, na medida em que, assim distribuídos por todo o processo, permitem ao escritor administrar melhor as demandas e se concentrar nelas de forma organizada, elegendo o foco da revisão a cada momento. Essas observações nos permitem avaliar a revisão como um conjunto de procedimentos que visa a ajustar a forma do texto aos objetivos do escritor. Do ponto de vista de que toda atividade de atribuição de forma a um conteúdo é por si só um ato de individualização do enunciado e, portanto, um procedimento de autoria, a revisão é atividade privilegiada do escritor porque tem por objetivo primeiro a atribuição de forma do texto em todos os níveis. A revisão funciona, portanto, como atividade de reflexão, momento em que o escritor se distancia do objeto criado para analisar o que foi feito e planejar novos ajustes no escrito. Esse movimento envolve a leitura crítica do texto. É então que compreendemos como a leitura e a escrita podem inte-
ragir na produção de um texto. São os processos de revisão que acionam a leitura e a tornam auxiliar da escrita. A competência leitora do escritor exerce nesse momento papel fundamental, pois, ao ler o seu próprio texto, leva em conta o conhecimento acumulado de textos lidos anteriormente como referência para a análise crítica. É por meio desse diálogo entre o texto em produção e o repertório de textos acumulado que o leitor educa o escritor. [...] A revisão, procedimento de autoria por excelência, reúne as ferramentas mais valiosas para a atividade de escrita porque obriga o escritor a observar a forma, a aprender a buscar uma estética que responda melhor aos seus objetivos, a moldar o seu texto experimentando diferentes recursos, a manipular o signo e a conhecê-lo melhor. A revisão ensina o escritor a compreender que um texto é uma construção complexa porque envolve todo o conhecimento de que dispõe.” FORTUNATO, Márcia. Procedimentos de autoria. In: __. Autoria e aprendizagem da escrita. 2009. fls. 130-148. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
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A revisão de texto proposta na seção Raios X da escrita, feita pelo próprio aluno ou pelos colegas, desenvolve o olhar crítico de análise da qualidade da produção escrita, seguida do aprimoramento do texto final. Após escrever um texto, individual ou coletivamente, o educando é convidado a reler sua produção e/ou a de seus colegas, analisando-a e refletindo sobre ela. Orientações pontuais do professor e/ou de um roteiro o encaminharão à comparação intertextual para verificar se respeitou a estrutura do gênero em estudo, a linguagem apropriada à finalidade discursiva, a correção e a reorganização de seu texto. De maneira gradativa, o aluno é orientado a fazer uma autoavaliação crítica, tornando-se capaz de comparar sua última produção textual com as que foram elaboradas anteriormente. Dessa forma, o enfoque maior não é dado à produção final de seu texto, mas aos usos da língua no processo, quando ele exercita a função de escritor, leitor e avaliador de seu próprio texto. Nesse enfoque, a parceria com colegas e até com o professor também contribui para que o aluno perceba os itens que irão garantir maior qualidade à sua produção textual.
A correção A intenção, quanto a esse aspecto, é criar uma postura que considere o erro como balizador do processo de construção do conhecimento, de forma que aluno e professor não contemplem apenas a correção pela correção. É necessário considerar os dados observados para propor novas atividades que propiciem o aprimoramento do conhecimento dos alunos, intervindo de forma produtiva no processo de cada um. A correção e a revisão dos textos fazem parte do processo de produção e podem ser feitas tendo como referência o próprio texto ou o texto de colegas, tanto nas produções orais como nas escritas. É fundamental priorizar o que deve ser observado e revisado, como os aspectos gráficos, lexicais, sintáticos, ortográficos e de coerência textual, entre outros. Assim, no decorrer de cada unidade, há atividades que favorecem a retomada e/ou a sistematização do conteúdo abordado.
Análise e reflexão sobre a língua A análise e a reflexão sobre sobre os usos da língua estão presentes, de forma planejada, nas atividades propostas nas seções Palavra puxa palavra e Sopa de letrinhas. Nelas, os estudos gramaticais são conduzidos de forma a levar os alunos a construir um sentido, partindo sempre que possível do texto trabalhado e garantindo a progressiva aquisição de recursos que ampliam sua competência leitora e escritora. Cabe a eles construir o conhecimento dos usos da língua por meio da observação, do levantamento de hipóteses e de inferências. Sempre em contextos significativos, são incentivados a conhecer, a refletir e a dominar o sistema de escrita, a observância às regras ortográficas, a paragrafação, o emprego da pontuação, dos discursos direto e indireto, da regência verbal e da concordância verbal e nominal e a utilização de elementos de coesão, além de outros aspectos metalinguísticos.
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Nesse momento da aprendizagem, entre as atividades diferenciadas e estimulantes que visam à sistematização dos aspectos gramaticais selecionados, podemos citar as pesquisas motivadas, a elaboração de tabelas, o ditado, a correção de palavras entre colegas e a elaboração de jogos coletivos. Cabe reforçar que o ponto de partida para essa análise é, sempre que possível, o texto trabalhado na unidade e seus recursos expressivos. Com a mesma ênfase, a análise e a reflexão sobre a língua são tratadas nas produções e apresentações orais, individuais ou coletivas. As atividades propostas também têm a finalidade, entre outras, de levar os alunos a perceber as possibilidades de exploração de situações discursivas em que se observam a compreensão global do texto, a intencionalidade do discurso, as estruturas do gênero textual e os aspectos dos usos da língua que permitem a real interlocução.
Para saber mais Documento disponível em: <http://portal.mec.gov.br/ seb/arquivos/pdf/Avalmat/ polleidicio.pdf>. Acesso em: maio de 2014.
A partir do livro do 2o ano, a seção Uso do dicionário propõe a reflexão sobre o emprego de determinadas palavras na construção do texto, de maneira a continuar preparando os alunos para serem o agente de seu conhecimento, de forma gradativa e instigante. Eles não só serão convidados a buscar o significado das palavras desconhecidas – sempre inseridas em contextos significativos –, ampliando seus conhecimentos do léxico português, como também serão estimulados a desenvolver procedimentos de uso de portadores que apresentam estruturas apoiadas na ordem alfabética, como dicionário e listas de endereços e telefones, entre outros.
Por seu projeto lexicográfico, um dicionário pode ser um instrumento bastante valioso para a aquisição de vocabulário e para o ensinoaprendizagem da leitura e da escrita; e isso, para todas as áreas e para todas as horas, já que ler e escrever, dentro e fora da escola, fazem parte de muitas outras atividades. Além disso, para o caso particular de Língua Portuguesa, um dicionário poderá dar subsídios importantes também para o estudo do léxico, em seus diferentes aspectos. Na maior parte das propostas curriculares estaduais e municipais, um dos objetivos gerais de todo o Ensino Fundamental é desenvolver no aluno a capacidade de recorrer de forma adequada a diferentes linguagens, comunicando-se com eficácia em diferentes situações sociais. Uma vez que o progressivo domínio da linguagem escrita é central tanto para o sucesso dessa empreitada quanto para o desenvolvimento da autonomia relativa do aluno nos estudos, os dicionários certamente têm uma contribuição efetiva a dar. Por outro lado, a análise e a reflexão sobre a língua e a linguagem – e portanto também sobre o léxico – são parte do ensino de língua materna. E o conhecimento sistematizado sobre o léxico que o dicionário proporciona tem um papel relevante a desempenhar na (re)construção escolar do conhecimento sobre a língua e a linguagem. RANGEL, Egon de Oliveira. Dicionários em sala de aula. Brasília: MEC/SEB, 2006. p. 27.
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A aprendizagem na diversidade Partindo do princípio de que toda criança tem o direito de aprender a ler e a escrever, é necessário entender que o processo de aquisição da aprendizagem acontece de formas diferentes. Nessa perspectiva, a escola precisa planejar ações que possibilitem o desenvolvimento de práticas educativas diversificadas para atender a todos os alunos.
[...] a aprendizagem é uma construção pessoal que cada menino e cada menina realizam graças à ajuda que recebem de outras pessoas. Essa construção, através da qual podem atribuir significado a um determinado objeto de ensino, implica a contribuição por parte da pessoa que aprende, de seu interesse e disponibilidade, de seus conhecimentos prévios e de sua experiência. Em tudo isto desempenha um papel essencial a pessoa especializada, que ajuda a detectar um conflito inicial entre o que já se conhece e o que se deve saber, que contribui para que o aluno se sinta capaz e com vontade de resolvê-lo, que propõe o novo conteúdo como um desafio interessante cuja resolução terá alguma utilidade, que intervém de forma adequada nos progressos e nas dificuldades que o aluno manifesta, apoiando-o e prevendo, ao mesmo tempo, a atuação autônoma do aluno. É um processo que não só contribui para que o aluno aprenda certos conteúdos, mas também faz com que aprenda a aprender e que aprenda que pode aprender. Sua repercussão não se limita ao que o aluno sabe fazer e na imagem que tem de si mesmo. ZABALA, Antoni (Org.). A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. p. 63.
Assim, a escola depara-se com um grande desafio: como ensinar de modo a despertar o interesse dos alunos, desafiando-os a construir conhecimentos significativos? Se, de um lado, o educador precisa superar esse desafio, de outro, há inúmeros recursos e procedimentos que podem ajudá-lo a atingir seus objetivos. Nesse sentido, se considerarmos o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos, ponto de partida da aprendizagem, a diversidade cultural e social torna-se um recurso valioso, tanto para o professor quanto para os alunos. Ao compartilhar experiências e vivências, o aprendiz se sente parte do processo de ensino-aprendizagem, pela percepção de que seus saberes, seu jeito de viver e suas características individuais são valorizados e respeitados. Por sua vez, os outros alunos comparam, analisam e ampliam o que já sabiam a respeito do conhecimento discutido e, assim, começam a reconhecer que as diferenças, sejam elas, culturais, sociais, intelectuais ou físicas, são próprias dos seres humanos e de uma vida em sociedade. Os agrupamentos também auxiliam os alunos a estabelecer vínculos de amizade. Nos trabalhos cooperativos, ao mesmo tempo em que devem se mostrar dispostos a se incluir, aprendem a incluir o outro.
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[...] essa maneira de trabalhar disponibiliza para todos uma vida mais cooperativa e integradora na diversidade, uma vez que colocamos os alunos em situações de máxima diversidade, e cada um pode se dar conta da possibilidade de aprender junto com os demais colegas, cujos ritmos e níveis não são os mesmos. Essa situação não afeta apenas os alunos, mas todas as pessoas que direta ou indiretamente relacionam-se com o mundo da educação. Ao mesmo tempo desloca o peso do individualismo ou das relações competitivas para aquelas relações nas quais há um predomínio de cooperação. Por todas essas razões, pelo menos, não podemos permitir-nos excluir o trabalho em pequenos grupos da prática habitual das salas de aula. BONALS, Joan. O trabalho em pequenos grupos na sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2003. p. 15.
A interdisciplinaridade também pode ser considerada uma estratégia de ensino a favor da diversidade, pois oferece a possibilidade de reconhecimento de que os conteúdos estudados têm significados e intenções, motivando os alunos a participar ativamente do processo de aprendizagem.
A interdisciplinaridade é a interação entre duas ou mais disciplinas, que pode ir desde a simples comunicação de ideias até a integração recíproca dos conceitos fundamentais e da teoria do conhecimento, da metodologia e dos dados de pesquisa. ZABALA, op. cit., p. 143.
Nesse sentido, a Língua Portuguesa é uma área do conhecimento privilegiada. O trabalho com os gêneros textuais desenvolvido na coleção favorece a discussão de temas e conhecimentos que permitem inserir os aprendizes na sociedade em que vivem, sem excluir e fragmentar saberes. Não é possível, por exemplo, apresentar um cartaz sobre a campanha da vacinação contra a paralisia infantil sem esclarecer os benefícios da vacina para a saúde. Como ler uma notícia sobre a retirada de lixo acumulada no rio e deixar de conhecer as causas e consequências do descarte inadequado e, ainda, não se posicionar como cidadão sobre sérias questões ambientais? Como recitar parlendas, entoar cantigas de roda, ouvir histórias das culturas indígena e afro-brasileira e nem mesmo conhecer os lugares, os povos, as tradições que os envolvem? As práticas de leitura e escrita também podem se tornar prazerosas para os alunos quando inseridas em meios digitais. Utilizar computadores, tablets, celulares, câmeras digitais, entre outros, é uma ação cada vez mais presente na sala de aula. Existem inúmeros sites nos quais é possível interagir com jogos e brincadeiras, ouvir a leitura de histórias e poemas e assistir a filmes, documentários, animações e jornais. Conectados à internet, os alunos podem conhecer lugares do mundo todo, ter acesso a múltiplas informações com rapidez e se comunicar. No entanto, é indispensável que o professor saiba quais objetivos deseja alcançar ao fazer uso de qualquer ferramenta digital.
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Avaliação O desenvolvimento de mecanismos integrados de avaliação requer um acompanhamento do que é planejado até as ações de ensino que de fato forem vivenciadas em sala de aula, utilizando-se instrumentos variados que permitam analisar a progressão dos estudantes e suas relações com as estratégias didáticas adotadas. Nesse processo, é importante estar atento que o planejamento requer que o professor defina os objetivos, ou seja, tenha clareza do que se pretende dos alunos com relação à aprendizagem. Diante disso, uma ação didática consistente pressupõe necessariamente uma atividade diagnóstica para que o professor possa conhecer melhor os estudantes e reorganizar seu planejamento em fun-
ção de suas necessidades. Essa atividade diagnóstica permite ao professor compreender o momento da aprendizagem do aluno, no início do processo avaliativo, que deve ser orientada pelos objetivos de aprendizagem previamente definidos, em função dos conhecimentos e habilidades que precisam ser construídos. Mas é necessário, também, que a avaliação seja contínua, isto é, não ocorra apenas no início do processo, mas durante todo o período letivo, a fim de que haja planejamento em ação, ou seja, redefinição de estratégias ao longo do processo. Disponível em: <http://pacto.mec.gov.br/images/ pdf/Formacao/caderno_avaliacao.pdf>. Acesso em: maio de 2014.
A avaliação em Língua Portuguesa deve ter como parâmetros os objetivos de aprendizagem específicos de cada ano, de acordo com os eixos de ensino no componente curricular de Língua Portuguesa: leitura, produção de texto, oralidade, sistema de escrita alfabético e ortografia. Dessa forma, o professor pode acompanhar a construção das competências leitora e escritora. Os critérios devem ser compreendidos como referências que permitam a análise do avanço ao longo do processo de aprendizagem, levando em consideração o fato de que as manifestações desses avanços não são idênticas nem lineares. É fundamental partir de diagnósticos dos conhecimentos prévios dos alunos. Em cada ano, é possível elaborar instrumentos de levantamento de dados, nos diferentes aspectos do estudo da língua, da ortografia à produção de textos orais e escritos, da gramática à leitura, por meio da organização de dados que mapeiem o avanço dos alunos e propiciem ao professor a possibilidade de planejar intervenções. No processo de avaliação vale a pena considerar o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) elaborado por Vigotsky, que define a distância entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver um problema sem ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado pela resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou em colaboração com um colega. Tomando como premissa o desenvolvimento real como aquilo que o sujeito consolidou de forma autônoma, o potencial pode ser inferido com base no que consegue resolver com ajuda. Assim, a zona proximal fornece os indícios do potencial, permitindo que os processos educativos atuem de forma sistemática e individualizada.
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Autoavaliação O processo de avaliação não pode ser construído com um único instrumento ou de uma única forma. É necessário um espectro diversificado de recursos de avaliação para que se possa mapear diferentes competências e regular a atuação de forma adequada. A autoavaliação complementa a análise do professor, e a atuação direta do aluno no processo de avaliação possibilita a construção de uma postura comprometida com sua aprendizagem, desenvolvendo uma opinião crítica sobre sua produção e participação e elucidando possíveis dúvidas sobre as propostas do trabalho. Sugerimos, na página 333 deste Manual, uma planilha de autoavaliação do aluno, que pode ser enriquecida com a inserção de metas individuais e de objetivos de aprendizagem.
Avaliação diagnóstica Para saber mais Documento disponível em: <http://pacto.mec.gov.br/ images/pdf/Formacao/ Ano_1_Unidade_7_MIOLO. pdf>. Acesso em: maio de 2014.
A avaliação diagnóstica é um instrumento utilizado pelo professor para verificar a heterogeneidade de aprendizagens dos alunos e investigar suas habilidades em diferentes eixos do ensino da língua. Esse instrumento permite acompanhar o processo de aprendizagem, analisar e fazer intervenções no planejamento de modo a reorganizar as sequências didáticas, projetos e procedimentos individuais e coletivos com o objetivo de levar os alunos a avançar na leitura, na produção textual, na expressão oral, no sistema de escrita alfabética e na ortografia.
Para conduzir os estudantes de modo a promover situações que propiciem aprendizagens a todos por meio de diferentes tipos de atividades, o docente precisa conhecer bem o objeto de ensino, saber o que seus alunos sabem ou não sabem sobre esse objeto, e quais atividades podem ajudar os estudantes a construir diferentes conhecimentos sobre ele. [...] Em suma, as crianças têm diferentes experiências com a escrita brincando ou participando de atividades do mundo social, que não têm como propósito original ensinar a ler e a escrever. Tais tipos de experiência favorecem a alfabetização, mas a pouca incidência delas entre outros grupos não pode ser considerada como uma “deficiência ou falta de cultura”. As crianças podem não ter tais experiências, mas, certamente, vivenciaram outras experiências também ricas. Infelizmente, nem sempre essas outras experiências são valorizadas. É preciso conhecer
as práticas culturais vivenciadas pelas comunidades, para valorizá-las e articular da melhor maneira possível o que as crianças aprendem na escola com o que aprendem fora dela. Tal atitude dá à criança mais segurança e, ao sentir-se valorizada, ela se mostra mais disponível para novas aprendizagens. Ressaltamos, também, que o fato de muitas crianças chegarem à escola com poucas informações sobre a escrita não pode ser usado como explicação para a não aprendizagem. Cabe à escola favorecer muitas e variadas situações de contato com a escrita para que elas se familiarizem. É preciso, portanto, planejar o ensino, considerando que as crianças chegam a essa instituição tendo percorrido diferentes caminhos e que cabe à escola garantir que seus direitos de aprendizagem sejam atendidos. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa. Alfabetização para todos: diferentes percursos, direitos iguais. Brasília: MEC/SEB, 2012. ano 1, unidade 7. p. 9, 13.
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1o ano 1o bimestre Sugerimos que, no final da Unidade 1, seja feita uma sondagem para descobrir as hipóteses de cada aluno sobre a língua escrita, com o objetivo de planejar as aulas, adequá-las de acordo com as necessidades de aprendizagem e fazer intervenções apropriadas. Essa sondagem pode consistir, por exemplo, na escrita do próprio nome, no reconhecimento de nomes que começam com a mesma letra ou no ditado de palavras do mesmo grupo temático (nomes de objetos escolares, nomes de brinquedos e outros). O registro das observações permite acompanhar o processo de aprendizagem de cada aluno e buscar novas estratégias de ensino. No final do bimestre, é recomendável propor novas atividades para verificar se houve avanço na aquisição da escrita alfabética.
2o bimestre No início do bimestre, é relevante fazer uma nova sondagem sobre a aquisição da escrita alfabética. Para isso, uma sugestão é propor aos alunos que escrevam uma parlenda conhecida por eles. Nesse momento, o importante é que produzam o texto sem se preocupar com a estrutura dos versos. Esse novo diagnóstico possibilitará o planejamento de atividades, garantindo assim melhores resultados no processo de aprendizagem.
3o bimestre No início do bimestre, como atividade de integração na volta às aulas, é interessante escrever um bilhete a cada aluno comentando a alegria de revê-lo e perguntando o que ele fez nas férias, com a intenção de obter uma resposta também escrita. Esta será a sondagem: O aluno leu e compreendeu o bilhete? Conseguiu responder? Como formou as palavras? Segmentou-as? Houve avanços na escrita?
4o bimestre Como início das atividades do bimestre, sugerimos escolher uma pequena fábula que apresente uma linguagem adequada às séries iniciais e ler para os alunos. Após a leitura, pedir que reescrevam a fábula com suas próprias palavras, o que permitirá verificar se compreenderam a narrativa e a escreveram de modo a manter as personagens e os acontecimentos da versão lida pelo professor, se escreveram o texto com segmentação, se empregaram corretamente as regularidades diretas (P/B, T/D, F/V), se dominam as correspondências som-grafia.
2o ano 1o bimestre Nas primeiras semanas de aula é recomendável conhecer as hipóteses de escrita dos alunos. Uma sugestão é entregar a cada aluno uma folha com uma parlenda digitada em letra bastão. Ler a parlenda em voz alta e pedir que acompanhem a leitura com o dedo. Em seguida, escolher algumas palavras que formam a parlenda, falar uma a uma e propor aos alunos que as encontrem no
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texto, circulando-as. É importante selecionar palavras de diferentes classes gramaticais (substantivos, adjetivos, verbos, preposições, conjunções) e também com quantidades diferentes de sílabas. Em seguida, formular algumas frases que contenham palavras da parlenda e pedir aos alunos que escrevam as frases. Essa atividade possibilita saber se o aluno lê e compreende palavras compostas de sílabas canônicas e não canônicas, se faz a segmentação correta das palavras e se domina o valor sonoro da letra, considerando sua posição na sílaba. No final do bimestre, sugerimos uma nova sondagem, de preferência individual, para que os dados obtidos reflitam o que o aluno consegue fazer sem intervenção (zona de desenvolvimento real).
2o bimestre Antes de iniciar o 2o bimestre, retomar os resultados das avaliações realizadas no 1o bimestre e verificar se os alunos conseguiram atingir com sucesso os objetivos de aprendizagem, se as atingiram parcialmente ou se não as atingiram. A partir desses resultados, é possível planejar ações de forma a garantir que todos aprendam. Alfabetizar todos os alunos é um desafio que requer planejamento. Para que eles avancem, é preciso garantir que alguns procedimentos, como ler para a classe, estimular a leitura individual e promover situações de escrita e de produções textuais, façam parte da rotina. Propor aos alunos a escrita de uma receita de família e observar se eles conseguem organizar o texto de acordo com as características do gênero e se segmentam corretamente as palavras. Pedir que identifiquem no texto determinadas palavras vai ajudar o professor a perceber a habilidade de localizar as informações pedidas.
3o bimestre No início do bimestre, propor aos alunos uma produção escrita como avaliação diagnóstica. Selecionar uma lenda curta e pedir que a recontem. Essa produção permite avaliar se o aluno compreendeu o texto, se formulou sentenças curtas ou não, se usou letra cursiva, letra maiúscula e sinais de pontuação. Além disso, trata-se de uma oportunidade para avaliar o processo de aquisição da escrita de cada aluno e de um bom momento para (re)planejar as ações. Se necessário, retomar os objetivos não alcançados e estabelecer novas metas de aprendizagem.
4o bimestre A reprodução de uma história curta, nesse período do ano, pode ajudar a detectar os objetivos que os alunos ainda não alcançaram. Como eles também aprendem uns com os outros, propor grupos de trabalho cooperativos. Quando o aluno assume um papel mais ativo na troca de conhecimentos, ele também aprende, e assim todos avançam. Propor que escolham uma fábula para reproduzi-la. Observar se o texto apresenta letra maiúscula no início dos parágrafos e sinais de pontuação no final das frases ou no início de diálogos. É importante verificar se houve progresso na aquisição do sistema alfabético e se os alunos conseguem reproduzir os aspectos importantes da história.
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3o ano 1o bimestre A avaliação diagnóstica no início do ano letivo permite ao professor conhecer os níveis de desenvolvimento de cada aluno em relação ao sistema de escrita. Propor a reprodução de um conto maravilhoso e verificar se os alunos conseguem registrar os momentos principais da história. Além da estrutura textual, deve-se observar a escrita das palavras para planejar novas atividades e jogos que trabalhem os aspectos a serem melhorados. Observar os erros ortográficos para propor atividades que possam ajudar os alunos a construir novas hipóteses de escrita.
2o bimestre No início do 2o bimestre, sugerimos uma nova avaliação do desempenho dos alunos, tendo agora como foco a capacidade de leitura. Escolher um conto do folclore brasileiro e formular questões para serem respondidas por escrito. As questões devem ser elaboradas de modo a possibilitar a avaliação dos seguintes descritores de habilidades de leitura: localizar informações no texto; inferir informações implícitas no texto; inferir sentido de uma palavra ou de expressões no contexto do conto. Se for necessário, propor também que os alunos modifiquem o final do conto a partir de determinado trecho. Dessa forma, será possível avaliar se conseguem manter a coerência com o trecho apresentado anteriormente, criando uma nova situação que dê continuidade à situação apresentada.
3o bimestre Antes de iniciar as atividades do bimestre, propor aos alunos que escrevam um relato do que mais gostaram de vivenciar nas férias e expliquem por que gostaram dessa experiência. Estimulá-los a escrever os detalhes dos fatos e observar se o texto escrito apresenta coerência entre as ideias e entre os parágrafos, além de verificar se os alunos se apropriaram do uso dos sinais de pontuação. É importante observar se houve progresso na escrita das palavras e na expressão das ideias sobre as férias.
4o bimestre No final do ano, os alunos podem ser convidados a escolher o gênero de que mais gostaram e elaborar um texto seguindo as características textuais próprias do gênero escolhido. Observar se eles se apropriaram dos elementos textuais necessários para criar o que foi pedido e se organizam as ideias de maneira coerente, utilizam os sinais de pontuação adequados e marcam os parágrafos. Se achar propício, pedir aos alunos que justifiquem a escolha explicando por que gostaram mais do gênero textual escolhido. Será um momento de avaliação da oralidade e clareza na expressão das ideias.
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Estrutura da coleção Cada livro está estruturado em oito unidades de dois capítulos. Os capítulos, por sua vez, são compostos de seções que podem variar de um capítulo para outro, de acordo com os objetivos e os conteúdos a serem desenvolvidos. Algumas seções são pontuais no capítulo, outras se repetem ao longo das unidades. Optamos pela apresentação dos conteúdos em estruturas um pouco mais tradicionais, pois isso facilita o trabalho do professor. A abordagem dos conteúdos vinculada aos textos trabalhados é considerada o diferencial da coleção. Estas são as seções que compõem as unidades:
Abertura da unidade Nas páginas que iniciam a unidade, trabalha-se a leitura de textos não verbais que propiciam a reflexão sobre o tema abordado. A análise dos textos e/ou imagens explora o conhecimento prévio dos alunos sobre o gênero textual que será explorado na unidade e o motiva a fazer um relato e trocar experiências pessoais sobre o assunto.
Palavra puxa palavra Explora aspectos gramaticais de forma lúdica e progressiva, fazendo com que os alunos construam o conhecimento do uso da língua a partir da observação, da reflexão, do levantamento de hipóteses e de inferências. Esse conhecimento é aplicado na escrita de respostas às questões propostas e na produção de textos.
Sopa de letrinhas Trabalha com a ortografia a partir da observação das palavras e de sua escrita, levando os alunos a descobrir as regularidades da língua e apropriar-se do sistema ortográfico de maneira gradativa.
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Uso do dicionário Esta seção, introduzida a partir do 2o ano, desenvolve procedimentos que habilitam os alunos a manusear portadores organizados em ordem alfabética, como o dicionário, bem como a buscar com autonomia o significado das palavras que desconhecem. Promove a reflexão sobre o emprego de determinadas palavras na construção dos sentidos do texto e os diversos significados dessas palavras em outros contextos.
No curso da letra Esta seção, que compõe os livros do 2o e do 3o ano, traz atividades que visam ao reconhecimento do uso da letra cursiva e ao funcionamento do sistema alfabético, de forma a permitir que os alunos se apropriem gradativamente da leitura e da escrita.
Gente que faz! Motiva os alunos, individual ou coletivamente, a produzir textos escritos a partir da identificação e/ou reconhecimento das características do gênero textual trabalhado na unidade, em uma aprendizagem gradual que respeita seu nível de conhecimento.
Raios X da escrita Na ponta da língua A seção retoma assuntos abordados na unidade e propicia aos alunos aplicar os conhecimentos linguísticos trabalhados.
Introduzida a partir do 2o ano, esta seção tem como foco a produção e a refação de textos, buscando desenvolver nos alunos uma postura favorável ao aprimoramento da prática da língua escrita nas mais variadas instâncias discursivas. Nela, os alunos desempenham o papel de revisores do próprio texto.
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Conversa vai, conversa vem... Nesta seção, a proposta é refletir sobre o uso da língua falada em diversas situações comunicativas, levando os alunos a compreender como a linguagem e o comportamento se adaptam a essas situações de comunicação. As atividades propiciam o desenvolvimento das capacidades orais, possibilitando o domínio de diferentes práticas, desde as informais até as mais formais e convencionais.
Ampliando horizontes... Cada unidade apresenta sugestões de leitura de materiais impressos (livros, revistas), filmes e sites que permitem enriquecer ou ampliar os assuntos abordados.
Rede de ideias Esta seção trabalha de forma interdisciplinar um conceito que foi desenvolvido na unidade. Propõe uma reflexão a respeito de algum aspecto específico, integrando-o com outras áreas do conhecimento.
Qual é a pegada? Esta seção aparece em quatro das oito unidades do livro. Tem como objetivo expor os alunos a situações que os levem a perceber que as atitudes no dia a dia podem ajudar a preservar o lugar em que vivemos e a construir um futuro melhor, tendo uma preocupação sustentável. Os alunos serão convidados a refletir sobre valores e atitudes que contribuem para sua formação como cidadãos.
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Quadro de conteúdos 1o ano Unidade 1 – Minha turma Conteúdo Abertura da unidade
1. Nomes e mais nomes
Objetivos de aprendizagem ■■
Explorar a imagem e (re)conhecer as personagens.
■■
Comentar características visuais da imagem.
■■
Descrever características pessoais para se apresentar ao grupo.
■■
Gênero textual: quadrinha
Reconhecer um nome próprio na imagem que acompanha a quadrinha e a quantidade de letras que o compõe.
Palavra puxa palavra
■■
Identificar informações no texto.
Nomes/nomes próprios
■■
Escrever o próprio nome.
Observação do número de letras
■■
Identificar a quantidade de letras das palavras.
■■
Identificar a letra inicial do próprio nome.
■■
Identificar letras iguais por comparação com as que formam os nomes dos colegas.
■■
Reconhecer a letra inicial das palavras com características semelhantes.
■■
Desenvolver habilidades de leitura e identificar palavras com sons semelhantes.
■■
Diferenciar símbolos, números e letras.
■■
Relacionar imagens às palavras correspondentes.
■■
Compreender o texto por inferência.
■■
Localizar informações no texto e compreender seu significado.
■■
Identificar rimas nas palavras.
■■
Escrever nomes seguindo pistas dadas.
■■
Identificar apelidos referentes a nomes apresentados.
■■
Perceber em apelidos letras iguais às letras iniciais dos nomes próprios.
Sopa de letrinhas
■■
Escrever palavras a partir das pistas apresentadas.
Vogal (sem conceituar)
■■
Perceber a letra que falta para completar as palavras.
■■
Relacionar palavras à imagem e estabelecer ligação entre elas.
■■
Identificar palavra com o maior número de letras.
■■
Identificar palavra com determinado número de letras.
■■
Identificar letras iguais em palavras diferentes.
■■
(Re)conhecer nomes que terminem com determinada letra.
■■
Perceber a diferença que ocorre nos nomes ao trocar a letra final.
■■
Identificar palavras masculinas e femininas pela observação da letra final.
■■
Escrever palavra relacionada a imagem.
Sopa de letrinhas Relação imagem/palavra Observação do número de letras Distinção entre letras, símbolos e números
2. Como eu gosto de você! Gênero textual: quadrinha Palavra puxa palavra Letras finais dos nomes próprios Reconhecimento de masculino e feminino
Reconhecimento de letras iniciais
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Unidade 1 – Minha turma Conteúdo Gente que faz!
Objetivos de aprendizagem ■■
Completar palavras utilizando vogais.
■■
Reconhecer letras e identificar palavras.
■■
Reconhecer características do gênero quadrinha e identificar as rimas nos versos.
■■
Desenvolver habilidades de leitura observando a entonação e as rimas dos versos.
■■
(Re)conhecer quadrinha e completá-la com as palavras que faltam.
Na ponta da língua
■■
Desenvolver habilidades motoras de recorte e colagem.
Atividades de revisão
■■
Utilizar linguagem não verbal para representar a quadrinha.
■■
Desenvolver habilidades de leitura ao praticar a leitura em voz alta.
■■
Apresentar oralmente uma quadrinha adequando postura e entonação.
■■
Desenvolver espírito crítico para comentar a apresentação dos colegas.
■■
Avaliar apresentação seguindo critérios estabelecidos.
■■
Ouvir com atenção e respeito as apresentações.
■■
Aprofundar e/ou consolidar conceitos estudados.
Quadrinha: texto lacunado Conversa vai, conversa vem... Leitura de quadrinhas: sarau
■■
Rede de ideias Registro de nascimento Importância do nome e sobrenome
Qual é a pegada? Festa de nominação de um povo indígena Valorização de diferentes culturas
Desenvolver e/ou aplicar habilidades de leitura para reconhecer nomes com mesma letra inicial.
■■
Relacionar imagens e palavras.
■■
Reconhecer sílabas iniciais das palavras.
■■
Desenvolver habilidades de leitura para compreender o texto.
■■
Descobrir a origem e a história da escolha do próprio nome e do sobrenome.
■■
Reconhecer o nome e o sobrenome como símbolos da identidade pessoal.
■■
Ler e compreender enunciados para seguir instruções.
■■
Identificar datas em calendário seguindo instruções dadas.
■■
Acompanhar a leitura do professor e buscar informações no texto.
■■
Relacionar as informações lidas à cultura de um povo.
■■
Valorizar as diferentes culturas.
■■
(Re)conhecer semelhanças e diferenças entre culturas.
■■
Reconhecer ações que podem ajudar a preservar a cultura dos povos indígenas.
Unidade 2 – Vamos brincar? Conteúdo Abertura da unidade
Objetivos de aprendizagem ■■
Estabelecer relação entre a imagem e brincadeiras infantis.
■■
Perceber a função das parlendas em brincadeiras.
■■
■■
Desenvolver habilidades de leitura ao relacionar as parlendas ao contexto da imagem. Desenvolver coordenação motora em atividade de recorte e colagem.
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Unidade 2 – Vamos brincar? Conteúdo 1. A brincadeira vai começar Gênero textual: parlenda
Objetivos de aprendizagem ■■
■■
(Re)conhecer algumas parlendas e sua função em diferentes contextos.
■■
Analisar as características do texto.
■■
Perceber as regularidades da parlenda.
■■
Desenvolver habilidades de compreensão do texto.
■■
Identificar informações no texto e (re)conhecer palavras.
■■
Ler e compreender uma parlenda.
■■
Identificar a letra inicial de palavras.
■■
Escrever palavras a partir da letra inicial.
■■
Reconhecer palavras na parlenda.
■■
Identificar a quantidade de letras nas palavras.
Palavra puxa palavra Identificação de letra inicial e escrita de palavras a partir de letra inicial Observação do número de letras na palavra Sopa de letrinhas Identificação de letras iniciais e finais
■■
Identificar nome a partir de instruções dadas.
■■
Desenvolver estratégias de leitura para cumprir instrução.
■■
Relacionar imagem a palavra.
■■
Identificar determinadas letras nas palavras.
■■
(Re)conhecer letras iniciais e finais nas palavras.
■■
■■
Gênero textual: parlenda Palavra puxa palavra Formação de palavras
(Re)conhecer palavras a partir do número de letras estabelecido para completar quadro.
■■
■■
2. Papagaio leva carta?
Desenvolver habilidades de leitura ao acompanhar a leitura do texto feita pelo professor.
Perceber a formação de uma nova palavra ao trocar a letra inicial ou a letra final de uma dada palavra. Identificar a letra que forma o masculino ou o feminino de uma palavra. Desenvolver habilidades de leitura e de compreensão de parlenda ao acompanhar a leitura do texto feita pelo professor.
■■
Localizar informações na parlenda.
■■
Identificar rimas e perceber as letras que formam a rima.
■■
Perceber as regularidades da parlenda.
■■
Desenvolver habilidades de compreensão do texto ao responder a questões.
■■
Identificar informações no texto e (re)conhecer palavras.
■■
Fazer inferências a partir da leitura da parlenda.
■■
Identificar imagem para escrever a palavra.
■■
Identificar número de letras nas palavras.
■■
(Re)conhecer e identificar palavras com determinado número de letras.
■■
Completar palavras utilizando as vogais.
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Unidade 2 – Vamos brincar? Conteúdo Sopa de letrinhas Reconhecimento e troca de letras inicias para a formação de novas palavras Gente que faz! Escrita de parlenda Conversa vai, conversa vem... Declamação de parlenda em brincadeira de roda Na ponta da língua Atividades de revisão
Objetivos de aprendizagem ■■
Identificar nome a partir de instruções dadas.
■■
Desenvolver estratégias de leitura para cumprir instrução.
■■
Perceber a formação de uma nova palavra ao trocar a consoante inicial de uma dada palavra.
■■
Reconhecer palavras em diagrama.
■■
Formar novas palavras trocando a consoante inicial.
■■
Desenvolver as habilidades de leitura ao acompanhar a leitura do texto feita pelo professor.
■■
Observar rimas e entonação.
■■
(Re)conhecer situação em que a parlenda pode ser utilizada.
■■
Identificar rimas na parlenda.
■■
(Re)conhecer características da parlenda.
■■
Reescrever parlenda respeitando características do gênero.
■■
Ler e compreender as instruções para a brincadeira.
■■
Recitar parlenda durante uma brincadeira.
■■
Desenvolver atitudes de boa convivência e respeito aos colegas.
■■
Aprofundar e/ou consolidar conceitos estudados.
■■
■■
■■
■■
■■
Utilizar habilidades de leitura e conhecimentos sobre o gênero para completar parlenda. (Re)conhecer palavras que completam um texto. Compreender instruções para escrever determinadas palavras ou ilustrar o que se pede. Descobrir as letras iniciais de palavras a partir de pistas dadas. Perceber a mudança que ocorre em uma palavra ao trocar a consoante inicial por outra.
Rede de ideias
■■
Desenvolver habilidades de leitura e (re)conhecer as características da parlenda.
Variações regionais das parlendas
■■
Identificar variações nas parlendas apresentadas.
■■
Relacionar uma parlenda à sua região de origem.
Localização das regiões no mapa do Brasil
■■
Reconhecer em mapa as regiões que abrigam as cidades de origem das parlendas.
Unidade 3 – Quem está falando? Conteúdo Abertura da unidade
Objetivos de aprendizagem ■■
Explorar uma obra de arte e reconhecer os elementos que a compõem.
■■
Inferir, a partir da imagem, os usos do telefone.
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Unidade 3 – Quem está falando? Conteúdo 1. Minha agenda de telefones
Objetivos de aprendizagem ■■
(Re)conhecer símbolos e identificar sua função na agenda.
■■
Conhecer a organização de uma agenda telefônica e sua função.
■■
Perceber que as letras no alfabeto seguem uma ordem.
Palavra puxa palavra
■■
Identificar as letras que compõem uma página de agenda telefônica.
Alfabeto e escrita de palavras
■■
Reconhecer nomes que começam com a mesma letra inicial.
■■
Reconhecer e escrever letras seguindo a ordem alfabética.
■■
Trocar símbolos por letras e formar frases.
■■
Relacionar imagens às palavras correspondentes.
■■
Trocar a consoante inicial de palavras e perceber a formação de novas palavras.
■■
Reconhecer no diagrama as palavras que começam com as mesmas letras.
■■
Identificar o som final de palavras.
■■
Completar palavras seguindo as pistas relativas à ordem alfabética.
■■
Reconhecer ordem alfabética na organização de agenda eletrônica.
■■
Ler e (re)conhecer os dados apresentados na tela de uma agenda eletrônica.
■■
Completar informações fazendo a leitura dos itens apresentados.
■■
Estabelecer semelhanças e diferenças entre agenda impressa e agenda eletrônica.
■■
Traçar caminho no labirinto seguindo as instruções.
■■
Escrever nomes referentes às imagens do caminho no labirinto.
■■
Identificar a letra inicial de palavras apresentadas.
■■
Organizar palavras em ordem alfabética.
■■
Estabelecer a ordem alfabética ao falar palavras seguindo as instruções do jogo.
■■
Reconhecer letras finais nas palavras.
■■
Traçar caminho no labirinto seguindo instruções.
■■
Reconhecer e escrever as palavras do caminho traçado.
■■
Reconhecer sons finais de palavras e falar outras palavras com a mesma terminação.
■■
Retomar as características da agenda telefônica: organização em ordem alfabética.
■■
Relacionar as semelhanças e diferenças entre agendas impressas e agendas eletrônicas.
■■
Organizar página de agenda telefônica.
■■
Preencher agenda telefônica de acordo com a letra correspondente da página.
■■
Perceber a utilidade da agenda telefônica e utilizá-la quando necessário.
Gênero textual: agenda de telefone
Sopa de letrinhas Reconhecimento de letras na formação de palavras
2. Meus contatos Gênero textual: agenda de telefone celular Palavra puxa palavra Ordem alfabética Sopa de letrinhas Grafemas e fonemas Gente que faz! Elaboração de página de contatos de telefone celular Conversa vai, conversa vem... Encenação de conversa telefônica com interlocutores diversos Na ponta da língua Atividades de revisão
■■
■■
■■
■■
Reconhecer a sequência de uma conversa telefônica e numerar as ações de acordo com a ordem em que ocorre a conversa. Reconhecer, pela leitura de instruções, situações em que se estabelecem as conversas telefônicas. Estabelecer uma conversa telefônica de acordo com a situação apresentada. Analisar as diferentes situações apresentadas e a maneira como as pessoas se comunicam em cada uma delas.
■■
Aprofundar e/ou consolidar conceitos estudados.
■■
Reconhecer a ordem alfabética e formar palavras.
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Unidade 3 – Quem está falando? Conteúdo
Objetivos de aprendizagem ■■
Rede de ideias Formas de comunicação
■■
Perceber diferenças entre celulares antigos e modernos.
■■
Relacionar o avanço tecnológico à sua contribuição na comunicação.
■■
Perceber diferenças no dia a dia das pessoas com o uso do telefone celular.
■■
Ler e compreender informações sobre o lixo eletrônico.
Evolução do telefone
Qual é a pegada? Importância do descarte adequado do lixo eletrônico
Identificar, pela observação de uma linha do tempo, os diferentes tipos de telefone e perceber a evolução da tecnologia.
■■
■■
■■
Refletir sobre o descarte adequado do lixo eletrônico e ações de consumo consciente. Procurar informações sobre locais adequados, na região, para o descarte de eletrônicos. Conscientizar-se das ações necessárias para colaborar com o meio ambiente.
Unidade 4 – Brincadeiras de roda... Conteúdo Abertura da unidade
Objetivos de aprendizagem ■■
■■
Ler e reconhecer versos da cantiga.
■■
Identificar as ocasiões em que se canta a cantiga apresentada.
■■
1. Você conhece esta cantiga?
Analisar imagens e reconhecer a brincadeira de roda em diferentes lugares e culturas diversas.
■■
Refletir sobre diferentes brincadeiras que podem ser acompanhadas por cantigas. Desenvolver habilidades de leitura ao acompanhar a leitura do texto feita pelo professor.
Gênero textual: cantiga de roda
■■
Localizar informações no texto para responder às questões.
Palavra puxa palavra
■■
Identificar versos ou palavras da cantiga de acordo com instruções.
■■
Compreender expressões de acordo com o contexto da cantiga.
■■
(Re)conhecer alfabeto e incluir as vogais que faltam.
■■
Completar palavras utilizando as vogais.
■■
Reconhecer palavras que começam com vogais ou consoantes.
■■
Relacionar imagens às palavras seguindo as pistas apresentadas.
■■
Identificar quantidades de letras para escrever as palavras.
■■
Identificar separação entre as palavras.
■■
Reconhecer palavras que foram segmentadas e escrevê-las corretamente.
■■
Separar palavras aglutinadas e escrever nomes de cantigas.
Vogais e consoantes Sopa de letrinhas Segmentação de palavras
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Unidade 4 – Brincadeiras de roda... Conteúdo 2. Estava a velha a fiar Gênero textual: cantiga de roda de repetição
Objetivos de aprendizagem ■■
Desenvolver habilidades de leitura para acompanhar o texto lido pelo professor.
■■
Identificar informações do texto.
■■
Palavra puxa palavra Masculino e feminino
Compreender o sentido do texto e inferir algumas respostas de acordo com o que foi lido.
■■
Identificar elementos característicos do gênero cantiga de repetição.
■■
Inferir informações a partir do trecho lido.
Segmentação de palavras
■■
Relacionar imagem à palavra.
Gente que faz!
■■
Reconhecer letras finais nas palavras e identificar as vogais.
Escrita de versos de cantiga
■■
Utilizar vogais para formar palavras.
■■
Localizar palavras em diagrama.
■■
Relacionar palavras às imagens formando pares (masculino e feminino).
■■
Identificar os gêneros em nomes de animais.
■■
Identificar separação entre as palavras.
■■
Reconhecer palavras que foram segmentadas e escrevê-las corretamente.
■■
Separar as palavras aglutinadas e escrever versos de cantigas.
■■
Recortar cartões e colar as palavras que formam os versos de uma cantiga.
■■
Ler a cantiga formada.
■■
Reconhecer as características do gênero cantiga.
■■
(Re)ler versos de cantiga.
■■
Relembrar cantiga.
■■
Escrever os versos separando as palavras aglutinadas.
■■
Acompanhar a leitura da cantiga desenvolvendo habilidades de leitura.
■■
Utilizar a cantiga em uma brincadeira.
Letras o e a finais Sopa de letrinhas
Conversa vai, conversa vem... Cantiga em brincadeiras de roda Na ponta da língua Atividades de revisão
■■
■■
Aprofundar e/ou consolidar conceitos estudados.
■■
Reconhecer vogais e consoantes nas palavras.
■■
Rede de ideias Análise de obra de arte e sua relação com brincadeiras infantis antigas e atuais
Desenvolver habilidades de memorização da cantiga e habilidades motoras em brincadeira de roda.
Perceber a mudança que ocorre em uma palavra ao trocar a consoante inicial por outra.
■■
Formar novas palavras seguindo instruções.
■■
Observar obra de arte e analisar os elementos que a compõem.
■■
Identificar informações sobre a obra.
■■
Relacionar imagem apresentada com o dia a dia.
■■
■■
■■
Perceber diferenças e semelhanças entre a época em que a obra foi produzida e os dias de hoje. Produzir desenho da brincadeira de que mais gosta (relacionar linguagens). Pesquisar entre os familiares brincadeiras de outra época e estabelecer semelhanças e diferenças com as brincadeiras atuais.
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Unidade 5 – Diferentes ocasiões Conteúdo Abertura da unidade
1. Convite para a festa
Objetivos de aprendizagem ■■
Observar fotografias e identificar os eventos retratados.
■■
Reconhecer como as pessoas são convidadas para esses eventos.
■■
Perceber em que situações se envia convite para um evento.
■■
Desenvolver habilidades de leitura e compreensão ao ler o texto junto com o professor.
Gênero textual: convite pessoal
■■
(Re)conhecer a estrutura e a função de um convite.
Palavra puxa palavra
■■
Identificar informações no convite.
■■
Perceber a importância do endereço no convite.
■■
Explorar mapa de ruas e as informações não verbais.
■■
(Re)conhecer as diferentes maneiras de enviar um convite.
■■
Perceber a separação silábica das palavras em uma parlenda apresentada.
■■
Reconhecer o número de sílabas nas palavras da parlenda.
■■
Identificar na parlenda as palavras com uma única sílaba.
■■
Formar palavras juntando sílabas.
■■
Escrever as palavras formadas.
■■
Ler e compreender enunciados.
■■
Identificar palavras com determinado número de letras e sílabas.
Sílabas Sopa de letrinhas Relação entre as letras p eb
■■
■■
Utilizar as habilidades motoras para recortar e colar.
■■
Relacionar imagem à palavra correspondente.
■■
Identificar o número de letras em palavras.
■■
2. É tempo de morango Gênero textual: convite público Palavra puxa palavra Formação de palavras com sílabas apresentadas Sopa de letrinhas Relação entre as letras p eb Gente que faz! Escrita de convite
Identificar a semelhança na pronúncia das letras p e b e perceber a diferença na escrita para utilizá-las corretamente.
Perceber a mudança que ocorre na palavra ao trocar a consoante inicial p por b ou vice-versa.
■■
Trocar símbolos por letras e identificar as sílabas que formam as palavras.
■■
Ler o trava-língua formado pelos símbolos.
■■
Ler e compreender adivinhas para responder à questão.
■■
Explorar os elementos da imagem e relacioná-los ao título do capítulo.
■■
Desenvolver habilidades de leitura e compreensão ao explorar os elementos do texto.
■■
Identificar informações em um convite.
■■
Escrever uma lista de alimentos de acordo com a instrução dada.
■■
Pesquisar e conhecer as festas da cidade.
■■
Identificar elementos do gênero convite ao fazer a pesquisa: motivo, local e hora, convidados.
■■
Identificar e escrever sílabas para completar diagrama.
■■
Organizar sílabas para formar as palavras.
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Unidade 5 – Diferentes ocasiões Conteúdo Conversa vai, conversa vem... Convite oral
Objetivos de aprendizagem ■■
Identificar o número de sílabas das palavras formadas.
■■
Seguir instruções para identificar sílabas necessárias para formar novas palavras.
■■
Identificar as sílabas que completam as palavras.
Na ponta da língua
■■
Atividades de revisão
Ler e compreender enunciados para realizar as atividades.
■■
Completar tabela de acordo com informações pedidas.
■■
Relacionar imagens a palavras para completar frases.
■■
Seguir instruções para traçar caminho em um labirinto.
■■
Desenvolver habilidades motoras ao traçar o caminho.
■■
Escrever as palavras correspondentes às imagens.
■■
Ler um convite e identificar os elementos que o compõem.
■■
Escrever convite para um evento na escola.
■■
Estabelecer semelhanças e diferenças entre convite escrito e convite oral.
■■
Elaborar perguntas para uma entrevista e registrar as respostas do entrevistado.
■■
Aprofundar e/ou consolidar conceitos estudados.
■■
Desenvolver habilidades motoras de recorte e colagem.
■■
Seguir a ordem das sílabas para colar as imagens.
■■
Relacionar imagens a palavras, identificando a sílaba final de cada palavra.
■■
Escrever palavras que iniciam com determinada sílaba.
■■
Relacionar sílabas para formar palavras.
■■
Rede de ideias Calendário agrícola: época de produção e colheita de alimentos
Descobrir palavras que se referem às imagens apresentadas, de acordo com as pistas dadas.
■■
Desenvolver habilidades de leitura e compreensão de diversos tipos de texto.
■■
Identificar informações do texto apresentado.
■■
■■
Relacionar, pela leitura de um infográfico, as verduras e frutas encontradas em determinadas épocas do ano. Pesquisar preços de frutas e verificar diferenças de valores encontrados.
Unidade 6 – As receitas Conteúdo Abertura da unidade
Objetivos de aprendizagem ■■
■■
1. Você sabe fazer brigadeiro? Gênero textual: receita culinária
Treinar a capacidade de observação e reconhecer informações na imagem apresentada. Relacionar situação apresentada na imagem ao gênero que será trabalhado na unidade.
■■
Identificar livro de receitas culinárias como portador do gênero.
■■
Ler e compreender uma receita culinária.
■■
(Re)conhecer a estrutura de uma receita culinária e sua função.
Palavra puxa palavra Organização de sílabas para formação de palavras
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Unidade 6 – As receitas Conteúdo Sopa de letrinhas Letra r em final de palavra
Objetivos de aprendizagem ■■
Identificar os elementos que compõem a receita.
■■
Relacionar imagens a informações apresentadas no texto.
■■
Identificar informações no texto.
■■
Reconhecer o gênero receita culinária e seus possíveis portadores.
■■
Ordenar sílabas para formar palavras.
■■
Identificar sílabas em final de palavras.
■■
Relacionar sílaba inicial a outras sílabas para formar palavras.
■■
Identificar número de letras em cada sílaba formada.
■■
Formar palavras a partir de instrução reconhecendo o número de letras da primeira sílaba.
■■
Ordenar letras para escrever palavras terminadas em r.
■■
Identificar palavras terminadas em r em diferentes textos.
■■
Ordenar sílabas seguindo pistas dadas e formar palavras terminadas em r.
■■
Observar diferenças na escrita e na pronúncia de palavras terminadas em r.
2. Suco de frutas
■■
Compreender instruções pela análise de imagem.
Gênero textual: receita culinária
■■
“Maracujá com mexerica”, de Carla Pernambuco
Desenvolver as habilidades de leitura para reconhecer um texto como receita culinária.
■■
Ordenar etapas de receita culinária reconhecendo as características do gênero.
Palavra puxa palavra
■■
Identificar palavras com determinado número de letras em cada sílaba.
Formação de palavras a partir de sílabas
■■
Ordenar sílabas para compor palavras.
■■
Separar palavras em tabela de acordo com número de sílabas.
Sopa de letrinhas
■■
Reconhecer o s final como marca de plural.
Letra s como marca de plural
■■
Número de sílabas
Gente que faz!
■■
Escrita de receita culinária Conversa vai, conversa vem... Apresentação de receita culinária em simulação de programa de TV
■■
■■
■■
Na ponta da língua Atividades de revisão
■■
Relacionar imagens à escrita de palavras identificando variação de número (singular ou plural). Reconhecer a estrutura da receita e perceber a importância dessa organização. Escrever a receita do prato predileto da família apresentando os elementos que caracterizam o gênero. Participar da organização de um livro de receitas da classe. Organizar a apresentação de uma receita culinária simulando um programa de TV. Desenvolver habilidades de expressão oral em simulação de um programa de TV que ensina passo a passo uma receita culinária.
■■
Aprofundar e/ou consolidar conceitos estudados.
■■
Juntar sílabas para formar as palavras que completam um texto lacunado.
■■
Formar palavras de acordo com as imagens apresentadas e o número de sílabas indicado.
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Unidade 6 – As receitas Conteúdo Rede de ideias Processo de industrialização do leite
Qual é a pegada? Banco de alimentos
Objetivos de aprendizagem ■■
Desenvolver a habilidade de ler e compreender um infográfico.
■■
Relacionar nutrientes do leite à saúde das pessoas.
■■
Distinguir alimentos derivados do leite.
■■
Relacionar receitas que têm leite como ingrediente.
■■
Quantificar, a partir de dado apresentado, o número de litros de leite produzidos.
■■
Analisar cartaz e explorar os elementos textuais que o compõem.
■■
Refletir sobre o aproveitamento dos alimentos.
■■
Conscientizar-se de ações que evitam o desperdício de alimentos.
Unidade 7 – Bilhetes em vários lugares Conteúdo Abertura da unidade
Objetivos de aprendizagem ■■
Desenvolver habilidades motoras para recortar e colar.
■■
Ler bilhetes e colá-los nos locais adequados da imagem apresentada.
■■
Explorar o que é um bilhete e qual é a sua função.
■■
Ler bilhetes e identificar as informações pedidas.
Gênero textual: bilhete
■■
Explorar a utilização da letra cursiva na escrita dos bilhetes.
Palavra puxa palavra
■■
Ler e ordenar informações para formar as frases que compõem um bilhete.
1. Bilhetes em casa
Organização das palavras na formação de frases
■■
Sopa de letrinhas Relação entre as letras t ed
■■
■■
Utilizar recursos de leitura e inferir sentidos das frases para ordená-las e compor o bilhete. Identificar informações no bilhete organizado. (Re)conhecer características do gênero bilhete: destinatário, assunto/motivo, assinatura.
■■
Relacionar imagens às palavras que começam com t ou d.
■■
Completar palavras com as letras t ou d para formar nomes próprios.
■■
Perceber a diferença entre as unidades sonoras t e d e identificar a diferença de sentido das palavras de acordo com a letra usada.
■■
Aplicar corretamente as letras t e d na escrita.
■■
Reconhecer palavras que completam frases dadas.
■■
Escrever palavras a partir de sílabas.
■■
Utilizar as habilidades de leitura e compreensão para ler os bilhetes.
Gênero textual: bilhete
■■
Observar as letras utilizadas na escrita dos bilhetes.
Palavra puxa palavra
■■
Identificar motivos para a escrita dos bilhetes apresentados.
■■
Perceber a função dos bilhetes nos diferentes contextos.
■■
Reconhecer a necessidade de espaço entre as palavras.
■■
Identificar palavras em trechos de bilhete e escrevê-las.
2. Bilhetinhos na escola
Segmentação de palavras Organização de frases
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Unidade 7 – Bilhetes em vários lugares Conteúdo Sopa de letrinhas
Objetivos de aprendizagem ■■
Ordenar frases para compor bilhete.
■■
Identificar em grupos de palavras as que completam o bilhete.
■■
Ler bilhete e identificar palavras escritas com t e d.
Escrita de bilhete
■■
Completar com as letras t ou d os nomes de personagens.
Conversa vai, conversa vem...
■■
Aplicar corretamente as letras t e d na escrita de palavras.
■■
Retomar os elementos que compõem um bilhete.
■■
Observar os diferentes assuntos que podem ser tratados em um bilhete.
Palavras escritas com t ed Gente que faz!
Mensagem de voz Na ponta da língua Atividades de revisão
■■
■■
Planejar a escrita e escrever um bilhete para um membro da família.
■■
Comparar mensagens escritas e recados no celular.
■■
Estabelecer semelhanças e diferenças entre as mensagens.
■■
Reconhecer os envolvidos na situação de comunicação.
■■
Rede de ideias Relações familiares Estrutura familiar
Identificar meios de enviar bilhete: papel ou mensagem de texto pelo telefone celular.
Preparar mensagem de voz de acordo com a situação de comunicação estabelecida.
■■
Aprofundar e/ou consolidar conceitos estudados.
■■
Numerar a sequência de palavras e frases para compor bilhete.
■■
Relacionar imagens para completar frases utilizando palavras com as letras t e d.
■■
Decifrar bilhete enigmático trocando símbolos por palavras.
■■
Utilizar habilidades de leitura para compreender cantiga.
■■
Aplicar as habilidades motoras para recortar e colar.
■■
Reconhecer autoria dos bilhetes que compõem a cantiga e perceber o assunto tratado.
■■
Perceber o grau de parentesco entre as pessoas que escreveram os bilhetes.
■■
Escrever a resposta ao bilhete mantendo coerência com o assunto tratado.
Unidade 8 – As histórias também ensinam Conteúdo Abertura da unidade
1. Como você deseja ser tratado?
Objetivos de aprendizagem ■■
Observar sequência de imagens e reconhecer a história representada.
■■
Desenvolver habilidades de compreensão de texto não verbal e de expressão oral.
■■
Inferir o ensinamento da história apresentada.
■■
Reconhecer as características desse tipo de história.
■■
Desenvolver as habilidades de leitura e compreensão de texto.
■■
Inferir significado de expressões de acordo com o contexto.
■■
Observar e reconhecer as características do gênero fábula.
Gênero textual: fábula “A raposa e a cegonha”, de La Fontaine, adaptação de Lúcia Tulchinsky
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Unidade 8 – As histórias também ensinam Conteúdo
Objetivos de aprendizagem
Palavra puxa palavra
■■
Identificar o ensinamento da fábula e transferir o aprendizado para o dia a dia.
Identificação e função do ponto final
■■
Reconhecer o uso de ponto final em trecho da fábula.
■■
Compreender a função do ponto final e utilizá-lo na escrita de frases.
■■
Observar imagens e identificar letras iniciais das palavras referentes a elas.
Organização de frases e uso da pontuação Sopa de letrinhas
■■
Relação entre as letras f e v
2. Diversão ou trabalho? Gênero textual: fábula “A cigarra e as formigas”, de La Fontaine, adaptação de Lúcia Tulchinsky Palavra puxa palavra Identificação e função do ponto de interrogação e do ponto de exclamação Sopa de letrinhas Relação entre as letras f e v em sílabas complexas Gente que faz! Escrita de fábula Conversa vai, conversa vem...
■■
Completar frases utilizando palavras escritas com f ou v.
■■
Utilizar as habilidades de leitura para compreender a fábula.
■■
Localizar informações na fábula.
■■
Reconhecer as características do gênero no texto lido.
■■
Compreender o ensinamento da fábula.
■■
Perceber a função desses sinais de pontuação na expressividade da leitura.
■■
Identificar situações de uso desses sinais de pontuação.
■■
Identificar as unidades sonoras f e v para escrever.
■■
Completar palavras com as letras f e v.
■■
■■
■■
Atividades de revisão
Qual é a pegada? Preservação ambiental
Planejar a apresentação/encenação da fábula escolhendo os elementos textuais necessários para o bom entendimento. Desenvolver a capacidade de organizar o pensamento e expressar-se oralmente ao encenar a fábula. Utilizar as habilidades de leitura para compreender o poema.
■■
Completar palavras utilizando as letras f ou v.
■■
Ficha técnica da cigarra versus a fábula “A cigarra e as formigas”
Aplicar sinais de pontuação e elementos textuais característicos do gênero na reprodução de uma fábula.
■■
■■
Rede de ideias
Reconhecer o ponto de exclamação e o ponto de interrogação em trecho da fábula.
■■
Encenação de fábula Na ponta da língua
Perceber a diferença entre as unidades sonoras f e v e identificar a diferença de sentido das palavras de acordo com a letra usada.
■■
■■
Identificar em poema os sinais de pontuação: ponto final, ponto de exclamação e ponto de interrogação. Perceber a função dos sinais de pontuação no poema. Utilizar as habilidades de leitura para compreender as informações da ficha técnica sobre a cigarra. Identificar informações no texto e relacioná-las aos fatos apresentados na fábula, observando quais são reais e quais são fictícios.
■■
Utilizar as habilidades de leitura para compreender as informações do texto.
■■
Relacionar as informações e refletir sobre a cadeia alimentar dos animais.
■■
■■
Reconhecer características da região onde vive e observar a necessidade de preservar áreas ambientais. Refletir a respeito de atitudes que podem colaborar na preservação do ambiente.
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2o ano Unidade 1 – Brincando com as palavras Conteúdo
Objetivos de aprendizagem
Abertura da unidade
■■
Relacionar texto verbal e não verbal na composição do poema visual apresentado.
1. O sol virou poema
■■
Desenvolver habilidades de leitura e compreensão de poema.
■■
Reconhecer rimas e identificá-las como recurso poético.
■■
Identificar informações no texto.
■■
Reconhecer expressões que marcam a passagem do tempo.
Vogais e consoantes
■■
Reconhecer a ordem alfabética e identificar vogais e consoantes.
Sopa de letrinhas
■■
Escrever palavras de acordo com as instruções ou pistas dadas.
Sons semelhantes em final de palavra
■■
Reconhecer letras iniciais e letras finais para escrever palavras.
■■
Ler e compreender o poema aplicando habilidades de leitura.
■■
Reconhecer sons semelhantes no final das palavras como rimas.
■■
Identificar e escrever rimas.
■■
Relacionar imagens a palavras com o mesmo som final.
■■
Ler e compreender poema aplicando habilidades de leitura.
Gênero textual: poema “O sol e a menina”, de Elias José Palavra puxa palavra
Rimas
2. Poemas e mais poemas
■■
Gênero textual: poema “Zumbido”, de Alice Gomes
Reconhecer sons semelhantes no final das palavras como rimas e escrever palavras que rimam.
■■
Relacionar o título ao assunto do poema.
■■
Apropriar-se do conceito de estrofe e identificar as estrofes no poema.
Separação de sílabas
■■
Reconhecer em trecho do poema as palavras que rimam.
Sopa de letrinhas
■■
Separar sílabas das palavras.
Semelhanças e diferenças nos sons das palavras
■■
Identificar as sílabas finais das palavras.
Gente que faz!
■■
Escrever palavras que terminem com as sílabas apresentadas.
Escrita de poema
■■
Utilizar sílabas para formar novas palavras de acordo com a instrução dada.
Palavra puxa palavra
■■
Relacionar imagens às palavras completando cruzadinha de acordo com número de sílabas das palavras.
■■
Ler e compreender o poema aplicando habilidades de leitura.
■■
Reconhecer palavras formadas por sílabas de outra palavra.
■■
Identificar rimas nas palavras.
■■
Identificar número de letras das palavras.
■■
(Re)conhecer as características do gênero textual: versos, estrofes e rimas.
■■
Desenvolver habilidades de leitura e compreensão do poema.
■■
Identificar rimas no poema.
■■
Perceber características dos animais citados no poema.
■■
Criar nova estrofe de um poema, apresentando rimas e mantendo a coerência com o tema.
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Unidade 1 – Brincando com as palavras Conteúdo Conversa vai, conversa vem...
Objetivos de aprendizagem ■■
Utilizar as habilidades de leitura para ler e recitar um poema escolhido, justificando a escolha.
Sarau poético
■■
Ouvir a apresentação dos colegas com respeito e atenção.
Na ponta da língua
■■
Comentar as apresentações de maneira crítica e apropriada.
Atividades de revisão
■■
Aprofundar e/ou consolidar conceitos estudados.
■■
Utilizar habilidade de leitura para compreender o poema completando as lacunas.
■■
Identificar as rimas para compor o texto lacunado.
■■
Completar diagrama identificando sílabas das palavras.
■■
Reconhecer palavras com maior número de sílabas.
Rede de ideias Leitura de imagem e poema
■■
Ler e compreender poema aplicando habilidades de leitura e relacionando imagem ao conteúdo.
■■
Perceber a importância da disposição das palavras na composição do poema visual.
■■
Relacionar ideias apresentadas no poema a uma obra de arte.
■■
■■
■■
Ler e compreender questões que relacionam assuntos/temas tratados no poema e na obra de arte ao dia a dia. Compreender o espaço em que vive e as mudanças ocorridas nele. Relacionar características do espaço ao passado e presente, estabelecendo relação com o tempo em que vive.
Unidade 2 – Mãos à obra! Conteúdo Abertura da unidade
1. Você é capaz de fazer! Gênero textual: texto instrucional “Porta-trecos de centopeia”, de Bernadette Cuxart Palavra puxa palavra Formação de palavras a partir de sílabas
Objetivos de aprendizagem ■■
Observar as imagens e (re)conhecer os trabalhos manuais como atividade.
■■
Estabelecer relação entre o título da unidade e as imagens.
■■
Comentar a respeito de trabalhos manuais feitos.
■■
Inferir significado de palavra.
■■
Desenvolver habilidades de leitura e compreensão ao explorar um novo gênero textual.
■■
Observar as características do texto e a organização das instruções.
■■
Perceber a finalidade do texto lido.
■■
Organizar as informações.
■■
Levantar hipóteses a respeito do formato do objeto.
■■
Perceber quais textos também ensinam a fazer algo.
■■
Estabelecer relação entre texto e imagens para organizar lista de materiais.
■■
Desenvolver e aplicar habilidades de recortar e colar seguindo instrução.
■■
Identificar palavras com determinadas letras iniciais.
■■
Reconhecer sílabas iniciais nas palavras.
■■
Unir sílabas para formar novas palavras.
■■
Escrever palavras a partir de determinadas sílabas iniciais.
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Unidade 2 – Mãos à obra! Conteúdo
Objetivos de aprendizagem
2. Fábrica de sons
■■
Desenvolver habilidades de leitura e compreensão de um texto instrucional.
Gênero textual: texto
■■
Explorar relação entre o título do capítulo e o texto instrucional.
■■
Relacionar informações do texto e perceber a função dessas informações.
■■
Perceber a função das imagens que acompanham o texto.
instrucional
“Distinguir sons”, de Oriol Ripoll e Francesc Martin
■■
Afinando os ouvidos Análise e interpretação de texto
Uso do dicionário
Reconhecer a importância de seguir a ordem de montagem em um texto instrucional e o modo de jogar.
■■
Conhecer e explorar dicionários.
■■
Observar a organização das palavras no dicionário.
■■
Estrutura de página de
Identificar os elementos que compõem a página de um dicionário e (re)conhecer sua organização.
■■
Observar a separação de sílabas nos verbetes.
■■
Reconhecer o sentido das frases para completá-las utilizando palavras apresentadas.
Palavra puxa palavra
■■
Escrita de frases e uso do
Observar sinais de pontuação utilizados nas frases.
■■
Reconstruir sentido do texto instrucional ao ler as frases completas.
■■
Traçar caminho em labirinto seguindo instruções dadas.
Sopa de letrinhas
■■
Utilizar habilidades motoras para traçar caminho.
Letra r inicial
■■
Escrever palavras com a letra inicial r.
■■
Reconhecer em diferentes textos palavras que começam com a letra r.
■■
Observar a letra que segue o r inicial e reconhecer que é uma vogal.
■■
Reconhecer que não se usa rr no início de palavras.
■■
Relacionar partes que compõem o texto instrucional, ordenando-as.
■■
Utilizar habilidades motoras para recortar e colar instruções.
■■
Ler instruções e relacioná-las às imagens e às etapas de um jogo.
■■
Ler e compreender instruções.
dicionário
ponto final
Gente que faz! Escrita de instruções a partir de imagens
Raios X da escrita Revisão e reescrita do texto produzido Conversa vai, conversa
■■
vem...
Exposição oral de construção de brinquedo
■■
■■
Na ponta da língua Atividades de revisão
Retomar as características do texto instrucional observando a organização das partes que o compõem. Escrever instruções de como jogar. Comparar instruções do mesmo jogo e estabelecer semelhanças e diferenças entre elas.
■■
Seguir instruções de um jogo e registrar os resultados em uma tabela.
■■
Elaborar, em grupo, a montagem de um brinquedo de sucata.
■■
Fazer a lista de materiais necessários para a construção de um brinquedo.
■■
Executar etapas de montagem do brinquedo.
■■
Apresentar o brinquedo à classe e explicar o processo de criação.
■■
Aprofundar e/ou consolidar os conceitos estudados.
■■
Ler e identificar informações.
■■
Utilizar habilidades de leitura na compreensão das instruções de uma brincadeira.
■■
(Re)conhecer as características desse tipo de instrução.
■■
Identificar informações no texto.
■■
Desenvolver a habilidade de compreender questões e utilizar sinal de pontuação na resposta.
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Unidade 2 – Mãos à obra! Conteúdo Rede de ideias Música e dança como expressão da cultura
Objetivos de aprendizagem ■■
Utilizar habilidades de leitura para compreender o texto.
■■
Reconhecer informações sobre instrumentos musicais indígenas.
■■
Identificar informações no texto e reconhecer os materiais utilizados em cada instrumento.
■■
Reconhecer a música e a dança como elementos da cultura de um povo.
■■
Refletir a respeito do papel da dança e da música na comunidade em que vive.
Qual é a pegada?
■■
Analisar imagem e verificar os elementos que a compõem.
Música como inclusão
■■
Ler texto que acompanha imagem e relacioná-lo ao projeto apresentado.
■■
Discutir a importância do projeto como forma de cidadania.
■■
Perceber a relevância de projetos culturais na formação do indivíduo.
sociocultural
Unidade 3 – Em cartaz Conteúdo Abertura da unidade
Objetivos de aprendizagem ■■
Relacionar as imagens de cartazes apresentadas à sua finalidade.
■■
(Re)conhecer informações nos cartazes apresentados.
1. Leia mais!
■■
Utilizar as habilidades de leitura para ler o cartaz.
Gênero textual: cartaz
■■
Relacionar imagens e frases para compreender a função do cartaz.
■■
Relacionar o cartaz aos fatos cotidianos envolvendo leitura.
■■
Relembrar a ordem alfabética, reconhecendo as vogais e sua posição no alfabeto.
■■
Distinguir vogais e consoantes no início ou final das palavras.
Vogais
■■
Escrever nomes de animais e propor pistas para que outros descubram o nome.
Ordem alfabética
■■
Organizar palavras na ordem alfabética.
Sopa de letrinhas
■■
Observar sílabas de três letras.
Letra r no meio da sílaba
■■
Identificar as letras que aparecem antes e depois da letra r na sílaba.
Sílabas de três letras
■■
Escrever palavras relacionadas a imagens utilizando o r no meio da sílaba.
■■
Escrever novas palavras a partir de sílabas.
Cartaz de incentivo à leitura, do Ministério da Cultura Palavra puxa palavra
2. O livro virou espetáculo Gênero textual: cartaz
■■
Aplicar as habilidades de leitura para relacionar imagens e frases e compreender o cartaz.
■■
Localizar informações no cartaz.
■■
Reconhecer a função do cartaz.
■■
Observar características do cartaz: letras diferenciadas nas frases e imagens.
Palavra puxa palavra
■■
Reconhecer o alfabeto traçado em letra cursiva.
Introdução à letra cursiva
■■
Reconhecer as letras e a ordem alfabética.
Sopa de letrinhas
■■
Ler e compreender textos que utilizam a letra cursiva.
Palavras escritas com r e rr
■■
Ler e perceber as diferenças de sentido nas palavras ao utilizar r e rr.
Cartaz do espetáculo De outro jeito, de As Caixeiras Cia. de Bonecos
■■
■■
Selecionar e completar frases com palavras escritas com r ou rr, compreendendo a diferença de sentido. Diferenciar os sons da letra r entre vogais.
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Unidade 3 – Em cartaz Conteúdo
Objetivos de aprendizagem
No curso da letra
■■
Aprimoramento da letra cursiva
■■
Gente que faz!
Completar palavras utilizando adequadamente r ou rr. Traçar as letras do alfabeto que apresentam o mesmo movimento inicial de escrita.
■■
Desenvolver habilidades motoras para traçar letras cursivas.
■■
Escrever palavras utilizando letras cursivas.
■■
Identificar os elementos que compõem um cartaz.
Roda de leitura
■■
Elaborar um cartaz de acordo com as características do gênero.
Na ponta da língua
■■
Criar uma campanha da troca de livros e divulgá-la por meio de cartazes.
■■
Escolher um livro para leitura.
■■
Identificar e compartilhar informações técnicas sobre o livro escolhido.
Elaboração de cartaz Conversa vai, conversa vem...
Atividades de revisão
■■
Rede de ideias Espécies ameaçadas de
■■
Formular uma opinião sobre a leitura do texto e compartilhar as impressões.
■■
Aprofundar e/ou consolidar os conceitos estudados.
■■
Ler e identificar informações em um cartaz.
■■
Localizar palavras escritas com r no cartaz e escrevê-las.
■■
Reconhecer sílabas com determinado número de letras.
■■
Ler e compreender cartaz, relacionando texto e imagem.
■■
Identificar a função do cartaz e as informações que ele contém.
■■
Identificar a paisagem retratada no cartaz.
extinção ■■
■■
Qual é a pegada? Projeto “Leitura Alimenta”
Expor oralmente aspectos importantes sobre a história lida e explicitar os elementos da narrativa.
Estabelecer relação entre o assunto do filme divulgado no cartaz e a existência de uma espécie animal ameaçada de extinção. Realizar pesquisas sobre espécies animais ameaçadas de extinção e relacionar a causa a problemas ambientais.
■■
Analisar cartaz e identificar os elementos que o compõem.
■■
Relacionar texto e imagem ao projeto apresentado.
■■
Estabelecer relação entre o projeto e a formação do cidadão leitor.
■■
Reconhecer ações solidárias para contribuir com o projeto “Leitura Alimenta”.
Unidade 4 – Histórias do nosso povo Conteúdo Abertura da unidade
Objetivos de aprendizagem ■■
■■
■■
Observar as imagens e inferir a história por elas representadas. Reconhecer as diferentes formas de contar histórias utilizando as linguagens verbal e não verbal. Levantar conhecimentos sobre as lendas.
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Unidade 4 – Histórias do nosso povo Conteúdo 1. O sol e a lua vão se casar? Gênero textual: lenda Como nasceu o rio Amazonas, de Arlete Piai e Maria Júlia Paccini Palavra puxa palavra Substantivo próprio e substantivo comum
Objetivos de aprendizagem ■■
Aplicar as habilidades de leitura para acompanhar a leitura do professor e compreender o texto.
■■
Ler e identificar informações no texto.
■■
Inferir hipóteses sobre os acontecimentos da história.
■■
Perceber a função da repetição de palavras na construção do sentido.
■■
Relacionar informações do texto a informações verídicas sobre o rio Amazonas.
■■
Sopa de letrinhas
Escrever palavras de acordo com o enunciado e observar a utilização das letras maiúsculas e minúsculas no início das palavras.
■■
Verificar situações de uso de letra maiúscula e minúscula no início das palavras.
■■
Perceber as diferenças nos sons das palavras escritas com s ou ss.
Uso do dicionário
■■
Relacionar imagens às palavras correspondentes, utilizando s ou ss corretamente.
Estrutura da página de dicionário
■■
Reconhecer em diferentes portadores textuais palavras com s entre vogais e ss.
■■
(Re)conhecer a estrutura da página do dicionário e os elementos que a compõem.
Letra s entre vogais e letras ss
No curso da letra Aprimoramento da letra cursiva
■■
■■
Traçar as letras do alfabeto que apresentam o mesmo movimento inicial de escrita.
■■
Desenvolver as habilidades motoras para traçar as letras cursivas.
■■
2. A estrela das águas Gênero textual: lenda A lenda da vitória-régia, de Tânia Dias Queiroz e Leila Maria Grillo Palavra puxa palavra Sinais de pontuação
Aplicar as habilidades de leitura para ler e compreender o texto.
■■
Ler e identificar informações no texto.
■■
Identificar as expressões que indicam tempo e perceber sua função no texto.
■■
Compreender a sequência dos acontecimentos da história.
■■
Reler um trecho do texto e identificar as partes que o compõem.
■■
Gente que faz! Reprodução de lenda
Reconhecer o recuo da margem no início dos trechos como recurso de marcação da mudança de assunto ou passagem do tempo no texto.
■■
Reconhecer os sinais de pontuação presentes no texto e sua função na história.
■■
Representar um trecho do texto por meio de um desenho.
■■
Reconhecer no trecho apresentado as palavras terminadas em s.
■■
Perceber a função do s no final da palavra como marca de plural.
■■
Identificar palavras no singular e palavras no plural.
■■
Passar palavras para o plural.
Letra s final Plural
Escrever palavras utilizando letras cursivas para completar nomes de lendas brasileiras.
■■
Parágrafo Sopa de letrinhas
Utilizar a ordem alfabética para encontrar um verbete na reprodução de uma página de dicionário.
■■
■■
■■
Relacionar imagens e escrever as palavras de acordo com a quantidade representada (singular ou plural). Reconhecer lendas como histórias contadas de geração em geração e identificar os elementos que compõem a narrativa. Ouvir e reproduzir um trecho da lenda contada pelo professor, apresentando os elementos narrativos principais.
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Unidade 4 – Histórias do nosso povo Conteúdo Raios X da escrita Revisão e reescrita do texto produzido Conversa vai, conversa vem...
Objetivos de aprendizagem ■■
■■
■■
Encenação de lenda Na ponta da língua Atividades de revisão
Conceito de folclore Manifestações do folclore brasileiro
Retomar os aspectos importantes dos acontecimentos narrados na lenda. Desenvolver o hábito de reler o texto para revisar e conferir a escrita e a estrutura textual.
■■
Ilustrar o texto de acordo com os acontecimentos narrados.
■■
Pesquisar lendas conhecidas pelos familiares e anotá-las.
■■
Escolher uma lenda para representar.
■■
Organizar com os colegas a representação da lenda e as funções de cada um.
■■
Rede de ideias
Utilizar os sinais de pontuação e manter a coerência com os fatos narrados pelo professor.
Desenvolver habilidades de apresentação oral (entonação da voz e expressão corporal).
■■
Desenvolver espírito crítico para avaliar as apresentações das lendas.
■■
Aprofundar e/ou consolidar os conceitos estudados.
■■
Aplicar as habilidades de leitura para ler e compreender a lenda.
■■
Identificar elementos reais e imaginários da lenda.
■■
Identificar no texto os sinais de pontuação e reconhecer sua função.
■■
Identificar palavras no plural.
■■
Completar palavras com s ou ss.
■■
Aplicar as habilidades de leitura para compreender o texto.
■■
Reconhecer o folclore como uma manifestação da cultura popular.
■■
Refletir sobre a importância de preservar as tradições e a cultura de um povo.
■■
Pesquisar sobre as festas populares que ocorrem no Brasil.
■■
Confeccionar cartaz para registrar as informações relevantes da pesquisa de acordo com instruções.
Unidade 5 – Belezas da natureza Conteúdo Abertura da unidade
Objetivos de aprendizagem ■■
■■
Explorar imagens e legendas. (Re)conhecer e identificar nomes de árvores que fazem parte da paisagem nos arredores da escola.
1. Há flores por aqui
■■
Aplicar as habilidades de leitura para ler e compreender o texto.
Gênero textual: ficha técnica
■■
Observar a estrutura do texto e os tópicos apresentados.
■■
(Re)conhecer as informações apresentadas na ficha técnica.
■■
Localizar informações no texto para responder às perguntas.
■■
Diferenciar nome popular e nome científico.
“Ipê-amarelo (Tabebuis chrysotricha)”, de Vinícius Casagrande e Valério Romahn
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Unidade 5 – Belezas da natureza Conteúdo
Objetivos de aprendizagem
Palavra puxa palavra
■■
Substantivo simples e substantivo composto
■■
Sopa de letrinhas
Fazer lista com nomes de árvores, flores ou animais. Organizar os nomes em uma tabela separando-os de acordo com a quantidade de palavras que os formam.
■■
Formar nomes compostos relacionando duas palavras.
■■
(Re)conhecer os nomes dos dias da semana como palavras compostas.
Análise de verbetes
■■
(Re)conhecer, em diversos portadores, a letra h no início das palavras.
No curso da letra
■■
(Re)conhecer a letra que aparece após o h inicial como vogal.
■■
Escrever palavras com as sílabas iniciais ha, he, hi, ho, hu.
■■
Relembrar a ordem alfabética na organização do dicionário.
■■
Ler e compreender um verbete de dicionário.
■■
Identificar o significado mais adequado da palavra de acordo com o contexto dado.
Letra h inicial Uso do dicionário
Aprimoramento da letra cursiva
■■
■■
Traçar as letras do alfabeto.
■■
Desenvolver as habilidades motoras para traçar as letras cursivas.
■■
Escrever palavras utilizando as letras cursivas.
■■
2. Aruanã: peixe ou macaco?
Identificar na reprodução de uma página de dicionário os verbetes relacionados ao tema natureza, flores e plantas.
Completar texto lacunado utilizando palavras apresentadas e escrevendo-as com letra cursiva.
■■
Aplicar as habilidades de leitura para ler e compreender o texto.
■■
Observar a estrutura do texto e os tópicos apresentados.
■■
(Re)conhecer as informações apresentadas na ficha técnica.
“Aruanã”, de Etson Bini
■■
Deduzir informações sobre o nome popular a partir de características do animal.
Palavra puxa palavra
■■
Localizar informações na ficha técnica.
■■
Identificar em um texto palavras masculinas e femininas.
Gênero textual: ficha técnica
Artigo como indicação de masculino e feminino Sopa de letrinhas
■■
Dígrafos nh, ch, lh Gente que faz! Organização de informações de ficha técnica Conversa vai, conversa vem... Apresentação oral de informações sobre uma espécie animal
(Re)conhecer artigos que antecedem o substantivo e perceber sua função na indicação de masculino e feminino.
■■
Ler e compreender informações para descobrir palavras.
■■
Ordenar sílabas e formar palavra de acordo com a pista apresentada.
■■
Encontrar palavras escritas com nh, ch, lh em diagrama.
■■
(Re)conhecer as características da ficha técnica.
■■
Identificar os portadores de fichas técnicas.
■■
Selecionar e ordenar informações sobre uma espécie animal.
■■
Reler e revisar as informações sobre a espécie animal.
■■
■■
Reler e apropriar-se das informações da ficha técnica para apresentá-las aos colegas. Desenvolver habilidades de expressão oral, expressando-se de maneira clara e objetiva.
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Unidade 5 – Belezas da natureza Conteúdo
Objetivos de aprendizagem
Na ponta da língua
■■
Aprofundar e/ou consolidar os conceitos estudados.
Atividades de revisão
■■
Completar palavras utilizando as sílabas apresentadas.
■■
Completar texto com as palavras formadas.
■■
Identificar número de sílabas ao escrever as palavras.
■■
Perceber o uso das letras nh, ch, lh.
■■
Reconhecer palavras compostas.
Rede de ideias
■■
Ler e compreender texto informativo e poema a respeito da mesma espécie de árvore.
Texto informativo e poema
■■
Identificar informações nos textos.
■■
Qual é a pegada?
■■
Processo de compostagem
■■
■■
■■
Relacionar informações sobre o florescimento de árvore aos meses do ano em que isso ocorre. Refletir sobre o que é lixo orgânico. Aplicar as habilidades de leitura para compreender infográfico sobre compostagem. Descrever o processo de compostagem e perceber sua importância para o meio ambiente. Refletir sobre atitudes que ajudam na preservação do ambiente.
Unidade 6 – O tempo passa e a história fica... Conteúdo Abertura da unidade
1. O conselho da garça
Objetivos de aprendizagem ■■
Observar a imagem apresentada e relacioná-la à fábula.
■■
Reconhecer personagens da fábula e compreender suas ações no contexto.
■■
Refletir a respeito dos ensinamentos das fábulas.
■■
Gênero textual: fábula “A garça velha”, de Esopo, recontada por Ivana Arruda Leite
■■
Aplicar as habilidades de leitura para acompanhar a leitura feita pelo professor e compreender o texto. Localizar informações no texto e compreender de que forma contribuem para o desenvolvimento da história.
■■
Identificar características das personagens da fábula.
Palavra puxa palavra
■■
Reler trecho do texto e identificar sinais de pontuação e sua função.
Uso do travessão
■■
Perceber diferenças no uso de cada sinal de pontuação e seu sentido no texto.
■■
Escrever frases utilizando o sinal de pontuação sugerido.
■■
Reconhecer as letras que seguem a letra n em final de sílaba.
■■
Reconhecer as letras que seguem a letra m em final de sílaba.
■■
Reconhecer o uso da letra m antes de p e b.
■■
Completar palavras utilizando m ou n em final de sílaba.
■■
Traçar as letras do alfabeto em letra cursiva.
■■
Desenvolver as habilidades motoras para traçar as letras cursivas.
■■
Escrever palavras utilizando letra cursiva.
■■
Completar provérbios escrevendo as palavras com letra cursiva.
Revisão do uso dos sinais de pontuação Sopa de letrinhas Letras m e n em final da sílaba No curso da letra Aprimoramento da letra cursiva
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Unidade 6 – O tempo passa e a história fica... Conteúdo 2. Outras fábulas Gênero textual: fábula “O galo e a raposa”, de La Fontaine Palavra puxa palavra
Objetivos de aprendizagem ■■
Aplicar as habilidades de leitura para ler e compreender o texto.
■■
Reconhecer as características da fábula presentes no texto.
■■
Inferir significado de palavras e expressões do texto.
■■
Sinônimos e antônimos
Perceber a importância da descrição das personagens para o desenvolvimento da história.
■■
(Re)conhecer o ensinamento da fábula.
■■
Identificar sinônimos como palavras que têm significados semelhantes.
■■
Escrever frases utilizando sinônimos de palavras dadas.
■■
Reconhecer antônimos como palavras que têm significados opostos.
■■
Observar imagens e identificar palavras que as caracterizam.
■■
Encontrar antônimos em diagrama.
■■
Identificar e reconhecer comparações como recurso linguístico.
■■
Fazer uma lista de palavras terminadas em ão.
■■
Identificar na fábula palavras terminadas em ão.
■■
Escrever frases utilizando palavras terminadas em ão.
Na ponta da língua
■■
Escrever palavras terminadas em ã.
Atividades de revisão
■■
Sopa de letrinhas Palavras terminadas em ão e ã Gente que faz! Reprodução de fábula Raios X da escrita Revisão e reescrita do texto produzido Conversa vai, conversa vem... Encenação de fábula e criação de máscaras
■■
Reconhecer as características da fábula.
■■
Ouvir fábula e reproduzi-la escrevendo os pontos importantes da narrativa.
■■
Fábula e texto informativo
Desenvolver habilidades de revisar e reescrever o próprio texto, corrigindo o que for necessário.
■■
Analisar o texto do colega e registrar aspectos que precisam ser melhorados.
■■
Criar novo ensinamento para a fábula e ilustrar.
■■
Rede de ideias
Perceber a terminação ão como indicação de masculino e a terminação ã como indicação de feminino.
Escolher fábula e organizar a apresentação: dividir papéis, decorar as falas, encenar as situações.
■■
Desenvolver espírito crítico ao analisar as apresentações.
■■
Aprofundar e/ou consolidar os conceitos estudados.
■■
Levantar hipóteses sobre novas situações de acordo com a fábula.
■■
Escrever as falas das personagens de acordo com a nova situação.
■■
Utilizar os sinais de pontuação adequados nos diálogos criados.
■■
Completar tabela de acordo com o final das palavras: ão ou ã.
■■
Ordenar letras para formar palavras.
■■
Ler e compreender texto informativo sobre a coruja.
■■
Relacionar informações do texto com a fábula.
■■
Localizar informações no texto e registrar em uma ficha técnica.
■■
Inferir o significado de palavras do texto.
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Unidade 7 – Tem histórias em quadrinhos! Conteúdo Abertura da unidade
Objetivos de aprendizagem ■■
■■
1. Você tem um amigo de pelúcia? Gênero textual: história em quadrinhos Calvin e Haroldo, de Bill Watterson
■■
■■
■■
Palavra puxa palavra Ponto de exclamação e ponto de interrogação
■■
■■
Sopa de letrinhas Sons representados pela letra c
■■
No curso da letra
■■
Aprimoramento da letra cursiva
■■
Turma da Mônica, de Mauricio de Sousa
Balões e sons Balões e onomatopeias nos quadrinhos Palavra puxa palavra Diálogo na HQ e no texto narrativo Sopa de letrinhas
Relacionar os recursos visuais e a linguagem verbal em uma história em quadrinhos. Identificar os recursos utilizados na fala das personagens para indicar emoções e sentimentos. (Re)conhecer a importância dos recursos visuais na compreensão da história em quadrinhos. Identificar sinais de pontuação em final de frases e reconhecer sua função. Localizar sinais de pontuação em diferentes trechos da história em quadrinhos e perceber sua função em cada um deles. Levantar hipóteses para a continuação do diálogo entre as personagens da história em quadrinhos, mantendo coerência com o contexto. Utilizar sinais de pontuação adequados ao contexto. Identificar os diferentes sons representados pela letra c de acordo com a vogal que a segue. Completar palavras utilizando as vogais.
■■
Desenvolver as habilidades motoras para traçar as letras cursivas.
■■
Gênero textual: história em quadrinhos
Relacionar personagens às histórias em quadrinhos.
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2. Quadrinhos
Observar a imagem apresentada e perceber as modificações nos traços ao longo do tempo.
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Reconhecer o alfabeto cursivo em letras minúsculas e maiúsculas e refletir sobre o uso dessas letras. Ler instruções e responder ao que se pede utilizando a letra cursiva. Ler a história em quadrinhos e perceber a importância da utilização dos recursos visuais como forma de expressar os fatos. Reconhecer a função da onomatopeia na história em quadrinhos. Identificar e (re)conhecer os tipos de balões e onomatopeias utilizados nas histórias em quadrinhos.
■■
Relacionar balões e onomatopeias a seus significados.
■■
Ler e compreender o texto observando as falas das personagens em balões.
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Reconhecer o travessão como indicação de fala em trecho de texto literário.
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Letra r final
(Re)conhecer a função dos balões como indicadores de falas nas histórias em quadrinhos. Fazer leitura expressiva e observar a pronúncia das palavras, percebendo a omissão (ou não) da letra r final.
Marcas da oralidade
■■
Ordenar sílabas e formar palavras terminadas com a letra r.
Gente que faz!
■■
(Re)conhecer as características da história em quadrinhos e sua finalidade.
Escrita de HQ
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Conversa vai, conversa vem... Entrevista
Ler imagens e relacionar as situações aos balões de falas apresentados para completar a história de maneira coerente.
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Entrevistar um adulto para saber a respeito das histórias em quadrinhos que lê ou lia.
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Registrar a entrevista.
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Unidade 7 – Tem histórias em quadrinhos! Conteúdo Na ponta da língua
Objetivos de aprendizagem ■■
Atividades de revisão ■■
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Desenvolver habilidades de expressão oral na apresentação dos aspectos relevantes da entrevista feita. Aprofundar e/ou consolidar conceitos estudados. Reproduzir as falas das personagens de histórias em quadrinhos utilizando os sinais de pontuação. (Re)conhecer o uso da letra maiúscula nos nomes de personagens e no início das frases.
■■
Criar onomatopeia de acordo com a ação da história.
■■
Identificar em história em quadrinhos palavras com a letra c e seus diferentes sons.
■■
Relacionar imagens às palavras e encontrá-las em um diagrama.
Rede de ideias
■■
Explorar imagens e perceber os elementos que as compõem.
Releitura de obra de arte em história em quadrinhos
■■
Comparar as obras estabelecendo semelhanças e diferenças entre elas.
■■
Relacionar as obras de arte representadas e o contexto das histórias em quadrinhos.
Qual é a pegada?
■■
Ler e compreender histórias em quadrinhos sobre o tratamento de água.
Tratamento e abastecimento da água
■■
Refletir sobre a importância da água limpa para a saúde e a vida das pessoas.
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(Re)conhecer como é feito o tratamento da água até abastecer as moradias.
■■
Refletir a respeito de atitudes positivas em benefício do ambiente e da manutenção da água limpa.
Unidade 8 – Há muitos e muitos anos... Conteúdo Abertura da unidade
1. Era uma vez... Gênero textual: conto
Objetivos de aprendizagem ■■
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Expor conhecimento prévio de histórias maravilhosas.
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Aplicar as habilidades de leitura para compreender o texto.
■■
Localizar informações no texto.
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Relacionar as ações das personagens ao desenvolvimento do conto maravilhoso.
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Analisar expressões do texto e compreendê-las de acordo com o contexto.
maravilhoso
“Rapunzel”, dos Irmãos Grimm
Palavra puxa palavra
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Adjetivo ■■
No curso da letra Aprimoramento da letra
Observar as imagens apresentadas e relacioná-las aos contos maravilhosos, identificando as personagens que fazem parte da narrativa.
■■
cursiva ■■
■■
Relacionar imagem ao trecho correspondente no texto e escrever a passagem a que se refere. Levantar hipóteses sobre a continuação do texto e conferir se as hipóteses se confirmam ou não. Ordenar acontecimentos para reconstruir o desenvolvimento do conto maravilhoso. (Re)conhecer a utilização e a função dos adjetivos no contexto do conto maravilhoso. Utilizar a letra cursiva para responder às questões propostas.
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Unidade 8 – Há muitos e muitos anos... Conteúdo 2. Outras histórias Gênero textual: conto maravilhoso “O sapateiro e os anões”, dos Irmãos Grimm, recontado por Clarissa Pinkola Estés Palavra puxa palavra Parágrafo
Objetivos de aprendizagem ■■
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Reprodução de conto maravilhoso
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Ler e ordenar parágrafos de um texto.
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Retomar os elementos da narrativa e as características do conto maravilhoso.
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■■
Revisão e reescrita do texto produzido
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Conversa vai, conversa vem...
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Identificação de conto maravilhoso e reprodução oral
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■■
Na ponta da língua
Rede de ideias Origem dos contos maravilhosos Linha do tempo dos Irmãos Grimm
Analisar aspectos da narrativa: presença (ou não) de vilão e sua função no texto, presença de seres mágicos (ou não). Retomar o conceito de parágrafo e observar sua função no texto lido.
Raios X da escrita
Atividades de revisão
Identificar informações no texto e acontecimentos relacionados aos elementos da narrativa: situação inicial, problema/conflito, resolução do conflito, final da história.
■■
Sinais de pontuação Gente que faz!
Aplicar as habilidades de leitura para compreender o texto.
Reproduzir o conto maravilhoso lido pelo professor, caracterizando espaço, tempo e personagens da história. Desenvolver habilidades de revisão e reescrita do próprio texto, de acordo com a pauta dada, verificando a presença dos elementos da narrativa, o uso dos sinais de pontuação e de letras maiúsculas. Verificar os aspectos a serem melhorados no texto de um colega e fazer uma análise crítica. Desenvolver habilidades de expressão oral contando uma história para a classe e apontando os aspectos importantes da narrativa. Aprofundar e/ou consolidar os conceitos estudados. Identificar adjetivos em trecho de conto maravilhoso e perceber que caracterizam as personagens.
■■
Formular perguntas de acordo com o contexto.
■■
Utilizar os sinais de pontuação adequados nas frases.
■■
Seguir instruções para jogar trilha.
■■
■■
Ler o texto e relacionar o assunto lido às tradições de contar histórias e aos costumes de um povo. Analisar linha do tempo e responder às questões referentes aos tópicos destacados.
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3o ano Unidade 1 – Participe você também! Conteúdo Abertura da unidade
Objetivos de aprendizagem ■■
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1. Ajude a divulgar
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Gênero textual: cartaz Palavra puxa palavra Classificação das palavras quanto ao número de sílabas Sopa de letrinhas Palavras terminadas em leu Palavras terminadas em al, el, il, ol, ul
2. Consciência no trânsito
Utilizar as habilidades de leitura para ler cartaz apresentado, (re)conhecendo as informações. Relacionar a imagem no cartaz à mensagem (linguagem verbal e linguagem não verbal). Identificar a função do cartaz e reconhecer a importância de campanhas de solidariedade.
■■
Utilizar as habilidades de leitura para ler o cartaz.
■■
Relacionar imagens e frases para compreender o cartaz.
■■
Identificar a função do cartaz e reconhecer a importância da vacinação infantil.
■■
Analisar a disposição das informações no cartaz.
■■
(Re)lembrar o conceito de sílaba.
■■
Organizar sílabas para formar novas palavras.
■■
Identificar o número de sílabas das palavras formadas e agrupá-las em uma tabela seguindo critério estabelecido.
■■
Encontrar em outros portadores palavras que apresentem separação de sílabas.
■■
Classificar palavras de acordo com o número de sílabas.
■■
Perceber semelhanças sonoras na pronúncia de palavras terminadas em l e u.
■■
Observar imagens e escrever as palavras correspondentes.
■■
Seguir instruções e decifrar/escrever palavras de acordo com o código estabelecido.
■■
Distinguir substantivos e verbos entre as palavras terminadas com l e u.
■■
Aplicar as habilidades de leitura para relacionar imagens e frases e compreender o cartaz.
Gênero textual: cartaz
■■
Localizar informações no cartaz.
Palavra puxa palavra
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Reconhecer a função do cartaz.
Sílaba tônica
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Sopa de letrinhas Palavras terminadas em al, el, il, ol, ul
Observar características do cartaz e perceber a função desses elementos na emissão da mensagem.
■■
Refletir sobre a importância de campanhas de conscientização.
■■
Observar a divisão silábica em verbete de dicionário e separar sílabas das palavras.
■■
Reconhecer a existência da sílaba tônica.
■■
Identificar as sílabas tônicas nas palavras.
■■
Agrupar palavras de acordo com a posição da sílaba tônica.
■■
Transcrever palavras terminadas em l.
■■
Passar palavras para o plural.
■■
Encontrar palavras terminadas em l e u em um diagrama e passá-las para o plural.
■■
Distinguir diferenças entre palavras terminadas em l e u na formação do plural.
■■
Observar as regularidades das palavras no singular e no plural e utilizar as informações para escrevê-las corretamente.
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Unidade 1 – Participe você também! Conteúdo Gente que faz! Elaboração de cartaz sobre segurança no trânsito Raios X da escrita Revisão e reescrita do texto produzido Conversa vai, conversa vem... Criação de jingle Na ponta da língua Atividades de revisão
Objetivos de aprendizagem ■■
Relacionar imagem e texto do cartaz.
■■
Identificar os elementos que compõem o gênero textual cartaz.
■■
Elaborar um cartaz de acordo com as características do gênero.
■■
Criar um cartaz de divulgação de campanha de trânsito seguro, discutindo os aspectos relevantes do assunto.
■■
Reelaborar o cartaz fazendo as correções necessárias.
■■
Ilustrar cartaz mantendo coerência com o assunto abordado.
■■
(Re)conhecer o que é um jingle e suas principais características.
■■
Criar um jingle de conscientização no trânsito de acordo com o cartaz produzido.
■■
Aprofundar e/ou consolidar os conceitos estudados.
■■
■■
Ler e compreender história em quadrinhos estabelecendo relação entre as imagens e a linguagem verbal. Relacionar o assunto da história em quadrinhos à campanha de segurança no trânsito.
■■
Classificar palavras de acordo com o número de sílabas.
■■
Identificar a sílaba tônica em palavras.
■■
Completar palavras com l ou u no final.
Rede de ideias
■■
Utilizar as habilidades de leitura para ler o cartaz.
Análise de cartaz de campanha de trânsito
■■
Relacionar imagens e frases para compreender a função do cartaz.
■■
Qual é a pegada? Carona solidária
Identificar a função do cartaz e a importância da divulgação de campanha de trânsito.
■■
Refletir sobre a mudança de atitude pessoal para melhorar a segurança no trânsito.
■■
Compreender a sinalização da travessia de pedestres.
■■
Observar cartaz e compreender a mensagem.
■■
■■
■■
Refletir sobre a importância da carona solidária e sua contribuição para a preservação do ambiente. Perceber a relevância das atitudes corretas que contribuem para a saúde, o meio ambiente e a economia. Compartilhar ideias a respeito das atitudes solidárias.
Unidade 2 – Registros do dia a dia Conteúdo Abertura da unidade
Objetivos de aprendizagem ■■
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■■
Explorar a imagem apresentada descrevendo o que as pessoas estão fazendo. Observar o uso da letra cursiva no registro apresentado e comparar as imagens para saber qual dos registros terá anotação em letra cursiva. (Re)conhecer a função do registro e a possível intenção do autor ao fazê-lo.
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Unidade 2 – Registros do dia a dia Conteúdo 1. Diários e segredos
Objetivos de aprendizagem ■■
Aplicar as habilidades de leitura para compreender o texto.
■■
Observar determinadas características do gênero diário pessoal.
■■
Perceber características da personagem com base em suas observações no diário.
■■
Estabelecer as características do gênero diário pessoal.
Palavra puxa palavra
■■
Reconhecer verbos de ação.
Verbos (ação)
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Comparar os verbos de ação e reconhecer os tempos verbais.
Sopa de letrinhas
■■
Utilizar tempos verbais adequados de acordo com o contexto apresentado.
■■
Ler palavras que apresentam a letra r em diferentes posições.
■■
Agrupar palavras de acordo com a posição da letra r.
Gênero textual: diário pessoal O diário escondido de Serafina, de Cristina Porto
Diferentes posições da letra r nas palavras Uso do dicionário
■■
Estrutura do dicionário
Perceber os diferentes sons da letra r conforme a posição que a letra ocupa na palavra. Relacionar imagens às palavras e escrevê-las utilizando corretamente a letra r.
No curso da letra
■■
Letra cursiva no diário
■■
Escrita de texto em letra cursiva
■■
Relembrar a ordem alfabética para ordenar as palavras.
■■
Identificar a sílaba tônica nas palavras escritas.
■■
Desenvolver a habilidade de localizar verbetes em uma página de dicionário.
■■
Ler e compreender uma página de diário em letra cursiva.
■■
2. Diário virtual Gênero textual: diário Diário da Julieta 3: o blog de férias da Menina Maluquinha, de Ziraldo Palavra puxa palavra Substantivo próprio e substantivo comum Uso da letra inicial maiúscula Sopa de letrinhas Substantivos terminados em ão Gente que faz!
Ler e compreender definição de verbete e localizar o significado que faz referência ao dicionário.
Escrever a continuação de página de diário mantendo as características do gênero e a coerência com o assunto tratado, utilizando a letra cursiva.
■■
Aplicar as habilidades de leitura para compreender o texto.
■■
(Re)conhecer a organização da página do blog e saber localizar informações no texto.
■■
Relacionar emoticons ao seu significado.
■■
Diferenciar diário e blog.
■■
(Re)conhecer os substantivos como palavras que dão nomes a pessoas, coisas, animais e lugares.
■■
Localizar substantivos em trechos apresentados.
■■
Perceber o uso da letra inicial maiúscula em nomes próprios.
■■
Reconhecer como substantivos palavras terminadas em ão.
■■
Reconhecer a terminação ão como marca do aumentativo.
■■
Observar as características do gênero diário ao analisar os textos lidos no capítulo.
■■
Perceber a utilização dos verbos nos diários. Apropriar-se do sistema de escrita e produzir uma página de diário de acordo com as características do gênero.
Escrita de página de um diário
■■
Raios X da escrita
■■
Comparar verbete e história em quadrinhos tratando do tema diário.
Revisão e reescrita do texto produzido
■■
Utilizar os conhecimentos adquiridos para responder às questões.
■■
Desenvolver a habilidade de analisar o próprio texto e fazer os ajustes necessários.
■■
Iniciar a escrita de um diário.
■■
Ler e compreender o texto.
■■
Relacionar biografia e diário e perceber diferenças no foco narrativo.
Conversa vai, conversa vem... Lembranças da infância
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Unidade 2 – Registros do dia a dia Conteúdo Na ponta da língua Atividades de revisão
Objetivos de aprendizagem ■■
Compartilhar com os colegas os fatos importantes de sua vida.
■■
Desenvolver a habilidade de falar em público de forma clara e direta.
■■
Aprofundar e/ou consolidar os conceitos estudados.
■■
■■
■■
■■
Rede de ideias
■■
Diário de um paleontólogo
Utilizar as habilidades de leitura para compreender o sentido do texto e conseguir completá-lo. Identificar substantivos no texto e perceber sua função no contexto. Identificar no texto as palavras terminadas em ão e diferenciar a função dessa terminação de acordo com o contexto. Localizar e distinguir palavras escritas com r e rr no texto. Aplicar as habilidades de leitura para compreender o diário de um paleontólogo e as informações que ele contém.
■■
Localizar informações no texto.
■■
Verificar a importância do registro como um documento histórico.
■■
Diferenciar diários lidos: registros do dia a dia e documentos históricos.
Unidade 3 – Palavras, formas e poemas Conteúdo Abertura da unidade
Objetivos de aprendizagem ■■
■■
■■
1. Tudo é poema!
■■
Gênero textual: poema “Fogão a lenha”, de Lalau e Laurabeatriz
Relacionar a imagem apresentada às palavras em poema visual. Perceber as possibilidades de brincar com as palavras e construir um poema visual. Explorar as diferentes formas de escrever um poema: poema visual ou em forma de versos. Aplicar as habilidades de leitura para ler e compreender o poema, reconhecendo o assunto principal.
■■
Localizar informações no poema.
■■
Relacionar informações do texto à própria vida.
Análise de verbetes
■■
Reconhecer características do poema: versos, estrofes e rimas.
Palavra puxa palavra
■■
Organizar palavras em ordem alfabética observando a segunda letra.
Uso do dicionário
Substantivos: gênero e número Sopa de letrinhas
■■
■■
Palavras terminadas em eei ■■
■■
■■
Utilizar o dicionário para encontrar significados de palavras que ajudem a compreender o sentido do poema. Analisar significados de verbetes e discriminar o sentido mais adequado ao contexto. Diferenciar substantivos masculinos e substantivos femininos. Identificar modificações nas palavras ao passar frases para o plural, percebendo a necessidade da concordância. (Re)conhecer a semelhança sonora entre as letras e e i em final de palavras.
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Unidade 3 – Palavras, formas e poemas Conteúdo 2. Rimas da natureza
Objetivos de aprendizagem ■■
Aplicar as habilidades de leitura para ler e compreender o poema.
Gênero textual: poema
■■
Identificar informações no poema.
“Sítio”, de Glaucia Lemos
■■
(Re)conhecer as características do poema.
Palavras em movimento
■■
Identificar rimas no poema.
■■
(Re)conhecer que a forma das palavras dispostas na folha faz parte do poema visual.
■■
Relacionar a forma do poema visual ao conteúdo.
■■
Criar poema visual a partir das palavras escolhidas.
■■
Perceber a importância do uso dos artigos e sua função.
■■
Utilizar artigos para completar e escrever frases.
Poema visual Palavra puxa palavra Artigos Sopa de letrinhas Sílaba tônica Palavras terminadas em oeu
■■
Gente que faz! Escrita de poema Conversa vai, conversa vem... Contação de histórias
■■
■■
■■
Na ponta da língua Atividades de revisão
Utilizar as descobertas sobre as sílabas tônicas em palavras com a letra final u para escrevê-las corretamente. Retomar as características do poema: texto em versos, estrofes e rimas no final dos versos, disposição das palavras no papel para formar um poema visual. Ler e compreender um poema, relacionando o tema tratado à vida pessoal.
■■
Escrever um poema de acordo com a proposta.
■■
Aplicar as habilidades de leitura para compreender o texto. Relacionar o assunto tratado no texto com histórias que fazem parte do imaginário popular.
■■
Procurar histórias do imaginário popular para contá-las aos colegas.
■■
Aplicar a habilidade de expressão oral em contação de história.
■■
Aprofundar e/ou consolidar os conceitos estudados.
■■
Ler e compreender um poema.
■■
Completar texto para registrar as características da lenga-lenga.
■■
■■
Literatura e preservação do meio ambiente
Identificar a sílaba tônica nas palavras e observar a letra final.
■■
■■
Rede de ideias
Identificar os artigos mais adequados para acompanhar substantivos de acordo com o gênero do substantivo.
Separar as sílabas das palavras que compõem o poema e identificar a sílaba tônica. Utilizar artigos antes dos substantivos e identificar o gênero de cada um dos substantivos.
■■
Completar palavras utilizando as letras finais e ou i.
■■
Reescrever frases passando-as para o plural.
■■
Aplicar as habilidades de leitura para compreender o poema.
■■
Relacionar o assunto do poema à poluição dos rios.
■■
Refletir sobre a relevância de atitudes contra a poluição dos rios.
■■
Relacionar o tema tratado em uma notícia ao problema da poluição dos rios e ao poema.
■■
Refletir sobre as consequências do lixo jogado nos rios.
■■
Relacionar quantidade de lixo transformando tonelada em quilos.
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Unidade 3 – Palavras, formas e poemas Conteúdo Qual é a pegada? Poluição das águas e pesca predatória
Objetivos de aprendizagem ■■
■■
■■
■■
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Acompanhar a leitura do texto pelo professor e relacionar o assunto ao problema da poluição das águas. Perceber a importância da preservação das águas para as populações ribeirinhas que vivem da pesca. Refletir sobre a importância da qualidade da água. Criar um poema para conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação da qualidade da água. Aplicar os conhecimentos sobre o gênero poema para criar o texto.
Unidade 4 – Você sabe o que é uma entrevista? Conteúdo Abertura da unidade
Objetivos de aprendizagem ■■
■■
1. Vamos à entrevista? Gênero textual: entrevista Entrevista concedida pela jogadora de futebol Marta à “Folhinha”, do jornal Folha de S.Paulo. Palavra puxa palavra Sinais de pontuação: ponto de interrogação, ponto de exclamação e ponto final Sopa de letrinhas Letra m antes de p e b Letras m e n em final de sílaba No curso da letra Aprimoramento da letra cursiva 2. Férias na Antártica Gênero textual: entrevista Entrevista concedida por Marina Klink ao site Veja BH Palavra puxa palavra Frases interrogativas, declarativas e exclamativas Sopa de letrinhas Palavras escritas com s e ss
Explorar a imagem apresentada e perceber em quais situações ocorre uma entrevista. Levantar hipóteses sobre quais seriam as perguntas feitas nas entrevistas de acordo com as cenas apresentadas na imagem.
■■
Aplicar as habilidades de leitura e compreender o texto.
■■
Analisar os elementos do texto e conhecer as características do gênero textual.
■■
Discutir o significado da palavra preconceito e seu significado no texto.
■■
Inferir o significado de expressões de acordo com o contexto.
■■
Refletir sobre o futebol feminino e o papel da mulher nos jogos.
■■
Identificar sinais de pontuação no texto e perceber sua função em cada trecho.
■■
Perceber a intenção expressa pelos sinais de interrogação e exclamação quando usados juntos.
■■
Refletir sobre a escrita de determinadas palavras.
■■
Observar as letras que aparecem depois da letra m e da letra n em final de sílaba.
■■
Perceber o uso da letra m antes de p e b.
■■
Relacionar as respostas às pergunta da entrevista utilizando as habilidades de leitura para a compreensão do texto, ordenando-as.
■■
Escrever, com letra cursiva, o trecho mais importante de cada resposta.
■■
(Re)conhecer a localização da Antártica e alguns aspectos desse continente.
■■
Ler e compreender o texto.
■■
(Re)conhecer as características do gênero entrevista.
■■
Inferir o significado de expressões de acordo com o contexto.
■■
Relacionar imagens à vida na Antártica.
■■
Perceber a função dos sinais de pontuação em perguntas e respostas.
■■
(Re)conhecer frases declarativas, interrogativas e exclamativas.
■■
Localizar em texto palavras escritas com a letra s.
■■
Identificar a posição da letra s nas palavras e perceber as letras que a seguem.
■■
Refletir sobre o uso das letras s e ss.
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Unidade 4 – Você sabe o que é uma entrevista? Conteúdo Gente que faz! Planejamento e execução de uma entrevista Raios X da escrita Revisão e reescrita do texto produzido Conversa vai, conversa vem... Apresentação oral da entrevista realizada
Objetivos de aprendizagem ■■
■■
Refletir sobre a intenção e o objetivo da entrevista.
■■
Identificar os elementos do gênero textual entrevista.
■■
Planejar uma entrevista e a forma de registrá-la.
■■
Elaborar perguntas referentes à profissão do entrevistado.
■■
Escrever um texto introdutório para apresentar o entrevistado e o motivo da entrevista.
■■
Desenvolver o hábito de reler o texto ao finalizá-lo.
■■
Na ponta da língua Atividades de revisão
■■
■■
Base brasileira na Antártica
Desenvolver a habilidade de revisar o próprio texto e reescrevê-lo acrescentando e/ou corrigindo o que for necessário. Planejar a apresentação oral da entrevista e ensaiar. Mudar o foco narrativo da 1a pessoa para a 3a pessoa na apresentação oral da entrevista.
■■
Comentar a própria apresentação e a dos colegas com espírito crítico.
■■
Aprofundar e/ou consolidar conceitos estudados.
■■
Ordenar história em quadrinhos.
■■
Empregar sinais de pontuação em histórias em quadrinhos.
■■
Rede de ideias
Aplicar as descobertas sobre os sons representados pela letra s para escrever corretamente as palavras ao completar frases.
Escrever frases declarativas, interrogativas ou exclamativas de acordo com as orientações.
■■
Completar palavras utilizando as letras m ou n.
■■
Escrever palavras com ss.
■■
■■
Aves locais ■■
Aplicar as habilidades de leitura para compreender a entrevista com o responsável pelo projeto da base brasileira na Antártica. Organizar as informações sobre a Antártica e procurar imagens para registrar os aspectos do local. Refletir sobre a importância da existência de uma base brasileira na Antártica.
Unidade 5 – O mundo da ciência Conteúdo Abertura da unidade
1. Pesquisa e descoberta Gênero textual: texto de divulgação científica
Objetivos de aprendizagem ■■
Explorar a imagem apresentada e o invento que aparece em destaque.
■■
Discutir a importância das invenções para a humanidade.
■■
Comentar invenções recentes que transformaram o mundo.
■■
Aplicar as habilidades de leitura para compreender o texto observando suas características específicas.
■■
Identificar e selecionar informações necessárias à compreensão do texto.
■■
Analisar o texto e identificar elementos próprios do texto científico.
■■
(Re)conhecer a função de um texto de divulgação científica.
Uso do dicionário
■■
Ordenar procedimentos para buscar palavras no dicionário.
Como procurar um verbete
■■
Analisar verbete e as informações apresentadas.
“Chega de chororô”, do site da revista Ciência Hoje das Crianças
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Unidade 5 – O mundo da ciência Conteúdo Palavra puxa palavra Tempos verbais: passado, presente e futuro Sopa de letrinhas Palavras terminadas em ão e am
Objetivos de aprendizagem ■■
■■
Relacionar imagens aos significados apresentados no verbete.
■■
Ler enunciados e reconhecer os verbos e os tempos verbais.
■■
Perceber os diferentes tempos verbais.
■■
Gênero textual: texto de divulgação científica “Rei das rapinas”, do site da revista Ciência Hoje das Crianças Palavra puxa palavra Substantivo próprio e substantivo comum
Identificar verbos no presente em contexto apresentado, estabelecendo a concordância verbal.
■■
Completar frases utilizando os verbos no tempo adequado ao sentido.
■■
Identificar os tempos verbais dos verbos apresentados.
■■
Criar frases utilizando adequadamente os tempos verbais.
■■
2. A maior ave de rapina
Ler os significados de verbete e perceber qual deles é o mais adequado ao contexto.
Escrever corretamente os verbos terminados em am e ão e perceber que tempos verbais as terminações indicam.
■■
Ler e compreender o texto identificando os elementos próprios do gênero.
■■
(Re)conhecer a função da divulgação das informações científicas.
■■
Localizar informações no texto de acordo com os enunciados propostos.
■■
Refletir sobre as informações apresentadas e relacioná-las aos fatos do cotidiano e do ambiente em que vive.
■■
Perceber a função dos sinais de pontuação no texto e o uso das aspas.
■■
(Re)conhecer palavras que dão nomes a animais, objetos, lugares, pessoas, países.
■■
Sopa de letrinhas
Diferenciar as palavras que devem ser escritas com letra maiúscula e com letra minúscula.
Letras c e ç
■■
Identificar substantivos próprios e substantivos comuns.
Gente que faz!
■■
Localizar palavras escritas com ç em diagrama.
■■
Reconhecer o som representado pela letra ç.
■■
Identificar as diferenças de grafia e de significado nas palavras com c ou ç.
■■
Observar letras que aparecem depois de c ou ç para diferenciar a grafia.
■■
Completar corretamente as palavras aplicando as descobertas ortográficas.
Escrita de texto de divulgação científica com base em ficha técnica Conversa vai, conversa vem... Debate sobre animais silvestres domesticados Na ponta da língua
■■
■■
Atividades de revisão ■■
■■
■■
■■
Ler e compreender os textos apresentados relacionando-os aos textos de divulgação científica. Identificar o tipo de informação necessária em um texto de divulgação científica sobre animais. Reconhecer as informações próprias da ciência e utilizá-las na construção do texto. Escrever um texto informativo/científico reorganizando as informações da ficha técnica. Descrever imagens e deduzir fatos a partir do que é apresentado. Desenvolver a capacidade de expressar-se oralmente para emitir opinião sobre as questões propostas.
■■
Selecionar e apresentar argumentos para expressar opinião a respeito do tema.
■■
Desenvolver as habilidades de falar e de ouvir respeitando os colegas e suas opiniões.
■■
Aprofundar e/ou consolidar os conceitos estudados.
■■
Completar palavras e texto utilizando corretamente palavras escritas com c e ç.
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Unidade 5 – O mundo da ciência Conteúdo A vida das abelhas Comparação entre HQ, texto de divulgação científica e cartaz
Objetivos de aprendizagem ■■
Identificar substantivos próprios e substantivos comuns em um trecho do texto.
■■
Identificar verbos terminados em am e perceber que indicam ações no presente.
■■
■■
Aplicar as habilidades de leitura para compreender os textos.
■■
Relacionar os textos e perceber semelhanças e diferenças entre eles.
■■
Perceber o tema de cada um dos textos.
■■
Rede de ideias Biografia da botânica
Passar frases para o passado ou para o futuro percebendo a diferença de sentido entre elas.
Reconhecer informações e características de cada um dos textos para identificar qual deles apresenta informações científicas.
■■
Ler e compreender texto selecionando informações.
■■
Relacionar as informações apresentadas à ciência e ao nome científico de plantas.
Graziela Maciel Barroso ■■
Refletir sobre a importância das plantas na vida do ser humano e as habilidades necessárias para ser um pesquisador.
Unidade 6 – Você recebeu uma carta! Conteúdo Abertura da unidade
1. Cartas e histórias Gênero textual: carta Trecho de carta do livro A bolsa amarela, de Lygia Bojunga Nunes Palavra puxa palavra Tempos verbais: presente, passado e futuro
Objetivos de aprendizagem ■■
Explorar as imagens apresentadas e compará-las quanto às cores e ao que é retratado.
■■
Reconhecer a atividade de escrita de uma carta e relacioná-la ao dia a dia.
■■
Refletir sobre as maneiras de enviar uma carta.
■■
Aplicar as habilidades de leitura e identificar os elementos que compõem o texto.
■■
Relacionar o texto ao título da unidade.
■■
■■
Compreender enunciados e responder ao que se pede localizando as informações no texto. Observar o uso de expressões que indicam marca de oralidade e perceber a função de cada uma delas no texto.
■■
Inferir o significado de expressões de acordo com o contexto.
Sopa de letrinhas
■■
Identificar tempos verbais em trechos e perceber seu sentido.
Palavras escritas com ceq
■■
Utilizar o sinal de pontuação adequado na organização de palavras para formar frases.
■■
Discriminar o uso das letras c e q observando as letras que as seguem.
■■
Completar as palavras utilizando adequadamente as letras c e q.
■■
Verificar o que acontece com a grafia das palavras ao passá-las para o diminutivo e aplicar as descobertas na escrita.
■■
Ordenar sílabas e formar as palavras utilizando corretamente as letras c e q.
■■
Aplicar as habilidades de leitura para compreender o texto.
Gênero textual: carta
■■
Reconhecer os elementos textuais presentes na carta.
Carta do acervo do autor
■■
2. Cartas entre irmãos
Compreender as informações e inferir o significado de expressões de acordo com o contexto.
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Unidade 6 – Você recebeu uma carta! Conteúdo Palavra puxa palavra Singular e plural – concordância
Objetivos de aprendizagem ■■
Identificar palavras no plural e escrever frases com elas.
■■
Reconhecer as marcas de plural em palavras e em frases.
■■
Reescrever frases passando-as para o plural ou o singular conforme necessário.
Sopa de letrinhas
■■
Dígrafos nh, ch, lh
Observar a concordância entre os verbos e as outras palavras da frase.
■■
Identificar palavras com a letra h em texto apresentado.
Gente que faz!
■■
Escrita de carta pessoal
Separar sílabas e reconhecer a letra que antecede o h em cada uma delas.
■■
Formar palavras com nh, ch, lh ordenando as sílabas.
Raios X da escrita
■■
Revisão e reescrita do texto produzido
■■
No curso da letra Aprimoramento da letra cursiva Conversa vai, conversa vem... Escrita de carta ditada, nos moldes do Projeto Escreve Cartas
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■■
■■
■■
Na ponta da língua
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Atividades de revisão ■■
■■
■■
Utilizar os sinais de pontuação e observar quais tempos verbais serão necessários na escrita da carta. Verificar se os elementos textuais e linguísticos foram utilizados na carta escrita pelo colega. Perceber o grau de relacionamento entre remetente e destinatário ao analisar a carta. Escrever bilhete ao colega apontando aspectos que merecem atenção na reescrita da carta. Reescrever o texto fazendo as modificações necessárias. (Re)conhecer os elementos necessários para preencher um envelope e escrevê-los com letra cursiva. Conhecer o Projeto Escreve Cartas e sua função. Escrever uma carta ditada por outra pessoa, respeitando as características do gênero textual e as normas da escrita. Comentar a experiência e perceber a importância de projetos como o apresentado e do trabalho voluntário.
■■
Aprofundar e/ou consolidar os conceitos estudados.
■■
Ler e compreender uma carta identificando o assunto principal do texto.
■■
■■
Rede de ideias
Verificar os elementos textuais referentes ao gênero carta e utilizá-los para escrever uma carta de acordo com a proposta.
Responder carta mantendo a coerência com o assunto tratado e os elementos característicos do gênero. Completar diagrama escrevendo palavras com c ou q de acordo com o número de letras.
■■
Passar palavras para o diminutivo e observar o uso das letras c e q.
■■
Passar frases para o plural, observando a concordância.
■■
Carta do leitor ■■
■■
■■
Analisar cartas escritas para jornais e/ou revistas e observar os elementos textuais presentes. Perceber a função das diferentes cartas e observar a linguagem utilizada. Verificar os meios de comunicação utilizados para enviar carta e estabelecer semelhanças e diferenças entre eles. Ler o e-mail e identificar quem o escreveu, para quem o enviou, qual é o título e qual é o assunto tratado.
■■
Ler o e-mail de resposta e verificar se atende à solicitação feita.
■■
Expressar opinião a respeito do assunto mencionado no e-mail.
■■
Refletir sobre as vantagens e as desvantagens de escrever um e-mail ou uma carta.
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Unidade 6 – Você recebeu uma carta! Conteúdo Qual é a pegada? Etapas de produção do papel Uso consciente do papel
Objetivos de aprendizagem ■■
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Refletir sobre o uso do papel no dia a dia. Aplicar as habilidades de leitura para compreender um infográfico e conhecer as etapas de produção do papel. Analisar as informações dos textos e perceber a importância de economizar papel. Relacionar informações do infográfico e dos textos ao dia a dia e refletir sobre o uso consciente do papel. Confeccionar cartaz para iniciar campanha de conscientização para reciclar papel.
Unidade 7 – Histórias de todos os tempos Conteúdo Abertura da unidade
1. Tem final feliz? Gênero textual: conto maravilhoso
Objetivos de aprendizagem ■■
Ler enunciados das imagens apresentadas e completar as histórias citadas.
■■
Citar um trecho de história maravilhosa para servir como pista no percurso do jogo.
■■
Estabelecer semelhanças e diferenças entre as histórias citadas.
■■
Explorar as ilustrações e identificar as histórias a que se referem.
■■
Aplicar as habilidades de leitura para compreender o texto.
■■
Identificar os elementos da narrativa presentes no texto: situação inicial e conflito. Perceber a importância da caracterização das personagens e do cenário no desenvolvimento da história.
“As três penas”, dos Irmãos Grimm
■■
Palavra puxa palavra
■■
Observar a função dos elementos mágicos no desenvolvimento da história.
Adjetivos
■■
Inferir informações a partir do texto lido.
Sopa de letrinhas
■■
Levantar hipóteses sobre o final da história.
■■
Ler e compreender o final do conto maravilhoso.
■■
Verificar se as hipóteses sobre o final se confirmam (ou não).
■■
Analisar o final da história levando em conta a caracterização das personagens.
Palavras escritas com ge, gue, gi, gui No curso da letra Aprimoramento da letra cursiva
■■
Perceber a utilização do adjetivo e sua importância no contexto do conto maravilhoso.
■■
Aplicar os adjetivos em frases observando o contexto para manter a coerência.
■■
Relacionar adjetivos aos substantivos a que se referem.
■■
Observar a diferença na pronúncia de palavras com ge, gue, gi, gui.
■■
■■
■■
■■
■■
Identificar semelhanças e diferenças no uso das letras g e j para escrever corretamente as palavras. Perceber o som representado pelas letras g e j de acordo com as letras que vêm em seguida. Ler e compreender os quadrinhos e relacioná-los aos contos maravilhosos. Escrever com letra cursiva os nomes dos contos maravilhosos de acordo com as pistas apresentadas. Utilizar pontuação adequada para escrever novas falas para as personagens de acordo com o contexto.
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Unidade 7 – Histórias de todos os tempos Conteúdo 2. Reis, rainhas e princesas Gênero textual: conto maravilhoso
Objetivos de aprendizagem ■■
■■
Aplicar as habilidades de leitura para compreender o texto. Compartilhar a versão conhecida da Cinderela e compará-la com a versão apresentada.
“A Bela Adormecida no bosque”, de Alfredina Nery e Lourdes Aité
■■
Observar a importância dos elementos textuais para compor a história.
■■
Inferir informações a partir do texto apresentado.
Palavra puxa palavra
■■
Substituir palavras por sinônimos e observar o efeito causado pela substituição.
Sinônimos
■■
Sopa de letrinhas Palavras no singular terminadas com s Palavras terminadas com z Gente que faz! Reprodução do conto “A Bela Adormecida”
■■
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■■
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Raios X da escrita Revisão e reescrita do texto produzido
■■
■■
Conversa vai, conversa vem... Encenação de conto
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Na ponta da língua Atividades de revisão ■■
Caracterizar as personagens dos contos maravilhosos e comparar com a caracterização feita pelos colegas. Identificar a letra s no final das palavras e perceber os casos em que ela não indica plural. Reconhecer o som representado pela letra z no final das palavras e perceber a semelhança com o som representado pela letra s na mesma posição. Retomar os elementos da narrativa que compõem o conto maravilhoso. Reproduzir o conto maravilhoso lido pelo professor, lembrando-se de caracterizar espaço, tempo e personagens da história. Marcar corretamente os parágrafos indicando o recuo da margem. Observar se a reprodução do conto tem os elementos textuais necessários: título, personagens caracterizados, descrição do local onde ocorre a história, problema, resolução, elemento mágico, recompensa. Verificar a utilização dos sinais de pontuação, das letras maiúsculas no início das frases e dos nomes próprios e a ortografia correta de acordo com os focos trabalhados. Planejar a apresentação de uma cena do conto maravilhoso: determinar as personagens, o narrador e o figurino.
■■
Criar e ensaiar as falas.
■■
Apresentar a cena utilizando recursos de expressão corporal e entonação de voz.
■■
Desenvolver espírito crítico para avaliar as apresentações.
■■
Aplicar as habilidades de leitura para compreender o poema (relembrar as características do gênero poema).
■■
Ilustrar as personagens do poema de acordo com o contexto apresentado.
■■
Inferir informações a partir dos versos lidos.
■■
Relacionar os elementos apresentados nos versos aos elementos necessários para escrever um conto maravilhoso.
■■
Aprofundar e/ou consolidar os conceitos estudados.
■■
Ler e compreender o texto.
■■
Caracterizar as personagens citadas no texto.
■■
Escrever sinônimos para cada uma das palavras apresentadas.
■■
Escrever corretamente palavras terminadas em s ou z apropriando-se das descobertas feitas.
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Unidade 7 – Histórias de todos os tempos Conteúdo
Objetivos de aprendizagem
Rede de ideias
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Comparação entre o conto “Chapeuzinho Vermelho” e sua paródia “Chapeuzinho Vermelho de raiva”
■■
■■
■■
Qual é a pegada?
■■
Poluição do ar ■■
Aplicar as habilidades de leitura para compreender o texto e relacioná-lo ao conto maravilhoso “Chapeuzinho Vermelho”. Estabelecer semelhanças e diferenças entre o conto original e sua paródia. Relacionar elementos de caracterização do local da história à época atual e refletir sobre as mudanças citadas. Acrescentar falas relacionadas à história mantendo a coerência com os fatos apresentados. Aplicar as habilidades de leitura para compreender o infográfico e (re)conhecer a poluição do ar. Identificar as causas da poluição do ar e suas consequências para o ambiente e para as pessoas.
■■
Relacionar ações para minimizar os efeitos da poluição no ambiente.
■■
Refletir sobre as atitudes necessárias para combater a poluição.
Unidade 8 – Histórias da África Conteúdo Abertura da unidade
Objetivos de aprendizagem ■■
■■
1. Ananse: bicho ou gente? Gênero textual: conto africano “Ananse e o casaco musical”, de Adwoa Badoe Palavra puxa palavra
Palavras escritas com x e ch
Aplicar as habilidades de leitura para compreender o texto.
■■
Identificar assunto e personagens do conto.
■■
Localizar informações no texto.
■■
Relacionar as falas das personagens à ação desenvolvida no conto.
■■
Inferir o significado de expressões de acordo com o contexto.
■■
Relacionar texto informativo sobre camaleão às características da personagem do conto.
■■
Ler e compreender o texto.
■■
Identificar a quantidade de parágrafos no texto observando o recuo da margem.
■■
Uso do dicionário Palavras que podem ser verbetes
(Re)conhecer o Quênia como um país africano e compreender algumas características desse continente.
■■
Parágrafo e travessão Sopa de letrinhas
Relacionar as imagens apresentadas e perceber a sequência da história.
(Re)conhecer no texto os comentários do narrador e utilizar o travessão para escrever um diálogo.
■■
Ler trechos de um texto e ordenar os parágrafos para compor a história.
■■
Identificar os sons representados pelas letras ch e x.
■■
Separar as sílabas das palavras.
■■
Perceber a escrita de palavras da mesma família.
■■
■■
Retomar o significado de um verbete e observar as indicações de categoria gramatical e número (singular e plural). Localizar verbete em reprodução de página de dicionário.
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Unidade 8 – Histórias da África Conteúdo 2. História curiosa Gênero textual: conto
Objetivos de aprendizagem ■■
■■
africano
“Por que a galinha-d’angola tem pintas brancas?”, de Rogério Andrade Barbosa
Palavra puxa palavra Substantivo e adjetivo Sopa de letrinhas Palavras escritas com g e j Gente que faz! Reprodução do conto “A gata que entrou em casa” Conversa vai, conversa vem... Pesquisa sobre países africanos de língua portuguesa e exposição oral
Na ponta da língua Atividades de revisão A tradição africana da tecelagem Tecidos africanos e seu significado social
África Central e culinária
Identificar os elementos da narrativa no texto: situação inicial, conflito, desfecho, finalização.
■■
Localizar informações no texto.
■■
Perceber os elementos reais e os fictícios na narrativa.
■■
Retomar o conceito de substantivo.
■■
Identificar substantivos e classificá-los quanto ao gênero e ao número.
■■
Escrever frases utilizando substantivos e estabelecer concordância verbal.
■■
(Re)conhecer a função dos adjetivos e utilizá-los corretamente nas frases, estabelecendo a concordância.
■■
Identificar substantivos e adjetivos e reconhecer se estão no singular ou plural.
■■
Ler palavras com g e j e observar a letra que vem após cada uma delas.
■■
Identificar semelhanças e diferenças no uso das letras g e j para escrever corretamente as palavras.
■■
Completar frases utilizando palavras com g ou j.
■■
Relacionar imagens a palavras para completar uma cruzadinha.
■■
Retomar os elementos da narrativa e utilizá-los na estrutura da reprodução do texto.
■■
Ouvir o conto e reproduzir os pontos importantes da história.
■■
Utilizar as habilidades de escrita para reproduzir o conto.
■■
Pesquisar aspectos determinados dos países africanos de língua portuguesa.
■■
Selecionar fontes para pesquisa e organizar as informações necessárias.
■■
Aplicar as habilidades de expressão oral para apresentar as informações sobre os países africanos de língua portuguesa.
■■
Expressar opinião a respeito do país que considerou mais interessante.
■■
Aprofundar e/ou consolidar os conceitos estudados.
■■
Identificar substantivos e adjetivos no texto.
■■
Relacionar imagens à escrita correspondente utilizando as letras x e ch.
■■
Aplicar as habilidades de leitura para compreender o texto.
■■
Reconhecer elementos da cultura africana na tradição de tecer.
■■
Localizar informações no texto.
■■
Rede de ideias
Aplicar as habilidades de leitura para compreender o texto.
Estabelecer semelhanças e/ou diferenças entres trajes africanos e os trajes utilizados na região em que mora.
■■
Ler e compreender o texto reconhecendo-o como receita.
■■
Pesquisar e comparar preços dos produtos.
■■
Encontrar uma receita de família e compartilhar com a classe.
■■
Localizar países no mapa da África e elaborar a legenda de acordo com cores.
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Orientações específicas para o 2o ano No início do ano letivo, é importante acolher os alunos e possibilitar sua integração, de modo que eles se sintam seguros e estimulados a enfrentar os desafios de uma nova etapa de escolarização. Conhecer os ambientes da escola e sua rotina são ações fundamentais para uma adaptação segura e prazerosa. A sala de aula também precisa ser um espaço interativo, que possibilite o desenvolvimento da aprendizagem de modo significativo para os alunos. Isso implica criar um ambiente alfabetizador que os auxilie na apropriação gradativa da língua oral e escrita.
Um ambiente alfabetizador (contexto de cultura escrita), oferecido pela organização da sala e da escola, favorece sim a familiarização com a escrita e a interação com diversos tipos, gêneros, portadores e suportes, nas variadas formas de circulação social de textos. Mas uma recomendação importante refere-se à utilização desses materiais. Dito de outra forma, o ambiente alfabetizador é composto pelos materiais e pelo uso deles na formação social que lhes é própria. LAURITI, Nádia Conceição; MOLINARI, Simone G. S. (Orgs.). Perspectivas da alfabetização. Jundiaí-SP: Paco Editorial, 2013. p. 20-21.
Reunir-se com os pais ou responsáveis pelos alunos também é uma ação eficaz, pois significa conhecer um pouco da história de vida dos aprendizes, bem como suas individualidades e capacidades, permitindo a intervenção e o acompanhamento do professor no processo de aquisição da língua e no desenvolvimento da autonomia e de valores e atitudes para uma vida em sociedade. A opção pelo uso da letra bastão (maiúscula) nas quatro primeiras unidades do livro visou possibilitar aos alunos mais autonomia na leitura dos textos e dos enunciados das atividades, contribuindo para a ampliação e o aprofundamento de práticas de letramento e alfabetização. A partir da unidade 5, passamos a adotar a letra de imprensa (maiúscula e minúscula), o que pode demandar a retomada de alguns procedimentos de leitura, de acordo com a autonomia dos alunos.
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Unidade 1 Brincando com as palavras
páginas 8 a 29
O poema desperta o prazer da leitura, desenvolve a criatividade e a capacidade de compreender os diferentes sentidos das palavras. O ritmo e a sonoridade atraem os pequenos leitores, que passam a associar os momentos de aprendizagem às atividades lúdicas. Considerando esses aspectos e valorizando as experiências infantis, nesta unidade os alunos terão a oportunidade de apreciar a poesia das palavras.
O poema é um texto literário, geralmente escrito em verso, com uma distribuição espacial muito particular: as linhas curtas e os agrupamentos em estrofe dão relevância aos espaços em branco; então o texto emerge da página com uma silhueta especial que nos prepara para sermos introduzidos nos misteriosos labirintos da linguagem figurada. Pede uma leitura em voz alta, para captar o ritmo dos versos, e promove uma tarefa de abordagem que pretende extrair a significação dos recursos estilísticos empregados pelo poeta, quer seja para expressar seus sentimentos, suas emoções, sua versão da realidade, ou para criar atmosferas de mistério e surrealismo, relatar epopeias (como nos romances tradicionais), ou, ainda, para apresentar ensinamentos morais (como nas fábulas). KAUFMAN, Ana María; RODRÍGUEZ, María Helena. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artmed, 1995. p. 23.
Para iniciar a unidade, sugerimos reunir na biblioteca da classe livros de poemas de diferentes estilos e autores, como Cecília Meireles, Elias José, Pedro Bandeira, Mario Quintana, Vinicius de Moraes, José Paulo Paes, Sérgio Capparelli, Duda Machado, Alice Gomes (escritora portuguesa), entre outros. Deixar que os alunos olhem os poemas, leiam e conversem sobre os livros. Questionar o que sabem sobre esse tipo de texto e quais características (re)conhecem nele. Ouvir as opiniões e valorizar os conhecimentos que eles têm sobre o gênero. Sugerimos promover periodicamente rodas de leitura de poemas, enfatizando a sonoridade das palavras, o ritmo, as rimas. Chamar a atenção para a plurissignificação das palavras e a escolha delas para constituir a ideia transmitida no poema. Explorar esses aspectos ajudará na ampliação do repertório dos alunos e será um facilitador no momento em que precisarem criar os próprios versos. Após a exploração dos livros e o levantamento dos conhecimentos prévios, apresentar o poema que dá início à unidade, integrado à ilustração. Os alunos vão se deparar com a imagem de um jacaré bem diferente, formado pelas
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letras da palavra jacaré. Propiciar um momento para a exploração da linguagem e da imagem, relacionando o título do poema à forma como foi escrito. Em seguida, explorar o título da unidade e verificar se os alunos conseguem relacionar palavras e formas à construção de um poema. Sugerimos apresentar outros poemas visuais aos alunos e estabelecer relações entre a palavra escrita e a sua forma visual. Se possível, projetar na lousa eletrônica este outro poema visual de Sérgio
Sérgio Capparelli
Capparelli ou copiá-lo em uma cartolina.
Após a leitura, perguntar aos alunos: Qual é a imagem formada pelas palavras? Por que o gato é formado pelas palavras ron ron? O que elas significam? Por que em volta do gato aparecem as letras ZZZ? O que elas indicam? Em que outro texto essa onomatopeia pode aparecer? Explorar a relação entre o título do poema e sua forma. A exploração dos títulos, tanto das unidades como dos capítulos e dos textos, é um procedimento importante, pois, para estabelecer sua relação com os temas tratados, os alunos precisam fazer inferências e buscar conhecimentos prévios. O professor não deve antecipar respostas, mas sim dar-lhes tempo e oportunidade para desenvolverem habilidades de leitura como antecipar temas e sentidos a partir do título e da forma como o texto é apresentado. Assim, passarão a utilizar estratégias de leitura que já estão internalizadas, obtendo novos recursos para ler diversos textos.
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Poema – alfabetização e letramento O desafio que se coloca para os professores que atuam nos primeiros anos de escolarização é o de conciliar esses dois processos – alfabetização e letramento –, assegurando aos alunos tanto a apropriação do sistema alfabético-ortográfico da língua, quanto o domínio das práticas de leitura e escrita socialmente relevantes. Ao reconhecermos que alfabetização e letramento são processos complementares e inseparáveis, não podemos esquecer, por outro lado, que também são processos diferentes, cada um com suas especificidades, exigindo metodologias e procedimentos didáticos diferenciados. SILVA, Ceris Salete Ribas da. O processo de alfabetização no contexto do ensino fundamental de nove anos. In: RANGEL, Egon de Oliveira; ROJO, Roxane Helena Rodrigues. Língua Portuguesa: ensino fundamental. Brasília: MEC/SEB, 2010. v. 19, p. 38. (Coleção Explorando o Ensino.)
Partindo dessa ideia, acreditamos que o poema é um gênero de texto que possibilita conciliar alfabetização e letramento. Além de desenvolver a competência leitora, os versos, que a princípio parecem simples, apresentam muitos aspectos a serem explorados, como os recursos expressivos da língua. Além disso, favorecem a aprendizagem no ciclo de alfabetização pela disposição gráfica diferente, rimas e outros recursos semânticos e sonoros. Vale a pena promover uma discussão sobre como ler um poema, chamando a atenção para a entonação de voz, a fluência e o ritmo durante a leitura. Se possível, proporcionar aos alunos a oportunidade de ouvir outras pessoas recitando, para que percebam a entonação e a maneira de recitar.
Para saber mais Os sites <www.youtube.com/watch?v=nDHgYsvDXQ8> e <www.youtube.com/watch?v=R5Ku Afeu-aU> (acesso em: maio de 2014) apresentam poemas musicados de Manoel de Barros, do CD Crianceiras. É uma boa oportunidade para explorar como alguns gêneros dialogam entre si.
Os poemas com rimas chamam a atenção dos alunos; brincar com rimas é divertido e prazeroso para eles. Propor outras atividades com os poemas apresentados na unidade, com o objetivo de aprofundar e consolidar a apropriação do sistema de escrita alfabético. O poema “O sol e a menina”, de Elias José (página 10), propicia as atividades sugeridas a seguir. 1. Circular com cores diferentes algumas palavras que se repetem no poema, como menina, sol, hoje, tarde, depois. 2. Escrever outras palavras que tenham semelhança sonora com a sílaba inicial da palavra ficou: filho, figo, fita, fico, fio etc. 3. Digitar uma estrofe do poema mantendo as palavras de cada verso aglutinadas e pedir aos alunos que escrevam a estrofe separando as palavras umas das outras.
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4. Copiar a palavra que tem a mesma sílaba inicial de escondeu: esquentou. 5. Digitar o poema, retirando as palavras que rimam em cada estrofe, e pedir aos alunos que escrevam outras rimas, isto é, palavras em que as sílabas finais tenham semelhança sonora. Sugestão:
O SOL E A MENINA HOJE, MUITO CEDO, O SOL SAIU. [APARECEU] A MENINA NÃO ACORDOU E O SOL SUMIU. [DESAPARECEU] DEPOIS, MAIS TARDE, O SOL VOLTOU. [RETORNOU] A MENINA DEU SORRISO E O SOL FICOU. [SE ALEGROU] DEPOIS DO MEIO-DIA, O SOL ESQUENTOU. [SE ANIMOU] A MENINA OLHOU PRO CÉU E O SOL SE ENCANTOU. [SE APAIXONOU] HOJE, MUITO TARDE, O SOL SE ESCONDEU. [CHOROU] FICOU VENDO A MENINA E DE PARTIR SE ESQUECEU. [SE LEMBROU] Elias José. Lua no brejo com novas trovas. Porto Alegre: Projeto, 2007. p. 38.
A partir da leitura do poema “Zumbido” (capítulo 2), de Alice Gomes, sugerimos um bingo de rimas. Entregar a cada aluno uma cartela com três colunas e três linhas. Ditar uma a uma estas nove palavras do poema: jardim, pomar, zangão, colmeia, zangado, picou, andava, abelha, menina. A cada palavra ditada, os alunos devem escrever na cartela uma palavra que rime com a que ouviram. Caso não saibam, devem deixar o espaço em branco. No final, compartilhar as respostas de modo que todos completem corretamente a cartela. Outra atividade possível é pedir aos alunos que releiam o poema e encontrem palavras contidas em outras palavras. Por exemplo: na palavra zumbido, podemos encontrar a onomatopeia ZUM; na palavra menina, encontramos Nina; em jasmim, a palavra mim; em andava, a palavra dava; em colmeia, a palavra meia; em menino, a palavra Nino; em zangado, a palavra gado. Todas as atividades sugeridas podem ser realizadas individualmente. Em seguida, o professor pode analisar quais capacidades referentes ao sistema de escrita alfabético já foram consolidadas pelos alunos no início do 2o ano, de acordo com o documento Pacto nacional pela alfabetização na idade certa.
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Compreende que palavras diferentes compartilham certas letras. Segmenta oralmente as sílabas de palavras e compara as palavras quanto ao tamanho. Identifica semelhanças sonoras em sílabas iniciais e em rimas. Percebe que as vogais estão presentes em todas as sílabas. Localiza palavras em textos conhecidos. Reconhece que as sílabas variam quanto às suas composições (e que a estrutura consoante/vogal não é a única possível). Percebe que palavras diferentes variam quanto ao número, ao repertório e à ordem de letras. É importante retomar conceitos introduzidos no 1o ano e verificar se os alunos reconhecem e nomeiam as letras do alfabeto, se conhecem a ordem alfabética e seus usos em diferentes gêneros e se dominam as correspondências entre as letras e seu valor sonoro, capacidades também previstas no documento citado. Propor aos alunos que escrevam seus nomes com as letras do alfabeto móvel, posicionando-as na vertical. Explicar-lhes que vão produzir um acróstico, composição poética em que as letras iniciais (às vezes as letras mediais ou finais) lidas na vertical formam uma ou mais palavras. Os alunos podem produzir os versos estabelecendo relações entre suas características e as letras do próprio nome, por exemplo. Como atividade de aquecimento, mostrar este exemplo: ALEGRE E COMPANHEIRO MEU AMIGO É INCRÍVEL GOLEIRO OLÉ O acróstico deve ser escrito em uma folha à parte. Verificar se todos conseguiram escrever características correspondentes às letras que compõem seu nome. Fazer intervenções individuais, ajudando-os a escrever as características de forma convencional. Se necessário, orientá-los a reescrever o texto em outra folha e fazer uma ilustração referente ao que escreveram. As produções podem ser expostas no mural da classe. Sugerimos afixar os acrósticos com a ajuda dos alunos, seguindo a ordem alfabética dos nomes. Ainda utilizando as letras do alfabeto móvel, os alunos podem separar as sílabas do próprio nome e verificar quantas são elas. Mostrar que as sílabas variam quanto às combinações entre consoantes e vogais. Propor que escrevam outras palavras em que apareça uma das sílabas do próprio nome, comentando que essa sílaba pode estar em qualquer posição nas palavras que vão escrever. Na seção Gente que faz! (páginas 22 e 23), os alunos terão a oportunidade de exercitar sua criatividade seguindo a estrutura do poema proposto e mantendo a coerência de ideias a respeito dos animais citados. É um momento
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oportuno para relacionar as características do gênero poema com os conhecimentos a respeito de animais. No 2o ano, os alunos devem avançar na capacidade de ler com autonomia. O sarau proposto nas páginas 24 e 25 é uma estratégia significativa, que certamente os motivará a buscar a competência leitora. Como o desafio é decorar o poema e recitá-lo, os alunos precisam ler e compreender o texto. Caso tenham dificuldade para ler, o professor e/ou familiares podem ajudá-los durante o ensaio. Se algum aluno não sentir segurança em declamar o texto memorizado, propor que faça uma leitura expressiva. Outra habilidade importante para o desenvolvimento da competência leitora é levar os alunos a estabelecer relações de intertextualidade. As atividades da seção Rede de ideias (páginas 28 e 29) relacionam o poema visual “Upa, cavalinho”, de Nye Ribeiro, à obra de arte intitulada Cavalo branco, da artista Sandra Cinto. Ao ler o poema e observar a escultura, os alunos poderão observar que a temática é a mesma: o poema é sobre um cavalinho de carrossel e a obra de arte é o próprio cavalinho. As atividades propostas dialogam com outras áreas de conhecimento: Arte, História e Geografia. O professor de Arte pode apresentar outras obras com o mesmo tema – cavalos – e explorar as cores, o título das obras e a época em que foram produzidas. Analisar cada obra e explorar os sentimentos que desperta nos alunos. Propiciar um momento de discussão para falar sobre parques de diversão e o espaço que ocupam (ou ocupavam) nas cidades. Questionar se atualmente, nas cidades, há lugar para os parques. A ocupação do espaço é o estudo geográfico do local onde se vive, e analisar a história dos parques de diversão e a existência deles nos dias de hoje e na vida das pessoas faz parte do estudo. Vale lembrar que o poema “Zumbido” também pode despertar a curiosidade dos alunos para obter novos conhecimentos referentes às características das abelhas, à organização de uma colmeia e à produção do mel. Caso se interessem, conversar sobre o assunto e verificar o que eles já sabem e, posteriormente, propor uma pesquisa.
Para saber mais Nos sites <http://www.esco lakids.com/sociedade-dasabelhas.htm>, <http://chc. cienciahoje.uol.com.br/odoce-nome-das-abelhas/> e <http://www.youtube.com/ watch?v=8jr mow ixfSY> (acesso em: maio de 2014) é possível descobrir muitas curiosidades a respeito das abelhas.
Os alunos também podem pesquisar receitas que têm mel como um dos seus ingredientes. Outra sugestão é confeccionar cartazes descrevendo algumas curiosidades sobre as abelhas. Se estiverem bem informados e preparados, podem apresentar o que descobriram aos alunos do 1o ano. Para isso, precisam ser bem orientados na produção dos cartazes e na apresentação oral.
Para saber mais No livro Ou isto ou aquilo, de Cecília Meireles, os poemas são permeados de efeitos sonoros em virtude da repetição de letras e sílabas. Ler os poemas para os alunos e deixá-los manusear o livro e, um a um, escolher um dos poemas que compõem a obra. Se possível, providenciar para cada aluno a cópia do poema escolhido. Propor que levem o texto para casa e façam a leitura dos versos com seus familiares, de modo a memorizá-los. Quando estiverem preparados, sugerir que declamem o poema, em sala de aula, para os colegas. Os poemas podem ser ouvidos no site <www.youtube.com/ watch?v=wEh8MmYnFGY> Acesso em: maio de 2014.
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Unidade 2 Mãos à obra
páginas 30 a 57
No 1o ano, os alunos tiveram a oportunidade de ler e produzir receitas culinárias, reconhecendo as características e função de um texto instrucional. Dando continuidade a esse trabalho, apresentamos nesta unidade textos que ensinam a montar objetos e brinquedos. Os textos instrucionais atendem a modelos convencionais e têm a mesma forma e a mesma finalidade: dar instruções precisas para a execução de diversas atividades, entre elas preparar uma receita culinária e organizar um jogo e ensinar como realizá-lo.
Os textos instrucionais possuem duas partes que se distinguem geralmente a partir da especialização: uma contém listas de elementos a serem utilizados (lista de materiais que são manipulados na construção do brinquedo) e a outra desenvolve as instruções. KAUFMAN e RODRÍGUEZ, op. cit., p. 36.
O tema da unidade, bem como as ilustrações das páginas de abertura, possibilitam dialogar com a área de História. Com o objetivo de conhecer e valorizar a cultura local, seria interessante convidar uma pessoa que realiza trabalhos manuais como forma de sustento e divulgação da cultura local para conversar com os alunos sobre suas atividades. Às vezes, os próprios familiares dos alunos produzem artesanatos. Se possível, pedir ao convidado que mostre como se faz o trabalho manual realizado por ele. Conversar com os alunos antecipadamente e prepará-los para o encontro. Iniciar a unidade apresentando aos alunos o vídeo disponível no site <www. youtube.com/watch?v=1EXtfO17t7k> (acesso em: maio de 2014), que mostra passo a passo como construir um carrinho de jornal. Depois de assistir ao vídeo, questionar qual é o objetivo do programa apresentado. Espera-se que percebam que o objetivo é ensinar o público infantil a fazer um brinquedo, no caso, um carrinho. Perguntar-lhes se conseguiram entender o que o professor Sassá (apresentador do programa) explicou. No site <www.professorsassa. net/#!biografia/cfvg> (acesso em: maio de 2014) há uma pequena biografia dessa personagem, caso os alunos tenham interesse em conhecê-la. Ao finalizar o vídeo, propor aos alunos a confecção do carrinho. Escrever em uma cartolina ou papel kraft, com a ajuda deles, o nome do brinquedo (Carrinho de jornal) e os materiais (uma folha de jornal, 4 tampinhas de garrafa PET, palitinhos de churrasco, canudinhos). Retomar as instruções e escrevê-las também com a ajuda dos alunos. Dessa forma, eles produzirão um texto instrucional de forma significativa.
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Durante a escrita, chamar a atenção para a estrutura do texto: título, materiais, como fazer. Usar verbos no imperativo e levantar hipóteses sobre o efeito de sentido desses verbos no texto instrucional. Numerar cada passo para facilitar a compreensão das instruções. Chamar a atenção para o emprego do ponto final e sua função nas frases. Questionar por que em geral não aparecem os sinais de exclamação e interrogação nesse tipo de texto. Os alunos devem perceber que, como a finalidade do texto é instruir, não há necessidade da construção de frases interrogativas ou exclamativas. Pode ser que em alguns textos apareçam frases interrogativas e exclamativas, com a intenção de chamar a atenção do leitor. Após a produção do texto, afixá-lo no mural da classe. Combinar coletivamente quando acontecerá a montagem do brinquedo. Os alunos podem ajudar a reunir a quantidade suficiente de tampinhas de garrafa pet. Propor que pensem quantas tampinhas serão necessárias, se cada carrinho tem quatro rodas, deixando-os buscar a solução para o problema. No dia da montagem do brinquedo, lembrá-los de que precisam reler o texto (que está no mural) e seguir as instruções. Seria interessante selecionar outro vídeo que mostre a montagem de um brinquedo que seja do interesse da classe e seguir a mesma proposta. Ao trabalhar com esse tipo de texto, os alunos podem observar a sequência necessária para executar as ações: primeiramente separam-se os materiais, depois se organiza a montagem e, por fim, obtém-se o produto desejado. Para enriquecer o trabalho, pedir aos alunos, como lição de casa, que tragam outros textos instrucionais para a sala, como manual de instruções para montagem de algum aparelho eletrodoméstico, receitas culinárias, instruções para jogar, instruções para montar um objeto ou construir um jogo etc. Orientá-los a pedir ajuda aos familiares. Formar pequenos grupos e propor que observem os textos que os colegas trouxeram, tentem identificar a finalidade de cada um e depois compartilhem com os colegas as descobertas. Mesmo que haja textos com instruções complexas, o objetivo é que os alunos conheçam as diferentes finalidades dos textos instrucionais e percebam que esse tipo de texto também faz parte do dia a dia das pessoas e são usados como auxílio para realizar algo. Questionar se os manuais foram usados pelos familiares e se eles conseguiram realizar o que precisavam, de acordo com as instruções. Depois que todos os grupos tiverem exposto oralmente suas descobertas, perguntar se há textos com a mesma finalidade e, se possível, tentar agrupá-los de acordo com as características específicas de cada um. Se achar propício, fazer um registro coletivo das principais descobertas e afixar no mural da sala. Também seria interessante que os alunos montassem os objetos sugeridos nos textos dos capítulos 1 e 2 da unidade. A prática da montagem dos objetos pode estimular a leitura e levá-los a compreender as instruções. Os textos selecionados têm instruções claras e não apresentam estrutura sintática complexa, aspectos que favorecem a leitura autônoma e a compreensão das ações. Durante a leitura dos textos, chamar a atenção dos alunos para sua estrutura (as partes que o compõem) e para a construção das frases. Perguntar qual é a
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função das ilustrações que acompanham os textos. Ouvir as opiniões e aproveitar para discutir se as instruções ficaram mais claras com as ilustrações. Perguntar: As imagens ajudam a compreender as instruções? Por quê? Outra possibilidade é integrar o uso dos textos instrucionais a outro componente curricular, como Ciências. Os alunos podem construir um terrário, e para isso terão que seguir instruções. Um terrário reproduz um ecossistema, e o objetivo é levá-los a reconhecer seres vivos em seu espaço de vivência. Além de montar o terrário com ajuda do professor, os alunos podem acompanhar o desenvolvimento dos animais que foram colocados nesse espaço.
Para saber mais No site <http://revistaesco la.abril.com.br/ciencias/ pratica-pedagogica/terrariopedaco-natureza-426134. shtml> (acesso em: maio de 2014) há uma versão simplificada da construção de um terrário.
Selecionar um texto adequado aos alunos do 2o ano que descreva passo a passo a montagem do terrário. Caso os alunos não saibam os significados de algumas palavras que aparecem nos textos lidos, levantar a questão: O que podemos fazer para descobrir o significado dessas palavras? Ouvir as ideias e, a partir da situação, verificar se sabem o que é um dicionário, para que ele serve, se já consultaram algum, o que observaram etc. Se possível, levar para a classe diferentes dicionários (infantis, temáticos, de outros idiomas) e deixar que os alunos os manuseiem. A partir do 2o ano, introduzimos a seção Uso do dicionário, que promove a reflexão sobre o emprego das palavras na construção do texto e seus diversos significados em outros contextos, além de habilitar os alunos a manusear um dicionário e buscar o significado das palavras que desconhecem. Iniciamos o trabalho com a exploração de uma página de um dicionário e os itens que a compõem. Ao analisá-la, os alunos começam a identificar a função das palavras que aparecem na parte superior (primeiro verbete e último verbete), descobrem que verbete é cada uma das palavras de um dicionário com seus significados e exemplos e que os dicionários são organizados de acordo com a ordem alfabética. Comentar que é possível consultar dicionários online. Para isso, é necessário estar conectado à internet e acessar os sites disponíveis para tal função. Se possível, escolher um site e mostrar aos alunos como utilizá-lo. Sugestão: <http://educacao.uol.com.br/biblioteca/>. Esses conhecimentos serão aprofundados nos anos seguintes, e são necessários para que os alunos também desenvolvam estratégias de leitura, como inferir significados de palavras de acordo com o contexto e utilizar o dicionário para verificar se as suas hipóteses estão corretas ou não.
Seja como for, após uma consulta a um dicionário bem elaborado e, portanto, “consciente” de suas possibilidades e limites, o usuário sai enriquecido da experiência. E um desses enriquecimentos será a sua progressiva familiaridade com a organização própria do dicionário, ou seja, o conhecimento que adquire sobre os tipos de informação que ali se encontram, ou mesmo a rapidez crescente com que localizará uma informação. Nesse sentido, o uso consciente e crítico de um dicionário acaba desenvolvendo uma proficiência específica para a busca, o processamento e a compreensão das informações lexicográficas.
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Conhecimento esse que, por sua vez, será uma excelente ferramenta para o desenvolvimento da competência leitora e domínio do mundo da escrita. É exatamente por esse motivo que o surgimento dos dicionários, numa língua determinada, assim como o seu uso efetivo nas mais diferentes situações sociais, indiciam um alto grau de letramento, seja da sociedade, seja do usuário proficiente. RANGEL, Egon de Oliveira. Dicionários em sala de aula. Brasília: MEC/SEB, 2006. p. 23-24. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Avalmat/polleidicio.pdf>. Acesso em: maio de 2014.
Aproveitar que os alunos estão com os dicionários em mãos e, em grupos de três, solicitar que copiem dez palavras que comecem com a letra r. Entregar a cada grupo dez cartões para que possam fazer o registro. Depois da escrita, os grupos podem colar os cartões em um papel kraft, formando um banco de palavras que servirá de análise e descobertas nas relações entre a letra r e o fonema correspondente em posição inicial. Propor desafios em relação às sílabas dessas palavras. Sugerir aos alunos que encontrem, por exemplo, uma palavra de três sílabas, duas palavras que tenham as combinações de sílabas CCV-CV-CV e CV-CCV-CV, uma palavra que tenha mais consoantes do que vogais, entre outras possibilidades. Adaptar os desafios de acordo com as necessidades a serem trabalhadas e consolidadas no grupo. Observar como os alunos conseguiram chegar às respostas e fazer intervenções que os ajudem a avançar na aquisição do sistema alfabético. Ampliando os conceitos de interdisciplinaridade, as atividades da seção Rede de ideias (páginas 54 e 55) também propiciam a integração com outras áreas do conhecimento: História e Arte. Os alunos vão entrar em contato com as manifestações e expressões corporais dos povos indígenas, conhecendo alguns instrumentos musicais utilizados por eles. Pode-se pesquisar se há alguma comunidade indígena nas redondezas da cidade e aprender sobre a história desse povo e suas manifestações culturais, como festas, música, dança.
Conhecer-se e se apropriar de algo é poder também pensar criticamente sobre ele, compará-lo, fazer associações de ideias. Um dos pontos de partida é o conhecimento de si e do outro. A busca de significação diante de expressões da cultura corporal e das linguagens da Arte mobiliza os conhecimentos que se tem sobre si mesmo: as origens, memórias e histórias de vida, experiências anteriores, acervos, modos de ser, estar e agir no mundo – isto é, sua identidade. Da mesma forma, na alteridade, as linguagens da Arte e as manifestações da cultura corporal mobilizam o conhecimento e a reflexão em relação ao outro, num processo permanente de reconhecer-se, estranhar-se, diferenciar-se. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Coordenação Geral do Ensino Fundamental. Elementos conceituais e metodológicos para definição dos Direitos de aprendizagem e desenvolvimento do Ciclo de alfabetização (1o, 2o e 3o anos) do Ensino Fundamental. Brasília, dezembro de 2012. p. 117.
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Verificar se a escola pode disponibilizar alguns instrumentos musicais semelhantes aos instrumentos produzidos pelos povos indígenas para que os alunos possam manuseá-los, observar suas formas, cores, materiais e os sons que produzem. Pedir que comentem sobre as músicas de que gostam, para compartilhar com a classe. Se as letras das músicas forem apropriadas para o espaço escolar, pode-se explorar a canção e a composição musical, levando os alunos a perceber e distinguir os instrumentos que compõem a musicalidade e o ritmo. Ainda nesta unidade, os alunos vão (re)conhecer o Projeto Guri, na seção Qual é a pegada? (páginas 56 e 57), voltado para o ensino de música. Discutir a importância de projetos como esses na formação musical, na valorização da cultura de um povo e no desenvolvimento de ações de cidadania.
Para saber mais Para que os alunos conheçam outros textos instrucionais, sugerimos o livro Brincando com dobraduras, de Thereza Chemello. O professor pode selecionar alguns textos e propor aos alunos que sigam as instruções e façam as dobraduras. É necessário providenciar antecipadamente os materiais que serão usados na atividade.
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Unidade 3 Em cartaz
páginas 58 a 83
Os textos trabalhados nesta unidade são os cartazes. Considerando que as crianças são indivíduos inseridos em práticas sociais e culturais, acreditamos que elas podem aprender a ler e a escrever com textos que nos rodeiam.
Em nossa vida cotidiana, deparamos, com frequência, nas ruas, nas casas comerciais, nos cinemas, nos teatros etc., com textos breves sobre cartolinas, cartões, papéis de grandes medidas feitos especialmente para promover um lugar, um produto, uma atividade, um personagem. Esses textos, de grande relevância nas sociedades de consumo, cumprem uma função apelativa e, geralmente, têm uma trama descritiva. O cartaz é construído com um mínimo de recursos expressivos para chamar a atenção. Tanto a espacialização do texto sobre o papel como as imagens que, nos cartazes mais elaborados, complementam a mensagem linguística são de fundamental importância: a efetividade depende em grande parte das cores, da diagramação, da tipografia selecionada, do tamanho das letras que permita sua leitura à distância. KAUFMAN e RODRÍGUEZ, op. cit., p. 41-42.
Com o objetivo de tornar as crianças produtoras de conhecimento e indivíduos que saibam ler e fazer uso da escrita na escola e fora dela, sugerimos que o professor inicie a unidade promovendo um passeio pelos arredores da escola. Durante a caminhada, os alunos devem observar os cartazes que estão afixados nas ruas, nas lojas e/ou em outros lugares por onde vão passar. Fotografar os cartazes ou pedir aos alunos que os fotografem. As fotografias podem ser compartilhadas entre os colegas, fazendo uso dos celulares, dos computadores, da lousa eletrônica, ou ser impressas e coladas no mural da classe. Analisar coletivamente os cartazes fotografados durante o trajeto percorrido. Relembrar os lugares por onde passaram à medida que observam cada um deles. Reler os textos em voz alta e perguntar aos alunos qual é o objetivo da divulgação. É importante discutir a função do cartaz e relacioná-lo com o local em que estava exposto. Pode acontecer de algum cartaz ter determinada função comercial ou social e não estar exposto exatamente no lugar de origem do que se pretende divulgar. Nesse caso, questionar por que o cartaz foi afixado naquele local. Também é relevante explorar os recursos visuais desse gênero textual perguntando: Há imagens nos cartazes? Quais? Qual é o tipo de letra que aparece
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neles? A informação veiculada tem relação com a imagem? Imagem, cores e palavras se complementam, aspectos que devem ser observados pelos alunos. Quanto mais se apropriarem das características do gênero, mais compreenderão a função dos cartazes que leem no dia a dia. Caso não seja possível fotografar os cartazes, fazer a leitura e a análise de cada um deles durante o trajeto. Se o passeio pelos arredores da escola não acontecer, os alunos podem observar os cartazes expostos na própria escola ou cartazes previamente selecionados pelo professor na internet. Procurar saber se os alunos têm o costume de observar os cartazes enquanto caminham nas ruas, praças, parques etc. Descobrir também se já participaram de algum evento ou campanha ou se já foram a algum espetáculo teatral e ao cinema porque viram sua divulgação em um cartaz. Espera-se que os alunos percebam que, ao ler um cartaz, o leitor obtém informações que podem ser necessárias e benéficas para sua vida, como saber o dia e o local de vacinação, descobrir que haverá a apresentação de um espetáculo etc. Aproveitar o assunto e levá-los a pensar sobre a importância da leitura. O site <www.youtube.com/watch?v=cYr_zkWIZ_Q> (acesso em: maio de 2014) mostra a campanha “Leia mais, seja mais”. Comentar que se trata de uma campanha divulgada pelo Ministério da Cultura como forma de incentivo à leitura. Perguntar-lhes o que acharam da campanha e se ela realmente pode incentivar as pessoas a lerem mais. Aproveitar as frases mostradas no vídeo e escrevê-las em cartões: “Viva mais. Sonhe mais. Cresça mais. Viaje mais. Leia mais. Conquiste mais. Ria mais. Descubra mais. Entenda mais. Pense mais. Crie mais. Invente mais. Faça mais. Saiba mais. Imagine mais. Sinta mais. Aprenda mais. Mude mais. Seja mais.”. Organizar os alunos em duplas e entregar a cada dupla um cartão com uma das frases. De acordo com a quantidade de alunos, cada dupla pode receber duas frases diferentes. Pedir que leiam as frases e troquem ideias com o colega sobre o que entenderam a respeito delas e o que podem fazer para realizar o que se pede. Depois, com os alunos dispostos em roda, solicitar a cada dupla que comente o que discutiu. Perguntar o que há em comum em todas as frases e discutir o significado da palavra “mais” nesse contexto. Verificar se conseguem perceber que os verbos que iniciam as frases (descubra, sonhe, ria, leia etc.) são conselhos, e a palavra “mais” indica que o público deve realizar essas ações em maior quantidade ou com maior intensidade. Embora ainda não tenham sido abordados aspectos linguísticos conceituando verbos e modos verbais, mesmo nos anos iniciais podemos chamar a atenção para elementos utilizados nos textos que possibilitam aos alunos construir sentidos. Na campanha “Leia mais, seja mais”, pode-se observar que todos os enunciados são formados por verbos no imperativo acompanhados do advérbio “mais”. Essa construção é intencional: o anunciante – no caso, o Ministério da Cultura – quer com isso estimular o brasileiro a desenvolver a competência leitora, possibilitando a leitura do mundo que o cerca.
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Como essas palavras são significativas para o contexto, sugerimos algumas atividades que favorecem a compreensão e a aquisição do sistema alfabético, consolidando conceitos trabalhados anteriormente e introduzindo outros. Por exemplo, o professor pode pedir aos alunos que organizem os verbos em ordem alfabética: aprenda, conquiste, crie, cresça, descubra, entenda, faça, imagine, invente, leia, mude, pense, ria, saiba, seja, sinta, sonhe, viaje, viva. Se considerar o momento adequado para a turma, chamar a atenção para as palavras que começam com a mesma letra e comentar que devemos observar a segunda ou a terceira letra para organizá-las em ordem alfabética. Outra atividade possível é ampliar a lista, inserindo palavras da mesma classe gramatical (verbos) a fim de completar a ordem alfabética: brinque, gire, homenageie, junte, nade, olhe, queira, telefone, ultrapasse. Os verbos também podem ser passados para o infinitivo, seguindo alguns exemplos dados pelo professor: viva/viver; sonhe/sonhar; cresça/crescer, e assim por diante. Os alunos devem perceber que todas essas palavras terminam com a letra r, conhecimento já trabalhado no 1o ano. Nesse momento, retomar a letra r em posição inicial, apontando a palavra ria, e solicitar a escrita de outras ações que iniciam com essa letra, como raciocinar, receber, recomendar, realizar, reanimar, riscar, rodar, rolar. Nesta unidade vamos introduzir a reflexão sobre o uso do r intervocálico, partindo das palavras carro e caro. Dessa forma, há continuidade no processo de apropriação do sistema de escrita, pois os alunos poderão refletir sobre as diferentes posições da letra r nas palavras. De modo geral, eles empregam corretamente a letra r no início e no final das palavras. O que pode gerar dúvida é quando usar r e rr no meio da palavra. Propor que recortem de jornais, folhetos e revistas palavras que tenham r intervocálico. Fazer um banco de palavras e levá-los a refletir sobre a diferença entre os fonemas que a letra r representa. Após a realização das atividades propostas nas páginas 60 e 61, sobre o cartaz da campanha “Leia mais, seja mais”, trabalhar com as frases que compõem o cartaz: “Leia mais, seja mais. / Vá a biblioteca da sua cidade. / O brasileiro que lê cresce mais./ E o Brasil cresce junto.”. Com perguntas dirigidas, levá-los a perceber que as frases são curtas e a linguagem é simples. Escrevê-las na lousa e retomar uma a uma, justificando as características apontadas. É uma boa oportunidade para avaliar se os alunos compreendem e escrevem frases com estrutura sintática simples. Propor que escrevam outras frases com as palavras biblioteca, Brasil e brasileiro e verificar se constituem unidades de sentido. Como o significado das frases já foi explorado no livro, o professor pode aglutinar as palavras de cada frase, fazer cópias para os alunos e pedir-lhes que separem as palavras, recortando-as e colando-as em uma folha à parte. Propor também que separem as sílabas da palavra biblioteca e registrem a composição de cada sílaba: CV-CCV-V-CV-CV. Relembrar que as sílabas são compostas de quantidades diferentes de letras e que todas as sílabas contêm vogal.
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No desenvolvimento das atividades das páginas 64 e 65, os alunos terão a oportunidade de refletir mais sobre a composição das sílabas não canônicas e perceber as correspondências entre os grupos de letras e seu valor sonoro. A fim de aprofundar esse conhecimento, fazer um ditado de palavras do mesmo campo semântico que tenham sílabas não canônicas.
Para saber mais A sinopse da peça De outro jeito, cujo cartaz é apresentado no capítulo 2, pode ser lida no site <www.dfagora.com. br/LerNoticia/695/de-outrojeito-teatro-de-bonecosde-5-a-27-de-novembro>. Acesso em: maio de 2014.
A partir da análise do cartaz apresentado no capítulo 1, consideramos significativo incentivar o uso da biblioteca na escola e o uso de bibliotecas públicas. Procurar saber se há biblioteca pública no bairro ou em um bairro mais próximo. Se possível, agendar uma visita a uma dessas bibliotecas para que os alunos conheçam o espaço e o que elas oferecem: empréstimos de livros, contação de histórias, palestras, campanhas de doação de livros, apresentações de teatro etc. Os pais também devem ser informados sobre as atividades oferecidas nas bibliotecas públicas, pois assim podem levar os filhos, incentivando-os às práticas culturais oferecidas. Os cartazes mostrados na unidade permitem explorar a letra de imprensa maiúscula e minúscula, assim como a letra cursiva. Também utilizamos o bilhete como facilitador dessa aprendizagem, já que o gênero faz uso da letra cursiva. O Pacto nacional pela alfabetização na idade certa aponta a necessidade de desenvolver atividades que envolvam o reconhecimento e o uso de diferentes tipos de letra desde o início do processo de alfabetização.
[...] é preciso levar os alunos a reconhecerem e fazerem uso não só da letra de imprensa maiúscula, cujo reconhecimento e traçado são mais simples, mas também da imprensa minúscula – usada em jornais, revistas, livros infantis no próprio livro didático – e da cursiva maiúscula e minúscula, por meio de situações de leitura e escrita diversas. A letra cursiva é, inclusive, valorizada pelos alunos, sobretudo, quando percebem que a conquista de seu registro próprio passa a ser um ganho pessoal, que revela traços identitários, ou seja, mesmo que todos escrevam em letra cursiva, cada criança terá uma letra diferente de todas as outras. [...] É preciso lembrar que é fundamental garantir, primeiro, a compreensão da escrita alfabética
pelos alunos para, posteriormente, levá-los a reconhecer e a grafar, de forma sistemática, diferentes tipos de letras. Contudo, a apresentação dessa variedade, desde o início do processo de alfabetização, é garantia de uma transição mais tranquila do uso de uma para outra letra. Em paralelo, as crianças mantêm contato constante com essa variedade, devido aos usos cotidianos da escrita. Letreiros, placas, outdoors, propagandas televisivas, revistas, jornais, panfletos, cartazes, escritas domésticas podem ser tomados como suportes para contextualizar os seus usos sociais. Disponível em: <http://pacto.mec.gov.br/images/ pdf/Formacao/Ano_2_Unidade_3_MIOLO.pdf>. p. 30-31. Acesso em: maio de 2014.
Na seção Conversa vai, conversa vem... (páginas 76 e 77), os alunos são incentivados a ir à biblioteca da escola a fim de escolher um livro para leitura. É importante que eles conheçam as pessoas responsáveis por esse espaço e saibam como os livros são organizados, se estão agrupados por assunto ou por autores, se seguem a ordem alfabética, se são agrupados de acordo com o público leitor. Como ampliação da atividade, propor que verifiquem se as obras sugeridas em Ampliando horizontes... – Bibioteca??? Uma biblioteca
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pode fazer milagres! e Para que serve um livro? – fazem parte do acervo da biblioteca. Em caso afirmativo, ler os livros para os alunos. A atividade proposta na seção envolve a leitura e a habilidade de organizar os aspectos principais da história lida. Ao apresentar os livros que leram, os alunos precisam escolher as informações mais relevantes para que os colegas compreendam o assunto principal da história e possam se interessar pelo livro, levando em consideração que o objetivo da atividade também é estimular a leitura. Se achar pertinente, os alunos podem criar cartazes para divulgar e incentivar toda a comunidade escolar a frequentar bibliotecas e a ler. Produzir coletivamente frases para a campanha e depois, em pequenos grupos, confeccionar os cartazes. As orientações para a produção dos cartazes são as mesmas apresentadas na seção Gente que faz! (páginas 74 e 75). Os cartazes de incentivo à leitura podem ser afixados no dia estabelecido para a troca de livros na escola, atividade proposta na mesma seção. Como eles serão expostos, devem apresentar a escrita convencional, por isso é relevante chamar atenção dos alunos e explicar que precisam ficar atentos à grafia das palavras. O curta-metragem Os fantásticos livros voadores do Sr. Morris Lessmore, indicado na página 77, é encantador, por isso vale a pena programar uma sessão de cinema para os alunos. O filme venceu o Oscar de melhor curta animado em 2012 e sua história já virou livro. Dura aproximadamente 15 minutos, e as imagens e a trilha sonora envolvem adultos e crianças. Como não tem falas, as crianças são convidadas a observar com atenção cada detalhe, a buscar sentidos e significados implícitos na história, o que possibilita a interação entre cultura e aprendizagem e amplia a percepção dos alunos sobre a prática da leitura e da escrita, tema já desenvolvido na unidade. Após a sessão, conversar sobre a história, levantando questões como: O que acontece com o Sr. Lessmore logo no início do filme? O que vocês acham que ele estava escrevendo? Qual foi a reação do Sr. Lessmore após o furacão? Que acontecimento traz esperança ao protagonista? Vocês sabem quem é a famosa personagem que decide acompanhar o Sr. Lessmore (Humpty Dumpty é uma das personagens da história Alice através do espelho, de Lewis Carroll)? Para onde o Sr. Lessmore é levado? Como ele transforma a biblioteca? O que acontece com o Sr. Lessmore no final da história? Chamar a atenção para o recurso visual (as cores) que o diretor utiliza quando as pessoas entram em contato com os livros. Discutir por que acham que isso acontece, estabelecendo relações com as reações e sensações que eles próprios têm ao ler um livro ou ouvir uma história. A fim de garantir que os alunos tenham acesso a vários saberes, as atividades da seção Rede de ideias (páginas 80 e 81) dialogam com a área de Ciências. A partir da leitura do cartaz de divulgação do filme Rio e da sinopse do filme, os alunos vão descobrir o que é uma espécie ameaçada de extinção e por que isso acontece. Como a proposta final é uma pesquisa sobre animais da Mata Atlântica que correm risco de extinção, apresentar um mapa que mostre a ocorrência dessa formação vegetal, presente em grande parte da região
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litorânea brasileira. Seria interessante comparar alguns mapas de diferentes épocas e verificar se há preservação (ou não) da área. Propiciar um momento para uma conversa sobre atitudes que colaboram para a preservação ambiental, pois é importante que cada um se sinta responsável pelo mundo em que vive, preservando-o e agindo de forma consciente. Ainda em uma perspectiva interdisciplinar, a seção Qual é a pegada? (páginas 82 e 83) apresenta um cartaz cuja finalidade é divulgar o projeto “Leitura alimenta”, que convida o leitor a participar por meio da doação de livros. Se achar propício, promover, na comunidade escolar, a doação de livros a uma biblioteca pública ou a organizações que apoiam a prática da leitura. Com essa reflexão, espera-se que os alunos passem a desenvolver uma atitude crítica e se tornem comprometidos com a solidariedade.
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Unidade 4 Histórias do nosso povo
páginas 84 a 111
Esta unidade propõe a leitura de lendas. Embora transcritas, essas narrativas pertencem à tradição oral. As lendas encantam crianças e adultos, pois o imaginário popular se manifesta acompanhado de mistérios e medos. As lendas resgatam histórias de um lugar ou de uma determinada região.
Para Luís da Câmara Cascudo: “As lendas são episódio heroico ou sentimental com elemento maravilhoso ou sobre-humano, transmitido e conservado na tradição oral e popular, localizável no espaço e no tempo. De origem letrada, lenda, legenda, “legere” possui características de fixação geográfica e pequena deformação e conserva as quatro características do conto popular: antiguidade, persistência, anonimato e oralidade. É muito confundido com o mito, e dele se distancia pela função e confronto. O mito pode ser um sistema de lendas, gravitando ao redor de um tema central com área geográfica mais ampla e sem exigências de fixação no tempo e no espaço...”. Disponível em: <http://www.fundaj.gov.br/geral/folclore/lendastextos.pdf>. Acesso em: maio de 2014.
Se possível, iniciar a unidade com a participação de alunos de outros anos. Propor uma parceria com os alunos do 5o ano, convidando-os a ler lendas para os alunos do 2o ano. O objetivo da proposta é integrar alunos com níveis diferentes de conhecimento a favor da aprendizagem. Os alunos do 5o ano precisam ser informados do propósito da leitura, que é ampliar o repertório dos alunos do 2o ano e contribuir no processo de alfabetização. Essa troca de saberes é enriquecedora para ambos, pois a leitura das lendas ajudará os alunos do 5o ano a desenvolver a fluência leitora e a atribuir significados ao que lê. Seguem sugestões de atividades que promovem a leitura literária.
Os tempos e os espaços escolares para ouvir e ler literatura nos anos iniciais do ensino fundamental Comecemos, então, pela questão dos tempos destinados à leitura literária e dos espaços em que se pode realizá-la na escola. Quando e onde se lê literatura na escola? É possível prever no planejamento das atividades escolares tempos e espaços para esse tipo especial de leitura? Para as crianças de 6 ou 7 anos, um tempo maior para a contação de histórias deve ser considerado nesse planejamento. Elas estão aprendendo
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a ler e a escrever e nem todas puderam participar de situações de letramento com livros de literatura ou mesmo de leitura literária em outros suportes impressos ou digitais, como jornais, revistas etc. em ambiente familiar. Para viver situações sociais de letramento literário na escola, são bem-vindas atividades como: 1. roda de leitura em que o(a) professor é quem conta a história escolhida por ele(a) ou pelos alunos, todos os dias ou em dias alternados, na sala de aula; 2. contação de história por convidado (familiares dos alunos, membros da comunidade escolar, alunos de outras turmas que já saibam ler etc.); pode ser uma atividade mensal ou quinzenal, já que envolve outras pessoas, e pode se realizar na sala de aula ou em outros espaços da escola; 3. contação de histórias pelas próprias crianças, à medida que vão aprendendo a ler e mesmo que ainda não tenham se apropriado plenamente do sistema alfabético de escrita, capazes de inventar, articulando o que já sabem e o que veem nas imagens; 4. criação de histórias pelos alunos e sua oralização para a turma a partir de livros de imagens etc. São apenas algumas entre tantas outras iniciativas capazes de promover a interação com os livros (e de outros suportes que veiculam a literatura para crianças, como sites, suplementos infantis, livros didáticos, telona de cinema, tela de TV etc.) e atribuam a eles usos e funções que se aproximem de seus usos e funções sociais. MACHADO, Maria Zélia Versiani; CORRÊA, Hércules Toledo. Literatura no ensino fundamental: uma formação para o estético. In: RANGEL, Egon de Oliveira; ROJO, Roxane Helena Rodrigues. Língua Portuguesa: ensino fundamental. Brasília: MEC/SEB, 2010. v. 19, p. 108-109. (Coleção Explorando o Ensino.)
Em seguida à atividade com os alunos do 5o ano, explorar a imagem das páginas de abertura, relacionadas à lenda “Os meninos que viraram estrelas”, recontada por Sávia Dumont. Depois de ouvir as hipóteses dos alunos sobre a história, ler a sinopse para eles.
Certo dia as índias da tribo colheram milho para fazer quitutes para seus maridos, que estavam caçando. Debulharam as espigas, puseram os grãos para secar e foram se banhar no rio. Os curumins insistiram com a avó para que fizesse logo um bolo. A velhinha cedeu, e eles o devoraram em um segundo. Veio então o papagaio da aldeia e contou tudo às índias, que, furiosas, procuraram os indiozinhos para lhes dar uma boa surra. Eles porém já haviam feito uma comprida corda de cipó e pedido ao beija-flor que a carregasse pelo bico. Lá estava a avezinha, “levando para o céu o cipó apinhado de meninos”.
As índias chamaram o beija-flor de volta, desesperadas, mas quanto mais chamavam, mais alto ele voava. Os meninos iam subindo e chorando, “e cada lágrima que caía virava uma estrela solta no ar. Fascinados, os curumins continuaram a brincadeira e não voltaram mais para a aldeia. Ficaram morando no céu. De noite, quando a saudade bate forte, mães e filhos trocam olhares”. Diz a lenda que “em cada estrela que brilha desvenda-se um segredo do Universo”. Disponível em: <www.companhiadasletras.com.br/detalhe. php?codigo=40232>. Acesso em: maio de 2014.
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Na sequência, sugerimos a leitura da lenda “Como nasceram as estrelas”, versão recontada por Clarice Lispector. A lenda está disponível no site <http:// portugues.seed.pr.gov.br/arquivos/File/ClariceLispector.pdf>, e pode ser projetada na lousa eletrônica. Pedir aos alunos que acompanhem a leitura do texto, que apresenta uma linguagem rica e envolvente. Caso desconheçam algumas palavras ou expressões, levá-los a buscar os significados, observando as informações do texto e relacionando-as aos seus conhecimentos prévios. A atividade também ajuda na consolidação da leitura de textos com diferentes tipos de letras, já que apresenta letras de imprensa maiúsculas e minúsculas. Para complementar as atividades, os alunos também podem pedir aos familiares que contem alguma lenda que conheçam, para compartilhar com os colegas da classe. Se a família permitir, a contação da lenda pode ser gravada no celular (ou usando outro recurso que permita a gravação). Caso algum aluno não possua um recurso de gravação, pode memorizar a história, desenhar ou registrar os aspectos mais importantes em uma folha para (re)contá-la. Ao ler e ouvir lendas, os alunos vão descobrindo a cultura do povo brasileiro e as explicações sobre a origem de elementos reais da natureza, como a do rio Amazonas, a da vitória-régia, a do uirapuru. Os títulos das lendas que conheceram durante o desenvolvimento da unidade podem ser registrados em uma cartolina. A lenda é um gênero que possibilita avaliar, no eixo da leitura, as habilidades de localizar informações no texto e fazer inferências. Essas habilidades podem ser desenvolvidas oralmente, após a leitura dos textos, e nas atividades escritas, conforme sugeridas na unidade. Na atividade 1 da página 87, por exemplo, os alunos precisam localizar no texto a explicação para o fato de a Lua e o Sol não poderem se casar e inferir a resposta à questão “Por que o Sol e a Lua agiriam dessa maneira se o casamento acontecesse?”. Nesse exemplo, devem buscar uma informação implícita no texto a partir dos acontecimentos explícitos.
Para saber mais Após a leitura e exploração do texto “A lenda da vitória-régia” (páginas 96 e 97), os alunos podem assistir a um vídeo que faz parte do Programa Infantil Catalendas no endereço <www. youtube.com/watch?v=nQjG16Iuuac> (acesso em: maio de 2014). As personagens dona Preguiça e Preguinho apresentam a lenda, que é contada por meio de um teatro de bonecos. Conversar sobre as semelhanças e diferenças entre as formas de contar a história e os próprios acontecimentos. Outras lendas estão disponíveis no YouTube. Basta digitar “Catalendas – A lenda do curupira”, por exemplo, e acessar o vídeo.
No 2o ano, espera-se que os alunos também avancem no eixo produção de texto. A proposta da unidade envolve a reprodução da parte final da lenda “Irapuru – O canto que encanta” (páginas 102 e 103). Para que consigam escrever o que foi proposto, precisam ouvir e compreender a história. Sugerimos que façam uma ilustração do texto e troquem ideias com o professor e os colegas sobre os acontecimentos narrados.
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Mesmo que os alunos ainda não tenham se apropriado da construção dos parágrafos (conceito apresentado nesta unidade), é preciso que obedeçam ao espaço da folha e escrevam da esquerda para a direita. Verificar se separaram adequadamente as palavras que compõem a história. Caso alguns alunos continuem a aglutinar as palavras, elaborar atividades que os ajudem a entender quando devem segmentar e quando devem juntar. A atividade sugerida de produção do texto pode ser adequada às necessidades da classe. Se o professor considerar que alguns alunos estão alfabéticos, propor que reproduzam toda a história, e não parte dela. Dessa forma, propicia a oportunidade de avanço no processo de aquisição da escrita. Também é importante que os alunos comecem a se preocupar com a escrita correta das palavras. Retomar o que já aprenderam sobre o emprego do r e rr, bem como do s e ss, e estimulá-los a usar corretamente essas letras na escrita. Ao finalizarem a primeira versão do texto, os alunos têm a oportunidade de retomar os acontecimentos da parte que escreveram, respondendo às questões que os levem a refletir e retomar a história.
Para o segundo ano, em particular, as aprendizagens sobre a produção de textos envolvem, também, de forma relevante, aspectos relativos às convenções da escrita, como, por exemplo, o espaçamento entre as palavras e a organização espacial do texto no papel, sem exploração enfática, ainda, dos parágrafos. Dessa forma, é necessário pensar em diagnósticos que contemplem a identificação dos conhecimentos dos alunos sobre esses aspectos citados e sobre o conhecimento do gênero que se queira trabalhar. Disponível em: <http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Ano_2_Unidade_7_MIOLO.pdf>. p. 17. Acesso em: maio de 2014.
O uso do dicionário continua a ser trabalhado nesta unidade. O objetivo é que os alunos se apropriem cada vez mais da organização da página e retomem a ordem alfabética para encontrar a palavra que procuram. Desta vez, a palavra destacada é lenda, pois se relaciona com os textos da unidade. Ao ler os significados do verbete, os alunos precisam inferir qual deles é o mais apropriado. A busca de significados no dicionário também desenvolve algumas estratégias de leitura – inferência, confirmação, adequação ao contexto – que podem ser aplicadas na leitura de outros textos. As lendas revelam muito da cultura popular. Para que essas histórias permaneçam vivas, precisamos resgatá-las e apreciá-las na escola. Como curiosidade, conversar com os alunos sobre o que as lendas podem revelar sobre os povos e civilizações. A seção Rede de ideias (páginas 110 e 111) propõe a valorização da cultura popular e suas manifestações, como danças, artesanatos e culinária. O trabalho propicia uma integração com a área de Geografia, na localização/identificação da região e a relação com a manifestação cultural citada.
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Para saber mais Os alunos podem consultar os seguintes sites para desenvolver a pesquisa proposta na página 111: <www.es.gov.br/EspiritoSanto/paginas/folclore.aspx>, <www.mg.gov.br/governomg/ portal/m/governomg/conheca-minas/5941-folclore/5146/5044> e <www.ap.gov.br/amapa/ site/paginas/perfil/folclore.jsp>. Acesso em: maio de 2014.
O texto a seguir traz informações interessantes sobre o tema em discussão.
A palavra folclore foi criada por um arqueólogo inglês em 1846. É formada pela união de dois termos: folk, que significa povo, e lore que quer dizer sabedoria. Folclore, portanto, tem um sentido amplo, que acolhe tudo aquilo que pode ser considerado expressão de “sabedoria do povo”, ou seja, as manifestações da alma popular, de sua cultura mais autêntica, de sua moral, de seu modo de ver o mundo, de encarar a vida e de lidar com a morte, suas crenças, tradições e conhecimentos. São manifestações sem interferência da cultura erudita e que nasceram espontaneamente no dia a dia das pessoas. Podem ser, também, representações de costumes passados de geração para geração, transmitidos desde as épocas mais remotas da constituição de uma nação, que sofreram influências culturais dos elementos humanos e formaram um determinado povo. O artesanato, as festas, as músicas, as danças, as brincadeiras, as comidas e bebidas tradicionais, os cultos, as lendas, os mitos e os contos compõem esse grande conjunto de saber popular, o folclore, que acaba sendo um retrato, uma síntese da beleza e da capacidade criativa de um povo. Se quisermos compreender uma sociedade, chegar à sua alma, às suas raízes mais profundas e autênticas, devemos conhecer o seu folclore. As narrativas orais, disseminadas a partir dos ambientes familiares, figuram como uma das expressões mais vivas do folclore. Sem autoria determinada, são contos preservados e renovados, sobretudo nas conversas de família, em que os mais velhos passam aos mais jovens esses relatos cheios de imaginação e encantamento. CARRASCO, Walcyr. Lendas e fábulas do folclore brasileiro. Barueri-SP: Manole, 2009. v. 3.
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UNIDADE 5 Belezas da natureza
páginas 112 a 139
Nesta unidade, trabalhamos o gênero textual ficha técnica. Esse gênero possui uma estrutura bem específica: as informações são dispostas em tópicos de acordo com a espécie em estudo. O texto, curto, em geral apresenta um vocabulário técnico para descrever as informações. Os verbos no presente garantem a atemporalidade na descrição dos seres. A ficha técnica de uma planta pode apresentar os seguintes tópicos: nome científico, origem, família, floração, folhas, reprodução, porte. A de um animal pode apresentar o nome científico, a alimentação, características e hábitat, entre outros. Alguns textos trazem um parágrafo inicial com características da espécie, para depois expor os tópicos. Ao propor a leitura e a compreensão de uma ficha técnica é importante levar os alunos a observar não somente a composição do texto, mas também identificar a finalidade, reconhecer quem escreve e para quem escreve. Devem perceber que o autor da ficha técnica precisa ter conhecimento para escrever a respeito de uma espécie, já que as informações são reais e precisas. O público leitor desse gênero pode ter diferentes propósitos: deseja plantar uma árvore no quintal da casa e precisa saber se o espaço é adequado para o plantio e o desenvolvimento da espécie; quer descobrir se a planta que pretende colocar na sala vive em ambientes em que não há luz direta do Sol, entre outros casos. É necessário explicar aos alunos como se faz a leitura desse tipo de texto e esclarecer que o título e os tópicos facilitam a busca das informações desejadas. Comentar que as fotografias ou ilustrações presentes nas fichas técnicas ajudam o leitor a (re)conhecer a espécie e a identificar as características descritas. Sugerimos explorar e apresentar publicações que tenham ficha técnica, como a revista Ciência Hoje das Crianças, que trata de assuntos científicos destinados ao público infantojuvenil. Mostrar uma revista e explorar a capa com os seguintes questionamentos: Quais são os assuntos tratados? Qual é a matéria principal? Como é possível descobrir? Os tipos de letras apresentados na primeira página são do mesmo tamanho e cor? Qual é a intenção do editorial da revista ao utilizar letras e cores diferentes na capa? Pode-se, também, explorar o sumário/índice: Como é organizado? Quais assuntos despertam mais seu interesse? Por quê? Escolher uma ficha técnica da seção “Galeria bichos ameaçados” para fazer a leitura e explorar a estrutura do texto, as informações e o vocabulário. Trazer para a sala vários dicionários e propor aos alunos que, em duplas,
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busquem as palavras desconhecidas e verifiquem qual o significado mais adequado ao contexto. Os alunos também podem acessar o site <www.icmbio.gov.br/portal/biodi versidade/fauna-brasileira/lista-de-especies.html>, escolher alguns animais e ler a ficha técnica de cada um deles. Outra sugestão é fazer a leitura coletiva dos livros indicados em Ampliando horizontes... (página 133) – Árvores do Brasil: cada poema no seu galho e O guia completo dos animais – e explorar as informações científicas contidas neles. A ampliação do repertório e a discussão em grupo, durante a roda de leitura, dos aspectos textuais auxiliará os alunos na construção de conhecimentos necessários para a escrita de fichas técnicas. Uma forma de aproximar a aprendizagem às práticas sociais é dar uma volta com os alunos no quarteirão da escola para observar as árvores do local. Para isso, fazer um levantamento antecipado dessas árvores e seus nomes científicos e populares. Os alunos podem fotografar as espécies de que mais gostaram e, em duplas, na classe, escreverem as características observadas: cor das folhas e das flores, tamanho da árvore, formato das folhas etc. Ao descrever as características, estarão começando a trabalhar com as informações que constam em uma ficha técnica. O passeio pode proporcionar saberes geográficos, como o (re)conhecimento do espaço, a organização espacial. Ao caminhar pelas proximidades da escola e observar as árvores, os alunos também percebem as ações das pessoas nesse espaço. De volta à classe, podem desenhar o quarteirão e as árvores vistas e, depois, fazer uma exposição dos desenhos. Outra possibilidade é levar os alunos ao pátio ou a outro local da escola onde haja árvores ou qualquer outra planta. Orientá-los a observar atentamente cada espécie, bem como suas partes: caule, fruto, flor, folhas, sementes, raiz. Chamar a atenção para as cores e para os odores que exalam. Devem ser orientados a não tocar nas plantas, pois algumas podem conter toxinas venenosas. Durante a observação, perguntar-lhes se conhecem algumas das plantas e se sabem seu nome. Elaborar questões e fazer intervenções para a busca de conhecimentos científicos de acordo com as características de cada espécie. Caso a escola tenha uma pessoa responsável pelo plantio e manutenção do jardim, verificar se pode acompanhar os alunos, ajudando-os a construir conhecimentos a respeito das plantas e a desenvolver atitudes conscientes de preservação ambiental. Pedir a essa pessoa que fale um pouco sobre as condições necessárias para as plantas permanecerem vivas e bonitas, como água, luz, adubo. Ampliar o assunto e falar sobre a utilidade do lixo orgânico na composição do adubo. A seção Qual é a pegada? (páginas 138 e 139) apresenta o conceito de compostagem do lixo orgânico. Os alunos são convidados a refletir sobre o que é lixo orgânico e o que fazer para descartar e/ou utilizar esse tipo de lixo de forma adequada. É um bom momento para retomar os conceitos de consumo consciente e o não desperdício de alimentos, assuntos discutidos na unidade 6 do livro do 1o ano.
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Ao retornar à classe, elaborar um texto coletivo, com o objetivo de relatar a experiência vivida pelos alunos. O texto pode ser escrito em 1a pessoa, a fim de facilitar o desenvolvimento das impressões pessoais. Durante a produção, propor questões que propiciem a análise de diferentes composições silábicas. O texto pode ser afixado no mural da classe. Outra possibilidade é fazer uma lista com os nomes das plantas observadas. Os alunos podem copiar os nomes em placas para serem colocadas no jardim, com o objetivo de identificar as espécies. Essa atividade propicia a construção de conhecimento sobre a escrita, já que os alunos estarão envolvidos em uma prática real de aprendizagem. Em pequenos grupos, podem ser responsáveis pela manutenção das plantas que identificaram. Aproveitar para explorar os nomes de plantas compostos de duas ou mais palavras, como copo-de-leite, ipê-roxo, vitória-régia etc. Chamar a atenção para a escrita e questionar quantas palavras compõem cada nome. Essas palavras podem ser utilizadas para a consolidação do conceito de segmentação. Entregar fichas com os nomes compostos aglutinados e pedir aos alunos que encontrem as palavras que formam os nomes, identificando quando uma palavra acaba e quando começa outra. Sugerimos também fazer um bingo das plantas. Os alunos recebem as cartelas com espaço para a escrita de 12 palavras e copiam os nomes de uma lista feita pelo professor. Aquele que assinalar, em primeiro lugar, todas as palavras da cartela, ganha o jogo. Com essa atividade, é possível avaliar se os alunos conseguiram fazer a leitura das palavras anunciadas pelo professor, dominando as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro. Dando continuidade à reflexão sobre a correspondência grafema/fonema, propor uma pesquisa de nomes de plantas e animais iniciados com a letra h, como hortênsia, helicônia, hipopótamo, hiena, harpia, e depois complementar com outras palavras do dicionário. Os alunos devem perceber que a letra h no início da palavra não representa nenhum fonema. Retomar as vogais e propor a brincadeira STOP. A cada rodada, o professor sorteia uma vogal. A atividade deve ser individual, isto é, cada aluno terá sua própria tabela para preencher, assim o professor terá a oportunidade de avaliar se os alunos se apropriaram das relações som-grafia. Outra brincadeira que as crianças gostam muito é quando são desafiadas a substituir as vogais nesta canção:
O sapo não lava o pé, não lava porque não quer. Ele mora na lagoa, não lava o pé porque não quer. Mas que chulé!
A sapa na lava a pá, na lava parcá na cá. Ala mara lá na lagá, na lava a pá parcá na cá. Mas ca chalá!
Sobre a relação grafema/fonema, o Pacto nacional pela alfabetização na idade certa explicita:
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Acerca do domínio das correspondências som-grafia, que permitem ao aprendiz ler e escrever palavras formadas por diferentes estruturas silábicas, é fundamental considerar, para este momento, a reflexão sobre a relação entre fonemas e letras ou grupo de letras. Pensar sobre a quantidade de letras de uma sílaba, sobre a ordem de apresentação das letras e sobre a presença constante da vogal é um modo de exercer tal reflexão. Estimular os alunos a observarem os sons representados pelas letras ou grupos de letras e a diferença de sentidos da palavra, quando do acréscimo ou retirada de letras ou grupos de letras dentro de uma mesma sílaba, podem ser estratégias didáticas interessantes para a promoção de espaços de reflexão sobre as dife-
rentes formas de composição silábica presentes na Língua Portuguesa. Gontijo (2008, p. 121), baseando-se em estudos realizados sobre a aprendizagem da escrita por crianças, afirma o seguinte acerca das relações entre som e letra: “Estas não são relações que podem ser construídas individualmente pelas crianças, por meio de um processo espontâneo de interação com a escrita, pois isso resultaria em relações arbitrárias. Sendo assim, para que as crianças elaborem com precisão essas relações, é necessária uma ação intencional, deliberada e planejada por parte dos professores alfabetizadores.” Disponível em: <http://pacto.mec.gov.br/ images/pdf/Formacao/Ano_2_Unidade_ 3_MIOLO.pdf>. p. 22. Acesso em: maio de 2014.
A aprendizagem do gênero em estudo e do sistema de escrita alfabética pode ser avaliada na produção de texto individual proposta na seção Gente que faz! (páginas 130 e 131): a escrita de uma ficha técnica que traz informações sobre um animal. O fato de os alunos terem lido vários textos com as mesmas características colabora na construção do texto. Após a escrita, observar se cada aluno conseguiu adequar as informações aos tópicos, se deixou espaçamento entre as palavras e se utilizou palavras adequadas ao gênero. Como as fichas vão compor um livro que será lido por alunos dos outros anos, reforçar a ideia de que devem se esforçar para escrever corretamente as palavras e caprichar na letra. Após a produção da ficha técnica, os alunos farão uma apresentação oral sobre as informações obtidas. Eles precisam ter clareza da finalidade da apresentação, saber quem será o seu público, entender como será a apresentação e considerar a adequação da voz e da postura. Para isso, é interessante assistir a apresentações semelhantes, treinar e, assim, adquirir segurança para falar.
Para saber mais Os vídeos disponíveis nestes sites são bons exemplos: <www.youtube.com/watch? v=YP42smwkd2I> e <www. youtube.com/watch?v =grW67XbmG_Y>. Acesso em: maio de 2014.
Acerca do eixo da oralidade, além de reconhecimento dos gêneros, suas configurações, finalidades e seus espaços de circulação, precisamos verificar se a criança tem conhecimentos dos gêneros orais formais e públicos, bem como se são capazes de reconhecer e respeitar variações linguísticas, relacionar fala e escrita, saber escutar com atenção, entre outros. Esses direitos de aprendizagem desse eixo são previstos para serem desenvolvidos no primeiro ano e, portanto, precisam ser consolidados ou retomados no segundo ano. Disponível em: <http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Ano_2_Unidade_7_MIOLO.pdf>. p. 18. Acesso em: maio de 2014.
As fichas técnicas de animais também podem ser objetos de estudo nas aulas de Matemática, principalmente quando se trata de medidas de compri-
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mento, peso e tempo. De forma lúdica, os alunos podem reconhecer e comparar medidas da mesma natureza.
Para saber mais O site <www.saudeanimal. com.br/artigo52.htm> traz uma tabela com o tempo de vida de alguns mamíferos e aves. Acesso em: maio de 2014.
Nesse sentido, o jogo descrito a seguir pode ser uma atividade produtiva. Dividir a classe em grupos de quatro alunos e distribuir 16 cartas (previamente recortadas em formato retangular) a cada grupo. Cada carta deve trazer a ilustração de um animal, seu nome popular e os seguintes dados: peso, medida de comprimento, longevidade (tempo de vida). Pode ser incluído o número de filhotes, informação a ser pesquisada na internet. Se considerar mais conveniente, fazer a pesquisa com os alunos e selecionar os animais e as características solicitadas, ou ainda, selecionar previamente as informações, copiá-las em um cartaz e deixar que cada grupo escolha os animais para compor as cartas. Com as cartas prontas, os alunos podem começar a jogar. As cartas são embaralhadas e cada jogador recebe quatro cartas. O primeiro a jogar lê o nome do animal e escolhe uma das opções: peso, medida ou tempo de vida. O jogador que tiver em sua carta o número mais elevado correspondente à opção fica com as cartas dos demais participantes. Os alunos serão desafiados a refletir quando se depararem com unidades como metro (m) e centímetro (cm), quilograma (kg) e grama (g). Deixar os componentes do grupo procurar as soluções e encontrar as respostas. No final do jogo, propor situações-problema para que os conceitos sejam explorados. A seção Rede de ideias (páginas 136 e 137) busca integrar conhecimentos nas áreas de Ciências, Matemática e Geografia, além de retomar os aspectos textuais do gênero poema, explorado na primeira unidade deste livro. Os autores do poema mostram, de forma lírica, as consequências da queimada provocada pelo ser humano. Levar os alunos a reconhecer no primeiro texto as informações científicas – objetivas – sobre uma árvore e compará-las com a forma poética – subjetiva – do segundo texto. Cabe ao professor ajudá-los a perceber a diferença entre um texto informativo e um texto literário. O site <planetasustentavel.abril.com.br/planetinha/natureza/> (acesso em: maio de 2014) traz informações sobre árvores e animais. Essas informações podem ser transformadas em versos, utilizando a linguagem poética. Incentivar o emprego das rimas no final dos versos. Esse recurso permite a reflexão sobre o sistema de escrita alfabética, pois os alunos precisam identificar semelhanças sonoras entre palavras para poder utilizá-las.
Para saber mais No site <www.tamar.org.br/tartaruga.php?cod=18>, do Projeto Tamar, os alunos podem conhecer diferentes tartarugas e descobrir suas principais características. O site <www.tamar. org.br/tvtamar.php?cod=210>, do mesmo projeto, traz vídeos sobre a vida marinha, e é possível apreciar espécies curiosas em seu hábitat. Sites acessados em: maio de 2014.
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Unidade 6 O tempo passa e a história fica...
páginas 140 a 165
Nesta unidade retomamos o trabalho com as fábulas e seus ensinamentos, relacionando-as às situações do cotidiano. As fábulas são narrativas curtas e as personagens, geralmente, são animais que agem como pessoas, levando o leitor a uma reflexão sobre as atitudes humanas.
A Jean La Fontaine (1621-1695) coube o mérito de dar a forma definitiva, na literatura ocidental, a uma das espécies literárias mais resistentes ao desgaste dos tempos: a fábula. Embora escrevendo para adultos, La Fontaine (ou melhor, suas fábulas) tem sido leitura obrigatória das crianças de todo o mundo. [...] as fábulas continuam vivas, sendo retomadas de geração em geração e traduzidas em todas as línguas, para adultos e crianças. Seria o talento do escritor? O encanto da fábula? Ou a força da tradição? Difícil decidir... COELHO, Nelly Novaes. Panorama histórico da literatura infantil/ juvenil. Barueri-SP: Manole, 2010. p. 80-81.
A fábula é uma narrativa, e sua composição segue a seguinte estrutura: apresentação da situação inicial envolvendo as personagens, desencadeamento de um conflito, clímax (momento de maior tensão) e resolução do conflito. A moral pode ser explícita e compor o último parágrafo do texto ou aparecer em destaque após a finalização da história. Pode também estar implícita no texto, e cabe ao leitor buscar compreendê-la por meio de indícios e inferências. A narrativa é escrita em 3a pessoa, os verbos em geral estão no pretérito perfeito e há emprego de discurso direto e indireto. No final do 1o ano, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer algumas fábulas e desenvolver atividades de acordo com os objetivos de aprendizagem previstos. No 2o ano, o objetivo é ampliar e aprofundar os conhecimentos dos alunos. No entanto, tivemos o cuidado de retomar as características das fábulas, considerando a possibilidade de alguns alunos não terem tido contato com esse gênero textual, bem como analisar seus aspectos composicionais e estilísticos.
No trabalho em sala de aula com os gêneros duas dimensões se articulam. A primeira se refere aos aspectos socioculturais relacionados a sua condição de funcionamento na sociedade e a segunda se relaciona aos aspectos linguísticos que se voltam para a compreensão do que o texto informa ou comunica. Refletindo sobre essas relações, como defendem Schneuwly e Dolz (2004), enfatizamos a importância de se proporcionar aos alunos contatos com os mais diversos gêneros textuais. Para esses
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autores, o ensino da leitura e da escrita na escola pode ser sistematizado de forma que o aluno possa refletir, apropriar-se e usar diversos gêneros textuais. Conforme sintetizam Mendonça e Leal (2005), com uma proposta de aprendizagem em espiral, um mesmo gênero pode ser trabalhado em anos escolares diversos ou até na mesma série, com variações e aprofundamento diversos. Disponível em: <http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Ano_2_Unidade_5_MIOLO.pdf>. p. 9. Acesso em: maio de 2014.
As fábulas são textos literários que favorecem as práticas de leitura e escrita na alfabetização. Para compreender o ensinamento de cada fábula, os alunos precisam entender as atitudes e os comportamentos dos animais diante das situações que se apresentam. É importante que o professor, além de fazer a leitura de diferentes fábulas, os incentive a ler com autonomia, visitando a biblioteca para conhecer livros que trazem esse gênero de histórias. Cabe ao professor ensinar os alunos a desenvolver capacidades e conhecimentos de compreensão de textos desde os anos iniciais. No site da revista Nova Escola, há excelentes matérias que abordam o tema leitura e compreensão de textos.
Ler é interagir O ato de ler não se dá linearmente, como um processo contínuo, tranquilo e sem interrupções. Ao contrário. É uma operação mental complexa marcada por tensões, porque envolve ativamente a pessoa. “Ler não é fácil, exige esforço mental e físico. E, como tudo que dá trabalho, muitas vezes tendemos a abandonar”, explica Heloísa Cerri Ramos, consultora de Língua Portuguesa. “Por isso, o esforço dos professores deve ser incansável.” Quem lê está em contato com quem escreveu o texto, com as ideias de uma ou de várias pessoas. E recorre às próprias ideias para conferir o que conhece sobre um assunto, para criticar ou concordar com o autor. Portanto, a leitura só desperta interesse quando interage com o leitor, quando faz sentido e traz conceitos que se articulam com as informações que já se tem. Na sala de aula Uma atividade de leitura deve ser bem planejada. O professor deve pesquisar textos e se preocupar em: Ter um objetivo bem definido para desenvolver com os estudantes. Escolher textos à altura do repertório dos alunos para que o diálogo com a leitura seja produtivo, mas também outros de leitura complexa, que mediados pelo professor permitam tornar o diálogo possível. Ativar o conhecimento prévio dos alunos, ensinando a fazer perguntas sobre o texto, para aumentar as possibilidades de compreensão do texto. Fazer hipóteses e previsões sobre o texto a ser lido. E ensinar a estabelecer previsões, baseando-se no gênero, no título, no subtítulo, nas ilustrações etc.
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Favorecer a participação do aluno por meio de perguntas e situações em que ele tenha de fazer uso de estratégias que lhe facilitem a compreensão do texto. Articular diferentes situações de leitura – silenciosa, coletiva, oral, individual e compartilhada – e encontrar os textos mais adequados para alcançar os objetivos. Estimular a turma a sempre trocar ideias e discutir o que foi lido. Propor trabalhos em que os alunos precisem ler para seguir instruções, revisar a própria escrita, praticar a leitura em voz alta e memorizar. Fonte: Heloisa Cerri Ramos, professora e consultora de Língua Portuguesa Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/ compreender-eis-questao-423576.shtml>. Acesso em: maio de 2014.
Para dar início às atividades, explorar o título da unidade e relacioná-lo com as imagens. Espera-se que os alunos reconheçam que os animais da imagem são personagens da fábula “O leão e o ratinho”. Discutir o porquê do título; verificar se sabem que essas histórias já existem há muito tempo e que permanecem vivas até hoje. Se for o caso, comentar quem foram Esopo e Jean de La Fontaine.
Esopo Ele é considerado o primeiro escritor de fábulas da história. Conheça-o! Segundo uma biografia egípcia do século 1, Esopo nasceu na Grécia antiga no século 6 antes de Cristo. Ele teria sido vendido como escravo e depois se tornado conselheiro de Creso, rei da Lídia. Para esse monarca, ele costumava contar histórias de animais, e sempre tirava alguma lição de moral delas. Como eram simples, elas se tornaram muito populares na Grécia. Considerado o primeiro fabulista, Esopo teria inaugurado o estilo das histórias para convencer as pessoas a agir com o bom senso. [...] Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/noticias/artes-e-literatura/ la-fontaine-de-geracao-em-geracao/esopo>. Acesso em: maio de 2014.
La Fontaine: de geração em geração Saiba quem foi o francês Jean de La Fontaine, autor de fábulas que atravessam séculos! Ele deu vida aos animais ao escrever histórias inesquecíveis. Quem não conhece, por exemplo, “A cigarra e a formiga”? Pois esse texto é de um dos maiores fabulistas da era moderna: Jean de La Fontaine. Nascido a 13 de julho de 1621 na cidade francesa Château-Thierry, na região de Champagne, La Fontaine não ouviu o pai na hora de decidir seu futuro profissional. Chegou a estudar e completar o curso de direito, mas ser
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advogado não era sua vocação. Pensou em ser padre, entrou para um seminário e, pouco mais de um ano depois... desistiu! Aos 26 anos, La Fontaine estava casado. Onze anos depois, separou-se e foi viver em Paris. Sua sensibilidade o despertou para a literatura e, com o apoio de mecenas – homens ricos que patrocinavam os artistas –, ele se dedicou às letras. Começou escrevendo poemas. Sua primeira obra importante como escritor foi publicada em vários volumes a partir de 1665. Chamava-se Contos e destacava-se pela narrativa provocativa, que visava divertir o leitor. O primeiro dos volumes recebeu o nome de Novelas em versos extraídos de Bocaccio e Ariosto. O último livro dessa série foi finalizado em 1667. E La Fontaine não parou por aí! Inspirado nas literaturas clássica e oriental, ele começou a escrever fábulas, isto é, histórias em que os animais são personagens que representam os seres humanos e suas manias. Na Antiguidade, o fabulista mais famoso foi o grego Esopo. E foi em Esopo que La Fontaine se inspirou para escrever suas histórias. A série Fábulas foi publicada entre 1668 e 1694, totalizando 12 livros de contos, como “O lobo e o cordeiro”, “A cigarra e a formiga” ou “O corvo e a raposa”, entre outros. [...] Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/noticias/artes-e-literatura/la-fontaine-degeracao-em-geracao/la-fontaine-de-geracao-em-geracao-0>. Acesso em: maio de 2014.
Incentivar os alunos a contar o que sabem sobre a fábula “O leão e o ratinho”, que pode ser assim resumida: Um leão, cansado de tanto caçar, resolveu descansar à sombra de uma árvore; um dos ratinhos que por ali passava foi surpreendido pelo leão, que, com uma das patas, prendeu o pobrezinho; o ratinho implorou ao leão que o soltasse, e foi atendido pelo rei das selvas; algum tempo depois, o ratinho encontrou o leão preso em uma rede de caçadores e, para retribuir o favor, soltou-o roendo as cordas da rede. O texto, na íntegra, pode ser encontrado no site <http://asfabulasdeesopo.blogspot. com.br/2013/01/o-rato-e-o-rei-leao.html>. A fábula pode ser ouvida no site <http://www.contandohistoria.com/o_leao_e_o_ratinho.htm>. Sites acessados em: maio de 2014. Caso alguns alunos tenham deficiência auditiva, apresentar um vídeo que mostre imagens, possibilitando a compreensão da sequência dos acontecimentos narrados, como o exibido no endereço <http://www.youtube.com/ watch?v=36Bd_GpCRKs>. Também é possível encontrar a fábula contada em libras em <http://www.youtube.com/watch?v=5mMiQR9Dr9c>. Sites acessados em: maio de 2014. Reconstruir oralmente com os alunos a história representada e o ensinamento que ela transmite. Explorar situações do cotidiano em que eles tenham precisado de ajuda ou que tenham se surpreendido ao receber ajuda de alguém que não era tão próximo ou que não parecia ser a pessoa adequada para ajudar. Perguntar por que o leão acha que o ratinho nunca vai poder ajudá-lo. Espera-se que eles percebam que o leão considera o ratinho incapaz de ajudá-
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-lo, já que é tão pequeno e fraco diante da força e grandiosidade do “rei das selvas”. Levá-los a refletir que a diferença entre os animais não os impediu de construir e manter um bom relacionamento, trazendo esse ensinamento para a vida de cada um: jamais menosprezar quem quer que seja. As fábulas trazem temas que propiciam a formação de atitudes e valores, aspectos necessários à formação básica do cidadão, de acordo com o documento Elementos conceituais e metodológicos para definição dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento do ciclo de alfabetização (1o, 2o e 3o anos) do ensino fundamental (Brasília: MEC/SEB, dezembro de 2012. pp. 22 e 23). Escrever na lousa a moral “Uma boa ação ganha outra” e propor aos alunos que, em grupos, criem outra frase que também poderia explicitar o mesmo ensinamento. Registrar as frases na lousa e discutir se elas se relacionam com a fábula “O leão e o ratinho”. Caso necessite fazer intervenções para que a moral tenha sentido, pedir ideias aos alunos e reescrevê-la na lousa. O mesmo pode ser feito após a leitura e interpretação das fábulas “A garça velha” e “O galo e a raposa”, apresentadas nos capítulos 1 e 2 do livro. Discutir a atitude da garça ao enganar os peixes e a atitude da raposa ao tentar enganar o galo e ouvir a opinião dos alunos sobre as situações apresentadas. Com o objetivo de facilitar a compreensão do ensinamento presente em cada fábula, sugerimos, além das indicações da página 161, a leitura do livro Fábulas de Esopo, de Bob Hartman (Ciranda Cultural). O autor encontrou uma nova maneira de contar as histórias, que têm início com uma situação na qual Esopo, também personagem da história, chama a atenção das pessoas ao seu redor, introduzindo de alguma forma o ensinamento que será explorado na fábula a ser contada. Na obra, Esopo e seus ouvintes permeiam a história com reflexões e apontamentos sobre as atitudes e os comportamentos dos animais. As ilustrações também são muito interessantes e podem ser exploradas no desenvolvimento da formação dos leitores. No site da revista Nova Escola, há um vídeo que destaca a importância das ilustrações nas obras literárias. Vale a pena assistir e conferir o que a formadora Edi Fonseca tem a nos contar.
Para saber mais Disponível em: <http:// revistaescola.abril.com.br/ lingua-portuguesa/praticap e d ago g i c a / l e itu ra - i m a gens-431334.shtml> (acesso em: maio de 2014)
Após a leitura, discutir a fábula, pedindo aos alunos que contem o que lembram e ajudando-os a organizar os acontecimentos de acordo com a ordem em que foram apresentados. Chamar a atenção para o texto narrado e as falas dos animais. O discurso direto reproduz as falas das personagens, marcadas pelo travessão. Esse tipo de discurso favorece a apropriação da função de sinais de pontuação como os pontos de interrogação e de exclamação. Os alunos precisam perceber que os sinais de pontuação favorecem a compreensão do texto. Chamar a atenção para o sinal de pontuação empregado no final das frases das fábulas lidas, explorando o sentido de cada um deles. Na fábula “A garça velha”, o ponto de interrogação foi usado para mostrar a dúvida dos animais sobre o que deveriam fazer se a lagoa secasse. Perguntar em que outras histórias eles já viram o uso do travessão e do ponto de interrogação. Os sinais de pontuação e seus sentidos no texto podem ser explorados durante a leitura de outras fábulas. Seria interessante escolher um trecho de
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uma fábula, substituir os sinais de pontuação no final das falas das personagens e questionar se a alteração modifica o sentido do texto. Um bom exemplo é esta fala da fábula “O galo e a raposa”, que permite perceber bem a diferença de sentido causada pelas pontuações utilizadas. Sugerimos fazer a leitura em voz alta para que os alunos percebam a entonação dada por cada um dos sinais de pontuação. — Meu amigo — disse a raposa com voz doce — já soube da novidade? — Meu amigo — disse a raposa com voz doce — já soube da novidade. — Meu amigo — disse a raposa com voz doce — já soube da novidade! Propor diferentes atividades para que os alunos percebam a função dos sinais de pontuação. Uma delas é entregar a cópia de uma fábula sem os sinais de pontuação no final das frases e pedir que, em duplas, pontuem o texto utilizando o ponto final, o ponto de interrogação e o ponto de exclamação. Outra possibilidade é escolher uma fábula em que não haja discurso direto e entregar uma cópia aos alunos, digitada em letra de imprensa maiúscula e minúscula ou, caso necessário, somente em letra de imprensa maiúscula. A proposta é ler o texto e criar falas para as personagens de acordo com os acontecimentos. O grupo terá que copiar a fábula e inserir as falas nos trechos que considerar adequados ou interessantes. Essa atividade pode ser avaliada nos seguintes aspectos: Os alunos conseguiram fazer a leitura com autonomia? Criaram falas coerentes com os acontecimentos? Deixaram espaço entre as palavras? Pontuaram as falas? Apropriaram-se da escrita convencional das palavras? De acordo com as objetivos do professor, a atividade também pode ser realizada individualmente ou em duplas. Para que os alunos possam aprofundar o conhecimento relacionado ao emprego das letras m e n em posição interna e no final das sílabas, escolher uma fábula em que haja essas ocorrências e fazer um texto lacunado para os alunos completarem com palavras escritas com as letras m e n. O trabalho de reprodução de fábula “A coruja e a águia”, na seção Gente que faz! (páginas 156 e 157), permite ao aluno/produtor de texto escrever a história com suas próprias palavras de maneira que outro leitor possa compreender os acontecimentos. Nesse momento ele atua como autor e, posteriormente, em Raios X da escrita (páginas 158 e 159), como leitor de seu próprio texto ao revisar os itens propostos. Na sequência, a atividade de revisar o texto de um colega, de acordo com a pauta proposta, implica o reconhecimento dos aspectos mencionados e, para isso, o aluno/revisor precisa ler, compreender os itens citados, observá-los no texto do colega e, de certa forma, avaliá-los para poder escrever o bilhete dando o seu parecer. Essa mudança de papéis autor/leitor/revisor é fundamental para o desenvolvimento da capacidade leitora e produtora de texto dos alunos.
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A seção Rede de ideias (páginas 164 e 165) propõe interdisciplinaridade com a área de Ciências. Os alunos têm como desafio comparar as informações científicas sobre a coruja com a personagem da fábula. Após a leitura do texto, retomar coletivamente as características da ficha técnica, gênero textual trabalhado na unidade anterior, e elaborar uma ficha técnica sobre a coruja. Nessa proposta, os alunos devem também criar os tópicos de acordo com as informações descritas no texto. Com isso, estarão acrescentando um novo conhecimento aos seus próprios saberes. Nosso objetivo é que possam compreender que cada gênero tem diferentes usos na sociedade. Como última sugestão de atividade, propor aos alunos uma pesquisa sobre a garça e a raposa, personagens das fábulas trabalhadas na unidade. Em seguida, devem comparar as características desses animais com suas atitudes e comportamentos nas fábulas e verificar se as habilidades de cada um justificam suas ações nas fábulas.
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Unidade 7 Tem histórias em quadrinhos!
páginas 166 a 193
Nesta unidade os alunos entram em contato com o universo dos quadrinhos. A história em quadrinhos, ou HQ, é narrada por meio de desenhos quadro a quadro e utiliza a linguagem verbal e a não verbal. As falas das personagens são reproduzidas em balões, e os recursos visuais (gestos e expressões das personagens e cenário) são fundamentais para a compreensão das histórias.
O balão é um dos recursos mais característicos da linguagem das histórias em quadrinhos. É usado para indicar a fala e o pensamento das personagens. O que se passa na mente delas é normalmente representado com o auxílio de um balão de pensamento, em geral, em forma de nuvem e com bolhas na direção da pessoa. [...] [...] Outros balões podem sugerir diferentes modos de falar, dependendo do contorno utilizado. Tracejado conota voz baixa. Em explosão, fala em voz alta. Com pontiagudos, som vindo de aparelhos eletrônicos. Não existem apenas esses formatos de balão. Há muitos outros, que acompanham a criatividade e a intenção do autor da história. [...] Uma das formas de facilitar a exposição dos mecanismos de representação da fala na linguagem dos quadrinhos é observar o balão sob dois aspectos: sua parte externa, como vimos anteriormente, e o que parece em seu conteúdo, parte que abordaremos agora. Já vimos exemplos que mostram o papel do balão na indicação da tonalidade da voz. Há, no entanto, outra forma de indicar alteração na voz das personagens. A forma como as letras são grafadas pode conotar que determinada palavra ou expressão foi dita aos gritos. Para isso, os termos são
Para saber mais Disponível em: <www.moni ca.com.br/>. Acesso em: maio de 2014.
produzidos em negrito ou em um tamanho de letra bem maior do que o comum [...] Há um outro caso de uso de negrito que não necessariamente indica que a palavra ou expressão foi dita em voz alta. Vários autores usam o recurso apenas para dar ênfase a determinado termo ou trecho. [...] Também é o contexto que vai ajudar o leitor a construir o sentido nos casos de pausas ou dos silêncios em determinados pontos da narrativa. Pode haver quadrinhos sem qualquer representação sonora ou então com a fala dos balões marcada por pausas ou hesitações, indicadas com o uso de reticências. [...] Na linguagem dos quadrinhos, a representação da oralidade não se dá apenas via fala das personagens. Os sons da cena também são caracterizados ao longo das narrativas por meio de onomatopeias. [...] Há histórias em quadrinhos que optam pelo não uso de onomatopeias. Questão de estilo. O recurso, porém, é quase regra nos mangás, nome dado aos quadrinhos japoneses, e compõem o cenário de tais produções. Paulo Ramos ELIAS, Vanda Maria. Ensino de Língua Portuguesa: oralidade, escrita, leitura. São Paulo: Contexto, 2011. p. 215.
Iniciar os trabalhos convidando os alunos a conhecer o portal da Turma da Mônica. Nesse portal, estão disponíveis informações sobre Mauricio de Sousa e suas produções, jogos, passatempos e quadrinhos. Depois que os alunos tiverem navegado livremente pelo site, pedir que voltem à página inicial e procurem a opção “quadrinhos”, na parte inferior da página, e acessem o link
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“todos”. Em seguida, devem escolher uma das histórias em quadrinhos para leitura. Em outro momento, escolher uma das histórias do portal da Turma da Mônica, projetá-la na lousa eletrônica e ler para os alunos. Após a leitura, perguntar-lhes que nome se dá a esse tipo de história, quem cria essas histórias e para quem escreve, qual é a sua principal finalidade e em quais publicações as encontramos. Essas questões serão abordadas no desenvolvimento da unidade, mas nesse primeiro contato é importante verificar os conhecimentos prévios dos alunos a respeito do gênero em estudo. Os criadores de histórias em quadrinhos são chamados de cartunistas ou quadrinistas. As crianças são os principais leitores das histórias em quadrinhos, embora elas sejam apreciadas por muitos adultos. Sua principal finalidade é entreter os leitores. As HQs são encontradas em gibis, livros, revistas, jornais e sites na internet. A unidade dá início ao universo dos quadrinhos mostrando uma linha do tempo com diferentes imagens da Mônica, uma das personagens mais conhecidas de Mauricio de Sousa. Contar aos alunos que o autor se inspirou em sua própria filha para criar a personagem.
Para saber mais No site <www.saraivaconteudo.com.br/Materias/Post/49589> (acesso em: maio de 2014) há uma matéria interessante sobre o assunto. Os alunos também podem assistir a um vídeo narrado por Mauricio de Sousa em homenagem aos 50 anos de criação da Mônica. Vale a pena assistir.
Apresentar aos alunos as personagens da Turma da Mônica, caso não conheçam, aproveitando para desenvolver atividades voltadas para a apropriação do sistema alfabético de escrita. Uma das sugestões é fazer a leitura compartilhada das características das principais personagens, disponíveis no site <http://turmadamonica.uol.com.br/personagem/monica/> (acesso em: maio de 2014). Projetar o texto na lousa eletrônica, ampliar a tela e pedir aos alunos que acompanhem a leitura. Depois, propor que, em duplas, escrevam com suas próprias palavras um pequeno texto descrevendo essas personagens. Se achar propício, os alunos podem escrever o texto em letra cursiva, consultando o alfabeto na página 174 do livro. Chamar a atenção para o uso da letra maiúscula na escrita dos nomes das personagens e no início das frases. A mesma atividade pode ser feita no computador. As duplas podem digitar o nome da personagem, colar uma imagem dela e depois descrever suas características. Ensinar os alunos a encontrar e usar os comandos corretos para o emprego da letra maiúscula e dos sinais de pontuação. Os textos podem ser afixados no mural da classe, com o título “Personagens de histórias em quadrinhos”. Observar se os alunos dominaram as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro; se perceberam que palavras diferentes variam quanto ao número e à ordem das letras; se reconheceram que as sílabas variam quanto às suas composições; se perceberam que as vogais estão presentes em todas as sílabas. Esses são objetivos de aprendizagem que
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necessitam ser consolidados durante o processo de alfabetização, segundo o Pacto nacional pela alfabetização na idade certa. Comentar, como curiosidade, que o dia 30 de janeiro é considerado o dia nacional do quadrinho.
Para saber mais Acessar o site <www1.folha.uol.com.br/folhinha/2014/01/1405144-no-dia-do-quadrinho-saibaquem-foi-o-primeiro-quadrinista-do-brasil.shtml> e ler para os alunos a matéria publicada no portal da Folhinha, suplemento infantil do jornal Folha de S.Paulo. Acesso em: maio de 2014.
Os gibis, principais portadores das histórias em quadrinhos, são interessantes e atraentes para as crianças. Estimulam a leitura e ajudam a desenvolver o hábito de ler.
As histórias em quadrinhos são gêneros textuais muito apreciados pelas crianças, tanto pelos efeitos de humor frequentemente presentes nos textos, quanto pela recorrência de imagens que constituem, juntamente com o texto verbal, os sentidos. Esse tipo de obra motiva as crianças a tentarem ler sozinhas os textos e oferecem pistas não verbais para que essas tentativas sejam bem-sucedidas. Sua utilização em sala de aula favorece o desenvolvimento de leitura autônoma. Disponível em: <http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Ano_2_Unidade_7_MIOLO.pdf>. p. 37. Acesso em: maio de 2014.
Assim, os alunos podem trazer gibis para a biblioteca da classe, enriquecendo as rodas de leitura com um novo gênero. Em outro momento, solicitar que observem, em duplas, os balões que aparecem nas histórias em quadrinhos. Entregar uma folha de papel sulfite a cada dupla e pedir que copiem o traçado dos diferentes balões que apareceram nas histórias. Em seguida, discutir coletivamente a função de cada balão. Propor que observem também as palavras que representam sons. Com o objetivo de ampliar o conceito de onomatopeia, solicitar a uma dupla de cada vez que encene determinado movimento ou ação, enquanto as outras escrevem uma onomatopeia para representar essa ação, isto é, formem uma palavra reproduzindo um som associado a ela. Exemplo: uma dupla finge que está chorando, e as outras escrevem a onomatopeia BUÁ ou SNIF, SNIF. Após a leitura individual das histórias em quadrinhos apresentadas nos capítulos 1 e 2, propor a um aluno que conte a mesma história para a classe. Ao contá-la deve explicar onde e quando ela aconteceu, quem são as personagens, a situação inicial, o conflito e a finalização. Sem os recursos visuais como apoio, os alunos precisam descrevê-los durante a narração. Apesar de as histórias em quadrinhos apresentarem recursos visuais, nem sempre é fácil para os alunos entenderem o humor presente nas histórias. É preciso propor questões para que eles possam fazer inferências e buscar elementos que os ajudem a compreendê-las.
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A história em quadrinhos constitui uma das variedades mais difundidas da trama narrativa com base icônica: combina a imagem plana com o texto escrito, e os elementos verbais e icônicos integram-se a partir de um código específico. Esse tipo de texto busca a participação ativa do leitor por via emocional, assistemática, anedótica, concreta. KAUFMAN e RODRÍGUEZ, op. cit., p. 39.
No site <http://criancas.uol.com.br/atividades/crie-sua-hq.jhtm>, os alunos podem montar sua própria história em quadrinhos. São apresentados três cenários diferentes, três personagens (uma menina, um menino e um cachorro) e dois balões de fala. Primeiramente escolhe-se o cenário, depois as personagens e por último inserem-se os balões e se escrevem as falas das personagens. O texto precisa apresentar uma sequência lógica e coerente. A seção Rede de ideias (páginas 190 e 191) propõe a apreciação e a análise de uma obra de arte e sua releitura, trabalho que pode ser feito em parceria com as áreas de Arte e História. Se achar propício, os alunos podem fazer uma pesquisa a respeito dos principais eventos ocorridos na época em que foram produzidos os quadros. Dessa forma, estarão ampliando seus conhecimentos de mundo e estabelecendo relações de tempo e espaço a partir da data de produção da obra de arte. Se possível, ampliar o trabalho com outras releituras de Mauricio de Sousa. A seção Qual é a pegada? (páginas 192 e 193) parte de imagens em quadrinhos para tratar do tema “água limpa”. O objetivo é levar os alunos a refletir e perceber que também são responsáveis pelo ambiente em que vivem e o que podem e devem fazer para manter a água limpa, para o bem da saúde. Se possível, agendar uma visita à estação de abastecimento e tratamento de água do bairro onde a escola se localiza, o que permitirá aos alunos verificar como é feita a distribuição da água. Outra possibilidade é conversar com o funcionário da escola responsável pela manutenção, para saber como a água chega à escola, como é feito o abastecimento e como é feita a medição da água consumida. Vale mencionar que o consumidor paga pela água tratada que recebe. Mostrar aos alunos uma conta de água e fazer uma leitura dos dados que aparecem nela. Discutir a importância de utilizar água limpa e saudável para beber. Propor um trabalho em parceria com a área de Ciências na prevenção de doenças causadas pelo consumo de água não tratada. Outra sugestão é fazer uma campanha de conscientização da importância do uso da água potável e confeccionar cartazes (retomando o gênero estudado anteriormente) para serem expostos na escola e/ou no bairro.
Para saber mais No site do Menino Maluquinho, os alunos podem divertir-se com a leitura das tirinhas. Propor que, em duplas, criem uma tira que aborde o tema “água potável”. Disponível em: <http:// meninomaluquinho.educacional.com.br/PaginaTirinha/default.asp>. Acesso em: maio de 2014.
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Unidade 8 Há muitos e muitos anos...
páginas 194 a 223
Esta unidade trabalha o gênero conto maravilhoso. Em sua origem, muitos desses contos eram transmitidos oralmente, de geração em geração. Na Idade Média, alguns ganharam uma versão escrita por padres que viviam em monastérios. No século XIX, os irmãos Jacob e Wilhelm Grimm recolheram e registraram boa parte dessas histórias da tradição oral. Os primeiros contos recolhidos pelos irmãos Grimm foram publicados em 1812. A obra chamava-se Histórias das crianças e do lar e apresentava 51 contos. Acredita-se que esses pesquisadores alemães tenham compilado e registrado cerca de 200 histórias. Os contos são importantes no processo de desenvolvimento da leitura e da escrita, pois neles há uma narrativa com uma sequência clara: situação inicial (apresentação e descrição das personagens e cenário), conflito (o problema), clímax (o momento em que o herói enfrenta o vilão), desfecho (o momento em que o conflito é resolvido) e finalização (tudo é resolvido e as personagens vivem felizes para sempre). Segundo Wladimir Propp, quase todos os contos maravilhosos apresentam algumas situações: o herói (ou protagonista) se distancia de sua casa; uma proibição é imposta ao herói; o herói é submetido a provas; o herói realiza as tarefas que lhe são impostas; meios mágicos são fornecidos ao herói para ajudá-lo a superar os obstáculos ou vencer as provas; o herói luta com seu antagonista (ou vilão); o herói vence e regressa à sua casa; muitas vezes, o herói chega incógnito à sua casa, mas acaba sendo reconhecido; o antagonista é desmascarado e punido; o herói se casa. Os contos maravilhosos são narrativas que transportam a criança para um mundo mágico, possibilitando-lhe soltar a imaginação e identificar, na leitura, experiências que vive ou viveu em determinado momento de sua existência. Além do mais, a identificação emotiva com as personagens predispõe à leitura. A criança se enxerga nas personagens e busca soluções para a compreensão de seus próprios problemas existenciais. Se possível, reunir um pequeno acervo de contos maravilhosos para ler periodicamente aos alunos e também para que eles leiam sozinhos. Essa leitura
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pode anteceder as aulas, e as histórias mais longas podem ser lidas em partes. Além de ser uma atividade da qual muito provavelmente os alunos irão gostar, ela contribuirá, de maneira bastante eficaz, na formação dos pequenos leitores. Seria interessante mostrar várias versões de uma mesma história para comparar os elementos que se mantêm e os que se modificam, refletindo sobre a importância de cada um deles no desenvolvimento da narrativa. Também é importante que os alunos percebam as modificações ocorridas através dos tempos. Muitas histórias foram recontadas do ponto de vista de outras personagens, e algumas novas histórias foram criadas com personagens dos contos maravilhosos. Nessa perspectiva, propor aos alunos que imaginem como os contos maravilhosos seriam contados nos tempos atuais. Por exemplo: como seriam hoje Chapeuzinho Vermelho, Rapunzel e outras personagens? Os alunos podem modernizar um dos contos maravilhosos e escrever um texto coletivo com a ajuda do professor. Para isso, devem ter uma cópia do conto que desejam recriar. Aproveitar o momento para retomar capacidades específicas e necessárias ao desenvolvimento da escrita. Fazer intervenções para que os alunos avancem no emprego do vocabulário, nas estruturas sintáticas, na construção de sentidos, no uso da letra maiúscula, nos sinais de pontuação no final das frases e na escrita convencional. Explorar o título da unidade e verificar se os alunos se remetem aos contos maravilhosos que muitas vezes se iniciam dessa maneira. A expressão “Há muitos e muitos anos...” é uma marca de atemporalidade no texto e indica que a história é contada através dos tempos, sem uma data definida, e que pode ocorrer em qualquer época. Os títulos das seções podem ser explorados e relacionados com os contos maravilhosos, pois assim os alunos farão inferências a respeito dos assuntos que serão tratados em cada uma. No final, devem ser questionados se suas hipóteses foram confirmadas (ou não). Aprender a levantar hipóteses e conferi-las também é um aspecto de desenvolvimento da capacidade leitora e deve ser explorado sempre que possível, para que os alunos estabeleçam antecipações e comparações. As imagens de abertura da unidade mesclam contos tradicionais – Branca de Neve e os sete anões, Cinderela, Rapunzel – e novas versões – Enrolados (cena do filme sobre a nova versão da Rapunzel no qual ela tem magia nos cabelos longos e acaba se apaixonando por um rapaz de caráter duvidoso), Shrek (cena do filme sobre um ogro que salva a princesa do encantamento, como em Bela Adormecida, e ao beijá-la acaba transformando-a em uma ogra). Seria interessante passar um dos filmes do Shrek para comentar os elementos dos contos maravilhosos que estão presentes, pois aparecem personagens de várias histórias conhecidas. Nesse caso, explorar a caracterização de cada personagem e verificar se suas ações e atitudes estão de acordo com o que elas fazem na história tradicional. Cada vez que os alunos são levados a comparar e a argumentar, constroem conhecimento, organizam o pensamento, estabelecem relações e aprendem.
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Outra possibilidade é assistir ao filme Enrolados após a leitura e discussão do texto Rapunzel para estabelecer as comparações. O motivo para Rapunzel ser levada para a torre é o mesmo? Os pais de Rapunzel são os mesmos nas duas histórias? Quem exerce o papel de vilão? Quem é o herói que salva Rapunzel em cada uma das histórias? Analisar a importância dos elementos visuais no filme e de que forma eles também fazem parte do enredo. O momento em que Rapunzel, no filme, descobre que é a princesa perdida é extremamente visual, pois ela enxerga sua história no teto da casa. Cabe aqui uma discussão a respeito da linguagem visual. Em um filme, as imagens e as falas das personagens contam a história. Em um texto escrito, é função do narrador contar e descrever as situações. Pedir aos alunos que identifiquem quais elementos da narrativa aparecem em cada uma das histórias da unidade, Rapunzel e O sapateiro e os anões. Explorar as personagens, sua caracterização nas histórias e o local onde ocorre a narrativa. Escolher o conto maravilhoso preferido dos alunos para ler com eles. Pedir que, em duplas, ilustrem as partes principais da história. Ao terminarem a atividade de ilustração, compartilhar os desenhos e discutir quais aspectos da história foram abordados nos desenhos. O importante nessa atividade não é o desenho propriamente dito, e sim a representação dos momentos da história. A diversidade de leitura enriquece o vocabulário dos alunos, além de proporcionar o desenvolvimento de habilidades de compreensão de textos escritos e inferências. Gradualmente eles vão se familiarizando com o vocabulário próprio de cada texto, como as expressões “Era uma vez”, “Há muitos e muitos anos”, “Viveram felizes para sempre”, entre outras, que são próprias dos contos maravilhosos. É fundamental criar uma rotina de leitura em sala de aula para desenvolver o hábito de ler e as habilidades de formação do leitor, como fazer antecipações sobre o texto, verificar se as hipóteses se confirmam ou não, ampliar o vocabulário e aprender novas palavras observando seu significado de acordo com o contexto da história lida, analisar a forma com que o texto se organiza na página – em colunas, em versos, em blocos – de acordo com o gênero a que pertence. Dessa forma, ao chegarem à atividade proposta na seção Gente que faz! (páginas 214 e 215), os alunos terão adquirido um amplo repertório de contos maravilhosos para conseguir observar os aspectos importantes da narrativa e escrever o que é mais relevante na reprodução da história contada pelo professor. Mais uma vez, em Raios X da escrita (páginas 216 e 217), os alunos são convidados a ser leitores de seus próprios textos e a assinalar os aspectos apresentados ou não na reprodução do conto. Serão também leitores e avaliadores do texto de um colega, destacando os pontos positivos e os que precisam ser melhorados. Esse movimento de ler, reler, avaliar, comentar e reescrever faz parte do desenvolvimento de habilidades importantes para a escrita e a leitura competentes.
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Aproveitando os itens mais relevantes dos contos maravilhosos, na seção Conversa vai, conversa vem... (páginas 218 e 219) os alunos são convidados a fazer um jogo comentando algumas dessas histórias. Para ampliar a atividade, podem construir, em duplas, um jogo de trilha e escrever em cada casa uma pista a respeito de contos maravilhosos. Por exemplo: Branca de Neve recebe ajuda dos ...; Em quais histórias o lobo é o vilão?, e assim por diante. Depois, as duplas trocam o jogo com outra duplas. A seção Rede de ideias (páginas 222 e 223) propõe um trabalho interdisciplinar com as áreas de História e Geografia, além de Matemática, ao analisar as datas na linha do tempo. Ao finalizar as atividades, relembrar as histórias brasileiras que fazem parte da cultura popular e propor uma pesquisa sobre algumas delas. Outra possibilidade é construir uma linha do tempo com as histórias brasileiras.
Para saber mais Ler para os alunos a obra Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque de Hollanda, e discutir os medos da menina e o que ela fez para perdê-los. Levantar semelhanças e diferenças entre as personagens dessa história e as de Chapeuzinho Vermelho, dos irmãos Grimm. Destacar os recursos que o autor utilizou para dar ênfase ao medo que Chapeuzinho tinha do lobo, como a repetição, o jogo de palavras e o tamanho das letras. Os alunos podem ouvir a história no site <www.youtube.com/watch?v=cPBQF3Mq3S8>. Acesso em: maio de 2014.
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Planilha de avaliação individual
Nome do aluno: Ano: C: consolidou o objetivo
Professor(a): PA: em processo de apropriação
NO: necessita de novas oportunidades de apropriação
1o bimestre – Unidades 1 e 2
C
PA
NO
C
PA
NO
Objetivos de aprendizagem ■■
Ler poemas e localizar informações explícitas.
■■
Identificar elementos sonoros no poema.
■■
Escrever versos e utilizar palavras com sons semelhantes na construção do texto.
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Ler e recitar poemas com entonação.
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Ler, compreender e reconhecer a finalidade do texto instrucional.
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Escrever instruções para a construção e/ou execução de um jogo.
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Explicar oralmente as instruções e as etapas de construção de um brinquedo.
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■■
■■
■■
Reconhecer as vogais e as consoantes e escrever palavras utilizando-as de acordo com a instrução. Reconhecer e identificar sílabas em palavras segmentando-as corretamente. Reconhecer a função do dicionário e compreender a organização das páginas que o compõem. Participar dos jogos sugeridos pelo professor, apropriar-se das instruções e respeitar as regras.
2o bimestre – Unidades 3 e 4 Objetivos de aprendizagem ■■
Ler e compreender lendas, localizando informações explícitas e implícitas.
■■
Reconhecer elementos reais e fictícios nos textos lidos.
■■
Escrever lenda reproduzindo a sequência da narrativa.
■■
■■
■■
Encenar lenda utilizando expressão corporal e entonação de voz para compor a apresentação. Identificar sílabas de três letras em palavras e reconhecer as letras que as compõem. Diferenciar os sons da letra r e reconhecer o sentido das palavras escritas com r e rr em contextos semelhantes.
■■
Reconhecer a letra s no final de palavras e perceber sua função na formação do plural.
■■
Compreender e explorar os elementos da página de dicionário.
■■
■■
Mostrar compreensão e ajudar os colegas durante trabalhos em grupos na sala de aula e saber resolver conflitos no recreio. (Re)conhecer projetos que desenvolvem ações solidárias e participar de ações com o mesmo objetivo.
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3o bimestre – Unidades 5 e 6
C
PA
NO
C
PA
NO
Objetivos de aprendizagem ■■
Ler e compreender fábulas relacionando-as aos ensinamentos.
■■
Reproduzir fábula contada pelo professor mantendo a ordem dos acontecimentos.
■■
Planejar a reescrita do texto observando aspectos relevantes da fábula.
■■
■■
■■
■■
■■
■■
Reformular o ensinamento da fábula mantendo a coerência com os fatos apresentados no texto. Encenar fábula apresentando pontos importantes da história e utilizar expressão corporal e entonação de voz para compor a apresentação. Reconhecer substantivos e sua função no texto. Reconhecer que a letra h no início das palavras não representa fonema, diferentemente do valor sonoro na composição dos dígrafos lh, ch, nh. Escrever palavras utilizando adequadamente a letra h em suas diferentes posições. Perceber que ações solidárias podem beneficiar as pessoas que recebem ajuda e a si mesmo.
4o bimestre – Unidades 7 e 8 Objetivos de aprendizagem ■■
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Ler e compreender conto maravilhoso, identificando os elementos da narrativa: situação inicial, conflito, desfecho e finalização. Reproduzir conto maravilhoso utilizando sinais de pontuação e mantendo os elementos textuais necessários para a compreensão do texto. Analisar a necessidade dos elementos textuais no texto escrito, verificar os elementos que faltam para reescrever o conto maravilhoso e acrescentá-los. Reconhecer elementos dos contos maravilhosos e reproduzir oralmente um conto maravilhoso.
■■
Utilizar corretamente a letra r em suas diferentes posições nas palavras.
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Reconhecer os diferentes sons da letra c nas palavras conforme sua posição na palavra.
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Escrever as palavras utilizando corretamente a ordem das letras que as compõem.
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Perceber a função dos sinais de pontuação ao fazer a leitura dos textos.
■■
Utilizar os sinais de pontuação na escrita do texto.
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Reconhecer a importância de consumir água potável, valorizando hábitos saudáveis.
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Planilha de autoavaliação
Nome do aluno: Ano: C: consolidou o objetivo
Professor(a): PA: em processo de apropriação
NO: necessito de novas oportunidades de apropriação
Durante as aulas ■■
Participo das aulas com ideias e opiniões sobre o tema em discussão.
■■
Fico atento às explicações do professor e aos comentários dos colegas.
■■
Respeito minha vez de falar.
■■
Evito conversar com os colegas durante a explicação do professor.
Quanto à organização ■■
Mantenho minha mesa bem organizada.
■■
Tenho cuidado com meu material e com o material de uso coletivo.
■■
Trago o material necessário para a aula.
Trabalhos em grupo ■■
Contribuo com ideias e opiniões.
■■
Respeito a divisão de tarefas.
■■
Ajudo os colegas quando necessário.
■■
Aceito ajuda dos colegas.
Atitude geral ■■
Procuro resolver por meio do diálogo os problemas que surgem.
■■
Realizo com empenho e capricho as atividades propostas.
■■
Respeito o que foi combinado com os colegas e o professor.
■■
Faço as lições de casa indicadas pelo professor.
C
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NO
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