Sou mais eu 476 jan 2016

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O bafafá da semana PRONTO, FALEI!

A história do Prêtenci Veloso bombou no nosso Facebook. Ele optou por retirar totalmente o estômago por causa de um câncer e, acredite se quiser, hoje consegue viver normalmente sem ele. Na cirurgia, seu esôfago foi ligado diretamente ao intestino. As leitoras ficaram impressionadas ao saber que o órgão é dispensável.

Carta do editor

Histórias para inspirar 2016 Nesta primeira edição de ano novo, a Sou mais Eu! está contaminada pela esperança que cada começo de novo ciclo enseja. E, para inspirar você a iniciar 2016 com o astral lá em cima, a revista traz uma variedade de novas reportagens mescladas com as melhores matérias publicadas ao longo dos últimos nove anos. Tem a história da Janaína Lourenço, que transformou seu

namorado pobre num marido rico; do Miro Dantas, que, com suas incríveis tatuagens realistas, reconstitui os mamilos de mulheres que tiveram câncer de mama; da Isabel Ferreira, que foi salva de um estupro por seu cãozinho; da Isabella Lima, que perdeu 30 kg em três meses com o chocolate manipulado... Inspiração é o que não falta! Um grande beijo a todas!

A Sou mais Eu! recomenda! Participe da revista também pelo whatsApp! Nossas leitoras têm a opção de enviar suas histórias para a Sou mais Eu! pelo Whats. É fácil e rápido!

As mensagens podem ser encaminhadas por texto ou áudio – vale até foto! Se o seu relato for selecionado, nossos repórteres irão entrar em contato para entrevistá-la! Estamos esperando a sua história!

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(11) 99186-5125

RENATO BIANCHI, editor

Como sempre, a MINHA NOVELA está cheia de novidades para você! A revista da editora CARAS (que também publica a sua Sou mais Eu!) tem tudo de que você mais gosta sobre o universo da televisão: entrevistas especiais com os atores que estão bombando, matérias exclusivas por trás das câmeras e resumos das suas novelas favoritas. Fique sabendo de tudo que acontece na vida dos artistas e celebridades, as grandes novidades da televisão e dicas de beleza e moda para você arrasar. Tudo por apenas: R$ 2,49!

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Olá, sou a Gislaine e trabalho no atendimento às leitoras da Sou mais Eu!. Estou aqui para ouvir as suas dúvidas e sugestões. 3


JORNAL

Inglês afiado em 5 lições

Falar, ou ao menos ter noções básicas de inglês, é muito importante. Ajuda no trabalho, em viagens e até para conseguir entender algumas coisas na internet. Segundo uma pesquisa da Catho, site de classificados de empregos, um funcionário bilíngue pode garantir um salário 53% mais alto em relação a uma pessoa que não tem domínio de línguas estrangeiras. Se quer aprimorar seu inglês, siga essas dicas do Cambly (abr.ai/cambly), um site para a prática de idiomas: SOM NA CAIXA Ouvir música em inglês ajuda a treinar o ouvido e o “acostuma” com a pronúncia das palavras.

costumam ter uma linguagem mais simples, sem muitas gírias.

UM LIVRO SEMPRE CONTIGO Comece com um bilíngue português/ inglês. Depois, compre um todo em inglês. Leve sempre o dicionário.

ALGUÉM PARA TREINAR Troque mensagens em inglês com um amigo. Não importa o conteúdo da conversa, o importante é praticar. Vocês podem se corrigir. Afinal, o objetivo é aprender.

TV EM INGLÊS Procure assistir a filmes e séries com áudio e legenda em inglês. Os seriados mais antigos e os desenhos animados são mais indicados para começar, pois

NOTÍCIAS EM INGLÊS Alguns jornais, como o The New York Times, dos EUA, ou o britânico The Guardian, atualizam seus portais diariamente. Entre nos sites e informe-se em inglês.

Geração moderninha? Nem tanto... Um estudo norteamericano revelou que a média de parceiros sexuais de quem nasceu a partir dos anos 80 é menor do que a da geração de seus pais, nascidos entre 1950 e 1960. Enquanto os mais velhos transavam com

Denuncie crimes contra a natureza

aproximadamente 11 pessoas diferentes ao longo da vida, os mais novos têm, em média, oito parceiros. No meio-termo estão os nascidos na década de 70, que estão na média de dez parceiros no histórico. O tráfico de animais silvestres no Brasil é tão grave que só perde para o de armas e drogas. Para acabar com essa crueldade, as denúncias são extremamente importantes. Mas você sabe o que fazer quando identificar um caso assim? Basta ligar para a Linha Verde do Ibama: 0800-

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Sou mais Eu!

618080, que atende todas as regiões do país. A chamada é gratuita e a central funciona 24 horas por dia. Você ainda pode entrar em contato com a Polícia Militar Ambiental do seu estado. Para saber os endereços e telefones, consulte o site pmambientalbrasil.org.br



Dieta da Capa Reportagem: Christiane Oliveira

Com chocolate manipulado, ISABELLA LIMA, 18 anos,

estudante, Rio de Janeiro, RJ

E

u estava com 15 anos e pesava 90 kg. Por ser jovem, as pessoas me olhavam espantadas na rua. Eu me sentia uma alienígena. Ficava arrasada e com vergonha de sair de casa. Além do preconceito que enfrentava de estranhos, ainda tinha que aguentar a família no meu pé. Minha mãe tem uma loja de roupas e sempre fotografou as peças que vendia para catálogos. O que eu mais queria na vida era ser modelo dela. Só que mamãe sempre chamava minhas amigas para posar. “Mãe, por que eu não saio na revista?”, perguntava. “Por causa do seu peso. A maioria das roupas não serve em você.” Chorava muito quando via outras meninas em vez de mim naquelas páginas, usando as roupas que eu queria vestir. Mamãe vivia dizendo: “Você tem 15 anos e cara de 30! Onde vai parar comendo desse jeito?” Aquelas palavras me deixavam muito triste, ainda que eu soubesse que eram bem intencionadas. Só que, quando fiz 17 anos, ela parou de pegar no meu pé de repente. De um dia para o outro, não falou mais do meu peso. Acho que cansou. Por incrível que pareça, não fiquei aliviada, mas preocupada. Pra mim, aquilo significava que minha mãe havia desistido de mim. E, se nem ela ligava mais, quem iria se importar? Entrei em pânico. E foi esse medo que me motivou a mudar. 6

Sou mais Eu!

O cardápio da Isabella Café da manhã • 200 ml de café • 200 ml de leite ou 400 ml de suco verde • 1 fruta Dica da nutricionista:

Prefira leite semidesnatado ou desnatado. . Lanche da manhã • 10 unidades de uva Almoço • 2 col. (sopa) de arroz integral • ½ concha de feijão • Salada de folhas à vontade • 1 peito de frango médio grelhado

Só mudei quando pararam de me criticar

Aquela mudança de mamãe foi o auge de uma situação que me incomodava fazia tempo. Mas acho que já havia me acostumado com as críticas e esperava isso dos outros. Aos 15 anos, logo depois de perder 8 kg para minha festa de debutante, viajei para a Disney e engordei tudo de novo. A família inteira pegou no meu pé! Todo mundo notou e fez comentários sobre meu peso. Isso me dava mais vontade de comer e acabava com minhas esperanças de um dia ser magra. Apesar de triste, coisas como essa viraram minha zona de conforto. Daí o choque quando mamãe se calou. Como sabia que não emagreceria sozinha, fui a uma consulta

Lanche da tarde • 10 unidades de uva OU 1 maçã OU 1 banana

Ceia • 1 iogurte 0% gordura

Pré-treino • 1 tapioca com peito de peru Dica da nutricionista:

Você pode substituir o peito de peru por queijo branco, cottage ou ricota. Pós-treino • 1 fatia de pão integral com atum Dica da nutricionista:

Adicione mais uma fatia de pão.

com uma nutricionista que me passou uma reeducação alimentar. Antes de terminar a sessão, ela perguntou se havia alguma coisa que me faria furar a dieta. “Chocolate”, respondi de batepronto. Era viciada. Chegava a comer três barras por dia! “Acho que tenho a solução para os seus problemas. Vou te dar uma receita de chocolate manipulado que, além de controlar a ansiedade, diminui a vontade de comer doces”, prometeu. Fiquei meio desconfiada, achando que ela iria receitar algum doce natureba de mentirinha que teria gosto ruim. Mas que surpresa eu tive... Mesmo com dúvidas, mandei manipular o chocolate. Paguei R$ 200 num pote com 200 unidades de 13 g. A nutricionista

“Minha mãe dizia que eu tinha 15 anos com cara de 30. Era doloroso...”

liberou duas por dia. Quando provei, não acreditei. Era uma delícia! A barrinha era feita quase que totalmente de cacau e ainda tinha substâncias emagrecedoras, como a pholia magra, na fórmula. Mesmo assim, tinha gosto de chocolate ao leite. Passei a comê-lo todos os dias depois do almoço. Senti o efeito depressa. Além de tirar minha ansiedade, ele acabava com minha vontade de comer doces. Pela primeira vez na vida fiquei satisfeita com tão pouco. Assim, não furei a dieta.

Eliminei nada menos que 13 kg no primeiro mês!

Assim que comecei a reeducação também decidi enfrentar a academia. Ia todo dia e me acabava nos aeróbicos. Passei a me impor desafios pra correr cada vez mais. Em um mês, consegui perder 13 kg! Minha autoestima melhorou tanto quando vi o resultado, que fazer dieta ficou mais fácil depois disso. Mantive

*Avaliado pela Nutricionista Luana Stoduto

Além de ser três vezes menos calórico que o comum, ele ajuda a queimar a gordura abdominal


emagreci 30 kg! e controla a ansiedade. Sequei em apenas 3 meses!

FOTO: FABRIZIA GRANATIERI / MAQUIAGEM: CAROLINE CARONI

ANTES

Tudo que eu queria era posar para o catálogo da loja da minha mãe, mas as roupas não serviam em mim...

o pique, comi meu chocolate manipulado diariamente e, três meses depois de começar, já tinha perdido 30 kg! Não acreditei quando subi na balança e o ponteiro marcou 60 kg. Foi uma sensação incrível de dever cumprido! Quando comecei a dieta, achava que seria só sofrimento. Que passaria os dias irritada e pensando nas coisas que não poderia comer. Mas a realidade foi diferente. As vantagens da reeducação alimentar se mostraram rápido e o chocolate manipulado manteve meu humor controlado e me ajudou quando batia a vontade de comer doce. Cada bombom tem apenas 25 calorias, um terço de um chocolate

normal. Foi graças a ele que consegui manter o foco. Minha mãe ficou muito orgulhosa de mim e me parabenizou pela força de vontade. Já até realizei meu sonho de adolescente: hoje sou a modelo oficial dos catálogos da loja dela. Já fui até capa! Fiz um perfil no Instagram no qual publico fotos da minha alimentação, selfies poderosas e vídeos dos meus treinos. Estou amando meu corpo! Várias pessoas da minha idade perguntam como consegui perder tanto peso em tão pouco tempo e sempre digo que é preciso ter força de vontade. Mas qualquer ajuda extra, como o chocolate manipulado, é bem-vinda!

“Realizei o sonho de virar modelo oficial dos catálogos da minha mãe”

60 kg DEPOI

S

Altura

1,63 m

90 kg ANTES


Dieta da Capa Reportagem: Christiane Oliveira

Chocolate manipulado queima gordura e acelera a perda de peso Os chocolates manipulados têm até três vezes menos calorias que os tradicionais, pois são feitos com 70% de cacau orgânico e não contêm açúcar nem gordura hidrogenada. É o que afirma a nutricionista Luana Stoduto. Segunda a especialista, eles são manipulados de acordo com a necessidade do paciente.

“O chocolate pode ser feito com diversas substâncias, mas as mais comuns são a pholia magra, que elimina a gordura localizada no abdômen, e o picolinato, responsável por acelerar a perda de peso”, explica. Conheça outras propriedades do chocolate manipulado:

Diminui a vontade de comer doces, porque controla a taxa glicêmica e aumenta a sensação de saciedade.

Acelera a perda de peso graças ao picolinato de cromo, que otimiza a utilização de glicose no corpo.

Contribui para melhorar o funcionamento do intestino, pois é rico em probióticos e fibras.

Diminui a ansiedade por reduzir a frequência cardíaca e aumentar a pressão sanguínea, deixando a pessoa mais calma.

INDICAÇÃO DE CONSUMO: duas unidades por dia depois de cada refeição, de preferência almoço e jantar. COMO COMPRAR: só é vendido com receita médica para manipulação em farmácia. O preço médio de um pote com 200 unidades de 13 g varia entre R$ 150 e R$ 200, segundo a nutri Luana Stoduto. Cada bombom sai por cerca de R$ 0,90. Chocolate comum de 13 g: contém 75 calorias Chocolate manipulado de 13 g: contém 25 calorias

Meu Instagram: @limaisabella

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Sou mais Eu!


COMO PARTICIPAR

Veja como é fácil participar Não é preciso caprichar no texto. Isso é com a gente! Escreva do seu jeito, sem se preocupar com erros. Se sua história for aprovada pela nossa equipe, um repórter da revista vai entrar em contato com você para entrevistá-la! Pelo site 1 Acesse nosso site soumaiseu.uol.com.br 2 Clique em Clique e Participe! 3 Envie suas histórias, fotos, dúvidas e ideias.

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Leia os termos e condições de participação

Eternize sua história nas páginas de Sou mais Eu! Vale relato de amor, dieta, trabalho, saúde, moda, casos engraçados... Veja quem já participou e virou inspiração para milhares de leitoras: 2,99

VIDA ROUBADA “Um homem me sequestrou na rua quando eu criança e me manteve presa num porão durante 8 anos: vivi um era inferno” soumaiseu.uol.com.br

A Katlynn Boeira, nossa garota da capa da edição 474, adorou a experiência: “Uau! Nem nos meus melhores sonhos imaginei sair numa “Emagreci revista. Me diverti 38 kg com muito no ensaio a coxinha de farelo fotográfico com a de aveia” equipe maravilhosa me descontraindo para os cliques!”. Toda feliz, ela conclui: “Graças à minha mãe, que me incentivou para enviar minha história, hoje tenho este exemplar para simbolizar minha vitória com chave de ouro!”. Edição 474 O 17 de dezembro de 2015 O

Natal criativo “Ensino a fazer guirlanda de rolinhos de papel higiênico, árvore de parede...”

Katlynn Boeira, Paranaguá, PR

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Mande fotos de antes e depois, diga quantos quilos perdeu e o que fez para emagrecer.

Vendendo cocada fresquinha na rua, a Márcia Nonato de Carvalho fatura alto! Ela lucra R$ 3 mil por mês oferecendo seus doces nas residências, comércios e aos passantes em sua comunidade. A vendedora conseguiu sua independência financeira e já fez até viagens com o dinheiro dos seus quitutes. Ela oferece a receita caseira em quatro sabores: cocada branca, morena, de abacaxi e maracujá. A renda é garantida o ano todo.

Relatos empreendedores funcionam como propaganda e turbinam vendas!


Solidariedade Reportagem: Célia Aguiar

Tattoos contra o câncer de As tatuagens realistas que faço gratuitamente redesenham a aréola e o mamilo de mulheres que passaram pela mastectomia, devolvendo sua feminilidade e sexualidade MIRO DANTAS, 42 anos, tatuador, São Paulo, SP

M

e apaixonei por tattoos muito cedo e, aos 20 e poucos anos, já era tatuador profissional. Esse trabalho me fascina até hoje. O que eu não imaginava lá no começo da minha carreira é que poderia ir além e atuar em uma causa bem maior: hoje, com minha arte, consigo transformar a vida de mulheres que, bravamente, foram vítimas do câncer de mama. Essa história começou por volta de 2005. Eu já tinha uma boa experiência tatuando quando apareceu uma mulher no estúdio pedindo que eu desenhasse sua aréola e seu mamilo, da forma mais real possível, pois ela tinha passado por uma mastectomia (cirurgia que remove

toda a mama) para combater um câncer. Esse tipo de procedimento geralmente é realizado em clínicas de estética e cirurgia plástica. O que acontece é que as mulheres fazem a reconstrução da mama, normalmente com próteses de silicone, mas como o conhecimento artístico faz diferença na hora de redesenhar a aréola e o mamilo, nem sempre elas ficam satisfeitas com o trabalho da equipe médica. Além de, em geral, os preços das clínicas serem altos. Atendi ao pedido dela, fiz essa minha primeira reparação e fiquei muito satisfeito com o resultado. Tanto pelo desenho em si quanto pela alegria da

mulher ao se olhar no espelho e ver que foi possível reverter a mutilação pela qual ela havia sido submetida. O trabalho me tocou muito! Foi assim que me interessei mais por esse estilo de tatuagem realista tão delicado e fui me aperfeiçoando. Passei alguns anos estudando materiais e pigmentações para chegar aos tons perfeitos, de acordo com cada pele, misturando as cores para dar o efeito 3D. Um jogo de luz e sombra perfeito é capaz de criar a ilusão da existência dos mamilos e até dos carocinhos ao redor da aréola.

“Passei anos estudando materiais para chegar aos tons perfeitos”

Atendi durante quase dez anos pacientes de mastectomia, a maioria encaminhada pelos próprios médicos, mas eram atendimentos pagos e esporádicos porque eu não divulgava muito o serviço. Mas aí, em outubro de 2014, comecei a refletir sobre meu papel na sociedade. E eu sabia que a parcela de mulheres afetadas pela doença era grande. Elas têm a autoestima literalmente mutilada por causa das cirurgias agressivas e muitas não possuem condições financeiras de completar o tratamento estético ou dependem do atendimento do SUS. Assim, nasceu o projeto “Uma tatuagem por uma vida melhor”. Decidi começar a fazer as reparações gratuitamente no estúdio. Divulguei nas redes sociais e no meu site e, em janeiro de 2015, fiz a primeira reparação

“Descobri o câncer em 2008 e fiz dois anos de quimio. Aí, em 2011, os médicos decidiram pela retirada total do seio doente, incluindo a aréola e o mamilo. Escolhi então fazer a mastectomia bilateral, que retira logo as duas mamas, sendo que a segunda seria apenas por prevenção (nesta a aréola e o mamilo foram preservados). Coloquei próteses de silicone depois e pude ter a forma dos meus seios de volta. Ficaram mais lindos do que antes! Só que ainda fiquei sem o 10

Sou mais Eu!

bico e a aréola. Os médicos indicaram que eu procurasse um estúdio de tatuagem para completar o trabalho, pois o SUS e os convênios ainda não cobriam esse procedimento. Na época, nenhum tatuador fazia isso na minha cidade. Acabei deixando pra lá, já agradecia por estar curada. Foram quatro anos assim, sem ter o desenho. Não é uma coisa que paralisa a vida, até porque a gente vive de roupa e acaba passando batido, mas claro que no espelho incomoda. Aí, em janeiro de

2015, descobri o trabalho do Miro. Fiquei impressionada com a perfeição do “antes e depois” do seio tatuado! Mandei uma mensagem pra ele e em maio foi minha vez de ser tatuada. Que dia feliz! Depois de tantos anos, pude ver meu seio completo. Foi maravilhoso, parecia tão real! Só tenho a agradecer ao Miro pelo lindo trabalho. É tão maravilhoso me sentir inteira novamente!” LUCIMARA MUNIZ BAGGIO, 47 anos, empresária, São Paulo, SP

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL/SHUTTERSTOCK

“Foi maravilhoso ver meus seios completos de novo após tantos anos”


mama: autoestima de volta

As tatoos simulam os mamilos e até os carocinhos ao redor da aréola

Me sinto mais forte e mais inteiro ao ajudar essas mulheres

Saiba mais sobre a reconstrução pelo projeto. Na página do Facebook, postei o “antes e depois” da reconstrução. A repercussão foi impressionante! A foto ganhou 55 mil curtidas e 25 mil compartilhamentos. O melhor dessa popularidade é que consegui atingir quem realmente precisava. Passei a receber muitas mensagens vindas de mulheres do Brasil inteiro interessadas no procedimento. Muitas estavam sem o desenho há anos por não achar quem fizesse o trabalho ou por não ter dinheiro. Em fevereiro, consegui apoio de um fornecedor de materiais descartáveis que agora me ajuda a sustentar o projeto. Além disso, artistas de outros lugares

estão entrando em contato comigo porque querem começar a fazer esse tipo de tatuagem.

Elas se sentem ‘inteiras’

É um trabalho muito gratificante. Os depoimentos dessas mulheres traz uma percepção de mundo diferente pra mim. As histórias de dores e vitórias me sensibilizam como artista e como ser humano. Essas mulheres não têm apenas a aréola e os mamilos de volta. Elas recuperam a autoestima, a feminilidade e a sexualidade. Se sentem “inteiras” novamente. Assim como elas, me sinto mais forte e mais inteiro exercendo uma arte transformadora e solidária.

A reconstrução do seio é importantíssima para as pacientes atingidas pelo câncer de mama, que têm não somente a perda completa do órgão, mas também a perda da autoestima. “A reconstrução do complexo aréolo-papilar (aréola e mamilo) pode ser feita através de diversas técnicas. Geralmente, o mamilo é reconstruído com retalhos da pele da própria região. Já a aréola pode ser reconstruída com o uso de enxertos de pele da paciente, retirados de áreas como a virilha ou da aréola da outra mama. Também pode ser feita a pigmentação por tatuagem, com resultados

excelentes e a vantagem de não ser necessário fazer um procedimento cirúrgico”, explica o médico Francisco Alionis Neto, especialista em reconstrução mamária e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Em abril de 2013, foi sancionada a lei que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a realizar a reparação completa (reconstrução das mamas, mamilos e aréolas) em mulheres que passam pela mastectomia. Além do SUS, esse procedimento é coberto por todos os planos de saúde. Em clínicas particulares, a média de preço do serviço de pigmentação de aréola e mamilo é de R$ 700. 11


Saúde

Reportagem: Leo Branco

Precisei fazer tratamento Só descobri que sofria de mitomania quando desfalquei o caixa do meu trabalho KÁSSIA ARAÚJO, 28 anos, secretária, Curitiba, PR

J

ulho de 2007. Para convencer o dono da loja de informática onde eu trabalhava a montar estande numa feira evangélica, inventei que a igreja que eu frequentava bancaria metade do investimento. Já para meu pastor eu disse que minha empresa cederia espaço para divulgar a igreja dele. Sim, eu mentia com muita facilidade. Mas não por falta de caráter e, sim, por sofrer de uma doença.

Meu vício é como o da bebida: a cada dia me proponho a não mentir só por hoje

O melhor de

Sou mais Eu! publicado em 22/7/2010

Eu sustentava as mentiras que dizia até o fim

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Sou mais Eu!

Namorados. Fiz o pedido e emiti nota falsa, no nome de um cliente verdadeiro. Quando o fornecedor começou a cobrar, acusei o cliente de não pagar. Mentira! Ele tinha pago a compra dele, mas escondi a nota verdadeira. Meu mundo caiu quando o fornecedor protestou a empresa na Justiça. Desconfiado, meu chefe vasculhou minhas gavetas e descobriu as notas escondidas. Além dessas, havia a do estande – que seria inteiramente pago pela empresa dele. Fui demitida na hora, por justa causa. Todas minhas mentiras foram repassadas aos meus pais e meu namorado terminou comigo. Fui internada

em uma clínica psiquiátrica. Mas eu ainda não me reconhecia como doente. Após um dia de internação, pedi para meus pais me buscarem. Menti descaradamente dizendo que tinham me batido lá dentro. Só admiti que precisava de ajuda meses depois, quando minha família me convenceu a ir numa psicóloga. Com ela, percebi que a mitomania (veja quadro) era uma doença, eu sofria dela e precisava de tratamento. A terapia funcionou. Agora, quando percebo que estou prestes a contar uma mentira, paro de conversar com meu interlocutor. Respiro, conto até dez e volto a falar.

“Hoje, quando percebo que vou mentir, respiro e conto até dez!”

Se o impulso for mais rápido do que esse controle, tão logo possa eu esclareço a verdade e peço desculpas a quem enganei. É algo parecido com o vício em bebida: temos de nos propor a viver um dia após o outro sem mentir.

Aprendi a valorizar a confiança das pessoas

Arranjei um novo emprego e, aos poucos, reconquistei a confiança dos meus pais. Ainda fiquei um bom tempo quitando a dívida com o meu antigo empregador. Ao olhar para trás, penso que os danos que causei poderiam ser maiores. Eu poderia ser presa se todos a quem prejudiquei não estivessem empenhados em me ajudar. Hoje sei valorizar a importância de ter a confiança das pessoas.

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL/SHUTTERSTOCK

Lembro de cometer esses deslizes desde criança. Aos 7 anos, se ganhasse uma boneca pequena e sem marca, dizia para minhas amigas que tinha ganhado a maior Barbie da loja. Insegura, eu achava que só assim as meninas me valorizariam. Aos 14 anos, namorei escondida por meses. Dizia aos meus pais que estava na igreja e ia para a casa do boy. Aos 15 anos, comecei a trabalhar. Ganhava R$ 300 por mês, mas gastava mais de R$ 700. Acreditava que uma hora conseguiria quitar as contas. Mentia pra mim mesma – e acreditava, sustentando até o fim o que inventava. Quem pagava as dívidas era papai, já preocupado com meus impulsos. Aos 19 anos, passei a achar normal usar o dinheiro da loja de informática em benefício próprio. “Depois dou um jeito e ninguém fica sabendo”, me iludia. Cheguei a me presentear, na conta da loja, com um computador no Dia dos


para deixar de mentir! 1

9 perguntas para descobrir se suas mentiras são sinais de doença

Uma amiga colocou uma roupa que você odiou. Ela pede uma opinião sua. Você diz: a) “O que importa é você gostar desse visual, amiga!” b) “Está feio”, na tentativa de diminuir o ânimo da amiga c) “Está ótimo!”, ainda que tenha detestado o look

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Seu namorado diz adorar um estilo musical que você detesta. O que você faz? a) Admite que não é seu estilo b) Diz que gosta só para não contrariar c) Compra vários CDs e passa a ouvi-los só para agradá-lo

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Suas amigas saem de férias e você fica em casa. Ao reencontrá-las, você: a) Conta o que fez em casa nesse período b) Apenas ouve o que elas têm a dizer c) Inventa uma viagem só para não se sentir inferior

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Seu chefe chama a sua atenção por chegar atrasada no trabalho. Você: a) Pede desculpas e assume

o seu atraso b) Convence um amigo a mentir por você c) Inventa uma desculpa mirabolante para não levar a culpa

b) Menciona apenas os aspectos positivos dessa história c) Desvia os olhos dos seus interlocutores enquanto fala e fica ansiosa

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Se descobrissem que você mentiu e que isso causou problemas a outras pessoas, o que você faria? a) Pediria desculpas e reconheceria a verdade b) Reconheceria a gravidade da situação, mas tentaria encontrar outra maneira de contar a mesma mentira c) Continuaria a agir como se nada tivesse acontecido

Você descobre que não terá recursos para pagar uma dívida. Que atitude toma? a) Diz que sente muito e pede para parcelar as dívidas b) Simplesmente deixa de pagar o que deve c) Inventa uma desculpa e convence o credor de que pode pagar a dívida

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Quando lhe perguntam alguma coisa, o que você faz? a) Responde logo em seguida b) Preocupa-se em esconder algo na resposta c) Pede para repetir a pergunta, com o objetivo de ganhar tempo para pensar na resposta

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Quando conta uma história a uma ou mais pessoas, você: a) Se empolga, mas se mantém fiel aos fatos que conhece

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Se outras pessoas lhe mostrassem provas de que você mentiu e pedissem para se assumir como culpada, o que você faria? a) Ficaria envergonhada e assumiria os erros b) Apenas reconheceria que errou, como todo ser humano c) Sentiria muita dor ao ser confrontada com a verdade, preferindo morrer a assumi-la

Mitômano perde a noção dos atos Uma pessoa pode mentir por várias razõe: fazer média, aplicar golpe... Mas a mentira só vira doença (mitomania) quando o indivíduo perde a noção das consequências e danos causados. Esse distúrbio se explica na infância. “Se os pais percebem que o filho mente e não o expõem

às consequências, estão incentivando esse hábito. O mitômano precisa aprender que mentir prejudica os outros e a si mesmo”, explica o psicólogo Sandro Caramaschi, da Unesp (Universidade Estadual Paulista). Segundo estudos, o mentiroso compulsivo não mente por máfé. “Ele pensa que só será aceito

Resultados VALORIZE SUA VERDADE • Se a maioria das suas respostas foi na letra “A”, parabéns! Você é uma pessoa verdadeira, que tem chances de ser feliz e realizada. Continue assim e leve seu exemplo aos demais. AVALIE SEU CARÁTER • Se a maioria das suas respostas foi na letra “B”, é melhor rever conceitos. Você pode ter desvios de caráter que motivam suas mentiras. Fique atenta aos momentos em que você recorre à mentira e tente saber as razões. PROCURE UM MÉDICO • Agora, se você marcou mais de quatro respostas na letra “C”, é recomendado procurar ajuda de um especialista (psicólogo ou psiquiatra). Você apresenta indícios de mitomania, e isso é doença. Cuide-se!

na sociedade se corresponder às expectativas alheias, mesmo que irreais”, explica a psicóloga Marisa Lobo, autora do livro Por que as Pessoas Mentem? (Ed. Arte Editorial, fora de catálogo). O tratamento envolve terapia e até antidepressivos para elevar a autoestima do paciente. 13


Amor

Reportagem: Ligia Scalise

Fiz meu namorado pobre Acreditei no potencial desde o primeiro dia. E ele foi além!

O melhor de

Sou mais Eu! publicado em 20/5/2010

“Ela me provou que tudo é possível!” “Fazer faculdade, ter um bom emprego, falar outra língua e viajar pelo mundo eram sonhos impossíveis pra mim. Achava até que era coisa de novela. Mas a Janaína me provou que tudo é possível quando se tem determinação! Quando comecei a namorála, eu pensava que não daria certo, pois éramos de mundos diferentes. Imagina! Mas, pouco a pouco, ela me fez enxergar que eu também era capaz de ir além. E muito: depois da faculdade e do

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Sou mais Eu!

intercâmbio, consegui um bom emprego e até casa própria! Se não fosse por ela, sei lá o que seria de mim. Mas isso é passado. O que me importa é o que temos para conquistar daqui pra frente. E sei que vamos longe porque temos muitos sonhos! Ela é a mulher da minha vida, é a pessoa que me impulsiona para o alto, sempre”.

ÉVERSON LUIZ DO NASCIMENTO, 28 anos, analista de importação, o marido da Janaína

e encantei por ele de cara. O Éverson era um rapaz bonito e educado, mas de família bem simples. Meus primos me alertaram que ele não era um bom partido, pois sempre foi pobretão. Minha mãe não aprovou por causa das nossas diferenças. Afinal, cresci na classe média e sou filha de oficial da Marinha. Mas quer saber? Fui contra todo mundo e acreditei no futuro do Éverson. Eu sabia que o meu pé de chinelo tinha potencial para virar um partidão. Então, decidi ajudá-lo a chegar lá!

e logo começamos a namorar. Ele no interior e eu em Recife. Decidi apresentá-lo aos meus pais no nosso primeiro final de semana de namoro. Foi um auê! “Você é maluca! Vai estragar a sua vida se casar com um pobre”, escutei da minha mãe. Meu pai e minhas duas irmãs também reprovaram a ideia. Aliás, até minhas amigas diziam que eu estava louca, apaixonada e cega. Entenderia a crítica deles se o Éverson fosse um pé de chinelo qualquer. Mas ele não era! Eu sabia disso porque via potencial nele: pensava grande, gostava de coisas boas e queria vencer na vida. Resolvi arriscar!

Enfrentei minha família toda pelo meu amor

Superei meu ciúme para poder incentivá-lo!

JANAÍNA LOURENÇO,

25 anos, consultora de marketing, Recife, PE

M

Nos conhecemos em 2002, no Carnaval de Gravatá, no interior de Pernambuco. Tenho família lá e, por insistência dos meus pais, fui com eles para as festas de rua. Pra mim, tudo aquilo era um saco: gente bêbada, música brega... Até que vi o Éverson. “Que rapaz bonito. Quem é?”, perguntei aos meus primos. A resposta veio na lata: “Ele não é pra você, trabalha em um mercadinho”. Mesmo assim, quis conhecê-lo. O moço era um gato! Nos entendemos já no primeiro papo. Ele me contou que tinha 19 anos e ainda estava no último ano da escola. Ou seja: superatrasado! Eu, aos 17, fazia cursinho pré-vestibular! As nossas realidades eram diferentes mesmo, mas gostei dele e pronto! Ficamos juntos

Para tirá-lo da pobreza, o incentivei a investir nos estudos. E fiz pressão: “Se você quer ficar comigo, tem que fazer uma faculdade”. Ele topou e logo deu o primeiro passo: saiu do mercadinho e, com o dinheiro da demissão, pagou um cursinho pré-vestibular. Em seguida, começou a maratona de estudos: além do cursinho, ele fazia aulas particulares comigo por telefone, MSN e e-mail. Também levei o Éverson para conhecer o teatro e o cinema. Dava gosto vê-lo mergulhado nesse mundo... O resultado de tanto esforço veio rápido. Em 2004, ele passou no vestibular. Por sinal, passamos no mesmo ano! Eu ingressei na Federal de Pernambuco, em secretariado executivo, e o Éverson passou

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL/SHUTTERSTOCK

Minha família e amigos eram contra o nosso amor, mas ignorei os preconceitos e decidi


virar um partidão. Oba! ajudar o Éverson a subir na vida. Cheguei até a dar aulas para ele passar no vestibular! raspando na segunda lista da Federal da Paraíba, em economia. Foi sua primeira grande conquista e a prova de que ele não era uma pessoa acomodada com sua condição. Ah, a essa altura ele já era até o queridinho da minha mãe! Porém, quanto mais nosso amor crescia, mais aumentava a distância entre nós. Passamos os três anos da faculdade distantes e cheios de saudade. Mas a prova de fogo veio em 2007, com o novo desafio do Éverson: um ano de intercâmbio na Irlanda. Acredita? Não pude acompanhá-lo, por problemas de saúde, mas o in-

“Ele fez faculdade de economia e intercâmbio na Irlanda” centivei a ir em frente, mesmo com um aperto no coração. Nesse um ano de distância, quase enlouqueci de ciúmes e de saudade. Dava dor de barriga só de pensar em todas as meninas que ele iria conhecer. E se meu namorado se apaixonasse por outra? Tive que enfrentar meus fantasmas para encorajá-lo. Enquanto o esperava, também cuidei de mim: fui à academia, fiz inglês e terminei a faculdade. Até comecei outra! Fiz tudo isso por saber que, para ser a companheira de um partidão, eu tam-

Mesmo na fase difícil, não o deixei desanimar. Sempre estive ao lado dele

No dia mais feliz da minha vida: nossa festa de casamento

5 dicas para ajudar seu pé de chinelo a crescer na vida

1

Analise o potencial dele

Ele gosta de coisas boas? Tem objetivos concretos? É determinado? Se você respondeu “sim”, saiba que seu parceiro pode ser um partidão. Ajude-o a crescer!

2

Sem preconceito!

Se vocês têm situações econômicas diferentes, não significa que não sejam compatíveis. São os objetivos de vocês que devem ser analisados e considerados.

bém preciso ser poderosa. E, cá entre nós, queria que ele enxergasse a mulher incrível que esperava por ele...

Ele é superdeterminado e correu atrás mesmo!

Recebê-lo no aeroporto foi como me apaixonar por ele pela primeira vez. Quando nos beijamos, tive a certeza de que queria o Éverson ao meu lado para sempre.

A partir daí, estabeleçam passos para chegar até eles. O que importa é um ajudar o outro.

3

Procure ser uma “mulher balão”

Isso significa que você deve ajudá-lo a subir na vida. Mesmo que para isso você enfrente sua insegurança e outros obstáculos. Por exemplo: fui uma “mulher balão” ao incentivar o intercâmbio do Éverson. Apesar de sofrer, sabia que seria bom pra ele. O pedido de casamento veio uma semana depois, em uma viagem a dois. Nos casamos em agosto de 2008, com uma cerimônia no civil e festa para a família. Há quem diga que fui responsável pelo crescimento do Éverson, mas eu discordo: ele é superdeterminado e correu atrás. Eu só o motivei! E quer saber? Ainda bem que depositei minhas

4

Seja companheira

5

Lembre-se de você

Se algo der errado, bola pra frente! Faça-o enxergar que sempre há oportunidades e que você está ao lado dele.

Cuidado para não viver só os sonhos dele. O segredo é encontrar o equilíbrio para os dois crescerem juntos. Lembrese também do romance e do carinho do casal. A relação não é feita só de estratégias. esperanças naquele rapazinho do interior, pois ele me faz a mulher mais feliz do mundo e me enche de orgulho! E olha só como o Éverson foi longe: virou analista de importação, tem inglês fluente e salário gordo. Graças à nossa parceria, vivemos em um apartamento próprio, com carro na garagem e muitos sonhos pela frente. Me dei bem, não dei? 15


Superação

Reportagem: Célia Aguiar

Lutei 16 anos pelo sonho Vivi uma infância pobre e quase passei fome. Tinha tudo pra dar errado, mas minha garra me fez de voo, São Paulo, SP

C

resci num bairro pobre e violento do litoral de São Paulo, onde brigas, troca de tiros e gente morta na rua faziam parte da rotina. Minha mãe, problemática e doente, se irritava com facilidade e batia em mim e nos meus três irmãos por qualquer motivo, como não ter lavado a louça. Já apanhei de chinelo, cinta, galho de árvore e até pedaço de pau. Ela nos sustentava com o auxílio-doença do governo, no valor de um salário mínimo, que só dava para o básico. Faltou mistura na comida várias vezes. Vivendo num cenário como esse, eu tinha tudo para dar errado na vida e continuar na miséria. Mas eu tinha um sonho. E isso me deu forças para aguentar as dificuldades por 16 anos, até que colhi os frutos do meu suor.

Onde nasci, as pessoas deixavam o sonho morrer

Meu sonho nasceu na escola, quando eu tinha 8 anos. Uma amiga tinha voltado do Japão e falou de umas mulheres lindas e simpáticas que conheceu no avião, as aeromoças. Nunca havia ouvido falar sobre isso, mas o entusiasmo da minha colega me marcou. Comecei a alimentar o desejo de ser uma dessas profissionais quando crescesse. Queria ser elegante, respeitada e admirada como elas! Isso me deu motivação para continuar sendo boa aluna e me abriu os olhos para a realidade em 16

Sou mais Eu!

que eu vivia, na qual as pessoas simplesmente deixavam os sonhos morrerem. Lembro do dia em que uma amiga da minha mãe disse que deveria ter sido advogada. Ela contou que queria ser alguém na vida, mas casou cedo e ficou por isso mesmo. Na hora, pensei: “É por isso que ela continua nessa vida”. Eu também queria ser alguém e achava inadmissível abrir mão disso pra virar esposa. Várias mulheres do bairro repetiam a mesma história. Aquilo que a gente levava não era vida. Não tinha dignidade. Como alguém podia se conformar? Eu tinha noção, por coisas que via na TV, que havia um mundo melhor. E sabia que, pra não ter o mesmo fim daquelas pessoas que me rodeavam, precisava fugir dali.

Economizei cada centavo e aprendi inglês sozinha

Consegui sair da casa da minha mãe aos 14 anos, logo depois das minhas duas irmãs mais velhas. Uma delas tinha sido acolhida por uma mulher muito boa da nossa igreja, a Solange, que também me recebeu como filha. Minha mãe adotiva me tratou muito bem nos três anos em que morei em sua casa e terminei o colegial com boas notas. Nunca esqueci minha vontade de ser aeromoça e, aos 17 anos, me mudei para a cidade de São José dos Campos, no in-

Sonhava em ser comissária de bordo para ter elegância, respeito e admiração

terior do estado, para estar mais próxima de uma escola que treinava comissários de voo. Meu objetivo era arrumar um emprego e juntar R$ 1.800 para fazer o curso. Não foi fácil. Cheguei em 2006 sem um centavo e fui morar numa pensão. Arrumei emprego como recepcionista pra ganhar menos de R$ 700 e consegui pagar minhas despesas com muita economia e ajuda de

“Saí da casa da minha mãe aos 14 anos para correr atrás do meu sonho”

amigos, mas não dava pra guardar quase dinheiro nenhum. Outra exigência da profissão era falar inglês, que eu não sabia. Imprimi letras de música no idioma e suas traduções no trabalho para estudar por conta. Vivi assim durante dois anos até falar um inglês básico e conseguir pagar a matrícula do curso, que durou cinco meses. O restante, parcelei em dez vezes. Precisava de mais R$ 500 para tirar uma licença e um certificado de capacitação física, mas não tinha de onde tirar a grana. Foi só em 2011, três anos depois, que surgiu uma chance. Uma ami-

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL/SHUTTERSTOCK

JULIANA DOS SANTOS PEDRO, 26 anos, comissária


de ser alguém na vida! decolar: hoje sou aeromoça e viajo pelo mundo! ga falou de um concurso pra ser soldado administrativo da Polícia Militar. Nunca foi meu sonho, mas o salário de R$ 1.200 era do que eu precisava. Prestei, passei e comecei a trabalhar no começo de 2012. Juntei dinheiro por três meses e paguei um intensivão para relembrar o conteúdo do primeiro curso. Fiz as provas em maio de 2012, tirei a licença e o certificado! Pronto. Eu já tinha todos os pré-requisitos para ser aeromoça. Nesse meio-tempo, conheci um irlandês e, apaixonada, cheguei a largar o emprego na PM para conhecer a cidade dele. Passei um mês lá, não me adaptei e voltei para o Brasil desempregada, mas com o inglês melhorado. Voltei para a casa da Solange, mas não me desesperei.

do meu sonho de ser aeromoça e observando muito as que conhecia. Estudei a profissão dessa forma até o final de 2014, quando outra empresa de aviação abriu um processo seletivo para comissárias de voo. Era a chance que eu tanto esperava! Fiz as provas, as dinâmicas e uma entrevista. Era muito concorrido e sabia que precisava estar impecável. Arrumei cabelo, fiz as unhas, passei uma maquiagem clássica e me vesti bem. Me portei como uma verdadeira aeromoça e me disseram que eu estava pronta! Finalmente, fui contratada. Mal dava para acreditar, mas, depois de 16 anos de muito esforço, estava realizando meu grande sonho! Fiz minha primeira viagem como aeromoça em janeiro de 2015 e foi uma das maiores emoções da minha vida. Tenho colegas de trabalho incríveis, sou muito respeitada pelos passageiros e ainda conheço vários lugares do Brasil! Quando olho para trás, sinto muito orgulho da minha história. Mesmo tendo uma rotina bem puxada e muita responsabilidade, sou valorizada no trabalho e recebo um ótimo salário. Agora até sobra dinheiro! Estou feliz, mas continuo pensando grande. Como adoro aviões, já comecei um curso de Aviação Civil para ser piloto. Ninguém me segura: o céu é o meu limite!

“Estou muito feliz, mas continuo pensando grande: quero ser pilota”

Observei aeromoças para fazer igual. Consegui!

Arrumei trabalho num supermercado e juntei a grana para morar com comissários de voo que alugavam apartamento ao lado de um aeroporto em São Paulo. Sabia que estar perto das pessoas certas me abriria portas. E abriu. Meus novos amigos me falaram sobre uma vaga para trabalhar no check-in de uma grande companhia aérea. Não era exatamente o que eu queria, mas era uma chance. Fiquei no check-in por um ano e meio, sempre alimentan-

Conheço vários lugares do mundo, como o Grand Canyon, nos Estados Unidos 17


Comportamento Reportagem: Helena Dias

Criei uma técnica infalível Eu vivia na esperança de que ainda ficaríamos juntos, até que consegui enxergar os defeitos do Apaguei o João da cabeça quando enxerguei quem ele realmente era e não quem eu queria que fosse

bebê a longo prazo e mantinha o ritmo de solteiro, saindo sem parar. Começamos a brigar muito. Eu era louca por ele e exigia que tivesse sentimentos no mesmo nível que eu. E o João sequer queria morar comigo. Ficamos mais dois anos nesse ritmo: cada um na casa de seus pais. Ele vinha me visitar nos fins de semana, mas sem abrir mão das baladas. Quando Felipe fez 2 anos, saí da casa da minha mãe, aluguei um apê e mobiliei, tudo sozinha. Não pedi ao João que viesse viver comigo, mas esperava que ele tomasse a iniciativa. Que nada! O namoro continuou na mesma. Mas, a essa altura, eu já era mais madura. Queria ter uma vida de adulta. E lá estava eu com um namorado que sumia, para quem eu emprestava o carro e

dinheiro, e que não queria assumir nada. Brigávamos muito por isso. Só que João sabia levar uma discussão. No final, eu achava que quem estava errada era eu! O ano seguinte foi o pior de todos. João começou a esconder da família dele que estávamos juntos. Assim, não tinha que ouvir cobranças dos parentes sobre nós. Eu ficava possessa. Mesmo assim, eu era doida por ele, acreditava que ele ia mudar e que nossa história daria certo. Até que na véspera do Natal de 2006 tivemos uma briga feia e terminamos. Chorei por todo o final daquele ano. Mas o pior foram os meses seguintes. João ia visitar nosso filho e, sempre que aparecia, eu achava que voltaríamos. Muitas vezes até dormimos juntos. Eu ainda esperava que

ajuda dos amigos e muita força de vontade consegui abrir meus corretora de imóveis, São Paulo, SP olhos e superar esse relacionamento que já havia acabado! uando ele sorria, eu me derretia toda. Em segun- Ele era imaturo e dos, já imaginava nossa brigávamos demais vida eternamente juntos. MeConheci o João em 2002, lhor ainda quando ele passava a quando eu tinha 24 anos. Ele, noite na minha casa. Tinha cer- com 22, era meu sonho de conteza de que era prova de amor, sumo: moreno, alto, forte. Linum sinal de que no fundo ele me do de morrer! Todo divertido, amava. Nem importava o fato simpático, atencioso. Ficamos de que havíamos terminado ou por um mês e logo começamos a que João* só aparecia de vez em namorar. Era muito gostoso. Ele quando para ver nosso filho. conheceu minha família, ligava Ou, ainda, que ele me escondeu sempre, me tratava superbem! de sua família por um ano. Só Depois de seis meses juntos, enxergava os sinais que pudes- aconteceu algo inesperado: ensem provar que aquele homem gravidei. Contei ao João, que me deu todo o apoio. O Felipe perfeito ainda me amava. Mas calma aí! Homem per- nasceu e João foi bem presente feito? Sinais de que me amava? durante a gravidez, mas era viOnde é que eu estava com a ca- sivelmente imaturo. Não planebeça? Doeu, demorou, mas com java nossa vida nem a do nosso

SILVANA DÓRIA, 36 anos,

Q

18

Sou mais Eu!

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL/SHUTTERSTOCK

“João me fazia de gato e sapato e eu, cega, achava que ele ia mudar...”

Experimente seguir os 8 passos abaixo

O método que a Silvana usou para esquecer seu exnamorado tem embasamento científico! Quem explica é o especialista em relacionamento Ailton Amélio, que criou a “teoria do desapaixonamento”. Segundo ele, para o amor existir, é preciso haver três bases: admiração pela pessoa, esperança de reciprocidade e insegurança. Para desapaixonar, esses três pilares devem ser destruídos. Apesar de fazer

terapia em consultório para ajudar as pessoas que precisam esquecer um amor, o especialista afirma que na maioria dos casos é possível conseguir isso sozinho. Confira as orientações do especialista:

1

Desidealize o parceiro Quem ama tende a exagerar as qualidades do amado e a minimizar seus defeitos. Quando o relacionamento termina, é hora de questionar a forma como você vê as qualidades da pessoa.


para me desapaixonar! meu ex e quebrar o encanto... Deu tão certo que nunca mais caí em ciladas formássemos uma família! Mas para ele não tínhamos nada. Dormia comigo num dia e depois desaparecia.

Me obrigava a pensar em algo ruim sobre ele

Conversando com minhas amigas, percebi que João não era perfeito. Quando eu contava das nossas brigas, elas me abriam os olhos. Assim, percebi como ele virava o jogo a cada discussão, como me enrolava e mentia. Foi aos poucos, ao longo dos seis meses seguintes, que decidi pôr um fim na minha paixão. Para isso, fui me esforçando para deixar de idealizar o João. Todo dia, ao acordar, me obrigava a pensar em algo ruim sobre ele. Me esforcei para deixar de ver sinais de amor dele em tudo. Claro que não consegui isso de uma hora para a outra. Quando João queria dormir comigo, ainda era muito difícil dizer não. Mas fui começando a ver que ele queria apenas sexo. Não havia sentimento.

Com o tempo, fui me dando conta de que João não era o homem perfeito que eu amava. Fui perdendo toda a vontade de ficar com ele. Principalmente porque percebi que João não sentia o mesmo que eu. Esse processo levou os seis meses seguintes ao término do nosso namoro. De repente, eu já não tinha mais esperanças de mudar o João para que pudéssemos dar certo. Na verdade, não queria mais que déssemos certo. Tive certeza disso quando vi recados de outras mulheres na rede social dele e não me incomodei. Eu havia me desapaixonado! Desde então, tenho uma relação cordial com meu ex, sem recaídas. Ele visita e tem todo o acesso ao nosso filho. Nos falamos normalmente. Já tive outros namoros, mas o sofrimento com os términos foi bem menor. Aprendi que devo amar a pessoa pelo que ela é de fato, e não ficar idealizando meu parceiro.

e esqueça de uma vez aquele ex

2

Associe as boas lembranças com as ruins Sempre que lembrar de algo bom da relação, que provoque saudades, lembre de algo ruim que aconteceu. Assim você diminui a conotação positiva que seu ex tem para você.

3

Coloque a esperança à prova Se você ainda acha que algo pode acontecer, vá conversar com ele e sinta se tem fundamento ou se você está imaginando coisas.

4

Nem tudo é sinal de amor Cuidado com a forma como vê tudo o que ele faz. Não é porque ele ligou que quer ficar com você. Às vezes, seu ex quer apenas ser seu amigo e você não enxerga isso.

5

Não deixe que ele alimente falsas esperanças Se, apesar de deixar claro que não quer nada, ele continuar a criar expectativas, você deve agir. Diga a ele que esse comportamento te faz mal.

O melhor de

Sou mais Eu! publicado em 18/8/2011

6

que foram atingidos pelo fim do namoro, como a vida sexual e econômica.

7

Reestruture a sua vida social Se o relacionamento foi longo, é provável que vocês tenham muitos amigos em comum e que alguns se afastem. O quanto antes, tente criar um novo círculo de relações para não ficar sentindo falta do antigo.

Note que a culpa não foi sua O fim da relação pode deixar você com a autoestima baixa. Tente olhar racionalmente para os fatos e veja os motivos do fim. Os relacionamentos quase sempre terminam por incompatibilidade e não porque alguém errou. É essencial estar com a autoestima elevada para dar a volta por cima. Refaça a sua vida O mais rapidamente possível, reconstrua os setores da sua vida

8

19


Curiosidade Reportagem: Helena Bertho

Fui ao meu próprio velório pra provar que estava vivo O defunto era tão parecido comigo que até minha mãe e minha ex acreditaram que fosse eu GILBERTO ARAÚJO, 41 anos, lavador

de carros, Alagoinhas, BA

E

u estava lavando carros no centro da cidade quando um conhecido me parou na rua. “Rapaz, corre pra tua casa. Estão te velando lá, achando que você morreu!”. Ôxe, se eu estava ali, como podiam estar fazendo meu velório? Liguei para minha família e uma sobrinha atendeu. Assim que falei que era eu, ela desligou na minha cara. O jeito era ir até lá para mostrar que eu estava vivo, gente!

Quando cheguei na casa da minha mãe, tinha um caixão no meio da sala, gente chorando em volta e toda uma tristeza no ar. Foi eu entrar ali para minha ex-mulher desmaiar e um bando de gente sair correndo, achando que eu era um fantasma. Até eu fiquei assustado! Quando olhei dentro do caixão, foi minha vez de ficar impressionado: o defunto era igualzinho a mim. Cheguei a me perguntar se era eu mesmo ali dentro! Mas depois fiquei tranquilo. Se eu estava vivo, é porque aquele ali era outro. Aí, tratei de acalmar minha família. Despertadamos minha ex-mulher, abracei todo mundo e fiquei esperando minha mãe chegar. Ela estava no cemitério, acertando os detalhes do meu sepultamento. Quando voltou, a pobre nem conseguia acreditar que eu continuava vivinho da silva. Me abraçou cheia de alegria! Depois, a polícia apareceu e levou meu sósia! Essa confusão toda só aconteceu por-

O melhor de

Sou mais Eu! publicado em 8/11/2012

que eu não via minha família havia uns quatro meses. Tinha saído de casa para viver minha vida e passei a trabalhar lavando carros para me bancar e ajudar a sustentar meus dois filhos, com quem nunca cheguei a perder contato. Depois desse tempão sem falar comigo, minha mãe e meus irmãos acreditaram quando um conhecido avisou para eles que eu tinha morrido num tiroteio. Então, foram até o IML (Instituto Médico Legal) e reconheceram o corpo. Não era pra menos: o cara tinha a minha altura, a minha cor, o meu corte de cabelo, a mesma barbicha e até os dentes da frente faltando, igualzinho a mim!

“Quando cheguei, minha ex desmaiou e um bando de gente saiu correndo”

20

Sou mais Eu!

Chamaram minha família para reconhecer o corpo no IML e eles não tiveram dúvida de que era eu. Pudera: o falecido parecia meu irmão gêmeo!

Apesar do sofrimento geral, essa história teve seu lado positivo: vendo como todos se angustiaram pela minha morte, percebi o quanto minha família me amava e decidi voltar para a casa da minha mãe. Estamos mais unidos do que nunca. Tenho a impressão de que morri e revivi para ter uma chance de me redimir pela minha ausência nos últimos meses.

Agora tenho que provar para a Justiça que estou vivo

Como perdi minha carteira com meus documentos no mês passado, tudo o que tenho hoje é a certidão de nascimento e a de óbito. Então, agora preciso convencer a Justiça de que estou vivo. Assim, anulo o óbito e posso refazer meu RG e CPF. Mas não reclamo; antes isso do que estar naquele caixão como o tal defunto, que já foi identificado e enterrado.

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL

Tive de acalmar o pessoal: pensaram que eu era um fantasma


Pet

Reportagem: Helena Bertho

Meu cachorro Rec me salvou de um estupro!

Ele assustou o bandido e impediu que eu fosse violentada. É o meu herói! ISABEL FERREIRA, 43 anos, caseira,

O melhor de

São Sebastião, DF

Sou mais Eu! publicado em 1/11/2012

A

nimal é comigo mesma. Como eu e meu marido somos caseiros numa chácara bem espaçosa, temos cinco cachorros e um gato aqui com a gente! De todos esses bichos, meu vira-lata Rec conseguiu um lugar especial no meu coração desde que chegou aqui, há sete anos. Ele é muito companheiro! Parece que tem uma ligação comigo: rosna para todo mundo, estranha quase todas as pessoas, mas aceita todos os meus carinhos e faz a maior festa pra mim! Eu só não imaginava que essa amizade salvaria a minha vida.

O bandido me ameaçou, tirou minha saia e minha calcinha

O Rec não se intimidou e ficou ao meu lado o tempo todo: botou o vagabundo pra correr!

cou minha saia e a calcinha. Só aí percebi que o maldito queria me estuprar... Gelei dos pés à cabeça. Foi então que o Rec entrou no quarto e começou a latir e rosnar para o vagabundo. Percebi que o cara ficou com medo. Ele falava sem parar pra eu fazer o Rec ficar quieto. Respondi que ele só pararia se visse que eu estava bem. Meu cachorro é grandinho e sabe ser bem ameaçador quando quer. Quanto mais ele latia e rangia os dentes, mais nervoso o desgraçado ficava. De repente, o estuprador me largou. Pegou R$ 4 que eu tinha e foi embora. O Rec foi valente e ficou ao meu lado o tempo todo. Antes de sair, o cara falou para eu não chamar a polí-

“Quanto mais meu cão latia e rangia, mais assustado o marginal ficava”

cia. Se ele fosse preso por minha causa, prometeu que me mataria quando saísse da cadeia. Depois que o safado foi embora, liguei para meu marido e ele me mandou telefonar para a polícia. Ainda tremendo, chamei os policiais: eles acharam o sem-vergonha numa casa vizinha e o levaram para a delegacia. Que alívio! Mas ainda demorou muito para eu me acalmar. Na verdade, não estou tranquila até hoje. Para você ter uma ideia, não fico mais em casa com as portas abertas de jeito nenhum! Não posso contar que o Rec seja meu salvador outra vez, né? Mas é claro que sou grata demais a ele! Quero até comprar uma fantasia de super-herói para o meu cãozinho. Mas, por enquanto, o prêmio que eu pude dar ao meu amigo foi um bom quilo de carne. O Rec merece muito mais, pois nem sei o que poderia ter acontecido se não fosse o meu cachorro querido! 21

FOTOS: VIOLA JUNIOR/ DA PRESS

Era um sábado à noite, 13 de outubro de 2012, dois dias antes do meu aniversário. Eu não sabia, mas estava prestes a receber o pior presente da minha vida. Meu marido atendeu um telefonema de um amigo pedindo ajuda pra rebocar um carro e fiquei sozinha em casa. Tranquei a porta da sala, mas esqueci a da cozinha aberta. Fui para o quarto pôr meu celular para carregar e ouvi o Rec latindo sem parar no banheiro. Fui até lá e, de repente, vi um vulto atrás dele. Assustada, corri para o quarto, mas o cara me alcançou e passou uma toalha pela minha cabeça, tapando meu rosto. O bandido me ameaçava e dizia para eu ficar quieta. Morri de medo de que aquele homem me matasse! Mesmo tremendo de desespero, eu tentava convencê-lo a parar com aquilo. Ele dizia que não ia me machucar. Mas eu não conseguia me acalmar. Meu pavor piorou quando ele arran-


COMO EU VIVO SEM...

Não preciso de homem pra

Quando me separei do meu ex encostado, corri atrás dos meus sonhos: entrei na faculdade, prestei um concurso e conquistei um emprego público com estabilidade!

Foi muito difícil, mas criei meus dois filhos sem nenhuma ajuda do pai deles

S

empre enxerguei o casamento como uma parceria entre apaixonados. Imaginava que, com um grande amor ao meu lado, tudo ficaria mais fácil. Ele me abraçaria forte sempre que algo desse errado, diria para eu não me preocupar e estaria comigo para o que desse e viesse. Juntos, superaríamos qualquer obstáculo. Até que me casei e essa visão romântica da vida a dois simplesmente desmoronou...

Meu príncipe só existia na minha imaginação

Conheci o Ricardo*, meu suposto príncipe, na igreja que eu frequentava, em 2000. Ele tinha 19 anos e estava envolvido em vários trabalhos sociais. Na época, não estava empregado, mas passava uma imagem de homem responsável. Começamos a namorar e ele logo arrumou uma ocupação. Foi uma paixão avassaladora. Nos casamos cinco meses depois. E aí fui percebendo que esse príncipe existia apenas na minha imaginação. Ricardo passou a pular de emprego em emprego, sem parar em nenhum. Descobri que ele pedia para sair. E eu sempre lá, cobrando e arrumando coisas para ele fazer. Consegui que Ricardo trabalhasse com meu pai. Não deu certo. Até moto aluguei para ele virar mototáxi. Não vingou. Enquanto isso, meu sonho de estudar e ter uma profissão de verdade foi colocado de lado. Por sorte, papai arrumou uma advogada que me contratou 22 Sou mais Eu!

O melhor de

Sou mais Eu! publicado em 23/8/2012

como secretária. Assim, eu conseguia sustentar a casa. A essa altura, minha vida já era um inferno. No final do dia, eu chegava em casa cansada e tinha de aguentar uma relação desgastada, cheia de brigas. E tudo isso com um bebê na barriga, pois engravidei assim que me casei. E fiquei grávida de novo meses depois de minha menina nascer. Ou seja: eu precisava trabalhar fora para sustentar duas crianças pequenas enquanto meu marido passava o dia inteiro sem fazer nada e ainda saía para vadiar à noite. Ele não dava a mínima para os filhos. Era minha mãe quem cuidava deles.

*NOME FICTÍCIO

“Queria gritar para todos ouvirem: ‘Conquistei isso tudo sozinha!’”

Suportei essa situação por três anos. Algo lá no fundo me dizia que o amor sempre vence no final, que eu só precisava ser mais paciente. Também sentia medo de acabar sozinha pra sempre. E aí ia ficando, ficando... Até que fui demitida do trabalho e coloquei o Ricardo na parede. Ele teve o descaramento de me dizer: “Mas ainda tem uns meses de seguro-desemprego, não tem?”. Passamos a ter brigas cada vez mais terríveis e ele saiu de casa. Sem ter como pagar o aluguel, me mudei para a casa dos meus pais.

Decidi que ia recomeçar minha vida na marra!

Um mês depois da separação, Ricardo ainda teve a cara de pau de tentar uma reconciliação! Mandei ele pastar, claro. Não queria mais


nada: eu me garanto! saber de homem encostado ao meu lado. E aí percebi que ficar em casa choramingando não ia adiantar nada. Pensei: “Bora aproveitar essa oportunidade que a vida me deu e recomeçar!”. Era hora de retomar meus sonhos e pensar em mim. Meu primeiro passo foi entrar numa faculdade de ciências contábeis. Nessa época, comecei a trabalhar com meu pai, que é advogado. Mesmo assim, foi uma barra. Como a universidade era particular, precisei da ajuda do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) para pagar as mensalidades. Nem sei a quantas aulas levei as crianças comigo, pois não tinha com quem deixá-las. Mas valeu a pena. Em 2007, dois anos depois de me formar, passei num concurso público! Vi um filme na minha cabeça: lembrei de tudo que eu já tinha vivido, dos piores momentos, das horas em que achei que não tinha saída,

dos meus filhos sozinhos me esperando chegar da faculdade, do tempo que passei longe deles... Queria gritar para todos ouvirem: “Isto aqui eu consegui sozinha!”. Demorou, mas há oito meses enfim fui chamada para ocupar uma vaga na prefeitura da minha cidade. Foi a realização que faltava para coroar minha trajetória de superação! Hoje não sou mais aquela menina ingênua de antes. Me transformei em uma mulher de fibra. Deixei de acreditar nessa história de “homem da minha vida”, sabe? Curto meus rolos, dou chance aos meus pretendentes, mas tenho muito claro na minha cabeça que, para estar ao meu lado, é preciso ser como eu: independente e guerreiro. Sou a mulher-macho da casa e não preciso de homem para nada!

“Conquistei minha independência e agora sou a mulher-macho da casa!”

Encarei a separação como uma oportunidade de recomeçar minha vida e realizar meus sonhos

WALNELLY WERSSY SILVA, 33 anos, funcionária pública, Campina Grande, PB


LIVRO DA SEMANA

Trabalhei como engraxate pra

Também sou professor e executivo graças às lições de empreendedorismo que Eu mesmo construí meu caixote para engraxar

A

os 8 anos de idade, Gil decidiu trabalhar para ajudar a família. Como os funcionários das fábricas da cidade em que morava, em Minas Gerais, gostavam de ficar com os sapatos brilhantes, o menino se aventurou como engraxate. Para se diferenciar da concorrência, lavava os sapatos antes de engraxá-los com uma fórmula que dizia ser mágica e secreta. Assim conquistava os clientes. Foi assim que Gil começou a descobrir alguns segredos do empreendedorismo, como controlar o medo e não ligar para julgamentos. Ao colocá-los em prática, ele pavimentou sua trajetória até a faculdade e um doutorado nos Estados Unidos. Os segredos responsáveis por transformar Gil em professor, cientista, executivo, orador e político de sucesso você descobre no livro O Engraxate que Virou PhD. Confira alguns trechos a seguir:

“Decidi ser engraxate aos 8 anos para ajudar minha família” 24

Sou mais Eu!

O que uma criança de 8 anos poderia fazer para ganhar dinheiro em um mundo urbano desconhecido? Percebi que os funcionários da fábrica gostavam de ter seus sapatos engraxados. Os dois bares na frente da porta da entrada da fábrica ficavam cheios de homens, ávidos para ver os sapatos brilharem no meio de todo aquele pó. Existia até fila de fregueses para engraxar os sapatos. Prestei atenção em todo o material que os engraxates usavam para atender a clientela. Passei em um mercado de verduras e pedi ao proprietário algumas madeiras de caixote que seriam jogadas no lixo. Fui para o quintal de casa, peguei o serrote de papai e cortei as tábuas.

“Nas ruas, aprendi os segredos do empreendedorismo” Usei minhas táticas para conseguir a graxa

Fui a uma loja que vendia lindas escovas e as graxas de que precisava. Verifiquei que seria necessário um bom investimento (...) No dia seguinte, depois da aula, peguei a minha caixa de engraxate com as escovas de dente e as flanelas, e voltei para visitar o vendedor de graxas e escovas. (...) Arrisquei, então, fazer-lhe a minha proposta. Ele me daria três latas de graxa e três escovas e, em troca, eu engraxaria os sapatos de toda a família dele pela metade do preço, até pagar todo o investimento.

Já ganhava dinheiro sem saber ler e escrever

Havia aprendido a ganhar dinheiro naquela cidade, mesmo sem saber ainda ler e escrever com fluência. Os sábados à tarde e domingos de manhã eram os dias de maior movimento. (...) Não perdia uma única oportunidade para ganhar um pouco mais de dinheiro. No primeiro domingo como engraxate, cheguei em casa com um frango vivo que havia comprado (...).

Fiz uma sociedade, mas depois fui descartado

Aos 15 anos, era hora de iniciar o colégio. Apesar da imponência da Escola Normal, o desejo de todos na cidade era estudar no Colégio Industrial, uma escola pública de alta qualidade criada em 1932. Prestei o exame e não acreditei quando fui aprovado no curso técnico em mecânica. (...) No último ano de colégio, estava iniciando uma empreitada bem-sucedida como pequeno empresário. Ajudei um professor a abrir uma pequena gráfica com copiadora de documentos. Visitava de empresa a empresa para oferecer nossos serviços. Montamos uma infraestrutura para prestar diariamente serviços gráficos. Logo, fizemos uma grande clientela e estávamos prosperando. Os negócios iam muito bem, mas a sociedade não deu certo. Sem capital para investir, fui tratado como funcionário. Recorri à justiça para garantir os meus direitos. O dinheiro que ganhei foi suficiente para que terminasse o curso preparatório para ingressar na faculdade.


me tornar cientista

aprendi sozinho nas ruas. Conto tudo no meu livro! Queria fazer parte do mundo acadêmico!

Em 1984, quando terminei a graduação em fisioterapia, fui trabalhar na Universidade Estadual de Campinas, uma das melhores do país. Campinas fica a menos de duas horas de carro de São Carlos e está entre as dez cidades mais ricas do Brasil. Lá se produz 10% de toda a produção científica desta nação. (...) Na universidade, encontrei um ambiente que me prendia ao mundo acadêmico. Comecei a fazer novos amigos e a descobrir a generosidade do povo daquela linda cidade.

“Para conseguir ‘empréstimos’, oferecia algo em troca. Essa é uma tática para ganhar a confiança de quem empresta”

“Vendi o carro e juntei todas as economias que tinha guardado para viajar para os EUA e fazer o doutorado”

Me destaquei e ganhei bolsas de estudo

Não deve existir melhor forma para desenvolver a dádiva da capacidade de aprender do que ouvir os mestres. Em 1988, ganhei uma bolsa de estudo da Fundação Rotary e uma bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, uma agência do governo brasileiro, para fazer o doutorado (PhD) nos Estados Unidos. (...) Vendi meu carro, peguei todas as minhas economias e comprei a passagem para os Estados Unidos. Defendi a minha dissertação de mestrado no dia 28 de novembro de 1988 e, no dia seguinte, estava no avião voando rumo ao meu PhD.

O Engraxate que Virou PhD, Gil Lúcio Almeida, Editora Porto de Ideais, R$ 29,90

Minha família era muito pobre. Chegamos a passar fome, mas nunca perdi as esperanças de ser alguém na vida 25


ACHA TOP PELO MUNDO

Praias diferentonas

A beleza não está só na areia fofa e no mar azul Pink Sand Bahamas , As on

Praia s a Vaadho, ivIalhs Mald

im por O mar fica ass es de õ causa de milh s que o microrganism onda. brilham com a

Glass Beach, Califórnia

Ela era usada como lixão. Mas a maré quebrou os vidros e os transformou em pedras lindas!

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Sou mais Eu!

Praia Escond Ilhas Maidrieat, as Foi fo

rmada po atividades vulcâ r nica O único jeito de s. acessá-la é pelo mar.

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Tem essas grande s pedras espalhada s ao longo da cost a.

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o...fe çãew dfg ura BFifggvr f sejktempo dhfb vs Depois de muito PIADAS Ilustrações: Mauricio Melo

.. e.fe mde-fgmew e-vr Mfg B fbirsea!jkf dh-t vsen m O b Ga. Elentur enimin pelit rem ipidi quiam, a coriasp erchili quaepudae core, tem nobisci llaccullam, simus et, es res pa voluptae perspis ditiatia qui dolupta quibea ame id quo ducil inverferae moditat emporpo ribus, O Joãozinho fala para a mãe: ullautas erspelenis – Mamãe, o Juquinha disse Occatur autatias que pos que ele tem um ta-ta-tadoluptatquas reribus taravô. debitat empori sum untiis E a mãe falou: coresti orepel mod quam – Nossa, como ele é aut latisque possuntia mentiroso! sequo consed E o menino: – Não, mãe, ele é gago...

esfa dfo S felcvsad Bofgrrvrisdofgdew

batalhando por sua carreira, o jovem ator chega em casa eufórico: – Papai, papai! Consegui um papel na novela das sete! – Que maravilha, filho! Que personagem você vai fazer? O b Ga. Elentur enimin –pelit Vourem interpretar um homem ipidi quiam, casado mais de 20 anos a coriaspháerchili com uma mesma mulher! quaepudae core, tem –nobisci Parabéns, filho! Sesimus você llaccullam, representar quem sabe et, es res pa bem, voluptae na próxima elesqui te dão um perspis ditiatia papel com alguma dolupta quibea amefala... id quo ducil inverferae moditat emporpo ribus, ullautas erspelenis Occatur autatias que pos doluptatquas reribus debitat empori sum untiis coresti orepel mod quam aut latisque possuntia sequo consed

A mulher idosa entra O b Ga. Elentur enimin pelit rem ipidi quiam, no consultório do a coriasp erchili quaepudae core, tem nobisci gastroenterologista: llaccullam, simus et, es res pa voluptae – Doutor, vim até aqui perspis ditiatia qui dolupta quibea ame id para que o senhor me quo ducil inverferae moditat emporpo ribus, tire os dentes. ullautas erspelenis Occatur autatias que pos – Mas não sou dentista! doluptatquas reribus debitat empori sum E vejo que a senhora untiis coresti orepel mod quam aut latisque não tem nenhum dente possuntia sequo consed na boca. – É claro: engoli todos.

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Sou mais Eu!

DIRETOR-SUPERINTENDENTE Edgardo Martolio DIRETORES CORPORATIVOS Marketing: Luis Fernando Maluf Editorial: Claudio Gurmindo (Núcleo Celebridades) e Pablo de la Fuente (Núcleos Novos Leitores e Mensais) Publicidade: Luciana Jordão Circulação: Marciliano Silva Jr. Internet e Mídia Digital: Alan Fontevecchia Operações: Osmar Lara Financeiro: Alfredo Teixeira Jurídico e RH: Wardi Awada DIRETORES EXECUTIVOS TI: Cícero Brandão Arte: André Luiz Pereira da Silva DIRETORES Publicidade: Fernando Leomil (Núcleo Celebridades), Maria Rosária Pires (Núcleo Novos Leitores) Escritório Rio de Janeiro: Claudio Uchoa (Editorial) e Itália Marchiori (Publicidade) Arte: Juliana Cuttin (Núcleos Negócios, Bem-Estar, Casa & Mulher) e Kika Gianesi (Núcleo Novos Leitores) GERÊNCIAS Logística: Gilberto Arcari Escritório Rio de Janeiro: Edinoel Silva Faria Circulação: Luciana Romano (Assinaturas) e Maria Helena Couto (Avulsas) Marketing Publicitário e Eventos: Mariana Kotait Eventos: Walacy Prado Administração, Finanças e Controle: Adriano Bialli Tecnologia Digital: Nicholas Serrano EDITORES DE IMAGENS Fotografia: Martín Gurfein (SP), César Alves (RJ) e Alexandre Battibugli (DEDOC)

(Lançada em 2006) Redatora-Chefe: Lana Bitu; Editor: Renato Bianchi; Repórter: Christiane Oliveira; Designer: Cauê Yuiti; Estagiários: Daniel Lopes (Repórter); Amanda Favali e Raquel Florence (Designers); Atendimento à Leitora: Gislaine Reis; Revisão: Hellen Ribeiro; Publicidade: Carolina Braz, Claudia Pardini, Silzer Draghi e Viviane Martos (Executivas de Negócios) ÁREAS COMPARTILHADAS FOTOGRAFIA: Priscilla Vaccari (SP) e Cadu Pilotto (RJ); Samantha Ribeiro e Ramiro Pereira (Assistentes); CORRESPONDENTE INTERNACIONAL: Álvaro Teixeira (Paris); CIRCULAÇÃO: Pablo Barreto; MARKETING PUBLICITÁRIO E EVENTOS: Luciana Souza; MARKETING: Carolina Camicado, Fernando Almeida, Nilton Vieira, Natalie Fonzar (Apoio) e Bianca Gurgel (Designer); TI: Carlos Almeida, Dirceu Bueno, Ricardo Jota e Victor Fontes (Assistentes); LOGÍSTICA: Anicley Lima, Daniel Ferreira e Ivo Santos; RECURSOS HUMANOS: Renê Santos (Consultor); ADMINISTRAÇÃO, FINANÇAS E CONTROLE: Alessandro Silva e Arthur Matsuzaki (Analistas) e Manoel Leandro (Consultor); PROCESSOS: Henrique Pereira e Agnaldo Gama; DEDOC: Marcos Vianna; PRE-PRESS: Gustavo Grandjean (Chefe), Alexandre de Sousa, André Uva, Claudio Costa, Dorival Coelho, Edvania Silva, Emerson Luis Cação, Rodrigo Figuerola e Rogério Veiga. INTERNET E MÍDIA DIGITAL EDITOR: Ademir Correa; PUBLICIDADE VIRTUAL: Fernanda Neves (Gerente), Bruna Oliveira, Deborah Burmeister e Thays Panar (Executivas); PLANEJAMENTO: Roberta Covre (Coordenadora) e Anne Muriel (Analista); MARKETING DIGITAL: Victor Calazans (Analista). REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA SÃO PAULO: Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 1400, 13º andar, conjs. 131/132, Jardim Paulista, CEP 04543-000, SP, Brasil, tel.: (11) 2197-2000, fax: (11) 3086-4738; RIO DE JANEIRO: Torre Rio-Sul, Rua Lauro Müller, 116, conjunto 3105, 31º andar, CEP 22290-160, RJ, Brasil, tel.: (21) 2113-2200, fax: (21) 2543-1657. SOU MAIS EU! 476 (ISSN 1980-1661), ano 10, nº 5, é uma publicação semanal da EDITORA CARAS. Edições anteriores: Ligue para 0800-777 3022 ou solicite ao seu jornaleiro pelo preço da última edição em bancas mais despesa de remessa; sujeito a disponibilidade de estoque. Distribuída em todo o país pela Dinap S.A. Distribuidora Nacional de Publicações, São Paulo. SOU MAIS EU não admite publicidade redacional. SERVIÇO AO ASSINANTE Grande São Paulo: (11) 5087-2112 - Demais localidades: 0800-775 2112 www.abrilsac.com PARA ASSINAR Grande São Paulo: (11) 3347-2121 - Demais localidades: 0800-775 2828 www.assineabril.com.br IMPRESSA NA GRÁFICA ABRIL: Av. Otaviano Alves de Lima, 4400, CEP: 02909-900, Freguesia do Ó, São Paulo, SP

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CULINÁRIA

N

Os pequenos vão amar!

o calor do verão, a tendência é preparar almocinhos com pratos mais leves e saudáveis. Assim, sempre tem espaço para uma sobremesa! As receitas desta semana oferecem boas combinações para manter a saúde e agradar ao nosso lado formiga. O rolinho oriental é delicioso e não tem o amargor da rúcula – um bom jeito de fazer as crianças comerem a fo-

lha – e a torta cremosa faz qualquer um se apaixonar por abobrinha. O bolo americano leva só uma xícara de açúcar para não ficar muito doce e encanta os pequenos por causa dos confeitos coloridos. Mas eles vão amar mesmo os cookies de cachorrinhos, que são fofos e recheados com brigadeiro! TALITA BARBOSA, 25 anos, dona de casa, Maringá, PR

Meu blog: www.chocorango.com

ROLINHO ORIENTAL ingredientes Massa 200 ml de leite morno 1 clara 1 colher (sopa) de manteiga 1/4 de xícara (chá) de amido de milho 3/4 de xícara (chá) de farinha de trigo 1 colher (chá) de sal Rúcula Recheio 250 g de coxão mole em tirinhas 30 ml de água 1 caldo de carne ½ cebola picada 1 cenoura pequena ralada 2 xícaras (chá) de acelga fatiada Óleo de gergelim modo de preparo Massa No liquidificador, bata tudo

menos a rúcula. Junte-a até a massa atingir a cor desejada. Faça as panquecas. Recheio Frite as tiras de carne em um pouco de manteiga e óleo. Deixe a carne soltar água e secar. Junte o caldo de carne diluído aos poucos. Junte a cebola. Deixe ferver. Adicione a cenoura e a acelga. Mexa e desligue o fogo. Espalhe óleo de gergelim a gosto. Corte as panquecas em quatro, recheie, enrole e corte as pontas. Aqueça por 10 minutos para servir.

ALMÔNDEGAS RECHEADAS COM QUEIJO, PRESUNTO E ESPINAFRE

todos os ingredientes e guarde em recipiente tampado na geladeira.

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Sou mais Eu!

Recheio Aqueça bem uma panela

e acrescente o espinafre e um fio de azeite. Desligue o fogo após um minuto. Deixe esfriar. Montagem Pegue porções da carne moída, recheie com um pouquinho de espinafre, queijo e presunto e feche, modelando bolinhas. Deixe gelar por 15 minutos. Aqueça uma panela, acrescente um fio de óleo e as bolinhas. Não acrescente todas de uma vez. Doure todos os lados, junte os tomates e deixe murchar. Sirva!

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL

ingredientes Almôndegas 400 g de carne moída 2 colheres (sopa) de aveia em flocos finos 2 colheres (sopa) de farinha de rosca 1 ovo 2 colheres (sopa) de azeite Sal e pimenta a gosto Recheio ½ maço de espinafre 150 g de mussarela ralada 100 g de presunto ralado 5 tomates picados modo de preparo Almôndegas Numa tigela, misture


TORTA CREMOSA DE ABOBRINHA ingredientes 1 ovo grande 2/3 de xícara (chá) de maionese ½ xícara (chá) de creme de leite fresco 3 colheres rasas (sopa) de farinha de trigo ½ colher (sopa) de fermento em pó 200 g de abobrinha ralada grossa 1 tomate sem semente picado ½ cebola picada 1 xícara (chá) de aspargo picado 100 g de mussarela ralada grossa Ervas finas, noz-moscada e pimenta a gosto modo de preparo

Numa tigela, misture o ovo, a

maionese e o creme de leite. Acrescente a farinha e o fermento e mexa bem. Junte os demais ingredientes e misture. Despeje a massa em um refratário pequeno untado e leve para assar em forno, preaquecido a 180˚C, por aproximadamente 40 minutos. Você pode usar abóbora-menina ou a abobrinha de sua preferência para este prato. Pelo tempo que a torta fica no forno, o sabor da maionese desaparece.

BOLO AMERICANO DE CHOCOLATE BEM BRASILEIRO ingredientes Massa 1 xícara (chá) de óleo 2 ovos grandes 1 xícara (chá) de chocolate em pó 1 xícara (chá) de açúcar 2 xícaras (chá) de farinha de trigo 1 ½ xícara (chá) de leite ½ colher (chá) de sal 1 ½ colher (sopa) de fermento em pó Cobertura 1 lata de leite condensado 1 caixa de creme de leite 5 colheres (sopa) de chocolate em pó Confeitos coloridos para decorar modo de preparo Massa Preaqueça o forno a 180 ºC.

Unte e enfarinhe uma fôrma de furo central. Na batedeira, bata o óleo, o açúcar e os ovos por 5 minutos. Junte o chocolate e bata em velocidade mínima. Junte a farinha e o leite, batendo só para incorporar. Misture o fermento. Despeje a massa na fôrma e asse por 40 minutos. Deixe esfriar sobre uma grade e desenforme. Cobertura Faça o brigadeiro em ponto mole e despeje quente sobre o bolo. Ao amornar, jogue os confeitos.

PUPPY COOKIES ingredientes Massa 100 g de manteiga 190 g de açúcar 1 ovo 2 col. (chá) de essência de baunilha 270 g de farinha de trigo 1 col. (chá) de fermento 1 col. (sopa) de cacau Chocolate granulado Recheio 150 ml de leite condensado 2 col. (sopa) de manteiga amolecida 1 colher (sopa) de cacau modo de preparo Massa Bata a manteiga e o açúcar.

Junte o ovo e bata. Junte a baunilha e bata. Incorpore o fermento e a

farinha peneirados à mistura. Separe 3 colheres (sopa) de massa e misture ao cacau para a massa escura. Deixe as duas cobertas na geladeira por 1 hora. Recheio Misture tudo e leve ao fogo mínimo mexendo. Quando desgrudar do fundo, desligue o fogo. Faça pequenas bolas de brigadeiro e deixe gelar. Envolva-as com massa branca. Faça nariz e orelhas com a escura e olhos com o granulado. Asse em forno, preaquecido a 190˚C, por até 10 minutos. Deixe esfriar.

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de 8 a 15 de janeiro

OSCAR QUIROGA quiroga@astrologiareal.com.br

Momento de rever e mudar tudo! Áries

21/3 a 20/4

21/4 a 20/5

Gêmeos

21/5 a 20/6

23/8 a 22/9

Não vai dar tempo de esticar o descanso de fim de ano. Sua presença será necessária em assuntos que precisam ser solucionados e não esperam pelo futuro para começar a acontecer. Vida de quem nasce no signo de Áries é assim mesmo, cheia de novidades o tempo inteiro.

O impacto que certas pessoas exerceram em você é forte o suficiente para, no mínimo, fazê-la pensar sobre como as coisas andam e o quanto vai ter de mudar o mais rapidamente possível. Melhor não esperar que a vida imprima mais pressões. Comece a mudar logo.

As coisas continuarão um pouco complicadas por um bom tempo, mas essa perspectiva não deve desanimá-la. É tudo necessário e pelo seu bem, pois se as coisas estivessem em paz você não desenvolveria firme vontade para fazer as mudanças que o progresso tornou inevitáveis.

Câncer

Leão

Virgem

21/6 a 21/7

22/7 a 22/8

Use toda a inteligência disponível para analisar os riscos envolvidos naquilo que você pretende iniciar o mais rapidamente possível. O entusiasmo é bom e trouxe você até aqui, mas sua alma começa a suspeitar de condições sobre as quais ninguém falou, ninguém avisou.

O ano nem começou e já apresenta assuntos complexos que requerem toda sua atenção. Por isso, sacuda logo a poeira, recupere os sentidos, coloque a cabeça no lugar e se disponha a assumir a responsabilidade por cada situação que se apresentar. Ânimo e dinâmica!

Sua vontade não deve ser imposta a ninguém. Desenvolva estratégias convincentes para driblar as resistências que as pessoas oferecem quando algo lhes é proposto. Neste início de ano você precisa consolidar atitudes mais políticas para conquistar suas pretensões.

Libra

Escorpião

Sagitário

23/9 a 22/10

23/10 a 21/11

22/11 a 21/12

Apesar de todo o entusiasmo que circula nesta época do ano, sua alma reconhece que continuará sendo melhor agir com prudência e bom senso, o que, na prática, significará que a frequência de compras e investimentos se tornará cada dia mais espaçada. Isso é totalmente necessário.

Você tem total certeza do que deseja e isso parece muito bom, pois infunde clareza e firmeza. Porém, as coisas são um pouco mais complexas do que isso e será melhor você observar tudo antes de impor as suas regras e avançar como se o mundo tivesse de curvar-se à sua vontade.

Encontre tempo para ficar a sós e ter conversas longas e profundas com sua própria alma. Isso será necessário para evitar se envolver em conflitos que não levariam a nada. As coisas estão melhorando, mas ao mesmo tempo você convive com pessoas que criam conflitos por nada.

Capricórnio

Aquário

Peixes

22/12 a 20/1

Ainda que seja difícil e que você prefira ficar em paz, neste momento será preferível conceder um tempo generoso às pessoas e estabelecer com elas laços de sociabilidade que podem virar amizades. Esses laços se desenvolvem através de conflitos. Aceite isso como parte do caminho. 32

Touro

Sou mais Eu!

21/1 a 19/2

Mesmo com a alma tomada da maior boa vontade do mundo, você precisa esperar o panorama ficar mais claro e só então começar a tomar atitudes concretas. Os conflitos que surgiram ocultam a verdade. Ninguém se atreveu a colocar as cartas sobre a mesa, por isso a necessidade de esperar.

20/2 a 20/3

O número do ano mudou, mas os relacionamentos continuam os mesmos, com seus vícios e virtudes. Não é do dia para a noite que você ou as pessoas de seu círculo próximo mudarão. Isso vai requerer tempo, mas também muitas boas intenções colocadas em prática todos os dias.

Ilustrações: Shutterstock

HORÓSCOPO

Sacuda a poeira e siga em frente! Há muita vida a ser vivida e não será remoendo mágoas passadas que você vai aproveitar as oportunidades que ela oferece. Encare os obstáculos como sinal para reformular seus planos


Acervo Placar. Campanha sem fins lucrativos. Crédito da foto: Alexandre Battibugli.

xiiiiiiii a aeeeeeeee Seleção Brasileira. É na alegria. É na tristeza. É pra sempre.

Desde a primeira vez que você vibrou com a Seleção Brasileira, você nunca mais foi o mesmo. Vocês já sorriram, sofreram e comemoraram juntos. Uma emoção como essa não termina nunca. Porque Seleção Brasileira é para a vida toda, é para sempre. #SelecaoEhPraVidaToda


PAPA PELO MUNDO FRANCISCO

O planeta é nossa pátria comum. Temos de respeitá-lo

é, em Plantar uma árvoreonvite c primeiro lugar, um contra a perseverar na lutasmatamento de fenômenos como oão. Elas são o e a desertificaç Fincar uma . pulmão do mundo cita-nos a muda na terra in , sobretudo, oe continuar confiand s para inverter dando-nos as mão de injustiça e todas as situações fremos hoje. deterioração que so

É necessário que diálogo sincero haja um a colaboração ree franco, com todos: autoridadsponsável de comunidade cie es políticas, n e sociedade civiltífica, empresas agentes. Não falt, entre outros que nos mostramam exemplos colaboração verd como uma de proporcionar adeira é capaz importantes resultados.

As mudanças climáticas são um problema global com graves implicações ambientais, sociais, econômicas, distributivas e políticas, constituindo atualmente um dos principais desafios para a humanidade, cuja resposta deve integrar uma perspectiva social que leve em conta os direitos fundamentais dos menos favorecidos.

Estamos cientes, porém, de que os seres humanos podem se regenerar. Isso leva-nos a esperar que, se a humanidade do período pós-industrial poderia ser lembrada como uma das mais irresponsáveis da história, a humanidade do início do século 21 seja lembrada por ter assumido com generosidade suas responsabilidades.

Apesar das atuais o a afirmand dificuldades, vai-se er o planeta b tendência de conce manidade como casa e a hu habita. como o povo que a nte uma Se queremos realme, temos mudança positiva r que a a de entender e aceit é sinônimo ão interdependência n ais fraco em de submissão do m forte. função do mais

34

Sou mais Eu!

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO

O conteúdo desta página é extraído da missa que o Santo Padre celebra toda manhã na Casa Santa Marta, nas dependências do Estado do Vaticano.

A mudança de q necessitamos pre ue compromisso co cisa ter Essa prática requ m a educação. e que faça crescer r uma formação incorporação de nas pessoas a cuidado – com o uma cultura do o outro e, naturaseu corpo, com lm o meio ambient ente, com e da cultura da de – em vez grada e do descarte. ção

FOTO: MAZUR / FOTOS PÚBLICAS

“Habitamos a mesma casa e temos de lutar por ela”, diz pontífice




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