LEILÃO II ABRIL DE 2013 23 de abril
Terça-Feira Atlântica Business Center Av. Atlântica, 1.130, 3º andar Copacabana - Rio de Janeiro Estacionamento pela Av. Princesa Isabel Exposição
16 a 22 de abril, das 12 às 21 Horas Terça, Quarta, Quinta, Sexta, Sábado, Domingo e Segunda Atlântica Business Center Estacionamento pela Av. Princesa Isabel Lances Prévios / Estimativas Soraia Cals Escritório de Arte contato@soraiacals.com.br
Tel. (21) 2540 0688 Evandro Carneiro Leiloeiro Tel. (21) 2227 6894 contato@evandrocarneiroleiloes.com
Lances por Telefone nos Dias de Leilão Evandro Carneiro Leiloeiro Tel. (21) 2227 6894 Atlântica Business Center Tel. (21) 3873 8623 / 3873 8624
3873 8625 / 3873 8931
2227 6894 / 2540 0688
Catálogo Online a Partir do Dia 13 de Abril
http://www.soraiacals.com.br http://www.evandrocarneiroleiloes.com
Capa
Quarta Capa
CARYBÉ 1911 – 1997 Mercado Negreiro óleo s/ tela, ass., dat. 1975 inf. dir., ass., dat. 1975, tit. e com a inscrição “Mercado Negreiro, local onde se contratavam retirantes, estações e entrocamentos de estradas” no verso Reproduzido na p. 141 do do catálogo da exposição retrospectiva do artista, “O universo mítico de Hector Juli Paride Bernabó: o baiano Carybé” (São Paulo: Museu Afro BrasilPetrobras, 2006); e nas p. 34 e 35 do livro As Artes de Carybé (São Paulo: Imprensa Oficial, 2009) 54 x 73 cm
RAIMUNDO DE OLIVEIRA 1930 – 1966 A Volta do Filho Pródigo óleo s/ tela, ass. e dat. 1964 inf. dir. 85 x 130 cm
LEILÃO II ABRIL DE 2013 23 DE ABRIL
Terça-Feira 19:30 horas Atlântica Business Center Av. Atlântica, 1.130, 3º andar Copacabana - Rio de Janeiro (Estacionamento pela Av. Princesa Isabel)
Exposição 16 a 22 de Abril, das 12 às 21 horas Terça, Quarta, Quinta, Sexta, Sábado, Domingo e Segunda
LANCES PRÉVIOS E ESTIMATIVAS Organização Soraia Cals Escritório de Arte (21) 2540 0688 contato@soraiacals.com.br
Leiloeiro Evandro Carneiro (21) 2227 6894 contato@evandrocarneiroleiloes.com
LANCES POR TELEFONE NOS DIAS DE LEILÃO ATÉ AS 18 HORAS
Tel. [21] 3873 8623 / 3873 8624 3873 8625 / 3873 8931 2227 6894 / 2540 0688
Ă?ndice de artistas
ALDEMIR Martins 98, 99, 100, 101, 103, 113
JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA 156, 157, 158
AMÍLCAR de Castro 124, 125
KRÜSE, Olney 144
ANTÔNIO MAIA 159
LOIO-PÉRSIO 131
ARAÚJO, Octávio 153
MABE, Manabu 132
BONADEI, Aldo 167
MAGALHÃES, Roberto 151, 152
CARYBÉ 45, 46, 47, 48, 50, 51, 53, 54, 55, 56, 57,
MECATTI, Dario 165
59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67
MORICONI, Roberto 146
CRAVO NETO, Mario 81, 82, 83
ODRIOZOLA, Fernando 133
CRAVO, Mario 68, 69, 70, 71, 72, 73, 75, 76, 77,
PALATNIK, Abraham 120, 121, 122, 123
78, 79, 80 DACOSTA, Milton 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44 DELAMÔNICA, Roberto 142 DI CAVALCANTI, Emiliano 49, 52, 58, 85, 87, 91 DI PRETE, Danilo 109 DIAS, Antônio 74 DIAS, Cícero 90, 93 ELSAS, Harry 160 FLEXOR, Samson 130 GOMIDE, Antônio 86, 163, 164, 166 GRACIANO, Clóvis 92, 94, 95, 96, 97, 110 GRASSMANN, Sonya 154 IANELLI, Arcângelo 138 INIMÁ de Paula 117 JAMISON PEDRA 143
PANCETTI, José 84, 118, 119 PIZA, Arthur Luiz 135 RAIMUNDO DE OLIVEIRA 88, 89, 161 REBOLO, Francisco Gonzales 115, 116 REYNALDO Fonseca 162 SCLIAR, Carlos 102, 104, 105, 106, 107, 108, 111, 112, 114 STOCKINGER, Francisco 139, 140, 141 SUED, Eduardo 137 TEIXEIRA, Floriano 136 TOMASELLI, Maria 149, 150 TOYOTA, Yutaka 145, 147 VALENTIM, Rubem 126, 127, 128, 129 VLAVIANOS, Nicolas 148 WAKABAYASHI, Kazuo 134 ZÉLIO Alves Pinto 155
A COLEÇÃO DE ARTE DE UM AGITADOR CULTURAL Evandro Carneiro
T
oda coleção de arte tem uma força de encantamento que é reflexo direto da personalidade de seu proprietário. O conjunto das obras revela o apego pessoal a determinadas raízes culturais. Indica também a preferência por determinadas formas e linguagens de expressão artística, trazendo à luz o grau de refinamento estético do colecionador. E, do ponto de vista patrimonial, revela a presença ou a ausência do olho clínico de quem sabe prever quais artistas irão se valorizar financeiramente no mercado de arte, sob o julgamento do tempo – crítico mais implacável de todos – pois só preserva as obras que não tenham o valor efêmero dos modismos passageiros. Eu, como leiloeiro, e Soraia Cals, como organizadora, realizamos a venda de alguns dos mais importantes acervos particulares de arte do País, e posso afirmar que, da mesma forma que a presença de artistas de talento legitima uma coleção, o nome do colecionador fornece, em contrapartida, uma espécie de certificado de qualidade (e também de autenticidade) para cada peça que integra o conjunto. Nessa perspectiva, é uma honra realizar o leilão de obras selecionadas da coleção particular de Valdemar e Belinha Szaniecki, ora reunidas neste catálogo. Difícil falar das qualidades de sua coleção de arte sem falar também das características do homem Valdemar. Amigo leal de longa data, persona molto grata, de múltiplos talentos e sedutoras competências. No catálogo de inauguração de A Galeria, na rua Haddock Lobo (1972), há uma passagem em que Jorge Amado diz: [...] Na Bahia fizera de tudo: além de se formar em Direito, em capoeira e em pôquer, de ser redator de turismo de A Tarde, fora professor na escola de árbitros de futebol [...] - Onde, Valdemar? - Na escola de árbitros de futebol. Ensinando as regras [...] Fui homenageado pelos alunos [...] - E você foi juiz de alguma partida de futebol? - Juiz de futebol nunca fui, comecei logo de professor [...] Baiano de nascimento, filho de imigrantes poloneses, Valdemar começou seu ofício de agitador cultural já na adolescência. Com apenas 14 anos, era redator da seção baiana do programa radiofônico Clube Juvenil Toddy, que ficou no ar de 1950 a 1957, na Rádio Nacional.
Inauguração da exposição “70 anos de Aldemir Martins”, A Galeria, na rua Bela Cintra, São Paulo, 1992
Aos 16 anos, Valdemar recebeu um convite para ingressar no universo da imprensa adulta e tornou-se repórter esportivo da Rádio Cultura, em Salvador. Nessa mesma emissora, ganhou a responsabilidade por dois programas: Bola quadrada, humorístico, dedicado a fazer sátiras de personalidades do mundo dos esportes, e Música e palcos, que criava uma atmosfera onírica para as canções programadas para deleitar os ouvintes. Sobre esse segundo programa – já com seu nome artístico Valdez –, recorda-se: “quando a música era de Glenn Miller, por exemplo, eu tentava fazer com que o ouvinte se imaginasse em um baile glamouroso [...] (em Isto É, 13 de maio de 1992)
Valdemar também se destacou no meio jornalístico pelas entrevistas que fez com personalidades, como Luiz Carlos Prestes, o goleiro Gilmar, o grande Garrincha e a famosa vedete Elvira Pagã. Atriz, cantora e compositora, Elvira tornou-se uma das maiores estrelas dos palcos de teatro de revista do Rio de Janeiro e competiu com a nudista Luz del Fuego pelo posto de mulher mais ousada da sua época... Sobre a entrevista, Valdemar declarou, com infinita modéstia: “conversamos muito... e foi só”! Amigo de Tom Zé, Torquato Neto, Caetano Veloso e Gilberto Gil, fez parte do Movimento Tropicalista.
Tarsila do Amaral chegando n’A Galeria, em noite de vernissage na década de 1970, recebida por Belinha e Valdemar Szaniecki
O show “Com quantos quilos de medo se faz uma tradição?”, produzido e dirigido por Tom Zé, foi lançado n’A Galeria, com a participação do próprio Valdez, como artista de palco. Na parceria com Tom Zé, destaca-se “Jimmi renda-se” que, gravada pela cantora afro-asiática Amerie, tornou-se sucesso em muitas cidades das Américas, da Europa e da Ásia. Com Monsueto, compôs “Bloco da tristeza”, destaque no carnaval da Bahia nos anos 60, com o bloco dos marinheiros Filhos do Mar.
Vernissage na A Galeria na rua Haddock Lobo, na década de 1970
Nessa época, Valdemar conheceu Carybé, apelido do artista portenho Hector Julio Paride Bernabó, que se tornaria um dos expoentes das artes visuais da Bahia, depois que Rubem Braga solicitou a Anísio Teixeira que o argentino recebesse uma bolsa de trabalho em Salvador, o que felizmente aconteceu a partir de janeiro de 1950.
Mario Cravo e Valdemar Szaniecki
As relações de amizade do pintor com Valdemar foram tão estreitas que o marchand, hoje membro da curadoria do Instituto Carybé, é frequentemente consultado para dar a sua palavra sobre a autenticidade de uma tela ou desenho que se queira atribuir ao artista.
Vernissage n’A Galeria, na rua Haddock Lobo, na década de 1970
Gal Costa, Valdemar Szaniecki e Caetano Veloso, Londres, anos 60
Volpi, Paulo Vanzoline, Carybé e Tom Zé em vernissage, anos 70
Belinha, Tom Zé e Valdemar Szaniecki, final da década de 1990
Sobre o amigo Carybé, escreveu Valdemar: Carybé, meu irmão de fé, se foi, faz poucos dias. Fez o quadro que ilustrou o pôster e a capa do livro Tropicália 20 anos. Ele dizia que a Bahia tem tudo que um artista plástico precisa para criar: mar, sol, mulatas etc. Acompanho e completo Cariba. A Bahia não é, com certeza, a única produtora de tropicalismo no Brasil. Porém é, seguramente, a terra que deu mais tropicalistas: gente, artistas, cabeças, atitudes, posturas e por aí vai. Cave-se seu solo. Certamente jorrará petróleo. E tropicalismo também”. (revista Encanto, 1987)
Grande Otelo, Valdemar Szaniecki e Irineu Ângulo, 1979
Também fez amizade com o escritor Jorge Amado, que o mencionou em quatro de seus livros. Um deles foi O sumiço da santa datado de 1988. Nessa obra, Valdemar figura como o organizador de uma caravana de paulistas que vai para a Bahia à procura de quadros de artistas valorizados. A história é lastreada por um fato real. Em 1975 Szaniecki instalou-se no Hotel da Barra de Salvador e publicou nos jornais locais que desejava comprar telas de Pancetti, Carybé e Di Cavalcanti. Logo, ele recebeu uma mensagem, anônima, que alguém o esperava com ótimos quadros para vender, em um endereço suspeito – sabidamente um local de prostituição. Valdemar hesitou, mas foi à praça e constatou que o endereço que aparecia da mensagem anônima era pura ficção. Entrou, então, numa pequena pensão para usar o telefone (o único da região). Surpreso, deparou-se com um maravilhoso Pancetti em uma das paredes. Procurando o dono da pensão, Valdemar descobriu que havia mais três quadros do pintor. Pancetti havia se hospedado ali há alguns anos e pagara sua estada com quadros. As quatro telas foram compradas de “bate-pronto” por Valdemar, que testemunha: “apurei, mais tarde, que o trote havia sido dado por um marchand de Salvador – só que o feitiço virou a meu favor [...]”.
Darcy Penteado, Valdemar e a filha Natasha e Jaime Serebrenic, 1972
O segundo livro de Jorge Amado que o menciona é Bahia de todos os santos, obra de 1977, no qual o escritor procura diferenciá-lo de outro Valdemar, um mestre dos berimbaus. A unir os dois, a “simpatia irresistível”.
Belinha, Jorge Amado, Carybé, Valdemar Szaniecki e os filhos Ronaldo e Eduardo, anos 60
Carybé, Belinha e Valdemar Szaniecki, Chico Diabo e Mario Cravo, início da década de 1970
Octávio Araújo, Wakabayshi, Caciporé Torres, Valdemar e Belinha Szaniecki e Aldemir Martins
Em São Paulo, para onde se mudou em 1960, mas sem jamais perder os laços afetivos e culturais com sua amada Bahia, Valdemar idealiza trabalhar com artistas baianos. Assim transforma o salão de festas de um prédio nos “Jardins” em uma galeria de arte. Dessa forma nasceu A Galeria, que, em quatro endereços, nas ruas Bela Cintra, nº 741; Haddock Lobo, nº 1.111; novamente na Bela Cintra nº 1951; e hoje na alameda Lorena, nº 427, sala 40, funciona ininterruptamente há 47 anos, o que para nosso recente e inconstante mercado de arte é um feito considerável. A Galeria da rua Haddock Lobo, com 900 metros quadrados de área construída, em um terreno de 700 metros quadrados, instalada em um dos quadriláteros mais famosos e valorizados da cidade (entre a av. Paulista e a rua Estados Unidos), tinha em seus jardins grandes esculturas de Caciporé Torres, Mario Cravo, Stockinger, Cravo Neto e Calabrone, tornando-se, na época, a maior e mais bem instalada galeria de arte de São Paulo por ter sido a primeira cuidadosamente planejada e projetada para esse fim.
Valdemar Szaniecki, Manabu Mabe, Belinha Szaniecki, Raul Cortez e Jorge Amado,1989
Pietro Maria Bardi, Valdemar Szaniecki e Carybé, 1989
Carybé, Volpi, Nancy Bernabó e Valdemar Szaniecki, década de 70
Valdemar Szaniecki, Alberto Tamer, Evandro Carneiro e Mino Carta, 1990 (página ao lado)
Jorge Amado, Belinha e Valdemar Szaniecki e Carybé, 1989 (página ao lado)
Acima, Carybé e Orlando Villas Boas
Como marchand de tableaux, atuou na fixação do pintor Carybé no mercado de arte fora da Bahia. Reconhecendo o talento do artista argentino que foi inteiramente seduzido pela cultura baiana, Valdemar alçou Carybé ao mesmo patamar de destacados artistas, dando assim decisiva contribuição para sua consagração mercadológica. Também reconheceu e realizou diversas exposições de um versátil artista baiano, da primeira geração local de modernistas: Mario Cravo Junior, que se expressa com desenvoltura nos campos da pintura, escultura, gravura e do desenho. As famílias Cravo, Bernabó e Szaniecki firmaram uma grande amizade. O fato é que Valdemar Szaniecki foi muito mais que um galerista: ele promoveu eventos como as Noites Culturais de Segunda-Feira, que fizeram efervescer a vida cultural de São Paulo. Transformava, nesse dia, A Galeria em uma arena livre para atores, cantores, jornalistas, poetas e personagens das artes e espetáculos.
Diz em entrevista, ao jornal O Estado de S. Paulo, em 17 de março de 1968: “A casa tem capacidade para 180 pessoas sentadas que ali poderão ver – e participar – de conversas, debates, discussões sobre arte, sobre música popular, sobre pintura”. Ainda em 1968, promoveu o show “Papo”, no dia 29 de abril, com as presenças de Caetano, Gil e a participação de passistas da Escola de Samba da Mangueira, sendo que alguns vestiam os parangolés, de Hélio Oiticica, que também lá estava. Evento esse registrado, nas páginas 38 e 39 do livro Marginália arte e cultura “na idade da pedrada”, de Marisa Alvarez Lima: [...] Uma vez, fomos convidados por Valdemar, um judeu-baiano como ele mesmo se intitulava, dono de A Galeria em São Paulo, a fazer uma apresentação da tropicália com debate etc., no show Papo, apresentado na Galeria às segundas-feiras. Eu e Hélio gostamos da ideia. Esquematizamos: vamos nós dois e os passistas da Mangueira. Podemos convidar alguns artistas que estejam em São Paulo e faremos um debate sobre o assunto. Hélio, no seu delírio frenético, dizia para eu chegar com jeito Dercy Gonçalves, que maluquice, de liteira... Nem acreditei no que estava escutando. E não tem nem uma ajuda de custo, já que vamos ficar em São Paulo por dois dias?” Resposta do Valdemar: “Os passistas e o Hélio podem voltar no mesmo dia e você se hospeda lá em casa por uma noite, que eu e Belinha teremos o maior prazer. E, para cada um dos dois, vou dar uma moringa de barro como brinde, não se preocupem. Uma moringa de barro?, perguntamos estarrecidos. Mas, de duas bocas..., respondeu Valdemar. Que Figura! [...] Em 1974, conjugando arte com erotismo, Valdemar criou o evento intitulado A mulata brasileira vista por... Nas paredes de A Galeria, instalou quadros de pintores que tiveram mulatas como modelos, entre outros Carybé, Di Cavalcanti, Rebolo e Aldemir Martins. Outra ação cultural de Valdemar, tão simpática quanto instigante, foi a de convencer pessoas famosas a atuarem como artistas plásticos, na mostra “Pintores de domingo”. Como o evento era beneficente, com toda a renda revertida para instituições de assistência à infância, o caráter naif da maioria das obras não incomodou o público, que se interessou mais pelo valor simbólico das assinaturas. Registremos também que com a migração para São Paulo do seu “irmão” e compadre Jaime Serebrenic, recém diplomado em engenharia civil, eles se associaram. Szaniecki tornou-se também empresário da construção civil, graças a seu excelente tino para o comércio e marketing. Nos 47 anos à frente d’A Galeria, Valdemar teve convivência da mais positiva no cenário artístico paulistano, integrando tanto na galeria, como em sua residência, artistas, políticos e empresários que fazem o mundo das artes manter-se vivo. Afirma ele: “Minha casa, assim como A Galeria, é um espaço democrático onde todas as tendências, políticas ou estéticas, podem conviver”. O amigo Jorge Amado foi quem melhor descreveu a odisseia paulistana de Szaniecki: [...] Para Valdemar Szaniecki, Nova Iorque, Chicago, Paris, Londres, Hong Kong, São Paulo, os grandes centros. O dinheiro só dava para passagem até São Paulo, apesar da tentação por Hong Kong. Veio para a desvairada pauliceia (desgraçadamente não chegou a tempo de empresar a Semana de Arte Moderna). Chegou, viu e venceu? Uma ova! Suou como um desgraçado para vencer. Era gordo baiano, ficou magro paulista, agora está engordando novamente, comendo as carnes dos artistas – come as carnes, mas, diga-se a verdade inteira, rói osso magro, se preciso, para ajudar um amigo; esse é o lado bom de Valdemar, chapa legalíssimo, sabido nos negócios mas capaz de generosidade, guardando afeto e correção, sendo até sentimental...”. (Catálogo de inauguração da sede de A Galeria, na Rua Haddock Lobo, em 1972)
O escritor baiano também fez uma bela síntese do desempenho de Szaniecki à frente de A Galeria, no mesmo texto de apresentação: Não que Valdemar Szaniecki, com esse nome todo de escultor polaco, pinte, desenhe, talhe ou grave. Felizmente, não comete nenhuma dessas coisas. Em compensação, vende tudo isso e muito mais, a dinheiro e a crédito. [...] A galeria inicial cresceu e se impôs no mercado de arte. Muita gente apoiou o marchand nascido na Bahia, a começar pelos baianos, solidária nação. Os artistas de lá nele confiaram e não se arrependeram, os paulistas também confiam e compram às mancheias [...]
1
DACOSTA, MilTOn 1915 – 1988
Primeira Pose óleo s/ tela, ass., dat. 1937, sit. Rio inf. dir., ass., dat. 1937 e sit. Rio no verso 27 x 33,5 cm
N’A Galeria realizou exposições individuais de Roberto Burle Marx, Genaro de Carvalho, Antônio Maia, Darcy Penteado, Jenner Augusto, Zélio Alves Pinto, Mino Carta, Sigaud, Emanoel Araújo, Calazans Neto, Zu Campos, José Maria, Sante Scaldaferri, Guel Silveira, Fernando Coelho, entre outros. E foi assim, como marchand vitorioso em terras paulistas, sem perder suas íntimas conexões com a Bahia, que Valdemar Szaniecki construiu sua coleção particular de obras de arte. Assim como a obra de um pintor é o conjunto de suas telas, a obra de um colecionador de arte é justamente a sua coleção pessoal, reflexo direto de sua formação cultural, do seu gosto estético e da rede de relações que conseguiu criar e manter ao longo de sua vida.
2
3
2
DACOSTA, MilTOn 1915 – 1988
Figura e Pássaro óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1968/1975 e tit. no verso 39 x 48 cm (página ao lado)
3
DACOSTA, MilTOn 1915 – 1988
Figura e Pássaro óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass. e tit. no verso 19 x 24 cm (página ao lado)
4
DACOSTA, MilTOn 1915 – 1988
Figura óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass. e tit. no verso 19 x 24 cm
Na formação de sua coleção, construída a partir das exposições que promoveu n’A Galeria, Valdemar optou pela presença majoritária de artistas nordestinos, como o cearense Aldemir Martins e o maranhense Floriano Teixeira, baiano adotivo. Como era de se esperar, tem no seu núcleo a presença de artistas baianos, como Carybé, Mario Cravo, Raimundo de Oliveira, Rubem Valentim, Cravo Neto e do mais baiano dos cariocas: Emiliano Di Cavalcanti. Ainda é preciso realçar no acervo que se leva a leilão algumas obras relevantes dos amigos Milton Dacosta, Abraham Palatnik, Arcangelo Ianelli, Rebolo, Clóvis Graciano, Stockinger, Di Prete, Mabe, Wakabayashi, Olney Kruse, Octávio Araújo, José Antônio da Silva, Jamison Pedra, e outros artistas com os quais Valdemar não conviveu, mas sempre teve grande admiração, como: Cícero Dias, Bonadei, Samson Flexor, Eduardo Sued, Roberto Magalhães, Carlos Scliar, Amílcar de Castro, Antônio Gomide, Antônio Dias, Delamonica, Tomaselli, Sonia Grassman e Toyota. Assim é a coleção de Valdemar Szaniecki: afetiva, pois resulta da contribuição de artistas amigos; baiana, por força das raízes culturais de origem do colecionador; nordestina, por amor à cultura popular e à criatividade dos pintores e desenhistas de talento que se deixaram seduzir por ela; modernista por excelência; estritamente brasileira e tropicalisticamente aberta para diferentes tendências expressivas. Valdemar Szaniecki é Ogan de Oxossi do candomblé de Mãe Olga do Alaketu, na Bahia, “pai” de Lina Barbosa, filha de Iansã com Oxossi. Garante que continuará marchand e colecionador por muitas rodadas ainda. Quem conhece Valdez certamente concordará. Quem viver verá. E conferirá.
6
5
DACOSTA, MilTOn 1915 – 1988
Vênus óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1976 e tit. no verso 35 x 27 cm (página ao lado)
6
DACOSTA, MilTOn 1915 – 1988
Vênus óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1980 e tit. no verso 27 x 22 cm
7
DACOSTA, MilTOn 1915 – 1988
Vênus GráVida óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1984 e tit. no verso 20 x 16,5 cm
7
8
DACOSTA, MilTOn 1915 – 1988
Vênus e Pássaro óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1980 e tit. no verso 32 x 61 cm
9
DACOSTA, MilTOn 1915 – 1988
Vênus óleo s/ tela, ass., dat. 1981 e tit. no verso ex-coleção Luiz Caetano Queiroz (Galeria da Praça) 27 x 19 cm
10
11
10
11
DACOSTA, MilTOn
DACOSTA, MilTOn
1915 – 1988
1915 – 1988
Vênus e Pássaro
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass., dat. 1979 e tit. no verso 19 x 27 cm
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1980 e tit. no verso 22 x 27 cm
12
13
12
13
DACOSTA, MilTOn
DACOSTA, MilTOn
1915 – 1988
1915 – 1988
Vênus e Pássaro
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1967 e tit. no verso 33 x 41 cm
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1979, tit. e sit. Rio no verso 33 x 41 cm
14
15
14
15
DACOSTA, MilTOn
DACOSTA, MilTOn
1915 – 1988
1915 – 1988
Vênus e Pássaro
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1981 e tit. no verso 80 x 100 cm
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1970, tit. e sit. Rio no verso 27 x 35 cm
16
17
16
17
DACOSTA, MilTOn
DACOSTA, MilTOn
1915 – 1988
1915 – 1988
Vênus e Pássaro
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1974 e tit. no verso 19 x 24 cm
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1981 e tit. no verso 19 x 24 cm
18
19
18
19
DACOSTA, MilTOn
DACOSTA, MilTOn
1915 – 1988
1915 – 1988
Vênus e Pássaro
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1979, tit. e com etiqueta da Grifo Galeria de Arte (São Paulo) no verso no verso 19 x 27 cm
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1979 e tit. no verso 38 x 55 cm
20
21
20
21
DACOSTA, MilTOn
DACOSTA, MilTOn
1915 – 1988
1915 – 1988
Vênus e Pássaro
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass. e dat. 1975/1976 no verso 27 x 35 cm
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1979 e tit. no verso 22 x 27 cm
22
23
DACOSTA, MilTOn
DACOSTA, MilTOn
1915 – 1988
1915 – 1988
Vênus
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1976/1977 e tit. no verso 27 x 35 cm (página ao lado)
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1976 e tit. no verso 50 x 73 cm (página ao lado)
22
23
24
24
DACOSTA, MilTOn 1915 – 1988
Menina sentada grafite s/ papel, ass. inf. dir. 26 x 20 cm
25
DACOSTA, MilTOn 1915 – 1988
Mulher lápis de cor s/ papel, ass. inf. dir. 25 x 19 cm
26
DACOSTA, MilTOn 1915 – 1988
Vênus reClinada grafite s/ papel, ass. inf. dir. 21,5 x 30,5 cm (página ao lado)
27
DACOSTA, MilTOn 1915 – 1988
Mulher de Costas grafite e lápis de cor s/ papel, ass. inf. dir. 7,8 x 10,5 cm (página ao lado) 25
26
27
28
29
28
29
30
DACOSTA, MilTOn
DACOSTA, MilTOn
1915 – 1988
1915 – 1988
DACOSTA, MilTOn
Mulher e Pássaro
Mulheres
Mulher e Pássaro
caneta esferográfica s/ papel, ass. e dat. 1963 inf. dir. 22,5 x 29,5 cm (página ao lado)
grafite s/ papel, ass. e dat. 1963 inf. esq. 21 x 27 cm (página ao lado)
litografia a cores impressa s/ papel, ass. e dat. 1966 inf. dir. 27 x 35 cm
1915 – 1988
31
31
DACOSTA, MilTOn 1915 – 1988
Figura CoM ChaPéu óleo s/ tela, ass. e tit. no verso 12 x 12 cm
32
DACOSTA, MilTOn 1915 – 1988
Figura CoM ChaPéu
32
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass. e tit. no verso 27 x 22 cm
33
DACOSTA, MilTOn 1915 – 1988
Vênus CoM ChaPéu óleo s/ tela, ass., dat. 1973/1974, tit. e com etiqueta da Companhia das Artes no verso 22,3 x 12,5 cm
34
35
36
DACOSTA, MilTOn
DACOSTA, MilTOn
DACOSTA, MilTOn
1915 – 1988
1915 – 1988
1915 – 1988
Vênus e Pássaro
Vênus e Pássaro
Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass. e dat. 1968 no verso 10 x 11,5 cm
óleo s/ tela, ass. inf. esq., ass., dat. 1966 e tit. no verso 20 x 28 cm (página ao lado)
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1966, tit. e com a inscrição “estudo” no verso 19 x 24 cm (página ao lado)
35
36
37
38
37
38
39
DACOSTA, MilTOn
DACOSTA, MilTOn
DACOSTA, MilTOn
1915 – 1988
1915 – 1988
1915 – 1988
Vênus e Pássaro
Vênus e Pássaro
Duas Vênus e Pássaro
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1978 e tit. no verso 39 x 52 cm (página ao lado)
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass. e tit. no verso Participou de exposição individual do artista na Galeria Acervo (São Paulo), 1979 Com atestado de autenticidade da Pinakotheke 19 x 24 cm (página ao lado)
óleo s/ tela, ass. inf. dir. 50 x 65,5 cm
40
DACOSTA, MilTOn 1915 – 1988
Figura óleo s/ tela, ass. sup. dir. e tit. no verso 22 x 16 cm
41
DACOSTA, MilTOn 1915 – 1988
Figura óleo s/ tela, ass. sup. dir., ass., dat. 1970 e tit. no verso 24 x 19 cm
42
43
44
DACOSTA, MilTOn
DACOSTA, MilTOn
DACOSTA, MilTOn
1915 – 1988
1915 – 1988
1915 – 1988
Figura e Pássaro
Menina coM Bicicleta
Menina coM Bicicleta
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass. e tit. no verso 24 x 33 cm
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1966 e tit. no verso com certificado de autenticidade da Bolsa de Arte do Rio de Janeiro 25 x 29 cm (página ao lado)
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., tit., com etiqueta de participação da exposição “Milton Dacosta”, na Galeria Ipanema, entre novembro de 2005 e janeiro de 2006, estando reproduzida no catálogo e etiqueta 047/052 da mesma galeria no verso Reproduzida na p. 67 do catálogo da exposição retrospectiva do artista na Galeria de Arte Ipanema; curadoria de Cristina Burlamaqui; textos de Alexandre Dacosta, Cristina Burlamaqui e Ronaldo Brito 25 x 33 cm (página ao lado)
43
44
45
CARYBÉ 1911 – 1997
canoeiros óleo s/ tela, ass., dat. 1963 inf. dir., etiqueta da Galeria Bonino e BR1985 no chassi ex-coleção José Mindlin 75,5 x 110 cm
46
CARYBÉ 1911 – 1997
caValgaDa óleo s/ tela, ass. e dat. 1983 inf. dir. 50 x 70 cm
47
CARYBÉ 1911 – 1997
as BanDeiras óleo s/ tela, ass., dat. 1971 inf. dir., ass., dat. 1971 e tit. no verso Reproduzido na p. 77 do livro As artes de Carybé (São Paulo: Imprensa Oficial, 2009) e na p. 167 do catálogo da exposição retrospectiva do artista “O universo mítico de Hector Julio Paride Bernabó: o baiano Carybé” (São Paulo: Museu Afro Brasil-Petrobras, 2006) 40,5 x 70,5 cm (detalhe na página ao lado)
48
CARYBÉ 1911 – 1997
Gordas com mesa óleo s/ tela, ass., dat. 1969 inf. dir. e tit. no chassi ex-coleção Família Carybé Reproduzido na p. 46 do livro As artes de Carybé (São Paulo: Imprensa Oficial, 2009); na p. 150 do catálogo da exposição retrospectiva do artista “O universo mítico de Hector Julio Paride Bernabó: o baiano Carybé” (São Paulo: Museu Afro Brasil-Petrobras, 2006); e na p. 238 do livro Carybé, organizado por Bruno Furrer (Salvador: Odebrecht, 1989) 46 x 33 cm
49
DI CAVALCANTI, EmILIANo 1897 – 1976
mulatas e PePPermint óleo s/ tela, ass. e dat. 1969 inf. dir. 73 x 59,3 cm
50
51
50
51
52
CARYBÉ
CARYBÉ
DI CAVALCANTI, EmILIANo
1911 – 1997
1911 – 1997
1897 – 1976
os três esPelhos
conversa
autorretrato com modelo e Pombas
acrílica e pastel s/ papel colado em cartão, ass., dat. 1987 e tit. no verso ex-coleção Família Carybé Reproduzido na p. 36 do livro As artes de Carybé (São Paulo: Imprensa Oficial, 2009); na p. 128 do catálogo da exposição retrospectiva do artista “O universo mítico de Hector Julio Paride Bernabó: o baiano Carybé” (São Paulo: Museu Afro Brasil-Petrobras, 2006); e na p. 421 do livro Carybé, organizado por Bruno Furrer (Salvador: Odebrecht, 1989) 35 x 50 cm (página ao lado)
óleo s/ tela, ass., dat. 1973 inf. dir., ass., dat. 1973 e tit. no verso Reproduzido na p. 140 do catálogo da exposição retrospectiva do artista “O universo mítico de Hector Julio Paride Bernabó: o baiano Carybé” (São Paulo: Museu Afro Brasil-Petrobras, 2006) 54 x 73 cm (página ao lado)
óleo s/ tela, ass. e dat. 1972 inf. esq. Reproduzido na p. 10 no catálogo da exposição coletiva “Sob um céu tropical”, realizada entre agosto e setembro de 2009 na James Lisboa Escritório de Arte, São Paulo 65 x 50 cm
53
54
CARYBÉ
CARYBÉ
1911 – 1997
1911 – 1997
o banho
os esPelhos
óleo s/ tela, ass., dat. 1984 inf. dir., ass., dat. 1984 e tit. no verso. Reproduzido na p. 143 do catálogo da exposição retrospectiva do artista “O universo mítico de Hector Julio Paride Bernabó: o baiano Carybé” (São Paulo: Museu Afro Brasil-Petrobras, 2006); na p. 51 do livro As artes de Carybé (São Paulo: Imprensa Oficial, 2009); na p. 3 de catálogo de exposição retrospectiva do artista realizada no Masp (São Paulo), 1989; e na p. 401 do livro Carybé, organizado por Bruno Furrer (Salvador: Odebrecht, 1989) 70 x 50 cm (página ao lado)
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1986, tit., marcado Valdez pelo autor e com etiqueta de A Galeria no verso Reproduzido na p. 416 do livro Carybé, organizado por Bruno Furrer (Salvador: Odebrecht, 1989); e na p. 13 de catálogo de exposição individual do artista realizada pelo Masp (São Paulo), 1989 70 x 50 cm
55
56
CARYBÉ
CARYBÉ
1911 – 1997
1911 – 1997
mulheres nuas e o cachorro budião
mulheres
aquarela e nanquim s/ cartão, ass. e dat. 1953 inf. dir. 60 x 43 cm (página ao lado)
vinil s/ cartão colado em chapa de madeira industrializada, ass. e dat. 1996 inf. dir. 24 x 29,5 cm
57
CARYBÉ 1911 – 1997
mercado neGreiro óleo s/ tela, ass., dat. 1975 inf. dir., ass., dat. 1975, tit. e com a inscrição “Mercado Negreiro, local onde se contratavam retirantes, estações e entroncamentos de estradas” no verso Reproduzido na p. 141 do catálogo da exposição retrospectiva do artista “O universo mítico de Hector Julio Paride Bernabó: o baiano Carybé” (São Paulo: Museu Afro Brasil-Petrobras, 2006); e nas p. 34 e 35 do livro As artes de Carybé (São Paulo: Imprensa Oficial, 2009) 54 x 73 cm
58
DI CAVALCANTI, EmILIANo 1897 – 1976
NoturNo Na Favela óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass. e dat. 1970 no verso 73 x 92,5 cm
59
60
CARYBÉ
CARYBÉ
1911 – 1997
1911 – 1997
maria
os verdes e os vermelhos
óleo s/ cartão, ass. inf. dir. (1943) Reproduzido na p. 106 do livro Carybé, organizado por Bruno Furrer (Salvador: Odebrecht, 1989); na p. 23 do catálogo “O universo mítico de Hector Julio Paride Bernabó: o baiano Carybé” (São Paulo: Museu Afro Brasil-Petrobras, 2006); e na p. 48 do livro As artes de Carybé (São Paulo: Imprensa Oficial, 2009) 42 x 35 cm
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1962 inf. dir., com etiqueta da Galeria Bonino n. BR1610 e etiqueta da Galeria Paulo Darzé no verso ex-coleção Verônica Buck e Adolfo Buck Reproduzido na p. 236 do livro Carybé, organizado por Bruno Furrer (Salvador: Odebrecht, 1989) 88 x 61 cm (página ao lado)
61
62
61
62
CARYBÉ
CARYBÉ
1911 – 1997
1911 – 1997
oxum – da série icoNograFia dos deuses aFricaNos No caNdomblé da bahia
oxaluFaN – da série icoNograFia dos deuses aFricaNos No caNdomblé da bahia
aquarela e nanquim revestidos de vinil s/ cartão colado em chapa de madeira industrializada, ass. inf. dir. (1978) 33 x 23 cm
aquarela e nanquim revestidos de vinil s/ cartão colado em chapa de madeira industrializada, ass. inf. dir. (1978) 33 x 23,7 cm
63
64
CARYBÉ
CARYBÉ
1911 – 1997
1911 – 1997
xaNgô – da série icoNograFia dos deuses aFricaNos No caNdomblé da bahia
Festejos PoPulares
aquarela e nanquim revestidos de vinil s/ cartão colado em chapa de madeira industrializada, ass. inf. dir. (1978) 33 x 23 cm
63
nanquim s/ cartão, ass. e dat. 1979 inf. dir. Várias figuras reproduzidas na capa (relevo) e nas p. 6, 7, 9; 38, 39, 60 II e 126 (estudos) do livro Brasil festa popular, de Cáscia Frade et al., prefácio de Câmara Cascudo e fotos de Marcel Gautherot, Walter Firmo e outros (Rio de Janeiro: Livroarte, 1980) 56 x 41,5 cm (página ao lado)
65
66
CARYBÉ
CARYBÉ
1911 – 1997
1911 – 1997
aMazonas
Mãe Baiana
escultura em bronze, ass. e dat. 1983 na base Reproduzido na p. 142 do livro As artes de Carybé (São Paulo: Imprensa Oficial, 2009); na p. 412 do livro Carybé, organizado por Bruno Furrer (Salvador: Odebrecht, 1989); e na p. 8 do catálogo de exposição individual do artista realizada no Masp (São Paulo) 37,8 x 35 x 16 cm
escultura em bronze, ass. na base (1983) Reproduzido na p. 141 do livro As artes de Carybé (São Paulo: Imprensa Oficial, 2009); na p. 402 do livro Carybé, organizado por Bruno Furrer (Salvador: Odebrecht, 1989); na p. 8 do catálogo de exposição individual do artista realizada no Masp (São Paulo); e na p. 285 do “O universo mítico de Hector Julio Paride Bernabó: o baiano Carybé” (São Paulo: Museu Afro Brasil-Petrobras, 2006) 47,5 x 30 x 16 cm (página ao lado)
67
68
CARYBÉ
CRAVo, mARIo
1911 – 1997
1923
cavalgada
estudos
baixo-relevo em placa de cimento, ass. inf. dir. Reproduzido na p. 345 do livro Carybé, organizado por Bruno Furrer (Salvador: Odebrecht, 1989) 30 x 22 cm
aquarela e nanquim s/ cartão, ass. e dat. 1967 centro inf. Participou da exposição “Mario Cravo – Confronto 45/75”, realizada n’A Galeria/EPA (São Paulo), 1975 50 x 33 cm (página ao lado)
69
70
69
70
71
CRAVO, MARiO
CRAVO, MARiO
CRAVO, MARiO
1923
1923
1923
Sem TíTulo
Sem TíTulo
GeoméTrica
escultura em ferro soldado, s/ ass. (década de 1950) Participou da exposição “Mario Cravo – Confronto 45/75”, realizada n’A Galeria/ EPA (São Paulo), 1975 130 x 32 x 29 cm (página ao lado)
escultura em ferro soldado, s/ ass. (1975) Participou da exposição “Mario Cravo – Confronto 45/75”, realizada n’A Galeria/ EPA (São Paulo), 1975 47 x 77 x 18 cm (página ao lado)
escultura em chapas de ferro recortadas e pintadas Participou da exposição “Mario Cravo – Confronto 45/75”, realizada n’A Galeria/ EPA (São Paulo), 1975 82 x 82 x 123 cm
72
CRAVO, MARiO 1923
mulher no eSpelho escultura em chapa de ferro pintada Participou da exposição “Mario Cravo – Confronto 45/75”, realizada n’A Galeria/ EPA (São Paulo), 1975 Reproduzida sob o n. 29 no livro Esculturas de Mario Cravo, com fotografias de Mario Cravo Neto (Salvador: Mario Cravo, 1983) 195 x 61 x 55 cm
73
CRAVO, MARiO 1923
GêmeoS escultura em ferro pintado, s/ ass. Participou da exposição “Mario Cravo – Confronto 45/75”, realizada n’A Galeria/EPA (São Paulo), 1975 211 x 62 x 75 cm
74
DiAS, AntôniO 1944
perSonaGem óleo e massa s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. abril/1962, tit., com etiqueta do Salão Nacional de Belas Artes – 1961 no verso, ass. e dat. abril/1962 no chassi 70 x 50,3 cm (página ao lado)
75
CRAVO, MARiO 1923
enGrenaGem ferro pintado, cobre e latão s/ base de madeira, s/ ass. (década de 1950) Participou sob o n. 41 da exposição “Mario Cravo – Confronto 45/75”, realizada n’A Galeria/EPA (São Paulo), 1975 59,5 x 25 x 14 cm
76
77
76
77
78
CRAVO, MARiO
CRAVO, MARiO
CRAVO, MARiO
1923
1923
1923
Sem TíTulo
Sem TíTulo
Sem TíTulo
escultura em resina, s/ ass. Participou da exposição “Mario Cravo – Confronto 45/75”, realizada n’A Galeria/ EPA (São Paulo), 1975 23 x 17 x 12 cm
placa em resina, s/ ass. Participou da exposição “Mario Cravo – Confronto 45/75”, realizada n’A Galeria/ EPA (São Paulo), 1975 31 x 29 x 7 cm
placa em resina, s/ ass. Participou da exposição “Mario Cravo – Confronto 45/75”, realizada n’A Galeria/ EPA (São Paulo), 1975 36 x 22 x 4 cm (página ao lado)
79
CRAVO, MARiO 1923
Sem TíTulo escultura em pedra sabão, s/ ass. Participou da exposição “Mario Cravo – Confronto 45/75”, realizada n’A Galeria/ EPA (São Paulo), 1975 26,5 x 11 x 10 cm
80
CRAVO, MARiO 1923
caravela escultura em metal patinado, s/ ass. Reproduzida no livro Cravo (Salvador: Áries, 1983), de Mario Cravo Neto Participou sob o n. 41 da exposição “Mario Cravo – Confronto 45/75”, realizada n’A Galeria/EPA (São Paulo), 1975, estando reproduzida no catálogo 90 x 36 x 20 cm
81
81
CRAVO nEtO, MARiO 1947 – 2009
abriGo 1 (carreGando menino) fotografia, ass. inf. dir., dat. 1990 e n. 16/25 inf. esq. MI 40 x 40 cm | ME 57 x 47 cm
82
CRAVO nEtO, MARiO 1947 – 2009
ThomaS com cicaTriz
82
fotografia, ass. inf. dir., dat. 1994 n. ED1 10/25 inf. esq., ass. e tit. no verso MI 40 x 40 cm | ME 56,5 x 47 cm
83
CRAVO NETO, MARiO 1947 – 2009
Homem com Lágrimas de Pássaro fotografia em emulsão de prata impressa s/ papel, ass. inf. dir., n. ED2 A/P inf. esq. e etiqueta da Galeria Paulo Darzé no verso (1992) Reproduzida na p. 128 do livro The eternal now, de Mario Cravo Neto (Salvador: Mario Cravo Neto, 2002); na p. 77 da revista Carta Capital (17/08/2009); em catálogo de exposição do artista na Galeria Paulo Darzé; no catálogo da exposição “Tributo a Mario Cravo Neto – eternamente agora”, realizada pelo Instituto Tomie Ohtake (São Paulo), com curadoria de Paulo Herkenhoff e Cristian Cravo, entre 6 de novembro de 2009 e 17 de janeiro de 2010 50 x 48 cm
84
85
84
85
PANCETTi, JOsé
Di CAVALCANTi, EMiLiANO
1902 – 1958
mãe e FiLHa na Praia
nu de costas
86
87
GOMiDE, ANTôNiO
Di CAVALCANTi, EMiLiANO
1895 – 1967
dança aquarela e grafite s/ cartão, ass., dat. 1953 e com atestado de autenticidade ass. por Abigail Belloni no verso 16 x 12 cm
86
1897 – 1976
lápis de cor e caneta a tinta s/ cartão, com trecho de carta ass. e dat. 1950 inf. dir. 20 x 15 cm
grafite s/ cartão, s/ ass. executado em 1938, Paris, segundo plaqueta original da Galeria Barcinski (Rio de Janeiro), n. GAM/558 26,5 x 20,5 cm
1897 – 1976
surreaL nanquim s/ cartão, s/ ass. e com etiqueta da Galeria Barcinski (Rio de Janeiro) no verso (década de 1960) 32 x 23 cm (página ao lado)
88
89
88
89
RAiMUNDO DE OLiVEiRA
RAiMUNDO DE OLiVEiRA
1930 – 1966
1930 – 1966
a VoLta do FiLHo Pródigo
rei, ProFeta e anjo Protegem a igreja e a FertiLidade
óleo s/ tela, ass. e dat. 1964 inf. dir. ex-coleção Werner Arnould com certificado de autenticidade da Pinakotheke 85 x 130 cm (detalhe na página ao lado)
óleo s/ tela, ass., dat. 1964 inf. dir. e com etiqueta da Companhia das Artes no verso 50 x 61 cm
90
DiAs, CíCERO 1907 – 2003
Figuras óleo s/ tela, ass. inf. esq. Autenticada pelo Projeto Cícero Dias e cadastrada pelo Comitê Cícero Dias sob o n. CDT 5103 54,7 x 47 cm
91
Di CAVALCANTi, EMiLiANO 1897 – 1976
cidade Vista da minHa janeLa óleo s/ tela, ass. e dat. 1963 inf. dir. 54,5 x 46,4 cm
92
GRACiANO, CLóVis 1907 – 1988
Quatro Homens tocando óleo s/ tela, ass., dat. 1973 inf. dir., ass., dat. 13/09/1973, sit. São Paulo no verso e etiqueta da Galeria Documenta – SP, n. 3562, no chassi 100 x 81 cm
93
DiAs, CíCERO 1907 – 2003
Pesca óleo s/ tela, ass. inf. esq. (década de 1960) Autenticada pelo Projeto Cícero Dias e cadastrada pelo Comitê Cícero Dias sob o n. CDT 7073 73 x 60 cm
94
96
95
94
95
GRACiANO, CLóVis
GRACiANO, CLóVis
1907 – 1988
1907 – 1988
tromPetista
menino e Pássaro
monotipia a óleo s/ cartão, ass., dat. 1971, com votos de feliz Ano Novo inf. esq. e etiqueta de catalogação n. 93/178 do Projeto Clóvis Graciano no verso 24 x 17,5 cm
aquarela s/ cartão, ass., dat. 1970, com dedicatória inf. esq. e etiqueta de catalogação n. 93/175 do Projeto Clóvis Graciano no verso 51 x 33 cm
96
97
GRACiANO, CLóVis
GRACiANO, CLóVis
1907 – 1988
1907 – 1988
tromPetista
músicos
monotipia a óleo s/ cartão, ass., dat. 1971, com votos de feliz Ano Novo inf. esq. e etiqueta de catalogação n. 93/179 do Projeto Clóvis Graciano no verso 24 x 17,5 cm
óleo s/ tela, ass., dat. 1974 inf. esq. e ass. no verso 55 x 38 cm (página ao lado)
98
99
98
99
100
ALDEMIR MARtIns
ALDEMIR MARtIns
ALDEMIR MARtIns
1922 – 2006
1922 – 2006
1922 – 2006
Gato Vermelho com Vaso de Flores
Gato marrom com Vaso de Flores
Gato azul com Vaso de Flores
acrílica s/ tela, ass., dat. 2002 inf. esq., ass., dat. outubro/2002, tit. e sit. São Paulo – Brasil no verso 81 x 100 cm (página ao lado)
acrílica s/ tela, ass., dat. 2000 inf. dir., ass., dat. junho/2000, tit. e sit. São Paulo – Brasil no verso Registrada com certificado no Estúdio Aldemir Martins 81 x 100 cm (página ao lado)
acrílica s/ tela, ass., dat. 2001 inf. esq., ass., dat. junho/2001, tit. e sit. São Paulo – Brasil no verso Registrada com certificado no Estúdio Aldemir Martins 81 x 100 cm
101
102
ALDEMIR MARtIns
sCLIAR, CARLos
1922 – 2006
1920 – 2001
PaisaGem
PaisaGem lXVi
acrílica s/ tela, ass., dat. 1978 inf. dir., ass. e dat. 1978 no verso 81 x 60 cm (página ao lado)
vinil encerado s/ tela colada em cartão, ass., dat. 1978 inf. dir., ass., dat. 12/06/1978, tit., sit. Ouro Preto, com a numeração do artista 120/ OP/78 e etiqueta da Galeria Oscar Seraphico no verso 26 x 37 cm
103
104
105
106
103
104
105
106
ALDEMIR MARtIns
sCLIAR, CARLos
sCLIAR, CARLos
sCLIAR, CARLos
1922 – 2006
1920 – 2001
1920 – 2001
1920 – 2001
Pedaço de Jaca
tríPtico dos caquis
Frutas
caqui e uVas no Prato
acrílica s/ tela, ass., dat. 1992, ass., dat. junho/1992, sit. São Paulo – Brasil no verso e tit. no chassi Participou de exposição individual do artista n’A Galeria (São Paulo), 1992 Registrada com certificado no Estúdio Aldemir Martins 35 x 85 cm (página ao lado)
vinil e colagem encerados s/ tela colada em madeira, ass., dat. 1982 no painel central, ass., dat. 28/05/1982, tit., sit. Ouro Preto e com a numeração do artista 202/OP/82 no verso 37 x 40 cm (o tríptico) 37 x 13 cm (cada painel) (página ao lado)
vinil encerado s/ cartão, ass., dat. 1974 parte inf., ass., dat. 09/02/1974, tit., sit. Cabo Frio e com numeração do artista 29/CF/74 no verso 27 x 18 cm
vinil e colagem s/ tela colada em aglomerado, ass., dat. 1982 no centro inf., ass., dat. 16/04/1982, tit., sit. Ouro Preto e com a numeração do artista 78/OP/82 no verso 56 x 36,5 cm
107
108
sCLIAR, CARLos
sCLIAR, CARLos
1920 – 2001
1920 – 2001
Frutas e Flores
taça e Frutas
vinil e colagem encerados s/ tela colada em aglomerado, ass., dat. 1982 lat. dir., ass., dat. 18/10/1982, tit., sit. Cabo Frio e com a numeração do artista 415/CF/82 no verso 56 x 37,5 cm (página ao lado)
vinavil e colagem s/ cartão colado em chapa de madeira, ass., dat. 11/08/1964 parte central, ass., dat. 11/08/1964, tit. e sit. Cabo Frio no verso 37 x 56 cm
109
109
DI PREtE, DAnILo 1911 – 1984
Girassóis óleo s/ tela, ass. inf. dir. 73 x 54 cm
110
GRACIAno, CLóvIs 1907 – 1988
Flores monotipia s/ cartão colado em chapa de madeira, ass. e dat. natal de 1966 inf. esq. 33 x 23,5 cm
111
sCLIAR, CARLos 1920 – 2001
comPosição com Flores, Bule azul, Partitura, etc.
110
vinil e colagem encerados s/ tela colada em madeira, ass., dat. 1993 inf. esq., ass., dat. 22/02/1993, tit., sit. Cabo Frio – RJ e com dedicatória no verso ex-coleção Antônio Callado 100 x 65 cm (página ao lado)
113
114
112
113
114
SCLIAR, CARLoS
ALDEMIR MARtInS
SCLIAR, CARLoS
1920 – 2001
1922 – 2006
1920 – 2001
UM Barco e aMendoeira
o Mar
vinil e colagem s/ tela colada em aglomerado, ass., dat. 1981 inf. dir., ass., dat. 07/09/1981, tit., sit. Cabo Frio e com a numeração do artista 203/CF/81 no verso 56 x 37 cm (página ao lado)
acrílica s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1974 e sit. São Paulo no verso Registrada com certificado no Estúdio Aldemir Martins 22 x 35 cm
Marinha, aMendoeira e Praia vinil encerado s/ tela colada em aglomerado, ass., dat. 1982 inf. dir., ass., dat. 25/07/1982, tit., sit. Cabo Frio e com a numeração do artista 211/CF/82 no verso 39 x 58 cm
115
116
115
116
117
REBoLo, FRAnCISCo GonzALES
REBoLo, FRAnCISCo GonzALES
InIMÁ DE PAuLA
1902 – 1980
1902 – 1980
PaisageM
PaisageM
PaisageM
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass. e dat. 1980 no verso 46 x 60,7 cm (página ao lado)
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass. inf. dir., ass. e dat. 1976 no verso 45,7 x 61 cm (página ao lado)
óleo s/ tela, ass. inf. esq. e dat. 1990 inf. dir. Registrado sob o n. PU0123 e com certificado do Projeto Inimá de Paula Reproduzido na p. 2 do livro Inimá: obras catalogadas, v. 2, introdução de José Roberto Teixeira Leite (Belo Horizonte: Fundação Inimá de Paula, 2002) 81 x 101 cm
1918 – 1999
118
PAnCEttI, JoSé 1902 – 1958
Mar grande óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 02/04/1954, sit. Mar Grande no verso e com etiqueta da Galeria Ipanema no chassi 27,8 x 35 cm
119
PAnCEttI, JoSé 1902 – 1958
Mar Morto – Jorge aMado óleo s/ tela, ass., dat. 1941 inf. esq., ass., dat. 1941, tit., com dedicatória “Ao Jorge Amado oferece o marinheiro o amigo, Rio, 13/4/1941” no verso 47 x 57 cm
120
PALAtnIK, ABRAhAM 1929
W-131 acrĂlica s/ madeira, ass., dat. 2005 e tit. no verso 97 x 80 cm
121
PALAtnIK, ABRAhAM 1929
W-165 acrĂlica s/ madeira, ass., dat. 2007 e tit. no verso 75,5 x 97,8 cm
122
PALAtnIK, ABRAhAM 1929
W-126 acrĂlica s/ madeira, ass., dat. 2006 e tit. no verso 107,2 x 118,5 cm
123
PALATNIK, AbrAhAm 1929
W-239 acrĂlica s/ madeira, ass., dat. 2006 e tit. no verso 51 x 47,3 cm
124
AmÍLCAr de CAsTro 1920 – 2002
Sem TíTulo acrílica s/ tela, ass., dat. 1998 e com etiqueta da Galeria Paulo Darzé, etiqueta metálica n. 0736 referente a certificado de autenticidade do Instituto Amílcar de Castro no verso; acompanha também certificado de autenticidade impresso, emitido em 28/07/2007 80 x 80 cm
125
AmÍLCAr de CAsTro 1920 – 2002
Sem TíTulo acrílica s/ tela, ass., dat. 1993 e com etiqueta da Galeria Paulo Darzé e etiqueta metálica n. 0663 referente a certificado de autenticidade do Instituto Amílcar de Castro no verso 80 x 120 cm
126
127
VALeNTIm, rubem
VALeNTIm, rubem
1922 – 1991
1922 – 1991
emblema
emblema
acrílica s/ tela, ass., dat. 1987/1988, tit., sit. Brasília – DF e com etiqueta da exposição individual do artista na Galeria Versailles no verso 50 x 35 cm
acrílica s/ tela, ass., dat. 1984, tit. e sit. Brasília – DF no verso 70 x 50 cm (página ao lado)
128
129
VALeNTIm, rubem
VALeNTIm, rubem
1922 – 1991
1922 – 1991
emblema
emblema
acrílica s/ tela, ass., dat. 1987/1988, tit. e sit. Brasília – DF no verso Participou da última exposição do artista na Galeria Versailles (Rio de Janeiro) 41,2 x 27 cm
acrílica s/ tela, ass., dat. 1987, tit. e sit. Brasília – DF no verso Participou da última exposição do artista na Galeria Versailles (Rio de Janeiro) 40,5 x 26,5 cm (página ao lado)
130
131
130
132
FLeXor, sAmsoN 1907 – 1971
abSTraTo óleo s/ tela, ass. e dat. 1964 inf. dir. com certificado de autenticidade de Margot Flexor 97 x 146,5 cm (página ao lado)
131
LoIo-PÉrsIo 1927 – 2004
CompoSição óleo s/ tela, ass., dat. 1959 inf. dir., ass., dat. 1959, tit. e sit. Rio de Janeiro no verso 54 x 73 cm (página ao lado)
132
mAbe, mANAbu 1924 – 1997
Sem TíTulo óleo s/ tela, ass., dat. 1976 inf. dir., ass. e dat. 1976 no verso 51 x 51 cm
133
odrIoZoLA, FerNANdo 1921 – 1986
Sem TíTulo guache s/ cartão, ass. e dat. 1966 inf. esq. 49 x 34 cm
133
134
134
WAKABAYAShI, KAZuo 1931
Sem TíTulo óleo e massa com aplicação de folha de ouro s/ tela, ass. e dat. 2008 inf. dir. 45 x 40 cm
135
PIZA, Arthur LuIZ 1928
Sem TíTulo gravura em metal (goiva) a cores impressa s/ papel, ass. inf. dir. MI 40 x 33,5 cm | ME 64 x 50 cm
136
tEIXEIrA, FLorIAno 1923 – 2000
Favela óleo e colagem s/ tela, ass., dat. 1967 inf. dir., ass., dat. 1967 e tit. no verso 55 x 35,5 cm (página ao lado) 135
137
SUED, EDUarDo 1925
Sem T铆Tulo 贸leo s/ tela, ass. e dat. 1999 no verso 85 x 95 cm
138
IANELLI, ArcâNgELo 1922 – 2009
Sem TíTulo escultura em alumínio pintado, ass. na parte inf. 20 x 30 x 3,5 cm
139
140
139
STocKINgEr, FraNcISco 1919 – 2009
Touro escultura em chapas de metal e ferro, soldadas e aplicadas em tronco de madeira, com ass. pirogravada na lateral esquerda (década de 1990) Reproduzido na p. 30 do catálogo da exposição do artista em comemoração aos 25 anos d’A Galeria (São Paulo), com curadoria de Jacob Klintowitz, realizada em junho de 1992; e na p. 30 do catálogo de exposição individual do artista n’A Galeria (São Paulo), 1992 40 x 82 x 32 cm (página ao lado)
140
STocKINgEr, FraNcISco 1922 – 2009
mulher DeiTaDa escultura em placa de metal, ass. com as iniciais e dat. 1971 na base Reproduzido na p. 30 do catálogo da exposição do artista em comemoração aos 25 anos d’A Galeria (São Paulo), com curadoria de Jacob Klintowitz, realizada em junho de 1992; e na p. 30 do catálogo de exposição individual do artista n’A Galeria (São Paulo), 1992 46 x 87 x 18 cm (página ao lado)
141
STocKINgEr, FraNcISco 1919 – 2009
Cavaleiro escultura em metal com corpo de madeira, ass. com as iniciais no corpo do cavalo Reproduzido na p. 15 do catálogo da exposição do artista em comemoração aos 25 anos d’A Galeria (São Paulo), com curadoria de Jacob Klintowitz, realizada em junho de 1992; e na p. 31 do catálogo de exposição individual do artista n’A Galeria (São Paulo), 1992 116 x 55 x 25 cm
142
142
DELaMÔNIca, robErTo
1933 – 1995
The Wall STreeT gravura em metal a cores impressa s/ papel, ass., dat. 1968, tit., sit. Nova York e com a indicação artist’s proof no centro 39,5 x 52,5 cm
143
JaMISoN PEDra 1938
emblema ii
143
óleo s/ tela, ass., dat. 1990 inf. dir., ass., dat. 1990, tit. e sit. Bahia no verso 59,5 x 59,5 cm
144
KRÜSE, OlnEy 1939 – 2006
Homenagem às exceções da RegRa assemblage (elementos de porcelana, metal, pelúcia, madeira, plástico, resina, borracha) em caixa de madeira, ass., dat. 1990 tit. e sit. São Paulo em placa de acrílico afixada na parte inferior da obra Reproduzido na p. 6 do catálogo da exposição individual do artista “Arqueologia de um tempo perverso”, realizada n’A Galeria (São Paulo), entre 26 de novembro e 14 de dezembro de 1990 73 x 73 x 21 cm
145
145
TOyOTA, yuTAKA 1931
espaço InfInIto, n. x5 escultura em aço anodizado s/ madeira, ass. e dat. 10/1974, sit. São Paulo – Brasil no verso 56 x 126 x 9,5 cm
146
MORICOnI, RObERTO 1932 – 1993
sem título
146
escultura em aço anodizado, ass. e dat. 1973 na base 71 x 41 x 35,5 cm
147
147
ToyoTa, yUTaKa 1931 eSpaço harmonia escultura em madeira revestida de fórmica e alumínio anodizado, ass., dat. 1975 e n. 7/50 no verso 33 x 18 x 9,5 cm
148
VLaVIaNoS, NIcoLaS 1929
Sem TíTulo escultura em metal soldado, ass., dat. 1975 e n. 7/20 na base 28 x 26,5 x 11 cm
148
149
149
ToMaSELLI, MarIa 1941
impreSSõeS romanaS Com o DeDão De miChelangelo óleo s/ tela, ass., tit. e n. 9 no verso (c. 1986) 130 x 110 cm
150
ToMaSELLI, MarIa 1941
impreSSõeS romanaS Com o DeDão De miChelangelo
150
óleo s/ tela, ass., dat. 1986, tit. e n. 10 no verso 130 x 110 cm
151
151
MAGALHテウS, RobERto 1940
ExtratErrEstrE テウleo s/ tela, ass., dat. 2000 e tit. inf. dir. 50 x 50 cm
152
MAGALHテウS, RobERto 1940
Figura テウleo s/ tela, ass. e dat. 1978 inf. dir. 73 x 60,2 cm
152
153
154
153
154
155
ARAÚJo, octávIo
GRASSMAnn, SonyA
ZÉLIo ALvES PInto
1926
1933 – 1997
1938
O sOnhO incOnclusO
MulhEr cOM FlOr VErMElha
MEia dE sEda
óleo s/ tela colada em madeira, ass., dat. 1992 no centro inf., ass., dat. janeiro/1992 e tit. no verso 46 x 54,7 cm (página ao lado)
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass. inf. dir. 28,5 x 29,5 cm (página ao lado)
óleo s/ tela, ass. sup. dir., ass., dat. 1987, tit. e sit. NY no chassi 40 x 30 cm
157
156
158
156
157
158
159
JoSÉ AntÔnIo DA SILvA
JoSÉ AntÔnIo DA SILvA
JoSÉ AntÔnIo DA SILvA
AntÔnIo MAIA
1909 – 1996
1909 – 1996
1909 – 1996
a QuEda
BOiada na chuVa
algOdOal
caFEzal
óleo s/ tela, ass., dat. 1989 inf. dir., ass. e dat. 1989 no verso 40 x 30 cm
óleo s/ azulejo, ass. com as iniciais inf. esq. (c. 1988) 15 x 15 cm
óleo s/ azulejo, ass., dat. 1988 inf. esq., ass. e dat. 1988 no verso 15,3 x 15,3 cm
acrílica s/ tela, ass., dat. 1986, tit. e sit. Rio de Janeiro no verso Participou de exposição comemorativa do Prêmio de Viagem do Salão Nacional de Belas Artes, realizada n’A Galeria (São Paulo), 1986 100 x 73 cm (página ao lado)
1928 – 2008
160
160
ELSAS, HARRy 1925 – 1994
raBinOs óleo s/ tela, ass. e dat. MXMIII inf. dir. 59,5 x 79 cm
161
RAIMUnDo DE oLIvEIRA 1930 – 1966
cristO
161
guache encerado s/ cartão colado em madeira, ass. e dat. 1955 inf. dir. 54 x 36 cm
162
REynALDo FonSEcA 1925
Figura 贸leo s/ tela, ass., dat. 1994 sup. esq., ass. e dat. 1994 no verso 46 x 38 cm
163
164
163
164
165
GoMIDE, AntÔnIo
GoMIDE, AntÔnIo
MEcAttI, DARIo
1895 – 1967
1895 – 1967
1909 – 1976
sErEnata
cOrsO, au BOn diaBlE
a FEira
aquarela e grafite s/ cartão, ass., dat. 1954 inf. dir. e com atestado de autenticidade ass. por Abigail Belloni no verso Reproduzido na p. 234 do livro Gomide, de Elvira Vernaschi (São Paulo: USP, 1989) 25 x 35 cm (página ao lado)
aquarela e nanquim s/ papel, ass., dat. 1954 inf. dir. e com atestado de autenticidade ass. por Abigail Belloni no verso Reproduzido na p. 230 do livro Gomide, de Elvira Vernaschi (São Paulo: USP, 1989) 24 x 33 cm (página ao lado)
óleo s/ tela, ass. inf. esq. 21 x 44 cm
166
GoMIDE, AntÔnIo 1895 – 1967
EstudO para cEnáriO aquarela e grafite s/ cartão, ass. inf. dir. e com atestado de autenticidade ass. por Abigail Belloni no verso 9,2 x 8,5 cm
167
bonADEI, ALDo 1906 – 1974
MEninO na paisagEM óleo s/ tela, ass., dat. 1942 sup. dir. e ass. na dobra da tela no verso Catalogada no British Council of Fine Arts Brazilian Department - Exhibition in Great Britain Participou da mostra “Pintura moderna brasileira” na Royal Academy of Arts (Londres), 1944, estando reproduzido no catálogo, que contém textos de Rubem Navarra e Sacheverell Sitwell, e foi produzido em benefício da Royal Air Force por ocasião da Segunda Guerra Mundial 65 x 58 cm
Regulamento do leilão 01. Os organizadores diligenciaram com esmero e cuidado a confecção do catálogo e procuraram descrever, tanto quanto possível, as peças a serem leiloadas.
02. O leilão obedecerá, rigorosamente, a ordem do catálogo.
03. Todos os lotes estão sujeitos a um preço mínimo, indicado pelo proprietário e ratificado pelos organizadores.
04. A adjudicação será pela oferta mais alta do último licitante. No caso de litígio, prevalecerá a palavra do leiloeiro oficial.
05. Considerando que as obras apresentadas são de propriedade de terceiros, entende-se a sua venda no estado em que se encontram. Por essa razão, os organizadores solicitam que os interessados procedam aos exames que desejarem, durante a vigência da exposição que antecede ao leilão, não sendo aceitas desistências após o arremate.
06. As obras de arte foram cuidadosamente examinadas antes do leilão, e os organizadores se responsabilizam por sua autenticidade e descrição. Na hipótese de divergência quanto à autenticidade das obras, desde que baseada em laudo firmado por perito idôneo, o arrematante poderá optar pela anulação da transação, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias após a compra. No entanto, as obras de autores estrangeiros serão vendidas sempre como obras atribuídas.
07. Para maior comodidade dos licitantes, serão colocadas à sua disposição credenciais numeradas que deverão, em todos os casos, ser preenchidas e firmadas pelos licitantes antes do leilão ou depois da primeira arrematação.
08. Juntamente com este livro/catálogo, são oferecidas listas com as indicações de preços-bases para o início de leilão de cada lote, podendo o leiloeiro a seu exclusivo critério modificá-los para mais ou para menos, no momento do pregão.
09. O leiloeiro poderá receber ordens de compra, com limites máximos indicados, por escrito, pelos interessados. Nesse caso, um funcionário, devidamente credenciado, ficará incumbido de lançar, em nome e lugar do interessado, até o limite autorizado.
10. Serão aceitos, ainda, lances por telefone durante o leilão. Igualmente, o interessado em determinada obra poderá solicitar, através de prévio contato telefônico, que um funcionário devidamente credenciado lhe contate também por telefone, no momento do leilão em que for apregoada a obra
de seu interesse. Nesses casos, um funcionário, devidamente credenciado, ficará incumbido de lançar, em nome e lugar do interessado, até o limite verbal autorizado, conforme contato telefônico simultâneo ao leilão. Em tais hipóteses, o licitante firmará a credencial de que trata o item 7, na forma ali prevista, ou, antes, fornecerá os dados constantes da referida credencial, pelos telefones divulgados para o evento.
11. No ato da arrematação, o interessado pagará o sinal de 30% (trinta por cento) do preço, mais 5% (cinco por cento) referente à comissão do leiloeiro e 0.25% (zero ponto vinte e cinco por cento) de despesas de ISS. Arrematada a obra e assinada pelo arrematante a credencial de compra, não mais serão admitidas desistências, podendo o saldo do preço ser cobrado via execução judicial.
12. O saldo deverá ser pago contra a entrega da obra, não tendo os organizadores qualquer responsabilidade pela eventual obtenção de crédito ou financiamento para sua aquisição, entendendo-se que as medidas, para tanto necessárias, são de responsabilidade exclusiva dos adquirentes.
13. Após a licitação, as obras arrematadas estarão à disposição dos adquirentes, correndo, a partir desse momento, por conta exclusiva dos adquirentes, os cuidados para conservação das obras. As peças deverão ser retiradas no prazo máximo de 3 (três) dias úteis após a data de licitação.
14. O leiloeiro, como mandatário dos vendedores e agindo em nome destes, reserva-se o direito de lançar por eles, de não aceitar lances e de agrupar ou retirar lotes, sem nenhuma obrigação de esclarecer os motivos de sua decisão.
15. Os interessados têm ciência das condições estabelecidas neste regulamento, através do catálogo do leilão, na medida em que constitui parte deste impresso, ou acessando os sites mantidos pelos organizadores na internet (www. evandrocarneiroleiloes.com ou www.soraiacals.com.br), pelo que não poderão alegar qualquer desconhecimento dessas condições, ficando eleito o foro central da Comarca do Estado do Rio de Janeiro, com exclusão de qualquer outro, por mais privilegiado que seja, para dirimir qualquer incidente alusivo à arrematação ou ao leilão.
16. Quando utilizado nosso serviço de lances prévios: o valor estipulado quando empatado com o de outro cliente, a preferência de compra será para o primeiro a deixar o lance
CATÁLOGO
Coordenação Geral
EXPOSIÇÃO
AGRADECIMENTOS
Montagem
Cláudio Valério Teixeira Flávio Szenkier Ida Paskin José Braga Lê Prudêncio Lourdelene dos Santos Garrido Max Paskin Rosana Rodrigues
Evandro Carneiro
Soraia Cals PRODUÇÃO Produção editorial e design
Francisco Roberto F. de Almeida
Soraia Cals
Júlio César da Silva Rezende
Evandro Carneiro
Felipe Rezende Alves
Produção gráfica Soraia Cals Kelly Polato
Gabriella Rivas Saulo Rezende Sílvia Carneiro de Souza Marcele Vargas
Produção Executiva
Francisco Alves
Maria Fernanda Cals
Thalita Bueno
Marcella Cals Texto
Colaboradores
Evandro Carneiro
Alexandre de Souza Campelloi
Fotografia Digital
Luiz Carlos Franzão
Felipe Araujo
Administração
Designers convidados
Gerência executiva
Felipe Araujo
Joseane Amorim
Fernando Braga
Cândido Carneiro
Revisão e padronização de textos Rosalina Gouveia Manipulação e tratamento de imagens Kelly Polato Impressão Ipsis Gráfica e Editora
Secretaria Regina Toscano Arquivo e organização das obras Elizabeth Ferreira Sanzia Cristina Vieira Juvenal Site Júlio Feferman
© Soraia Cals Escritório de Arte © Evandro Carneiro de seu texto Reservados todos os direitos desta edição, de acordo com a legislação em vigor. Rio de Janeiro, abril de 2013.