Índice
ALASTAIR MILNE MICHIE 1, 2, 3,4,5,6,7,8,9,10,11, 12,13,14,15,16,17,18,19,20,21,22,23,24,25,26,27
ANA VITÓRIA MUSSI 89, 90, 91
ÂNGELO DE AQUINO 82
ANNA BELLA GEIGER 53
ANTÔNIO DIAS 77
BANDEIRA, Antônio 115, 116
BURLE MARX, Roberto 37, 38, 39, 40
CACIPORÉ TORRES 42
CARLOS LEÃO 117
CARMELLO SENA (João Carmello Sena Brasileiro Costa) 73
CARVÃO, Aluísio 44, 45
CAYMMI, Dorival 61
CONCESSA COLAÇO 71
CRISTINA CANALE 81
DAREL Valença Lins 88
DELAMÔNICA, Roberto 52
DI CAVALCANTI, Emiliano 114
FERNANDO MENDONÇA 105
FLÁVIO-SHIRÓ Tanaka 57, 78
FRANK SCHAEFFER 118
GAGARIN, Paulo 108
GARCEZ, Paulo Gomes 120, 121 ,122, 123
GARRIDO, Luiz 87
GOELDI, Oswaldo 132
HILDEBRANDT, Eduard 107
IBERÊ CAMARGO 79, 98, 100, 101 , 102, 103, 104, 110, 111 , 112, 113, 130, 131
JAC LEIRNER 75
JOSÉ DE DOME 125
JOSÉ DE FREITAS 72
JOSÉ MARIA de Souza 133,134,135,136,137,138,
139,140,141,142,143,144,145,146,147,148,149,150, 151,152,153,154,155,156,157,158,159,160,161,162, 162a, 163,164,165,166,167
KAPLAN, Alberto 124
LASZLO MEITNER 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36
LOIO-PÉRSIO 50
MALU FATORELLI 60
MANUEL MESSIAS dos Santos 83, 84, 85,86
MARIA LEONTINA FRANCO DA COSTA 47, 48, 49
MAVIGNIER, Almir 54
NELSON SARGENTO 62
NEWTON REZENDE 92, 94, 95, 96, 97
PALATNIK, Abraham 51
PARREIRAS, Antônio 109
PIZA, Arthur Luiz 46
POTEIRO, Antônio 64, 65, 66, 67
ROBERTO GRIOT 63
ROSINA Becker do Valle 74
RUBEM LUDOLF 55
SCHAEFFER, Frank 119
SEELINGER, Helios 106
SÉRGIO RODRIGUES 168, 169, 170
SIGAUD, Eugênio 128, 129
SIRON FRANCO 93, 99
STOCKINGER, Francisco 127
TOMASELLI, Maria 80
TOMIE OHTAKE 56
VIK MUNIZ 76
WAKABAYASHI, Kazuo 58, 59
WEISSMANN, Franz 41, 43
ZANINI, Mario 126
ZÉ INÁCIO 68,69,70
NOITE ÚNICA
LOTES 01 A 170
Merleau-Ponty lembra o dito de Valéry, de que na pintura o pintor “entra com seu corpo”. Mais do que, por exemplo, um romancista, que também utiliza o corpo no escrever, o uso que dele faz o pintor é direta, profunda e extensamente ligado à carne e a uma visão dupla que se exerce através da carne: a visão do corpo confluindo para o olho - e a visão do espírito unida a essa confluência. No ato de pintar, o mundo circundante e por intermédio dele todo o mundo exterior também entram na obra, e aí tanto é ambiental Franz Post pintando no interior pernambucano como o artista ambiental de hoje fazendo sua obra esticar-se sobre os arredores.
E era natural que fôssemos desembocar na arte do ambiente e impor nosso cunho organizacional ao universo exatamente no tempo em que o universo poluído nos impõe sua poluição.
O pintor Alastair Michie, apresentado agora no Brasil pela Galeria Bonino, é um exemplo de visível equivalência entre o mundo imediato e a visão do corpo. Há cerca de ano fui vê-lo em ação no seu ambiente. Convidara-me Alastair para sua casa na cidade de Wareham, Dorset, sul da Inglaterra. Tinha, ao viajar, a intenção de percorrer o “país de Thomas Hardy” e ver os lugares em que Tess morou e onde Jude ocultou sua obscuridade.
O que, naturalmente, fiz. Mas deparei, também, com um mundo novo: o da pintura de Alastair e o ambiente que infunde forma e cor a essa pintura e cuja textura imaginária se torna, por causa dela, real. A costa de Dorset e as pedras que ali se deixam envolver pelas ondas, a contextura da pela da paisagem batida pelo vento, o tom primitivo das casas e coisas construídas pelo homem perto do martudo reflui para os quadros de Alastair, numa interação que faz com que sua obra, sendo pura matéria pintada, surja também como tentativa de mostrar o coração da matéria.
Depois de dezenas de pintores brasileiros terem sido exibidos em Londres nos últimos dois anos, é com alegria que vejo o intercâmbio cultural Brasil-Inglaterra intensificar-se com Alastair Michie. Sua pintura nos vem trazer a contribuição pessoal de um artista contemporâneo em vias de se livrar daquilo que já foi chamado de aderência do homem ao envoltório das coisas. Convidando a que vejam, nos seus quadros, essa libertação de seu invólucro por parte dos objetos, não posso deixar de me perguntar que tipo de pintura pintaria ou pintará Alastair Michie no Brasil, onde a deflagração do Ser é capaz de mudar profundamente a relação de coisa com coisa.
ANTONIO OLINTO (texto retirado do catálogo da exposição do artista realizada na Galeria Bonino entre 25 de abril e 13 de maio de 1972)
DEPOIMENTO
“Desde que comecei a pintar, minha preocupação principal tem sido com a paisagem. Ela tem sido o tesouro do qual tenho tirado todos os ingredientes necessários à minha maneira de pintar.
Durante anos - então eu realizava muitos vôos - a paisagem assumiu um novo significado. Eu participava dela mais profundamente e ela passou a ser a única visão de meu íntimo. As coisas assumiram um aspecto bidimensional e, além disso, tornaram-se para mim mais legítima e verdadeiramente transferíveis para a tela, do que a figura humana ou a natureza-morta.
Outrossim, o efeito purificador da distância era também equivalente aos aspectos em “close-up” da paisagem, uma experiência visual de superfícies tanto quanto o exame de um panorama. Assim como uma total apreensão da tessitura e da textura da terra. Agora, eu estou também relacionando a presença humana neste “background”. Eu pego um trecho do meu motivo e focalizo uma lente sobre ele, como um fotógrafo aéreo que, através de olhos providos de magníficos óculos, revelasse verdades hediondas. Deste ponto de partida emerge uma série de gamas de complexidade variável. Justaposições de detalhes e massas, “close-up” e distância, formas definidas e fluidez, harmonia e dissonância.”
NOTAS BIOGRÁFICAS: ALASTAIR MICHIE
Nasceu em St. Omer, França, em 1921. Foi educado na França e na Escócia. Estudou arquitetura em Edimburgo. Serviu na guerra como piloto da RAF.
Como artista participou de diversas exposições coletivas e realizou inúmeras individuais. Em 1967 foi um dos 15 pintores ingleses convidados a expor no Museu de Arte Moderna de Varsóvia. Tem obras em coleções particulares da Europa e também no St. Edmund Hall, St. Hugh’s College, Oxford, The Watson Trust and Stirling University.
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008
aRanfuez
óleo s/ tela, ass., dat. 1969 inf. dir. e com n. de catalogação BR 5481 da Galeria Bonino no verso 91 x 91 cm
1
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008
PoRtland 03. 1971
guache s/ cartão, ass. e dat. 1971 inf. esq. catalogado sob o n. BR 7201 da Galeria Bonino 35 x 48 cm
2
Filhos de artistas conhecidos muitas vezes seguem a mesma profissão, mas ter um pai famoso pode trazer tantas desvantagens quanto vantagens. O talentoso e autodidata Alastair Michie, que faleceu aos 86 anos, certamente estava ciente de tais problemas, sendo o filho mais velho de Anne Redpath (1899-1964), a primeira mulher a ser eleita uma Acadêmica Real Escocesa completa. Ele só se tornou um pintor sério aos 40 anos. Michie nasceu em St Omer, na França, onde seu pai trabalhava como arquiteto. Quando Alastair tinha quatro anos, a família se mudou para a Provença e, em 1934, para Hawick, na Escócia, cidade natal de seu pai e o lugar onde sua mãe, nascida em Galashiels, foi criada. Michie frequentou a escola secundária de Hawick e ganhou uma bolsa de estudos para estudar arquitetura no Edinburgh College of Art, mas seus estudos foram interrompidos pelo serviço militar na RAF durante a guerra, onde se tornou um dos pilotos mais jovens a receber suas asas, servindo com distinção como piloto noturno de reconhecimento em aeronaves sobre a Alemanha e territórios ocupados. Relutante em retomar seus estudos de arquitetura após a guerra, Michie trabalhou como ilustrador e designer gráfico freelance. Ele teve uma carreira bemsucedida como desenhista de moda para revistas importantes em Londres, antes de se mudar para Wareham, Dorset, em 1950. Esta se tornou sua casa pelo resto de sua vida. Uma visita à Bienal de Veneza em 1962 mudou dramaticamente as ambições e a vida profissional de Michie. Foi lá que ele se deparou com o trabalho dos grandes expressionistas abstratos americanos: a escala e a pura energia de Robert Motherwell, Franz Kline e Mark Rothko foram decisivas para que ele se tornasse um pintor. Ele sempre afirmou que nunca foi influenciado pelo trabalho de sua mãe, embora compartilhasse algo de sua habilidade e forte sensibilidade à cor e textura. Sua crença no poder da arte abstrata para transmitir emoções intensas foi confirmada por um encontro com Rothko em uma exposição de pinturas de seu amigo John Plumb na galeria Axiom em Londres no final da década de 1960. As obras abstratas de Michie, sejam esculturas ou pinturas, eram sempre influenciadas por suas próprias experiências. Ele acreditava que as duas atividades se complementavam e se fertilizavam mutuamente, e grande parte de seu trabalho, em duas ou três dimensões, estava intimamente ligada à paisagem costeira de sua
amada Dorset. Suas pinturas abstratas podem ser vistas como imagens de terra e mar vistas do alto. Um local favorito, a praia de Studland, provou ser uma rica fonte de objetos encontrados, incluindo madeira flutuante e restos de guerra, como estilhaços, que formaram a base da maioria das peças esculpidas de Michie a partir da década de 1950. Sua primeira escultura de bronze, “Nemesis”, foi inspirada em ossos e pedras encontrados em Studland, e suas esculturas posteriores, incluindo a série “Shrapnel”, são uma mistura de formas arquitetônicas e orgânicas sugeridas por suas experiências de guerra. Um lembrete ainda mais claro de seus dias de voo está nas formas aerodinâmicas de “Endeavour”, uma escultura de bronze de 15 pés, encomendada de forma apropriada pela British Aerospace. No entanto, é como pintor que Michie provavelmente será mais lembrado. Sua primeira exposição individual foi realizada no Traverse Theatre em Edimburgo em 1964. Essas grandes pinturas acrílicas, ricamente coloridas e com texturas sensuais, o vincularam não apenas aos pintores americanos que ele admirava, mas também à escola de coloristas de Edimburgo. No mesmo ano, ele também expôs “Gold Relief 21” na Royal Scottish Academy e foi finalista em uma competição de pintura aberta do Conselho de Artes. Michie lamentava não ter o apoio de uma grande galeria em Londres, ao contrário de seu irmão David, que também era pintor. Mas ele expôs amplamente no Reino Unido e no exterior. Em 1972, uma grande exposição em São Paulo levou os museus de arte moderna do Rio de Janeiro e São Paulo a adquirirem obras suas, e em 1981 ele mostrou suas esculturas no Barbican Centre em Londres. Assim como muitos artistas que começam tarde na arte, Michie trabalhou de forma obsessiva e mostrava poucos sinais de desaceleração. Sua última exposição, “Tangents”, foi realizada em março em Lyme Regis, Dorset, e ele já estava trabalhando em sua próxima exposição.
Alastair Michie, pintor, escultor, designer e ilustrador, nascido em 9 de dezembro de 1921; falecido em 2 de maio de 2008.
(obituário do artista escrito por Brian Morley e publicado no jornal The Guardian)
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008
fuRback seRies #8. 1970
guache s/ cartão, ass. e dat. 1969 inf. dir. catalogado sob o n. BR 7197 da Galeria Bonino 47 x 53 cm
3
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008
PoRtland 10
acrílica s/ chapa de madeira industrializada, s/ ass., com etiqueta do artista e de Elvaston (London) no verso catalogado sob o n. BR 7213 da Galeria Bonino 40,5 x 51 cm
4
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008
fuRback seRies nº 15 guache s/ cartão, ass. e dat. 1970 inf. dir. catalogado sob o n. BR 7198 da Galeria Bonino 43,5 x 54,5 cm
5
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008
sixth sense
acrílica e colagem s/ cartão, ass. e dat. 1971 inf. dir. catalogado sob o n. BR 5482 da Galeria Bonino 40 x 51 cm
6
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008
VeRtigo 4
acrílica e colagem s/ cartão, ass. e dat. 1971 inf. dir. catalogado sob o n. BR 5483 da Galeria Bonino 40 x 51 cm
7
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008
tRiPtyche
óleo s/ tela, ass., dat. 1967 inf. dir. da tela da direita e com n. de catalogação BR
7003 da Galeria Bonino
101 x 232 cm (medida total)
8
1921 – 2008
sem título
óleo s/ chapa de madeira industrializada, s/ ass. e com n. de catalogação BR 7194 da Galeria Bonino no verso
60,5 x 48 cm
9
ALASTAIR MILnE MICHIE
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008
skoPelos
óleo s/ tela, ass., dat. 1964 inf. dir. e com n. de catalogação BR 5478 da Galeria Bonino no verso 122 x 122 cm
10
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008
Volcanic
óleo s/ tela, s/ ass., com etiqueta do artista e n. de catalogação BR 5477 da Galeria
Bonino no verso
122 x 152 cm
11
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008
haRtland mooRe 4
óleo s/ tela, s/ ass., com etiqueta do artista e n. de catalogação BR 5479 da Galeria Bonino no verso 122 x 153 cm
12
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008
the key
óleo s/ tela, s/ ass. e com n. de catalogação BR
5488 da Galeria Bonino
91 x 71 cm
13
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008
elegy (gold on black)
óleo s/ tela, ass., tit., com etiquetas do artista e da Richard DeMarco Gallery no verso catalogado sob o n. BR 5480 da Galeria Bonino
153 x 123 cm
14
15
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008
linked foRms 4
guache s/ cartão, ass. e dat. 1970 inf. dir. catalogado sob o n. BR 5484 da Galeria Bonino
44 x 53 cm
16
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008
toledo 2
guache s/ tela, ass. e dat. 1971 inf. esq. catalogado sob o n. BR 5485 da Galeria Bonino
53 x 43,5 cm
15 16
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008
equilibRium óleo s/ tela, s/ ass. e com n. de catalogação BR 5487 da Galeria Bonino no verso 71 x 91 cm
17
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008
sPRingtide
guache s/ cartão, ass. e dat. 1969 inf. dir. catalogado sob o n. BR 7208 da Galeria Bonino 62 x 53,5 cm (página ao lado)
19
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008 hanoVeR hambuRg
acrílica s/ cartão, ass. e dat. 1968 inf. esq. catalogado sob o n. BR 7014 da Galeria Bonino 53 x 76 cm
18
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008
shadows. 1970
guache s/ cartão, ass. e dat. 1970 inf. dir. catalogado sob o n. BR 7193 da Galeria Bonino 53 x 66,5 cm
20
21
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008
RefRaction. 1971
acrílica e óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., tit. e com etiqueta do artista no verso catalogado sob o n. BR 7195 da Galeria Bonino 57 x 61 cm
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008
PoRtland 8. 1971
acrílica s/ cartão, s/ ass. e com n. de catalogação BR 7199 da Galeria Bonino no verso
22
50
x 39 cm
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008
-1972
acrílica e óleo s/ tela, ass., dat. 1972 inf. dir. e com n. de catalogação BR 7200 da Galeria Bonino no verso
61 x 61 cm
23
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008
toledo 4 / PoRtland 5 / sem título
a) Toledo 4
acrílica e guache s/ cartão, ass. e dat. 1971 inf. esq. catalogado sob o n, BR 7204 da Galeria Bonino 30,5 x 38 cm
b) Portland 5
acrílica s/ chapa de madeira industrializada, s/ ass. e com n. de catalogação BR 7211 da Galeria Bonino no verso 38 x 30,5 cm
c) Sem Título
guache s/ chapa de madeira industrializada, s/ ass. catalogado sob o n. BR 7209 da Galeria Bonino
30,5 x 38 cm
30,5 x 114,5 cm (medida total)
24
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008
PoRtland 11 / untitled nº 20
a) Portland 11 guache s/ cartão, s/ ass. com n. de catalogação BR 7202 da Galeria
Bonino
39,5 x 50 cm
b) Untitled nº 20 guache s/ cartão, ass., dat. 1971 inf. dir. catalogado sob o n. BR 5486 da Galeria Bonino
51 x 79,5 cm (medida total)
25
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008
sloPe heath / -1971 (díPtico)
a) Slope Heath
óleo s/ chapa de madeira industrializada, s/ ass., com etiquetas do artista e da Richard DeMarco Gallery e n. de catalogação BR 7203 da Galeria Bonino no verso
30,5 x 38 cm
b) -1971
guache s/ cartão, ass., dat. 1971 inf. dir. catalogado sob o n. de catalogação BR 7206 da Galeria Bonino
26
ALASTAIR MILnE MICHIE
1921 – 2008
PoRtland 7 / - 1966 / sem título
a) Portland 7
acrílica s/ chapa de madeira industrializada, s/ ass. e com n. de catalogação BR 7212 da Galeria Bonino no verso 38,5 x 30,5 cm
b) -1966
guache s/ cartão, ass., dat. 1966 inf. dir. e com n. de catalogação BR 7205 da Galeria Bonino
38,5 x 30 cm
c) Sem Título
guache s/ papel colado em chapa de madeira industrializada, s/ ass. e com n. de catalogação BR 7210 da Galeria Bonino no verso
30,5 x 38 cm
38,5 x 91 cm (medida total)
27
Oexemplo de Laszlo Meitner suscita a indagação sobre o sentido da pintura nos dias atuais. Não corresponde à vanguarda, nem se atém às fórmulas e soluções definidoras de grupos e momentos. Participa do percurso natural e histórico da pintura, severamente diferenciado das implicações literárias e de todo entregue à essencialidade plástica colorística. É, desse modo, uma pintura sem concessões, capaz de comunicar-se apenas pelo elemento pictórico mais puro – a cor – e procurando uma plenitude na transfiguração, sem perda da referência de seus motivos. À primeira vista aparece-nos como abstrações, porque são cores, planos e traços, destituídos de um processo informativo, mas cada tela tem o título do respectivo e verdadeiro assunto – paisagem, naturezamorta, flores, crucificação, circo, etc. – e, através desta conotação, somos levados a um entendimento do objeto sem contudo imbricarmos no anedótico. Entedemos como uma das principais características da pintura de Laszlo Meitner exatamente a relação que ele estabelece entre a motivação realística, noutros termos, o seu ponto de partida, o objeto a que se refere, e, do outro lado, a composição pictorial livre, despojada do compromisso formalístico, para realizar-se na essencialidade das cores, assim como a música se realiza na pureza dos sons. Este comentário pretende destacar Laszlo Meitner dos informais, uma vez que seu propósito, ou sua aventura, não foi negar a configuração, mas tão somente recusar a sobrecarga figurativa, não desfazendo, entretanto, situações e qualidades plásticas inerentes e antevistas na realidade física. Laszlo Meitner nada tem de gestual nem de especulador de sutilezas psíquicas. Pinta para refletir, através de sua sensibilidade e excelente conhecimento de matéria, o belo implícito nas coisas e nas cenas que, empiricamente, não se costuma ver pela simples razão de ser preciso a sensibilidade estética e a qualidade artística reveladoras. Essa marcante característica de sua atual pintura – o despojamento do desenho configurador substituído pela ênfase colorística – é um atributo que somente se adquire quando o artista goza do domínio pleno do desenho, quando, noutras palavras, ele o dispensa em troca e em busca de uma solução pictórica mais lídima. Tal domínio do desenho Laszlo o tem desde velhos tempos, como cenógrafo da «London Film» e desenhista de formação, e também porque sua pintura se expressou, por longa fase, no requinte formalístico em cortes bidimensionais.
Sua produção mais recente – a que se apresenta na Exposição da Galeria Bonino da Guanabara, em setembro de 1964 – registra a despreocupação da bidimensionalidade, podendo-se admitir, até mesmo, a readmissão da terceira dimensão que se exerce menos pela perspectiva ilusionística e mais pela espacialidade conferida nos planos e nas densidades cromáticas. Um outro atributo da pintura de Laszlo Meitner reside no jogo dos contrastes, no uso dos tons graves e agudos, comparáveis à construção da imagem musical. A tela “Crucificação” comporta grave teor dramático, intensa vibração de lampejos e manchas, conduzindo o observador tanto para a idéia mística da cena como igualmente para a idéia plástica de um vitral. Procura, portanto, atingir a religiosidade de um Manessier, que em nada depende do corpo do desenho porque em tudo resulta do espiritual da pintura. Quisera ver essa denominação de espiritual da arte reconduzida à intenção de Kandinsky, afim de não se cobrar da pintura coisa alguma que não seja a essência e a natureza dela. Não se pense que se destrói a implicação literária da pintura negando-se os materiais e os meios de seu procedimento histórico. Muito mais se hipoteca a pintura ao anedótico e ao lírico pelos acréscimos inopinados, que pelo uso (sempre mais difícil) de seus limitados e trabalhosos recursos artesanais, tradicionais. É, pois, desejável que de alguns artistas ainda possamos ter a pintura imaginada e feita em sua naturalidade. Se a obra de Laszlo Meitner aparece destituída de outro texto que não o da pintura, tal condição identifica-o entre os que souberam atingir a autenticidade. Ele situa-se entre aqueles que não utilizam das artes espaciais em função de intenções artísticas temporais, preferindo entregar à contemplação o produto de um lavor consciente e disciplinado, exclusivamente comandado pela sensibilidade estética.
CLARIVAL DO PRADO VALLADARES (texto retirado do catálogo da exposição do artista realizada na Galeria Bonino entre 1º e 19 de setembro de 1964)
LASzLO MEITnER
1900 – 1968
natuReza-moRta com JaRRo PReto
óleo s/ tela, ass. inf. dir. e com n. de catalogação BR
2265 da Galeria Bonino no chassi
100 x 81 cm
28
Acondição indispensável para qualificar alguém a apresentar um artista é que goste e tenha afinidade com o seu trabalho. Estou, por estas razões, satisfeito em falar de Laszlo Meitner. Conheço Meitner há muitos anos e o estimo como artista da mais alta categoria. Nos trabalhos recentes, duas grandes qualidades ressaltam e estas são, a meu ver, o verdadeiro conteúdo de uma obra de arte: côr e matéria. Todos os artistas estão dotados com o dom do desenho e do colorido, mas não em igual quantidade. Laszlo é um desenhista de grande capacidade e seu treino em diversas atividades foi completo. Nas primeiras exposições, conheci Meitner usando o seu maduro e simplificado desenho, na maneira expressionista de pintura, com estruturação e composição das mais disciplinadas. Suas naturezas mortas, figuras ou paisagens foram apresentadas com côres expressivas, superfícies pintadas com matéria justa, mas não especialmente ricas em textura. Hoje, Meitner leva sua arte ao mundo das côres, expressando-a com a exuberância da sua matéria. O conteúdo da sua obra está dissolvido numa abstração não simulada. Esta surge como uma necessidade de liberdade de ação, numa pintura que é rica em aventura e em improvisação, no melhor sentido da palavra; um colóquio é mantido entre o quadro em formação e o artista, que é um implacável crítico de si mesmo. Meitner tem um fabuloso dom de apresentar a sua idéia pictórica com uma rapidez espantosa, mas não satisfeito com êste primeiro quadro, com o qual um outro artista ficaria contente, começa a verdadeira orquestração dos pigmentos, com transparências variando com tinta posta em camadas grossas, resultando uma tela tão cintilante, tão vibrante, como só vemos nos maiores coloristas. Apesar do artista se afastar do conteúdo temático, êste sempre está presente no quadro, escondido pela necessidade da própria luta que Meitner trava com cada uma das suas criações. É natural que cada quadro de Laszlo seja uma obra-prima porque as tentativas, as lutas, as dúvidas, ficam cobertas pelas últimas côres, com as quais, ao final, êle fica mais ou menos contente. Do pessimismo pessoal de Meitner para com o seu trabalho, nada transparece no quadro. Sem dúvida, nesta exposição, Meitner apresenta-se como sempre o foi, um dos grandes nomes do ambiente artístico brasileiro.
GEZA HELLER
(texto retirado do catálogo da exposição do artista realizada na Galeria Bonino, entre 12 e 30 de julho de 1966)
LASzLO MEITnER
1900 – 1968
Rua nº 2
óleo s/ tela, ass. inf. dir. e com n. de catalogação
BR 2960 da Galeria Bonino no chassi
73 x 92 cm
29
LASzLO MEITnER
1900 – 1968
Paisagem
óleo s/ tela, s/ ass. e com n. de catalogação BR 1944 da Galeria Bonino no chassi 65 x 81 cm
30
LASzLO MEITnER
1900 – 1968
natuReza-moRta com melancia
óleo s/ tela, ass. inf. dir. e com n. de catalogação BR 3134 da Galeria Bonino no chassi
81 x 100 cm
31
LASzLO MEITnER
1900 – 1968
floRes
óleo s/ tela, ass., dat. 1952, com declaração de autenticidade da viúva do artista, Hortensia de Campos Meitner, datada de dezembro de 1968, no verso, e n. de catalogação BR 4090 da Galeria Bonino no chassi
65 x 80 cm
32
LASzLO MEITnER
1900 – 1968
natuReza-moRta VeRde óleo s/ tela, ass. inf. dir. e com n. de catalogação BR 3130 da Galeria Bonino no chassi 80 x 100 cm
33
LASzLO MEITnER
1900 – 1968
sem título
óleo s/ tela, ass. e dat. 1952 inf. dir. catalogado sob o n. BR 4091 da Galeria Bonino
80 x 100 cm
34
LASzLO MEITnER
1900 – 1968
natuReza-moRta
óleo s/ tela, ass. inf. dir. e com n. de catalogação BR 2255 da Galeria Bonino no chassi
73 x 100 cm
35
LASzLO MEITnER
1900 – 1968
natuReza-moRta
óleo s/ tela, s/ ass., com etiqueta de participação da exposição retrospectiva do artista, realizada no MAM-RJ, e n. de catalogação BR 2964 da Galeria Bonino, no chassi
81 x 100 cm
36
1909 – 1994 comPosição
acrílica s/ tela, ass e dat. 1991 inf. dir. 100 x 82 cm
(detalhe na página ao lado)
37
BURLE MARX, ROBERTO
38 39
38
BURLE MARX, ROBERTO
1909 – 1994
JuRuna
litografia em cores impressa s/ papel, ass., dat.
1987 inf. dir., tit. centro inf. e n. 18/60 inf. esq.
MI 44,5 x 63,5 cm / ME 60,5 x 80 cm (página ao lado)
39
BURLE MARX, ROBERTO
1909 – 1994
itambiRa
litografia a cores impressa s/ papel, ass., dat. 1993 inf. dir., tit. centro inf. e n. 19/50 inf. esq. MI 50 x 64 cm / ME 56,5 x 75 cm (página ao lado)
40
BURLE MARX, ROBERTO
1909 – 1994
Rosinha i litografia em cores impressa s/ papel, ass., dat.
1986 inf. dir., tit. centro inf. e n. 13/60 inf. esq.
MI 41,5 x 63,5 cm / ME 60 x 79,5 cm
WEISSMAnn, FRAnz
1911 – 2005
da séRie mondRian escultura em estrutura de ferro com inclusões em madeira colorida, s/ ass. (década de 1970) (exemplar único)
36 x 40 x 40 cm
41
1935
symPhony in Red
escultura em ferro pintado, ass. sup. esq., ass. dat. 2000 e tit. no verso ø48 cm
1911 – 2005
sem título
escultura em ferro pintado, ass. e dat. 1989 na parte sup. tampo: 1,5 x 89,5 x 130 cm base: 35 x 91 x 40 cm (página ao lado)
43 WEISSMAnn, FRAnz
42 CACIPORÉ TORRES
44
CARVÃO, ALUíSIO
1920 – 2001
cRomático 11
colagem s/ papel, ass. e tit. no verso Participou da exposição coletiva “Brasileiros na Galeria Bonino”, realizada em Buenos Aires, em 1960 12 x 16 cm
45
CARVÃO,
1920 – 2001
ALUíSIO
cRomático 10
colagem s/ papel, ass. e tit. no verso Participou da exposição coletiva “Brasileiros na Galeria Bonino”, realizada em Buenos Aires, em 1960 14,5 x 14,7 cm
46
PIzA, ARTHUR LUIz
1928 – 2017
iR e ViR
gravura em metal (águatinta e goiva) em cores impressa s/ papel, ass. inf. dir.
Um exemplar catalogado sob n. 15 no livro Piza – Catalogue general de l’oeuvre gravé , de K. Masrour (França: Art Moderne International, 1981)
MI 28,5 x 18,5 cm / ME 56 x 38 cm (página ao lado)
44 45
MARIA LEOnTInA FRAnCO dA COSTA
1917 – 1984
da séRie Páginas
óleo s/ tela, ass., dat. 1972 inf. dir., ass., dat. 1972, tit. e com etiqueta da I Bienal de Artes Plásticas do Mercosul no verso 90 x 90 cm
47
MARIA LEOnTInA FRAnCO dA COSTA
1917 – 1984
da séRie Páginas
acrílica s/ tela, ass., dat. 1972 inf. dir., ass., dat. 1972, tit. e com etiqueta da MAM – RJ no verso 50 x 50 cm
48
49
LEOnTInA FRAnCO dA COSTA 1917 – 1984 comPosição pastel s/ papel, ass. na parte inf. 19 x 23 cm
MARIA
LOIO-PÉRSIO
1927 – 2004
sem título
têmpera a óleo s/ tela, ass., dat. 1975 sup. esq. e com etiqueta do artista no verso 33 x 41 cm
50
PALATnIK, ABRAHAM
1928 – 2020
múltiPlo bRanco
PVC, ass., dat. 2002 inf. dir. e n. 2/200 inf. esq.
MI 32 x 47,5 cm / ME 41,5 x 57 cm
51
dELAMÔnICA, ROBERTO
1933 – 1995
sem título
gravura em metal (água-forte e relevo) impressa s/ papel, ass., dat. 1964 inf. dir., n. 13/20 e com
dedicatória inf. esq.
MI 30 x 29 cm / ME 41,5 x 38,5 cm
52
AnnA BELLA GEIGER
1933
comPosição
gravura em metal (água-forte) impressa s/ papel, ass., dat. 1962 inf. dir. e n. 17/20 inf. esq. gravura premiada na Bienal de Cuba 1962 / 1º Prêmio no Concurso Interamericano de Grabado (Havana, Cuba, 1962)
Reproduzida na p. 19 do catálogo da exposição Anna Bella Geiger: constelações, realizada no MAM/RJ de novembro de 1996 a julho de 1997
53
MI 30 x 29 cm / ME 56 x 45 cm
MAVIGnIER, ALMIR
1925 – 2018
sem título litografia em cores impressa s/ papel, ass., dat. 1962 inf. dir. e n. 21/65 inf. esq. MI 26 x 26 cm / ME 34 x 34 cm
54
55
RUBEM LUdOLF
1932 – 2010
sem título
serigrafia em cores impressa s/ papel, ass. inf. dir. e n. 65/100 inf. esq.
MI 32 x 47 cm / ME 48 x 66 cm
56
TOMIE OHTAKE
1913 – 2015 sem título
gravura em metal (água-forte) em cores impressa s/ papel, ass., dat. 1989 na parte inf. e com carimbo da artista inf. dir.
MI 78,5 x 6 cm / ME 106 x 19,5 cm
57
FLÁVIO-SHIRÓ
1928 memóRia
litografia em cores impressa s/ papel, ass. inf. dir., tit. centro inf. e n. IX/X inf. esq.
MI 54 x 35 cm / ME 71 x 50 cm (página ao lado)
TAnAKA
WAKABAYASHI, KAzUO 1931 comPosição
óleo s/ tela, ass., dat. 1975 sup. dir. e com etiqueta da Galeria de Arte Ipanema no verso 40 x 50 cm
58
WAKABAYASHI, KAzUO
1931 sem título
óleo e relevo s/ tela, com etiqueta da Oscar Seraphico Galeria de Arte no verso (1977)
50 x 61 cm
59
60 MALU FATORELLI 1956 sem título aquarela e pastel s/ cartão, s/ ass. 56 x 76 cm
61 CAYMMI, dORIVAL 1914 – 2008 sem título óleo s/ tela, ass., dat. 1966 e sit. Rio inf. dir. 33 x 46 cm
62
nELSOn SARGEnTO
1924 – 2021
Passista
óleo s/ tela, ass., dat. 2000 inf. dir. e com dedicatória no verso 50 x 40 cm
63
ROBERTO GRIOT
1940 – 2015
samba – homenagem a heitoR dos PRazeRes óleo s/ tela, tit. inf. dir. (década de 1970) catalogado com o n. BR 9355 da Galeria Bonino no chassi
Procedência: Giovana Bonino
Conforme identificado por Heitor dos Prazeres Filho, Griot trabalhou entre 1961 e 1966 diretamente com Heitor dos Prazeres em seu ateliê, tendo sido um de seus mais talentosos assistentes
30 x 23 cm
(página ao lado)
64 POTEIRO, AnTÔnIO 1925 – 2010 PRocissão óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass. e dat. 1987 no verso 90 x 140 cm
65
POTEIRO, AnTÔnIO
1925 – 2010
Vaso escultura em barro cozido, ass. duas vezes na parte frontal 40 x ø46 cm
POTEIRO, AnTÔnIO
1925 – 2010
Vaso
escultura em barro cozido, ass. e dat. 1990 parte
66
44 x 26 x 32 cm
inf.
67
POTEIRO, AnTÔnIO
1925 – 2010
cena bíblica
litografia em cores impressa s/ papel, ass. inf. dir. e n. 8/147 inf. esq. MI 60 x 70 cm / ME 66 x 76 cm
68 zÉ InÁCIO 1927 Paisagem óleo s/ tela, ass. e dat. 1969 inf. dir. 33 x 46 cm
zÉ InÁCIO
1927
fazenda de fRutas
óleo s/ tela, ass. e dat. 1969 inf. dir. 54 x 81 cm (página ao lado)
69
zÉ InÁCIO
1927
caminho da Roça óleo s/ tela, ass. e dat. 1969 inf. dir. 38 x 46 cm (página ao lado)
70
71 COnCESSA COLAÇO 1929 sem título tapeçaria, ass. inf. dir. 96 x 121 cm
JOSÉ dE FREITAS
1935 – 1989
PRocissão
óleo s/ papel colado em cartão, ass. e dat. 1969 inf. dir.
29,5 x 50 cm
CARMELLO SEnA (JOÃO CARMELLO SEnA BRASILEIRO COSTA)
1925
amoR sem PReconceito (nº 2)
óleo s/ tela, ass., dat. 1971 inf. esq., dat. 1971, sit. Recife/Pernambuco/Brasil e com etiqueta do III Salão de Bienal do Brasil no verso 38 x
73
55
cm 72
72 73
ROSInA BECKER dO VALLE 1914 – 2000 a floResta
óleo s/ tela, ass. centro inf., dat. 1969 inf. dir., tit. inf. esq., ass., dat. 1969, tit. e sit. Brasil no verso
74
26
x 22 cm
JAC LEIRnER
1961
cem temas, uma VaRiação
etiquetas adesivas em impressão off-set s/ jogo com dois vidros lapidados em ângulo de 90º, ass., dat. 2001 e n. 52/100 na parte inf. realizado para o Clube de Gravuras do MAM em julho de 2001
20 x 44 cm
75
VIK MUnIz 1961
PRinciPia
fotografia e visor estetostópico com 8 fotografias de micróbios
realizado para o Clube de Gravuras do MAM – RJ, 1997
exemplar 91/100
estetoscópio: 25 x 13 x 24 cm
76
AnTÔnIO dIAS
1944 – 2018
the illustRation of aRt beyond tecniques models
álbum com 4 gravuras, todas ass. inf. dir. e n. 32/90 inf. esq. editora Jabik & Colophon Editori
50 x 70 cm
77
78
FLÁVIO-SHIRÓ TAnAKA
1928
caminho de comPostela
acrílica s/ papel, ass. sup. esq. e com dedicatória assinada “Para Gilda, o caminho de Compostela. Paris, junho 06” no verso 22,5 x 30 cm
79
IBERÊ CAMARGO
1914 – 1994
sem título
guache e pastel s/ papel colado em chapa de madeira industrializada, ass. inf. dir. e com etiqueta do Acervo Afonso Henrique Costa no chassi
Participou de leilão organizado por Paulo Klabin, José Roberto Arruda e Afonso Costa no Shopping da Gávea, Rio de Janeiro, RJ 33 x 24 cm
78 79
TOMASELLI, MARIA
1941
nossa senhoRa do monte do lado de foRa da igReJa aquarela s/ papel, ass., dat. 1985 inf. dir., ass., dat. 17 de março de 1985, tit., sit. Olinda e n. 25 no verso 70 x 100 cm
80
CRISTInA CAnALE
1961
gatos e lustRe acrílica, aquarela, óleo e colagem s/ papel, ass., dat. 2007 inf. dir., ass., dat. 2007, tit. e com etiqueta da Sílvia Cintra Galeria de Arte no verso 133 x 150 cm
81
82 ÂnGELO dE AQUInO 1945 – 2007 Paisagens imagináRias liquitex s/ tela, ass., dat. janeiro 84, tit. e sit. Rio no verso 150 x 200 cm
MAnUEL MESSIAS dOS SAnTOS
1945 – 2001
gólgota – lugaR da caVeiRa
xilogravura impressa s/ intertela, ass. inf. dir., tit. no centro e num. 13/15 inf. esq.
(1969)
MI 127 x 59,5 cm / ME 138 x 71 cm
83
MAnUEL MESSIAS dOS SAnTOS
1945 – 2001
PoR que me abandonaste?
xilogravura impressa s/ intertela, ass. inf. dir. e num. 11/15 inf. esq.
MI 127 x 59,5 cm / ME 146 x 77 cm
84
85
MAnUEL MESSIAS dOS SAnTOS
1945 – 2001
não sabem o que fazem xilogravura em cores impressa s/ intertela, ass. inf. dir. e n. 11/15 inf. esq.
(c. 1970)
MI 129 x 60 cm / ME 143 x 75 cm
MAnUEL MESSIAS dOS SAnTOS
1945 – 2001
e saiu sangue e água xilogravura em cores impressa s/ intertela, ass. inf. dir. e n. 5/15 inf. esq.
MI 129,5 x 60 cm x ME 141,5 x 70,5 cm
86
87
GARRIdO, LUIz
1946
mundo inJusto
impressão em pigmento de algodão (poapel photo-Bro), ass., dat. 2001, n. 6/20 no verso, ass., dat. 10/10/2008 e n. 6/20 no verso com atestado da Tempo Galeria de Arte 80,5 x 56 cm (página ao lado)
88
dAREL VALEnÇA LInS
1924 – 2017 da séRie (...) litografia em cores impressa s/ papel, ass. inf. dir., tit. centro inf. e n. 21/40 inf. esq. Mi 45 x 65 cm / ME 55 x 75 cm
89
AnA VITÓRIA MUSSI
1943
goleiRo – da séRie baRReiRas
fotografia impressa s/ papel, ass., dat. 1972 e tit. no verso
90
AnA VITÓRIA MUSSI
1943
nadadoRa – da séRie baRReiRas
fotografia impressa s/ papel, ass., dat. 1972 e tit. no verso 116 x
88
89 90
cm
91 AnA VITÓRIA MUSSI 1943 lua, Jane, tomé guache e ecoline s/ jornal, ass., dat. 1970 e tit. no verso 57 x 37 cm
nEWTOn REzEndE
1912 – 1994
autoRRetRato com Pesca óleo s/ madeira, ass., dat. 1974, sit. Pendotiba inf. esq. e com n. de catalogação da Galeria Bonino BR 6026 no verso 83 x 60 cm
92
93 SIROn FRAnCO 1947 figuRa de mulheR óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass. inf. dir. 41 x 33 cm
94 nEWTOn REzEndE 1912 – 1994 meninos com gaiola óleo s/ tela, ass. inf. esq., ass. e dat. 1967 no verso 31,5 x 33,5 cm
95
nEWTOn REzEndE
1912 – 1994
menino com PássaRo óleo s/ tela colada em chapa de madeira industrializada, ass. inf. dir. 34,5 x 39 cm
nEWTOn REzEndE
1912 – 1994
menino com gaiola
óleo s/ tela, ass., com vestígios de data inf. esq. e etiqueta no chassi (1967)
Procedência: ex-coleção Ismael Cardim 25 x 28 cm
96
97 nEWTOn REzEndE 1912 – 1994 figuRa na PRaia óleo s/ tela, ass. e dat. 1969 inf. dir. 22 x 27 cm
98 IBERÊ CAMARGO 1914 – 1994 RetRato de PeRfil óleo s/ tela, s/ ass. 55 x 46 cm
99 SIROn FRAnCO 1947 anJo óleo s/ tela, ass. inf. dir. 40 x 30 cm
100
IBERÊ CAMARGO
1914 – 1994
estudo PaRa Painel óleo s/ madeira, ass. inf. dir. e com a indicação Esc.125 inf. esq. 20 x 57 cm
101
IBERÊ CAMARGO
1914 – 1994
estudo PaRa muRal nanquim s/ papel, s/ ass. e com indicação Esc 1.25 inf. esq. MI 16,5 x 55 cm / ME 26 x 66,5 cm
100 101
IBERÊ CAMARGO
1914 – 1994
estudo PaRa Painel
óleo s/ madeira, ass. inf. dir. e com a indicação Esc. 1.25 inf. esq. 20 x 57,5 cm
102
1914 – 1994
Paisagem do Rio óleo s/ cartão, ass. inf. esq. e com a dedicatória “Para Flávio e Ângela, com um grande abraço de Iberê e Maria. Rio, 27/09/47”, no verso 33 x 41 cm
103 IBERÊ CAMARGO
IBERÊ CAMARGO
1914 – 1994
Paisagem de Roma
óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 1950, com inscrição
“Preparação a óleo” e sit. Roma no verso
27 x 22 cm
104
106
SEELInGER,
105
FERnAndO MEndOnÇA 1962 oPeRáRios fantoches acrílica s/ tela, ass. inf. esq., ass., dat. 2013, tit. e sit. Rio no verso 75 x 190 cm
HELIOS 1878 – 1965 metaluRgia óleo s/ tela, ass., dat. 1951 e sit. Rio inf. dir. 187 x 123 cm (página ao lado)
105
105 (detalhe)
1818 – 1869
Paisagem da lagoa RodRigo de fReitas aquarela s/ papel, ass., sit. “Rodrigo” inf. esq., dat. “1844” e com inscrição “Kayro” parcialmente legíveis inf. dir.
1885 – 1980 PRaia
óleo s/ madeira, ass. e dat. 1946 inf. esq.
107
HILdEBRAndT, EdUARd
18
26 cm
x
108 GAGARIn, PAULO
107 108
27 x 46 cm
109
PARREIRAS, AnTÔnIO
1860 – 1937
Paisagem
óleo s/ tela, ass. e dat. 1917 inf. dir.
Procedência: ex-coleção Gilberto Pereira da Silva, Rio de Janeiro; Maria Noemi P. Martins de Souza, RJ, 1981 com atestado de autenticidade n. 390/82 da Acervo Galeria de Arte, datado de 10 de março de 1982 (reentelado)
46 x 38 cm
110
IBERÊ CAMARGO
1914 – 1994 nu giz de cera s/ papel, ass., dat. 1973 centro inf. e com dedicatória “Para o querido amigo e primo Flávio, com abraço do Iberê, Rio, 6-out75” inf. esq. 47,5 x 32,5 cm (página ao lado)
111
IBERÊ CAMARGO
1914 – 1994
RetRato de mulheR sanguínea s/ papel, ass. e dat. 1948 inf. dir. 27,5 x 20 cm
112 IBERÊ CAMARGO 1914 – 1994 Paisagem aquarela e nanquim s/ papel, ass. e dat. 1949 inf. dir. 31 x 22,5 cm
113 IBERÊ CAMARGO 1914 – 1994 RetRato de fláVio coRtese nanquim s/ papel, ass. e dat. 1945 inf. esq. 35,5 x 29,5 cm
dI CAVALCAnTI, EMILIAnO
1897 – 1976
mulheR
gravura em metal (água-forte) impressa s/ papel, ass. inf. dir. e com indicação H.C. inf. esq.
MI 36 x 27 cm / ME 56,5 x 46 cm
114
115
1922 – 1967
mateRnidade
pastel s/ papel, ass. e dat. 1946 inf. dir. 30 x 20 cm
116
BAndEIRA, AnTÔnIO
1922 – 1967 mulheR
caneta ferrogálica s/ papel, s/ ass. e com carimbo do leilão do espólio do artista realizado no MAM – RJ no verso 21 x 13,5 cm
115 116
117 118
117 CARLOS LEÃO
1906 – 1982
floRes e fRutas
aquarela e nanquim s/ papel, ass. inf. dir. 38 x 56 cm (página ao lado)
118 FRAnK SCHAEFFER
1917 – 2008 sem título
aquarela e nanquim s/ papel, ass. e sit. Bahia inf. dir. 33 x 45,5 cm (página ao lado)
119 SCHAEFFER, FRAnK
1917 – 2008
maRinha com baRcos pastel s/ papel colado em madeira, ass. e dat. 1969 inf. dir. 61 x 95 cm
120
GARCEz, PAULO GOMES
1945 – 1991
elefante – da séRie maRítima ii litografia impressa s/ papel, ass., dat. 1974 inf. dir. e n. 3/11 inf. esq. e catalogada com o n. BR6276 da Galeria Bonino no verso
MI 34 x 26 cm / ME 50 x 35 cm (página ao lado)
121
GARCEz, PAULO GOMES
1945 – 1991
sem título
litografia impressa s/ papel, ass., dat. 1974 inf. dir., n. 5/11 inf. esq. e catalogado com o n. BR 9961 da Galeria Bonino no verso
MI 19 x 20 cm / ME 50 x 35 cm
122
GARCEz,
1945 – 1991
sem título
PAULO GOMES
litografia impressa s/ papel, ass., dat. 1974 inf. dir. e com indicação PA inf. esq. catalogado sob o n. BR 9960 da Galeria Bonino original em bico de pena reproduzido no catálogo da exposição do artista realizada na Galeria Bonino entre 18 de março e 5 de abril de 1975
MI 98,5 x 65 cm / ME 102 x 68 cm
123
GARCEz,
1945 – 1991 sem título
PAULO GOMES
litografia impressa s/ papel, ass., dat. 1974 inf. dir. e n. 11/34 inf. esq. catalogado sob o n. BR 6272 da Galeria Bonino original em bico de pena reproduzido no catálogo da exposição do artista realizada na Galeria Bonino entre 18 de março e 5 de abril de 1975
MI 99 x 65 cm / ME 102,5 x 67,5 cm
(página ao lado)
124 KAPLAn, ALBERTO
1957
sem título
aquarela s/ papel, ass. e dat. 1996 inf. dir. 34 x 26 cm (página ao lado)
125
JOSÉ dE dOME
1921 – 1982
Peixe
aquarela e nanquim s/ cartão, ass., dat., 1964 e sit. Cabo Frio inf. dir. 29 x 38,5 cm
zAnInI, MARIO
1907 – 1971
fundo do maR
mesa em estrutura de bambu, com desenho na tampa, ass. na parte inf.; produzida pela Osirarte com identificação da fabricante e do artista em uma das 16 partes
55 x ø52 cm
126
STOCKInGER, FRAnCISCO
1919 – 2009
gueRReiRo com lança e escudo escultura em bronze, ass. e dat. 1989 na base
170 x 33 x 17 cm
127
128
SIGAUd, EUGÊnIO
1899 – 1979
atleta
caneta hidrográfica s/ papel, ass. e dat. 1978 inf. dir.
14,5 x 14 cm
129
SIGAUd, EUGÊnIO
1899 – 1979
atleta
caneta hidrográfica s/ papel, ass. e dat. 1977 inf. dir.
15 x 10,5 cm
128 129
IBERÊ CAMARGO
1914 – 1994
tRês cabRitas
gravura em metal (água-tinta) impressa s/ papel, ass., dat. 1955 inf. dir. e n. 1/5 inf. esq.
Procedência: ex-coleção Gentil de Castro MI 17,5 x 23,5 cm / ME 30,5 x 35,5 cm
130
131 IBERÊ CAMARGO 1914 – 1994 figuRa centRal nanquim s/ papel, ass. e tit. inf. dir. 70 x 50 cm
132
GOELdI, OSWALdO
1895 – 1961
a conVeRsa
xilogravura em madeira de fio impressa s/ papel, ass. inf. dir., n. 23/100 inf. esq. e com o carimbo “Seleção de gravadores – para o plano ‘Amigos da gravura’, organizado pela revista Arte Série A – Lâmina II”
Um exemplar reproduzido na p. 15 do livro Goeldi (Rio de Janeiro: Instituto Cultural The Axis/Banco Pactual, 2002), de Ronaldo Brito e Vera Beatriz Siqueira
MI 24 x 16,5 cm / ME 38 x 21 cm
Com José Maria, o artista e o produto se confundem, tal a honestidade com que encara o seu trabalho, tal a sua integridade. É como se conseguisse fundir-se nas próprias composições, nas paisagens e objetos, no gesto e atitude dos seus personagens. Por consonância, escolha e reconhecimento, seus valores pessoais integram-se com o mundo exterior, daí a propriedade temática já refletida na importância dos assuntos escolhidos. É surpreendente como através da pintura, em fases diferentes e de soluções técnicas renovadas, como a atual, o artista permanece o mesmo em sua essência, em suas intenções, no seu conteúdo expressivo. A experiência de vida que o artista deseja comunicar cada vez mais se cristaliza, porque a iconografia adotada, a interpretação psicológica, transcende o meramente realístico, define-se na atmosfera plástica do conjunto, através dos meios abstratos da linguagem visual. Na sua pintura atual, José Maria basicamente trabalha com os brancos, caracterizando as oposições com castanhos e sépias irradiantes, como uma necessidade suprema e despojada de revelar o “mormaço interior das figuras”, sem a dramaticidade patética de suas primeiras gravuras, onde o claro-escuro era a referência expressional básica. São dois extremos quanto aos meios, quanto aos recursos da forma plástica. Dois extremos que se equilibram, se completam, o primeiro pela explosão incontrolável do talento e o segundo por uma atitude mais reflexiva, controlada, embora ambos frutos de uma indiscutível maturidade interior, exigência suprema para os que pretendem se comunicar através da experiência estética. Da mesma maneira que as suas gravuras foram fruto de uma terna observação, de suas vivências pelas madrugadas baianas, a sua pintura atual cristaliza a sua experiência com o nordeste pernambucano: Olinda, Caruaru, Bezerros, São Caetano, Vitória de Santo Antão, Palmares. A melancolia e a solidão do homem nordestino, irremediavelmente atado ao seu destino telúrico, é o que procura expressar José Maria através de uma gama tonal, onde o branco é instrumento de revelação como se tudo fosse tão claro e límpido quanto a própria miséria, ou como declarou o próprio artista, como se a miséria fosse o próprio sol. Ao contrário das gravuras, onde a tessitura da madeira trabalhada expressionisticamente construía o desenho dramático das faces e dos corpos, as contorções interiores de uma imensa solicitação emocional, presentemente a máscara individual desaparece, surge o anonimato, surge o coletivo, como se tudo, figuras humanas, objetos e paisagens comungassem de um mesmo sentimento fundidos pela força criativa do artista.
JUAREZ PARAISO (texto retirado do catálogo da exposição do artista realizado na Galeria Bonino entre 14 de maio e 1º de junho de 1974)
133
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
cRianças
tinta de impressão a pincel s/ papel, ass., dat. 1964, sit. Rio inf. esq. e com n. de catalogação BR 2081 da Galeria Bonino no verso 57 x 43,5 cm
134
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
casal
tinta de impressão a pincel s/ papel, ass., dat. 1964 e sit. Rio centro sup. catalogado sob o n. BR 8855 da Galeria Bonino na moldura
55 x 38 cm
(página ao lado)
135
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
igReJinha em PRaça do inteRioR
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1965 e sit. Rio inf. dir. catalogada sob o n. BR 2713 da Galeria Bonino
70 x 50 cm
136
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
áRVoRe em PRacinha de cidade
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1965 e sit. Rio inf. esq. catalogado sob o n. BR 2784 da Galeria Bonino
62,5 x 46 cm
137
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985 buRRos
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1980 inf. esq., ass., dat. 1980, tit. e sit. Bahia no verso catalogado sob o n. BR 8257 da Galeria Bonino 38 x 45,5 cm
(página ao lado)
138
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985 boiada
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1974 e sit. BA inf. esq. catalogado sob o n. BR6463 da Galeria Bonino
57 x 76 cm
(página ao lado)
135 136
137 138
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JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
casinha na ladeiRa
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1976, sit. Rio inf. dir. e com etiqueta de exposição do artista realizada em julho de 1976 no verso
catalogada sob o n. BR 6464 da Galeria Bonino
73 x 53,5 cm
(página ao lado)
140
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
notuRno – da séRie goeldi
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1967 sup. esq., ass., tit. e com n. de catalogação BR 3480 da Galeria Bonino no verso
68 x 52 cm
141
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
Palhaço tRiste
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1966, sit. Rio inf. dir. e catalogado com o n. BR 2990 da Galeria Bonino no chassi
68 x 46 cm
142
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
figuRa com manto VeRde
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1966, sit. Rio sup. dir. e com vestígios da etiqueta da Iª Bienal de Arte da Bahia no verso catalogado sob o n. BR 3498 da Galeria Bonino
69 x 49 cm
141 142
143
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
cRianças com guaRda-chuVa
óleo s/ tela, ass., dat. 1966, sit. Rio sup. esq. e com etiqueta da Iª Bienal de Artes Plásticas de Salvador, Bahia, no verso
catalogada sob o n. BR 3299 da Galeria Bonino
55 x 46 cm
144
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
gRuPo
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1967, sit. Rio sup. esq. e com n. de catalogação BR 3296 da Galeria Bonino no verso
68,5 x 51 cm
143 144
145
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
figuRa com guaRda-chuVa amaRelo
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1964, sit. Rio inf. dir., ass., dat. 1964 e sit. Rio no verso catalogado sob o n. BR 2674 da Galeria Bonino
63 x 44 cm
146
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
figuRa atRás de áRVoRe
óleo s/ madeira, ass., dat. 1967, sit. Rio sup. dir. e com n. de catalogação BR 3479 da Galeria Bonino no verso
72,5 x 55 cm
145 146
147
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
figuRa com guaRda-chuVa
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1967, sit. Rio sup. esq. e com n. de catalogação BR 3352 da Galeria Bonino no verso
71,5 x 52,5 cm
148
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
figuRa de Vestido azul com guaRda-chuVa
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1967 e sit. Rio lat. dir. catalogada sob o n. BR 3353 da Galeria Bonino
68 x 53 cm
147 148
149
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
homem cabisbaixo
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass. inf. esq. catalogada sob o n. BR 3657 da Galeria Bonino
68 x 50 cm
150
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
meninos no JaRdim
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1966, sit. Rio inf. esq, com etiqueta da Iª Bienal de Artes Plásticas – Salvador, BA e n. de catalogação BR 3050 da Galeria Bonino no verso
65,5 x 46,5 cm
149 150
151
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
conVeRsa de figuRas na PRacinha
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1967 sup. esq. e com n. de catalogação BR
3560 da Galeria Bonino no verso
71 x 53 cm
152
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
casal com floRes
óleo s/ madeira, ass., dat. 1964, sit. Rio lat. dir., ass., dat. 1964, tit., sit. Rio e com o n. de catalogação BR 2673 da Galeria Bonino no verso
53,5 x 37,5 cm
151 152
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
caValeiRos – da séRie goeldi óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1967, sit. Rio inf. esq., ass., tit. e com n. de catalogação BR 3301 da Galeria Bonino no verso 58 x 67 cm
153
154
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
figuRa PaRada com buquê de floRes
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1970 inf. esq., ass., dat. 1970 e sit. Rio no verso catalogado sob o n. BR 9354 da Galeria Bonino 35 x 27 cm
155
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
cRiança com gaita
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1968, sit. Rio inf. dir. e com n. de catalogação BR 3583 da Galeria Bonino no verso
71,5 x 54 cm
154 155
156
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
duas mulheRes com floRes e guaRdachuVa
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1966 e sit. Rio sup. esq. catalogada sob o n. BR 3047 da Galeria Bonino 53,5 x 36 cm
157
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985 meninos
óleo s/ tela, ass., dat. 1966, sit. Rio inf. esq. e com etiqueta da Iª Bienal Nacional de Artes Plásticas, realizada em Salvador, BA, no verso catalogado sob o n. BR 3298 da Galeria Bonino 54 x 40 cm
158
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985 o PesaR
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass. inf. esq. catalogada sob o n. BR 3697 da Galeria Bonino 61 x 50 cm
(página ao lado)
156 157
159
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
tRês figuRas na PoRta de casa
óleo s/ tela, ass., dat. 1970 inf. dir., ass., dat. 1970 e sit. Rio no verso catalogado sob o n. BR 9353 da Galeria Bonino
35 x 27 cm
160
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
hoJe, não
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1966, sit. Rio sup. dir., ass., dat. 1968, tit., sit. RIo e com n. de catalogação BR
3597 da Galeria Bonino no verso
72,5 x 55 cm
161
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
baile com cachoRRo
óleo s/ madeira, ass., dat. 1966 e sit. Rio centro sup. catalogado sob o n. BR 3202 da Galeria Bonino
68 x 50 cm
(página ao lado)
159 160
162
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
natuReza-moRta
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1967 e sit. Rio sup. esq. catalogado sob o n. BR 3511 da Galeria Bonino 54 x 39,5 cm
162A
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
natuReza-moRta
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1965-1966 e sit. Rio sup. esq. catalogada sob o n. BR 3002 da Galeria Bonino 59 x 42,5 cm
163
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
Paisagem de inteRioR
óleo s/ tela, ass., dat. 1966 inf. esq., ass., dat. 1967 e sit. Rio no verso catalogado sob o n. BR 3614 da Galeria Bonino 92 x 73 cm
(página ao lado)
162 162a
164
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
maRinha – Pituaçú
óleo s/ tela, ass., dat. 1976, sit. BA inf. dir., ass., dat. 1976, tit. e sit. BA no verso catalogada sob o n. BR 9356 da Galeria Bonino
38 x 55 cm
165
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985
PRaia de itaPoã
óleo s/ madeira, ass., dat. 1982 inf. esq., ass., dat., tit., sit. Bahia e com o n. BR8387 da Galeria Bonino na moldura
38 x 46 cm
164 165
166
166
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985 natuReza-moRta
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1976, sit. BA inf. dir., ass., dat. 1976, tit., sit. BA e com etiqueta de exposição do artista no verso catalogado sob o n. BR 6465 da Galeria Bonino
60 x 50 cm
167
167
JOSÉ MARIA dE SOUzA
1935 – 1985 bom dia
óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1978 inf. dir., ass., dat. 1978, tit., sit. Salvador-BA e catalogado com o n. BR 8087 da Galeria Bonino no verso
50 x 61,5 cm
168
SÉRGIO ROdRIGUES
1927 – 2014
PoltRona leVe kilin
estrutura em madeira de lei maciça, com duas laterais e duas travessas fixas; (1973)
assento e encosto rígidos formados por quadro de madeira; assento em couro natural pespontado e fixação feita por parafusos Allen esta poltrona é uma produção em série feita pela Oca com uma pequena intervenção de Freddy van Camp, que retirou as cunhas de fixação presentes no modelo mais conhecido da Poltrona Leve Kilin (com marcas de uso)
68 x 67 x 59 cm
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SÉRGIO ROdRIGUES
1927 – 2014
sofá da linha fRanco para três lugares; estrutura, laterais e pés de seção quadrada em madeira de lei maciça; almofadas soltas revestidas em couro natural no assento e no encosto; traves fixadas com botões de metal sem almofada: 67 x 191 x 83 cm com almofada: 72 x 191 x 85 cm
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SÉRGIO ROdRIGUES
1927 – 2014
PaR de PoltRonas da linha fRanco estrutura, laterais e pés de seção quadrada em madeira de lei maciça; almofadas soltas revestidas em couro natural no assento e no encosto; traves fixadas com botões de metal sem almofada: 68 x 75 x 81 cm com almofada: 73 x 75 x 86 cm
169 170