Agosto de 2015 - Ano 1 - Edição 2
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PEDRINHO: TORCEDOR, DONO DE BAR E CONTADOR DE HISTÓRIAS NARDELA ELEGEU OS MELHORES JOGADORES QUE JOGARAM AO SEU LADO PELO JEC
Foto: Rodrigo Viana (Sou JEC)
QUEM FORAM TODOS OS PRESIDENTES DO TRICOLOR E SEUS NÚMEROS
PEDRINHO: FANÁTICO ATÉ NO LOCAL DE TRABALHO
— Fiz isso mesmo, mas ele ainda assim virou freguês, se é que você me entende — brinca Pedrinho. A rotina no bar do Pedrinho muda quando o Tricolor joga na Arena. Se o jogo é às 16h, fica aberto até o meio-dia. Quando a partida é às 22h, ele fecha perto das 18h. Seguem seu Pedro, a sua esposa, dona Maria, e a filha, Edicléia, até a Arena. Não perdem um jogo em casa.
Ficou afim de conhecer o Bar do Pedrinho?
Anota aí então: Rua Sabino da Costa, 453 no bairro Itaum. OPINIÃO POR GUILHERME @oguilhermeluiz
SUL-AMERICANA É SÓ O COMEÇO
Ainda é cedo para quaisquer previsões – é possível que só joguemos com times brasileiros, na verdade – mas é um fato que veio para animar um torcedor que já não aguentava mais notícias ruins. Vamos passar da primeira, segunda fase?
— A gente passou por momentos muito ruins, como aquela goleada por 5 a 0 para o Camboriuense em 2007. Por isso foi muito emocionante o ano passado. O Tricolor reencontrou o caminho do futebol — relata Pedrinho. Embora tenha nascido em Imaruí, no sul de Santa Catarina, e ter vindo aos 16 anos para cá, seu Pedrinho se considera um típico joinvilense. Gosta de uma gelada, diz que casamento é um “sofrimento” (só longe da dona Maria, lógico), e afirma diversas vezes que é um homem feliz demais. Como um genuíno dono de bar, ele tem um arsenal de histórias para contar. Mostrando as fotos que tem fixadas na parede de seu estabelecimento, ele lembra da
Vamos com time principal? Não importa! Justamente o fato de a competição não nos trazer quaisquer obrigações é que é empolgante – no maior sentido 'o que vier é lucro'. E nisso, leia-se: cada vitória é um princípio de ataque no
época em que era metido a jogador de futebol e dos muitos amigos que fez durante esses mais de 28 anos de portas abertas. Em meio a risadas, conta também da árdua tarefa de transformar seu filho, Gilberto, em jogador de futebol e torcedor do JEC. — Tentei por muitas vezes transformá-lo em jogador, mas quando vi que não iria vingar, mandei estudar! Com o JEC foi parecido. Sempre o levei aos jogos, mas hoje em dia ele não é apaixonado como eu; até vai, mas eu preciso arrastá-lo — conta Pedrinho, que tem uma filosofia interessante sobre o tema. — Torcer para o tricolor não é algo que se ensina, tem que acontecer naturalmente. Este é Pedro de Oliveira Bitencourt, um ferrenho e apaixonado torcedor do Joinville Esporte Clube. TEXTO: RAPHAEL FLORES YAN PEDRO FOTOS: RODRIGO VIANA
miocárdio de cada um dos torcedores mais fanáticos desse mundo. E, se formos bem ou não, o que fica como mensagem é: se estamos na sul-americana hoje, amanhã, o céu (ou Tóquio) é o limite.
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Apesar dos pesares dessa vez a sorte parece estar ao lado do maior Tricolor do estado.
Nossa primeira participação numa competição internacional vai finalmente sair das nossas imaginações para entrar em campo. Graças a uma combinação de resultados de terceiros, é bem verdade, mas estamos na Copa Sul-americana.
Apesar de o sorridente senhor de 56 anos acompanhar o Tricolor desde 1979, quando passou
a morar em Joinville, o ano mais marcante para ele foi o de 2014. Ele conta cheio de orgulho que acompanhou o JEC na fase ruim e que agora é um torcedor feliz, porque o Joinville reencontrou o caminho no futebol.
Foto: Arquivo Pessoal
No Bar do Pedrinho o freguês nem sempre tem razão. Principalmente se ele for torcedor do Criciúma. Foi assim em 2012, quando um carvoeiro, vestido com as cores do time do Sul do estado, foi ao Bar do Pedrinho assistir a um JEC x Criciúma. Até conseguiu acompanhar a derrota do Tigre por 3 a 1 para o Joinville pela série B, mas foi na mesa do lado de fora. E com um detalhe, a cerveja era mais cara.
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Perguntamos ao craque e ídolo do tricolor e ele respondeu. Nardela elegeu os melhores com quem já teve a oportunidade de jogar durante seus mais de 11 anos de JEC.
atacante. Começou no JEC após chegar do Guarani de Campinas em 1980. O meia, que vinha de um título gaúcho com o Grêmio no ano anterior, não precisou de muito tempo para mostrar suas credenciais. E, assim como o próprio JEC, logo no seu primeiro ano, faturou um título. Seria assim por mais seis vezes.
Nada melhor que relembrar ídolos da nossa rica e vitoriosa história. Para os mais saudosistas um prato cheio; para os mais novos, uma oportunidade de conhecer craques do passado que ajudaram a construir a fama do maior do estado.
O craque diz que não é um saudosista, mas lembra com carinho dos companheiros que atuaram ao seu lado no tricolor e o ajudaram a construir a história muito vitoriosa do JEC. Modesto, ele não se coloca na lista, mas nós tratamos de fazer isto por ele. Ele lembra ainda que muita gente boa passou por aqui em sua época e que seria difícil eleger os 11 melhores.
Reinaldo Antônio Baldessin, o Nardela, está no hall dos maiores do Joinville Esporte Clube com 130 gols marcados em 680 jogos, por muito tempo foi o maior artilheiro do clube — sendo que nem era
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Após relembrar dos antigos companheiros, ao fim da lista ele recorda de um jogador cujo qual ele substituiu na época, Lico. Quando o mesmo foi para o Flamengo Nardela foi contratado para substituí-lo e os dois jogaram pouquíssimo juntos. Chega de papo, confira ao lado "Os melhores por Nardela".
Nardela, Meia
GOLEIROS
Borrachinha 148 Walter
174
135
102
QUALIDADE DIGITAL
6
79
8
ZAGUEIROS
Vagner Bacharel 230 4 Léo Adilson Fernandes
LATERAIS ESQUERDOS Jacenir Rocha
107
110
202
21
471
23
3 4
MEIAS
Jorge Luiz Barbieri Maringá Nardela
SÓ NA 89FM VOCÊ CURTE AS EMOÇÕES DOS JOGOS DO JEC COM NOSSA TROPA DE ELITE EM
114
LATERAIS DIREITOS Galvão Alfinete
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OS MELHORES JOGADORES QUE JOGARAM COMIGO
312 80 243 680
18 34 47 130
ATACANTES
Geraldo Pereira Zé Carlos Paulista 184 Paulo Egídio Ademir Padilha Wagner Oliveira
223
27
184
84
41 237
30
119
51
Jogos disputados
89 ESPORTES SEGUNDA A SEXTA | 11H ÀS 12H
Gols marcados Gols sofridos
TEXTO: RAPHAEL FLORES
CONCENTRAÇÃO SÁBADO | 11H ÀS 12H
ESTATÍSTICAS: ANDERSON MIRANDA FOTOS: DIVULGAÇÃO/INTERNET
Paulo Egídio, Atacante
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Geraldo Pereira, Atacante Zé Carlos Paulista, Atacante
Walter, Goleiro
Léo, Zagueiro
Jacenir, Lateral
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89fmjoinville.com
Foto: Divulgação/JEC
Foto: Divulgação/JEC
VILSON FLORÊNCIO
WALDOMIRO SCHUTZLER
30/0/1993 - 03/07/1998
29/01/1976 - 29/01/1993 J
V
E
D
%
J
V
E
D
%
1153
518
371
264
55,65%
334
141
98
95
52%
Foto: Divulgação/JEC
ALBERTO MAURO BARTHOLI
FEITO PELA TORCIDA, PARA A TORCIDA
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IRINEU MACHADO
01/03/2001 - 05/03/2007
05/07/2000 - 28/02/2001
J
V
E
D
%
J
V
E
D
%
131
76
112
49,01%
32
11
12
9
46,88%
Campeonato Catarinense (2001) e Divisão especial série A2 (2005 e 2006).
/soujec
/soujecOficial
Nenhum.
DADOS ATUALIZADOS EM 23/07/2015
@soujec
05/03/2007 - 07/10/2008
NEREU MARTINELLI
04/07/1998 - 04/07/2000 e 07/10/2008 - 05/07/2012
V
E
D
%
J
V
E
D
%
61
24
16
21
48,09%
293
146
66
81
57,34%
05/07/2012 ATÉ HOJE J
V
E
D
%
199
87
54
58
52,86%
Campeonato Catarinense (2000), Copa SC (2009 e 2011), Recopa Sul-brasileira (2009) e Campeonato Brasileiro da série C (2011).
OPINIÃO DA TORCIDA Mesmo que pareça difícil ou até impossível para alguns temos todas as chances de ficarmos na primeira divisão. Se o time se unir, não ocorrerem problemas extracampos e a torcida não abandonar o time, poderemos fazer história, exemplos de times que escaparam do rebaixamento não faltam. Abraço para o Sou JEC, e parabéns pelo jornal. ANDERSON VIEIRA
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Equipe Sou JEC Alison Felipe Mueller Carlos Gustavo Klann Gabriel Nunes Guilherme Luiz Weiler Jefferson Diego Leonardo Fernandes Raphael Flores Roberto Casagrande Rodrigo Viana Yan Pedro
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MARCIO VOGELSANGER
J
Divisão especial série A2 (2007).
Contato contato@soujec.com
Foto: Divulgação/JEC
Foto: Juliano S. / Portal Joinville
Foto: Divulgação/JEC
ADELIR HERCILIO ALVES
Impressão Tipotil Indústria Gráfica Tiragem 3.000 exemplares
319
TEXTO: ROBERTO CASAGRANDE ESTATÍSTICAS: ANDERSON MIRANDA
www.ltrgancheiras.com.br
(47) 3027-4500 - ltr@ltrgancheiras.com.br
Nenhum.
Campeonato Catarinense (76, 78, 79, 80, 81, 82, 83,84, 85, 87)
Em 2016, novas eleições estão programadas. Caso houver uma chapa contraria, os sócios serão chamados para voto. E mais um presidente poderá entrar para a história do tricolor. Para relembrar um pouco de nossa história, trouxemos até vocês todos os números e títulos que cada presidente alcançou em sua trajetória pelo tricolor.
Fabricação e manutenção de gancheiras
Foto: Divulgação/JEC
Dentre nossos 39 anos, sete "presidas" passaram pelo JEC. Desde o vitorioso Waldomiro Schutzler, até o atual, Nereu Martinelli, que completou 200 jogos pelo tricolor recentemente.
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TODOS OS PRESIDAS
Campeonato Catarinense (2015) e Campeonato Brasileiro da série B (2014).
www.smvitorino.com.br
Envie a sua em: soujec.com/opiniao
Diretoria precisa pensar a longo prazo. Não adianta entrar em desespero. Me preocupa esses jogadores que estão vindo por empréstimo até o final deste ano. Vamos ter que remontar o time em 2016? Esse tipo de coisa, montar um time a cada 6 meses sem manter uma base, já levou o JEC a ficar sem série em 2009. É preciso já pensar em 2016, seja para disputar a série A ou a série B. Caso contrário em 2017 estaremos na série C. LUIZ FABIANO JOVITA