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FEITO PELA TORCIDA, PARA A TORCIDA Ano 1 - Edição 1
soujec.com.br
Domingo, 21 de junho de 2015
Distribuição gratuita - Venda proibida
FOI BOM ENQUANTO DUROU Hemerson Maria já é passado para o Joinville neste ano de 2015. Mas antes de acumular a série de nove jogos sem vencer e ser demitido, Maria conquistou títulos e marcas que já garantem seu nome na história do Tricolor. Maria é o segundo técnico que mais tempo ficou: 515 dias, apenas atrás de Velha (667 dias). É o quarto na história em número de jogos (87), atrás de Velha, Artur Neto e Edu Coimbra. O retrospecto do técnico, ao final de sua passagem, também foi positivo. Em 87 jogos oficiais foram 39 vitórias, 26 empates e 22 derrotas; aproveitamento de 55%. Na Arena, Maria perdeu apenas duas vezes em 43 partidas: 25 triunfos e 16 empates (70% dos pontos conquistados), e um recorde mundial de invencibilidade em casa quebrado diante do Atlético-PR, na quarta rodada.
Foto: José Carlos Forner/JEC
POR YAN PEDRO
2
títulos conquistados
Série B 2014; Catarinense 2015
87
jogos disputados
143 pontos conquistados
39
vitórias
26 empates e 22 derrotas
POR ONDE ANDA: EDGAR BRUNO, O EDGOL
Falamos um pouco com Edgar para saber como é a sua vida e o que ele lembra do nosso tricolor. — Aqui tenho uma vida bem legal e tranquila. Dubai é uma cidade fantástica que lhe oferece muitas opções. Um dos fatores que mais me agrada aqui é a
32 18
jogos disputados gols
— Eu só tenho que agradecer ao JEC. Se eu estou jogando profissionalmente e se tive a oportunidade de passar por grandes clubes foi porque um dia o JEC abriu as portas para mim. Eu fui para Joinville adolescente, cresci como pessoa e como jogador e só levo boas lembranças e boas amizades que tenho até hoje. Sempre acompanho o JEC, torço e fiquei muito feliz com o título e com o acesso a Série A. Parabenizei algumas pessoas que
Ele também não descartou um dia voltar ao Brasil, e quem sabe numa nova passagem pelo JEC. — Tenho essa expectativa sim, mas por enquanto eu me sinto muito bem aonde estou. Agora os meus objetivos são tentar o melhor aqui nos Emirados Árabes e quem sabe um dia voltar para o Brasil e com certeza voltar a vestir a camisa do JEC que é o clube que eu amo e tenho o maior respeito, pois comecei a minha vida nele. POR GABRIEL NUNES
14 8 43,75% vitórias
empates
aproveitamento
Essa história de amor começou em agosto de 2013. Clinton veio para Joinville a trabalho. Aqui, seus colegas apresentaram o JEC. Eles foram ao jogo contra o Paraná, vencido pelo Joinville por 1 a 0. Clinton ficou impressionado com os 14 mil tricolores na Arena e a atmosfera que toma conta da cidade em dia de jogo.
– O JEC e a cidade me fascinaram – conta Clinton, que, antes de voltar para os EUA, recebeu de presente uma camisa e uma bandeira tricolor. Uma fica no quarto e a outra na mesa de trabalho. Clinton sabe que o Joinville não vive uma fase tão boa. Como entende um pouco de português por ter namorado uma brasileira, ele se mantém atualizado pela internet e, claro, pelo Sou JEC. A próxima visita de Clinton já está marcada para o mês de agosto. – Eu vou estar em Joinville quando o JEC jogar contra o Fluminense na Arena. Tomara que eu consiga ir – diz Clinton. POR RAPHAEL FLORES
JEC CONFIRMA INCLUSÃO NO GAME PES 2016 Os amantes de Pro Evolution Soccer podem comemorar, o JEC confirmou presença em PES 2016. O acordo já foi assinado e o JEC vai lucrar um bom dinheiro com o acerto.
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Números de Anderson Miranda
Edgol também falou um pouco da importância do JEC na sua carreira e que até hoje continua acompanhando nosso tricolor.
trabalham no clube desde quando eu joguei, como o Sérgio Ramirez que foi o treinador que me deu a oportunidade e acreditou em mim e sem esquecer do senhor presidente Nereu.
Clinton Holsinger é um típico norte-americano. É louco por esportes, principalmente basquete universitário e futebol americano, patriota – tem uma bandeira dos EUA na porta de sua casa e curte, claro, um bom rock. Mas o gringo de 30 anos tem uma paixão que está longe de ser comum para um cara que nasceu na terra do Tio Sam: o Joinville Esporte Clube.
Foto: Arquivo Pessoal
Edgar iniciou sua carreira no Joinville em 2005 contra a Chapecoense, com 18 anos. Em 2006 jogou o Catarinense e a Série C, marcando 18 gols pelo tricolor. Na época o jogador chamou a atenção e foi convocado para disputar o Campeonato Sul-americano Sub-20 pela Seleção Brasileira, e após isso se transferiu para o São Paulo. De lá jogou por algum tempo em Portugal, voltou ao Brasil por uma rápida passagem pelo Vasco e hoje está em Dubai.
segurança, e isso conta muito depois que você forma uma família. A minha equipe é uma equipe média, mas é um clube que sempre chega e incomoda os grandes. Sempre estamos chegando nas finais de Copas e no Campeonato brigamos pelas cinco primeiras colocações. No momento estamos na última rodada do 1º turno em 4º lugar e estivemos todo esse turno entre os quatro primeiros.
Foto: Divulgação
Com a marca de 42 gols em 3 temporadas jogando no Al Shabab, time treinado por Caio Júnior nos Emirados Árabes, Edgar Bruno da Silva, mais conhecido como Edgol, já é um dos destaques do time.
CLINTON HOLSINGER, UM AMERICANO QUE TORCE PARA O JEC
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OS MELHORES DOS PIORES ÚLTIMOS ANOS
OPINIÃO POR JEFFITO @JeffitoDiego
Nos tempos difíceis também rodou gente boa por essas bandas. Voltando um pouco no tempo, "pescamos" algo de bom nesse "mar morto". Elegemos aqui alguns dos melhores jogadores dessa fase, que vestiram nosso manto com garra em uma época que não gostamos de lembrar. Todos eles, e mais alguns, merecem nosso reconhecimento por se destacarem em meio à tanta falta de qualidade.
Não tem frase melhor do que este título para descrever a passagem de Wellington Saci pelo JEC.
Saci era o xodó da torcida, que deliciava-se com as belas cobranças de falta do lateral que virou meia. Mas no futebol do céu para o inferno é um pulo e logo na segunda rodada da Série B ele teve uma lesão que o tirou de quase todo o campeonato. No seu retorno ele ainda pode jogar e comemorar o título Brasileiro, mas seu futebol não era mais de encher os olhos. Muitos atribuíram à falta de ritmo, mas com o passar do tempo, jogando pelo estadual, passou de estrela a coadjuvante. Seu temperamento causou expulsões na final do Catarinense e no jogo decisivo da Copa do Brasil. A unanimidade virou descartável. Boa parte da torcida não o defendia mais, ele perdeu espaço no time e no coração dos Tricolores.
POR CARLOS KLANN / NÚMEROS DE ANDERSON MIRANDA
97
m.br .com.br
FANTICK jogos disputados
28
gols
O meia-atacante, que chegou ao JEC com status de ídolo de um dos maiores rivais não demorou a conquistar também a torcida Tricolor. Dono de uma invejável disposição dentro de campo, sempre foi conhecido pela raça e técnica. Em 2007, uma grave lesão o deixou fora dos gramados por mais de um ano e, mesmo recuperado, não foi mais o mesmo.
RICARDO OLIVEIRA 26
jogos disputados
1
gol
Volante estilo "cão de guarda", fez boa dupla com Carlinhos Santos no JEC de 2009. Bom marcador e preciso na saída de jogo, deixou o Tricolor pela falta de calendário para o segundo semestre daquele ano. Ventilou-se seu retorno mais tarde, o que não se concluiu.
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Sua saída foi melancólica e pela “porta dos fundos”, nem Adílson pode lhe salvar. O mundo da bola é traiçoeiro mesmo.
Leia mais na coluna do Jeffito no soujec.com
POR GUILHERME LUIZ @oguilhermeluiz
DO CÉU AO INFERNO Chegou ao Tricolor com vontade de mostra ao seu ex clube (os manés alvinegros), que fizeram errado ao dispensá-lo. Ele conseguiu! Foi o grande nome do JEC e eleito o craque do Catarinense 2014. Mas foi justamente nos jogos contra o Figueirense que ele mostrou uma faceta até então desconhecida, o desequilíbrio emocional.
OPINIÃO
74
VAGUI NHO jogos disputados
13
gols
Atacante rápido e habilidoso, encantou a torcida em sua primeira passagem, entre 2003 e 2005. Dono de dribles rápidos e desconcertantes, infernizava as defesas adversárias. Também conhecido pelas “pedaladas” na noite, Vaguinho até hoje ainda tem suas “viúvas”, torcedores saudosos de sua magia em campo. Retornou em 2009 sem lembrar nem de longe o futebol de outrora.
EMER SON ALEIXO 79
jogos disputados
24
gols
O zagueiro-artilheiro Tricolor foi um dos xodós da torcida durante os anos difíceis. Entre 2005 e 2006 anotou 21 gols na Arena. Batedor oficial de pênaltis, demonstrava segurança nas cobranças e também na hora de defender. Retornou em 2009, notavelmente fora de forma e nem jogou.
PITOL 40
jogos disputados
49
gols sofridos
Revelado nas categorias de base do Grêmio, Marcelo Pitol guardou a traves Tricolores nos anos de 2006 e 2007. Bom goleiro, foi quase que uma exceção durante uma fase em que goleiros de qualidade eram raridade no JEC.
102
MAR CELO SILVA jogos disputados
39
gols
Destaque no Marcílio Dias em 2000, teve sua primeira passagem pelo JEC em 2005. Depois, retornou em 2008 e ficou até 2011, quando encerrou sua carreira. Meia habilidoso, bom driblador e de toque de bola refinado, era daqueles meias que hoje nos fazem falta.
RAFAEL TESSER 86
jogos disputados
7
gols
Lateral direito daqueles clássicos, habilidoso e veloz, destacou-se na campanha do vice-campeonato catarinense de 2006. Retornou em 2009 em plena forma, no elenco que conquistou a Copa SC daquele ano e consequentemente o retorno ao calendário nacional.
O FIM DOS ESTADUAIS É, leitor, você não leu errado. O fim dos estaduais – pelo menos do jeito que conhecemos – está próximo. E acredite: isso é muito bom para times da grandeza do nosso Joinville. Por questões técnicas e financeiras, muitos clubes estão virando a cara e os olhos aos campeonatos. Vamos aos pontos: 1) Enquanto fomos campeões estaduais, nos acomodamos e estamos brigando para não cair no Brasileirão, com um início pífio, times que disputaram Quadrangular da Morte (Atlético-PR, Avaí) ou não chegaram à final foram ao mercado mais cedo que nós e contrataram bem. 2) Quantos campos irregulares os grandes times enfrentam e acabam perdendo atletas por irresponsabilidade de outros clubes que, ao invés de Série A e competições internacionais, vão ficar sem jogar até ano que vem? 3) Relativo a nosso bolso, o amigo colunista Gabriel Fronzi em 'Dois Lances' afirmou que, até o início de março, o Joinville já tinha perdido R$ 100 mil por causa do campeonato. Não é preciso dizer mais nada. Para os pequenos, o estadual é, sim, vantajoso. E seria até interessante uma fórmula que os fizesse ter mais calendário durante o ano. Mas os grandes clubes já estão desenhando as Copas Regionais – que prometem ser o futuro das competições pré-Brasileirão.
Leia mais em “Copa Sul?” no soujec.com
Precisamos urgentemente de um lateral esquerdo no lugar dos cansados Heracles e Rogério. Um cara que venha para ser titular, que marque e consiga acertar um cruzamento. Junto dele, precisamos de um ponta esquerda bom, rápido e que saiba finalizar, porque viver de Niltinho não dá! Um abraço ao Sou JEC e parabéns pelo site, muito bom!
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OPINIÃO DA TORCIDA
PEDRO W. STEINHEISER
FEITO PELA TORCIDA, PARA A TORCIDA
Não precisamos de mais atacantes! Precisamos de um lateral esquerdo que saiba cruzar a bola na área, que jogue com vontade. E sem duvidas de um meio campo camisa 10, o cara que dê um passe redondo, tenha visão de jogo. Estilo Anselmo, mas que seja ofensivo. Acredito que o time vai sair dessa fase ruim, e vamos impressionar muita gente. GILBERTO LOPES JUNIOR
Diagramação TEKEN Comunicação
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Tiragem 3.000 exemplares
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HUMOR
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Imagens que bombaram no Facebook do Sou JEC.
Impressão Tipotil Indústria Gráfica
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