Revista Hospital Magazine 10

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H O S P I TAL MAGAZINE

Revista do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE | n.º10

Novo Conselho de Administração Pág.04

6º Aniversário do Hospital São Gonçalo Pág.11


Índice 04

Novo Conselho de Adminstração apresenta-se aos colaboradores

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Jornadas Ibéricas de Enfermagem no HPA

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Secretário de Estado da Modernização Administrativa elogia CHTS

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CHTS apresenta Humanizar+ em jornadas dedicadas à humanização

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Primeiro curso de actualização em Medicina do SNS

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Hospital de Amarante volta a ostentar o nome São Gonçalo

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As crianças também podem ter um AVC

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Unidade de AVC comemora 10 anos

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Casa cheia nas II Jornadas dos Assistentes Técnicos do CHTS

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Gincana das fraldas no Dia do Pai

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Aprendizes por um dia no hospital

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Médicos do CHTS ministram curso de resseções gástricas por laparoscopia

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Rastreios metabólicos nas escolas

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Site do CHTS premiado no eHealth Summit

Revista Trimestral - Edição n.º 10 | 2019 Tiragem: 1000 exemplares Propriedade - Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, E.P.E. | Avenida Hospital Padre Américo, 210 4560-136, Guilhufe, Penafiel | Tel: 255 714 000 Direção - Dr. Carlos Alberto Coordenação Editorial - Inês Sousa (SRPC) Design Gráfico - Sara Moreira (SRPC), Colaboradores - Carmo Pinheiro, Paula Mourão Gonçalves, (SRPC) E-mail: comunicacao@chts.min-saude.pt ERC Isento de registo Depósito Legal: 328563/11 Impressão Gráfica: Gráfica de Paredes, Lda. O conteúdo desta publicação é da responsabilidade do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, E.P.E., através do seu Serviço de Relações Públicas e Comunicação (SRPC). Os textos assinados são da responsabilidade dos seus autores, não representando a opinião do Conselho de Administração.

Ficha Técnica


Editorial Presidente do Conselho de Administração Dr. Carlos Alberto

Com a nomeação do novo Conselho de Administração para o período 2019-2021 abre-se uma nova era na vida do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, com um misto de elementos reconduzidos e dois elementos novos (Filipa Carneiro e Augusta Morgado), a quem desejamos as maiores felicidades e com quem contamos para ajudar a consolidar o trabalho em conjunto com os 3 elementos repetentes (Carlos Alberto, André Silva e José Ribeiro). Cumpre também, nesta altura, agradecer aos dois elementos que não integram esta segunda fase (António Marçôa e Licínio Soares), mas que, no mandato anterior, se entregaram com seriedade no projecto de fortalecimento do CHTS. A mudança cultural em curso vai ter de intensificar-se e densificar. Temos de, todos juntos, passar a levar o nosso Centro Hospitalar a participar nos mais diversos fóruns de discussão das mais diversas matérias de todos os grupos profissionais. Qualificar os profissionais, participar em projectos de investigação e alargar as áreas de resposta assistencial têm de estar nas nossas prioridades, sempre com a ideia base de colocarmos os doentes/utentes no centro da nossa actuação diária. Mas de modo muito participado por todos e não como mero chavão que se repete sem convicção. Humanizar+ é cada dia que passa uma necessidade imperiosa e que a todos nos tem de convocar. E como há ainda um longo caminho a percorrer neste domínio… A qualidade percebida pela população que usa os serviços do CHTS mostra, em geral, um grande reconhecimento pelo esforço e dedica-

ção global, mas há algumas áreas em que a melhoria se impõe acima de outras. Trabalhamos muito e garantimos à grande massa populacional da nossa área de influência de mais de 5% da população portuguesa (520.000 pessoas em 12 Concelhos de 4 Distritos) uma resposta muito boa atendendo aos recursos disponíveis. No mandato anterior foi possível reforçar os recursos financeiros e humanos, mas como a base de partida era muito deficitária, há ainda um caminho importante a percorrer em ambos os domínios, para o que certamente continuaremos a contar com a compreensão das tutelas. Não podemos ter a ambição do mundo perfeito, sempre ausente nas organizações humanas, mas com a tenacidade e empenho habituais, acredito que no final deste mandato poderemos olhar para trás com a sensação de ter valido a pena. Mas há ainda investimentos em infraestruturas muito relevantes, como é o caso de algumas renovações de equipamentos, obras na urgência, na maternidade, na modernização informática e na real concretização do projecto da eficiência energética. Este último, verdadeiramente estrutural e de cerca de 5 milhões de euros, aguarda autorização pelo Ministério das Finanças e quero sinceramente acreditar que será concretizado neste mandato. Assim como uma maior dinamização do Hospital S. Gonçalo (Amarante), dando assim maior solidez ao caminho realizado no mandato anterior.

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Novo Conselho de Administração apresenta-se aos colaboradores

Nomeado a 4 de abril, o novo Conselho de Administração (CA) do CHTS apresentou-se aos colaboradores seis dias depois, numa cerimónia, no Hospital Padre Américo, em Penafiel. Além do presidente, Carlos Alberto, enfermeiro diretor, José Ribeiro, e do vogal André Silva, que foram assim reconduzidos para mais um mandato, foram também nomeadas Filipa Carneiro, como diretora clínica, e Augusta Morgado, como vogal executiva.

de funções, é um agradecimento a todos pelo trabalho desenvolvido e resultados obtidos”, iniciou assim, José Ribeiro, o seu discurso.

Carlos Alberto falou na vontade de “querer manter a relação de proximidade com todos os colaboradores” e continuar a trabalhar para fazer o melhor pelos utentes, elogiando a capacidade de trabalho dos profissionais.

Augusta Morgado, um dos novos elementos do CA, referiu ter conhecimento do caminho positivo que tem sido feito pelo CHTS e para o qual quer contribuir. Com 16 anos de trabalho no Serviço Nacional de Saúde, a administradora passou por três unidades de saúde, tendo sido a última a Unidade Local de Saúde de Matosinhos. “Espero que o CHTS me marque como estes três marcaram”, acrescentou.

O presidente referiu os vários projetos implementados no mandato anterior, bem como projetos futuros, deixando também “uma palavra de apreço e agradecimento a António Marçôa e Licínio Soares, os dois elementos cessantes do anterior CA, pela seriedade e empenho no trabalho feito”. “Não é propriamente uma mensagem de início

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“Muita coisa foi feita, mas ainda há mudanças que precisam de ser feitas e só com o papel ativo de todos é possível dar continuidade ao investimento nos padrões da qualidade para a melhoria e segurança dos cuidados prestados”, concluiu o enfermeiro diretor.

André Silva salientou a otimização dos espaços, o aumento de profissionais contratados e o aumento do orçamento atribuído ao CHTS como resultado do bom trabalho realizado por todos os profissionais, reforçando, assim, “a


capacidade de fazer cada vez melhor”. Filipa Carneiro falou pela primeira vez como diretora clínica, assumindo sentir “orgulho em trabalhar no CHTS, primeiro como médica e agora, neste novo papel, como diretora clínica”.

A nova diretora clínica apelou ao envolvimento de todos numa perspetiva de trabalho multidisciplinar, onde se inclui a comunidade, todas as classes profissionais e os cuidados de saúde primários.

Carlos Alberto Couto da Silva Presidente do Conselho de Administração

José Ribeiro da Costa Nunes Enfermeiro Diretor

Carlos Alberto Silva, presidente do Conselho de Administração do CHTS durante o triénio 2016/2018, foi renomeado em 2019. Anteriormente, desempenhou funções de vogal executivo no Hospital Geral de Santo António e no Centro Hospitalar do Porto, tendo sido também administrador delegado dos hospitais Conde de São Bento, Santo Tirso, e Hospital da Trofa. Foi também administrador do Grupo Amorim e diretor dos CTT. Em 2004, havia já passado pelo Hospital Padre Américo, onde foi responsável pelo Serviço de Planeamento e Apoio à Gestão.

José Ribeiro, enfermeiro-chefe das Especialidades Cirúrgicas desempenhou também, no mandato anterior, funções de enfermeiro diretor do CHTS. Foi adjunto do enfermeiro diretor do CHTS no triénio 2013/2016. José Ribeiro foi enfermeiro diretor no Centro Hospitalar do Alto Ave e no Hospital de Nossa Sr.ª da Conceição, em Valongo, bem como vogal do Conselho de Administração da ARS Norte.

Cármen Filipa Ribeiro Dias Carneiro Diretora Clínica Cármen Filipa Ribeiro Dias Carneiro, licenciada em Medicina e Medicina Dentária pela Universidade do Porto, é Assistente Graduada de Cirurgia Geral. Possui mestrado em Patologia Mamária e Senologia pela Universidade Autónoma de Barcelona, Pós-Graduação em Gestão para Médicos pela Universidade Católica Portuguesa e PósGraduação em Controlo e Melhoria de Qualidade nas Unidades de Saúde da Universidade Fernando Pessoa. É, desde 2017, Diretora de Departamento de Ambulatório e Ligação Funcional do CHTS e, desde 2016, Coordenadora de Informatização Clínica e Promotora de Telessaúde do CHTS. Docente de Especialidades Médicas do Mestrado de Medicina Dentária da CESPU, coordena, desde 2010, a Unidade de Estomatologia e Medicina Dentária do CHTS, tendo sido também responsável pelo Serviço das Consultas Externas, Hospital de dia e MCDT`S do CHTS.

André da Fonseca e Silva Vogal Executivo Com uma pós-graduação em Economia Financeira e o curso de Revisor Oficial de Contas, destacou-se como quadro superior da Inspeção-Geral das Finanças, bem como Diretor do Departamento de Auditoria Interna da Câmara Municipal do Porto, cargo que acumulou com o de administrador da Porto Lazer, com responsabilidades na área financeira e de recursos humanos. Augusta Maria Fernandes Morgado Vogal Executivo Augusta Fernandes Morgado, economista, com Pós Graduação em Gestão Hospitalar e Curso Avançado em Gestão de Serviços de Saúde, iniciou funções no Hospital de Egas Moniz, em 2003 e, desde então, tem desenvolvido a sua atividade na saúde com responsabilidade a vários níveis. Destacam-se os cargos de diretora dos Serviços Hoteleiros e Auditora Interna no Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, Técnica Superior do Alto Comissariado da Saúde, vogal executivo no Hospital Santa Maria Maior, diretora dos Serviços Hoteleiros e Gestora do Departamento de Meios Complementares de Diagnóstico na Unidade Local de Saúde de Matosinhos.

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Jornadas Ibéricas de Enfermagem no HPA Mais de 200 profissionais, vindos de várias unidades de saúde do país, reuniram-se, no Hospital Padre Américo, no passado dia 12 de abril, nas Jornadas Ibéricas de Gestão em Enfermagem. “A aprendizagem contínua é o motor da inovação e da mudança, contribui, efetivamente, para acrescentar valor à organização e aos cuidados ao utente”, afirmou José Ribeiro, enfermeiro diretor do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), na sessão de abertura das jornadas. Carlos Alberto, presidente do Conselho de Administração do CHTS, enalteceu a dinâmica e capacidade de trabalho dos profissionais demonstrada na organização das mais diversas iniciativas, salientando, em particular, “a importância da busca da qualificação, pois a enfermagem tem um papel importantíssimo, são quem está mais perto do doente e da sua família, e, com mais valorização e formação, teremos, seguramente, melhores cuidados de saúde”. Na sessão de abertura, fizeram ainda parte da mesa Elisabete Teixeira, enfermeira do CHTS e representante da comissão organizadora das jornadas, e Filipe Pinto, também enfermeiro do CHTS e elemento do Conselho Diretivo Regional da Secção Regional do Norte da Ordem dos Enfermeiros (SRN – OE) que transmitiu uma

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mensagem do presidente da SRN – OE, João Paulo. Foram vários os oradores que fizeram parte do programa e do qual se destacam Manolo Bernardo Garcia, vogal da Associação dos Diretores de Enfermagem de Espanha, Élvio Jesus, presidente da Secção Regional da Madeira da Ordem dos Enfermeiros, Manuela Martins, docente da Escola Superior de Enfermagem do Porto, Francisco Gonçalves, director Healthcare Technologies Management na Luz Saúde, e Cláudia Telles Freitas, coach/consultora e formadora na área da saúde. O enfermeiro diretor do CHTS, também presidente da Associação dos Enfermeiros Diretores, fez a conferência de encerramento sobre o papel do enfermeiro gestor nas organizações de saúde. Durante a manhã falou-se de “Políticas, Liderança e Estratégias em Saúde” e sobre integração de saberes e inteligência emocional. À tarde, os trabalhos arrancaram com a conferência “Gestão de Capital Humano: Casos práticos de negociação e necessidades de Enfermagem” apresentada por Manolo Bernardo Garcia. Por fim, antes da conferência de encerramento proferida por José Ribeiro, seguiu-se a conferência “Coaching: Estratégia para o desenvolvimento de líderes”.


Secretário de Estado da Modernização Administrativa elogia CHTS

Num ano, houve menos um milhão de impressões em papel

“Se há hospital onde estive em que a lâmpada pode ser o símbolo do que lá se faz, é este”. Foi assim que o secretário de Estado Adjunto e da Modernização Administrativa, Luís Goes Pinheiro reagiu ao presente que recebeu das mãos do presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) aquando da visita, no dia 8 de fevereiro, ao Hospital Padre Américo. “Fiquei surpreendido pela positiva, porque aquilo que aqui se passa é absolutamente deslumbrante”, afirmou o governante, referindo-se ao trabalho feito ao nível da modernização administrativa, nomeadamente ao projeto CHTS Sem Papel. Depois de uma visita às antigas instalações do Arquivo Clínico, agora vazias, Luís Goes Pinheiro, ficou a saber que, atualmente, os processos clínicos estão informatizados e quase não há circulação de papel quando se trata de aceder à informação clínica dos utentes. Carlos Alberto, presidente do Conselho de Administração, quis mostrar que “é possível fazer sem recurso ao processo físico em papel e com ganhos inequívocos em segurança e rapidez. Mas não podemos dissociar a prestação de cuidados da tecnologia, temos doentes para

tratar e as pessoas estão em primeiro lugar”. Na Consulta Externa, a utilização do papel foi abolida em novembro de 2016, a que se seguiram os processos relativos ao internamento. No final de 2017 foi eliminada a criação de qualquer processo físico em papel, exceção feita apenas aos documentos exigidos por lei, nomeadamente o Consentimento Informado. Em janeiro deste ano, iniciou-se o projeto de gestão documental, que visa a eliminação do papel nas áreas administrativas, seja a nível dos Recursos Humanos ou na área dos Serviços Financeiros. De acordo com Agostinho Barbosa, coordenador do projeto CHTS Sem Papel, entre 2017 e 2018, este processo permitiu já ao CHTS fazer menos um milhão de impressões em papel. Ao mesmo tempo houve um crescimento de quase 20 por cento no recurso às receitas eletrónicas, que, em 2018, representaram 27 por cento do total das receitas “passadas”, fazendo do CHTS um dos centros hospitalares com melhores resultados nesta área. A aplicação destas medidas de modernização administrativa e simplificação permite diminuir a burocracia para aumentar o tempo da atividade assistencial de qualidade.

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CHTS apresenta Humanizar + em jornadas dedicadas à humanização cuidados de saúde, tema central da I Jornada de Humanização do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), que se realizou no dia 15 de fevereiro, e que encheu o auditório do Hospital de S. Gonçalo

Se “diagnosticar é desumanizar”, no sentido em que se trata a pessoa de acordo com um padrão, a humanização é “ir à procura do que o indivíduo tem de específico e tratá-lo de acordo com essa especificidade”. Miguel Ricou, Presidente da Comissão de Ética da Ordem dos Psicólogos Portugueses, respondia assim à questão sobre o que significa humanizar nos

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No encontro, onde foi apresentado o projeto Humanizar +, José Ribeiro, enfermeiro-diretor do CHTS, deu conta do que é “absolutamente essencial para fazer germinar a ideia: colocar as pessoas no centro”, porque, disse, “nós tratamos patologias, mas cuidamos de pessoas”. Já Filipe Almeida, diretor do Serviço de Humanização do Centro Hospitalar São João, colocou a tónica na necessidade de “contratualizar a humanização”, ou seja, à semelhança do que se faz com as cirurgias ou as consultas, é necessário que as unidades de saúde sejam avaliadas, também, pelas suas “taxas de humanização”, sob pena de “estarmos a brincar à humanização”. Após a conferência inaugural, proferida por Miguel Ricou e em que o investigador do Cen-


tro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS) lembrou que “o normal na saúde é medíocre” e que “o doente não espera ser tratado normalmente, porque ele é uma pessoa especial e tem que ser tratado como tal”, foi dada voz aos utentes. Quando se fala em humanização, o que esperam os utentes? O que esperam os doentes quando falamos de humanização foi a questão lançada a Vânia Lopes e a Gabriela Carvalho, respetivamente, uma doente crónica e a mãe de uma bebé prematura. Vânia Lopes, portadora de uma doença degenerativa, diz que “o pior dia foi o do diagnóstico”, mas que o apoio da equipa hospitalar e o habitual “estamos aqui” no fim de cada consulta lhe dá “uma nova perspetiva” e, de repente, “torno-me mais ativa na doença, no enfrentar da doença. “A doença é uma situação, não é uma condenação e é isso que me transmitem”, conclui. Já Gabriela Carvalho, mãe de uma bebé que nasceu prematura e que esteve mais de um mês internada no Serviço de Neonatologia,

relatou a sua experiência em que, afirmou, foi sempre “tratada como uma mãe especial” e que isso acontecia com todas as mães e todos os pais que lá estavam a acompanhar os filhos. “Senti ali a humanização”, disse. A par da Jornada de Humanização, o Hospital de S. Gonçalo recebeu a visita do Bispo Auxiliar do Porto, D. Pio Alves, que elogiou a criação do projeto Humanizar + “porque não esperaram pela publicação de um qualquer decreto-lei para avançar” e, lembrou, “a humanização ou nasce no nosso coração ou, se não, não floresce, não funciona”. Já o presidente da Câmara Municipal de Amarante, José Luís Gaspar, classificou a iniciativa como o colocar em prática a “carinhoterapia”, o que, defende, “é essencial nos dias de hoje, em que tantas vezes nos esquecemos de olhar à nossa volta e de ver o outro”. No mesmo comprimento de onda, Carlos Alberto, presidente do Conselho de Administração do CHTS, deu conta que, num centro hospitalar onde “os números de produtividade e de eficiência merecem um sinal verde, não é tolerável que o semáforo fique vermelho no que respeita à humanização. É absolutamente fundamental que sejamos capazes de dar o salto”.

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Primeiro curso de actualização em Medicina do SNS

No passado dia 5 de abril, foi apresentado, no Hospital Padre Américo, o Curso de Atualização em Medicina do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS). O curso, o primeiro deste género a realizar-se num hospital do Serviço Nacional de Saúde, é organizado pelo Serviço de Medicina Interna e dirige-se a internos de especialidade e internos de Medicina Geral e Familiar. Vão ser 14 sessões semanais, dedicadas a diferentes patologias, a realizar nos meses de abril, maio e junho. “Cobrindo todas as especialidades do Departamento Médico, vamos trazer especialistas de várias áreas e disponibilizar bibliografia apropriada”, explicou Mari Mesquita, diretora do Serviço de Medicina Interna do CHTS, na sessão de abertura. “A Medicina Interna do CHTS tem, há já muitos anos, idoneidade formativa e é por gostarmos do que fazemos que queremos repetir este curso anualmente, conseguindo um alcance cada vez maior”, concluiu a especialista. Filipa Carneiro, diretora clínica do CHTS, felicitou o Serviço de Medicina Interna pela iniciativa que promove “uma medicina inclusiva para

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a qual são fundamentais a partilha e a atualização de conhecimentos”. Uma palavra de incentivo foi deixada por Carlos Alberto, presidente do Conselho de Administração, “ao trabalho de equipa que envolve especialistas de Medicina e de outras áreas, bem como conta também com participantes dos Agrupamentos de Centros de Saúde”. A primeira sessão do curso foi sobre “Hipertensão arterial, dislipidemia e risco vascular” e ficou a cargo de André Paupério e Luís Nogueira, médicos do Serviço de Medicina Interna do CHTS.


Hospital de Amarante volta a ostentar o nome São Gonçalo Uma exposição de fotografias e de peças que fazem a história do antigo Hospital de São Gonçalo foi a forma escolhida para assinalar, no passado dia 29 de abril, o 6º aniversário do Hospital de Amarante. Na cerimónia, o presidente do Conselho de Administração (CA), Carlos Alberto, deu conta da intenção de rebaptizar o hospital, que voltará a chamar-se Hospital de São Gonçalo. “As instituições são isto mesmo, não são os edifícios, são as pessoas e as memórias”, afirmou o presidente do CA.

gues e Anabela Magalhães. José Ribeiro, enfermeiro diretor, dirigiu “um cumprimento especial” aos profissionais da instituição, enaltecendo aqueles que ao longo do tempo trabalharam neste Hospital e que são capazes de manter a memória, alegrando-se com o presente e encarando o futuro com um sorriso”. Augusta Morgado, vogal do Conselho de Administração, assumiu ainda estar a conhecer as pessoas, mas já tem conhecimento do caminho positivo traçado pelo CHTS e para o qual quer contribuir e ajudar a crescer. A dimensão humana foi também destacada por Pedro Cunha, reputado cirurgião do Hospital de São Gonçalo e atual presidente da Liga de Amigos do Hospital de Amarante, que aproveitou ainda a ocasião para destacar a disponibilidade da Liga de Amigos para ajudar a instituição e os seus utentes.

“Apesar de simbólico, este simbolismo significa que o empenho e a vontade em fazer mais e melhor continuam cá”, concluiu o administrador, referindo-se à cedência do antigo placard do Hospital de São Gonçalo por parte da Santa da Misericórdia de Amarante.

“A grandeza vê-se na qualidade das pessoas e isso vê-se aqui”, afirmou José Luís Gaspar, presidente da Câmara de Amarante. “Espero que, daqui a uns anos, possamos ver fotografias atuais e dizer que valeu a pena”, terminou o autarca.

Filipa Carneiro, diretora clínica, salientou também a importância da memória coletiva, lendo um excerto do artigo “Amarante, pelo direito à memória!” de Fernando Matos Rodri-

O aniversário marcou ainda a homenagem aos colaboradores que completam 25 anos de casa, a par com o tradicional bolo de aniversário e uma sessão de viola amarantina.

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As crianças também podem ter um AVC

Os Serviços de Pediatria e Medicina Física do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) realizaram, no passado dia 29 de março, uma reunião interna sobre o Acidente Vascular Cerebral em idade pediátrica. A iniciativa contou com a presença de especialistas das áreas de Pediatria, Neuropediatria, Fisiatria e Pedopsiquiatria. Joana Martins, especialista do Serviço de Neuropediatria do Centro Materno Infantil do Norte (CMIN), referiu na sua apresentação os fatores risco, como trauma, infeção, doenças do tecido conjuntivo, anomalias cervicais, doenças hematológicas, entre outras síndromes e patologias, e a importância do diagnóstico destes para evitar e prevenir o AVC. Carla Vieira, fisioterapeuta do CHTS, trouxe o caso clínico de um AVC fetal, focando a sua apresentação na importância do processo de reabilitação física e motora ao longo do desenvolvimento da criança. Inês Cunha, fisiatra do CHTS, salientou que, embora raro, o AVC pode também acontecer às crianças, “sendo difícil o diagnóstico por não serem tão evidentes as sequelas, ao contrário do que acontece com os adultos, pois

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apenas são verificadas ao longo do desenvolvimento da criança”. “Assim que se chega ao diagnóstico, é urgente iniciar o processo de reabilitação”. Inês Carrilho, do Serviço de Neuropediatria do CMIN, mencionou que “o AVC pré-natal é assintomático, ninguém está a prever que vá acontecer, não se consegue perceber, só com o natural crescimento e durante o desenvolvimento” e, sublinhou, “muitas vezes são os pais a notar alterações mínimas e pequenos sinais, bem como também os fisioterapeutas”. “Só posso imaginar o que sentem estes pequenos sobreviventes, as crianças, e os grandes sobreviventes, os pais”, começou por dizer António Conceição, presidente Associação Portugal AVC, associação que procura dar informação e apoio aos sobreviventes e cuidadores. António Conceição sofreu um AVC em adulto, no entanto considera que existem pontos em comuns, nomeadamente “cada AVC é único, cada processo de reabilitação é único, quando acontece, afeta toda uma família, e é necessário um acompanhamento e reabilitação multidisciplinar”. No caso do AVC em idade pediátrica, António deixou o apelo: “ os pais precisam de um grande apoio, ensinem-nos a ser felizes”.


Unidade de AVC comemora 10 anos O CHTS assinalou, no passado dia 21 de março, o Dia Nacional do Doente com Acidente Vascular Cerebral (AVC). Um dia inteiro de debate sobre a doença, que incluiu profissionais e doentes e em que estes vieram dar o seu testemunho. O dia serviu também para comemorar os 10 anos da Unidade de AVC do CHTS. António Ferreira, acabado de receber a alta médica e ainda de pijama, fez questão de relatar a sua experiência, após ter sofrido um Acidente Isquémico Transitório (AIT) que, diz, o fez “repensar a vida” e irá obrigar a “alterar hábitos diários de sedentarismo”.

Já Manuel Pinto, de 59 anos, sofreu um AVC que, conta, o deixou “sem falar e sem andar durante dois dias”. Após 12 dias de internamento no Hospital Padre Américo, passou ainda um mês numa unidade de convalescença, mas ainda apresenta sequelas. “Foi aqui que me ensinaram a andar de novo”, afirmou. Os testemunhos dos dois doentes tratados no CHTS foram secundados pelo relato de António Conceição, um dos fundadores da associação Portugal AVC, que, aos 41 anos, sofreu um AVC isquémico e que, após tratamentos intensivos de fisioterapia, terapia da fala, além de aulas de natação, insistiu para voltar ao trabalho, contrariando o prognóstico inicial de que “teria sorte se conseguisse dar dois passos agarrado a um andarilho”. Com dificuldades na fala e sequelas na mobilidade da perna e braço direitos, dedica-se hoje à associação que visa apoiar sobreviventes de AVC e os seus cuidadores, e que aposta também na prevenção da doença.

Multidisciplinariedade e especialização A participação dos doentes e a partilha das suas experiências foi, nas palavras do presidente do Conselho de Administração do CHTS, “a melhor forma de assinalar os 10 anos da Unidade de AVC e de reunir os especialistas em volta de uma matéria tão importante como esta”. “Humanização é isto”, referiu Carlos Alberto, chamando a atenção para os números que colocam o CHTS entre os cinco hospitais do País que mais casos de AVC – encaminhados através da Via Verde do AVC – recebe. De acordo com os dados do INEM, revelados em Outubro, foram 143 casos em 2018, número só ultrapassado pelos do Hospital de São José

(230) e Hospital de Santa Maria (223), em Lisboa, Hospital de São João (218), no Porto, e do Hospital de Braga (215). Na sessão de abertura das jornadas com que o CHTS antecipou as comemorações do Dia Nacional do Doente com AVC – a data oficial é 31 de março – Carlos Alberto Silva enalteceu a coragem dos que, há 10 anos, “sem meios mas com vontade de fazer, decidiram avançar”, como referia a directora do Serviço de Medicina Interna, Mari Mesquita. Em jeito de balanço e como forma de definir o futuro da unidade, o enfermeiro-diretor, José Ribeiro, deu conta de que a multidisciplinariedade e a especialização, como acontece com o investimento feito na “valorização do papel do enfermeiro especialista em Reabilitação” é, afirmou, a “melhor forma de reduzir a morbilidade e a mortalidade nesta área”.

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Casa cheia nas II Jornadas dos Assistentes Técnicos do CHTS As II Jornadas dos Assistentes Técnicos do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) receberam cerca de 200 participantes vindos das mais diversas instituições do país. Foram vários os oradores e os temas abordados durante os dois dias da iniciativa que pretendeu ser um espaço de partilha de experiências e de novas aprendizagens e conhecimentos, promovendo o diálogo sobre as exigências e novos desafios deste grupo profissional. “Viver o Presente com o olhar no Futuro” foi o lema do evento que, no primeiro dia, começou com uma “montanha russa” porque os Assistentes Técnicos “ajudam a salvar vidas”, e continuou com dois workshops, um sobre Risote-

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rapia e o outro, um Mass Training de Suporte Básico de Vida. O segundo dia das jornadas foi dedicado às novas tecnologias, inteligência artificial e bem-estar e desenvolvimento profissional. As jornadas decorreram a 29 e 30 março e a organização ficou a cargo de um grupo de assistentes técnicos dos serviços de Compras, Gestão de Ativos, Formação Aperfeiçoamento Profissional e Documentação, Codificação, Gestão e Recursos Humanos, Serviço de Relações Públicas e Comunicação, Consulta Externa e Exames Especiais.


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Gincana das fraldas no Dia do Pai Participar numa “gincana de fraldas” foi o desafio lançado aos pais dos recém-nascidos que se encontravam no serviço de Obstetrícia no Dia do Pai, a 19 de março.

ram pais pela primeira vez. Tiago Ferreira, pai da pequena Lara, arrecadou o 3.º lugar. A Lara é primeira filha de Tiago Ferreira e Maria de Jesus Coelho. São de Lousada.

Os pais foram avaliados de acordo com a rapidez e qualidade com que executaram a muda da fralda aos seus bebés. Foram distinguidos três vencedores nesta prova e foi também entregue uma menção honrosa.

A menção honrosa foi atribuída a Hélder Morais, pai do bebé Lucas, da Lixa. Este é o segundo filho de Hélder Morais e Eugénia Magalhães. Em casa, o Lucas tem o irmão de 11 anos à espera. O 1.º lugar foi atribuído ao pai da Luena, Paulo Ricardo Rosa. A mãe chama-se Lara Fernandes. Em casa, no Marco de Canaveses, a bebé tem à espera o irmão de 3 anos. Em 2.º lugar ficou Paulo Valente, pai do bebé Santiago, de Baião. Paulo e Márcia Valente fo-

Esta iniciativa, da responsabilidade da equipa de Enfermagem do Serviço de Obstetrícia pretendeu chamar a atenção para a importância do papel do pai, aproximando a equipa de enfermagem do casal/família, e promovendo a parceria de cuidados durante um período extremamente sensível e exigente em necessidades e apoio.

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Aprendizes por um dia no hospital O Hospital Padre Américo abriu as portas a um grupo de alunos de escolas de Paços de Ferreira, que vieram ser “Aprendizes por Um Dia”.

responderam a perguntas dos alunos relativas a especificidades da sua profissão. Os jovens, 56 no total, vieram de várias esco-

A iniciativa, no âmbito do projeto TâmegaSousa Educa, desenvolvido pela Câmara Municipal de Paços de Ferreira e com a chancela da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, foi acolhida com a maior satisfação pelo Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) e pelos seus profissionais. Na recepção aos alunos, o presidente do Conselho de Administração, Carlos Alberto elogiou a atitude dos alunos por terem prescindido das férias para participar numa actividade letiva. “É muito bom sinal estarem aqui hoje: significa que estão motivados e que querem saber mais, isso é essencial para ser um bom profissional”. Já o enfermeiro-diretor, José Ribeiro, falou da importância do trabalho em grupo e de como “se consegue fazer muito mais coisas em grupo do que individualmente e isso, na Saúde, é fundamental”. Os alunos foram acolhidos por profissionais de diversas áreas, que deram a conhecer um pouco mais da sua atividade profissional. Médicos, psicólogos, fisioterapeutas, farmacêuticos, enfermeiros, nutricionistas e assistentes operacionais falaram sobre as suas áreas e

las de Paços de Ferreira, onde frequentam o 9º ano de escolaridade e foram seleccionados de acordo com as opções profissionais que pretendem fazer. Assim, nos grupos que visitaram já o CHTS são vários os candidatos a pediatras, cirurgiões, psicólogos, nutricionistas, auxiliares de ação médica e fisioterapeutas, além de interessados noutras especialidades médicas. A atividade decorreu de 16 a 18 de abril e, durante três dias, depois de uma breve palestra, os jovens tiveram contacto com alguns serviços assistenciais e visitaram, também, os serviços de Farmácia, Esterilização e Patologia Clínica.

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Médicos do CHTS ministraram curso de resseções gástricas por laparoscopia Médicos da Unidade de Patologia Esofagogástrica do Serviço de Cirurgia Geral do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) foram convidados a ministrar um curso certificado pela Sociedade Portuguesa de Cirurgia Minimamente Invasiva sobre resseções gástricas por laparoscopia. Esta abordagem técnica do Cancro Gástrico para remoção de tumores pratica-se no CHTS desde 2007 com bons resultados oncológicos e deixou bastante entusiasmados os formandos que participaram no curso. Carla Freitas e César Alvarez, cirurgiões do CHTS, foram os formadores desta ação para formandos com experiência em Cirurgia Laparoscópica Avançada.

Vale do Tejo, assim como dos Açores, nomeadamente do Centro Hospitalar de Lisboa Norte, Centro Hospitalar de Setúbal, Centro Hospitalar do Barreiro Montijo, Centro Hospitalar de Évora, IPO de Lisboa, Hospital Curry Cabral, Unidade Local de Saúde de Castelo Branco e Hospital de Ponta Delgada.

A formação tinha vagas para 12 inscrições e a lotação foi completamente esgotada com cirurgiões vindos dos maiores hospitais de Lisboa e

O curso de resseções gástricas realizou-se, a 22 de fevereiro, no Centro de Cirurgia Experimental Avançado, em Vila do Conde.

Rastreios metabólicos nas escolas

A Unidade de Nefrologia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), conjuntamente com a Unidade de Nutrição e equipa de enfermagem do Serviço de Medicina promoveu, a 22 de fevereiro, mais um rastreio metabólico que, desta vez, se realizou na Escola Básica e Secundária de Lordelo, em Paredes. Durante a tarde, foram realizados cerca de 60 rastreios à tensão arterial, peso e diabetes a alunos, docentes e auxiliares da ação educativa.

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Hospital Magazine

Esta ação insere-se no âmbito do projeto “Nefrologia na Comunidade” que tem vindo a ser desenvolvido desde 2015 e que consiste na realização de um rastreio metabólico na população escolar da área de referenciação do CHTS. Esta iniciativa conta com a parceria da Câmara Municipal de Paredes. A 18 de janeiro, o rastreio metabólico foi na Escola Daniel Faria, em Baltar, Paredes.


Site do CHTS premiado no eHealth Summit mitindo a adaptação dos conteúdos aos dispositivos móveis.

O website do CHTS ganhou o Prémio Melhor Estrutura, atribuído pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), numa cerimónia que teve lugar em Lisboa, no âmbito do Portugal eHealth Summit, no passado dia 21 de março, e que distinguiu os melhores websites de entidades de saúde. O site do CHTS que agora foi premiado, ficou online em março de 2018 e, além de uma nova imagem gráfica, apresenta mais funcionalidades que o seu antecessor, tem uma navegação mais eficaz e mais intuitiva para os utilizadores, e é também mais responsivo, per-

Gerido pelo Serviço de Relações Públicas e Comunicação e agrupando informação sobre os serviços da instituição, concursos públicos e outras utilidades para utentes e funcionários, a página institucional do centro hospitalar serve ainda como veículo de notícias sobre as ações e campanhas desenvolvidas nas unidades do centro hospitalar, bem como para a divulgação de temas relacionados com a promoção da saúde. O site pretende assumir um compromisso entre o formalismo da apresentação do CHTS com uma vertente mais dinâmica de informação, mostrando a instituição como uma entidade ativa, aberta e transparente em relação à sua atividade. Importa ainda referir que o website do CHTS mantém a funcionalidade “Postais Digitais”, criada em 2006, ainda no Hospital Padre Américo, em Penafiel, e, com a constituição do CHTS, em 2008, alargada ao Hospital de S. Gonçalo. A criação deste serviço foi pioneira em Portugal.

No dia 20 de março, Carlos Alberto, presidente do Conselho de Administração do CHTS, foi um dos convidados do painel sobre “A Realidade eHealth no Sistema de Saúde em Portugal” que teve como moderadora Helena Monteiro, professora auxiliar do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, e que contou também com Luís Biscaia, Comissão Nacional dos Cuidados de Saúde Primários, e Carlos Sousa, diretor de Sistemas e Tecnologias de Informação do Hospital Cruz Vermelha.

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www.chts.min-saude.pt


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