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Localização Geográfica


A Guiné-Bissau é um país da costa ocidental de África que se estende desde o cabo Roxo até à ponta Cagete. Faz fronteira, a Norte com o Senegal, a Este e Sudeste com a Guiné e a Sul e Oeste com o Oceano Atlântico. Para além do território continental, o país inclui ainda cerca de oitenta ilhas que constituem o arquipélago dos Bijagós.


Clima • O país estende-se por uma área de baixa altitude. O seu ponto mais elevado está 300 metros acima do nível do mar. O período chuvoso alterna com um período de seca, com ventos quentes vindos do deserto do Saara. O arquipélago dos Bijagós situa-se a pouca distância da costa. • Situada sensivelmente a meia distância entre o Equador e o Trópico de Câncer, a Guiné-Bissau tem um clima tropical.


Rio Geba, perto da capital Arquip茅lago de Bijag贸s


História Antes da chegada dos Europeus, a região da actual Guiné-Bissau constituía uma parte do reino de Gabu, tributário do Império Mali, partes do qual subsistiram até ao século XVIII. O primeiro navegador e explorador europeu a chegar à costa da actual Guiné-Bissau foi o português Álvaro Fernandes, em 1446. A vila de Bissau foi fundada em 1697, como fortificação militar e entreposto de tráfico de escravos. Mais tarde, viria a ser elevada a cidade e a capital, estatuto que manteve após a independência da Guiné-Bissau.


Foi uma colónia de Portugal desde o século XV até à sua independência, em 1974. Actualmente faz parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), das Nações Unidas, dos PALOP e da União Africana.


Política

• Presidente da República:

• Primeiro – Ministro: Carlos Gomes Júnior

Malam Bacai Sanhá


Gastronomia Abacate Recheado com Atum Caldo de Peixe Camarões à Guineense Frango de Churrasco Frango com Bagique Lagosta Assada Mancarra com Citi Moqueca de Peixe Pitche-Patche de Ostras Siguá


Cultura A Guiné-Bissau possui um património cultural bastante rico e diversificado. As diferenças étnicas e linguísticas produziram grande variedade a nível da dança, da expressão artística, das profissões, da tradição musical, das manifestações culturais. A dança é, contudo, uma verdadeira expressão artística dos diversos grupos étnicos. Os povos animistas caracterizam-se pelas belas e coloridas coreografias, fantásticas manifestações culturais que podem ser observadas correntemente por ocasião das colheitas, dos casamentos, dos funerais, das cerimónias de iniciação.


O carnaval guineense, completamente original, com características próprias, tem evoluído bastante, constituindo uma das maiores manifestações culturais do País.


Gumbé A música da Guiné-Bissau é normalmente associada a um género polirrítmico denominado de "gumbé," que constitui a primeira exportação musical do país. O grande denominador do estilo Gumbé são as canções, muitas delas cantadas em Crioulo e girando à volta de temas tais como a sociedade, as relações humanas e amorosas, a amizade, as controvérsias e, muito recentemente, a Sida e as questões políticas e da estabilidade do país.


o estilo "Gumbé" tem juntado mais de uma dezena de géneros musicais, como Tina, Tinga, Brocxa, Kussundé (da etnia Balanta), Djambadon (Mandinga), e Kunderé (Bijagós).


Instrumentos tradicionais • Corá • Siko • Balafon


Corá • O Corá é uma harpa - alaúde de 21 cordas amplamente utilizado pelos povos da África ocidental.


Balafon Precursor do xilofone, o balafon possui um reduzido número de teclas e utiliza uma solução de cabaças para os ressoadores. Isto exige um formato curvo e atilhos em couro e cordas. Alguns músicos de Jazz têm demonstrado interesse por este instrumento musical africano, tendo-o introduzido nos seus trabalhos vanguardistas. É tocado com duas baquetas.


Literatura Principais escritores guineenses: Amílcar Cabral Agnelo Regalla Felix Sigá Julião Soares Sousa Hélder Proença Abdulai Silla Odete Semedo


Amílcar Cabral Nasceu em Bafatá a 12 de Setembro de 1924. Morreu a 20 de Janeiro de 1973, barbaramente assassinado. Formou-se no Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa e, como agrónomo, trabalhou em Portugal, Angola e na Guiné, onde, em 1953, procedeu ao primeiro recenseamento agrícola do país. Revolucionário humanista de sentido universal, deu, através do seu pensamento e da sua acção, uma contribuição inestimável à luta de libertação dos povos oprimidos. Na sua produção literária, destacam-se textos políticos, culturais e poesias. Colaborou em algumas revistas e publicações científicas.


Odete Semedo Maria Odete da Costa Semedo (Bissau, 7 de Novembro de 1959) é uma escritora da GuinéBissau. Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, foi presidente da Comissão Nacional para a UNESCO - Bissau. Fundadora da Revista de Letras, Artes e Cultura Tcholona, publicou um livro de poemas "Entre o Ser e o Amar", em Bissau (1996). É actualmente investigadora, na capital guineense, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas para as áreas de Educação e Formação.


Algumas curiosidades…

• Lema: “Unidade, Luta, Progresso” • Hino nacional: Esta é a Nossa Pátria Bem Amada • Capital: Bissau • Língua: oficial- português crioulo da Guiné-Bissau • Área: 36 544 km² • Moeda: Franco CFA da África Ocidental


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