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HUMANIZAR

AS ORGANIZAÇÕES - O FUTURO (OU O PRESENTE) DA GESTÃO DE PESSOAS

Neste tema da aprendizagem, recomendo a todos os profissionais de gestão de pessoas que optem por conceber os seus programas de aprendizagem através do método do backward design, identificando, em primeiro lugar, os resultados esperados, determinando, depois, as evidências e métricas aceitáveis e, somente depois, planeando efetivamente as experiências e atividades de aprendizagem. E nunca descurem o poder da abordagem 70:20:10, que defende que 70% da aprendizagem deve ser on the job, 20% através de processos informais e através de outras pessoas (como, por exemplo, o mentoring e o coaching) e somente 10% por via da formação formal (não sejam rígidos nas percentagens, mas nunca negligenciem esta pluralidade de forma de aprender).

Adicionalmente, o saber é importante, claro, mas por si só não chega, é insuficiente. Eu sei que ir ao ginásio e comer brócolos faz bem, mas não o faço com regularidade! Devemos fomentar o saber, mas sempre associado ao fazer, ao partilhar e ao ser.

Não podia concluir este artigo sem falar de dois temas que considero fulcrais para o futuro da gestão de pessoas – a mentalidade de crescimento e o conscious business

Por certo, todos conhecemos pessoas que à partida tinham talentos e potencial similares, mas que, ao longo do tempo, tiveram percursos bem distintos, algumas com sucesso, outras nem por isso.

Segundo a autora Carol Dweck, isso prende-se com a mentalidade de crescimento em contraposição à mentalidade fixa – atenção, todos oscilamos entre estas duas formas de encarar os estímulos, até ao longo de um só dia, só temos que estar conscientes disso mesmo para podermos atuar.

Alguém que se encontre em mentalidade fixa tipicamente aceita que não controla diversas variáveis da sua vida (locus de controlo externo), que algumas são mesmo inatas. Mas se mudarmos o “chip” para uma mentalidade de crescimento aumentamos as nossas possibilidades, acreditando que tudo pode ser construído, que é através dos desafios, do esforço, dos erros e do feedback que podemos crescer – em suma, se somos bons em alguma coisa é porque construímos essa habilidade.

Cada vez mais, necessitamos de pessoas com uma predominância de mentalidade de crescimento e isso também se treina e se desenvolve!

No que diz respeito ao conscious business –abordagem que defende que não existem resultados excecionais e sustentáveis sem uma verdadeira equipa e que não existe uma equipa sem se trabalhar o “eu” (tema que por si só justificaria mais do que um artigo) –resumo o seu impacto com base numa única palavra –consciência!

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