Fluxos urbanos

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Universidade Federal do Espírito Santo Programa Institucional de Iniciação Científica Jornada de Iniciação Científica 2007/2008 Ciências Sociais Aplicadas

Fluxos urbanos (2): projeto de reestruturação urbana em Vitória (ES)

Identificação: Grande área do CNPq: Ciências sociais aplicadas Área do CNPq: Arquitetura e Urbanismo Título do Projeto: Fluxos Urbanos: Redes Territoriais de Mobilidade Professor Orientador: Martha Machado Campos Estudante PIBIC/PIVIC: Samira de Sousa Proêza

Resumo: Trata-se da pesquisa “Fluxos urbanos: projeto de reestruturação urbana em Vitória (ES)”, em uma segunda fase de desenvolvimento. A pesquisa estuda a problemática da mobilidade urbana da capital e privilegia o transporte público e, sobretudo o não motorizado, isso em detrimento do automóvel individual, devido ao somatório de problemas que esse modal acarreta para as cidades contemporâneas. A pesquisa tem como introdução os itens: breve conceituação teórica sobre a temática mobilidade urbana; caracterização do município de Vitória no âmbito da circulação/mobilidade/transporte, com dados e mapas resultados de diagnóstico da região; estudos de projetos de arquitetura moderna e contemporânea e de medidas que privilegie o modal não motorizado. Como resultados, têm-se abordagens por setores urbanos selecionados (verde e laranja da etapa 1 da pesquisa e roxo desta etapa). Destacam-se o desenvolvimento de uma série de mapas do setor urbano roxo, com enfoque na estrutura viária, pontos nodais, pontos críticos, pólos geradores de fluxos e espaços públicos (praças e parques) e a proposta de diretrizes de intervenção. Por fim, é realizada uma intervenção projetual, com base nos estudos realizados na escala do setor urbano roxo, que abrange a região de Bento Ferreira e imediações.

Palavras chave: Intervenção urbana, modal não- motorizado, setor urbano.

1 – Introdução Apontamentos sobre o marco conceitual da pesquisa A pesquisa em questão tem como temática principal a mobilidade urbana e sua articulação com a estrutura urbana e os espaços públicos da cidade contemporânea. De acordo com Teles “Falar de mobilidade é compreender as novas realidades urbanas e sociais; é incluir nessa a representação de fluxos, as formas e modos de ir de um lugar a outro; é saber quem os faz, quais os motivos e quando são feitos; é perceber os novos ritmos de vida que hoje desenham os Territórios (sociais) da mobilidade.” (TELES, 23, 2006). Observa-se que conceito de mobilidade tem se modificado ao longo do tempo, deste modo, segundo Teles “Antigamente, o conceito de mobilidade estava associado a movimentos de pessoas e bens e o movimento de pessoas era referente aos movimentos penduladores tipo casa-trabalho.” (TELES, 37, 2006). Com o tempo o conceito foi se tornando mais complexos e hoje, ainda nos termos da autora, “O conceito de mobilidade é referente à deslocação de pessoas, bens e informação e relaciona sítios de trabalho com acessos e bens de consumo, com as residências e espaços de entretenimento e


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