Revista Brilia 4ª Edição

Uma Publicação Brilia - Luz Muda Tudo

FOTOGRAFIA ESPECIAL

MARIOCOR CASA TESTINO SÃO PAULO

CENOGRAFIA

NATASHATHOMAS DANIELA KATZ

TALK LUMINOTÉCNICA

MORITZ ANO INTERNACIONAL WALDEMEYERDA LUZ

Foto: Edison Garcia E rEnato Elkis

r o b e r to c i m i n o e nelson amorim m o s t r a a r t e fac t o H a d d o c k Lo b o 2 0 1 5

s 達o Pa u lo : H a d d o c k lo b o - 3 0 8 7 7 0 0 0 | d & d s H o P P i n G - 5 1 0 5 7 7 7 7 | J a r d i m a n 叩 l i a F r a n c o - 2 0 2 2 5 6 0 0 | r i o d E J a n E i r o - 3 3 2 5 7 6 6 7 artEFacto b&c: s達o Paulo: avEnida brasil - 3894 7000 | d&d sHoPPinG - 5105 7760 | artEFacto oFF: s達o Paulo: r. HEnriquE scHaumann - 3897 8484

curitiba - 3111 2300 | balnEário camboriú - 3062 7944 | camPinas - 3397 3200 | brasília - 2196 4250 | Goiânia - 3238 3838 | Jaú - 3416 6904 c ata r i n a Fa s H i o n o u t l E t - 4 1 3 0 47 0 0 | u s a : c o r a l G a b l E s - 3 0 5 . 7 74 . 0 0 0 4 | av E n t u r a - 3 0 5 . 9 3 1 . 9 4 8 4 | d o r a l - 3 0 5 . 6 3 9 . 9 9 6 9 | a r t E Fac to.c o m . b r

A luz LED tem o poder de criar atmosferas, iluminar mundos, reinventar o cotidiano. Descubra a versatilidade do LED com Brilia.

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CARTA EDITORIAL |

ANO LUZ Nesta edição destacamos o maior evento de arquitetura, design de interiores e paisagismo do Brasil: a Casa Cor São Paulo 2015 que apresenta, pela primeira vez em sua história de quase 30 anos, iluminação 100% LED. Temos a honra de sermos o fornecedor oficial de iluminação do evento.

A reportagem destaca o compromisso da mostra com os conceitos de sustentabilidade, brasilidade, menos é mais e compartilhamento, além de depoimentos de profissionais que projetaram ambientes com o melhor do design contemporâneo.

Também destacamos o Ano Internacional da Luz promovido neste ano pela Unesco em escala global.

No Brasil, é a SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) que está à frente dos eventos que marcam o ano especial no País. A entidade organizou exposições e seminários para sua reunião anual que acontece em julho próximo com o tema Luz, Ciência e Ação. No rastro deste ano especial, a Brilia abre as portas da CASA BRILIA no segundo semestre - nossa nova sede no Alto de Pinheiros, na capital paulista - com laboratório completo de experiência LED e um auditório para treinamento e workshops.

E nosso conteúdo prossegue com um time de criadores que sabem usar a luz de forma inovadora.

Como, por exemplo, o artista sul-coreano Chul Hyun Ahn que explora a luz ao criar instalações e esculturas que lembram a arte cinética na seção ART. Se a ilusão é a meta de Chul, a realidade urbana é o foco do trabalho do sueco – radicado no Brasil – Danny Zappa. O fotógrafo faz registros de flagrantes de cidades pela câmera do seu iPhone com uma qualidade excepcional. Confira algumas de suas fotos em FOTOGRAFIA. Por sua vez, a cenógrafa Daniela Thomas traduz a modernidade e a vanguarda brasileira no teatro e no cinema desde a década de 1980. Sua trajetória é lembrada para termos uma pista do que ela irá fazer nas cerimônias de abertura e de encerramento dos Jogos Olímpicos, do próximo ano, no Rio de Janeiro. Tudo isso em CENOGRAFIA. Também destacamos em CINEMA, o trabalho do diretor de fotografia carioca Ricardo Della Rosa, que partiu precocemente, mas que nos deixou um legado com sua participação em filmes como Casa de Areia, À Deriva e Olga. Com essas e outras reportagens, a edição número 4 da Brilia Insight amplia ainda mais as possibilidades do poder transformador da luz.

Boa Leitura!

Vinicius Marchini e Leandro Neves Co-Fundadores da Brilia * Sugestões e comentários:

briliainsight@brilia.com

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SUMÁRIO junho / 2015

032 Capa: A Casa da Árvore, ambiente da dupla Gilberto Cioni e Olegário de Sá na Casa Cor São Paulo.

Foto: Lufe Gomes

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E SPECIAL A primeira Casa Cor São Paulo 100% LED

P ERFIL

A linguagem contemporânea de Roberto Migotto

E MAIL Um bate-papo com Dado Castello Branco

T ALK

O novo conceito de paisagismo de Benedito Abbud

I NSTITUCIONAL

A campanha publicitária da Brilia em 2015

O Ano Internacional da Luz promovido pela Unesco

PROJETO EDITORIAL

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LUMINOTÉCNICA

EQUIPE BRILIA Vinicius Marchini Leandro Neves Pamela Gerard Vecchi

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S POT

As novidades em tecnologia e design de luminárias

A RT

A magia e a ilusão na arte do sul-coreano Chul Hyun Ahn

C INEMA

O legado do diretor de fotografia Ricardo Della Rosa

www.studiolemon.com.br Rua Harmonia, 293 CEP 05435-000 Tel (11) 2893 - 0199 São Paulo - SP DIRETOR DE CRIAÇÃO Cesar Rodrigues cesar@studiolemon.com.br DIRETOR EXECUTIVO Chico Volponi cvolponi@studiolemon.com.br PROJETO GRÁFICO Lemon Design & Comunicação

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C ENOGRAFIA

A trajetória de sucesso da cenógrafa Daniela Thomas

DESIGN Cesar Rodrigues Eduardo Barletta

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EDITOR Luiz Claudio Rodrigues

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As imagens urbanas captadas pelo iPhone de Danny Zappa

FIAT LUX

A sustentabilidade nas áreas de energia e iluminação

C IDADE

O LED invade as pequenas e grandes cidades do mundo

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JORNALISTAS Lauro Lins Claudio Gues DIAGRAMAÇÃO Pedro Enrike ARTE FINAL Osmar Tavares Junior REVISÃO Claudio Eduardo Nogueira Ramos COMERCIAL Eduardo Isola comercial@studiolemon.com.br

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ESPECIAL | POR: LUIZ CLAUDIO RODRIGUES • FOTOS: DIVULGAÇÃO

UMA NOVA LUZ NA

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Conectada às necessidades da atualidade, a Casa Cor São Paulo aposta na sustentabilidade, compartilhamento, menos é mais e brasilidade.

Um mix de conceitos iluminados pela tecnologia LED, fornecida a todos os espaços da mostra pela Brilia

1. Casa da Árvore, ambiente da dupla Gil Cioni e Olegário de Sá 2. Apartamento Brasil, Osvaldo Tenorio

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A primeira Casa Cor 100% LED. A edição deste ano do evento – o mais importante de arquitetura, design de interiores e paisagismo do Brasil – tem como fornecedor oficial de iluminação a Brilia. “Pela primeira vez, a mostra traz um conceito diferente, focado em desenvolvimento sustentável e por isso todos os ambientes contam com iluminação 100% LED, que contemplam o extenso portfólio de produtos da Brilia com mais de cem produtos”, festeja o empresário Leandro Neves, um dos fundadores da empresa. Ao todo, a mostra apresenta 76 ambientes ancorados em três conceitos: menos é mais, compartilhamento e brasilidade.

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3. Suíte master, Toninho Noronha e Renato Andrade 4. A Casa da Gente, Marina Linhares

“A missão da Casa Cor é estar de acordo com o espírito do seu tempo, surpreendendo e encantando os visitantes. Dessa forma, este ano contamos com um grande foco em sustentabilidade, onde temos, pela primeira vez, ambientações com tecnologia 100% LED, reduzindo os impactos de energia e de acordo com um novo comportamento que os moradores e consumidores terão que ter daqui por diante. Além disso, a mostra surpreende pelo uso de materiais inovadores e a apresentação de ambientes que sempre tiram o fôlego de quem visita os espaços”, destaca a nova presidente da Casa Cor, a jornalista Livia Pedreira. Por estar atenta ao “zeitgeist” da atualidade, a mostra não poderia deixar de participar desse momento de transição para a tecnologia LED de iluminação. “Para nós, é uma honra contribuir, por meio dessa parceria, o momento em que vivemos. A tecnologia LED é sustentável, eficiente e versátil. Todas as tecnologias com menor dispêndio de energia, como é o caso do LED, serão cada vez mais utilizadas, tendo em vista o momento que vivemos no País e no mundo. É por BRILIA

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A MISSÃO DA CASA COR É ESTAR DE ACORDO COM O ESPÍRITO DO SEU TEMPO, SURPREENDENDO E ENCANTANDO OS VISITANTES.” Livia Pedreira - Presidente da Casa Cor

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5. Lagon, Patricia Martinez 6. Marquise Deca, Gui Mattos 7. A Cozinha dos Meus Sonhos, Graciela Piñero

isso que a Brilia fez questão de participar do maior evento de arquitetura, design de interiores e paisagismo das Américas.

Sabemos que essa é uma oportunidade única e que vai totalmente ao encontro do nosso objetivo de transformar a vida das pessoas por meio da luz”, ressalta Vinicius Marchini, também fundador da Brilia. A empresa disponibilizou 6.547 lâmpadas LED, que foram distribuídas entre os 76 espaços do evento.

Durante o funcionamento diário da mostra (12h por dia), a média de gasto com iluminação é de R$ 244,63. Já se a iluminação fosse feita por meio das lâmpadas tradicionais, este valor chegaria a R$ 1.009,36. Ao total dos 50 dias da CASA COR, a média de gasto deve ser de aproximadamente R$ 12 mil, já se fossem utilizadas lâmpadas tradicionais, este valor seria de aproximadamente R$ 51 mil. A fim de garantir excelência em suporte técnico especializado aos profissionais, a Brilia firmou uma parceria com o arquiteto luminotécnico Eduardo Becker, responsável pela análise de todos os projetos e especificação de produtos Brilia mais adequados a cada um deles.

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O comitê curador da Casa Cor São Paulo (composto por Pedro Ariel, Cristina Ferraz e Roberto Dimbério) decidiu reforçar neste ano a preocupação com a sustentabilidade, conceito que faz parte do DNA da mostra. Além da iluminação de LED – que garante uma economia real de energia em 75% ao substituir tecnologias ultrapassadas – o evento teve a preocupação de fazer uma obra mais limpa, sem desperdício e com reaproveitamento de resíduos. Todos esses cuidados têm um motivo especial: a mostra Casa Cor pretende conquistar em 2020 o selo de sustentabilidade Aqua HQE, certificação francesa para construções sustentáveis.

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A primeira grande revelação deste ano foi a mudança da recepção. Os visitantes agora entram pelo bosque do Jockey Club de São Paulo. A Calçada e Entrada Principal – projetadas pela dupla Benedito Abbud e Felipe Abbud – estimula as pessoas a resgatar a qualidade de vida nas cidades. “Em um percurso interativo, as pessoas são convidadas a vivenciar um espaço que traz soluções e ideias que podem tornar a vida em grandes centros urbanos mais saudável e aprazível”, afirmam os paisagistas.

O primeiro jardim no percurso obrigatório da mostra é assinado por Gilberto Elkis. O espaço chama-se Jardim do Bosque. “Tive a oportunidade de selecionar criteriosamente espécies tropicais para concretizar a formação natural de um bosque”, explica o paisagista. Por sua vez, a Praça Casa Cor – planejada pela dupla João Jadão e Juliana Freitas – foi concebida para sensibilizar os visitantes para a necessidade do uso consciente da água. Esse mesmo projeto foi selecionado para o Festival Internacional de Jardins Ponte de Lima, que acontece em Portugal até outubro deste ano. “Fizemos dessa praça uma releitura do projeto vencedor. Queremos despertar o uso racional da água. Para isso, o espaço foi planejado com

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plantas de baixa necessidade hídrica, como dracenas e palmeiras de pescoço marrom, além de irrigação automatizada inteligente, destaca o paisagista João Jadão. Com a mesma intenção de chamar a atenção do público para as questões ambientais, o arquiteto baiano David Bastos fez a Casa do Bosque. “Fiz um sistema de construção rápida, capaz de se adaptar a diversas paisagens brasileiras. O projeto tem madeira de reflorestamento em sua estrutura, revestimento de alvenaria em capas de blocos de granito, um material de descarte das pedreiras e um sistema de captação de água pluvial e energia solar”, destaca Bastos. O paisagista Marcelo Faisal também reforça o time dos profissionais que criaram espaços focados na sustentabilidade. Seu Jardim dos Sertões faz uma crítica ao momento que vivemos. “Esse projeto surgiu como uma crítica à crise hídrica e econômica vivida no País. O jardim é 100% sustentável, com reúso de madeira e de outros materiais, sem nenhuma impermeabilização do solo, com espécies vegetais que necessitam de pouca água e baixa manutenção, absolutamente funcional”, diz o paisagista. Nessa mesma linha, o arquiteto Fabio Morozini criou o Refúgio da Montanha. “Um lugar para relaxar com a uti-

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lização de materiais naturais na ambientação. A iluminação com LEDs foi especialmente projetada para refletir a grande tesoura em madeira dos telhados”, pontua o profissional. A dupla Gilberto Cioni e Olegário de Sá planejou a Casa da Árvore. “O espaço tem uma atmosfera rústica, onde aplicamos materiais ecologicamente corretos, buscando praticidade na manutenção e um menor custo em sua implantação”, destacam Cioni e Sá ao falar do espaço.

A brasilidade foi o foco para o desenvolvimento do Gabinete de Leitura, assinado pelo arquiteto mineiro Pedro Lázaro. “A inspiração vem dos contrastes da filosofia barroca e das antíteses da natureza humana, que motivaram a arquitetura moderna brasileira e nos influencia até os dias de hoje”, pontua o arquiteto. Entre os profissionais que também marcaram seus espaços com o mesmo tema estão Roberto Migotto (Espaço Brasil de Pau a Pique), Paulo Gazola (Espaço Aroma e Flor) e Marina Linhares que projetou A Casa da Gente. “Meu ponto de partida foi uma casinha que já havia no local e que indicava o caminho da simplicidade. Tive a preocupação de não apagar a história e procurei reunir no espaço os conceitos da Casa Cor São Paulo certamente será mais um marco do evento.

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8. Jardim do Bosque, Gilberto Elkis 9. Brasil de Pau a Pique, Roberto Migotto 10. Toilette Contemporâneo, Amanda Damha 11. Espaço Aroma e Flor, Paulo Gazola

Casa Cor São Paulo em cartaz até 12 de julho.

Horário: De terça a sábado, das 12h às 21h30.

Domingos e feriados, das 12h às 20h.

Local: Jockey Club de São Paulo Endereço: Avenida Lineu de Paula Machado, 875, no bairro Cidade Jardim Site: www.casacor.com.br

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Conhecido pela sofisticação de seus projetos, o arquiteto Roberto Migotto é um verdadeiro clássico moderno no décor brasileiro

Espaço Brasil de Pau a Pique, assinado por Roberto Migotto, para a Casa Cor São Paulo

Há trinta anos no mercado, o arquiteto Roberto Migotto iniciou sua bem-sucedida carreira no final dos anos 1980 e tornou-se conhecido em todo o Brasil pela elegância e refinamento de seus projetos. Todos marcados pelo estilo único, com toques sutis de ousadia e de inovação. Talvez uma das principais características de seu trabalho seja a criação de ambientes amplos e integrados com uma particularidade especial: o arquiteto costuma harmonizar (com maestria) o clássico e o contemporâneo. Um estilo que deu certo pela dose equilibrada de contraste entre o novo e o antigo, criando espaços que se revelam atemporais, sem

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os excessos ou modismos que costumam deslumbrar muitos dos seus colegas de ofício. “São ambientes que serão bonitos daqui a 40 anos”, como costuma falar. Migotto acredita que a peça-chave no design de interiores são o equilíbrio e a noção de conjunto. “É preciso ter bom gosto, criatividade e, sobretudo, bom senso”, ensina.

Para ele, um bom arquiteto tem que ouvir muito seus clientes. “E até ser um pouco psicólogo, porque você tem de interpretar o que as pessoas estão querendo”, explica o profissional que costuma desenvolver projetos de arquitetura e de design de interiores para famosos.

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O clássico e o contemporâneo são características recorrentes nos projetos do arquiteto

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De acordo com ele, a maioria de seus clientes tem uma boa ideia de seu estilo. Mas já teve que recusar alguns trabalhos por incompatibilidade.

Nesses casos, costuma dizer, educadamente, que não pode fazer. Essa delicadeza no trato aprendeu com a simplicidade de sua família. Seus avós são imigrantes italianos que foram morar em Taubaté e viviam do cultivo e do arrendamento de terras.

Como passou sua infância com eles, depois das tarefas da escola ia cuidar da plantação ao lado de seu pai. Cercado de verde todos os dias, começou a desenvolver um fascínio pela metrópole. Daí surgiu seu interesse pela arquitetura. Neste ano participa pela 16ª vez da Casa Cor São Paulo. Seu ambiente – intitulado Brasil de Pau a Pique – explora a brasilidade sugerida pelo comitê organiza-

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dor da mostra. Nele estão presentes o design brasileiro (com peças assinadas por Joaquim Tenreiro e Sérgio Rodrigues, entre outros), os tons terrosos, obras de arte de artistas conceituados (Nelson Leirner, Vick Muniz, Leda Catunda e Rodrigo Petrella, além dos fotógrafos Araquém Alcântara e Luciana Napchan) e um mix de técnicas centenárias e contemporâneas. A antiga técnica de construção dos séculos 18 e 19 faz toda a diferença no espaço. Habituado aos holofotes da exposição de um evento desse porte e a consequente briga de egos, o arquiteto costuma tirar de letra qualquer traço de rivalidade. “Não participo de grupinhos de fofoca. Não existe o melhor, existem os grandes profissionais. Acho que cada um tem que dizer ao que veio”, declarou à imprensa.

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EMAIL | POR: LUIZ CLAUDIO RODRIGUES • FOTOS: FRAN PARENTE

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Brilia Insight: Como

designer de interiores sua marca registrada é a criação de ambientes acolhedores e aconchegantes. Sua casa também tem esse clima?

Dado Castello Branco: Para construir a casa dos sonhos eu precisava de espaço. Tenho cinco filhos e o projeto ganhou o espaço necessário para uma área externa perfeita para o lazer das crianças. Também procurei colocar em prática os pontos mais fortes do meu trabalho, como o conforto e a sofisticação.

Conhecido pelo apuro estético de seus projetos, o arquiteto Dado Castello Branco imprime em suas ambientações um certo ar de tranquilidade com o uso de cores neutras e naturais nos revestimentos e mobiliário.

Em quase duas décadas de atividade, sua trajetória revela um profissional detalhista, inspirado e criativo. Pai de cinco filhos, Dado aprendeu a respeitar a diversidade e leva essa sabedoria para o trabalho. Com mais de 60 projetos em andamento simultaneamente, o arquiteto planeja abrir uma filial de seu escritório no Rio de Janeiro e em Nova York. Na edição deste ano da Casa Cor São Paulo, o arquiteto assina a “Casa Flamboyant”, onde privilegia o uso de materiais naturais como a pedra, a madeira e o vidro.

Para o projeto luminotécnico da ambientação na mostra convidou o conceituado Maneco Quinderé, que utilizou LEDs embutidos em pontos estratégicos do espaço.

Nesta entrevista, ele revela um pouco do seu estilo sofisticado

Brilia Insight: Você

costuma trabalhar com o mínimo de elementos, quase no essencial, e mesmo assim não deixa de criar espaços cheios de conforto. Como você consegue esse efeito em seus projetos?

Dado Castello Branco: Os tons claros, os tecidos suaves e naturais e a madeira são alguns dos materiais sempre presentes em meus trabalhos. Essa combinação resulta em ambientes acolhedores.

Como foi desenvolvido o projeto luminotécnico da Casa Flamboyant na Casa Cor São Paulo?

Dado Castello Branco: A iluminação do ambiente é mais indireta feita através de luminárias e pendentes. Uma luz que combina com o morador idealizado dessa casa que é um amante da natureza, dono de um lifestyle leve e despojado.

O espaço tem luz e som automatizados e tem como máxima o conforto.

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Brilia Insight: Por falar em espaços acolhedores, a cozinha ocupa um lugar especial em sua vida. No começo de sua carreira, quando foi fazer um curso de especialização na École Speciale d’Architecture, em Paris, também interessou-se por gastronomia. Como é sua relação com a comida no dia a dia?

Dado Castello Branco: Sempre gostei de cozinha e até achei que fosse ter um restaurante. Quando morei em Paris fiz um curso de culinária e adorei.

Na minha casa temos duas cozinhas: uma para o dia a dia e outra gourmet. É ali que me divirto com meus amigos e ponho em prática o que aprendi em Paris. Ficamos na cozinha gourmet comendo e conversando, abrimos um vinho ... É uma delícia..

Ambientes da Casa Flamboyant: espaço planejado por Dado Castello Branco para a Casa Cor São Paulo desse ano.

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TALK | POR: LUIZ CLAUDIO RODRIGUES • FOTOS: DIVULGAÇÃO

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Com 40 anos de atuação no mercado, o paisagista Benedito Abbud sabe tudo sobre arquitetura paisagística. Seu escritório na capital paulista já desenvolveu cerca de 6 mil projetos em todo o Brasi. Foi professor de sua especialidade na FAU-USP e na PUC de Campinas. Para a edição de 2015 da Casa Cor São Paulo, Abbud e seu filho Felipe Abbud projetaram a Calçada e a Entrada Principal do evento com soluções inovadoras, materiais e sistemas construtivos que facilitam a drenagem e o reúso de água nas cidades. Nessa breve entrevista, ele fala sobre a integração da arquitetura e do paisagismo.

Brilia Insight: Qual

é o conceito do projeto paisagístico na Casa Cor São Paulo?

Benedito Abbud: Para cumprir a missão, em conjunto com a Casa Cor, resgatamos o conceito da calçada viva em uma releitura contemporânea. Reunimos ideias para garimpar possíveis espaços de convivência junto ao verde em centros urbanos densos como São Paulo e oportunidades em gentilezas urbanas. Também escolhemos parceiros estratégicos que desenvolveram soluções integradas em tecnologia e infraestrutura verde.

Brilia Insight: Para

você paisagismo virou sinônimo de qualidade de vida. Como um jardim pode melhorar a vida das pessoas?

Benedito Abbud: O paisagismo não é um simples jardim e sim um espaço externo com opções de lazer e relaxamento em meio à natureza, o que acaba por agregar valor ao espaço, seja público ou particular. O jardim é um importante espaço para recarregar as energias do estresse diário, além de ser fundamental para induzir o processo criativo, ingrediente importante para a renovação da vida pessoal e profissional de todos nós.

Arquitetura e paisagismo estão cada vez mais “linkados” na atualidade. Como você avalia essa ideia?

Benedito Abbud: Em todos os meus projetos procuro trabalhar em perfeita sintonia com a arquitetura, desde o início do processo e, dessa forma, integrar ao máximo ambientes internos e externos, além de propor soluções paisagísticas que harmonizam com o estilo arquitetônico adotado. Hoje a maioria dos projetos que executo proporcionam lazer, convívio social, esporte, cultura, contemplação e educação ambiental.

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Benedito Abbud acompanhado de seu filho, também paisagista, Felipe Abbud: parceiros no projeto da Calçada da Casa Cor São Paulo desse ano.

Brilia Insight: O

verde deixou de ser um elemento meramente estético?

Benedito Abbud: Hoje a presença do verde e da natureza em centros urbanos é sinônimo de qualidade de vida. Acredito que há uma conscientização da população para a importância de conviver junto à natureza e respeitá-la impacta uma vida melhor para todos nós.

O PAISAGISMO NÃO É UM SIMPLES JARDIM E SIM UM ESPAÇO EXTERNO COM OPÇÕES DE LAZER E RELAXAMENTO EM MEIO À NATUREZA, O QUE ACABA POR AGREGAR VALOR AO ESPAÇO, SEJA PÚBLICO OU PARTICULAR.” Benedito Abbud

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Assim como o arquiteto e urbanista Jaime Lerner, você acredita no conceito de acupuntura urbana. No seu caso, acupuntura paisagística.

O que significa isso?

Benedito Abbud: Assim como no corpo humano, quando a acupuntura é aplicada em determinados pontos, seus efeitos benéficos espalham bem-estar para todas as suas partes. No tecido urbano acontece a mesma coisa: quando escolhemos áreas estratégicas da cidade e ali criamos pontos de irradiação de uso público, essa energia é transmitida para todos os seus meridianos e funcionam como estimuladores dos espaços de toda a cidade e do bairro.

Brilia Insight:

Brilia Insight: Os

sentidos também são levados em conta nos seus projetos.

De que forma você aguça esses mecanismos nas pessoas?

Benedito Abbud: Costumo mesclar o aroma das plantas com espécies frutíferas, chás e temperos, remetendo ao olfato e ao paladar. A visão é exaltada pelas cores e pelo tamanho dos espaços. Busco promover diferentes sensações (fechado, aberto, claro e escuro) para surpreender. A textura das plantas evocam o tato, enquanto o barulho das próprias plantas, do vento e da água atiça a audição. Usamos muito espelhos d’água, fontes e cascatas porque são calmantes e disfarçam o barulho da rua.

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1. Calçada e Entrada Principal da Casa Cor São Paulo.

2, 3 e 4. Jardins Integrados à cidade e à arquitetura.

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O COTIDIANO SOB

UMA NOVA LUZ Em sua campanha institucional de 2015, a Brilia explora as múltiplas possibilidades de iluminação

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Cenas da nova campanha publicitária da Brilia.

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Pioneira no desenvolvimento de soluções de iluminação LED no Brasil, a Brilia convida os consumidores a reinventarem o cotidiano por meio da luz e das múltiplas possibilidades que o LED proporciona na atualidade. Esse é o mote de sua campanha institucional de 2015.

Produzida pela agência Garage, a campanha Luz Muda Tudo apresenta uma visão poética de um jovem casal, em um ambiente quase sem cenário, criado apenas com iluminação LED. De acordo com Gustavo Borrmann, VP de criação da Garage, é a primeira vez que a empresa tem um espaço maior na mídia televisiva, numa produção que transmite emoções e sensações, tanto no discurso quanto no formato.

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“Escolhemos contar a história de dois personagens que têm a vida pautada pela luz e isso dá uma cara muito mais instigante e interessante para a marca. A Brilia ganha cada vez mais identidade e esse era o nosso compromisso”, explica Borrmann.

Além dos produtos funcionais, a Brilia apresenta soluções completas de iluminação LED que podem transformar o cotidiano das pessoas em momentos marcantes por meio da luz. “A campanha objetiva atrair todos os nossos públicos, desde revendedores, profissionais da arquitetura até os consumidores finais. Queremos mostrar que o LED é também um estilo de vida e, assim, dialogar de forma diferente com nossos clientes, que escolhem produtos não só pela funcionalidade, mas pela possibilidade de transformação da luz”, afirma Pamela Gerard, Gerente de Marketing da Brilia. A divulgação abrange a capital de São Paulo e engloba plataformas online como redes sociais e portais do segmento de iluminação, design de interiores e design, além das off-line como revistas do mesmo trade. O filme pode ser visto nos canais de TV a cabo AXN, TNT, Sony e GNT. www.brilia.com

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LUMINOTÉCNICA | POR: CLAUDIO GUES • FOTOS: DIVULGAÇÃO

ANO LUZ Com novas soluções de tecnologia e sustentabilidade, a luz ganha o foco – de cientistas, educadores, gestores públicos e empresários – em 2015

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A LUZ NA ATUALIDADE Saiba um pouco mais sobre a importância da luz no século 21*.

FOTÔNICA Fotônica é a ciência e a tecnologia que geram, controlam e detectam fótons, que são partículas de luz. A fotônica serve de base para tecnologias que são utilizadas no cotidiano, que vão de smartphones e laptops até a internet, aparelhos médicos e tecnologia de iluminação. O século 21 dependerá da fotônica assim como o século 20 dependeu da eletrônica.

mundial atual, com a movimentação de 300 bilhões de euros e previsão de dobrar esse valor no mercado em 2020. Entre 2005 e 2011, o crescimento da indústria da fotônica foi duas vezes maior que o PIB mundial.

LUZ NAS CONSTRUÇÕES A iluminação representa quase 20% do consumo mundial de eletricidade, de acordo com a Associação Internacional da Energia. O futuro desenvolvimento das sociedades no mundo, tanto nos países desenvolvidos quanto nas economias emergentes, está intimamente relacionado à capacidade de iluminar efetivamente nossas cidades, lares, escolas e áreas de recreação.

ENERGIA A energia do sol que atinge a Terra pode ser convertida em calor e em eletricidade, sendo que governos e cientistas de todo o mundo estão trabalhando para desenvolver tecnologias acessíveis e limpas de energia solar. A energia solar fornecerá um recurso praticamente inesgotável que aumentará a sustentabilidade, bem como reduzirá a poluição e os custos para mitigar a mudança climática.

CONEXÃO DO MUNDO Mídias sociais, telefonemas de baixo custo e videoconferências com familiares e amigos. Esses são três exemplos de como a internet permite que as pessoas no mundo todo fiquem conectadas, de uma forma nunca antes possível na história.

E toda essa tecnologia é baseada na luz. Dados de luz ultracurta pulsam, propagando-se em pequenas fibras ópticas com a largura de um fio de cabelo humano, que criaram a infraestrutura das comunicações modernas e a internet que utilizamos todos os dias.

O IMPACTO ECONÔMICO As empresas na área da fotônica e das tecnologias baseadas na luz trabalham para solucionar os principais desafios enfrentados pela sociedade, como geração de energia e eficiência energética, envelhecimento saudável da população, mudança climática e segurança. As tecnologias fotônicas têm causado um grande impacto na economia

*Fonte: UNESCO

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LUMINOTÉCNICA |

EVENTOS DA SBPC No segundo semestre deste ano, a SBPC

LUZ MUDA TUDO Primeiro foram as lâmpadas incandescentes que, aos poucos, foram substituídas pelas fluorescentes. Agora é a vez de o LED tomar o lugar das fluorescentes quando se pensa em sustentabilidade. Uma lâmpada de LED faz uma economia de até 80% em relação às incandescentes e halógenas e 50% quando se trata de uma lâmpada fluorescente. A durabilidade também oferece vantagens ao consumidor. Cada 25 mil horas de vida útil de uma lâmpada LED (usando como base a norma do INMETRO) equivale em média, aproximadamente a 25 vezes a vida útil de uma lâmpada incandescente, 12 vezes o de uma lâmpada halógena e 3,5 vezes de uma fluorescente.

Como os novos tempos exigem novas atitudes, a Brilia há seis anos trabalha com tecnologia LED a fim de buscar inovações e desenvolver novas tecnologias em iluminação e produzir produtos cada vez melhores e mais inteligentes que permitam às pessoas dominar tudo o que a luz tem a oferecer. O conceito Luz Muda Tudo faz parte de sua filosofia. Por conta disso, o Ano Internacional da Luz é um momento especial para a empresa. “O setor de iluminação vive um momento único e privilegiado, fruto dos contínuos avanços da tecnologia LED. Se há poucos anos ainda era restrita a determinadas aplicações, hoje já é acessível para muitos consumidores. Produtos de iluminação, até então de reposição, passam a ser adquiridos como bens duráveis. Essa mudança no comportamento de compra, aliada à versatilidade e ampla gama de aplicações e modelos de produtos, torna-se o motor desse crescimento”, afirma Pamela Gerard, Gerente de Marketing da Brilia.

Para marcar o Ano Internacional da Luz, a empresa irá inaugurar sua nova sede, a CASA BRILIA, que será aberta no segundo semestre deste ano, em Pinheiros, na capital paulista, com um laboratório completo de experiência LED e um auditório para treinamento e workshops de revendedores, profissionais do segmento, especificadores e estudantes. É um passo a mais da empresa que investe no desenvolvimento de tecnologias e produtos que possam tornar a luz mais eficiente e versátil.

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promoverá diversos eventos relacionados à Luz. Anote em sua agenda o que irá acontecer em julho próximo.

De 12/07 a 18/07 67ª Reunião Anual da SBPC Tema: Luz, Ciência e Ação, em diferentes locais da cidade de São Carlos (SP).

De 14/07 a 16/07 Workshop International Year of Light Local: Anfiteatro do Instituto de Física de São Carlos.

16/07 Aula Prática sobre Luz e suas aplicações Local: Anfiteatro S. Mascarenhas do Instituto de Física de São Carlos, às 20h.

De 17/07 a 18/07 Exposição Pública sobre Óptica Local: Praça Quinze de Novembro, São Carlos (SP).

SERVIÇO Light 2015, www.light2015.org Light 2015 Brasil, www.luz2015.org.br UNESCO, www.unesco.org/new/pt/ brasilia/.../2015-international-year-of-light Ano Internacional da Luz 2015,http://ail2015.org SBPC, www.sbpcnet.org.br

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To d a s a s m a r c a s , p r o d u t o s e s e r v i ç o s q u e i mpri mem esti l o e persona l i dade à s u a c a s a e levam conforto e facilidade à sua vida estão aqui.

Av. das Nações Unidas, 12.555 | São Paulo – SP De segunda a sexta, das 10h às 22h. Sábados, das 10h às 20h.

Domingos e feriados, das 14h às 19h.

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www.ded.com.br

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O LADO SENSORIAL DO DESIGN SE CONSOLIDA E GANHA FORMAS INUSITADAS NA COLEÇÃO DE LUMINÁRIAS QUE APRESENTAMOS NESTA EDIÇÃO

SUPERNOVA Com configuração particular de discos internos que garantem o máximo de reflexão de luz, a luminária pendente Supernova (2000) é produzida em alumínio laqueado em diversas cores. A peça tem design exclusivo de Ferruccio Laviani para a Foscarini. www.foscarini.com

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LÚDICA Batizada de Binic (2011) – o nome de um farol na costa da Bretanha – a luminária de mesa do designer Ionna Vautrin foi inspirada nas birutas dos barcos. Pequena e colorida, seu foco de luz funciona como um minúsculo farol particular. Tem base de ABS e cúpula de policarbonato. Fabricada pela italiana Foscarini, no Brasil é encontrada na Lumini.

ÍCONE

wwww.lumini.com.br

Criada em 1972 pelo célebre Achille Castiglione e atualizada por Konstantin Grcic no ano passado, a luminária OK em sua nova versão teve sua lâmpada original redesenhada com uma superfície plana ultra-LED. O tubo em forma de parêntese mantém sua função de deslizamento vertical sobre o cabo de aço, mas Grcic o transformou numa caixa retangular pequena que abriga os componentes eletrônicos e um interruptor de toque suave. A peça é um clássico da fabricante italiana Flos. www.flos.com

ECLÉTICA O design elegante da luminária pendente Chasen S2 (2007) – da Flos – foi imaginado pela espanhola Patrícia Urquiola para projetar uma luz difusa no ambiente. Feita em aço inox e difusor de borosilicato, a luminária pode ser ajustada por meio de um movimento mecânico que abre suas grelhas, modificando, assim, sua forma.

COLORS Desenhada por Ferruccio Laviani para a Kartell, a luminária de mesa Battery (2015) utiliza a tecnologia LED em suas lâmpadas. Seu grande diferencial é o uso de um cabo USB para recarregar a lâmpada em até 100% com duração de até seis horas. A novidade está disponível em sete cores, além da versão em cristal, totalmente transparente.

www.flos.com

www.kartellsp.com.br

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MINIMALISTA Com apenas 10mm de espessura, a luminária de teto Painel - desenvolvida pela Brilia – é um bom exemplo de design slim. Seu formato geométrico permite a instalação em forros de gesso e móveis de pouco recuo. A peça está disponível com iluminação branco quente (3000K) e neutra (4000K), além de ter um driver bivolt. www.brilia.com

LANTERNA Feita de vidro soprado com pintura em laca e inspirada nas tradicionais lanternas chinesas, a luminária Chouchin (2011) – produzida pela Foscarini – tem acabamento diferenciado que a torna completamente impermeável à luz interior e brilhantes do lado de fora, tornando sua iluminação quente e direta. www.foscarini.com

OUTDOOR Desenvolvida pela Brilia, a luminária de jardim Espeto 7W promete deixar sofisticado qualquer projeto de paisagismo. Além disso, tornou-se uma opção de LED para substituir os tradicionais conjuntos de luminárias do tipo espeto e lâmpadas halógenas PAR20. Para dar um toque de colorido, a peça tem lentes (vendidas avulsas) nas cores âmbar ou verde. www.brilia.com

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BÁSICA Da linha Expert da Brilia, a lâmpada AR 111 refletora dimerizável tem rampa de dimerização profissional com 20 graus de abertura de facho de luz. Com tecnologia LED, a peça é 100% refletora, livre de ofuscamento e temperatura de cor branca quente especial de 2700K. www.brilia.com

FINA Criada pelo designer italiano Danielo de Rossi e fabricada pela Leucos, a luminária pendente Gló (2012) é feita de vidro soprado de Murano e está disponível em quatro cores. A peça é uma verdadeira obra de arte. www.leucos.com

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ART | POR: LUIZ CLAUDIO RODRIGUES • FOTOS: DIVULGAÇÃO

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Com LED e espelhos, o artista coreano Chul Hyun Ahn faz esculturas e instalações que brincam com a noção de espaço e ilusão

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Entre os raros artistas contemporâneos que escolheram a luz como matéria-prima para suas criações, o coreano Chul Hyun Ahn ganhou destaque no circuito internacional nos últimos anos. Sua obra é marcada pela interação de espelhos e luz que se fundem em esculturas alucinantes que projetam uma ilusão de espaço infinito. Assim como a arte cinética (que explora efeitos visuais por meio de movimentos físicos ou ilusão de óptica e até mesmo truques de posicionamento de peças) e a op art (que simboliza um mundo mutável e instável), as instalações e objetos escultóricos de Chul Hyun Ahn tiram partido das teorias do subconsciente e exploram as possibilidades ilusórias de reflexão. Como um mágico e sua cartola de surpresas, o artista coreano cria suas caixas de luz com a combinação de espelhos unidirecionais e luzes LED. O resultado é que, ilusoriamente, o senhor Ahn cria objetos que parecem com portais que se estendem profundamente em espaços desconhecidos, definidos apenas pelas formas geométricas e os fractais dos LEDs ou lâmpadas fluorescentes.

Sua técnica utiliza fontes de luz elétrica, como os LEDs e luzes negras instaladas entre os espelhos. Ao colocar luzes entre duas superfícies reflexivas, cria uma luz que se reflete infinitamente em suas esculturas.

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SEM LUZ, O ESPAÇO NÃO SERIA VISÍVEL, ENTÃO TROUXE A LUZ PARA OS MEUS TRABALHOS PARA QUE AS PESSOAS EXPERIMENTEM A SENSAÇÃO DE ESPAÇO MAIS PROFUNDO NA DIREÇÃO DE UMA LUZ FRACA.” Chul Hyun Ahn O artista gosta de deixar em evidência a importância do espaço em seu trabalho. “Na raiz, a minha arte é sobre o espaço”, diz ele. “Sem luz, o espaço não seria visível, então trouxe a luz para os meus trabalhos para que as pessoas experimentem a sensação de espaço mais profundo na direção de uma luz fraca.” Chul Hyun geralmente projeta instalações e esculturas que utilizam iluminação, cor e ilusão como representações físicas de sua investigação do espaço infinito. O interesse dele é despertar a fina camada que existe entre o consciente e o subconsciente, que, de acordo com os críticos de arte, “o obriga a construir ambientes ilusionistas e, ao mesmo tempo, de contemplação”. Segundo a revista Art Forum, o trabalho de Ahn considera

a capacidade ilimitada do homem para o curso físico e espiritual ao explorar ilusões da infinidade e da poética do vazio. Seu trabalho comumente é analisado como a tradução da pintura geométrica ao lado da prática da meditação Zen em trabalhos que unem energia radiante e tecnologia. Sua magia está em seduzir o olhar do espectador que costuma se entregar ao perceber a noção de vazio ao seu redor.

Radicado em Baltimore, nos Estados Unidos, o artista teve seu trabalho exposto em diversas galerias pelo mundo (Alemanha e Paris) e muitas de suas obras tornaram-se peças de colecionadores particulares. Os críticos o comparam a Dan Flavin e James Turrel, mas o trabalho contemporâneo de Chul Hyun o torna participante da mes-

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A ilusão é o principal interesse do artista sul- coreano Chul Hyun Ahn em suas instalações e esculturas.

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ma linhagem de artistas como Olafur Eliasson, Ivan Navarro, Spencer Finch e Leo Villareal. Sua projeção internacional está em processo emergencial, tanto que em 2013 participou da Bienal de Veneza. Essa ascensão tem deixado o artista confuso. “Foi tudo emocionante, mas também um pouco esmagador”, desabafa um Ahn pouco acostumado aos holofotes.

Nascido na cidade de Busan, na Coreia do Sul, Chul Hyun Ahn chegou aos Estados Unidos em 1997 ao ganhar um mestrado em Belas Artes da Escola Real Mount, que faz parte do Instituto Maryland, em Baltimore. Desde 2003, o artista expõe regularmente nos Estados Unidos e Europa. Iniciou na arte com a pintura e ao evoluir seu trabalho sentiu-se mais confortável

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com a construção de suas leves esculturas de luz. Entre suas principais obras estão a série Ziguezague e Tunnel, que exploram de forma sistemática as limitações do espaço e da óptica. De acordo com Hilarie M. Sheets – editora contribuinte da ARTnews e colaboradora do The New York Times e das revistas Art in América e Art+Auction –, a arte de Chul Hyun Ahn é, ao mesmo tempo, “emocionante e ameaçadora”.

“Ele sugere um buraco de coelho para um outro mundo, que pode ser subaquático ou espacial.

Oferece uma viagem para o desconhecido, um tipo de salto de fé envolvido na própria passagem do artista para um país estranho de diferente linguagem”. Sem dúvida, uma visão bem apropriada do trabalho do artista.

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CINEMA | POR: LAURO LINS • FOTOS: DIVULGAÇÃO

PRAIA, SOL

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Um dos mais atuantes diretores de fotografia da nova geração do cinema brasileiro, Ricardo Della Rosa deixou sua marca e seu legado em filmes de drama, comédia e ação

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De carreira curta, mas intensamente produtiva a partir dos anos 2000; o diretor de fotografia Ricardo Della Rosa (1974-2015) faz parte da história do cinema brasileiro contemporâneo dos últimos dez anos. Entre os filmes que assinou a fotografia estão Olga, Casa de Areia, O Passado, À Deriva, Lope, O Homem do Futuro, Os Penetras e Rio, Eu te amo. Filmes memoráveis justamente por sua fotografia que explorava o uso da luz em diversas intensidades. Era comum, se o tempo permitia, desfazer no set de filmagem o projeto de luz se achasse que poderia ter um resultado melhor a partir de outra ideia. Os eletricistas ficavam loucos com tamanha criatividade.

Antes de se aventurar no cinema, Della Rosa foi surfista e desenhista de pranchas na juventude. Após essa fase, apaixonou-se por fotogra-

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fia e mais tarde foi pego pela mosca azul do cinema ao ver de perto o trabalho de um tio, diretor de uma produtora de filmes publicitários.

A partir daí não largou mais o cinema. No final da década de 1980 foi para os Estados Unidos estudar cinematografia, mais precisamente em Los Angeles, na Universidade da Califórnia. Por lá, teve a sorte de ter entre seus professores o lendário László Kovács, diretor de fotografia de um cult: o filme Easy Rider, dirigido por Dennis Hopper em 1969. Kovács era o favorito do diretor de cinema Peter Bogdanovich. Com um professor premiado e com uma bagagem de mais de 70 filmes na estrada, Della Rosa foi assistente dele nos anos de estudo. Foi com László que o fotógrafo brasileiro aprendeu a não ter medo de mudar de opinião no set se achasse que poderia fazer melhor com a fotografia.

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Cenas do filme Casa de Areia, dirigido por Ricardo Waddington e com direção de fotografia de Della Rosa

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De volta ao Brasil em 1992, Della Rosa foi trabalhar com cinema publicitário e realizou alguns videoclipes. Entre eles, um para o grupo Paralamas de Sucesso e outro para a banda Sepultura. “Não foi fácil arrumar trabalho como diretor de fotografia, na época era jovem demais e experiente de menos para a função. Depois de quase um ano sem conseguir trabalhar e disposto a mudar de carreira, fiz um comercial para a Ford”, revelou em uma de suas entrevistas para o portal Tela Brasil.

Seu primeiro trabalho em ficção foi o curta-metragem Recife de Dentro pra Fora, de Katia Mesel.

O filme, baseado em um poema de João Cabral de Melo Neto, lhe rendeu o prêmio de melhor Fotografia no Festival de Gramado em 1999. Sua estreia no cinema foi com Olga, em 2004, ao lado do diretor Jayme Monjardim. No ano seguinte foi para os Lençóis Maranhenses a fim de fazer a luz de Casa de Areia, de Ricardo Waddington, diretor que repetiria a parceria no drama Lope e na comédia Os Penetras anos mais tarde.

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1. Cena do filme Olga, dirigido por Jayme Monjardim 2. A atriz Sonia Braga em cena do filme Lope

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3. Bastidores do filme Lope rodado na espanha 4. O ator francês Vicent Cassel e a estreante Laura Neiva no filme À Deriva

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Della Rosa também teve a sorte de trabalhar com um dos mais importantes cineastas brasileiros, Hector Babenco. O filme era O Passado (2007), um filme autobiográfico do diretor. Na ocasião, em entrevista ao jornal O Globo, Babenco afirmou que entre Della Rosa e a câmera não havia distância: “Era um bicho só”, declarou à imprensa sobre a impressão que teve da paixão de Della Rosa pelo cinema. Entre as produções mais recentes nas quais atuou estão os filmes O Homem do Futuro (2011, com direção de Cláudio Torres), Os Penetras (2012, do diretor Ricardo Waddington) e Rio, Eu te amo, lançado no ano passado.

A fotografia de Ricardo Della Rosa era decidida no set após os acertos iniciais com os diretores. Sua inspiração costumava ser garimpada nos roteiros e nas locações, mas era decidida pela sua intuição. Por vezes optava pela luz saturada para evidenciar as cores, mas também podia obter resultados em tons de sépia para evidenciar a paisagem, como no filme Lope, lançado em 2010 e dirigido por Andrucha. O filme –que conta a história do poeta Lope da Vega – foi uma coprodução entre Brasil e Espanha. Falada em espanhol, a película teve a participação de Sonia Braga e Selton Mello no elenco. Outra produção internacional que participou foi o thriller policial norte-americano Alex Cross (2012).

Nos últimos anos de vida e já lutando contra um câncer, Della Rosa estava vivendo uma nova fase em sua carreira como diretor de filmes publicitários na produtora 02 Filmes. Nos deixou em abril passado com a esperança de voltar a trabalhar com seus principais parceiros. Além da direção de fotografia, gostava de surfar e de remar nas horas vagas.

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CENOGRAFIA | POR: LUIZ CLAUDIO RODRIGUES • FOTOS: DIVULGAÇÃO

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Cena da opera Violanta, com cenografia de Daniela Thomas e direção de Felipe Hirsch

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Responsável pela festa de abertura e de encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, a cenógrafa Daniela Thomas está sempre um passo à frente do lugar-comum em todas as áreas que trabalha. Não é à toa que coleciona importantes prêmios em sua vertiginosa e bem-sucedida carreira

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1. A Casa dos Budas Ditosos 2. Beije a minha Lรกpide 3. O ator Paulo Autran no espetรกculo O Avarento 4 e 5. A รณpera O Castelo do Barba Azul

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FOTOGRAFIA | POR: LUIZ CLAUDIO RODRIGUES • FOTOS: DANNY ZAPPA

FOTO: CAROLINA SACCO

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#imagem digital Com mais de 266 mil seguidores no Instagram, o mobile fotógrafo Danny Zappa faz fotos de lugares, objetos e pessoas com um simples iPhone

Pelo que se tem de notícia, Danny Zappa é o primeiro fotógrafo no Brasil especializado em Mobile Photography. O que significa que no lugar da velha câmera digital, o rapaz usa seu iPhone para registrar cenas do cotidiano, a cidade e pessoas que possam parecer interessantes aos seus afiados olhos. Bem-sucedido, o menino de 29 anos já realizou trabalhos para marcas internacionais e brasileiras importantes, como Samsung, Chivas Regall, Heineken, Chevrolet e Ford, entre outras. “Crio e produzo conteúdo fotográfico para plataformas de mídia social, principalmente no Instagram e no Facebook”, diz Danny. Tudo fotografado, filmado e editado em um smartphone. O fotógrafo tem um olho sensível para captar a cor e padrões, criando imagens que chamam a atenção por sua simplicidade e objetividade, com um viés minimalista. Nascido e criado em Estocolmo, na Suécia, Danny chegou ao Brasil em 1997, quando seu pai aterrissou em São Paulo para trabalhar. Na sua terra natal estudou Design de BRILIA

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Produto e trabalhou com design gráfico e digital.

Quando chegou a São Paulo percebeu que já era tempo de fazer uma mudança profissional. “Era hora de explorar a minha experiência fotográfica e minha conta no Instagram”, lembra o jovem fotógrafo. No começo, Danny usava DSLRs e câmeras analógicas para filmar e eventualmente o seu celular, por causa da falta de boa resolução disponível nas câmeras dos telefones. Com a segunda geração de smartphones, com câmeras melhores e mais resolução das imagens, passou a fotografar diariamente com seu iPhone. Sempre à procura de novas perspectivas com ângulos ainda não explorados. “A alegria de capturar o que quiser, com um piscar de olhos e sem esforço, não tem preço. Hoje em dia a fotografia móvel tomou um grande papel em minha vida. É parte de quem sou e o que faço para viver. Onde quer que eu vá tenho minha câmera comigo no meu bolso, pronta para capturar aquele momento preciso”, comenta o fotógrafo em seu blog.

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A FOTOGRAFIA É SOBRE COMO VOCÊ VÊ E PERCEBE O MUNDO COM SEUS PRÓPRIOS OLHOS” Danny Zappa

Para fotografar, Danny usa o aplicativo original do celular. No seu caso, é na edição e pós-processamento “onde a mágica acontece”. Os aplicativos usados pelo fotógrafo no pós-processamento dependem do que ele espera de cada imagem. Seus favoritos são o VSCO Cam (com ferramentas de edição com filtros mais suaves), SKRWT (para correções de perspectiva), InstaFlash Pro (com mais ferramentas de edição) e Toque Retoque (tratamento de imagem).

Como todo europeu de sua idade, Danny gosta de viajar para descobrir coisas novas. Viaja a trabalho ou lazer, e nesse caso, sempre para algum lugar que nunca esteve antes. As dicas de lugares e cidades são dadas pelos seus seguidores do Instagram e mais tarde pelo moradores do local que irá visitar. No período de um ano esteve em Dubai, Tailândia e Holanda para um trabalho internacional. A arquitetura é um dos principais focos de sua lente. Com a facilidade da tecnologia digital, Danny gosta de experimentar ângulos diferentes mesmo que já tenha feito a foto perfeita.

Gosta de capturar as fachadas, padrões e detalhes arquitetônicos, “sempre olhando para cima e para baixo com a intenção de ter a melhor foto”.

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O espaço urbano e a arquitetura das cidades são os principais alvos da camera do IPhone do fotografo Danny Zappa

Com 266 mil seguidores no Instagram, Danny Zappa é um profissional da atualidade. A rede social funciona como um termômetro para seu trabalho. “É a minha linha direta com o que as pessoas gostam. Acho que é a melhor maneira de saber se os meus seguidores estão aprovando minhas fotos. Isso também tem sido um desafio, porque tento alcançar novos limites”, afirma o fotógrafo. Com a boa resolução das fotos registradas em smartphones e acesso rápido à internet, a fotografia móvel cresceu em popularidade nos últimos anos. “Acredito que a fotografia móvel veio para ficar e que não irá tomar o lugar de qualquer outra forma de fotografia. Cada tipo de profissional tem o seu próprio espaço. Com mais pessoas fotografando, mais fotógrafos serão descobertos e mais inspiração será espalhada”, acredita Danny. Para ele, o lugar mais fotogênico do mundo é a cidade do Porto, em Portugal.

A cidade é a terra natal de seu pai e Danny a conhece desde a infância. Nela, a arquitetura antiga – que é Patrimônio Mundial da Unesco – é a que mais chama sua atenção. Sua foto favorita, é claro, foi feita por lá.

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Nem é preciso lembrar que nosso planeta, por uma série de mudanças climáticas – todas associadas ao aumento das emissões de gases do efeito estufa –, necessita de novas atitudes em diversos setores para garantir nossa sustentabilidade. Ou numa palavra mais direta: a sobrevivência do planeta e de todas as espécies de vida que habitam nele. Diversos governos, instituições científicas, organismos internacionais, laboratórios de Universidades e empresas de energia e iluminação, além de ONGs têm estudado o fenômeno e apresentado soluções e novas tecnologias. Na área de energia e iluminação os avanços são consideráveis. Apesar de termos recursos

O uso do LED na iluminação é uma realidade cada vez mais presente na vida de quem se preocupa com a sustentabilidade

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SEMPRE ATENTA ÀS NOVIDADES DO SETOR, A BRILIA ESTIMA QUE O MERCADO DE ILUMINAÇÃO LED CRESCERÁ APROXIMADAMENTE 50% NESTE ANO” Leandro Neves - Co-Fundador da Brilia

hídricos (que passam por um momento de crise) consideráveis, a energia solar parece ser o caminho natural para obter eletricidade a fim de abastecer nossas cidades. Assim como a energia solar parece fazer parte do nosso futuro, a tecnologia LED (Diodos Emissores de Luz) quando combinada com os mais recentes progressos com painéis solares e baterias, parece ser uma dobradinha imbatível. O LED fez renascer a iluminação com lâmpadas de baixo consumo elétrico, altíssima durabilidade, livre de metais pesados e gases tóxicos. Além dessas qualidades básicas, o LED – por ser construído em placas de circuito – pode ser programado para tudo, desde TVs

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e caminhos de luz, até estufas inteligentes que irão revolucionar a produção agrícola nos próximos anos. Sempre atenta às novidades do setor, a Brilia estima que o mercado de iluminação LED crescerá aproximadamente 50% neste ano”, afirma um dos sócios da Brilia, Leandro Neves. Para ela, essa tendência é capaz de beneficiar toda a cadeia de distribuição de produtos. “Distribuidores e lojistas que antes dependiam somente de categorias já maduras como materiais elétricos, lâmpadas convencionais e iluminação decorativa já entendem a categoria de produtos de iluminação LED como a principal oportunidade de crescimento para seus negócios”, avalia Neves.

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SUSTENTABILIDADE A sustentabilidade inclui práticas como o reaproveitamento de água da chuva, a reciclagem e reúso do lixo, a limpeza e manutenção dos rios e oceanos, o cuidado com as matas ciliares, os mangues e os pântanos, o consumo consciente, a utilização de materiais com selo verde para as construções e empreendimentos residenciais e corporativos, utilização racional de matérias-primas e a redução de gastos energéticos.

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VANTAGENS Os LEDs são mais vantajosos que as lâmpadas incandescentes e as fluorescentes compactas por inúmeras vantagens: • Não contêm metais pesados, sendo considerados ecologicamente corretos.

• Consomem menos energia para emitir a mesma quantidade de luz.

• Têm baixo custo de manutenção, fruto de sua vida útil mais longa.

• Não apresentam radiação ultravioleta e infravermelho.

• Podem ser repetidamente ligados e desligados sem prejudicar o produto ou sua vida útil.

• São resistentes à vibração.

• Podem chegar a cerca de 20 anos de duração, dependendo da frequencia e duracão de sua utilização.

• Apresentam uma grande variedade de cores e possibilidadess de efeitos.

• São extremamente compactos, permitindo ampla gama de aplicacões.

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TECNOLOGIA LED Os LEDs (Diodos Emissores de Luz) são compostos por circuitos eletrônicos feitos a partir de material semicondutor ligado a uma corrente elétrica. Quando o LED recebe a corrente elétrica, os elétrons do semicondutor são agitados, liberando energia na forma de luz. Como esse processo não se baseia na transformação de gases nem na incandescência de filamentos metálicos, os LEDs consomem uma quantidade significativamente inferior de eletrecidade para a geração de luz. A vida útil de uma lâmpada de LED é de aproximadamente 25 mil horas, enquanto as fluorescentes duram cerca de 7 mil horas e as incandescentes apenas mil horas.

NO DÉCOR • As luminárias de LED com dispositivos móveis podem ser levadas para diferentes pontos da casa.

• Pequenas luminárias de LED funcionam à pilha e podem ser coladas em diversas superfícies a fim de provocar diferentes efeitos luminosos.

• Arandelas articuladas de LED proporcionam diferentes efeitos cênicos com foco direcionável.

• Nos armários de cozinha e do closet as fitas de LED instaladas em pontos estratégicos garantem uma iluminação interna eficiente e efeitos que potencializam projetos de arquitetura e design de interiores. Fitas podem ser aplicadas em perfis de aluminio com proteção de policabornato ou acrilico fosco garantindo excelente dissipação de calor e uma iluminação totalmente difusa. Perfis com resistência mecanica e de umidade também são uma ótima alternativa para ambientes externo.

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POSSIBILIDADES DE APLICAÇÕES • Luz direcionada.

• Ampla gama de modelos de produtos e aplicacões.

• Podem ser utilizados em conjunto com sensores de presença, entre outros.

• Permitem a dimerização (controle de intensidade luminosa).

• Alternância de cores. +

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CIDADE | POR: LUIZ CLAUDIO RODRIGUES • FOTOS: DIVULGAÇÃO

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Hong Kong, China

LINE Ainda n達o temos cidades inteiramente iluminadas por LED, mas Coimbra, Chicago, Cingapura e S達o Paulo est達o na corrida para usar cada vez mais essa nova tecnologia

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Nem Nova York, Dubai ou Hong Kong. Nenhuma cidade cosmopolita ainda chegou lá. A primeira cidade a ser 100% iluminada com lâmpadas LED é a pequena Coimbra, em Portugal, com a instalação de 35 mil pontos de iluminação pública com essa tecnologia. A meta será atingida até o fim deste ano. A cidade histórica portuguesa é a primeira de vinte participantes do projeto Transparense, instituído pelo Intelligence Energy Europe (IEE), segundo a Universidade de Coimbra, que participa do projeto através do seu Instituto de Sistemas e Robótica, em reportagem publicada pelo jornal Diário de Notícias.

Mesmo que não haja uma corrida nesse sentido, as principais cidades do mundo passam por um processo de renovação tecnológica quando o assunto é iluminação LED. A cidade de Chicago, nos Estados Unidos, por exemplo conseguiu reduzir o uso de energia pública em 85% usando luzes de LED em todos os seus semáforos. Os aparelhos de sinalização urbana com LED chegam a durar 100 mil horas, em comparação com as lâmpadas

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incandescentes, que têm filamentos que queimam e podem durar apenas 8 mil horas antes de serem substituídas. Os semáforos com LED são mais brilhantes, com luz uniforme, tornando-os mais visíveis até em condições de neblina. Chicago é Integrante do C40 (Cities Climate Leadership Group), e iniciou a substituição há dez anos atrás para reduzir os danos ambientais em 30% até 2020, sendo que o programa LED é responsável por 15% dessa meta.

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1. Coimbra, Portugal 2. San Diego, Estados Unidos 3. Skyline de Cingapura 4. Chicago, Estados Unidos

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Dubai, Emirados Árabes Unidos

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A Broadway em Nova York

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Mas não é só Chicago que tem metas a cumprir, Nova York espera que até 2017 cerca de 250 mil postes (iluminados por vapor de sódio de alta pressão) estejam funcionando com lâmpadas de LED. As primeiras áreas da cidade que já estão atualizadas são a ilha de Manhattan, incluindo o Central Park e o Brooklyn. A iniciativa se expande nos Estados Unidos: Los Angeles, Seattle, Las Vegas Austin e San Diego estão na mesma corrida de mais sustentabilidade. Na Ásia, os LEDs progressivamente tomam seu lugar na malha urbana de suas cidades. Um bom exemplo é Cingapura. Lá, 500 estradas estão em processo de instalação de LEDs. A substituição está prevista para ser concluída até o fim de 2016.

São Paulo não fica atrás em planos ambiciosos para utilização da tecnologia LED. A Prefeitura tem uma meta de renovação de toda a rede de iluminação pública da cidade. Ao todo serão 580 mil pontos de luz que substituirão BRILIA

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as ultrapassadas lâmpadas de vapor de sódio por luminárias de LED. “São Paulo dá a sua maior demonstração de compromisso com a agenda da sustentabilidade. O LED irá permitir uma queda da ordem de 50% do consumo de energia”, festeja o prefeito Fernando Haddad.

Ao todo serão 17 mil quilômetros de vias da cidade. A troca está prevista para ser concluída até 2019. A iluminação com lâmpadas de LED já pode ser conferida em alguns pontos da cidade, como o Parque do Ibirapuera, Avenida 23 de Maio, Rua Avanhadava e o Viaduto do Chá, entre outros logradouros. O próximo passo é acelerar o uso de LED nas residências. Segundo o IMS Research, nos Estados Unidos atualmente os LEDs representam menos de 10% do mercado residencial, mas é o mercado que mais cresce no segmento de iluminação. O instituto de pesquisas prevê que o LED responderá por 66% do mercado residencial em 2020. Falta pouco.

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A Luz com Idéias

A Idéia da Luz

Ambiente por Ana Maria Vargas

Ambiente por Ana Maria Vargas

Ambiente por Audrey Barranco

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