Revista D&D Shopping 4ª Edição by Studio Lemon

UMA PUBLICAÇÃO D&D SHOPPING NOVEMBRO 2014

MODERNO

VERDE GILBERTO ELKIS

PELO MUNDO SIG BERGAMIN

TREND

A NOVA ARQUITETURA SP

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EDITORIAL

Capa: projeto de Marcio Kogan em SP Foto: Fernando Guerra

MODERNA, EU? Eu me acho moderna, mas hoje em dia me dizem ainda mais: que devo ser contemporânea, viver o meu tempo. E como deixar para trás tanta coisa linda vivida? Ao fazer esta revista do shopping, consigo ter uma visão atual do passado, com um olhar contemporâneo, e isto é tão moderno! Na edição que você está abrindo, o Moderno é o nosso estilo escolhido e tema central. Por isso visitamos uma obra de Vilanova Artigas, o emblemático edifício Louveira, em Higienópolis, e procuramos o eterno Aurelio Martinez Flores, também mestre modernista de nossos mestres, como Marcio Kogan, que mostra seu projeto ao lado do projeto de Debora Aguiar. Enquanto prepara seu segundo livro, com texto de nosso editor Sergio Zobaran, Ana Maria Vieira Santos apresenta suas duas casas modernas fora de São Paulo: na praia e no campo. Por falar em verde, o paisagista Gilberto Elkis nos recebe em seu escritório na Vila Madalena. E temos muito mais gente moderna no pedaço: a banqueteira Tatá Cury com seu Cuscuz Paulista e Reinaldo Lourenço - este, “modernésimo” - com seu tecido transformado em arte, além de Sig Bergamin falando dos monumentos arquitetônicos que admira no mundo! Também reparamos que os nossos monumentos, os edifícios de São Paulo, andam mudando bastante e fomos ouvir construtoras, incorporadoras e arquitetos que estão fazendo esta grande alteração visual na nossa capital. Quanta modernidade! Que também está no trabalho de dois de nossos ícones: os designers Jader Almeida e Zanini de Zanine, leia! Curta ainda as novidades das lojas do D&D na seção Best Buy e reviva os eventos na coluna sobre nosso programa de relacionamento junto aos especificadores: o i/D. Tomara que você ache a nossa revista bem bacana – uma gíria que nunca deixou de ser moderna... Um abraço, Vania Ceccotto

Autorizada:

INDEX14 18

DESIGN & DECORAÇÃO | EM SÃO PAULO Em projetos de Marcio Kogan e Debora Aguiar, dois olhares diferentes sobre o novo Modernismo

TREND | NOVO HORIZONTE Em São Paulo, as construtoras e incorporadoras apresentam o skyline atualizado da cidade

VERDE | VILA MADALENA No verde, o paisagista Gilberto Elkis se sente em casa, que pode ser seu escritório ou o ‘clubinho’

ARQUITETURA | LOUVEIRA

O artista plástico Walmor Correa realiza um sonho e reverencia Vilanova Artigas

MODA | VERÃO 2014/15 Moderníssimo, Reinaldo Lourenço segue carreira solo com agulha e linha afinadas

ÍCONES | GIGANTES Jader X Zanini e o duelo do melhor design contemporâneo

54. PELO MUNDO | ÍNDIA, TAILÂNDIA E A VOLTA AO BUTÃO NA VIAGEM ATUAL DE SIG 58. SWEET HOME | AS HOMES SWEET HOMES DE PRAIA E CAMPO DA GRANDE DAMA DO DÉCOR ANA MARIA VIEIRA SANTOS 66. GASTRONOMIA | TATÁ CURY REGIONAL 70. BEST BUY | COMPRAS NO D&D 78. PERFIL | MESTRE AURELIO FLORES 80. I/D NEWS | O QUE ACONTECE

EXPEDIENTE

GILBERTO B. BOMENY Presidente Conselho WTC-SP

LUCIANO MONTENEGRO DE MENEZES CEO WTC-SP luciano@wtc.com.br

VÂNIA CECCOTTO Superintendente D&D vania@wtcsp.com.br

FLÁVIA SAMIA Gerente Geral de Marketing flavia@wtc.com.br

COLABORADORES Tatiane Babachinas Juliana Abbate

AGRADECIMENTOS MD Assessoria Tel.: 11 3049.1888 Marcia Dadamos Fernanda Périgo

TIRAGEM 10.000 exemplares

ENDEREÇO D&D SHOPPING Av. das Nações Unidas 12.555 Brooklin Novo CEP: 04578-903 F: 11 3043.9000 /Ddshopping /Dedshopping @dedshopping

PROJETO EDITORIAL

Rua Harmonia, 293 CEP.05435-000 São Paulo - SP Tel.: 55 11 2893-0199

DIRETOR DE CRIAÇÃO Cesar Rodrigues cesar@studiolemon.com.br

DIRETOR EXECUTIVO Chico Volponi cvolponi@studiolemon.com.br

EDITOR Sergio Zobaran

JORNALISTAS

FOTOS

Roberto Abolafio Junior Vanda Fulaneto

Paulo Brenta Victor Almeida

PROJETO GRÁFICO

REVISÃO

Lemon Design e Comunicação

Ana Luisa Novato

ARTE

COMERCIAL

Eduardo Barletta

ARTE FINAL Bruno Lenarducci

Eduardo Isola comercial@studiolemon.com.br tels.: 55 11 2893–0199 | 99473-2977

PRODUÇÃO GRÁFICA Tinta Pura Enivaldo Carlin Kelson Mota

DESIGN & DECORAÇÃO

ACONCHEGO EM DOSE DUPLA MARCIO KOGAN E DEBORA AGUIAR APRESENTAM PROJETOS ATUAIS E MODERNOS NA VEIA Por: Sergio Zobaran | Fotos: Inés Antich (Debora Aguiar) e Fernando Guerra (Marcio Kogan)

19 Muita madeira no projeto de Marcio Kogan em São Paulo

VOLUMES MONUMENTAIS Madeira e pedra de dentro para fora – ou seria o contrário? Por Marcio Kogan

Pedimos a dois importantes arquitetos paulistas que apresentassem suas armas, ou melhor, seus projetos de interiores, um de cada. O resultado visual e de conteúdo reflete o momento brasileiro no setor: ser contemporâneo na profissão (ao menos no Brasil) é revisitar o modernismo, momento auge de nossa arquitetura, como no trabalho de mestres que apresentamos nesta mesma edição (vide as matérias sobre Vilanova Artigas e Aurelio Martinez Flores). Debora Aguiar traz um apartamento e Marcio Kogan nos mostra uma casa. Distintos em seus estilos absolutamente marcantes, daqueles que deixam carimbadas as suas origens, recebem textos de suas descrições assinados por seus dois autores. Diferentes em suas propostas, como são as linhas de Debora e Marcio, as duas obras finalizadas mostram claramente algo em comum – inclusive nos respectivos depoimentos: o aconchego, em todos os casos, é o objetivo quando o assunto é fazer de uma casa um lar.

“A casa fica em São Paulo e tem 870 m2. É a residência para uma família que mora na capital – um casal e seus filhos. Um volume de madeira à fachada repousa dentro do amplo pé-direito de 5,15 m, tendo 11,75 m de vão livre. Configurando um espaço permeável entre a entrada e o fundo do lote, a sala é o vazio que resulta dessa organização da planta no térreo. O espaço é ainda delimitado por uma estante de madeira que contém uma biblioteca e uma lareira. A caixa de madeira do térreo abriga em seu interior o lavabo, a cozinha, a escada e a sala de jantar, que se abre totalmente para o amplo jardim dos fundos. No topo desse volume fica o escritório, de onde se tem uma vista para o interior da casa. O forro dessa sala, em madeira ripada, cria uma sensação de aconchego, de intimidade, no meio piso, e contrasta com a sensação espacial de maior monumentalidade do térreo, onde a madeira do forro se prolonga para o exterior e vira a própria fachada. Já a pedra do piso da sala, em mármore travertino romano bruto, sai para a varanda do térreo e a mesma massa das paredes internas continua para a fachada. Assim há uma continuidade não só de circulação entre interior e exterior, mas também dos materiais, dissolvendo os limites espaciais. Os quatro dormitórios, incluindo a suíte principal voltada para o jardim dos fundos, ficam no andar superior. No mobiliário, sofás (italianos) e poltronas (suíças), além de luminárias de piso e pendentes (finlandeses), entre outras peças de peso. As obras de arte estão principalmente na sala e na biblioteca”.

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DESIGN & DECORAÇÃO

Nesta página dupla e na seguinte, a casa de autoria do escritório de Marcio Kogan: 01. A entrada da casa 02. Vista das salas com o jardim ao fundo, projetado por Renata Tilli 03. Sala de estar; mezanino ao fundo, onde fica o escritório 04. Fortalecendo o conceito de continuidade espacial por meio do forro de madeira, o escritório assiste à sala 05. Escadas vazadas de pedra 06. Corredor do pavimento superior que dá acesso aos quartos e ao solarium 07. Geral da sala e escritório no mezanino 08. O mezanino e o acesso aos quartos

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INTEGRAÇÃO TOTAL Treze cômodos em frente à Praça Por Debora Aguiar

“Este amplo apartamento de um jovem casal com uma filha e dois cachorros fica em frente à Praça Pereira Coutinho, na Vila Nova Conceição, em São Paulo. É clean, como eles queriam, e tem 430 m², com 13 cômodos: sala de estar, sala de jantar e sala de TV integradas, terraço, cozinha gourmet, lavabo, suíte do casal, banheiro do casal, quarto da filha, banheiro da filha, quarto de hóspedes, banheiro de hóspedes e escritório. Todo o apartamento é muito aconchegante e despojado. Tudo aberto e integrado. Como a proprietária é gourmet e adora cozinhar e receber, até a cozinha, um ponto forte do projeto, é aberta e interligada à sala de almoço e ao jantar – tem tons mais acinzentados, e destaque para as paredes vermelhas. O projeto fluiu de uma forma muito gostosa com os clientes: propus a integração total das salas com o terraço e, por ser em frente a uma praça, com

o visual das árvores próximas, quis levar ainda mais a natureza para o espaço. No living e jantar temos as paredes todas em branco, piso em madeira de demolição e marcenarias em madeira freijó lavada e escovada. Como contraponto, temos o home theater com cores mais escuras e marcenaria revestida em camurça. Piso em madeira de demolição na área social e peroba na área íntima. Piso cozinha: porcelanato Portobello City Ciment. O mobiliário tem uma mistura de importados e nacionais, sendo alguns móveis assinados, como as duas chaises longues de Oscar Niemeyer nas laterais da lareira. Os proprietários costumam trazer vários objetos de suas viagens, e a intenção é que fossem pontos de destaque na produção do apartamento. Sobre as obras de arte, no home theater temos dois quadros da Cristina Sá e na mesa de centro uma escultura em madeira da Bia Dória”.

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DESIGN & DECORAÇÃO

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Na página anterior, o apartamento de autoria de Debora Aguiar: 01. A sala e a vista para a Praça Pereira Coutinho, na Vila Nova Conceição 02 e 03. Detalhes da sala 04. A sala de jantar 05. A varanda se mantém com seu verde 06. Cozinha e sala de almoço integradas 07. Presença de Niemeyer na chaise da sala

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POR

UMA

TREND

Mudam os tempos e São Paulo exibe um skyline mais ousado e contemporâneo Por: Vanda Fulaneto Fotos: Divulgação

O skyline de São Paulo está se modificando – a cara da cidade é outra na arquitetura. Se, por um lado, os edifícios comerciais buscam o arrojo espelhado a caminho do céu, os residenciais são repensados para os usos e hábitos atuais, e por isso apresentam um novo formato de prédios de moradia, no qual as construções deixam a mesmice (às vezes neoclássica) anterior e ganham novos formatos, absolutamente contemporâneos, com assinatura de arquitetos famosos (como Isay Weinfeld, Marcio Kogan, Arthur Casas e João Armentano, entre os consagrados de uma geração, e Guilherme Torres. FGMF e Suite Arquitetos entre os mais jovens) que entram de cabeça agora também na construção civil. A verticalização de São Paulo, uma dinâmica de transformação com impulso nos anos 1950, acompanha sua condição de grande metrópole. Mas os formatos das construções no momento estão bem diferentes das décadas passadas (até com a volta de edificações híbridas, tão típicas daqueles anos 50, que entrelaçam o residencial e o comercial em um só lugar) em muitos bairros da capital. Buscamos as construtoras e incorporadoras respon-

sáveis por essa nova forma de a cidade se erguer e mostramos aqui esse processo adotado por elas – e seus resultados para a cidade e sua população. Sócio-fundador da Moby Incorporadora, Eduardo Andrade de Carvalho explica o que os levou a buscar novos nomes de arquitetos como Felipe Hsu e Lucas Bittar para projetar seus edifícios: “Há hoje (ainda) uma distância entre os melhores arquitetos brasileiros e o mercado imobiliário, mas nem sempre foi assim. Damos muita liberdade de criação a eles, autores dos projetos”. A Idea!Zarvos também comprova que é possível pensar diferente ao investir em uma arquitetura autoral contemporânea, como em Isay Weinfeld. O arquiteto, urbanista e diretor da empresa Luis Felipe Carvalho diz que prefere arquitetos com grande reconhecimento no desenvolvimento de seus projetos: “Procuramos que eles atinjam um grau de qualidade que impacte positivamente na vida de quem mora e trabalha ali. O legado deste trabalho trará a nossa recompensa, sem falar do prazer que proporcionamos aos moradores de viver em edifícios únicos, pensados para melhorar o dia a dia das pessoas que investiram em algo que se valorizou”.

29 NOVA ARQUITETURA Todos os empreendimentos desta página são da Idea! Zarvos e têm assinatura de Isay Weinfeld. No alto e à esquerda, o empreendimento é o João Moura. No alto, à direita, é o Box 298. Abaixo, à direita, o João Moura por outro ângulo. Abaixo, com os X, o Fidalga

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TREND

O empreendimento do alto à esquerda, em amarelo e cinza, é da Moby Incorporadora, que tem como tônica a liberdade de criação, aliada a muita luz e à ventilação natural. O prédio à direita tem o céu como limite - seus terraços fechados com vidro absorvem toda a luz e o brilho da noite paulistana

Alexandre Lafer Frankel, CEO da Vitacon Incorporadora e Construtora, nos dá sua opinião sobre o que levou a empresa a optar por nomes de arquitetos como João Armentano, Arthur Casas, Guilherme Torres e Marcio Kogan para seus novos projetos. “Os empreendimentos da empresa devem estar conectados com o lifestyle de seus clientes, pois o design é pura expressão de comportamento e cultura, assim como a moda”. Para a Vitacon, cada metro quadrado tem que ter uma utilidade e cada área tem que ser aproveitada para muitas funções: “assim criamos em SP os primeiros apartamentos multiúso, com até 6 ambientes em um só – esse nosso conceito se chama inteligência de espaço e o resultado não poderia ser melhor”. Para a Amy Engenharia e Empreendimentos, a escolha do arquiteto é o que traz identidade para cada projeto. “Temos um taylor made na arquitetura’, comenta o engenheiro Rodrigo Yunes, e a escolha da Suite Arquitetos para seus interiores tem a ver com tudo isso. Como uma empresa que desponta como a nova cara da arquitetura e decoração do Brasil, eles têm projetos inovadores, de altíssimo padrão, e são antenados com as tendências do mundo, sempre em busca de novas ideias. Nosso briefing era: trazer para esses projetos de apartamentos de solteiro todo um padrão que sempre fizemos em apartamentos com me-

tragens superiores a 200 m². Isto é, com acabamentos refinados, hall social imponente, área de lazer com SPA inspirado em hotéis, subsolos com piso em epóxi e vagas de carro generosas”. Chegaram lá. Na opinião da Even, a busca de novos nomes e estilos de arquitetos está atrelada ao empreendimento e aos perfis diferentes de compradores – dos casais tradicionais aos solteiros. Os perfis são diversificados: apartamentos compactos elaborados e mais funcionais e modernos para atender aos divorciados e jovens; apartamentos de tamanho médio, como para os recém-casados que logo terão um filho, além de casais que têm animais de estimação; apartamentos maiores para um público mais velho, casal consolidado com filhos adolescentes. Para Guita Rutman, Gerente de Incorporação, o mais interessante é a identificação dos clientes com os produtos: “eles se imaginam morando no apartamento, como nos decorados, e muitas vezes querem até mesmo reproduzir a decoração em suas unidades”. Para Luiz Piccini, arquiteto e também diretor da Ink Incorporadora, “a busca pela nova experiência abrange uma série de aspectos do desenvolvimento imobiliário – e com a arquitetura não poderia ser diferente. Inovação, trabalho colaborativo e cuidado com cada detalhe do projeto são nossas premissas”.

31 “OS EMPREENDIMENTOS DEVEM ESTAR CONECTADOS COM O LIFESTYLE DE SEUS CLIENTES, POIS O DESIGN É PURA EXPRESSÃO DE COMPORTAMENTO E CULTURA, ASSIM COMO A MODA.” ALEXANDRE LAFER FRANKEL, CEO DA VITACON INCORPORADORA E CONSTRUTORA

Luiz continua: “a composição de jovens e experientes nomes de profissionais como Fernando Forte, Lourenço Gimenes e Rodrigo Marcondes Ferraz, Pedro Nitsche e Lua Nitsche nos dá o que acreditamos: um time capaz de inovar com coerência e qualidade”. A Tecnisa Incorporadora e Construtora, no mercado há 37 anos, tendo como porta voz Mauricio Bernardes, gerente de Desenvolvimento Tecnológico, explica as vantagens de um empreendimento com soluções sustentáveis de engenharia: “uma delas é a redução do impacto no meio ambiente, com a implantação de um sistema de drenagem que encaminha a água da chuva para absorção pelo próprio terreno, além da redução do consumo de recursos naturais ao utilizar materiais reciclados/britados após a demolição das edificações previamente existentes, calçadas amplas e paisagismo adequado, afastamento de fontes de odores, com correto dimensionamento dos locais de pré-disposição de lixo, tratamento acústico, segurança com sistema integrado de monitoramento e rede Wi-Fi, alinhado aos mais modernos conceitos dos chamados eco-districts fora do Brasil, o que faz o bairro ter alta qualidade ambiental”, conclui Mauricio. Já a Stan Desenvolvimento Imobiliário trouxe para o Brasil o loft, um novo e moderno conceito de moradia que venceu o prêmio Master Imobiliário no ano 2000, a partir do projeto do arquiteto João Armentano. A empresa também é responsável pelo conceito Arte Arquitetura, no qual os moradores convivem com obras de arte nos edifícios em que habitam. Em conversa com o marketing, ficamos sabendo que a Stan, junto com os arquitetos, paisagistas e decoradores, estuda o novo perfil de moradores e investe na necessidade deste público. “Os apartamentos estão mais compactos, mais providos de toda a infraestrutura necessária para que o usuário se sinta confortável e possa realizar todas as atividades do seu dia a dia em seus espaços”, diz Sandra Germanos Teixeira, Diretora de Marketing da empresa.

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VERDE

PARTIDO VERDE Por: Sergio Zobaran Fotos: Victor Almeida

INFLUENCIADO PELAS VIAGENS, CULTURAS E CLIMAS, O PAISAGISTA GILBERTO ELKIS CONCEBE SEUS ESPAÇOS ABERTOS LEVANDO EM CONTA CADA LUGAR, O AMBIENTE E AS CARACTERÍSTICAS PESSOAIS DE QUEM OS HABITA

35 Paz e tranquilidade no jardim interno do escrit贸rio de Gilberto Elkis na Vila Madalena: muita calma pra pensar e criar, com sua equipe, jardins em estilos diversos

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VERDE

01. A recepção do escritório 02. A caminho da sala de Giba 03. A sala de criação 04. Mostruário de materiais e arte na sala integrada à copa

Elkis nos recebe no escritório da Vila Madalena, um de seus quatro endereços – como o apartamento em que mora, no mesmo bairro, onde também fica o “clubinho” que fez para abrigar sua coleção de motos e de amigos, além de sua casa de praia, em Maresias. O antigo e pequeno sobrado de uma bucólica ladeira sem saída, por suas mãos, transformou-se em uma grande casa-galpão para receber a equipe de trabalho, 25 pessoas, em sua maioria arquitetos, e os clientes, com espaços separados para todas as atividades, mas que podem se integrar a qualquer momento. Um dos maiores nomes do paisagismo brasileiro, o autodidata Gilberto Elkis – ainda que tenha cursos de especialização nos Estados Unidos e esteja há mais de 25 anos no mercado – é largamente reconhecido hoje por seus projetos de residências, alguns hotéis e clubes que aguçam os cinco sentidos.

E, para ele, isso é o mais importante. “Precisamos provar os frutos das árvores, ouvir o barulho da água e dos pássaros que se aproximam, pisar na grama descalço, descobrir cantos e recantos...”, diz, e também sentir os perfumes e apreciar o verde: “o jardim tem que ter uso!”. E para ele, que se inspira em observação durante as inúmeras viagens, leituras e pesquisa, jardim pode ser clássico, contemporâneo ou tropical (os estilos em que mais projeta, sempre adaptando ao gosto do cliente), entre muitas outras possibilidades, como a mistura de diversas escolas - a francesa, a inglesa, a japonesa, a italiana -, não importa. O que o Giba, como o chamam os amigos mais íntimos, valoriza essencialmente, depois de colocar todas as suas referências em um liquidificador e deste sumo tirar sua criação, é a ligação que o verde cria entre o interior e o exterior de uma casa, e vice-versa. E tem de tudo no jardim de nossos tempos. “As hortas gourmet, por exemplo, vêm sendo valorizadas dentro do contexto social, pois permitem o fornecimento particular de hortaliças. Se antes elas ficavam escondidas, hoje são incorporadas ao nosso dia a dia e viram motivo de orgulho ao serem apresentadas aos amigos (como naquela vertical, localizada ao lado da cozinha no espaço de Sig Bergamin da Casa Cor/SP em 2014)”, confirma seu autor. Ele mesmo é um gourmet afiado e tem a sua própria horta. Na cozinha, faz o que for necessário: peixe, carne, uma polenta ou uma feijoada e até um ragu de ossobuco com nhoque. Não há amigo que resista à sua fama de bom anfitrião e seu tempero. Muitos destes encontros se dão no “clubinho” que fez para receber as diferentes turmas que conhece desde a infância ou dos tempos da faculdade, ou do surf que sempre praticou, incluindo seus irmãos-amigos Renato e Álvaro Elkis, ambos fotógrafos, assíduos frequentadores deste pedacinho de chão paulistano que “evita o trânsito engarrafado das estradas” e permite um fim de semana divertido na cidade, mas com cheiro de terra e jeito de interior – em sua familiar Vila Madalena. 04 www.ded.com.br

VERDE

05. Um cantinho que dá o tom de casa ao lugar 06. Criador entre suas ‘criaturas’ verdes

Apaixonado, em seu atual momento profissional, por pelo menos dois de seus diversos projetos em andamento – uma pousada em Búzios, com um jardim tropical de toques mediterrâneos; e as casas de madeira no estilo do Novo México/Santa Fé, em um condomínio perto de São Paulo –, Elkis geralmente prefere usar materiais naturais como os tijolos, a madeira e os seixos. “Antes não usava tijolos porque só existiam os de construção, mas hoje a variedade deles para decorar é infinita”. E não utiliza mais tanto os espelhos d’água: “já tiveram seu auge, as pessoas se empolgaram, mas a água precisa estar em movimento e requer manutenção”. E neste ponto, já que um dos principais assuntos nacionais é o possível agravamento da distribuição de água, Elkis é enfático; “a melhor maneira para não haver desperdício é a irrigação, regulada ao máximo”, lembrando que “não existe um ser vivo sem água”...

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE FLORES

Enquanto cita suas viagens inesquecíveis – Indonésia, Austrália, China, entre outras mais urbanamente corriqueiras como Nova York e Paris, e longe do circuito de decoração que passa anualmente pelo Salão do Móvel de Milão, que não frequenta –, Elkis orgulha-se do que as pessoas dizem: “que conseguem identificar um jardim feito por mim”. E ao estender-se sobre sua rotina (segunda-feira, escritório full-time; terça a quinta, reuniões de manhã e visita às obras à tarde; e a sexta, junto com o fim de semana, dedicada às viagens para as obras fora de São Paulo – Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pará...) relembra o final dos anos 1990, quando muita gente lhe pedia o que pareceu ser sua assinatura: a sucessão de buchinhos em seus jardins, o que então era uma marca das áreas externas dos projetos de Anushka Hempel. Elkis fez e faz, sim, não nega, e muito bem. Mas hoje, em seus projetos, é possível identificar a busca pela liberdade natural do jardim, na qual as plantas adquirem volumes e formas diversas espontaneamente – sem deixar de perceber a simetria e as características geométricas que o grande paisagista do barroco francês André Le Nôtre utilizou nos jardins de Vaux-le-Vicomte e do Palácio de Versalhes. O conhecimento técnico de desenho, botânica e agronomia de Elkis é complementado a cada projeto com o estudo das condições do local, do gosto particular de quem o contrata e de cada detalhe. E um é surpreendentemente fundamental: ele não utiliza o verde dentro de casa, pois acha que não deve ou precisa. “Usem apenas flores de corte, fica lindo!”.

ARQUITETURA

LOUVOR AO

MODERNO

Acima, o artista plástico Walmor Correa observa a paisagem de Higienópolis através da janela de seu apartamento no Edifício Louveira. Na página ao lado, a rampa que liga os dois blocos do condomínio, em meio a um jardim

VILANOVA ARTIGAS E CARLOS CASCALDI PROJETARAM, EM 1946, O EDIFÍCIO LOUVEIRA, EM HIGIENÓPOLIS, MARCO DA ARQUITETURA MODERNA BRASILEIRA. É NESSE PRIVILEGIADO ENDEREÇO QUE O ARTISTA PLÁSTICO WALMOR CORREA MORA – FELIZ DA VIDA – HÁ POUCO TEMPO. Por: Roberto Abolafio Junior | Fotos: Paulo Brenta

Aficionados por arquitetura moderna brasileira em geral costumam sonhar em viver em edifícios exemplares desse movimento. É o caso do artista plástico catarinense Walmor Correa, um dos mais novos moradores do Edifício Louveira, em São Paulo. Essa é uma obra emblemática do arquiteto João Batista Vilanova Artigas (1915 - 1985), em parceria com Carlos Cascaldi, erguida em 1946 na esquina da Rua Piauí com a Praça Vilaboim, no bairro de Higienópolis. “Sempre admirei a arquitetura do Artigas, e foi sorte poder ter comprado um apartamento aqui”, conta o artista, cujas obras muitas vezes partem de fontes literárias e resultam de profunda pesquisa sobre determinado assunto. Para acompanhar de perto a reforma do imóvel recém-adquirido, ele resolveu alugar outro ali até que tudo ficasse pronto.

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ARQUITETURA

Acima, Walmor Correa pinta em seu apartamento-ateliê. À esquerda, vista aérea da marcante rampa do edifício Louveira. Na página ao lado, à direira, detalhe do interior da morada do artista plástico; à esquerda, as características venezianas amarelas do prédio

Correa junta-se a diferentes nomes da intelligentsia paulistana que moram no condomínio composto de duas torres paralelas, uma com sete e outra com oito andares, entre as quais há um bonito pátio interno com jardim. “O que me encanta é o caráter humano da construção”, diz o novo morador, que salienta o conforto gerado pelo pé-direito alto e pela grande luminosidade natural dos apartamentos. Mas não só. “Uma vez li que prédio bom não pode ser muito alto, mas apenas o bastante para, do último andar, pode-se falar com quem está na rua”, comenta. O tal jardim fica em um espaço de 20 metros, entre os dois prismas conectados por uma marcante rampa sinuosa. A implantação do projeto dispensa grades e o integra visualmente à praça, a partir da qual a fachada compõe-se tão somente da empena cega e seca dos prédios. É nas laterais, em paralelo à rua, que se distribuem as aberturas de vidro, as típicas venezianas amarelas e painéis vermelhos. Não é à toa que o Louveira é tombado pelo Condephaat e preservado com esmero por seus moradores. Revolucionário, o edifício foi um dos primeiros de alto padrão erguido no nobilíssimo bairro paulistano, até então marcado por casarões em que viviam as elites paulistanas. Entre os anos 1940 e 1950, começava uma forte verticalização da cidade, para além do centro. Era uma época em que havia leis determinantes para que edifícios residenciais apresentassem recuos frontais e áreas livres no terreno, tendo em vista garantir insolação e ventilação aos apartamentos. Bons tempos.

43 A importância dessa e outras obras de Vilanova Artigas, que preconizava uma cidade mais gentil, deverá ser discutida com mais ênfase em 2015, ano em que se comemorará seu centenário de nascimento. A celebração prevê o lançamento de uma cinebiografia inédita do arquiteto, um site oficial que disponibilizará o acervo profissional e pessoal de Artigas para acesso público e um livro, além de exposição promovida pelo Itaú Cultural. Desde já, um viva a esse mestre moderno!

O CARÁTER POLÍTICO-SOCIAL

FOTO: DIVULGAÇÃO

Nascido em 1915 na cidade de Curitiba (PR), João Batista Vilanova Artigas foi fundador da “escola paulista”, também conhecida como “brutalismo paulista”, marco na história da arquitetura brasileira. Derivadas da engenharia, suas construções eram caracterizadas por grandes vãos, pelo emprego de concreto armado aparente e pela ênfase para as estruturas. Morto em 1985, na capital paulista, deixou discípulos de peso, como Paulo Mendes da Rocha, Sérgio Ferro e Joaquim Guedes, cada qual com suas particularidades. Para além das formas poéticas e do apuro construtivo, o maior legado de Vilanova Artigas parece ser a visão da arquitetura como elemento transformador da sociedade, entrelaçada a um engajamento político-social. Formado engenheiro-arquiteto pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Poli/USP, em 1937, ele fora estagiário na construtora Bratke e Botti, chegou a abrir uma empresa com Duílio Maraone, mas em 1944 montou escritório próprio com o calculista Carlos Casacaldi. Filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro no ano seguinte e, por meio de seu trabalho, buscava incutir uma “nova ética do morar” para a

FOTO: AGÊNCIA ESTADO

DE UMA OBRA

burguesia da época, tendo em vista o que de revolucionário havia nisso. De 1946, o Edifício Louveira, em coautoria com Cascaldi, exemplifica essa premissa com sua introversão projetual, como um laboratório para um porvir imaginário. No texto Os Caminhos da Arquitetura Moderna, de 1952, por exemplo, o autor escreveu que não haveria arquitetura popular enquanto a ligação entre os arquitetos e as massas populares não se estabelecesse. Uma espécie de utopia que ainda faz pensar quem almeja um novo caráter para a urbe. Fonte: Itaú Cultural www.ded.com.br

MODA

MODA NO DNA

ESTILISTA NÚMERO UM EM MODERNIDADE, REINALDO LOURENÇO TEM EX-MULHER E FILHO QUE, ASSIM COMO ELE, FAZEM SUCESSO NO UNIVERSO DA CRIAÇÃO BRASILEIRA. Por: Vanda Fulaneto | Fotos: Marcio Madeira

VERÃO 2014 / 2015: SUPERPOSIÇÕES, SOBRETUDO EM CIMA DE MINISSAIA E CALÇA COM BLAZER!

“Olhem a espuma do mar, meninas! Faz bem para o céreReinaldo tem Paris como sua cidade do coração. Lá esbro no processo de criação!”. Assim Reinaldo Lourenço sugeria tudou no Studio Berçot, sob a direção de Marie Rucki, com para as amigas, quando passeava com elas em suas férias na quem mantém contato até hoje. A obsessão pela construção praia de Camburi, litoral norte de São Paulo, no final dos anos de roupas e pela pesquisa de referências e cores sempre esteve 1980. Honrosamente, fiz parte desta turma. E, agora, conto presente dentro dele, nasceu com ele. Seu primeiro trabalho para vocês um pouco da história deste ícone da moda brasileira, d’après Mme. Rucki foi criar uma linha de camisetas para a com quem tive a chance de conviver quando era modelo. empresa catarinense Hering, que foram superbém vendidas. Nascido em Presidente Prudente, Reinaldo teve seu primeiEle criou também uma coleção de joias em parceria com a ro contato com a moda muito cedo, quando uma costureira ia indústria Denoir, e, não muito tempo depois, em 1984, retrabalhar para sua família na casa deles. Inspirado, depois ele alizou sua primeira coleção de roupas e sua própria marca. criou alguns lenços e os revendeu rapidamente para as amigas da Depois disso se tornou parceiro da Risqué durante dez anos, mãe. Em seguida, usou seu próprio quarto e ali fez uma lojinha, criando e nomeando as cores de seus esmaltes. Com muita onde vendia umas roupas bem modernas – a cara dele. E assim história para contar, o estilista – que considera a moda tudo começou. Reinaldo mudou-se para São Paulo aos 18 anos e um universo instigante – revela que tem a modernidade nunca teve dúvidas que queria ser estilista. Foi ser assistente de nas veias e nos explica que as roupas do estilo clássico são Gloria Coelho, mineira então já radicada na capital paulista, com a base sólida para tudo. Já quando tocamos no assunto quem acabou se casando. Trabalhou como produtor de moda com inspiração, M. Lourenço nos confidencia que tem como Costanza Pascolato na Editora Abril. E depois desta fase resolveu inspiração os anos 1950, 60 e 70 e que constantemente faz se especializar definitivamente na área. uma revisão dessas décadas.

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MODA TOP: O DUAS PEÇAS VOLTA, A SAIA E A MINISSAIA GANHAM TOP E O VESTIDO DE VINIL DEIXA PERNAS DE FORA

“A MULHER QUE VESTE MINHAS ROUPAS É CONTEMPORÂNEA. GOSTO DE DIALOGAR COM ELA, ELA GOSTA DE MODA, GOSTA DE DESIGN E TEM PRAZER EM SE VESTIR”. REINALDO LOURENÇO

Ao mesmo tempo, afirma que busca inspiração na sua cidade de adoção (já achou um tom de rosa que procurava em um pedaço de plástico jogado em uma calçada de São Paulo) e em suas viagens ao redor do mundo. Seu ídolo na moda internacional é o argelino Yves Saint Laurent (1936-2008) e, na moda nacional, sua ex-mulher, a consagrada estilista Gloria Coelho. Reinaldo não acredita que exista mesmice no universo fashion e, como frequenta este mundo há praticamente 30 anos, pode afirmar muita coisa. Por exemplo, que vê a moda como manifestação artística, que a considera uma arte, só que uma arte dinâmica, já que “a moda muda o tempo todo”. E acredita na excelência dos processos ao comentar: «Procuro, nas minhas criações, trazer sempre referências do mundo atual. Uso tecidos nobres e cartela de cores neutras. Trago

também o dinamismo das profusões culturais, artísticas, tecnológicas. Talvez o moderno seja uma consequência desses processos todos... Enfim, o processo da criação é sempre um grande desafio”. Quando questionado sobre a situação da moda brasileira hoje, Reinaldo Lourenço responde: “Os eventos de moda se propagaram por todo o nosso país, as marcas e os estilistas ganharam um grande e prestigiado espaço na mídia, e hoje está mais fácil para os que querem seguir a profissão, pois existem muitos cursos e até faculdades de moda. A moda é uma profissão respeitada, uma opção real, mas há muito por fazer quando pensamos na indústria da moda, em termos de carga tributária altíssima, processos burocráticos e qualificação de mão de obra. Mas não posso me queixar de nada, afinal, saúde é o que interessa”, finaliza o estilista.

CA MI NH OS

ÍCONES

49 JADER ALMEIDA E ZANINI DE ZANINE ESTÃO NA FAIXA DOS 30 ANOS, ACABAM DE COMPLETAR UMA DÉCADA DE CARREIRA E SÃO LEGÍTIMOS REPRESENTANTES DE UMA NOVA GERAÇÃO DE DESIGNERS BRASILEIROS TALENTOSOS. CADA QUAL COM SUA TÍPICA PRODUÇÃO GUARDAM EM COMUM A INFLUÊNCIA DO MODERNISMO. Por Roberto Abolafio Junior

OS AD UZ CR www.ded.com.br

ÍCONES

jader almeida: para sempre atemporal

PARA O DESIGNER CATARINENSE, “O FUTURO É O PRESENTE”.

“O modernismo, para mim, é como o renascimento, que deixou para trás a ‘idade das trevas’ do rebuscado”. A comparação vem do designer catarinense Jader Almeida, de 33 anos. Em sua produção, pode-se observar uma clara influência do móvel moderno no Brasil. Mas não só. Há ainda geometria e racionalidade evidentes. O resultado dessa mistura são peças atemporais e de visual leve. Além disso, deve-se ressaltar o acabamento impecável delas, fruto da parceria entre Jader e a Sollos Brasil, indústria da qual é diretor de criação. Nessa sua lida, ele pesquisa de maneira profunda as possibilidades fabris disponíveis no país para aplicá-las em seu bom desenho. Os materiais são diversos: da madeira à cortiça, do metal ao vidro, sem esquecer o couro. O reconhecimento do trabalho desse jovem profissional de talento precoce não é apenas nacional, mas do mundo. A poderosa empresa alemã ClassiCon, conhecida por apostar em peças que considera ter potencial de se tornarem clássicos, edita desde o ano passado, por exemplo, uma criação de Jader: é a poltrona Euvira (2011). Uma questão tão propalada hoje é a aproximação entre o universo do design e das artes plásticas. Pragmático, Jader considera o designer o profissional que projeta produtos passíveis de reprodução em escala, de acordo com a cadeia de produção da indústria. Já para ele, a arte estaria livre dessas condições. Esses e outros de seus pensamentos são traduzidos de maneira profícua no recém-lançado livro Jader Almeida, a atemporalidade do desenho (Editora C4), com texto de Adélia Borges, que ainda traz uma longa entrevista com o personagem-tema da obra. Uma das perguntas é: “E quando você olha para o futuro, o que você vê?” Eis a resposta: “Para mim, o futuro é tentar me manter afinado. O maior desafio é não perder a curiosidade. Mas eu nunca olho muito à frente. O futuro é o presente. Se eu olhar para frente me esqueço do agora, então para mim o que eu estou fazendo agora é o futuro”.

51 01. Poltrona Nadi (2014) 02. Poltrona Licce (2014) 03. Mesa de Jantar Bank (2014) 04. Pendente Mush (2014) 05. Gaveteiro Teca (2014) 06. Poltrona Dora (2014) 07. Poltrona Dora (com tecido desenhado pelo estilista inglĂŞs Paul Smith - 2014) 08. Buffet Teca (2014) 09. LuminĂĄria Mush (2013)

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ÍCONES

zanini de zanine: inquietude materializada

INFLUÊNCIAS MODERNISTAS, MAS LIVRE PARA EXPERIMENTAÇÕES. Experiências ‘matéricas’ e desenho limpo são expressões que podem ajudar a desvendar o trabalho do designer carioca Zanini de Zanine, de 36 anos, com pouco mais uma década de carreira. Do uso de chapas metálicas descartadas pela Casa da Moeda do Brasil para compor uma cadeira até a lida com a madeira bruta, sem esquecer os plásticos, o profissional segue um caminho livre para experimentações. “Sou inquieto”, costuma dizer o filho do mestre José Zanine Caldas (1919 - 2001). Influências do modernismo no Brasil, sejam da arquitetura ou do mobiliário, sejam das artes plásticas, são essenciais na obra do jovem designer. “Passei um ano

estagiando no estúdio do Sergio [Rodrigues, que morreu aos 86 anos em setembro deste ano], um período fundamental para conhecer de perto seu trabalho e a ele próprio como ser humano e profissional. Ele tem uma característica muito parecida com meu pai: ao mesmo tempo em que tem um trabalho extremamente sofisticado e de vanguarda, em que você logo reconhece o autor, é uma pessoa simplíssima. No fundo, essa é uma demonstração de sua personalidade forte e independente de tendências e modismos. Na minha produção criativa, não busco me alinhar fielmente a esses dois mestres a quem tive acesso, mas de alguma forma me espelho neles para preservar essa integridade, esse compromisso comigo mesmo e que tento retratar no meu trabalho”. O depoimento acima é um dos que compõem o livro intitulado apenas como Zanini de Zanine (Editora Olhares), prefaciado por Maria Helena Estrada e Waldick Jatobá, em que o designer conta, em primeira pessoa, passagens de sua vida e de deu trabalho, cada vez mais reconhecido nacional e internacionalmente. Haja vista a marca italiana Cappellini ter escolhido editar sua poltrona Trez, de chapa de aço, em que há um interessante desenho escultórico. “Às vezes reconheço que sou um pouco egoísta no processo de criação (...). Acredito que esse trabalho solitário é o que pode dar personalidade para um produto”, escreveu Zanini, homenageado como designer do ano no evento BOOMSPDESIGN de 2014, realizado em agosto no D&D Shopping.

53 02

01. Banco Prisma em aço inox para Mekal – Brasil 02. Poltrona Inflated Wood (ipê maciço de demolição) para Cappellini – Itália 03. Luminária Flora (pendente) desenhada para Slamp – Itália 04. Poltrona Bérgère Moeda – em série limitada 05. Poltrona Trez para Cappellini – Itália 06. Poltrona Balanço para Tolix – França

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PELO MUNDO

55 ÍCONES DO ÍCONE O arquiteto Sig Bergamin resume aqui os monumentos mundiais que adora! Por: Sergio Zobaran Fotos: Divulgação e arquivo pessoal

TAJ MAHAL – NA ÍNDIA “A GRANDEZA; E FOI FEITO POR UM GRANDE AMOR, CURTO DEMAIS!”. SIG BERGAMIN

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PELO MUNDO

TORRE EIFFEL – EM PARIS. “UM CARTÃO POSTAL QUE FAZ PARTE DA MINHA VIDA”.

Seus destinos preferidos (ontem, hoje e sempre) são as viagens para o Oriente. Suas cidades e regiões ‘do coração’ são Paris, Nova York, Londres e a Provence. E ele gosta de viajar com o também arquiteto Murilo Lomas, claro, com quem se casou em cerimônia civil em março deste ano – segundo a jornalista Joyce Pascowitch, eles formam “um dos casais mais queridos do high paulistano”. Esse é Sig Bergamin, homem de boas lembranças, de algumas viagens inesquecíveis como para o Camboja, a Índia e a Tailândia, em 2007/2008, já com Murilo. Nelas aprecia a variedade de cores, detalhes, comida e povos. E as paisagens, a vida cultural, as compras, uma mélange de tudo isso! “Tudo, ele enfatiza, pois as viagens proporcionam tudo isso”. Comprador compulsivo, Sig começou esta sua vida de globe trotter há muito tempo, e de suas viagens costuma trazer coisas que são específicas de cada lugar, como tecidos antigos, uma de suas paixões desde sempre. Próximo destino? “Quero voltar ao Butão, mas para isso preciso encontrar tempo...”. Os monumentos que Sig escolheu para chamar de seus ficam em três continentes, mas remetem sempre a sentimentos mais profundos deste ícone da arquitetura no Brasil, um arquiteto que é sinônimo de decoração há muito tempo...

57 Em sentido horário: 01. O Cristo no alto do Corcovado, símbolo do Rio 02. Sig e Murilo felizes na Tailândia 03. Com um elefante, na Índia 04. Na Tailândia, depois de um passeio no céu. Na outra página, o símbolo da cidadeluz e o ícone Sig Bergamin

CRISTO REDENTOR – NO RIO DE JANEIRO. “A PROTEÇÃO PARA TODOS NÓS, BRASILEIROS”.

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SWEET HOME

PRIMEIRA DAMA DA ARQUITETURA DE Sﾃグ PAULO, ANA MARIA VIEIRA SANTOS MUDA DE CLIMA TODOS OS FINS DE SEMANA Por: Sergio Zobaran

FOTO: ROMULO FIALDINI

ENTRE PRAIA E CAMPO, A MODERNIDADE

Grandes panos de vidro inundam a sala de luz, do verde da Mata Atlântica e do azul do céu e do mar na casa de Ana Maria na praia de Iporanga, litoral norte de São Paulo. Nos interiores, um toque oriental nas cadeiras e nos futons

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FOTO: ROMULO FIALDINI

SWEET HOME

60 FOTO: ROMULO FIALDINI

O azul do céu e do mar que domina quase todas as vistas da casa - só é quebrado pelo verde da Mata Atlântica da praia mais sofisticada de São Paulo, próxima ao Guarujá

FOTO: ROMULO FIALDINI

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FOTO: ROMULO FIALDINI

SWEET HOME

O clima de praia e o perfume da maresia são as tônicas da maison de plage de Ana Maria Vieira Santos, à frente de seu tradicional escritório de arquitetura. É raro, mas quando as festas acontecem, a alegria ali é geral. E, mesmo sem festa, a ida a Iporanga é puro relax nos fins de semana de Ana Maria e seus amigos. Já no ar do campo, onde tem até igrejinha centenária à beira de um rio, e um clima perfeito, sua casa no condomínio Quinta da Baroneza, entre Bragança e Itatiba, no interior de São Paulo, é outro de seus refúgios. Em ambos os lugares de sonho, suas casas são excepcionais cartões de visitas de seu trabalho precioso.

Revista D&D Shopping: Onde na natureza? Ana Maria Vieira Santos: Praia: Iporanga, uma beleza tropical entre a Mata e o Oceano Atlântico. Campo: Condomínio Quinta da Baroneza, com vista para o campo de golfe.

FIZEMOS UM PING-PONG COM ANA, E EIS AS PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE SUAS HOMES SWEET HOMES.

RD&D: Quando gosta de ir? AMVS: Praia/Campo: Todo weekend passo em uma das duas casas, sem falta.

RD&D: O porquê da escolha do lugar? AMVS: Praia: O mar, a beleza da natureza, o lugar e a vista privilegiada - e ainda por cima, muito perto de São Paulo, onde moro. Campo: A segurança, a hípica que adoro, porque monto sempre que estou lá, meu jardim que cuido pessoalmente, o ar puro e os muitos amigos que adoro receber.

RD&D: Quais as maiores delícias de cada um? AMVS: Praia: Me traz uma imensa paz de espírito. Campo: Da mesma forma, uma imensa Paz de espírito. RD&D: E quais seriam as principais diferenças entre as duas casas?

AMVS: Praia: No litoral, a presença do mar e, lá embaixo, a praia. Campo: O campo verde, meu cavalo... RD&D: Qual o conceito do décor de cada uma das duas casas? AMVS: Praia: A casa de praia é moderna, toda branca, tem tudo a ver com a atmosfera do mar à sua volta. Campo: Do jeito que fiz, lembra os campos da Toscana. RD&D: Em cada uma privilegiou quais materiais? AMVS: Praia: A casa é toda branca e tem algumas paredes de pedra. Campo: A casa tem vários telhados e foi pintada com a terra do jardim. Dentro e fora surgem as pedras e também a madeira. De dentro para fora e ao contrário, os muitos vidros dão a transparência que buscava. RD&D: Os móveis são predominantemente... AMVS: Praia: Modernos em sua maioria, e alguns orientais antigos. Campo: Modernos em geral também, com o contraponto de alguns rústicos.

A piscina é o lazer preferido de Ana Maria quando está em casa, na praia. Já na Quinta da Baroneza, no interior de SP, pedra nas paredes e nichos aconchegantes, ao lado. E abaixo, a casa vista desde a piscina

FOTO: GABRIEL ARANTES

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SWEET HOME

64 FOTO: GABRIEL ARANTES

FOTO: GABRIEL ARANTES

Na outra pรกgina, um dos recantos da varanda externa, com vista para o campo de golfe. Acima, a piscina com borda infinita, e abaixo a cozinha gourmet ao fundo, aberta para a mesa da varanda interna

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GASTRONOMIA

TATÁ CURY E SUA COZINHA REGIONALISTA: DA BROINHA DE FUBÁ ÀS CAÇAROLAS FRANCESAS Por: Sergio Zobaran | Fotos: Divulgação

Tatá não aparenta a idade (mas revelo, claro: 57 anos”) e nem é modesta em relação à sua família, “Tenho um marido lindo e dois filhos lindos, uma mulher e um homem”, Tampouco em relação a seus quitutes, que nomeia com respeito às origens e sempre com letras maiúsculas, da Coxinha ao Bobó, passando pelo Frango Azedo. Formada em Artes Plásticas pela Faculdade Santa Marcelina, seu apuro é pura percepção, observação e experiência. E o trabalho é totalmente autoral, a partir de experiências e pesquisas. Criada em São Paulo, nasceu e

ARTISTA

DE FORNO E FOGÃO cresceu aqui. Já com 20 e poucos anos, muito antes de assinar bufês para festas de lançamento de novelas da Rede Globo e menus de casamento na Itália e em Portugal, sua família comprou uma fazenda em Águas da Prata, seu segundo lar: “foi lá que comecei a cozinhar para muitas pessoas e entre muitos prazeres”.

Com graça e carinho Tatá Cury imprime em suas produções a paixão pelo que faz.

Revista D&D Shopping: E quem são estas pessoas, Tatá? Tatá: Já cozinhei para muitas pessoas interessantes. Ano passado, por exemplo, para o atual primeiro-ministro britânico, David Cameron, em um evento de inauguração de uma fábrica, em Sorocaba. Foi maravilhoso! Deixei uma mesa pronta com comidinhas de receitas minhas e bem brasileiras, como broinha de fubá e pão de queijo, que tinham acabado de sair do forno, e ele adorou. E também para a família: com 16 anos preparei a primeira grande festa, que foi um Natal completo, para todos. Preparava em casa e levava tudo para a casa da minha avó paterna. Era uma delícia! RD&D: Você prepara quais comidas que aprendeu com seu pai? Tatá: Meu pai adorava cozinhar e eu também adorava ficar perto do que ele fazia. Eu tinha cerca de 12 anos quando comecei a cozinhar em São Paulo, e era ajudante dele na cozinha. Ele trabalhava com importação e exportação, então viajava muito e sempre depois das viagens trazia uma receita nova para testarmos. Entre tantas receitas que aprendi com ele tem o Atum do Nancin e o Frango Azedo, duas das que gosto bastante. RD&D: Prefere ser chamada de banqueteira? Por que? Tatá: Eu, na verdade, sou chef/banqueteira. A grande maioria dos banqueteiros contrata outros chefs para cozinhar para os convidados. A diferença é que eu tenho um bufê e cozinho também. Uso mais banqueteira, pois quando falamos em chef muitas pessoas remetem a restaurante, mas eu sou chef e banqueteira.

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GASTRONOMIA

“AS LEMBRANÇAS DA CULINÁRIA FEITA NA ROÇA SÃO EVIDENCIADAS EM CADA DETALHE DE SUAS RECEITAS”.

Folhas, brotos e miniflores comestíveis estão sempre presentes nos toques especiais da banqueteira.

RD&D: O que é sua gastronomia regionalista? Tatá: Tenho uma influência muito forte de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás e Bahia. Uma comida bem mineira é o Lombo de Garfo na Pinga. Também tem o Gelado de Requeijão com Calda Morna de Goiabada Cascão com Gengibre e Hortelã. E tenho uma receita minha deliciosa de Pão de Queijo também. Sou superadepta ao Cuscuz Paulista, e ele está voltando com toda força. Também gosto de preparar a Paçoca Salgada, faço uma Paçoca de Carne Seca com Picadinho e Banana da Terra que é uma delícia.

RD&D: Para onde você escreve? Tatá: Já escrevi um livro que conta a minha história e da minha família, intitulado “Um banquete para a vida”. Escrevo para o meu blog e também para meu aplicativo, nos quais ensino algumas receitas. Assinei um livro de receitas pela revista Caras, “Petites Casseroles da cozinha francesa”, e também tenho um capítulo no livro “Elas empreendedoras”, de Andréa Villas Boas e Bruna Villas Boas Diehl, no qual falo sobre a minha vida e profissão. RD&D: Quais detalhes em seus bufês mais a caracterizam? Tem alguns pratos que sempre fazem sucesso? Tatá: São eles: a Galinhada da Tatá, a Trouxinha de Carpaccio, o Suco de Uva Cremoso, o Picadinho e a Paella. Gosto de dar um toque nas apresentações usando muitos brotos, folhas e miniflores comestíveis, das mais inusitadas. Também dou outros toques: um exemplo é o picadinho acompanhado de um delicioso tartar de banana da Terra. Outros exemplos são o Purê de Batata Caramelizada no Açúcar Mascavo e a Salada de Folhas e Brotos. Algumas receitas clássicas que eu gosto de valorizar são a Coxinha de Galinha, a Galinhada, o Bobó de Camarão e a Polenta com Ragu de Carne.

MERGULHE

NAS CORES O D&D está superpreparado para receber seus clientes na estação mais cobiçada do ano – o verão que já chegou nas lojas e trouxe uma vibração ao vivo e em cores. Aproveite!

BEST BUY

01. Clami / Banco Ex, em chapa de MDF com laca fosca 02. Lepri / Brick Tradizionale Paglia, com corte reto: uma cerâmica com toque rústico e sofisticado. Indicado para pisos e paredes de áreas internas ou externas 03. Photo Design / Relógios da grife Küchendesign, de tecnologia alemã, com 30 cm de diâmetro e ponteiros de funcionamento contínuo 04. Casa Fortaleza / Tapete Pisa, artesanal em módulos de 10 x 10 cm de pele bovina natural, com bainha virada, sob medida 05. Elgin / Espaço de leitura com portas de correr de vidro Cinex como divisor de ambientes 06. Le Lis Blanc Casa / Vaso em vidro incolor com listras roxas 07. Artefacto B&C / Banco de alumínio e fibra sintética

71 08. Dell Anno / Linha Bistrot Wood com madeira certificada lyptus e uma seleção de divisores com opções personalizadas 09. Alberflex / Cadeira Little Perillo, com forma única e linhas esculturais. 10. Bucalo / Papel de parede floral vinílico da coleção Roses 11. Maison des Caves / Adega da linha Sophistiqué da Art des Caves, com capacidade de armazenar 196 garrafas 12. Luri Decorações / Toldo de braço articulado com acionamento motorizado e sensor de vento e chuva 13. Adresse / Mesa lateral de madeira laqueada 14. By Kamy / Tapete multicolorido Giro de algodão (80%) e lã (20%) 15. A Especialista / Mesa de centro Clip, com base de alumínio e tampo em MDF com lâmina de nogueira

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16. Varanda/ Oratório de madeira com a imagem do Espírito Santo 17. Vitrine / Tecido para parede da linha Dig Chevron 18. Breton Actual Jardim / Poltrona Itaparica, de fibra sintética frisada na cor avelã, e almofadas 19. Uniflex / Persiana de alumínio dourado, eleita como um dos destaques no Salão Internacional do Móvel de Milão de 2014 20. Maria Pia Casa / Abajur de porcelana Marrakesh 21. Ornare / Cozinha funcional com balcões e bancadas curvos usada como ambiente social 22. Tok&Stok / Almofada assinada pelo estilista Amir Slama 23. Florense / Armário com acabamento em madrepérola 24. Espaço 204 / O Sofá Tokin tem uma estrutura reforçada em madeira, eucalipto, proveniente de reflorestamentos 25. Breton Actual / Poltrona Donna, em madeira maciça (tauari tingido), revestida em linho na cor bege

BEST BUY

73 26

26. Spicy / Espremedor de limão da linha Citrus da Cuisinart 27. Natuzzi Editions / Sofá confortável B856 28. MMartan / Conjunto Classics Azul, composto por capas de almofadas bordadas, edredom, manta, porta travesseiros e jogo de lençol 29. Madeira Doce / Cama com dossel, cortinado removível e acessórios diversos 30. Dpot / Mesa de jantar Samburá para área externa, de aço carbono e fibra de vidro, com tampo de fibra laqueada e base de metal 31. Interbagno / Chuveiro Cascata de aço inox e cristal 15mm anti-risco 32. Amazônia / Day bed Cesta, com estrutura de alumínio e assento em espuma 33. Indusparquet / Decks de madeira, resistentes a fungos e cupins, para revestimentos de áreas externas 34. Brentwood / Mesa de centro Mundi, com base de alumínio, pode ser utilizada como mesa de apoio ou lateral

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BEST BUY 35

35. Sierra Móveis / Mesa Astra, feita em madeira Guajuvira 36. ARTECRISTALLO / Lustre Disco em cristal Swarovski 37. Stilarredo / Cadeira Ana em polipropileno com fibra de vidro e tratamento UV para área externa, em branco, vermelho, preto, verde, azul e amarelo, sob encomenda 38. Criss Air / Geladeira Consul com customização da Crissair 39. Mundo do Enxoval / Toalha de praia e piscina Breton Stripes na cor laranja, com alta absorção de água 40. Copel Colchões / Conjunto Casal flex Tenerife blanc, com tecido de bambu e toque fresco e suave 41. Interdomus Lafer / Poltrona reclinável Kiri em couro: com ela você pode ler, assistir TV, relaxar ou dormir 42. Riolax / Spa Jennifer compacto, funcional e com design moderno. Silenciosa, autodrenante, acionador com sensor de nível

43. Galery by Formato / Bufê em laca brilhante amarela com tampo em vidro de 12 mm. 44. La Lampe / Lustre Palitos, releitura do original assinada pelo estúdio Dominici, com acabamentos modernizados. Leve e elegante, alia beleza e funcionalidade 45. Serta Store / Colchão Conjunto Essence Loft 46. Le Lis Blanc Beaute / Kit Mini Ultra Rich Body Butter 47. Fast Frame / Poster New Day, de Romero Britto 48. Casa Di Pietra / Quartzos para piso e parede, de diferentes cores e acabamentos 49. Artefacto / Poltrona Antilhas de alumínio e fibra sintética 50. Lucca Antiques / Taças italianas em vidro com base colorida 51. UD House / Geladeira frost free com display de controle eletrônico - capacidade total de 560 litros; gaveta com controle de temperatura e dispensers de gelo e água

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BEST BUY

52. Saccaro / Sofá São Conrado com dois lugares, em madeira teca e com trançado cinza 53. Sleep House / Conjunto colchão e box Simmons Exclusive 54. Phenicia Concept / Tapete Piper 55. O Boticário / Linha de maquilagem Intense Sereias Urbanas, da nova coleção 56. Trend Casual / Cadeira Suspensa modelo Sun 57. Santa Mônica / Tapete Pixel 100% Nylon Antron 6.6, disponível em oito cores 58. Innovation By Antares / Caixa amplificadora de alta fidelidade sonora, equipamento com acabamento em laca preta 59. Mekal / Banco Prisma, desenhado pelo carioca Zanini de Zanine e produzido em aço inox pela Mekal como parte do projeto Fuori Serie

速

FOTO: ROMULI FIALDINI

PERFIL

CAIXAS DE SENTIMENTO MESTRE COM MAIS DE 60 ANOS DE CARREIRA, O MEXICANO AURELIO MARTINEZ FLORES PRODUZ UMA ARQUITETURA ÚNICA E LUXUOSA, MÍNIMA, GEOMÉTRICA E LUMINOSA. SUAS CASAS SÃO COMO CAIXAS BRANCAS PARA QUE OS CLIENTES COLOQUEM ALI SUAS ALMAS. Por: Roberto Abolafio Junior

“Vamos projetar até quando Deus quiser”, afirma o arquiteto mexicano de coração brasileiro Aurelio Martinez Flores. Aos 83 anos, o profissional continua a traçar uma arquitetura bem autoral, seja em casas ou em prédios comerciais. “Estou terminando uma residência no Morumbi e vou fazer uma em Laranjeiras (condomínio de luxo no litoral do estado do Rio de Janeiro)”, conta ele, por telefone, direto de sua casa na Granja Viana, em Cotia, região metropolitana de São Paulo. Problemas de saúde, como diabetes, labirintite e uma leve depressão fazem com que atualmente costume ficar mais ali. Concebida por ele, a construção – visitada em outra oportunidade pela reportagem – expressa bem o trabalho desse senhor baixinho, elegante e doce: “caixas brancas” pensadas para os moradores colocarem sua alma nelas. Segundo o arquiteto, o processo criativo é peculiar: “Não tenho hora para proje-

tar; pode ser às 3 horas da manhã. Além disso, não fico riscando o papel. É como se o projeto viesse pronto”. Um “jogo magnífico de volumes sob a luz”, sua primeira casa no país foi erguida em 1973, no Guarujá, litoral paulista, para o publicitário José Zaragoza. A casa fez sucesso e tornou-se um rito de passagem na carreira do arquiteto formado em 1952 pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Autônoma do México – e que mais tarde seria professor, na Universidade Mackenzie, de nomes como Isay Weinfeld e Marcio Kogan. Foi em 1960 que ele desembarcou no Brasil. Então diretor industrial da Knoll Internacional, detentora dos direitos de fabricação de móveis criados por nomes como Mies van der Rohe, Marcel Breuer, Eero Saarinen e Harry Bertoia, veio supervisionar a produção de tais peças pela Forma. A ideia era a estada durar apenas três meses, mas acabou trabalhando na empresa brasileira por uma década e ficando definitivamente em São Paulo. Já em 1970, depois de deixar a Forma, Aurelio fundou, com Luis Carta, a Inter Design, loja que foi referência de bom design na cidade durante mais de 40 anos de funcionamento. Nela, comercializou itens desenhados por ele mesmo ou importados, além de, em paralelo, projetar sua arquitetura.

Ao lado, Banco Hortifruti. Abaixo Residência Guaruja - Zaragoza

Certo minimalismo norteia tal obra, marcada por formas geométricas retas, ótimos acabamentos e materiais, iluminação zenital e pátios como os hispânicos. As principais influências vêm do mexicano Luis Barragán (1902 - 1988), do alemão naturalizado americano Mies van der Rohe (1886 - 1969) e do austro-americano Richard Neutra (1892 - 1970). “Meus clientes são low profile e cúmplices do trabalho”, comenta o arquiteto. Dá para entender. Assim como compreende-se porque sua arquitetura é considerada moderna, sim, mas sem ter-se associado a escolas como o modernismo sinuoso do carioca Oscar Niemeyer (1907-2012) ou o brutalismo paulista de Paulo Mendes da Rocha. Nesse último caso, uma das razões é simples: “Acho que o concreto envelhece mal”, diz esse adepto do branco como modernidade em construções fluidas, entre o estilo internacional e sua origem mexicana. São a tradução de um luxo nada ostensivo.

No tocante a seus prédios comerciais, há belos exemplos em São Paulo, como a loja Montenapoleone, na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, o restaurante Gero, na Rua Haddock Lobo, ou o prédio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração – CBMM, na Avenida Juscelino Kubitschek. A relação com o embaixador Walther Moreira Salles (1912 - 2001), banqueiro proprietário do Unibanco, foi fundamental na trajetória de Aurelio. O arquiteto, por exemplo, construiu a sede do banco em Poços de Caldas (MG), entre outras obras para a instituição financeira e a respectiva família. Por falar em família, outro trabalho exemplar de Aurelio Flores é a recuperação de La Barranca, casa senhorial herdada por ele, em Pueblo de los Angeles, no México, cidade barroca considerada Patrimônio da Humanidade. Nela, atualizou os espaços sem deixar de respeitar o caráter afetivo-memorial. “Casa é uma caixa de sentimentos”, costuma dizer o arquiteto. Na sua, por exemplo, foi possível encontrar de ícones religiosos – que desvelam a formação católica – a uma inusitada “obra-bola” do japonês Takashi Murakami. Como em outras residências projetadas por ele, é como se, para além de formalismos, a geometria alvíssima e a luz natural bem trabalhada estivessem prontas a serem coloridas pelos moradores. Sempre na ativa e com pretensão de ser longevo como um Niemeyer, morto aos 104 anos, Aurelio Martinez Flores conclui: “Na maturidade, vai-se perdendo as forças físicas, mas ganhando conhecimento, e a criatividade se mantém”. Faz lembrar a canção de Caetano Veloso segundo a qual o homem velho “deixa a vida e morte para trás” e “já tem coragem de saber que é imortal”. FOTO: OTTO STUPAKOFF

FOTO: OTTO STUPAKOFF

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i/D NEWS 01

PREMIADOS EM FESTA COMEMORAÇÃO EM ALTO ESTILO, ALEGRIA PURA E MUITA DIVERSÃO EM NOITE DE PROFISSIONAIS VENCEDORES FOI NA SUITE PRESIDENCIAL DO SHERATON SÃO PAULO/WTC HOTEL QUE A SUPERINTENDENTE DO SHOPPING D&D, VANIA CECCOTO, RECEBEU UMA TURMA ESPECIAL DE ARQUITETOS E DESIGNERS DE INTERIORES PARA A PREMIAÇÃO DO PRIMEIRO SEMESTRE DO I/D - PROGRAMA DE RELACIONAMENTO DO D&D SHOPPING. OS DEZ PROFISSIONAIS QUE MAIS PONTUARAM NA PRIMEIRA FASE DO PROGRAMA GANHARAM UMA VIAGEM PARA CUSCO, NO PERU. E A DESIGNER DE INTERIORES JÓIA BERGAMO, A QUE MAIS FEZ PONTOS, LEVOU UM CARRO NOVINHO EM FOLHA, O HB20, DA HYUNDAI.

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01. Danielle Cortez, Vania Ceccotto e Natalia Meyer 02. Esther Schattan e Alessandra Friedmann 03. Breno Rivkind 04. Ieda e Carina Korman 05. Giselle Rivkind, Gislaine Tangari, Ludmila Lepre e Camila Carneiro Johnson 06. Deise Andrade, Ana Paula Padovani e Vania Ceccotto 07. Flavia Samia, Vania Ceccotto, Jóia Bergamo e Luciano Montenegro 08. Lair Mello, Antonio Carlos Toze e Andrea Pilar 09. Marcela Oliveira, Rita de Cássia Camilo, Luis Cafe e Vivian Contri 10. Premiados – da esquerda para a direita, Luis Café, Vivian Contri, Ana Paula Padovani, Marcela de Oliveira, Carina Korman, Ieda Korman, Vania Ceccotto, Jaqueline Dalabona, Silvana Lara Nogueira, Andréa Gonzaga, Shenia Nogueira, Jóia Bergamo, Natália Meyer e Danielle Cortez 11. Jóia Bergamo e Vania Ceccotto 12. Lair Mello, Rosana Albuquerque e Aglaura Rispoli 13. Juliana Abate, Jóia Bergamo e Flavia Samia 14. Sergio Buchpiguel 15. Lojistas 16. Maria Paula Vial, Silvana Lara Nogueira e Andreia Corrano 17. Ulisses Bianchi e Shenia Nogueira

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ALMOÇO ESTRELADO UM LINDO JARDIM, O SOL E AS ESTRELAS DO MUNDO DA DECORAÇÃO: O LANÇAMENTO DA TERCEIRA EDIÇÃO DA REVISTA D&D NA CASA COR

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01. Andréa Pilar, Edu Bianco e Vania Ceccotto 02. Anette Rivkind, Maithiá Guedes e Rita de Cássia Camilo 03. Carla Marques, Maira Gios, Carolina Paiva e Sandra Pini 04. Caroline Elkis, Bruno Gap, Rita de Cássia Camilo e Gilberto Elkis 05. Claudia Gallasso, Cristina Rocha Andrade e Esther Schattan 06. Cristina Rocha Andrade, Breno Rivkind, Vania Ceccotto, Gustavo Petinatti e Danyela Correa 07. Danilo Karan, Giselle Rivkind, Luciano Montenegro, Vania Ceccotto, Anette Rivkind e Luis Augusto Bianchi , Silvana Lara Nogueira, Cristiana Rocha Andrade, Daniel Al Makul e Rita de Cássia Camilo 08. Ulisses e Luis Augusto Bianchi, Rita de Cássia Camilo e Sueli Adorni 09. Edson Busin, Lorena Simões e Thiago Neves

10. Esther Schattan, Jorge Elias e Vania Ceccotto 11. Gilberto Elkis, Vania Ceccotto e Angelo Derenze 12. Guilherme Torres, Francisco Cálio e Alex Hanazaki 13. Paula Gambier, Andrea Pilar, Lair Mello, Ieda Korman e Rosana Albuquerque 14. Rita de Cássia Camilo, Vania Ceccotto, David Bastos e Luis Augusto Bianchi 15. Luana Mattos, Edu Bianco, Ludmila Lepri e Bruna Ximenes 16. Luciano Montenegro, Vania Ceccotto e Luis Augusto Bianchi 17. Luciano Montenegro, Ana Carolina Ribeiro e Fabio Morozini 18. Marcelo Faisal, Beto Cocenza e Fabio Morozini 19. Vania Ceccotto, Danilo Brandão, Camila Klein, Flavia Samia, Aglaura Rispoli e Juliana Abbate 20. Juliana Simão e João Mansur 21. Ricardo Waquil, Gilberto Elkis e Fabio Franco de Moraes 22. Luis Pedro Scalise e Cristina Ferraz 23. Rodrigo Costa e Alessandra Marques 24. Tati Falcão e Jóia Bergamo 25. Vera Simão e Vania Ceccotto 26. Vania Ceccotto e Fabio Morozini 27. Natalia Meyer e Danielle Cortez 28. Denise Barretto e Alessandra Friedmann

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PROFISSIONAIS PREMIADOS RELAXAM NO SPA SANT’ANNA ALÉM DE SEREM RECEBIDOS CALOROSAMENTE PELA ANFITRIÃ VÂNIA CECCOTO, OS LOJISTAS E OS PROFISSIONAIS PREMIADOS DO I/D - PROGRAMA DE RELACIONAMENTO DO D&D SHOPPING - CURTIRAM UM BOM DESCANSO, EM AMPARO, COM MASSAGENS NO SPA E A BELA NATUREZA AO REDOR DO HOTEL, QUE COMPLETOU O PROGRAMA RELAXANTE DO LONGO FIM DE SEMANA.

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01. André Leite, Rita de Cássia Camilo, Bruna Ximenes e Vania Ceccotto 02. Mariana Noronha e Silvia Noronha 03. Idalia Maria Daudt e Lair Mello 04. Juliana Abbate e Flávia Samia 05. Lair Mello, Vania Ceccotto, Gerson Dutra de Sá e Ana Salama, Ulisses Bianchi, Rita de Cássia Camilo, Ricardo Rossi, Laudicéia Tassolo Rossi, Luciano Montenegro e Helg Bianchi 06.Vania Ceccotto e Paulo Evangelista 07. Cristina Rocha Andrade, Priscila Santos, Fabiola Vidal, Ludmila Lepri, Camila Felipini, Juliana Abbate, Ana Paula Zagallo, Karen Pisacane e Carla Cordeiro 08. Ludmila Lepri, Camila Felipini, Andréa Pilar, Karen Pisacane e Patricia Rocha 09. Cristiane Schiavone, Cristina Rocha Andrade, Luciano Montenegro, Paulo Evangelista, Patricia Rocha e Ana Paula Zagallo 10. Laudicéia Tassolo Rossi, Ricardo Rossi e Julio Cardoso 11. Nilce Meire Garcia, Clóvis Artur Marchesin e Tatiane Dutra Silveira 12. Marcos Seppa, Gregório Beckner Seppa e Lilian Beckner 13. Flávia Samia, Vania Ceccotto, Ulisses Bianchi, Ana Paula Zagallo, Julio Cardoso, Lair Mello, Andrea Pilar, Juliana Abbate, Ludmila Lepri e Rita de Cássia Camilo 14. Rita de Cássia Camilo, Leonice Alves Siqueira, Henrique Rodrigues Siqueira e Julia Alves Siqueira 15. Walter Godoy, Andréa Pilar e Alexandre Debone 16. Karen Pisacane, Juliana Abbate, Rita de Cássia Camilo, Flávia Samia e Carla Cordeiro 17. Rinaldo Alferes e Silvana Alferes 18 e 19. O grupo 20. Priscila Santos, Tatiani Citadini, Carla Cunha Jarjura e Fabiola Vidal

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