R E V I S TA
CONTEÚDO ARQUITETURA | O FUTURO DA FAMÍLIA | CIDADES DO FUTURO | TECNOLOGIA
NA ARQUITETURA
EDITORIAL A
partir do conceito de exclusividade, palavra que revela a ideia por
trás do Residencial RSVP – o mais recente empreendimento da Odebrecht Realizações em São Paulo – editamos uma revista que faz um recorte do futuro próximo, com as principais inovações que desenham cenários para as grandes metrópoles do mundo. Uma edição feita sob medida para leitores especiais que já têm acesso às inovações do século 21. Afinal, quem irá viver no Residencial RSVP – a 300 metros do Morumbi Shopping – poderá usufruir do melhor em urbanismo deste século. O Residencial RSVP será um lugar para se morar que espelha os desejos de quem coleciona conquistas. Amparado em exclusividade, design atual e requinte nos detalhes, o empreendimento promete um diferencial: uma experiência única, bastante particular, de se viver. Do lado de fora, praticidade. Do lado de dentro, um residencial completo, com segurança e conforto. Nas páginas a seguir, o leitor poderá conferir reportagens que abordam o futuro das cidades na arquitetura, na casa, no design, na tecnologia, no consumo e na família, incluindo matérias especiais sobre bem-estar, ações sociais, meio ambiente e economia. Além disso, o leitor poderá apreciar um guia digital com os melhores endereços da região: shoppings centers, casas de espetáculos, clubes, parques públicos, instituições de ensino, hotéis, hospitais, supermercados e restaurantes. Tudo para facilitar seu dia a dia e ajudá-lo a conhecer melhor os bons lugares da região. Seja bem-vindo!
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ÍNDICE
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AS INOVAÇÕES DA ODEBRECHT REALIZAÇÕES IMOBILIÁRIAS
OS PROJETOS DE RENZO PIANO E DO ESTÚDIO SANAA
A MUDANÇA DE COMPORTAMENTO DA NOVA FAMÍLIA
INSTITUCIONAL
ARQUITETURA
O FUTURO DA FAMÍLIA
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SONGDO E MASDAR SÃO REFERÊNCIAS PARA O SÉCULO 21
TECNOLÓGICA E SUSTENTÁVEL: ESSA É A CASA DO FUTURO
AS INOVAÇÕES DO MUNDO DIGITAL
CIDADES DO FUTURO
CASA
TECNOLOGIA
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O IMPACTO DOS PARQUES NA VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA
DO COMEÇO AO FIM, A ESSÊNCIA DO ECODESIGN
AS NOVAS RELAÇÕES ENTRE O CONSUMIDOR E O MERCADO
PRAÇAS
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DESIGN
CONSUMO
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60
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A CORRENTE DO BEM PARA CONECTAR PESSOAS
SAÚDE E OTIMIZAÇÃO DO TEMPO PARA SE VIVER MELHOR
AÇÕES SOCIAIS
BEM-ESTAR
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O SELO VERDE COMO GARANTIA DE SUSTENTABILIDADE
EXCLUSIVIDADE E SOFISTICAÇÃO EM SÃO PAULO
MEIO AMBIENTE
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EM SÃO PAULO
A OPERAÇÃO URBANA: POR UMA CIDADE MELHOR
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RSVP
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NA ARQUITETURA
EXPEDIENTE PROJETO EDITORIAL
Rua Harmonia, 293 CEP: 05435-000 São Paulo - SP Tel.: 55 11 2193-0199 www.studiolemon.com.br DIRETOR DE CRIAÇÃO Cesar Rodrigues cesar@studiolemon.com.br DIRETOR EXECUTIVO Chico Volponi cvolponi@studiolemon.com.br JORNALISTAS Luiz Claudio Rodrigues Felipe Filizola ARTE Eduardo Barletta Pedro Enrike ARTE FINAL Ana Luiza Vaccarin REVISÃO Ana Luisa Novato Faleiros
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Autorizada:
DELLANNO_PEDRO_pag simples_245x345mm.indd 1
10/21/14 5:31 PM
INSTITUCIONAL
Fachada do Residencial RSVP – São Paulo, SP. Na página ao lado fachada do Parque da Cidade – São Paulo, SP
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CONSTRUINDO
LARES
A Odebrecht Realizações Imobiliárias, OR, se destaca pelo compromisso com a vida de seus clientes, entregando projetos comprometidos com a qualidade, sustentabilidade e soluções inovadoras.
A
decisão de investir em um imóvel traz consigo uma série de questões pessoais, emocionais e financeiras. Nesse momento, alguns fatores são analisados detalhadamente – da localização ao metro quadrado, da qualidade da construção às características de proteção ao meio ambiente, das possibilidades de decoração à valorização do patrimônio. Para se realizar o sonho, é preciso investir com segurança e qualidade. É por isso que a escolha da construtora passa a ser um ponto primordial. A Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR) apoia-se em valores que asseguram a satisfação e o reconhecimento dos clientes: o compromisso, o envolvimento e a elevada qualidade profissional. É uma das empresas da Odebrecht, organização de origem brasileira, composta por negócios diversificados, que vão da engenharia e construção a investimentos em infraestrutura e energia, química e petroquímica, engenharia ambiental e outros. Com atuação e padrão de qualidade globais, a Organização Odebrecht acumula 70 anos de história e está presente em 26 países, integrando mais de 190 mil profissionais. Reúne em seu sólido portfólio projetos que mudaram a cara do Brasil e do mundo, como a Arena Fonte Nova, na Bahia, o Aeroporto de Miami,
nos Estados Unidos, a reforma e operação do Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, as Usinas Hidrelétricas de Santo Antônio e Teles Pires, duas das maiores obras de infraestrutura em andamento no Brasil atualmente, entre tantos outros. Esses são apenas alguns exemplos de uma organização que é líder nos segmentos de engenharia e construção e de química e petroquímica na América Latina. Fundada em 1944, a Odebrecht nasceu na Bahia e logo se firmou com obras pelo Nordeste brasileiro, acompanhando o desenvolvimento da região. Ao final da década de 60, sua expansão atingiu o Sul e Sudeste do País. Os anos que se seguiram trouxeram para a história da empresa a realização de grandes empreendimentos, como metrôs, emissários submarinos, aeroportos e grandes pontes. Pioneira, a Odebrecht foi responsável pela construção do edifício-sede da Petrobras no Rio de Janeiro, na época, a maior estrutura monolítica da América Latina. A internacionalização veio já na década de 70, com o desenvolvimento de projetos no Peru e no Chile, seguidos por negócios na África, Europa, Estados Unidos e outros países na América do Sul. O crescimento se deu também com a diversificação dos negócios, adquirindo participação acionária em empresas petroquímicas e investindo em empresa de açúcar e álcool. >> NOVEMBRO 2014 | 11
INSTITUCIONAL
A ATUAÇÃO NO MERCADO IMOBILIÁRIO: GARANTIA DE SELETIVIDADE E DIFERENCIAÇÃO
A atuação no mercado imobiliário e no desenvolvimento de edificações acompanha a história da Odebrecht desde a sua fundação, mas foi em 2007 que a Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR) foi criada para melhor orientar a atuação no setor. A OR nasceu com o propósito de oferecer empreendimentos seletivos, diferenciados e sustentáveis. A preocupação nunca é pela quantidade, mas sim pela qualidade. Por isso, seus projetos são sempre especiais e concebidos em terrenos únicos. O rigoroso processo de planejamento da engenharia, feito desde o momento de concepção do produto, resulta em empreendimentos privilegiados e de longa maturação. Para cada empreendimento, há líderes e equipes responsáveis por todas as etapas – da compra do terreno à execução da obra, garantindo assim a melhor qualidade na entrega. O crescimento da OR é acompanhado de compromisso com o desenvolvimento sustentável. A empresa é membro fundador da Green Building Council do Brasil, organização não governamental que auxilia no desenvolvimento e fortalecimento da indústria da construção sustentável do País. 12 | RESIDENCIAL RSVP
Na página da esquerda, em cima, fachada do Brisas do Lago – Brasília, DF. Abaixo, fachada do Dimension – Rio de Janeiro, RJ. Nesta página fachada do Park One – São Paulo, SP
Os prédios verdes, certificados, fazem parte do portfólio da OR, como o Vila Olímpia Corporate, o Park One Ibirapuera e o The One, todos em São Paulo. Atenta e se antecipando às principais tendências do mercado, passou a desenvolver inovadores complexos de uso misto, que unem, em um mesmo local, condomínios residenciais, empresariais, hotéis e, muitas vezes, centros de compras e serviços, como o LED Barra Funda, em São Paulo, e o Mundo Plaza, em Salvador. Essa solução para se morar, trabalhar e fazer compras no mesmo local é refletida em comodidade e praticidade para a vida das pessoas, gerando bem-estar e trazendo facilidades para o cotidiano em uma metrópole. Amparado em exclusividade, design atual e requinte nos detalhes, o Residencial RSVP é um empreendimento com forte diferencial: uma experiência única, bastante particular, de se viver. Do lado de fora, praticidade. Do lado de dentro, um residencial completo, com segurança e conforto. Um verdadeiro must. O empreendimento é emblemático: possui a chancela da Clinton Foundation e da cúpula C40, participando do programa internacional que atualmente apoia 18 projetos no mundo, escolhidos como referências para outros empreendimentos quanto ao desenvolvimento urbano e à redução da emissão de CO2. Também é elegível para receber uma certificação na América do Sul, o LEED ND, concedido a empreendimentos capazes de impactar positivamente seu entorno. Toda essa tradição e preocupação com os detalhes permitiu que a OR chegasse muito madura ao Residencial RSVP, que fica a 300 metros do Morumbi Shopping. A proposta do empreendimento é incentivar um novo conceito de desenvolvimento urbano, que valoriza a mobilidade e a sustentabilidade, permitindo a seus moradores um estilo de vida único: total infraestrutura e comodidade num oásis de conforto e sofisticação, em um dos vetores de crescimento mais relevantes de São Paulo. Assim, com empreendimentos únicos e um cuidado absoluto na satisfação de seus clientes, a OR realiza projetos de vida.
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CIDADES DO FUTURO
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CIDADES DO AMANHÃ POR LUIZ CLAUDIO RODRIGUES FOTOS DIVULGAÇÃO
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CIDADES DO FUTURO
E
ntre as grandes promessas para o século 21 estão as cidades de Songdo, na Coreia do Sul, e Masdar, nos Emirados Árabes. A primeira irá dispor das melhores práticas de planejamento urbano, design sustentável e infraestrutura com tecnologia avançada. Para a cidade árabe – planejada pelo escritório inglês Foster + Partners – os engenheiros especificaram operações para gerenciar edifícios verdes com a integração de uma série de tecnologias e sistemas inteligentes.
Cidades com computadores poderosos e bancos de dados que servem de fonte para estabelecer políticas públicas ou pronto atendimento a fim de sanar problemas causados pelo clima, falta de luz, lentidão no trânsito e baixo consumo de energia (baseada em fontes renováveis). Esses são apenas alguns exemplos de modelos de gestão para as cidades do futuro estudados pelos laboratórios de pesquisas. Neles, um conjunto de tecnologias promete cidades inteligentes, com transporte eficaz, edifícios verdes e energia renovável. Entre as referências urbanas para cidades inteligentes e sustentáveis do futuro estão Songdo, na Coreia do Sul, e Masdar, um distrito de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Parcialmente aberta desde 2009 e oficialmente chamada de Songdo International Business District, a cidade coreana é considerada a primeira cidade sustentável do mundo. Sua localização privilegiada, no nordeste da Ásia, próximo à China, Rússia e Japão, foi escolhida para tornar a Coreia do Sul o mais importante polo comercial da região. Ao dispor das melhores práticas de planejamento urbano e design sustentável, Songdo terá uma infraestrutura com tecnologia avançada e 600 hectares de áreas verdes, o que fará dela a cidade com uma qualidade de vida nunca vista no mundo. Seu programa de certificação verde – seguindo as normas do Green Building Council – enfatiza a conectividade entre seus bairros, acesso fácil ao trânsito e eficiência energética nos projetos de construção. >>
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Considerada a primeira cidade sustentável do mundo, Songdo – na Coreia do Sul – investe em energia renovável e alta tecnologia. As fotos revelam o perímetro urbano da cidade
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CIDADES DO FUTURO
Outro experimento nos mesmos moldes de Songdo é a cidade de Masdar. Com sua construção iniciada em 2006 e investimento calculado entre US$ 18 bilhões a 19 bilhões, a cidade será gerenciada pelo Masdar Institute, uma ramificação no deserto do prestigiado MIT – Massachusetts Institute of Technology. Seu projeto é assinado pelo arquiteto britânico Norman Foster. De acordo com sua assessoria de imprensa, a cidade foi planejada para oferecer um ambiente atrativo para organizações de setores como energia renovável e tecnologias limpas. Em outras palavras, uma cidade modelo para o desenvolvimento urbano sustentável.
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O foco principal de Masdar é a sustentabilidade. Para isso, o Instituto Masdar planejou metas de redução de energia e água. Os engenheiros especificaram operações para gerenciar edifícios verdes com a integração de uma série de tecnologias e sistemas inteligentes e amplificaram essa expertise para a cidade inteira, desde os serviços de infraestrutura (eletricidade, água, saneamento e transporte) até plataformas de novas tecnologias para o desenvolvimento de cidades inteligentes, apoiada em planejamento urbano, arquitetura, design, construção e operações que refletem as mais recentes linhas high tech e práticas sustentáveis,
seja para reduzir as emissões de carbono, incentivar a reciclagem, uso de matérias-primas locais, redução de desperdício, madeiras de florestas renováveis ou a seleção de produtos que promovem a melhor qualidade do ar. Outra preocupação dos idealizadores de Masdar é o compromisso de ser uma cidade voltada para o pedestre, com bairros inteiros sem circulação de veículos e ruas estreitas, com planejamento integrado e bairros autossuficientes. Seu sistema de transporte irá operar com energia limpa, com carros, bondes e ônibus elétricos com rotas circulares pela cidade. O uso racional da água merece uma atenção especial dos urbanistas e engenheiros envolvidos no projeto de Masdar: 100% das águas residuais serão tratadas e utilizadas na irrigação. Com todas essas inovações, Masdar será uma referência global em energia renovável e tecnologias limpas. A expectativa é que a cidade esteja finalizada entre 2021 e 2025. >>
Vistas aĂŠreas de Songdo, na Coreia do Sul, com edifĂcios verdes que integram tecnologia e sistemas inteligentes
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CIDADES DO FUTURO
Fachadas de edifícios de Masdar planejadas pelo escritório inglês de arquitetura Norman+Partners. A influência mourisca marca o design dos edifícios
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CIDADE COMPACTA O modelo de cidade que concentra trabalho na região central e moradia em bairros periféricos, com desperdício de tempo no transporte individual e público e ruas congestionadas está fadado a ser coisa do passado. Enquanto as cidades inteligentes e sustentáveis ainda estão em gestação, as cidades compactas surgem como uma solução para os grandes centros urbanos. Mas o novo conceito urbano - criado pelos pesquisadores Mike Jenks, Elizabeth Burton e Katie Williams, autores do livro “Compact Cities: a sustainable urban form?” – traz embutido em sua ideia o desafio de promover a sustentabilidade e mobilidade. O significado da cidade compacta tem como objetivo, além de poupar o meio ambiente do processo de urbanização, promover formas ecologicamente corretas de transportes, uma vez que as cidades mais densas estimulam caminhadas, bicicletas e transportes coletivos como meios de transporte usuais, economizando assim o consumo de combustíveis não renováveis e as emissões de gás carbônico.
E empreendimentos multiúso que reúnem edifícios residenciais e corporativos, mall e hotel no mesmo quadrilátero proliferam mundo afora. Um modelo que surgiu pela expansão não planejada pelas metrópoles e que soluciona o problema de deslocamento entre a casa e o trabalho. E é por conta dessa demanda por transporte que muitas áreas de baixa densidade populacional elevam as emissões de gás de efeito estufa. Uma das soluções mais citadas pelos urbanistas para amenizar as emissões que os deslocamentos causam é adensar áreas urbanas já consolidadas, por meio da verticalização de construções, com espaços eficientes e multiúso. Entre as soluções propostas estão o aumento de áreas verdes, captação e armazenamento de água de chuva e o incentivo a transporte por bicicletas. Além disso, a remodelagem de bairros inteiros com comércio, serviços, atendimento hospitalar e unidades de educação atende às necessidades básicas de seus moradores, que evitam o deslocamento para outras áreas da cidade e, claro, ganham melhor qualidade de vida.
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PRAÇAS
VALOR
PÚBLICO A vida é muito melhor perto de boas praças e parques
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POR FELIPE FILIZOLA FOTOS DIVULGAÇÃO
P
arques e praças fornecem intrínsecos benefícios ambientais, estéticos e de lazer para nossas cidades. Eles são uma fonte de benefícios econômicos, capazes de aumentar o valor de uma propriedade, aumentar a receita municipal, atrair famílias e investidores de imóveis, além de turistas. Em linhas gerais, os parques são um ótimo investimento financeiro para a comunidade. Há mais de cem anos, o americano Frederick Law Olmsted realizou um estudo de como parques ajudam a elevar o valor de uma propriedade. Entre 1856 e 1873, Olmsted acompanhou o valor de imóveis imediatamente adjacentes ao Central Park, em Nova York, a fim de justificar os US$ 13 milhões gastos em sua criação. Ele descobriu que, ao longo do período de 17 anos, houve um aumento
de US$ 209 milhões no valor das propriedades impactadas pelo parque. Já no século 19, a conexão positiva entre parques e valores de propriedades já era feita. A análise de Olmsted mostra o impacto real dos parques na valorização de propriedades. No entanto, seu estudo não é único. Várias pesquisas realizadas ao longo dos últimos vinte anos reafirmam as suas conclusões, com exemplos de outras cidades americanas. Em Atlanta, após a construção do Centennial Olympic Park, os preços de condomínios adjacentes subiram de US$ 115 para US$ 250 por metro quadrado. Como observado no site do Centennial Olympic Park, “milhares de pessoas fizeram a mudança para o centro de Atlanta por terem escolhido o Centennial Olympic Park como seu quintal da frente”. >>
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PRAÇAS
FREDERICK LAW OLMSTED O arquiteto e paisagista Olmsted ganhou notoriedade por projetar, construir e administrar o Central Park de Nova York na metade do século 19. Mesmo sem formação universitária, baseou sua carreira em construir e preservar áreas de beleza para a futura fruição pública. Apaixonado pela Natureza, deixou entre outros legados a frase: “O arquiteto tão nobre ... como aquele que, com ampla concepção de beleza, na concepção de poder, esboça os contornos, escreve as cores, torna-se o construtor e dirige as sombras de uma imagem tão grande que a Natureza deva ser empregada em cima dela por gerações, antes que o trabalho que ele arranjou para ela perceba suas intenções”.
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RETRATADO ACIMA E NAS PÁGINAS ANTERIORES, O CENTRAL PARK, EM NOVA YORK, É EXEMPLO CONCRETO DO IMPACTO DE PARQUES E PRAÇAS NA VALORIZAÇÃO DE PROPRIEDADES AO SEU ENTORNO.
Outro componente do estudo do Central Park foi uma avaliação do aumento da receita fiscal em resultado do parque. Depois da criação da mais famosa área verde de Nova York, a prefeitura passou a arrecadar cerca de quatro milhões de dólares a mais em impostos com relação direta ao parque. Isso resultou em um reinvestimento na área, trazendo ainda mais melhorias para a região. Como resultado da construção do Central Park, Nova York teve lucro. O aumento dos valores de propriedades e o aumento das receitas municipais andam de mãos dadas. Imposto sobre a propriedade é uma das fontes de receita mais importantes para as cidades, e com a criação de um clima positivo para o aumento do valor das propriedades, a arrecadação fiscal se beneficia em troca. Como mostrado com o Central Park, parques e praças se pagam e geram ainda renda extra. Além disso, as receitas fiscais do aumento da atividade de varejo e as despesas relacionadas com o turismo aumentam ainda mais as verbas municipais.
NOVA ECONOMIA
Outra tendência global que explica a configuração urbana atual das cidades tem a ver com os tipos de emprego oferecidos hoje pelas empresas. Na nova economia global, os trabalhadores vendem seus conhecimentos, em oposição ao trabalho fí-
sico, como a principal fonte de criação de riqueza e crescimento econômico. Essa nova economia é composta por indústrias sem fumaça, de alta tecnologia e empresas do setor de serviços, localizadas em geral em áreas de alta densidade empresarial, já que não necessitam de grandes metragens, como fábricas. Para reter e atrair os talentos, estudos têm sido realizados para determinar quais são os fatores que esses talentos buscam na hora de optar por um emprego. Uma pesquisa com 1.200 trabalhadores de alta tecnologia, realizada pela consultoria KPMG na última década, descobriu que a qualidade de vida em uma comunidade aumenta a atratividade de um trabalho em 33 por cento. Os trabalhadores do conhecimento preferem lugares com uma gama diversificada de atividades recreativas ao ar livre, como praças e ciclovias. Não surpreende, portanto, que Copenhague, Berlim, São Francisco e Estocolmo estejam entre as principais cidades adaptadas aos ciclistas, já que também concentram grande número desse tipo de trabalhadores. Estes, atraídos para uma área agradável, geram dinheiro na economia local através de empregos, habitação e impostos, que, em seguida, contribuem para a criação de novas praças e manutenção das já existentes. Ao mesmo tempo, ao promover, apoiar e revitalizar os parques urbanos, novos bairros podem ajudar a atrair uma parcela significativa de famílias e investidores. >> NOVEMBRO 2014 | 25
PRAÇAS À esquerda, as cidades de Estocolmo, Copenhague e Atlanta, que incentivaram o ciclismo e atividades ao ar livre e atraíram trabalhadores de conhecimento, cujo foco é a prestação de serviço, que buscam maior qualidade de vida e bem-estar. Na página ao lado, a praça Dumbo, em Nova York, que, depois de sua renovação, ajudou a tornar o Brooklyn no bairro com a maior concentração de empresas de tecnologia e criatividade da cidade
Um ótimo exemplo para ilustrar essa tendência é a praça Dumbo, no bairro do Brooklyn, em Nova York. Construída entre as pontes do Brooklyn e de Manhattan, a praça foi reconstruída nos últimos anos, quando o bairro passou por uma reurbanização. Na tentativa de melhorar a qualidade de vida de seus moradores e atrair investidores, a região investiu em uma área de frente para o Rio Hudson, que, aliás, permite uma das vistas mais lindas da cidade. Da recuperação de um carrossel histórico à reforma de seus jardins e espaços para esportes, a renovação da Dumbo ajudou com que o Brooklyn se tornasse o bairro com a maior concentração de empresas de tecnologia e criatividade, com cerca de 500 companhias instaladas na região nos últimos 10 anos. A facilidade de acesso a Manhattan e a qualidade de vida do local atraíram também moradores para a área, hoje uma das que mais valorizaram nos últimos anos na metrópole americana.
INTERVENÇÃO URBANA
À medida que a população busca soluções de moradia em centros urbanos, buscando alternativas ao tempo gasto com locomoção e falta de natureza, a demanda por espaços públicos aumenta. Praças próximas a residências e escritórios se tornam locais de convivência e se valorizam como opção de lazer nas grandes cidades. Assim como ocorre com a Trafalgar Square, em Londres, e com a Piazza Del Campo, em Siena, na Itália, as pessoas se locomovem para praças com o intuito de apreciar a vista e vivenciarem a sociedade onde vivem, já que passam longas horas de seus dias em escritórios fechados.
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Entre as principais melhorias que as maiores cidades do mundo têm feito em suas praças e parques estão a criação de novas faixas de pedestres, ciclovias, renovação das calçadas, passarelas de pedestres e sinais de trânsito cronometrados no seu entorno, garantindo o fácil acesso da população. Nova iluminação, criação de espaço para animais e atualização do paisagismo também estão entre as prioridades de cidades como Xangai, que renovou a central People’s Square para atrair sua população a passar tempo ao ar livre. Em Berlim, no Volkspark Friedrichshain, a prefeitura preocupou-se em criar espaços de maior usabilidade, com aparelhos de ginástica, mesas de convívio e playground para as crianças em uma praça antes apenas repleta de árvores. Independentemente do local do mundo onde se encontra, uma boa praça sempre é um ótimo refúgio para espairecer, apreciar a natureza e vivenciar a vida em comunidade, tornando-se, assim, num ótimo diferencial na hora de escolher um lar. NOVEMBRO 2014 | 27
ARQUITETURA
MENOS
ESTÉTICA,
MAIS ÉTICA
A busca por elementos essenciais, economia de recursos e simplicidade das formas são as principais características da arquitetura do século 21. São projetos que criam efeitos de desmaterialização graças aos conceitos de leveza e de transparência. POR LUIZ CLAUDIO RODRIGUES FOTOS DIVULGAÇÃO
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Em Oslo, na Noruega, o edifício do Astrup Fearnley Museum of Modern Art: projeto do arquiteto Renzo Piano com uma de suas características principais, a integração com a natureza
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ARQUITETURA
O aproveitamento da luz natural com o uso do vidro transparente dispensa o gasto de energia elĂŠtrica nos interiores do Icon Project Tjuvholmen, mais um dos projetos de Renzo Piano em Oslo, na Noruega
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N
o fim da última década do milênio passado, a arquitetura internacional iniciou um movimento cheio de excessos de estilo, com edifícios monumentais, formas orgânicas e materiais inusitados nas construções. A peça emblemática desse período é a filial do Museu Guggenheim, em Bilbao, na Espanha, desenhada pelo arquiteto canadense Frank O. Gehry. Logo em seguida, em 2000, houve um leve freio no que os críticos chamam de arquitetura desconstrutivista. Naquele ano, a Bienal de Arquitetura de Veneza, sob a curadoria de Massimiliano Fuksas, decretava que a arquitetura precisava de mais ética e menos estética. Com esse gesto, o arquiteto italiano tornava-se porta-voz de uma corrente que denunciava a arquitetura da época como perdida em elementos gratuitos, preocupada demais com o insólito, o impacto visual e total descompromisso com as necessidades reais de quem usa os edifícios. De acordo com os críticos, o tema convidava a pensar a relação entre a qualidade do desenho espacial e a responsabilidade social em um mundo cada dia mais urbano, onde os problemas relacionados com as cidades tomam dimensões inéditas em velocidades vertiginosas, como a diminuição da qualidade ambiental e de vida, os conflitos sobre o acesso a bens e serviços e a polarização social. Com o “basta” proposto por Fuksas, diversos arquitetos voltaram-se para a busca de elementos essenciais, seja pela economia de meios ou pela simplicidade das formas. Em outras palavras, a busca pela fidelidade ao que é fundamental em um projeto, tal qual se materializam as obras do escritório japonês Sanaa e do estúdio do italiano Renzo Piano. Nos anos recentes, um diálogo mais produtivo foi estabelecido com o cliente privado, enquanto o setor público se direcionou para projetos de revitalização urbanística, escolas, universidades e moradias de interesse social. Essa nova geração de arquitetos rejeita a plasticidade primária e se debruça em criar soluções para necessidades específicas de cada projeto, além de estabelecer um elo de relação do edifício com a cidade, que na última década passou a ser uma questão importante para renomados profissionais. Como expoente da arquitetura que se desenha para o século 21, os críticos apontam os escritórios de arquitetura Sanaa e Renzo Piano – autor do célebre Centre Pompidou, em Paris, e da nova sede do New York Times, em Nova York – desenvolve seus projetos com a completa inserção na cidade, seja uma rua, praça, galeria ou quarteirão, respeitando o lugar e seus recursos. A simbiose entre interior/exterior, é um dos traços marcantes de seu trabalho, que privilegia o elemento verde em sua arquitetura e a inserção de elementos imateriais, como a leveza, a transparência e a vibração da luz. “A arquitetura não é uma arte independente da realidade. Ela está na borda, entre arte e antropologia, entre a sociedade e a ciência, tecnologia e história.” >> NOVEMBRO 2014 | 31
ARQUITETURA
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Em Trento, na Itรกlia, o Museu Tridentino di Scienze Naturali, projeto do arquiteto Renzo Piano
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ARQUITETURA
Espaços fluídos, transparência e total inserção na natureza. Detalhes da simplicidade meticulosa do escritório Sanaa: paradigma para o século XXI. Nesta página, fachada do Factory Building para o Vitra Campus, em Weil am Rhein, na Alemanha. À direita, em sentido horário, fachada do Rolex Learning Center, em Lausanne, na Suíça; detalhe da superfície de concreto, aço e vidro na arquitetura do Rolex Learning Center; interior envidraçado do Factory Building e fachada do New Museum of Contemporary Art, em Nova York, Estados Unidos
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memória também desempenha um papel, pois a arquitetura é sobre ilusão e simbolismo, a arte de contar histórias. É uma mistura engraçada destas coisas, às vezes humanista, outras, materialista”, afirma Renzo Piano sobre sua visão de arquitetura. E prossegue: “Sua complexidade vem da textura, da vibração, da capacidade metamórfica do edifício em se transformar, mudar, respirar. Às vezes, os prédios fazem até sons”. Por sua vez, a dupla Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa – do escritório japonês Sanaa – prega o mesmo que Piano: a relação do edifício com o seu con-
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texto. Ao criar espaços intermediários entre a área interna e a natureza ao redor, por meio de curvas e muita transparência, instaura um novo princípio na arquitetura: a serenidade e a delicadeza. Suas obras quase se desmaterializam devido ao conceito de leveza. Os arquitetos utilizam materiais comuns, sem abrir mão de se manterem atualizados em relação às possibilidades da tecnologia atual. A simplicidade das formas e a economia de recursos são características do Sanaa. Para eles, a economia não é uma mera operação de redução. Ao contrário, trata-se de uma rigorosa e intensa investi-
gação a fim de encontrar meios para solucionar projetos específicos. Essa marca fica evidente no Pavilhão de Vidro do Museu de Artes de Toledo, nos Estados Unidos. Situado entre árvores, as camadas de paredes de vidro curvam-se entre o teto e o piso branco, fazendo com que o edifício quase desapareça em uma piscina de reflexos e transparências. A “conversa” entre a obra e o entorno é importante para a dupla de arquitetos japoneses. “Sempre pensamos em como um prédio ficará ao lado de seus vizinhos. O ideal é criar algo que, por meio da sua presença, faça com que o ambiente geral fique melhor”, diz Kazuyo Sejima. “Além de nos preocuparmos em como as pessoas se movem dentro do edifício, procuramos estabelecer um relacionamento com o lado de fora e, em seguida, saber como o de fora se adapta ao projeto. Como os espaços de cada projeto são diferentes, tentamos encontrar um caminho sempre a partir do zero”, finaliza Ryue Nishizawa. >>
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Mais detalhes da arquitetura do estúdio japonês Sanaa em dois projetos recentes. No alto, à esquerda, detalhes da fachada e interior do Rolex Learning Center, em Lausanne, na Suíça, e o Louvre Lens, unidade avançada do famoso museu do Louvre, na cidade de Lens, na França. Sua estrutura de vidro transparente e alumínio polido já é um marco da arquitetura contemporânea, como revela sua fachada na foto maior
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ARQUITETURA
KÖNIGSBERGER & VANNUCCHI Entre os escritórios de arquitetura em atividade no Brasil, o Königsberger & Vannucchi tem um portfólio com mais de mil projetos de arquitetura e urbanismo, perfazendo mais de 10 milhões de metros quadrados projetados. Com toda essa bagagem, não é à toa que recebeu diversas honrarias nesses mais de 40 anos de atividade, entre eles o Prêmio da III Bienal de Arquitetura de Buenos Aires e o Prêmio Prix D’Excellence 2005 Mundial – promovido pela FIABCI/Federação Internacional das Profissões Imobiliárias – na categoria Melhor Projeto Mundial de Usos Mistos, com o projeto BCP, em São Paulo. É deles o projeto de arquitetura do Residencial RSVP, empreendimento inovador da Odebrecht Realizações Imobiliárias. À frente do escritório estão os arquitetos Jorge Königsberger e Gianfranco Vannucchi, uma dupla das mais respeitadas no Brasil e no exterior, seja pelos projetos, palestras, livros ou artigos publicados na Holanda, Itália, Estados Unidos, Inglaterra, Portugal, México, Japão, Coreia do Sul, Rússia, China e Argentina, entre outros países. A dupla, em mandatos distintos, já presidiu a AsBEA – Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura – e colabora em diferentes instituições culturais, órgãos públicos e organizações privadas como consultores ou conselheiros.
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Do escritório Königsberger & Vannucchi, fachadas do Corporate Butantã e unidade do SESC na Avenida Paulista, dois bons exemplos de integração urbana em São Paulo
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CASA
CASA
INTELIGENTE Tecnológica e sustentável, a casa do futuro tem conexão permanente com a internet e sistemas inovadores que facilitam as tarefas domésticas do dia a dia. POR LUIZ CLAUDIO RODRIGUES FOTOS DIVULGAÇÃO
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À esquerda, os robôs Mab, do designer colombiano Adrian Perez Zapata, para a linha conceitual Electrolux Design Lab. Nesta página, espelho digital da Homelab, da Philips, na Holanda
Casas com telhados forrados por painéis solares, sistema de captação de água da chuva e iluminação com baixo consumo de energia. Esses são apenas alguns dos itens básicos da casa do futuro. Nela, a tecnologia irá controlar quase tudo o que se pode imaginar, desde eletrônicos e eletrodomésticos, passando por sensores inteligentes para captar presença, biometria como item de segurança, câmeras em todos os espaços e, é claro, a completa interatividade de tudo e de todos, com conexão permanente da internet. Para fazer uma leve menção à ideia de futuro de alguns anos atrás, os robôs também serão comuns, assim como os drones (no lugar de pequenas espaçonaves) sobrevoando a cidade. A casa inteligente estará permanentemente conectada com um simples toque de mão sobre qualquer superfície ou pelo comando de voz para acionar qualquer tecnologia. Em sua Casa do Futuro, em Seattle, a Microsoft imaginou computadores invisíveis – que dispensam monitores – que projetarão imagens e informações. Com a desmaterialização do computador, qualquer superfície da casa – um balcão, espelho, parede, divisória ou mesa – se tornará sensível ao toque a fim de acessar a internet como qualquer tablet faz hoje. Essas su-
perfícies inteligentes, conectadas por Wi-Fi, terão a habilidade de reconhecer quem está diante delas e se conectarão automaticamente a outros dispositivos, como celulares e tablets, seja apenas para trocar de plataforma ou compartilhar informações. Em Tóquio, no Japão, a Eco Ideas House, da Panasonic, integra os mais recentes avanços tecnológicos focados na redução de consumo de energia, além da produção de energia limpa. Nela, sensores de movimento acendem ou apagam luzes de LED automaticamente e acionam o sistema de climatização dos ambientes. A ideia básica é reduzir em 40% o consumo de energia e controlar as emissões de gás carbônico. >> NOVEMBRO 2014 | 41
CASA
A CASA INTELIGENTE ESTARÁ PERMANENTEMENTE CONECTADA COM UM SIMPLES TOQUE DE MÃO SOBRE QUALQUER SUPERFÍCIE OU PELO COMANDO DE VOZ PARA ACIONAR QUALQUER TECNOLOGIA
Nos mesmos moldes da casa da Microsoft, a Philips também tem um laboratório de inovações chamado HomeLab, na Holanda. Entre as principais novidades está a inversão de um padrão: em vez dos homens se adaptarem à tecnologia, é ela que reage às necessidades e comportamento dos humanos. Para isso, mantém um grupo de residentes por dois meses, e a partir da interação dos “moradores” com o ambiente inteligente, aperfeiçoa todos os produtos que estão em fase de teste antes de serem lançados no mercado. Ao contrário do que a ficção científica se esforçou em promover no cinema, os robôs do futuro não serão humanoides – pelo menos por enquanto. “Os robôs não imitam pessoas, são algo inspirado pela lógica magia de esforços colaborativos da natureza e inteligência de um grupo”, afirma Stefano Marzano, diretor de design da Electrolux. Todo ano, a multinacional sueca promove o Design Lab, convidando designers do mundo inteiro a apresentar ideias inovadoras para ambientes domésticos futuros. Na edição do ano passado, uma brasileira chegou ao segundo lugar da competição internacional: a curitibana Luiza Silva. A estudante de design apresentou o Atomium, uma impressora 3D que usa ingredientes moleculares para a criação de alimentos camada por camada e ajuda a criança a preparar a sua própria comida de uma forma divertida. O designer colombiano Adrian Perez Zapata desenvolveu um sistema automático de limpeza composto por pequenos robôs. Batizado de Mab, o sistema examina a casa, determina as áreas a serem limpas e envia os robôs voadores para fazer a faxina. São soluções como essas que norteiam a tecnologia para os ambientes domésticos do futuro. E, ao seu modo, cada corporação está na busca de soluções com alta tecnologia e simplicidade em produtos que são revolucionários e surpreendentes.
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Na pรกgina ao lado, Painel digital sobre bancada de cozinha na Smart House da Microsoft, nos Estados Unidos, Electrolux Design Lab Atomium e Spummy. Nesta pรกgina, Homelab da Philips e Cozinha assinada por Anne Berit Kigen para a Electrolux Design Lab
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NA DESIGN ARQUITETURA
Detalhe do teto do edifício da Assembleia do País de Gales: Arquitetura sustentável no Reino Unido. O design do século 21 ainda está em fase de elaboração. O que podemos afirmar, por enquanto, é que designers e fabricantes estão atentos em criar produtos que tenham uma linha de produção 100% sustentável e materiais renováveis.
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ECO
DESIGN Com indústrias que adotam processos de produção inteligentes e designers que investem no uso de materiais reciclados e peças artesanais, o futuro do design aposta na tecnologia e na sustentabilidade.
POR LUIZ CLAUDIO RODRIGUES FOTOS DIVULGAÇÃO
D
esde que o design surgiu como conceito na primeira metade do século passado, seu processo de desenvolvimento passou por diversas etapas. O certo é que nesse começo do século 21, os conceitos de inovação e de tecnologia ainda formam a base e a vocação do design, mas nos últimos anos a ideia de sustentabilidade tornou-se um novo atributo nas cartilhas de grandes empresas e designers mundo afora. Isso reflete o quanto a indústria está atenta em causar menos impacto possível à natureza e, como consequência dessa atitude, o fazer artesanal ressurgiu como peça-chave na criação de peças de design. O ecodesign pressupõe um conjunto de procedimentos que vai além do objeto, abrange um ciclo completo no qual é produzido, consumido, utilizado e descartado. “Desde a seleção da matéria-prima, o uso de fontes renováveis em sua produção, a distância entre os insumos e a fábrica, o processo de fabricação, transporte e armazenamento, e, por fim, a forma como é feito o seu descarte e a reutilização de seus componentes. Do começo ao fim, todo o processo de fabricação deve causar o menor impacto possível na natureza”, afirma a curadora de design Joice Joppert Leal, diretora do Prêmio IDEA Brasil. >> NOVEMBRO 2014 | 45
DESIGN
O IDEAL DE SUSTENTABILIDADE TORNOU-SE UM NOVO ATRIBUTO NAS CARTILHAS DE GRANDES EMPRESAS E DESIGNERS MUNDO AFORA.
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Com essa ponte entre o artesanal e o industrial, o ecodesign ganhou uma ajuda especial dos artesãos. O handmade – em tradução literal, o feito à mão – torna-se cada vez mais um processo de produção que agrega valor aos produtos de design. “O trabalho artesanal ressurgiu com força na moda e no design nos últimos anos. São peças que podem ser total ou parcialmente artesanais e, além de cumprirem sua função, são itens que têm uma dimensão simbólica, como o calor humano e a individualidade no ato de fazer”, analisa Andrea Bisker, diretora para a América Latina do portal WGSN. Para ela, mesmo que os produtos sejam fabricados
em série, o consumidor adquire uma peça única. “As imperfeições do fazer à mão tornam cada peça original. Esses produtos se apropriam do artesanal e, com isso, resgatam sentimentos e estão impregnados de cultura e memória.” A reciclagem é outro dos pilares do ecodesign feito no Brasil. Nossos artesãos têm a tradição de transformar o lixo em objetos úteis. E, recentemente, desde que os menos favorecidos descobriram que havia um mercado para compra de latinhas de alumínio, o Brasil tornou-se um dos campeões na reciclagem dessa matéria-prima, além de papel e embalagens TetraPak.
À esquerda, fachada do WMC, em Wales, Reino Unido, que tem camadas de ardósia galês e cúpula de cobre em sua arquitetura. À direita, cadeira Moeda do designer Zanini de Zanine. Abaixo, o banco Infinite Steel assinado por Fernanda Marques
Com esse feedback, os irmãos Campana criaram a poltrona Sushi, com rolinhos de sobras de tecido e plástico, e o sofá Papelão, com chapas de papelão enrugado. “O resíduo industrial pode ser bem aproveitado quando se tem uma boa ideia”, diz a designer Fabíola Bergamo, diretora da Design Box. Um bom exemplo desse tipo de “olhar” sobre materiais descartáveis é o trabalho do designer Zanini de Zanine, que tem um ateliê no Rio de Janeiro focado no uso de madeiras descartáveis. Mas nem só a madeira faz parte dos seus achados. A poltrona Moeda foi concebida com o uso de chapas de metal jogadas no lixo pela Casa da Moeda. “O que é lixo para uns pode ser um luxo para os outros”, analisa Bergamo e, conclui, “muitos designers brasileiros utilizam madeira de demolição, papel, papelão, pneus, garrafas PET e alumínio em seus projetos, sem perder a beleza e, o melhor, agregando valor ao produto final”.
BELEZA TRIDIMENSIONAL Em 2010, a arquiteta Fernanda Marques, em colaboração com a metalúrgica paulistana Mekal – uma das mais representativas indústrias de beneficiamento de aço inoxidável em atuação no País – deu início a seus trabalhos de pesquisa visando aplicar o aço inoxidável na produção de móveis de desenho contemporâneo, em tiragens limitadas. No mesmo ano, desenvolveu o sistema de estantes desIGUAL, primeiro projeto da linha Steel, concebida a partir de suas reflexões sobre a arte cinética. “Assim como a arte cinética rompeu com a condição estática da pintura, meus desenhos se propõem a tirar o móvel de sua aparente condição fixa”, explica Fernanda, que realizou na estante suas primeiras experiências com lâminas de aço dobradas, uma técnica de surpreendente efeito plástico e tridimensional. Ao prosseguir por essa vereda, a arquiteta criou o banco Infinite Steel, versão em aço de seu banco Infinito produzido em madeira e, mais recentemente, o e.cabinet, um aparador equipado com área de armazenamento. “Poucos materiais são tão contemporâneos e sustentáveis quanto o aço inox”, conclui a arquiteta.
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FUTURO DA FAMÍLIA
FAMÍLIA
EM NOVOS FORMATOS As mudanças sociais e econômicas das últimas décadas alteraram a cara da família padrão, mas não mudaram a sua principal característica: a de ser o eixo emocional e afetivo das pessoas. POR FELIPE FILIZOLA FOTOS DIVULGAÇÃO
O
século 20 testemunhou mudanças notáveis nas estruturas familiares mundiais. Com grandes avanços científicos, como o advento da pílula anticoncepcional, duas grandes guerras, a entrada da mulher no mercado de trabalho, a aceitação do divórcio, o pesadelo de uma epidemia como a AIDS e a chegada da internet, globalizando de vez o mundo, a vida em família sofreu naturais consequências. Sejam elas positivas ou negativas, o fato é que a instituição familiar continua primordial para uma vida em sociedade, pois entre suas funções estão a reprodução e educação de novos membros e prestação de cuidados físicos e emocionais para jovens e idosos. Além disso, o convívio familiar é capaz de resolver ou aliviar um grande número de problemas sociais por intermédio do amor, carinho, paciência e atenção. Ainda que cenas de comerciais de margarina ou de álbum de fotografia de nossos avós – com
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uma enorme família reunida ao redor de uma mesa – sejam cada vez mais distantes da realidade, o levantamento do último censo demográfico aponta que 41% dos lares brasileiros ainda são compostos por casais com filhos, a maior proporção entre todas as outras opções. A mudança vista está no fato de que em cerca de um terço desses lares a responsabilidade sobre o provento e cuidado familiar é compartilhado entre o marido e a esposa. Nos lares de responsabilidade não compartilhada, mulheres já representam 38% dos responsáveis pela família. Essa mudança nas estruturas das famílias é explicada pela diminuição de núcleos familiares, com casais tendo cada vez menos filhos, uma diminuição na taxa de casamentos, aumento nos divórcios e separações e o aparecimento de novas formas de união, como a coabitação de solteiros ou união de casais advindos de outros casamentos. >>
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FUTURO DA FAMÍLIA
APESAR DE TODAS AS MUDANÇAS OCORRIDAS NAS ÚLTIMAS DÉCADAS, A MAIORIA DAS PESSOAS AINDA BUSCA RELACIONAMENTOS DURADOUROS E PRETENDEM SE CASAR.
Nesse novo padrão de comportamento, o primeiro casamento passou a ser adiado e, consequentemente, o mesmo ocorreu para o nascimento do primeiro filho. Pessoas mais jovens deixaram a casa dos pais para viver algum tempo sozinhas antes de se casarem ou se juntarem. Isto resultou em um número crescente de famílias unipessoais de jovens adultos. Ao mesmo tempo, a idade de deixar a casa dos pais, que recuou nas décadas de 70 e 80, voltou a aumentar mundialmente na década de 90. A tendência é explicada por uma série de fatores como o aumento do desemprego, os estudos mais longos, mais recursos e tolerância moral na casa dos pais e, consequentemente, menos pressão para sair de casa.
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Essa mudança social, juntamente com a reorientação de valores sociais e o aumento da participação de mulheres na produção de bens econômicos e serviços, promoveram alterações funcionais e estruturais na instituição da família. Novos padrões de casamentos surgiram substituindo os casamentos arranjados, muito comuns até um século atrás. No mundo ocidental, o nascimento de crianças sem o casamento dos pais tornou-se uma situação comum, assim como a união estável, na qual casais dividem o mesmo teto sem oficializar a união. Entre os jovens, essa situação aparece como um experimento de pré-casamento, retardando o matrimônio e resultando no declínio nas taxas de natalidade.
A união estável também se tornou comum entre pessoas advindas de outros casamentos, que não desejam formalizar a sua união, mas querem desenvolver um novo núcleo familiar. Aliás, desde os anos 60, a legislação facilitou o divórcio e as discussões de equidade dos sexos fortaleceram o poder das mulheres nos ambientes de trabalho, afrouxando os laços de uma família patriarcal e aumentando a confiança feminina para interromper um relacionamento amoroso, quando necessário. O aumento nas taxas de divórcio elevou também o número de famílias monoparentais, geralmente chefiadas por mulheres. No Brasil, essa é a realidade de quase seis milhões de famílias, contra cerca de 870 mil famílias compostas apenas por um homem com filhos. Com a diminuição do número de crianças, a proporção de pessoas mais velhas deu um salto nas últimas décadas. Essa mudança altera a estrutura da família e as funções atribuídas a seus membros, pois traz a necessidade de prestação de serviços de saúde e cuidados para pessoas mais velhas e, portanto, a maior necessidade de disponibilização de capital para esse fim. Como uma instituição que oferece apoio emocional, social, econômico e de saúde, os núcleos familiares deixam aos poucos de focar em crianças para prestarem maior atenção aos idosos.
Ao lado, o Dr. José Martins Filho, professor emérito e titular de pediatria da Unicamp e presidente da Academia Brasileira de Pediatria. Especialista no assunto família, ele é autor das obras “A criança terceirizada”, “Lidando com crianças, conversando com os pais”, “Quem cuidará das crianças?” e “Cuidado, afeto e limites: uma combinação possível”
Segundo um relatório feito pela Organização das Nações Unidas nos anos 90, “a própria família sofre uma transformação como resultado de fatores demográficos, parte do processo de envelhecimento. Em segundo lugar, a família serve como um suporte, diminuindo o impacto social e econômico do envelhecimento da população sobre os seus membros”. Apesar dessa leva de mudanças e adaptações cotidianas nas famílias, uma série de pesquisas recentes, tanto no Brasil como na Europa e Estados Unidos, apontam que a maioria das pessoas ainda busca desenvolver relacionamentos duradouros e pretende se casar, embora esse casamento não signifique obrigatoriamente uma união até o final da vida. Se as pressões externas – influências sociais, familiares, religiosas ou gerais – e internas – como a dependência econômica – enfraqueceram, assim como a eliminação da necessidade de constituir uma família legalizada e oficializada, as dependências social e afetiva se mantêm como fatores determinantes para a formação desses novos núcleos familiares.
As exigências feitas quanto às relações íntimas devem aumentar e as relações tendem a se tornar mais complexas e diferenciadas do que são hoje. O portal Webfilhos, desenvolvido com o objetivo de auxiliar pais no relacionamento e educação dos seus filhos, nasceu para discutir essas novas relações familiares contemporâneas. Reunindo no mesmo espaço virtual dicas de comportamento familiar e educação, o site busca incentivar a qualidade nas relações sugerindo investimento em afeto, tempo e atenção, respeitar a individualidade de cada integrante da família e estimular o diálogo e a reciprocidade. Em entrevista para o Webfilhos, o pediatra Dr. José Martins Filho, professor titular de pediatria da Unicamp, discutiu a importância cada vez maior do contato e presença física dos pais durante a infância dos filhos, fundamental para que eles se desenvolvam seguros com tantas relações complexas do mundo contemporâneo. “A cada dia é mais comum a existência de crianças terceirizadas, ou seja, quando os pais decidem ter filhos, mas os entregam para babás criarem. Será que não está na hora de pararmos para pensar se precisamos mesmo ter filhos, já que para muitos a carreira vem hoje em primeiro lugar? A responsabilidade de educar o filho a se portar na mesa, usar o banheiro e conviver em sociedade deve ser da família, sem delegar essa missão para babás ou para a escola.” As questões levantadas por Martins Filho refletem dilemas que surgiram nesses novos formatos familiares e ajudam a encontrar caminhos para que essa nova configuração não interfira no crescimento das crianças. Resumindo, mais importante do que o formato de cada família é o afeto, carinho e troca de cuidados que só uma família pode prover. NOVEMBRO 2014 | 51
TECNOLOGIA
MUNDO
DIGITAL No estudo Wired for Change, do Forum for the Future, as tecnologias digitais são apontadas como o motor principal de uma nova forma de interação social entre pessoas, empresas, órgãos públicos e organizações. Todos conectados a fim de promover a sustentabilidade. POR LUIZ CLAUDIO RODRIGUES FOTOS DIVULGAÇÃO
Desde que o homem inventou a roda na pré-história, a tecnologia tornou-se uma referência do modo de vida de diversas civilizações. Hoje, mais do que nunca, a tecnologia tem elevado o padrão de vida da sociedade. Os cientistas afirmam que a humanidade precisa mudar radicalmente a forma como vive e enfrentar com ações ousadas os desafios da atualidade, como a mudança climática, o crescimento populacional, a produção de alimentos e a segurança energética. E uma das mais importantes ferramentas para implementar essas mudanças são as tecnologias digitais. Isso é o que diz o estudo Wired for Change, do Forum for the Future, organização britânica que reúne cientistas de diferentes áreas, mas com uma meta em comum: colaborar para o desenvolvimento sustentável a fim de garantir um futuro melhor para todos. “Estamos animados quanto às tecnologias digitais, porque são bem compreendidas e facilitadoras da mudança para enfrentar os desafios com quais nos deparamos”, anunciam os cientistas Hugh Knowles, James Taplin, Louise Armstrong e Rodrigo Bautista, autores do estudo. A pesquisa afirma que a tecnologia digital é capaz de mudar negócios, mercados e até mesmo a economia baseando-se somente na informação. “O fornecimento de informações frescas, em formatos inovadores, para novos públicos em diferentes momentos ajuda as pessoas a tomarem decisões”, afirmam os estudiosos num dos trechos do relatório da pesquisa. As tecnologias digitais permitem simplificar, otimizar, transformar e casar dados, tornando-os informações úteis. Mudando a forma como a informação é analisada, pode-se orientar as pessoas a agirem de um jeito diferente e ajudar organizações a operarem de forma mais inteligente. O GPS em celulares, por exemplo, capacita pessoas a planejarem viagens complexas detectando dados de rotas e meios de transporte, além de sinalizar congestionamentos e permitir aos seus usuários encontrar novos caminhos, economizando combustível e tempo e reduzindo a emissão de resíduos poluentes no ar. >>
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TECNOLOGIA
Já a empresa de chocolates americana Tcho utilizou uma recém-desenvolvida tecnologia de meteorologia para aprimorar sua produção. Adicionando sensores em pilhas de cacau de seus fornecedores, conseguiu controlar a fermentação dessa matéria-prima, aumentando a qualidade dos produtos e garantindo maiores lucros para os agricultores. Na Tcho e em outras empresas, o rastreamento de produtos garante melhor controle da cadeia de produção, antecipando problemas de abastecimento e outros possíveis gargalos, reduzindo o desperdício e maximizando os lucros. Algumas empresas estão indo além para descobrir a necessidade de seus consumidores. É o caso da holandesa Philips, que desenvolveu um sistema de pay-per-lux para a compra de um nível desejado de luz, em vez de oferecer simplesmente uma série de lâmpadas. O sistema permite o gerenciamento de uma necessidade concreta no que diz respeito à iluminação, conforto e entretenimento e seus custos associados, aumentando a eficiência, reduzindo o desperdício e desenvolvendo produtos de maior longevidade. A desenvolvedora de softwares Everything criou um identificador digital que pode rastrear produtos ao longo de todo o processo de abastecimento, gerenciando estoques ao informar
LINHA DO TEMPO TELÉGRAFO
1837
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enquanto o WhipCar montou uma rede de compartilhamento de carros. Já a B&Q Streetclub promove a disponibilização pública de pertences particulares. “Essas iniciativas estão redefinindo nossas expectativas de propriedade, deixando para trás o sentimento de posse e colocando em seu lugar o acesso aos benefícios que as coisas nos trazem. As novas gerações já estão habituadas a compartilhar on-line e off-line e consideram o acesso mais importante do que a propriedade”, afirmam os estudiosos. Com as novas conexões, surgem novas comunidades, que ajudam a criar novas empresas, novos produtos, novos serviços, novas formas de viver e evoluir. Um futuro melhor para toda a sociedade.
VEJA AQUI ALGUMAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS – A PARTIR DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – QUE TRANSFORMARAM A HUMANIDADE E MUDARAM PARA MELHOR O NOSSO DIA A DIA.
CINEMATÓGRAFO
TELEFONE
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se o produto está no lugar certo e na hora certa à disposição do cliente. Com isso, ajuda a construir relações diretas com o consumidor final, que por sua vez se conecta com a origem dos produtos que são adquiridos no seu dia a dia. A pesquisa Wired for Change também concluiu que todo ser humano sempre teve um conjunto de recursos únicos, habilidades, criatividade e ideias, mas com as inovadoras tecnologias digitais o compartilhamento desses talentos é mais amplo, atingindo alcance global. Com esse princípio, nasceu o revolucionário consumo colaborativo. O site AirBnB ajuda as pessoas a ganhar dinheiro locando espaços não utilizados em suas casas para turistas
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TELEVISÃO
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Espuma de Titânio Um implante de espuma de titânio para substituir ossos danificados promete ser um dos grandes avanços da medicina nos próximos anos. Similar ao tecido ósseo humano, a substância repara os danos ao se mesclar ao esqueleto, criando poros e canais nos vasos sanguíneos e células ósseas. Seu nome científico é titânio da liga Ti-6AI-4V e foi patenteado pelo Instituto Fraunhofer IFAM, da Alemanha.
NOVOS MATERIAIS Materiais artificiais ou biotecnológicos podem ter usos praticamente ilimitados. A ciência avança a passos largos na descoberta e invenção de novos materiais para usos variados. Confira aqui o que já está chegando ao mercado na segunda década do século 21.
Plástico Verde
Aerogel de Grafeno
Seda de Aranha Artificial
Maior produtora de resinas termoplásticas das Américas e maior fabricante mundial de biopolímeros, a brasileira Braskem criou um polietileno renovável de baixa densidade (PEBD), conhecido popularmente como plástico verde por ser produzido com etanol de cana-de-açúcar, uma fonte renovável. Assim como a resina petroquímica, pode ser aplicado nas indústrias de cosméticos, alimentos, higiene e limpeza.
Leve, flexível e capaz de absorver 900 vezes o seu peso, o aerogel de grafeno sobe ao topo da lista de materiais utilizados para combater vazamentos e contaminações de petróleo no mar. Criado a partir da nanotecnologia, o material – desenvolvido por cientistas da Universidade de Zhejiang, na China – é uma espuma de nanotubos de carbono e lâminas de óxido de grafeno.
Um tecido altamente durável, elástico e resistente. Assim é a seda de aranha artificial inventada pela empresa de tecnologia Spiber Inc., do Japão. De acordo com uma reportagem do jornal americano The Wall Street Journal, o material sintético tem uma resistência à tração igual ao aço, mas é flexível como a borracha. A ideia é disponibilizar a invenção em 2015.
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PRIMEIRA REDE ON-LINE DE COMPUTADORES
PRIMEIRO SATÉLITE DE COMUNICAÇÃO
1971 PRIMEIRO COMPUTADOR PESSOAL
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1985 FIBRA ÓPTICA
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1992 POPULARIZAÇÃO DA INTERNET
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2010 SMARTPHONE
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CONSUMO
CONSUMO
CONSCIENTE Com base no estudo Consumers in 2030, o Forum for the Future afirma que as relações entre consumidor e mercado serão pautadas pela sustentabilidade.
POR LUIZ CLAUDIO RODRIGUES FOTOS PAULO BRENTA
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om as mudanças vertiginosas que acontecem no mundo, o consumo também passa por transformações significativas. Diversas instituições acadêmicas ou independentes se debruçam sobre estudos que desenham como será o comportamento da humanidade na hora de consumir bens e serviços. Entre elas está o Forum for the Future – uma organização britânica sem fins lucrativos que desenvolve pesquisas globais para governos e grandes corporações e disponibiliza seus relatórios na internet aos interessados em saber o que o futuro reserva. Um de seus papers mais comentados é o relatório Consumers in 2030, que desenha um cenário da vida em sociedade, seus desafios e as alternativas para superar dificuldades. Usando como campo de estudo o Reino Unido, o estudo faz um raio-X de como será a vida na Terra em 2030, revelando um cenário no qual o crescimento será lento, com escassez de recursos e aumento dos preços das commodities. O envelhecimento populacional chegará a 70 milhões de pessoas até 2026, subindo para 73,2 milhões em 2035. Entre 2010 e 2035, o número de pessoas com idade superior a 85 anos vai mais que dobrar e o de pessoas com idade superior a 95 anos vai quadruplicar. Números impressionantes e surpreendentes projetam uma vida mais saudável para essa população, que estará na ativa para além da idade da aposentadoria. “O número de idosos quase dobrou, passando de 753 mil em 1993 para 1,4 milhão em 2014. O envelhecimento da população tem enormes implicações para a absorção de novas tecnologias de saúde, com novas formas de monitoramento e manutenção”, pontua o relatório.
Com a mudança dos padrões de trabalho, a economia do Reino Unido desacelerada e a idade média da população ativa mais alta, o trabalho em tempo parcial e autônomo tende a ser mais comum em todas as faixas etárias. Além disso, com as restrições impostas pelos baixos salários e os preços elevados, é provável que muitas pessoas sejam forçadas a assumir mais do que um trabalho. Atualmente as pessoas mais velhas são as que mais têm trabalhos de meio período (66% contra 34% que trabalham em tempo integral) e trabalhos independentes. Mudanças demográficas e sociais podem levar a uma redistribuição dos papéis tradicionais de gênero. Dados recentes mostram que 25% das mulheres no Reino Unido são arrimo de família, contra 4% em 1969. Um estudo relatado pelo jornal The Guardian, em 2012, sugeriu que 600 mil pais britânicos tomam conta de seus bebês e filhos. Essa informação corrobora uma pesquisa recente feita nos Estados Unidos, que descobriu que 27% dos homens solteiros com idade entre 35 e 44 anos desejam ter filhos, contra apenas 16% das mulheres nessa mesma faixa etária. Com as restrições financeiras previstas para 2030, a guarda das crianças poderá ficar fora do alcance de muitas famílias, o que levará os pais a partilharem as responsabilidades de cuidados das crianças com familiares e amigos.
AS MUDANÇAS NA ECONOMIA GLOBAL
É impossível falar sobre o futuro dos consumidores no Reino Unido sem considerar o impacto da crescente escassez de recursos e as mudanças na economia global. A consciência da escassez de recursos em 2030 pode levar governos e empresas a desenvolverem iniciativas de gestão de recursos em larga escala, fazendo movimentos concretos no sentido de uma economia de circuito fechado, isto é, toda a cadeia de produção, desde a escolha das matérias-primas até o descarte. Na verdade, isso já está tomando forma. “Mais de 40% do lixo doméstico foi reciclado na Inglaterra em 2010 e 2011, contra 11% em 2000 e 2001. Em 2011, o governo da Grã-Bretanha estabeleceu o objetivo de avançar para uma economia de desperdício zero. Reduzir, reutilizar e reciclar tudo o que pudermos e somente como último recurso as coisas serão descartadas”, revela o relatório Consumers in 2030. >>
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CONSUMO
CASA E FAMÍLIA
evido às restrições e expectativas de sustentabilidade mais elevadas, o mercado terá mais produtos com o selo “escolha de edição”. O termo refere-se tradicionalmente à prática de remover, silenciosamente, um produto insustentável do mercado e substituí-lo por uma alternativa similar. Outro item apontado pelo relatório do Forum for the Future é o consumo consciente das fontes de energia, com o incentivo à redução do consumo de energia elétrica e água a partir da redução de tarifas aos consumidores que poupam, “Prática já adotada pelo governo da Grã-Bretanha”, sublinha a pesquisa. A ascensão dos países em desenvolvimento nos próximos 17 anos prevê que o centro de gravidade da economia mundial estará nas economias
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emergentes como o Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC). Durante a década de 90 e início de 2000, a integração dos mercados emergentes, em especial a China, no abastecimento global levou a uma pressão descendente sobre os custos e a preços finais mais baixos para os consumidores. Mas esse é um ciclo que se esgota. “Com a escassez de recursos, o crescimento da população mundial e o aumento da classe média nos BRICs, provavelmente a demanda por serviços e produtos será elevada e, consequentemente, os preços”, avalia o relatório. Um estudo recente da McKinsey prevê um aumento de 80% na demanda de aço entre 2010 e 2030, enquanto a Deloitte relata que a demanda por água vai superar a oferta em 40% em 2030.
Novos modelos de crédito e métodos de compra coletiva de imóveis serão opções para fugir dos preços elevados do aluguel. Embora os preços dos imóveis tenham caído com a recessão de 2008, na década de 2030 o preço dos imóveis de nível médio sofrerá um aumento. Essa elevação será impulsionada pelo crescimento da população e pela necessidade dos investidores de ter um refúgio seguro para o seu dinheiro. Muitos idosos poderão viver em grandes casas e apartamentos que serão mais difíceis de serem comercializados e, por causa do aumento dos preços, a manutenção desses imóveis será mais cara. Com a pressão econômica, em 2030 poderemos ver um número crescente de jovens forçados a viver com seus pais, tios ou avós. Em pesquisa feita pela Shelter, um instituto de pesquisa no Reino Unido, constatou-se que 1,6 milhão de pessoas com idade entre 20 e 40 anos vivem atualmente com seus pais porque não podem comprar uma casa. “Embora 35% dessas pessoas sintam-se envergonhadas de admitir que moram com seus pais, se essa tendência continuar até 2030, essa percepção irá mudar. Certamente essa forma de viver tem seus benefícios, com alívio no custo de vida de idosos e jovens”, avaliam os analistas da pesquisa Consumers in 2030.
O RELATÓRIO DO FORUM FOR THE FUTURE PREVÊ GRANDE MUDANÇA CULTURAL. A NATUREZA MUTÁVEL DOS CUSTOS E A DISPONIBILIDADE DE BENS DE CONSUMO ESTÃO RELACIONADAS À FORMA COMO AS PESSOAS USAM E COMPRAM PRODUTOS E SERVIÇOS.
MUDANÇA CULTURAL
O relatório do Forum for the Future prevê grande mudança cultural. A natureza mutável dos custos e a disponibilidade de bens de consumo estão relacionadas à forma como as pessoas usam e compram produtos e serviços. É provável que além da transformação dos hábitos de compra haverá mudanças no comportamento da despesa. “Um sinal de que isso está em processo de modificação é a reação das pessoas ao aumento do petróleo com forte aumento do número de viagens de trem por famílias e uma diminuição no número de quilômetros de estradas construídas em função do automóvel”, destaca o relatório. O aumento dos preços de produtos essenciais pode ter um impacto sobre os hábitos alimentares das pessoas. A revista The Economist relatou recentemente que as vendas de proteínas primárias, frutas e legumes têm diminuído na recessão, enquanto a venda de refeições prontas está em alta. O mundo das finanças também está em transição. Os esquemas alternativos de empréstimos podem preencher o espaço no qual as formas convencionais de financiamento não avançam.
Três modelos se desenham para o futuro: cooperativas de crédito, empresas de empréstimo e plataformas de empréstimo peer-to-peer. Este último vem tomando uma grande dimensão no mercado. “As pessoas estão cada vez mais à vontade para usar as redes sociais para fazer ligações entre investidores e tomadores de empréstimos. Em 2030, o crédito através de redes sociais será um concorrente de peso junto aos bancos tradicionais”, relatam os pesquisadores britânicos. Nessa mesma vertente surge o consumo colaborativo, que descreve a tendência crescente das pessoas usarem as novas tecnologias para facilitar a partilha, troca, empréstimos e até aluguel. “Esse tipo de consumo pode economizar dinheiro, tempo e recursos das pessoas. É uma modalidade que traz para o consumidor a sensação de fazer parte de uma comunidade”, avalia o relatório Consumers in 2030. NOVEMBRO 2014 | 59
AÇÕES SOCIAIS
FAZER O BEM
FAZ BEM Como pequenas mudanças no nosso cotidiano podem ajudar a melhorar o mundo.
POR FELIPE FILIZOLA FOTOS DIVULGAÇÃO
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m um mundo tão tecnológico, onde cada vez mais as pesblogs e redes sociais. Com o anúncio on-line de pedidos vindos soas se fecham em suas casas cercadas por câmeras de de diversos Estados, o projeto Nossa Jornada angaria voluntários segurança e se comunicam com amigos e familiares por dispostos a oferecer tempo, bens e serviços para melhorar a vida ferramentas tecnológicas, uma série de movimentos humanistas de alguém. A intenção é fazer com que essa ajuda possa trazer vem ditando um contraponto à distância humana; fruto da vida bem-estar à pessoa auxiliada e que também incentive o desenvolconectada por fios e máquinas. Talvez como uma vontade de nos vimento contínuo da qualidade de vida das pessoas. reaproximarmos dos outros ou pela percepção de que é necessáRecentemente, um casal desempregado, por motivos de saúde, rio fazer algo para melhorar a sociedade, a organização de algumas entrou em contato com Renata em busca de ajuda. A solução enações sociais vem ganhando força e adeptos pelo Brasil. contrada pelo projeto foi a doação de um carrinho de churrasco Um exemplo que pipocou nas redes comprado com fundos doados. Quem sociais recentemente é o programa NO MEIO DE TANTA TECNOLOse filia como voluntário ao programa Nossa Jornada, idealizado pela atriz também pode registrar as ações feitas GIA, SURGIU A VONTADE DE e diretora artística Renata Quintella. no blog, mostrando para os outros como No último ano, ela tomou a decisão de NOS REAPROXIMARMOS DAS pequenos atos podem mudar o mundo. sair às ruas para fazer o que mais gosta: PESSOAS E A PERCEPÇÃO DE Ao expor as boas ações no blog, o proajudar. Renata percebeu que a gratidão QUE DEVEMOS FAZER ALGO jeto Nossa Jornada segue a mesma linha e bem-estar que sentia ao conseguir PELO MUNDO POR MEIO de pensamento disseminada no filme A melhorar a vida de alguém tornavam, Corrente do Bem (2000). O filme do DE AÇÕES SOCIAIS. por consequência, o seu dia e vida mediretor Mimi Leder, com os ótimos atolhores também. Todo mundo precisa de res Kevin Spacey, Helen Hunt e Haley alguma coisa: um emprego, bens materiais, carinho. Do simples Joel Osment, conta a história de um professor de Estudos Sociais gesto de oferecer uma flor sem esperar nada em troca a angariar que faz um desafio aos seus alunos: que eles criem algo que possa fundos para ajudar uma família em situação financeira delicada, mudar o mundo. Um de seus alunos inventa então um novo jogo, sempre há algo a ser feito. Renata batizou o seu projeto de Noschamado pay it forward, no qual cada favor recebido deve ser retrisa Jornada, que hoje conta com apoiadores em diversas cidades buído a três outras pessoas. A ideia funciona e logo os resultados do Brasil todo, que souberam da existência da organização por são vistos em grande escala. >>
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RENATA QUINTELLA O que eu posso fazer por você AGORA? Foi com esta pergunta que Renata Quintella foi para as ruas, mostrando que quando olhamos para o lado e compartilhamos, viver fica mais fácil. Em oito meses, o projeto já facilitou 125 ações agindo diretamente na vida das pessoas que os procuram. Todo mundo pode fazer alguma coisa por alguém, e é a partir desse ponto que a Jornada de Renata passa a ser A Nossa Jornada. “Porque juntos podemos fazer muito. Juntos somos mais fortes”, acredita Renata.
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AÇÕES SOCIAIS
A ARTE DA GENTILEZA
NO FILME A CORRENTE DO BEM, NO LIVRO HANGING COFFEE OU NOS ENSINAMENTOS DO PROFETA GENTILEZA, FICA CLARA A MENSAGEM QUE O BEM SE MULTIPLICA.
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O autor tcheco Jan Burian publicou um livro chamado The Hanging Coffee (O Café Pendente ou Café do Próximo), cuja história logo ganhou o mundo e a vida real. Na história de ficção, uma cafeteria em Praga incentiva seus clientes a pagarem um café a mais, que fica de crédito para que o estabelecimento possa doar uma xícara da bebida a alguém sem condições de comprá-la, levando café e sorrisos de desconhecidos para desconhecidos. Em São Paulo, a ideia chegou no Ekoa Café, na Vila Madalena. Lá, uma lousa marca o número de cafés pendentes disponíveis e uma caixa ao lado guarda bilhetes e recados simpáticos de quem os deixou. Assim, além do café, quem visita o local ainda ganha uma mensagem para acompanhá-lo. Do cinema e literatura para a televisão, o programa Fantástico fez uma matéria em dezembro de 2013 utilizando gravações
de câmeras de segurança. As câmeras que filmam casas, ruas e estabelecimentos comerciais, que são usadas como forma de prevenção a assaltos e delitos, acabaram por registrar também momentos de solidariedade que acontecem pelas cidades. Entre pedestres ajudando pessoas de idade a atravessar a rua, voluntários que dão uma força a cadeirantes para subirem em calçadas e vendedores ambulantes auxiliando sem-teto em Vitória, as câmeras mostram que o bem acontece, sim, no dia a dia. Segundo a reportagem, nos seis meses em que o jornalista se dedicou a observar as câmeras, mais de mil ocorrências do bem foram registradas. Como um círculo vicioso, uma explicação para tantas boas ações é que as próprias câmeras ajudaram a reduzir a violência onde foram instaladas, sobrando espaço para registrar o lado mais bonito dos moradores.
Na página oposta, uma das pinturas feitas pelo profeta Gentileza, que flanou pelo Rio espalhando mensagens otimistas por muros e postes
“Merecemos ler as letras e as palavras de gentileza”. Esse verso da canção de Marisa Monte é uma homenagem ao carioca José Agradecido, mais conhecido como Profeta Gentileza, que pregou o amor e a paz pelas ruas do Rio de Janeiro na década de 60. Responsável pela frase Gentileza Gera Gentileza, o profeta abriu mão de seus bens materiais na véspera de um Natal, quando um circo niteroiense pegou fogo e ele presenciou o sofrimento das centenas de vítimas. O local do incêndio logo se transformou em uma plantação de flores pelas mãos de Gentileza, que passou a flanar pelo Rio pintando mensagens otimistas por muros e postes. O que era para ser um pequeno ato social acabou tornando-se em uma das maiores intervenções artísticas urbanas que a cidade do Rio de Janeiro já presenciou. Quando o governo tentou apagar as mensagens com tinta cinza, uma mobilização social chamada “A Arte da Gentileza”, liderada por artistas e formadores de opinião, conseguiu manter vivas as pinturas do profeta. Hoje, o falecido Agradecido dá nome a uma praça ao lado da rodoviária carioca, onde sua arte está restaurada e já foi tema de filme, livro e tese em faculdades, além de ter sido samba-enredo da Escola Grande Rio em um carnaval. Essa corrente multiplicadora do bem, que incita as pessoas a gerarem gentilezas, deve ser tomada como exemplo para uma melhor vida em sociedade. Há muito a ser feito, de pequenos gestos e demonstrações de carinho que podem despertar novamente nas pessoas a esperança de um mundo melhor.
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MEIO NA ARQUITETURA AMBIENTE
POR UM
PRESENTE
MAIS AGRADÁVEL E UM FUTURO
MELHOR As vantagens de um edifício verde e sustentável vão além da redução de custos, trazendo benefícios sociais e econômicos aos proprietários, moradores e à comunidade. >> POR FELIPE FILIZOLA FOTOS DIVULGAÇÃO
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Prédios verdes incentivam o uso de materiais renováveis e prezam pela iluminação natural dentro das áreas internas com o uso de grandes janelas, trazendo conforto e satisfação para os moradores e trabalhadores
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MEIO AMBIENTE
I
nvestidores e desenvolvedores imobiliários estão constantemente buscando novas estratégias para entregar edifícios sustentáveis e atrair compradores e inquilinos, maximizando o “valor verde” do empreendimento. Investimentos em edifícios sustentáveis podem produzir mensurável valor financeiro, como o aumento das taxas de aluguel e valor de ativos e redução do risco de taxas de depreciação. Os ocupantes, por sua vez, veem em edifícios verdes vantagens consideráveis, como a otimização de recursos, reduzindo custos operacionais, o consumo de energia e os impactos ambientais. O aumento da demanda por esse tipo de construção e a clara recompensa financeira a médio e longo prazos, juntamente com os recentes programas de regulamentações governamentais oferecendo incentivos fiscais, alavancam o valor do imóvel ao longo de todo o seu ciclo de vida. Somados, esses fatores ajudam as organizações a cumprir as metas de responsabilidade social corporativa e trazem vantagens significativas para os moradores. 66 | RESIDENCIAL RSVP
Realizando uma rápida busca na Internet para o termo “edifícios verdes”, mais de 18,3 milhões de acessos são encontrados em menos de um segundo. Palavras como “sustentável” e “verde” ainda são associadas a edifícios premium, mesmo que façam parte de uma conversa cotidiana em empresas imobiliárias sobre um movimento mundial para eficiência energética e saúde ambiental. Nessa época de desafios globais e de mudanças climáticas, a pressão para a regulamentação de ações sustentáveis e redução de emissões de gás carbônico vem aumentando continuamente, tanto pelo governo como pelo consumidor, que cobra de empresas tais iniciativas. Juntamente com o aumento da demanda por energia e, por consequência, aumento nos seus custos, empreiteiras, proprietários e ocupantes estão se mobilizando para encontrar soluções em conjunto, visando alcançar benefícios ambientais e econômicos através de projetos inteligentes e estratégias inovadoras de funcionamento e de operação.
Com o aprimoramento da tecnologia verde para o fim imobiliário, apenas a presença de pisos de bambu e bicicletários já não contam como soluções sustentáveis. Toda a concepção do projeto deve ser baseada nesse intuito, a fim de administrar melhor os recursos que temos no planeta, como o emprego de materiais locais, renováveis e reutilizáveis. No caso de ambientes de trabalho, um projeto sustentável tem também um impacto significativo sobre a produtividade dos funcionários: edifícios verdes oferecem melhor iluminação com luz natural, vista para o exterior e qualidade do ar interior para os ocupantes desfrutarem. Estas características de um ambiente saudável também contam pontos na hora de atrair e reter funcionários. Além disso, o conforto e a satisfação dos ocupantes reduzem a ausência por doenças, melhoram taxas de ocupação do local de trabalho e, mais importante, aumentam a produtividade.
SITUAÇÃO ONDE TODOS GANHAM
As vantagens de se investir em um projeto verde aparecem para todos os envolvidos na concepção do empreendimento. Para os compradores, os principais diferenciais desse tipo de construção são a economia direta de água e energia, menores custos de condomínio – já que requerem uso menor de recursos energéticos –, facilidade na conservação e manutenção do prédio, melhores condições de conforto e saúde e aumento do valor patrimonial ao longo do tempo. Um estudo feito pela Universidade da Califórnia nos países europeus e americanos entre 2007 e 2012 documentou que, mantendo todas as outras variáveis constantes, um selo de certificação verde em uma casa acrescenta uma média de 9% ao seu valor de venda. Ao se investir em um imóvel verde, é preciso ter em mente que a valorização também é gradativa e cresce com o passar dos anos.
Na página anterior, o parque Supertree Groove, em Cingapura, foi projetado para reunir em um mesmo local um jardim botânico e um centro de pesquisas. O local foi concebido com o ambiente em mente, com o intuito de ser um exemplo de engenharia e energia sustentável eficiente. Ao lado, o prédio do Bank Of America em Nova York, entregue em 2009. O edifício é o terceiro mais alto da cidade e é considerado um dos mais eficientes e ecológicos do mundo
O professor de sustentabilidade da Universidade Parsons de Nova York, David Bergman, autor do livro “O Design Sustentável: Um Guia Crítico”, defende que mesmo que o preço do imóvel seja um pouco elevado na hora da venda, o ponto de equilíbrio com a economia advinda da redução de outras despesas é atingida no médio prazo, em cerca de cinco anos. Segundo Bergman, apesar de cada projeto ser bastante diferente, mesmo que haja um prêmio inicial no preço da compra, os proprietários que planejam a estada em um imóvel verde por mais de cinco anos têm a chance de poupar dinheiro, além de apresentarem melhora nos padrões de bem-estar atrelados à saúde e qualidade de vida. Quanto aos benefícios socioambientais, listam-se aspectos importantes para a preservação da natureza. Da redução da poluição e da produção de resíduos à gestão de impacto no solo, água e ar, a concepção de projetos que se preocupem com o meio ambiente é fundamental para o bom uso dos recursos limitados de nosso planeta. O menor consumo de energia e água, assim como a redução de emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa são temas a serem pensados desde já para um futuro melhor. No caso do empreendedor e investidor de tais projetos, as vantagens aparecem na forma de provar a alta qualidade ambiental de suas construções, diferenciando o seu portfólio no mercado e aumentando, por consequência, a velocidade de vendas ou locação dos espaços. Com esses diferenciais, o valor do patrimônio tende a aumentar com o tempo, além de melhorar o relacionamento com órgãos ambientais e com a comunidade. Para que esses ganhos aconteçam de forma real, é imprescindível que todo o processo de construção seja acompanhado por especialistas no assunto, já que um edifício verde conta com detalhes específicos e diferentes de outros empreendimentos.
Para isso, o Residencial RSVP implementou o Processo AQUA, desenvolvido pela Fundação Vanzolini, uma instituição privada, sem fins lucrativos, criada, mantida e gerida pelos professores do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. AQUA é um processo de gestão de projetos para obter a alta qualidade ambiental de uma construção. Essa qualidade é demonstrada para seus clientes, investidores e demais partes interessadas por meio de uma certificação, baseada em auditorias presenciais independentes. A Certificação de Construção Sustentável pelo processo AQUA indica benefícios na qualidade de vida do usuário, economia de água e energia, disposição de resíduos, manutenção e contribuição para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental da região. Os critérios de desempenho do certificado abordam a ecoconstrução, a ecogestão e a criação de condições de conforto e saúde para o usuário, uma garantia que o Residencial RSVP traz a todos os seus futuros usuários. NOVEMBRO 2014 | 67
EM SÃO PAULO
REVITALIZAÇÃO
ZONA SUL Próximo ao Morumbi Shopping, o Residencial RSVP irá se beneficiar de todas as melhorias da Operação Urbana Água Espraiada.
POR LUIZ CLAUDIO RODRIGUES FOTOS PAULO BRENTA
A
lém de estar numa região que passa por importantes transformações, o Residencial RSVP será beneficiado com a Operação Urbana Água Espraiada da Prefeitura de São Paulo. Mais precisamente com o prolongamento da Avenida Chucri Zaidan e a construção de duas pontes sobre o Rio Pinheiros. A via urbana será expandida em 3.250 metros até a Avenida João Dias, incluindo 2.600 metros de alargamento e 880 metros de vias subterrâneas em túnel, com quatro faixas de rolamento em cada sentido. As novas pontes também irão facilitar o fluxo de trânsito no entorno, garantindo melhor mobilidade aos seus moradores. A primeira é a ponte Laguna, que será construída na altura da Rua Laguna, de um dos lados da Marginal Pinheiros, com 360 metros de extensão, ciclovia e passarela para pedestres. Enquanto a ponte Itapaiúna, do outro lado da Marginal Pinheiros, terá 340 metros de extensão. Com o Residencial RSVP, a Odebrecht Realizações Imobiliárias dá continuidade ao desenvolvimento de projetos que contribuem com o planejamento urbano e com o adensamento ordenado da região, estando totalmente inserido na Operação Urbana Água Espraiada. Além disso, as obras de revitalização da região englobam o prolongamento da Avenida Roberto Marinho, no trecho que vai
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da Avenida Lino de Moraes Leme até a rodovia dos Imigrantes, incluindo um túnel com extensão de 2.350 metros. A preservação de áreas verdes também faz parte das obras públicas que estão em andamento, como é o caso do Parque do Chuvisco, uma área de lazer com 35 mil metros quadrados. O parque passa por uma total reformulação com a instalação de novos espaços, como quiosques, quadras de bocha e poliesportivas, playgrounds aquático e convencional, pista de caminhada e áreas para escalada. As Operações Urbanas têm como meta a promoção de melhorias em regiões predeterminadas na cidade, com parcerias entre o poder público e a iniciativa privada. Em cada área há uma lei específica estabelecendo as metas a serem cumpridas, com mecanismos de incentivo e benefícios. A Operação Urbana Água Espraiada (Leis 13.260/2001 e 15.416/2011) foi a primeira aprovada após a criação do Estatuto da Cidade, do Ministério das Cidades, em 2001. Como já nasceu “consorciada”, segue todos os critérios a fim de utilizar plenamente os dispositivos da lei federal. Com ela, a cidade de São Paulo ganha a revitalização da zona sul com uma série de intervenções que incluem sistema viário, transporte coletivo, habitação social e a criação de espaços públicos de lazer e esportes.
Em destaque, obras do Monotrilho da Avenida Jornalista Roberto Marinho, mais conhecida como (Avenida Água Espraiada), que facilitará o transporte urbano e o deslocamento na região. O prolongamento da Avenida Roberto Marinho tem ajudado o fluxo do trânsito para quem mora ou trabalha nos arredores
NOVO PLANO DIRETOR DE SÃO PAULO A fim de organizar melhor os espaços de São Paulo, a Prefeitura sancionou recentemente o novo Plano Diretor, para planejar, de forma mais assertiva, o desenvolvimento da cidade nos próximos anos. Com ele, o mercado imobiliário deverá adaptar-se às novas regras. Entre elas, a restrição de gabarito máximo de construção de edifícios fora do eixo de estruturação da transformação urbana, além do desestímulo à criação de vagas para automóveis. Em linhas gerais, o novo Plano Diretor pretende diminuir o adensamento dos “miolos de bairros” que não são dotados de infraestrutura, bem como estimular o adensamento e a verticalização nas áreas de eixos de transporte coletivo público. O Residencial RSVP teve sua aprovação antes da sanção do Plano Diretor. Por essa razão, o empreendimento conta com uma excelente relação de vagas por apartamento. As unidades de 189m² contarão com três vagas e as unidades de 250m² com quatro vagas de garagem. Um grande diferencial de valorização para um projeto localizado na região de maior transformação urbana da cidade.
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BEM-ESTAR
O PRAZER DE SE
SENTIR
BEM Uma vida melhor e mais saudável está mais perto do que você imagina.
POR FELIPE FILIZOLA FOTOS DIVULGAÇÃO
Q
uando se fala em bem-estar e qualidade de vida, dois À medida que esta tendência se desenvolve, os residentes não fatores surgem instantaneamente em nossas cabeças: só esperarão que o seu edifício tenha uma área dedicada à presaúde e otimização de tempo. A não necessidade de sair paração física como também que ela seja da mais alta qualidade. de casa para praticar exercícios, poder receber amigos e familiares Pensando nisso, o projeto das áreas de bem-estar do Residencial em cozinhas gourmet ou até mesmo ter um home-office em casa, RSVP foi feito e executado pelo renomado profissional Marcos separando o ambiente de trabalho do familiar, são soluções cada Paulo Reis, diretor técnico da MPR Assessoria Esportiva – que vez mais procuradas por quem precisa de uma melhoria na quahoje conta com mais de mil atletas – e técnico da seleção bralidade de vida. Atenta a essa tendência, a Odebrecht Realizações sileira de triathlon nas Olimpíadas de Sydney e de Atenas. Reis Imobiliárias focou em oferecer tais facilijá publicou dois livros pela Realce e é dades quando criou o Residencial RSVP. UMA INSTALAÇÃO DE PREcolunista das revistas Veja São Paulo e Facilitadoras da vida contemporânea, es- PARAÇÃO FÍSICA DE QUALIDADE Runner’s. O foco de seu trabalho é mossas instalações são a garantia de soluções SE TORNA RAPIDAMENTE UM trar a importância das pessoas se voltapara unir bem-estar e saúde sem precisar IMPORTANTE MEIO PARA ACRES- rem para si, melhorando suas vidas por tirar o carro da garagem para se exercitar intermédio de um trabalho de condicioCENTAR VALOR E UM PONTOe, portanto, já eliminando um dos maionamento físico individualizado e factível. res fatores do estresse: o trânsito. Pela fa- -CHAVE DE DIFERENCIAÇÃO Para o empreendimento, Marcos cilidade, a comum preguiça para a prática PARA OS IMÓVEIS RESIDENCIAIS Paulo montou um projeto customizade exercícios também tende a ser vencida. DE ALTO PADRÃO. do, levando para os futuros moradores Cada vez mais raro, o tempo também o que há de mais moderno e atual em deixa de se tornar problema, já que é postermos de montagem de espaços essível encaixar a atividade física em espaços livres na agenda do dia a portivos. O esporte pode dar uma contribuição significativa ao dia. Uma instalação de preparação física de qualidade se torna rapibem-estar das pessoas e inúmeros estudos acadêmicos mosdamente um importante meio para acrescentar valor e um pontotram que ele pode afetar a saúde física e mental, a vida social e -chave de diferenciação para os imóveis residenciais de alto padrão, oportunidades de vida. Além dos benefícios físicos e de saúde, já que o bem-estar pessoal é uma área de importância crescente praticar esportes é também uma oportunidade de conhecer e para pessoas de todas as idades. de se aproximar de outras pessoas. >> 70 | RESIDENCIAL RSVP
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BEM-ESTAR
“A QUALIDADE DE VIDA ESTÁ EM LER UM LIVRO, NAMORAR, CUIDAR DA SUA FAMÍLIA, BRINCAR COM SEUS FILHOS, SER UMA PESSOA MELHOR DIARIAMENTE PARA VOCÊ MESMO E PARA QUEM ESTÁ À SUA VOLTA. E O ESPORTE PODE TE AJUDAR EM TUDO ISSO.” MARCOS PAULO REIS.
Uma pesquisa do Reino Unido sobre a relação entre a interação social e de saúde sugere que aqueles com boas redes sociais são mais felizes e mais saudáveis, vivem mais e correm menos riscos de contrair doenças cardíacas. O valor social da atividade física também tem uma forte ligação com os seus benefícios para a saúde mental, tendo um efeito sobre a depressão, ansiedade, humor e autoestima. O somatório de bons motivos para buscar uma melhoria na saúde com as modernas instalações do Residencial RSVP deve servir aos futuros moradores como um incentivo para a busca de um estilo de vida mais agradável, tornando o seu dia a dia mais prazeroso. Com espaços exclusivos para a prática de pilates, spinning e artes marciais. Entrevistamos Marcos Paulo Reis, responsável pelo projeto das áreas de bem-estar e saúde do Residencial RSVP. RSVP: Como foi o convite para participar do projeto do Residencial RSVP? MPR: Já temos uma parceria exclusiva com a Odebrecht Realizações Imobiliárias há alguns anos. A ideia é levar tudo de mais moderno e atual em termos de montagem de espaços esportivos para a prática de atividade física, realizando um projeto customizado para cada empreendimento. RSVP: Quais são os principais diferenciais do projeto em relação a uma academia convencional de um condomínio? MPR: É uma academia no nível das melhores academias do Brasil, que tem tudo de mais moderno e um projeto arquitetônico pensado em todos os detalhes.
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RSVP: Ao que uma pessoa deve atentar ao decidir realizar exercícios nas facilidades do condomínio? MPR: Hoje é uma tendência ter uma academia em casa por ser muito mais prático. Não tem aquela história da preguiça. Quanto ao conteúdo, você pode fazer sozinho, mas hoje é muito comum as pessoas terem seus personal trainers monitorando os treinos nesse espaço, além de existirem empresas especializadas em atender de forma individualizada cada usuário desse espaço. RSVP: Alguma dica para driblar a monotonia e manter-se constantemente desafiado ao realizar exercícios físicos? MPR: Acho que o principal desafio é você ter continuidade, e acho que para isso acontecer, nada melhor do que você ter metas – seja você ficar mais forte, mais magro, mais resistente e até mesmo pensar em objetivos maiores como corrida de rua, triathlons e por aí vai. Com objetivos, você acaba se regrando muito mais. RSVP: Você treina equipes corporativas e dá treinos particulares. Quais são as principais dificuldades encontradas por perfil de cliente? Nos grupos, um acaba incentivando o outro. Porém, em sessões individuais me parece mais fácil motivar o atleta. MPR: É muito legal as empresas oferecerem esse tipo de benefício a seus funcionários, ainda que às vezes o funcionário não esteja muito preparado pra isso. É diferente do cliente que te procura porque quer começar a treinar e acaba indo atrás de uma
forma de buscar o melhor condicionamento físico. Quando a empresa vai mudando essa cultura, demonstra uma preocupação maior com o bem-estar dos funcionários, e esse movimento vem crescendo com o passar dos anos. O funcionário tem que tentar aproveitar ao máximo isso. Dificuldades e outras obrigações todo mundo tem: trabalho, chefe, família. Na verdade, você tem que montar uma logística, e quando se tem uma academia em casa tudo fica muito mais fácil. RSVP: Vemos atletas treinados por você participando de corridas. A corrida é um esporte importante para que tipo de atleta? É uma boa maneira de se iniciar no esporte? MPR: A corrida talvez seja o grande esporte do momento. Serve para o corredor iniciante, intermediário e avançado. Você precisa saber em qual nível você quer estar, mas o mais importante é você correr de forma prazerosa, fazer aquilo gostando. A coisa de você fazer a prova está muito ligada a um objetivo, mas pode ajudar em alguns esportes como um trabalho aeróbico muito eficaz. Porém, existe uma máxima que é muito importante: “Você só melhora uma modalidade praticando aquela modalidade”. RSVP: Na sua experiência com equipes corporativas, você acha que o esporte pode ajudar na vida profissional? MPR: Muito! Desde uma melhor interação e integração com seus colegas de trabalho até te deixar mais focado, organizado, determinado e te levar a conseguir organizar sua agenda de uma forma efetiva. O ambiente esportivo faz muito bem às empresas, até mesmo quando falamos da competição, por isso é importante ter metas e saber que é possível batê-las. Esse é o dia a dia de todo mundo. RSVP: A prática de atividade física deve ser o primeiro passo na busca de uma vida mais saudável? MPR: Correto. Você precisa ter qualidade de vida, que é ler um livro, namorar, cuidar da sua família, brincar com seus filhos, ser uma pessoa melhor diariamente para você mesmo e para quem está à sua volta. E o esporte pode te ajudar em tudo isso.
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REALIZE SUA VIDA PLENAMENTE.
LOCALIZAÇÃO
UM LUGAR ONDE TUDO QUE VOCÊ DESEJA ESTÁ AO SEU REDOR. Em uma região de infraestrutura completa, com cultura, ensino e serviços exclusivos. Próximo ao Morumbi Shopping, ao Market Place e ao Parque Severo Gomes.
Parque Severo Gomes
Shopping D&D
Pueri Domus (Verbo Divino)
Restaurante Barbacoa foto da Av. Dr. Chucri Zaidan
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RSVP
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MAPA DE LOCALIZAÇÃO
foto aérea da região
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RSVP
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PORTARIA E FACHADA
perspectiva ilustrada da portaria
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RSVP
Perspectiva ilustrada da fachada da torre do apto. de 250 m2 NOVEMBRO 2014 | 79
BOLOTÁRIO E IMPLANTAÇÃOO
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Perspectiva ilustrada da implantação
25 3
24 26
TÉRREO
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01
Salão de festas
06
Salão de jogos teen
11
Pet place
02
Salão de festas gourmet
07
Churrasqueira
12
Fitness com pilates, spinning e lutas
03
Salão de festas infantil
08
Bar da piscina
13
Piscina coberta e aquecida com raia de 25 m
04
Lounge externo do salão de festas
09
Boulevard central
14
Piscina infantil coberta e aquecida
05
Salão de jogos
10
Área de descanso
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Sauna
RSVP
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5 29
9
9
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Sala de massagem
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Spa
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Fraldário
17
Piscina descoberta com raia de 25 m
22
Quadra poliesportiva oficial coberta
27
Playground
18
Piscina infantil descoberta
23
Pista externa de cooper
28
Sala de estudos
19
Solarium
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Brinquedoteca
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Portaria social
20
Deck molhado
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Cinema com pipoca/lounge
30
Portaria de serviço
SUBSOLOS
1º- subsolo: 17 vagas para visitantes, box de lavagem de veículos, pet care e bicicletário 2º- subsolo: quadra de squash e bicicletários
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BOULEVARD CENTRAL E LOBBYO
perspectiva ilustrada do boulevard central
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RSVP
perspectiva ilustrada do lobby da torre do apto. de 250 m2
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SALテグ DE FESTAS E LOUNGE EXTERNOO
perspectiva ilustrada do salテ」o de festas
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RSVP
perspectiva ilustrada do lounge externo do sal達o de festas
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CHURRASQUEIRA E SALテグ DE FESTAS GOURMETO
perspectiva ilustrada da churrasqueira
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RSVP
perspectiva ilustrada do sal達o de festas gourmet
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SALテグ DE JOGOS E SALテグ DE JOGOS TEENO
perspectiva ilustrada do salテ」o de jogos
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RSVP
perspectiva ilustrada do sal達o de jogos teen
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FITNESSO
perspectiva ilustrada do fitness
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RSVP
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PISCINA COBERTA
perspectiva ilustrada da piscina coberta
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RSVP
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SQUASH E QUADRA COBERTAO
perspectiva ilustrada da quadra de squash
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RSVP
perspectiva ilustrada da quadra coberta
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PISCINA DESCOBERTA
perspectiva ilustrada do bar da piscina
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RSVP
perspectiva ilustrada da piscina climatizada descoberta
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SALテグ DE FESTAS INFANTIL E BRINQUEDOTECA
perspectiva ilustrada do salテ」o de festas infantil
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RSVP
perspectiva ilustrada da brinquedoteca
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PET CARE E CINEMAO
perspectiva ilustrada do pet care
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RSVP
perspectiva ilustrada do cinema
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CAR WASH E BICICLETÁRIOO
perspectiva ilustrada do car wash
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RSVP
perspectiva ilustrada do bicicletรกrio
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Certificação:
SUSTENTABILIDADE
para éis solares Painéis para solares Painéis para solares para dualBacias com Torneiras com Torneiras com Torneiras com Bacias flush que dualBacias flush que Depósito pa D dualBacias flush que dual flush Torneiras que Depósito para Depósito para cimento água aquecimento de águaaquecimento de água geram de água automático fechamento automático fechamento automáticoautomático economia geramde economia água água lixo reciclávli geram de economia geram economia de águafechamento de água fechamento lixo reciclável lixo reciclável o uando de atenuando o uso de atenuando o uso de o uso de nas áreas comuns nas áreas comuns nas áreas comuns nas áreas comuns a aelétrica gás energia ou elétrica a gás energia ou elétrica a gás ou a gás e sistema de e sistema arejador de eque sistema arejadorde eque sistema arejadordeque arejador que geram economia geramde economia água geram de economia água geram economia de água de água
Projeto paisagístico Projeto paisagístico com Projeto paisagíst com Projeto epósito xo de Depósito lixo de Depósito lixo de lixo Uso de sensores Uso de sensores Uso de sensores Uso de sensores Lâmpadas econômicas LâmpadasLâmpadas econômicas Lâmpadas econômicas econômicas áreas verdes áreas de convívio, verdes áreas de convívio, verdes áreas de vc pavimentos-tipo, tipo, nos pavimentos-tipo, nos pavimentos-tipo, de presençadee presença sensores deepresença sensores de epresença sensorese sensores nas áreas comuns nas áreas comuns nas áreas comuns nas áreas comuns espelhos d’água espelhos e jardins d’água espelhos e jardins d’água espelho mizando xo otimizando fluxo otimizando fluxo fluxo fotovoltaicos fotovoltaicos nas áreasfotovoltaicos nas áreas fotovoltaicos nas áreas nas áreas racionalizando racionalizando racionalizando racionalizando sobre lajes, sobre criando lajes, um sobre criando lajes, um sobre crian sos resíduos dos resíduos dos resíduos comuns, reduzindo comuns, reduzindo comuns, reduzindo o consumo odeconsumo energiaode consumo energia o de consumo energiade comuns, energia reduzindo agradável microclima agradávelmicro agra o consumo odeconsumo energiaode consumo energia o de consumo energiademicroclima energia microclima e minimizando e minimizando os efeitos e minimizando os efeitos e minim os com iluminação com iluminação com iluminação com iluminação de ilhas de de calor ilhas dede calor ilhas dede c
Pista Pista de caminhada Pista de caminhada Pista de caminhada Persianas que Persianas que Persianas que PersianasCaixilhos que om Paisagismo com de caminhada aisagismo Paisagismo com com que Caixilhos permitem que Caixilhos permitem que Caixilh pe com piso drenante com piso drenante com piso drenante com piso drenante permitem 100% permitem de luz100% permitem de luz 100% permitem de luz 100% melhor de luz iluminação vas espécies nativas pécies nativas espécies nativas melhor iluminação melhor ilumina me ou blackoutou blackout ou blackout ou blackout e ventilação,e garantindo ventilação, e ventilação, garantindo e vent gara
economia de economia energia ede economia energiaecono de e en conforto hidrotérmico conforto hidrotérmico conforto hidroté confo
104 | RESIDENCIAL RSVP
Imagens ilustrativas
RSVP
NOVEMBRO 2014 | 105
TERRAร O GOURMETO
250 M
2
perspectiva ilustrada do terraรงo gourmet do apto de 250m2
106 | RESIDENCIAL RSVP
*
RSVP BEM-ESTAR, CONFORTO E SOFISTICAÇÃO EM PLANTAS SURPREENDENTES.
NOVEMBRO 2014 | 107
LIVING E COZINHA ILHA**
foto do decorado do apto. de 250 m² opção com 3 suítes
108 | RESIDENCIAL RSVP
RSVP
perspectiva ilustrada da cozinha ilha** **Kit cozinha, ilha opcional. NĂŁo faz parte do contrato e serĂĄ vendido separadamente.
NOVEMBRO 2014 | 109
250 M
*
2
4 suítes
Planta ilustrada do apto. de 250 m2 com 4 suítes
Planta Ilustrativa do apto. de 250 m² sem escala e com sugestões de decoração. Os móveis, utensílios e alguns acabamentos são de dimensões comerciais e não fazem parte do contrato. As medidas representadas nas plantas são internas, de face a face das paredes. *Área privativa considera as metragens do apartamento, hall e depósito.
110 | RESIDENCIAL RSVP
RSVP
250 M
*
2
3 suítes Living ampliado
Planta ilustrada do apto. de 250m² com 3 suítes e living ampliado
Planta Ilustrativa do apto. de 250 m² sem escala e com sugestões de decoração. Os móveis, utensílios e alguns acabamentos são de dimensões comerciais e não fazem parte do contrato. As medidas representadas nas plantas são internas, de face a face das paredes. *Área privativa considera as metragens do apartamento, hall e depósito.
NOVEMBRO 2014 | 111
LIVING
189 M
2
foto do living do apto. de 189 m2 - opção com 3 suítes
112 | RESIDENCIAL RSVP
*
RSVP AMBIENTES AMPLOS E INTEGRADOS.
NOVEMBRO 2014 | 113
TERRAÇO E SUÍTE MASTER
foto do terraço do apto. de 189 m² - opção com 3 suítes
114 | RESIDENCIAL RSVP
RSVP
Perspectiva ilustrada da suĂte master
NOVEMBRO 2014 | 115
189 M
*
2
4 dormitórios 2 suítes
Planta ilustrada do apto. de 189 m2 com 4 dorms., sendo 2 suítes
Planta Ilustrativa do apto. de 189 m² sem escala e com sugestões de decoração. Os móveis, utensílios e alguns acabamentos são de dimensões comerciais e não fazem parte do contrato. As medidas representadas nas plantas são internas, de face a face das paredes. *Área privativa considera as metragens do apartamento, hall e depósito.
116 | RESIDENCIAL RSVP
RSVP
189 M
*
2
3 suítes Living ampliado
Planta ilustrada do apto. de 189 m2 com 3 suítes e living ampliado
Planta Ilustrativa do apto. de 189 m² sem escala e com sugestões de decoração. Os móveis, utensílios e alguns acabamentos são de dimensões comerciais e não fazem parte do contrato. As medidas representadas nas plantas são internas, de face a face das paredes. *Área privativa considera as metragens do apartamento, hall e depósito.
NOVEMBRO 2014 | 117
A BVEP - BV Empreendimentos e Participações S.A. - é uma empresa controlada pelo Banco Votorantim S.A., que tem uma base de acionistas robusta, formada por uma parceria estratégica entre o Banco do Brasil, maior instituição financeira do País, e o Grupo Votorantim – um dos maiores conglomerados privados da América Latina. Foi constituída em 2007, com o objetivo principal de investir no mercado imobiliário nacional. A BVEP participa como investidora, desenvolvedora ou consultora em dezenas de projetos residenciais e comerciais que somam mais de 1,2 milhão de m² construídos, representados por mais de 6.000 unidades entregues ou em fase de construção.
118 | RESIDENCIAL RSVP
A Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR) apoia-se em valores que asseguram a satisfação dos clientes: o compromisso com a qualidade e com a sustentabilidade, a seletividade na escolha do melhor terreno e produto e uma garantia que nenhuma outra empresa imobiliária pode oferecer: a da marca Odebrecht. Nós somos assim. Cada empreendimento é único, cada cliente é exclusivo.
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