Projeto de Pesquisa apresentado à Universidade Presbiteriana Mackenzie como requisito para obtenção do título de especialista.
SÃO PAULO, 2017
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INTRODUÇÃO PG 07
1.1 Tema 1.2 Justificativa
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PROBLEMAS DE PESQUISA E HIPÓTESES PG 08
FUNDAMENTAÇÃO . TEÓRICA PG 10
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OBJETIVOS PG 09
3.1 Objetivos gerais 3.2 Objetivos Específicos
PROCEDIMENTOS METOLÓGICOS DE PESQUISA PG 12
5.1 Coleta de dados 5.1.1 Fontes Diretas 5.1.2 Fontes Indiretas 5.1.3 Integração dos Dados na Pesquisa
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SUMÁRIO PG 13
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FONTES DE REFERÊNCIA PG 15
7.1 Bibliografia Comentada
PG 17
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1.1 APRESENTAÇÃO TEMA: A reutilização de resíduos sólidos na construção civil. 1.2 JUSTIFICATIVA: Tema de grande abrangência nos dias atuais, uma vez que a relação entre a arquitetura e o ambiente é cada vez mais importante. Na realidade contemporânea, encontramos o predomínio do crescimento descontrolado das metrópoles, atingindo um custo elevado de energia e materiais, gerando grande desperdício. A construção civil conta com excessivo volume de resíduos sólidos gerados, que apresentam em média cerca de 60% da produção de lixo sólido das cidades. Sendo que, segundo a Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos de Construção Civil e Demolição (Abrecon), 70% desse resíduo poderia ser reciclado.
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INTRODUÇÃO
Diante desse desperdício, busca-se soluções para o reaproveitamento desses resíduos através da reciclagem. Um exemplo a ser estudado é o chamado “Pavimento Ecológico”, que seria a utilização dos resíduos da construção civil, convertidos em camadas de pavimentos.
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No presente trabalho pretende-se apresentar soluções ambientais para a gestão de resíduos gerados na construção civil. Os descartes irregulares provocam contaminação no solo e no lençol freático, devendo-se, portanto, refletir em maneiras para seu controle e regularização.
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Através da reciclagem pode-se minimizar consideravelmente o impacto ambiental, oferecendo produtos ecológicos certificados, reafirmar uma educação ambiental e colaborar com o desenvolvimento sustentável. → O que fazer com os resíduos gerados na construção civil? → Quais soluções podemos encontrar para o reuso do entulho? → Como conscientizar grandes empresas e construtoras de uma atitude ecologicamente responsável no canteiro de obras?
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→ Como o poder público pode auxiliar com novas normas e incentivos?
PROBLEMAS DE PESQUISA
→ Como concretizar uma sociedade mais sustentável? → Como educar essa sociedade?
3.1 GERAL: O reuso do entulho gerado na construção civil para outros fins como: na pavimentação urbana, blocos, tijolos ecológicos, bancos de praça, calçamento, enchimento de fundações. 3.2 ESPECÍFICOS: Análise de projetos já desenvolvidos para a reutilização de entulho. Estudo dos materias empregados, com dados e informações necessárias. E seus impactos e consequências para o meio e para a construção civil. Pesquisa de empresas especializadas que foquem para esse fim.
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OBJETIVOS
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Após sofrer com as transformações do meio ambiente devida a sua exploração sem limites, o ser humano passou a compreender que os recursos são finitos, forçando a se posicionar com mais cautela quanto ao planeta.
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A iniciativa ambiental não pode ser negada, para que haja a preservação dos recursos cegamente desgastados. Também vale destacar o gerenciamento e reaproveitamento de resíduos gerados. A questão do lixo e resíduos produzidos no mundo está cada vez mais preocupante. O consumo corre descontrolado, gerando um alto desperdício. A arquitetura sustentável é a alternativa para a arquitetura mais “limpa”. Devemos prezar como profissionais pelas práticas sustentáveis em projetos, para que assim possamos contribuir para uma preservação e gerarmos menos impacto ao ambiente.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Van Legen apresenta um exemplo no que se trata da arquitetura integrada ao meio ambiente. Ele apresenta o homem como responsável para a construção do futuro, uma responsabilidade que não podemos evitar. O planeta agora vai depender drasticamente das atitudes que tomaremos a seguir. Refletindo nosso papel e o que ele representa para a perpertuação humana.
O papel fundamental de um arquiteto para atingir uma qualidade projetual se deve pensar e repensar em todos os aspectos de uma construção. Desde sua concepção até sua concretização, para que assim sua obra esteja o mais inserida e limpa possível, evitando perdas desnecessárias de materias como também em alternativas para energias mais limpas. No que se refere ao entulho gerado nas grandes e pequenas construções, geralmente nota-se o descarte em lugares não muito adequados como aterros ou até em terrenos baldios, gerando um alto índice de poluição e contaminação do solo. É de responsabilidade do gerador garantir que os resíduos oriundos de sua obra cheguem nos locais de coleta adequados. Isso implica em uma maior fiscalização por parte dos orgãos responsáveis. A reciclagem surge como uma ótima alternativa para esse material remanescente, reduzindo as chances de descarte em locais proibidos, diminuindo drasticamente a quantidade de entulho nos aterros, cada vez mais sobrecarregados. Para o incorporador representa menos custo além do reaproveitamento do material reciclado para a sua própria obra. Considerando todos os fatores envolvidos,
especialistas estimam que a produção de agregados a partir da reciclagem de entulhos custa, em média, 30% do valor do material extraído de jazida natural. 11
A pesquisa se pautará na coleta de dados e informações em projetos já desenvolvidos e na internet, com o fim de melhor entender a infra-estrutura até então desenvolvida e a viabilidade de sua aplicação. A segunda etapa será realizada através de entrevistas com usuários dos projetos de sucesso estudados e também com escritórios de arquitetura que atuam na área de sustentabilidade.
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5.1 COLETA DE DADOS: 5.1.1 FONTES DIRETAS: Levantamento e estudo de caso de projetos que solucionaram a questão da gestão do entulho, através da internet. 5.1.2 FONTES INDIRETAS: Livros, revistas, artigos, jornais e reportagens.
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PROCEDIMENTOS METOLÓGICOS DE PESQUISA
5.1.3 INTEGRAÇÃO DOS DADOS NA PESQUISA: No caso, aplica-se uma análise qualitativa de todas as informações coletadas, tanto de projetos já desenvolvidos, como de materiais pesquisados para assim aplicá-la na conclusão desse estudo. Com o estudo dos projetos tem-se uma visão mais concreta de como os resíduos vem sendo utilizados e se mostram uma solução viável. Com a análise dos livros e reportagens de revista, verifica-se a resposta da população e dos estudiosos acerca do assunto. Quanto à internet, consiste numa importante fonte de coleta de dados estatísticos e de materiais, bem como para o estudo de sua viabilidade.
Introdução 1. Conceito de Sustentabilidade 1.1 Definição e conceitos 1.2 Panorama Brasileiro 2. O desperdício de resíduos na construção civil 3. Soluções 3.1 Estudo de Casos 3.2 Empresas e produtos sustentáveis Conclusão Bibliografia
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SUMÁRIO
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INTRODUÇÃO:
CONCLUSÃO
A introdução irá justificar os fatores que contribuíram a escolha e fundamentação do tema para discussão nos dias atuais. E serão apresentados os objetivos e finalidades utilizados na metodologia de desenvolvimento da pesquisa.
Irá conter uma síntese a partir de tudo que foi estudado no desenvolver do trabalho, levando em conta as dificuldades e facilidades encontradas para se alcançar o objetivo final: a eficiência do reaproveitamento dos resíduos gerados na construção civil.
CAPÍTULO 1 | CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE Irá introduzir, informar e conceituar o leitor nas questões atuais de sustentabilidade e sua influência e interferência no panorama da construção civil.
CAPÍTULO 2 | O DESPERDÍCIO DE RESÍDUOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL Irá pontuar a questão dos resíduos produzidos na construção civil através de dados e estatísticas em diversas fontes.
CAPÍTULO 3 | SOLUÇÕES A ideia central será verificar alternativas sustentáveis para o reaproveitamento do entulho gerado na construção através de estudo de casos como o piso reaproveitado empregado no Parque do Povo. Também decorrer uma pesquisa de empresas brasileiras que atuem na área.
7.1 BIBLIOGRAFIA COMENTADA GAUZIN-MÜLLER, Dominique. Arquitetura Ecológica. 1ª Edição. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2010.
Livro em que discute a autora ressalva a necessidade de conscientização e ilustra com obras europeias de arquitetura ecológica, descrevendo, ainda, semelhanças e divergências na sua aplicação, apresentando uma perspectiva de sua evolução, que é chave para esse projeto. Importante destacar que, a arquitetura ecológica se faz eficaz quando combinada com planejamento urbano, isto é, envolvendo os agentes públicos. Assim, como este trabalho visa estudar soluções para um problema urbano, decorrente da exploração do meio ambiente pelo homem, referido livro será útil, servindo de base dos principais conceitos e auxiliando em alternativas ecológicas, na medida em que traz uma diversidade de respostas a questão sustentável, principalmente, na arquitetura e sua aplicação na prática.
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FONTES DE REFERÊNCIA
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HENDRICKS, F., JANSSEN, G. M. T. Reuse of construction and demolition waste in the Netherlands for road constructions. Heron, v.46, n.2, 2001. 16
Neste livro, o Autor destaca o potencial significativo para reutilizar os resíduos da construção civil, e, assim, contribuir para melhorar a sustentabilidade da construção e desenvolvimento. Sugere, ainda que para aumentar a eficácia ambiental, um plano de gerenciamento consciente e abrangente da reutilização de resíduos deve ser implementado em cada jurisdição. Esta obra auxilia no desenvolvimento deste projeto na medida em que ilustra uma solução estrangeira, adotada por um país desenvolvido, no qual foi utilizado o entulho na construção do pavimento, que é exatamente o que se busca justificar para implementar no Brasil. ALONSO, George, Entulho Zero, Revista Móbile, São Paulo, CAU-SP, Número 8, Junho Julho 2017.
Recentemente, a Revista do Conselho de Arquitetura e Urbanismo- CAU/SP destacou, em sua matéria de capa, a conscientização do descarte de resíduos na construção civil. Nessa oportunidade, ilustrou a reutilização de materiais descartados como cimento, concreto e tijolos na construção dos pisos das ciclovias, das áreas de passeio e calçadas externas do Parque do Povo, localizado em São Paulo, um grande exemplo de arquitetura ecológica e sustentável a servir de inspiração para este trabalho.
7.2 BIBLIOGRAFIA ALMEIDA JR, J. M. G. Desenvolvimento ecologicamente auto-sustentável: Conceitos, princípios e implicações. In: DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental – Princípios e Práticas. Brasília: Ed. Humanidades, 10 (4) 1994, p.284-299 ALMEIDA, Fernando. Os Desafios da Sustentabilidade: uma ruptura urgente. Rio de Janeiro: Elsevier; 2007. BATISTA, Eliezer, Marco Antonio Fujihara e Roberto Brandao Cavalcanti. Caminhos da sustentabilidade no Brasil. São Paulo: Terra das Artes, 2005. BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. São Paulo: Martins Fontes, 1981. BAUMAN, Zygmunt. O Mal-estar da Pós-Modernidade. Tradução Mauro Gama, Cláudia Martinelli Gama. Rio de Janeiro. Zahar: 1998. BODI, J.; BRITO FILHO, J. A; ALMEIDA, S Utilização de Entulho de Construção Civil Reciclado na Pavimentação Urbana. In: REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO, 29., Cuiabá, 1995. Anais. Rio de Janeiro: ABPv, 1995. p.409-436. BRAKEL, MANUS VAN. Os desafios das políticas de consumo sustentável. Cadernos de Debate Projeto Brasil Sustentável e Democrático, n.2. Rio de Janeiro, FASE, 1999. DURNING, ALAN. How much is enough? The consumer society and the future of the earth. London/New York, Worldwatch Institute/W.W. Norton & Company, 1992.
FERRAZ, J. M.G; Tordin, M.C.; Hammes, V.S.; Irias, L.J.M. Consumo sustentável para uma sociedade sustentável. In. Anais do I Congresso de Meio Ambiente – Paulínia e Região Metropolitana de Campinas, 2004. GAUZIN-MÜLLER, Dominique. Arquitetura Ecológica. 1ª Edição. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2010. HENDRICKS, F., JANSSEN, G. M. T. Reuse of construction and demolition waste in the Netherlands for road constructions. Heron, v.46, n.2, 2001. LENGEN,Johan Van. Manual do Arquiteto Descalço. 1ª Edição. B4 São Paulo, 2014. PORTILHO, FÁTIMA. Limites e possibilidades do consumo sustentável. Educação, ambiente e sociedade: idéias e práticas em debate. Serra: Companhia Siderúrgica de Tubarão, 2004. VEIGA, José Eli. Desenvolvimento Sustentável: O desafio do século XXI. 3ª edição. Rio de Janeiro: Garamond, 2008.
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REVISTAS: Revista Móbile, São Paulo, CAU-SP, Número 8, Junho Julho 2017.
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