Ano XXX – Agosto de 2017 – Nº 124
posto avançado revista
Evento da revenda brasileira
retorna a Gramado
:: PERSONAGEM
Presidente do Sindicom, Leonardo Gadotti Filho PÁGINA 16
:: ENCARTE PIT STOP Como funciona o Programa de Regularização de Débitos (PRD)
:: VIDA SINDICAL Sulpetro conquista o Troféu revista posto | 1 RS Bronze doavançado Prêmio Qualidade PÁGINA 9
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:: ÍNDICE
REVISTA DO SULPETRO - Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Estado do Rio Grande do Sul
Ano XXX – Agosto de 2017 – Nº 124
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:: Congresso Programa de palestras e feira estão com preparativos finais Sindical 12 ::Vida Revenda e distribuição lançam disque-denúncia para roubo de cargas Sindical 13 ::Vida Revenda faz manifestação contra aumento de impostos
13 Outubro e Novembro/2017 :: Agenda Fiscal
Coopetrol Regional 18 ::IldoPrêmio Buffon: da atuação individual para a empresa familiar
20 Ana Amélia Lemos: senadora de destaque :: Prêmio Coopetrol Nacional
:: Encarte Pit Stop Exclusivo para associados
Prevenção e controle de vazamentos, derrames, incêndios e explosões :: Contas em Dia Os créditos de PIS na revenda de combustíveis
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:: CONGRESSO
Evento da
revenda brasileira retorna a Gramado Desde 2016 sem o tradicional encontro da revenda no Sul do País, o setor poderá voltar a se rever novamente, no mês de setembro, em Gramado (RS). Os preparativos para o 19º Congresso Nacional e Latino-Americano de Revendedores de Combustíveis — que, neste ano, acontece entre os dias 28 de setembro e 1º de outubro, no Wish Serrano Resort & Convention — estão sendo finalizados para receber representantes do ramo varejista e demais integrantes da cadeia brasileira de combustíveis.
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A programação de 2017 tem início em 28 de setembro (quinta-feira), com a solenidade de abertura a partir das 19 horas. Além da inauguração oficial da Feira de produtos, equipamentos e serviços, o evento contará com a presença de autoridades locais, representantes das marcas patrocinadoras e expositoras, líderes sindicais do segmento da revenda e empresários de postos de combustíveis. Ao final da noite, será oferecido aos convidados coquetel de boas-vindas.
29 de setembro Na sexta-feira, o programa de palestras começa às 9h30, discutindo o tema “TCFA/Ibama: Faixa de enquadramento de postos”. O assunto polêmico refere-se à classificação do grau de risco dos postos que, atualmente, está igual ao das refinarias para a cobrança da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental cobrada pelo Ibama sobre os postos revendedores, e será apresentado pela superintendente do Instituto no Rio Grande do Sul, Cláudia Pereira da Costa. Outra questão envolvendo a área ambiental será debatida pelo engenheiro da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Vilson Trava Dutra, a partir das 10h. No evento, ele abordará o “Licenciamento ambiental online”, ação que vem sendo realizada pela Fepam desde o ano passado e que busca dar maior agilidade à emissão de licenças ambientais no Estado. Segundo dados da Fundação, o Rio Grande do Sul estava com uma média de 900 dias para a concessão de uma licença. Atualmente, o tempo de espera foi reduzido para 200 dias e, para processos dentro das novas regras, o prazo é de 95 dias.
O seu negócio é a cara da sua marca! Quem se interessa pelo mundo das marcas não pode perder a palestra “O seu negócio é a cara da sua marca! Reflexões sobre a marca do líder e as implicações no negócio”. O estrategista de marcas, empresário, escritor e palestrante Arthur Bender falará sobre o tema às 11h. Apaixonado por estratégia de negócios, ele dedicou suas atividades mais recentes a planejar e posicionar marcas sob a ótica do negócio e a posicionar e reposicionar negócios, marcas pessoais e instituições a partir da percepção dos públicos dessas marcas. Atualmente, Bender comanda uma equipe com mais de 80 pessoas divididas em quatro negócios: estratégia, comunicação, relacionamento e branded content. Ele também é autor
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de dois livros: Personal Branding – construindo a sua marca pessoal e Paixão e Significado da Marca, que trata da força dos propósitos nas organizações. Na parte da tarde, a programação inclui os assuntos “Gestão de perdas no varejo: dicas de boas práticas”, com o engenheiro, especialista em Gestão de Varejo, Marcelo Louzada, e “Economia — o que está por vir em 2018”, o qual será desenvolvido pelo economista-chefe do Sicredi, Alexandre Englert Barbosa. E, ao final do dia, os representantes dos sindicatos dos países estrangeiros irão compor o painel internacional abordando o “Comportamento da revenda latino-americana em momentos de crise”. “Tudo está sendo pensado e planejado para oferecer aos participantes uma programação inovadora, incluindo palestras de conceituados profissionais do setor, feira, apresentando novos produtos, tendências mercadológicas nacionais e internacionais”, afirma o presidente do Sulpetro, Adão Oliveira. O evento é uma oportunidade para os empresários do ramo da revenda trocarem experiências, confraternizarem com os representantes de toda a cadeia de combustíveis, encontrarem agentes públicos e debaterem assuntos de interesse da área.
O economista-chefe do Sicredi Alexandre Englert Barbosa fará a palestra “Economia — o que está por vir em 2018”.
O especialista em estratégia de marcas Arthur Bender fará palestra no dia 29 de setembro, às 11h.
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30 de setembro No sábado, o Congresso reinicia às 9h30, com a palestra “Universo dos cartões de crédito”. O empresário, bacharel em Ciências Contábeis, perito assistente e especialista da indústria de cartões de crédito, Cláudio Paes, falará sobre o meio de pagamento que atinge diretamente as empresas do segmento varejista de combustíveis.
Gustavo Caetano, conhecido como o “Mark Zuckerberg brasileiro”, em uma alusão ao criador do Facebook, estará no Congresso no dia 30 de setembro, às 14h30.
O programa tem sequência às 10h, discutindo a “Gestão de pessoas na revenda”. O professor e consultor especialista em Gestão e Organização de Equipes, Juliano Reis, abordará uma das principais dificuldades enfrentadas hoje pelos estabelecimentos comerciais, que é administrar funcionários.
O “Mark Zuckerberg” brasileiro Para encerrar a programação de palestras de forma mais descontraída e, ao mesmo tempo, conectada às tendências tecnológicas, o CEO da Samba Tech, Gustavo Caetano, estará em Gramado para abordar o assunto “Pense Simples”. Eleito pela Business Insider como um dos empreendedores mais inovadores do Brasil, ele vem sendo premiado pela sua competência desde 2009. É conhecido por levantar a bandeira do empreendedorismo e é também uma das personalidades que mais contribui para o desenvolvimento do ecossistema de startups no País. Sua startup foi eleita por três vezes, nos Estados Unidos, como uma das 100 empresas mais inovadoras do mundo, e a revista Forbes a colocou como uma das 10 startups para se observar na América Latina. Suas palestras mostram como empresas de qualquer setor podem inovar usando as mesmas técnicas de startups de sucesso.
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Jantar-Baile de Confraternização Depois de dois dias de intensa programação de palestras e com a realização da Feira de produtos e serviços para postos de combustíveis, acontece no sábado, às 20h30, o Jantar-Baile de Confraternização. Durante o evento, também ocorrerá a entrega do Prêmio Coopetrol. Neste ano, o empresário e vice-presidente do Sulpetro, Ildo Buffon, será homenageado com o troféu na categoria Regional. A senadora gaúcha Ana Amélia Lemos receberá a distinção Nacional e o presidente da Asociacion de Grifos y Estaciones de Servicio de Peru (Agesp), Renzo Lercari, será agraciado com o Prêmio Internacional. A noite festiva contará ainda com show da banda gauchesca Os Serranos, que tem quase 50 anos de história e 29 discos ao longo da carreira. O 19º Congresso Nacional e Latino-Americano de Revendedores de Combustíveis conta com o apoio da Coopetrol e parceria do Sindicombustíveis/PR, do Sindipetro/SC, do Sindipetro Serra Gaúcha, da Fecombustíveis e da Claec. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas no site www. congressorevendedor.com.br e na página www.facebook.com/congressorevendedor. O conjunto gauchesco “Os Serranos” promete agitar o Jantar-Baile de Confraternização.
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:: VIDA SINDICAL
Sulpetro conquista o Troféu Bronze do Prêmio Qualidade RS A implantação do planejamento estratégico no Sulpetro em 2012 trouxe, entre outros resultados, a inserção do Sindicato ao Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP). Pela criação de uma cultura da excelência na gestão, a instituição concorreu, neste ano, ao Prêmio Qualidade RS, na modalidade Troféu Bronze, e conquistou a honraria. Em sua 22ª edição, o prêmio reconhece 44 organizações. Nesta edição, foram 55 candidatas, de micro, pequeno, médio e grande portes, nos diversos segmentos da economia gaúcha. Cinco empresas se inscreveram pela primeira vez. Entre as vencedoras, 34 são da área de serviços; quatro da indústria; duas do comércio; duas da saúde, além de representantes da administração pública e da educação. Referência internacional por sua capacidade de mobilização e disseminação das práticas de gestão, a cerimônia de premiação acontece em 5 de setembro, a partir das 19h, no Centro de Eventos da PUCRS, em Porto Alegre. A grande festa ocorre após o 18º Congresso Internacional da Gestão.
Qualidade RS O Prêmio Qualidade RS, criado em 1996 pelo PGQP, proporciona aos vencedores visibilidade nacional quanto a seu sistema de gestão alinhado aos princípios da qualidade e da competitividade, incentivo à força de trabalho e maior autoestima dos colaboradores, além do reconhecimento da comunidade e dos parceiros de mercado com informações sobre práticas bem-sucedidas, preconizadas nos conceitos internacionais do Modelo de Excelência da Gestão (MEG). O PQRS promove a avaliação da gestão das organizações em oito critérios: Liderança, Estratégias e Planos, Clientes, Sociedade, Informações e Conhecimento, Pessoas, Processos e Resultados. Em toda a história do Prêmio Qualidade RS (de 1996 a 2017), foram 2.506 candidatas, totalizando 1.563 reconhecimentos e 750 organizações diferentes premiadas. Ao todo, já foram treinados 9.325 examinadores, dos quais 4.534 atuaram nas visitas às candidatas.
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Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Estado do RS Rua Coronel Genuíno, 210 Porto Alegre/RS CEP 90010-350 Fone: (51) 3930-3800 Fax: (51) 3228-3261 Presidente Adão Oliveira da Silva Vice-presidentes Oscar Alberto Raabe Eduardo Pianezzola Ildo Buffon Paulo Souza e Silva Moreira Jorge Carlos Ziegler Secretários Hélio Guilherme Schirmer Ailton Rodrigues da Silva Junior Claiton Luiz Tortelli Tesoureiros Gilberto Rocha Alberton Ricardo Buiano Henning Diretor de Patrimônio Guido Pedro Kieling Diretor para Assuntos Econômicos Elvidio Elvino Eckert Diretores para Assuntos Legislativos José Ronaldo Leite Silva Amauri Celuppi Diretor de Comunicação Luiz Fernando de Castro Diretor Procurador Antônio Gregório Goidanich Diretor de Lojas de Conveniência Sadi José Tonatto Diretor para Postos de Estrada Orivaldo José Goldani Diretor para Postos Revendedores de GNV Márcio Pereira Diretor para Postos Independentes Olavo Luiz Benetti Diretores Suplentes José Henrique Schaun Edson Luiz Possamai Hugo Carlos Lang Filho Frederico Walter Otten
:: EXPEDIENTE
Carlos Joaquim Xavier Luiz Roberto Weber Josué da Silva Lopes André de Carvalho Gevaerd Gustavo Farias Staevie Aires Jari Heatinger Ângelo Galtieri Jéferson Machado Reyes Cláudio Alberto dos Santos Azevedo Gilberto Braz Agnolin Roberto Luis Vaccari Norman Moller Gilson Becker Milton Lovato Marcelo Bard Luis Gustavo Becker Delegados Representantes Titulares Adão Oliveira da Silva Suplentes Oscar Alberto Raabe Antônio Gregório Goidanich Conselho Fiscal Membros Efetivos Vilmar Antônio Sanfelici Siegfried Heino Matschulat Membros Suplentes Maria Paulina de Souza Alencastro João Carlos Dal’acqua Hardy Kudiess Diretores Regionais Alegrete Silvanio de Lima Adjuntos: Elpídio Kaiser e Jarbas Fernandes da Costa Bagé Marcus Vinícius Dias Fara Adjuntos: Ingridi Olle e Marco Aurélio Balinhas Caçapava do Sul Ciro César F. Chaves Adjuntos: Ronaldo Mota da Silveira e Flavio Cantarelli Cachoeira do Sul José Dagoberto Oliveira Gonçalves Adjuntos: Charles Dal Ri e Paulo Rogério dos Santos Araújo Carazinho Renato A Riss Adjuntos: Luis Eduardo Baldi e Paulo Roberto Endres Erechim João André Rogalski Adjunto: Everton Carlos Bernanrd Ijuí Josiane Barbi Paim Adjuntos: Darci Martins e Régis Alexandre de Mattos
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Lajeado Nestor Müller Adjuntos: Elvídio Elvino Eckert e Roberto André Kalsing
Área de Apoio Diretor-Executivo: Luis Antônio Steglich Costa direxecutivo@sulpetro.org.br
Osório Gilson Becker Adjuntos: Edo Odair Vargas e Jarbas Bobsin
Superintendente de Planejamento Administrativo: Ailton Rodrigues da Silva Júnior
Passo Fundo Roger Adolfo Silva Lara Adjuntos: Doli Maria Dalvit e Maricelia Basso Pelotas Henrique Pereira Moreira Adjuntos: Roni Bartz e Rafael Betin da Fonseca Rio Grande André Luiz Ruffier Ortigara Adjuntos: Carlos Joaquim Xavier e Marcelo André Carbonera Valente Santa Cruz do Sul Sérgio Morales Rodriguez Adjuntos: Walter Pflug e Paulo Lisboa Santa Maria Ricardo Cardoso Adjuntos: Moacir da Silva e Francisco Hubner Santa Rosa Roberto Luis Vaccari Adjunto: Victor Romeu Schneider e Rodrgio Fuhr Santana do Livramento Adan Silveira Maciel Adjuntos: Gustavo Farias Stavie Santo Ângelo Nestor René Koch Adjuntos: Fernando Vontobel Londero e Vitor Antonio Nevinski São Gabriel Jose Orácio Silva Lederes Adjuntos: André Henrique Winter Seberi Gilberto Braz Agnolin Adjuntos: Ivan Dall’agnol e Jacson Grossi Torres Edgar Denardi Adjuntos: Eloir Schwanck Krausburg e Sandra Trevisani Uruguaiana Charles da Silva Pereira Adjunto: João Antonio Bruscato de Lima Vale do Sinos Gustavo Sá Brito Bortolini Adjuntos: George Zardin Fagundes e Vinicius Goldani
Gerente Comercial e de Vendas a Varejo: Rômulo Carvalho Venturella Gerente de Marketing e Comunicação: Jéssica Fraga da Silva Gerente Administrativo-Financeira: Fernanda Almeida de Matos Schneider Secretária da Presidência: Nilva Rodrigues Auxiliar Administrativo III: Alana Luisa Nascimento, Bruna Reis e Karina Monteiro Assistente de Apoio Administrativo: Simone Broilo Assistentes de Expansão e Apoio ao Revendedor: Fernando de Oliveira Barbosa, Jackson da Silva Brites, Michel Augusto Barcellos Rodrigues e Oscar Borges Pereira Recepcionista: Pâmela Rodrigues Auxiliar de Logística e Manutenção: Eduardo de Azevedo Steinbach Auxiliar de Serviços Gerais: Rosemary de Souza Lopes Office-boy: Bernardo Cruz Coordenação Jurídica: Antônio Augusto Queruz Felipe Goidanich Paulo Fetter Consultor Trabalhista: Flávio Obino Filho Consultor Contábil-Fiscal: Celso Arruda Assessoria de Imprensa: Neusa Santos Coopetrol - Cooperativa dos Revendedores de Combustíveis Ltda. Presidente Antônio Gregório Goidanich Diretor Financeiro Oscar Alberto Raabe Conselheiros-diretores Adão Oliveira da Silva, Gilberto Rocha Alberton e Paulo Moreira
As opiniões dos artigos assinados e dos entrevistados não são de responsabilidade da Revista Posto Avançado Conselho editorial: Adão Oliveira da Silva, Ailton Rodrigues da Silva Júnior, Eduardo Pianezzola, Jéssica Fraga, José Ronaldo Leite Silva, Luis Antônio Steglich Costa e Luiz Fernando de Castro Coordenação: Ampliare Comunicação | Edição: Neusa Santos (MTE/RS 8544) | Reportagem: Cristina Cinara e Neusa Santos (imprensa@sulpetro.org.br) | Revisão: Press Revisão | Capa: Foto de arquivo| Diagramação: Isabela Rodrigues | Impressão: Comunicação Impressa | Tiragem: 2.900 exemplares | www.sulpetro.org.br | www.facebook.com/sulpetro
:: PALAVRA DO PRESIDENTE
ADÃO OLIVEIRA
presidencia@sulpetro.org.br
A dura realidade nacional A sociedade brasileira precisa ser mais exigente consigo mesma e com seus comandantes. Cada brasileiro e brasileira têm direitos e deveres a cumprir e, na medida em que bancamos a verdadeira cidadania, contribuímos para que o País seja melhor e mais justo. E entre nossos direitos, está o de exigir dos comandantes e líderes de nossas instituições que exerçam na plenitude seus deveres constitucionais como, por exemplo, o de agir com ética e moralidade na condução da administração pública. Afora outras questões de significativa importância, a boa gestão dos recursos públicos se destaca e aí se alinha a questão do déficit público que vem se tornando insustentável nos últimos anos. A recente informação governamental de que a dívida pública atingiu mais de R$ 5 trilhões, superior à produção anual da economia, é inadmissível. Com essa situação, torna-se praticamente impossível que o Estado nacional supra as demandas sociais com o mínimo de decência. Por isso é que temos convivido com graves e até trágicas situações na saúde, educação e segurança, sem falar nas condições de nossa infraestrutura em todos os seus níveis. Urge que a sociedade desperte de seu cansaço histórico e entenda que a nação brasileira necessita de uma grande mudança em sua atitude diante dos problemas
“
nacionais que exigem o sacrifício de todos, incluindo a própria redefinição do Estado e suas atribuições na sociedade. Há muito, como já denunciamos, o Estado brasileiro tornou-se maior que a sociedade, retroalimentando uma estrutura cada dia maior e mais cara, e sem condições de dar o devido retorno em termos de atendimento às mínimas demandas sociais. Essa é uma realidade palpável que aflora em todas as áreas de atuação estatal e que precisa ser alterada, caso queiramos que a sociedade possa se desenvolver e prosperar, com justiça social. Se está claro que o aumento da carga tributária é inadmissível, dados os níveis já elevados de tributação que suportamos, por outro lado, temos de admitir que uma das alternativas viáveis — se não a única — é reduzir o custo estatal. A estrutura pesada e cara do Estado está cobrando um preço elevado demais para a sociedade. Mesmo que tenhamos de enfrentar a furiosa e incompreensível oposição das poderosas corporações, é imperioso combater o desperdício e os privilégios que alimentam e nutrem certos e bem determinados grupos enraizados nessa estrutura estatal e que só tem trazido prejuízos ao País. Nunca é demais repetir um mantra conhecido de todos: governar bem é contrariar interesses. Mesmo os mais poderosos e resistentes.
“Há muito, como já denunciamos, o Estado brasileiro tornou-se maior que a sociedade, retroalimentando uma estrutura cada dia maior e mais cara, e sem condições de dar o devido retorno em termos de atendimento às mínimas demandas sociais.”
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:: VIDA SINDICAL
Revenda e distribuição lançam disquedenúncia para roubo de cargas
A Fecombustíveis, o Sindicom e o Brasilcom se uni- ser considerada nas estatísticas do setor de combusram para combater os roubos de carga de combustí- tíveis. veis no País. A ideia é reunir os dados estatísticos dos Para obter êxito nesta ação, a Fecombustíveis consegmentos da revenda e da distribuição para ter uma ta com a participação dos sindicatos filiados, entre dimensão de quanto o mercado de combustíveis tem eles, o Sulpetro, para divulgar a iniciativa junto aos sido afetado com este tipo de crime. Para contribuir seus associados. com a iniciativa, a Fecombustíveis acaba de lançar o As denúncias podem ser anônimas ou identificadisque-denúncia com o número 0800.221.6695, que das. No entanto, são essenciais informações sobre o irá receber as ligações dos revendedores que tiveram seus caminhões-tanque roubados. Até então, local do roubo, o tipo de veículo, a placa, volume do CT, quantidade por produto, emitente da somente com os roubos na modalidade Disque-denúncia nota fiscal/base, destinatário e local do reCIF eram monitorados. Com o disque0800.221.6695 -denúncia, a modalidade FOB passará a gistro do BO.
Diretores pensam o futuro do Sulpetro em capacitação Fotos Marcelo Amaral/Portphoto
No dia 10 de agosto, diretores do Sulpetro participaram de um workshop sobre pensamento sistêmico. O objetivo foi lançar um novo olhar para o futuro, sob a orientação da especialista em Engenharia da Qualidade, formada em Dinâmica dos Grupos, Mediação de Conflitos, Análise Transacional, Design Thinking e certificada em Coaching e Mentoring, Sara Cecin. A capacitação aconteceu no Hotel Continental, em Porto Alegre. “Visão de futuro é uma das formas mais importantes de engajar as pessoas, elas precisam saber para onde devem ir”, afirmou a instrutora ao falar sobre a importância da clareza, cooperação e convergência nas relações. Para ela, o potencial do raciocínio sistêmico depende de objetivos comuns, modelos mentais, aprendizado em grupo e domínio pessoal. Sara apresentou as definições de Peter Senge sobre o pensamento sistêmico: criar uma forma de analisar e uma linguagem para descrever que nos ajude a compreender as forças e inter-relações que modelam o comportamento dos sistemas. O raciocínio sistêmico é uma estrutura conceitual, um conjunto de conhecimentos e instrumentos desenvolvidos nos últimos 50 anos, que tem por objetivo tornar mais claro todo o conjunto e nos mostra as modificações a serem feitas a fim de melhorá-lo.
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Diretores participaram da capacitação e analisaram os temas complexos que preocupam o Sultpetro.
A instrutora promoveu dinâmicas para abordar os temas do evento.
NOVOS ASSOCIADOS Angelo Basso & Cia Ltda.
Delevati Chiquin & Balsan Ltda. (Bagé)
Cooperativa Mista dos Pequenos Agricultores Região Sul Ltda. (São Lourenço do Sul)
Piper Com. Combs.Ltda. (Cruz Alta)
(Passo Fundo)
Ricardo Bonamigo Jonial Eireli (Passo Fundo)
ENCARTE DO ASSOCIADO
:: PIT STOP
:: PERGUNTE AO JURÍDICO Felipe Goidanich
Coordenador jurídico do Sulpetro
Como funciona o Programa de Regularização de Débitos (PRD)?
A Resolução nº 692 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), publicada no Diário Oficial da União de 18 de julho deste ano, regulamentou o parcelamento extraordinário de que trata a Medida Provisória nº 780, de 19 de maio de 2017.
sos ou ações judiciais. E, no caso de ações judiciais, protocolar requerimento de extinção do processo com resolução de mérito.
De acordo com a referida legislação e instruções da ANP, a adesão ao Programa de Regularização de Débitos (PRD) deverá ser feita por meio do preenchimento correto do requerimento de parcelamento, que deverá ser encaminhado pelos Correios (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, A/C NGC/SFO – Parcelamento de Débitos. SGAN 603 – Módulo I – Brasília – DF – CEP 70830 902) ou protocolado na ANP até o dia 14 de novembro de 2017. O requerimento de parcelamento deverá ser assinado pelo representante legal e por todos os sócios da empresa (com reconhecimento de firma), sendo instruído com cópia dos documentos (identidade e CPF) do responsável legal e dos sócios, cópia do contrato social ou estatuto e cópia do comprovante de recolhimento da primeira parcela.
O devedor que aderir ao PRD poderá liquidar o débito mediante a opção por uma das seguintes modalidades:
Poderão ser quitados, na forma do PRD, os débitos, definitivamente constituídos ou não, não inscritos em dívida ativa, vencidos até 31 de março de 2017, de pessoas físicas ou jurídicas, inclusive aqueles objetos de parcelamentos anteriores rescindidos ou ativos, em discussão administrativa ou judicial, desde que requerido no prazo acima referido. Para incluir no PRD débitos que se encontrem em discussão administrativa ou judicial, o devedor deverá desistir previamente das impugnações ou dos recursos administrativos e das ações judiciais que tenham por objeto os débitos que serão quitados e renunciar a quaisquer alegações de direito sobre as quais se fundem as referidas impugnações e recur-
A adesão ao PRD implica a confissão irrevogável e irretratável do(s) débito(s) em nome do devedor e por ele indicados para compor o PRD.
I - pagamento da primeira prestação de, no mínimo, 50% do valor da dívida consolidada, sem reduções, e pagamento do restante em uma segunda prestação, com redução de 90% dos juros e da multa de mora; II - pagamento da primeira prestação de, no mínimo, 20% do valor da dívida consolidada, sem reduções, e parcelamento do restante em até 59 prestações mensais, com redução de 60% dos juros e da multa de mora; III - pagamento da primeira prestação de, no mínimo, 20% do valor da dívida consolidada, sem reduções, e parcelamento do restante em até 119 prestações mensais, com redução de 30% dos juros e da multa de mora; e IV - pagamento da primeira prestação de, no mínimo, 20% do valor da dívida consolidada, sem reduções, e parcelamento do restante, sem descontos, em até 239 prestações mensais. Esta é uma oportunidade de pagamento de dívida com a ANP com sensível redução dos encargos de mora, de modo que o revendedor que pretender aproveitar essa condição especial deverá seguir rigorosamente as instruções da ANP e aquelas constantes da própria Resolução ANP 692/2017, para que seu requerimento de parcelamento seja aprovado e concluído com êxito.
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I
ENCARTE DO ASSOCIADO
Prevenção e controle de vazamentos, derrames, incêndios e explosões O empreendimento deve ter um plano formalizado de ação de curto e médio prazo para efetuar ações preventivas e corretivas contra vazamentos, derrames, incêndios, explosões e emissões fugitivas no estabelecimento, seja instalando novos equipamentos e sistemas mais modernos ou adotando, rotineiramente, os procedimentos operacionais e de inspeção, com o objetivo de prevenir acidentes e/ou controlar os riscos de sua operação. A orientação é do coronel da reserva e ex-comandante do Corpo de Bombeiros do RS, Sério Pastl. Deve ser elaborado um plano de troca de equipamentos, de aquisição de sistemas de monitoramento, de elaboração de novos procedimentos, de revisão de procedimentos e de treinamento ou reciclagem dos funcionários do posto. O plano nada mais é do que uma relação de itens, evidenciando o que precisa ser feito e quando. Nele, devem estar incluídas as ações que precisam ser tomadas para manter a Licença de Operação (LO) concedida pelo órgão ambiental. Pastl afirma que, se o posto já tem todos os equipamentos e sistemas instalados para prevenir e controlar esses eventos, é necessário evidenciar que a operação dos equipamentos é feita adequadamente e que sua equipe está treinada. Os procedimentos operacionais previstos anteriormente devem ser bem claros sobre os meios e as ações que os trabalhadores devem tomar para minimizar ou evitar a ocorrência de acidentes desta ordem. As condicionantes da LO são outras ações que devem constar no plano. Deve-se listar os equipamentos e procedimentos que possam contribuir para esses eventos adversos, não se esquecendo de incluir, caso existam, sumps de bombas e tanques, descarga selada, áreas contidas, válvulas de pé, poços de monitoramento, pontos de aterramento e todos os demais dispositivos, cuja função seja prevenir os eventos deste item. Ainda são relevantes a limpeza e manutenção das calhas da pista e da caixa separadora
II
ENCARTE DO ASSOCIADO
de água e óleo. Para cada um deles, devem ser definidos uma ação, prazo e responsáveis. O Plano de Prevenção deve ser revisto, periodicamente, em razão de relatórios da equipe de inspeção, de registro de incidentes, quando ocorrerem alterações significativas nas instalações. Ele deve prever que em emergências sejam chamados os bombeiros, o órgão ambiental, evacuados os clientes, e a equipe deverá tentar controlar a emergência com os equipamentos existentes no posto. Chegando os bombeiros, estes assumem a ocorrência. Exemplo de Plano de Prevenção e Controle e sua revisão:
Plano de prevenção e controle de vazamentos, derrames, incêndios, explosões e emissões fugitivas
TAREFA
RESPONSÁVEL
PRAZO
CONCLUÍDO
Instalação de novos tanques
Revendedor
Substituição de linhas
Revendedor
Revisão de procedimentos operacionais
Revendedor
Instalação de novos “sumps” de bombas
Revendedor
Reciclagem de treinamento equipe de pista
Gerente
Reciclagem de treinamento equipe outras facilidades
Revendedor
Reciclagem treinamento líderes
Revendedor
Condicionante LO nº 1
Gerente
Diário
Condicionante nº 2
Frentista A
Semanal
Condicionante nº 3
Frentista B
01/01/15
Limpeza de “Sump” de bombas e tanques
Frentista A
Diário
Inspeção de “Sump” de bombas e tanques
Frentistas A e B
Semanal
Inspeção de calhas e caixa separadora
Gerente
Cada 3 dias
Limpeza caixa separadora
Gerente
Mensal
Plano revisado em xx/xx/xx – recomendação manutenção – Responsável: Gerente João.
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III
ENCARTE DO ASSOCIADO
:: CONTAS EM DIA Celso Arruda
Consultor contábil e fiscal do Sulpetro
Os créditos de PIS na revenda de combustíveis Muitas vezes e de forma equivocada, as empresas revendedoras de combustíveis não tratam com a devida seriedade a utilização de créditos na apuração das contribuições para o PIS e a Cofins. Como seus produtos principais são recolhidos na sistemática de contribuições monofásicas, quando as refinarias e distribuidoras recolhem as referidas contribuições incidentes sobre toda a cadeia de comercialização, e parte de seus produtos está enquadrada na figura da substituição tributária, alguns empresários e seus contadores não utilizam todos os créditos a que têm direito, nos cálculos e recolhimentos mensais dessas contribuições. A sistemática de recolhimento do PIS e da Cofins possibilita créditos sobre as várias operações. Na revenda de combustíveis destacamos: Bens adquiridos para revenda As pessoas jurídicas sujeitas ao regime não cumulativo poderão descontar créditos em relação às aquisições efetuadas no mês, de pessoas jurídicas domiciliadas no País, de bens para revenda, exceto aquelas abrangidas pela contribuição monofásica ou substituição tributária. Energia elétrica e térmica São passíveis de apropriação de créditos as despesas e os custos incorridos no mês, pagos ou creditados a pessoas jurídicas domiciliadas no País, relativos à energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor, consumidas nos estabelecimentos da pessoa jurídica. Créditos de aluguéis e arrendamentos A legislação impôs apenas duas restrições à possibilidade de aproveitamento de créditos relativos às despesas de aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos: que os aluguéis sejam contratados com pessoas jurídicas e utilizados nas atividades empresariais. Desta forma, não há restrição de que os bens alugados sejam
IV
utilizados diretamente nas atividades da empresa, mas que haja relação ao menos indireta com essas atividades, a exemplo dos aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos do setor administrativo ou comercial da empresa. Fretes e armazenagem na operação de venda É facultada a apropriação de créditos em relação às despesas de armazenagem de mercadoria e o frete na operação de venda quando o ônus for suportado pelo vendedor. Podem ser apurados créditos sobre os valores pagos, a pessoas jurídicas domiciliadas no Brasil, relativos à armazenagem de produtos industrializados pelo depositante e destinados à venda, desde que o ônus dessas despesas de armazenagem seja por ele suportado. Depreciação de bens do ativo imobilizado Os contribuintes podem apropriar créditos em relação aos encargos de depreciação e amortização, incorridos no mês, relativos a: máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos ou fabricados para locação a terceiros, ou para utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços; edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros, utilizados nas atividades da empresa. Peças e serviços de manutenção As partes e peças de reposição, usadas em máquinas e equipamentos utilizados na produção ou fabricação de bens destinados à venda, quando não representarem acréscimo de vida útil superior a um ano ao bem em que forem aplicadas. Os créditos de PIS e Cofins apurados, que gerarem saldos credores mensais, poderão ser utilizados no recolhimento dos demais tributos federais devidos pelas pessoas jurídicas.
:: VIDA SINDICAL
Postos revendedores de Porto Alegre e do interior do Rio Grande do Sul iniciaram um protesto, no dia 2 de agosto, contra o aumento do PIS e da Cofins sobre os combustíveis. Desde as primeiras horas do dia, as revendas afixaram faixas nos estabelecimentos comerciais manifestando-se contra a elevação dos
impostos.
Marcelo Amaral/Portphoto
Revenda faz manifestação contra aumento de impostos Posto SMR, em Porto Alegre.
O material foi distribuído gratuitamente pelo Sulpetro aos postos associados interessados em integrar a iniciativa. A ação também foi realizada em diversas capitais brasileiras, com o apoio dos sindicatos filiados à Fecombustíveis.
Marcelo Amaral/Portphoto
Posto Dueville, na Capital. DIVULGAÇÃO
Auto Posto R&W, em Erechim.
Posto Morales, em Santa Cruz do Sul.
Posto Tigrão, em Sapucaia do Sul.
Posto Vaccari, em Santa Rosa.
Posto do Joaquim, em Rio Grande.
Posto Combest, em Porto Alegre.
Posto Pampeano, em Caçapava do Sul.
Posto Montreal, em São Leopoldo.
Posto Ipirangão, em Taquara.
Posto Ideal, em Novo Hamburgo.
posto avançado | 13 revista
:: CHECK-LIST
Plano de Capacitação
Mais de 200 postos visitados
Em agosto, 223 postos foram visitados pelos assistentes de Expansão e Apoio ao Revendedor do Sulpetro. Do total, foram realizados 54 check-lists de avaliação de diversos itens dos estabelecimentos para verificar se estes estão cumprindo as normas estabelecidas, evitando que os postos sejam autuados pelos órgãos competentes por desconhe-
cimento de alguma regra. Cidades – Aceguá, Águas Claras, Alegrete, Alvorada, Bagé, Camaquã, Carazinho, Condor, Ernestina, Gravataí, Júlio de Castilhos, Mostardas, Não-Me-Toque, Novo Cabrais, Novo Hamburgo, Osório, Panambi, Parobé, Passo Fundo, Santa Maria, Santiago, Santo Antônio da Patrulha, Taquara e Viamão.
Marcelo Amaral/Portphoto
Confira os cursos promovidos pelo Sulpetro em outubro. Mais informações podem ser obtidas pelo email marketing@sulpetro.org.br ou pelo telefone: (51) 3930.3800. Outubro 18/10 - Curso sobre Exposição ocupacional ao benzeno (manhã) Instrutor: Coronel Sérgio Pastl Porto Alegre – Sócio tem desconto 19/10 - Revisão do Planejamento Estratégico
Divulgação
Expointer 2017 O governo do Estado lançou, em 10 de agosto, a Expointer 2017, evento que comemorou as 40 edições de uma das maiores feiras do agronegócio na América Latina. O presidente do Sulpetro, Adão Oliveira, participou da cerimônia no Theatro São Pedro, na Capital, prestigiada pela primeira-dama Maria Helena Sartori, pelo governador José Ivo Sartori e pelo secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo.
:: AGENDA FISCAL OUTUBRO |2017 Imposto/Contribuição
INDICADORES SULPETRO
Porto Alegre (Hotel Continental) - Somente para convidados
VISITAS A ÓRGÃOS PÚBLICOS JULHO
32
PARTICIPAÇÕES EM EVENTOS JULHO
15
CURSOS REALIZADOS JULHO
1
PESSOAS CAPACITADAS JULHO
27
SATISFAÇÃO COM OS CURSOS JULHO
100%
NOVEMBRO |2017 Base de Cálculo
Vencimento
Imposto/Contribuição
Base de Cálculo
FGTS e GFIP MENSAL
Folha de Pagamento Outubro/17 07/11/17
ICMS e GIA MENSAL
Apuração Outubro/2017
13/11/17
SPED CONTRIBUIÇÕES
Apuração Setembro/17
16/11/17
SPED Fiscal (Empresas selecionadas)
Informações Outubro/17
16/11/17
Previdência Social
Folha de Pagamento Outubro/17 20/11/17
PIS/COFINS/CSLL Retidos de PJs
Período de 01 a 31/10/17
20/11/17
Imposto de Renda Retido na Fonte
Período de 01 a 31/10/17
20/11/17
Simples Nacional
Receitas Outubro/17
20/11/17
DCTF Mensal
Informações Setembro/17
23/11/17
COFINS
Apuração Outubro/17
24/11/17
PIS s/Faturamento
Apuração Outubro/17
24/11/17
30/10/17
Imposto de Renda s/Lucro Real
Lucro Outubro/17
30/11/17
30/10/17
Contribuição Social s/Lucro Real
Lucro Outubro/17
30/11/17
Seguro de Vida dos Funcionários
30/10/17
Seguro de Vida dos Funcionários
Mensalidade Sulpetro
30/10/17
Mensalidade Sulpetro
FGTS e GFIP MENSAL
Folha de Pagamento
Setembro/17
ICMS e GIA MENSAL
Apuração Setembro/2017
13/10/17
SPED CONTRIBUIÇÕES
Apuração Agosto/17
16/10/17
SPED Fiscal (Empresas selecionadas)
Informações Setembro/17
16/10/17
Previdência Social
Folha de Pagamento Setembro/17 20/10/17
PIS/COFINS/CSLL Retidos de PJs
Período de 01 a 30/09/17
20/10/17
Imposto de Renda Retido na Fonte
Período de 01 a 30/09/17
20/10/17
Simples Nacional
Receitas Setembro/17
20/10/17
DCTF Mensal
Informações Agosto/17
23/10/17
COFINS
Apuração Setembro/17
25/10/17
PIS s/Faturamento
Apuração Setembro/17
25/10/17
Imposto de Renda s/Lucro Real
Lucro Setembro/17
Contribuição Social s/Lucro Real
Lucro Setembro/17
06/10/17
Vencimento
30/11/17 30/11/17 Fonte: Márcio Paris – Método Consultoria Empresarial Sociedade Simples.
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:: MERCADO
Expopostos 2017 debate desafios na América Latina
O México vive um momento histórico no setor da revenda: a reforma energética com a abertura de mercado. A informação foi passada pelo presidente da Onexpo Nacional, José Angel Garcia Elizondo, durante o painel “Desafios da revenda na América Latina”, no dia 16 de agosto, durante a Expopostos & Conveniência 2017 — 13ª Feira e Fórum Internacional de Postos de Serviços, Equipamentos, Lojas de Conveniência e Food Service, em São Paulo. Segundo ele, o processo de abertura foi gradual e começou em 2015, com o ingresso de marcas estrangeiras. Em 2016, o mercado abriu-se para importação de combustíveis e, neste ano, iniciou-se a liberação de preços.
Na Argentina, um dos destaques é a Lei dos Hidrocarbonetos. O secretário de Assuntos Institucionais da Cecha (Confederación de Entidades del Comercio de Hidrocarburos y Afines de la República Argentina), Pablo Bornoroni, disse que a implementação da legislação tem contribuído para resolver alguns problemas causados por vendedores do atacado que distribuem diretamente no varejo. “Estamos tentando fazer com que todos os produtos passem por um posto de serviço”, relatou. A lei estabelece, entre outras normas, a aplicação de multas ou a revogação de contratos às empresas que não cumprirem metas estabelecidas pelo governo local.
Reunião da imprensa De forma paralela à programação do Fórum e da feira, a Fecombustíveis promoveu a reunião com os jornalistas assessores de imprensa dos sindicatos filiados à Federação, no dia 17 de agosto. A atração especial ficou por conta da palestra do jornalista Caco Barcellos, que contou o dia a dia dos mais de 10 anos do programa Profissão Repórter, que comanda na TV Globo. O grupo também recebeu dicas sobre como utilizar a tecnologia como ferramenta de comunicação com o professor Rafael Jakubowski, do Centro Universitário de Brasília (Ceub).
Há 26 anos abastecendo mais de 500 postos de tecnologia. Frente de Caixa (venda/recebimento)
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:: PERSONAGEM
Na defesa do mercado de distribuição
de combustíveis
Ele está à frente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), entidade que representa as principais companhias distribuidoras de combustíveis e de lubrificantes do País, empresas que equivalem a cerca de 80% do volume de distribuição de combustíveis e lubrificantes no Brasil. Leonardo Gadotti Filho é graduado em Engenharia Civil e desenvolveu boa parte da sua carreira na ExxonMobil Corporation. Em 2009, assumiu a posição de presidente da Cosan Combustíveis e Lubrificantes S.A., que sucedeu a Esso no mercado brasileiro. Em 2011, com a formação da Raízen S.A., joint-venture entre Cosan e Shell, assumiu a posição de vice-presidente Executivo de Logística, Distribuição e Trading, onde permaneceu até janeiro deste ano. Desde fevereiro, Gadotti é o presidente-executivo do Sindicom. Qual é a expectativa do Sindicom em relação ao Combustível Legal? E quais resultados foram obtidos até o momento?
produtos a preços significativamente menores.
O Sindicom trabalha para sempre buscar a manutenção de um ambiente de concorrência leal e ético, dando suporte técnico pra que isso aconteça em níveis legislativo e executivo, federal e estadual. Nossa expectativa com o Movimento Combustível Legal é que ele seja um elemento transformador não apenas no mercado, mas na sociedade como um todo, defendendo e dando suporte a ações que combatam atividades como inadimplência de tributos, sonegação e fraudes nas bombas.
Sobre resultados, logo em outubro de 2016, o governo do Estado de São Paulo colocou em ação uma força-tarefa no combate às fraudes em postos de combustíveis. A operação teve o envolvimento de órgãos como ANP, Ipem-SP, Procon e Ministério Público e foram quase 400 os postos fiscalizados em mais de 50 cidades daquele estado, com irregularidades tendo sido detectadas em mais de 600 bombas. A ANP interditou 12 postos, foram lavrados cerca de 300 autos de infração, apreendidas 78 placas eletrônicas. Por sua vez, a Polícia Civil registrou mais de uma dezena de ocorrências.
Entre as empresas cujos impostos não estão sendo devidamente pagos, a maioria não possui os ativos necessários para honrar as dívidas acumuladas ao longo dos anos. Mas para elas isso não é um problema. Na verdade, é uma solução. E seguem operando à margem da lei, não apenas desequilibrando o mercado, mas praticamente destruindo a concorrência, pois quem não paga tributos pode vender
O Movimento Combustível Legal defende que essas forças-tarefas, lideradas pelos estados, sejam permanentes. Apesar de a ANP controlar a fiscalização no País, os problemas são diferentes em cada região, em cada estado. Se as forças-tarefas colocadas em ação não forem permanentes e não contarem com o apoio da ANP, do Ministério Público, da Secretaria de Fazenda, da polícia, entre outros, seu
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dos tributos de forma determinante, lesando, de maneira direta e indireta, mercado, sociedade, consumidor e população como um todo, que vê investimentos em saúde, educação, saneamento e segurança, entre outros, descerem pelo ralo em forma de sonegação. De acordo com estudo da FGV-Projetos recentemente divulgado, R$ 4,8 bilhões foram sonegados no País somente no setor de combustíveis. Quais são os maiores desafios para as distribuidoras no Brasil, levando em conta a concorrência desleal, a sonegação de impostos e a adulteração de combustíveis?
efeito se perde e o que sobra é o descrédito. Como é o projeto de lei que o Sindicom apresentou no Senado, recentemente, para caracterizar a figura do devedor de tributos contumaz? O Projeto de Lei nº 284/2017, de autoria da senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) e que tem como relator o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), busca regulamentar o artigo 146 A da Constituição, que vai ao encontro de um desejo da indústria, que é dotar tanto a Federação quanto os estados de um instrumento jurídico que, de uma forma definitiva, diferencie o sonegador eventual — que, por problemas pontuais de caixa, acaba não pagando os seus impostos, mas na primeira oportunidade volta a honrar suas dívidas —, daquele que tem como modelo de negócio a sonegação. A partir do momento em que tivermos este artigo aprovado no Congresso, teremos uma legislação muito mais sólida no que diz respeito a negócios. É fundamental mudar as leis que, ao favorecerem os devedores contumazes, prejudicam a arrecadação
Os maiores desafios estão todos concentrados em ações já identificadas pelo Movimento Combustível Legal. Além dos que já citei, posso destacar a validação dos regimes especiais de tributação e de fiscalização, indispensáveis para estancar as perdas tributárias que são resultado da atuação dos devedores contumazes. A simplificação da legislação do ICMS sobre os combustíveis, estabelecendo alíquotas uniformes entre os estados, de modo a mitigar fraudes tributárias interestaduais, é outro desafio. E há outros vários, como atualização e simplificação da legislação sobre as correntes de derivados de petróleo, solventes e, em especial, do metanol; concentração da tributação dos combustíveis no primeiro elo da cadeia, que são produção e importação – elos mais sólidos e perenes; e equiparação das alíquotas de tributos federais e estaduais das correntes e dos solventes compatíveis com a produção de gasolina, sendo estabelecidos mecanismos de créditos que tornem possível não onerar os demais setores que utilizam estes produtos como insumos. O Sindicom, juntamente com a Fecombustíveis e outras entidades, realizou no mês de agosto a Expopostos 2017. Quais foram os resultados do evento? O encontro é sempre de grande valor, com o fórum sendo uma ótima oportunidade para apresentarmos panoramas e trocarmos impressões com outros nomes de impacto no setor. Tive a oportunidade de alertar aos presentes no painel do qual participei que a sonegação de PIS e Cofins sobre o etanol poderá chegar à marca de R$ 20 bilhões ao ano, se o governo federal mantiver a mudança em tais tributos.
posto avançado | 17 revista
:: PRÊMIO COOPETROL
Da atuação individual para a empresa familiar Quem vê um empresário bem-sucedido, à frente de uma rede composta por 75 postos de combustíveis e uma transportadora com 60 caminhões e 1700 funcionários, não imagina que a sua longa carreira de sucesso se iniciou precocemente aos nove anos de idade. Ildo Buffon ingressou no mercado de trabalho ainda menino, como cobrador de ônibus ao lado do pai, que tinha uma pequena empresa no ramo e trabalhava como motorista em Serafina Corrêa, na Encosta Superior do Nordeste do Rio Grande do Sul. De lá para cá, passaram-se mais de 40 anos de atuação, que será homenageada com o Prêmio Coopetrol na categoria Regional, durante o 19º Congresso Nacional e Latino-Americano de Revendedores de Combustíveis, em setembro, em Gramado. Mas, muito antes de se tornar um revendedor de destaque, a porta de entrada para o mundo dos negócios aconteceu aos 18 anos, com uma vaga no Banco Bradesco, empresa onde ficou por 23 anos e teve várias atribuições, em diversas gerências e diretorias regionais. Quarto filho de um total de nove irmãos, embora o trabalho no banco fosse reconhecido e destacado, Ildo chegou à conclusão de que precisava optar por algo definitivo para si mesmo. “Em paralelo a isso, o negócio montado pela família, onde eu participava de `coração´, colocando meu espírito empreendedor,
já tinha 15 anos”, relembra o empresário. Segundo ele, na época, a Buffon contava com 400 funcionários e 20 postos de combustíveis. “Eu estava cuidando do dinheiro dos outros e colocando gente para cuidar do meu. “Assim, tomei a decisão de me inserir realmente no negócio”, revela. Ao sair do banco, Ildo se juntou aos irmãos que já estavam na empresa – Rosélio, Jair, Loreno e Lauro. “Na verdade, a história da empresa teve seu início em Encantado, quando um cliente do banco, que queria vender um posto, não arrumava comprador. Eu acabei convencendo o meu pai a colocar parte do valor que ele tinha preso no Collor (ex-presidente Fernando Collor, que confiscou depósitos bancários e cadernetas de poupança logo ao assumir o governo) na compra deste posto. De acordo com ele, além de convencer o pai a investir na compra do posto, percebeu que, em conjunto com seus irmãos, poderiam desenvolver uma empresa familiar, ou seja, o próprio negócio . “A Buffon nasceu de uma oportunidade justamente em um período que ninguém tinha dinheiro no bolso, porque o Collor tomou o dinheiro de todo mundo. E de um posto, logo surgiu o segundo, o terceiro e o quarto. E assim, cada irmão cuidava de uma unidade, até que começamos a contratar gerentes para poder ir para o quinto, para o sexto, o sétimo”, recorda com orgulho. Fotos Arquivo pessoal
Ildo (oitavo da esq. p/ dir.) com os oito irmãos e os pais João e Terezinha Maria.
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Homenageado, o pai João e os irmãos que atuam na Rede Buffon na inauguração de uma revenda.
Os irmãos Buffon que atuam na empresa: Lauro, Loreno, Jair, Rosélio e Ildo. Ildo ainda pequenino.
O crescimento da empresa Sobre a proporção que a rede viria a ganhar anos mais tarde, Ildo confessa que não imaginava que iriam tão longe. “Era uma oportunidade de negócio, pensando em crescer, sim. Mas, naquele momento, era apenas uma ideia, a vontade de empreender”, conta.
Vida na revenda
Sobre os desafios de ser revendedor de combustíveis, hoje Ildo aponta a atual política de preços da Petrobras como um dos entraves. “Ela está alterando o preço todos os dias. E o Rio Grande do Sul está vivendo um momento de bandeiras brancas, de atuação de outros postos que antes não se inseriam de forma tão agressiva neste mercado”, diz. Na opinião dele, antes, o segmento da revenda de combustíveis vivia um “mar calmo” e, hoje, “o mar está turbulento”. “Todo o dia, você tem que calibrar tudo. Teus custos, preços de venda, de compra, negociações diárias com companhias distribuidoras para poder tentar tirar um pouco de proveito, fazer a administração de estoques, de logística”, relata.
Outra dificuldade do setor, na visão de Ildo, é o crédito. “A rodovia tem 70%, 80% das vendas em crédito direto, com risco iminente. Ao contrário da cidade, que tem 80% de venda a crédito, mas sem risco. Você vende com cartão de crédito, tem uma taxa, um custo embutido no negócio, mas vai receber os valores. E na rodovia não se sabe se irá receber”, compara.
ponta”, afirma.
Além de ter que administrar esses riscos, o empresário também sinaliza as exigências que o ramo varejista de combustíveis recebe por parte dos órgãos públicos. “Nunca tivemos um momento tão difícil quanto agora com relação à burocracia. É legislação, fiscalização e os mais variados órgãos fazendo exigências que fogem da realidade”, reivindica.
A longa atuação no Banco Bradesco rendeu a Ildo vários reconhecimentos individuais pelas campanhas e projetos durante os 23 anos em que esteve na empresa. “Mas, dessa vez, é diferente. É uma distinção que, ao mesmo tempo, me gratifica e me traz uma responsabilidade, que me marca bastante”, confessa o revendedor homenageado na categoria Regional.
A primeira participação de Ildo no Sulpetro foi como diretor de Rodovias. Convidado por Rosélio para substituí-lo no cargo, ele acabou aceitando a nova função. “O envolvimento sindical é extremamente importante. Uma representação sindical faz a diferença, pois você tem influência para poder colocar os teus pensamentos e as tuas realidades para quem está legislando, porque, muitas vezes, ele não sabe exatamente como que é na outra
Para ele, a partir do momento em que assumiu como vice-presidente do Sulpetro e, agora, que irá receber o prêmio, a responsabilidade aumenta cada vez que for se colocar perante uma autoridade, o consumidor, algum colega do Sindicato ou com os associados. “É um orgulho receber este prêmio, é uma gratificação. É um reconhecimento pelo trabalho que a Buffon desenvolveu ao longo de seus 27 anos. Todos nós construímos isso”, resume.
Vida sindical
E, em 2014, Ildo assumiu como um dos cinco vice-presidentes do Sindicato. “Cada vez mais, o dirigente sindical terá que ser realmente um representante que faça a coisa acontecer, que mostre o que está fazendo para poder angariar sustentação à entidade”, avalia.
Prêmio Coopetrol
posto avançado | 19 revista
:: PRÊMIO COOPETROL
Em campanha de 2014.
Gaúcha de Lagoa Vermelha, Ana Amélia Lemos é graduada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Depois de quase 40 anos trabalhando na área – 33 deles na RBS –, ela deixou o jornalismo para concorrer, pela primeira vez, a um cargo eletivo. Senadora pelo PP, foi eleita com 3.401.241 votos e escolhida, pelos jornalistas no prêmio Congresso em Foco, entre os dez melhores senadores de 2011, 2012, 2013 e 2015. Por sua atuação pelo Estado e apoio em iniciativas do setor de combustíveis, ela receberá o Prêmio Coopetrol – Categoria Nacional, durante o 19º Congresso Nacional e Latino-Americano de Revendedores de Combustíveis, que acontecerá de 28 de setembro a 1º de outubro, em Gramado.
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A senadora destaca-se com projetos de lei relacionados aos cuidados médicos e com a saúde. O primeiro deles, aprovado pelo Congresso Nacional e transformado em lei em novembro de 2013, foi o que inclui na cobertura obrigatória dos planos de saúde o tratamento contra o câncer com remédios de uso oral, em casa. Também nesta área, é autora da Lei 13.362/2016, que garante o acesso das mulheres com deficiência a equipamentos adequados para suas condições físicas na prevenção, diagnóstico e tratamento dos cânceres de mama e de colo de útero no Sistema Único de Saúde (SUS). Em relatorias, a parlamentar gaúcha atuou na da “Lei dos 60 Dias” (Lei 12.732/2012), que obriga o início do tratamento contra o câncer, pelo SUS, em até dois meses após o diagnóstico. Além dessa, na da Lei 12.802/2013, a qual exige a reparação da mama na mesma cirurgia para retirada do tumor.
Outra proposta da senadora que já está em vigor é a PEC 39/2013, que foi aprovada e promulgada em 2014, aumentando em 1% o repasse para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Neste ano, os municípios receberam cerca de R$ 4 bilhões a mais. Ela também é autora da Lei 13.288/2016, a qual cria um marco regulatório para a cadeia produtiva de integração agropecuária, e da Lei 13.280/2016, que reserva 20% dos recursos das empresas de energia elétrica destinados à eficiência energética para aplicação no Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). O programa promove a racionalização do consumo, por meio de ações de combate ao desperdício. Ana Amélia também é autora do PLS 2/2014, que pede a atualização anual da tabela do Imposto de Renda, defasada em mais de 80%, e “que penaliza o trabalhador brasileiro”, destaca a senadora. Sob outros aspectos, ela é autora ainda da PEC 61/2016, que
Marcelo Amaral/Portphoto
Muitos temas
Durante a premiação do Congresso em Foco, em 2015.
quer acabar com o voto obrigatório, e do PLS 406/2014, o qual institui o voto impresso ao lado das urnas eletrônicas, para garantir mais segurança e transparência nas eleições. Neste ano, Ana Amélia foi a relatora do Cartão Reforma, sancionado recentemente, que irá beneficiar, em um primeiro momento, 100 mil famílias de baixa renda com recursos para a compra de materiais de construção e, em 2015, destacou-se como relatora do projeto que regulamenta direitos dos trabalhadores domésticos (PLS 224/2013). Fotos: Divulgação
Mais premiações - Em agosto de 2017, a parlamentar foi premiada na categoria Personalidade de Destaque do Prêmio Octavio Frias de Oliveira, em razão de projetos voltados a pacientes com câncer. - Foi indicada entre os 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) em 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016. Em 2013, também foi apontada pelo Diap como a parlamentar mulher mais influente no Congresso Nacional. Ficou na 18ª colocação entre todos os 594 parlamentares e foi apontada ainda como a mais influente entre os 34 gaúchos no parlamento. - Foi agraciada com premiações pela sua atuação em defesa do combate à corrupção por entidades como a Associação Nacional do Ministério Público (Conamp) e a Polícia Federal. - Liderou o Ranking Políticos, levantamento que avalia a produção legislativa de todos os 594 congressistas (senadores e deputados).
Ana Amélia tem uma relação próxima com o setor da revenda de combustíveis, apoiando iniciativas do segmento. Na foto, conversa com diretores do Sulpetro e o presidente Adão Oliveira em uma das visitas à sede do Sindicato, em 2014. Com parlamentares gaúchos e o presidente do Sulpetro, Adão Oliveira, durante reunião extraordinária do Conselho de Representantes da Fecombustíveis, no dia 13 de abril de 2016, em Brasília. Os presidentes de sindicatos do setor filiados à Federação e os parlamentares trocaram informações sobre o cenário político-econômico e alternativas para o Brasil retomar o crescimento. A senadora Ana Amélia Lemos falou em nome de todos os políticos presentes e também mencionou a crise conjuntural, que já havia gerado dez milhões de brasileiros desempregados.
posto avançado | 21 revista
:: FORMAÇÃO DE PREÇOS GASOLINA “C” Ato Cotepe N° 15, de 08/08/2017 - DOU de 09/08/2017 Vigência a partir de 16 de agosto de 2017 UF
75% GASOLINA A
25% ALC. ANIDRO (1)
75% CIDE
75% PIS/COFINS
CARGA ICMS
CUSTO DA DISTRIBUIÇÃO
AC
1,028
0,543
0,073
0,579
1,095
3,318
AL
0,942
0,524
0,073
0,579
1,114
3,231
AM
0,938
0,537
0,073
0,579
1,061
3,188
AP
1,007
0,536
0,073
0,579
0,919
3,114
BA
0,953
0,531
0,073
0,579
1,117
3,253
CE
0,993
0,531
0,073
0,579
1,111
3,286
DF
1,076
0,456
0,073
0,579
1,069
3,253
ES
1,074
0,464
0,073
0,579
1,038
3,228
GO
1,073
0,454
0,073
0,579
1,176
3,354
MA
0,876
0,535
0,073
0,579
0,999
3,061
MT
1,108
0,448
0,073
0,579
0,967
3,175
MS
1,044
0,459
0,073
0,579
0,971
3,125
MG
1,103
0,456
0,073
0,579
1,167
3,378
PA
0,956
0,532
0,073
0,579
1,074
3,214
PB
0,935
0,527
0,073
0,579
1,113
3,226
PE
0,877
0,527
0,073
0,579
1,087
3,142
PI
0,892
0,532
0,073
0,579
1,032
3,107
PR
0,998
0,458
0,073
0,579
1,105
3,212
RJ
0,994
0,456
0,073
0,579
1,365
3,467
RN
0,940
0,527
0,073
0,579
1,128
3,245
RO
0,972
0,541
0,073
0,579
1,019
3,184
RR
0,963
0,544
0,073
0,579
0,950
3,108
RS
0,976
0,480
0,073
0,579
1,194
3,302
SC
1,044
0,462
0,073
0,579
0,918
3,075
SE
0,983
0,527
0,073
0,579
1,102
3,263
SP
1,009
0,454
0,073
0,579
0,878
2,992
TO
0,924
0,456
0,073
0,579
1,125
3,157
Nota (1): Corresponde ao preço da usina com acréscimo do PIS/COFINS (R$ 0,12/L) e frete Nota (2): Decreto 8.395, de 28/01/2015 Nota (3): Base de cálculo do ICMS
:: TIO MARCIANO
22
posto avanรงado | 23 revista
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INFOMAÇÕES:
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C A P A C I T À E V E N T O S | ( 51 ) 3 0 61 . 3 0 0 0 | c o n g r e s s o r e v e n d e d o r @ c a p a c i t a . c o m . b r S U L P E T R O/ C O O P E T R O L | ( 51 ) 3 9 3 0 . 3 8 0 0 | d i r e x e c u t i v o @ s u l p e t r o . o r g . b r