postoavançado
Associado Sulpetro tem benefícios com a Brink’s
Ponto de fulgor do diesel é foco de órgãos regulamentadores
Pelotas e Santa Maria recebem “Junto com o Revendedor”
Associado Sulpetro tem benefícios com a Brink’s
Ponto de fulgor do diesel é foco de órgãos regulamentadores
Pelotas e Santa Maria recebem “Junto com o Revendedor”
Você também pode ajudar de outras formas na continuidade do trabalho da instituição:
Depósito Solidário
Doações de Produtos e serviços
Chave PIX CNPJ: 92967702/0001-67
Junte e doe suas tampinhas de plástico e ajude no custeio do tratamento e educação de crianças e jovens com deficiências atendidas gratuitamente pelo Educandário São João Batista.
Sua escola, empresa , clube ou instituição religiosa por ser um dos nossos pontos de coleta de tampinhas, participe!
Tampinhas de plástico: refri, água, leite, produtos de limpeza, higiene, alimentos, remédios, etc.
@educandario sjb
Precisamos de Papel-higiênico com urgência!
Apoio:
Voluntariado
Realização: (51) 9894-14981 (51) 3246-5655
MERCADO
Meio de pagamento específico para a compra de combustíveis, cartão-frota exige atenção da revenda
PG. 06
PERGUNTE AO JURÍDICO
A CCT 2024/2025
PG. 13
CONTAS EM DIA
A retomada da reforma tributária no Congresso Nacional
PG. 14
VIDA SINDICAL
Expopostos reúne ramo de combustíveis
PG. 12
EXPOPETRO
Sulpetro apresenta evento para organizações
PG. 16
GESTÃO
Falta de planejamento financeiro: o maior risco para o seu posto de combustíveis
PG. 18
Ser reconhecida como entidade de referência na liderança dos interesses do comércio varejista de combustíveis e conveniências, valorizando os representados, colaboradores e parceiros, influenciando positivamente as políticas do setor.
Buscar condições para as empresas do comércio varejista de combustíveis e conveniências no Rio Grande do Sul a fim de gerar bons resultados, defendendo e desenvolvendo nossos representados.
REPRESENTATIVIDADE: Atuamos na defesa da categoria, protegendo os interesses dos nossos representados.
ÉTICA: Demonstramos transparência e credibilidade, valorizando as boas práticas do setor.
VALORIZAÇÃO DA CATEGORIA: Atuamos com respeito e comprometimento com os representados.
SUSTENTABILIDADE: Defendemos o desenvolvimento econômico e socioambiental, qualificando as relações com as partes interessadas.
RESULTADOS: Valorizamos a excelência da gestão e a rentabilidade como fonte do progresso da categoria que representamos.
Presidente João Carlos Dal’Aqua
1º Vice-Presidente Eduardo Pianezzola
2º Vice-Presidente Ildo Buffon
3º Vice-Presidente Gilson Becker
4º Vice-Presidente Márcio Pereira
5º Vice-Presidente Ciro César Fogiarini Chaves
6º Vice-Presidente Claiton Luiz Tortelli
1º Secretário Ricardo Buiano Hennig
2º Secretário George Zardin Fagundes
3º Secretário Heitor Lambert Assmann
1º Tesoureiro Fabrício Severo Braz
2º Tesoureiro Caroline Lopes
3º Tesoureiro Jarbas Bobsin
Diretor para Assuntos Econômicos Gustavo Sá Brito Bortolini
Diretor de Assuntos Legislativos 1 Amauri Celuppi
Diretor de Assuntos Legislativos 2 Vinícius Kauer Goldani
Diretor-Procurador Sadi José Tonatto
Diretor para Lojas de Conveniência Robinson Taube
Diretor para Postos de Estrada Orivaldo José Goldani
Diretor para Postos Revendedores de GNV Luís Frederico Otten
Diretor de Meio Ambiente Marcus Vinícius Dias Fara
Suplente 1 Adan Silveira Maciel, Suplente 2 André de Carvalho Gevaerd, Suplente 3 Ângelo Galtieri, Suplente 4 Cristiane
Riss, Suplente 5 Darci Martins, Suplente 6 Douglas Luís Santin, Suplente 7 Edo Odair Vargas Rodrigues, Suplente 8 Gilberto
Braz Agnolin, Suplente 9 Gustavo Farias Stavie, Suplente 10 Luís Eduardo Baldi, Suplente 11 Roberto Luís Vaccari
Conselheiro Fiscal 1 Hardy Kudiess
Conselheiro Fiscal 2 Josué da Silva Lopes
Conselheiro Fiscal 3 Fernando Pianezzola
Conselheiro Fiscal Suplente 1 Aires Jari Haetinger
Conselheiro Fiscal Suplente 2 Rafael Bettin da Fonseca
NOVAS REGIONAIS E DIRETORES DO SULPETRO METROPOLITANA: Gustavo Bortolini, George Fagundes, Vinícius Goldani | VALE DO RIO PARDO: Heitor Assmann | LITORAL NORTE: Gilson Becker | SUL: Rafael Betim da Fonseca | CAMPANHA/FRONTEIRA-OESTE: Vinícius Fara, Gustavo Stavie, Adan Silveira Maciel | MISSÕES: Roberto Vaccari | CENTRAL: Darci Martins | ALTO URUGUAI: Cristiane Riss, Gilberto Braz Agnolin, Luís Eduardo Baldi
As opiniões dos artigos assinados e dos entrevistados não são de responsabilidade da Revista Posto Avançado.
Conselho Editorial: Ailton Rodrigues da Silva Júnior, Eduardo Pianezzola, Gilson Becker, João Carlos Dal’Aqua e José Ronaldo Leite Silva.
Coordenação: Ampliare Comunicação ampliarecomunicacao.com.br
Edição Neusa Santos (MTE/RS 8544)
Reportagem: Cristina Cinara e Neusa Santos
Revisão: Press Revisão
Capa: Freepik.com
Projeto gráfico e diagramação: Entrelinhas Conteúdo & Forma entrelinhasconteudoeforma.com.br
Impressão: Ideograf - Gráfica e Editora Gaúcha (1.050 exemplares) www.sulpetro.org.br
WhatsApp (51) 3930.3800 www.facebook.com/sulpetro Instagram @sulpetro_rs linkedin.com/company/sulpetro
Estamos saindo de um período climático adverso e precisamos acreditar em dias melhores, sob todos os aspectos: emocionais, econômicos e empresariais. Recém passamos por eleições municipais, nas quais muitas alterações podem ter ocorrido (e, certamente, ainda ocorrerão) nas Câmaras de Vereadores e prefeituras pelo Brasil afora. É extremamente importante mantermos os canais de comunicação e o diálogo com os novos ocupantes dos cargos.
Sabemos que tudo acontece nos municípios, pois é neles que estão nossos trabalhos, nossas moradias e relacionamentos familiares e profissionais. É imperioso que o empresário se posicione a favor das boas demandas e critique as que possam trazer preocupações a seus negócios, ajudando na construção social de sua comunidade.
Também seguimos vigilantes, junto à Fecombustíveis e Fecomércio-RS
- amparadas pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) -, aos temas que envolvam nossas atividades. É perceptível por todos uma forte ação de combate a ilegalidades que tanto prejudicam a boa revenda e, consequentemente, os empresários honestos e que lutam com muitas dificuldades na gestão de seus negócios.
Essas iniciativas estão sendo impulsionadas por todas as entidades preocupadas com a expansão de atividades nocivas, contando, também, com forte apoio dos órgãos públicos e de fiscalização.
Por essas razões, sempre reforçamos a necessidade de que todo revendedor seja associado e contribua com sugestões e manifestações, a fim de que estejamos conectados e atuantes na sua representação e na direção de fortalecer um mercado ético e sustentável.
“É perceptível por todos uma forte ação de combate a ilegalidades que tanto prejudicam a boa revenda e, consequentemente, os empresários honestos e que lutam com muitas dificuldades na gestão de seus negócios.”
João Carlos Dal´Aqua Presidente – Sulpetro
Continuamos ainda com nossas ações no evento “Junto com o Revendedor”, percorrendo diferentes regiões do Estado e nos aproximando, cada vez mais, dos proprietários de postos de combustíveis. O nosso próximo encontro será em 26 de novembro, reunindo a revenda da Região Metropolitana, em Porto Alegre, quando aproveitaremos a oportunidade para fazer o lançamento oficial da Expopetro 2025. Agende-se e compareça!
Criado para ser uma alternativa segura de pagamento para o custeio de despesas relativas aos veículos, como o abastecimento de combustíveis para automóveis e caminhões de empresas e/ou instituições, o cartão-frota é também, em alguns casos, alvo de polêmica entre a revenda. O descontentamento, por parte dos postos, geralmente fica em torno das altas taxas sobre as vendas e os prazos extensos para ressarcimento dos gastos dessa espécie de cartão de crédito específico para a compra de combustíveis e serviços relacionados.
Embora seja possível estabelecer regras de uso do cartão, como limites de gastos por período, restrições de compra e definição de quais postos o meio de pagamento pode ser usado, a insatisfação dos empresários varejistas deve-se, muitas vezes, ao fato de as operadoras ditarem as regras para as revendas, as quais acabam aceitando pagar pelo serviço por falta de opções.
Um revendedor da Zona da Campanha do Rio Grande do Sul trabalha com cinco marcas de cartões-frota. Com taxas variando entre 2,5% e 6,22%, os pagamentos para o posto são efetuados entre 30 e até 45 dias após a venda de produtos. “Há taxas mais altas para órgão do governo e problemas de retenção de recebíveis”, lamenta o empresário. Já quanto ao cartão utilizado pela prefeitura, ele se queixa que o pagamento “nunca sai na data contratada”, com atraso médio de dez dias.
A cobrança de preços distintos para alguns cartões-frota foi um problema enfrentado por um proprietário de posto da região do Vale do Sinos. Segundo ele, como o encargo da operadora estava bastante elevado, o estabelecimento comercial acabou repassando o custo aos consumidores, por um determinado período. “Os clientes reclamavam dos valores e explicávamos que não havia como receber o cartão devido à alta taxa cobrada pela administradora. Mas, hoje, não praticamos mais preços diferenciados”, afirma.
A revenda desembolsa de 2,5 a 5,5% de tarifa para o uso do meio de pagamento, sendo que o percentual maior é para o setor público (Brigada Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, entre outros). “É quase impraticável!”, protesta o empreendedor.
“Como existem muitas empresas no mercado, fazendo esses arranjos de pagamento, é importante procurar quem tem as melhores taxas e que paga com prazos mais curtos”, orienta o consultor jurídico da Fecombustíveis Arthur Villamil.
A insatisfação ocorre em diferentes regiões do país.
Na Bahia, a informação é de que empresas, que já ganharam concorrência, em prefeituras, para prestar o serviço para as frotas dos municípios, acabam não pagando os postos depois. O presidente do SindiCombustíveis Bahia, Walter Tannus, conta que revendedores daquele estado já relataram situações em que a companhia fica em dívida com o estabelecimento, desaparece do mercado e, um tempo depois, volta a praticar a mesma fraude, vencendo outra licitação, mas por meio de uma nova empresa. “Deveria ter uma fiscalização maior de um agente público, como Banco Central ou de outro órgão, e não ser uma atividade sem controle”, reclama Tannus.
Ele atribui o problema à falta de recursos financeiros das operadoras que vencem as licitações junto às cidades. “Elas não têm lastro econômico e essa atividade requer capital de giro. Então, o prejuízo acaba ficando para o posto”, declara o dirigente sindical.
O consultor jurídico da Fecombustíveis Arthur Villamil explica que a Lei 13.455/2017 prevê a possibilidade de o fornecedor ter preços diferentes para meios de pagamentos distintos. “Cada meio de pagamento é um meio: dinheiro é um meio, pix é outro, cheque é outro. Não pode é haver distinção entre formas de um mesmo meio”, esclarece o advogado. Por outro lado, ele alerta que, se há diversas empresas utilizando a mesma modalidade de pagamento e o estabelecimento oferece valores diferenciados para um e para outro, a atitude pode configurar como “uma discriminação” entre as empresas fornecedoras do sistema de pagamento. “Como existem muitas empresas no mercado, fazendo esses arranjos de pagamento, é importante procurar quem tem as melhores taxas e que paga com prazos mais curtos”, aconselha.
O mercado conta com uma variedade de marcas: Banricard Combustível, CTF Frota, FitCard, FlexCard, GoldiCard, Pluxee Frotas, Sodexo, Ticket Log, Truckpague, Valecard, Veloe Go (antiga Alelo Auto), VR Auto, entre outras tantas. “É bom ter critérios ao escolher os parceiros para evitar problemas”, complementa o assessor jurídico.
Ele frisa ainda que não é possível distinguir cartão de uma marca X de cartão de marca Y. “Cartão é cartão, mesmo preço para todo mundo”, frisa Villamil. Conforme o profissional, o único meio de pagamento “forçado”, que tem curso legal no Brasil, é o dinheiro. “Outros meios, outros arranjos de pagamento, o revendedor aceita se quiser”, resume.
Deveria ter uma fiscalização maior de um agente público, como Banco Central ou de outro órgão, e não ser uma atividade sem controle”, reivindica o presidente do SindiCombustíveis Bahia, Walter Tannus.
O assessor jurídico do Sulpetro Cláudio Baethgen informa que têm se tornado crescentes os relatos de revendedores de todas as regiões do Rio Grande do Sul, comunicando sobre bloqueio pelas operadoras de gestão de frota e abastecimento, a partir de determinado preço de venda ao consumidor-usuário. “Para além da questão de haver ou não autorização contratual, há fortes indícios de abusividade comercial por parte das gestoras”, avisa o advogado.
Ele justifica que, ao estabelecer um “preço máximo” ao posto de combustíveis, as empresas estariam sobrecarregando a margem operacional da revenda, causando “forte desequilíbrio contratual”. De acordo com Baethgen, do ponto de vista jurídico, o denominado “equilíbrio econômico-financeiro” é um dos elementos essenciais a pautar relações comerciais sucessivas e de longa duração, como é o caso desse tipo de contrato. “Qualquer ação, que impacte neste sensível mecanismo, acaba por trazer fortes danos à parte lesada, autorizando adoção de medidas jurídicas para a reversão/solução desta questão”, enfatiza.
Como orientação, ele recomenda que o revendedor esteja atento a esse tipo de medida e mantenha diálogo permanente com suas assessorias jurídicas para corrigir e combater essas práticas.
As recentes ações do Ministério Público do Estado para verificar o ponto de fulgor do óleo diesel foram discutidas na reunião de Diretoria do Sulpetro, em 17 de setembro, em Porto Alegre. No encontro, o assessor jurídico da entidade Cláudio Baethgen alertou os empresários sobre algumas iniciativas que o MP tem realizado junto às revendas, buscando analisar o combustível.
“São feitas compras veladas de diesel em recipientes, sem o conhecimento do posto, para posterior análise nos laboratórios, numa espécie de fiscalização às cegas”, frisou o advogado. Ele explicou que, constatado o baixo ponto de fulgor do produto, o MP tem exigido a formalização de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC), com a imposição de multas.
Já o presidente do Sulpetro, João Carlos Dal’Aqua, relatou sobre a imponência da Expopostos 2024, ocorrida em São Paulo, entre os dias 10 e 12 de setembro. Ele também adiantou detalhes da Expopetro 2025, que já está com preparativos em andamento e terá lançamento oficial ainda neste ano.
“Em 26 de novembro, teremos o evento ‘Junto com o Revendedor’, na Capital, que será realizado de forma concomitante com a apresentação da nossa feira e do congresso”, revelou Dal’Aqua.
Mais uma ação para ajudar os afetados pelas enchentes do mês de maio foi realizada pelo Sulpetro, em agosto. Kits com livros novos de ficção, clássicos, contemporâneos e assuntos gerais, além de literatura infantil e infantojuvenil, foram entregues ao Instituto Cervantes, em Porto Alegre, e serão doados a bibliotecas públicas municipais atingidas pelas inundações. A iniciativa, batizada de “Juntos pela Leitura no RS”, é promovida pela Secretaria Estadual da Cultura (Sedac), em parceria com o clube de leitura TAG e com o apoio da instituição de origem espanhola.
O presidente João Carlos Dal’Aqua explicou que a entidade segue buscando auxiliar organizações na retomada de suas atividades, com os recursos arrecadados a partir de doações financeiras de empresas, instituições e de pessoas de diversas regiões do país. Ele e o diretor-executivo Ailton Rodrigues da Silva Júnior foram recebidos pela bibliotecária Iara Azeredo. Todas as obras doadas passarão por uma triagem de servidores da Sedac para serem encaminhadas às bibliotecas.
Nos dias 20 de agosto e 24 de setembro, Pelotas e Santa Maria receberam, respectivamente, o evento “Junto com o Revendedor” do Sulpetro. A iniciativa reuniu dezenas de empresários e profissionais do segmento do varejo de combustíveis para a troca de informações sobre o setor e a atualização de conhecimentos que contribuem com a gestão dos negócios.
Nas reuniões, o presidente da entidade, João Carlos Dal’Aqua, falou sobre as ações do Sulpetro. “A entidade é o elo de comunicação com a revenda, além de ser o representante legítimo das demandas do setor junto aos poderes e aos órgãos reguladores. Informação aplicada ao negócio é investimento e não um custo”, comentou ao falar sobre a importância de os postos integrarem o Sulpetro e garantirem benefícios com essa decisão.
“Precisamos ter este contato com todas as regiões para entender quais são as demandas de cada um e buscar apoiar”, resumiu.
O assessor jurídico Cláudio Baethgen palestrou sobre a recuperação no cenário pós-enchentes no Rio Grande do Sul. Ele apresentou informações sobre a Resolução ANP nº 968/2024, a qual dispõe sobre novas especificações para ciclo diesel e controle de qualidade, com vigência desde 31 de julho último. Conforme o advogado, com a mudança, os postos devem realizar a drenagem semanal ou quinzenal dos tanques, mas, nesse caso, a
medição diária do nível de água é uma exigência.
Os encontros contaram com o patrocínio da Brinks, da Wertco, da Companytec, da Charrua, da Argo Sistemas e da Ipiranga, além do apoio da Motorvac. Ao final do encontro, os participantes concorreram a prêmios, entre eles um kit de abastecimento Motorvac, uma licença da Argo Sistemas e uma automação de bomba modelo Horustech.
Em Santa Maria, no Hotel Itaimbé, mais de 70 participantes conheceram melhor o trabalho do Sulpetro.
Em Pelotas, no Clube de Caça e Pesca, 60 empresários e profissionais do segmento atualizaram informações sobre os negócios.
O Sulpetro integrou, em 27 de agosto, o Fórum da Reconstrução do Rio Grande, evento promovido pela Rádio Guaíba, em parceria com a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e a Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal), na 47ª Expointer, em Esteio. Entidades empresariais e de classe, lideranças políticas e profissionais de diversas áreas debateram alternativas para a retomada do crescimento do Estado, após as enchentes de maio.
“Nós, hoje, não vendemos somente gasolina. Comercializamos também outros produtos, como o biodiesel, com composição de biocombustíveis; a gasolina, formada com etanol; e o GNV. E há postos com carregador elétrico”, afirmou o presidente João Carlos Dal’Aqua, ao se referir sobre as mudanças que estão ocorrendo no setor de combustíveis. Segundo ele, desafios não faltarão para o segmento, mas é necessário atuar com as opções de mercado disponíveis e avançar. “A máquina se movimenta. Estaremos sempre atendendo ao consumidor com o que for possível”, reforçou.
Participaram do painel o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo; o diretor-executivo do Instituto Caldeira, Pedro Valério; e o CEO da Fiergs, Paulo Hermann.
Mais de 24 mil visitantes compareceram à 21ª ExpoPostos & Conveniência, maior feira de postos de serviços, equipamentos, lojas de conveniência e food service da América Latina, realizada em São Paulo, entre 10 e 12 de setembro. Foram cerca de 250 expositores, que apresentaram ao mercado soluções para o segmento. Em paralelo, ocorreu o Fórum Internacional de Postos de Serviços, Equipamentos, Lojas de Conveniência e Food Service, com especialistas nacionais e internacionais do setor.
A Diretoria do Sulpetro e colaboradores da entidade participaram do evento, que cresceu 60% em número de expositores na comparação com a edição anterior, contando com a presença de recorde de 250 marcas. A Expopostos é uma realização da Associação Brasileira das Empresas de Equipamentos e de Serviços para o Mercado de Combustíveis e de Conveniência (Abieps) e da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis).
Sulpetro e Sintrapostos concluíram o procedimento negocial renovando a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que beneficia os empregados frentistas. A norma garantiu a reposição dos salários no percentual da inflação retroativamente a setembro (data-base da categoria), até a parcela de R$ 4.500,10. Assim, empregados com salário acima deste valor terão como recomposição o valor fixo de R$ 166,95. Os pisos salariais foram majorados em percentual acima da inflação.
Novidade na CCT assinada é a inclusão de cláusula que garante aos empregados que trabalham em estabelecimentos não atendidos por sistema de transporte coletivo público, caso utilizem veículo próprio para os seus deslocamentos residência-trabalho-residência, a percepção de ajuda de custo combustível a ser definida entre empregado e empregador, de acordo com as características e localização do estabelecimento e a residência do empregado.
De outra banda, a CCT oferece um cardápio de alternativas aos revendedores para melhor racionalizar as horas produtivas de
trabalho. Assim, o banco de horas poderá ser estabelecido por período de 120 dias, com compensação das horas extras (até o limite de 30 horas por mês) por meio da redução de dias e horários de trabalho, inclusive de forma antecipada.
O sistema de repouso semanal remunerado previsto na CCT, tanto para empregados homens como mulheres, estabelece que, depois de dois domingos trabalhados, o terceiro deve necessariamente coincidir com o domingo. A regra foi ajustada com base no artigo 611-A da CLT e prevalece sobre o disposto no artigo 386 da CLT.
Foi mantida a regra que permite, na elaboração das escalas de repouso semanal remunerado, caso garantido o repouso na semana compreendida entre segunda e domingo, que ocorram até dez dias de trabalho seguidos, sendo uma novidade que esta situação máxima de dias trabalhados aconteça uma única vez durante o mês.
No que diz respeito aos intervalos entre turnos de trabalho, foram mantidas as regras que permitem, em respeito às peculiaridades do trabalho e da residência do
Flávio Obino Filho
Sócio do escritório
Flávio Obino Fº
Advogados
empregado, que possam ser diretamente estabelecidos entre 30 minutos e quatro horas.
Foi renovada a cláusula que autoriza a contratação individual do regime especial de horário de 12 x 36, assim entendida a prestação de trabalho em jornada de 12 horas, seguida de folga de 36 horas, assegurada a remuneração em dobro dos feriados trabalhados.
Com estas várias alternativas de ajustes de jornada, compensação, flexibilização e dias possíveis de concessão de repouso semanal remunerado, a CCT permite maior racionalização das horas de trabalho, buscando possibilitar que o revendedor alcance maior produtividade na operação.
Passadas as eleições municipais no Brasil, o Congresso Nacional voltase agora para a regulamentação da reforma tributária aprovada, quando foram criados a CBS e o IBS, os quais irão modificar a forma de apuração e recolhimento dos tributos e contribuições que incidem sobre o consumo. A CBS englobará os impostos federais (PIS, Cofins, IOF, IPI), e a IBS reunirá os impostos estaduais e municipais (ICMS e ISSQN).
Nesta regulamentação, serão detalhadas formas de apuração, cobrança e fiscalização entre os vários entes públicos que serão atingidos pela reforma. Alguns especialistas, inclusive, têm
Celso Arruda
Consultor fiscal e tributário do Sulpetro
manifestado preocupação com essas unificações, especialmente no tocante ao ICMS e ISSQN, quando os aspectos federativos dos estados e situações específicas de cada município deverão ser muito bem debatidos e analisados. Com certeza, alguém ganhará mais arrecadação, mas alguém vai perder. E isso gerará uma grande necessidade de ajustes na gestão de recursos públicos pela União, pelos estados e municípios.
No que se refere às empresas, a reforma exigirá que elas revisem seus processos, e a integração entre sua área operacional deverá estar totalmente integrada com seu setor tributário, financeiro e contábil. Deverão criar comitês de análise dos reflexos da reforma em seus negócios imediatamente e não ficar esperando pela sua implantação, pois as mudanças que virão com as reformas irão impactar todas as empresas, com sérios reflexos na sua gestão tributária e nos seus resultados econômico-financeiros.
Segundo recente participação no Congresso Brasileiro de Contabilidade, esse assunto esteve em discussão, pois a reforma
tributária será uma “revolução completa na maneira de se cobrar tributo no Brasil”. Embora o medo do novo seja natural, esse é o momento pelo qual a sociedade brasileira sempre esperou: a busca pela simplificação tributária nacional. É como se estivéssemos nos preparando para uma grande final. O desafio é enorme, mas a capacidade de empresários, contadores e tributaristas deverá superar os desafios.
A reforma visa acabar com o acúmulo de impostos, ao longo das etapas do setor produtivo. A proposta é de que cada etapa da produção pague apenas o imposto referente ao valor adicionado ao produto ou serviço. Ao mesmo tempo, os impostos passarão a ser cobrados no destino, onde o bem ou serviço será consumido, e não mais na origem.
Nossa recomendação é que não deixem para se preocupar e analisar os reflexos da reforma tributária apenas depois das regulações que serão debatidas e aprovadas pelo Congresso Nacional, pois o que está por vir será uma completa revolução na gestão de tributos no Brasil.
O Clube do Associado tem um novo parceiro, a Brink’s. Os sócios do Sulpetro garantem 75% de desconto na primeira fatura da solução Brink’s Complete, redução na franquia de 20% para 10% e rescisão livre em até 60 dias após a contratação (válido para um CNPJ por grupo econômico).
Com foco na simplificação da gestão financeira por meio de depósitos rápidos e na redução de custos com segurança privada e equipamentos, a marca tem mais de 160 anos de atuação. A empresa, ainda, destaca o benefício com a prevenção de roubos no ponto comercial.
Um dos produtos é a digitalização do dinheiro, com o cofre Inteligente Brink’s. Ao depositar valores, o crédito é efetuado na conta bancária com segurança, rapidez e sem burocracia.
Abastecedora de Combustível Edgar Pires Ltda. (matriz e uma filial)
Porto Alegre
Adafe Comércio e Serviços Ltda.
Candiota
Garagem Siqueira
Campos Sociedade
Simples Ltda.
Porto Alegre
J. Pacheco e Filhos Ltda. (filial)
Butiá
JP Santa Lúcia (filial)
Santa Maria
Lucio Rene Bentz & Cia Ltda. (filial)
Porto Alegre
Posto Center (filial)
Cachoeirinha
Posto Esso Central Canguçu
Posto Le Mans (filial)
Sapucaia do Sul
Rede Auto Posto Comparin (11 postos)
Santa Cecília do Sul / Tapejara / Sananduva / São João da Urtiga / Ibiaçá / Sertão / Barão de Cotegipe / São José do Ouro
Rede LB (filial)
Porto Alegre
Rede Maxxi (filial)
Gravataí
Rede Pôr-do-Sol (filial)
Porto Alegre
Rede de Postos Auto Posto Center Ltda. (oito postos)
Canoas / Porto Alegre / Barracão
Dal Ri
Combustíveis
Ltda.
Porto Alegre
Rede RN (filial)
Canoas
Rede Shopping Car Combustíveis (filial)
Rio Pardo
Rede Trapézio (cinco filiais)
Canoas / Gravataí / Viamão / Porto Alegre
Rede Unidos (duas filiais)
Rio Grande
O Sulpetro já deu início ao trabalho de divulgação e formação de parcerias para o 22º Congresso de Revendedores da Região Sul - Expopetro 2025, que acontecerá em 25 e 26 de setembro do próximo ano, no BarraShoppingSul, em Porto Alegre. Para fortalecer e aumentar a visibilidade do evento, o presidente da entidade, João Carlos Dal’Aqua, tem se reunido com dirigentes de empresas e de instituições, antecipando algumas informações da feira.
No dia 2 de setembro, o encontro foi com o presidente da Sicredi Origens RS, Ronaldo Sielichow. A organização está presente na capital gaúcha e em mais oito cidades da Região Metropolitana: Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Esteio, Glorinha, Gravataí, Sapucaia do Sul e Viamão.
Em 5 de setembro, a reunião foi com o diretor-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Ranolfo Vieira Júnior, que citou sua participação em feiras ocorridas em Foz do Iguaçu (PR); em Gramado, na Serra Gaúcha, e em Porto Alegre, em anos anteriores.
O Sulpetro também foi recebido pelo diretor de Desenvolvimento do Banrisul, Fernando Postal, em 23 de setembro.
Outro encontro foi com o Badesul Desenvolvimento, em 26 de setembro, quando também houve a possibilidade de abertura de linhas de crédito dirigidas à revenda de combustíveis para a aquisição de máquinas e equipamentos. O diretor de Operações do Setor Público do Badesul, Kalil Sehbe Neto, e o diretor vice-presidente de Operações Privadas da instituição, Flávio Luiz Lammel, recepcionaram a diretoria do Sulpetro.
“JUNTO COM O REVENDEDOR”, NA CAPITAL, ENCERRA CALENDÁRIO DE 2024
A última edição do “Junto com o Revendedor” deste ano contará com uma temática especial. Além dos tradicionais assuntos de interesse da revenda, que são debatidos nos encontros, o evento terá o lançamento da Expopetro 2025 e do 22º Congresso de Revendedores da Região Sul. Empresas interessadas em participar como expositores já poderão garantir seus espaços na feira do próximo ano, que acontecerá nos dias 25 e 26
de setembro, no BarraShoppingSul, em Porto Alegre. A reunião-almoço para a revenda será realizada com a presença de empresários de postos de combustíveis da Região Metropolitana, em 26 de novembro, a partir das 11h30min. O evento irá ocorrer no Vista Pontal Espaço de Eventos, localizado no Complexo Pontal, no Hotel Double Tree by Hilton (avenida Osvaldo de Lia Pires, 100), bairro Cristal, na Capital.
O Ministério Público do Rio Grande do Sul e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) têm desenvolvido ações que implicam em autuações dos postos de combustíveis ou até interdições de bicos em função do ponto de fulgor do diesel fora da especificação na análise do combustível. O engenheiro químico, consultor de processo em projetos industriais no setor, José Anore Della Giustina Neto, palestrou, em setembro, na sede do Sulpetro, sobre o tema, e esclarece os principais pontos nesta entrevista.
Posto Avançado – Quais são as resoluções que abordam o tema do ponto de fulgor no diesel?
Della Giustina Neto – A principal resolução da ANP, para o contexto dos postos de combustíveis, é a 968, publicada em 30 de abril deste ano. Existem outras resoluções que estão de algum modo relacionadas ao diesel B especificamente, como a 920, que trata do biodiesel B-100, misturado ao óleo diesel de origem mineral. Existem, ainda, outras resoluções que tratam de assuntos acessórios e que devem ser consultadas para o completo entendimento do marco regulatório deste setor.
Posto Avançado – O que é ponto de fulgor no diesel? Quais são as causas de alterações?
Della Giustina Neto – O ponto de fulgor de qualquer líquido inflamável ou combustível é a temperatura na qual esse líquido passa a liberar um ou mais de seus componentes voláteis, em quantidade suficiente para entrar em combustão, na presença de uma chama-piloto, ou outra fonte de ignição, posicionada um pouco acima da superfície deste líquido.
A determinação de possíveis causas de supostas alterações no ponto de fulgor do óleo diesel é o objeto de um estudo técnico que estamos elaborando.
Posto Avançado – O que cabe à revenda para o controle desse quesito?
Della Giustina Neto – Na verdade, o posto tem pouco ou nenhum controle dessa propriedade físico-química. O máximo e o mínimo que pode fazer é cumprir as boas práticas recomendadas na Resolução 968 e confiar que o restante dos agentes econômicos desse setor faça a mesma coisa.
Posto Avançado – Como o posto pode se proteger nessa questão para evitar multas?
Della Giustina Neto –O fundamental é continuar cumprindo as determinações da Resolução 968 e estar atento aos sinais visuais de deterioração do combustível armazenado. Um registro diário, por escrito, de todas as ações de controle realizadas ajudará na comprovação de sua boa-fé e no comprometimento com a qualidade do combustível comercializado.
“O ponto de fulgor não é um parâmetro importante na determinação do desempenho em motores do ciclo diesel”, explica o engenheiro sobre o funcionamento dos veículos.
Acesse aqui.
POR ROSANE MACHADO
@rosanefinancas
A falta de planejamento financeiro é um dos maiores desafios enfrentados pelos empresários. Sem projeções claras ou planejamento adequado, muitos postos acabam sendo pegos de surpresa com escassez de caixa, comprometendo a saúde financeira e/ou a continuidade das operações.
1
2
3
4
5
A autora é empreendedora, professora de MBAs, palestrante, contadora, mestre em Controladoria, fundadora da RomaBC (@roma_bc) e cofundadora da Green+ (@greenmais_oficial).
Projeção da caixa realista – A primeira etapa de um bom planejamento é ter uma projeção de fluxo de caixa realista. Isso significa detalhar todas as receitas e despesas previstas para os próximos meses. É fundamental considerar tanto os custos fixos quanto os custos variáveis. Além disso, é importante prever cenários diferentes. Projeções conservadoras ajudam a evitar surpresas competitivas.
Monitoramento contínuo – Não basta fazer um planejamento financeiro no início do ano e esquecê-lo. O mercado de combustíveis é volátil, e mudanças rápidas podem impactar diretamente seu caixa. Por isso, é essencial monitorar semanalmente o fluxo de caixa, identificando possíveis desvios em relação ao planejado. Esse controle permite que você faça ajustes antes de problemas maiores.
Reserva de capital de giro – A falta de capital de giro é uma das maiores causas de problemas financeiros em postos. Ter uma reserva para cobrir despesas operacionais durante períodos de baixa nas vendas ou de aumento nos custos é crucial. Essa reserva funciona como uma “almofada” para momentos de aperto, evitando a necessidade de recorrer a empréstimos emergenciais com juros altos.
Atenção ao endividamento – Cuidado ao contrair dívidas ou empréstimos. O parcelamento pode ser uma ferramenta útil para o crescimento do negócio, mas as parcelas precisam ser pagas pontualmente. É importante que o fluxo de caixa do seu posto seja suficiente para cobrir as obrigações financeiras sem comprometer as operações diárias. Sempre priorize o pagamento das dívidas com juros mais altos para evitar o acúmulo de encargos financeiros que podem afetar o desempenho do negócio.
Use a tecnologia a seu favor – Atualmente, existem diversas ferramentas e softwares que auxiliam na gestão do fluxo de caixa de forma mais automatizada e precisa. Esses sistemas permitem registrar receitas e despesas, gerar relatórios e acompanhar o desempenho financeiro em tempo real. Assim, você ganha tempo para focar em outras áreas do negócio e reduz a chance de erros manuais.
Se você sente que está tendo dificuldades para manter o fluxo de caixa equilibrado ou precisa de ajuda para planejar o futuro financeiro, a Roma Business Consulting pode ser a parceira ideal.
Fazer parte do Clube do Associado é usufruir de 27 parcerias de negócios, que garantem descontos em produtos e serviços, consultorias desenvolvidas de forma personalizada para a revenda com as melhores negociações de mercado.
Mais informações: bruna@sulpetro.org.br (51) 3930.3800