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Conta a História de Lewis Carrol em “Alice no país das maravilhas”, que existia um gato, de seu nome “Gato de Cheshire”, contracenante com a menina Alice. Este, para além de seu fiel confidente, e de pertencer à Duquesa apesar de parecer independente, dava-lhe sempre os melhores conselhos com um sorriso rasgado. De entre todas as simpáticas aparições que fez durante a peça, destaco aquela em que a menina Alice, um pouco desorientada e perdida numa encruzilhada, pergunta ao seu amigo qual o caminho que deveria seguir, e este responde:
- Depende de qual destino que tu queiras ter… (Ela, visivelmente perturbada, retorquiu:) – Tanto faz, o que eu quero mesmo é saír daqui ! (Ao que gato concluiu:) – Se não sabes qual é o teu destino, qualquer que seja o caminho que escolhas seguir será sempre um bom caminho, pois todos eles te irão tirar daqui …
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Jim Rohn, um dos maiores filósofos de negócios de todos os tempos que nos deixou no dia 5 de Dezembro de 2009 aos 79 anos de idade, dizia que nós devemos assumir o controlo do nosso barco. Segundo ele a nossa prestação enquanto seres humanos assemelhava-se bastante à de um barco com vela que navega em alto mar. Independentemente do vento, da maré, ou das condições climatéricas, o barco deve saber qual o rumo a tomar se quer chegar a algum porto.
Na nossa vida, dizia Rohn, vamos encontrar milhares de barcos que não fazem a menor ideia da direção que querem tomar, nem para onde fica o porto de abrigo mais próximo. Eles simplesmente vão andar á deriva ao sabor do vento e da corrente sem a menor preocupação sobre qual será o destino que a sua embarcação irá tomar e, mais grave, ao avistarem alguém que está a tentar controlar a sua embarcação tomando a “arredias” da sua vela e agarrando no leme do seu barco, vão tentar desmotiva-lo dizendo-lhe que é impossível manobrar este barco. Que a vida é mesmo assim, afortunada para uns e madrasta para outros…
Este é sem a menor sombra de dúvida um dos temas que maior “gozo” tenho em escrever. É, como se costuma dizer, a “minha praia”.
Comecei a “questionar” a realidade quando tinha cerca de 25 anos de idade, lembro-me perfeitamente, como se fosse hoje. Parecia que estava a viver uma segunda adolescência e, ainda assim, houve quem me dissesse isso mesmo – os meus familiares mais próximos.
Sempre que perguntava aos meus pais ou a outros, porque é que uns tinham uma qualidade de vida invejável ao passo que outros parecem que viviam ( e viviam mesmo ), vidas de martírio, a resposta era sempre a mesma:
– Uns nasceram com uma estrela de ouro na testa, ao passo que os outros nasceram com uma de mer#$/a !
Claro que, escusado será dizer, nada dessas respostas me satisfaziam. Eu queria saber o porquê, aliás, eu necessitava de saber o porquê!
Foi aí que tudo começou. E quando tu começas a procurar as respostas para as tuas perguntas mais ousadas (aquelas que, na realidade, poucos tem a resposta para te dar e, daqueles que as tem, poucos são os que te querem, ou podem dar !), começas a definir para “Onde Vais”!
Não interessa quando essas questões te “invadem” o cérebro, se aos 20, 40, 60, ou até mesmo 80 anos. O que interessa é que as tenhas, porque a partir desse momento começas a imprimir a tua marca neste maravilhoso planeta e, com a tua mensagem ( o teu testemunho ), vais contagiar outros a “imprimirem” a sua.
Sobre o autor:
Manuel Manero é um super pai, um autor da própria vida, uma testemunha viva de que devemos seguir com determinação as nossas paixões! Super divertido e inspirado, tem como grande objetivo deixar um legado que influencie de forma positiva todos aqueles que no seu caminho se cruzem.
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