Portefólio Académico [PT]

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portef贸lio acad茅mico susana ayres 2006-2012



Índice

p. 5

Curriculum vitae arquitectura

p. 6

A Flexibilidade na Permanência

projecto-dissertação de mestrado

p. 18 House it! competição p. 24 Micro-urbanity trabalho académico p. 32

Mens sana in corpore sano trabalho académico

p. 39

Curriculum vitae ii outras coisas

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Curriculum vitae Arquitectura

Susana Rita França Ayres dos Santos ayres.ss@gmail.com / +351 91 491 6481

Licenciatura em Estudos Arquitectónicos, 2006 - 2009; Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa Mestrado Integrado em Arquitectura, 2009 - 2012; Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa média final: 16/20 muito bom

Programa de intercâmbio internacional, 2010/2011; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, Brazil. Com atribuição de bolsa Santander Totta para intercâmbios universitários com a América Latina.

Projecto-Dissertação final: “The Flexible in Permanent: a proposal on the reuse of the National Cordage Factory” Tema: A adaptabilidade e a polivalência da arquitectura através do tempo. classificação final: 19/20 http://hdl.handle.net/10400.5/5457

Estágio de arquitectura, Janeiro 2011 / Julho 2011 Bracher Fillisetti e Somlo Arquitetos, São Paulo, SP, Brasil Prémio 12/2012 Prémio UTL Santander Totta - Melhores Alunos de Mestrado UTL. menção honrosa Competições 6/2012 DAF 2012 - Designing for Adaptable Futures Student Competition; from Adaptable Futures, Loughborough Univertsity, Reino Unido. short-listed 1/2013 DESAFIOS URBANOS ‘12; categoria estudante; portal Espaços de Arquitectura. honorable mention 5/2013 EPAUS - Espacios Publicos de Arte Urbano y Sonido (Public Spaces for Urban Art and Sound): categoria estudante, portal Opengap. Aptidões e competências Software: Archicad; AutoCad 2D; Google Sketchup; DiaLux; CYPE; Adobe Photoshop; Adobe InDesign; Adobe Illustrator; Microsoft Office (Word, PowerPoint, Excell). Outros: desenho à mão livre; construção de maquetes; escrita. Línguas estrangeiras: Inglês - compreensão, comunicação e escrita fluentes. Francês - boa leitura e compreensão, interacção básica.

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projecto-dissertação para Mestrado em Arquitectura |  2012 |individual |  cultural multiusos |  Lisboa, Portugal

A FLEXIBILIDADE NA PERMANÊNCIA UMA PROPOSTA PARA A REUTILIZAÇÃO DA CORDOARIA NACIONAL

1851-1856

1888

1904-1911

Pensar e projectar sobre a utilitização mutante da arquitectura e sobre a flexibilidade que esta última pode oferecer aos seus habitantes mostra-se, num inconstante mundo contemporâneo, uma necessidade. Utilitária mas também sociologicamente, da transformação do uso da arquitectura - que tenha por força motriz a vida humana - advém a importante colocação do utilizador como participante e principal responsável pela vivência e evolução da sua envolvente construída. Fruto directo da especificidade da indústria do cordame e da arquitectura arquetipicamente pombalina do fim do século XVIII, a Cordoaria Nacional é um edifício único e singular que incorpora o Património Nacional desde 1996. Por instância, as duas naves principais devem o colossal comprimento à dimensão dos cabos outrora nelas fabricados, assim como a localização do edifício se sedia no que fora precisamente o limite Norte do Rio Tejo. Não obstante a sua irrefutável relevância histórica e arquitectónica, a cordoaria foi desde sempre intervencionada de um modo funcional e orgânico, consoante os desafios que lhe eram apresentados, quer pela transformação da zona ribeirinha envolvente quer por necessidades inerentes à indústria, também esta cambiante. O assunto da polivalência e flexibilidade de apropriação da Arquitectura encontra uma matéria prima por excelência no edifício da Real Fábrica de Cordoaria Nacional. O facto de se enquadrar no mundo industrial confere directamente à cordoaria um conjunto de atributos compatíveis com e veiculadores de novas possibilidades de apropriação, adaptadoras do espaço a novas actividades e necessidades. Os objectivos serão intervir sempre exteriormente ao espaço considerado como nuclear e identitário do edifício da Cordoaria Nacional - nomeadamente as duas grandes naves e os espaços contidos nos 3 torreões, tudo isto ao longo de uma extensão de 400 metros. Uma série de novas funções será assim acoplada a este edifício altamente polivalente e flexível, que se propõe como futura ‘casa’ para os mais variados eventos e apropriações. Estas funcionalidades pretendem ser âncoras, que assegurarão por outro lado a afluência constante de público - como o hotel, comércio, restauração, um jardim interno apto para feiras e acontecimentos ao ar livre, um novo edifício com espaços de trabalho flexíveis e transformáveis abertos a pequenas empresas ou a individuos independentes - e assim criar uma nova dinâmica tanto a nível urbano com interno. A proposta consiste em aplicar diferentes princípios e estratégias com vista à flexibilidade e a polivalência na arquitectura e conciliá-los com o carácter e traçado da cordoaria (ritmo, simetria, modulação, constituição geométrica) de modo a garantir a adaptabilidade deste espaço a múltiplos usos, contemplados ou não, superando o determinismo de um programa inicial.

2012

proposta

princípios teóricos fundamentais para a aproximação tomada TEMPO: TEMPORALIDADE E TEMPORARIEDADE Mudança requer movimento entre dois estados, e todo o movimento dá-se pelo Tempo. Assim, para que seja possível um espaço provar-se flexível, um período temporal tem que decorrer. adaptive reuse / change ...

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resilience / robustness

functional or structural obsolescence time

A “ARTE DO ENQUADRAMENTO” O conceito de enquadramento consiste na compreensão do processo de definição de um espaço limitado. Os passos serão os abaixo ilustrados, da esquerda para a direita: separação / singularização / selecção / arranjo do interior / enquadramento concluído.

ENQUADRAMENTO E ESPAÇO GENÉRICO ‘Estrutura’ está para ‘interpretação’, como ‘competência’ está para ‘desempenho’, e como o ‘enquadramento’ estará para o ‘espaço genérico’. A adaptabiliade de uma forma dependerá da habilidade do espaço genérico em acomodar e permitir a mudança e reinterpretação.

enquadramento

flexibilidade

espaço genérico

LAYERING Para melhor permitir a transformação, ta forma arquitectónica pode ir ao encontro de vários parâmetros como o conceito de “layering”; elementos separados reportarão distintamente ao diferentes níveis arquitectónicos - estrutura, pele, cenário, acesso, serviços - de modo a que as diferentes dinâmicas cíclicas de transformação não colidam mas coexistam harmoniosamente. objectos serviços cenário/planta pele estrutura (terreno)

SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS Uma das estratégias para integrar a flexibilidade no processo de projecto é prever diferentes cenários com distintos níveis de plausibilidade, fazendo com que o programa previamente estabelecido evolua para uma ideia mais transversal de princípios. Esta estratégia deverá contemplar situações incialmente não consideradas, para melhor responder ao ‘imprevisto’. aproximações múltiplas com um sentido hipotético programa colectivo

cenário 1

cenário 1 cenário 2

cenário 1 cenário 2

princípios programáticos

cenário n

SUBLIMAÇÃO DAS FUNÇÕES Propôe-se a sublimação das diferentes possíveis funções, quer sejam necessárias ou hipotéticas, para atingir um arquétipo arquitectónico que será teoricamente capaz não só de acomodar mas de induzir cada uma delas. Isto concretizar-se-á extraindo e conjugando princípios e exigências de todas as funões, para gerar assim a solução polivalente. sublimação função A

arquétipo

função B

arquétipo

função C

arquétipo

vida útil

acomodar

função função função função

absorver

função x...

induzir forma polivalente

A B C x...


acessos

apropriação em flexibilidade: novo edifício para espaços de trabaho

sala polivalente (auditorio) e espaços subterrâneos de apoio às novas funções

intervenção justaposta ao espaço préexistente

demolições e novo hotel proposto

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espaço nuclear e identitário da cordoaria preservado

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alçado Sul - uma fachada de Lisboa para o Tejo

planta de coberturas - volumetria urbana

alçado Sul - novo edifício flexível proposto para espaços de trabalho com ponto de partrida


espaço genérico e intervenção exteriorizada

conceitos para o complexo da Cordoaria Nacional

o “quarteirão” como o todo a ser considerado

espaço genérico e fundamental a ser preservado

novos usos, espaços de apoio ao espaço fundamental

actividades independentes

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axonometria do edifício sem ocupação interior


axonometria construtiva para o encaixe das divisórias

possíveis configurações resultantes da apropriação dos usuários

open-space: piso 1 livre de divisórias, ocupado apenas com mobiliário, e mezzanines pontuais a criar uma nota de diversidade

compartimentação: máximo aproveitamento para a geração de várias unidades de espaço para trabalho em ambiente mais individualizado

organicidade: variedade para diferentes necessidades e subdivisão primária do espaço em sectores, e não necessariamenente em espaços individualizantes

10 corte longitudinal - espaço interior flexível e transformável

-

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pormenor piso 0 - naves / acessos / jardim interior da cordoaria

corte transversal - nĂşcleo acessos / entrada pelo torreĂŁo central

pormenor piso 0 - torreĂŁo central / entrada para sala polivalente (-1) / entrada principal para as naves da cordoaria


utilizações para o módulo em várias configurações sugere-se um módulo de estrutura metálica préfabricada, cujas dimensões foram extraídas ou directamente relacionadas com a volumetria, rítmica e espacialidade da cordoaria, como suporte/contentor generalizado para as mais diversas apropriacções e transformação da compartimetação ou ocupação do espaço - interior ou exterior.

corte transversal - corpos acesso / sala polivalente

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corte construtivo - novo edifício / nave da cordoaria e espaço de apoio

4 tábuas portantes multilaminadas de madeira (30mm) apoio de goma (15mm)

2

perfis de aço galvanizado (25mm)

grade metálica em aço patinado Corten (60mm)

caixa de ar para piso técnico, acessível pontualmente

suportes metálicos membrana de PVC impermebealizante 1 chapa perfurada de aço patinado Corten (10mm) peças de aço para suporte estrutura portante em aço tubular (150mm x 100mm / 100mm x 100mm) janela com vidro triplo e caixilhos anti pontes térmicas portadas interiores deslizantes, acabamento em gesso cartonado (alterável)

membrana de PVC impermebealizante

laje colaborante composta (120mm): betão aligeirado, chapa metálica plissada

poliestireno extrudido para isolamento térmico (35 mm)

vigas metálicas dimensões variadas para suporte

laje colaborante composta (145mm): betão aligeirado, chapa metálica plissada

lã de rocha (100mm)

suportes metálicos (190mm)

laje colaborante composta (210mm):betão, chapa metálica plissada

lã de rocha (75mm) placas anti-fogo de aglomerado de silicato e cimento

placas em gesso cartonado (25mm) treliça estrutural em aço tubular pintado e cabos metálicos

3 viga estrutural em aço pintado (1000mm x 250mm)

membrana de PVC antivapor chapa de aço galvanizado

5 soalho laminado

6

membrana de PVC para barreira anti-vapor

blocos de lioz (800mm x 300mm x 75mm) existentes

aglomerado expandido de cortiça (35mm)

argamassa permeável

laje colaborante composta (170mm): betão, chapa metálica plissada

tout-venant (290mm)

viga estrutural em aço (400mm)

areia (120mm)

manta geotêxtil de anticontaminação terreno compactado


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telha lusa cerâmica existente

caixilhos de alumínio estilo pombalino existente: vidro duplo com quebra de ponte térmica

soalho laminado

soalho laminado

membrana de PVC para barreira anti-vapor

membrana de PVC para barreira anti-vapor

micro-estacas préfabricadas de betão armado (diâmetro 250mm)

blocos calcários existentes (300mm x 450mm x 800mm)

portadas interiores de madeira com caixilho lateral metálico fixo na parede

aglomerado expandido de cortiça (35mm)

aglomerado expandido de cortiça (35mm)

chapa metálica moldada ripas de madeira (85mm x 30mm) vigotas de madeira (60mm x 30mm) lã de rocha para isolamento térmico e acústico (60mm) membrana de PVC para barreira anti-vapor tábuas de madeira revestida a tinta branca (20mm) barrotes de madeira (220mm x 100mm) asna estrutural existente em madeira maciça

laje colaborante composta (170mm): betão, chapa metálica plissada

laje colaborante composta (270mm): betão; chapa metálica plissada

asna estrutural em aço tubular galvanizado

caixa de brita selada para drenagem de água e humidade

estrutura temporária: tecto falso com acabamento em gesso cartonado

ancoragens metálicas para contrariação dos efeitos de flutuamento laje de betão armado (300mm)

camada de betão armado selante

argamassa permeável areia (120mm)

caixa de ar com bombeamento e drenagem para extracção da água

tout-venant (290mm)

membrana de PVC impermeabilizante e anti-vapor

terreno compactado

manta geotêxtil anticontaminação

betão armado (300mm) poliestireno extrudido (50mm) gesso cartonado pintado de branco (25mm) estrutura temporária: perfis metálicos tubulares ligeiros, caixa de serviços / espaço para iluminação, placas de gesso cartonado pintado de branco

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-

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maquete de um foco da intervenção: o novo edifício polivalnte para espaços flexíveis - escala 1:100


maquete da intervenção urbanística e envolvente - escala 1:500 exemplar impresso final do projecto-dissertação

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participação no concurso “DESAFIOS URBANOS ‘12”, cat. estudante |  2012 | colectivo |  residencial / cultural |  Guimarães, Portugal

HOUSE IT UM NOVO CONCEITO DE ‘HABITAR’ PARA A CAPITAL DA CULTURA inserção estratégica e urbana infraestrutura funcional urbana

networking

capital social

espaços exteriores públicos

grande espaço livre interior apropriável

alojamento para estadia variável

faseamento da proposta 1) proposição inicial demolições e alterações

polivalência

2) utilização prolongada: ocupação crescente ocupação máxima

ão aç ram g pro

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O QUÊ

wo rks ho ps ct os

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colaborações

arquitectura

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/ foto grafi

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en ge nh ari a ão st ge s tria ús ind

O projecto ’House it’ caracteriza-se pela seguinte ideia; ‘constrói facilmente e com as tuas próprias mãos’. As habitações são construídas in loco pelos seus futuros habitantes tornando-os parte integrante do projecto desde a sua génese, numa resposta orgânica e directa às necessidades da população migrante que aí se estabelece. No tempo, não só a densificação de ocupação é prevista mas também a sua mutação, visto que os módulos são concebidos visando a sua articulação em diversas tipologias.

DE QUÊ

pe

Como grande mais valia, e de acordo com a procura, a estratégia partirá numa fase “0” num equipamento público e de serventia urbana, aberto a actividades culturais e independentes, que possa justificar a sua ocupação e que familiarize a cidade com o novo espaço. À medida que a habitação é procurada, o grande espaço livre vai sendo gradualmente cedido para os novos residentes, e de novo, ciclicamente, cedido à cidade quando estes não fizerem mais uso dele.

da nç a

IMPULSO CRIATIVO

Com a intensificação da afluência tanto de força de trabalho como de massas turísticas e de curiosos que se deslocarão à cidade, cresce também a necessidade de alojamento. Neste sentido, ’house it’ é a ideia de um projecto experimental, onde no esqueleto de uma fábrica desactivada se montam e desmontam casas pré-fabricadas. Estas serão o abrigo para uma nova vaga de transeuntes que se fixará por um mês, dez meses, quatro anos, enquanto isso o que fora apenas um esqueleto se transforma numa parte vibrante da cidade.

tro

GUIMARÃES CAPITAL DA CULTURA

te a

A Capital Europeia da Cultura 2012 trouxe um novo rumo à cidade de Guimarães: consigo acendeu-se o rastilho da inovação, culminando em empreendimentos ao nível das mais diversas áreas. Guimarães mostra-se hoje ao mundo como um núcleo intenso e dinâmico onde co-habitam Centros de Arte, Laboratórios de Investigação Tecnológica, Incubadoras de Empresas entre tanto mais. Neste contexto, projectar o futuro da cidade significará manter vivas as infra-estruturas criadas, favorecendo também as pré-existentes e impulsionar novas dinâmicas integrais. Pessoas de todo o lado virão em passeio, trabalho, projectos de investigação académica, ou por outros tantos motivos.

densificação gradual

/

ocupação modular

art es plá sti ca s

construção em oficina / reparação


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evolução e densificação no tempo - piso 2

ocupação e articulação hortas comuns

residência temporária e em actividade

ala central

luz, ar acessos

jardim público

habitação individual/colectiva curto/longo prazo

evolução e densificação no tempo - piso 1

módulo base

articulação horizontal

comunicação vertical

unidade mínima

comunicação horizontal

corte longitudinal Norte armazém 1 e armazém 2


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3,000

1,500

T0 T2 T3 T4 T0 +1 listagem das unidades préfabricadas nas diferentes tipologias

lmateriais e soluções construtivas aplicadas

soluções específicas armazém 1 - ver corte constructivo Estrutura Perfis de aço de 50 em 50 cm Isolamento em Lã de Rocha (70mm) Barreira pár a-vapor Forra estrural interior OBS (22mm) Invólucro exterior Paineís OSB em bruto (25mm) Porta em madeira maciça Vãos com portas de correr em madeira maciça Deck e manga de ligação à fachada em madeira maciça Cobertura plana armazém 1 Relva e gravilha (100mm) Estrutura e isolamentos originais Invólucro interior Zonas secas: Revestimento paredes painéis Margrés Love Tiles: Emma Mint Sunday Revestimento tectos OSB pintado branco Revestimento chão ripado madeira maciça Instalação sanitária: Revestimento paredes painéis Margés Love Tiles; Decoração Desire Mosaic Desire Purple Revestimento tectos OSB pintado branco Revestimento chão Linóleo verde Cozinha: Revestimento paredes painéis Margés Love Tiles; Decoração Revestimento Mint Sunday e Mosaic Coconut Revestimento tectos OSB pintado branco Revestimento chão Mosaic Coconut Divisórias móveis e portas de correr dos vãos: Exterior painéis OSB Interior painéis Fenólicos Calhas inferiores e de tecto Ferragens Geze: Sistema de portas de correr Rollan4080

soluções gerais Pisos e Fachada da Av. D. Afonso Henriques Estrutura de pisos original com acabamento simples em betão afagado Fachada exterior original Acabamento paredes interiores em betão à vista

Fachadas Poente armazéns 1 e 2 e Saguões armazém 1 Painéi s duplos de abrir em Vidro duplo claro Painéis fixos em Vidro duplo colorido + claro Painéis fixos em Glass Fiber Reinforced Concrete Caixilhos em alumínio anodizado Estrutura de fixação em Aço perfis C (35mm) Estrutura principal e ligação à lage em Aço perfis C (100mm) Coberturas inclinadas Telha Plasma CS L.33 -Branco Pérola Estrutura de fixação com perfis em aço (50mm) Tela betuminosa Isolamento em Poliestireno extrudido (55mm) Forra estrutural em OSB à vista (22mm) Estrutura principal com pilares em betão e vigas em aço (300mm)

3,500

3,000

3,000

3,000

4,500

3,000

6,300

1,500

1,100

4,000

7,500


tipologias armazém 2 - configuração típica

tipologias armazém 1 - possível configuração

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trabalho académico para Projecto, 1º semestre, 5º ano |  2010| individual |

 empresarial/cultural|  Lisboa, Portugal

MICRO-URBANIDADE ENQUADRAMENTO DE UM NOVO COMPLEXO NA RUA DA JUNQUEIRA A presente proposta nasce directamente de uma envolvente concreta e característica, marcada tanto pela forte afluência turística e zonas de cultura e de recreio, como por uma vida de bairro muito típica, embora entre a pobreza e uma certa burgusia. Assim, os seus principais objectivos passarão por apoiar e potenciar a vivência quotidiana da área da Ajuda-Belém que se encontre em maior relação com a Rua da Junqueira, considerada um dos eixos mais importantes de circulação e vivência do referido território. Pretende-se incentivar à PERMANÊNCIA e à criação de novas REFERÊNCIAS urbanas, através da MUDANÇA e da TEMPORARIEDADE; estas gerar-se-ão num espaço essencialmente público e acessível a todas as iniciativas quer artísticas, empresarias, comerciais a pequena escala, etc. Como um dos princípios estruturantes da proposta parte-se de uma ideia de ROTATIVIDADE possivelmente gerada por e geradora de um conjunto de vivências e ritmos idealizados para a revitalização da Ajuda-Belém. As palavras-chave transversais aos vários usos serão “aluguer”, “ocupação temporária” e “suporte mútuo de funções”. Através da habitação temporária, o comércio de pequeno porte e o espaço para a existência de um sistema de aluguer para pequenas empresas, associações, ou iniciativas, pretendese chamar uma nova população dinâmica e renovável, impulsionando não só a economia local mas como o panorama cultural das imediações. O sentido de POLIVALÊNCIA é presente em todas as considerações projectuais, advindo da questão da “rotatividade” e como mais-valia para a contemporaneidade afigurada. Os espaços urbanos e interiores são pensados para a possiblidade da utilização efémera de um mesmo lugar para vários fins, alternados e/ou simuntâneos. Como problema mais abrangente indissociável desta realidade em análise, surge a questão da segregação da margem riberinha. A escassez de pontos de acesso à zona em directa relação com o Rio Tejo será colmatada com a identificação e reproposição de novos pontos de ligação, realizados através tanto como da própria proposta de espaço urbano como dos próprios edifícios projectados.

princípio de “rotatividade” inerente ao gesto interventivo

identificação e reformulação da ideia de “muro”,“limite”

A presença incontornável da antiga Real Fábrica de Cordoaria é analisade para integrar o gesto interventivo, diagnosticada de uma forte carência de um maior significado para a vida urbana da cidade e de um lugar na memória colectiva dos seus habitantes. O seu grande valor patrimonial e posicionamento privilegiados, a ex-fabrica não só será valorizada como constitui um ponto forte da aproximação urbana de conjunto. Procurar-se-á deste modo, em diversas frentes estratégicas, a regeneração participativa de um troço urbano pela busca da cidade”habitável” e convidativa à troca, ao passeio e à cultura, enfatizando também a iniciativa cultural, a produção intelectual ou de capital, e o sentido comunitário.

novos espaços públicos adjacentes à R. da Junqueira e as (novas) comunicações com a margem ribeirinha

INSERÇÂO URBANA inter-relações do novo conjunto arquitectónico / fluxos ocupacionais / novos percursos gerados 1. centro cultural e do trabalho 2. ocupação da Cordoaria 3. habitações temporárias

3

4. passagem subterrânea

2

4 1

habitantes: coexistência da população local com novas populações


a)

restaurante / bar administração e coordenação do complexo urbano

sala aberta de trabalho / sala de estudo

EDIFÌCIO DO CENTRO PARA A CULTURA E O TRABALHO

a) organização funcional das quatro alas b) componentes do elemento “muro”

armazém

espaço expositivo

ateliers

b) laboratório

oficina conjunta

biblioteca

circulação/ átrios servidores/ espaços expositivos

acessos verticais do estacionamento público

24

-

25


planta de coberturas / envolvente urbana 1:750

alรงado Sul


espaço público: nuances distribuição

configuração do elemento “muro”

espaço público e as duas praças polivalentes

acessos parque estacionamento e circundante urbana conceitos para a micro/urbanidade

26

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planta do piso tĂŠrreo 1:1000

corte transversal C

corte transversal D


planta do primeiro piso 1:1000

28

-

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corte longitudinal B

corte longitudinal A (alçado interior Norte)

detalhe construtivo (corte longitudinal B) escala 1:100 1

4

6

cubo calcário (8x8x8cm)

chapa de pedra calcária (50mm)

chapa de pedra calcária (50mm)

suporte

betonilha de assentamento

betonilha

massame

terreno compactado

forma

2

tela betuminosa

laje de betão armado

chapa de travertino (30mm)

chapa de espuma de vidro

fixação por grampos de chumbo em parede estrutural de betão armado

betão leve para nivelamento

3

5

aglomerado pétreo (50mm)

soalho flutuante

massa de fixação

EPS

laje de betão armado

laje de betão armado

traço seco

tout-venant terreno compactado

laje de betão armado

detalhe construtivo (corte transversal A) escala 1:100

7 ameixoeira-dos-jardins (prunus cerasifera pissardii)


30 planta piso 0 - pormenores construtivos escala 1:100

-

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trabalho académico Projecto VII: Arquitectura do Programa, 2º semestre, 4º ano |  2010 | colectivo |  cultural-desportivo |  São Paulo, SP, Brasil

MENS SANA IN CORPORE SANO CULTURA E DESPORTO PARA UM LUGAR DE ENCONTRO

Avenida Vital Brasil

Rua M.M.D.C.

O principal objectivo deste exercício partiu de ter a cidade como lugar de encontro; por sua vez tomouse o ‘vazio’como o lugar para esta ideia de ‘cidade’. São Paulo situa-se entre as maiores metrópoles mundiais, fazendo jus à sua posição com uma alucinante taxa de crescimento da população e do construído. O ritmo e a agressividade ambiental a que são expostos os ‘paulistanos’ torna qualquer abordagem que pretenda melhorar a cidade um ardiloso desafio. De uma malha urbana sem qualquer qualidade arquitectónica que contribua para a qualidade de vida dos residentes das proximidades, surge a necessidade de pensar um lugar de encontro pensado para as pessoas. O veículo programático será a cultura e o desporto, conjugados num único complexo.

pedonalidade: maior largura de passeio

Propôs-se partir da inteira reconstrução integral de uma quarteirão que pretende ser uma referência na vida urbana de São Paulo, numa área do Centro Expandido caracterizada por fluxos dirários intensos e potenciada pela construção de uma nova estação de metropolitano; será um novo núcleo importante de difusão cultural.

acessos: ligação directa a futura estação de metropolitano

A proposta integra-se com o solo, oferecendo a quem o descobre e percorre várias relações entre níveis e visibilidades que convidam o olhar e apelam à sua vivência. Criamos então vários espaços de estar a diferentes cotas, em constante comunicação com a Praça/Fórum central. Ao mesmo tempo que estas entidades marcam funções e momentos de entrada, constituem espaços distributivos para as áreas relacionadas. O edifício relaciona-se horizontalmente com o programa , segundo o conceito tripartido de físico/ espírito/cidade, que se refere respetivamente às funções esportiva/cultural/praça-fórum, e a diferentes planos existenciais do ser humano. O físico desenvolve-se enterrado no terreno, à cota -2,70m, num plano aberto que pretende formar uma grande continuidade que se estende pelo comprimento do edifício. Assim também se resguarda as quadras da movimentação da rua. A praça coberta está ao nível 0 (isto é, à mesma cota da rua), novamente estabelecendo uma continuidade desejada com o urbano envolvente. Trazer a cidade para dentro do edifício e criar um espaço livre que convide a todos é o objetivo desta relação. O espírito é simbolizado pelo corpo do teatro que é acedido diretamente desde o extenso nível zero, e pela cobertura habitável que paira sobre a praça. Aí se encontra a elevação do espírito pela cultura, em analogia conceptual.

Rua MMDC

Av. Vital Brasil

espírito (cultura)

sociedade (praça principal e átrio)

físico (desporto)

espacialidade: distribuição por cotas associadas ao uso dos espaços comunicantes


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-

33


todos os desenhos nesta página à escala 1:1000 plantas do piso subterrâneo

planta do piso térreo

corte longitudinal B


planta 1ยบ piso

planta 2ยบ piso

corte longitudinal A

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vista interior do 2º piso para o piso subterrâneo

cortes longitudinais C / D / E


vista de conjunto - maquete da proposta

alรงados Oeste / Sul / Norte



Curriculum vitae ii outras coisas

Susana Rita França Ayres dos Santos 28/06/1988 Outras ocupações no âmbito académico 2008 / 2009 - Departamento Cultural e de Comunicação da Associação de Estudantes da Faculdade de Arquitectura Projectos no âmbito académico 2007, Dezembro - Coordenação de Paginação e Publicidade: esphera, nº 2 – revista da Associação de Estudantes da FAUTL 2008, Dezembro - Coordenação Geral, Redacção: esphera, nº 3 – revista da Associação de Estudantes da FAUTL 2009, Maio - Organização das conferências MAD People; Moda, Arquitectura, Design – 2º Take, Espaço Rainha Sonja da Noruega, FAUTL 2009, Junho - Coordenação Geral: esphera, nº 4 – revista da Associação de Estudantes da FAUTL Outros projectos e actividades 2004 - Ilustrações para o Anuário Desportivo 2003-2004 do Externato da Luz 2006 - Ilustrações de livro infantil; Carta de Amor e outros segredos, Fátima Effe, Pé de Página Editores 2009 - Ilustrações de livro Infantil; Os livros que insistem em contar histórias, Fátima Effe, Editora Gatafunho 2011 - Equipa de montagem, assistente de sala, visitas guiadas: Experimenta Design 2011, Useless, Utilitas Interrupta, Lisboa 2012 - Assistente de logística e sala: Conferência European Federalism: Moving Forward with the European Dream, Porto 2012 - Equipa de montagem, controlo de entradas e bilheteira: Festival de Passagem de Ano da Tradballs, Coimbra 2013 - Voluntariado junto dos Arquitectos Sem Fronteiras na Acção Reparar da Santa Casa da Misericórdia 2013 - Voluntariado social dentro do projecto JAC - Just a Change Outros interesses Desenho e ilustração; prática prolongada de natação e actual prática de desporto; prática variada de dança; aprendizagem em curso de acordeão diatónico; aprendizagem em curso de Alemão.

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-

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