Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015

Page 1

Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015

IES DE MELIDE departamento de grego

Nome:


Tarragona: Plano do Hotel


IES de Melide. Departemento de grego

ÍNDICE IT IN E R A R IO D E T A L L A D O ........................................................................................... 2 M Ó B IL E S P A R T IC IP A N T E S ........................................................................................... 4 H IS T O R IA ......................................................................................................................... 5 T A R R A G O N A ................................................................................................................... 1 1 T A R R A G O N A A C T U A L ................................................................................................. 1 1 C as c o A ntig o ...................................................................................................................... 1 1 C a ted ra l .............................................................................................................................. 1 1 O P la d a S e u ....................................................................................................................... 1 5 A c as a R ip o ll....................................................................................................................... 1 5 A R a m bla N o v a .................................................................................................................. 1 6 O te atro M etro p o l................................................................................................ 1 6 A c as a B o farull .................................................................................................... 1 6 A c as a Sa las ......................................................................................................... 1 7 O ba lc ó d e l m e d ite rra ni ...................................................................................... 1 7 A T A R R A C O R O M A N A .................................................................................................. 1 8 M ura llas .............................................................................................................................. 1 8 A nfitea tro ........................................................................................................................... 1 9 C irc o .................................................................................................................................... 2 1 F o ro ..................................................................................................................................... 2 2 Te a tro .................................................................................................................................. 2 3 To rre d o s E sc ip ió ns ............................................................................................................ 2 4 A c ue d uto d e F e rreres ......................................................................................................... 2 4 A rc o d e B erà ....................................................................................................................... 2 5 M us e u N ac io na l A rq ue o lò g ic d e Ta rra g o na (M N A T) ..................................................... 2 6 R U T A D E P E N Y A T A L L A D A E N X E L V A ..................................................................... 2 7 V A L E N C IA ........................................................................................................................ 2 8 O x a rd ín d o Turia ............................................................................................................... 2 8 A L o nx a d a S e d a ................................................................................................................ 2 9 M e rc a d o C e ntral................................................................................................................. 3 0 B a ño s Á ra be s ...................................................................................................................... 3 0 C a ted ra l .............................................................................................................................. 3 0 To rre s d e Q ua rt .................................................................................................................. 3 1 To rre s d e S e rra ns................................................................................................................ 3 2 P a la u d e la G e ne ra litat ....................................................................................................... 3 4 M us e u d e L ’A lm o ina ......................................................................................................... 3 5 SAGU N T T e a tro ro m a no .................................................................................................................... 3 6 C irc o R o m a no ..................................................................................................................... 3 8 M us e u A rq ue o lò g ic d e S a g unt .......................................................................................... 3 8 L U D I S A G U N T IN I ........................................................................................................... 4 0 A C T IV ID A D E S ................................................................................................................. 4 5

1


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015

VIAXE A TARRAGONA E SAGUNT 2015 ITINERARIO DETALLADO Sábado 18 de abril 2015: Viaxe a Tarragona. Saída en bus de Melide (Alameda) ás 22.00 h. con destino a Tarragona. Noite no camiño con paradas. Domingo 19 de abril 2015: Tarragona. Chegada a Tarragona, distribución de habitacións, se é posible, visita á Tarraco romana: muralla, pretorio, circo, foros, teatro e anfiteatro romanos. Xantar por conta propia. Cea e aloxamento no hotel. Luns 20 de abril 2015. Tarragona. Almorzo ás 9.30 h. Visita á cidade seguindo as rutas medieval (Part Alta, catedral...) e modernista (Rambla Nova coas súa casas modernistas, Balcó del Mediterrani...) e da cidade en xeral. Xantar no hotel. Visita ao arco de Berà e Torre dos Escipións ás aforas da cidade. Cea por conta propia, aloxamento no hotel. Martes 21 de abril 2015: Visita á Tarraco Romana. Almorzo ás 8.00 e recollida de equipaxe. Visita ás 9.30 visita ao MNAT: (Museu Nacional Arqueologic de Tarragona). Sobre as 12.00 h. saída cara Valencia. Parada en Peñíscola, provincia de Castellón, para xantar por conta propia e visitar a cidade. Noite en Valencia, cea e aloxamento no hotel Mércores 22 de abril de 2015: Ruta de sendeirismo en Xelva Almorzo ás 8.30 h. Desprazamento ata Xelva, a 80 km de Valencia, para facer unha ruta de sendeirismo cun percorrido de 12 km por pistas forestais e sendeiros para ver o impresionante acueduto de Penya Tallada. Xantar en ruta (bocatas) Despois da ruta, de 4. h. de duración, regreso a Valencia, cea e aloxamento no hotel. Xoves 23 de abril de 2015: Participación nos Ludi Saguntini Almorzo ás 8.30 h. Desprazamento a Sagunt pola mañá para participación nos talleres de cultura clásica: as 9.30 taller de escritura antiga e as 11.45 taller sobre cosméticos na antigas Grecia e Roma. Ás 13.30 Saída cara o Río subterráneo das Grutas de San José, a 22 km de Sagunt, xantar nas inmediacións da cova (bocatas). Regreso a Valencia a media tarde e paseo pola cidade: Torres de Quart e Serráns, xardíns e parques, conxunto catedralicio, Lonxa da Seda, Mercado central... Cea no hotel. Venres 24 de abril de 2015: Participación nos Ludi Saguntini Almorzo ás 9.00 h. Desprazamento a Sagunt para pasar un día de ambiente festivo nas rúas. Ás 11.30 asistencia a unha auténtica procesión romana e as 12.00 h á representación do Miles Gloriosus de Plauto (comedia en español) no teatro romano de

2


IES de Melide. Departemento de grego Sagunt, vestidos de romanos/as e participando como o faría o público da época. A medio día regreso a Valencia, xantar no hotel. Ás 17.00 h. visita ao Museo Arqueológico de L’Almoina. Continuación da visita á cidade. Cea por conta propia e aloxamento no hotel. Sábado 25 de abril de 2015. Cidade das Artes e das ciencias. Almorzo ás 9.00 h coa equipaxe xa recollida. Visita a la Ciutat de les Arts i de les Ciències a partir das 10.30 h., con entrada para todas as súas dependencias. Xantar por conta propia na CAC. Saída cara Melide a partir das 18.00. Cea por conta propia en ruta, noite no bus, chegada a Melide o domingo 26 pola mañá, arredor das 8.00 h.

Hoteis Tarragona: Hotel Sb Express Tarragona 3***, Plaça Corts Catalanes, 4, 43005 Tarragona, Tel.977 22 10 50, http://www.hotelexpresstarragona.com Valencia: CASUAL HOTEL FLORIDA, C/Convento San Francisco 7, 46002 Valencia, Tel. : 963511284, http://www.casualhotelflorida.com/es/

3


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015

Nom e 1 . Á l v a r e z A r e s , L u c í a

cu rso S3B

T e lé f o n o 6644035880

2.

B a r r e i r o V á z q u e z , I r i a

S3B

610637171

3.

C a b o S a l g a d o , J e s ú s

S4C

603878926

4.

C a b o V á z q u e z , D a n i e l

B1B

660221312

5.

C o u s o P r i e t o , A í d a

S4A

673540072

6.

D e L a I g l e s i a B a s c o y , A n d r e a

S3C

661096967

7.

D i é g u e z C o s t a , L a u r a

B1A

634950348

8.

F r e i r e S e o a n e , A n t í a

B1B

667926980

9.

G o n z á l e z B a r r a l , D . T r i s t á n

S4C

664711800

1 0 . I g le s i a s M o u r i ñ o , C r i s t i n a

B1B

627279877

1 1 . L a y a L o l o , X o e l

B1B

603502221

1 2 . L ó p e z V a l i ñ o , E s t e b a n

S4PD C

678043964

1 3 . M a r t í n e z S e g a d e , A n d r e a

B1A

673265186

1 4 . R e g o G o n z á l e z , M a n u e l

B1B

660386093

1 5 . S e s a r M i g u é l e z , L u c í a

B1B

618025509

1 6 . S n i b a V á z q u e z , N a d i a

S4C

690720395

1 7 . V a r e l a G ó m e z , L u c í a

B1B

674785665

1 8 . V a r e l a S á n c h e z , M i r i a m

B1A

687036335

1 9 . V a r e l a V a r e l a , L i d i a

S4A

639538588

2 0 . V á z q u e z S u f u e n t e s , P a u l a

S4C

603402940

2 1 . V i d a l L ó p e z , I r i a

B1A

667398846

2 2 . V i l l a m o r P u d e l k o , J o s é A .

B1B

625283386

TELÉFONO MÓBIL DO INSTITUTO 626583080 4


IES de Melide. Departemento de grego

HISTORIA No ano 219 a. C. os cartaxineses baixo o mando de Aníbal asedian a cidade ibera de Arse (Saguntum). Esta cidade, próxima a base cartaxinesa de Cartago Nova (actual Cartagena), constituía un punto estratéxico no comercio polo Mediterráneo e era unha próspera cidade comercial. A negativa de axuda dos pobos veciños, que vían coma un perigo o crecente Cerco de Sagunto poderío de Arse, e neglixencia e tardanza da República Romana provocaron a caída da cidade despois de oito meses de asedio e dunha heroica resistencia dos seus habitantes. Esta vitoria supuxo o comezo da II Guerra Púnica, xa que proporcionou os medios necesarios a Aníbal para marchar contra Roma. No 218 a. C. os romanos chegan a península Ibérica para combater aos seus peores inimigos, os cartaxineses, desembarcando na colonia grega de Emporion (actual Empùries) para intentar cortar a retagarda do exército de Aníbal, que se dirixirá a Italia cruzando os Alpes. O exército romano conquista o asentamento Ibérico de Cesse, que servía para abastecemento do exército cartaxinés e instalan un campamento ao lado deste poboado para asegurar o territorio. Deste xeito prodúcese o nacemento de Tarraco, que se converterá na principal base de operacións do exército romano, dirixido por Publio Cornelio Escipión o Africano. No ano 212 a. C. a cidade de Arse é recuperada polos romanos baixo o nome de Saguntum, pasando a ser administrada coma municipium. Os romanos construíron un circo na parte baixa da cidade e un teatro. No 209 a. C os romanos conquistan Cartago Nova e expulsan aos cartaxineses da península e continúan a súa expansión por Iberia. Tarraco constituirá una 5


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015 importante base de abastecemento e campamento de inverno durante as guerras contra os celtiberos. No a. 197 a. C. as rexións conquistadas polos romanos repártense nas provincias de Hispania Citerior e Hispania Ulterior, sendo as principais cidades da Hispania Citerior Cartago Nova e Tarraco. Durante o s. II a. C. Roma conquista gran parte do territorio da península ibérica. No ano 137 a. C. fúndase a aldea Valentia Edetanorum, que pronto se converterá nunha colonia, alcanzando o máis alto grao de romanización no s. II d. C., durante o Imperio. No a. 45 a. C. Tarraco recibe o título de Colonia de Dereito Romano, o máximo que podía recibir unha cidade romana. Tras a guerra civil (36-30 a. C.), Augusto reorganiza as provincias de Hispania, practicamente conquistada, e establece tres provincias: a Baetica con capital en Corduba, a Lusitania con capital en Emerita Augusta e a Tarraconensis, con capital en Tarraco (Tarragona) e que ocupaba dos terzos da península ibérica. Durante os s. I-II d. C. a cidade de Tarraco tivo o seu máximo esplendor, sendo construídos o circo, o anfiteatro, o foro provincial e a maioría dos monumentos romanos. Nesta mesma época tamén tivo o seu esplendor a cidade de Saguntum coa construción do teatro, novas vías e calzadas, pontes, acuedutos e embelecemento do foro. A finais do s. II d. C. comezaron as dificultades económicas para Tarraco a causa da falta de financiamento e das loitas internas no Imperio romano. A finais do s. III d. C. o emperador Diocleciano fai unha nova división de provincias de hispania: divide a pro6


IES de Melide. Departemento de grego vincia da Tarraconensis, a máis extensa, en Tarraconensis, que mantén a capital en Tarraco, Cartaginensis, con capital en Cartago Nova e Gallaecia. O cristianismo chega a Tarraconense no s. III d. C. co martirio de San Fructuoso, primeiro bispo coñecido de Tarragona. Nesta mesma época tamén é martirizado en Valencia S. Vicente, que se converte no patrón de Valencia. Na 2ª metade S. III d. C. os alamáns, pobo xermánico, fan acto de presenza e atacan a cidade de Tarraco e a súa contorna facéndose clara e evidente a decadencia, iniciada anos atrás. No 476 d. C.. Eurico, rei visigodo apodérase de Tarraco. S. V-VI Tarraco, a pesar de ser sede episcopal e dun comes (conde), perde peso específico a favor de Barcino (actual Barcelona). A cidade queda reducida ao que agora coñecemos como a Part Alta. 716 d. C. prodúcese a conquista musulmá. Tarraco deixa de existir como cidade. Terase que esperar á reconquista cristiá, no século XII por Ramón Berenguer III, para poder ver renacer Tarragona como cidade. Valencia pasa a depender do Califato de Damasco e despois do de Córdoba. No s. XI, coa caída do Califato de Córdoba créase a Taifa de Valencia,un reino musulmán independente. O Cid Campeador defenderá a Taifa de Valencia ante os ataques do rei da Taifa de Lleida e negociará co conde de Barcelona, Ramón Berenguer III, que tamén pretendía dominala. No 1094 Rodrigo Díaz de Vivar consegue facerse co poder da cidade tras controlar un motín da poboación contra o rei e autonoméase «príncipe de Valencia». Consegue a alianza co conde de Barcelona, Ramón Berenguer III, casando con el a unha das súa fillas. A partir do s. XII Catalunya pasa a formar parte da coroa de Aragón, que no s. XIII con Jaime I o conquistador incorpora Valencia, Baleares, e ao longo do s. XIV Sardeña, Sicilia, Nápoles e os ducados de Atenas e Neopatria (Tesalia, no norte de Grecia). No s. XIII créanse as cortes Catalás e tanto Catalunya como Valencia e Aragón gozan de foros e leis propias.

Jaime I o Conquistador

7


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015 No s. XIV créase a Generalitat de Catalunya. No s. XV co matrimonio de Fernando e Isabel, os Reis Católicos, prodúcese a unión das coroas de Castela e Aragón, pero Aragón segue amntendo os seus foros. O s. XV é o século de ouro en Valencia, o auxe comercial fará que se cree a Lonxa da Seda, converténdose Valencia nun dos centros comerciais máis importantes do Mediterráneo. Créase a Taula de Canvis, unha banca municipal que reactiva o comercio urbano. O descubrimento de América, que impulsará o comercio cara a Occidente e a expulsión dos xudeus polos Reis CaLonxa da tólicos provocarán a ruína da cidade ea bancarrota da Taula de Canvis a principios do s. XVI.

Seda

No 1640 prodúcese a Revolta de Catalunya (ou Guerra dels Segadors) debida a presenza de tropas estranxeiras (castelás e aragonesas) para defender a fronteira con Francia, ao desempeño de cargos públicos por persoas non catalás e, sobre todo, á política centralista do Conde-Duque de Olivares, valido de Felipe Corpus de Sangue 1640, Revolta dels Segadors IV, que pretendía que a coroa de Aragón pagase impostos, ao igual que a de Castela, para manter as guerras europeas e os conflitos en América. Os cataláns contaron co apoio de Francia, pero despois do asedio a Barcelona acabaron recoñecendo como rei a Felipe IV, que confirmou os foros cataláns con algunha reserva. Catalunya perdeu os territorios transpirenaicos, que pasaron á coroa francesa, perdendo os seus foros e o uso do catalán polo incumprimento do rei Luís XIV do Tratado dos Perineos. Á morte de Carlos II de Austria sen herdeiros prodúcese a Guerra de Sucesión por non aceptar a coroa de Aragón ao novo candidato, Felipe V de Anjou, de dinastía borbónica. Barcelona foi ocupada o 11 de setembro de 1714 polas tro8


IES de Melide. Departemento de grego pas de Felipe V de Borbón, o que supuxo a perda dos foros para toda a coroa de Aragón, que quedou sometida á lexislación de Castela. Esta data conmemórase coa celebración da Diada de Catalunya. En 1808 Valencia protagoniza unha heroica defensa da cidade na Guerra da Independencia contra os franceses, ao igual que noutros lugares de España. Na segunda metade do s. XIX prodúcese a Revolución Industrial de Catalunya, posible polo renacemento económico que experimentaron a sociedade e a economía catalás durante o s. XVIII. Catalunya converteuse nun dos territorios de maior dinamismo e desenvolvemento industrial e propiciouse tamén o nacemento do movemento obreiro, no que predomina o anarcosindicalismo, síntese de anarquistas e sindicalistas, creándose en 1910 a Confederación NacioManifestación na Semana Tráxica, nal do Traballo (CNT) para loitar Barcelona 1909 polos seu dereitos A finais do s. XIX xurde en Catalunya o catalanismo político, que dará paso ao nacionalismo catalán no s. XX.. Durante a ditadura de Primo de Rivera (1923-1930) a represión do catalanismo favorece o desenvolvemento do nacionalismo republicano, liderado por Francesc Maciá. Coa proclamación da II República, o 14 de abril de 1931, restáurase a Generalitat de Catalunya, presidida por F. Maciá. En 1932 apróbase o Estatuto de Autonomía de Catalunya. Á morte de Maciá en 1933, Lluís Companys asume a presidencia da Generalitat. O 18 de xullo de 1936 as tropas do

Maciá proclamando a República Catalana 14 abril 1930

9


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015 xeneral Franco sublévanse contra o goberno da República, presido pola Fronte Popular. En novembro dese mesmo ano, ante a posibilidade da toma de Madrid polos fascistas, a capital do Goberno da República trasládase a Valencia. O goberno republicano decide tamén trasladar parte do patrimonio artístico nacional e moitas das obras del museo del Prado son traídas a Valencia, instalándose provisionalmente nas Torres de Serráns. As tropas de Franco entran en Barcelona en xaneiro de 1939, provocando a fuxida a Francia de miles de persoas. Valencia é unha das últimas cidades republicanas en caer, sendo tomada o 30 de marzo de 1939, despois de sufrir numerosos bombardeos aéreos. Fuxisda de republicanos do porto de Alicante Los surcos del azar, Paco Roca

En 1940 Lluís Companys, último presidente da Generalitat exiliado en Francia, é capturado pola Gestapo (Francia estaba invadida por Alemania), que o entrega á policía franquista, que o tortura e fusila en Montjuic. A ditadura franquista supuxo para Catalunya e Valencia, ao igual que para o resto de España, unha a represión de todo tipo de liberdade e calquera aspiración nacionalista e a persecución e execución de milleiros de disidentes do réxime. En 1977 restaurose o goberno da Generalitat e en 1979 aprobouse o novo Estatuto de Catalunya.

10


IES de Melide. Departemento de grego

TARRAGONA TARRAGONA ACTUAL CASCO ANTIGO O Casco Antigo está na parte alta da cidade, construído sobre o antigo Fórum Provincial de Tarraco. Está rodeado pola muralla romana, da que se conserva ao redor de 1 km e unha porta adovelada orixinal. O Casco Antigo, coñecido popularmente como «Part Alta», é hoxe en día una das zonas máis visitadas tanto por turistas como por autóctonos grazas á oferta gastronómica e de lecer que esta ofrece.

CATEDRAL A Catedral de Santa María, construída no estilo gótico temperán, atópase situada na parte máis alta de Tarragona, sobre un lugar que xa ocuparon con anterioridade un templo dedicado ao culto imperial romano (o templo de Augusto), unha catedral visigótica e unha mesquita árabe. A súa construción comezou no s. XII, polo que é un templo de transición do románico ao gótico. Como era habitual na construción de catedrais, as obras continuaron entre os s. XIV e XVIII polo que podemos apreciar estilo gótico, renacentista e barroco nas dependencias do claustro e nas capelas interiores. Nun principio a catedral, adicada a Sta Tegra, patroa de Tarragona, concibiuse coma un edificio defensivo xa que a cidade, tras a súa reconquista no s. XII, converteuse nun territorio fronteirizo cos reinos islámicos. Ao mesmo tempo o edificio debía acoller ao novo arcebispo vido de Aviñón, Bernat Tort, e aos monxes que acompañaban, polo que debía dotarse das dependencias necesarias arredor do claustro: dormitorio, refectorio, bodega, cociña... A finais do s. XII cámbiase o plan de decídese dotar a catedral dunha estrutura maior formada por tres naves. 11


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015 Porta principal A portada, de estilo gótico, con arcos apuntados, presenta esculturas dos apóstolos, situadas nas xambas, entre as que destacan san Pedro, san Andrés e santo Tomé situados no bancal da parte dereita da porta. Pero a gran escultura da porta é a Virxe do mainel (columna que divide o arco), que no seu pedestal ten representadas escenas da Xénese coa creación de Adan e Eva e o Pecado orixinal. Estas esculturas son obra do mestre Bartomeu (s. XIII) No tímpano represéntase o Xuízo Final, presidido por Cristo con dous anxos portadores dos atributos da Paixón. Na parte interior do templo que corresponde ao tímpano están representadas a Virxe entre san Paulo e santa Tegra con dous anxos portando cirios. Nave central Consta de planta basilical de cruz latina con tres naves e cruceiro ben definido. A cabeceira contén tres ábsidas, das que sobresae a central con tres xanelas na súa parte inferior e sete na superior de forma apuntada. As naves están cubertas con bóvedas de crucería con nervios sostidos por alicerces cruciformes con columnas encostadas por parellas. Os seus capiteis están decorados con motivos da arte hispano-musulmán. O ciborio é octogonal construído a metade do século XIII con bóveda de crucería. No presbiterio e a ábsida central destaca un pavimento da época románica, formado por placas de pedra e mármore de diversas cores formando uns debuxos xeométricos, en opus sectile Na nave central tamén se pode apreciar o 12


IES de Melide. Departemento de grego coro feito no s. XVI con madeira de carballo e un órgano do mesmo século. Nun muro lateral dereito do presbiterio, a tumba do arcebispo Joan de Aragó, fillo de Jaume II. Trátase dun sarcófago onde resalta a figura xacente, de gran realismo e perfección A nave central está rodeada de capelas de diferentes épocas e estilos. Capela maior O presbiterio atópase presidido por un retablo gótico, unha das xoias da escultura gótica catalá, construído en alabastro policromado, consta de tres partes: - O zócalo: cunha decoración de motivos vexetais con figuras humanas e de animais podéndose ver tamén os escudos dos arcebispos Dalmau de Mur e Pere Sagarriga - A parte inferior do retablo (pedrela) consta seis escenas historiadas sobre a vida e martirio de santa Tegra: Empézase a narración pola predicación de san Paulo rodeado de personaxes entre eles Tegra; a escena seguinte é o martirio do lume que non ataca á santa e si aos seus verdugos; a seguinte mostra cando foi arroxada aos leóns; pasada a parte central apréciase á santa mergullada en auga e rodeadas por serpes; no seguinte relevo vese como ao ser arrastrada polos bois rompen as cordas e queda libre e na última escena está representada a invención das reliquias. - A parte central contén doce relevos divididos en tres niveles e presididos polas imaxes en tamaño maior da Virxe con Neno no centro e nos laterais polas imaxes de santa Tegra e con san Paulo. No primeiro nivel hai escenas dedicadas á Virxe: a Anunciación, a

Detalles do retablo de Santa Tegra

13


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015 Natividade, a Epifanía e a Presentación ao Templo; no segundo nivel os misterios de dor, a Santa Cea, a Flaxelación, o camiño do Calvario e a Crucifixión; no terceiro nivel preséntase os misterios de gloria, a Resurrección, a Ascensión, o Pentecostés e a Coroación. A ara do altar de estilo románico arcaizante é dunha soa peza sobre columnas. Presenta un frontal de mármore con relevos que represen san Paulo sentado bendicindo a santa Tegra. O Claustro O Claustro é de planta cuadrangular. Os arcos de medio punto, sostidos por columnas xemelgas, agrúpanse de tres en tres baixo arcos de descarga apuntados. A escultura do Claustro é un dos conxuntos máis destacables do románico catalán e é de finais do século XII e principios do XIII. Os relevos concéntranse en capiteis, entre os que destaca a «procesión das ratas». Un dos mellores conxuntos ofréceo a porta de comunicación entre a Catedral e o Claustro, da primeira metade do século XIII. Obrada toda en mármore, o tímpano mostra o Cristo en Maxestade rodeado polos símbolos do catro evanxelistas (o tetramorfos). Entre as capelas góticas abertas ao Claustro destaca a de Corpus Christi (1330), con interesantes estatuas de pedra e vidreiras. Capela de Sta Tegra No interior do xardín da catedral atópase a Capela de Santa Tecla la Vella, construída no século XIII e de estilo de transición do románico ao gótico. No seu interior está a tumba de Bernat de Olivella, bispo de Tarragona morto no ano 1287. O sarcófago, sen decoración, repousa sobre uns pés en forma de león e sen inscrición. Sobre el está figura do bispo xacente, realizada polo mestre Bartomeu (autor dos apóstolos na fachada da catedral). O seu rostro presenta unha fisionomía xuvenil cun sorriso, querendo expresar unha morte santa. 14


IES de Melide. Departemento de grego

O PLA DA SEU É un dos espazos onde se conserva mellor o ambiente medieval da cidade. Presidido pola Catedral, hai unha serie de casaróns góticos, entre as cales destaca a antiga vigairía e a Casa Balcells, bastante ben conservada. Consta dun gran patio central con harmoniosos arcos e vigas que locen parcialmente a policromía orixinal, ao redor do cal artéllanse as habitacións do servizo doméstico, as adegas, os cortellos, a cisterna e outros cuartos. Unha escaleira de tres tramos leva até a galería porticada do piso principal, onde destaca a gran sala de recepción. Moi preto, no último tramo da rúa Major, destacan a casa do abade de Poblet, o edificio do Antigo Concello, cun notable patio e piso principal, e os soportais da rúa Merceria, do século XIV.

A CASA RIPOLL No nº 15 do Passeig de Sant Antoni atópase esta casa, obra do arquitecto Josep Maria Pujol i de Barberà en 1913. Pujol situou a casa nun miradoiro natural da cidade, mirando ao mar, que lembra un castelo de conto. Esta era a casa de veraneo da familia Ripoll, que vivía en Barcelona. O edificio orixinal era moito maior que o actual e sufriu cambios en 1970. Ao conxunto non lle faltou a casa do servizo, un campo de tenis, os hortos, as carbalizas, o espazo para as carruaxes... A vella mansión continúa desprendendo moita forza plástica: hai que observar os distintos tipos de xanelas do primeiro edificio. O edificio da parte oposta (en dirección á muralla) conserva, na fachada que mira ao mar, partes orixinais como unha tribuna, un remate curvilíneo traballado con trencadís (especie de mosaico realizado con fragmentos cerámicos irregulares unidos con morteiro típico da arquitectura modernista) e unha cúpula poligonal acabada tamén con trencadís de diversas cores. 15


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015

A RAMBLA NOVA O Teatro Metropol Situado no nº 46 desta rúa foi construído por Josep Maria Jujol en 1908, adaptando as instalacións da escola do Padroado do Obreiro até convertelas nun teatro construído cuns criterios decorativos e simbólicos pouco habituais. Entre o espazo que salvaba os desniveis entre dúas rúas colocou a platea, a boca do escenario e dous pisos superiores de butacas. O esqueleto do edificio era para Jujol un barco que conducía a todos os fieis do seu interior, os espectadores, cara aos mares da salvación. Por iso no interior hai unha serie de elementos que lembran ao visitante esta idea: varandas traballadas como as dos barcos, pasamáns que son agullas de tecer redes, dedicatorias á Virxe; nas escaleiras, peces e unha quilla de barco que nos sitúa no fondo do mar. Jujol podíase permitir o luxo de romper calquera esquema. Tanto no interior como no exterior atopamos xanelas, cores e espazos que distan da estética normativa dun teatro; de feito, aplicando a súa linguaxe plástica o artista anticipábase unhas décadas ao uso de linguaxes que resultarían tan innovadores como cando construíu o seu particular barco en forma de teatro. A Casa Bofarull No nº 37 atópase esta casa de vivendas que Josep Maria Pujol i de Barberà ideou para as irmás Bofarull en 1920. En ambas as dúas fachadas aplicáronse unha serie de recursos ornamentais moi usuais noutros edificios particulares da cidade: casas que preferían dúas fachadas, articuladas como unha bisagra, nesta ocasión finas faixas verticais colgan de círculos que embelecen balcóns, tribunas, follas e flores repartidas polas varandas de ferro e xanelas.

16


IES de Melide. Departemento de grego A Casa Salas O arquitecto tarraconense Ramon Salas i Ricomà erixiu a súa propia casa en 1907 no nº 25 botando man de elementos modernistas, coma o debuxo de elementos historicistas. A casa, de planta baixa e tres alturas, é esquineira: ten perpiaños almofadados tallados de maneira que proporcionan un volume especial aos dous muros. Unha tribuna esquineira separa e une o ángulo das paredes e, á vez, indica cal era o piso principal do edificio. A medida que os pisos adquirían altura, as súas ventás e os seus molduras diminuían e cambiaban de presentación. O cerramento da fachada resulta máis imaxinativo grazas aos pináculos que rompen a súa horizontalidade. O Balcó del Mediterrani Miradoiro situado sobre un cantil á beira do mar, ao final da Rambla Nova. Está bordeado por unha antiga varanda de ferro forxada por Joan Miquel Guinart, no inicio do século XX. Desde el pódese contemplar parte da cidade, o porto, a estación, o anfiteatro, a praia e La Punta del Miracle desde unha altura de 40 metros, ademais dunha magnífica panorámica do mar, sobre cuxo horizonte nos días claros, pódese apreciar a curvatura da Terra. La Punta del Miracle é tamén o escenario onde se celebra cada ano no mes de xullo, durante seis noites, o famoso Concurso Internacional de Castelos de Fogos artificiais de Tarragona.

17


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015

TARRACO ROMANA MURALLAS A Muralla de Tarragona é un cerco militar de orixe romana que rodea o casco antigo da cidade de Tarragona. É a muralla romana máis antiga do Imperio romano construída fora de Italia Forma parte do«Conxunto arqueolóxico de Tarraco», declarado Patrimonio da Humanidade no ano 2.000 É a construción máis antiga da Tarraco romana. Nun primeiro momento tratábase dunha simple cerca de madeira que tiña como misión protexer a guarnición militar. A muralla romana construíuse a principios do século II a. C., sufrindo unha ampliación ao longo deste mesmo século, seguramente durante a formación da cidade romana de Tarraco. Desta época consérvanse tres torres orixinais: a Torre do Arquebisbe, a Torre do Cabiscol e a Torre de Minerva, coa escultura desta deusa (Atenea grega), que é a escultura romana máis antiga na península. No 217 e o 197 a. C. foi ampliada e fortalecida cun frontal de pedra de 6 metros e uns 4,5 metros de grosor. con torres nos puntos débiles. Tiña unha lonxitude cara ao século III a. C. duns 4 km. Con todo, na actualidade só se conserva ao redor de 1 km e unha porta adovelada orixinal. Despois da invasión islámica Tarraco sufriu un despoboamento paulatino e non foi até a ocupación de Ramón Berenguer IV, no século XII que a muralla non foi reutilizada e reparada. Da época moderna e contemporánea coñécense, diversas modificacións e reparacións, sendo modificada durante a ocupación napoleónica. 18


IES de Melide. Departemento de grego

ANFITEATRO

O Anfiteatro é, sen dúbida, un dos edificios de espectáculos máis xenuinamente romano. De planta ovalada servía de escenario ás loitas de gladiadores (numera) e ás simulacións de caza de animais salvaxes (venationes). Evidentemente eran uns espectáculos, ou xogos, moi violentos e considerábanse unha das principais atraccións da época. Atópase fóra do recinto amurallado, ao pé do cerro onde se levantaba a cidade e xunto ao mar. Esta situación permitía aproveitar a pendente natural para construír parte da bancada, que está parcialmente escavada na rocha, mentres que o resto das gradas erguéronse sobre bóvedas. Combinouse o uso de formigón (opus caementicium) e o de grandes perpiaños de pedra (opus quadratum). Foi construído a inicios do século II d.C. nun lugar onde existía unha pequena necrópole. Era un edificio de planta ovalada cunhas dimensións máximas de 109,5 por 86,5 metros cunha capacidade aproximada de 14.000 espectadores. A bancada (cavea) estaba dividida en tres partes, feito que posibilitaba a distribución do público segundo o seu status social. A area tiña unhas dimensións de 61,5 e 38,5 metros. Estaba separado da cavea por un podio de 3,25 metros de altura, que tiña un dobre muro para protexer os espectadores de posibles saltos das feras. Debaixo da area onde se celebraba o espectáculo había dúas grandes fosas que a cruzaban lonxitudinal e transversalmente. Nestes sotos achábanse uns montacargas que, mediante un sistema de poleas e contrapesos accionados por tornos, elevaban as gaiolas coas feras, os gladiadores ou diversos elementos escenográficos dos xogos. Nas fosas ou sotos tamén había zonas de descanso e de culto.Nunha destas había un pequeno santuario ou capela dedicada á deusa 19


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015 Némese, divindade protectora dos gladiadores, e de onde se puido recuperar un interesante fresco que está no MNAT. A inicios do século III d. C., foi obxecto dunha intensa reforma. En este momento é cando se coloca, na parte superior do podio, unha monumental inscrición dedicada a Heliogábalo, emperador baixo o cal se realizou esta reforma. No entanto, o feito máis importante polo futuro deste edificio pasou o 21 de xaneiro do ano 259, cando na area foron queimados vivos o bispo santo Fructuoso e os diáconos S. Auguri e S. Eulogi, os primeiros mártires de Tarragona. Durante o século V, e como consecuencia da política relixiosa dos primeiros emperadores cristiáns, o anfiteatro foi perdendo as súas funcións orixinarias. Un século despois aproveitáronse as súas pedras, sobre todo os perpiaños da bancada, para construír unha basílica cristiá de tres naves que conmemorou o lugar do martirio do tres santos da Igrexa tarraconense. Ao redor do templo construíuse un cemiterio con tumbas escavadas na area e mausoleos funerarios encostados á igrexa. A invasión islámica abriu un período de abandono do conxunto ata que, no século XII, erixiuse sobre os cimentos da basílica visigótica un novo templo baixo a advocación de la Mare de deu del Miracle. De estilo románico e planta de cruz latina, unha soa nave e unha ábsida cuadrangular. A inicios do século XIX, este foi convertido en penal, función que mantivo até 1915 en que se demoleu. Unha serie de actuacións realizadas posteriormente, demolición do penal, derribo da igrexa románica, restauración e reconstrución da cavea, etc, deron ao anfiteatro de Tarragona o aspecto que hoxe en día podemos observar.

20


IES de Melide. Departemento de grego

CIRCO Tiña unha capacidade de 25.000 persoas. A súa forma arquitectónica é alongada con remate circular nun dos lados. Mide uns 325 metros de longo e uns 115 de ancho. Está construído con bóvedas estruturais que facían a función de bancada, con perpiaños no podium, as escaleiras e a fachada. As partes do circo son as seguintes: - Podium (escenario) - Carceres (estancias con saídas cara á area usadas polos carros) - Spina (división lonxitudinal con mármore e mosaicos da area) - Porta Triumphalis (porta principal) - Porta Livitensis (porta para a saída dos feridos) - Pulvinar (tribuna presidencial) - Caveae (fileiras de asentos) O circo construíuse no s. I d. C., sendo emperador Domiciano, moi preto do Forum Provincial de Tarraco para impulsar a transformación urbanística da cidade. Nel se celebraban xogos teatrais e os ludi circenses: carreiras de cuadriga (carros tirados con catro cabalos) e bigas (con dous cabalos) conducidos polos aurigas. A organización dos xogos era asumida fundamentalmente polos sacerdotes encargados do culto imperial. A súa localización urbana permitía clausurar moitas cerimonias imperiais coas carreiras de carros. O circo mantívose en uso até mediados do século V, momento en que a area e as bóvedas perimetrais foron transformadas en novos espazos residenciais (debido ao recollemento da cidade na parte alta). No s. VI o bispo de Tarragona prohibe os espectáculos circenses. No ano 1128 o recinto é coñecido como O Curral e utilízase como sede de Feiras e transaccións comerciais. Durante as seguintes épocas foise construíndo encima da estrutura orixinal até incrustarse no mesmo centro urbano de Tarragona, o que curiosamente facilitou que sexa probablemente o mellor conservado do mundo. Consérvase e é visitable a parte da cabeceira oriental, onde se sitúa a Porta Triumphalis e boa parte da bancada. No carrer del Trinquet Vell e na plaça dels Sedassos pódense ver o sistema de galerías e as voltas que aguantaban a bancada superior. Estas voltas teñen unha gran dimensión conservada penetrando en moitos casos nas entrañas do casco antigo.

21


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015

FORO O Foro Provincial de Tarraco era un conxunto monumental inmenso (18 ha), constituído por dúas grandes prazas porticadas que albergaban os principais edificios administrativos, relixiosos e culturais da cidade. Foi construído polos romanos no ano 73 d.C., baixo o mandato do emperador Vespasiano. O uso mantívose até a metade do século V, pasando despois a converterse en vivendas privadas os edificios que rodeaban a praza. A partir do século XII urbanizouse o interior da praza e definiuse un trazo de rúas que se mantivo até a actualidade, conformando boa parte do barrio medieval de Tarragona. Das voltas que rodeaban á praza de representación, consérvanse varios tramos, como o que enlaza coa torre do pretorio ou o coñecido como «Volta del Pallol». O foro constaba dunha praza dedicada ao culto e outra máis grande de representación, máis o recinto inferior onde se atopaba o circo. - A praza de culto presidía a sede do concilium, estaba situada na zona máis alta da cidade, hoxe ocupada pola Catedral, a praza da Catedral e outros edificios. Tratábase dunha impresionante praza de 153 m. por 136 m.. Rodeada por un muro de 9 m. de alto que sostiña a cuberta dun pórtico con columnas, duns 11 m. de ancho, que rodeaba toda a praza. No marco desta praza porticada atopábase o gran templo de Augusto, do que se coñecen as súas impresionantes proporcións (as columnas median un 13,5 m. de alto), pero non a súa exacta localización. - A praza de representación estaba colocada nunha terraza máis baixa á da zona de culto, conectada a esta por unha gran escalinata, que coincide coas actuais escaleiras de en fronte da Catedral. Era o lugar desde onde se xestionaba toda a provincia romana. Nela achábanse espazos tan importantes a nivel administrativo como o tabularium (arquivo provincial) ou a arca (caixa do Esta22


IES de Melide. Departemento de grego do), onde se custodiaba a recadación fiscal de todas as cidades da Tarraconensis. Tres dos catro lados da praza estaban delimitados por un podio elevado cuberto por un pórtico e unha serie de galerías situadas a diferentes niveis. Aínda se conserva unha parte importante no interior de casas do caso antigo e en diversas prazas (Plaça do Pallol, do Fòrum, do Rei, etc) e rúas (Carrer Civaderia, Santa Anna, etc). A praza medía 175 m. de ancho por 318 m. de longo, sendo así a praza máis grande xamais construída polo Imperio romano. Estaba conectada co circo mediante dúas torres: o Pretorio e a Antiga Audiencia.

TEATRO O Teatro está situado nos arredores do complexo do foro da colonia. Foi construído en época de Augusto a finais do século I a.c., como resultado da monumentalización do Forum da Colonia, e era un dos edificios máis emblemáticos de Tarraco. O edificio utilizouse até finais do século II, data na que se abandonou o seu uso. No século III, despois dun incendio no recinto, na zona monumental anexa ao teatro fixéronse novos edificios usando os materiais do teatro. Para a súa construción aproveitouse a pendente natural do terreo, construíndose sobre ela unha parte da bancada e o resto sobre bóvedas. A pesares do mal estado actual o conserva as partes esenciais dun teatro romano: scaena, cavea e orchestra - Scaena (escena) era o lugar destinado ás representacións teatrais, e compúñase dunha plataforma elevada sobre un podium decorado con exedra (asentos pegados a un muro). Na parte posterior da escena deseñouse unha praza con xardíns para o acceso dos espectadores ao Teatro, e no seu centro existía un gran estanque con estatuas sobre pedestais no seu interior. O escenario (proscaenium) estaba pechado por unha fachada monumental decorada (frons scaenae). - Orchestra é un semicírculo situado diante da escena, onde se colocaba o coro. 23


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015 Ao ir perdendo importancia o coro no teatro romano, o tamaño da escena foi diminuíndo. - Cavea (bancada): conserva unicamente as cinco primeiras filas da bancada ao redor da orquestra e dúas das tres escaleiras radiais que articulaban a bancada. Os espectadores distribuíanse na bancada por orde censatario e social. Nas distintas escavacións realizadas no teatro e a súa contorna acháronse importantes restos arqueolóxicos, como capiteis, frisos, columnas, esculturas etc.

TORRE DOS ESCIPIÓNS A Torre dels Escipións é unha torre funeraria construída polos romanos nos arredores de Tarraco, a mediados do século I d.C, a seis quilómetros da cidade, no trazado da Vía Augusta, a calzada romana que atravesaba toda a Península dende os Pirineos até Gades, (Cádiz), e é un dos monumentos funerarios da época romana conservados máis importantes de toda a península ibérica. Consta dunha torre con tres plantas superpostas en forma decrecente. Está construída con perpiaños rectangulares. No corpo intermedio hai dous relevos que representan ao deus de Frixia Atis divindade da morte e a resurrección, e ademais no mesmo nivel atópase unha cámara funeraria que acubillaba o enxoval do defunto. Mide na súa base 4,40 x 4,70 m.. O seu nome provén dun erro na identificación dos dous relevos do deus Atis que durante anos se identificaron como os dos irmáns Escipión (nobres romanos que levaron a cabo campañas en Hispania).

ACUEDUTO DE FERRERES Coñecido como «Pont del Diable» ou «Acueduto de les Ferreres» está situado a 4km ao norte da cidade. Foi construído no século I a.C. polos romanos para levar auga do río Francolí cara á cidade de Tarraco. Utilizouse até ben entrado o século XVIII. 24


IES de Melide. Departemento de grego Mide 217 metros de longo e 27 metros de altura máxima.. Presenta dous pisos de arcadas superpostas, con 11 arcos no piso inferior e 25 no superior, cunha altura máxima de 27 m e unha lonxitude de 217 m e foi construído a base de perpiaños unidos en seco. Conservouse parcialmente o revestimento orixinal da canle (specus) por onde circulaba a auga.

ARCO DE BERÀ É un arco de triunfo situado a uns 20 km ao norte da cidade, preto de Roda de Berà. O arco atópase sobre o trazado do que foi a vía Augusta, actualmente sobre a estrada nacional 340. A construción data da época do emperador Augusto, cara ao 13 a.C. Suponse que foi dedicado a Augusto ou ao seu xenio e que serviu para marcar os límites territoriais que dependían de Tarraco. Trátase dun arco honorífico que conmemoraba as vitorias militares do enpereador. Está constituído por un corpo central sobre un podio decorado con falsas pilastras que rematan en capiteis corintios. Ten unha única apertura en arco de medio punto e a parte superior da construción culmina cun entaboamento formado por arquitrabe, friso e cornixa. O monumento está feito de pedra calcaria, seguramente proveniente da rexión. 25


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015

MUSEU NACIONAL ARQUEOLÒGIC DE TARRAGONA (MNAT) O actual Museu Nacional Arqueològic de Tarragona formouse durante a primeira metade do século XIX, sendo, por tanto, o máis antigo de Catalunya na súa especialidade. O MNAT alberga nas súas 10 salas pezas relacionadas co pasado romano da cidade. Nel podemos observar importantes coleccións: - Restos da muralla e outros edificios da cidade. - Epigrafía latina en aras e estelas. - Restos das Necrópoles próximas a Tarraco. - Numismática (moedas) - Bronces (destaca o lampadario «El Negret») - Esculturas procedentes do foro e outros edificios romanos. - Cerámica (destacando as colección de terra sigillata) - Vidro - Mosaicos (destacando a cabeza da Medusa)

26


IES de Melide. Departemento de grego

RUTA DE PENYA TALLADA EN XELVA Duración: 5 h. Distancia: 15 km. aprox. Dificultade: media-baixa Necesítase: calzado de montaña (ou tenis de sola grosa), viseira, auga, comida e crema protectora (levar mochila, se é posible) Esta ruta de sendeirismo permitiranos coñecer o acueduto romano de Penya Tallada, cerca de Xelva (a 80 km. de Valencia), que levada auga do río Tuéjar para abastecer de auga a cidade de Sagunt. O acueduto, do s. I d. C., conserva 28,6 km e está considerado entre os catro máis importantes da península. No acueduto de Pena Cortada coexisten dous tipos, o de acueduto ponte e o de acueduto viaduto. O acueduto ponte está construído para salvar o desnivel da rambla de Alcotas e o barranco da Cova do Gato. Consta de tres arcos construídos en opus quadratum Ten 18 m. de altura e 36. de lonxitude. A canle pola que ía a auga (specus) ten un ancho de 2,60 m. Esta canle continúa por un impresionante corte vertical na rocha, de 25 m. de altura e 50 m. de lonxitude, de onde ven o nome de «Penya Tallada» A auga continuaba por un tramo libre de 100 m de lonxitude, escavado na rocha, e seguía por galerías tamén talladas na rocha, con cuberta abovedada. 27


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015

VALENCIA Valencia, coñecida tamén como a cidade das flores, conta con numerosos parques e zonas axardinadas, coma o Xardín Botánico, o Parque do Oeste, os Xardíns do Real (máis coñecidos como Jardines de Viveros) e o Xardín do Turia (comunmente chamado o Río) O 90% dos viarios da cidade dispón de zonas axardinadas, e árbores en maior ou menor medida. Valencia combina o conceptos de cidade e verxel, xa que foi concibida polos romanos como lugar de descanso, e posteriormente os musulmáns construíron multitude de xardíns.

O XARDÍN DO TURIA Situado na antiga canle do río do mesmo nome. Cando este río desviouse do seu curso, reutilizouse o seu espazo como zona lúdica de máis de 6,5 km de longo. Divídese en varias partes: - O Parque de Cabecera (en valenciano Parc de Capçalera), atópase na cabeceira da antiga canle do río Turia, no mesmo linde co municipio veciño de Mislata. No seu interior atopamos un lago artificial navegable, grandes extensións de xardíns, xogos infantís e o Bioparc, o novo zoo de Valencia baseado no concepto de zooinmersión. As antigas instalacións do zoo, que se atopaban nos Jardines de Viveros, pecharon as súas portas o 31 de xullo de 2007, tras 42 anos funcionando nunha localización provisional. - Vetges-tu, este tramo adquire esa denominación do estudo de arquitectura Vetges-tu i Mediterrània que se encargou do seu deseño a principios dos 80. É de estilo vangardista, e xunto aos xardíns e pasarelas inclúese unha simbólica fonte en forma de teteira, e mesmo un edificio que aloxa un retén da policía local. - O Parque Gulliver, parque infantil que emula unha xigantesca figura deitada

28


IES de Melide. Departemento de grego do mítico Gulliver, cuxas roupas, cabelos, etc. forman grandes tobogáns. A idea é que os nenos simulan aos habitantes de Lilliput que apresaron ao home na novela de Jonathan Swift. - A Cidade das Artes e das Ciencias, case chegando á súa desembocadura no barrio de Natzaret, atopámonos cunha verdadeira cidade de ciencias e artes, un complexo futurista no que se inclúen e fusionan os máis diversas artes e praceres. Xunto a paseos e estanques, podemos atopar museos, exposicións, unha gran sala de cinema IMAX, representacións, etc.

A LONXA DA SEDA A Llotja de la Seda, Llotja de València o Llotja de Mercaders é un dos edificios característicos da cidade, ademais de ser un dos máis famosos monumentos do gótico civil que pode ofrecer Europa. Foi declarada Patrimonio da Humanidade en 1996. A Lonxa de Mercadores está situada no centro da urbe -fronte ao Mercado Central e o Templo dos Santos Juanes e ocupa unha superficie rectangular duns 1990 metros cadrados. A finais do século XIII, a antiga Lonxa preséntase insuficiente ante a prosperidade da cidade, polo que en 1469 decídese iniciar a construción dunha nova Lonxa. A Lonxa consta de tres corpos claramente diferenciados e un xardín ou «patio de naranjos». O Salón Columnario ou Sala de Contratación está dividido en tres naves lonxitudinais e cinco transversais, en función das oito columnas exentas que soportan as bóvedas. As columnas, cunha altura de 17,40 m., son monumentais. Nesta Sala instalouse a Taula de Canvis, instituída en 1407 polo Consello Municipal da Cidade que obtivo gran prestixio pola súa solvencia e volume de operacións bancarias. Actualmente a Taula ou Mesa na que se realizaban as transaccións mercantís, así como a 1ª Letra de Cambio coñecida en España, atópase no Arquivo Municipal de Valencia. O Torreón (segundo corpo do edifi29


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015 cio): Na planta baixa situábase a capela dedicada á Inmaculada Concepción, mentres que os dous pisos altos destinábanse a cárcere de mercadores morosos no pago.

MERCADO CENTRAL O Mercat Central é un gran edificio modernista inaugurado 1928. Consta de planta baixa e soto, presenta columnas e bóvedas rebaixadas de ladrillo. Ambas as dúas plantas dispóñense os 959 postos en carreiros rectos e longos atravesados por dúas vías amplas.. Os paramentos cubertos de azulexos na parte baixa, xunto coa pedra, madeira e vidreiras de cores, que favorecen que a luz proveniente destas así como das cúpulas e diversos puntos da cuberta bañe o interior forman un conxunto polícromo nun modernista monumento histórico dunha cidade que, rodeada de horta, nútreo dos seus froitos.

BAÑOS ÁRABES Tamén coñecidos como Banys del Almirall. Construídos no S.XIV segundo as características dun auténtico hammam islámico. Sufriron diversas transformacións ao longo dos anos, ata que en 1986 foron recuperados para mostrar o seu destino e función orixinais.

CATEDRAL Asentada sobre un templo romano, mesquita despois, remonta a súa orixe ao século XIII. A Catedral de Sta María de Valencia combina diferentes estilos, predominado nela o gótico Catalán. Nas súas tres portas temos testemuña dos diferentes estilos construtivos - Porta principal, ou dels Ferros: barroca, do s. XVIII - Porta dels Apòstols: gótica do s. XIV - Porta de L’Almoina ou del Palau: románica do s. XIII

30


IES de Melide. Departemento de grego Entre os elementos senlleiros hai que destacar, polo que respecta no exterior do templo: A pequena capela setentrional, chamada de Sant Jordi, onde se celebrou a primeira misa (s. XIII) - A arcada noroccidental, chamada Obra Nova e de estilo renacentista italiano (s. XVI) - O campanario, chamado o Micalet o Miquelet e de estilo gótico catalán (s.XIV) Polo que respecta no interior do templo hai que destacar: - O ciborio, marabilla do gótico francés (s. XIV), tanto visto desde dentro como desde fóra - A antiga sala capitular ou Capela do Santo Cáliz, de estilo gótico tardío (segunda metade s. XIV) - A xirola, de estilo gótico catalán (s.XIII), maiormente recuberta de decoración neoclásica (s. XVIII) - O altar maior ou presbiterio, decorado con pinturas renacentistas (s. XV) e engadidos posteriores barrocos (s. XVII) - A nave principal e as laterais, de estilo gótico catalán (S. XIII-XIV)

TORRES DE QUART As Torres de Quart ou Porta de Quart é un portal que formaba parte da muralla medieval que envolvía a Ciutat Vella de Valencia, para defendela. Están situades na encrucillada da rúa de Guillem de Castro coa rúa de Quart. A Porta de Quart, construída no s. XV, debe o seu nome ao feito de que se atopa no camiño que dende o centro da cidade se dirixía cara Quart de Poblet. Esta porta, aberta cara o oeste, formaba parte da muralla do século XIV de Valencia, xunto coas Torres de Serrans, abertas cara ao norte, e moitas outras portas que, a diferencia das dúas mencionadas en primeiro lugar, foron derruídas durante a segunda metade do século XIX, co obxectivo de evitar 31


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015 o encorsetamento da cidade e facilitarlle o medre. A partir do 1626 e até o século XVIII aloxouse no seu interior a cadea de mulleres. Até o 1874, momento en que a muralla foi derrubada, recibiran tamén o nome de porta de la Calç (da Cal) porque a cal coa que se embranquecían as casas de Valencia entraba por este acceso. A porta serviu para defender a cidade en diversos episodios bélicos, como a Guerra de Sucesión, la Guerra da Independencia e as revolucións cantonais. Sobre os seus grosos muros aínda se poden observar as pegadas dos impactos provocados polos canóns durante as diversas guerras e revolucións.

TORRES DE SERRANS As Torres de Serrans ou Porta de Serrans eran a entrada norte á muralla do século XIV da cidade de Valencia. Son un referente da cidade de Valencia e un dos seus monumentos mellor conservados O nome de Serrans podería porvir do feito que estivesen no camiño que leva á comarca de Serrans o ben polo feito de que a maioría dos repoboadores deste barrio da cidade en tempos de Jaume I proveñen da zona de Teruel, que dalgún xeito tamén eran «serrans» para os da chaira valenciana, xa que esta cidade aragonesa atópase augas arriba do río Turia. O monumento, construído no s. XIV, está constituído por dúas torres poligonais, subdivididas ao seu entorno en tres andares, unidas por un corpo central que alberga a porta propiamente dita. O uso da forma poligonal (como a semicircular no caso da Porta de Quart) débese á vantaxe defensiva deste tipos de arestas fronte os cantóns en ángulo recto que son máis vulnerábeis aos proxectís. Entre os elementos máis orixinais das Torres de Serrans destaca o corpo central de estilo gótico flamenco. O seu uso principal durante moito tempo foi servir de defensa en calquera asedio ou eventual ataque á cidade, pero máis xeralmente utilizábase para

32


IES de Melide. Departemento de grego cerimonias e entradas oficiais de embaixadores e de reis, e consideráballa (e aínda lla considera) como a entrada principal da cidade. En 1586, despois do incendio da cidade, as torres reconvertéronse en prisión de nobres e cabaleiros, até o traslado dos presos ao Convent de San Agustí en 1887. A partir dese momento tivo diversas utilidades até a actualidade, como servir agora de museo ou para diversos actos. Durante a Guerra Civil foi utilizado como depósito das obras evacuadas do Museo do Prado polo Goberno da II República, tras realizarse unha necesaria adaptación para tal fin. Neste sentido, en decembro de 1936 construíuse unha bóveda de formigón armado de 90 cm de grosor sobre o chan do primeiro piso destinada a evitar que as obras de arte, aloxadas no piso máis baixo, sufrisen danos en caso de bombardeo e derrube do edificio. Sobre esta bóveda acumulouse un metro de casca de arroz (destinada a actuar como amortecedor) e, sobre ela, un metro de terra. No segundo piso acumulouse outro metro de terra e a terraza foi cuberta con sacos terreiros. Ademais instalouse un sistema automático de control da humidade e da temperatura. Os seus usos como prisión (como no caso das Torres de Quart) fixeron que sobrevivisen ao desmantelamento da muralla, pero tamén maltrataron o edificio, especialmente na súa estrutura interior. Así, cegáronse as súas grandes arcadas abertas ao interior e perforouse o muro exterior por diversas xanelas, á vez que desaparecía a barbacá ameada que as coroaba. En 1871, o concello decidiu encher o foso situado ante as portas, pero afectou á visión e ao aspecto das portas. Entre 1893 e 1914, a Academia de Sant Carles, levou a cabo unha restauración dirixida polo escultor e académico Josep Aixá. No ano 2002 limpouse a pedra e a porta quedou co seu aspecto actual. Na actualidade as portas pódense visitar e subir arriba, dende onde aínda a día de hoxe tense unha vista formidable de Valencia. As portas de Serrans utilízanse para varios actos na cidade. Quizá o máis característico é a cridà das festas das fallas, onde, a finais de febreiro, a Fallera Major chama aos valencianos e falleros a comezar as fallas. 33


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015

PALAU DE LA GENERALITAT O Palau de la Generalitat é a sé da Generalitat Valenciana. Ao igual que o Cataluña é un dos poucos edificios de orixe medieval en Europa que se mantén coma sé do goberno e da institución que o construíu, a Generalitat do Reino de Valencia. Este edificio está cheo de simbolismo para os valencianos, entre outros motivos porque a pesar de séculos de continxencias históricas e políticas, hoxe en día continúa a ser, xunto con Les Corts, o símbolo da unidade e da identidade valencianas. Foi construído no s. XV en estilo gótico tardío co fin de albergar a mesma entidade que hoxe acolle e que lle da nome. Está elaborado con materiais locais, como a pedra de Godella e Rocafort, azulexos de Manises e Paterna, mármores do Buixcarró e madeira tallada das fragas autóctonas. A parte máis antiga é a portada da rúa de Cavallers (1481), e a máis moderna, mais aínda gótica, son os arcos da galería superior (1541). Distribúese coma un pazo gótico mediterráneo con patio descuberto, escaleira de honra, semisoto e tres andares: entre-planta, piso principal e galería. A fachada que mira á Rúa de Cavallers presenta: - porta de acceso con doela de medio punto que leva ao patio; - entre-planta, con seis fiestras rectangulares moldeadas; - piso principal, con seis xanelas góticas trilobuladas con finas columnas; - galería, con dezaseis xanelas por debaixo do beirado de madeira; - tellado a dúas vertentes, en contraste coas catro do torreón primitivo. A fachada que mira á praza de Manises ten: - porta de acceso con doela, en liña co anterior, que tamén dá ao patio; - entre-planta, con sete fiestras rectangulares moldeadas; - piso principal, con oito xanelas góticas trilobuladas con finas columnas; - galería, con vintetrés fiestras por debaixo do beirado de madeira.

34


IES de Melide. Departemento de grego

MUSEO DE L’ALMOINA O Centro Arqueolóxico de L’Almoina é un novo, moderno e amplo espazo cultural aberto que alberga as escavacións arqueolóxicas que entre 1985 e 2005 alí realizou o Concello de Valencia. Este labor supuxo o descubrimento de varios edificios monumentais, inscricións, elementos arquitectónicos soltos, máis de 1000 moedas e máis de 500 pezas cerámicas de categoría expositiva, xunto a unha inmensa documentación técnica, que representa unha boa parte dos fondos arqueolóxicos de Valencia. Con todo, o maior interese deste lugar non o constitúen os obxectos soltos, senón os edificios, que forman un completo e ben conservado compendio da historia e a evolución urbana da cidade dende a súa fundación até os nosos días. A continua superposición de construcións, que, ao tempo, arrasan e preservan ás inferiores, da como resultado unha verdadeira antoloxía histórica e urbana do que foi a cidade de Valencia. Paradoxalmente, esta riqueza e abundancia de achados supón o principal problema á hora de facer entender ao público estas escavacións, xa que a superposición de edificios de épocas distintas dificulta a explicación. No itinerario establecido, a parte oriental, ocupada polo Alcázar islámico, e vista dende o vestíbulo da entrada, é o lugar idóneo para explicar o período musulmán. A primeira cidade, a republicana, ben representada polas termas, é o momento predominante no centro do percorrido. No lado occidental dáse maior énfase aos restos do imperio romano, caso do foro e a curia. En pártea sur destácase a etapa visigoda, coa zona martirial e episcopal. Dentro desta formulación xeral, úsase o mesmo viario romano, magnificamente reflectido pola conxunción das dúas principais arterias, o cardo e o decumanus, como eixo canalizador da visita. Cara ao oeste, norte e leste, dispuxéronse senllos puntos de fuga virtuais que continúan o percorrido pola cidade romana máis aló dos límites do Centro Arqueològic. 35


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015

SAGUNT TEATRO ROMANO O Teatro Romano de Sagunt, construído a mediados do século I d.C., como se puido documentar a través das e s c a v a c i ó n s arqueolóxicas realizadas recentemente, foi citado por numerosos viaxeiros e historiadores desde século X. Dos once teatros coñecidos era o que mellor conservaba á vista os elementos construtivos propios dun teatro. Sen embargo as sucesivas restauracións realizadas no edificio durante o século XX e a falta dun mantemento adecuado distorsionaron a súa estrutura primitiva. O Teatro Romano de Sagunt sitúase na vertente setentrional do outeiro que domina a cidade actual, próximo aos vestixios monumentais do foro romano. Construíuse aproveitando a gran pendente da montaña saguntina, que permitiu tallar a bancada, facilitando a súa construción e abaratando os seus custos, aínda que dificultou a construción do corpo escénico, xa que tivo que salvarse o forte desnivel da roca mediante unha potente terraza. O terreo onde se erixiu condicionou a orientación da cávea, aberta ao noroeste, permitindo a entrada dos ventos frescos do norte e leste, e esquivando os ventos calorosos do sur e poñente. A orquestra, espazo comprendido entre a escena e a cávea, a partir da cal se organiza a estrutura do edificio, forma no teatro saguntino unha semicircunferencia, situándose ao redor dela as grandes senatoriais, localidades privilexiadas destinadas aos maxistrados da cidade. A cavea está composto por tres ordes, coas súas respectivas bancadas, corredores, portas e escaleiras de acceso. Estes, independentes entre si, están separados

36


IES de Melide. Departemento de grego

por varandas que impiden a comunicación entre eles. A cávea está coroada por un pórtico, cunha interrupción central, que se abre na parte alta da bancada mediante portas con linteis. A existencia de bancadas sobre o pórtico está testemuñada polos gravados do século XIX. A correlación de portas, escaleiras, corredores e bancadas nos tres ordes é completamente harmónica, observándose unha proporción xeométrica ascendente segundo as necesidades de espazo de cada orde. A capacidade do teatro en época romana calcúlase que era de 4.000 espectadores. A escena é o espazo onde se desenvolve a representación teatral e por baixo do seu pavimento atopábase o pano, que, con mecanismo moi complexo, ascendía nalgunhas representacións e servía para ocultar aos intérpretes da vista dos espectadores. Cando o pano estaba subido, o público tiña ante si unha fachada arquitectónica, coa súa decoración como exclusiva protagonista da representación. O corpo escénico tiña igual altura que a bancada e estaba cuberto por un teitume de madeira. Desde el, os actores accedían ao proscenio mediante tres portas enmarcadas por muros semicirculares, das que a central, máis ancha, denominábase porta rexia. A altura da fronte escénica quedaba articulada en ordes de columnas , de dimensións decrecentes. Elementos desta decoración arquitectónica han aparecido nas recentes escavacións arqueolóxicas realizadas no edificio. Segundo achados arqueolóxicos na época do Baixo Imperio (s. III-IV d. C.) o teatro puido usarse para diversións acuáticas e loitas de gladiadores. Nesta época este tipo espectáculos estaban censurados polo cristianismo, o que indica que esta relixión non era aínda moi influínte en Saguntum e que a cidade continuaba coa súa vida urbana. Nun gravado do século XIX debúxanse os vestixios das ancoraxes do todo no muro exterior da bancada, que, cun mecanismo semellante ás velas dun barco, cubría toda a cávea do teatro, protexendo aos espectadores do sol ou da choiva. 37


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015

CIRCO ROMANO Foi construído nos s. II e III d. C. con perpiaños de gran tamaño. Foi un dos monumentos romanos da cidade de Saguntum que en mellores condicións chegou até o noso século foi o Circo. A súa relativa distancia da zona urbanizada e a súa proximidade ao río Palancia, que mantivo enterrado o edificio baixo un gran depósito fluvial, fixeron posible que quedase preservado do espolio e a destrución e que mantivese a súa unidade facendo posible unha lectura integral do edificio. Paradoxalmente, en tan só dúas décadas, os anos 60 e 70, a construción de vivendas levou á destrución sistemática e total do edificio. Na actualidade soamente consérvanse os restos monumentais da porta meridional. O circo estaba situado na zona setentrional da poboación e xunto á canle do río Palancia, e o solar que ocupaba está delimitado pola actuais Calle de los Huertos e Avda. de los Santos de Piedra. Ocupou unha extensión dun 350 m. de longo por 73 m. de ancho, co seu eixo lonxitudinal orientado en dirección leste-oeste, co extremo circular cara a Levante e as «carceres» ou postos de saída cara a Poñente.

MUSEU ARQUELÒGIC DE SAGUNT As coleccións do Museo ofrecen unha visión xeral da arqueoloxía de Sagunt e a súa comarca desde o período Eneolítico até os nosos días. O xacemento da Idade do Bronce, do Pic dels Corbs ten unha cronoloxía que se prolonga desde os primeiros séculos do II milenio a C. até os momentos finais do II milenio e inicios do Cerámica do bronce 1 primeiro e proporcionou abundantes pezas cerámicas 1 deste período. De época ibérica, a colección dispón de inscricións funerarias e honoríficas, cerámica e sobre todo destaca, unha escultura datada no século IV a C que represen-

38


IES de Melide. Departemento de grego ta un touro 2. Destacan as coleccións romanas, que testemuñan o grao de romanización da cidade Hai unha importante mostraxe de epígrafes que nos achegan á vida municipal da cidade romana de Saguntum: Inscricións honoríficas, funerarias3, relixiosas e monumentais A arquitectura pública romana está ben representada nos vestixios arqueolóxicos que se conservan do Teatro e do Foro. O Museo posúe nos seus fondos unha importante colección de decoración arquitectónica: baseas, fustes e capiteis de columna4, frisos decorativos e molduras que xunto á escultura en mármore de togados5 procedentes do foro, permiten restituír a monumentalización do espazo oficial da cidade que convive co espazo privado. Da vida doméstica coñecemos algúns elementos das vivendas máis luxosas e acomodadas de Saguntum, como os mosaicos ou as esculturas6 nas que se recoñecen mármores importados. Os obxectos cotiáns, dedicados ao aseo e indumentaria persoal, xogos e envases, así como os elementos artesanais, permítennos recompor fragmentariamente os modos de vida dos cidadáns. A presenza de ánforas, de pezas de vaixela de importación, moedas de bronce ou cepos de áncora7 procedentes de todos os puntos do Mediterráneo, indican o auxe económico de Saguntum en época romana que mantén unha activa conexión comercial a través do seu porto, Grau Vell. A convivencia das tres culturas en época medieval en Sagunt constátase a través da presenza nas coleccións de cerámica árabe e un cuadrante solar con inscrición en lingua nasji, inscricións funerarias xudías e de escudos nobiliarios pertencentes ás casas señoriais cristiás.

Touro ibérico 2

Inscrición funeraria 3

Togado 5

Cabeza de Diana 6

Conxuro amatorio

Figuriña de neno

Lucerna

Cepo de áncora 7

39


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015

LUDI SAGUNTINI TALLERES DE CULTURA CLÁSICA 1. Olimpomenuts 2. Cocina Ciencia 3. Juegos Romanos 4. Tiempo 5. Indumentaria Hoplitas Ludoteca 6. Cerámica Mosaicos Cosmética Escritura Magia M. Mundo Clásico en la glorieta L. Restaurante Le Fou R. Restaurante L’Armeler E. Estamperia F. Forn la Melica A. Ayuntamiento P. Restaurante Palau del Duc Xoves 22 de abril: 10.30 Escritura ou Paleografía. 12.30 Tempo (Tempore capto)

40


IES de Melide. Departemento de grego

COMEDIA ROMANA: O MILES GLORIOSUS DE PLAUTO Roma herdou os xéneros literarios gregos, e dentro do drama cultivou con máis éxito a comedia que a traxedia. En Grecia, coa Comedia Vella de Aristófanes (s.V a. C.) podíase criticar a personaxes concretos; pero cando Menandro escribe a Comedia Nova, xa non hai esa liberdade, polo que centra os seus temas na vida cotiá. Os personaxes son sempre os mesmos e prototipos: o escravo enredante confidente das aventuras do seu amo, o pai de familia consentidor, o parasito lambón e adulador, o soldado botaporela, as mulleres case sempre de «vida alegre».... Se a comedia de Aristófanes era unha forma de loita política, a de Menandro só pretendía facer rir. A comedia romana basease na Comedia Nova grega., e por iso recibe o nome de «palliata» (< Pallium, manto grego co que cubrían os actores). Son representacións de ambientación grega: os personaxes o escena, os costumes... Plauto (251-184 a. C.) introduce en Roma a Comedia Nova. Plauto é un home do pobo que vive nunha situación económica e política difícil e escribe para sobrevivir: ten que contentar ao público para conseguir que os maxistrados costeasen a representación. Aínda que os personaxes son gregos e a escena soe ser Atenas, Plauto axeita a Comedia Nova aos gustos romanos suprimindo os chistes refinados e mantendo os personaxes fixos da comedia nova: vello consentidor, mozo namoradizo, amante, escravo espelido, parasito, soldado fachendoso e usa nomes parlantes para definilos.

Argumento do Miles Gloriosus (O soldado Fachendoso) Pirgopolinices, un soldado fachendoso do que todos se burlan, rapta a Filocomasia, cortesá ateniense amante de Pleusicles, e lévaa a Éfeso. Este soldado recibe como regalo duns piratas a Plaestrión, escravo tamén de Pleusicles. Este mozo ateniense viaxa a Éfeso para intentar recuperar á súa amante e escravo, hospedándose na casa contigua á do miles. Coa complicidade de Pleriplectómeno, vello veciño do militar, o escravo Palestrión argallará todo de xeito que o seu antigo amo poda ver á súa amada. Grazas ás mañas do escravo Pleusicles recuperará a Filocomasia e Palestrión e regresará a Atenas. 41


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015

FRASES EN LATÍN PARA O DÍA DA REPRESENTACIÓN DO MILES GLORIOSUS Algúns dos principais verbos: esse:ser,estar... 1ªPer. Sing.

sum

posse:po der possu m

ire: ir eo

velle: querer volo

2ªPer. Sing.

es

po tes

is

vis

3ªPer. Sing.

est

po test

it

vult

1ªPer. Plur.

sum us

possu m us

im u s

volum us

2ªPer. Plur.

estis

po testis

itis

vultis

3ªPer. Plur.

sunt

possu nt

eunt

volunt

- OLA: Salve, salvete / Ave, avete - ADEUS: Vale, valete (magister, tra/ discipule, a/amice, a) - NOME: Quid nomen est tibi? (vobis, ei,eis) // Quomodo nominaris?(nominamini, nominatur? Mihi nomen est…./ Ego nominor…./ Ego vocor... - FALAR EN LATÍN: Debes dicere in lingua latina./Ego non scio loqui in lingua latina. Ego facio verba in lingua hispana. Quomodo dicitur…? Non intellego - ¿DE DÓNDE VES?¿ONDE VAS?¿ONDE VIVES? Unde venis? (venitis, veniunt..) // Quo vadis? (vadunt, vaditis…) Ubi vivis (vivitis) // Ego sum civis romanus et vivo in oppido (nos sumus cives romanae et vivimus in oppido …..) - ¿CÓMO ESTÁS? ¿QUÉ QUERES?: Ut vales? Esne bene? (estisne bene?, male?)./ Ego sum optime (pessime, bene, male)./ Quid vis? (vultis, vult/ cupis, cupitis…) Ego volo facere officinam tesserarum (sacculorum,…)/ cupio facere/ dum possumus facere…? - ¿COMO SE FAI?/¿COMO FAGO…? Quomodo fit? Ut fit? Quomodo facio? - DAR AS GRAZAS – Gratias tibi ago (do) DE NADA: Nihilo, nihil est, ego tibi ago - POR FAVOR Si vobis placet (tibi)…/ quaeso/ precor DESCULPAS: Tibi veniam peto, ignosce mihi - INVITACIÓN AO TALLER: Vis-ne facere officinam (o que sexa: )? Dum vis facere officinam…? - TAMAÑO: mensura: GRANDE//PEQUENO: magnus, maior, maximus// parvus, minor, minimus - MEDIDAS:mensurae: LONGO, CURTO/ ANCHO, ESTREITO: longus, brevis/ latus, strictus - NON TEÑO/ FÁLTAME/NECESITO: non habeo…/mihi deest/ necesse est mihi - GUAPO/FEO: pulcher, pulcherrimus / bellus, bellissimus//foedus, foedissimus - SI / NON: certe, immo, profecto / non, nullo modo 42


IES de Melide. Departemento de grego

ADVERBIOS: aquí:hic alí: illic lonxe: longe preto: prope agora: nunc nunca: numquam primeiro: primo despois: postea hoxe: hodie onte: heri ben: bene, optime mal: male, pessime moito: multum, valde pouco: paucum bastante: satis abondo: nimis nada:nihil

PREPOSICIÓNS: a, cara: in+AC/ad+AC en: in+AB preto de: prope+AC de, dende: ex+AB/de+AB debaixo de: sub+AC diante de: ante+AC atrás de: post+AC por riba de: super+AC

FRASES VENDEDOR: - Emite, emite fructus passos! Vendo nuces/avellanas/amygdalas/aquam. (mercade, mercade froitos secos!. Vendo noces/avelás/ améndoas/ auga) - Veniam peto, domine, vis aliquid ad edendum aut bibendum? (con permiso, señor, quere algo para comer ou beber? - Constat/-nt uno sestertio. Est unus sestertius solvendi. Pretium est unus sestertius (Vale un sextercio. É un sextercio a pagar. O prezo é un sextercio) - Veniam peto, solvisne pecuniam? (Con permiso, xa pagou ?)

43


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015 FRASES COMPRADOR: - Salve, emere volo nuces, avellanas, amygdalas/ (fructus passos)/aquam, etc. (Ola!, quero mercar noces/avelás/ améndoas/(froitos secos)/ auga - Quot sestertiis constat/-nt nuces/avellanae/amygdalae/ (fructus passi)/aqua? Quantum pretium eorum est? (Cantos sextercios custa/-n as noces/ avelás/ améndoas/(froitos secos)/ auga? Cal é o prezo disto?) - Carum/vile est. Solum duos asses habeo. Pretium est nimium/parvum/satis (É caro/barato. Só teño dous ases. O prezo é excesivo/baixo/está ben) - Accipe pecuniam . Veniam peto, reddisne excedentem pecuniam? (Colla o diñeiro. Disculpe, deume a volta?

44


IES de Melide. Departemento de grego

ACTIVIDADES 1. Sinala no mapa España as provincias polas que pasamos e os ríos que cruzamos. Vai marcando a ruta que facemos co bus.

HISTORIA 2. Por que os cartaxineses conquistan a cidade ibera de Arse, a antecesora de Sagunt?

3. Que motivos podían ter os romanos para conquistar a península Ibérica?

45


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015 4. Que cartaxinés se enfrontou aos romanos utilizando bases en territorio ibero?

5. Divide o mapa de Hispania nas provincias da época de Augusto e indica as súas capitais

6. En que consistiu a nova división territorial de Diocleciano e en que época se produciu?

7. Cando acadan as cidades de Saguntum e Tarraco o seu máximo esplendor?

8. Cando se producen as invasións visigóticas e a caída do Imperio Romano?

9. Que era a Taifa de Valencia? en que período se desenvolve?

46


IES de Melide. Departemento de grego 10. De que coroa dependen Catalunya e Valencia na Idade Media?

11. En que século se crea a Generalitat de Catalunya? 12. Cal é a época de maior esplendor en Valencia e a que se debe?

13. Busca información no teu móbil sobre o himno de Catalunya. A que acontecemento histórico fai referencia a súa letra? en que data aconteceu?

14. Que supuxo o establecemento dos Borbóns na coroa española para Catalunya e Valencia? Que festa se celebra en Catalunya e en que día para conmemorar esta data?

Defensa de Barcelona 1714

47


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015

15. Cando se restaura a Generalitat en Catalunya e con que goberno?

16. Que papel desempeñou Valencia na Guerra Civil española?

17. Cerca do hotel de Tarragona hai un monumento a Lluís Companys. Quen foi este personaxe?

PASEO POR TARRAGONA 18. De que estilo é a catedral?

48


IES de Melide. Departemento de grego

19. A que santa estaba dedicada? Represéntase algunha escena da súa vida no templo?

20. Sinala que tipo de arco predomina na catedral e pon debaixo os seus nomes.

21. De que estilo e época son a maioría das casas que vimos na Rambla Nova? Sinala algunha característica que te chamase a atención

49


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015

TARRACO ROMANA 22. Que lonxitude tiña a muralla romana de Tarraco e que lonxitude conserva na actualidade? Cita o nome dalgunha das torres que se conservan.

23. Que capacidade tiña o anfiteatro de Tarraco? 24. ¿Que capacidade tiña o circo de Tarraco? 25. ¿Que capacidade tiña o teatro de Tarraco? 26. Di cales era os espectáculos favoritos dos romanos, a xulgar polas distintas capacidades dos edificios destinados ao ocio en Tarraco.

27. Di que planta se corresponde con cada un dos edificios de ocio e apunta debaixo que se facía en cada un deles.

50


IES de Melide. Departemento de grego

28. ¿Como se chamaba o centro dunha cidade romana? ¿Que edificios se situaban alí?

29. ¿Que tipos de construcións fixeron os romanos para levar auga á cidade?

30. Cal era a función da Torre dos Escipións?

31. Que función tiña o arco de Berà?

MNAT (MUSEU ARQUEOLÒGIC DE TARRAGONA) 32. ¿A que deusa romana representa este busto? Cal era o seu nome grego e de que era deusa?

51


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015 33. ¿Que personaxe mitolóxica representa este mosaico?

34. ¿Como se chama esta estatuíña e para que servía?

35.¿Cal é a característica máis destacada do retrato romano?

36. Onde se atopou este mosaico? que representa?

37. Como se denominan estes bloques de pedra? que función tiñan?

38. Que era a cerámica denominada «Terra Sigillata»? Explica o seu nome

52


IES de Melide. Departemento de grego

PASEO POR VALENCIA 39. De que estilo son cada unha destas tres portas da Catedral? Pon debaixo tam茅n os nomes de cada unha delas

40. Como se chama este elemento arquitect贸nico?

41. Como se chama popularmente o campanario da catedral de Valencia?

53


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015

42. De que estilo é a Llotja de la Seda? Que se facía neste edificio?

43. De que época e estilo é o Mercat Central?

44. Que xardíns ou parques recordas da cidade? Cal che gustou máis e por que?

45. Cal era o uso primitivo das Torres de Serráns? que outros usos tiveron despois?

SAGUNT 46. Cal era o nome prerromano desta cidade?

47. Explica que importante episodio bélico sufriu esta cidade no s. III a. C. e que desenlace tivo.

54


IES de Melide. Departemento de grego 48.Cando foi construĂ­do o teatro de Sagunt?

49. Que espectĂĄculos se representaban no teatro de Saguntum?

50. Como se chama a vestimenta que mostra esta escultura do museo de Sagunt?

55


Viaxe a Tarragona e Sagunt 2015

APUNTAMENTOS

56


Valencia: Plano do hotel


Departamenro de grego


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.