Relatório Anual de 2011 - Inspeção Veicular

Quero S達o Paulo mais azul.

Quem ama S達o Paulo faz a Inspe巽達o Ambiental Veicular.

2

PALAVRA DO PRESIDENTE

4

O PROGRAMA

5

QUEM SOMOS

6

CENTROS DE INSPEÇÃO

7

GESTÃO DA OPERAÇÃO

10

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

13

ATENDIMENTO AO CLIENTE

14

GESTÃO DE ADMINISTRAÇÃO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

17

RECURSOS HUMANOS

18

MOVIMENTO RESPIRAR

19

RESULTADOS DO PROGRAMA I/M

20

RESULTADOS AMBIENTAIS

26

RESULTADOS PARA A SAÚDE

CONCLUSÕES

36

39

DESAFIOS

39

3

PALAVRA DO PRESIDENTE Marcado por grandes desafios, o ano de 2011 foi encerrado pela Controlar com números positivos. Registramos crescimento de 1,8% no número de veículos inspecionados e realizamos a inspeção de número 10 milhões, marcando a consolidação do Programa I/M na cidade de São Paulo.

A relevância do Programa e os benefícios gerados para a sociedade foram mais uma vez atestados pelo Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Faculdade de Medicina da USP, que comprovou que as melhorias trazidas pela Inspeção Ambiental Veicular para a qualidade do ar e da saúde vão além da capital, atingindo também a região metropolitana de São Paulo.

O estudo concluiu que foram evitadas 1.515 internações hospitalares e 584 mortes por problemas respiratórios, resultando em uma economia de mais de R$ 160 milhões para o sistema de saúde na Grande São Paulo.

O ano também apresentou evolução na qualidade do atendimento ao público. O tratamento individualizado que dispensamos às manifestações de nossos clientes nos permitiu aprimorar o conhecimento a respeito de seus hábitos, preferências e demandas, e assim implementar ações de melhorias de processos, realização de treinamentos e até a criação de novos cargos nos Centros de Inspeção, privilegiando a integração com cada cliente.

Com essas ações, conseguimos reduzir pela metade o índice de reclamações do ano anterior, chegando a 0,14% de reclamações por inspeção efetuada.

Além dessas ações específicas para os usuários dos nossos serviços, iniciamos um amplo trabalho de relações públicas com o objetivo de mostrar a nossa atuação e os benefícios gerados pela Inspeção Ambiental Veicular aos nossos principais “stakeholders”.

O ano de 2011 nos trouxe também desafios que ainda terão de ser superados. Um deles é a isenção da inspeção determinada pela Portaria da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, que trata da inspeção de veículos transferidos para a cidade de São Paulo no ano da transferência. Essa isenção que reduz em 13% a frota a inspecionar, além das consequências econômicas sobre o contrato, também reduz os benefícios do Programa para a qualidade do ar de São Paulo nessa mesma proporção.

Outros desafios estão relacionados à abertura de ação civil pública contra o Programa, e a redução da tarifa em 33% determinada unilateralmente pela Prefeitura, que vem sendo questionada na justiça pela Concessionária.

Temos confiança de que a justiça decidirá favoravelmente à Concessionária e à manutenção do Programa, e que sairemos fortalecidos desses eventos.

Por fim, reafirmamos nossa convicção de que a melhoria contínua na prestação de nossos serviços, a despeito dos desafios que enfrentamos, é a melhor forma de prestarmos contas à sociedade do relevante trabalho que buscamos realizar.

Harald Peter Zwetkoff DIRETOR-PRESIDENTE

4

O PROGRAMA Tanto a poluição do ar quanto a poluição sonora são graves ameaças à saúde e à qualidade de vida de quem vive nas grandes cidades. Estudos comprovam que elas podem causar ou intensificar problemas respiratórios, bronquites, rinites, alergias, dores de cabeça, problemas de audição, entre muitos outros1.

Em São Paulo, a estimativa é de que a poluição do ar seja responsável por cerca de 20 mortes por dia e pela redução da expectativa de vida da população em um ano e meio, além de representar um gasto anual de mais de R$ 335 milhões com tratamentos de saúde.

Por tudo isso, ambientalistas, médicos, técnicos da área de poluição ambiental e autoridades em saúde pública consideram o Programa de Inspeção Ambiental Veicular de importância fundamental para a cidade de São Paulo.

As inspeções seguem as normas estabelecidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e têm como objetivo manter a frota regulada e dentro dos padrões adequados de manutenção. Nelas são avaliadas as emissões de monóxido de carbono e hidrocarbonetos nos veículos a gasolina, álcool, gás natural, motores flex e motocicletas; Material Particulado (MP) nos veículos a diesel; e os níveis de ruído em todos os veículos.

1

Fonte: estudo do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental (LPAE) da Faculdade de Medicina da USP.

MAIS DE 3 MILHÕES DE VEÍCULOS INSPECIONADOS

5

QUEM SOMOS Tendo como acionistas os grupos CSS Participações – que atua nas áreas de energia, transporte, distribuição de gás natural, concessão de rodovias, projetos imobiliários e inspeção veicular; CCR – uma das maiores companhias de concessão de rodovias do mundo; BRISA – a maior empresa de infraestrutura de Portugal; e parceria técnica com a TÜV NORD – empresa alemã com experiência internacional em inspeção, a Controlar é a empresa pioneira no Brasil a realizar esse importante serviço.

Toda a estrutura da Controlar foi planejada com o objetivo de prestar serviços de alto padrão de excelência, desde o agendamento prévio, garantindo que todos os dados do veículo, ao chegarem ao centro, estejam disponíveis para o início da inspeção até a formação dos funcionários que recebem treinamento constante tanto para realizar a inspeção quanto para prestar atendimento ao público. A empresa foi certificada nas normas ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001 (qualidade, meio ambiente, segurança e saúde), demonstrando o reconhecimento pela qualidade do serviço prestado.

Missão “Melhorar a qualidade de vida na cidade de São Paulo, reduzindo a poluição por meio da Inspeção Ambiental Veicular, e gerar resultados para a sociedade, colaboradores e acionistas”.

Compromisso Realizar o Programa de Inspeção Ambiental Veicular prestando serviços confiáveis, ágeis e de alta qualidade.

Isso significa: • • • • •

melhorar a qualidade do ar; reduzir os problemas de saúde causados pelo excesso de poluição; conscientizar a população para o uso racional de veículos; incentivar a cultura de manutenção preventiva; fomentar a regularização da frota.

6

CENTROS DE INSPEÇÃO CENTROS DE INSPEÇÃO Para atender a população, a Controlar conta com Centros de Inspeção localizados em todas as regiões da cidade, com Para atender apara população, a Controlar conta com Centros de Inspeção localizados em todas as regiões da do cidade, coma capacidade realizar 700 mil inspeções por mês.

Somente no Centro de Inspeção Tatuapé, o maior mundo, capacidade paracapacidade realizar 700de mil inspeções por mês.

Centro deseja, Inspeção Tatuapé, o maior mundo, a Controlar tem realizar até quatro milSomente inspeçõesno por dia, ou um veículo a cada onzedo segundos.

Controlar tem capacidade de realizar até quatro mil inspeções por dia, ou seja, um veículo a cada onze segundos.

ENDEREÇOS DOS CENTROS DE INSPEÇÃO CENTRO DE INSPEÇÃO

Jaguaré Parque São Jorge

ENDEREÇO

REGIÃO

QUANTIDADE DE LINHAS

CAPACIDADE DIÁRIA

CAPACIDADE MENSAL

Av. Eng. Billings, 2.100

Zona oeste

18

1.642

41.040

Zona leste

11

1.003

25.080

Av. Condessa Elizabeth de Robiano, 1.822

Anchieta

Rua Francisco Bautista, 163

Zona sul

11

1.003

25.080

Barra Funda

Rua Gustav Willi Borghoff, 450

Zona oeste

17

1.550

38.760

Aricanduva

Av. Aricanduva, 8.095

Zona leste

16

1.459

36.480

Itaquera

Rua Sabbado D'Angelo, 1.300

Zona leste

6

547

13.680

Parque do Estado

Rua Alexandre Aliperti, 351

Zona sul

15

1.368

34.200

Parque do Carmo

Av. Adriano Bertozzi, 641

Zona leste

12

1.094

27.360

Cidade Dutra

Av. Irmã Dulce, 200

Zona sul

16

1.459

36.480

Pirituba

Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 11.701

Zona norte

9

821

20.520

Vila Medeiros

Rua Soldado Claudino Pinheiro, 160

Zona norte

15

1.368

34.200

Raposo Tavares

Rua Joaquim Lapas Veiga, 339

Zona oeste

6

547

13.680

Morumbi Sul

Estrada de Itapecerica, 160

Zona sul

12

1.094

27.360

Casa Verde

Av. Eng. Caetano Álvares, 341

Zona norte

6

547

13.680

Tatuapé

Av. Ulisses Cruz, 655

Zona leste

32

2.918

72.960

São Miguel

Rua Cembira, 422

Zona leste

8

1.152

28.800

7

7

Infraestrutura A estrutura dos Centros de Inspeção, muito além de apenas atender à demanda, foi desenvolvida respeitando o meio ambiente, com um projeto moderno que contempla: • • • • •

sistema de coleta e reúso de água; conservação da permeabilidade do solo, com ruas internas construídas com pisos especiais; aquecimento por energia solar; caixa separadora de água e óleo; conservação das áreas verdes.

Além disso, a localização descentralizada dos Centros de Inspeção contribui para a geração de empregos e o atendimento da frota em regiões próximas aos locais de moradia, reduzindo o impacto sobre o trânsito e o sistema de transporte. Todos os centros contam com geradores de emergência e diversos sistemas de contingência para a comunicação de dados, assegurando a continuidade e regularidade no atendimento aos usuários.

REDUÇÃO DE 39% NA EMISSÃO DE HIDROCARBONETOS

8

Mapa de Localização

PIRITUBA

VILA MEDEIROS I e II

CASA VERDE

SÃO MIGUEL PARQUE SÃO JORGE

JAGUARÉ I e II

BARRA FUNDA I e II

ITAQUERA TATUAPÉ I, II, III e IV

PARQUE DO CARMO I e II ARICANDUVA I e II

RAPOSO TAVARES

MORUMBI SUL I e II PARQUE DO ESTADO I e II

ANCHIETA ZONA NORTE CIDADE DUTRA I e II

ZONA LESTE

CASA VERDE

ARICANDUVA I e II

PIRITUBA

ITAQUERA

VILA MEDEIROS I e II

PARQUE SÃO JORGE SÃO MIGUEL

ZONA SUL ANCHIETA

TATUAPÉ I, II, III e IV PARQUE DO CARMO I e II

CIDADE DUTRA I e II MORUMBI SUL I e II PARQUE DO ESTADO I e II

ZONA OESTE BARRA FUNDA I e II JAGUARÉ I e II RAPOSO TAVARES

99

GESTÃO DA OPERAÇÃO Processos A Controlar é uma empresa orientada por processos. Seu sistema de gestão é apoiado por três macroprocessos de negócio – agendar, inspecionar e informar – que se aplicam a toda empresa e são essenciais para que os serviços sejam prestados de forma consistente, padronizada e confiável, garantindo a alta qualidade reconhecida pelos clientes.

Certificações O sistema de gestão foi certificado em 2010 nas normas ISO 9001 (qualidade), ISO 14001 (meio ambiente) e OHSAS 18001 (saúde e segurança). Em 2011, a empresa foi recertificada nas três normas, comprovando sua capacitação técnica, a qualidade dos serviços prestados, a excelência no atendimento ao cliente, a preocupação com o meio ambiente e a busca constante por melhores condições de segurança e saúde dos colaboradores.

Ainda em 2001, a auditoria realizada pela empresa alemã TÜV NORD apontou a Controlar como referência mundial nos processos implantados.

Relacionamento com o Cliente Alguns projetos com foco no aprimoramento do relacionamento com o cliente foram iniciados em 2011: Projeto Zero Reclamação e Semana do Cliente: ressaltam a importância de oferecer atenção especial no atendimento ao cliente.

Melhoria Contínua: criação de novos cargos, tais como Analista Técnico e de Relacionamento com o Cliente.

FOCO Qualishow: aprimorar nosso relacionamento com o cliente, que objetiva garantir a qualidade dos serviços nos Centros de Inspeção, reforçando a prática do valor excelência. Faz parte do Sistema de Gestão Integrado (SGI) e tem por objetivo padronizar a prestação dos serviços de inspeção. O programa visa a troca das melhores práticas entre os Centros de Inspeção e incentiva o trabalho em equipe.

Instalação de câmeras de monitoramento: com o objetivo de aumentar a segurança nos Centros de Inspeção.

Meio Ambiente Implantação do Projeto Econscientizar que promove o consumo sustentável dos recursos naturais pela Controlar.

Diversos workshops fizeram parte do projeto, como o uso racional e consciente dos recursos naturais (água e energia elétrica) e contaram com a participação de profissionais de empresas como Sabesp e AES Eletropaulo.

10

Qualidade do Serviço Prestado Qualidade do Serviço Prestado Os resultados das melhorias implantadas no atendimento ao cliente foram medidos pelo “índice de reclamação por Os resultados das melhorias atendimento inspeção efetuada”, conformeimplantadas demonstra ono gráfico abaixo: ao cliente foram medidos pelo “índice de reclamação por inspeção efetuada”, conforme demonstra o gráfico abaixo:

INSPEÇÕES REALIZADAS X RECLAMAÇÕES 500.000

1,50%

450.000

1,30%

400.000 1,10%

350.000

0,90%

300.000 250.000 200.000

0,70% 0,54%

0,45%

0,50%

0,32%

0,32%

150.000

0,27%

0,25%

0,26%

0,21%

0,19%

0,24%

0,26% 0,22%

0,30%

100.000

0,10%

50.000 0

FEV/11

MAR/11 ABR/11

MAI/11

JUN/11

JUL/11

AGO/11

Inspeções

SET/11

OUT/11 NOV/11 DEZ/11

JAN/12

-0,10%

Reclamações

Planejamento Planejamento planejamentodada operação levou conta o cronograma de licenciamento e privilegiou o atendimento à OOplanejamento operação levou em em conta o cronograma de licenciamento e privilegiou o atendimento à demanda,permitindo permitindoque, que,durante durantetodo todoooperíodo períodocompreendido compreendidoentre entrefevereiro fevereirode de2011 2011eejaneiro janeirode de2012, 2012,fossem fossem demanda, disponibilizadasvagas vagascom comum umperíodo períododedeespera esperamáximo máximo dias para o agendamento, qualquer uma disponibilizadas dede 1515 dias para o agendamento, emem qualquer uma dasdas regiõesda dacidade. cidade. regiões

CAPACIDADE

AGENDAMENTOS

INSPEÇÕES REALIZADAS

ABSTENÇÃO

FEV/11

152.194

135.444

11,0%

22,0%

MAR/11

189.012

168.576

10,8%

26,3%

ABR/11

254.294

228.144

10,3%

37,0%

MAI/11

350.448

318.503

9,1%

47,7%

JUN/11

417.187

378.155

9,4%

59,0%

JUL/11

483.367

440.015

9,0%

68,6%

AGO/11

569.392

519.123

8,8%

74,9%

SET/11

534.595

484.071

9,5%

72,6%

OUT/11

509.564

455.974

10,5%

71,1%

NOV/11

416.646

372.420

10,6%

60,5%

DEZ/11

382.466

342.716

10,4%

50,1%

JAN/12

211.551

182.646

13,7%

26,7%

10,0%

51,6%

MÊS

TOTAL

4.470.716

4.025.787

UTILIZADA

Mesmo no no mês mês de de maior maior procura procura foi foi registrada registrada uma uma sobrecapacidade sobrecapacidade de de 25,1%.

25,1%. Na Na média média do do ano, ano, aa ocupação ocupação foi foi de de Mesmo 51,6% decorrente decorrente da da sazonalidade sazonalidade da da demanda. demanda.

51,6% 11 11

Disponibilidade Operacional Disponibilidade Operacional Para garantir o contínuo funcionamento da operação foram desenvolvidas e implementadas diferentes formas de configuração dacontínuo infraestrutura que garantem aos Centros de Inspeção a continuidade do atendimento aosformas clientesde Para garantir o funcionamento da operação foram desenvolvidas e implementadas diferentes mesmo em situações adversas. que garantem aos Centros de Inspeção a continuidade do atendimento aos clientes configuração da infraestrutura mesmo em situações adversas.

Tais medidas mostraram-se muito eficientes, pois mantiveram a operação dentro dos elevados padrões esperados, ou seja, quasemostraram-se 100% de disponibilidade do sistema e dos Centros de Inspeção.

Tais medidas muito eficientes, pois mantiveram a operação dentro dos elevados padrões esperados, ou seja, quase 100% de disponibilidade do sistema e dos Centros de Inspeção.

DISPONIBILIDADE DOS SISTEMAS (%) 100,0 99,5 99,0

100,0

99,8

100,0

99,8

99,8

100,0

100,00 99,9

99,2

99,3

98,5

99,0

98,4

98,0 97,5 97,0 96,5 96,0 95,5 95,0 FEV/11 MAR/11 ABR/11 MAI/11

JUN/11

JUL/11 AGO/11 SET/11

OUT/11 NOV/11 DEZ/11

JAN/12

DISPONIBILIDADE DOS CIVAs (%) 100,0 99,5

99,9 99,9

100,0

100,0

99,9

100,0

99,0 98,5 98,0 97,5 97,0 96,5 96,0 95,5 95,0 AGO/11

SET/11

OUT/11

NOV/11

DEZ/11

JAN/12

12 12

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO Com objetivo de incentivar a busca constante por inovações e fazer frente aos diversos desafios, a empresa tem investido cada vez mais em pesquisa e desenvolvimento. Nesse contexto, o sucesso do Programa está amplamente relacionado aos investimentos e manutenção de tecnologia de ponta que possam continuar a oferecer condições técnicas, respeitando as resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e das portarias do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA).

A Controlar buscou soluções e ofereceu suporte para o Plano de Controle de Poluição Veicular (PCPV) publicado em 2011 pelo prefeito Gilberto Kassab. Esse plano busca reduzir a emissão de poluentes na atmosfera por meio do aprimoramento do Programa I/M-SP, além de melhorias no sistema de transporte e gerenciamento do tráfego nas vias da cidade.

Para impedir ações fraudulentas, a Controlar desenvolveu tecnologia que identifica com alto grau de eficácia qualquer adulteração de combustível nos veículos movidos a gás natural veicular (GNV).

Veículos com baixa quilometragem reprovados por alta emissão de poluentes também passaram a fazer parte do foco da empresa, que buscou a solução identificando problemas na manutenção desses veículos.

Por fim, o método de medição de ruído foi aprimorado por meio da utilização de softwares avançados, que permitem a realização de medição sem interferências sonoras externas aumentando a credibilidade do resultado.

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ATENDIMENTO AO CLIENTE Call Center O SAC – Serviço de Atendimento Controlar – conta com canais de comunicação para esclarecimento de dúvidas e recebimento de críticas, reclamações, elogios e sugestões. Os atendimentos são realizados via telefone, e-mail, chat e Twitter.

De fevereiro de 2011 a janeiro de 2012 foram recebidas 1.122.424 chamadas telefônicas, sendo que a maioria dos contatos realizados por meio do call center foi para solicitação de informações, agendamentos ou de reagendamentos de inspeção. Do total de chamadas recebidas, 378.710 foram transferidas para o atendimento humano.

O tempo médio de espera (TME) do ano foi de 11 segundos, o tempo médio de atendimento (TMA) foi de 4 minutos e 34 segundos e o percentual de abandono médio foi de 1,63%, sendo que a maior concentração ocorreu no mês de agosto, atingindo 4,5%. Além do atendimento telefônico, foi recebido e respondido no mesmo período um total de 26.833 e-mails e realizados 5.983 atendimentos por meio do chat.

O site recebeu 28.216.758 acessos no ano, com um pico mensal de 3.703.203 acessos no mês de agosto de 2011.

Em 2011 foi despendido um montante de R$ 3.179.890,00 na melhoria da estrutura de atendimento ao cliente, incluindo suporte de ferramenta de atualizações de licenças e sistemas, gerenciamento de conteúdo e atualizações da homepage e infraestrutura do call center.

1.122.424 CHAMADAS ATENDIDAS

14

QUANTIDADE DE CHAMADAS – CALL CENTER ATENDIMENTO ELETRÔNICO (UNIDADE DE RESPOSTA AUDÍVEL – URA)

ATENDIMENTO HUMANO

MÊS

TEMPO MÉDIO

CHAMADAS RECEBIDAS

CHAMADAS ATENDIDAS

CHAMADAS ABANDONADAS

CHAMADAS RECEBIDAS

CHAMADAS ATENDIDAS

CHAMADAS ABANDONADAS

TEMPO MÉDIO DE ESPERA

FEV/11

62.914

55.018

7.896

27.907

26.696

1.211

0:00:18

0:02:35

4,2%

MAR/11

58.868

51.345

7.523

21.849

21.820

29

0:00:03

0:00:09

0,0%

ABR/11

73.002

64.226

8.776

25.206

21.820

62

0:00:04

0:01:18

0,1%

MAI/11

93.421

82.048

11.373

31.071

30.805

266

0:00:06

0:02:06

0,8%

JUN/11

101.270

88.948

12.322

35.482

35.223

259

0:00:07

0:01:34

0,6%

JUL/11

107.222

93.290

13.932

38.403

38.093

310

0:00:07

0:02:06

0,7%

AGO/11

135.972

120.701

15.271

45.635

43.519

2.116

0:00:24

0:02:34

4,5%

SET/11

114.291

101.300

12.991

39.932

39.251

681

0:00:14

0:01:33

1,6%

OUT/11

99.465

87.675

11.790

32.927

31.920

1.007

0:00:21

0:01:50

2,9%

NOV/11

91.969

80.744

11.225

31.414

30.833

581

0:00:08

0:03:20

1,7%

DEZ/11

101.628

90.556

11.072

33.391

33.173

218

0:00:07

0:01:15

0,6%

JAN/12

82.402

73.682

8.720

26.022

25.557

465

0:00:12

0:01:58

1,7%

TOTAL

1.122.424

989.533

132.891

389.239

378.710

6.740

0:00:11

0:01:52

1,63%

FALE CONOSCO

583 513

538

590

539

638 528

FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN

380

JAN

391

469

OUT NOV DEZ

1.854

1.773

2.025

2.108

JUL AGO SET

606

791

CHAMADAS ATENDIDAS

2.552

2.418

2.874 2.397 1.663

1.445

1.580

JUN

1.507 MAI

%

CHAT

CHAMADAS ATENDIDAS

FEV MAR ABR

ABANDONO

O Twitter registrou 1.500 seguidores.

15

Internet Internet No período de fevereiro de 2011 a janeiro de 2012, o site da Controlar registrou 28.216.758 acessos, sendo que No período fevereiro decom 2011um a janeiro de 3.703.203 2012, o siteacessos. da Controlar registrou 28.216.758 acessos, sendo que agosto foi o mês agosto foi ode mês de pico total de de pico com um total de 3.703.203 acessos.

QUANTIDADE DE ACESSOS www.controlar.com.br 3.703.203 3.279.718

3.072.877

2.929.326 2.719.013

2.651.401 2.325.395 1.936.782

1.964.858

1.507.164

1.404.501

881.611

FEV/11

MAR/11

ABR/11

MAI/11

JUN/11

JUL/11

AGO/11

SET/11

OUT/11

NOV/11

DEZ/11

JAN/12

584 VIDAS SALVAS 584 VIDAS SALVAS

16

GESTÃO DE ADMINISTRAÇÃO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Políticas de Segurança Toda infraestrutura de tecnologia da informação passou por um processo de reavaliação no ano de 2011, com a possibilidade de aumentar a confiabilidade, a segurança e a disponibilidade das informações.

O projeto contou com a participação da IBM, que forneceu subsídios para os investimentos necessários em tecnologia e procedimentos operacionais.

Uma das ações já implementadas foi a instalação do sistema Guardium, que, além de impedir atividades de pessoas não autorizadas, monitora todas as ações dos usuários nas transações com o banco de dados, garantindo um alto nível de segurança nos sistemas da empresa.

O ano de 2011 marcou a implantação da Política de Segurança da Informação, que busca preservar a confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações.

A adoção da política apresentou vários benefícios, tais como: o comprometimento da alta direção com a continuidade dos negócios; o aumento da conscientização da empresa quanto à segurança das informações; a padronização nos processos organizacionais; a definição das responsabilidades e a conformidade com a legislação e obrigações contratuais.

Com o intuito de facilitar ainda mais o acesso às informações, todos os documentos legais foram disponibilizados de forma eletrônica, agilizando a consulta e o atendimento aos órgãos oficiais.

Para oferecer maior comodidade aos clientes no momento do pagamento da tarifa de inspeção, foi implantada a opção que permite que o pagamento seja feito via home banking das instituições por meio de links no site da Controlar.

17

RECURSOS HUMANOS O principal ativo da Controlar são seus colaboradores. Ciente disso, buscamos valorizá-los constantemente, para que eles possam se desenvolver humana e profissionalmente e servir, da melhor maneira possível, clientes internos e externos.

Em 2011 o efetivo da empresa contou com aproximadamente 800 colaboradores.

A política de Carreira e Desenvolvimento permitiu a promoção de 222 profissionais e foram ministradas 55.828 horas de treinamento.

Mantivemos e aperfeiçoamos nossas ferramentas de Gestão de Pessoas, com destaque aos temas descritos a seguir: • Programas de Desenvolvimento da Liderança e de Avaliação de Desempenho • Mapeamento de Potencial A Olimpíada do Conhecimento, evento anual de treinamento, contou com a participação intensiva de 600 profissionais, com mobilização por meio de jogos e estudos de caso, com foco na capacitação técnica.

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MOVIMENTO RESPIRAR Com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da Inspeção Ambiental Veicular na melhoria da qualidade do ar de São Paulo, a Controlar promove o Movimento Respirar com ações focadas no desenvolvimento da cidadania e consciência ambiental.

Palestras e treinamentos foram realizados em universidades, associações e entidades de classe, tais como Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Faculdade de Tecnologia (FATEC), Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios de São Paulo (SINDIREPA) e outros, para cerca de 3.500 pessoas, com o objetivo de divulgar os critérios e procedimentos de inspeção para capacitação da indústria de reparação, oficinas mecânicas e profissionais da área.

Além disso, a Controlar promoveu a distribuição de 1.758 livros e apresentou duas peças teatrais, Planeta Relógio e Careco, para 2.000 alunos de escolas públicas e particulares, com o objetivo de conscientizar os estudantes sobre a importância da inspeção para a melhoria da qualidade do ar da nossa cidade.

Planeta Relógio A personagem Julinha Relógio conduz o público infantil a um encontro com a literatura e a música, despertando a criatividade e o raciocínio desses pequenos espectadores.

Em casa, na empresa do pai, na cidade, com a família ou com os colegas, Julinha Relógio vive novas aventuras e se defronta com alguns valores e questões do nosso mundo: respeito e preservação do planeta; os animais; a ecologia; a economia de recursos como água, energia e materiais; e a poluição. Desta forma, Julinha Relógio conscientiza e explica para as crianças, de uma forma interessante, o que é efeito estufa e camada de ozônio.

O projeto visa ao fortalecimento de conceitos relativos à família, aos amigos, ao crescimento, ao aprendizado, à ética, à cidadania, à felicidade e à preservação dos recursos ambientais.

Careco Careco em seus dias de folga procura passear, conhecer lugares, conversar, contar histórias. Num domingo chega a um pequeno sítio.

Como nunca tinha estado além do centro urbano, fica extremamente curioso com tudo que vê. Toda paisagem o encanta, principalmente uma imensa mangueira onde resolve descansar da caminhada embaixo de um sol muito quente. Num dos galhos está Tico, o menino mais alegre e curioso do sítio.

Começam a conversar. Aos poucos, Tico vai colocando Careco a par da vida do sítio. Como os dois são muito curiosos, não faltam perguntas de um para outro. Tico chama seus amigos, o caminhão e a mula, os meios de locomoção de que dispõe no sítio. Cada um deles conta como são “alimentados”. E aí, começa uma bela aula sobre ecologia, sustentabilidade e amor à natureza, retratada por Careco, com seu combustível “light” e com o amor que Tico dedica ao meio ambiente. Tudo é claro, com muita música e brincadeiras.

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RESULTADOS DO PROGRAMA I/M RESULTADOS DO PROGRAMA I/M

De fevereiro de 2011 a janeiro de 2012, foram inspecionados 3.120.411 veículos e realizadas 4.025.790 inspeções.

De fevereiro de 2011 a janeiro de 2012, foram inspecionados 3.120.411 veículos e realizadas 4.025.790 inspeções.

A diferença entre a quantidade de inspeções realizadas e veículos inspecionados, 905.379, refere-se à reinspeções A diferença a quantidade de inspeções realizadas e veículos inspecionados, 905.379, refere-se à reinspeções dos dos veículosentre reprovados e rejeitados. veículos reprovados e rejeitados.

Do total de automóveis inspecionados, 50,3% são movidos a gasolina, 3,8% a álcool, 43,7% são flex e 2,3% rodam Do total de automóveis 50,3% são movidos a álcool) gasolina, 3,8% a álcool, 43,7% são flex e 2,3% rodam alternadamente com doisinspecionados, combustíveis: líquido (gasolina e/ou e gás natural veicular (GNV). alternadamente com dois combustíveis: líquido (gasolina e/ou álcool) e gás natural veicular (GNV).

Do total de motocicletas inspecionadas, 97% são movidas a gasolina e 3% são flex.

Do total de motocicletas inspecionadas, 97% são movidas a gasolina e 3% são flex.

Do total dos veículos movidos a diesel, 44,9% são veículos leves, 14,9% são ônibus e 40,1% são caminhões.

Do total dos veículos movidos a diesel, 44,9% são veículos leves, 14,9% são ônibus e 40,1% são caminhões.

VEÍCULOS INSPECIONADOS (FEV/2011 A JAN/2012)

VEÍCULOS

TIPO REALIZADOS

APROVADOS

NÃO APROVADOS

FROTA REGISTRADA

FROTA ESTIMADA EVASÃO DE 25%

VEÍCULOS

VEÍCULOS

%

%

2.719.241

2.647.729

97,4%

71.512

2,6%

5.195.963

66,2%

3.896.972

66,2%

MOTO

268.188

258.711

96,5%

9.477

3,5%

756.590

35,5%

567.443

47,3%

TOTAL

2.987.429

2.906.440

97,3%

80.989

2,7%

5.952.533

83,9%

4.464.415

66,9%

DIESEL LEVE

59.763

56.034

93,8%

3.729

6,2%

118.804

50,3%

89.103

67,1%

ÔNIBUS

19.872

18.842

94,8%

1.030

5,2%

41.430

48,0%

31.073

64,0%

CAMINHÕES

53.347

46.457

87,1%

6.890

12,9%

159.756

33,4%

119.817

44,5%

TOTAL DIESEL

132.982

121.333

91,2%

11.649

8,8%

319.990

41,6%

239.993

55,4%

TOTAL GERAL

3.120.411

3.027.773

97,0%

92.638

3,0%

6.272.543

49,8%

4.704.407

66,3%

AUTOMÓVEL

AAevasão evasãode de25% 25%ééuma umaestimativa estimativado dopoder poder público público sobre sobre aa frota frota registrada registradaeecorresponde correspondeaaveículos veículosque, que, apesar de inclusos inclusosna nafrota frotaregistrada, registrada,não nãocirculam circulampor pordiversos diversosmotivos. motivos.

Veículos embora representem representemuma uma Veículosque quecirculam circulamna na cidade cidade de de São Paulo, mas são registrados em outros municípios –– embora parcela parcelasignificativa significativana naemissão emissãode depoluentes poluentes–,– ainda não são obrigados a realizar a Inspeção Ambiental Veicular.

20 20

INSPEÇÕES REALIZADAS (FEV/2011 A JAN/2012)

INSPEÇÕES

TIPO REALIZADAS AUTOMÓVEIS

APROVADAS

FROTA ESTIMADA EVASÃO DE 25%

FROTA REGISTRADA NÃO APROVADAS

VEÍCULOS

%

VEÍCULOS

%

3.437.631

2.647.729

77,0%

789.902

23,0%

5.195.963

66,2%

3.896.972

66,2%

MOTO

356.718

258.711

72,5%

98.007

27,5%

756.590

35,5%

567.443

47,3%

TOTAL

3.794.349

2.906.440

76,6%

887.909

23,4%

5.952.553

63,7%

4.464.415

66,9%

DIESEL LEVE

99.889

56.034

56,1%

43.855

43,9%

118.804

50,3%

89.103

67,1%

ÔNIBUS

31.433

18.842

59,9%

12.591

40,1%

41.430

48,0%

31.073

64,0%

CAMINHÕES

100.119

46.457

46,4%

53.662

53,6%

159.756

33,4%

119.817

44,5%

TOTAL DIESEL

231.441

121.333

52,4%

110.108

47,6%

319.990

41,6%

239.993

55,4%

TOTAL GERAL

4.025.790

3.027.773

75,2%

998.017

24,8%

6.272.543

49,7%

4.704.407

66,3%

RESULTADOS DA PRIMEIRA INSPEÇÃO (FEV/2011 A JAN/2012)

TIPO

VEÍCULOS INSPECIONADOS

APROVADOS

NÃO APROVADOS

TOTAL

(%)

TOTAL

(%)

OTTO LEVE

2.718.860

2.165.375

89%

553.485

81%

MOTOCICLETAS

268.188

195.644

8%

72.544

11%

DIESEL LEVE

59.764

33.461

1%

26.303

4%

ÔNIBUS

19.873

12.692

1%

7.181

1%

CAMINHÕES

53.726

25.846

1%

27.880

4%

TOTAL

3.120.411

2.433.018

78%

687.393

22%

3

21

21

Inspeção de Automóveis

Inspeção de Automóveis

Os itens avaliados na pré-inspeção visual foram os que mais levaram à rejeição dos veículos leves (84%). Dentre Os itens avaliados na pré-inspeção visual osno que mais levaram à rejeição veículos leves por (84%).

Dentre esses esses itens se destacam os vazamentos ouforam avarias sistema de admissão de ar,dos que respondem 31% do total itens se destacam os vazamentos ou avarias no sistema de admissão de ar, que respondem por 31% do total de de rejeições e emissão de fumaça visível responsável por 22%. rejeições e emissão de fumaça visível responsável por 22%.

MOTIVOS DE REJEIÇÃO NA PRÉ-INSPEÇÃO

MOTIVOS DE REPROVAÇÃO NA INSPEÇÃO VISUAL

31%

22%

52%

14% 18%

4%

4%

4%

s

6%

l Va pa za m Fu m en nc en to io to na sa m pa en re to nt irr es eg ul Po ar ss do ib m ilid ot ad or e de ac id en te Fix aç ão ,c on ex Fix õe aç se ão m ,c on si an ex ste gu õe m ei s e a P ras m CV do ang c ue Lâ ânis iras m te pa r da Câ (L ni IM st ) er S i au st em se nt aP e CV ou da ni Ca fic ta ad lis ad o or irr eg ul ar

11%

ca

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de

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aç

ão

av

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ar

3%

tro

6%

Ou

15%

Na inspeção inspeçãovisual, visual,o oitem item que mais apresentou problemas refere-se a irregularidades de fixação, conexões e que mais apresentou problemas refere-se a irregularidades de fixação, conexões e mangueiras do sistema PCV (8%).

Nota-se que os os motivos motivosmais maisfrequentes frequentessão sãorelativos relativosa adefeitos defeitossolucionáveis solucionáveis com baixo custo, indicando que, com baixo custo, indicando que, na na maioria dos casos, os proprietários/usuários dos veículos têm condições de efetuar os reparos necessários para sanar as desconformidades existentes e tere ter seus veículos aprovados mesmo corrigir corrigirtais taisdefeitos defeitos sanar as desconformidades existentes seus veículos aprovadosnanareinspeção, reinspeção, ou mesmo facilmente identificáveis antes da primeira inspeção.

Da mesma forma como realizado nas análises das inspeções dos anos anteriores, foi feita uma avaliação da eficiência do Programa em identificar melhorias nos veículos, por meio da frequência de aprovação em sucessivas reinspeções daqueles inicialmente reprovados ou rejeitados, para cada tipo de combustível.

Dentre os veículos movidos movidos aagasolina gasolinaque querepresentam representamaamaior maiorparcela parcelada dafrota, frota,dos dos348.186 348.186automóveis automóveisreprovados reprovados ou rejeitados na na inspeção inspeçãoinicial, inicial,52% 52%realizaram realizaramapenas apenasuma umareinspeção reinspeçãoe 18% e 18% não tiveram que retornar mais de não tiveram que retornar mais duas vezes aoaoCentro novamenteuma umaredução reduçãorápida rápida quantidade de veículos de duas vezes Centrode deInspeção, Inspeção, indicando novamente na na quantidade de veículos em em desconformidade.

Em relação aos demais combustíveis, o comportamento geral foi similar, similar, respeitando respeitando as características características de de aprovação, aprovação, reprovação e rejeição para cada tipo de combustível, comentadas anteriormente.

22

22

Os percentuais de aprovação nas reinspeções são muito semelhantes aos observados nas inspeções de 2010.

Os percentuais de aprovação nas reinspeções são muito semelhantes aos observados nas inspeções de 2010.

A situação atual que indica o resultado final do ano de 2011 mostra que os veículos inicialmente reprovados ou A situaçãotambém atual que indica o resultado final do ano de 2011 que veículos inicialmente reprovados ou rejeitados apresentaram percentuais de aprovação de mostra 87% para os os veículos a gasolina, 80% para os movidos rejeitados também aprovação de 87% para os veículos a gasolina, 80% para os movidos a álcool, cuja frota éapresentaram mais antiga epercentuais 96% para osde flex. a álcool, cuja frota é mais antiga e 96% para os flex.

No caso dos veículos convertidos para gás natural veicular (GNV), verifica-se novamente que o percentual de veículos No dosapenas veículos convertidos para natural veicularindicando (GNV), verifica-se novamente quede o percentual de defeitos, veículos quecaso fazem uma reinspeção caigás substancialmente, uma maior dificuldade correção dos que fazem apenas uma reinspeção cainão substancialmente, indicando uma maior dificuldade de correção dos defeitos, quando comparado com os veículos convertidos de mesmo combustível. quando comparado com os veículos não convertidos de mesmo combustível.

INSPEÇÕES ATÉ A CONFORMIDADE AUTOMÓVEIS

79%

15%

3,8% 1a inspeção

1,3%

2a inspeção 3a inspeção 4a inspeção

0,4% 5a inspeção

23

Inspeção de Motocicletas Inspeção de Motocicletas Entre os motivos de rejeição, casos em que a medição de emissões sequer é feita, o mais comumente encontrado foi o de emissão de fumaça visível (66%), indicardeum alto nível de desgaste motor.

Entre os motivos de rejeição, casos emque quepode a medição emissões sequer é feita, odomais comumente encontrado foi o de emissão de fumaça visível (66%), que pode indicar um alto nível de desgaste do motor.

Em segundo lugar, aparece o item de funcionamento irregular do motor (23%), defeito que muitas vezes pode ser ocasionado problemas como limpeza e regulagem verificação e possível velasser e Em segundopor lugar, aparecesimples, o item de funcionamento irregular do carburador, motor (23%), defeito que muitas troca vezesde pode cabos, correção de vazamentos, etc.como limpeza e regulagem do carburador, verificação e possível troca de velas e ocasionado por problemas simples, cabos, correção de vazamentos etc.

Cabe lembrar que esses foram também os principais motivos de rejeição nas inspeções realizadas no ano de 2010, mas em ordemque invertida (funcionamento do motivos motor, 63% e emissão deinspeções fumaça visível, 27%).no ano de 2010, Cabe lembrar esses foram também osirregular principais de rejeição nas realizadas mas em ordem invertida (funcionamento irregular do motor, 63% e emissão de fumaça visível, 27%).

MOTIVOS DE REPROVAÇÃO NA INSPEÇÃO VISUAL

MOTIVOS DE REJEIÇÃO NA PRÉ-INSPEÇÃO VISUAL 66%

59%

23% 13% 8% 1%

1%

aç av m fu

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de

o

ão

4%

3%

3%

an m

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9%

gu F ei ixa ra ç s d ão o , co sis n te ex m õe Fix aP s Lâ aç CV e ão m p in da ad je b a( çã o LI o m M de ba ) Si / a s st r i s s em ec tem un a ad dá de e in rio Si je s ç te au ão m se d aP nt e a CV e r ou se Ex cu ist d an nd ên ifi ár de cia ca io d do aç e ão di s in po de si se tiv já os ve l Ou tro s

2%

isí ve eg l ul Si a st r do em m ad ot e or Si es st ca em p am ad en e a to dm Po ss iss i bi ão Va lid za de ad m ar e en d e to ac sa id pa en re te nt s es de flu íd os

4%

INSPEÇÕES ATÉ A CONFORMIDADE MOTOCICLETAS 75%

19%

04%

01%

00%

1 inspeção 2 inspeção 3 inspeção 4 inspeção 5 inspeção a

a

a

a

a

24 24

Inspeção de Veículos a Diesel Inspeção de Veículos Diesel O item que mais rejeita os veículos do ciclo diesel continua sendo a emissão de fumaça visível, que se manteve estável nos mais quatro anosos doveículos Programa.

O item que rejeita do ciclo diesel continua sendo a emissão de fumaça visível, que se manteve estável nos quatro anos do Programa. É importante destacar que dentre todos os veículos rejeitados inicialmente, 45% permanecem rejeitados na final,destacar com o mesmo motivo da os inspeção inicial; o queinicialmente, leva à interpretação de que cerca da metade dos Éinspeção importante que dentre todos veículos rejeitados 45% permanecem rejeitados na inspeção veículos rejeitados retorna sem que nenhuma manutenção tenha sido efetuada. final, com o mesmo motivo da inspeção inicial; o que leva à interpretação de que cerca da metade dos veículos rejeitados retorna sem que nenhuma manutenção tenha sido efetuada.

MOTIVOS DE REJEIÇÃO NA PRÉ-INSPEÇÃO VISUAL

MOTIVOS DE REPROVAÇÃO NA INSPEÇÃO VISUAL 37%

37%

38%

18%

18%

9%

8%

7%

8% 5%

3%

3%

to

en

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Em

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ão

de

fu m a s a pre ça pa ta azu re int l o nt en u es s Em de a iss Fu flu ã o nc íd de io os na fu m m aç en av to isí irr ve eg l u l Ní ar ve do ld m eó ot le or o lu br ifi ca nt Vi e ol aç ão de lac re Fix s aç ão ,c on ex õe s do e m sis an Fa te gu lta m ei a P ra de s Lâ ta m CV m p Fix ad pa aç a( no ão LI sr M es de da ) e b in om rv je a tó çã ba rio o de e/o s S ist ar u c em se on pr aP cu ex ej ud Ex nd õe CV iq ist s á rio do ue ên m ci i s o a d rreg iste co e ul m nt di ar a es ro sp le os de iti v em os iss qu õe e s Ou tro s

6%

INSPEÇÕES ATÉ A CONFORMIDADE DIESEL 58%

25%

9,2% 1a inspeção

2a inspeção

3a inspeção

4,5% 4a inspeção

2,0% 5a inspeção

25

25

RESULTADOS AMBIENTAIS RESULTADOS AMBIENTAIS O benefício ambiental propiciado pelo Programa I/M-SP com a inspeção dos veículos movidos a diesel foi O benefício aambiental propiciado pelo Programa I/M - SP com a inspeção dospela veículos movidos a diesel foi equivalente 28% de redução da quantidade anual de material particulado emitido frota inspecionada, equivalenteem a todas 28% de redução da quantidade anual Material Particulado emitido pela frota inspecionada, distribuída as classes e idades de veículos, antede os 13,8% registrados em 2010.

Esse efeito equivale à distribuída em todas as classes e idades de veículos, ante os 13,8% registrados em 2010.

Esse efeito equivale à retirada retirada de 36 mil veículos de circulação distribuídos da mesma forma. de 36 mil veículos de circulação distribuídos da mesma forma.

Apenas para efeito comparativo, o ganho com a Inspeção Ambiental Veicular equivale à retirada dos poluentes Apenas para efeito comparativo, com a Inspeção Ambiental Veicular equivale à retirada dos poluentes emitidos por uma frota de mais de o1,4ganho milhão de veículos, sendo 1,285 milhão de automóveis, 87 mil motocicletas emitidos por uma frota de mais de 1,4 milhão de veículos, sendo 1,285 milhão de automóveis, 87 mil e e 36,3 mil caminhões e ônibus, somente em 2011. Calcula-se que, em São Paulo, 97% do monóxido demotocicletas carbono 36,3 mil caminhões e ônibus, somentedeem 2011. Calcula-se que, emorigem São Paulo, 97% do particulado monóxido de carbono liberado liberado na atmosfera é proveniente veículos; desses 40% têm de material dos motores na atmosfera é proveniente de veículos; destes 40% têm origem de Material Particulado dos motores movidos a movidos a diesel. diesel.

O Programa I/M-SP oferece uma reinspeção gratuita no prazo de 30 dias a partir da data de reprovação na primeira O Programa I/M - oSPpercentual oferece uma reinspeção gratuita até no prazo de 30inspeção: dias a partir da data de reprovação na primeira inspeção.

Abaixo de veículos aprovados a segunda inspeção. Abaixo o percentual de veículos aprovados até a segunda inspeção:

RESULTADOS DE VEÍCULOS APROVADOS ATÉ A SEGUNDA INSPEÇÃO TIPO

PROVADOS NA 1a INSPEÇÃO

APROVADOS NA 2a INSPEÇÃO

AUTOMÓVEIS

79,6%

93,0%

MOTO

73,0%

91,1%

DIESEL LEVE

56,0%

80,6%

ÔNIBUS

51,0%

72,9%

CAMINHÃO

63,9%

83,1%

DE REDUÇÃO REDUÇÃONA NAEMISSÃO EMISSÃO 28% DE MATERIAL PARTICULADO PARTICULADO DE MATERIAL

26

Resultados das Inspeções em Automóveis Resultados das Inspeções em Automóveis Comparando-se os resultados da frota de veículos inspecionada em 2010 e em 2011, foi possível identificar que as emissões iniciaisosderesultados monóxido carbono foram significativamente ano para outro. que as emissões Comparando-se dade frota de veículos inspecionada em 2010reduzidas e em 2011,defoium possível identificar iniciais de monóxido de carbono foram significativamente reduzidas de um ano para outro.

Por outro lado, a situação da frota antes da inspeção de 2011 ainda se apresentava muito melhor do que no ano anterior, o aprendizado da 2011 sociedade as experiências 2009do e 2010 queano podem Por outrocaracterizando lado, a situaçãonovamente da frota antes da inspeção de ainda com se apresentava muitode melhor que no anterior, ser traduzidas como um ganho ambiental permanente. caracterizando novamente o aprendizado da sociedade com as experiências de 2009 e 2010 que pode ser traduzido como um ganho ambiental permanente.

O Programa I/M-SP levou a população a realizar a manutenção de seus veículos e obteve reduções percentuais significativas em todas as categorias e anos de fabricação, cumprindo seu objetivo de maneira bem O Programa I/M-SP levou a população a realizar a manutenção de oseus veículos ambiental e obteve reduções percentuais distribuída.

O destaque vai para os veículos movidos a gás natural veicular (GNV) com as maiores reduções, significativas em todas as categorias e anos de fabricação, cumprindo o seu objetivo ambiental de maneira bem distribuída. lembrando quepara mesmo os veículos maisa novos, flex ou movidos a gasolina apresentaram percentuais O destaque vai os veículos movidos gás natural veicular (GNV) com as maiores reduções, lembrandosignificativos, que mesmo os devido sensibilidade dasou tecnologias avançadas, correta manutenção e conformidade comaassensibilidade especificações veículosa mais novos, flex movidos amais gasolina apresentaram percentuais significativos, devido das originais domais fabricante. tecnologias avançadas, correta manutenção e conformidade com as especificações originais do fabricante.

Os benefícios benefícios ambientais ambientais são verificados verificados em todas as as categorias, categorias, dependendo dependendo do tamanho tamanho da da frota frota eedos dosfatores fatoresde de emissão associados, ee não não se justifica qualquer tipo de isenção emissão associados, qualquer tipo isenção ou de alteração alteração dos limites adotados, adotados, seja por tipo de combustível, padrãotecnológico tecnológicoououano ano fabricação veículos. combustível, padrão dede fabricação dosdos veículos.

REDUÇÕES PERCENTUAIS NA CONCENTRAÇÃO DE CO E HC NA FROTA INSPECIONADA (TON/ANO)

GASOLINA

FLEX

ÁLCOOL

GNV

Porcentagem média de redução de CO

48,9%

57,0%

44,0%

62%

Porcentagem média de redução de HC

36,0%

25,4%

39,8%

50%

COMPARATIVO ENTRE AS MÉDIAS DE EMISSÕES DOS VEÍCULOS APROVADOS E REPROVADOS NA PRIMEIRA INSPEÇÃO EMISSÃO DE HC

EMISSÃO DE CO 4

1.200

3,5

1.000

3

800

2,5 Aprovado

2

Reprovado

1,5 1

Reprovado

400 200

0,5

0

Aprovado

600

Gasolina

Álcool

Flex

GNV/Gás

0 Gasolina

Álcool

Flex

GNV/Gás

27

27

A tabela abaixo apresenta as reduções percentuais na concentração de monóxido de carbono em marcha lenta das monóxido da de manutenção carbono em marcha Adiversas tabela abaixo apresenta as reduções percentuais na concentração das frotas. Observa-se que o Programa I/M-SP levou a populaçãode à realização de seus lenta veículos diversas Observa-se que osignificativas Programa I/M-SP levouasacategorias populaçãoeàidades realização da manutenção de seus veículos e e obtevefrotas. reduções percentuais em todas de veículos, cumprindo o objetivo obteve reduções percentuais significativas empara todas as categorias e idades de veículos, cumprindo o objetivo ambiental de maneira bem distribuída na frota todos os níveis tecnológicos. ambiental de maneira bem distribuída na frota para todos os níveis tecnológicos.

PROCONVE

ANO DE FABRICAÇÃO

GASOLINA

FLEX

ÁLCOOL

GNV/GÁS

Todos até 1979

30%

0%

34%

31%

1980 a 88

41%

0%

39%

34%

1989

56%

0%

46%

36%

1990

59%

0%

49%

40%

1991

57%

0%

50%

43%

1992

58%

0%

52%

40%

1993

58%

0%

53%

51%

1994

56%

0%

51%

43%

1995

52%

98%

50%

44%

1996

51%

75%

52%

45%

1997

55%

51%

44%

61%

1998

53%

38%

41%

74%

1999

51%

68%

71%

73%

2000

46%

0%

70%

77%

2001

42%

19%

65%

77%

2002

37%

45%

64%

77%

2003

52%

59%

68%

79%

2004

49%

67%

50%

77%

2005

41%

62%

49%

80%

2006

28%

64%

20%

81%

2007

21%

58%

54%

81%

2008

11%

49%

72%

83%

2009

5%

51%

0%

85%

2010

10%

37%

0%

83%

PORCENTAGEM MÉDIA DE REDUÇÃO

48,9%

57,0%

44,0%

62,0%

FROTA TOTAL INSPECIONADA

1.353.432

1.187.455

97.468

60.743

PRÉ

L1

L2

L3

L4

L5

28

28

De forma geral, pode-se verificar que os veículos reprovados, embora correspondam a uma pequena parcela da De forma geral, pode-se verificar os veículos embora a uma pequena da frota frota (11%), apresentam emissõesque muito acima dareprovados, normalidade, comocorrespondam mostra a tabela abaixo para asparcela emissões médias dos veículosemissões aprovados e reprovados de toda frota.como mostra a tabela abaixo, para as emissões médias dos (11%), apresentam muito acima da normalidade, veículos aprovados e reprovados de toda frota.

Em relação às inspeções realizadas em 2010, nota-se que houve redução dos valores médios de emissão, exceto para os veículos flex, cujas emissõesem já são muito baixas, a tabela abaixo.

Em relação às inspeções realizadas 2010, nota-se quecomo houvemostra redução dos valores médios de emissão, exceto para os veículos flex, cujas emissões já são muito baixas, como mostra a tabela abaixo.

COMPARAÇÃO DAS EMISSÕES MÉDIAS

Emissão Média de CO (%)

Emissão Média de HC (ppm)

GASOLINA

ÁLCOOL

FLEX

GNV

Aprovados 2010

0,36

1,20

0,01

0,17

Aprovados 2011

0,28

1,16

0,01

0,19

Reprovados 2010

3,10

4,29

0,51

1,30

Reprovados 2011

2,52

3,62

0,45

1,02

Aprovados 2010

133,00

381,00

17,00

343,00

Aprovados 2011

115,00

372,00

13,00

138,00

Reprovados 2010

624,00

955,00

114,00

583,00

Reprovados 2011

563,00

1.020,00

113,00

505,00

Isso éé um umprimeiro primeiroindicativo indicativodada efetividade Programa, demonstrando da está frotaefetivamente está efetivamente efetividade do do Programa, demonstrando que que parteparte da frota necessitando de manutenção. manutenção. Por Por outro outro lado, lado,ooíndice índicede deaprovação aprovaçãodesses dessesveículos veículosnas nasreinspeções reinspeçõesééelevado elevadodevido àdevido facilidade da reparação dos principais problemas que causam a reprovação (troca de filtros, velas evelas cabose de velas, à facilidade da reparação dos principais problemas que causam a reprovação (troca de filtros, cabos limpeza bicos debicos injeção, regulagem de marcha lenta,lenta, eliminação de furos e vazamentos, de velas, dos limpeza dos de injeção, regulagem de marcha eliminação de furos e vazamentos,recolocação recolocaçãode catalisadores etc.).etc.). de catalisadores, É importante considerar que oo Programa Programa I/M-SP, I/M-SP, semelhante semelhante aa dezenas dezenas de deprogramas programascongêneres congêneresno nomundo, mundo,envolve um processo que requer gradual da população e aprimoramento dos serviços de manutenção; o que envolve um processo queaculturamento requer aculturamento gradual da população e aprimoramento dos serviços de leva certo tempo para acontecer. manutenção, o que leva certo tempo para acontecer.

Assim, nestes nesses primeiros primeiros anos anosdo doPrograma, Programa,os osdefeitos defeitosmais maiscomuns comunseeque quemais maisinterferem interferemnos nosresultados resultadosdeverão deverãoser fortemente reduzidos de de modo que, tendência natural naturaldeverá deveráser sera de a de redução tanto ser fortemente reduzidos modo que,nos nospróximos próximosanos, anos, a tendência redução tanto do do percentual de reprovações reprovaçõeseerejeições rejeiçõesquanto quantodas das diferenças entre as emissões médias veículos aprovados diferenças entre as emissões médias dos dos veículos aprovados e e reprovados.

29 29

BENEFÍCIO AMBIENTAL DO PROGRAMA I/M – POR ANO/MODELO AUTOMÓVEIS – MONÓXIDO DE CARBONO

4,5% 4,0% 3,5% 3,0% 2,5% 2,0% 1,5% 1,0% 0,5% 0,0% até 1980/ 1989 1979 1988

1990 1991 1992 1993

1994

1995 1996 1997 1998 1999 2000

2001 2002

FLEX

GASOLINA

2003

2004

2005 2006 2007 2008 2009 2010

GNV/GÁS

ÁLCOOL

BENEFÍCIO AMBIENTAL DO PROGRAMA I/M – POR ANO/MODELO AUTOMÓVEIS – HIDROCARBONETOS

5,0% 4,5% 4,0% 3,5% 3,0% 2,5% 2,0% 1,5% 1,0% 0,5% 0,0% até 1980/ 1989 1979 1988

1990 1991 1992 1993

GASOLINA

1994

1995 1996 1997 1998 1999 2000

FLEX

2001 2002

ÁLCOOL

2003

2004

2005 2006 2007 2008 2009 2010

GNV/GÁS

De maneira asas categorias, dependendo De maneira geral, geral, observa-se observa-seque queos osbenefícios benefíciosambientais ambientaissesedistribuem distribuempor portodas todas categorias, dependendo do do tamanho da frota e dos fatores de emissão associados, e não se justifica qualquer tipo de isenção ouintensificação de tamanho da frota e dos fatores de emissão associados, e não se justifica qualquer tipo de isenção ou de intensificação do Programa, seja por tipo deou combustível, padrão tecnológico ouacordo mesmocom de acordo idade do Programa, seja por tipo de combustível padrão tecnológico ou mesmo de a idadecom dosaveículos. dos veículos.

30

30

Resultados das Inspeções em Motocicletas Resultados das Inspeções em Motocicletas Da mesma forma como foi utilizada para os veículos leves, a tabela abaixo apresenta as reduções percentuais nas de mónoxido de carbono e hidrocarbonetos das duas frotasas consideradas.

Da concentrações mesma forma como foi utilizada para os(CO) veículos leves, a tabela(HC) abaixo apresenta reduções percentuais nas Observa-se quede o Programa a população à realização da(HC) manutenção de seus veículos e obteve reduções concentrações MónoxidoI/M de levou Carbono (CO) e Hidrocarbonetos das duas frotas consideradas.

Observa-se que o percentuais cumprindo o objetivo ambientalde deseus maneira beme obteve distribuída na frota para todos os níveis Programa I/Msignificativas, levou a população à realização da manutenção veículos reduções percentuais significativas, tecnológicos. cumprindo o objetivo ambiental de maneira bem distribuída na frota para todos os níveis tecnológicos.

REDUÇÕES PERCENTUAIS NA CONCENTRAÇÃO DE MONÓXIDO DE CARBONO POR ANO DE FABRICAÇÃO E FAIXA DE CILINDRADA PROMOT

Ano de fabricação

Até 250 cc inclusive

Acima de 250 cc

PRÉ

Pré 2003

38,0%

21,0%

2003

40,0%

33,0%

2004

42,0%

37,0%

2005

39,0%

25,0%

2006

37,0%

28,0%

2007

35,0%

23,0%

2008

34,0%

25,0%

2009

37,0%

21,0%

2010

30,0%

13,0%

35,9%

22,8%

M1

M2

M3

Porcentagem média de redução

REDUÇÕES PERCENTUAIS NA CONCENTRAÇÃO DE HIDROCARBONETOS POR ANO DE FABRICAÇÃO E FAIXA DE CILINDRADA PROMOT

Ano de fabricação

Até 250 cc inclusive

Acima de 250 cc

PRÉ

Pré 2003

36,0%

39,0%

2003

45,0%

42,0%

2004

47,0%

65,0%

2005

44,0%

62,0%

2006

49,0%

31,0%

2007

47,0%

28,0%

2008

45,0%

31,0%

2009

37,0%

28,0%

2010

26,0%

16,0%

43,8%

39,0%

M1

M2

M3

Porcentagem média de redução

31

31

Distribuição da Emissão Anual de Monóxido de Carbono e Hidrocarbonetos da frota de motociclo Distribuição da Emissão Anual de Monóxido de Carbono e Hidrocarbonetos da frota de motociclo O Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (PROMOT) estabelece limites de O PROMOT – Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares estabelece limites de emissão para gases poluentes provenientes dessa categoria. Os benefícios relacionados aos motociclos estão emissão para gases poluentes provenientes dessa categoria. Os benefícios relacionados aos motociclos estão concentrados nas motos até 150 cc e distribuídos uniformemente para todos os níveis tecnológicos, exceto para concentrados nas motos até 150 cc e distribuídos uniformemente para todos os níveis tecnológicos, exceto para a a fase M3, cuja frota é relativamente pequena. fase M3 cuja frota é relativamente pequena.

Já em relação à redução de hidrocarbonetos, os motociclos de alta cilindrada e mais antigos são os que Já em relação à redução de Hidrocarbonetos, os motociclos de alta cilindrada e mais antigos são os que potencializaram as maiores reduções mediante a manutenção adequada, devido à altíssima emissão, apesar de se potencializaram as maiores reduções mediante a manutenção adequada, devido à altíssima emissão, apesar de se tratar de frota relativamente pequena. tratar de frota relativamente pequena.

EMISSÃO ANUAL FINAL DA FROTA INSPECIONADA MONÓXIDO DE CARBONO (%)

EMISSÃO ANUAL FINAL DA FROTA INSPECIONADA HIDROCARBONETOS (%)

35%

40% 35%

30%

30%

25%

25%

20%

20%

15%

15%

10%

10%

5%

5%

0% Redução

PRÉ

M1

M2

Acima 250 cc

0%

M3 Até 250 cc

Redução

PRÉ

M1

M2

M3 Até 250 cc

Acima 250 cc

resultadosforam foramagrupados agrupados por categoria e fase do Promot Controle Poluição do Are por Os resultados por categoria e fase do Programa de(Programa Controle dade Poluição do da Ar por Motociclos Motociclos e Veículos Similares), verificando os benefícios ambientais são distribuídos por todas as categorias.

Veículos Similares (PROMOT), verificando queque os benefícios ambientais são distribuídos por todas as categorias. predominância dos dos motociclos motociclosmenores menoresos ostorna tornafrota frotaalvo alvoprincipal. principal.

A predominância

EMISSÃO DE MONÓXIDO DE CARBONO

EMISSÃO DE HIDROCARBONETOS

FASE DO PROMOT

8,0% 7,0% 6,0% 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0%

FASE DO PROMOT

14,0% 12,0% 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0%

Até 150 cc

151 a 500 cc

PRÉ M1 M2

501 cc e acima

M3

0,0%

Até 150 cc

151 a 500 cc

PRÉ M1 M2

501 cc e acima

M3

Relatório Anual 2011 pg.33

32

32

Resultados das Inspeções de Veículos a Diesel Resultados das Inspeções de Veículos Diesel Em todas as categorias de veículos e em todas as fases do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (PROCONVE), foram observadas significativas opacidadededos gases do Em todas as categorias de veículos e em todasreduções as fases do PROCONVEna(Programa Controle de escapamento Poluição do Are,por Veículos Automotores) foram observadas reduções significativas na opacidade dos reprovados, gases do escapamento e, consequentemente, na concentração de partículas.

Analisando a evolução dos veículos observa-se que consequentemente, na concentração de partículas.

Analisando a evolução dos veículos reprovados, observa-se que no geral as emissões de material particulado sofreram redução da ordem de 60%, podendo alcançar 74%, como é o no geral as emissões de Material Particulado sofreram redução da ordem de 60%, podendo alcançar 74%, como é o caso dos ônibus anteriores ao PROCONVE. caso dos ônibus anteriores ao Proconve.

DIESEL LEVE

ÔNIBUS

600 mg/Nm

600 mg/Nm

3

3

500

500

400

400

300

300

200

200

100

100

PRÉ-PROCONVE

P1

APROVADOS

P2

P3

REPROVADOS INICIAL

P4

PRÉ-PROCONVE

P5

P1

APROVADOS

REPROVADOS FINAL

P5

REPROVADOS FINAL

600 mg/Nm3 500

400

400

300

300

200

200

100

100

APROVADOS

P4

CAMINHÕES

500

PRÉ-PROCONVE

P3

REPROVADOS INICIAL

VEÍCULOS URBANOS DE CARGA (VUC) 600 mg/Nm3

P2

P1

P2

P3

REPROVADOS INICIAL

P4

P5

REPROVADOS FINAL

PRÉ-PROCONVE

P1

APROVADOS

FASES DO PROCONVE

ANO DE FABRICAÇÃO

PRÉ-PROCONVE

ANTERIOR A 1989

P1

1989 A 1993

P2

1994 A 1995

P3

1996 A 1999

P4

2000 A 2005

P5

2006 E ACIMA

P2

P3

REPROVADOS INICIAL

P4

P5

REPROVADOS FINAL

33 33

CATEGORIAS DOS VEÍCULOS INSPECIONADOS FASE DO PROCONVE

UTILITÁRIOS

VEÍCULO URBANO DE CARGA (VUC)

ÔNIBUS

CAMINHÕES

CAMINHÕESTRATOR

PRÉ

57%

51%

74%

58%

63%

P1

61%

60%

53%

63%

64%

P2

64%

55%

72%

59%

66%

P3

63%

60%

51%

58%

59%

P4

63%

56%

53%

58%

62%

P5

63%

50%

49%

54%

39%

EMISSÃO ANUAL FINAL DA FROTA A DIESEL INSPECIONADA MATERIAL PARTICULADO (%)

35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Redução

PRÉ

P1

CaminhõesTrator

P2

P3

Caminhões

P4 Ônibus

P5 VUC

Utilitários

Calcula-se oo benefício benefícioambiental ambientalem emtoneladas toneladasanuais anuaisde depoluente poluenteem emfunção funçãodadafrota frotatotal totalinspecionada, inspecionada, obtendo Calcula-se obtendo os os resultados apresentados acima, indicam o efeito ambiental foi mais importante os caminhões resultados apresentados acima, queque indicam queque o efeito ambiental foi mais importante para para os caminhões anteriores anteriores aodevido PROCONVE, devidoíndice ao altíssimo índice deapresentam rejeição que(48% apresentam (48%inicial) na inspeção inicial)número e ao de ao Proconve, ao altíssimo de rejeição que na inspeção e ao grande grande número detodos veículos de todos os anterior veículos ao da fase anterior PROCONVE ou veículos 6% do total veículos veículos (66% de os (66% veículos da fase Proconve ouao 6% do total de do de ciclo diesel), e do ciclo diesel); e secundariamente, para osanteriores caminhões-trator anteriores devido ao seu alto fator secundariamente, para os caminhões-trator ao Proconve devidoao aoPROCONVE, seu alto fator de emissão. de emissão.

34

34

Um estudo sobre o impacto da Inspeção Ambiental Veicular nos veículos leves e motocicletas comprovou a eficiência dosobre Programa e a melhoria da qualidade doVeicular ar.

Um estudo o impacto da Inspeção Ambiental nos veículos leves e motocicletas comprovou a eficiência do Programa e a melhoria da qualidade do ar.

Em ambas as categorias, foram constatadas quedas expressivas nas emissões de monóxido de carbono eEm hidrocarbonetos. ambas as categorias, foram constatadas quedas expressivas nas emissões de monóxido de carbono e hidrocarbonetos.

O estudo aponta que os veículos leves inspecionados em 2011 tiveram uma redução de 49% na emissão de monóxido de carbono e 39% na de hidrocarbonetos. motocicletas, as quedas O estudo aponta que os veículos leves inspecionados No em caso 2011das tiveram uma redução de 49%das namesmas emissão emissões de monóxido foram de, respectivamente, 34% e 42%. de carbono e 39% na de hidrocarbonetos.

No caso das motocicletas, as quedas das mesmas emissões foram de, respectivamente, 34% e 42%.

REDUÇÃO DE EMISSÃO NA FROTA INSPECIONADA TIPO DE VEÍCULO

CO

HC

MP

CICLO OTTO (GASOLINA, ÁLCOOL, GNV, FLEX)

49%

39%

–

MOTOCICLOS

34%

42%

–

DIESEL

–

–

28%

NÚMERO DE VEÍCULOS EQUIVALENTES RETIRADOS DA FROTA TIPO DE VEÍCULO

CO

HC

MP

GASOLINA, ETANOL, GNV

1.285.000

741.800

–

MOTOCICLOS

87.000

107.300

–

DIESEL

–

–

36.300

TOTAL

1.428.600

REDUÇÃO 49% REDUÇÃO DEDE 49% NA EMISSÃO NA EMISSÃO DEDE MONÓXIDO CARBONO MONÓXIDO DEDE CARBONO

35

RESULTADOS PARA A SAÚDE O estudo realizado pelo Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Faculdade de Medicina da USP comprovou que as melhorias trazidas pela Inspeção Ambiental Veicular para qualidade do ar e à saúde vão além da capital paulista, atingindo também a região metropolitana de São Paulo composta por 39 municípios.

O impacto de ações ambientais ou o desenvolvimento e a comparação de cenários de intervenção ambiental requerem a combinação de um conjunto de diferentes técnicas para quantificar os indicadores.

Técnicas de amostragem; modelagem de dispersão e georreferenciamento; modelos estatísticos que permitam a identificação e quantificação da participação das diferentes fontes de emissão de poluentes; modelos epidemiológicos e resultados de estudos já desenvolvidos; disponibilização de bases de dados de atendimentos de morbidade e registros de mortalidade consistentes e detalhados; levantamento de custos e técnicas de valoração; tudo isso constitui um conjunto de competências cuja adequada articulação permite chegar a tais resultados.

Essa conjugação de técnicas foi previamente detalhada, testada e adaptada à realidade e disponibilidade de fontes de informação brasileiras em estudos desenvolvidos para o Ministério do Meio Ambiente e para o Ministério da Saúde, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (WHO, 2006).

R$ 160 MILHÕES DE ECONOMIA NO SISTEMA DE SAÚDE 36

Metodologia do Estudo São empregadas diversas metodologias para estimar o impacto do cenário em estudo na saúde da população do município de São Paulo. O cenário considera uma redução percentual da emissão por fontes diesel sobre uma emissão basal prévia.

1. Concentração ambiente do material particulado inalável fino – MP2,5 O cenário basal de referência considera que 40% da concentração do material particulado inalável fino é originado pelas emissões das fontes móveis diesel. Essa hipótese é consistente com as informações do Relatório de Qualidade do Ar no Estado de São Paulo – 2009 (CETESB, 2010), a partir da participação da fonte móvel diesel na concentração de MP10 para a região metropolitana de São Paulo (UGRHI6) e da caracterização do material inalável fino, e dos estudos realizados em seis regiões metropolitanas brasileiras entre 2007 e 2008 (Andrade et al., 2010; Miranda et al., 2011).

Também foi adotada para todos os municípios da região metropolitana de São Paulo a concentração média diária anual do material particulado inalável fino obtida no estudo das seis regiões metropolitanas entre 2007 e 2008, de 28,1 µg/m3 (Miranda et al., 2011).

2. Impacto na saúde – morbidade O correspondente impacto da redução na concentração do material particulado inalável fino para o cenário é obtido por meio de estudos epidemiológicos disponíveis na literatura, considerando a morbidade como internações hospitalares por causas respiratórias (nas faixas etárias de 0 a 4 anos, e adultos acima de 40 anos) e cardiovasculares (nas faixas etárias acima de 40 anos) anuais para 2007. As contagens anuais de cada um dos desfechos de saúde e faixas etárias e a taxa de cobertura do atendimento suportado pelo sistema público de saúde desses eventos foram obtidas no SUS para 2006 (SUS, 2007a).

3. Impacto na saúde – mortalidade Para estimar o impacto em mortalidade para o cenário, é utilizada a recomendação da Organização Mundial da Saúde (WHO, 2006), que considera um impacto de 6% na mortalidade para cada acréscimo de 10 µg/m3 na concentração de material particulado inalável fino.

A contagem anual de mortes considera apenas as classificadas como não violentas (CID-10) para 2007 e foi obtida no SUS para 2006 (SUS, 2007b).

4. Valoração das internações hospitalares Para as internações hospitalares suportadas pelo sistema público de saúde foram considerados dois custos: custo da internação e custo da produtividade perdida.

5. Valoração das mortes A técnica de valoração econômica de impactos na saúde baseada nas evidências de estudos epidemiológicos e teoria econômica foi desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde – OMS e pela Universidade de Harvard chamada “Disability Adjusted Life Years – DALY” que significa “Anos de vida perdidos ou vividos com incapacidades” (Murray e Lopez, 1996).

Esse método parte de estudos que associam um fator ambiental (em nosso caso poluição atmosférica) com um indicador de saúde (mortalidade) para estimar quanto tempo, em anos, cada evento adverso da saúde impactou a população. Em outras palavras, quantos anos de vida cada habitante afetado perdeu por morte prematura em relação à expectativa de vida. O indicador de anos de vida pode ser convertido em base monetária para efeito de avaliação custo-benefício (Miraglia, 2002).

37

6. Dados da frota, do combustível e da inspeção veicular – I/M-SP 6.

Dados da frota,os combustível e da Inspeção Veicular referentes – I/M-SP à inspeção veicular – frota a diesel do município de Foram assumidos seguintes resultados e informações São Paulo – MSP eos consumo de resultados diesel paraeoinformações município e para toda aàregião metropolitana de São Paulo RMSP: Foram assumidos seguintes referentes Inspeção Veicular – frota diesel do–município de São Paulo – MSP –, e consumo de diesel para o município e para toda a região metropolitana de São Paulo - RMSP: • frota a diesel do MSP inspecionada: 75% da frota circulante; consumo do MSP em relação aofrota da RMSP: 50%; •• frota dieselde dodiesel MSP inspecionada: 75% da circulante; •• consumo de diesel do MSP em relação ao da RMSP: 50%28%. (*); redução nas emissões de MP2,5 dos veículos a diesel: • redução nas emissões de MP2,5 dos veículos a diesel: 28%.

Nota 1: Considera a recuperação dos níveis normais de emissão observados nos veículos em bom estado de Nota 1: considera a recuperação doscorretiva, níveis normais de emissão observados nosveículos veículosreprovados em bom estado de conservação conservação, após a manutenção em função da I/M-SP, isto é, dos na primeira após a manutenção corretiva,aprovados em funçãona dareinspeção.

I/M-SP, isto é, dos veículos reprovados na primeira inspeção e posteriormeninspeção e posteriormente te aprovados na reinspeção.

Nota 2: Considera a composição da frota (tipo, modelo, ano de fabricação), características dos veículos (fator Nota 2: considera a composição da frota (tipo, modelo, ano fabricação), características dos veículos (fator de emissão, de emissão, potência, etc.) e média de quilômetros rodados por ano. potência etc) e média de quilômetros rodados por ano.

Considerando apenas apenas os os veículos veículos aa diesel foram Considerando diesel que que fizeram fizeram aainspeção inspeçãoem em2011 2011na nacidade, cidade,o oestudo estudoconcluiu concluiuque que foram evitadas 1.515 1.515 internações internações hospitalares hospitalares ee 584 584 mortes evitadas mortes por por problemas problemas respiratórios, respiratórios, resultando resultando em em uma uma economia economiade de mais de US$ 79 milhões ao sistema de saúde na Grande São Paulo. mais de US$ 79 milhões ao sistema de saúde na Grande São Paulo.

IMPACTO NA SAÚDE POR CENÁRIO QUEDA

IMPACTO (número/ano)

CENÁRIO (Material particulado)

MORTES

INTERNAÇÕES

FROTA INSPECIONADA

1,18 µg/m3

584

1.515

FROTA TOTAL DO MUNICÍPIO

1,57 µg/m3

778

2.016

FROTA TOTAL DA REGIÃO METROPOLITANA

3,15 µg/m3

1560

4.045

VALORAÇÃO POR CENÁRIO ECONOMIA TOTAL CENÁRIO

QUEDA (Milhares de dólares) (Material particulado)

MSP

RMSP

FROTA INSPECIONADA

1,18 µg/m3

51.360

79.499

FROTA TOTAL DO MUNICÍPIO

1,57 µg/m3

68.300

105.904

FROTA TOTAL DA REGIÃO METROPOLITANA

3,15 µg/m3

137.007

212.357

38

38

CONCLUSÕES O ano de 2011 foi o segundo período quando a totalidade da frota registrada na cidade de São Paulo foi inspecionada.

Observamos que o Programa já atua como indutor de conscientização da população com relação aos cuidados com a manutenção dos veículos, reduzindo de forma significativa os poluentes atmosféricos.

Além da melhoria ambiental, a realização da inspeção veicular no ano de 2011 gerou grandes benefícios para a saúde representados pela redução da mortalidade e da internação hospitalar, cuja valorização econômica representa uma economia significativa para o sistema de saúde pública.

Esses ganhos, no entanto, são restritos à frota licenciada na cidade de São Paulo. Além do número expressivo de veículos registrados em outros municípios que diariamente circulam na cidade de São Paulo, a própria geração de poluentes nesses municípios contribui para a piora da qualidade do ar na cidade.

Dessa forma, a ampliação da inspeção veicular para os municípios vizinhos e para todo o Estado de São Paulo é uma meta que deve ser incluída na agenda da administração pública em função dos grandes ganhos ambientais e da saúde para toda a sociedade.

DESAFIOS O potencial da expansão dessa política pública é muito alto, considerando exclusivamente os impactos na saúde.

Por isso, o principal desafio é a implantação do Programa em outros municípios ou a obrigatoriedade da inspeção de veículos registrados em outros municípios que circulam pela cidade de São Paulo.

Os benefícios seriam superiores se a inspeção ambiental atingisse a frota total de veículos em circulação na região metropolitana. A estimativa dos pesquisadores é que a iniciativa salvaria 1.560 vidas e evitaria 4.045 internações, resultando em uma economia de mais de US$ 212 milhões ao sistema da saúde.

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