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A melhor informação da actualidade nacional, mundial e desportiva

4 de Fevereiro de 2012 - Nº 13

Semanal Português

Ana Moura no

EU e Canadá


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O Semanal PortuguĂŞs


Palavras de boas-vindas

O Semanal Português

Editorial

5 MANDAMENTOS OSemanal

Português

Marie Moreira

Se todos nós parássemos uns minutos por dia, para refletirmos sobre aquilo que nos preocupa e assusta... concluiríamos que, afinal, a vida não se resume a isso. E que são as escolhas que fazemos que ditam as nossas amarras. Segundo vários estudos dedicados a aprofundar aquilo de que as pessoas se arrependem no seu leito demorte e como gostariam de ter vivido a sua vida, as respostas destes indivíduos remexem as nossas prioridades e o nosso próprio presente. São 5mandamentos urgentes porque nos representam a todos. 1 - “Gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida fiel amim mesmo e não a vida que os outros esperavam de mim.” Todos os dias construímos sonhos,mas também todos os dias deixamos de acreditar. Viver sem sonhos, não é viver. Honre os seus sonhos. 2 - “Gostaria de não ter trabalhado tanto.” O querer ter tempo e não dar oportunidade a que isso aconteça remetemuitas pessoas para essa angústia. ficamos a pensar o

porquê de, cheios de saúde, não nos conseguirmos desprender das rotinas diárias e viver a vida commais tempo para ela. Para

experienciar, para partilhar, para desfrutar. 3 - “Gostaria de ter tido coragem de expressar osmeus sentimentos.” Não ter receio de revelar o que sente, talvez seja um dos gestosmais bonitos que o ser humano pode dar. Não deixe para depois, aquilo que pode dizer agora e sobretudo não tenha uma existência medíocre, sempre aquém daquilo que realmente pode ser a sua vida. 4 - “Gostaria de ter mantido contacto com osmeus amigos.” Sem os relacionamentos verdadeiros, sem as ligações e histórias emocionais que nos unem aos amigos, não temos a rede que precisamos para sermos realmente felizes. E todos dizem omesmo no final, tudo se resume ao amor e aos relacionamentos. E por último, 5 - “Queria ter-me permitido ser feliz.” O desejo de poder voltar atrás e mudar as escolhas. Não viva confortavelmente nos “velhos” hábitos, não tenha medo de mudar. Arrisque quando lhe apetecer, não fique acomodado ao talvez, tenha certezas. E vivamuito. As escolhas são suas. Escolha ser feliz.

Le journal hebdomadaire Portugais

ÉDITEUR Marie Moreira Directrice Natércia Rodrigues ADMINISTRATEUR Marie Moreira Rédacteur-en-chef Anthony Nunes Infographiste Mario Ribeiro Collaborateurs Jessica de Sá (E-U) Sofia Perpétua (E-U) correspondants António Lobo Antunes Joel Neto José Carlos de Vasconcelos Fotographe José Rodrigues

Hebdomadaire Fondé le 29-10-2011 Tél.: (514) 299-1593 E-mail: osemanal@live.fr Tous droits réservés. Toute reproduction totale ou partielle est strictement interdite sans notre autorisation écrite. Les auteurs d’articles, photos et illustrations prennent la responsabilité de leurs écrits.

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Notícias

Setúbal

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ano judicial

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Crimes sexuais

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Crise do euro

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NotĂ­cias

Estados unidos

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Notícias

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Estados unidos cANADÁ

Ana Moura no

EU e Canadá A fadista Ana Moura inicia sábado uma digressão por oito palcos norte-americanos, com um novo trio de instrumentistas, passando, entre outras, pelas cidades de Nova Iorque, Chicago, Los Angeles e Quebeque.

A fadista regressa aos Estados Unidos, onde já atuara em 2010, acompanhada desta feita por um novo trio de instrumentistas que, segundo disse à Lusa, trouxe “uma nova roupagem” aos seus fados. O trio é composto por Ângelo Freire, na guitarra portuguesa, “considerado um dos melhores guitarristas” atuais, Pedro Soares, na viola, “também com um trabalho fantástico”, e Iuri Daniel, um “baixo que tem estado a tocar com [o músico de jazz] Jan Garbarek”, contou a fadista. Em declarações à Lusa, Ana Moura afirmou que “esta digressão vai ser um pouco diferente” pelos “parceiros novos” e referiu que os concertos vão “basear-se essencialmente nos temas que mais marcaram” a sua carreira. Em 2010 Ana Moura apresentou nos palcos norte-americanos um conjunto de concertos com um alinhamento essencialmente baseado no seu último álbum, “Leva-me aos Fados”. A digressão começa no sábado no Zeiterion Theatre em New Bedford, Massachusetts, e termina no dia 18 de fevereiro no

Zellerbach Auditorium, em Berkley, passando pelo Canadá, onde atua no dia 08 de fevereiro no Palais Montcalm, na cidade do Quebeque. De New Bedford a intérprete de “Anel de pra-

neapolis, Minnesota. No dia 15 a criadora de “Os búzios” apresenta-se no The Mim, em Phoenix, Arizona. Os últimos dois concertos da fadista são na Califórnia, atuando no dia 17 no The Broad Stage,

dos Unidos o interesse pela “música e também pela cultura” portuguesas tem vindo a crescer, sobretudo nos últimos três anos. “Ia a salas muito mais pequenas nos Estados Unidos, hoje já são salas

público aos concertos, além de ter tido um “enorme impacto” em Portugal. “Ajudou muito a que os portugueses se juntassem e sentissem orgulhosos neste momento de crise no país. Por todo o mundo fala-se

ta” continua no Estado de Massachusetts, atuando no domingo, dia 5 de fevereiro, em Amherst, na Universidade de Massachusetts. No dia 8 canta no Quebeque e no dia 10 sobe ao palco do Michael Schimmel Center for the Arts, em Nova Iorque. No dia seguinte canta na Old Town School of Folk Music, em Chicago (Illionois). Nos dias 12 e 13 Ana Moura faz-se ouvir no The Dakota Jazz Club de Min-

em Los Angeles, e no dia seguinte no Zellerbach Auditorium, em Berkley. Na sua última passagem pelos Estados Unidos, em 2010, Ana Moura, distinguida já com um Prémio Amália para Melhor Intérprete, foi destaque num artigo do New York Times dedicado ao fado, que a apontou como a “mais evidenciada praticante” fora de Portugal, entre as fadistas da sua geração. Para a fadista, nos Esta-

maiores. O público tem crescido, demonstra a curiosidade que os americanos têm”, disse. Nos últimos concertos “senti que as pessoas conheciam as minhas músicas e já sabiam ao que iam”, acrescentou. O reconhecimento do Fado como património da humanidade, pela UNESCO, a organização das Nações Unidas para a Educação Ciência e Cultura, deverá atrair ainda mais

em coisas menos boas - défice, dívida pública - mas Portugal não é só isso, a nossa cultura é muito enriquecedora”, adiantou Ana Moura. NL/(PDF). NR. Lamentamos o facto de nesta digressão à América do Norte não estar incluído um espetáculo em Toronto, presumindo que esta presença de Ana Moura nos Estados Unidos e Canadá tenha passado ao lado dos empresários locais.

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NotĂ­cias

economia

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Notícias

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Techno-flash

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informática

Windows 8 Consumer Preview para fim de fevereiro Será a primeira vez em que o Windows 8 será oficialmente demonstrado para o grande público. Em evento agendado durante o Mobile World Congress a companhia promete dar foco total ao sistema operacional. O MWC acontece em Barcelona, na Espanha, e é simplesmente a principal feira de celulares e tecnologia móvel do mundo.

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Reza a lenda que a MS vai aproveitar a ocasião para mostrar as mudanças que fez na tela inicial do Windows (aquela que segue o visual Metro, pensado especialmente para dispositivos touch – mas funciona no desktop convencional). Recentemente surgiram informações de que a companhia pretende acabar com o icônico botão Iniciar do Windows

quando a próxima versão estiver pronta. Além do Windows para computadores pode ser que a MS apresente novidades do Windows Phone 8. Com codinome Apollo, o Win-

dows Phone 8 é a evolução natural do que vimos no Windows Phone 7.5 Mango, que ainda está chegando como atualização em alguns dispositivos. A Microsoft não revelou

até agora o cronograma de lançamento do Windows 8. Executivos dão a entender que o sistema só será liberado para o público quando estiver verdadeiramente pronto.


Techno-flash

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Se acharam piada à app Ladida, onde podiam cantar para o iPhone e obter uma música dessas palavras, então vão adorar esta nova Songify da Khush, os mesmos criadores da Ladida, onde só temos de falar para o microfone que num

instante se tornará num hit da música Pop. Enquanto que na Ladida podíamos definir alguns parâmetros, como níveis de voz e música, etc, aqui na Songify é tocar no botão para gravar a voz, falar e depois esperar que saia a

música já prontinha para guardar, enviar por Email para os amigos ou partilhá-la online com o mundo (na rede Songify, Twitter ou Facebook).

Se não estivermos contentes com o resultado inicial, temos ao nosso alcance um botão “Re-Songify” que nos permite voltar a remixar a música, e porventura seleccionar um novo estilo musical. Temos disponíveis de forma gratuita 3 músicas, e depois vários packs e músicas individuais que podem ser adquiridos através de uma compra in-app. Esta Songify é extremamente divertida, e será um sucesso em reuniões com amigos. Mesmo que usemos apenas as três músicas

gratuitas disponíveis, com o “Re-Songify” ali à mão sempre vai dando para obter resultados diferentes e cómicos de cada vez que tocarmos neste botão.

Vejam o seguinte vídeo que mostra como a app é óptima para fazer pedidos de comida à mesa, e vão buscá-la à AppStore que é uma app gratuita.

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NotĂ­cias

Cultura

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Notícias

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NotĂ­cias

sociedade

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Notícias

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Saúde

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Dossiê Saude: Doenç

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Saúde

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ça de Alzheimer O que é a Doença de Alzheimer? A Doença de Alzheimer é um tipo de demência que provoca uma deterioração global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas (memória, atenção, concentração, linguagem, pensamento, entre outras). Esta deterioração tem como consequências alterações no comportamento, na personalidade e na capacidade funcional da pessoa, dificultando a realização das suas actividades de vida diária. A Doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa Em termos neuropatológicos, a Doença de Al-

ao nível do funcionamento global da pessoa. Os sintomas iniciais da Doença de Alzheimer incluem perda de memória, desorientação espacial e temporal, confusão e problemas de raciocínio e pensamento. Estes sintomas agravam-se à medida que as células cerebrais vão morrendo e a comunicação entre estas fica alterada.

que significa que a cada 24 segundos, um novo caso é

7.3 Milhões de cidadãos europeus sofrem de uma das várias formas de demência A Alzheimer Europe calcula o número de cidadãos europeus com demência em 7,3 milhões. Para Portugal este número é estimado em mais de 90 000. Face ao envelhecimento

diagnosticado.* Em Portugal estima-se que existam cerca de 153.000 pessoas com demência, 90.000 com Doença de Alzheimer * Resultados do Projecto European Collaboration on Dementia (Eurocode) conduzido pela Alzheimer Europe e financiado pela Comissão Europeia.

zheimer caracteriza-se pela morte neuronal em determinadas partes do cérebro, com algumas causas ainda por determinar. O aparecimento de tranças fibrilhares e placas senis impossibilitam a comunicação entre as células nervosas, o que provoca alterações

sões cerebrais. Cerca de 1 em cada 20

da população nos estados-membros da União Europeia os especialistas prevêem uma duplicação destes valores em 2040 na Europa Ocidental, podendo atingir o triplo na Europa de Leste. Todos os anos, 1,4 milhões de cidadãos europeus desenvolvem demência, o

Causas Apesar da contínua investigação, algumas causas da Doença de Alzheimer continuam desconhecidas. No entanto, foram já identificados alguns factores de risco que elevam a possibilidade de vir a sofrer-se da doença, tais como: _ Tensão arterial alta, colesterol elevado e homocisteína; _ Baixos níveis de estímulo intelectual, actividade social e exercício físico; _ Obesidade e diabetes; _ Graves ou repetidas le-

pessoas acima dos 65 anos e 1 em cada 5 pessoas acima dos 80 anos sofrem de demência, sendo a Doença de Alzheimer responsável por cerca de metade destes casos. A idade continua a constituir o maior factor de risco para a Doença de Alzheimer, muito embora não seja causadora da doença. Este facto coloca importantes desafios, em virtude do aumento da esperança de vida e consequente envelhecimento das sociedades europeias. A Doença de Alzheimer é hereditária? Não existe um gene específico responsável por todos os casos da doença de Alzheimer. Todos podemos, a determinado momento, desenvolver a doença. Num muito reduzido número de famílias, a doença de Alzheimer é causada por um problema genético

e hereditário, conhecido como a doença de Alzheimer familiar. Neste tipo de famílias, a doença desenvolve-se, normalmente, entre os 35 e os 60 anos. Diagnóstico Os sintomas da doença de Alzheimer são frequentemente confundidos com sinais normais de envelhecimento Embora o progresso científico e a crescente sensibilização da classe médica tenham melhorado no que respeita à Doença de Alzheimer, existe ainda um número significativo de pessoas cujo diagnóstico é feito numa fase moderada ou avançada da doença, ou que nunca chega a receber um diagnóstico. Não existe um único teste capaz de, por si só, diagnosticar definitivamente a Doença de Alzheimer. O diagnóstico deve ser realizado pelo médico especialista (Neurologista ou Psiquiatra) através de um processo de exclusão de outras causas que possam ser responsáveis pelos sinais e sintomas apresentados. O papel dos clínicos gerais é crucial na detecção dos primeiros sinais de demência e no encaminhamento imediato para consultas da especialidade, permitindo um diagnóstico precoce. O diagnóstico precoce possibilita à Pessoa com demência e aos seus cuidadores organizarem e planearem a sua vida e tomarem parte nas decisões que respeitam ao seu futuro. Possibilita, igualmente, uma intervenção farmacológica e não-farmacológica mais eficaz no alívio dos sintomas e na preservação das capacidades, com ganhos efectivos na sua qualidade de vida.

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Gastronomia

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receitas

Espetadas Mar e Monte Ingredientes: Para 4 espetadas: 12 gambas 2 peitos de frango 2 tentáculos de polvo (grandes) 1 cerveja Azeite Espinafres Natas Queijo ralado Sal, pimenta, alho em pó e paprika q.b.

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Preparação: Coza os tentáculos de polvo (ou compre já cozidos para ser mais fácil). Descasque as gambas, deixando apenas a cabeça e o rabito. Corte o frango e o polvo em pequenos pedaços. Faça depois as espetadas, alternando os ingredientes (3 gambas por espetada). Disponha-as num recipiente de ir ao forno, tempere com sal, pimenta, paprika e alho. Regue com um pouquinho de azeite e com a cerveja e deixe marinar por 20 minutos. Leve depois ao forno a 180°C, mais ou menos, durante 40 minutos. Entretanto, coza os espinafres em água e sal. Depois de cozidos, esprema-lhes a água e ponha-os numa frigideira com um fio de azeite e um bocadinho de alho. Mexa bem. Acrescente 2 ou 3 dl de natas e 50 grs de queijo ralado (para + ou - 1 kg de espinafres), envolva bem e deixe cozinhar em lume brando, até ficar a seu gosto. Quando as espetadas estiverem prontas, disponha-as num prato regadas com o molho e acompanhadas pelo esparregado de espinafres. Bom apetite!


Gastronomia

O Semanal Português

Paixão pelo folclore Precisamos de novos elementos para o grupo folclórico “Ilhas de Encanto da Casa dos Açores do Quebeque”. Não se pode, nem se deve, brincar com uma das coisas mais belas, mais sublimes, mais dignas: as tradições populares, a que os nossos idosos deram corpo e alma ou seja o nosso folclore açoriano. Seria excelente se os adultos procurassem transmitir às crianças como era a vivencia dos seus antepassados, incitando-os ao folclore. Mas precisamos de crianças, de jovens e de adultos também. Venham todos e vamos praticar em conjunto. Vão ver como é interessante o folclore. Para qualquer informação, por favor telefonem para A Casa dos Açores 514-388-4129. Os ensaios vão começar no dia 8 de Fevereiro e terão lugar todas as quartas-feiras. Natércia Rodrigues Secretária da Casa dos Açores do Quebec 27


Cultura Portuguesa

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lENDAS DE

pORTUGAL

Lenda do Pastor da Corrente de Ouro Há muitos anos, havia, na vila alentejana de Benavila, dois castelos ocupados por fidalgos rivais: de um lado, um espanhol poderoso chamado Gonzalez Butrón; do outro D. Pedro de Miranda. Para evitar distúrbios, estas duas famílias evitavam-se, esperando, muito embora, cada uma que a outra abandonasse aquela terra. Nesse sentido, D. Pedro fez saber a Gon-

zalez Butrón que deveria ser ele a partir porque ocupava terra portuguesa. Este conselho caiu, obviamente, mal entre os Butrón, o que levou o espanhol a engendrar uma vingança.

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D. Pedro tinha uma filha de doze anos, a bela Madalena, admirada por quantos viviam perto dela. Contudo, a jovem não podia sair dos seus domínios devido às tais rivalidades. Assim, numa tarde solarenga, Madalena espreitava o campo através das frestas das ja-

nelas do pátio. Parecia esperar alguém, pois vigiava o interior e o exterior da casa. A donzela amava em silêncio José, um pastor de quinze anos, endinheirado, mas sem pergaminhos aristocráticos. Todas as tardes, ao regressar com o rebanho, ele vinha falar à sua amada. Nesse dia, José vinha apressado. Madalena foi sorrateiramente ao seu encontro saber o que

se passava. O pastor vinha avisar o seu pai que Gonzalez Butrón lhe preparara uma cilada junto à ponte. Madalena pediu-lhe, então, que corresse até ao campo onde estava o pai e lhe desse tal notícia, mas que não se deixasse apanhar e, sobretudo, que não revelasse o amor que os unia. José assim fez. A uns 200 metros da ponte, encontrou D. Pedro de Miranda que, surpreendido, lhe perguntou: - O que queres de mim?

José não perdeu tempo.

- Senhor, venho avisar-vos que perto da ponte está preparada uma emboscada contra vós. D. Pedro percebeu logo que Butrón estava por detrás de tudo. Imediatamente mandou um dos criados que o acompanhava verificar se o pastor falava verdade, mas antes

perguntou-lhe porque o avisara. Atrapalhado, José respondeu que era português e que D. Pedro estava em perigo. Quando o criado voltou, confirmou a cilada. Agradecido, D. Pedro tirou uma corrente de ouro que trazia ao peito e deu-a ao pastor, dizendo: - Vai! Hei-de compensar-te melhor! José retorquiu que tinha o seu gado e a sua casa, apenas queria a simpatia do pai de Madalena. O fidal-

go, contudo, insistiu:

exclamou:

- Se algum dia precisares de mim, basta que me mostres essa corrente de ouro.

- Vamos descer! Prefiro ficar no convento para sempre a ser esposa dum homem que detesto!

Entretanto, três anos passaram. O senhor de Butrón vendeu os terrenos em Benavila a um sobrinho de D. Pedro que voltara da guerra contra os infiéis. Logo, o fidalgo português pensou casar a filha com ele. Porém, Madalena amava José. O único que sabia deste amor era o seu confessor e, como esta chorava noite e dia, conseguiu que o bispo não autorizasse o casamento, invocando o parentesco próximo entre ela e o primo. D. Pedro não ficou satisfeito e fez novo pedido. Porém, o sobrinho, um homem de poucos escrúpulos, engendrou outro meio de obter a licença. Numa noite de Inverno de muita chuva e vento, quando Madalena se despedira dele para se ir deitar, alguém lhe comunicou que o primo lhe rondava o quarto. A jovem logo se fechou à chave. No mesmo instante, começou a ouvir uma canção conhecida: a música preferida de José. Madalena correu à janela. No varandim estava o seu amado. Vinha preveni-la que o primo tinha arranjado uma chave do quarto dela e que a todo o momento iria entrar para a comprometer a casar-se com ele. A única solução era Madalena fugir para um convento e de lá contar tudo ao pai. Madalena hesitou, mas ao ouvir os passos do primo,

Entretanto, o primo entrou no quarto, chamou pela jovem. Como não obtivesse resposta e visse a janela aberta, correu para ali. Vendo uma corda pendurada e o par de apaixonados que descia apressadamente, ficou cheio de ciúmes; num acto de desespero, pegou na espada que trazia e cortou a corta dum só golpe. Ouviu-se, então, um grito horrível. Madalena e José tinham caído e encontrado a morte na queda. Os cães começaram a ladrar, acordando toda a gente. O assassino, ao fugir, esbarrou ainda com D. Pedro que subia a escada. Exclamou que tinha impedido uma fuga; depois, saiu e desapareceu. O pai de Madalena correu para o quarto da filha. Abeirando-se da janela, viu os dois corpos abraçados sem vida no fosso do castelo. Gritou aos criados que lhos trouxessem. Viu, então, ao peito de José a corrente de ouro tão sua conhecida. Levou as mãos ao rosto e assim ficou à chuva e ao vento até que o obrigaram a regressar a casa. Dias depois, no local onde os dois amantes tinham morrido, D. Pedro mandou erguer uma cruz com a seguinte inscrição: “José e Madalena. Rezem um padre-nosso por suas almas”.


Cultura Portuguesa

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história DE

pORTUGAL

A moeda

O sistema monetário português, nos séculos XIII e XIV, tinha por base os dinheiros de bilhão: 12 dinheiros perfaziam um soldo. Em meados do século XIII, no reinado de D. Afonso III, generalizou-se o uso das libras, valendo cada uma 20 sol-

dos. Na segunda metade do século XIV, D. Pedro I (1357-1367) e D. Fernando (1367-1383) tentaram cunhar moedas de ouro e prata com o seu nome, mas estas depressa desapareceram. Era muito comum, neste período, em épocas me-

nos prósperas, a desvalorização da moeda, que consistia em cunhar novas moedas com o mesmo valor oficial, mas com menos quantidade de ouro e de prata (por exemplo nos reinados de D. Afonso III e D. Afonso IV).

A iluminura

Nos mosteiros onde os monges copiavam as grandes obras dos autores clássicos, desenvolveu-se a arte da ilustração dos códices (livros) - a iluminura. No mosteiro de Lorvão, foi realizada a mais importante obra da iluminura portuguesa - o códice do Apocalipse do Lorvão (1189). Cada folha (fólio) está integralmente coberta de imagens pintadas a ocre e vermelho, representando temas do Evangelho.

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montreal

Matança do porco em Natercia Rodrigues

Há um adágio português que diz: a vaca é nobreza, a ovelha é riqueza, mas o porco é tesouro. Desde os tempos medievais que a maioria das famílias portuguesas criavam porcos unicamente para o consumo da casa. Os tempos eram difíceis e a dureza dos tempos assim os obrigava a criarem o seu

porco. O porco era a garantia de sobrevivência durante o ano. A “tradicional ma-

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tança”, normalmente tinha lugar entre Novembro e Janeiro, aproveitando-se a temperatura fria para uma melhor conservação. Hoje

a parte, naquele tempo nada disso existia. Sendo que, a necessidade física de nos alimentarmos é diária, os alimentos tornaram-se

res, os odores e, a forma como os indivíduos se identificam com essa culinária. Os conhecimentos ancestrais eram e continu-

saborosamente apaladados para a preparação e confecção das carnes e enchidos. Hoje em dia a matança do porco significa o sentar

em dia a matança do porco não tem o mesmo significado. Ao contrário do que hoje se verifica, com diversos supermercados recheados de várias vitrinas frigoríficas cheias de diferentes espécies de carne, e, tantos talhos, espalhados por toda

objecto central da nossa vida quotidiana. Todos os animais comem, mas só o Homem cozinha os seus alimentos. Esta preparação dos alimentos é diversa de sociedade para sociedade, diferenciando conjuntamente os palada-

am ainda a ser transmitidos no seio familiar de geração em geração. Aos homens confiava-se a habilidade de matarem e prepararem o suíno e às mulheres, era-lhes confiada a parte da cozinha pois elas eram conhecedoras dos segredos

à volta da mesa para em convívio social se passar um bom serão. Foi exactamente isso que se passou na sede do Centro Comunitário do Divino Espírito Santo em Anjou. Mesmo com o tempo frígido que se tem vindo a sentir nas úl-


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Anjou… timas semanas, os amigos do Centro Comunitáriotinham casa cheia. Um prato de milho cozido serviu de entrada, seguindo-se com uma saborosa sopa. Logo

de seguida, os membros da Direcção fizeram questão em servir os amigos.

Num jantar tradicional da matança do porco não podia faltar a batata-doce e branca, o inhame, o chouriço e a morcela, os torresmos brancos e de vinha de

alhos e vários outros pratos pertinentes. A nova Direcção, liderada por Humber-

to Cabral e seus directores, esmerou-se em servir com fartura e qualidade. Depois de todos saciados, Humberto em nome da Direcção agradeceu a presença de todos e deu-se inicio à arrematação do porco, o qual tinha sido oferecido pela casa Chouriçor. Deixo-lhe aqui os meus parabéns pela amabilidade e eficácia com que tudo se desenrolou. A parte musical esteve a cargo de Jimmy Faria que apresentou musica bem mexida onde todos puderam dançar. O jovem Jason Pimentel interpretou algumas canções e permitam-me dizer que o Jason tem

uma voz admirável, forte, bem timbrada e que a todos encantou. Manuel da Fátima acompanhado ao acordeão por José de Melo e à guitarra por Jorge Pimentel cantou muitas cantigas improvisadas sobre o “Rei Porco” à moda Terceirense. Muitas palmas foram entoadas, tal o entusiasmo do povo por aqueles bons amigos tocadores e cantor.

O Centro Comunitário pretendeu manter vivo os costumes da vivencia social dos tempos idos e realizou a matança do porco como forma de reviver uma das tradições das nossas terras. Foi um jantar diferente que teve como objectivo o não deixar morrer a tradição e cativar os jovens os quais eram numerosos.

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montreal

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Organizado pela Associação Portuguesa Nossa Senhora de Fátima de Laval

A noite será animada pelo Dj Jeff Gouveia x x x x x x

EMENTA;

Pasta com marisco Sopa Salada Frango e entrecosto Sobremesa Chá e café

ENTRADA; x ADULTOS; 30 namorados x CRIANÇAS; 15 namorados (6-12 anos)

COMUNICAR COM : Crisantina Moniz (450) 688-8260 Lina Pereira (514) 296-4597

Associação portuguesa de Nossa Senhora de Fatima de Laval Junte-se a nós no facebook

*Gostaríamos de lembrar a todos que é ilegal trazer suas próprias bebidas.*

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Informação em destaque

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Layla Kayleigh Nacionalidade: Inglesa Data de nascimento: 26 de Janeiro de 1984 Profissão: Apresentadora

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As 100 mulheres mais bonitas de 2011


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Apresenta O duo romântico brasileiro que atrai multidões

LUCAS e MATEUS Num grandioso baile-espectáculo Domingo, 12 de Fevereiro 2012 à 15 horas

na sala Ucraniana - 3270 Beaubien Este (esquina St-Michel)

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Vidas Activas

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Mulher crónica sensual

As 10 zonas erógenas

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Por muito que nos queiram fazer crer que é no meio que está... a virtude, a verdade é que os homens têm mais do que uma zona erógena. Se os fizer pensar durante alguns segundos, conseguirá arrancar uma ou duas, às quais se seguirão muitos “Ah... e atrás da orelha”... “Oh... no umbigo”, ou ainda “Hummm! No dedo grande do pé”. ‘E só preciso puxar um bocadinho pela imaginação! Segue-se uma lista de dez pontos erógenos masculinos à qual excluímos o mais evidente. É que há que ceder ao óbvio: o imperador de todos os desejos é mesmo o pénis! Felizes

explorações! 1 - Peito É uma zona erógena nos homens... Mesmo aqueles que cultivam um ar muito machão gostam de ser acariciados no peito, que brinquem com os pêlos (quem os tenha) e, especialmente, que toquem, mordisquem ou lambam os mamilos. Se tiver cabelo comprido, aproveite e faça-lhe cócegas. Ajude-o a (re)descobrir pontos sensíveis porque muitos homens não fazem ideia do potencial erótico que a pele pode ter. Para ajudar à festa porque não deixar a sua imaginação à solta e pegar num frasco de mel

ou chocolate líquido para tornar tudo mais apetitoso? Se não gostarem de ficar um pouco peganhentos, experimente com cubos de gelo! 2 - Pescoço “Por favor, mordam-me o pescoço!” Ou melhor, mordisca-me o pescoço! Porque é que acha que os vampiros acham esta parte do corpo tão deliciosa? Certo, está bem irrigada de sangue, mas também está implícita uma grande carga erótica (senão não haveria tantas pessoas a fantasiar com viagens à Transilvânia). Não se fique pela nuca, explore a linha do maxilar, a maçã de Adão.

Língua e dentes: acção! 3 - Costas A grande maioria das mulheres gosta de ombros e costas bem definidas (não, não se está a falar daquelas insufladas, tipo Schwarzenegger, no seu auge enquanto Mr. Músculo), quer para beijar, quer para agarrar nos momentos cruciais. Se ele não for grande fã de preliminares e tem a mania que 5 minutos chega e sobra, faça-lhe uma massagem. Vai ver como irá implorar pelo poder milagroso das suas mãos e da sua boca. (Aproveite para lhe dizer ele também está à vontade para retribuir!) Alterne a língua, com os

dentes, pontas dos dedos e unhas. Faça-o perder o norte, com a ajuda de uma pena, um pequeno pincel macio. Resultado garantido. Arrepio na certa! E os ombros, não se esqueça nunca deles. Massagem, língua, dentes... vale tudo! 4 - Cabeça Comece pelo que os brasileiros chamam de ‘cafuné’, que não é mais do que uma massagem na zona da nuca e no couro cabeludo! Aproveite a hora do banho para oferecer os seus préstimos. Lembra-se do filme ‘África Minha’ no qual Robert Redford lavava o cabelo a Meryl Streep? Ela não parecia extasiada? In-


Vidas Activas

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masculinas

dos pés (ou se ele não quiser que se aproxime dessa zona), trate de se esmerar nos joelhos. Explore a parte de trás, aquela pele macia é muito sensível ao toque. Não exagere senão em vez de o entusiasmar só vai fazer com que tenha um ataque de cócegas. Esse pode ficar para outras núpcias!

verta os papéis. Outra zona erógena por excelência são as orelhas. Use e abuse da língua e depois sopre suavemente. Nada de El Niños! O ar quente e suave na pele húmida provoca uma boa sensação. Mordiscar também é bom, mas certifique-se primeiro se ele é fã (um bom indicador é se ele o faz a si). 5 - Pés Se ele tem cócegas então é porque é uma zona sensível, logo erógena. Massaje-lhe os dez dedos, um por um. Pode pedir coordenadas ou então ver pela satisfação do seu rosto (ou esgar de dor, caso a mas-

sagem dê para o torto) se está a carregar nos botões certos. Para ele apreciar estes momentos íntimos prive-lhe do sentido que o poderá distrair. Coloque-lhe uma venda nos olhos, (ou se ele aguentar algo mais ‘hard-core’, porque não umas algemas? (O chicote pode deixar de lado - a não ser que ele implore... muito -, não vá o seu parceiro ficar petrificado de medo quando vir que aproveitou esse momento para extravasar as suas energias negativas) e comece por chupar-lhe e lamber a parte rechonchuda dos dedos. 6 - Joelho Depois de se ter ocupado

7 - Barriga Eis uma área do corpo masculino que lhes pode provocar alguns constrangimentos, já que podem ter tendência para acumular volume nessa área. Se se queixarem que estão com um pouco de peso a mais, diga-lhes que o que têm é mais superfície de prazer. Um elogio é sempre um afrodisíaco. Problemas estéticos à parte, a barriga torna-se ainda mais numa zona erógena porque na cabeça do seu parceiro você está muito perto do Rei-Sol (ou, se chamarmos os bois pelos nomes, do pénis). Se uma festa na zona abdominal faz maravilhas, uma lambidela pode levá-lo perto do sétimo céu 8 - Coxa Se já percorreu as partes do corpo acima referidas, quando chegar a este estágio o seu parceiro, ou está em dia ‘não-vale-a-pena-forçar-o-mister’, ou prestes a implorar-lhe que tire a roupa. Como está muito perto do ‘X’ que marca o tesouro principal pode acariciar-lhe o interior da coxa, quer com a boca, língua ou cabelos... a proximidade do seu rosto do ‘ouro’ (sem que contudo haja mais que um roçar ao de leve) é uma provocação que o vai excitar na certa! 9 - Rabo

Se as nádegas masculinas já prendem a nossa atenção quando vestidas, nuas então... apetece mordiscar, agarrar fervorosamente, dar beijinhos! É certo e sabido que os homens gostam de dar aquelas palmadas paternalistas no rabo das namoradas. Faça o mesmo, discretamente! Durante o acto sexual pode também cravar os seus dedos no rabo de maneira a impor o ritmo ou só para lhe dizer (sem palavras) que lhe está a saber bem! 10 - Testículos Se o pénis é o rei, os testículos podem ser os príncipes regentes. Ape-

sar do primeiro gostar de ser o centro das atenções, os segundos também não lhe ficam atrás... mas com cuidado. Podem não ser porcelanas da China mas trate-os como se lá estivesse tatuado: ‘agarrar com cuidado’. Desde que não

crave as suas unhas, esprema ou dê beliscões não tem muito mais com o que se preocupar. Para o seu namorado ficar, finalmente, a idolatrá-la é só tratá-lo como se fosse um sorvete gigante. E o resto é conversa! Vida longa para o rei e os príncipes regentes! Apurar os sentidos Faça-o sentir que há vida (ou sensibilidade, se preferir), para além da zona genital. Como a visão é o sentido privilegiado para o homem se excitar mais rapidamente, aguce os outros sentidos. Apague as luzes e acenda umas velas (já agora aromáticas para estimular o olfacto também) e coloque uma músi-

ca relaxante (mas não tanto que os ponha aos dois num sono profundo). Pode ser uma canção romântica, não tem, necessariamente, de ser uma daquelas músicas para meditação, com muitos ‘ohmmmm’.

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Apresenta O duo romântico brasileiro que atrai multidões

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Já lá vão alguns anos desde que Resident Evil começou a assustar os fãs de jogos de terror e todos aqueles que eram apanhados desprevenidos. O sucesso era inevitável

cial saber que Resident Evil Revelations não é apenas um spin-off da série, mas sim uma peça de história fundamental que liga alguns dos acontecimentos que tem lugar

e isso deu liberdade para que a Capcom continuasse a criar mais episódios para a série. Mas o terror não é algo fácil de fazer, e muito menos se pensarmos em jogar num ambiente bem iluminado ou fora de casa. A Capcom não acreditou nisso e ao longo do tempo foi trazendo alguns jogos da saga até às consolas portáteis, embora com pouco sucesso. Porém, a boa relação criada com a Nintendo após Resident Evil 4 fez com que a Nintendo 3DS fosse vista como uma boa aposta para que a Capcom voltasse a arriscar mais uma vez nas portáteis. Depois de Resident Evil Mercenaries 3D ter servido um pouco como test e, chega agora Resident Evil Revelations, com a promessa de trazer o terror à Nintendo 3DS juntando os bons momentos do passado da série com o que se fez de bom até hoje. Para começar, caso sejam fãs da saga, é essen-

cobrir mais uma conspiração e levar os jogadores a conhecer mais algumas organizações que operam nas sombras contra o terrorismo biológico, embora que recorram a técnicas e agendas distintas. Resident Evil Revelations volta a dar destaque a Jill e Chris, ambos separados e em zonas diferentes no início da aventura. Enquanto Chris está encarregue de descobrir o paradeiro do vírus, Jill é destacada para procurar pelo seu colega, que desapareceu algures no mediterrâneo. A busca leva até a um barco fantasma conhecido como Queen Zenobia, um antigo cruzeiro de luxo, agora à deriva no mar. Embora a história es-

mais variedade ao ambiente do jogo, acaba por conferir algumas sequências que ajudam a descomprimir do ambiente fechado e pesado do Zenobia, havendo muito mais acção e luz. Após estes intervalos a aventura regressa ao barco e o espírito do Resident Evil clássico volta a entrar em acção. Cliquem aqui para ver mais imagens de Resident Evil Revelations Resident Evil Revelations é jogado da mesma forma que os Resident Evil mais recentes, ou seja, a câmara acompanha a personagem pelas costas ao estilo de um TPS. A personagem pode apontar com uma perspectiva entre a terceira

entre os primeiros jogos e essencialmente, o que se passou antes de Resident Evil 5. Tal como seria de esperar, as ameaças biológicas continuam a ser o tema quente do dia e desta vez, as ramificações são maiores do que no passado. Para variar, a Umbrela ganha um pouco de descanso para dar a ribalta à Veltro, uma organização terrorista na posse de uma mutação do Vírus. Isto faz com que a BSAA volte ao terreno para des-

teja centrada em redor da aventura de Jill e o seu colega Parker Luciani a bordo do cruzeiro, não vão ser raras as vezes em que vão visitar outros ambientes em alturas diferentes. Desde a passagem para a viagem de Chris e a sua colega Jessica Sherawat (antiga colega de Parker) numa zona gelada do globo, até à fuga de Parker e Jessica de Terragligia.

pessoa e agora, também na primeira pessoa, o que permite apontar com maior precisão. De regresso estão todos os movimentos do passado, como o atacar com facas a curto alcance, a possibilidade de dar murros ou pontapés aos inimigos atordoados e a utilização de outras armas, como granadas ou as novas BOW, bombas que atraem os infectados antes de explodir. Mas a maior introdução é mesmo o Genesis,

A passagem entre várias zonas, além de trazer

um scanner com o qual podem investigar o cenário e os inimigos, sendo possível descobrir objectos valiosos no cenário, ou retirar amostras dos inimigos abatidos para criar novos suplementos de vida (as típicas ervas). Embora a jogabilidade na Nintendo 3DS esteja bem-feita e aplicada, tal como sucedeu com Resident Evil Mercenaries 3D, a Nintendo resolveu que esta era a altura ideal para incluir o acessório Circle Pad, o qual permite jogar com mais um analógico e dois gatilhos adicionais. A verdade é que embora seja algo desconfortável a início e a jogabilidade não seja nada má sem o acessório, com o Circle Pad a jogabilidade fica muito mais simples e ao estilo das consolas caseiras, o que é uma mais-valia, pena mesmo é o facto de a consola perder o contacto com o Circle Pad sempre que fecham a tampa da consola, o que requer uma nova conexão no menu. Mesmo que seja um Resident Evil, mais uma vez, a Capcom decidiu deixar os Zombies típicos para trás e oferecer um novo estilo de Zombie. Embora combatam contra cães mutados e os mesmos seres verdes do Resident Evil original, o destaque vai para as aberrações que agora habitam o Zenobia. Estas criaturas ao estilo dos seres de Silent Hill são muito provavelmente alguns dos inimigos mais complicados de alvejar até hoje num dos jogos da saga, pois ao caminhar, o seu corpo balança de um lado para o outro. Este pormenor vem alterar um pouco a jogabilidade e criar alguns momentos de tensão, mas se isto resulta bem ao longo do jogo,


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elations existe uma altura onde a frustração atinge pontos elevados. Esses momentos são os combates contra os Bosses. Não querendo estragar nenhum deles, vou apenas falar do primeiro boss a sério, este surge de forma algo inesperada, numa das zonas do navio e tenta matar-nos a todo o custo correndo atrás de nós. Este é um bom desafio pois o Boss é uma autêntica esponja e requer vários tiros e explosões até que morra. Mas na verdade este colosso acaba por ser o menor dos vossos problemas, pois a Capcom resolveu que seria interessante soltar exércitos de inimigos quando encontram um Boss, inimigos que devem evitar de forma a poupar balas. Como devem imaginar isto acaba por se tornar numa missão “quase impossível”, pois combater contra um bicho tão forte enquanto se preocupam com mais de dez zombies que vos perseguem é simplesmente

mais ajuda do que uma dor de cabeça como foi Sheeva em Resident Evil 5. Não só não precisam de o curar ou partilhar balas como estes passam a vida a disparar, o que é bom para ajudar a despachar alguns inimigos. Em termos de arrumação e progressão, Resident Evil Revelations dá um bom uso ao ecrã táctil da Nintendo 3DS, sendo possível alterar a arma ou escolher outros objectos através deste menu. É também neste ecrã que é apresentado o mapa e podem ver o esquema do navio, algo ideal para quando estão perdidos. Cliquem aqui para ver os vídeos de Resident Evil Revelations Quando chegam ao fim da aventura (ou até antes de terminar) vão poder descarregar toda a vossa ira no modo Raid. O Raid Mode é a resposta da Capcom à ausência de modo um Co-op ou competitivo em Resident Evil Revelations. Neste jogam vários segmentos

Cada vez que concluem uma missão ganham experiência e esta evolui a vossa personagem de nível. Quanto maior for o vosso nível, mais e melhores armas vão conseguir utilizar e assim vão conseguir resistir melhor aos níveis seguintes. É possível personalizar as armas com modifica-

problemas de fluidez, sendo que a única falha passa pelo facto de não existir forma de comunicar com os outros jogadores, ou de partilhar os cenários por Game Share. Se há coisa da qual Resident Evil Revelations se pode gabar, é do seu visual e grafismo. Apesar de não ser um jogo com

ções especiais que oferecem novas características e habilidades, estas modificações e até armas novas podem ser compradas na loja do jogo usando pontos de combate ou as moedas de jogo que tenham acumulado na vossa consola.

injusto. Felizmente, desta vez a tarefa vai estar algo mais acessível, pois embora viagem com um colega em grande parte dos casos, este acaba por ser

da aventura ao vosso gosto com o objectivo de chegar ao fim com a melhor pontuação possível. O mais interessante do modo Raid é a sua influência retirada dos RPG.

Melhor ainda é partilhar o modo Raid com outra pessoa, seja um amigo ou um desconhecido que encontrem na internet, as partidas que fiz decorreram sem lag ou grandes

muita luz que destaque os pormenores dos cenários, este é sem dúvida alguma um dos jogos mais impressionantes da Nintendo 3DS, fazendo lembrar a espaços o início da actual geração de consolas, o que é um feito impressionante. Não só os modelos das personagens estão muito bem construídos como os cenários estão cheios de sombras, jogos de luz e pormenores bastante bons. O arrastamento em distância visto em Resident Evil Mercenaries 3D também desapareceu aqui e só se nota algum Lag quando estão a mudar de área com o uso dos elevadores ou “portas especiais”. Em termos de direcção artística, A Capcom escreveu uma carta aos seus fãs, recriando no Queen Zenobia alguns cenários que fazem lembrar a Mansão de Arkley do primeiro jogo, o que é um extra bastante bom. O som por seu lado também está muito bom,

dando uma ambiência perturbadora ao mundo de Resident Evil Revelations. As vozes também não estão más (salvo uma ou outra) e servem bem o seu propósito. Só é pena as personagens não abrirem a boca para falar em certas situações. De qualquer forma, se são fãs de jogos de terror e gostam de se assustar, então liguem uns phones à Nintendo 3DS e preparem-se para sentir uns bons calafrios. Embora seja um jogo exemplar, Resident Evil Revelations não está isento de alguns problemas que vão incomodar aos mais perfeccionistas. Além dos slowdows nas transições e alguns combates injustos contra certos bosses. Este é mais um daqueles jogos que sofre bastante de backtracking, obrigando a regressar às mesmas zonas de forma repetida apenas por faltar uma chave para abrir porta X ou uma alavanca para o alçapão Y. A história também acaba mais depressa do que seria de desejar, mas puxar mais pela aventura ia acabar por tornar a experiência algo aborrecida para alguns. Resumindo, Resident Evil Revelations é um excelente jogo por mérito próprio. É verdade que está muito mais ao gosto dos fãs recentes (como eu), mas também consegue trazer alguns momentos chave e ambiência ao estilo dos anteriores. Se forem fãs da saga, não devem perder este jogo. Caso nunca tenham jogado um Resident Evil e estejam preparados para um jogo de aventura com um ambiente pesado, então esta é das melhores apostas que podem encontrar na Nintendo 3DS.

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16 anos de espera, Gu Episódio I em 3D é inc Quase meia década depois do turbulento lançamento do filme que, sem a menor dúvida, já foi o mais aguardado na face da Terra, cá estou eu para falar sobre Star Wars Episódio I – A Ameaça Fantasma. Por 16 anos, milhões de fãs aguardaram ansiosamente o dire-

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tor George Lucas lançar o primeiro episódio de uma trilogia cuja história precederia a série de filmes mais adorada de todos os tempos, Guerra nas Estrelas. O nome em português já está perdido (já há algum tempo, em todos os países do mundo, por requisição do diretor, a série deve ser chamada por seu nome em inglês, Star Wars – é a força de um nome), mas será que a famosa magia encontrada nos filmes originais permanece em Episódio I?

Bem, essa pergunta tem, em minha modesta opinião, uma resposta bem simples: a magia está sim presente no filme, porém George Lucas cometeu alguns deslizes graves, e este episódio não se equivale a nenhum dos três lançados anteriormen-

te. Vou ser sincero para com você, leitor: minha opinião sobre A Ameaça Fantasma já mudou três vezes desde que vi o filme nos cinemas, no dia de seu lançamento aqui no Brasil, 24 de junho de 1999. É fácil recordar dessa data, desse dia específico. Claro que eu não participei de todo o clima do lançamento dos filmes originais, afinal quando O Retorno de Jedi foi lançado, eu ainda estava de chupeta na boca. Mas naquele longínquo

ano de 1999, eu havia me deixado levar pela enorme expectativa em torno do filme, mesmo que a Internet ainda apenas começava a fazer parte de minha vida (e tenho certeza que muitos de vocês que lerão isso aqui ainda nunca tinham se conectado à rede). Durante dias

antes do lançamento, já estava roendo as unhas. As notícias vindas do lançamento norte-americano (que acontecera em maio) eram em geral boas, o filme estava “arregaçando” nas bilheterias (embora não tivesse mais chances de ultrapassar Titanic, mas ainda assim é a maior bilheteria dos Estados Unidos desde que foi lançado – nem Homem-Aranha, nem Potter e nem O Senhor dos Anéis conseguiram encostar em Episódio I), e as críticas eram em geral


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uerra das Estrelas crivelmente divertido

positivas (embora hoje o filme seja facilmente reconhecido como o mais fraco da saga, no início parece que a maior parte das pessoas – inclusive eu, como verão a seguir – deixou-se levar pela

rido de todos os tempos (leve em consideração que naquela época eu costumava assistir a apenas 1/4 da quantidade de filmes que assisto hoje em dia, ou seja, era bem menos exigente). Tudo,

hoje – haviam-me encantado mais. Não foi possível não babar com a fantástica corrida de pods e com o majestoso duelo de sabres-de-luz no final do filme. E ainda tinha a batalha de Naboo e a ex-

expectativa e pelo antigo amor à série).

absolutamente tudo me havia despertado alegria durante aquela sessão. Mesmo Jar Jar Binks, um dos personagens mais detestados da história do cinema. Claro que duas cenas – e isso ocorre até

celente batalha de espaçonaves, também no final do filme. Àquela época, não havia sido lançado nenhum filme que chegasse perto de apresentar cenas tão visualmente impressionantes como

Bem, o que posso dizer? Saí da sessão totalmente satisfeito, até mesmo extasiado. Pronto! Estava aí meu novo filme prefe-

aquela (mesmo Matrix, que fora lançado alguns meses antes, não era páreo, pelo menos era assim que eu enxergava as coisas até lá). Pois bem, esta minha fase de adoração absoluta de Episódio I como melhor – e mais divertido – filme de todos os tempos durou um tempão. Meses e meses, talvez mais de um ano. A impressão ainda era a mesma quando o filme foi lançado em VHS (porque o DVD só chegou ao mercado em 2001). Mas, eventualmente, passando a conhecer melhor o cinema, e depois de ver o filme algumas vezes, percebi que Episódio I “não era tudo aquilo”. As falhas, que certamente os críticos profissionais perceberam logo de cara, tornavam-se muito evidentes para serem

desconsideradas. Dessas falhas, falarei em breve. Finalmente, hoje vejo o filme com muito carinho, e tornei a gostar bastante dele. As falhas ainda estão lá, e vão fazer parte do filme para sempre, manchando a trilogia “intocável” de milhões de fãs (e três anos mais tarde Episódio II voltaria a ser outro filme instável, mas isso é outra história). Porém não posso deixar de dar crédito, e um crédito enorme, diga-se de passagem, à visão de George Lucas, um homem que vem, mesmo em meio à tanto criticismo, levando pra frente um sonho interior de um tamanho que poucos podem imaginar – e aqui não vou falar de ganância, enganação, pois ainda acredito que, mesmo que a nova trilogia seja feita SIM, em

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parte, para vender produtos, os novos filmes sobretudo são a realização do sonho do diretor, de ver sua grande obra-prima original, a primeira

mesmo. Os seis anos que separaram O Parque dos Dinossauros do lançamento de seu filme foram árduos. Como muitos não sabem, Lucas ainda é um

trilogia, poder ser completada com a tecnologia moderna, algo que só foi possível de realizar após Lucas assistir ao filme de seu amigo, Spielberg, O Parque dos Dinossauros.

cineasta independente, e ele próprio, com a sua empresa Lucas Films, é quem deve financiar seus próprios filmes. A 20th Century Fox apenas os distribui. Sendo assim, todos os gastos devem ser ainda mais controlados, pois Lucas deve sempre se preocupar em ter dinheiro para financiar sua próxima obra.

Foi somente vendo a evolução da tecnologia presente naquele filme de 1993 (e, claro, tem-se que dar crédito ao filme O Exterminador do Futuro 2, de 1992, por também apresentar modelos computadorizados incríveis) que Lucas teve seu desejo de fazer a nova trilogia reacendido. A partir dali, o diretor viu que a parte técnica não seria mais um problema, pois o filme poderia ser criado inteiramente conforme sua visão. A partir daí, o trabalho começou lento. Lucas nunca tinha escrito o roteiro dos Episódio I a III, apenas idealizado alguns pontos principais, segundo ele

E criar um filme como Episódio I exigiu muito de sua percepção financeira. Com o objetivo de baratear custos de edição, o filme foi fotografado quase que inteiramente com câmeras digitais, encurtando os custos de pós-produção. Episódio II, três anos mais tarde, foi o primeiro filme de grande escala a ser filmado TOTALMENTE com esse novo tipo de equipamento. Embora as câmeras digitais ainda (e destaco o “ainda”)

não apresentem a mesma qualidade das antigas câmeras, o resultado foi satisfatório o bastante. Lucas então conseguiu manter um custo de

tempos.

produção excepcional (115 milhões de dólares), levando-se em conta o tamanho do filme. Os 115 milhões transformaram-se em 920 milhões no mundo todo, garantindo a existência dos Episódio II e III. Ainda hoje, Episódio I é uma das maiores bilheterias de todos os

ação “pseudos-bacanas” em Hollywood, praga essa que ainda hoje se alastra. Mas Lucas com seu filme mostrou que nenhum diretor precisava mais ter limites criativos: tudo o que a imaginação poder criar, os computadores também podem.

Não foi só pelo uso de novo equipamento que Episódio I destacou-se tecnicamente. O filme foi o primeiro a apresentar um PERSONAGEM PRINCIPAL inteiramente gerado por computador. É Jar Jar Binks, logicamente. Independente de suas qualidades artísticas, Jar Jar foi a maior revolução técnica de Episódio I, que garantiu uma indicação na categoria de efeitos especiais no Oscar naquele ano. Acabou perdendo para Matrix e seu efeito “bullet-time” (belíssimo, porém inútil em termos de roteiro), mas em minha opinião a evolução apresentada por Episódio I foi muito mais importante. Os efeitos de Matrix apenas serviram para espalhar uma grande praga de filmes de

Mas claro, finalmente chegamos ao ponto de ter que falar da parte ruim de Episódio I. Creio que o roteiro e sinopse hoje sejam conhecidos demais para necessitarem de citações, então passemos adiante. Em 1983, O Retorno de Jedi, dizem os críticos daquela época, foi logo que lançado, assim como Episódio I em 1999, reconhecido como o pior filme da série. Hoje o filme, embora ainda seja considerado fraco em relação a Uma Nova Esperança e O Império Contra-Ataca, é bem melhor aceito. Creio que isso acontecerá, nem que seja em menor escala, com A Ameaça Fantasma no futuro. Quero dizer, as falhas sempre existirão, mas o nome e a importância do filme, mesmo que apenas em termos de diversão, serão elementos

vistos como mais importantes do que as falhas. É pelo menos assim que eu já enxergo o filme neste exato momento. Por mais que as falhas venham à minha cabeça, é a cena da corrida de Pod, e o duelo final – aquelas duas cenas que me encantaram dia 24 de junho de 1999 – que


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teimam em persistir. E é aí novamente que a magia se sobressai aos problemas. Ora, Episódio I tem alguns diálogos risíveis sim. O ator-mirim Jake Lloyd não atua, apenas parece ler suas falas (desde Episódio I, o moleque ainda não conseguiu mais ne-

nhum papel importante no cinema). O filme, talvez justamente por mostrar a infância de Anakin Skywalker, assume deliberadamente uma postura infantilizada (algo que O Retorno de Jedi já havia feito em menor escala, com os Ewoks), o que, claro, ajudou na imensa bilheteria do filme – fato que o mais obscuro Episódio II não teve três anos depois, o que ajudou sua bilheteria a cair bastante em relação a Episódio I. Outra falha grave é a subutilização de um dos vilões visualmente mais bacanas da saga: Darth Maul. O personagem possui poucas falas durante o filme, e só serve mesmo como diversão visual, no incrível duelo final do filme. Em termos de interpretações, os outros atores, como Liam Neeson,

Ewan McGregor e Natalie Portman, estão muito bem, considerando o gênero, obviamente. Mas espere aí... diálogos risíveis? Bem, isso é típico da série desde 1977, não era para ser esperado outra coisa. Ah, claro, em relação às falhas de Episódio I faltou ainda citar Jar Jar Binks, o “ET” mais

modernos que fossem os modelos computadorizados naquele ano, eles envelhecem. Se quando eu vi o filme pela primeira vez nos cinemas, fiquei fascinado com o realismo de Jar Jar Binks, hoje ele fica apenas um nível mais alto do que, por exemplo, os modelos dos filmes de animação da Pixar. Até

sido feito de outra forma, mas alguns elementos do filme sim.

odiado do cinema, por muitos. Pessoalmente, eu não detesto o personagem, acho apenas bobo demais, feito principalmente (mas não somente) para agradar às crianças, com humor chulo e esquecível para quem tem mais de 12 anos de idade. Coisas assim tornam a história, que poderia ser épica, em pouco mais do que uma aventura bem movimentada e visualmente delirante. Voltando à trilogia original... era realmente muito diferente? Diferente sim... muito não!

que um modelo em computador seja o equivalente do que seria um “modelo” real (como o boneco Yoda, que em Episódio I fez sua última aparição como boneco, comanda-

mo esperava isso. Episódio I possui músicas originais inspiradíssimas, realmente lindas, de uma qualidade magistral. A ópera cantada sobre o duelo de sabres-de-luz do

do magistralmente por Frank Oz), ele mostrará os sinais do tempo e desvalorizará, conseqüentemente, o aspecto visual do filme. Obviamente, Jar Jar não poderia ter

final é o momento mais emocionante do filme. Neste mesmo momento estou com ela na cabeça. Mesmo assim, quando o texto inicial introduzindo o filme aparece pela

Para acabar de “xingar” o filme, a escolha por super-saturar a película de efeitos especiais (algo que o diretor fez ainda mais três anos mais tarde em Episódio II) mostra-se hoje, quase cinco anos depois, uma decisão um tanto ruim. Por mais

Outro ponto, mas desta vez a favor do filme, é a volta magistral de John Williams à trilha sonora da série. O músico não conseguiu repetir a performance que teve em 1977, mas ninguém mes-

primeira vez, com o tema da série, sabe-se logo que esse é “O” momento especial do filme, em termos sonoros. Pra mim, ainda é a melhor música de toda a série e uma das melhores de todos os tempos no cinema. À parte de pontos positivos ou negativos, o prin-

cipal da série permanece em grande nível neste episódio: o fator diversão! A Ameaça Fantasma serviu para introduzir a história que terá seu clímax na batalha de Luke contra Darth Vader, láááááá no Episódio VI (segundo Lucas, Star Wars sempre foi sobre Anakin, sobre sua ascensão e queda, e Episódio I é muito bom ao mostrar, mesmo com um ator ruim, o início da vida desse personagem). Eu ainda espero ansioso pela maratona Star Wars que farei em 2005, assistindo em seqüência seis dos filmes mais “mágicos” de todos os tempos: A Ameaça Fantasma, O Ataque dos Clones, Episódio III (???), Uma Nova Esperança, O Império Contra-Ataca e O Retorno de Jedi. Fica difícil se divertir mais com cinema do que com isso...

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