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Bacia Sonora 23:52

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Woshinton Oliveira

O projeto Bacia Sonora, idealizado por Gustavo Di Dalva, traduz, mais do que a diversidade musical baiana, a diversidade musical brasileira. O Bacia Sonora é formado por 8 percussionistas, além de Gustavo Di Dalva, que trazem influências musicais diversas, promovendo uma riqueza sonora inigualável e com composições próprias. As canções do grupo percorrem variados estilos como POP, MPB, eletrônica e instrumental, sempre com base percussiva. Misturar é a ordem do Bacia Sonora.

Ubatambor Organização sem fins lucrativ… 1.129 curtidas

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O grupo teve sua estréia no PercPan 2006, realizado em Salvador - BA, onde Gustavo Di Dalva e o Bacia Sonora puderam mostrar toda a sua versatilidade musical. Durante a apresentação no PercPan 2006, a banda executou as canções que iriam integrar o seu 1º CD, atualmente disponível para audição gratuita no link "Rádio Bacia Sonora". Imagens

Bacia sonora

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A força da percussão faz parte da história da Bahia. Depois do Panorama Percussivo Mundial (Percpan), que agregava relevantes nomes da música percussiva em níveis local, nacional e internacional, Salvador volta a ter uma iniciativa que pretende valorizar a potência dessa estética. Dessa forma, de sexta a domingo, o espaço Candyall Guetho Square receberá o Nalata - 1º Festival Internacional de Percussão. Essa é a primeira edição do evento que reunirá grandes personalidade da percussão, a exemplo do cubano Changuito, o pernambucano Naná Vasconcelos e o grupo parisiense Frapadingos.

Além dos esperados shows, a programação do evento também contempla uma oficina de práticas em gestão de cooperativa de reciclagem, uma exposição e um encontro de música e empreendedorismo.

Gerson Sillva, produtor musical e diretor da Pracatum Escola de Música, é um dos responsáveis pelo direcionamento artístico do festival. Há dois anos ele vem maturando o esboço da proposta musical junto à empreendedora cultural Selma Calabrich. De acordo com ele, um dos importantes diferenciais desse evento é a divisão das atrações por estilos percussivos. Dessa forma, cada dia de festival será voltado para um modelo específico de execução com o objetivo de apresentar ao público as riquezas técnicas. "O primeiro dia de apresentações é voltado para a percussão de rua. Já no segundo, a protagonista é a de efeito, enquanto que o terceiro será dedicado à percussão eletrônica. Isso faz com que pessoas vejam que o mundo percussivo é amplo. Não podemos colocar tudo no mesmo balaio. É necessário distinguir essas características musicais", detalha. Gerson explica que, a partir desse mote, a grade de atrações foi pensada e os convites para os artistas começaram a acontecer. Ele também afirma que o Candeal é um bairro já conhecido pela obra dentro

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Mostra itinerante abre inscrições para


da percussão, principalmente pelo incentivo à diversidade de estilos e músicos. Dessa forma, a equipe organizadora decidiu que o festival também fosse uma homenagem ao lugar. "O Candeal trabalha o poder da percussão desde o final da década de 1980, quando nascia na cidade o movimento Vai Quem Vem. Ele é anterior ao surgimento da Timbalada. Ali, naquela época, já eram criados ritmos distintos, novos instrumentos e nasciam estéticas divergentes do padrão".

Poder percussivo Uma das atrações mais esperadas na grade do Nalata é o músico cubano Changuito. Ele se apresentará no sábado, às 21 horas, ao lado de Orlando Poleo e Afrovenezuela Jazz.

"Só a presença de Changuito, o maior nome da percussão mundial, já vale por todo esforço. Ele mudou o formato e toda concepção de percussão no mundo. Trazer ele para trocar informações com músicos brasileiros é muito significativo", explica Gerson Sillva. Outro nome importante que integra a programação é o músico pernambucano Naná Vasconcelos, que também no sábado sobe ao palco do Candyall Guetho Square. Às 20 horas, o percussionista toca para o público com Lui Coimbra. O baiano Orlando Costa decidiu fincar raízes no Rio de Janeiro, mas se diz totalmente conectado à sua terra natal. Ele já acompanhou nomes importantes da cena de música brasileira em turnês e gravações, como Ney Matogrosso, Caetano Veloso e Gilberto Gil. O músico conta que levará a sonoridade do seu disco independente recém-lançado, Eu Porque Sou Percussivo. "Esse é um álbum de tambor. Por isso, levarei essa batucada brasileira para o show. Misturo eletrônica com o primitivo", detalha Orlando, que se apresentará no sábado, às 17 horas, como primeira atração. Outra atração local é o músico Gustavo Di Dalva, que tocará com o time da banda Bacia Sonora. Ele executará o repertório na sexta, às 18 horas. "A Bacia é uma conversão de ritmos e gêneros. Nós vamos fazer um pouco de diversas técnicas sob o meu olhar: coisas do mundo e da Bahia também. Ritmos afrobaianos, africanos e cubanos. Tudo ligado".

Programe-se! Nalata - 1º Festival Internacional de Percussão Quando: Sexta a domingo, a partir das 17h (Abertura dos portões às 16h) Onde: Candyall Guetho Square / Rua Paulo Afonso, nº 295 - Candeal de Brotas Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) / Informações: 3017-4611

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Festival Música Para Brincar começa neste sábado

Festival de Percussão toma conta do Guetho Square As vibrações percussivas tomaram conta do Candyall Guetho...

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Groovada chega para resgatar a cultura dos tambores da Bahia​ 22/03/2015 - [21h:55m] - Cultura

Os instrumentistas baianos Márcio Brasil, Gustavo Di Dalva e Cara de Cobra começaram a idealizar o projeto no início de 2014, poucos meses depois os ensaios já estavam acontecendo e dessa forma a Groovada passou a ganhar vida. Filhos do Olodum e da Timbalada, os percussionistas já tocaram juntos com artistas como Luiz Caldas, Gilberto Gil e Ivete Sangalo. Eles enxergam a Groovada como uma forma de resgatar o movimento de percussão de rua em Salvador e dar continuidade ao que os mestres Neguinho do Samba, Jackson, Prego e tantos outros construíram na formação dos grandes percussionistas brasileiros da atualidade. Criar ritmos e trazer de volta o uso de instrumentos percussivos afro baianos, que estão sendo deixados de lado, são alguns dos objetivos da Groovada. A bateria percussiva funciona como uma espécie de laboratório, que incialmente foi divulgado apenas através da internet, e já ensaia com cerca de 50 percussionistas, curiosos e iniciantes no Largo Santo Antônio, no bairro do Barbalho. Inspirada em baterias como do Lordes, Coruja, Badauê, Muzenza, Ilê Ayê, Comanche, Apache do Tororó, Gigantes de Bagdá, Olodum, Timbalada, Bragadá, entre outras, a Groovada tem a intenção de contribuir e levar adiante a ideia de escola de percussão de rua para outras gerações, não deixando esse movimento cair no esquecimento, nem perder as suas origens. Além da formação de rua, a Groovada já está ensaiando e gravando com uma banda de palco, composta por: voz, gaita, viola caipira, viola machete, teclado, dez percussionistas e bateria. Samyres Fonseca é o nome da vocalista da Groovada. Ela começou a cantar aos seis anos, quando já ouvia o inesquecível Michael Jackson. Aos 10 aprendeu a tocar violão, aos 14 fez o seu primeiro show profissional na Praça de Serrinha (BA) e de lá pra cá não parou mais. Cantou em bandas de forró da região, montou um trio que se chamava Soul Black, foi passar uma temporada em Camaçari, também na Bahia, seguiu para Morro de São Paulo e pouco tempo depois gravou o seu primeiro CD. Aos 21 anos foi viver novas e enriquecedoras experiências com a música na Alemanha. E agora está dando voz ao projeto Groovada. As gravações resultaram em um CD com sete canções inéditas e autorais. “Don’t Cry”, "Balde d'Água", "Sinto sol", "Virou amor", "Dengo", "Afro dendê" e "Acordo e rezo” estão no set list do disco, que tem a produção musical de Márcio Brasil, Gustavo Di Dalva e Cara de Cobra, idealizadores da Groovada. No repertório dos shows, que devem começar a acontecer em abril, o Grupo pretende resgatar a Bahia antiga e acertar na linguagem abordada também através de canções de Lazzo, Moraes Moreira, Olodum, Muzenza e Ilê Ayê. Percussionistas idealizadores da Groovada – Márcio Brasil é músico profissional desde muito jovem. Sua escola como percussionista foi o Olodum, onde durante cinco anos participou da sua banda mirim. Em 1990 foi tocar com Luiz Caldas, onde também ficou por cinco anos. Entre 1995 e 1997 passou pela Banda de Maçã, e no ano seguinte gravou o disco “Feijão com Arroz”, de Daniela Mercury, com quem fez turnê por um ano. Ainda em 1998, foi chamado para fazer parte da banda EVA, onde tocou por 15 anos e também fez parte da banda que acompanhou a carreira solo de Ivete Sangalo. Após participar do Perc Pan, comandado por Gilberto Gil e Naná Vasconcelos, foi convidado por Gil para participar da turnê do disco “Eu, Tu, Eles”, ocasião que foi gravado o CD e DVD São João Vivo. Gustavo Di Dalva começou a tocar percussão aos sete anos, orientado por seu pai e mestre, Tony Mola. E aos 11 anos já tocava em trio elétrico de artistas como Luiz Caldas. Teve como padrinhos nomes da percussão baiana como Carlinhos Brown e Ivan Huol. Tocou com artistas como Milton Nascimento, Gal Costa, Maria Bethânia, Djavan, Marisa Monte, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Margareth Menezes, Dominguinhos, Lulu Santos, Ney Matogrosso, Maria Rita, Sandy & Junior, Skank e Elba Ramalho. Gustavo já se apresentou em festivais internacionais como o Umbra Jazz Festival, na Itália; o Montreal Festival, no Canadá; o Summer Stage, em Nova York; o Nice Jazz Festival, na França; o North Sea Jazz Festival, na Holanda, dentre muitos outros. Alguns discos dos quais fez parte da gravação levaram o Grammy, entre eles estão Sergio Mendes - O Brasileiro (1993); Gilberto Gil - Quanta Live (1999); Caetano Veloso - Livro (2000); Gil e Milton - Gil e Milton (2001); Gilberto Gil – Eletra Acústico (2006); Gilberto Gil - Fé na Festa (2010), e Ivete, Gil e Caetano - Especial Ivete (2012). Gustavo também é compositor e produtor. Já co-produziu o disco da cantora Bel Maia, de Goiânia, e atualmente está produzindo três faixas do disco de Manuela Rodrigues. Cara de Cobra – Aos 16 anos entrou na Timbalada e ao lado de Carlinhos Brown adquiriu bastante conhecimento no universo percussivo. Com a cantora Ivete Sangalo, já em carreira solo, Cobra tocou durante 12 anos. Atualmente o percussionista está focado no projeto Groovada e fazendo gravações para artistas sertanejos como Luan Santana e Jorge & Matheus, além de cantores do segmento Gospel como Thalles Roberto, Fernanda Brum e Eyshila. Fonte: Assessoria de imprensa


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ENTRETENIMENTO

Instrumentista Gustavo Di Dalva recebe Saulo e Margareth Menezes em show Performance do músico mescla baião, samba e bossa-nova e o afro baiano No dia 22 de maio, o instrumentista baiano Gustavo Di Dalva apresenta seu novo show na Praça Tereza Batista, no Pelourinho. O evento, que começa às 21h, terá como participação Saulo Fernandes e Margareth Menezes. O show de Gustavo traz uma mistura de ritmos nordestinos, como o baião, samba e bossa-nova e o afro baiano, além de reggae, funk, ritmos latinos, música tribal africana com o afoxé e candomblé. Os ingressos podem ser encontrados na bilheteria do local.

Serviço Gustavo Di Dalva - Pelourinho Data e Horário - Quinta, 22 de maio, 21:00 Local - Praça Tereza Batista Preço - R$ 10,00 (Inteira) Reportagem iBahia Instrumentista Gustavo Di Dalva recebe Saulo e Margareth Menezes em show (http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/instrumentista-gustavo-didalva-recebe-saulo-e-margareth-menezes-em-show/?cHash=2738c7348e32b78212a944e093d57475)

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2006 NACIONAIS Jorginho e Celsinho, Siri, Nação Zumbi, Gustavo di Dalva, Pedro Luis e a Parede. INTERNACIONAIS Carlo Rizzo & Paul Mindy Itália/França, Dhol Foundation Inglaterra/India, Mino Cinelu França, Giovanni Hidalgo Porto Rico, Takashi Numazawa Japão. LOCAL Salvador DIREÇÃO ARTÍSTICA / CURADORIA Marcos Suzano _ O MELHOR DA PERCUSSÃO MUNDIAL NUM SÓ EVENTO. O Panorama Percussivo Mundial realizou sua primeira edição em março de 1994, em Salvador, e, desde então, já apresentou mais de 150 atrações vindas de 33 países, sempre com o objetivo de propagar a música de percussão pelo mundo. Consciente de que a cultura e a ação social precisam caminhar juntas, especialmente num país com problemas sociais e econômicos a serem solucionados, o festival tem apoiado e promovido trabalhos de associações e grupos que utilizam a percussão como meio de expressão artística e inclusão social de jovens e comunidades carentes. Preocupado também com a formação musical e a evolução cultural dos percussionistas do país, o PercPan investiu desde o início na área pedagógica, promovendo dezenas de oficinas e workshops gratuitos além de encontros musicais entre os artistas internacionais e brasileiros escalados para o festival, que atraíram muitos estudantes de escolas tradicionais de música. Na concepção que norteia o PercPan, não basta apenas exibir no palco os trabalhos dos melhores percussionistas do mundo. Por tudo isso e por acreditar no poder transformador da música como meio de integração social e cultural, me sinto gratificada de ter levado adiante ao longo desses anos, a despeito de qualquer dificuldade, um projeto que valoriza sobretudo o ser humano, com sua sempre surpreendente e inesgotável capacidade criadora. Elisabeth Caires

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EVENTO

Percussionistas são atrações do Nalata, no Ghetho Square

Acontecendo na cidade SHOW

TEATRO

EXPOSIÇÃO

EVENTO

22/03/2016

Mar de Bolinhas chega ao Shopping Paralela

O toque percussivo do Brasil se encontra, neste fim de semana, com a percussão cubana, senegalesa, francesa e venezuelana. Em uma maratona rítmica, músicos de renome marcam a estreia do Nalata – I Festival Internacional de Percussão, que começa hoje, às 17h, e segue até domingo no Candyall Guetho Square. Entre os nomes escalados para o evento, que tem Carlinhos Brown como anfitrião, estão o cubano Changuito, um dos maiores percussionistas do mundo que participa do show do venezuelano Orlando Poleo. O festival traz, ainda, o pernambucano Naná Vasconcelos, eleito oito vezes o melhor percussionista do mundo pelo Grammy. Naná se apresenta em duo com o violoncelista carioca Lui Coimbra. A extensa programação inclui os primos venezuelanos Luisito Quintero e Roberto Quintero que, juntos, conquistaram 16 Grammys. Formado em Paris, o grupo Frapadingos também está no festival, assim como o senegalês Doudou Rose Thiooune e o baiano Gabi Guedes, que apresenta o Pradarrum. “É uma gratidão poder homenagear a percussão em um festival nesse formato”, comemora o produtor, arranjador, guitarrista e diretor da Pracatum, Gerson Silva, 46 anos, que assina a concepção e direção artística do Nalata com a diretora executiva da Pracatum, Selma Calabrich. Protagonista O trio elétrico Caetanave abre diariamente a programação, com show da banda Groovelandia na rua que dá acesso ao festival. Para celebrar a percussão, o Nalata tem três noites temáticas: uma dedicada à percussão de rua, outra à percussão de efeito e, por fim, à percussão eletrônica. Porém, “não é só a música que está em jogo”, garante Gerson Silva. Para atingir toda a cadeia produtiva, o evento oferece oficina de reciclagem e encontro sobre música e empreendedorismo. Além disso, inclui a Exposição Luthiers, que reúne peças de sete profissionais baianos especializados na construção e no reparo de instrumentos musicais. Além de valorizar o mercado, Gerson diz que tentou suprir uma lacuna deixada pelo Percpan. “Tenho o maior respeito pelo Percpan. Assisti desde o começo e o que aconteceu nos três primeiros vai ficar

(http://www.correio24horas.com.br/guia/single22/03/2016 agenda/evento/mar-de-bolinhas-chega-ao-shoppingMar de Bolinhas chega ao Shopping paralela/sessao/1458648000/? Paralela cHash=3d0d10c6722e766a0b24088ea86cd24b) (http://www.correio24horas.com.br/guia/single22/03/2016 agenda/evento/mar-de-bolinhas-chega-ao-shoppingMar de Bolinhas chega ao Shopping paralela/sessao/1458648000/? Paralela cHash=3d0d10c6722e766a0b24088ea86cd24b) (http://www.correio24horas.com.br/guia/single22/03/2016 agenda/evento/mar-de-bolinhas-chega-ao-shoppingMar de Bolinhas chega ao Shopping paralela/sessao/1458648000/? Paralela cHash=3d0d10c6722e766a0b24088ea86cd24b) (http://www.correio24horas.com.br/guia/single22/03/2016 agenda/evento/mar-de-bolinhas-chega-ao-shoppingMar de Bolinhas chega ao Shopping paralela/sessao/1458648000/? Paralela cHash=3d0d10c6722e766a0b24088ea86cd24b) (http://www.correio24horas.com.br/guia/singleVER PROGRAMAÇÃO COMPLETA 22/03/2016 agenda/evento/mar-de-bolinhas-chega-ao-shopping(HTTP://WWW.CORREIO24HORAS.COM.BR/GUIA/EVENTOS/) Parque do Barrinha segue até abril paralela/sessao/1458648000/?

no Shopping Barra


marcado na história. Mas, no fim, perdeu completamente a essência e virou um evento para cantores. Depois que Naná se afastou, mudou muito. A percussão não era mais protagonista”, pontua, relembrando que Naná Vasconcelos foi diretor artístico do Percpan. Agora, como convidado do Nalata, Naná, 71 anos, destaca a importância de festivais como esse: “A Bahia é a terra da percussão, não tem comparação... A coisa se pasteurizou um pouco, ficou todo mundo tocando a mesma coisa e essa é mais uma jogada para abrir novos leques, novas ideias. Acho maravilhoso”. Programação Naná Vasconcelos se apresenta com o violoncelista carioca Lui Coimbra sábado (27), 20h. A apresentação do Patubatê encerra o festival, domingo(28), às 20h. O anfitrião Carlinhos Brown fecha a primeira noite do Nalata, na sexta-feira (26), às 20h, e promete uma surpresa durante sua participação no evento. Após a apresentação do Buginganga Etc, que abre a programação na sexta-feira, 17h, a segunda atração da noite, 18h, é o Bacia Sonora, projeto social idealizado e composto por Gustavo Di Dalva e mais cinco percussionistas entre eles Elber Mario, Dede Reis e o maestro Alfredo Moura, este último como convidado. Juntos irão interpretar composições próprias, percorrendo estilos como pop, MPB, eletrônica e instrumental, sempre com base percussiva. Logo depois, às 19h, o músico, compositor e artista plástico, Peu Meurray sobe no palco junto com a marca da sua criatividade como artista social que cria tambores a partir de pneus usados e, assim, fez nascer os Pneumaticos e a Orquestra de Tambores de Pneus, que exploram o desenvolvimento musical de crianças e adolescentes e a conscientização sobre a preservação ambiental. Orlando Costa, em ritmo de lançamento de CD, abre a programação do sábado (27), 17h, e dá uma pequena mostra do som que vem fazendo com as mãos há 30 anos, como um dos grandes percussionistas brasileiros e pesquisador de instrumentos percussivos de diversas origens e estilos. É idealizador do Grupo Laska Mão e participou, ao longo da carreira, de diversas turnês internacionais. Logo em seguida, às 18h, é a vez do Pradarrum, projeto que firma raízes na matriz musical afroreligiosa da Bahia. É idealizado e dirigido pelo experiente músico, arranjador e pesquisador de ritmos Gabi Guedes, integrante da Orkestra Rumpilezz e da banda base do Jazz no MAM-BA, juntamente com o jovem guitarrista e arranjador musical Felipe Guedes. Domingo (28), às 17h, a abertura da noite fica nas mãos da banda local Tribal Contemporâneo. Em seguida, 18h, o show é de Japa System, paulistano que chegou à Bahia aos 8 anos e ainda muito jovem, após seleção musical, integrou turnê de um ano pelo Japão. Daí vem seu nome artístico, que virou a marca de um percussionista requisitado, já tendo passado por bandas como Timbalada e Baiana System, além de festivais e palcos com nomes de peso da música internacional. A Organização Popular Africana Negros Invertendo o Jogo Excludente – Opaninje vai mostrar sua proposta percussiva domingo (28), 19h. Formado pelos músicos Lázaro Erê (voz e letras), Rone DumDum (voz e letras), DJ Chiba D (toca‐discos), o grupo vai mostrar o poder de letras que exaltam a cultura negra e a ancestralidade africana num estilo próprio de RAP. Dia e horário

Classificação

Domingo - 28/02/2016, 16h

Indisponível

Entrada

R$ 20 (Inteira) R$ 10 (Meia) Onde comprar

Pracatum e Guetho Square (Rua Paulo Afonso, 295 Candeal de Brotas)


Local

Candeal Ghetho Square Endereรงo

Rua Paulo Afonso , 295, Candeal - Salvador e RMS

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Sábado, 06 de maio de 2006, 03h00

Percussionistas se encontram em Salvador Da Assessoria

Mais uma vez, alguns dos mais expressivos nomes da percussão mundial farão vibrar o Teatro Castro Alves, em Salvador, com sua mistura de ritmos e sons. A 13ª edição do Percpan, um dos maiores eventos de percussão do mundo, retorna este ano a sua origem e acontece hoje e amanhã reunindo artistas do Brasil, Itália, Japão, Porto Rico, França e Inglaterra. Entre as atrações brasileiras estão Gustavo di Dalva, de Salvador, o Grupo Nação Zumbi, de Pernambuco, e os cariocas do grupo Pedro Luís e a Parede, Ricardo Siri, Jorginho do Pandeiro e Celsinho Silva, além do diretor artístico do Festival, Marcos Suzano, que se apresenta em duo com o japonês Takashi Numazawa. A programação internacional apresenta o porto-riquenho Giovanni Hidalgo, o francês Mino Cinelu, o italiano Carlo Rizzo e Dhol Foundation, da Inglaterra/Índia. A 13ª edição do Percpan continua mapeando as mais diversas manifestações percussivas desenvolvidas atualmente, com a perfeita comunhão entre tradição e modernidade. O diretor artístico do evento, Marcos Suzano, acredita que "esse Percpan trará momentos memoráveis, pois reúne grandes nomes consagrados que influenciaram muito os novos que vão se apresentar". Marcos Suzano aponta o italiano Carlo Rizzo como um dos destaques da programação, através de seu trabalho desenvolvido com base nos ritmos arcaicos do Pantasima ballet, uma ancestral dança do fogo. "Ele é genial no manejo do pandeiro italiano, além de ser, como ele mesmo me disse, um inventor, pois seu pandeiro multitimbral é uma criação sua", afirma Suzano, que torce para um encontro do italiano com os brasileiros Jorginho do Pandeiro e Celsinho Silva. De Porto Rico, aporta no festival o rei das congas, Giovanni Hidalgo, que mescla ritmos latinos com o jazz. Já o Dhol Foundation funde o bhangra tradicional música indiana com recursos eletrônicos, em uma mistura que vem conquistando a Europa. O grupo fez parte da trilha de A Última Tentação de Cristo e de vários projetos lançados por Peter Gabriel. O francês Mino Cinelu é multi-instrumentista e domina percussão, guitarra e bateria, sendo conhecido como o "homem de muitos


talentos". No Percpan 2006, Marcos Suzano acumula funções. Ele se apresenta ao lado do japonês Takashi Numazawa, percussionista que atualmente integra os grupos Teatro Book, Sun Paulo e The Blues Power. Diversidade também é a palavra chave na seleção nacional, que inclui desde à moderna massa sonora do grupo Pedro Luís e a Parede às fusões rítmicas da Nação Zumbi, que bebe cada vez mais na fonte groovy do início dos anos 70, misturando o dub, o soulfunk, o afrobeat, samba-rock-soul, com pitadas das trilhas de Ennio Morricone ou de John Barry. O evento presencia também a estréia da Bacia Sonora, liderada por Gustavo Di Dalva, que propõe uma convenção de ritmos, uma fusão de gêneros e de costumes da Bahia e do mundo. Ricardo Siri irá apresentar suas "texturas sonoras" com bases percussivas inusitadas, como o motor e a carroceria de um fusca, entre outros. Uma das principais tradições do festival será mantida, com oficinas e encontros entre os artistas participantes, ampliando o intercâmbio de informações sonoras. Estão agendadas oficinas com Mino Cinelu e Marcos Suzano mais Takashi Numazawa, Giovanni Hidalgo, Carlo Rizzo e Dhol Foundation. O evento conta com patrocínio da TIM e apoio da Fundação Cultural do Governo da Bahia e da Rede Bahia.

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GIL E STEVIE WONDER EM COPACABANA | CAPA | www.backstage.com.br 44

GIL E STEVIE talento no palco e no

Músicos exigentes, bandas grandes, equipamentos de ponta, engenheiros de som de primeira linha: o show em Copacabana com Stevie Wonder e Gilberto Gil teve tudo o que se espera de um encontro entre dois dos maiores artistas da música mundial. Miguel Sá redacao@backstage.com.br Fotos: Ernani Matos / Internet / Divulgação

À

s 20 horas em ponto, no dia 25 de dezembro de 2012, as novas JBL VTX do PA e as Vertec das torres de delay amplificaram os acordes de Realce, com Gilberto Gil, para as cerca de 400 mil pessoas presentes na praia de Copacabana. Exatamente duas horas e 15 minutos depois, seria a vez de Stevie Wonder comemorar o Natal com o público. Tanto um como o outro compareceram ao palco apoiados por bandas grandes – fora as duas estrelas da noite, eram doze com o baiano e treze com o norte-americano. Um time de primeira mixou o som que ia para o público e os músicos. Na housemix, os dois artistas apostam em parcerias duradouras: Leco Possolo está com Gil há dezenove anos. Danny Leake

mixa os mais de 100 canais do input list de Stevie Wonder há vinte e dois. No palco, João Ribeiro cuidou das mixagens do brasileiro. Já o monitor de Stevie e banda é dividido em duas mesas: uma para o cantor e os vocalistas de apoio e outra para os instrumentos. As mixagens são feitas, respectivamente, por Dwayne Jones e Vito Tanasi, este há 17 anos trabalhando com Wonder. A Gabisom foi a empresa escolhida para fornecer o equipamento e dar suporte a esta constelação de grandes músicos e técnicos brasileiros e norte-americanos.

SONORIZAÇÃO Eder Moura foi o técnico da Gabisom responsável pelo sistema de sonorização


WONDER: backstage do evento e pelo suporte aos técnicos no palco. Thiago Furlan e Luis Blas deram apoio a Leco Possolo e Danny Leake na housemix. A equipe chegou na sexta-feira anterior ao evento, que aconteceu em uma terça. Houve um ligeiro atraso na montagem por conta das adaptações que foram necessárias no palco preparado, inicialmente, para o ano novo de Copacabana. O sistema de sonorização básico foi montado com 18 caixas VTX em cada lado do L&R, mais 14 VTX para reforçar a sonorização na Avenida Atlântica, logo ao lado do palco, no lado direito da plateia. Quatro caixas VTX foram

usadas no front fill. A amplificação do sistema foi feita com os Crown IT HD 12.000. A configuração da cobertura foi feita usando o software da JBL, Array Calculator. O processamento das caixas VTX é interno, como explica Thiago Furlan. “Tem um processador Omnidrive HD dentro da caixa. Só estou usando o Dolby Lake para equalizar e distribuir o sinal pelo sistema”, comenta. Os subs usados foram os 4880, do sistema Vertec, com amplificação da linha K, da Powersoft. Para co-

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GIL E STEVIE WONDER EM COPACABANA | CAPA | www.backstage.com.br 46

Leco Possolo teve uma Digi Profile à disposição na house mix. Ele gostou da sonoridade do sistema VTX, da JBL

brir o público esperado, de 500 mil pessoas, foram ainda montadas quatro linhas de delay com 12 caixas JBL Vertec 4889 – seis no L e seis no R – em cada uma delas. A última linha foi montada a 400 metros do palco. A amplificação utilizada foi Lab.gruppen e o processamento XTA. Os tempos do delay foram ajustados no Dolby Lake. Na housemix, foram montadas uma Digidesign Profile para o som de Gil e uma Digico SD7 para Stevie Wonder. No palco, a mixagem dos brasileiros foi feita em uma Yamaha PM5D. Duas Digico SD7 foram usadas pela equipe de Wonder para as mixagens de monitor dos músicos, que se escutavam de diversas

formas: “Tem misto de monitor de chão, ear sem fio e ear com fio. O sistema side fill é só para o Gil. Mesmo os músicos que usam caixa, usam ear também” explica Eder Moura.

O SOM DO GIL Para Leco Possolo, a maior diferença deste show para os outros de Gil é apenas o tamanho da banda. “Neste temos uma sessão de sopros, com Marcelo Martins no sax, Jessé Sadoc no trompete e Aldivas no trombone, e mais duas backings”. Os outros músicos da banda são Jorge Gomes na bateria, Arthur Maia no baixo, Cláudio Andrade nos teclados, Sérgio Chiavazzoli e Bem Gil nas guitarras e Gustavo Di Dalva na percussão. Leco costuma mixar em estéreo, mas sem abrir muito o L&R. “É só mesmo para descongestionar o centro”, justifica. Para o show em Copacabana, o técnico de som optou por fazer a mixagem do zero, sem o uso de presets. “É muito prático ter a cena pronta, mas é muito legal começar do zero porque se presta atenção em detalhes que passam despercebidos. Quando tenho tempo prefiro partir do zero”. O técnico de som usou os plug-ins da mesa da Digidesign para acrescentar


REPORTAGEM| www.backstage.com.br 48

Eder Moura gerenciou a gig

Thiago Furlan deu suporte aos técnicos na house

efeitos na mixagem. “Normalmente uso um (reverb) hall nas vozes e flautas e um plate nas harmonias. Também coloco alguns delays pontuais na voz do Gil, tudo operado em tempo real”, detalha Possolo. Leco gostou do sistema JBL VTX, mas fez uma observação com relação à posição da housemix, que não era no centro do L&R. “Gostei bastante do sistema VTX. Achei as altas bem mais definidas que no JBL antigo. O problema é que, co-

mo estamos em frente a apenas um dos PAs, quando eu vim para o centro, a resposta que eu tive de graves foi completamente diferente da que havia na housemix. Estamos trabalhando em tempo real, mixando uma coisa para o público ouvir. Você tem que estar no centro, porque se não tiver alguma coisa boa, as pessoas criticam é a mim”, enfatiza. Para a voz de Gil, além do microfone AKG C5, Leco usa um compressor

João Ribeiro, monitor de Gilberto Gil e banda, e o console Yamaha PM5D


valvulado Avalon. “Além de dar aquela esquentada bacana, ele consegue ajudar a trazer a voz mais pra cima”, diz Leco Possolo. João Ribeiro, técnico de monitor, faz mixagens individuais para cada um dos músicos. “A única diferença de hoje para os shows que fazemos normalmente são os sopros e o vocal. Cada músico tem a sua mixagem individual. Uma estéreo, outras mono, mas nada misturado. Cada um tem a sua”, explica. Normalmente João mixa sem efeitos e nesse dia, ele usou apenas um pouco de reverb na voz de Gil “só para dar um ambiente para ele”. O único músico que usa monitores de chão é o baixista Arthur Maia. Os outros usam sistemas in-ear da Sennheiser. Gil usa sistema da AKG. O técnico opera ainda duas pedaleiras de Gil, uma para o violão, outra para guitarra. “Eu vou ativando e mexendo

de acordo com a música. É como se fosse um periférico outboard “, detalha.

STEVIE WONDER: DUAS CONSOLES PARA O MONITOR Dwayne Jones, que mixa para Stevie e os quatro vocais de apoio, procura montar uma mixagem com cara de CD para Stevie Wonder. “Ele gosta de ouvir todos os instrumentos, com profundidade, como se estivesse ouvindo uma gravação”, ressalta. Jones usa pouco efeito e explica que prefere usar o ambiente do local do show e do público. “Um reverb natural”, pontua o engenheiro de som. Vito Tenasi conta que, além de ouvir bem os próprios instrumentos, os músicos precisam ter os teclados de Stevie bem presentes na mixagem. A mixagem é sem efeitos. “Apenas o violão tem um pouco. O naipe de sopros também tem

Iluminação

Iluminação contou com movings da Robe

Quem forneceu o equipamento para a iluminação do show foi a LPL. A produção durou cerca de 20 dias. Sérgio Almeida foi quem fez a interface entre o light designer de Stevie Wonder e a empresa. “Estamos trabalhando com equipamentos de última geração, como as duas grand MA2, ambas fullsize. Os movies são da Robe, 2500 spot, 2500 Color Wash e o Elation Beam. De LED estamos usando o LED 600, usado como luz de base para cenário e contraluz da banda.

Nos truss, no teto do palco, temos os Robe Color Spot 2500, os Wash 2500 e os Elation Platinum Beam5R, que são para efeitos rápidos nos movimentos. Na luz de frente, não temos PAR nem Fresnel. É tudo moving, Robe ColorSpot 2500 para fazer gobos no Backdrop e wash para luz de TV da banda. Temos luz de plateia também. São 120 lâmpadas PAR 64”, enumera Sérgio. Foram usados ainda quatro canhões seguidores Super Trouper.

A única diferença de hoje para os shows que fazemos normalmente são os sopros e o vocal. Cada músico tem a sua mixagem individual. Uma estéreo, outras mono, mas nada misturado. Cada um tem a sua (João Ribeiro)

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REPORTAGEM| www.backstage.com.br 50

Mesa Digico D7

Sistema de amplificação Crown

Sistema de transmissão para microfones sem fio

um reverb só para eles mesmos”. Para se ouvir, os músicos usam, em sua maioria, in-ear. O baixista usa monitor de chão, o baterista usa in-ears estéreo mais monitor de chão mono, além do subgrave, e o tecladista usa in-ear estéreo mais uma caixa com mixagem mono bem atrás dele. “Alguns dos componentes da banda não gostam de ter muito vocal em suas mixagens”, finaliza Vito. Dwayne Jones e Vito Tanasi ressaltam a importância de sempre conversar com Danny Leake sobre os equipamentos a serem usados, como os microfones. “Ele é o que trabalha há mais tempo com Stevie e não abro mão da expertise dele”, diz Jones. Leake começou a trabalhar com Stevie Wonder em um show bastante di-

fícil: era um concerto do músico com banda e orquestra. Mas tudo deu tão certo que o engenheiro de som está há 22 anos com o astro. Leake é mais um fã do analógico que se rendeu às facilidades do digital. Com o número de canais com o qual trabalha – 112, nos quais entram os muitos instrumentos dos treze componentes da banda, mais os teclados de Stevie – fica, efetivamente, muito mais razoável fazer o show com as Digico D7 que com mesas de som analógicas. Com exceção dos compressores Avalon, usados para as vozes de Stevie e dos vocais de apoio, ele usa todo o processamento de áudio – de compressores a efeitos – da própria mesa. “Às vezes também uso pré-amplificadores John


REPORTAGEM| www.backstage.com.br 52

O baixista Nathan Watts toca com Stevie desde os 1970

As Vertec foram usadas para as torres de delay

Hardy M1”, observa Danny Leake. Stevie usou microfones Shure KSM 9. O engenheiro de som trabalhou em dois lugares bem diferentes: um teatro, o Centro Cultural João Nogueira, an-

tigo Imperator, com capacidade de até mil pessoas, e a praia de Copacabana, onde fez som para mais de 400 mil pessoas. “A principal diferença é o fato de que este foi ao ar livre. Você provavelmente vai se pegar usando mais reverbs e efeitos do que faria em um lugar fechado ou uma arena. O vento fazendo as altas “flutuarem” é também um fator, mas eu realmente não fico pensando nisso. Apenas reajo ao que eu escuto na hora, não importando muito que local é”, explica. Um dos fatores ao qual Danny reagiu em Copacabana foi a resposta do sistema VTX, da JBL. “O Vertec é, para mim, um sistema mais para rock. Ele é brilhante e vem ‘na cara’ . Nem sempre você quer isso. Às vezes, prefiro um som maior, mais quente. O VTX no qual eu mixei fez isto por mim. No Vertec, eu tenho que cortar um monte de coisas para que ele soe como gosto”, opinou. Outro fator, sempre presente, são os músicos que tocam com Stevie. Danny ressaltou o quanto eles facilitam o trabalho. “São todos grandes músicos”,


Sistema de sub JBL 4880

Caixas JBL do sistema VTX

destaca. Tocaram em Copacabana Chris Johnson na bateria; Nathan Watts, com Stevie desde os anos 1970 e também diretor musical, tocou o baixo; nas percussões, Munyungo Jackson e Roland Garcia; Roman Johnson e Victoria Theodore tocaram os teclados; Errol Cooney & Kyle Bolden cuidaram dos violões e guitarras; os sopros foram tocados por Dwight Adams e Ryan Kilgore e os vocais de apoio são de Aisha Morris, Judith Smith, Keith John e Lanesha Baca.

ALEGRIA DE TOCAR A apresentação de Gil e Stevie mostra bem como a tecnologia pode ajudar o talento genuíno. Gil, velho de guerra de tantas roubadas por um Brasil onde já foi bem mais difícil ter um equipamento de qualidade, sente-se bem à vontade com ferramentas como os in-ears. “A monitoração com os fones, que limpa o som e podem ter qualquer instrumento da banda, ajuda muito. Poupa a voz. Essas mesas digitais: você faz a passagem de som, grava no cartão digital e quando

você volta (para fazer o show) a mesa pode até ter sido usada por outro, mas voltam todos os níveis que você havia deixado, isso facilita muito”, comemora. Já Stevie parecer ter uma confiança inabalável tanto no seu taco como na audiência brasileira. É preciso coragem para chegar a uma plateia de centenas de milhares de pessoas e começar o show com uma música não tão conhecida do grande público daqui, como foi o caso de What a Wonderful World This Would Be, e o show funcionar. Ainda que os arranjos dos sucessos sejam bem na cola das gravações originais, a banda toca relaxada e há bastante espaço para os improvisos de Stevie Wonder. No fim, tanto Stevie Wonder como Gil – com a sua muito incrível banda - lembram que pode haver vida musical real no pop. Em ambos os shows, a qualidade dos músicos fica ressaltada pelo entrosamento deles e pela qualidade que Leco Possolo e Dany Leake imprimem ao som. No fim, eles provam que belas canções, músicos com um mínimo de liberdade para tocar e um pouquinho de dinâmica podem sim fazer sucesso, apesar de ter gente que diga o contrário.

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Pop & Arte Música 29/05/2012 03h55 - Atualizado em 29/05/2012 13h28

Gilberto Gil vai de Caymmi a Hendrix em show com orquestra no Rio Cantor se apresentou no Theatro Municipal na noite desta segunda (28). Espetáculo foi filmado e vai virar DVD com direção de Andrucha Waddington. Henrique Porto Do G1, no Rio Tweetar

4 comentários Dorival Caymmi, Tom Jobim, Luiz Gonzaga, o maestro Rogério Duprat e até Jimi Hendrix foram alguns dos ilustres convidados para a festa promovida por Gilberto Gil no palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na noite desta segunda-feira (28). Prestes a completar 70 anos, o músico baiano reverenciou seus ídolos de maneira póstuma ao mesmo tempo em que releu alguns clássicos de seu próprio cancioneiro ao longo do emocionante show comemorativo "Concerto de cordas e máquinas de ritmo", que realizou junto da Orquestra Petrobras Sinfônica.

O cantor e compositor Gilberto Gil, que foi acompanhado pela Orquestra Petrobras Sinfônica em quase toda a apresentação desta segunda (28), no Rio (Foto: Alexandre Durão/G1) O projeto faz parte da série MPB & Jazz, idealizada pelo maestro Wagner Tiso e pela produtora Giselle Goldoni Tiso. Criada há oito anos, já homenageou gente como Paulinho da Viola, Edu Lobo, Guinga, Noel Rosa e Ataulfo Alves, entre outros. Em 2012 foi a vez de Gilberto Gil, que aproveitou a ocasião e recrutou o diretor Andrucha Waddington para filmar o espetáculo, que vai virar DVD pela Conspiração Filmes. Sob a regência de Carlos Prazeres e Jaques Morelenbaum, a orquestra deu atmosfera grandiosa aos clássicos "Saudade da Bahia" e "Outra vez", de Caymmi e Jobim, respectivamente. E valorizou a obra do cantor baiano. As baladas "Estrela" e "Quatro coisas" (esta última em homenagem à esposa, Flora) ficaram ainda mais delicadas; "Domingo no parque" aproximou-se de sua versão original, gravada junto dos Mutantes e com arranjos do maestro Rogério Duprat (1932-2006) em 1967; "Oriente", que em 1972 foi lançada no formato "voz e violão", ganhou tom solene e dramático. No total, foram 13 as canções orquestradas, dentre elas a inédita "Eu descobri". Mas Gil também fez bonito quando cantou acompanhado apenas da banda formada por Morelenbaum (violoncelo), Nicolas Krassik (violino), Bem Gil (violão) e Gustavo di Dalva (percussão). Foi o caso de "Juazeiro" (de Gonzagão e Humberto Teixeira), "Eu vim da Bahia" e "Up from the skies", de Jimi Hendrix. Também com a banda tocou a outra inédita da noite, "Futurível".


Gil, a banda e a orquestra: repertório contou com cerca de 20 músicas, como 'Domingo no parque', 'Oriente' e 'Expresso 2222' (Foto: Alexandre Durão/G1) "Compus essa canção na cela de uma cadeia, como diz uma certa música de Caetano Veloso", disse Gil, relembrando os tempos em que esteve preso e como ficou surpreso ao ser gentilmente atendido depois de pedir um violão a um militar na prisão. O baiano tamém ousou em alguns momentos. Em "Lamento sertanejo", parceria com Dominguinhos, foi acompanhado somente pelo cello de Morelenbaum, além de seu próprio violão. Citou "Ponteio" (Edu Lobo), grande vencedora do III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record, durante "Expresso 2222". E lançou-se a capella, batendo nas costas do instrumento, em uma sinistra versão para "Não tenho medo da morte". 'Judiação' Ao fim do espetáculo — exibido em telões montados do lado de fora do teatro, na Rua Treze de Maio —, o cantor se disse satisfeito com o próprio desempenho, além das performances dos músicos e da plateia. "Esse entusiasmo que eu tenho com a música ficou muito evidente. A orquestra estava impecável, e o público estava receptivo, atento. Foi um show muito bom e uma noite muito interessante", destacou o cantor durante um rápido bate-papo com alguns jornalistas.

Público do lado de fora do teatro acompanha o show pelos telões instalados na Rua Treze de Maio (Foto: Alexandre Durão/G1) Gil lamentou apenas a dura tarefa de cortar músicas do repertório final, como "Esotérico" e "Seu olhar". "Ah, meu filho, são 500 e tantas músicas que precisei espremer num repertório de 20 canções. É uma judiação, né?" Sobre a experiência de se apresentar com uma sinfônica, descreveu: "Orquestra tem aquela variedade de cores que remetem a situações, a


paisagens naturais e humanas. Tem um peso enorme na formação cultural do planeta. As orquestras são maiores do que os parlamentos", brincou o cantor. Veja o repertório completo da apresentação de Gilberto Gil no Theatro Municipal, no Rio, nesta segunda: "Máquina de ritmo" (Gilberto Gil) "Eu vim da Bahia" (Gilberto Gil) "Domingo no parque" (Gilberto Gil) "Estrela" (Gilberto Gil) "Quatro coisas" (Gilberto Gil) "Quanta" (Gilberto Gil) "Futurível" (Gilberto Gil) "Eu descobri" (Gilberto Gil) "Saudade da Bahia" (Dorival Caymmi) "Outra vez" (Tom Jobim) "Não tenho medo da morte" (Gilberto Gil) "Lamento sertanejo" (Gilberto Gil e Dominguinhos) "Juazeiro" (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira) "Up from the skies" (Jimi Hendrix) "Tres palabras" (Javier Solis) "La renaissance africaine" (Gilberto Gil) "Panis et circensis" (Gilberto Gil e Caetano Veloso) "Oriente" (Gilberto Gil) "Expresso 2222" (Gilberto Gil) "Andar com fé" (Gilberto Gil) "Um abraço no João" (Gilberto Gil) tópicos: Petrobras, Rio de Janeiro veja também Fabricante de tubos pode se instalar no Porto do Açu, negócio de Eike LLX, do Grupo EBX, diz que Inea concedeu licença para a NKTF. Unidade deve produzir 250 quilômetros de tubos flexíveis por ano. Vazamento no Campo de Roncador não é de petróleo, diz Petrobras Gotículas são semelhantes a fluido usado na perfuração de poços. ANP divulga ainda hoje resultado do exame feito nas gotículas coletadas. Vazamento em campo operado pela Petrobras foi descoberto pela Chevron Um ROV (“veículo operado remotamente”) da Chevron achou o vazamento. Volume de óleo não foi informado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Graça Foster diz que não há ação para subir preço do combustível Presidente da Petrobras reforçou que política de preço é de 'longo prazo'. Para Graça, petróleo a US$ 123 o barril não é um novo patamar, 'é pico'.

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hรก 4 anos hihihihi eu te amo Gil! 0

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hรก 4 anos DIVINO... TIVE A OPORTUNIDADE DE ESTAR PRESENTE E FOI SIMPLESMENTE FABULOSO!! 0

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Terça-feira, 22 de março de 2016

Anna Ramalho 22/05/2012 às 15h03 - Atualizada em 22/05/2012 às 15h12

Gil e orquestra se preparam para show no Theatro Municipal Gilberto Gil e a Orquestra Petrobras Sinfônica já estão nos últimos preparativos para o aguardado “Concerto de Cordas & Máquinas de Ritmos”, show que celebra os 70 anos de carreira do artista baiano, no próximo dia 28, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Na foto, a orquestra e Gil ensaiam com Jacques Morelenbaum (violoncelo) e o maestro Carlos Prazeres para a apresentação que teve seus ingressos esgotados rapidamente. O show conta ainda com as participações de Nicolas Krassic (violino), Gustavo di Dalva (percussão) e Bem Gil (violão).

Gilberto Gil e a Orquestra Petrobras Sinfônica, com Jacques Morelenbaum e o maestro Carlos Prazeres

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Postado em 6 de maio de 2013 (http://www.nonada.com.br/2013/05/gil-mestre-maquinista-de-ritmos/) por Ariel Oliveira (http://www.nonada.com.br/author/ariel-oliveira/)

Gil Mestre Maquinista de Ritmos

Texto: Ariel Oliveira Fotos: Ita Pritsch (http://www.flickr.com/photos/itapritsch/sets/72157633437087404/)

Abrem as cortinas do Teatro do Sesi e todos os músicos já estão posicionados. Ele, de pé, no centro, vestindo seu mais contagiante sorriso, agradece. Senta, pega o violão e começa uma máquina de ritmos.

(http://www.nonada.com.br/wp-content/uploads/2013/05/IMG_6673.jpg) Gilberto Gil no show Concerto de Cordas e Máquinas de Ritmo (FOTO: Ita Pritsch)

(http://www.nonada.com.br/category/p odcast/)

Ele é Gilberto Gil e a máquina de ritmo na verdade são duas. Uma, a música Máquina de Ritmo, duas, o show em si, que tem esse nome não por acaso. Concerto de Cordas e Máquinas de Ritmo envolve Gil, nos seus já 70 anos, em uma orquestra, a excelente Sinfônica da Bahia, e uma talentosa banda, o filho, Bem Gil, o violinista Nicolas Krassik, o percussionista Gustavo di Dalva e o cellista Jacques Morelenbaum, dividindo a função de maestro com Carlos Prazeres, o diretor artístico da OSBA. O show de domingo, 5, trouxe, um Gil animado, sorridente e falante. Continuação de um projeto acústico que o músico vem desenvolvendo com o filho nos últimos anos, Concerto de Cordas e Máquinas de Ritmo explora diversos momentos da carreira do cantor sob uma nova estética musical, apresentando também algumas de suas influências, músicas mais recentes e a inédita Eu descobri, feita a pedido de Sérgio Dias para os Mutantes. A já citada Máquina de Ritmo, do álbum Banda Larga Cordel, de 2008, dá o tom (e o nome) a toda a apresentação. A música, que já aparecera no documentário Outros Bárbaros (de 2004, sobre a reunião dos Doces Bárbaros), inspira uma das várias conversas que Gil tem com o público. Apontando para a sua esquerda, o canto das percussões e dos instrumentos eletrônicos, o cantor defende que estes são tão máquinas de ritmo quanto aqueles, e tanto quanto os outros instrumentos presentes no show, máquinas naturais e artificiais: voz, violões, violinos, violoncelos.

(http://www.nonada.com.br/category/p ercurso-negro/)


(http://www.nonada.com.br/wp-content/uploads/2013/05/IMG_6684.jpg) Bem Gil, Nicolas Krassik e Jacques Morelenbaum (FOTO: Ita Pritsch) Outro dos temas que embalaram as conversas de Gil ao longo do show foram seus mestres: Tom Jobim, antes de tocar Outra Vez; Dorival Caymmi, (“meu segundo mestre”) antes de tocar Saudade da Bahia; e Luiz Gonzaga (“esse é o meu primeiro mestre”), antes de tocar Juazeiro. Tocou também Panis et Circenses, parceria sua com Caetano Veloso, que Gil também chamou de mestre. Engraçado pensar que Caetano costuma dizer o mesmo de Gil. O amigo e parceiro tropicalista também foi citado outras duas vezes. “Quando eu me encontrava preso, na cela de uma cadeia, como diz uma música de Caetano”, diz o cantor, falando de Futurível, música composta em 1968 enquanto estava preso pela ditadura militar. Também quando Gil conta a história da vez em que, exilados em Londres, os dois encontraram Jimi Hendrix e Miles Davis antes de um show, introduzindo sua versão de Up from the Skies, de Hendrix. A essa se seguem as outras músicas em língua estrangeira do show, Tres Palabras, do cubano Osvaldo Farrés, e La Renaissance Africaine, do próprio Gil, também de Banda Larga Cordel. Gil surpreende por sua vivacidade e pela voz que, apesar de rouca, é de uma potência invejável,

(http://www.nonada.com.br/veredas)

combinando muito bem com os arranjos. Ou mesmo sozinha, quando, de introdução a Andar com fé, Gil improvisa scats com o público, que ri das melodias que não consegue acompanhar.

(http://www.nonada.com.br/wp-content/uploads/2013/05/IMG_6733.jpg) Gilberto Gil e a Orquestra Sinfônica da Bahia (FOTO: Ita Pritsch) Enfatizando a enorme versatilidade de Gil em misturar ritmos nas suas composições, os arranjos

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passam por diferentes combinações de banda, orquestra e violão, que se completam ao longo do show. Arranjos mais suaves, em músicas como Estrela e Quatro Coisas, contrastam com arranjos densos, como em Oriente, ou arranjos festivos, como em Andar com fé, ou ainda mostram a força de músicas como Domingo no Parque e Panis et Circenses. Destaque para os solos de

(http://twitter.com/nonadatravessia)

Krassik e Morelenbaum – que toca apenas com Gil a música Lamento Sertanejo, parceria de Gil com Dominguinhos, do álbum Refazenda, de 1975. (http://www.instagram.com/nonadatra Ponto alto do show: apagam-se as luzes, saem os instrumentistas, apenas uma luz azul sóbria batendo em cima de Gil, sentado com seu violão. Fazendo só a percussão no corpo do instrumento e um eventual toque no mi grave, o cantor entoa emocionado Não tenho medo da morte em tom grave e triste. Música mais recente (terceira do já citado álbum Banda Larga Cordel), talvez por isso mesmo tenha feito todos ficarem calados, prestando atenção na letra. Fez o público chorar, por sua beleza triste – embora não tenha deixado de arrancar risos, em uma parte bem humorada da letra.

vessia) (http://www.youtube.com/user/Nonada Jornalismo) (https://plus.google.com/u/0/1046878 65975300144654/posts)

Unindo seus ritmos e seus temas, críticas sociais, ciência, tecnologia e religião, cultura africana e oriental, passando por rock, baião, bossa-nova e samba, o show faz um excelente trabalho na revisitação da carreira de um dos músicos mais completos da nossa história. Veja o setlist do show: 01. Máquina de Ritmo 02. Eu vim da Bahia 03. Domingo no Parque 04. Estrela 05. Quatro Coisas 06. Quanta 07. Futurível 08. Eu descobri 09. Saudade da Bahia 10. Outra Vez 11. Não tenho medo da morte 12. Lamento Sertanejo 13. Juazeiro 14. Up from the Skies 15. Tres Palabras 16. La Renaissance Africaine 17. Panis et Circenses 18. Oriente 19. Expresso 2222 20. Andar com Fé BIS

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21. Viramundo 22. Domingo no Parque

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Virginia Fonseca · Teacher at UFRGS Excelente resenha do show, Ariel Lara de Oliveira. Parabéns! Like · Reply ·

2 · May 8, 2013 7:51am

Carmen Célia Tazinafo OBA VAI TER AQUI Like · Reply · May 8, 2013 7:53am

Nana Closs · Works at Federal University of Rio Grande do Sul Show de bola, sem comentários!!! Like · Reply ·

4 · May 8, 2013 8:09am

Nana Closs · Works at Federal University of Rio Grande do Sul Ariel Lara de Oliveira, consegui enxergar o show do Gil através de tuas palavras!!!!! Like · Reply ·

1 · May 8, 2013 8:11am

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MÚSICA (HT TP://WWW.NONADA.COM.BR/CATEGORY/MUSICA/), RESENHA (HT TP://WWW.NONADA.COM.BR/CATEGORY/RESENHA/)

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publicado em 26/05/2010 às 15h25:

Gilberto Gil arma "arraiá" gratuito no Rio Cantor se apresenta, com convidados, neste sábado (29) na Quinta da Boa Vista Do R7, no Rio

Gilberto Gil, desde criança, é apaixonado por festas juninas. As músicas, as danças, as comidinhas típicas e as brincadeiras de um "arraiá", diz ele, sempre o influenciaram. Na vida e em sua obra. Ainda mais agora, com o lançamento do CD Fé na Festa, inteiramente com repertório junino. O primeiro show do novo álbum acontece neste sábado, no Rio, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, zona norte da cidade, no projeto São João Carioca. Gil armará um arraial - gratuito - com tudo a que tem direito. Haverá quadrilha, barraquinhas de comida típica e muita música.

Beti Niemeyer/Divulgação

O cantor Gilberto Gil, que fará show gratuito neste sábado (26) na zona norte do Rio

A programação começa às 14h, com brincadeiras para crianças comandadas pelo Tio Carlos. Às 17h, acontece show com o repentista Bule Bule. Uma hora depois, chega a vez do sanfoneiro Targino Gondim, famoso pelo sucesso Esperando na Janela. Às 19h, a atração é o DJ Rodrigo Penna, da festa-sensação Bailinho. A grande atração, Gilberto Gil, sobe ao palco às 20h.

O show reunirá grandes nomes da MPB, como Alcione, Gal Costa, Mart'nália, Preta Gil, Vanessa da Mata e Zeca Pagodinho. Gil apresentará músicas do novo disco, mas não vai se esquecer de clássicos do gênero, como Eu Só Quero Um Xodó e Festa do Interior, ambos de Luiz Gonzaga. A banda de Gilberto Gil é sua velha companheira de estrada, com Arthur Maia (baixo), Sergio Chiavazzolli (guitarras), Jorge Gomes (zabumba) e Gustavo de Dalva (percussão). Para este show, Gil também contará com a presença da sanfona de Toninho Ferragutti e do violino de Nicolas Krassik, instrumentos essenciais ao gênero. Fé na Festa O novo CD de Gil traz 13 músicas que passeiam pelo rico e animado mundo dos ritmos nordestinos. São baiões, forrós, xotes e xaxados. Nove são inéditas. Quatro são regravações, das quais três não são composições de Gil. São elas: Aprendi com o Rei, homenagem de João Silva ao rei do baião, Luiz Gonzaga, que é compositor, ao lado de Zé Dantas, de A Dança da Moda, e Maria Minha, de Targino Gondim e Eliezer Selton. A única regravação autoral é Norte da Saudade, presente no álbum Refavela, de 1977, que ganhou novos arranjos para este trabalho. Gil também se inspirou no Carnaval da Bahia para compor uma canção, O Livre Atirador e a Pegadora. A faixa foi inspirada em Vale Night, do Asa de Águia, que fez enorme sucesso na folia de 2010. Será a primeira música de trabalho. O álbum traz também a primeira parceria de Gil com Vanessa da Mata, Lá Vem Ela, e uma música feita com Nando Cordel, São João Carioca. Todas as notícias de Música

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Gilberto Gil faz shows e palestras no circuito dos festivais de inverno de MG Compositor prepara lançamento em BH do disco em homenagem a João Gilberto

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Ailton Magioli - EM Cultura Publicação:23/07/2014 08:00 Atualização:23/07/2014 08:26

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Gil tem encontro marcado com a arte e as ideias, com apresentações em Sete Lagoas, Divinópolis, São João Del-Rei e Ouro Branco Bom de música e bom de papo, Gilberto Gil, de 72 anos, está em Minas Gerais não só para cantar, mas também para fazer palestra no 27º Inverno Cultural de São del-Rei, na região do Campo das Vertentes. De disco novo, 'Gilbertos samba', no mercado, o bom baiano aproveita a vinda ao estado para cantar em praças públicas de quatro cidades – Sete Lagoas, Divinópolis, São João del-Rei e Ouro Branco –, reservando o show do novo CD, mais intimista, para teatros. Com datas já reservadas para o show do novo disco (6 e 7 de setembro), no Grande Teatro do Palácio das Artes, no circuito dos festivais de inverno Gil vai apresentar outro espetáculo, Viramundo, de repertório mais dançante, que segue em turnê paralela à de 'Gilbertos samba', dedicado aos clássicos do mestre da bossa nova, João Gilberto. O cantor, compositor e instrumentista baiano diz que desde a primeira vez que ouviu João, no rádio, ele sentiu que “aquilo teria uma importância grande”. Em 'Viramundo', Gil promove uma animada viagem musical, que vai de clássicos de seu repertório ('Andar com fé', 'Realce', 'Toda menina baiana', 'Palco', 'Aquele abraço' e 'Esperando na janela') a canções dedicadas a ritmos nordestinos, como forró, baião e xote, gravados em discos mais recentes como 'Fé na festa' (2010) e 'Banda larga cordel' (2008), ambos com versões ao vivo em edições seguintes aos anos de lançamento. “Este show foi montado por ocasião do filme homônimo no qual eu participo como uma espécie de fio condutor por viagens entre Brasil, África do Sul e Austrália, já que ele trata da música no hemisfério sul do planeta. Foi inspirado no filme que montei o repertório desse show”, recorda. Já o novo, garante, “é muito bonito, mas é mais solene”. Acompanhado de banda formada por Mestrinho (acordeom), Gustavo Di Dalva (percussão), Arthur Maia (baixo) e Bem Gil (guitarra), Gilberto Gil (voz e violão) ainda recorre a sucessos como 'Tempo rei', 'Drão', 'A paz' e outras que geralmente não podem faltar nas apresentações do cantor. Dono de carreira consolidada nacional e internacionalmente, com mais de 50 discos gravados e lançados, em um mercado em crise constante, Gilberto Gil também se destaca na carreira pública, tendo sido eleito vereador em Salvador (1989-1992) e, posteriormente, nomeado ministro da Cultura (2003-2008), durante o governo Lula. Durante a passagem por Minas Gerais, o cantor vai conversar com o público sobre questões culturais e políticas do Brasil, tendo por ponto de partida a própria obra artística e a experiência em gestão pública. “Variedades dos aspectos políticos e culturais da vida do país” será o tema da palestra que ele irá proferir apenas em São João del-Rei. Sobre o atual momento político, o artista logo se posiciona: “Estou com Marina (Silva, candidata a vice na chapa de Eduardo Campos) e não abro. Onde ela for eu vou atrás”, declara. Consciente de que muitos dos programas que começam a dar certo no Ministério da Cultura (MinC) são herança de sua administração, ele diz a respeito dos Pontos de cultura e do Vale-cultura: “São programas que deram muito certo e tenho até um pouco de orgulho deles”. Voltar a atuar politicamente, no entanto, o ex-vereador e ex-ministro não quer. Prefere travar contato com o público em shows e palestras que faz país afora. “Gosto muito das palestras, porque as pessoas vão para conversar, para escutar. Ali nós tratamos de política e cultura de um modo geral”, diz. Novo disco Enquanto o show de 'Gilbertos samba' não chega a BH, o público tem tempo para ouvir um dos mais sofisticados trabalhos de Gilberto Gil. Com repertório de temas gravados originalmente por João Gilberto e duas inéditas – a instrumental 'Um abraço no João' e a canção 'Gilbertos', que fecha o disco –, o álbum incorpora a dicção moderna dos produtores Moreno, filho de Caetano Veloso, e Bem, filho de Gilberto Gil. Fugindo do caminho que seria mais fácil, do banquinho e violão, o cantor convidou Domenico para tocar


em todas as faixas, ao lado de instrumentistas de diferentes formações musicais: Mestrinho (acordeom), Nicolas Krassik (violino), Pedro Sá (guitarra), Danilo Caymmi (flauta), Dori Caymmi (violão) e Rodrigo Amarante. Uma bossa nova que homenageia as origens sem deixar de lado as contribuições do presente. Entre as canções que fazem parte do disco estão 'Aos pés da cruz', 'Desafinado', 'Eu sambo mesmo', 'Desde que o samba é samba', 'O pato' e 'Você e eu'. Gilberto Gil aproveita o trabalho para também destacar a importância de Dorival Caymmi em sua arte, com novas leituras de 'Milagre' e 'Doralice' e citação nominal do compositor na faixa 'Gilbertos': “Foi Dorival Caymmi quem nos deu/ A noção da canção como um liceu/ A cada cem anos um verdadeiro mestre aparece entre nós/ E entre nós alguns que o seguirão ampliando-lhe a voz e o violão”. Sobre o lançamento do disco, Gil anuncia que pretende viajar bastante com o show 'Gilbertos samba', que ele acaba de estrear em São Paulo. “Além do Brasil, vamos aos Estados Unidos e à Europa”, conclui. Três perguntas para... GILBERTO GIL CANTOR E COMPOSITOR Caetano Veloso sempre fala da influência de João Gilberto e você parece ter resolvido a questão de maneira mais reservada. A gravação do disco-tributo ao mestre evidencia a influência do pai da bossa nova em sua obra. Quando você que percebeu a importância de João em seu trabalho? Desde a primeira vez em que ouvi João no rádio senti que aquilo teria uma importância grande, pelo menos para mim. Tanto que abandonei o acordeom para me dedicar ao violão direto. Coisa que faço até hoje por gostar do instrumento e também por respeito a João. Além de João, você também sempre demonstrou apreço por outros mestres nordestinos, tais como Luiz Gonzaga e Dominguinhos. Qual é a importância deles em sua carreira? Importância total. Passei a vida no interior e mesmo depois, em Salvador, ouvindo esses mestres no rádio e no serviço de auto-falante da cidade. O primeiro show a que assisti na vida foi de Gonzaga, na Praça da Sé de Salvador. Ele era um popstar, com aquelas roupas, chapéus, óculos... Tudo. Ouvindo Gilbertos samba a impressão que se tem é de que você privilegia a porção nordestina de João que a bossa nova, de alguma forma, parece ter procurado ocultar. Isso demandou muito tempo e dedicação? Foi muito trabalho, mas muito prazeroso. João, como eu, é baiano e muito próximo da música nordestina. Ele mais ainda, já que nasceu no Norte do estado, em Juazeiro. A bossa nova se apropriou não só dos ritmos nordestinos, mas também do samba, e transformou tudo em bossa nova. EM Minas Gerais » Shows Quarta-feira, 21h, no Espaço Inverno Cultural (Lagoa Boa Vista) de Sete Lagoas Quinta-feira, 21h, no Palco Inverno Cultural (Rua Pitangui) de Divinópolis Sábado, 21h, no Palco Inverno Cultural (Av. Leite de Castro) de São João del-Rei Domingo, 21h, no Palco Principal da Praça de Eventos de Ouro Branco ÚLTIMAS NOTÍCIAS

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Gilberto Gil ganha mais um Grammy Escrito por: Redação Fonte: O Globo Mais uma vez, o mundo da música se curva diante de Gilberto Gil. Apesar de ter a carreira atualmente eclipsada pelo cargo de ministro da Cultura (ou talvez por sua força política), o compositor baiano de 63 anos foi agraciado na noite de ontem com seu segundo prêmio Grammy, o mais importante da indústria fonográfica mundial. Gil foi premiado na categoria world music contemporânea, pelo disco “Eletracústico” (WEA), gravado ao vivo no Canecão em 2004 e lançado em 2005. Ele já tinha um Grammy, coincidentemente por outro disco ao vivo, “Quanta live” (que no Brasil teve o nome de “Quanta gente veio ver”) em 1998. Agora, derrotou a dupla Amadou & Mariam, do Mali; a união entre Kronos Quartet, dos EUA, e a indiana Asha Bhosle; os sul-africanos Ladysmith Black Mambazo e a anglo-indiana Anoushka Shankar. Gil também já foi premiado duas vezes pelo Grammy Latino, na categoria Música Regional Brasileira, pelos discos “As canções de ‘Eu, tu, eles’” (2001) e “São João vivo” (2002). “Eletracústico” é um disco sem novidades em matéria de repertório: a graça está na experimentação sonora. À frente de uma banda minimalista -— Sérgio Chiavazzoli nas cordas, Marcos Suzano e Gustavo Di Dalva nas percussões e Cícero Assis no teclado e acordeon — Gil canta versões econômicas de sucessos como “Soy loco por ti, América”, “Maracatu atômico” e “Se eu quiser falar com Deus”. Ele também passeia por território estrangeiro, ao cantar “Imagine”, de John Lennon, o tango “Cambalache” e “Three little birds”, de Bob Marley, que já havia registrado no disco “Kaya N'Gan Daya”, de 2002. Outros artistas brasileiros amargam derrotas O Grammy foi entregue na noite de ontem no Staples Center, em Los Angeles, mas os prêmios de categorias consideradas menores pela indústria, como a world music, foram divulgados antes do início da cerimônia, na qual não tiveram participação. Os outros brasileiros que concorriam também souberam mais cedo que haviam perdido: a cantora Luciana Souza perdeu o prêmio de melhor disco de jazz vocal para Dianne Reeves, o pianista Nelson Freire foi derrotado pelo fenômeno Evgeny Kissin na categoria melhor performance solo instrumental clássica e o projeto Jobim Sinfônico perdeu o prêmio de crossovoer (quando clássico e popular são misturados) para o Turtle Island String Quartet & Ying Quartet.

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Tutorial: aprenda a fazer um make up com tons terrosos Gilberto Gil visita o passado, os mestres e a modernidade em show no TCA

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Publicada em 14/06/2013 às 15h50. Atualizada em 14/06/2013 às 15h50

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Gilberto Gil visita o passado, os mestres e a modernidade em show no TCA Acompanhado de banda e da OSBA, ícone baiano homenageou alguns de seus mestres, cantando Dorival Caymmi, Tom Jobim, Luiz Gonzaga e Jimi Hendrix

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Criado para comemorar os 70 anos do cantor, o show 'Concerto de Cordas & Máquinas de Ritmo' começou lento, mas já revelando o tom de saudação ao passado e olhar sobre o futuro e a modernidade. As clássicas 'Eu Vim da Bahia' e 'Domingo no Parque' fizeram um contraponto a 'Máquina de Ritmo', 'Quanta' e 'Fruturível'. Essa última com direito a Gil contando a história do momento de criação, feita junto com outras três músicas, em plena ditadura militar, quando estava preso num quartel e um sargento ofereceu um violão.

No show, Gil revelou o tom de saudação ao passado e o olhar sobre o futuro e a modernidade. O passeio pela tradição e pela modernidade, seja com músicas mais recentes ou antigas, aconteceu durante todo show, reforçado pelo momento em que o cantor prestou homenagem a algumas de suas referências musicais. "Tive alguns mestres, alguns especiais e um especialíssimo: Dorival Caymmi", disse, iniciando a sequência com 'Saudade da Bahia', do baiano; seguida por 'Outra Vez', de Tom Jobim. Em outro momento contou a história de como conheceu rapidamente Jimi Hendrix em um show décadas atrás, para apresentar uma versão de 'Up From the Skies', não sem antes fazer reverência a Luiz Gonzaga, "Sempre há de ter havido um primeiro mestre, e entoou a clássica 'Juazeiro'". Olhando pra frente, para um futuro inevitável, cantou sobre a morte, "percussionando" o violão com as mãos e interpretando sozinho no palco a belíssima 'Não Tenho Medo da Morte', no momento mais tocante do show. Seguida de outro belo momento: 'Lamento Sertanejo', dele e de Dominguinhos, em dueto com o violoncelo de Jaques Morelenbaum. Em outra sequência especial, emendou músicas em línguas estrangeiras: a já citada canção de Hendrix, em inglês; 'Tres Palabras', de Osvaldo Farrés, em espanhol; e 'La Renaissance Africaine', de sua autoria, em francês.


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O título do show, 'Concerto de Cordas & Máquinas de Ritmo', é uma referência a formação enxuta do grupo de cinco músicos que o acompanha nessa turnê especial. Gil fez questão de apresentar, nas cordas, seu filho Ben Gil, no Violão, Jaques Morelembaum, no violoncelo, e Nicolá Krassik, no violino.

"Tive alguns mestres, alguns especiais e um especialíssimo: Dorival Caymmi", disse Gil A Máquinas de Ritmo se dividia entre as "máquinas" naturais e antigas da percussão, a cargo do baiano Gustavo di Dalva, e as modernas e eletrônicas, a cargo de Eduardo Manso. Morelembaum e o maestro Carlos Prazeres se revezavam na regência da OSBA, que participou em mais das metades das músicas, com destaques para 'Domingo no Parque', 'Panis et Circensis' e o final com 'Andar com Fé'.

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Sem a mesma capacidade vocal de outros tempos, Gil consegue manter seu brilho, destacando o modo como interpreta e reinventando seu rico repertório. Do alto de seus 70 anos, seja com a banda, seja com o acompanhamento da orquestra, mostra ainda ser um dos maiores de nossa música. Veja o set list do show:

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1. Máquina de Ritmo (Gilberto Gil) - com banda e Orquestra Sinfônica da Bahia 2. Eu Vim da Bahia (Gilberto Gil) - com banda 3. Domingo no Parque (Gilberto Gil) - com banda e Orquestra Sinfônica da Bahia 4. Estrela (Gilberto Gil) - com banda e Orquestra Sinfônica da Bahia 5. Quatro Coisas (Gilberto Gil) - com banda e Orquestra Sinfônica da Bahia 6. Quanta (Gilberto Gil) - com banda e Orquestra Sinfônica da Bahia 7. Futurível (Gilberto Gil) - com banda 8. Eu Descobri (Gilberto Gil) - com banda e Orquestra Sinfônica da Bahia 9. Saudade da Bahia (Dorival Caymmi) - com banda e Orquestra Sinfônica da Bahia 10. Outra Vez (Tom Jobim) - com banda e Orquestra Sinfônica da Bahia 11. Não Tenho Medo da Morte (Gilberto Gil) - número solo de Gil 12. Lamento Sertanejo (Gilberto Gil e Dominguinhos) - com o violoncelo de Jaques Morelenbaum 13. Juazeiro (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira) - com banda 14. Up From the Skies (Jimi Hendrix) - com banda 15. Tres Palabras (Osvaldo Farrés) - com banda e Orquestra Sinfônica da Bahia 16. La Renaissance Africaine (Gilberto Gil) - com banda e Orquestra Sinfônica da Bahia 17. Panis et Circensis (Gilberto Gil e Caetano Veloso) - com banda e Orquestra Sinfônica da Bahia 18. Oriente (Gilberto Gil) - com banda e Orquestra Sinfônica da Bahia


19. Expresso 2222 (Gilberto Gil) - com banda 20. Andar com Fé (Gilberto Gil) - com banda e Orquestra Sinfônica da Bahia

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Bis: 21. Um Abraço no João (Gilberto Gil) - com banda 22. Domingo no Parque (Gilberto Gil) - com banda e Orquestra Sinfônica da Bahia

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tualizado em 14/05/08 - 17h44

isco tem muito da visão de um ministro da diz Gilberto Gil

o participou de entrevista virtual sobre o álbum 'Banda larga cordel'. á lançado em junho; artista faz shows no Brasil a partir de agosto.

Gilberto Gil está de volta ao mundo artístico. O músico baiano e atual ministro da cultura falou à imprensa nesta quarta-feira (14) em entrevista coletiva virtual sobre o seu mais novo álbum, “Banda larga cordel”, que será lançado no dia 17 de junho no Brasil e em diversos outros países. As faixas estarão disponíveis em streaming na internet a partir desta quinta-feira. O último disco de inéditas de Gil foi "Quanta", de 1997. “Passei os últimos quatro anos sem compor por causa dos compromissos públicos, e agora estou fazendo a minha reentrada no mundo artístico. Este disco é pra dizer ‘estou de volta, reconciliado’”, declarou.

Segundo o artista de 65 anos, seu novo trabalho, produzido por Liminha, “tem muito da visão de um ministro de cultura”. “Estou me sentindo muito mais livre com o processo criativo, e isso bum 'Banda larga cordel' em junho. (Foto: Divulgação) tem a ver com a pequena contribuição que tenho dado como homem público. Aliás, a arte da prestação de serviço [à que a humanidade tem de incorporar. Estou mais feliz por ser um ser humano no sentido integral.”

até morrer’

e fetiche com as máquinas. Elas são quase extensões do corpo humano”, falou. “As rodas dos carros são rnas, os microfones são extensões das gargantas. ‘Parabolicamará’ (1991) já representava essa junção do do mundo artístico, e ‘Banda larga cordel’ faz isso de novo. Espero que eu não vire um especialista nisso”,

ista, tropicalista até morrer”, comentou. “É a idéia de unir o local e o global. Eu já falava sobre o tema em outros ntigos. Músicas como ‘Cérebro eletrônico’ e ‘Futurível’ (1969) são exemplos. Na própria construção do disco, na Rogério Duprat utilizou recursos que estão sendo usados agora, ele fez coisas incríveis em termos de noros.”

entir-se mais livre também tem a ver com a idade. “Estou entrando nos últimos quarteirões da minha vida, e m a finitude de maneira mais séria. Os jovens tendem a flertar com a idéia da imortalidade, e a idade te tabilizar. O ser maduro é mais consciente de que está instalado na fresta entre a vida e a morte”, disse Gil, que ws em São Paulo e no resto do Brasil a partir de agosto, quando voltar de sua excursão pelos EUA e pela


l apresentará suas composições mais recentes – incluindo “Banda larga cordel”, “Não grude não” e “A faca e o nhado de Arthur Maia (baixo), Alex Fonseca (bateria), seu filho Bem Gil (guitarra), Sergio Chiavazzolli (guitarra), (teclados) e Gustavo de Dalva (percussão).

e

ça Creative Commons, Gil diz que o recurso é “um experimento gradual”. “As formas de distribuição ainda cê siga antigos padrões, é um aprendizado e as possibilidades têm de ser usadas moderadamente pra não e liberalização que não vai dar em nada. Eu estaria blefando se achasse que isso não faz sentido nenhum.”

do tecnobrega no Pará”, continuou. “Os artistas editam os discos e vendem o material logo depois dos shows. ma cena própria que se desenvolve e se remunera. Há muitas bandas que constroem carreiras produtivas e s são realidades que se multiplicam cada vez mais.”

da cultura vulgação)

O músico disse ainda que pretende desenvolver idéias que possibilitem disponibilizar seus fonogramas para uso público. “Meu diálogo com a Warner tem sido interessante”, falou. “Vamos criar um espaço chamado provisoriamente de ‘recanto para recombinações criativas’, ou seja, vamos disponibilizar as vozes das canções, partes instrumentais, versões alternativas, para que as pessoas possam reprocessar essas faixas da maneira que quiserem e criar novos produtos.” Segundo Gil, também faz parte dos planos “pensar novas formas de licenciamento para usos comerciais”. “Será um espaço experimental aberto”, disse o músico, comentando que em ‘Banda larga cordel’ abriu mão do conceito de álbum. “São 16 faixas, o máximo que eu poderia querer era dar um título. Esse álbum representa o alargamento de todas as bandas e a poesia popular. O título foi o máximo de amarração que pude dar ao repertório, já que na era digital as pessoas podem comprar músicas soltas nas lojas virtuais.”

Novas tecnologias Seguindo o conceito de fragmentação, o público dos shows continuará sendo estimulado a fazer registros e gravações com câmeras digitais e celulares. Os shows, bastidores e viagens serão lançados na rede, na medida do possível, nas mais variadas plataformas virtuais. “As câmeras vão estar em todos os lugares”, ressaltou.

a consciência a respeito do assunto, Gil diz que se considera um usuário “menos do que básico” das novas tenho iPod, lá em casa quase todo mundo tem. O computador eu uso para escrever textos, receber e mandar a descobri um programa de gravação que permite a abertura de múltiplos canais, enfim, um pequeno estúdio de utador. É possível que eu comece a usá-lo.”

citado no disco sobrevive na era digital? “Eu não sei até que ponto as associações de trovadores estão acto das novas tecnologias na vida deles e na produção deles. Como seria uma versão computadorizada do ouco eles vão ter de pensar como é que vai ficar isso. Vai ser o que eles quiserem, se quiserem. Podem optar pela extinção, assim como aconteceu com os dinossauros ou os Maias, que se deixaram desaparecer. vai ficar como um fetiche durante muito tempo.”

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Virada Cultural Paulista leva Gilberto Gil para Santos Gil leva para Santos show especial e inédito em São Paulo: ao lado do filho Bem Gil e do percursionista Gustavo di Dalva 02 MAI 2013

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Gilberto Gil confirmou participação na Virada Cultural Paulista, que o Governo do Estado de São Paulo realiza entre 25 e 26 de maio em 26 cidades do interior e litoral. Gil leva para Santos show especial e inédito em São Paulo: ao lado do filho Bem Gil e do percursionista Gustavo di Dalva, ele sobe ao palco da Virada à 0h30 do dia 26/5 (do sábado para o domingo), com set apresentado apenas em Santo Amaro (Bahia) e curta turnê por países árabes, em participações no Cairo Jazz Festival, Abu Dhabi Festival e em Tunis, capital da Tunísia. No set, sucessos da carreira como Andar com Fé, Expresso 2222, Imagine, Woman No Cry, Toda Meninas Baiana e outras.

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Algumas atrações já foram divulgadas e confirmadas 25 de maio – Sábado 18 horas - (Stand Up) Eduardo Jericó 19 horas - DJ Fabio Jota

Contraponto

21h30 - Jair Rodrigues 23h00 - Virgínia Rosa

26 de maio – domingo 15h30 - Silva Anterior

17h00 - Zalon Thompson (Inglaterra) 18h30 - Arnaldo Antunes

A

p

R

00h30 - Gilberto Gil

ao

Em todo o Estado, são 15 artistas internacionais e muitos outros nacionais, como Gal Costa, Titãs, Marcelo D2, Ultraje a Rigor, Lobão, Arnaldo Antunes, Pitty e Martin (projeto Agridoce), Raimundos, Fabiana Cozzi, Nasi, Criolo e Emicida. Entre os nomes gringos anunciados, estão Brendan Benson (vocalista do The Raconteurs), The Platters, Au Revoir Simone, Big Sam’s Funky Nation, Shirley King, além de atrações vindas de Portugal, Alemanha e de países latinoamericanos.

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Bel Maia

Bel Maia canta: Moça-iá letra/melodia: Tainá Pompêo

Fotos:


Agenda: Show Flores de Goyá 2 12 de abril de 2014 17h30 (sessão extra) 20h30​ (INGRESSOS ESGOTADOS PARA AS 20H30​)​ Teatro Goiânia

Sobre Bel Maia: Perfil “Bel Maia tem como influências não apenas a música feita e típica de Goiás, mas também a música mineira, música africana, música modal, o jazz e world music. Tudo isso torna o seu trabalho diferenciado, desde a escolha dos instrumentos, repertório e elaboração de arranjos sofisticados. Seu trabalho é acima de tudo pessoal, apesar de ter influência de várias manifestações culturais, Bel Maia consegue uma identidade bastante peculiar. Tem 3 CDs autorais gravados (“Rumo Certo”, “Novo dia”, “Água no Balde” e um DVD gravado


ao vivo em estúdio ( DVD Bel Maia). Seu último trabalho ”Água no Balde” foi gravado em Salvador e Goiânia, com direito a apresentação de Gilberto Gil e participação especial de Junior Marvin (the Wailers), tem produção de Marcelo Maia e coprodução de Gustavo Di Dalva(percussionista – Gilberto Gil). Seus CDs estão sendo vendidos no Japão, na Alemanha e nos Estados Unidos. Há informação de que já foram ouvidos em diversos países da África Austral, na Suíça, na Austrália, na Coréia do Sul e em todos os países da América do Sul. Bel é uma artista que vive descobrindo e conquistando os espaços onde possa criar e se expressar. Gosta de compor e de cantar; funde ritmos e estilos para comportarem o que ela quer dizer. Em 2009, sua música “Na Rede”foi lançada nos Estados Unidos em uma compilação de bossa nova ( I Love Bossa), pelo DJ Seduce, de New York.” Participou de 3 edições do Projeto Vozes de Goiás –SESC( 2008/2009/2010); das 5 edições do Projeto Goiânia Canto de Ouro(2008/2009/2010/2011/2012), do Canto da Primavera (2004/2006/2008/2010); SEBRAE(2007); Executiva in Concert(2006); Revirada Cultural (2010/2011), gravou com o cantor João Caetano uma faixa do CD Duetos (2009), participou do CD Compositores dos Anos 70 (2007), participou no CD de Juraildes da Cruz (2011), abriu show do cantor Ivan Lins no Canecão-RJ (2002);etc.

Depoimento Gilberto Gil: A voz dependurada num galho não tão alto da árvore sonora está ao alcance fácil dos nossos dedos-ouvidos. Ela canta pra gente ali do batente do meio, sem que seja preciso subir toda a escada que leva ao topo das canções. Não carece que a gente estique o pescoço da atenção para alcançá-la lá no fundo do quintal de doces batuques armados nas barraquinhas de festa. Os músicos se divertem com tambores, cordas, teclas e cornetas, como de brinquedo, reproduzindo, com inocente desenvoltura e elegância, a simplicidade das chulas e rojões que nos transportam para as praças do interior. Usam toda a cultura que lhes deram os cânones do pop e do jazz. As composições são mais alguns novos vagões engatados nesse trem interminável da canção popular brasileira. Correm pelos trilhos dessa rede da MPB, cujas estações vão se sucedendo – sambas, bossas, xotes, reggaes – sem que se tenha ideia de onde tudo isso vai parar. Aliás, não é mesmo para parar. Deixem este disco correr ligeiro por aí. Gilberto Gil Informações disponibilizadas pelo próprio artista e/ou sua produção. O Projeto Canções Aquareladas CDs Flores de Goyá A Compositora e Idealizadora As Cantoras Fotos Vídeos O Artista Plástico Homenagem Cravos de Goyá Bailarinas Contato


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Sábado, 20/02/2016, às 14:17, por Antônio Carlos Miguel

Larissa e Manuela, duas empoderadas baianas enquanto as pedras não rolam no Maracanã Mesmo que, hoje, sábado, acabe o Horário de Verão, o calor carioca continua. Vai prosseguir além do 20 de março em que, oficialmente, começará o outono de 2016. Enquanto isso, lá no Maracanã, quando nossos celulares automaticamente voltarem um hora no tempo, The Rolling Stones e seu público estarão retornando de mais uma viagem de 50 anos ao passado. Pelo que indicam os relatos sobre os primeiros shows de “Olé" “Olé", o tempo continua amigo dos septuagenários. Plateias de Santiago, Buenos Aires e Montevideo embarcaram e chegaram à derradeira canção da noite contradizendo seu refrão: satisfação garantida. Estarei lá para conferir a abertura desta que é a quarta turnê brasileira de Jagger, Richards, Watts, Wood e agregados. E, amanhã, 21 de fevereiro, farei meu relato da experiência, contaminado pelo fato de acompanhar o grupo desde que “(I can’t get no) Satisfaction”


chegou ao mundo. O single foi lançado nos EUA em junho de 1965 e, um mês depois, na Inglaterra - imagino que, no fim daquele ano, tenha começado o surto nas rádios brasileiras que me capturou. Também no Maracanã, nos dias 2 e 4 de fevereiro de 1995, os Stones estrearam no Rio. Mas, a ligação de Mick Jagger com a cidade é bem mais antiga. Em janeiro de 1968, o cantor desembarcou pela primeira vez por aqui, acompanhado da namorada, Marianne Faithfull, e do filho de 2 anos dela, Nicholas. Após alguns dias, seguiram para Salvador, onde teriam assistido a um ritual de candomblé que, meses depois, estaria entre as inspirações de Jagger para a batucada de “Sympathy for the Devil”. Um dos marcos do álbum “Beggars Banquet”, lançado em dezembro de 1968, as sessões de gravação dessa faixa, no Oympic Sound Studios, em junho daquele ano, foram documentadas por Jean-Luc Godard e usadas no filme “One plus one”. Mas, voltando aos trópicos, Jagger e Marianne gostaram tanto que, dessa vez acompanhados de Keith Richards e Anita Pallenberg (na imagem ao lado), novamente atravessaram o Atlântico de navio e entraram o ano de 1969 no Brasil. Toda essa história, com muitos detalhes e fotos, foi bem contada em livro lançado em 2000 pelo biológo-botânico e fã-pesquisador de rock Nélio Rodrigues, “Os Rolling Stones no Brasil: do descobrimento à conquista (1968-1999)”. Título esgotado (Ampersand Editora) que quica na área aguardando nova edição, atualizada.


Antes de “Olé”, na CDesovada pós-carnavalesca pra valer, "Wonderful crazy night" (Universal), 32º disco de Sir Elton John John, vinha sendo ótimo aperitivo para os Stones. Desde seus álbuns iniciais, como “Tumbleweed connection“ (em 1970), que ele não soava tão próximo às suas fontes musicais, num mix de r&b, boogie-woogie, country, gospel e rock. Mérito que deve ser dividido com o produtor T Bone Burnett, especialista no blend desses gêneros, como também já provaram artistas como Elvis Costello, Robert Plant & Alison Kraus, Los Lobos. Elton começou a trabalhar com T Bone em 2010, no CD em dupla com Leon Russell, “The union”, e repetiu a dose em 2013, com “The diving board”. “Wonderful crazy night” nada inventa - estão lá o parceiro letrista de sempre, Bernie Taupin, e a banda de décadas, incluindo o baterista Nigel Olsson e o guitarrista Davey Johnstone -, mas essa é uma das virtudes. Puro e genérico Elton John, em novas canções que soam vintage. Mas, um dia após Elton chegar no pacote da multinacional - completado pelo DVD “Placebo MTV Unplugged” Unplugged”; pela trilha sonora de “Straight Outa Compton” Compton”; com faixas de, entre outros, N.W.A. Ice Cube, Eazy-E Eazy-E; e pela versão “Revisited" de “Handwritten” “Handwritten”, o álbum de estreia do canadense Shawn Mendes - duas baianas empoderadas roubaram a cena, as cantoras e compositoras Larissa Luz e Manuela Rodrigues Rodrigues. Ambas chegam empoderadas também pelo programa Natural Musical e por apoio do governo baiano com os discos “Território conquistado” (o segundo de Larissa) e “Se a canção mudasse tudo” (o terceiro de Manuela).


“Território conquistado”, musical e poeticamente, parece descender do último de Elza Soares. Esta, por sinal, participa da ótima faixa-título e é uma das mulheres a quem Larissa dedica o disco (ao lado de, entre outras, Carolina de Jesus e Nina Simone). Larissa, também atriz e que por quatro anos cantou no grupo Ara Ketu, assina todo o repertório, quase sempre em parceria com o guitarrista Pedro Itah este também um dos produtores musicais, ao lado da cantora e de Pedro Tiê (baixo sinth) e Jr Tostoi. É musicalmente potente e básico - voz, guitarra, baixo e percussão eletronicamente reforçados no estúdio-, com discurso de afirmação feminina e negra. Entre as outras parceiras está a Manuela Rodrigues do CD a seguir, em “Mama chama”, faixa da qual também participa cantando, junto a Thalma de Freitas.


Manuela é mais diversificada em “Se a canção mudasse tudo”. Atira para diversos lados e quase sempre convence. Para isso, cercou-se de diferentes coprodutores musicais, que se alternam nas 14 faixas, incluindo Gustavo Di Dalva, André T. e Luciano Salvador Bahia. Ela abre com canção de andamento e instrumental rock, “Lista”, que volta em tratamento eletrônico (como “Lista II”) para fechar o disco. No recheio, passa por pop-nordestino e percussivo (“Bagagem”), marcha eletronimelancólica (“Marcha do renascimento”), um (inevitável) carimbó (“Amor de carne e osso”, esta, cantada em dupla com Sívia Machete), resvala no country (“Ôxe, ôxe, ôxe”), faz algo entre o tango, o flamenco e o bolero em “Qualquer porto”, uma balada etérea (“Ventre”) e samba na parceria (e no dueto) com João Cavalcanti (“Nenhum homem é uma ilha”). Independentemente do gênero, é nessas composições próprias que Manuela Rodrigues se garante, confirmando o título desse que é seu terceiro solo. Manuela também se mostra intérprete inventiva no repertório de outros. Seja em canção conhecida como o rock de Gilberto Gil “Extra II (O rock do segurança)”, que ganha andamento e balanço mais interessantes do que a engessado versão original do autor; ou não, casos de “Vai que eu desembeste” (Rômulo Froes e Clima), que remete ao descompromisso da novo-baiana “Besta é tu”; e “Risos”, de um compositor conterrâneo com alguma estrada, Ronei Jorge (que nos anos 2000 liderou a ótima banda Ladrões de Bicicleta). Boas canções que mudam muita coisa. Algo que, logo mais, a partir das 21h30m, no Maracanã, as velhas pedras preciosas rolantes devem confirmar. Crédito imagens: Reproduções de livro e CDs

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A Jornalista n especializado em t música ô há 35 n anos, i autor o do livro C “Guia a de rMPB lem CD”, o ACM sé membro M votante i do g Grammy Latino u e e integra lo conselho e o júri do Prêmio da Música Brasileira.

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Natura apresenta Manuela Rodrigues no lançamento de ‘Se a Canção Mudasse Tudo’ O show da cantora e compositora baiana terá a participação especial de Silvia Machete Por Redação - 14 de março de 2016

Nessa quinta-feira (17 de março), às 21h30, a cantora e compositora Manuela Rodrigues apresenta no Rio de Janeiro o show seu novo disco Se a Canção Mudasse Tudo (Natura Musical), no Centro Cultural Solar de Botafogo. Manuela lança mais um trabalho autoral, o terceiro de sua carreira, consolidando-se como um dos principais expoentes da nova música baiana. A direção artística ficou a cargo da atriz e diretora de teatro Fernanda Paquelet. “O show tem atmosfera vibrante e dançante. A sonoridade procura se aproximar da sonoridade do novo CD, explorando a formação de banda com percussão e eletrônicos”, afirma a cantora. Completam o time dos bastidores Márcio Nonato (iluminação), Luciana Galeão (Stylling Bubba de Campos), Bubba de Campos (make up) e Déo Carvalho (cabelo). Para os shows, Manuela escolheu alguns dos músicos que participaram da gravação do disco: Jelber Oliveira (teclados e acordeon), Júlio Caldas (guitarra, cavaquinho e banjo), Son Melo (baixo), Lalo Batera (bateria) e Gustavo di Dalva (percussão), que é um dos produtores do álbum. No Solar de Botafogo, o show terá a participação especial de Silvia Machete, que no disco divide os vocais com Manuela em “Amor de carne e de osso”. No repertório, canções autorais do disco como “Oxe, Oxe, Oxe”, “Rede social” e “Ventre”; as inéditas “Risos”, do compositor baiano Ronei Jorge, e “Vai que eu desembeste”, de Romulo Fróes e Clima; e a releitura de “Extra II” (Gilberto Gil). O disco está disponível para download gratuito no portal Natura Musical (www.naturamusical.com.br). O projeto do disco e da turnê nacional de Se a Canção Mudasse tudo foi selecionado pelo edital Bahia 2013 do Natura Musical para receber o patrocínio do programa. Para a gerente de Marketing Institucional da Natura, Fernanda Paiva, o projeto vai ao encontro de uma das propostas do Natura Musical que é a renovação da música brasileira. “Manuela Rodrigues pertence à nova geração de cantoras baianas, e o novo disco afirma seu papel na renovação da música brasileira”, conclui. Natura apresenta “SE A CANÇÃO MUDASSE TUDO”, com Manuela Rodrigues


RIO DE JANEIRO Onde: Centro Cultural Solar de Botafogo. Quando: 17 de março de 2016 (quinta-feira). Quanto: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada). Horário: 21h30. Se a Canção Mudasse Tudo – Em uma afirmação do seu trabalho autoral, Manuela passeia com liberdade e pés firmes por diversos estilos da música popular brasileira, transparecendo a maturidade de quem já experimentou diversas sonoridades, mas que agora chega, com muita leveza e domínio, ao equilibro entre todas as influências que sempre fizeram parte de sua carreira. Com 14 canções, entre elas 11 autorais, “Se a canção mudasse tudo”, terceiro álbum da cantora e compositora baiana, versa, com serenidade e personalidade características, sobre todas as mudanças que aconteceram na vida de Manuela nos últimos anos, com um mergulho na família, na origem e no que se carrega e reflete na vida. Diferentemente dos dois álbuns anteriores de Manuela, em que um produtor e uma única banda foram responsáveis por traduzir as ideias da cantora, “Se a canção mudasse tudo” é um projeto feito por muitas mãos. Os produtores Andre T, Gustavo di Dalva, João Milet Meirelles, Luciano Bahia e Tadeu Mascarenhas dividem as produções das faixas, em média três para cada um. Para traduzir com exatidão o som que buscava para cada música, Manuela formou um time com 30 dos principais músicos ativos e experientes no cenário musical baiano e nacional, do rock à guitarra baiana, do pop ao forró, do samba às batidas eletrônicas. Entre eles estão Junix, Júlio Caldas, Marcelo Galter, Ldson Galter, Gilmário Celso, Joatan Nascimento, Milton Pellegrini, Cicinho de Assis, Dudu Reis, Son Melo, Marcelo Brasil, Lalo e Victor Brasil. Manuela Rodrigues – Com uma longa e significativa experiência artística e musical, a cantora e compositora Manuela Rodrigues vem conquistando espaço e reconhecimento ao longo de sua trajetória, que começou aos nove anos com estudo de flauta, piano erudito, iniciação musical, canto coral, até formar-se em Canto Lírico pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). A cantora ganhou destaque com apresentações em projetos como Petrobras de Música, Música no Porto, Música no Parque, Conexão Vivo. Estudou música em New Orleans (EUA), passando a mergulhar no universo da experimentação musical. O reconhecimento de seu trabalho nos dois primeiros discos, “Rotas” (2003) e “Uma outra qualquer por aí” (2011), rendeu à cantora indicações e


prêmios no Troféu Caymmi de Música, Festival de Música da Rádio Educadora e Prêmio Braskem de Cultura e Arte, com reconhecimento da crítica especializada e de nomes como Tom Zé. “Uma outra qualquer por aí” se destacou como um dos melhores do ano de 2011 pela revista especializada O Embrulhador e foi escolhido pelo crítico Daniel Achedjian para o site franco-português Tropicália MPB como o melhor disco do ano. Manuela já dividiu palco com artistas como João Bosco, Nação Zumbi, Lenine, Saulo Fernandes, além de ter participado de discos de Joatan Nascimento, Tuzé de Abreu, Mou Brasil. Além de ter a composição como um traço forte em sua carreira, Manuela também se destaca pela forte presença de palco em suas apresentações. A cantora estudou teatro na UFBA e trabalha há 12 anos com preparação vocal para diversas montagens musicais como As Noviças Rebeldes (Cia Baiana de Patifaria, dirigida por Wolf Maia), Os Cafajestes, Escândalo (Fernando Guerreiro), Irmã Dulce (Deolindo Checcucci), Milagre na Baia (Rita Assemany) e muitos outros. Natura Musical e a música brasileira O Natura Musical, programa da Natura de apoio à música brasileira, completou dez anos em 2015, ocupando papel singular no cenário de patrocínio cultural do país. Com mais de 300 projetos patrocinados, o programa apoiou, desde 2005, a realização de mais de 1250 produtos culturais (cerca de 1100 shows, 106 CDs, 21 DVDs, 18 livros e 5 filmes), e se converteu numa plataforma de renovação da música brasileira. Hoje proporciona o lançamento de um volume de novos trabalhos comparável aos principais selos de música brasileira não orientados exclusivamente pelo mercado, com uma média de 20 discos por ano, além de patrocinar cerca de 150 shows pelo país, gratuitos ou a preços mais populares do que o mercado oferece tradicionalmente, no caso de artistas consagrados. O programa patrocina projetos de renovação da música brasileira e preservação do legado por meio de diferentes frentes, como os editais públicos, que selecionam projetos de diversos formatos e estágios da produção cultural, por meio das Leis Rouanet e do Audiovisual em todo o Brasil, e da Lei do ICMS em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia e no Pará; por Seleção Direta, que contempla propostas adequadas ao conceito do programa e de grande relevância e inovação, sem a obrigatoriedade das leis de incentivo; e com o festival Natura Musical. OUÇA O CANAL DO NATURA MUSICAL NO SPOTIFY E SAIBA MAIS NO PORTAL


www.naturamusical.com.br

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