Tgi paisagens invisíveis

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PAISAGENS INVISÍVEIS

Intervenção no Córrego do Tijuco Preto


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Trabalho de Graduação Integrado TAINAH CASTRO FORTES INSTITUTO DE ARQUITETURA E URBANISMO Universidade de São Paulo cap | comissão de acompanhamento permanente

David Moreno Sperling Joubert José Lancha Luciana Bongiovanni M. Schenk Lucia Zanin Shimbo coordenador do grupo de trabalho Renato Luiz Sobral Anelli São Carlos - SP 2016


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SUMÁRIO

INQUIETAÇÕES

04

O LUGAR

06

LEITURAS

08

O CÓRREGO

12

DIRETRIZES

18

O PROJETO

20

BIBLIOGRAFIA

34


• 4 TGI_I

INQUIETAÇÕES

QUAL O LUGAR DOS RIOS NA CIDADE? QUAIS OS IMPACTOS DE IGNORAR SUA PRESENÇA? QUE RELAÇÃO SE ESTABELECE ENTRE AS PESSOAS E ELE? QUE PAPEL ELE DEVE ASSUMIR ATUALMENTE NO ESPAÇO URBANO?


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Os corpos d’água, que foram fundamentais para a origem de várias cidades brasileiras, passaram de um recurso determinante para a formação do espaço urbano a obstáculos em seu crescimento. Sua importância foi significativamente reduzida à medida em que as cidades se desenvolviam, e não se apoiavam mas na existência dos rios para se manter. Dessa forma, os rios se tornaram vazios urbanos, esquecidos pelas cidades. Porém, os rios continuam sendo parte integrante das cidades e possuem um papel histórico e ambiental que não pode ser ignorado. As enchentes e inundações, que são problemas recorrentes em grande parte das cidades brasileiras, são produtos da urbanização que ocupou as várzeas e tomou o espaço do rio na cidade, negligenciando-o. Os fenômenos citados geram várias consequências ao meio urbano sejam as mais imediatas como obstruir o trânsito e gerarem perdas tanto à infraestrutura da cidade quanto a seus habitantes, ou a longo prazo como a segregação socioespacial. Diante disso, a presença dos corpos d’água no meio urbano acaba sendo considerada negativa. O rio perdeu seu lugar de destaque e existe apenas como sombra daquilo que já foi. Ocupa um espaço físico, porém sem um papel que o torne parte integrante da cidade como ela é atualmente. A relação que se dá atualmente é desarmoniosa, mas poderia ser diferente. Fazer com que os corpos d’água sejam reconhecidos e se tornem presentes no cotidiano urbano é uma forma de colocar como questão sua existência. O objetivo deste trabalho é fazer com que os rios participem dos processos e dinâmicas da cidade atendendo a demandas infraestruturais e socioambientais ao dar-lhes um lugar na vida urbana. Ao mesmo tempo, outra preocupação do trabalho é dar ao projeto um caráter pedagógico Assim os habitantes poderão entender os ciclos da água, compreendendo a natureza e os tempos do rio.


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O LUGAR: SÃO CARLOS -SP O município de São Carlos se situa na Região Administrativa Central de São Paulo e se destaca por ser a maior cidade pertencente a ela, com cerca de 241.389 habitantes. Localizada a 230 km da capital do Estado, a cidade é um importante centro regional industrial, cuja economia se fundamenta em atividades industriais e agropecuárias. A presença e o desenvolvimento das indústrias foram especialmente privilegiados pela forte presença de instituições de ensino superior, que estimularam seu crescimento. O fato de compreender tais instituições também faz com que a cidade conte com uma significativa população flutuante de mais de 29.000 universitãrios, dentre graduandos e pós-graduandos.


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O município de São Carlos ocupa uma área total de 1.137 km² dos quais a parcela urbanizada abrange uma área substancialmente menor do que a não urbanizada - cerca de apenas 67 km². Os municípios limítrofes são Rincão, Luís Antônio e Santa Lúcia ao norte; Descalvado e Analândia a leste; Ibaté, Araraquara e Américo Brasiliense a Oeste; e Ribeirão Bonito, Brotas e Itirapina ao sul. São Carlos possuí uma vasta hidrografia. Inserida em duas grandes bacias hidrográficas: Mogi-Guaçu e Tietê-Jacaré. A maior parte da zona urbana se localiza nesta última. Ambas se dividem em dez micro bacias, dentre elas se destacam a Bacia do Monjolinho, a Bacia do Feijão e a Bacia do Quilombo. A Bacia do Monjolinho recebe na jusante todo o esgoto da cidade, sem tratamento, gerando graves danos ambientais. Enquanto isso, a montante proporciona um importante ponto de captação para o abastecimento de água do município. Um de seus afluentes, o Córrego do Gregório teve importância essencial para a fundação da cidade de São Carlos. A Bacia do Feijão também possui um papel fundamental no abastecimento da cidade, sendo responsável por 40% dele, ainda sendo área de recarga do Aquífero Guarani.

Mancha urbana

N

Área não urbanizada Linha férrea Rodovia Principais rios na área urbana

0

5

10

20


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LEITURAS O processo de expansão urbana diz muito de como a cidade é atualmente. O período de surto industrial trouxe grandes problemas para o espaço urbano, tais quais a instalação de fábricas próximas aos córregos e a ocupação indevida de áreas ambientalmente frágeis. Ainda, a expansão acelerada representada no período de 1930 a 1959 sendo realizada através da venda de lotes privados fez com que a cidade se tornasse um espaço fragmentado , cheio de vazios urbanos.

Mapa de Expansão Urbana 1857 - 1929 1889 - 1893 1894 - 1929 Sem data 1930 - 1959 1960 - 1977 1978 - 1989 1990 - Atual

N

Área industrial 0

50

100

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São Carlos é caracterizada principalmente por possuir um centro linear ao longo da Avenida São Carlos. Os bairros mais antigos como a Vila Nery e Vila Prado são centralidades e a presença de vias comerciais nesses bairros demonstra isso. A predominância na cidade é de bairros residenciais, porém a mistura de usos é bastante presente, o que anima a cidade. As grandes áreas industriais se localizam nas periferias, sendo poucas aquelas que se situam no meio urbano.

Mapa de Usos Vias comerciais Zona Central Área predominantemente residencial Área Industrial

N 0

50

100

150


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São Carlos possui uma vasta hidrografia, por isso a presença de conflitos é comum. As enchentes mais problemáticas se situam na rotatória do Cristo, próxima ao Shopping onde três corpos d’água se encontram e no Mercado Municipal onde se encontram dois, um deles completamente tamponado.

Mapa de Conflitos Ambientais Inundações e Enchentes APP invadida Nascente Negligenciada

N 0

50

100

150


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As centralidades mais importantes da cidade se situam em seus bairros mais antigos e é em direção a elas que os fluxos se direcionam, porém alguns trechos que poderiam ligar centralidades, por carecerem de infraestrutura, não são percorridos.

Mapa de Centralidades e Fluxos Centralidades Fluxos

N 0

50

100

150


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O CÓRREGO Por fim, optei por intervir no Córrego do Tijuco Preto, um dos afluentes do Rio Monjolinho. Esse córrego está localizado em um dos pontos da cidade que mais cresceu durante o período do surto industrial devido à proximidade com a rodovia. Porém, ainda se caracteriza como vazio urbano. Durante os anos 1970, com a expansão urbana se acentuaram os conflitos em relação a áreas ambientalmente frágeis por conta do estímulo à expansão em fundos de vale. O Tijuco, por abrigar em suas margens uma avenida, sofreu gravemente com erosões e assoreamento. O anel viário foi proposto na década de 1960, porém não estava completo mesmo nos anos 2000, pois havia sido suspenso devido a uma decisão judicial. Foi um momento oportuno para rever o projeto e pensar em maneiras mais sustentáveis de tratar a presença do córrego. Posteriormente, foram elaboradas novas propostas que visavam ser uma alternativa para os fundos de vale. A proposta de implantar parques lineares nesses espaços foi aplicada no córrego do Tijuco. Assim 2/3 da área marginal puderam ser destinados à recuperação ambiental. Foi realizado um projeto de destamponamento do córrego, que até então estava quase que integralmente tamponado. Ainda, ao invés de se utilizar uma canalização de concreto, foi adotada uma técnica de recomposição do canal que utiliza paliçada de eucalipto não tratado sobre um revestimento de mantas geotêxteis. O fato de o projeto não ter sido implantado em sua totalidade, fez com que parte do córrego continuasse sendo negligenciado e, ainda a falta de manutenção na área em que ele foi implantado impediu que as pessoas pudessem se apropriar do espaço. Apesar disso, o fato de ter sido destamponado, trouxe grandes benefícios urbanos em termos de drenagem.

N 0 50

100

150


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A Bacia do Tijuco Preto é o limite entre duas áreas bastante distintas. Uma delas é mais residencial e possui renda menor e a outra ainda está inserida nos limites do centro da cidade, possuindo também uma renda maior. Essa diferença constitui uma segregação socioespacial que só é reforçada pela presença do córrego. As poucas conexões existentes após o término da Avenida Trabalhador São Carlense ajudam a reforçar isso. Além disso, na região nordeste do córrego, próxima a sua margem existe uma população que vive em chácaras como se estivesse nas bordas da cidade, mesmo estando bem no meio dela.

Mapa de Renda 0-2 salários mínimos 2-5 salários mínimos 5-10 salários mínimos 10-20 salários mínimos

N

> 20 salários mínimos 0

100

200

400


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Por mais que o rio se esconda dos olhos daqueles que habitam a cidade, ele continua presente e pode ser percebido mesmo que sem os olhos. A sonoridade é muito importante para construir um ambiente. Perceber a cidade em função do som foi importante para construir uma ideia mais clara de como cada espaço pode afetar as pessoas que nele se inserem. O mapa mostra a grande presença de carros na marginal e como isso abafa a presença do córrego, mesmo depois do fim da avenida foi difícil ouvir o som do rio, pois ele está assoreado em grande parte de sua extensão. Foi possível ouví-lo apenas a partir da região da fábrica de tapetes, onde ele estava mais naturalizado.

Mapa Sonoro Carros Pessoas Rio

N 0

100

200

400


• 16 TGI_I Córrego do Tijuco canalizado.

Afluência dos córregos Monjolinho e Tijuco Preto

Córrego do Tijuco canalizado.

A falta de conexão e infraestrutura começa a aparecer.

Córrego próximo ao mobiliário, mais superficial.

Mobiliário improvisado às margens do córrego.

Crianças brincando em rua estreita, ao lado da fábrica de tapetes.


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Ponte construída antes da construção da via adjacente.

Cabana montada provavelmente por um morador de rua embaixo da ponte, na praça.

Chaminé da antiga fábrica de tapetes, um importante ponto focal dentre as vistas do lugar.

Córrego dentro da praça vazia, poluído.

Vista da chaminé de outro ponto de vista, em que também pode se ver a cidade por entre a vegetação.


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DIRETRIZES Desde o princípio da intervenção, o objetivo principal era fazer com que o Córrego do Tijuco fosse reconhecido como parte da identidade urbana de São Carlos. A teoria era de que uma vez que o rio fosse reconhecido como parte da vida cotidiana dos habitantes da cidade e, assim, ganhasse visibilidade. No início pretendia-se fazer dos sentidos o principal meio de contato com o córrego para que ele pudesse fazer parte da vida urbana em São Carlos. Os sentidos são a interface pela qual os indivíduos conhecem o mundo. Por isso pretendia-se usar essa premissa como norteador do projeto e assim fazer com que o Tijuco Preto fosse reconhecido como parte ativa da cidade. Essa teoria foi de grande importância para o desenvolvimento do projeto, porém se desdobrou de maneira inesperada, criando uma narrativa ao longo do caminho do rio.

Pausas Eixo de Aproximação Convergências Travessias Intervalo


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As diretrizes de projeto possuem essencialmente dois propósitos. O primeiro é a criação de um percurso narrativo que suscite a descoberta do córrego, nomeado Eixo de Aproximação. Ao longo dele estão situadas as Pausas, momentos em que a presença do rio se eluscida de maneira mais enfática. O segundo é a conexão entre os dois lados do córrego que são distintos um do outro e, separados pelo Tijuco Preto, possuem grande dificuldade de se integrar. Essas Conexões foram denominadas Travessias e ligam, não apenas os dois lados do rio, mas também Pausas e Convergências. As Convergências são pontos adjacentes às Pausas que possuem o objetivo de suprir demandas específicas de cada trecho do projeto. O Intervalo é uma camada que dá abertura à apropriação e exploração do espaço e tempo, o vazio projetado.


• 20 TGI_I

O PROJETO

Para que o projeto pudesse ser realizado foi necessá-

rio dividí-lo em trechos devido a suas particularidades. Assim, cada uma das partes contribui formando a narrativa de aproximação do rio.

O conceito segue o princípio de que o rio seja imper-

ceptível a princípio, no trecho denominado Confinamento, em que ele está aprisionado em um canal de concreto, passando por todos os trechos e participando cada vez mais ativamente das experienciais promovidas pelo parque linear e desempenhando um papel fundamental ao final do percurso. Ao mesmo tempo, o papel ambiental do parque é essencial para revitalizar o córrego e evitar enchentes e inundações mais próximos à jusante do Monjolinho, na rotatória do cristo.

A mobilidade também foi tratada no decorrer do par-

que. A ciclovia é tratada como eixo estruturador do projeto e através dela poderia-se fechar o anel viário proposto para a cidade e ainda servir a bairros periféricos próximos ao córrego.

Mapa Cicloviário Construído

N

À Executar Proposta do Projeto 0

50

100

150


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Confinamento

Rio preso na caixa, longe dos olhos das pessoas.

Ruínas Traços

Estilhaços da caixa, o rio se liberta.

Os primeiros fragmentos do rio começam a aparecer em frestas.

Sombra

Contato

O rio aparece como plano secundário, dentre as atividades do parque.

O córrego passa a participar e ganha destaque nas atividades do parque.

Equilíbrio

O rio passa a ser o principal elemento do parque e suas águas se tornam o protagonista.


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TRECHO 1 - CONFINAMENTO 1

1 2

N 0

1

Estares na margem

11 Centro Comunitário

2

Mesas

12 Espaço Cultural

3

Caixa

13 Mirante

4

Área de Eventos

14 Área de Piqueniques

5 Ruínas

15 Bacia de Mitigação

6 Calçadão

16 Área Esportiva

7 Feiras

17 Centro de Educação Ambiental

8

Pavilhão de Quiosques18 Estares

9

Espaço Lúdico

19 Quiosques

10

Passeio

20 Memorial da Água

50


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A

1

3

4

A’

100

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Corte AA’


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TRECHO 2 - RUÍNAS

B

5

N

6

7

B’

0

1

Estares na margem

11 Centro Comunitário

2

Mesas

12 Espaço Cultural

3

Caixa

13 Mirante

4

Área de Eventos

14 Área de Piqueniques

5 Ruínas

15 Bacia de Mitigação

6 Calçadão

16 Área Esportiva

7 Feiras

17 Centro de Educação Ambiental

8

Pavilhão de Quiosques18 Estares

9

Espaço Lúdico

19 Quiosques

10

Passeio

20 Memorial da Água

50

100

150


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Corte BB’


• 26 TGI_I

TRECHO 3 - TRAÇOS C

8

C’

9 1

Estares na margem

11 Centro Comunitário

2

Mesas

12 Espaço Cultural

3

Caixa

13 Mirante

4

Área de Eventos

14 Área de Piqueniques

5 Ruínas

15 Bacia de Mitigação

6 Calçadão

16 Área Esportiva

7 Feiras

17 Centro de Educação Ambiental

8

Pavilhão de Quiosques18 Estares

9

Espaço Lúdico

19 Quiosques

10

Passeio

20 Memorial da Água

10

N 0

50

100


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150

Corte CC’


• 28 TGI_I

TRECHO 4 - SOMBRA D

11

12

D’

1

Estares na margem

11 Centro Comunitário

2

Mesas

12 Espaço Cultural

3

Caixa

13 Mirante

4

Área de Eventos

14 Área de Piqueniques

5 Ruínas

15 Bacia de Mitigação

6 Calçadão

16 Área Esportiva

7 Feiras

17 Centro de Educação Ambiental

8

Pavilhão de Quiosques18 Estares

9

Espaço Lúdico

19 Quiosques

10

Passeio

20 Memorial da Água

N 0

50

100

150


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Corte DD’


• 30 TGI_I

TRECHO 5 - CONTATO

13

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14 E

11 Centro Comunitário

2

Mesas

12 Espaço Cultural

3

Caixa

13 Mirante

4

Área de Eventos

14 Área de Piqueniques

5 Ruínas

15 Bacia de Mitigação

6 Calçadão

16 Área Esportiva

7 Feiras

17 Centro de Educação Ambiental

8

Pavilhão de Quiosques18 Estares

9

Espaço Lúdico

19 Quiosques

10

Passeio

20 Memorial da Água

16

17

E’

Estares na margem

1

18

N 0

50

100

150


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Corte EE’


• 32 TGI_I

TRECHO 5 - CONTATO

18

19 E

2

Mesas

12 Espaço Cultural

3

Caixa

13 Mirante

4

Área de Eventos

14 Área de Piqueniques

5 Ruínas

15 Bacia de Mitigação

6 Calçadão

16 Área Esportiva

7 Feiras

17 Centro de Educação Ambiental

8

Pavilhão de Quiosques18 Estares

9

Espaço Lúdico

19 Quiosques

10

Passeio

20 Memorial da Água

E’

11 Centro Comunitário

Estares na margem

1

N 0

50

100

150


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Corte FF’


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BIBLIOGRAFIA LIMA,RenataPriore.LimitesdaLegislaçãoeo(Des)controledaexpansãourbana.1a.ed.SãoCarlos,2008. ALVES,Elisânia Magalhães.Medidas não-estruturais na prevenção de enchentes em bacias urbanas: cenáriospara a bacia do Gregório,SãoCarlos–SP.1a.Ed. São Carlos, 2005. SPIRN, Anne Whiston. The Language of Landscape. New Haven: Yale University Press, 1998. LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. São Paulo : Martins Fontes, 1997. CALVINO, Italo (1997) Cidades Invisíveis. Trad. Diogo Mainardi. São Paulo: Companhia das Letras. PALLASMAA, Juhani. Os Olhos da Pele. Porto Alegre: Bookman, 2011. CARERI, Francesco. Walkscapes: El Andar como Prática Estética. Barcelona: Gili, 2005.


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