351 - questões de português

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Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto abaixo. A indiferença da natureza Eu me lembro do choque e da irritação que sentia, quando criança, ao assistir a documentários sobre a violência do mundo animal; batalhas mortais entre escorpiões e aranhas, centenas de formigas devorando um lagarto ainda vivo, baleias assassinas atacando focas e pingüins, leões atacando antílopes etc. Para finalizar, apareciam as detestáveis hienas, “rindo” enquanto comiam os restos de algum pobre animal. Como a Natureza pode ser assim tão cruel e insensível, indiferente a tanta dor e sofrimento? (Vou me abster de falar da dor e do sofrimento que a espécie dominante do planeta, supostamente a de maior sofisticação, cria não só para os animais, mas também para si própria.) Certos exemplos são particularmente horríveis: existe uma espécie de vespa cuja fêmea deposita seus ovos dentro de lagartas. Ela paralisa a lagarta com seu veneno, e, quando os ovos chocam, as larvas podem se alimentar das entranhas da lagarta, que assiste viva ao martírio de ser devorada de dentro para fora, sem poder fazer nada a respeito. A resposta é que a Natureza não tem nada a dizer sobre compaixão ou ética de comportamento. Por trás dessas ações assassinas se esconde um motivo simples: a preservação de uma determinada espécie por meio da sobrevivência e da transmissão de seu material genético para as gerações futuras. Portanto, para entendermos as intenções da vespa ou do leão, temos que deixar de lado qualquer tipo de julgamento sobre a “humanidade” desses atos. Aliás, não é à toa que a palavra humano, quando usada como adjetivo, expressa o que chamaríamos de comportamento decente. Parece que isentamos o resto do mundo animal desse tipo de comportamento, embora não faltem exemplos que mostram o quanto é fácil nos juntarmos ao resto dos animais em nossas ações “desumanas”. A idéia de compaixão é puramente humana. Predadores não sentem a menor culpa quando matam as suas presas, pois sua sobrevivência e a da sua espécie dependem dessa atividade. E dentro da mesma espécie? Para propagar seu DNA, machos podem batalhar até a morte por uma fêmea ou pela liderança do grupo. Mas aqui poderíamos também estar falando da espécie humana, não? (Marcelo Gleiser, Retalhos cósmicos. S.Paulo: Companhia das Letras, 1999, pp. 7577) 1. TRE-RN - Analista Judiciário - Análise de Sistemas Julho/2005 Conforme demonstram as afirmações entre parênteses, o autor confere em seu texto estas duas acepções distintas ao termo indiferença, relacionado à Natureza: (A) crueldade (indiferente a tanta dor e sofrimento) e generosidade (o que chamaríamos de comportamento decente). (B) hipocrisia (por trás dessa ações assassinas se esconde um motivo simples) e inflexibilidade (predadores não sentem a menor culpa). (C)) impiedade (indiferente a tanta dor e sofrimento) e alheamento (não tem nada a dizer sobre compaixão ou ética de comportamento). (D) isenção (isentamos o resto do mundo animal desse tipo de comportamento) e pretexto (para propagar seu DNA). (E) insensibilidade (sua sobrevivência e a da sua espécie dependem dessa atividade) e


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determinação (indiferente a tanta dor e sofrimento). 2. TRE-RN - Analista Judiciário - Análise de Sistemas Julho/2005 Considere as afirmações abaixo. I. Os atributos relacionados às hienas, no primeiro parágrafo, traduzem nossa visão “humana” do mundo natural. II. A pergunta que abre o segundo parágrafo é respondida com os exemplos arrolados nesse mesmo parágrafo. III. A frase A idéia de compaixão é puramente humana é utilizada como comprovação da tese de que a natureza é cruel e insensível. Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em: (A)) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) I e III. 3. TRE-RN - Analista Judiciário - Análise de Sistemas Julho/2005 Considerando-se o contexto em que se emprega, o elemento em destaque na frase (A) Vou me abster de falar da dor e do sofrimento traduz a indiferença do autor em relação ao fenômeno que está analisando. (B) Por trás dessas ações assassinas se esconde um motivo simples revela o tom de sarcasmo, perseguido pelo autor. (C) a Natureza não tem nada a dizer sobre compaixão ou ética de comportamento expõe os motivos ocultos que regem o mundo animal. (D) Mas aqui poderíamos também estar falando da espécie humana refere-se diretamente ao que se afirmou na frase anterior. (E) Por trás dessas ações assassinas esconde-se um motivo simples anuncia uma exemplificação que em seguida se dará. 4. TRE-RN - Analista Judiciário - Análise de Sistemas Julho/2005 Considerando-se o choque e a irritação que o autor sentia, quando criança, com as cenas de crueldade do mundo animal, percebe-se que, com o tipo de argumentação que desenvolve em seu texto, ele pretende: (A) justificar sua tolerância, no presente, com a crueldade que efetivamente existe no mundo natural. (B)) se valer da ciência adquirida, para fazer compreender como natural a violência que efetivamente ocorre na Natureza. (C) se valer da ciência adquirida, para justificar a crueldade como um recurso necessário à propagação de todas as espécies. (D) justificar suas intolerâncias de menino, reações naturais diante da efetiva crueldade que se propaga pelo mundo animal. (E) se valer da ciência adquirida, para apresentar a hipótese de que os valores morais e éticos contam muito para o funcionamento da Natureza.


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5. TRE-RN - Analista Judiciário - Análise de Sistemas Julho/2005 Quanto à concordância verbal, está inteiramente correta a seguinte frase: (A) De diferentes afirmações do texto podem-se depreender que os atos de grande violência não caracterizam apenas os animais irracionais. (B) O motivo simples de tantos atos supostamente cruéis, que tanto impressionaram o autor quando criança, só anos depois se esclareceram. (C) Ao longo dos tempos tem ocorrido incontáveis situações que demonstram a violência e a crueldade de que os seres humanos se mostram capazes. (D) A todos esses atos supostamente cruéis, cometidos no reino animal, aplicam-se, acima do bem e do mal, a razão da propagação das espécies. (E)) Depois de paralisadas as lagartas com o veneno das vespas, advirá das próprias entranhas o martírio das larvas que as devoram inapelavelmente. 6. TRE-RN - Analista Judiciário - Análise de Sistemas Julho/2005 NÃO admite transposição para a voz passiva o seguinte segmento do texto: (A) centenas de formigas devorando um lagarto. (B)) ao assistir a documentários sobre a violência do mundo animal. (C) uma espécie de vespa cuja fêmea deposita seus ovos dentro de lagartas. (D) Predadores não sentem a menor culpa. (E) quando matam as suas presas. 7. TRE-RN - Analista Judiciário - Análise de Sistemas Julho/2005 Está inteiramente adequada a articulação entre os tempos verbais na seguinte frase: (A)) Predadores não sentirão a menor culpa a cada vez que matarem uma presa, pois sabem que sua sobrevivência sempre dependerá dessa atividade. (B) Se predadores hesitassem a cada vez que tiveram de matar uma presa, terão posto em risco sua própria sobrevivência, que depende da caça. (C) Nunca faltarão exemplos que deixassem bem claro o quanto é fácil que nos viessem a associar aos animais, em nossas ações “desumanas”. (D) Por trás dessas ações assassinas sempre houve um motivo simples, que estará em vir a preservar uma determinada espécie quando se for estar transmitindo o material genético. (E) Ao paralisar a lagarta com veneno, a vespa terá depositado seus ovos nela, e as larvas logo se alimentariam das entranhas da lagarta, que nada poderá ter feito para impedi-lo. 8. TRE-RN - Analista Judiciário - Análise de Sistemas Julho/2005 Temos que deixar de lado qualquer tipo de julgamento sobre a “humanidade” desses atos. O segmento sublinhado no período acima pode ser corretamente substituído, sem prejuízo para o sentido, por: (A) nos isentarmos a. (B) nos eximir para. (C)) nos abster de. (D) subtrair-nos em (E) furtar-nos com.


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9. TRE-RN - Analista Judiciário - Análise de Sistemas Julho/2005 Está inteiramente correta a pontuação do seguinte período: (A) Paralisada pelo veneno da vespa nada pode fazer, a lagarta, a não ser assistir viva à sua devoração, pelas larvas, que saem dos ovos ali chocados. (B) Nada pode fazer, a lagarta paralisada, pelo veneno da vespa, senão assistir viva, à sua devoração pelas larvas que saem dos ovos, e passam a se alimentar, das entranhas da vítima. (C) A pobre lagarta, paralisada pelo veneno da vespa assiste sem nada poder fazer, à sua devoração pelas larvas, tão logo saiam estas dos ovos, que, a compulsória hospedeira, ajudou a chocar. (D)) Compulsória hospedeira, paralisada pelo veneno da vespa, a pobre lagarta assiste à devoração de suas próprias entranhas pelas larvas, sem poder esboçar qualquer tipo de reação. (E) Sem qualquer poder de reação, já que paralisada pelo veneno da vespa a lagarta, compulsoriamente, chocará os ovos, e depois se verá sendo devorada, pelas larvas que abrigou em suas entranhas. 10. TRE-RN - Analista Judiciário - Análise de Sistemas Julho/2005 Atente para as frases abaixo. I. Quando criança assistia a documentários sobre a vida selvagem. II. Tais documentários me irritavam. III. Nesses documentários exibiam-se cenas de extrema violência. Essas frases estão articuladas de modo correto e coerente no seguinte período: (A) Irritavam-me aqueles documentários sobre a vida selvagem que assisti quando criança, nos quais continham cenas que exibiam extrema violência. (B) Naqueles documentários sobre a vida selvagem, a que quando criança assistia, me irritava, conquanto exibissem cenas de extrema violência. (C) Uma vez que exibiam cenas de extrema violência, irritava-me com aqueles documentários sobre a vida selvagem, assistidos quando criança. (D) As cenas de extrema violência me irritavam, quando criança, por assistir tais documentários sobre a vida selvagem, em que eram exibidas. (E)) Os documentários sobre a vida selvagem, a que assistia quando era criança, irritavamme porque neles eram exibidas cenas de extrema violência. 11. TRE-RN - Analista Judiciário - Análise de Sistemas Julho/2005 Há uma relação de causa (I) e conseqüência (II) entre as ações expressas nas frases destacadas em: (A) I. Para entendermos as intenções da vespa, II. temos que deixar de lado qualquer tipo de julgamento. (B) I. Para finalizar, II. apareciam as detestáveis hienas. (C) I. Isentamos o resto do mundo animal desse tipo de comportamento, II. embora não faltem exemplos que mostram o quanto é fácil nos juntarmos ao resto dos animais. (D)) I. as larvas podem se alimentar das entranhas da lagarta, II. que assiste viva ao martírio de ser devorada de dentro para fora.


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(E) I. Predadores não sentem a menor culpa, II. quando matam as suas presas. TRE-RN - Analista Judiciário - Análise de Sistemas 12. Julho/2005 Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados em: (A)) O autor se pergunta por que haveriam de ser cruéis os animais que aspiram à propagação da espécie. (B) Quando investigamos o por quê da suposta crueldade animal, parece de que nos esquecemos da nossa efetiva crueldade. (C) À lagarta, de cujo ventre abriga os ovos da vespa, só caberá assistir ao martírio de sua própria devoração. (D) Se a idéia de compaixão é puramente humana, não há porque imputarmos nos animais qualquer traço de crueldade. (E) Os bichos a cujos atribuímos atos cruéis não fazem senão lançar-se na luta pela sobrevivência. 13. TRE-RN - Analista Judiciário - Análise de Sistemas Julho/2005 O emprego das aspas em “rindo” (primeiro parágrafo) deve-se ao fato de que o autor deseja (A) remeter o leitor ao sentido mais rigoroso que essa palavra tem no dicionário. (B)) chamar a atenção para a impropriedade da aplicação desse termo, no contexto dado. (C) dar ênfase, tão-somente, ao uso dessa palavra, como se a estivesse sublinhando ou destacando em negrito. (D) assinalar o emprego despropositado de um termo que a ninguém, habitualmente, ocorreria utilizar. (E) precisar o sentido contrário, a significação oposta à que o termo tem no seu emprego habitual. 14. TRE-RN - Analista Judiciário - Análise de Sistemas Julho/2005 O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase: (A) Não se ...... (atribuir) às lagartas a crueldade dos humanos, por depositarem os ovos no interior das vespas. (B) O que ...... (impelir) os animais a agirem como agem são seus instintos herdados, e não uma intenção cruel. (C) Não se ...... (equiparar) às violências dos machos, competindo na vida selvagem, a radicalidade de que é capaz um homem enciumado. (D) ...... (caracterizar-se), em algumas espécies animais, uma modalidade de violência que interpretamos como crueldade. (E)) ...... (ocultar-se) na ação de uma única vespa os ditames de um código genético comum a toda a espécie.


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15. TRE-RN - Analista Judiciário - Análise de Sistemas Julho/2005 Considerando-se o contexto, o elemento sublinhado pode ser substituído pelo que está entre parênteses, sem prejuízo para o sentido e a correção da frase, em: (A) Por trás dessas ações assassinas se esconde um motivo simples. (Nessas ações assassinas infiltra- se) (B) Apareciam as detestáveis hienas, “rindo” enquanto comiam os restos de algum pobre animal. (à medida em que devoravam os detritos) (C)) A idéia de compaixão é puramente humana. (restringe-se à espécie humana) (D) Sua sobrevivência e a da sua espécie dependem dessa atividade. (são permeáveis a tais iniciativas) (E) A Natureza não tem nada a dizer sobre compaixão ou ética de comportamento. (dissimula seu interesse por) Atenção: As questões de números 16 a 26 baseiam-se no texto que segue. O Brasil foi jogar bola no Haiti e isso não teve nada a ver com preparação para a próxima Copa. Quem estava em campo era a diplomacia. Para comprovar, basta ver a cobertura da televisão: em vez da Fifa, era a ONU que aparecia nas imagens. No lugar do centroavante, era o presidente do país que atraía a atenção dos repórteres. Não foi a primeira nem será a última vez em que futebol e política se misturaram. É por causa dessa proximidade que alguns estudiosos olham para o gramado e enxergam um retrato perfeito da sociedade. A bola está na moda entre os analistas políticos. Se 22 jogadores em campo podem resumir o mundo, surge então a dúvida: por que justamente o futebol, e não o cinema ou a literatura? “A arte sempre será produto da imaginação de uma pessoa. O futebol é parte da comunidade, da economia, da estrutura política. É um microcosmo singular”, diz um jornalista americano. Não apenas singular, mas global. É o esporte mais popular do planeta. Uma fama, aliás, que tem razões pouco esportivas. “O futebol nasceu na Inglaterra numa época em que os ingleses tinham um império e viajavam por muitos países. Ferroviários levaram a bola para a América do Sul, petroleiros para o Oriente Médio”, acrescenta ele. Mas é preciso não confundir o papel do esporte. Ele faz entender, mas não muda o mundo. “Não se trata de uma força revolucionária capaz de transformar uma nação. É apenas um enorme espelho que reflete a sociedade em que vivemos”, diz outro especialista. Em 1990, quando o Brasil, sob a tutela de Sebastião Lazzaroni, foi eliminado da Copa, o presidente era Fernando Collor. Além de contemporâneos, eles foram ícones de uma onda que varreu o país na virada da década: a febre dos importados. Era uma fase em que se idolatrava o que vinha de fora – a solução dos problemas estava no exterior. Motivos existiam: com o mercado fechado aos importados, a indústria estava obsoleta e pouco competitiva. O estilo futebol-arte da seleção, por sua vez, completava 20 anos de frustrações em Copas. Collor e Lazzaroni bancaram o risco. Enquanto o presidente prometia revolucionar a economia com tecnologia estrangeira, o treinador se inspirou numa tática européia, colocou um líbero em campo e a seleção jogou na retranca. O resultado todos conhecem. (Gwercman, Sérgio. Como o futebol explica o mundo. Superinteressante, São Paulo, num.205, p. 88 e 90, out. 2004. Com adaptações)


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16. TRE-RN - Técnico Judiciário - Op Computador Julho/2005 01. A frase que sintetiza o assunto do texto é: (A) O esporte pode mudar os rumos da diplomacia internacional. (B) A transmissão pela televisão valoriza uma competição esportiva. (C)) O futebol pode ser visto como reflexo do mundo e da sociedade. (D) A mistura de futebol e política é vista com desconfiança por analistas. (E) É necessária a influência da tática estrangeira no futebol brasileiro. 17. TRE-RN - Técnico Judiciário - Op Computador Julho/2005 02. A resposta correta para a questão que aparece no início do 2o parágrafo está na seguinte afirmativa: (A) A arte, sendo produto da imaginação, é abstrata, enquanto um jogo de futebol é real. (B) O cinema e a literatura podem tomar o futebol como tema para filmes ou para livros. (C) São diferentes os objetivos de um público interessado em futebol e os dos que freqüentam cinemas ou bibliotecas. (D) O futebol pode aceitar interferências de analistas, ao contrário da arte, que é única e pessoal. (E)) O futebol, sendo múltiplo, reflete toda a estrutura social, enquanto a arte resulta de uma criação individual. 18. TRE-RN - Técnico Judiciário - Op Computador Julho/2005 03. O último parágrafo do texto se desenvolve como (A) censura à utilização, como instrumento político, de um evento esportivo bastante popular em todo o mundo. (B)) exemplo que ilustra e comprova a opinião do especialista, que vem reproduzida no parágrafo anterior. (C) manifestação de que o futebol se espalhou por todo o mundo, por ser também uma das formas da arte. (D) prova de que uma partida de futebol é capaz de alterar os rumos da política externa, apesar de opiniões contrárias de especialistas. (E) defesa da avançada visão tática de um treinador da seleção, tentando modernizar o futebol brasileiro. 19. TRE-RN - Técnico Judiciário - Op Computador Julho/2005 04. Quem estava em campo era a diplomacia. (1o parágrafo) O que justifica a afirmativa acima está: (A)) na maneira como o evento foi transmitido pela televisão, com ênfase na presença de figuras políticas. (B) no fato de o Brasil ter sido compelido a jogar num país tão longínquo e politicamente inexpressivo. (C) na semelhança socioeconômica entre Brasil e Haiti, que buscam o reconhecimento político dos países desenvolvidos. (D) no objetivo de chamar a atenção para a próxima Copa do Mundo, em evento transmitido internacionalmente. (E) na falta de compromisso dos participantes, principalmente jogadores, com a preparação para a próxima Copa.


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20. TRE-RN - Técnico Judiciário - Op Computador Julho/2005 05. Uma fama, aliás, que tem razões pouco esportivas. (meio do 2º parágrafo) É correto afirmar, considerando-se o contexto, que a frase transcrita acima (A) assinala o fato de que trabalhadores de diversas áreas podem tornar-se mundialmente famosos jogadores de futebol. (B) considera que o futebol não é propriamente um esporte, apesar da fama que o acompanha em todo o mundo. (C) confirma a opinião do jornalista americano de que um esporte de origem nobre tem poucas razões para ser famoso. (D)) atribui a expansão do futebol no mundo todo muito mais à atividade comercial dos ingleses do que à preocupação com o esporte. (E) critica, de maneira sutil, a preocupação de analistas em valer-se do esporte para tentar mudar a situação política de certos países. 21. TRE-RN - Técnico Judiciário - Op Computador Julho/2005 06. Não apenas singular, mas global. (meio do 2o parágrafo). Considere o que diz o Dicionário Houaiss da língua portuguesa a respeito dos vocábulos grifados na frase acima. singular: 1. único de sua espécie; distinto; ímpar 3. fora do comum; admirável, notável, excepcional 4. não usual; inusitado, estranho, diferente 6. que causa surpresa; surpreendente, espantoso; extravagante, bizarro. global: 1. relativo ao globo terrestre; mundial 2. que é tomado ou considerado no todo, por inteiro 3. a que nada falta; integral, completo, total. O sentido mais próximo dessas palavras está representado, respectivamente, em (A) 1 e 3. (B)) 3 e 1. (C) 6 e 2. (D) 4 e 3. (E) 6 e 1. 22. TRE-RN - Técnico Judiciário - Op Computador Julho/2005 07.... eles foram ícones de uma onda que varreu o país na virada da década: a febre dos importados. (último parágrafo) O emprego dos dois pontos assinala, no contexto, a introdução de (A) uma restrição à afirmativa anterior. (B) uma repetição para realçar o assunto desenvolvido. (C)) um segmento que explica a frase anterior. (D) a enumeração dos fatos mais importantes da época. (E) a citação exata de uma opinião exposta anteriormente. 23. TRE-RN - Técnico Judiciário - Op Computador Julho/2005 08. Considerando-se o emprego de pronomes no texto, grifados nos segmentos abaixo, a ÚNICA afirmativa INCORRETA é: (A) e isso não teve nada a ver − o pronome demonstrativo vale pela frase O Brasil foi jogar


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bola no Haiti. (B) dessa proximidade – o pronome retoma a idéia da mistura entre futebol e política. (C) alguns estudiosos – o pronome indefinido limita o número dos que compartilham a mesma opinião. (D) Ele faz entender – o pronome substitui o termo o esporte, para evitar repeti-lo. (E)) de uma onda que varreu o país – o pronome refere-se a país. TRE-RN - Técnico Judiciário - Op Computador 24. Julho/2005 09. A concordância está correta APENAS na frase: (A) Os que estavam em campo era os assuntos diplomáticos. (B) A cobertura dos jogos mostravam as imagens das principais autoridades. (C) Não se tratam de forças revolucionárias capazes de transformar uma nação. (D)) Jogos de futebol podem ser vistos como um enorme espelho que reflete a sociedade. (E) Uma partida entre 22 jogadores podem ser considerados um reflexo da comunidade. 25. TRE-RN - Técnico Judiciário - Op Computador Julho/2005 10. O futebol reflete mudanças na sociedade. Em várias ocasiões, em diversos países, futebol e política se misturaram. O futebol é parte da comunidade, da economia, da estrutura política. As três frases acima estruturam-se num único período, com lógica, clareza e correção, da seguinte maneira: (A)) O futebol, por ser parte da comunidade, da economia e da estrutura política, reflete mudanças na sociedade, tendo havido várias ocasiões, em diversos países, em que futebol e política se misturaram. (B) O futebol reflete mudanças na sociedade, onde em muitas ocasiões, sendo no entanto parte da comunidade, da economia, da estrutura política nos diversos países, futebol e política se misturaram. (C) O futebol que em várias ocasiões, em diversos países, se misturaram com a política, ele é reflexo de mudanças na sociedade, cujo futebol é parte da comunidade, da economia, da estrutura política. (D) O futebol, cuja parte da comunidade, da economia, da estrutura política, reflete mudanças na sociedade em várias ocasiões, em diversos países, que futebol e política misturaram-se. (E) Em várias ocasiões, em diversos países, que futebol e política se misturaram, ele vem sendo parte da comunidade, da economia, da estrutura política, conquanto que reflete mudanças na sociedade. Atenção: As questões de números 1 a 16 referem-se ao texto que segue. A idéia de que o povo é bom e que deve, por conseguinte, ser o titular da soberania política, provém, sem dúvida, de Rousseau. Mas o pensamento do grande filósofo sobre esse ponto era muito mais complexo e profundo do que podem supor alguns de seus ingênuos seguidores. Do fato de que o homem é sempre bom, e que a sociedade o corrompe, não se seguia logicamente, no pensamento de Rousseau, a conclusão de que as deliberações do povo fossem sempre boas. “Cada um procura o seu bem, mas nem sempre o enxerga. O povo nunca é corrompido, mas é freqüentemente enganado, e é então que ele parece querer o mal” – advertia o filósofo.


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É aí que se insere a sua famosa distinção entre vontade geral e vontade de todos. Aquela “só diz respeito ao interesse comum; a outra, ao interesse privado, sendo apenas a soma de vontades particulares”. Para Rousseau, nada garantiria que a vontade geral predominasse sempre sobre as vontades particulares. Ao contrário, ele tinha mesmo da vida em sociedade uma visão essencialmente pessimista. Sustentava que os povos são virtuosos apenas na sua infância e juventude. Depois, corrompem-se irremediavelmente. Não há, pois, maior contra-senso interpretativo do que afirmar que o princípio da soberania absoluta do povo tem origem em Rousseau. Na verdade, ele, que sempre foi um moralista, preocupado antes de tudo com a reforma dos costumes, descria completamente de qualquer remédio jurídico para os males da humanidade. (Fábio Konder Comparato) 26.

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1. De acordo com o texto, Rousseau acreditava que (A) as decisões populares baseiam-se sempre em bons princípios, visto que os homens são bons por natureza. (B)) as deliberações do povo não são necessariamente boas, pois o povo pode vir a ser enganado. (C) a vontade popular é soberana, pois, mesmo quando parece querer o mal, o povo delibera acertadamente. (D) o povo não pode ser o titular da soberania política porque é facilmente levado a corromper-se. (E) os princípios da soberania popular aperfeiçoam-se cada vez mais com o desenvolvimento histórico dos povos. 27.

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2. Rousseau considera que há uma vontade geral e uma vontade de todos, (A) sendo esta a razão para que afirme e defenda o princípio da soberania absoluta do povo. (B) razão pela qual seus seguidores mais ingênuos acham seu pensamento demasiadamente complexo. (C)) distinguindo assim entre os interesses comuns e a soma de interesses particulares. (D) fazendo-nos crer que uma equivale à outra, ainda quando aparentemente se oponham. (E) dando assim expressão a um grande contra-senso interpretativo, que enfraquece sua tese. 28.

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3. Considerando-se o contexto, o sentido de uma expressão do texto está corretamente traduzido em: (A) ingênuos seguidores = adeptos mais radicais. (B) é aí que se insere a sua famosa distinção = é aí que se contesta sua célebre equação. (C) visão essencialmente pessimista = perspectiva extremamente ambígua. (D) corrompem-se irremediavelmente = praticam a corrupção sem remorso. (E)) diz respeito ao interesse comum = relaciona-se com a vontade geral. 29.

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4. A vontade de todos diz respeito ao interesse privado, sendo apenas a soma de interesses particulares. Considerado o contexto, o elemento sublinhado na frase acima tem o mesmo sentido de (A) a fim de ser.


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(B) mesmo que fosse. (C) a menos que seja. (D)) uma vez que é. (E) embora seja. 30.

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5. A frase que está inteiramente de acordo com as normas da concordância verbal é: (A)) Constituem os males da humanidade um desafio invencível para qualquer providência de natureza jurídica. (B) De acordo com Rousseau, devem-se discriminar o que é a vontade geral, diante do que é a vontade de todos. (C) Quanto mais contra-sensos houverem na interpretação de Rousseau, menos compreendido será o filósofo. (D) Nas teses de Rousseau, a reforma dos costumes sempre tiveram mais importância do que quaisquer remédios jurídicos. (E) A corrupção dos povos que saem da infância e da juventude parecem fazer parte do nosso destino histórico, segundo o pessimista Rousseau. 31.

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6. Está correto o emprego da expressão sublinhada na frase: (A) Não pode ser absoluta a soberania política de cuja o povo deve ser o titular. (B) Era grande a preocupação em cuja Rousseau manifestava em relação à reforma dos costumes. (C) Rousseau não achava de que os males da humanidade poderiam ser sanados por medidas jurídicas. (D)) Está na admissão de que o povo pode ser enganado, mas não corrompido, uma das contribuições do pensamento de Rousseau. (E) Seus seguidores não supõem de que o pensamento dele seja tão complexo. 32.

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7. Transpondo-se para a voz passiva a frase As pessoas nem sempre enxergam o seu bem, a forma verbal decorrente será (A) foi enxergado. (B)) é enxergado. (C) será enxergado. (D) são enxergadas. (E) tem sido enxergado. 8. Considerando-se o contexto do terceiro parágrafo, na frase Aquela “só diz respeito ao interesse comum; a outra, ao interesse privado", (A) aquela refere-se à vontade de todos. (B) aquela e a outra referem-se às vontades particulares. (C)) a outra refere-se à vontade de todos. (D) a outra refere-se à vontade geral. (E) aquela e a outra referem-se ao mesmo tipo de vontade. 33.

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9. Os tempos e modos verbais estão corretamente articulados na frase: (A)) Seria um contra-senso interpretativo se afirmássemos que o princípio da soberania absoluta do povo teve origem em Rousseau. (B) Será um contra-senso interpretativo se afirmássemos que o princípio da soberania absoluta do povo haverá de ter origem em Rousseau.


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(C) É um contra-senso interpretativo quando afirmávamos que o princípio da soberania absoluta do povo tem tido origem em Rousseau. (D) É um contra-senso interpretativo quando afirmarmos que o princípio da soberania absoluta do povo tinha origem em Rousseau. (E) Foi um contra-senso interpretativo quando afirmáramos que o princípio da soberania absoluta do povo terá origem em Rousseau. 34.

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10. Está clara e correta a redação da seguinte frase: (A) Se bem que os povos se corrompem irremediavelmente, bem antes disso era-se mais capaz de serem mais virtuosos do que então. (B) As virtudes dos povos os são inatas, mas quem os corrompem ao longo dos séculos é a própria sociedade. (C) Nenhum dos males que haveriam nos povos seriam naturais, caso a sociedade não lhes corrompesse. (D)) Se a sociedade não os viesse a corromper, os povos não perderiam as virtudes de sua infância e juventude. (E) Lamentam-se que as virtudes da infância e da juventude dos povos não se mantenhem quando eles acabam por se corromperem. 35.

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11. Estão corretos o emprego e a forma do verbo sublinhado na frase: (A) Advêem de Rousseau as principais formulações sobre a soberania política do povo. (B) A teoria de Rousseau ainda hoje contribue para a análise das relações entre o homem e a natureza. (C) Os ingênuos seguidores de Rousseau não se deteram na complexidade de seu pensamento. (D) Em seu tempo, Rousseau interviu radicalmente na formação do pensamento democrático. (E)) São grandes os esforços que o complexo pensamento de Rousseau sempre requereu de seus intérpretes. 36.

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12. Para completar corretamente a lacuna da frase, o verbo indicado entre parênteses deverá adotar uma forma do plural em: (A) Quando se......... (administrar) aos males da humanidade apenas um remédio jurídico, os efeitos são insignificantes. (B) Nunca ....... (faltar) às teorias de Rousseau a preocupação com o destino dos povos. (C)) O moralismo e o desejo de justiça social de Rousseau sempre o ......... (estimular) a pensar criticamente. (D) Foram muitos os pensadores a quem Rousseau ......... (influenciar) com suas preocupações morais. (E) Não se ........ (dever) atribuir às idéias de Rousseau qualquer grau de ingenuidade. 37.

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13. Está correta a grafia de todas as palavras na frase: (A) A malediscência dos poderosos se encarrega de divulgar obcessivamente a idéia de que o povo é ignorante. (B) O autor do texto, afim de demonstrar que não há hipocrizia em Rousseau, sugere que este não endeuzava o povo, mas o compreendia. (C) Não há paralizia no pensamento de Rousseau: suas inquietações impulsionam-o de


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forma sistematica. (D) É gratuíta a impressão de que Rousseu pensa de forma simples, ou mesmo ingênua; quem disso cojita incorre em grave erro. (E)) É fácil encontrar quem divirja de Rousseau; difícil é surpreender, nos discursos do filósofo, a falta de perseverança ética. 38.

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14. Está inteiramente adequada a pontuação do seguinte período: (A) A distinção entre as duas vontades feita por Rousseau, pode parecer estranha à primeira vista, mas logo, revela-se cheia de sabedoria. (B)) Ao se referir à infância dos povos, o pensador francês alude ao homem no estado da pura natureza, longe dos artifícios da civilização. (C) Os bons leitores, de um grande filósofo, devem evitar que, um pensamento complexo, se torne simplório, para assim não falsificar sua tese central. (D) O pessimismo de Rousseau ao qual o autor do texto alude, prende-se ao fato de que, o filósofo genebrino, lamentava os rumos da civilização. (E) Se de fato, a vontade geral predominasse, sobre as vontades particulares, as decisões políticas, refletiriam mais do que interesses, pessoais ou corporativos. 39.

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15. Considerando-se o contexto, a frase Sustentava que os povos são virtuosos apenas na sua infância e juventude ganha nova redação, igualmente correta e com sentido equivalente, em: (A)) Defendia a tese de que as virtudes dos povos se manifestam tão-somente em sua infância e juventude. (B) A sustentação de que a virtude dos povos apenas se manifestam onde ainda há infância e a juventude, era mantido por Rousseau. (C) Sua convicção resultava das virtudes dos povos, cuja infância e adolescência nela se manifestavam. (D) Apoiava-se na convicção que a infância e a juventude é que torna os povos virtuosos. (E) Apoiava-se em como apenas os povos fossem virtuosos na infância ou na juventude, não mais que isto. 40.

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16. É preciso corrigir a forma sublinhada na frase: (A) Por que sempre há os que deturpam o pensamento alheio? (B)) Sim, a vontade geral quase nunca sobrepuja as vontades particulares, mas por que? (C) O porquê do egoísmo humano sempre foi um grande mistério. (D) A justiça social, por que todos lutam, está longe de ser alcançada. (E) Os homens se corrompem porque seus interesses pessoais sobrepujam todos os outros. Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto que segue. Cuidado, isso vicia Quem precisava de uma desculpa definitiva para fugir da malhação pode continuar sentadão no sofá. Uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) demonstra que, a exemplo do que ocorre com drogas como o álcool e a cocaína, algumas pessoas podem tornar-se dependentes de exercícios físicos. Ao se doparem, os viciados em drogas geralmente experimentam um bem-estar, porque elas estimulam, no sistema nervoso, a liberação da dopamina, um neurotransmissor responsável pela sensação de prazer. A privação da substância, depois, produz sintomas que levam a pessoa a reiniciar o


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processo, num ciclo de dependência. Os exercícios físicos podem resultar em algo semelhante. Sua prática acarreta a liberação da endorfina, outro neurotransmissor, com propriedades analgésicas e entorpecentes. É como se os exercícios físicos estimulassem a liberação de drogas do próprio organismo. Às vezes, a ginástica funciona como uma válvula de escape para a ansiedade, e nesses casos o prazer obtido pode gerar dependência. Na década de 80, estudiosos americanos demonstraram que, após as corridas, alguns maratonistas sentiam euforia intensa, que os induzia a correr com mais intensidade e freqüência. Em princípio, isso seria o que se pode considerar um vício positivo, já que o organismo se torna cada vez mais forte e saudável com a prática de exercícios. Mas existem dois problemas. Primeiro, a síndrome da abstinência: quando não tem tempo para correr, a pessoa fica irritada e ansiosa. Depois, há as complicações, físicas ou no relacionamento social, decorrentes da obsessão pela academia. Atletas compulsivos chegam a praticar exercícios mais de uma vez ao dia, mesmo sob condições adversas, como chuva, frio ou calor intenso. E alguns se exercitam até quando lesionados. (Revista VEJA, edição 1713, 15/08/2001) 41.

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1. Considere as seguintes afirmações: I. A comparação entre exercícios físicos e utilização de drogas é possível porque, em ambos os casos, a dependência é causada tão-somente por fatores psicológicos. II. A dopamina e a endorfina são neurotransmissores que, de modo combinado, fazem com que algumas pessoas se tornem dependentes de exercícios físicos. III. Nosso organismo, estimulado pela prática de exercícios físicos, libera a endorfina, um neurotransmissor que pode causar dependência comparável à causada pelas drogas. Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em (A) I. (B) II. (C)) III. (D) I e II. (E) II e III. 42.

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2. Um efeito possível, provocado pela liberação da endorfina, é (A)) uma sensação de intensa euforia, logo depois de uma maratona, por exemplo. (B) um estado de abatimento e depressão, em meio a um exercício físico intenso. (C) uma compulsão que leva os atletas a consumirem outros tipos de drogas. (D) um estado de abatimento e depressão, logo depois de uma maratona, por exemplo. (E) uma sensação de intensa euforia, oposta à que sente um viciado quando dopado. 43.

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3. Em relação ao que diz o texto, está INCORRETA a seguinte afirmação: (A) A dependência dos viciados em droga manifesta-se quando a pessoa não aceita a privação da dopamina. (B)) Quando liberada, a endorfina age de modo a desestimular a prática de intensos exercícios físicos. (C) Há pessoas que buscam as atividades físicas para com elas aliviarem o seu estado de ansiedade. (D) A obstinação por exercícios físicos costuma acarretar problemas para o corpo e para a vida social. (E) A síndrome de abstinência ocorre quando a pessoa obcecada por exercícios físicos se


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vê impedida de praticá-los. 44.

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4. Considerando-se o contexto em que ocorreu, o sentido de uma expressão do texto está corretamente traduzido em: (A) a exemplo do que ocorre não obstante o que acontece. (B) ciclo de dependência ocorrência simultânea. (C) válvula de escape alívio definitivo. (D)) decorrentes da obsessão provenientes da compulsão. (E) mesmo sob condições adversas a não ser em ocasiões propícias. 45.

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5. A grafia de todas as palavras está correta na frase: (A) A endorfina, uma substância que tem propriedades anesteziantes, trás consigo um risco de dependência. (B) Os maniacos por exercícios físicos estão sugeitos aos dissabores das pessoas dependentes. (C) Apezar de haver muitos aspectos positivos nas atividades físicas, quem delas abuza pode sofrer sérias conseqüências. (D) Todo viciado reinscide sempre no mesmo erro, mesmo consciente dos prejuísos que sofrerá. (E)) A experiência da euforia que momentaneamente se sente faz esquecer os malefícios que dela podem advir. 46.

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6. Estão corretas as duas formas verbais sublinhadas na frase: (A)) Se não nos convierem os exercícios intensos, abdiquemos deles. (B) Quando uma experiência conter um risco, é preciso que a evitemos. (C) Há pessoas que não se detém nem mesmo diante do que fatalmente lhes trará malefícios. (D) Para que não soframos com o excesso de ginástica, é preciso que nos instruemos acerca dos riscos que representam. (E) Quando havermos de colher os frutos da nossa imprudência, arrepender-nos-emos. 47.

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7. "Esses sintomas levam a pessoa a reiniciar o processo." Substituindo os termos sublinhados pelos pronomes adequados, obtêm-se, respectivamente, as formas (A) levam-lhe e reiniciar-lhe. (B)) levam-na e reiniciá-lo. (C) levam-a e reiniciar-lo. (D) levam-na e reiniciar-lhe. (E) levam-lhe e reiniciá-lo. 48.

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8. Estão corretos o emprego e a articulação dos tempos verbais na frase: (A) Seria preciso que evitemos os excessos da ginástica. (B) Melhor teria sido se evitamos os exercícios mais intensos. (C)) O ideal seria que os evitássemos, para que nada viéssemos a sofrer. (D) A menos que os evitamos, haveremos de sofrer. (E) Mesmo sabendo que sofrerão com eles, há sempre os que não os evitassem.


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9. As normas de concordância verbal estão inteiramente respeitadas na frase: (A) O pessoal que não quiserem malhar tem agora mais razões para ficar acomodado num sofá. (B) Comprovaram-se que os efeitos dos exercícios físicos e das drogas têm algo em comum. (C) A privação de endorfina e dopamina podem levar a estados depressivos. (D) Existem, além das complicações físicas, a possibilidade de alterações no plano social. (E)) Sempre haverá atletas compulsivos, pois sempre existirão pessoas ansiosas. 50.

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10. Transpondo-se para a voz passiva a frase A privação da substância produz sintomas, obtém-se a forma verbal: (A) é produzida. (B) produz-se. (C) eram produzidos. (D)) são produzidos. (E) foram produzidos. 51.

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11. Está correto o emprego da expressão sublinhada na frase: (A) Os exercícios com que o autor se refere são aqueles praticados sem muito controle. (B) As substâncias na qual a privação acarreta depressão são a dopamina e a endorfina. (C)) Quando o tempo de que dispomos é insuficiente para a ginástica, cresce a nossa ansiedade. (D) É um círculo vicioso, de cujo alguns não conseguem escapar. (E) As condições adversas em cujas muita gente faz ginástica ressaltam essa dependência. 52.

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12. Está inteiramente correta a pontuação da seguinte frase: (A) Faça chuva ou, faça um sol escaldante, sempre haverá quem se entregue, com ansiedade à prática de intensos exercícios físicos. (B) Faça chuva ou faça um sol, escaldante sempre haverá quem se entregue com ansiedade à prática, de intensos exercícios físicos. (C) Faça chuva, ou faça um sol escaldante sempre haverá quem se entregue com ansiedade, à prática de intensos exercícios físicos. (D)) Faça chuva ou faça um sol escaldante, sempre haverá quem se entregue com ansiedade à prática de intensos exercícios físicos. (E) Faça chuva, ou faça um sol escaldante, sempre haverá quem se entregue com ansiedade, à prática de intensos exercícios físicos. 53.

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13. O verbo indicado entre parênteses adotará obrigatoriamente uma forma do plural para preencher de modo correto a lacuna da frase: (A) Foi nos anos 80 que ...... (ocorrer) a pesquisa dos estudiosos americanos. (B)) ...... (resultar) do excesso de exercícios algumas complicações para a nossa vida. (C) Mesmo quando ...... (prejudicar-se) com os excessos, o atleta compulsivo os comete. (D) ...... (acarretar) uma série de malefícios essa ginástica feita de modo compulsivo. (E) Quando ...... (praticar) tantos exercícios, o atleta compulsivo não avalia os efeitos.


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14. Está clara e correta a redação da seguinte frase: (A) É como uma válvula de escape fazer ginástica por causa da ansiedade, que aliás costumam causar dependências. (B) Assim como os efeitos provocados pela droga, o excesso de exercícios físicos nos dependentes costumam gerar praticamente os mesmos. (C) Muito embora lesionados, há quem pratique exercícios físicos, cujas as onseqüências nesses casos tornam-se agravadas. (D) A síndrome de abstinência caracteriza-se onde a pessoa sem tempo para correr fica meia deprimida, graças ao grau desta sua dependência. (E)) A euforia intensa que sentem os maratonistas levaos a querer correr ainda mais, o que revela um ciclo de dependência. 55.

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15. O sentido da frase Ao se doparem, os viciados em drogas geralmente experimentam um bem-estar não sofrerá alteração ao se substituir a expressão sublinhada por (A)) Quando se dopam. (B) Para se doparem. (C) A menos que se dopem. (D) A fim de que se dopem. (E) Ainda quando se dopam. Atenção: As questões de números 31 a 39 baseiam-se no texto apresentado abaixo. O impacto decorrente da incorporação de todas as áreas agrícolas disponíveis na economia brasileira ainda não está claro, mas as apostas são altas. Além de haver largas extensões de terras virgens de onde extrair alimentos, é possível tirar muito mais da que já está sendo usada. Isso se deve ao fato de que, apesar de todo o avanço, o uso de tecnologia ainda é relativamente baixo na lavoura, quando comparado ao cenário dos países desenvolvidos. Uma mudança nesse quadro possibilitaria ganhos expressivos para o país. Hoje, ocupando uma área agrícola relativamente pequena, o Brasil já é uma potência mundial do campo. Temos o maior rebanho comercial bovino, a maior produção de laranja e de café, a segunda maior produção de soja e a terceira de milho. Segundo previsões recentes, a safra brasileira de soja nos próximos anos deve ultrapassar a dos americanos, colocando o país na posição de líder mundial. Depois de um longo período de estagnação na década de 80, a safra de grãos no Brasil voltou a bater recordes seguidos. Na última, a colheita atingiu 120 milhões de toneladas e, para a próxima, a estimativa é de 130 milhões. Os números mostram que o campo, de patinho feio da economia, se transformou em seu setor mais dinâmico. A agricultura moderna é a base de uma cadeia econômica altamente diversificada, que movimenta desde a venda de sementes até a indústria de computadores e programas. Segundo o IBGE, o agronegócio já representa 30% do PIB e gera quase 40% dos empregos. Manter esse trem nos trilhos depende de encontrar soluções para uma série de problemas. A competição com os países ricos é feroz. Mais do que isso, o Brasil precisa superar problemas no âmbito interno. As estradas usadas para escoamento da produção são precárias, os portos são pouco eficientes e, para muitos, a legislação ambiental é severa demais. Outro entrave está ligado à propriedade da terra, razão de grandes conflitos no país. (Adaptado de Veja, 3 de março de 2004, p. 79-83)


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31. ...... mas as apostas são altas. (início do 1o parágrafo) A frase indica, considerando-se o contexto, que: (A) muita gente tenta conseguir área disponível para o cultivo de grãos. (B)) as perspectivas de maior produção agrícola no Brasil são bem grandes. (C) o conhecimento necessário para o cultivo das terras ainda é insuficiente. (D) nem sempre a safra brasileira produz bons resultados, apesar da diversidade de produtos. (E) a disputa pela posse de terras disponíveis para o cultivo tornou-se arriscada e perigosa. 57.

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32. Uma mudança nesse quadro possibilitaria ganhos expressivos para o país. (meio do 1o parágrafo) De acordo com o texto, a mudança proposta equivaleria: (A) à tentativa de recuperação da malha ferroviária, para facilitar o escoamento da produção agrícola. (B) à preocupação maior com o rebanho bovino e à expansão do comércio com países desenvolvidos. (C) ao uso das terras atualmente ocupadas pela criação de gado no cultivo de novos produtos para consumo interno. (D) à diversificação da produção agrícola, priorizando culturas que não necessitam de modernos recursos tecnológicos. (E)) ao cultivo de terras ainda inexploradas e à aplicação intensiva de tecnologia no campo. 58.

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33. Isso se deve ao fato de que, apesar de todo o avanço... (meio do 1o parágrafo) O segmento grifado na frase acima introduz no contexto a noção de (A) causa. (B) condição. (C)) restrição. (D) inclusão. (E) conseqüência. 59.

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34. Os números mostram que o campo, de patinho feio da economia, se transformou em seu setor mais dinâmico. (final do 2o parágrafo) A opinião transcrita acima baseia-se corretamente nos fatos apontados no texto, que são: (A)) período sem alteração no quadro das colheitas e altíssimos níveis de produção de grãos, atualmente. (B) área agrícola explorada relativamente pequena e grandes extensões de terras virgens. (C) exploração prevista de terras virgens e expansão da lavoura nas áreas já cultivadas. (D) uso reduzido de tecnologia no Brasil e atividade agrícola nos países desenvolvidos. (E) diversificação necessária de produtos agrícolas e aumento da quantidade de exportação. 60.

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35. Considere as seguintes afirmativas: I. O Brasil é uma potência em matéria de produção agrícola, sendo possível projetar-se ainda mais na economia mundial.


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II. A ausência de investimentos, não só nacionais como também dos países mais ricos, impede que a produção de grãos no Brasil seja economicamente rentável. III. Problemas internos no país – conflitos no campo por posse de terras, condições das estradas em regiões produtoras, legislação inadequada – dificultam o desenvolvimento da agricultura. Está correto o que se afirma SOMENTE em (A) II. (B) III. (C) I e II. (D)) I e III. (E) II e III. 61.

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36. ... a safra brasileira de soja nos próximos anos deve ultrapassar a dos americanos... (final do 1o parágrafo) O pronome grifado na frase acima evita a repetição, no texto, da expressão (A) a área agrícola. (B) a potência do Brasil. (C) a segunda maior produção de soja. (D) a safra brasileira de soja. (E)) a safra de soja. 62.

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37. Uma mudança nesse quadro possibilitaria ganhos expressivos para o país. (meio do 1o parágrafo) O emprego da forma verbal grifada acima, considerando-se o contexto, assinala um fato (A) que acontece habitualmente. (B)) possível, a partir de uma condição anterior. (C) anterior a outro, já passado. (D) incerto, difícil de ser realizado. (E) que decorre de um desejo irrealizável. 63.

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38. Temos o maior rebanho comercial bovino... (meio do 1o parágrafo) A frase do texto cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento daquele que está grifado acima é (A) ... ainda não está claro... (B) Isso se deve ao fato de que... (C)) ... a colheita atingiu 120 milhões de toneladas... (D) ... se transformou em seu setor mais dinâmico. (E) ... as estradas são precárias... 64.

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39. A concordância está feita corretamente na frase: (A) Grandes extensões de terras, antes improdutivas, no mundo todo, foi transformado num vasto celeiro. (B) O clima de muitos países, como por exemplo Rússia e Canadá, oferecem sérias restrições à agricultura. (C) Uma grande parte das terras brasileiras estão cobertas pela floresta amazônica, o que a tornam impraticáveis para a lavoura.


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(D)) O Brasil ainda possui terras que podem ser destinadas à agricultura, uma área equivalente ao território da França e ao da Espanha somados. (E) Resta ainda no Brasil milhões de hectares, que constitui uma das maiores reservas de terras agrícolas do planeta. Atenção: As questões de números 40 a 45 baseiam-se no texto apresentado abaixo. Segundo definição consagrada, lei é uma disposição de ordem geral, emanada de autoridade competente e imposta, coercitivamente, à obediência de todos. A medida provisória, reconhecida na constituição brasileira de 1988 e cujas características não indicam o caráter excepcional que tinha em sua origem francesa, equipara-se à lei. Em casos de urgência ou de interesse público relevante, desde que não haja aumento de despesa, o presidente da república pode expedir medidas provisórias sobre as matérias de segurança nacional, finanças públicas, normas tributárias e sistema monetário. Nem todas as leis têm a mesma qualidade. Existe uma hierarquia, além de diferenças que as fazem gravitar em campo próprio. A lei constitucional – norma constitucional e emenda integrada na constituição – domina todas as demais leis: sem a conformidade a ela, as leis comuns (ordinárias e complementares) são nulas. Há leis de ordem pública, as quais todas as pessoas devem observar, independentemente de sua vontade. Outras, permissivas, só vigoram se os interessados não declaram sua vontade em sentido contrário. Onde a lei não impõe uma conduta obrigatória, o indivíduo exerce livremente sua atividade. O poder público só pode intervir na esfera individual mediante uma lei que o autorize. Essa garantia de caráter institucional se expressa pelo princípio da legalidade. A lei, depois de publicada, torna-se obrigatória, sem que ninguém possa negar-lhe cumprimento, alegando que não a conhece, pois para que a ordem jurídica tenha real vigência é forçoso supor o conhecimento geral da lei. Em direito penal, por aplicação da mesma regra, entende-se que a ignorância ou errada compreensão da lei não eximem de pena. (Adaptado do verbete Direito. Nova Enciclopédia Barsa. 6. ed. São Paulo: Barsa Planeta Internacional, 2002, vol. 5, p. 197-198) 65.

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40. De acordo com o texto, o princípio da legalidade: (A)) impõe limites à atuação do poder público em relação à atividade individual. (B) permite ao Presidente da República expedir medidas provisórias sobre qualquer assunto. (C) estabelece as diferenças de qualidade existentes nas leis, determinando sua hierarquia. (D) admite a possibilidade de haver opiniões divergentes em relação à aplicação das leis. (E) possibilita inocentar alguém por descumprir uma lei cuja publicação ele desconhece. 66.

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41. Segundo o texto, a condição essencial da vigência de uma lei é (A) incluir-se nesta uma hierarquia baseada no assunto regulamentado. (B) ter esta emanado da autoridade competente. (C)) ser esta de conhecimento possível a todos os cidadãos. (D) manter nela seu caráter excepcional. (E) permitir sua equiparação à medida provisória.


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42. ... mediante uma lei que o autorize. (início do 3o parágrafo) Considerando-se o contexto, é correto afirmar que, na frase acima, o pronome grifado está no lugar de: (A) o indivíduo a exercer livremente sua atividade. (B) o interessado a declarar sua vontade. (C) o presidente da república a expedir medidas provisórias. (D) uma lei constitucional a revogar outra, comum. (E)) o poder público a intervir na esfera individual. 68.

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43. ... as leis comuns (ordinárias e complementares) são nulas. (final do 2o parágrafo) O emprego dos parênteses indica, no texto, (A) repetição desnecessária da frase anterior. (B) comentário sem valor no contexto. (C) hesitação em concluir o pensamento. (D)) presença de um segmento explicativo. (E) citação exata de um documento. 69.

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44. ... o indivíduo exerce livremente sua atividade. (início do 3o parágrafo) Transpondo a frase acima para a voz passiva, obtém-se a forma verbal (A) exercerá. (B)) é exercida. (C) pode exercer. (D) terá exercido. (E) terá como exercer. 70.

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45. Recebem acento gráfico pela mesma razão que o justifica na palavra obediência: (A)) provisória e princípio. (B) caráter e público. (C) ordinárias e ninguém. (D) ignorância e só. (E) além e monetário. 71.

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46. A difusão das novas tecnologias trouxe problemas e impasses, relativos, principalmente, ...... privacidade dos indivíduos e ...... seu direito ...... informação. As lacunas da frase apresentada serão corretamente preenchidas por (A) à - à - à (B) à - à - a (C)) à - a - à (D) a - a - à (E) a - à - à


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47. O verbo grifado está corretamente flexionado na frase: (A) Um dispositivo legal preveu a detenção do suspeito e a apreensão do material contrabandeado. (B) Aquelas decisões judiciais, embora polêmicas, baseiaram-se nos depoimentos constantes do processo. (C) Policiais deteram os envolvidos no conflito, para o necessário esclarecimento dos fatos. (D) Diante da situação caótica, imporam-se algumas medidas de caráter excepcional. (E)) Sobrevieram certas reações inesperadas da população, diante dos fatos divulgados pela imprensa. 73.

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48. Há palavras escritas de modo INCORRETO na frase: (A) No final do século XX, a expressão “direitos humanos” assumiu o significado exato de direitos do homem, de acordo com a formulação, nas últimas décadas do século XVIII, das revoluções francesa e americana. (B)) Na Declaração Universal dos Direitos Humanos consubstanciam-se todos os direitos políticos e civis tradicionalmente enfechados nas constituições democráticas, reafirmando a fé na diguinidade da pessoa humana. (C) A concepção de direitos humanos sofreu grande evolução no curso da História, tendo havido sempre uma íntima correlação entre a idéia de lei natural e a dos direitos naturais do homem. (D) Direitos humanos é a designação genérica dos direitos que dizem respeito diretamente ao indivíduo, em decorrência de sua condição humana, em consonância com a lei geral. (E) O documento reconhece a proteção aos homens contra a prisão arbitrária, preservando a liberdade de pensamento, consciência e opinião, e enumera os direitos econômicos e os do trabalhador. Instruções: Para responder às questões de números 49 e 50, assinale, na folha de respostas, a alternativa cuja frase está redigida com clareza e correção. 74.

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49. (A)) A lei permanece em vigor até que outra a modifique ou revogue, podendo ocorrer também a cessação de uma lei quando se extingue a situação que ela disciplina. (B) Se extingue a eficácia de uma lei quando a lei nova declara a sessação da lei anterior ou quando a situação dessa lei acaba, não havendo o que disciplinar por ela mesma. (C) Se uma lei é nova, declara-se seus efeitos quando cessa a lei anterior à ela, cabando sua eficácia se extingue a situação por ela disciplinada anteriormente. (D) O vigor de uma lei permanece se ela não declara que cessa os efeitos da outra anterior, ou quando a situação que ela está diciplinando se acaba, também. (E) Até que uma lei modifique à outra, revogando-lhe, essa está permanecendo em vigor, ou quando cessa a situação que ela disciplina, acabando com a lei referente. 75.

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50. (A) O desenvolvimento dos automóveis se tornaram acelerados com os motores de combustão interna que muitos inventores usaram como protótipos para veículos automotivos, disponíveis com as máquinas a vapor de dimensões reduzidas e confiáveis. (B) As dimensões confiáveis das máquinas à vapor, por ser reduzidas, se tornaram disponíveis para muitos inventores, mas que usaram os motores de combustão interna nos


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veículos com o desenvolvimento tecnológico dos automóveis, acelerados. (C) Enquanto que as máquinas a vapor reduziram suas dimensões, mais confiáveis, muitos inventores, com seus protótipos e com seus motores de combustão interna, que acelerou o desenvolvimento tecnológico dos veículos automotivos. (D)) Quando máquinas a vapor confiáveis e de dimensões reduzidas se tornaram disponíveis, muitos inventores procuraram adaptá-las a protótipos de veículos automotivos, mas foram os motores de combustão interna que aceleraram o desenvolvimento tecnológico dos automóveis. (E) As máquinas à vapor, que se tornou de dimensões reduzidas e confiáveis, ficaram disponíveis, foi adaptado a protótipos de automóveis, que só com motores de combustão interna que aceleraram o seu desenvolvimento. Atenção: As questões de números 1 a 8 baseiam-se no texto apresentado abaixo. Em meados dos anos 90, o economista americano Jeremy Rifkin causou polêmica com seu livro O fim do emprego, no qual previa que a era do emprego estava com os dias contados. Segundo Rifkin, o aumento da produtividade resultante da adoção de novas tecnologias – como a informática, a robótica e as telecomunicações – iria provocar efeitos devastadores no nível de emprego mundial. Milhões de pessoas perderiam seu ganha-pão no campo, na indústria e no setor de serviços. Somente uma pequena elite de trabalhadores especializados conseguiria prosperar numa economia global dominada pela tecnologia. Mas nem todos concordam com os prognósticos pessimistas de Rifkin. “Embora a tecnologia possa tanto criar trabalhos como extingui-los, o efeito líqüido é geralmente o aumento do emprego”, diz um relatório do governo neozelandês, que discute as grandes tendências do mercado de trabalho. “Ao aumentar a produtividade, a tecnologia aumenta a renda e, portanto, a demanda na economia”, afirma o estudo. Que, no entanto, reconhece que o problema não é tão simples. “Motivo de maior preocupação é que trabalhadores que perderam seus empregos devido a mudanças na tecnologia podem não ter as habilidades ou os meios para adquirir as habilidades que são exigidas no mercado de trabalho do futuro”. Se a tecnologia pode decretar o fim do emprego para alguns, ela pode, paradoxalmente, representar um aumento do trabalho para muitos. Nos últimos anos, o advento de inovações como a internet e o telefone celular acabou com as limitações de tempo e espaço. Qualquer pessoa pode hoje ser encontrada a qualquer momento, em qualquer lugar, ampliando seu ambiente virtual de trabalho. (Adaptado de Superinteressante – O livro do futuro, março de 2005, p. 45) 76.

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1. Conclui-se corretamente do texto que (A) utilizar os recursos do desenvolvimento tecnológico na produção cada vez maior de bens de consumo só poderá resultar em benefícios para os empregadores. (B)) investir na formação adequada de mão-de-obra é a garantia de permanência em um mercado de trabalho caracterizado por desenvolvimento tecnológico. (C) já começam a concretizar-se as previsões pessimistas a respeito das exigências de mão-de-obra altamente especializada no mercado de trabalho. (D) as atuais taxas de desemprego no Brasil e no mundo todo confirmam a teoria do economista americano, fornecendo-lhe dados que embasam sua opinião. (E) as condições de trabalho em um mundo dominado pela tecnologia serão cada vez mais favoráveis à grande massa de trabalhadores.


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2. O “motivo de maior preocupação” citado no 2o parágrafo: (A) contesta, com um exemplo, a visão do economista, por reconhecer a enorme capacidade da tecnologia de gerar empregos diferenciados. (B) perde sentido, pois atualmente é possível constatar a ampliação do mercado de trabalho nos vários ramos onde houve inovações tecnológicas. (C)) dá razão, de certa forma, ao economista americano, no sentido de que a adoção de tecnologia passa a exigir preparo maior dos trabalhadores. (D) reafirma a necessidade de revisão dos problemas assinalados pelo economista, pois suas afirmações já foram ultrapassadas pelo desenvolvimento, desde 1990. (E) deve atingir apenas a pequena elite de trabalhadores que terão seu ambiente de trabalho ampliado, o que exigirá maior dedicação a suas atividades. 78.

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3. A frase que reproduz uma opinião exposta no texto é: (A)) ... iria provocar efeitos devastadores no nível de emprego mundial. (1o parágrafo) (B) ... diz um relatório do governo neozelandês ... (1o parágrafo) (C) ... que discute as grandes tendências do mercado de trabalho. (2o parágrafo) (D) ... o advento de inovações (...) acabou com as limitações de tempo e espaço. (3o parágrafo) (E) Qualquer pessoa pode hoje ser encontrada a qualquer momento ... (3o parágrafo) 79.

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4. ... o efeito líqüido é geralmente o aumento do emprego ... (início do 2o parágrafo) O sentido da afirmativa acima foi retomado na frase: (A) ... no qual previa que a era do emprego estava com os dias contados. (B) Somente uma pequena elite de trabalhadores especializados conseguiria prosperar ... (C) Que, no entanto, reconhece que o problema não é tão simples. (D)) Se a tecnologia pode decretar o fim do emprego para alguns, ela pode (...) representar um aumento do trabalho para muitos. (E) ... podem não ter as habilidades ou os meios para adquirir habilidades que são exigidas no mercado de trabalho do futuro. 80.

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5. – como a informática, a robótica e as telecomunicações – (1o parágrafo) Os travessões isolam, considerando-se o contexto, (A) diferentes vozes de um diálogo. (B) a conclusão das afirmativas anteriores. (C)) uma enumeração explicativa. (D) repetição para realçar o sentido da frase. (E) uma ressalva à informação inicial do texto. 81.

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6. Milhões de pessoas perderiam seu ganha-pão no campo ... (1o parágrafo) A forma verbal grifada acima indica, considerando-se o contexto, (A)) possibilidade futura. (B) ação terminada. (C) condição posterior. (D) fato repetitivo. (E) situação habitual.


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7. ...o economista americano Jeremy Rifkin causou polêmica com seu livro... (início do texto) O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima está na frase: (A) ... que a era do emprego estava com os dias contados. (B) Mas nem todos concordam com os prognósticos ... (C) ... que o problema não é tão simples. (D) ... acabou com as limitações de tempo e espaço. (E)) ... que perderam seus empregos devido a mudanças na tecnologia. 83.

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8. O segmento grifado está substituído pelo pronome correspondente, de modo INCORRETO, somente na expressão: (A) ... iria provocar efeitos devastadores provocá-los (B) ... pessoas perderiam seu ganha-pão perdê-lo-iam (C) ... que discute as grandes tendências que as discute (D)) ... representar um aumento do trabalho representar-lhe (E) ... ampliando seu ambiente virtual de trabalho ampliando-o Atenção: As questões de números 9 a 14 baseiam-se no texto apresentado abaixo. A segunda mais povoada das regiões brasileiras, o Nordeste, é também a mais carente e cheia de contrastes. Nos nove estados que a compõem vive uma população de quase 50 milhões de habitantes. De um lado, uma minoria desfruta de um padrão de vida que nada deve ao dos abonados dos centros mais ricos do país. De outro, um contingente majoritário sobrevive com dificuldades, enfrentando cada dia como se fosse o último. Não por acaso, entre os Estados colocados nas dez últimas posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), figuram os nove da região – o décimo é o Acre. Esse desempenho pífio tem várias causas, uma delas a deplorável distribuição da riqueza. Felizmente, há indícios de que essa situação começa a ser revertida. No lugar das tradicionais frentes de trabalho, criadas no passado para abrandar os efeitos da miséria, estão surgindo frentes de negócios nos mais diferentes setores de atividade. O têxtil é um deles. Graças à maciça migração de empresas do Sul e do Sudeste, a região se tornou o segundo maior pólo de produção de tecidos e de confecções do Brasil. Da mesma forma, consolidou-se um pólo petroquímico vigoroso, está sendo formado outro na área de celulose e assiste-se à descoberta, pelos grandes investidores, de áreas promissoras como o turismo, a fruticultura e a agricultura. A soma de tantas oportunidades se traduz num inédito fluxo de recursos, que faz do Nordeste a segunda região com mais investimentos anunciados para os próximos anos. Localizada no semi-árido, uma das regiões mais secas do planeta, Campina Grande, a 120 quilômetros da capital João Pessoa, transformou-se num importante pólo de prestação de serviços, em particular, de tecnologia da informação. A existência de duas universidades públicas, bem como a criação do Parque Tecnológico (Paqtec), no começo dos anos 80, foram decisivas para esse desenvolvimento. Pela incubadora do Paqtec passaram 80% das mais de cem empresas de tecnologia locais. A Light Infocon é uma das mais bem-sucedidas, graças à internacionalização. Com cerca de 50 funcionários e nomes como a Natura e a Gol como clientes, tem outros, espalhados por vários países. O mais recente é um tal de Bill Gates. (Adaptado de O Estado de S. Paulo, Novo mapa do Brasil, Região Nordeste, 23 de outubro de 2005)


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9. É correto concluir do texto que (A) as condições climáticas da região Nordeste continuam sendo um obstáculo para o interesse de possíveis investidores. (B) uma única empresa de tecnologia da informação domina todo o setor de prestação de serviços, em Campina Grande. (C)) a possibilidade de acesso à educação constitui base favorável para o desenvolvimento geral. (D) o baixo poder aquisitivo da população nordestina determina a procura necessária de clientes e parceiros internacionais. (E) o ranking do Índice de Desenvolvimento Humano inclui, indevidamente, um Estado da região Norte, agravando os índices da região Nordeste. 85.

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10. De acordo com o texto, I. as antigas frentes de trabalho, amenizando o sofrimento do povo nordestino, continuam sendo solução para os problemas vividos pela população. II. o incremento da atividade econômica, com ampliação da possibilidade de empregos e de geração de renda, começa a substituir antigas práticas assistencialistas no Nordeste. III. turismo, fruticultura e agricultura ainda são áreas pouco interessantes para receber maiores investimentos, porque faltam recursos para um eventual mercado consumidor. Está correto o que se afirma SOMENTE em (A) I. (B)) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. 86.

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11. Não por acaso, entre os Estados colocados nas dez últimas posições ... O dado do texto, que justifica esse início do 2o parágrafo, é a referência (A) à abertura de novas frentes de trabalho que, desde seu início, buscam abrandar a carência de recursos da região. (B) aos problemas oriundos da situação climática, que dificulta o desenvolvimento de projetos econômicos rentáveis para a região. (C) ao fato de não haver real justificativa para a situação de miséria existente em todos os Estados da região Nordeste. (D) à existência de escolas de nível superior que não cumprem seu papel em uma região de clima extremamente desfavorável. (E)) às enormes dificuldades, quer de origem natural, quer de ordem social, enfrentadas pela população nordestina. 87.

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12. Pela incubadora do Paqtec passaram 80% das mais de cem empresas de tecnologia locais. (final do texto) A frase acima significa, considerando-se o contexto, que a iniciativa de criação do Parque Tecnológico (A)) ofereceu condições técnicas para o surgimento da maior parte das empresas que atuam na área. (B) tem origem nos conhecimentos gerados em projetos oferecidos pelas duas universidades públicas. (C) depende da existência de um expressivo número de empresas locais, voltadas para a


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área de tecnologia. (D) é fundamental na comercialização dos produtos oferecidos pelas maiores empresas de tecnologia da região. (E) determinou, desde o início, o reconhecimento internacional da qualidade dos produtos desenvolvidos. 88.

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13. O mais recente é um tal de Bill Gates. (última frase) A afirmativa acima constitui uma maneira (A) indelicada de referir-se a possíveis clientes na área de prestação de serviços. (B) deliberada de reduzir a importância de certos clientes, mesmo sendo eles estrangeiros. (C) sutil de mostrar que o desenvolvimento tecnológico é insuficiente para atrair clientes famosos. (D)) espirituosa de apontar o sucesso comercial da empresa de tecnologia referida no contexto. (E) evidente de denunciar a interferência de países mais ricos no desenvolvimento tecnológico brasileiro. 89.

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14. Graças à maciça migração de empresas do Sul e do Sudeste ... (início do 3o parágrafo) A frase acima está reescrita, com outras palavras, SEM alteração do sentido original do texto, em: (A) De acordo com muitas empresas, que vieram para o Sul e o Sudeste ... (B)) Devido ao grande fluxo de empresas vindas do Sul e do Sudeste ... (C) Com a migração, possibilitada por empresas do Sul e do Sudeste ... (D) Além de inúmeros investimentos em empresas do Sul e do Sudeste ... (E) Conquanto muitas empresas migrem do Sul e do Sudeste ... 90.

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15. A concordância está correta na frase: (A) A redução dos elevados índices de mortalidade infantil e de analfabetismo colocam a região Nordeste em um acelerado ritmo de desenvolvimento. (B) Há opiniões de que é pouco explorado, ainda, as terras produtivas existentes na região Nordeste, em que poderiam, por exemplo, ser plantada soja. (C) O turismo é uma das vocações da região nordestina brasileira, que atraem turistas europeus, encantados com a beleza natural das inúmeras praias. (D) O turismo de massa, ampliado pelos pacotes de viagem, se tornaram fonte de divisas para o país, mas resultam, muitas vezes, em desrespeito ao meio ambiente. (E)) Investimentos nas áreas turística, agrícola e fabril representam oportunidades diferenciadas de geração de empregos e de renda para a população. Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto que segue. Por que não gosto de eleições Gosto da democracia em seu exercício cotidiano e concreto. Prezo a discussão numa associação de moradores de vila para discutir se é melhor pedir mais postes de luz ou asfalto na rua central. Aprecio uma reunião de condomínio em que uma senhora idosa e sozinha defende seu cachorrinho contra a mãe de uma criança asmática e alérgica aos pêlos de animais. Em ambos os casos, sinto carinho pelo esforço de inventar formas possíveis de convivência.


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Ultrapassamos o tamanho das comunas medievais, e hoje um governo democrático só pode ser representativo: as eleições são inevitáveis. Mas não me digam que elas são a melhor expressão da democracia. A retórica eleitoral parece implicar inelutavelmente duas formas de desrespeito, paradoxais por serem ambas inimigas da invenção democrática. Há o desrespeito aos eleitores, que é implícito na simplificação sistemática da realidade. Tanto as promessas quanto a crítica às promessas dos adversários se alimentam numa insultuosa infantilização dos votantes: “Nós temos razão, o outro está errado; solucionaremos tudo, não há dúvidas nem complexidade; entusiasmem-se”. E há o desrespeito recíproco entre os candidatos. As reuniões de moradores de vila ou de condomínio não poderiam funcionar se os participantes se tratassem como candidatos a um mesmo cargo eleitoral. Paradoxo: o processo eleitoral parece ser o contra-exemplo da humildade necessária para o exercício da democracia que importa e que deveria regrar as relações básicas entre cidadãos – a democracia concreta. Em 1974, na França, Mitterrand, socialista, concorria à Presidência com Giscard d´Estaing, centrista. Num debate decisivo, Mitterrand falava como se ele fosse o único a enternecerse ante o destino dos pobres e deserdados. Giscard retrucou: “Se-nhor Mitterrand, o senhor não detém o monopólio do coração”. Cansado de simplificações, o eleitorado gostou, e Mitterrand perdeu. (Contardo Calligaris, Terra de ninguém) 91.

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1. A justificativa do autor para não gostar de eleições expressa-se pelo fato de que, nas eleições, (A) o exercício democrático revela-se custoso e complexo, tornando inviáveis as decisões mais justas e mais simples. (B)) ocorre uma disputa em princípio democrática, na qual, contraditoriamente, os adversários desrespeitam a base mesma da democracia. (C) são feitas promessas cujo cumprimento dependeria da suspensão, ainda que momentânea, dos direitos individuais. (D) os interesses dos candidatos, mercê do antagonismo de suas propostas, acabam por se sobrepor aos interesses partidários. (E) as hostilidades entre os candidatos levam-nos a acirrar a argumentação política, em vez de buscarem um consenso entre suas propostas. 92.

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2. Atente para as seguintes afirmações: I. Os exemplos da discussão entre moradores de uma vila e da reunião de condomínio ilustram situações em que não há conflito de interesses. II. Tanto são inevitáveis as eleições, numa democracia, como é rotineiro o uso da boa retórica, que torna convincentes os argumentos de quem as disputa. III. O duplo desrespeito, a que se refere o autor, atinge tanto os sujeitos da retórica de campanha como os receptores para os quais ela se produz. Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em (A) I. (B) II. (C)) III. (D) I e II. (E) II e III.


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3. No contexto do segundo parágrafo, é correta a inferência de que (A)) nas comunas medievais não se impôs a necessidade de eleições representativas. (B) nas comunas medievais não havia a menor possibilidade de práticas democráticas. (C) as eleições representativas são inevitáveis, constituindo a finalidade da democracia. (D) o aperfeiçoamento democrático deve-se à experiência das comunas medievais. (E) toda prática democrática se deve ao caráter representativo das eleições. 94.

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4. Em sua réplica no debate entre candidatos à Presidência da França, o candidato Giscard d´Estaing (A) manifestou seu desapreço pelo destino dos pobres e deserdados. (B) demonstrou grandeza política, ao acatar as razões de seu oponente. (C) expressou sua relutância em abordar um tema de natureza social. (D)) expôs o exclusivismo do discurso do candidato socialista. (E) denunciou a inexeqüibilidade das promessas de seu rival. 95.

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5. Quanto à concordância verbal, a frase inteiramente correta é: (A) Não costumam ocorrer, em reuniões de gente interessada na discussão de um problema comum, conflitos que uma boa exposição dos argumentos não possam resolver. (B) Quando há desrespeito recíproco, as razões de cada candidato, mesmo quando justas em si mesmas, acaba por se dissolverem em meio às insolências e aos excessos. (C) O maior dos paradoxos das eleições, de acordo com as ponderações do autor, se verificariam nos caminhos nada democráticos que se trilha para defender a democracia. (D) Quando se torna acirrado, nos debates eleitorais, o ânimo dos candidatos envolvidos, é muito difícil apurar de quem provém os melhores argumentos. (E)) Insatisfeitos com o tom maniqueísta e autoritário de que se valem os candidatos numa campanha, os eleitores franceses escolheram o que lhes pareceu menos insolente. 96.

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6. NÃO é possível a transposição para a voz passiva do segmento sublinhado da frase: (A) Aprecio uma reunião em que há o esforço de inventar possíveis de convivência. (B)) O processo eleitoral parece ser o desmentido da humildade necessária para o exercício da democracia. (C) Mitterrand perdeu as eleições por conta de uma declaração infeliz. (D) As reuniões de moradores não obteriam êxito caso eles agissem como candidatos numa eleição. (E) As promessas mirabolantes e a retórica vazia vêm alimentando o discurso da maioria dos candidatos. 97.

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7. Está correta a flexão de todas as formas verbais na frase: (A) Giscard contrapôs às falas de Mitterrand a impressão de que este se pronunciava como se detera o monopólio do coração. (B) A mãe interviu na discussão, alegando que seu filho era alérgico a pêlos de animais – razão pela qual se indispusera com a dona do cachorrinho. (C) O autor afirma que sempre se comprazeu em participar de reuniões em que todos envidam esforços na busca de soluções conciliatórias. (D)) Se condissessem com a verdadeira prática democrática, as campanhas eleitorais não dariam lugar ao discurso que inclui arrogância na argumentação.


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(E) Caso Mitterrand contesse o ímpeto de sua fala, não houvera de argumentar com tamanha simplificação e tão visível autoritarismo. 98.

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8. Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase: (A) O autor preza a discussão à qual se envolvem os moradores de um condomínio, quando os anima a aspiração de um consenso. (B) A frase de Mitterrand na qual se arremeteu o candidato Giscard não representava, de fato, uma posição com a qual ninguém pudesse discordar. (C)) A frase de cujo teor Giscard discordou revelava, de fato, o sentimento de superioridade do qual o discurso de Mitterrand era uma clara manifestação. (D) Os candidatos em cujos argumentos são fracos costumam valer-se da oposição entre o certo e errado à qual se apoiam os maniqueístas. (E) O comportamento dos condôminos cuja a disposição é o consenso deveria servir de exemplo ao dos candidatos que seu único interesse é ganhar a eleição. 99.

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9. É adequada a articulação entre os tempos verbais na frase: (A)) Mais se respeitasse a democracia, mais se deveria lutar contra as falácias dos discursos dos candidatos. (B) O que tem ficado implícito na simplificação sistemática da realidade foi o desrespeito aos eleitores que a prezassem. (C) Não houvéssemos ultrapassado as dimensões das comunas medievais, poderemos ter decisões que não dependeriam do sistema representativo. (D) Vindo a ocorrer a insultuosa infantilização dos votantes, reagissem estes, negando-se a votar em quem os subestimava. (E) Seria possível que chegassem a um acordo a dona do cachorrinho e a mãe da criança asmática, desde que se disponham a ponderar a razão de cada uma. 100.

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10. Estão corretos o emprego e a grafia de todas as palavras na frase: (A) Há discussões que chegam a um tal estado de paradoxismo que fica improvável alguma solução que se adeque à expectativa dos contendores. (B) Os candidatos, em suas altercalções num debate, costumam dissiminar mais injúrias um contra o outro do que esclarecimentos ao eleitorado. (C) A democracia, por vezes, constitue uma espécie de campo de provas que poucos candidatos estão habilitados a cruzar prezervando sua dignidade. (D) Se os eleitores fossem mais atentos à inépsia dos candidatos, não se deixariam envolver por tudo o que há de falascioso nos discursos de campanha. (E)) Crêem muitos que há obsolescência na democracia, conquanto ninguém se arvore em profeta de algum outro regime que pudesse ser mais bem sucedido. 101.

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11. Está clara e correta a redação da seguinte frase: (A) Toda a vez em que se simplifica dados da realidade, a mesma adquire com matizes de preto e branco um aspecto esquemático haja em vista aquela simplificação. (B)) O eleitorado francês percebeu que na frase de Mitterrand, contestada por Giscard, havia a arrogância de quem se anuncia como salvador dos humilhados e ofendidos. (C) O autor diz que é um pressuposto haver humildade por parte de quem se diz democrata, cujo exercício deve abrir para o debate e manter atenção com a fala do outro. (D) Na medida que se infantiliza os eleitores, e se trata uma realidade em preto e branco


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para ser mais intelegível, promovemos uma simplificação sem qualquer dúvida. (E) Ao reconhecer na democracia que ela tem seus próprios méritos, nem por isso o autor deixa de lhes explorar seus aspectos negativos das campanhas dos candidatos em que ela se denigre. 102.

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12. Ultrapassamos o tamanho das comunas medievais, e hoje um governo democrático só pode ser representativo: as eleições são inevitáveis. Mantém-se o sentido da frase acima caso se substitua a expressão sublinhada por (A) ainda que. (B) a fim de que. (C)) a partir do que. (D) muito embora. (E) tendo em vista que. 103.

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13. A retórica eleitoral parece implicar inelutavelmente duas formas de desrespeito. O sentido essencial da frase acima mantém-se nesta outra construção igualmente correta: (A)) Duas formas de desrespeito parecem estar indissociavelmente ligadas à retórica eleitoral. (B) É inapelável deixar de implicar na retórica eleitoral esses dois tipos de desrespeito. (C) São duas formas de desrespeito que parecem se eximir, infelizmente, de uma retórica eleitoral. (D) Parece que essas duas formas de desrespeito redundam infalivelmente a uma retórica eleitoral. (E) Inclui-se duas formas de desrespeito incontornável ao que em princípio parece retórica eleitoral. 104.

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14. Gosto da democracia, pratico a democracia, respeito os fundamentos que mantêm em pé a democracia, mas nada disso me impede de associar a democracia às campanhas eleitorais, que negam a democracia. Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo- se os segmentos sublinhados, na ordem dada, por (A) a pratico − mantêm-na em pé − lhe associar − a negam (B) pratico-a − a mantêm em pé − associar-lhe − negam ela (C) a pratico − mantêm ela em pé − a associar − lhe negam (D)) pratico-a − a mantêm em pé − associá-la − a negam (E) pratico-a − lhe mantêm em pé − a associar − negamlhe 105.

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15. Está inteiramente correta a pontuação da seguinte frase: (A) Implícito na simplificação sistemática da realidade, está o desrespeito aos eleitores, que são o alvo costumeiro, da retórica eleitoral. (B)) É lamentável que candidatos socialistas, a exemplo de Mitterrand, se deixem levar pela convicção de que, em nosso mundo tão complexo, o messianismo faça sentido. (C) As fórmulas simplificadoras são: se eu estou certo o senhor está errado; somente eu, tenho a solução, entusiasmem-se pois comigo. (D) Quando se reúnem, os moradores de vila costumam discutir, tanto os problemas que os afligem como as soluções que devem brotar, dessa discussão. (E) No caso da mãe da criança asmática e da velha senhora, que defende seu cachorrinho,


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há o dilema, de se saber qual delas sairá da reunião, profundamente compungida. Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto que segue. Velhas bibliotecas Quem passeia entre os livros de alguma velha biblioteca abandonada, a convite do herdeiro que ainda não sabe o que fazer com ela (vendê-la por quilo? chamar um especialista para avaliá-la? pô-la em leilão?), pode se sentir preso numa teia de melancolias. Aqueles livros foram se juntando segundo o gosto ou a necessidade de um antigo e ávido leitor, agora extinto, a quem não se perguntou qual livro gostaria de levar para sua ilha deserta no espaço celestial. Muitos desses livros estão perfeitamente mortos, como seu antigo dono: já não dizem nada para ninguém, se é que alguma vez disseram algo de importante. Assim, dezenas de lombadas semelham jazigos de formas e idéias imprestáveis, numa triste sucessão de letras mortas. No entanto... No entanto pode ocorrer que os olhos venham a brilhar ao darem com um título célebre - romance, tratado científico, biografia, ensaio filosófico, pesquisa antropológica, tudo de valor ainda reconhecido, provando que há palavras e idéias que se atualizam e permanecem, interessando a sucessivas gerações. Parece que também aos livros se aplica a lei de Darwin: os mais fortes permanecem. Mas o impacto maior se dá quando, de repente, surgem num canto de prateleira alguns exemplares de uma revista, muito popular cem anos atrás. Folheá-las é, quase literalmente, entrar no túnel do tempo e saborear com um século de atraso as novidades da semana, ou do mês que passou. Aquele vivo cotidiano, reportado com detalhes, ilustrações e todo tipo de pitoresco, surge como uma gargalhada que ficou presa na garganta da ampulheta. Mas nós não rimos. Olhamos para as fotos, para os rostos das jovens senhorinhas, das matronas ou dos velhotes de casaca, e nos vem à cabeça um verso clássico: onde estão aqueles que antes de nós existiram neste mundo? Ninguém deve entrar desprevenido numa velha biblioteca. (Fragoso Bulhões) 106.

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1. A intensidade das melancolias a que se refere o autor vem expressa numa progressão dentro do primeiro parágrafo, tal como se pode perceber na seguinte seqüência: (A) velha biblioteca abandonada – a convite do herdeiro – chamar um especialista para avaliá-la. (B)) velha biblioteca abandonada – estão perfeitamente mortos – jazigos de formas e idéias imprestáveis. (C) ainda não sabe o que fazer com ela – pô-la em leilão? – qual livro gostaria de levar para sua ilha deserta. (D) ainda não sabe o que fazer com ela – foram se juntando segundo o gosto ou a necessidade –vendê-la por quilo? (E) quem passeia entre os livros – pode se sentir preso numa teia de melancolias – aqueles livros foram se juntando. 107.

TRT- 24ª –Tec Judiciário – Op Computador –

Ago/2003

2. A expressão No entanto, que fecha o primeiro parágrafo e abre o segundo, tem um valor estrutural para o texto: ela articula (A) uma oposição entre as hesitações do herdeiro e as convicções do visitante da velha biblioteca.


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(B) uma alternância entre o sentimento da indiferença e o sentimento da consternação. (C)) um contraste entre uma impressão sepulcral e um súbito testemunho de vitalidade. (D) um contraste entre a solenidade das grandes teorias e os aspectos triviais da vida mundana. (E) uma oposição entre a viva memória do antigo proprietário e o anacronismo da lei de Darwin. 108.

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Ago/2003

3. Atente para as seguintes afirmações, referentes ao terceiro parágrafo do texto: I. A convicção despertada pelo folhear de revistas antigas é a de que a vida bem vivida triunfa sobre a morte. II. A expressão gargalhada que ficou presa na garganta da ampulheta é utilizada para figurar um instante de vida que se congelou no tempo. III. O verso clássico citado ajuda a compreender por que nós não rimos diante do vivo cotidiano flagrado há um século. Está correto o que se afirma em: (A) I, II e III. (B) I e II, somente. (C) I e III, somente. (D)) II e III, somente. (E) III, somente. 109.

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4. Assim como está bem formada a construção a quem não se perguntou qual livro gostaria de levar, assim também está correta a construção: (A) a quem não se propôs de qual livro gostaria de levar. (B) para quem não se consultou de qual livro gostaria de levar. (C) com quem não se apurou a qual livro gostaria de levar. (D) com quem não se especulou de qual livro gostaria de levar. (E)) a quem não se consultou sobre qual livro gostaria de levar. 110.

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5. Transpondo-se para a voz passiva a frase qual livro gostaria de levar para sua ilha deserta, empregar-se-á a forma verbal (A)) fosse levado. (B) tivesse sido levado. (C) teria levado. (D) levaria. (E) tinha levado. 111.

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6. As normas de concordância estão inteiramente respeitadas na frase: (A) Muitos julgam imprescindíveis que se consulte os especialistas para que se avalie com precisão os livros de uma velha biblioteca. (B) Qualquer um dos que entram desprevenidos numa velha biblioteca podem se defrontar com surpresas de que jamais se esquecerá. (C)) Mesmo que hajam passado cem anos, as fotos revelam instantâneos de um presente perdido, no qual não se contava com os efeitos do tempo. (D) Nada do que se lê nos grandes livros, mesmo quando extinta a época em que foram escritos, parecem envelhecidos para quem os compreende. (E) Lá estão, como se fosse hoje, a imagem das jovens e sorridentes senhorinhas daqueles


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tempos, inteiramente alheias ao passar do tempo. 112.

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7. Diante das fotos antigas, olhamos as fotos para captar dessas fotos a magia do tempo que repousa nessas fotos. Evitam-se as abusivas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados por, respectivamente: (A) olhamo-lhes - captá-las - lhes repousa (B) as olhamos - captar-lhes - nelas repousa (C) olhamo-las - as captar - repousa nas mesmas (D)) olhamo-las - captar-lhes - nelas repousa (E) olhamo-as - lhes captar - lhes repousa 113.

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8. O verbo indicado entre parênteses adotará, obrigatoriamente, uma forma no plural, ao se flexionar na seguinte frase: (A) À grande maioria dos livros de uma biblioteca ......(caber) um destino dos mais melancólicos. (B)) É comum que livros antigos, na perspectiva de um herdeiro pouco afeito às letras, ...... (representar) mais um incômodo do que uma dádiva. (C) ....... (costumar) haver muitas surpresas para quem se propõe a vasculhar uma antiga biblioteca. (D) Pouca gente, tendo o compromisso de avaliar uma biblioteca, ...... (saber) separar com rigor os livros valiosos dos que não o são. (E) ....... (ocorrer) a muitos imaginar que uma velha biblioteca valerá mais pela quantidade do que pela qualidade dos livros. Atenção: As questões de números 9 a 12 referem-se ao texto que segue. Costuma-se dizer que há, no Brasil, leis “que pegam” e leis que “não pegam”. Qualquer cidadão pode verificar, por sua própria experiência, que tal afirmação não é improcedente. Mas talvez seja injusto confiná-la aos limites do território nacional: a invasão do Iraque se deu a contrapelo das decisões da ONU. A partir de então, como deixar de reconhecer que a arbitragem da própria Organização das Nações Unidas já “não pega”, esvaziando-se, assim, a razão mesma de existência desse organismo internacional? Recuando um pouco no tempo, poderíamos lembrar que o regime de apartheid, na África do Sul, representou um manifesto escárnio contra a Declaração dos Direitos Humanos. Exemplos como esses escancaram, para tristeza nossa, a verdade de que há dispositivos legais que “pegam” ou “não pegam” segundo a força de quem os manipula ou, simplesmente, os ignora. (Péricles Sampaio) 114.

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9. A conclusão que se depreende do texto acima está resumida na seguinte frase: (A) As leis nascem e vigem em função dos interesses da maioria. (B) Os Direitos Humanos são a base das estratégias políticas nacionais. (C) A má formulação do texto legal enseja a interpretação tendenciosa. (D) A soberania de um país é um princípio jurídico equivocado. (E)) O Direito se revela inócuo quando o que prevalece é a razão do mais forte.


Questões da FCC – Português 115.

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10. Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de uma expressão do texto em: (A) leis que “pegam” e leis que “não pegam” = leis vigentes e leis revogadas. (B) tal afirmação não é improcedente = essa assertiva não é irrepreensível. (C)) se deu a contrapelo das decisões = foi de encontro às decisões. (D) manifesto escárnio = implícita afronta. (E) escancaram a verdade = retificam a impressão. 116.

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11. Está clara e correta a redação da seguinte frase: (A) Costumam ser nas experiências cotidianas que as leis se revelam ou não práticas, quando em voga num país determinado. (B)) É nas experiências cotidianas que o cidadão comum pode dar-se conta da efetiva aplicabilidade das leis vigentes em seu país. (C) Exemplos históricos existem, desde sempre, que as leis com freqüência não correspondem ao que delas se esperam. (D) É de fato lamentável, que tão importante organização internacional não veja cumprido as indicações que nascem de seu contexto. (E) Por mais que desejamos nos convencer do contrário, a eficácia das leis não constitue uma garantia intrínseca delas. 117.

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12. Modificando-se a ordem interna de frases do texto, a pontuação estará correta em: (A) Poderíamos lembrar recuando no tempo, que na África do Sul, o regime do apartheid representou um manifesto escárnio contra a Declaração dos Direitos Humanos. (B) Que tal informação não é improcedente por sua própria experiência, qualquer cidadão pode verificar. (C) No Brasil, costuma-se dizer, que há leis que “pegam” e leis que “não pegam”. (D)) Como deixar de reconhecer, a partir de então, que já “não pega” a arbitragem da própria Organização das Nações Unidas? (E) A contrapelo das decisões da ONU se deu a invasão do Iraque: mas confiná-la, aos limites do território nacional, talvez seja injusto. 118.

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13. Estão corretamente flexionadas todas as formas verbais da frase: (A)) Ainda bem que obtiveram tudo o que requereram, sem que a polícia interviesse. (B) Como não lhe aprouveu ficar mais uns dias, acabou perdendo a comemoração do centenário da cidade. (C) Se não reavermos nossas malas, prestaremos queixa na delegacia. (D) Caso as células não se recompossem, todos os tecidos entrariam rapidamente em colapso. (E) Ele intervia a todo momento no jogo, buscando boicotá-lo. 119.

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14. O verbo indicado entre parênteses deverá ser flexionado numa forma do singular para preencher corretamente a lacuna da seguinte frase: I. Ninguém, entre nós, ............ (habilitar-se) a tempo de se inscrever no próximo concurso. II. A quitação de todas as prestações restantes só se ........ (dar) se ganharmos a causa. III. Por mais que nos .......... (ameaçar) de recorrer à justiça, nossos fiadores sabem que não nos é possível quitar essa dívida.


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Atende ao enunciado da questão SOMENTE o que está em (A) III. (B) II. (C) II e III. (D) I e III. (E)) I e II. 120.

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15. A má construção tornou confusa a redação da seguinte frase: (A)) Nenhuma das atuais medidas surtirá efeito, porquanto efetivamente se ponham em prática. (B) O poder dos sindicatos de trabalhadores vem-se esvaziando com a crise econômica e o aumento do desemprego. (C) Nos ônibus apinhados, os passageiros perdem a dignidade de usuários e se equiparam a cargas que vão sendo transportadas. (D) Muito embora as intenções do projeto sejam boas, na prática ele não trará benefícios para a maioria dos funcionários. (E) Não obstante haja desconfiança quanto ao sucesso do espetáculo, investiu-se nele uma enorme soma de dinheiro. Atenção: As questões de números 1 a 12 referem-se ao texto que segue.

CNBB fecha questão contra a redução da maioridade penal A cúpula da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) divulgou a posição da entidade, que é totalmente contrária às propostas de redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, que tramitam no Congresso Nacional. O presidente da entidade, dom Geraldo Majella, disse que os congressistas deveriam se esforçar em combater as causas da violência e melhorar a educação para evitar que mais jovens entrem para a criminalidade. “Não basta baixar a idade penal para resolver o problema. A questão do adolescente infrator deve ser resolvida não só com a polícia, mas com políticas públicas que ajudem a dar educação”, afirmou dom Geraldo. Os bispos também se manifestaram contra a intenção de se fazer um plebiscito nacional sobre a redução da maioridade. Para dom Geraldo, a força da mídia e a violência dos crimes recentes podem influenciar as pessoas. Segundo ele, “o plebiscito vai refletir toda a paixão que a sociedade expõe quando ocorre algum crime de grande repercussão.” Os bispos também afirmaram que vão conversar com deputados e senadores para tentar convencê-los a não votarem as matérias que tratem do assunto. Só na Câmara, há 177 matérias que tratam de crimes praticados por adolescentes, 58 das quais abordam a redução da maioridade. No Congresso, o projeto mais recente apresentado pelo líder do PL, é bastante rigoroso: propõe a redução da maioridade para 13 anos. (Folha on line, “Cotidiano”, 26/11/2003) 121.

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1. As expressões não basta baixar a idade penal e a questão do adolescente infrator deve ser resolvida não só com a polícia, mas com políticas públicas levam a crer que a redução da idade penal e a ação da polícia, diante da questão do menor infrator, (A) não são suficientes, nem necessárias.


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(B)) são necessárias, mas não suficientes. (C) não são nem suficientes, nem necessárias. (D) não são desejáveis, nem necessárias. (E) não são necessárias, por serem insuficientes. 122.

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2. Considere as seguintes afirmações: I. Para dom Geraldo, um plebiscito nacional expressaria, em boa hora, o justo sentimento popular diante da redução da maioridade. II. A força da mídia e a violência dos crimes tenderiam a aumentar, caso se fizesse um plebiscito sobre a redução da maioridade, afirmou dom Geraldo. III. A CNBB interessa-se em evitar que sejam aprovados projetos como o apresentado pelo líder do PL. Em relação ao texto, está correto somente o que se afirma em (A) I. (B) II. (C)) III. (D) I e II. (E) II e III. 123.

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3. Traduz-se corretamente o sentido de uma expressão do texto em (A) está totalmente contrária às propostas = vai ao encontro das propostas. (B) divulgou a posição da entidade = prenunciou a tendência da congregação. (C) resolvida (...) com políticas públicas = solucionada (...) por meio de medidas já consensuais. (D) abordam a redução da maioridade = minimizam a responsabilidade civil. (E)) a intenção de se fazer um plebiscito = o propósito de empreender consulta popular. 124.

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4. Na frase Os bispos também afirmaram que vão conversar com deputados e senadores para tentar convencê-los a não votarem as matérias que tratem do assunto, a frase ou expressão (A) deputados e senadores indica uma alternativa. (B) que tratem do assunto indica uma possível ação dos congressistas. (C) a não votarem as matérias indica a posição atual dos congressistas. (D)) para tentar convencê-los indica uma finalidade. (E) Os bispos também afirmaram indica o acordo entre os bispos e os congressistas. 125.

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5. Transpondo-se para a voz passiva a frase A força da mídia e a violência dos crimes recentes podem influenciar as pessoas, a forma verbal resultante será (A)) podem ser influenciadas. (B) poderiam ser influenciadas. (C) pode ser influenciado. (D) podem ter influência. (E) podem ter sido influenciadas. 126.

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6. As normas de concordância verbal estão inteiramente respeitadas na frase: (A) Couberam aos bispos manifestar-se sobre a redução da maioridade penal.


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(B) O que vêm influenciando as pessoas são a força da mídia e a violência dos crimes. (C)) Houve muitos projetos apresentados, um dos quais prima pela absoluta radicalidade. (D) Caso se submeta meninos de treze anos ao código penal, condenar-se-á crianças. (E) Num plebiscito, a maioria haverão de se manifestar a favor da redução. 127.

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7. Os tempos verbais estão adequadamente articulados na frase: (A) Os congressistas deverão se esforçar para que melhorasse a educação, em vez de agravarem a questão do menor no Brasil. (B)) Caso os bispos convencessem os deputados, não passaria nenhum projeto que viesse a prejudicar os menores de 18 anos. (C) Se a força da mídia não afetasse tanto a opinião pública, é possível que esta acabe por se mostrar contrária à redução da maioridade penal. (D) Muito embora seja radical o projeto apresentado pelo líder do PL, são muitos os que haveriam de apoiá-lo, desde o momento em que foi apresentado ao plenário. (E) Sempre haverá quem deseje que a questão do menor se resolve com medidas radicais como as que têm sido apresentadas. 128.

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8. Está clara e correta a redação do seguinte período: (A) A divulgação da posição da CNBB revelou que se está totalmente contrária à quem quer que proponha se reduzir os limites da maioridade penal. (B) O que se espera das conversas entre os bispos e os deputados é que possa ter um acordo no sentido de evitarem de votar em matérias que o assunto seja essa redução. (C) É espantoso que hajam tantos projetos que visem os crimes de menores, à medida que pouco se faz em nome das melhorias de nossa educação. (D)) Os plebiscitos costumam realizar-se em tempo de crise, e há alguns governantes astutos que deles se valem para delegar responsabilidades. (E) Caso se optassem por políticas públicas mais responsáveis, conforme dom Geraldo, não seria o caso de polícia, mas de educação do menor infrator. 129.

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9. Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase: (A) A CNBB, cuja a cúpula acabou de se manifestar, mostrou-se intransigente por qualquer medida radical que venha a prejudicar os menores infratores. (B) A matéria de que dizem respeito 58 dos projetos tem a ver com a redução da maioridade, na qual os bispos da CNBB posicionaram-se desfavoravelmente. (C)) Os projetos de redução de maioridade, cuja tramitação está acelerada, não contam com a simpatia de quem deseja uma política de inclusão dos menores carentes. (D) A força da mídia, à qual nem todos mostram consciência, costuma ser decisiva nos momentos onde a opinião pública está emocionalmente abalada. (E) É um mito imaginar de que basta reduzir a maioridade penal para que os problemas da delinqüência juvenil, que sua existência ninguém nega, sejam definitivamente resolvidos. 130.

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10. Está inteiramente adequada a pontuação do seguinte período: (A)) A força da mídia, tanto quanto a violência dos crimes recentes, vem influenciando negativamente a opinião pública, segundo afirmou dom Geraldo. (B) Segundo dom Geraldo em manifestação recente, a força da mídia costuma exercer influência negativa, sobre a opinião pública em momentos de grande tensão. (C) A opinião pública, que costuma sofrer influência da mídia vem-se mostrando favorável a


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um plebiscito no qual, se decida a respeito da controvérsia: redução da maioridade. (D) É uma pena, que os congressistas em vez de dedicarem seu tempo a projetos afirmativos, preocupem-se com medidas como essas de caráter tão-somente punitivo. (E) Se baixar a idade penal, resolvesse o problema, nos Estados Unidos onde há tanto rigor, com os jovens infratores, a criminalidade do menor praticamente não existiria. 131.

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11. Considere as seguintes frases: I. Dom Geraldo disse que os congressistas deveriam se esforçar para melhorar a educação dos menores. II. Dom Geraldo é da opinião de que não basta baixar a idade penal para resolver o problema. III. Para dom Geraldo, a força da mídia e a violência dos crimes recentes podem influenciar as pessoas. A palavra para está empregada para indicar finalidade somente em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e III. (E)) I e II. 132.

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12. Os menores infratores constituem, de fato, um problema, mas não nos cabe apenas punir os menores infratores, e sim permitir aos menores infratores que tenham acesso à educação, para que se livrem da condição de menores infratores. Evitam-se as repetições do período acima substituindo-se, de modo correto, os elementos sublinhados por, respectivamente: (A) puni-los; permiti-los o acesso; da condição deles (B)) puni-los; permitir seu acesso; dessa sua condição (C) punir a eles; permitir-lhes o acesso; dela (D) punir-lhes; permitir-lhes seu acesso; dessa sua condição (E) os punir; permiti-los ao acesso; desta condição Atenção: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto que segue. Redução da maioridade penal? Os constantes crimes cometidos por crianças e adolescentes suscitam discussão sobre a maioridade penal, que atualmente é estabelecida após os 18 anos. Os debates realizados em torno desse tema mostram que há duas correntes: uma favorável e outra contrária à redução da idade penal. Os favoráveis à redução argumentam que um adolescente de 16 ou 17 anos é plenamente capaz de entender a gravidade e a conseqüência de um crime. Dizem os defensores desta corrente que a pobreza e a falta de políticas públicas não devem servir como justificativa para que um adolescente cometa um crime e ainda seja tratado de forma tão benevolente. Há mesmo quem responsabilize o Estatuto da Criança e do Adolescente pelo aumento dos índices de criminalidade entre os jovens. Já os que não aceitam a redução da maioridade acham que o Código Penal não tem nada o que fazer em relação aos menores, cujos direitos e deveres são competentemente estipulados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. O argumento desta corrente é o de que se deve apostar tudo no potencial de um jovem. A repressão só ensejaria um aumento


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ainda maior da violência, além de representar o definitivo abandono de qualquer outra providência que permitisse reintegrar o jovem à sociedade, dever que é desta e do Estado. Com a palavra os cidadãos brasileiros. (Adaptado do site portrasdasletras.folhadaregiao.com.br/maioridade.html, 26/11/2003) 133.

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1. De acordo com o texto, muitos dos que são favoráveis à redução da maioridade penal acreditam que o Estatuto da Criança e do Adolescente (A) estabelece que um jovem de 16 ou 17 anos já se mostra capaz de avaliar a gravidade e a conseqüência de todos os seus atos. (B)) deve ser responsabilizado pela escalada da criminalidade cujos agentes são menores de 18 anos. (C) não tem competência legal para estipular quais os direitos e quais os deveres dos menores de 18 anos. (D) é responsável por atribuir à pobreza e à falta de políticas públicas o aumento da criminalidade entre menores de idade. (E) deveria ser menos benevolente com os menores de 18 anos, embora não achem que seja o caso de enquadrá-los no Código Penal. 134.

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2. Considere as seguintes afirmações: I. Quanto às duas correntes, deve-se entender que é majoritária a corrente que rejeita a redução da maioridade penal. II. As duas correntes de que trata o texto concordam apenas num ponto: a discussão sobre a maioridade penal não envolve o Estatuto da Criança e do Adolescente. III. A repressão ao menor infrator teria conseqüências opostas, segundo a posição de uma ou de outra corrente. Em relação ao texto, está correto somente o que se afirma em (A) I. (B) II. (C)) III. (D) I e II. (E) II e III. 135.

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3. Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de uma expressão do texto em: (A) suscitam discussões = inviabilizam as polêmicas. (B) servir como justificativa = considerar como pretexto. (C) de forma tão benevolente = de modo compensatório. (D)) são competentemente estipulados = são estabelecidos com eficácia. (E) a repressão só ensejaria = a tensão apenas impediria. 136.

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4. Transpondo-se para a voz passiva a frase Os constantes crimes suscitam discussão sobre a maioridade penal, a forma verbal resultante será (A) é suscitado. (B) foi suscitada. (C) tem sido suscitada. (D) seria suscitada. (E)) é suscitada.


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5. As normas de concordância verbal estão inteiramente respeitadas na frase: (A)) Se a redução da maioridade penal não for aprovada por quem de direito, todo aquele que aposta no potencial dos jovens terá motivos para se alegrar. (B) Muita gente deverá se alegrar no caso de ser aprovado quaisquer medidas que impliquem maior responsabilização do jovem infrator. (C) Não se sabem ao certo o número dos que integram uma e outra correntes; sabe-se que a discussão há muitos anos vêm acirrando os ânimos. (D) Esperam-se que os cidadãos brasileiros não deixem de avaliar e se pronunciar sobre essa importante questão. (E) Não se deve apenas estipular os direitos da criança e do adolescente; também seus deveres competem ao Estatuto estabelecer com clareza. 138.

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6. Está correto o emprego da expressão sublinhada na frase: (A) A redução da maioridade penal é uma questão da qual não há consenso. (B)) O potencial dos jovens, no qual tantos confiam, deveria ser mais explorado. (C) A violência praticada por menores é uma matéria que os aspectos são controversos. (D) O Estatuto da Criança e do Adolescente determina as sanções de que os jovens estão sujeitos. (E) Um argumento no qual muitos se valem é o de que a repressão só faz aumentar a violência. 139.

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7. Está clara e correta a redação da seguinte frase: (A) Será preciso que os cidadãos brasileiros tomassem a palavra para que se pronuncie diante de um tema onde é grande a complexidade. (B) Nem todos crêem que tenha benevolência com os jovens, mesmo porque sequer o potencial deles têm merecido a atenção que deveriam. (C) É normal que um tema como esse polemise na sociedade, cuja ocorrência a cada dia parece aumentar ainda mais. (D)) Muitos acham que, apenas com repressão, o jovem dificilmente encontrará o caminho de sua reintegração social. (E) As discórdias quanto à redução da maioridade deve perdurar muito tempo, pois as duas correntes se opõem sem espectativa de acordo. 140.

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8. A pobreza e a falta de políticas públicas não devem servir como justificativa para que um adolescente cometa um crime e ainda seja tratado de forma tão benevolente. Na frase acima, a palavra sublinhada tem o mesmo sentido de (A) muito embora. (B) por conseguinte. (C) portanto. (D) tão logo. (E)) mesmo assim. 141.

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9. Estão corretas todas as formas verbais empregadas na frase: (A) Se ninguém se dispor a discutir, não haverá propostas capazes de levar à solução do problema. (B) Tanta polêmica proviu do aumento da criminalidade entre os jovens, amplamente


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apontada pela imprensa. (C)) Os que detiverem o poder de legislar deverão estar sempre atentos à questão da crescente criminalidade de jovens. (D) Não é desejável, opinam alguns, que se premêem os infratores com tamanha benevolência. (E) Tudo o que os projetos de redução da maioridade penal conterem de polêmico deverá ser discutido em muitas sessões. 142.

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10. Considere os seguintes períodos: I. O Código Penal, segundo os que não aceitam a redução da maioridade, nada tem a ver com qualquer questão relativa aos menores, a qual é da competência do Estatuto da Criança e do Adolescente. II. A repressão dos jovens, antes de representar uma solução para o problema da violência, leva a um aumento dela ainda maior, segundo crêem os adeptos da corrente contrária à redução da maioridade. III. Muitos perguntam: se um adolescente de 16 anos, teria plena condição de compreender e avaliar tudo o que faz, sendo assim inteiramente responsável pela conseqüência dos seus atos? A pontuação está inteiramente correta apenas em (A) I. (B) II. (C) III. (D)) I e II. (E) I e III. Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto que segue. Maioridade penal Foi brutal o assassinato do casal de namorados Liana Friedenbach e Felipe Caffé, em São Paulo. Nada justifica um crime dessa natureza. O país está chocado. A participação de um menor no delito torna o caso ainda mais dramático. A pergunta está nas ruas: não seria o caso de reduzir a maioridade penal? De acordo com pesquisa realizada, antes do crime, a pedido da Ordem dos Advogados do Brasil, 89% dos brasileiros são favoráveis à redução da idade-limite para 16 anos. É natural que o cidadão, acuado pela obscena violência que o cerca, concorde com tudo o que soe como solução drástica para o problema. O Estado, contudo, deve agir racionalmente. A redução da maioridade, em primeiro lugar, fere o princípio, consagrado no Direito brasileiro, de que o jovem é um ser em formação. O adolescente pode e deve ser punido pelo que faz de errado, mas a sanção precisa ter caráter predominantemente educativo. É absolutamente falso afirmar que a legislação não pune menores. A maior pena a que eles podem ser condenados é de três anos. É verdade que o caráter pedagógico da punição raramente se verifica. Não são tão diferentes as condições desumanas de nossos presídios e das unidades da Febem. Que isso seja assim não justifica o abandono do princípio. Mesmo porque não será reduzindo a maioridade penal que o envolvimento de jovens em crimes deixará de existir. Parte da criminalidade juvenil pode ser explicada pelo fato de organizações criminosas se utilizarem de menores (e sua suposta impunidade) para “puxar o gatilho” no lugar de adultos. Nada impedirá que os bandidos passem a recrutar um contingente mais jovem, de quase crianças – o que, aliás, já ocorre em algumas situações. O que fazer então? Reduzir ainda mais a maioridade penal? Para 15, 14, 10 anos de idade?


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Combater a criminalidade, seja ela juvenil ou não, exigirá, além da necessária repressão policial, uma profunda reformulação das instituições e políticas públicas de segurança. É igualmente indispensável promover a inclusão social com mais educação e alternativas de trabalho. Não será encarcerando adolescentes e crianças, mas oferecendolhes condições para escapar da criminalidade, que esse triste panorama poderá mudar. (Folha de S. Paulo, editorial, 13/11/2003) 143.

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1. O redator desse editorial julga que a maioridade penal (A) deve ser reduzida apenas para o caso específico de participação do jovem em delito brutal e injustificável, tal como o referido no primeiro parágrafo. (B) não deve ser de modo algum reduzida, uma vez que os menores encarcerados deixam de receber orientação pedagógica, equiparando-se aos presos comuns. (C)) deve ser mantida nos termos da legislação em vigor, atentando-se para o caráter educativo das sanções, negligenciado na maioria dos casos. (D) deve ser mantida nos termos da legislação em vigor, resguardando-se as ações pedagógicas que vêm caracterizando a aplicação das sanções. (E) não deve ser de modo algum reduzida, pois haveria dificuldades na tramitação de uma lei que fere um princípio já consagrado no Direito brasileiro. 144.

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2. Considerando-se as controvérsias acerca da redução da maioridade penal, manifesta-se no texto, explícita ou implicitamente, uma relação antitética entre I. a opinião do editorialista e a opinião da maioria dos brasileiros. II. a posição da Ordem dos Advogados do Brasil e a posição do Estado. III. o modo de avaliação do cidadão comum e o mod o que cabe ao Estado. Completa corretamente o enunciado APENAS o que está em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E)) I e III. 145.

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3. A precisa convicção de que não será reduzindo a maioridade penal que o envolvimento de jovens em crimes deixará de existir é defendida com o seguinte argumento: (A) o recrutamento de menores para a prática de crimes só será incrementado, a curto prazo, se ocorrerem medidas que visem à inclusão social. (B)) o recrutamento de menores, promovido pelos bandidos, passaria a ocorrer em faixas de idade ainda mais reduzida. (C) as soluções drásticas, ditadas pelo clima de emoção, contrariam o princípio da racionalidade, que é básico no Direito. (D) todas as crianças infratoras passariam a ser encarceradas na Febem, recebendo os mesmos tratamentos que sofrem os criminosos nos presídios. (E) todas as crianças infratoras perderiam de vez o direito à assistência pedagógica, deixando de ser reconhecidas como seres em formação. 146.

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4. O segmento do texto em que o termo sublinhado está empregado de acordo com uma acepção indicada em dicionários é: (A)) acuado pela obscena violência = que choca pela vulgaridade, pela crueldade.


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(B) torna o caso ainda mais dramático = repleto de peripécias, de aventuras. (C) ferir o princípio = tocar, tanger. (D) recrutar um contingente mais jovem = fortuito, aleatório. (E) o caráter pedagógico da punição = feitio moral. 147.

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5. Transpondo-se para a voz passiva a frase Nada impedirá que os bandidos passem a recrutar um contingente mais jovem, o segmento sublinhado ficará (A) os bandidos passarão a ter recrutado um contingente mais jovem. (B) um contingente mais jovem será recrutado pelos bandidos. (C) um contingente mais jovem passasse a ser recrutado pelos bandidos. (D)) um contingente mais jovem passe a ser recrutado pelos bandidos. (E) os bandidos passem a ser recrutados por um contingente mais jovem. 148.

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6. É adequada a articulação entre os tempos verbais na frase: (A) O adolescente poderia e devesse ser punido pelo que faria de errado, mas a sanção precisava ter caráter predominantemente educativo. (B) A pergunta estava nas ruas: não teria sido o caso de que venha a se reduzir a maioridade penal? (C) Mesmo porque não é reduzindo a maioridade penal que o envolvimento de jovens em crimes terá deixado de existir. (D) Seria natural que o cidadão, acuado pela obscena violência que o cercar, concorde com tudo o que soasse como solução drástica para o problema. (E)) Nada haveria de impedir que os bandidos passassem a recrutar um contingente mais jovem, o que, aliás, já vem ocorrendo em algumas situações. 149.

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7. As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na frase: (A) Deduz-se do texto duas afirmações: é a minoria dos cidadão que agem com racionalidade; a formação dos adolescentes, infratores ou não, constituem um dever do Estado. (B)) Deduzem-se do texto duas afirmações: é a minoria dos cidadãos que age com racionalidade; a formação dos adolescentes, infratores ou não, constitui um dever do Estado. (C) Deduzem-se do texto duas afirmações: a minoria dos cidadãos é quem agem com racionalidade; a formação dos adolescentes, infratores ou não, devem constituir um dos deveres do Estado. (D) Deduz-se do texto duas afirmações: a minoria dos cidadãos age com racionalidade; cabe ao Estado cuidar da formação dos adolescentes, tratem-se de infratores ou não. (E) Deduzem-se do texto duas afirmações: é a minoria dos cidadãos que agem com racionalidade; quanto ao Estado, estão entre os seus deveres a formação dos adolescentes, infratores ou não. 150.

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8. Está clara, coerente e correta a redação do seguinte período: (A) É função de um editorial representar a opinião do periódico, razão pela qual não costumam vir assinados, mesmo quando se aborde questões polêmicas como a tratada no texto. (B) É sabido que o recrutamento de jovens delinqüentes oferece como causa a minoridade penal, que se determina por um tratamento mais brando, ao contrário do que seria


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dispensado a aqueles mesmos que os recrutaram. (C)) A necessidade de se promoverem políticas públicas de inclusão social não pode ser esquecida, no momento em que se debatem as complexas questões atinentes à redução da maioridade penal. (D) Ainda que venham a ocorrer proximamente, a profunda reformulação das instituições e políticas públicas de segurança, nada nos garante que seus efeitos se processariam a despeito de uma indesejável morosidade. (E) Convocados para “puxar o gatilho”, os jovens são regimentados por bandidos que disso se aproveitam para auferir o benefício das sanções mais brandas, previstas para quem está abaixo da maioridade penal. 151.

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9. Não será encarcerando adolescentes e crianças, mas oferecendo-lhes condições para escapar da criminalidade, que esse triste panorama poderá mudar. Mantém-se, com correção e clareza, o sentido da frase acima, em: (A)) Não será encarcerando adolescentes e crianças que esse triste panorama poderá mudar; é preciso oferecer- lhes condições para escapar da criminalidade. (B) Oferecendo condições para escapar da criminalidade, e não encarcerando adolescentes e crianças, é que esse triste panorama poderá mudar. (C) Esse triste panorama não poderá mudar sem lhes oferecer condições para escapar da criminalidade, simplesmente encarcerando adolescentes e crianças. (D) Não será encarcerando adolescentes e crianças, sem que se lhes ofereça condições para escapar da criminalidade, que deixarão de mudar esse triste panorama. (E) Não encarcerar adolescentes e crianças, a menos que se lhes ofereça condições para escapar da criminalidade: eis o que é preciso para esse triste panorama mudar. 152.

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10. Está correto o emprego de ambas as expressões sublinhadas na frase: (A) Os delitos onde ocorre a participação de menores costumam causar maior escândalo diante da opinião pública. (B) A mais grave sanção à qual se pode estender a um menor é a de reclusão, cujo o período máximo é o de três anos. (C) A atividade criminosa, pela qual muitos menores são compelidos, é promovida por maiores de idade, com os quais a penalização é muito mais severa. (D)) Se a repressão policial é uma medida da qual não se pode abrir mão, a inclusão social é um desafio para o qual não se pode fazer vista grossa. (E) A redução da maioridade penal, na qual há tantos defensores, pode ser uma medida inócua, pela qual muitos venham a se arrepender. 153.

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11. O elemento sublinhado tem, no contexto da frase em que se apresenta, o mesmo sentido da expressão entre parênteses, em: (A) Combater a criminalidade, seja ela juvenil ou não, exigirá uma profunda reformulação das instituições e políticas públicas de segurança. (conquanto possa ser juvenil) (B) Que isso seja assim não justifica o abandono do princípio. (mesmo que assim seja) (C) Mesmo porque não será reduzindo a maioridade penal que o envolvimento de jovens em crimes deixará de existir. (não obstante isso) (D) É igualmente indispensável promover a inclusão social com mais educação e alternativas de trabalho. (impõe-se assim estar promovendo) (E)) Nada impedirá que os bandidos passem a recrutar um contingente mais jovem, de quase crianças – o que, aliás, já ocorre em algumas situações. (fato que, seja dito)


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12. Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas no contexto da frase: (A) Deteriam-se os jovens infratores no caso de que visse a ser reduzida a maioridade penal, ou, pelo contrário, haveria-se de aumentar ainda mais esse tenebroso contingente? (B)) Tudo o que advier das medidas que se impõem no âmbito da educação concorrerá para a inclusão social desses jovens, providência que não mais se pode procrastinar. (C) Inclue-se, entre as medidas a serem tomadas, a habilitação profissional dos jovens carentes, para que todos nos redimamos do abandono a que os vimos relegando. (D) Os delitos dos jovens não provêem do nada; enraízam-se no solo fértil da criminalidade, num país em que tantas vezes o delinqüente impune vira astro da mídia. (E) A menos que se refrêem as ações dos bandidos adultos, os jovens desamparados haverão de encontrar arrimo em quem os alicie para as práticas criminosas. 155.

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13. Quanto à observância da necessidade do sinal de crase, está inteiramente correto o seguinte período: (A) Se à boa parte de nossa imprensa interessa a divulgação de crimes cometidos por jovens, somente a uma pequena parcela dos jornalistas interessa a discussão das questões que se ligam à essa faixa de delinqüência. (B) Não convém à parcela mais privilegiada da sociedade imaginar-se imune à toda e qualquer modalidade de tragédia; a violência a atingirá, a despeito das guaritas, dos portões eletrônicos, dos vigias a postos. (C)) Todo jovem infrator, tenha ou não consciência disso, aspira à inclusão social, quer ascender a posições mais dignas, elevar-se a uma condição semelhante àquela em que vivem os jovens da classe média. (D) Muito se comenta, a boca pequena, a respeito da vantagem da pena de morte, extensiva a criminalidade juvenil, à despeito do que reza o Estatuto da Criança e do Adolescente, que convoca todos os setores sociais à tarefa da formação integral dos jovens. (E) Não se impute a polícia à situação de violência em que vivemos; se falta àquela participação maior no combate a criminalidade, falta à adolescência pobre qualquer sinalização de efetiva dedicação das autoridades à solução dos problemas. 156.

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14. Considerando-se o contexto da frase dada, tem sentido causal o segmento sublinhado em: (A)) É natural que o cidadão, acuado pela obscena violência que o cerca, concorde com tudo o que soe como solução drástica para o problema. (B) A participação de um menor no delito torna o caso ainda mais dramático. (C) Que isso seja assim não justifica o abandono do princípio. (D) Nada impedirá que os bandidos passem a recrutar um contingente mais jovem. (E) Mesmo porque não será reduzindo a maioridade penal que o envolvimento de jovens em crimes deixará de existir. 157.

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15. Ambos os verbos indicados entre parênteses adotarão obrigatoriamente uma forma do plural para preencherem, de modo correto, as lacunas da frase: (A) Não se ...... (dever) esperar das autoridades policiais qualquer medida que combata na raiz as causas que qualquer um de nós ...... (poder) atribuir às omissões da sociedade. (B) Para fatos brutais, como o assassinato do casal de namorados, não ...... (concorrer) causa isolada, ou aleatória; o que os ...... (motivar) é um conjunto de fatores sociais.


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(C) Quando a todos ...... (convir) eliminar de vez a violência, a todos ...... (sensibilizar) a adoção de reformas profundas na vida social. (D)) Mesmo se ...... (vir) a se reduzir pela metade, os índices de violência ...... (haver) de refletir um quadro absolutamente escandaloso. (E) Parece que já não nos ...... (impressionar), a nós todos, tal estatística de violências banalizadas; será preciso que nos ...... (alcançar), a cada um de nós, a dor da tragédia? Instruções: As questões de números 1 a 12 referem-se ao texto seguinte. A família na Copa do Mundo A rotina de uma família costuma ser duramente atingida numa Copa do Mundo de futebol. O homem da casa passa a ter novos hábitos, prolonga seu tempo diante da televisão, disputaa com as crianças; a mulher passa a olhar melancolicamente para o vazio de uma janela ou de um espelho. E se, coisa rara, nem o homem nem a mulher se deixam tocar pela sucessão interminável de jogos, as bandeiras, os rojões e os alaridos da vizinhança não os deixarão esquecer de que a honra da pátria está em jogo nos gramados estrangeiros. É preciso também reconhecer que são muito distintas as atuações dos membros da família, nessa época de gols. Cabe aos homens personificar em grau máximo as paixões envolvidas: comemorar o alto prazer de uma vitória, recolher o drama de uma derrota, exaltar a glória máxima da conquista da Copa, amargar em luto a tragédia de perdê-la. Quando solidárias, as mulheres resignam-se a espelhar, com intensidade muito menor, essas alegrias ou dores dos homens. Entre as crianças menores, a modificação de comportamento é mínima, ou nenhuma: continuam a se interessar por seus próprios jogos e brinquedos. Já os meninos e as meninas maiores tendem a reproduzir, respectivamente, algo da atuação do pai ou da mãe. Claro, está-se falando aqui de uma “família brasileira padrão”, seja lá o que isso signifique. O que indiscutivelmente ocorre é que, sobretudo nos centros urbanos, uma Copa do Mundo põe à prova a solidez dos laços familiares. Algumas pessoas não resistem à alteração dos horários de refeição, à alternância entre ruas congestionadas e ruas desertas, às tensas expectativas, às súbitas mudanças de humor coletivo − e disseminam pela casa uma insatisfação, um rancor, uma vingança que afetam o companheiro, a companheira ou os filhos. Como toda exaltação de paixões, uma Copa do Mundo pode abrir feridas que demoram a fechar. Sim, costumam cicatrizar esses ressentimentos que por vezes se abrem, por força dos diferentes papéis que os familiares desempenham durante os jogos. Cicatrizam, volta a rotina, retornam os papéis tradicionais − até que chegue uma outra Copa. (Itamar Rodrigo de Valença) 158.

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1. Atente para as seguintes afirmações: I. No primeiro parágrafo do texto, mostra-se como a vida rotineira dos homens, ao contrário do que ocorre com a das mulheres, sofre alterações durante uma Copa do Mundo. II. No segundo parágrafo do texto, mencionam-se as diferentes alterações que a Copa do Mundo provoca nas atitudes de alguns membros da família. III. No terceiro parágrafo do texto, desenvolve-se a idéia de que o equilíbrio da vida familiar fica ameaçado pelas mudanças de hábito e pelas paixões provocadas por uma Copa do Mundo. Em relação ao texto, está correto o que se afirma em (A) I, II e III.


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(B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D)) II e III, apenas. (E) III, apenas. 159.

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2. O texto sugere que, durante uma Copa do Mundo, a cadeia de alterações no comportamento de uma família costuma (A) atingir simultaneamente a todos os membros da casa, do mesmo modo. (B)) começar pelo homem da casa e propagar-se pelos outros membros da família. (C) começar por influência dos alardes da vizinhança. (D) atingir tão-somente a rotina de grupos familiares mal constituídos. (E) atingir tão-somente as pessoas da casa que se interessam por futebol. 160.

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3. Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido da frase Cabe aos homens personificar em grau máximo as paixões envolvidas nesta outra redação: (A) É intenção dos homens envolver outras pessoas nas intensas paixões que ele vive. (B) É um direito masculino fazer de outras pessoas o centro de suas paixões. (C)) É nos homens que as mais intensas paixões despertadas costumam corporificar-se. (D) Atribui-se aos homens o dever de partilhar com os outros as mais violentas emoções. (E) Atribui-se à personalidade masculina a obrigação de conter ao máximo suas emoções. 161.

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4. Há uma relação de causa (I) e efeito (II) entre os segmentos da seguinte formulação: (A) A rotina de uma família (I) / costuma ser duramente atingida numa Copa do Mundo (II). (B) (...) retornam os papéis tradicionais (I) até que chegue uma outra Copa (II). (C) É preciso também reconhecer (I) que são muito distintas as atuações dos membros da família (II). (D) (...) são muito distintas as atuações dos membros da família (I) nessa época de gols (II). (E)) Como toda exaltação de paixões (I), uma Copa pode abrir feridas que demoram a fechar (II). 162.

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5. Transpondo-se para a voz passiva a frase uma Copa do Mundo põe à prova a solidez dos laços familiares, a forma verbal sublinhada deverá ser substituída por (A)) é posta. (B) são postos. (C) era posta. (D) tem posto. (E) tem sido posto. 163.

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6. O verbo indicado entre parênteses deverá ser obrigatoriamente flexionado numa forma do plural para preencher de modo correto a lacuna da frase: (A) Qualquer súbita alteração nos hábitos familiares ...... (poder) afrouxar os vínculos entre as pessoas de uma casa. (B)) Não ...... (costumar) afetar a quem não gosta de futebol as vibrações dos torcedores durante uma Copa do Mundo. (C) As emoções que ...... (demonstrar) a mulher da casa costumam ser menos intensas que as do homem.


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(D) Diante das televisões, em todas as casas, ......-se (aglomerar) uma imensa torcida nacional. (E) Sempre ...... (faltar), aos torcedores mais fanáticos, a convicção de que os jogadores deram o melhor de si. 164.

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7. A expressão de que preenche corretamente a lacuna da seguinte frase: (A) Nenhuma paixão ...... se pode imaginar é, para ele, comparável à que lhe desperta uma Copa do Mundo. (B) A expectativa ...... nós alimentávamos em relação a esta Copa resultou em franca decepção. (C)) As paixões ...... trata o texto talvez pareçam incompreensíveis para outros povos. (D) A expressão “família brasileira padrão”, ...... se refere o autor, nem mesmo para ele parece fazer muito sentido. (E) As emoções ...... os torcedores se deixam arrastar, numa Copa do Mundo, são exacerbadas e incontroláveis. 165.

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8. Está clara e correta a redação do seguinte comentário sobre o texto: (A) Se nós revêssemos nosso comportamento durante uma Copa, pode ser que fôssemos corrigir alguns excessos deles. (B) Não é muito fácil encontrar alguma família em cuja não exista algum torcedor mais fanático, no qual se deixe levar a quase histeria. (C) É incrível como as crianças muito pequenas não se incomodam, ao passo que uma Copa seja assistida pelos adultos com mais emoção. (D)) É apenas por solidariedade a seus maridos que muitas mulheres buscam se abrir às emoções de uma Copa do Mundo. (E) Talvez seja um exagero do autor do texto achar que os próprios laços familiares se ameacem devido as frustações do futebol. 166.

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9. Estão corretamente flexionadas as formas verbais da frase: (A)) Mesmo quem não tenha querido ou podido acompanhar a última Copa do Mundo certamente não ficou indiferente às irritações que ela suscitou entre nós. (B) Quem não se dispor a torcer numa Copa terá dificuldade em se isolar num canto aonde não cheguem as ressonâncias da competição. (C) Se os policiais não detessem os torcedores mais exagerados, certamente não se veriam tantas famílias nos estádios alemães. (D) Os torcedores brasileiros ainda retêem, como glória máxima, a imagem do nosso capitão erguendo a taça da penúltima Copa. (E) É comum que os meninos menores não se detenhem diante da televisão, quando se trata de um jogo da Copa da Mundo. 167.

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10. As normas de pontuação estão plenamente atendidas na frase: (A) Os jogos de uma Copa do Mundo, quase sempre costumam provocar altas emoções não apenas, nos fãs do futebol, mas também nos que não costumam se animar com esse esporte. (B) Ainda que com menor ânimo, do que seus maridos, as mulheres também costumam torcer pela seleção no caso de esta revelar alguma qualidade de jogo. (C) Não há dúvida, de que a mídia tornou-se responsável, por um crescente interesse


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internacional no acompanhamento dos jogos da Copa do Mundo. (D) Nos grandes centros urbanos, o trânsito em dias de jogos do Brasil, costuma sofrer nervosas oscilações, entre o máximo de movimento, e o total esvaziamento das ruas. (E)) O autor do texto nota, com razão, as variações do humor público que, durante a Copa, traduzem as distintas emoções que os jogos nos despertam. 168.

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11. A coerência da frase está prejudicada pelo emprego da expressão sublinhada em: (A) A rotina familiar é alterada durante a Copa, tanto assim que há casos de ressentimentos gerados pelo excesso das paixões. (B)) A despeito de serem os torcedores mais inflamados, os homens costumam deixar-se arrebatar pelo entusiasmo numa Copa do Mundo. (C) Muito embora as mulheres não sejam, via de regra, torcedoras fanáticas, há sempre aquelas que sofrem com os maus resultados da nossa seleção. (D) À medida que transcorrem os jogos, vai subindo o grau de emoção e de nervosismo dos torcedores mais preocupados. (E) É comum ocorrerem desavenças familiares durante uma Copa, visto que muito poucas pessoas mantêm o espírito sereno durante os jogos. 169.

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12. Está correto o emprego de ambas as formas sublinhadas na frase: (A) Assisti ao jogo, mas não o dei toda a atenção que queria, pois a correria das crianças não me permitiu concentrar-lhe. (B) Queria saber porque algumas pessoas torcem contra seu país, contra a seleção que, afinal de contas, lhes representa numa Copa do Mundo. (C)) Sem explicar o porquê de tanta indiferença, muita gente, enquanto transcorrem os jogos da Copa do Mundo, ignora-os por completo. (D) Os laços familiares são importantes, não há porque relegar-lhes a um segundo plano, por mais intensas que sejam as emoções de uma Copa. (E) Os homens ligam a televisão, mantêm-lhe o olhar nela sem piscar, nada lhes afasta de seu posto, durante uma Copa. Instruções: As questões de números 1 a 12 referem-se ao texto seguinte. As crônicas de Rubem Braga Décadas atrás, afortunados leitores de jornal podiam contar com uma coluna em que sobravam talento, reflexão, observação atenta das cenas da vida, tudo numa linguagem límpida, impecável, densamente poética e reflexiva. Era uma crônica de Rubem Braga. Os chamados “assuntos menores”, que nem notícia costumam ser, ganhavam na pena do cronista uma grandeza insuspeitada. Falasse ele de um leiteiro, de um passarinho, de um pé de milho, de um casal na praia, de uma empregada doméstica esperando alguém num portão de subúrbio − tudo de repente se tornava essencial e vivo, mais importante que a escandalosa manchete do dia. É o que costumam fazer os grandes artistas: revelam toda a carga de humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual costumamos passar desatentos. Rubem Braga praticamente só escreveu crônicas, como profissional. À primeira vista, espanta que seja considerado um dos grandes escritores brasileiros dedicando-se tãosomente a um gênero considerado “menor”: a crônica sempre esteve longe de ter o prestígio dos romances ou dos contos, da poesia ou do teatro. Mas o nosso cronista acabou por elevá-la a um posto de dignidade tal que ninguém se atreverá de chamar seus textos de “páginas circunstanciais”. Tanto não o foram que estão todas recolhidas em livros, driblando


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o destino comum do papel de jornal. Recusaram-se a ser um entretenimento passageiro: resistem a tantas leituras quantas se façam delas, reeditam-se, são lidas, comentadas, não importando o dia em que foram escritas ou publicadas. Conheci Rubem Braga já velho, cansado, algo impaciente e melancólico, falando laconicamente a estudantes de faculdade. Parecia desinteressado da opinião alheia, naquele evento organizado por uma grande empresa, a que comparecera apenas por força de contrato profissional. Respondia monossilabicamente às perguntas, com um olhar distante, às vezes consultando o relógio. Não sabíamos, mas já estava gravemente doente. Fosse como fosse, a admiração que os jovens mostravam pelo velho urso pouco lhe dizia, era evidente que preferiria estar em outro lugar, talvez sozinho, talvez numa janela, ou na rede do quintal de seu apartamento (sim, seu apartamento de cobertura tinha um quintal aéreo, povoado de pássaros e plantas), recolhendo suas últimas observações, remoendo seus antigos segredos. Era como se nos dissesse: “Não me perguntem mais nada, estou cansado, tudo o que me importou na vida já escrevi, me deixem em paz, meninos.” E teria razão. O leitor que percorrer crônicas do velho Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do que já disse e continua dizendo em suas páginas mágicas, meditadas, incapazes de passar por cima da poesia da vida. (Manuel Régio Assunção) 170.

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1. Em relação ao gênero que adotou ao escrever seus textos, a principal contribuição de Rubem Braga foi (A) organizá-los em livro, pois o escritor sabia que não causariam grande impacto numa edição de jornal. (B)) dotá-los de um prestígio de que, até então, não eram merecedoras as crônicas publicadas em jornal. (C) dotá-los de uma dignidade maior do que a já reconhecida, por exemplo, nos romances e nos poemas. (D) escrevê-los evitando os chamados “assuntos menores”, que lhe pareciam desinteressantes e melancólicos. (E) escrevê-los como “páginas circunstanciais”, consciente de que as coisas efêmeras são a matéria exclusiva das crônicas. 171.

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2. Atente para as seguintes afirmações: I. Uma das qualidades dos grandes artistas, como Rubem Braga, é iluminar de modo especial aquilo que, malgrado sua intensidade humana, pode passar desapercebido. II. Apesar de não ser mais que um entretenimento passageiro, uma crônica não deve, por isso, ser considerada menos importante do que um romance ou um poema. III. Antes mesmo de serem editadas em livro, as crônicas de Rubem Braga já se impunham como textos altamente expressivos nas páginas dos jornais. Segundo as convicções do autor, está correto o que se afirma em (A) I, II e III. (B) I e II, apenas. (C) II e III, apenas. (D)) I e III, apenas. (E) I, apenas.


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3. Quanto ao sentido, estabelecem entre si uma relação de oposição as seguintes expressões: (A) páginas circunstanciais / entretenimento passageiro (B) falando laconicamente / respondia monossilabicamente (C) recolhendo suas observações / remoendo seus segredos (D)) um gênero considerado “menor” / um posto de dignidade tal (E) recusaram-se a ser um entretenimento passageiro / resistem a tantas leituras quantas se façam delas 173.

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4. Estão corretos o emprego e a forma dos tempos verbais na seguinte frase: (A) O leitor que vir a percorrer crônicas do velho Braga estará sabendo atestar o valor de permanência dessas páginas. (B) O grande cronista falava do que lhe aprouver, confiante na riqueza da matéria oculta de cada cena, de cada fragmento da vida cotidiana com que se depare. (C)) Não conveio a Rubem Braga aceitar a suposta fatalidade de ser um gênero “menor”, pois decidiu valerse da crônica como veículo de alta expressão literária. (D) Desafortunado o leitor que não reter das crônicas de Rubem Braga as lições de poesia e de estilo, que o escritor soubesse ministrar a cada texto. (E) Da obra de Rubem Braga advira um prestígio que o gênero da crônica jamais gozara anteriormente, considerada que fosse como simples leitura de entretenimento. 174.

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5. As normas de concordância verbal e nominal estão plenamente atendidas na frase: (A)) Reservam-se os artistas o direito (ou privilégio?) de escolherem o gênero e a forma que lhes pareçam os mais adequados ao seu intento de expressão. (B) Não se reconhecia na crônica, antes de Rubem Braga, quaisquer méritos que pudessem alçá-la à altura dos chamados grandes gêneros literários. (C) Não cabem aos críticos ou aos historiadores da literatura estipular se o gênero de uma ou outra obra é maior ou menor em si mesmos. (D) Uma vez submetido ao poder de sedução de seu estilo admirável, é possível que custassem aos leitores de Rubem Braga ficar aguardando a crônica seguinte. (E) Não lhe bastassem, além do estilo límpido, ter os olhos de um grande fotógrafo, Rubem Braga ainda freqüentava as alturas da poesia lírica. 175.

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6. (...) revelam toda a carga de humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual costumamos passar desatentos. O segmento sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo para a correção e a coerência da frase acima, por (A) na qual sempre nos cruzamos em nossa desatenção. (B) diante de cuja é hábito passarmos distraídos. (C) da qual é costume passarmos indiferentes. (D) por cuja nos habituamos a cruzar com indiferença. (E)) por onde nos habituamos a passar distraídos. 176.

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7. Transpondo-se para a voz passiva a frase tudo o que me importou na vida já escrevi, ela ficará: (A)) Tudo o que me importou na vida já foi por mim escrito.


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(B) Tudo o que a vida me importou já fora escrito por mim. (C) A vida já me importou em tudo o que escrevi. (D) Já está escrito na vida tudo o que ela me importou. (E) Tudo o que me importou na vida já tenho escrito. 177.

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8. Está clara e correta a redação do seguinte comentário sobre o texto: (A) O autor faz-nos deduzir de que já não se encontra, nos jornais de hoje, crônicas que se possa comparar com o nível das que escrevia Rubem Braga, há décadas atrás. (B)) A certa altura do texto, quando relembra o autor a imagem que lhe ficou do rápido contato que teve com o cronista, a figura evocada é a de um homem melancólico. (C) Não é tão simples como possa parecer, alguém retirar da matéria do cotidiano uma linguagem capaz de expressar-se com a limpidez e a elegância como Rubem Braga. (D) Rubem Braga provou tratar-se de uma injustiça que a crônica seja vista como um gênero menor, quando o mesmo as escreveu promovendo-lhes ao mais alto nível. (E) Quando se julga que há assuntos maiores e menores, se parte do erro de não prevenir que justamente os grandes artistas desdenham tal preconceito, que lhes vêm de fora. 178.

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9. O leitor que percorrer crônicas do velho Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do que já disse. Na frase acima, está correta a articulação entre os tempos verbais sublinhados, assim como também estaria no caso da seguinte seqüência: (A) percorrerá − terá sabido − precisasse − dissesse (B) percorresse − saberá − precise − tenha dito (C)) percorresse − saberia − precisava − dissera (D) percorreu − soubera − precisasse − disse (E) percorrera − sabia − precise − dissesse 179.

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10. Parecia desinteressado da opinião alheia, naquele evento organizado por uma grande empresa, a que comparecera apenas por força de contrato profissional. A frase acima permanecerá formalmente correta caso se substituam os elementos sublinhados, respectivamente, por (A) infenso pela opinião alheia / onde fora (B)) infenso à opinião alheia / em que se fizera presente (C) imparcial pela opinião alheia / aonde estivera (D) neutralizado sobre a opinião alheia / na qual estivera (E) imparcial com a opinião alheia / aonde se apresentara 180.

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11. Rubem Braga escreveu muitas crônicas, nutriu as crônicas com a matéria do cotidiano, fez as crônicas atingir um patamar que parecia interditado às crônicas, e notabilizou-se empregando todo o seu talento nas crônicas. Evitam-se as viciosas repetições e mantém-se a correção do período acima, substituindo-se os elementos sublinhados, respectivamente, por: (A)) nutriu-as − fê-las atingir − a elas parecia interditado − nelas todo o seu talento. (B) nutriu-as − fez-lhes atingir − lhes parecia interditado − a elas todo o seu talento. (C) nutriu-lhes − as fez atingir − parecia-lhes interditado − em cujas todo o seu talento. (D) as nutriu − fez-lhes atingir − parecia interditado às mesmas − nelas todo o seu talento. (E) nutriu-lhes − fez elas atingirem − parecia-lhes interditado − nestas todo o seu talento.


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12. Quanto à pontuação, a frase inteiramente correta é: (A) Quando Rubem Braga já velho, compareceu ao evento programado, notou-se que, mais do que apenas abatido estava impaciente, com as perguntas que lhe faziam. (B) Ressalte-se que, houve antes de Rubem Braga cronistas importantes, mas nenhum deles se dedicou exclusivamente às crônicas, nem lhes deu como Braga, tal densidade poética. (C) Muitos trabalhadores do povo que jamais haviam merecido atenção mais séria, passaram a ser protagonistas, de inesquecíveis crônicas de Rubem Braga. (D) Nos jornais, ou em livros as crônicas de Braga costumam prender a atenção do leitor, com tanta intensidade que este não é capaz de arredar os olhos do texto, fascinado, que fica. (E)) Não é de se imaginar, realmente, que um texto publicado em jornal possa aspirar à mesma permanência a que, em princípio, fariam jus os textos cuidadosamente editados em livro. Atenção: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto seguinte. Caso de injustiça Quando adolescente, o poeta Carlos Drummond de Andrade foi expulso do colégio onde estudava. A razão alegada: “insubordinação mental”. O fato: o jovem ganhara uma nota muito alta numa redação de Português, mas o professor, ao lhe devolver o texto avaliado, disse-lhe que ele talvez não a merecesse. O rapaz insistiu, então, para que lhe fosse atribuída uma nota conforme seu merecimento. O caso foi levado ao diretor da escola, que optou pela medida extrema. Confessa o poeta que esse incidente da juventude levou-o a desacreditar por completo, e em definitivo, da justiça dos homens. Está evidente que a tal da “insubordinação mental” do rapaz não foi um desrespeito, mas uma reação legítima à restrição estapafúrdia do professor quanto ao mérito que este mesmo, livremente, já consignara. O mestre agiu com a pequenez dos falsos benevolentes, que gostam de transformar em favor pessoal o reconhecimento do mérito alheio. Protestando contra isso, movido por justa indignação, o jovem discípulo deu ao mestre uma clara lição de ética: reclamou pelo que era o mais justo. Em vez de envergonhar-se, o professor respondeu com a truculência dos autoritários, que é o reduto da falta de razão. E acabou expondo o seu aluno à experiência corrosiva da injustiça, que gera ceticismo e ressentimento. A “insubordinação mental”, nesse caso, bem poderia ter sido entendida como uma legítima manifestação de amorpróprio, que não pode e não deve subordinar-se à agressividade dos caprichos alheios. Além disso, aquela expressão deixa subentendido o mérito que haveria numa “subordinação mental”, ou seja, na completa rendição de uma consciência a outra. O que se pode esperar de quem se rege pela cartilha da completa subserviência moral e intelectual? Não foi contra esta que o jovem se rebelou? Por que aceitaria ele deixar-se premiar por uma nota alta a que não fizesse jus? Muitas vezes um fato que parece ser menor ganha uma enorme proporção. Todos já sentimos, nos detalhes de situações supostamente irrelevantes, o peso de uma grande injustiça. A questão do que é ou do que não é justo, longe de ser tão-somente um problema dos filósofos ou dos juristas, traduz-se nas experiências mais rotineiras. O caso do jovem poeta ilustra bem esse gosto amargo que fica em nossa boca, cada vez que somos punidos por invocar o princípio ético da justiça. (Saulo de Albuquerque)


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1. Ao comentar esse “caso de injustiça”, o autor do texto está sublinhando, fundamentalmente, a importância (A) de que se deve revestir toda medida pedagógica, no trato com as reações temperamentais dos jovens rebeldes. (B)) que se deve atribuir, em qualquer situação, à responsabilidade ética de se preservar o que é efetivamente justo. (C) de se experimentar o peso do que é injusto, para então se chegar à convicção de que a justiça é possível e necessária. (D) de se considerar segundo as circunstâncias aquilo que é justo, pois não há nenhum princípio de justiça que seja duradouro. (E) que reside nas demonstrações de benevolência, sobretudo naquelas em que se explicite a intenção de generosidade. 183.

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2. Considere as seguintes afirmações: I. Embora a reação do rapaz tenha de fato configurado, para o autor do texto, um caso intolerável de “insubordinação mental”, considerou este extremamente injusta a medida disciplinar adotada. II. O que há de positivo e desejável numa “subordinação mental” desaparece, segundo o autor do texto, quando esta é efeito de uma imposição autoritária. III. Mesmo a experiência das pequenas injustiças pode ser decisiva, pois a partir delas é possível formar-se a convicção de que o que é verdadeiramente justo não tem lugar nas ações humanas. Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em (A) I. (B) II. (C)) III. (D) I e II. (E) II e III. 184.

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3. Considerando-se o contexto do segundo parágrafo, traduz- se corretamente o sentido de uma frase ou expressão em: (A)) restrição estapafúrdia = restringência disparatada. (B) a pequenez dos falsos benevolentes = a diminuição dos contumazes generosos. (C) o reduto da falta de razão = o exílio da irracionalidade. (D) experiência corrosiva da injustiça = vivência do agressivamente injusto. (E) gera ceticismo e ressentimento = acarreta incredibilidade e dissentimento. 185.

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4. No contexto do terceiro parágrafo, a expressão (A) “subordinação mental” indica a qualidade de quem não transige na administração do amor-próprio. (B) “subordinação mental” indica a reação de quem vai de encontro ao que determina a cartilha da completa subserviência. (C) “insubordinação mental” indica a qualidade de quem vai de encontro ao que determina seu amor-próprio. (D) “insubordinação mental” indica a reação de quem não se envergonha de contestar o outro de modo truculento e autoritário. (E)) “insubordinação mental” indica a reação de quem vai de encontro à ação caprichosa e


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autoritária do outro. 186.

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5. Está clara e correta a redação do seguinte comentário sobre o texto: (A) Podem ganhar proporções desmesuradas todo fato que, embora aparentemente pequeno, acaba formando uma grande convicção em face de um valor de alta permanência. (B) O autor não se furta em compactuar com o jovem aluno, em razão de terem ambos o mesmo procedimento diante do incidente gerado a partir do professor de Português, que redundou na expulsão da escola. (C) A referência ao gosto amargo que fica em nossa boca diz respeito às marcas da injustiça, o que trazem para nós esse ressentimento de quem não sabe se comprazer de algum princípio ético. (D)) Sempre haverá aqueles que se valem de ações supostamente generosas para incutir no beneficiário delas não a convicção do que é justo, mas a obrigação do reconhecimento de um débito moral. (E) Não é preciso que se premie o mérito, o que é preciso é reconhecê-lo na justa medida do merecimento, sem o que se arrisca a transformá-lo numa dívida insondável, por parte de quem o premiou. 187.

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6. As normas de concordância verbal encontram-se plenamente atendidas na frase: (A) Não pode subordinar-se à eventual agressividade dos caprichos alheios aqueles que têm em alta conta o seu amor-próprio. (B) Não se esperem daqueles que se entregam aos rompantes da truculência qualquer gesto inspirado pelo sentimento de justiça. (C)) Podem ficar em nossa boca, mais do que o gosto amargo da injustiça eventual, os travos da amargura e do ceticismo definitivos. (D) A repetição de pequenas experiências da injustiça costumam, com freqüência, dar ensejo a convicções profundas e duradouras. (E) São negativos todos os ensinamentos de que derivam, em vez da confiança nos princípios, a descrença quanto aos valores morais. 188.

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7. Transpondo-se para outra voz verbal a frase ......, a forma verbal resultante será ....... Preenchem corretamente as lacunas da frase acima apresentada, respectivamente: (A) o poeta foi expulso do colégio / expulsou-se. (B) que lhe fosse atribuída uma nota / se atribuísse. (C) o mérito que este já consignara / tinha consignado. (D) deu ao mestre uma clara lição / foi dado. (E)) acabou expondo seu aluno / acabou sendo exposto. 189.

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8. É adequado o emprego do elemento sublinhado na frase: (A) Apenas uma avaliação justa de sua redação – eis tudo o que o jovem Drummond aspirava. (B)) “Insubordinação mental” foi a justificativa à qual recorreu a direção da escola para expulsar o adolescente. (C) “Subordinação mental” é a expressão à que chega o autor, subentendendo o sentido de uma outra. (D) Entendendo o rapaz que não fazia jus aquela nota, solicitou ao professor uma nova avaliação.


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(E) O caso narrado deixa claro de que pequenas injustiças podem gerar grandes ressentimentos. 190.

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9. Considere as seguintes afirmações: I. O jovem foi expulso do colégio. II. A razão alegada foi “insubordinação mental”. III. O jovem deixou de crer na justiça dos homens. Essas afirmações estão articuladas de modo correto e coerente no seguinte período: (A)) Com a alegação de que houvera “insubordinação mental” do jovem, expulsaram-no do colégio, e ele deixou de crer na justiça humana. (B) O jovem, que deixou de crer na justiça dos homens, porque lhe alegaram “insubordinação mental”, foi expulso do colégio. (C) Por ter sido alegada “insubordinação mental”, o jovem deixou de crer na justiça dos homens, tendo sido expulso do colégio. (D) Embora tenha sido alegada a “insubordinação mental”, o jovem deixou de crer na justiça dos homens, mesmo porque fora expulso do colégio. (E) Expulso do colégio, tendo em vista que a razão alegada foi “insubordinação mental”, o jovem ainda assim deixou de crer na justiça humana. 191.

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10. Está inteiramente correta a pontuação da frase: (A) Nesse caso, a suposta “insubordinação mental” do jovem, bem poderia ter sido entendida como de fato uma legítima manifestação de seu amor-próprio. (B) Esse mestre de Português, do jovem Drummond, acabou por lhe dar em vez de uma nota alta, uma lição inesquecível de grande injustiça. (C) Houve grande dignidade, na reação do jovem quando descontente com a fala do professor, insurgiu-se contra o mestre. (D)) A questão do que é ou do que não é justo não constitui, exclusivamente, um problema dos filósofos ou juristas, pois concerne à prática de todos. (E) A medida extrema da expulsão foi, segundo Drummond decisiva, para que ele a partir de então deixasse de crer na justiça dos homens. Atenção: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto seguinte. Falamos o idioma de Cabral? Se é que Cabral gritou alguma coisa quando avistou o monte Pascoal, certamente não foi “terra ã vishta”, assim, com o “a” abafado e o “s” chiado que associamos ao sotaque português. No século XVI, nossos primos lusos não engoliam vogais nem chiavam nas consoantes – essas modas surgiram no século XVII. Cabral teria berrado um “a” bem aberto e dito “vista” com o “s” sibilante igual ao dos paulistas de hoje. Na verdade, nós, brasileiros, mantivemos sons que viraram arcaísmos empoeirados para os portugueses. Mas, se há semelhanças entre a língua do Brasil de hoje e o português antigo, há ainda mais diferenças. Boa parte delas é devida ao tráfico de escravos, que trouxe ao Brasil um número imenso de negros que não falavam português. “Já no século XVI, a maioria da população da Bahia era africana”, diz Rosa Virgínia Matos, lingüista da Universidade Federal da Bahia. “Toda essa gente aprendeu a língua de ouvido, sem escola”, afirma. Na ausência da educação formal, a mistura de idiomas torna-se comum e traços de um impregnam o outro. “Assim os negros deixaram marcas definitivas”, diz Rosa. Também no século XVI, começaram a surgir diferenças regionais no português do


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Brasil. Num pólo estavam as áreas costeiras, onde os índios foram dizimados e se multiplicaram os escravos africanos. No outro, o interior, persistiam as raízes indígenas. À mistura dessas influências vieram se somar as imigrações, que geraram diferentes sotaques. Mas o grande momento de constituição de uma língua “brasileira” foi o século XVIII, quando se explorou ouro em Minas Gerais. “Lá surgiu a primeira célula do português brasileiro”, diz Marlos Pessoa, da Universidade Federal de Pernambuco.A riqueza atraiu gente de toda parte – portugueses, bandeirantes paulistas, escravos que saíam de moinhos de cana e nordestinos. Ali, a língua começou a uniformizar-se e a exportar traços comuns para o Brasil inteiro pelas rotas comerciais que a exploração do ouro criou. (Super Interessante. Almanaque de férias 2003. São Paulo, Abril, 2003, pp. 50-51) 192.

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11. Considere as seguintes afirmações: I. Atualmente, alguns sons que produzimos ao falar o português do Brasil não mais se produzem na língua falada pelos portugueses. II. Escravos africanos e índios influenciaram, na mesma proporção e nas mesmas regiões, o falar do português brasileiro. III. Apenas com a educação formal é que se constituiu o que se pode chamar de língua “brasileira”. Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em (A)) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. 193.

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12. Deve-se concluir, da leitura do texto, que no processo de formação e constituição de uma língua, (A) os fatores econômicos não têm peso decisivo. (B) o aprendizado formal tem mais peso do que o informal. (C)) uma grande expansão comercial colabora em sua uniformização. (D) a contribuição dos imigrantes tem pouca relevância. (E) a célula geradora de sua uniformização é a prática da escrita. 194.

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13. Mas, se há semelhanças entre a língua do Brasil de hoje e o português antigo, há ainda mais diferenças. A frase acima conserva a correção e o sentido caso se substituam os elementos sublinhados, respectivamente, por (A) havendo semelhanças - haveria ainda mais diferenças. (B) mesmo que haja semelhanças - há também diferenças. (C) houvesse semelhanças - haveria também diferenças. (D) no caso de haver semelhanças - as diferenças seriam mais numerosas. (E)) conquanto haja semelhanças - as diferenças são em maior número. 195.

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14. Considerando-se o contexto, na expressão traços de um impregnam o outro o fenômeno aí representado traduz uma


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(A) oposição entre falantes. (B)) interação de falares. (C) predominância de um idioma. (D) alternativa entre línguas. (E) exclusão de sotaques. 196.

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15. O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para preencher de modo correto a lacuna da seguinte frase: (A) A que palavras ...... (ter) recorrido, naqueles longínquos tempos, o comandante dos portugueses que avistaram o monte Pascoal? (B) Não ...... (importar) se foram estes ou aqueles povos que mais contribuíram para a constituição do português do Brasil; o que importa é especificar a contribuição. (C) Caso não ...... (ter) havido as imigrações, nossa língua teria deixado de contar com um grande número de vocábulos. (D)) Não ...... (caber) à educação formal as iniciativas de constituição de uma língua; desta se encarregam os que a falam. (E) É preciso reconhecer o quanto ...... (importar) o fluxo de imigrantes para a constituição do português que falamos atualmente. 197.

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16. Há falta ou ocorrência indevida do sinal de crase em: (A)) Não é preciso agarrar-se à nenhuma teoria lingüística para se chegar à conclusão de que uma língua se constitui a partir de muitos intercâmbios com outras. (B) Ao se referir à lingua de Cabral, o autor do texto lembra que, àquela época, certas sonoridades não eram estranhas às do português que se fala hoje no Brasil. (C) Assim, à primeira vista, não é fácil avaliar o que há de idêntico entre a prosódia brasileira e aquela que se verifica em Lisboa. (D) Tendo em vista a necessidade de se preservar a estrutura de uma língua, apela-se, com freqüência, às sistematizações da gramática normativa. (E) Daqui a um bom tempo, o português falado no Brasil poderá estar a uma considerável distância do que se fala hoje. 198.

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17. No contexto do segundo parágrafo, o elemento sublinhado na expressão (A) boa parte delas está-se referindo ao elemento semelhanças. (B) que trouxe ao Brasil está-se referindo ao elemento diferenças. (C)) Toda essa gente está-se referindo ao elemento a maioria da população da Bahia. (D) que não falavam está-se referindo ao elemento português. (E) impregnam o outro está-se referindo ao elemento os negros. 199.

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18. Está correta a articulação entre os tempos e os modos verbais na frase: (A) Se Cabral tivesse gritado alguma coisa quando houvesse de avistar o monte Pascoal, certamente não foi “terra ã vishta”. (B)) Na ausência da educação formal, a mistura de idiomas tornava-se comum e traços de um passavam a impregnar o outro. (C) À mistura dessas influências tinham vindo se somar as imigrações, que gerassem diferentes sotaques. (D) Mas o grande momento de constituição de uma “língua brasileira” passou a estar sendo o século XVIII, quando se explorara ouro em Minas Gerais.


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(E) A língua começou a uniformizar e a ficar exportando traços comuns para o Brasil inteiro pelas rotas comerciais que a exploração de ouro teve de estar criando. 200.

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19. Está correta a flexão de todas as formas verbais na frase: (A) Não é verdade que os portugueses do século XV engulissem as vogais ou chiassem nas consoantes. (B) Sempre serão bem-vindos os imigrantes que chegarem ao Brasil, em qualquer época, e trazerem para nós as marcas de sua língua e de sua cultura. (C) Caso a incorporação de termos estrangeiros não convisse aos falantes de um idioma, estes não haveriam de os aproveitar. (D) Se alguém rever os textos do português arcaico, se espantará com a profusão de termos que ainda freqüentam a fala brasileira em muitas regiões do país. (E)) Foram-se somando ao português do Brasil, ao longo dos séculos, os traços que advieram das línguas dos que para cá emigraram. 201.

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20. A língua começou a uniformizar-se e a exportar traços comuns para o Brasil inteiro pelas rotas comerciais que a exploração do ouro criou. Se na frase acima substituirmos a forma verbal criou pela forma deu ensejo, o termo que deverá dar lugar à expressão (A) a cujas. (B) de cujas. (C) de onde. (D)) a que. (E) com que. Atenção: As questões de números 1 a 8 baseiam-se no texto apresentado abaixo. A safra atual de cana está prevista em 414 milhões de toneladas e, para 2010/2011, há previsão de chegar a 560 milhões. O grande crescimento do setor sucroalcooleiro no Brasil se dará, inicialmente, por causa do mercado interno. Os carros bicombustíveis ou flex − que podem rodar tanto com gasolina quanto com álcool − serão os principais responsáveis pela necessidade de expansão dos canaviais, pelo menos nos próximos cinco anos. Quanto ao mercado externo de álcool combustível, um dos diretores do setor destaca que a curto prazo não há expectativa muito grande, embora se fale muito do potencial do Brasil. As expectativas são conservadoras, porque o mercado externo é ainda muito incerto. “Nenhum país muda sua matriz energética dependendo apenas de um fornecedor, no caso, o Brasil”, diz. Para que isso aconteça, é necessário que outros países entrem forte na produção canavieira e na produção de álcool. Quanto ao açúcar, calcula-se um crescimento na demanda interna de 2% ao ano, historicamente vinculado ao aumento da população, e de 3% no mercado externo, em países para os quais o Brasil já exporta. De qualquer maneira, ancorado por projeções otimistas, principalmente em relação ao mercado interno, o setor vem investindo pesado na instalação de novas unidades produtoras, no oeste paulista e nos cerrados mineiro, goiano e sul-matogrossense. Há 90 usinas em processo de montagem ou que deverão ser montadas nos próximos anos e que vão se juntar às 330 usinas já em operação no País. Até 2010 deverão estar todas funcionando. (Adaptado de Novo Mapa do Brasil. O Estado de S.Paulo, H26, 19 de março de 2006)


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1. De acordo com o texto, (A) o mercado interno de consumo de álcool encontra-se atualmente em crise, devido ao aumento na produção e na exportação de carros bicombustíveis. (B) as exportações brasileiras de álcool combustível superam, no momento, a capacidade de produção das usinas, com conseqüente desabastecimento do setor. (C)) o Brasil poderá tornar-se um grande exportador de álcool combustível se outros países se voltarem para a produção de veículos movidos por esse tipo de energia. (D) a demanda maior de açúcar para o mercado exportador supera a de álcool combustível, exigindo a instalação de novas usinas, para o necessário aumento da produção. (E) a indústria automobilística brasileira tem atualmente sua expansão limitada, porque a produção de álcool combustível também se encontra paralisada no país. 203.

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2. A frase que sintetiza corretamente o assunto principal do texto é: (A) Mercado externo de álcool combustível é líder nas vendas do produto. (B) Aumento da população brasileira garante consumo do açúcar produzido no país. (C) Mercado interno de produção de álcool é insuficiente para abastecer carros novos. (D) Novas unidades produtoras de açúcar e de álcool já entraram em operação de emergência. (E)) Maior produção de carros bicombustíveis propicia aumento na produção de álcool. 204.

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3. A justificativa apontada no texto para a ampliação de investimentos no setor refere-se (A) à certeza de aumento do consumo no mercado externo. (B)) às perspectivas otimistas quanto à expansão do consumo interno. (C) aos aumentos previstos nas futuras safras de cana-de-açúcar. (D) ao baixo consumo de açúcar, a ser ampliado por demanda externa. (E) às necessárias mudanças na matriz energética brasileira. 205.

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4. É correto afirmar que se encontra no texto uma relação de proporcionalidade entre (A)) aumento da população e crescimento da demanda interna de açúcar. (B) safra atual de cana e as previsões de safras para 2010. (C) número de usinas em funcionamento e as que se encontram em montagem. (D) região de cultivo tradicional de cana e ampliação do cultivo em outros Estados. (E) expansão de mercado de carros bicombustíveis e previsão de aumento no mercado externo. 206.

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5. − que podem rodar tanto com gasolina quanto com álcool − (1o parágrafo) Os travessões isolam (A) opinião pessoal contrária à afirmativa anterior. (B) repetição da mesma idéia, com intenção de reforçar a exposição de fatos. (C) ressalva necessária à clareza do desenvolvimento das várias idéias do parágrafo. (D)) comentário explicativo acrescentado ao parágrafo. (E) esclarecimento importante para evitar incoerência na frase. 207.

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6. Nenhum país muda sua matriz energética... (2o parágrafo) O verbo que exige o mesmo


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tipo de complemento que o do grifado acima está na frase: (A) A safra atual de cana está prevista em 414 milhões de toneladas... (B)) ... que a curto prazo não há expectativa muito grande... (C) As expectativas são conservadoras... (D) Para que isso aconteça... (E) ... que outros países entrem forte na produção canavieira e na produção de álcool. 208.

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7. A concordância está correta na seguinte frase: (A) Novas usinas de produção de álcool deve passar a funcionar dentro de cinco anos, possibilitando lucros que deve beneficiar o setor. (B) Deveria entrar em funcionamento noventa novas usinas de produção de álcool, número que se somarão às unidades já existentes no País. (C)) Espera-se aumento considerável na fabricação de carros que utilizam o álcool como combustível, com estimativas otimistas para o setor. (D) Investimentos no setor alcooleiro tem sido feito para que se amplie as exportações à medida que a tecnologia brasileira desperte interesse mundial. (E) A preferência na compra de carros bicombustíveis propiciariam aumento no consumo de álcool, e também no volume de exportações do produto. 209.

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8. São muito boas as perspectivas para o agronegócio brasileiro. O País tem grande estoque de terras apropriadas para a agricultura. Há expressivo aumento da demanda mundial por produtos agrícolas. As frases acima organizam-se em um único período com clareza, lógica e correção em: (A)) Tendo em vista o expressivo aumento da demanda mundial por produtos agrícolas e o grande estoque de terras apropriadas para a agricultura no País, são muito boas as perspectivas para o agronegócio brasileiro. (B) É muito bom ter as perspectivas para o agronegócio brasileiro, conquanto há expressivo aumento na demanda mundial de produtos agrícolas, visto que o País tem grande estoque de terras apropriadas para a agricultura. (C) O País tem grande estoque de terras apropriadas para a agricultura, com o expressivo aumento da demanda mundial por produtos agrícolas, porisso é muito bom pelas perspectivas para o agronegócio brasileiro. (D) Há expressivo aumento da demanda mundial por produtos agrícolas, entretanto o País, com grande estoque de terras apropriadas para a agricultura, que têm tido muito boas perspectivas para o agronegócio brasileiro. (E) O agronegócio brasileiro, com suas boas perspectivas no País de grande estoque de terras apropriadas para a agricultura, são sem dúvida um expressivo aumento que a demanda mundial faz dos produtos agrícolas. Atenção: As questões de números 9 a 14 baseiam-se no texto apresentado abaixo. Permitir às empresas que utilizem, em projetos artísticos, parte do dinheiro que gastariam com tributos. É esse o espírito das leis de incentivo, sejam elas municipais, estaduais ou federais. A proposta é simples: como no orçamento da maioria dos governos os recursos destinados à cultura são geralmente escassos, os artistas e produtores, em vez de recorrer ao Estado, procuram patrocínio da iniciativa privada, com o atraente argumento de que, sem desembolsar nenhum centavo, além do que gastaria em impostos, o empresário poderá vincular sua marca àquele livro, show, produção de artesanato ou outra ação desse tipo.


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A Lei Rouanet é o principal instrumento de captação de recursos para iniciativas culturais no Brasil. Por meio dela, as empresas podem investir em produções até 4% do imposto de renda devido e deduzir o valor na hora de pagar ao Fisco. A verba investida só não é abatida integralmente em investimentos em filmes de ficção − que já têm uma lei específica − e em projetos de música popular, cuja dedução é de 30% do valor aplicado. Pessoas físicas também podem patrocinar iniciativas culturais, com um desconto de, no máximo, 6% do imposto de renda. Há, ainda, as leis de incentivo à cultura estaduais, que oferecem geralmente abatimentos no Imposto sobre Comércio de Mercadorias e Serviços (ICMS), e municipais, que isentam os investimentos do pagamento do Imposto sobre Serviços (ISS) ou do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). (Adaptado de Alan Infante, Vida Bosch, out/nov/dez 2005, p. 43) 210.

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9. De acordo com o texto, é correto afirmar que (A) filmes de ficção e projetos de música popular são atividades que se desenvolvem de forma independente, sem patrocínio oficial. (B) leis de incentivo à cultura beneficiam pessoas jurídicas, com abatimentos em impostos devidos, mas deixam de lado pessoas físicas. (C) a participação da iniciativa privada em projetos culturais limita-se, no Brasil, a financiar, principalmente, atividades que envolvem a música popular. (D) novas propostas de orçamento, em qualquer das esferas de governo, deverão incluir recursos destinados a incentivar atividades culturais. (E)) os descontos em impostos devidos, previstos nas leis de incentivo a projetos culturais, variam de acordo com a esfera oficial de onde aqueles se originam. 211.

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10. ... como no orçamento da maioria dos governos os recursos destinados à cultura são geralmente escassos... (1o parágrafo) A frase acima introduz, no contexto, a noção de (A) conseqüência. (B) finalidade. (C) restrição. (D)) causa. (E) condição. 212.

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11. O texto permite afirmar que o argumento é atraente porque I. destinar recursos a atividades culturais possibilita maiores lucros às empresas, visto que elas são desobrigadas do pagamento de tributos aos órgãos oficiais; II. há igualdade de tratamento entre pessoas jurídicas e pessoas físicas na redução dos valores que devem ser pagos em impostos, nos vários âmbitos de governo; III. associa o nome da empresa patrocinadora a eventos que despertam o interesse de um público maior, ou mesmo a situações voltadas para o âmbito social. Está correto APENAS o que se afirma em: (A) I. (B) II. (C)) III. (D) I e II. (E) II e III.


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12. ... além do que gastaria em impostos, o empresário poderá vincular sua marca... (1o parágrafo) O emprego das formas verbais grifadas acima indica, respectivamente, (A)) hipótese futura e um fato real. (B) condição incerta e ação habitual. (C) fato dado como certo e repetição de ação futura. (D) ação repetida no presente e desejo a ser concretizado. (E) certeza na concretização de um fato e possibilidade futura. 214.

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13. O termo grifado está substituído por um pronome equivalente, de modo INCORRETO, no segmento: (A) que utilizem parte do dinheiro = que a utilizem. (B) sem desembolsar nenhum centavo = sem desembolsá-lo. (C) que oferecem geralmente abatimentos = que os oferecem. (D) também podem patrocinar iniciativas culturais = podem patrociná-las. (E)) o empresário poderá vincular sua marca = poderá vincular-lhe. 215.

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14. Pessoas físicas também podem patrocinar iniciativas culturais. (2o parágrafo) Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal passa a ser: (A) pode ser patrocinado. (B)) podem ser patrocinadas. (C) pode ter sido patrocinado. (D) têm o poder de patrocinar. (E) estarão podendo patrocinar. 216.

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15. Considere o final de um pedido endereçado a um industrial, em que um Diretor Cultural busca patrocínio para suas atividades.

As lacunas estão corretamente preenchidas, respectivamente, por (A) V.Exa. - vossa - V.Exa. (B) Sua Exa. - vossa - Sua Exa. (C) Sua Sa. - vossa - V.Sa. (D)) V.Sa. - sua - Sua Sa.


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(E) V.Sa. - sua - V.Sa. Atenção: As questões de números 16 a 20 baseiam-se no texto apresentado abaixo. Em todo o mundo, há 175 milhões de pessoas vivendo e trabalhando fora do país em que nasceram. A maior parte desse contingente é de imigrantes de países pobres em busca de melhores empregos no Primeiro Mundo. Outro êxodo, mais discreto mas igualmente intenso, percorre um caminho diferente. É formado por cidadãos do mundo próspero que vão viver em outros países. Emprego e qualidade de vida estão no topo dessa migração. Uma semelhança entre os dois fluxos é a de que ambos se dirigem sobretudo aos países ricos. O número de americanos que vivem fora dos Estados Unidos cresceu; a cada ano aumenta o número de franceses que moram no exterior; Inglaterra e Alemanha, que nas últimas décadas foram inundadas por levas de imigrantes, bateram recentemente o recorde histórico em emigração. Desde a II Guerra não se viam tantos alemães de mudança para o exterior. No ano passado, a quantidade foi equivalente à que saía do país no fim do século XIX − época das grandes migrações, quando 44 milhões de pessoas fugiram da pobreza na Europa, em busca de oportunidades no Novo Mundo. Um dos tipos que caracteriza os novos migrantes, que saem de países ricos, é o de profissionais que encontram no exterior oportunidade de investir na carreira, se possível conciliando trabalho com qualidade de vida. A globalização da economia é o principal catalisador dessa tendência. (Adaptado de José Eduardo Barella, Veja, 14 de setembro de 2005, p. 100) 217.

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16. De acordo com o texto, (A)) permanecem ainda hoje movimentos migratórios de número expressivo, envolvendo profissionais qualificados que se deslocam entre países ricos, devido à globalização da economia. (B) o chamado Novo Mundo continua atraindo profissionais formados em países mais ricos, por oferecer melhores condições de vida e de salários do que as encontradas na Europa. (C) a possibilidade de enriquecimento caracterizou o movimento migratório em fins do século XIX, e a migração que ocorre atualmente se faz pelos mesmos motivos. (D) as grandes dificuldades da vida na Europa justificam os altos índices de migração de profissionais altamente capacitados, mesmo para países mais pobres, em busca de bons empregos. (E) a globalização da economia possibilitou aos países mais pobres a oferta de melhores empregos, contrariamente ao que ocorre em países mais ricos, permitindo aos trabalhadores maior mobilidade geográfica. 218.

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17. A forma verbal que pode ser empregada também no plural, permanecendo a frase correta, está grifada em: (A) A maior parte desse contingente é de imigrantes... (B) É formado por cidadãos do mundo próspero... (C) ... a cada ano aumenta o número de franceses... (D) ... à que saía do país no fim do século XIX... (E)) Um dos tipos que caracteriza os novos migrantes...


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18. Considere as formas verbais que aparecem no texto saem e saía. A mesma relação existente entre ambas, quanto à flexão, está no par (A) vão e foi. (B)) estão e estava. (C) fogem e fugiu. (D) dirigem e dirigira. (E) trabalham e trabalharia. 220.

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19. Sempre há profissionais dispostos ...... trabalhar em lugares distantes, especialmente em atividades ligadas ...... áreas de ciência e tecnologia, se ...... essas atividades estiver associada a qualidade de vida. As lacunas estão corretamente preenchidas, respectivamente, por (A) a - as - à (B) à - às - à (C) à - às - a (D)) a - às - a (E) a - as - a 221.

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20. Há palavras escritas do modo INCORRETO na frase: (A) Gozar a vida com qualidade é objetivo de muitos profissionais que não hesitam em deixar seu país de origem, para trabalhar no exterior. (B) Países emergentes têm apresentado desenvolvimento consistente em produção científica, indicador seguro dos benefícios trazidos pela globalização. (C)) Produção científica está deixando de ser previlégio dos países mais ricos, pois dados rescentes apontam salto qualitativo em ciência e tecnologia na Ásia. (D) Observa-se um aspecto reverso em relação ao fenômeno de migração: profissionais altamente habilitados e capazes emigram do primeiro mundo, atualmente. (E) A capacidade de um país de produzir sua própria tecnologia torna-se excelente instrumento de percepção da solidez de seu desenvolvimento. Atenção: As questões de números 1 a 11 referem-se ao texto que segue. STF, Previdência e manchetes As declarações do presidente do Supremo Tribunal Federal ao jornal O Estado de S. Paulo, publicadas com grande destaque no dia 15 de janeiro deste ano, abalaram os mercados financeiros, o governo, os juristas, os bacharéis, o Legislativo, os aposentados de todas as categorias. O país tremeu nas bases: "Previdência só muda com revolução, diz Mello" (1a página, oito colunas) "Para Marco Aurélio, reforma só com revolução" (página A8, oito colunas) Dia seguinte, o jornalão mandou brasa na fala do presidente do Supremo com um daqueles famosos petardos da página de opinião: "Fora dos autos e à margem da ética". Uma semana depois, no mesmo Estadão, manchete na página 5, igualmente em oito colunas: "Menos polêmico, Mello pede fim dos privilégios" O que aconteceu? Alguém falou o


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que não devia ou alguém reproduziu mal o que ouviu? Nem uma coisa nem outra. O ministro-presidente disse duas coisas registradas com igual precisão no corpo da matéria: que os direitos adquiridos, cláusula pétrea da Constituição, só podem ser alterados por uma Assembléia Constituinte ou por um estado de exceção; que ele é favorável ao regime único de aposentadorias, desde que respeitados os direitos adquiridos. O problema é que a manchete apoiou-se apenas nos elementos potencialmente mais explosivos (reforma da Previdência só com uma revolução), deixando de lado a opinião do declarante contra a manutenção dos privilégios. Está na hora de nós, jornalistas, reexaminarmos procedimentos e padrões para a formulação de títulos, sobretudo as grandes manchetes. Partindo do pressuposto reacionário de que o leitor brasileiro não tem condições de compreender um título que contenha dois fatos ou afirmações divergentes, adotamos o princípio do falso impacto: "uma sentença, uma idéia". Acontece que no jornalismo moderno, editores preocupados com os perigos do simplismo recorrem a manchetes com duas idéias: usam ponto-e-vírgula para separálas e confrontá-las, ou recorrem à complicada conjunção mas para justapô-las. Evita-se, assim, oferecer apenas um ângulo da questão ou, no caso de conflitos, exibir preferências. (Alberto Dines, Revista Consultor jurídico, Jan/2003) 222.

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1. A crítica que faz o jornalista Alberto Dines, em seu artigo, tem como alvo (A) a dubiedade das afirmações do Ministro do Supremo, em seus sucessivos pronunciamentos acerca da reforma da Previdência. (B) as falsas inferências de quem redigiu a matéria, que inverteram inteiramente o sentido das declarações do Ministro Marco Aurélio. (C)) a parcialidade simplista das duas primeiras manchetes citadas, que exploraram apenas um dos elementos das declarações do Ministro Mello. (D) as declarações bombásticas do Ministro do Supremo, que não avaliou bem o efeito alarmante que elas poderiam provocar junto à opinião pública. (E) a redação das manchetes de jornal que, por apresentarem dois fatos contraditórios, acabam confundindo o leitor e deturpando a notícia. 223.

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2. Quando Alberto Dines afirma que (A) o país tremeu nas bases, está-se referindo ao efeito causado por um daqueles famosos petardos da página de opinião do jornal "Estadão". (B) o jornalão mandou brasa na fala do Presidente do Supremo, está-se referindo ao corpo da matéria "Menos polêmico, Mello pede fim dos privilégios". (C) o leitor brasileiro não tem condições de compreender um título que contenha dois fatos ou duas afirmações divergentes, está externando sua posição pessoal. (D)) recorrem a manchetes com duas idéias, está indicando um procedimento adotado por editores que desejam evitar o perigo das manchetes simplistas. (E) a manchete apoiou-se apenas nos elementos potencialmente mais explosivos, está justificando o fato de que o Ministro falou o que não devia. 224.

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3. Partindo do pressuposto reacionário de que o leitor brasileiro não tem condições de compreender um título que contenha dois fatos ou afirmações divergentes, adotamos o princípio do falso impacto: "uma sentença, uma idéia."


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Com a afirmação acima, deve-se entender que (A)) muitos jornalistas, por preconceito e conservadorismo, subestimam o nível de compreensão do leitor brasileiro quando evitam uma manchete que apresente duas idéias contraditórias numa única frase. (B) os jornalistas, buscando ser revolucionários, traduzem duas idéias contraditórias numa única manchete, buscando criar com esse procedimento um falso impacto no leitor desavisado. (C) o conservadorismo preconceituoso da nossa imprensa é responsável pelo fato de que o leitor brasileiro deixa de compreender qualquer título que contenha duas opiniões acerca de fatos divergentes. (D) muitos jornalistas, na pressuposição que o leitor brasileiro reage mal diante de qualquer fato que o contraria, formulam manchetes que atenuam de modo simplista o conteúdo explosivo da notícia. (E) o conservadorismo preconceituoso da nossa imprensa revela-se quando os jornalistas evitam, numa manchete, a exata correspondência entre uma idéia e a palavra que a exprime. 225.

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4. Considerando-se o contexto, está corretamente traduzido o sentido de uma frase do texto em: (A) um daqueles famosos petardos da página de opinião = uma daquelas opiniões ambíguas das célebres reportagens. (B) "Fora dos autos e à margem da ética" = sem jurisprudência, mas eticamente inflexível. (C) Partindo do pressuposto reacionário = com uma alegação supostamente revolucionária. (D)) para separá-las e confrontá-las = a fim de as distinguir e cotejar. (E) Recorrem à complicada conjunção mas para justapô-las = incorrem no equívoco da conjunção mas para integrá-las. 226.

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5. São formas equivalentes, para se dizer a mesma coisa: (A) nem uma coisa nem outra / nenhuma coisa nem qualquer outra. (B) a opinião do declarante contra a manutenção dos privilégios / a opinião do declarante que vai ao encontro da manutenção dos privilégios. (C) à margem da ética / do lado da ética. (D) é favorável ao regime único de aposentadorias / favorece-se de um único regime de aposentadorias. (E)) apoiou-se apenas nos elementos mais explosivos / não se apoiou senão nos elementos mais explosivos. 227.

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6. Transpondo-se para a voz ativa a frase só podem ser alterados por uma Assembléia Constituinte, a forma verbal resultante será (A) podem-se alterar. (B)) pode alterar. (C) alterar-se-ão. (D) será alterada. (E) poderia alterar. 228.

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7. Está de acordo com as normas de concordância verbal a seguinte frase:


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(A) Um daqueles famosos petardos, freqüentes na página de opinião, acabaram sendo disparados no dia seguinte. (B) O respeito aos direitos adquiridos constituem uma das cláusulas pétreas da Constituição. (C) Quando se recorrem a manchetes com duas idéias, permitem-se manifestar-se as contradições. (D)) Fatos ou afirmações divergentes, numa mesma manchete, hão de traduzir mais fielmente a complexidade de uma questão. (E) Aos editores preocupados com o perigo do simplismo cabem recorrer aos expedientes que o evitam. 229.

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8. Considerando-se a situação em que surgiu a manchete "Menos polê mico, Mello pede fim dos privilégios", a expressão destacada deve ser compreendida como (A)) Agora menos polêmico. (B) Conquanto menos polêmico. (C) Embora menos polêmico. (D) Mesmo que menos polêmico. (E) A par de ser menos polêmico. 230.

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9. O recurso de se separar e confrontar duas idéias divergentes por meio de um ponto-evírgula está adequadamente utilizado na frase: (A) Ele afirmou que não entrará com recurso; muito embora ninguém acredite. (B) O delegado prometeu fazer uma investigação rigorosa; seu passado avaliza sua promessa. (C) Muitos se interessaram em fazer o concurso; cujo edital deverá ser publicado brevemente. (D) A notícia gerou muita polêmica; porque a matéria tratada divide, efetivamente, as opiniões. (E)) A medida foi aprovada pela Câmara; a expectativa é que seja rejeitada pelo Senado. 231.

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10. As duas primeiras manchetes de que Alberto Dines faz referência mostram bem o modo com que se pode falsear uma declaração. Para corrigir o período acima, as duas expressões destacadas devem ser substituídas, respectivamente, por (A) em que e de que. (B) que e que. (C)) a que e como. (D) à que e no qual. (E) a cujas e em que. 232.

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11. Estão corretamente grafadas todas as palavras da frase: (A) Alberto Dines é um notório crítico da imprensa; o fato de ser jornalista não o impede de polemisar com vários colegas, quando cometem algum deslise. (B)) A dúvida suscitada por uma manchete poderia ser evitada caso o redator não se eximisse da responsabilidade de mostrar os dois lados de um mesmo fato. (C) A repercusção das primeiras manchetes deveu-se ao fato de que elas destorceram a declaração do Ministro, reproduzindo-a apenas parcialmente. (D) A virtude jornalística não está em previlegiar a face sensacionalista de um fato, mas em


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abranjê-lo em toda a sua complexidade. (E) Um jornalista deve abster-se de julgar o que noticia, afim de que seu público possa ter assesso às várias posições e emitir, ele sim, seu próprio julgamento. Atenção: As questões de números 12 a 20 referem-se ao texto que segue. Autoridade e autoritarismo A confusão que tantas vezes se estabelece entre autoridade e autoritarismo acaba dissolvendo o sentido da primeira. Quando somos vítimas de práticas autoritárias, passamos a crer que o princípio da autoridade é apenas o primeiro passo de uma escalada que leva necessariamente à força, à opressão, ao arbítrio. Mas é preciso desfazer esse formidável equívoco. Não havendo autoridade, não há sociedade que se organize; havendo autoritarismo, perde-se o sentido essencial do que deve ser uma sociedade. O curioso é que essas reflexões me ocorreram na época do carnaval, essa festa que a cada ano ocorre como uma prática libertária exemplar. É possível que, em suas origens pagãs, o carnaval tenha sido uma demonstração de alegria anárquica, incontrolável, libérrima. Mas à medida que veio ganhando maiores proporções, veio também exigindo alguns parâmetros de controle. Hoje, poucas manifestações públicas são tão regradas e controladas quanto um grande desfile de carnaval. As escolas e os blocos são criados com regimento interno, organograma e cronograma das atividades. Na hora de um desfile, o respeito ao tempo do relógio é um drástico critério de avaliação. Há dezenas de regras sob os passos dos sambistas e sob as rodas dos carros alegóricos. Sirva o exemplo para lembrar que mesmo nossa maior festa popular tem suas margens de liberdade, além das quais há sempre violência e caos. Quem está nas arquibancadas não se sente oprimido pela regulamentação do espetáculo; aceita-a como um critério estabelecido e reage com aplausos e muita animação. A força de um desfile carnavalesco está tanto na euforia dos participantes e dos espectadores quanto no sentido dos limites que dão forma e organização ao espetáculo. Como se vê, a constituição da autoridade se preserva até mesmo numa festa; já o autoritarismo é a negação de toda alegria e de toda prática de liberdade. (José Fausto Correia, inédito) 233.

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12. O autor do texto vale-se do exemplo do carnaval para demonstrar que (A) o princípio da autoridade leva à força e à repressão incontroláveis. (B) o autoritarismo nasce para combater a violência e o caos. (C) as festas populares prescindem do princípio da autoridade. (D)) o princípio da autoridade enseja uma forma e uma organização. (E) o autoritarismo é intrínseco a qualquer prática de regulamentação. 234.

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13. Atente para as seguintes afirmações: I. A confusão que tantas vezes se estabelece entre autoridade e autoritarismo acaba dissolvendo o sentido da primeira. II. Quando somos vítimas de práticas autoritárias, passamos a crer que o princípio da autoridade é apenas o primeiro passo de uma escalada que leva necessariamente à força, à opressão, ao arbítrio. É correto afirmar que (A)) o que se afirma em I é justificado pelo que se afirma em II. (B) I e II são afirmações paralelas, sem relação entre si.


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(C) a afirmação I é contraditória em relação ao que se afirma em II. (D) I e II são visões alternativas de um mesmo fato. (E) o que se afirma em II torna ambíguo o que se afirma em I. 235.

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14. A força de um desfile carnavalesco está tanto na euforia dos que participam do desfile carnavalesco quanto na dos espectadores que assistem ao desfile carnavalesco, lembrando ainda que a observância dos limites que dão forma ao desfile carnavalesco é uma de suas atrações. Para evitar as abusivas repetiçõ es do texto acima, é preciso substituir os elementos sublinhados por, respectivamente, (A) lhe participam - o assistem - lhe dão forma. (B) nele participam - lhe assistem - dão-no forma. (C)) dele participam - a ele assistem - lhe dão forma. (D) dele participam - lhe assistem - o dão forma. (E) nele participam - assistem-no - o dão forma. 236.

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15. Está inteiramente clara e correta a redação da frase: (A) É com freqüência que por se estabelecer confusão entre autoridade e autoritarismo, pode acarretar algum prejuízo para a comprensão do primeiro. (B) Se nem mesmo uma festa como o carnaval exclue organização, haja vista a necessidade de disciplina que o norteia, é por que a autoridade impõe-se sem confundir-se com o autoritarismo. (C) Ainda que a festa carnavalesca propicie alegria e liberdade, mesmo assim exige-se rigor no cumprimento das normas que a regem, sem as cujas descambariam em caos e violência. (D)) Deve-se à preservação do sentido de autoridade o sucesso de muitos empreendimentos cujo objetivo é a expressão da alegria e da liberdade. (E) Ao contrário do princípio de autoridade, o autoritarismo implica em exclusão do sentido de liberdade, na qual seria impraticável sobre a tutela deste. 237.

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16. Estão corretas ambas as formas verbais sublinhadas na frase: (A) É necessário que se disponhe de normas justas, para que a autoridade detenha uma forma aceita de poder. (B)) Caso não nos conviesse obedecer a um mínimo de normas, qualquer uma delas seria rechaçada tão logo se impusesse. (C) Quem se dispor a acompanhar um desfile carnavalesco, dar-se-á conta de que ele cumpre um rigoroso regulamento. (D) Caso as normas não intervissem em nossas práticas sociais, destruir-nos-íamos uns aos outros. (E) Se não nos atêssemos a nenhuma norma, prejudicarmos-nos-íamos a nós mesmos. 238.

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17. Está correta a articulação entre os tempos verbais na seguinte frase: (A)) É preciso que, tão logo surjam ameaças à nossa liberdade, nos valhamos das leis para garantir nosso direito ao pleno exercício dela. (B) Se não houvesse qualquer autoridade, mesmo os anarquistas mais convictos acabarão por constituir alguma forma de ordenação. (C) As normas serão rigorosamente seguidas pelos participantes do desfile, mas nem por isso empanaram o brilho do espetáculo. (D) Afirma o autor que as reflexões que desenvolveu ao longo do texto haveriam de lhe


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ocorrer à época do último carnaval. (E) Se o carnaval pagão pudesse ter mantido todas as suas primitivas características, talvez tenhamos um exemplo de liberdade absoluta. 239.

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18. Para que se estabeleça a concordância verbal adequada, é preciso flexionar no plural a forma verbal sublinhada na seguinte frase: (A) Quem, entre os brasileiros, cometeria a tolice de afirmar que um desfile de carnaval dispensa todo e qualquer tipo de regra? (B) Cada um dos estrangeiros que os acompanham se deslumbra, intimamente, com nossos desfiles de carnaval. (C)) Se a autoridade e o autoritarismo constituísse um par inseparável, não haveria como distinguir entre a democracia e a ditadura. (D) A inteira observância de preceitos est abelecidos não implica renúncia ao sentido maior da liberdade. (E) Toda aquela gente que se anima nas arquibancadas conhece muito bem as regras que disciplinam o desfile. 240.

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19. Está inteiramente adequada a pontuação do seguinte período: (A) Poucos imaginam, entre os turistas estrangeiros, que assistindo ao desfile carnavalesco, estão presenciando um espetáculo cuja euforia, se assenta sobre regras bem estabelecidas. (B) Poucos imaginam – entre os turistas estrangeiros – que assistindo ao desfile carnavalesco estão presenciando um espetáculo cuja euforia, se assenta sobre regras bem estabelecidas. (C) Poucos imaginam entre os turistas estrangeiros que, assistindo ao desfile carnavalesco estão, presenciando, um espetáculo cuja euforia se assenta: sobre regras bem estabelecidas. (D) Poucos imaginam entre os turistas estrangeiros: que assistindo ao desfile carnavalesco estão presenciando um espetáculo – cuja euforia se assenta, sobre regras bem estabelecidas. (E)) Poucos imaginam, entre os turistas estrangeiros, que, assistindo ao desfile carnavalesco, estão presenciando um espetáculo cuja euforia se assenta sobre regras bem estabelecidas. 241.

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20. Justifica-se inteiramente o emprego do sinal de crase em: (A) À partir do momento em que não haja obediência à qualquer norma, estará comprometida a prática mesma da liberdade. (B)) Não cabe às autoridades constituídas definir o que seja liberdade, mas permitir que todos tenham acesso às práticas previstas em lei. (C) É preciso avaliar à distância que existe entre a prática autoritária e àquela que respeita um controle social de liberdade. (D) Não será permitido à ninguém recorrer a uma concepção de liberdade que venha a contrariar àquela que é de consenso social. (E) Os que reagem irritados à uma demonstração prática de liberdade são os mesmos que aplaudem às medidas de força e de exceção. Atenção: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto que segue (trecho de uma entrevista concedida pelo jornalista Clóvis Rossi à revista Cult, em novembro de 2002). Cult O senhor cursou jornalismo na Faculdade Cásper Líbero numa época em que o


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diploma de jornalista não era obrigatório. O senhor é a favor da regulamentação da profissão de jornalista em sua forma atual, com obrigatoriedade do diploma? C.R. Eu queria cursar diplomacia, mas não tinha idade –e acabei fazendo Jornalismo. Mas sou contra a obrigatoriedade do diploma. É impossível uma escola de jornalismo ensinar todos os assuntos com os quais um jornalista vai lidar fatalmente na profissão. Não dá para ensinar agricultura, taxa de juros, urbanismo, ecologia. É impossível, o sujeito ficaria cinqüenta anos na escola e ainda assim não aprenderia tudo. É melhor abrir para os jornais a caça a talentos em qualquer tipo de faculdade do que centrar a busca só nos cursos de jornalismo, porque o aluno não sai deles com a formação necessária para lidar com a gama de situações que encontra no dia-a-dia da profissão. Na escola, o que eu realmente aprendi foi o comportamento ético que um jornalista deve respeitar. Mas isso, teoricamente, deveria ser ensinado em qualquer escola superior – e não só no curso de jornalismo. 242.

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1. Entende-se da pergunta feita pela revista Cult ao jornalista Clóvis Rossi que, atualmente, (A) nenhum jornalista é de fato favorável à obrigatoriedade do diploma. (B) o curso de jornalismo, em nível superior, ainda não foi reconhecido. (C) ainda está para ser criado um curso regular de jornalismo. (D)) é obrigatório o diploma de jornalista para o exercício da profissão. (E) não se cogita da obrigatoriedade de diploma para os jornalistas. 243.

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2. Clóvis Rossi manifesta-se contra a obrigatoriedade do diploma de jornalista porque I. é impossível que um curso de jornalismo abranja todos os assuntos que devem ser cobrados. II. o ensino de ética jornalista ainda está ausente dos cursos oficializados. III. as pessoas de fato talentosas não freqüentam os cursos de jornalismo. De acordo com o texto, o jornalista entrevistado alega apenas o que está em (A)) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. 244.

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3. Eu queria cursar diplomacia, mas não tinha idade – e acabei fazendo Jornalismo. Outra forma clara e correta de redigir o que se afirma na frase acima é: (A) Uma vez que acabei fazendo Jornalismo é porque queria cursar Diplomacia, mas não tinha idade. (B) Como não tivesse idade, acabei fazendo Jornalismo em vez de querer cursar diplomacia. (C) Embora quisesse, visto que não pudesse estar cursando diplomacia, como não tivesse idade fui fazendo Jornalismo. (D)) Acabei fazendo Jornalismo por não ter idade para cursar diplomacia, que era o que eu queria. (E) Apesar de não ter idade, queria cursar diplomacia, tanto assim que acabei por fazer Jornalismo. 245.

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4. As normas de concordância verbal estão inteiramente respeitadas na frase:


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(A) Os talentos para a carreira de jornalista pode ser pesquisado em qualquer curso universitário. (B) Não haveriam razões, segundo Clóvis Rossi, para tornar obrigatório o diploma de jornalista. (C)) São tantas as áreas que um jornalista deve cobrir, que lhe seria impossível estudá-las num único curso. (D) Todos os profissionais deveria preocuparem-se com um comportamento ético, e não apenas os jornalistas. (E) Agricultura, ecologia e urbanismo são assuntos que não poderiam ninguém dominar com razoável competência. 246.

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5. Transpondo-se para a voz passiva a frase O jornalista Clóvis Rossi concedeu uma entrevista à revista Cult, a forma verbal resultante será (A) terá concedido. (B) tinha concedido. (C) tinha sido concedida. (D) fora concedido. (E)) foi concedida. 247.

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6. É impossível uma escola de jornalismo ensinar todos os assuntos com os quais um jornalista vai lidar. Se, na frase acima, em vez do verbo lidar o jornalista Clóvis Rossi tivesse empregado o verbo tratar, no lugar da expressão com os quais deveria estar a expressão (A) a cujos. (B)) dos quais. (C) pelos quais. (D) em cujos. (E) para os quais. 248.

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7. O diploma de jornalista é obrigatório, mas há quem veja o diploma de jornalista como uma inutilidade, pois os cursos que oferecem o diploma de jornalista não podem cobrir todas as áreas de atuação. Evitam-se as desnecessárias repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, respectivamente, pelas formas (A)) o veja e o oferecem. (B) lhe veja e lhe oferecem. (C) veja-o e oferecem-o. (D) veja ele e oferecem ele. (E) o veja e oferecem-lhe. 249.

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8. Está correta a grafia de todas as palavras da frase: (A) Segundo muitos profissionais da imprensa, a intransijência na obrigatoriedade do diploma de jornalista não condis com a realidade do mercado. (B) As reportajens de um jornal são muito divercificadas, não há jornalista que possa cobrilas todas com bom desempenho. (C)) A reivindicação da obrigatoriedade do diploma contou com o incisivo endosso de todas as faculdades de jornalismo.


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(D) Quantos alunos récem-formados num curso de jornalismo preenchem os requizitos necessários ao exercício da profissão? (E) Os velhos jornalistas costumam menospresar o diploma, entendendo que este, por si mesmo, não institue a necessária competência. 250.

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9. Estão corretos o emprego e a forma de ambos os verbos sublinhados em: (A) Caso um veterano jornalista requera o diploma, alegando toda a sua experiência, é justo que seje atendido? (B)) Há quem julgue que um profissional só deveria fazer o curso de jornalismo se esse lhe conviesse e quando bem lhe aprouvesse. (C) Se alguém se dispor a fazer o curso de Jornalismo apenas para obtiver o diploma, beneficiar-se-á com as prerrogativas da profissão? (D) Alguns jornalista s interviram no momento datramitação do projeto, mas não obteram sucesso. (E) Não há o que contenhe o ânimo exaltado de quem é contrário à exigência, de quem se indiguine com a obrigatoriedade do diploma. 251.

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10. Está correto o emprego do sinal de crase em: (A) Não dá para ensinar jornalismo à todo aquele que se dispõe à fazer o curso. (B) Ocorrendo à falta de talento, um diplomado não terá acesso à nenhum órgão da imprensa. (C) Instituindo-se à obrigatoriedade do diploma, muitos profissionais competentes poderão ficar à ver navios. (D) Deve-se à essa obrigatoriedade o fato de que muita gente se obrigou a freqüentar às faculdades de comunicação. (E)) Quem recorre às escolas de jornalismo deve saber que terá acesso apenas às informações básicas acerca da profissão. Atenção: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto que segue. O motorista do 8-100 Vi chegar o caminhão 8-100 da Limpeza Pública e saltarem os ajudantes, que se puseram a carregar e despejar as latas de lixo. Enquanto isso, que fazia o motorista? O mesmo de toda manhã. Pegava um espanador e um pedaço de flanela, e fazia o seu carro ficar rebrilhando de limpeza. Esse motorista, que limpa seu caminhão, não é um conformado, é o herói silencioso que lança um protesto superior. A vida o obrigou a catar lixo e imundície; ele aceita a sua missão, mas a supera com esse protesto de beleza e dignidade. Muitos recebem com a mão suja os bens mais excitantes e tentadores da vida; e as flores que vão colhendo no jardim de uma existência fácil logo têm, presas em seus dedos frios, uma sutil tristeza e corrupção, que as desmerece e avilta. O motorista do caminhão 8-100 parece dizer aos homens da cidade: "O lixo é vosso; meus são estes metais que brilham, meus são estes vidros que esplendem, minha é esta consciência limpa." (Rubem Braga, O homem rouco) 252.

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11. O autor admira a conduta do motorista porque este


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(A) se mostra resignado diante das duras adversidades de seu destino. (B) sabe desfrutar das facilidades que a profissão lhe oferece. (C)) responde com superioridade às imposições de uma tarefa tida como inferior. (D) expressa o sentimento de indignação diante do que o humilha. (E) simula exercer uma profissão diferente da que tem. 253.

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12. Ao escrever esse protesto de beleza e dignidade, o autor está-se referindo à seguinte frase: (A) despejar as latas de lixo. (B) catar lixo e imundície. (C) flores que vão colhendo no jardim de uma existência fácil. (D)) fazia o seu carro ficar rebrilhando de limpeza. (E) ele aceita a sua missão. 254.

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13. Muitos recebem com mão suja os bens mais excitantes e tentadores da vida; e as flores que vão colhendo no jardim de uma existência fácil logo têm, presas em seus dedos frios, uma sutil tristeza e corrupção, que as desmerece e avilta. A frase que resume corretamente o sentido essencial do período acima é: (A)) Os bens da vida, quando facilmente colhidos por quem não os merece, logo empobrecem e se corrompem. (B) Quem aprende com a vida os melhores ensinamentos não tem como deixar de aproveitá-los. (C) As coisas mais tristes da vida parecem flores para aqueles que sabem aproveitar as oportunidades mais fáceis. (D) Só merece colher as flores da vida quem sujou os dedos em seu cultivo, enfrentando as tristezas e a corrupção. (E) As mãos de quem se sujou com o que há de mais excitante na vida só se limpam ao colherem as flores que plantaram. 255.

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14. Outra forma de se construir a frase Muitos recebem com a mão suja os bens mais excitantes e tentadores da vida, conservando o seu sentido e mantendo a correção, é: (A) A mão suja de muitos recebem os bens mais excitantes e tentadores da vida. (B) Os bens mais tentadores e excitantes da vida recebem com a mão suja de muitos. (C) A mão suja de muitos é recebida com os bens mais excitantes e tentadores da vida. (D) Recebem-se os bens mais excitantes e tentadores da vida com a mão suja de muitos. (E)) Os bens mais excitantes e tentadores da vida são recebidos por muitos com a mão suja. 256.

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15. Está correta a construção da seguinte frase: (A) Esse é o motorista que o caminhão dele é limpo toda manhã. (B)) Eis o motorista cujo caminhão é limpo toda manhã. (C) É esse o motorista que seu caminhão é limpo toda manhã. (D) Eis o motorista o qual caminhão é limpo toda manhã. (E) É esse o motorista o qual o seu caminhão é limpo toda manhã.


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16. Apenas em uma frase estará correta a substituição do elemento sublinhado pelo elemento que vem entre parênteses. Essa frase é: (A) Fazia o seu carro ficar rebrilhando (Fazia-lhe). (B) Esse motorista, que limpa seu caminhão, não é um conformado (limpa ele). (C)) Ele aceita a sua missão (Ele a aceita). (D) A vida o obrigou a catar lixo e imundície (a catar a esses). (E) Vi chegar o caminhão (chegá-lo). 258.

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17. Mantém-se corretamente a mesma pessoa gramatical na seguinte frase: (A)) O lixo é teu, esse lixo que deixas à beira de tua porta. (B) O lixo é de vocês, esse lixo que deixais à beira de suas porta. (C) O lixo é vosso, esse lixo que deixas à beira de suas portas. (D) O lixo é seu, esse lixo que deixai à beira de sua porta. (E) O lixo é teu, esse lixo que deixa à beira de vossas portas. 259.

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18. Considere as seguintes frases: I. Ele é o motorista de um caminhão de lixo. II. Seu trabalho não é limpo. III. Seu caminhão está sempre brilhando. A frase em que se articulam de modo correto e coerente as afirmações acima é: (A) Visto que ele é o motorista de um caminhão de lixo, este está sempre brilhando, à medida que seu trabalho não é limpo. (B) Seu trabalho não é limpo, muito embora seja o motorista de um caminhão de lixo, o cujo, aliás, está sempre brilhando. (C) Seu caminhão está sempre brilhando, pois ele é o motorista de um caminhão de lixo, uma vez que seu trabalho não é limpo. (D)) Seu trabalho de motorista de um caminhão de lixo não é limpo, no entanto seu caminhão está sempre brilhando. (E) Em seu trabalho de motorista de um caminhão de lixo ele não é limpo, apesar de que seu caminhão esteja sempre brilhando. 260.

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19. Para que a concordância verbal se faça corretamente, é preciso flexionar no singular a forma verbal sublinhada na frase: (A) O lixo e a imundície constituem o vosso presente. (B) As flores, em vossas mãos sujas, haverão de se impregnar de vossa sujeira. (C) É com a mão suja que recebem alguns as dádivas da vida. (D) Seus protestos de beleza e de dignidade estão no zelo com seu caminhão. (E)) Aos homens da cidade devem-se dizer que esse motorista é um herói. 261.

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20. Toda vez que ...... seu caminhão com tanto capricho, o motorista ...... demonstrando toda sua dignidade. Para completar corretamente a frase acima, devem-se usar as formas verbais (A) limpasse - estará (B)) limpar - estará (C) limpará - estaria (D) limparia - estivesse


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(E) limpar – estivesse Atenção: As questões de números 1 a 4 referem-se ao texto que segue. As condições em que vivem os presos, em nossos cárceres superlotados, deveriam assustar todos os que planejam se tornar delinqüentes. Mas a criminalidade só vem aumentando, causando medo e perplexidade na população. Muitas vozes têm se levantado em favor do endurecimento das penas, da manutenção ou ampliação da Lei dos Crimes Hediondos, da defesa da sociedade contra o crime, enfim, do que se convencionou chamar "doutrina da lei e da ordem", apostando em tais caminhos como forma de dissuadir novas práticas criminosas. Geralmente valem-se de argumentos retóricos e emocionais, raramente escorados em dados de realidade ou em estudos que apontem ser esse o melhor caminho a seguir. Embora sedutora e aparentemente sintonizada com o sentimento geral de indignação, tal corrente aponta para o caminho errado, para o retorno ao direito penal vingativo e irracional, tão combatido pelo iluminismo jurídico. O coro dessas vozes aumenta exatamente quando o governo acaba de encaminhar ao Congresso o anteprojeto do Código Penal, elaborado por renomados juristas, com participação da sociedade organizada, com o objetivo de racionalizar as penas, reservando a privação da liberdade somente aos que cometerem crimes mais graves e, mesmo para esses, tendo sempre em vista mecanismos de reintegração social. Destaca-se o emprego das penas alternativas, como a prestação de serviços à comunidade, a compensação por danos causados, a restrição de direitos etc. Contra a idéia de que o bandido é um facínora que optou por atacar a sociedade, prevalece a noção de que são as vergonhosas condições sociais e econômicas do Brasil que geram a criminalidade; enquanto essas não mudarem, não há mágica: os crimes vão continuar aumentando, a despeito do maior rigor nas penas ou da multiplicação de presídios. (Adaptado de Carlos Weis. "Dos delitos e das penas". Folha de São Paulo, Tendências e debates, 11/11/2000) 262.

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1. O autor do texto mostra-se (A) identificado com o coro das vozes que se levantam em favor da aplicação de penas mais rigorosas. (B) identificado com doutrina que se convencionou chamar "da lei e da ordem". (C) contrário àqueles que encontram nas causas sociais e econômicas a razão maior das práticas criminosas. (D) contrário à corrente dos que defendem, entre outras medidas, a ampliação da Lei dos Crimes Hediondos. (E) contrário àqueles que defendem o emprego das penas alternativas em substituição à privação da liberdade. 263.

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2. Considere as seguintes afirmações: I. Não é mais do que uma simples coincidência o fato de que a intensificação das vozes favoráveis ao endurecimento das penas ocorre simultaneamente ao envio ao Congresso do anteprojeto do Código Penal. II. A afirmação de que há vozes em favor da manutenção da Lei dos Crimes Hediondos deixa implícito que a vigência futura dessa lei está ameaçada. III. Estabelece-se uma franca oposição entre os que defendem a "doutrina da lei e da ordem"


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e os que julgam ser o bandido um facínora que age por opção. Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. 264.

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3. Está corretamente traduzido o sentido de uma expressão do texto, considerando-se o contexto, em: (A) Embora sedutora e aparentemente sintonizada = Malgrado atrativa e parcialmente sincronizada (B) forma de dissuadir = modo de ratificar (C) tão combatido pelo iluminismo jurídico = de tal modo restringido pelo irracionalismo jurídico (D) a despeito do maior rigor nas penas = em conformidade com o agravamento das punições (E) mecanismos de reintegração social = meios para reinserção na sociedade 265.

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4. Por "iluminismo jurídico" deve-se entender a (A) doutrina jurídica que defende o caráter vindicativo da legislação. (B) corrente dos juristas que representam a "doutrina da lei e da ordem". (C) tradição jurídica assentada em fundamentos criteriosos e racionalistas. (D) doutrina jurídica que se vale de uma argumentação retórica. (E) corrente dos juristas que se identificam com o sentimento geral de indignação. 266.

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5. Está correta a grafia de todas as palavras em: (A) A reivindicada exumação da vítima sequer foi analisada pelo magistrado. (B) Sem maiores preambulos, pôs-se a vosciferar injúrias contra o indefeso escrivão. (C) Obsecado pelo cumprimento das leis, é incapaz de considerar a falibilidade da justiça. (D) A neglijência na aplicação da lei ocorre em relação aos previlegiados de sempre. (E) A impunidade dos ricos é insultosa diante da rigidez consernente aos pobres. 267.

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6. Quanto ao emprego de abreviaturas e de maiúsculas, está inteiramente correta a frase: (A) Não se entende que a Comp. que fornece eletricidade aumente sem aviso as txs. de seus serviços. (B) Não cabe ao estado agir como uma s/a, mas como a principal Instância de representação dos interesses públicos. (C) Abriram-se vagas no Minis. público, em obediência à determinação da Procur. Estadual. (D) A Medicina e a Matemática desenvolveram-se bastante na antiga U.R.S.S. (E) Na intr. de seu livro, o eminente Autor valeu-se de uma citação Horaciana. 268.

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7. A partição silábica ocorre de modo correto em todas as seguintes palavras: (A) ADJUN-ÇÃO; MIS-CE-LÂ-NE-A; OBS-TRU-CI-O-NIS-MO (B) SOR-RI-A; CO-O-PE-RAR; HE-RO-ÍS-MO (C) PERS-PI-CÁ-CI-A; DI-SSÍ-DIO; RÍ-TMI-CO


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(D) DIS-PERS-ÃO; IG-NÓ-BIL; VA-LEN-TIA (E) RE-PU-GNÂN-CI-A; FLU-Í-DO; CIR-CUI-TO 269.

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8. Está correto e coerente o emprego do termo sublinhado no contexto da frase: (A) Se o piloto não ratificar a trajetória do vôo, haverá uma colisão. (B) Diz-se que é inamovível a pessoa que pouco ou nunca se emociona. (C) Diz-se que é um criminoso contumaz quando ele modifica seus costumes. (D) Ele é indolente, não hesita em despender esforços na realização de suas tarefas. (E) Em vez de reiterar seu julgamento, preferiu retificá-lo. 270.

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9. Quanto ao emprego dos numerais, a frase inteiramente correta é: (A) A Independência do Brasil ocorreu na terceira década do século XVIII. (B) Vovó morreu logo depois de completar seu nongen-tésimo aniversário. (C) Pouco antes das doze, na undécima hora, ele desistiu da compra. (D) Como são seis os herdeiros, caberá a cada um o sêxtuplo das ações. (E) Ele inverteu a ordem correta dos capítulos, colocando o LXIV depois do LXIII. 271.

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10. Quanto ao emprego da forma sublinhada, está correta a frase: (A) A razão porque ele se absteve compete a ele esclarecer. (B) Sem mais nem porque, ele resolveu nos deixar. (C) Recusou-se a nos esclarecer o por quê da sua decisão. (D) Que ele renunciou, todo mundo sabe, mas ninguém sabe por quê. (E) Ele se limita a responder apenas: – Por que sim... 272.

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11. Está correto o emprego de ambos os pronomes sublinhados na frase: (A) Inimigos, não os tenho; quanto aos amigos, sou-lhes sempre reconhecido. (B) Não lhe desamparo por nada, meu amigo, pode confiar-me sempre. (C) Analisando o processo, surpreendi-lhe falhas, e ninguém lhes havia notado. (D) Tanto o invejo a competência que me disponho a receber-lhe todas as lições. (E) O despeito e a calúnia, nunca as cultive; estas são sempre desprezíveis. 273.

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12. Todas as formas verbais estão corretas na frase: (A) Elas se absteram de votar nas últimas eleições. (B) Quando vocês requiserem mais material, preencham corretamente o formulário. (C) Se virdes a mudar de opinião, comunicai-nos a tempo. (D) A menos que eles se imponhem na reunião, não serão ouvidos pelos colegas. (E) Se tivéssemos podido responder, tê-lo-íamos feito de modo contundente. 274.

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13. A concordância verbal está plenamente respeitada na frase: (A) Não fossem pelas razões alegadas, outras haveriam para puni-lo. (B) Quem foi mesmo que lhes garantiram estarmos inadimplentes? (C) De pouca gente haveríamos de suspeitar com tantas razões quantas as que tínhamos para suspeitar dele. (D) Por mais que envidemos esforços, não creio que a gente consigamos um bom resultado.


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(E) Apesar de não serem muitos os seus desafetos políticos, não lhe convêm que os subestime. 275.

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14. Está correto o emprego da expressão sublinhada na frase: (A) O carro de cujo dono você diz ser amigo está à venda. (B) É um carro cujas as prestações estão sendo pagas com dificuldade. (C) A manifestação política à qual ele recusou participar será amanhã. (D) São graves os momentos em que ela está atraves-sando. (E) As despesas de cujas você me preveniu foram, de fato, muito altas. 276.

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15. São complementos verbais ambos os termos sublinhados na frase: (A) Mostrou-se pouco disposto a colaborar conosco. (B) É chegada a hora de a onça beber água. (C) Não desejo nunca desconfiar de sua amizade. (D) Deu-me razão para acreditar nele. (E) Se crescer a dívida, não terei como pagá-la. 277.

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16. Quanto à ocorrência do sinal de crase, a frase inteiramen-te correta é: (A) Se não puder ir amanhã à cidade, avise-me à tempo. (B) Quando o barco ficou à deriva, coube à tripulação emitir um sinal de socorro. (C) Se fosse a mim, e não à ela que você devesse dinheiro, estaríamos às boas. (D) Pretendi, à todo custo, que ela aderisse à nossa causa. (E) Àquela hora da noite, era impossível chegarmos à qualquer conclusão. 278.

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17. O período cuja pontuação está inteiramente correta é: (A) Sim, sem dúvida, foi ele mesmo a pessoa que a despeito de nosso aviso, tentou burlar a fiscalização do aeroporto. (B) Junto àquele guichê está uma senhora, que você deve procurar, ela pode seguramente, lhe dar as informações que você me pede. (C) Apesar de estar claro, neste processo, quem está mentindo e quem está dizendo a verdade, o juiz procederá a uma acareação. (D) Se fosse o caso, de arrumar mais dinheiro, poderíamos fazer uma campanha, mas não me parece que no momento, isto seja o mais oportuno. (E) Mal nasceu o dia, e Rita se dispôs a sair mas, verificando o tempo pela janela temeu que chovesse, e assim resolveu ficar em casa. 279.

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18. Pertencem a diferentes classes gramaticais as palavras sublinhadas na frase: (A) Se alguma coisa lhe falta, certamente não é dinheiro. (B) Meu filho anda apaixonado por bichinhos virtuais. (C) Por razões tolas deixei de ir a uma festa muito animada. (D) Ele sempre quis ser a exceção da regra. (E) Durante a parada militar, as crianças aplaudiam felizes. 280. 19.

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Curitiba, 12 de novembro de 2000. Senhor Deputado: Vimos comunicar-lhe que é do inteiro interesse desta comunidade a aprovação do projeto que em tão boa hora V. Exa apresentaste à nossa Assembléia Legislativa. Seguemse dez mil assinaturas em apoio ao referido projeto, com nossas esperanças de que ele obtenha imediata aprovação. Aceite os protestos de nossa elevada estima e consideração. Associações de Pais e Mestres de Curitiba É preciso corrigir a carta acima, substituindo-se (A) a forma de tratamento: V. Exa não se aplica a um deputado. (B) a forma verbal "apresentaste" por "apresentastes". (C) a forma verbal "vimos" por "viemos". (D) "protestos" por "votos", já que se trata de uma manifestação de apoio. (E) a forma verbal "apresentaste" por "apresentou". 281.

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20. A expressão latina está corretamente empregada no contexto da seguinte frase: (A) Caso ela se recuse a testemunhar, deverá compare-cer ao tribunal sub judice. (B) Como o Dr. Rui não poderá secretariar esta reunião, o Sr. Gilberto será o secretário ad hoc. (C) Por ser um caso sui generis, ele obedecerá a tramitação de rotina. (D) Fez questão de ser meticuloso: analisou grosso modo o arrazoado da outra parte. (E) Quando se quer indicar que um termo está sendo utilizado de modo genérico, empregase, em seguida, a expressão stricto sensu. Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto que segue. As verdades da Ciência Li recentemente nos jornais que o renomado cientista Stephen Hawking fez uma declaração sensacional, para dizer o mínimo. Afirma que cometeu um erro ao enunciar, nos anos 70, a sua teoria dos buracos negros, e agora se prepara para apresentar as devidas correções diante de um plenário de cientistas. Para entender o de que vou aqui tratar não é necessário saber o que são os buracos negros; basta lembrar que constituem uma das questões mais controversas e cativantes da astrofísica moderna. Para os que lidam com as ciências, não há nada de excepcional nessa atitude de Hawking, mas entendo que o episódio deva ser levado ao conhecimento dos jovens de todas as escolas não-fundamentalistas e leigas, para que reflitam sobre os princípios da ciência moderna. Esta não crê que o novo está sempre certo, ou que a verdade reside congelada num passado remoto. Ao contrário, ela se baseia no princípio da “falibilidade”, segundo o qual a ciência avança corrigindo-se constantemente, desmentindo suas hipóteses por meios de tentativa e erro, reconhecendo os próprios enganos e considerando que um experimento malsucedido não é um fracasso, podendo ser tão valioso quanto outro bemsucedido, por provar que determinada linha de pesquisa estava equivocada, e que é necessário corrigi-la, ou mesmo recomeçar do zero. Esse modo de pensar opõe-se a todas as formas de fundamentalismo, a todas as interpretações literais das sagradas escrituras – também passíveis de constante reinterpretação – e a todas as certezas dogmáticas das próprias idéias. Essa é a boa


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“filosofia”, no sentido cotidiano e socrático do termo, que a escola deveria ensinar. Umberto Eco (Adaptado do site http:// revistaentrelivros.uol.com.br) 282.

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1. Esta é uma das acepções da palavra fundamentalismo, no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa: qualquer corrente, movimento ou atitude, de cunho conservador e integrista, que enfatiza a obediência rigorosa e literal a um conjunto de princípios básicos. Considerando-se essa acepção, o fundamentalismo a que se refere Umberto Eco em seu texto (A) está na base do desenvolvimento da ciência moderna, cujos sólidos princípios devem merecer e inspirar a reflexão dos jovens. (B) caracteriza toda experimentação científica que, partindo de princípios rigorosos, admita negá-los, quando necessário. (C)) contraria o princípio da falibilidade da ciência moderna, segundo o qual os fracassos têm sua importância para o caminho do acerto. (D) contraria o método científico da tentativa e erro, segundo o qual uma verdade só se afirma quando se mostra infalível. (E) corrige o excesso de confiança nos princípios da ciência moderna, segundo os quais não haveria erros ou equívocos absolutos. 283.

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2. Considere as seguintes afirmações: I. A declaração de Stephen Hawking é vista como sensacional por seu caráter de ratificação cabal da teoria dos buracos negros. II. O autor deixa implícito que as escolas de orientação fundamentalista não acatam facilmente o princípio da “falibilidade” da ciência moderna. III. Acreditar que o novo está sempre certo é, segundo o autor, um princípio tão equivocado quanto as certezas dogmáticas das próprias idéias. Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E)) II e III. 284.

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3. Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de uma frase ou expressão do texto em: (A) fez uma declaração sensacional, para dizer o mínimo = pronunciou-se de modo sensacionalista, no mínimo. (B) interpretações literais das sagradas escrituras = leituras que atualizam o sentido dos livros sagrados. (C) uma das questões mais controversas e cativantes = um dos aspectos mais irrestritos e prestigiosos. (D)) passíveis de constante reinterpretação = sempre sujeitas a um outro entendimento. (E) a verdade reside congelada num passado remoto = a certeza se solidifica com o passar do tempo. 285.

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4. Ao contrário, ela se baseia no princípio da “falibilidade”, segundo o qual a ciência avança corrigindo-se constantemente. Os segmentos sublinhados na frase acima podem ser


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substituídos, respectivamente, sem prejuízo para o sentido, por (A) Não obstante isso - mediante o qual (B)) Em desacordo com isso - conforme o qual (C) Apesar disso - para cujo (D) Ao encontro disso - em função do qual (E) Conquanto isso ocorra - em cuja finalidade 286.

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5. As normas de concordância estão inteiramente respeitadas na frase: (A)) Deverão interessar ao plenário de cientistas, no pronunciamento que Hawking se prepara para fazer, as correções sobre a teoria dos buracos negros. (B) Opõem-se às mais variadas formas de fundamentalismo todo e qualquer método científico que admite a hipótese de sua própria falibilidade. (C) Os princípios que se deve ensinar aos jovens estudantes são aqueles em que se supõem todo o dinamismo das verdades da ciência. (D) Não desanimam aos verdadeiros cientistas, nos passos de uma teoria, um eventual tropeço na observação de um fato ou na formulação de uma lei. (E) Cabem aos cientistas sérios e honestos reformular suas teorias, toda vez que encontrem nelas seja uma falha grave, seja um pequeno deslize. 287.

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6. Admite transposição para a voz passiva o segmento sublinhado na seguinte frase: (A) Esse modo de pensar opõe-se a todas as formas de fundamentalismo. (B) (...) por provar que determinada linha de pesquisa estava equivocada. (C) Para os que lidam com a ciência, não há nada de excepcional nessa atitude (...) (D)) (...) se prepara para apresentar as devidas correções diante de um plenário de cientistas. (E) (...) a verdade reside congelada num passado remoto. 288.

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7. É inadequada a articulação entre os tempos verbais na seguinte frase: (A) Para que se possa entender o de que vou aqui tratar não é necessário ter muita informação acerca da teoria dos buracos negros. (B) Para que se venha a entender o de que aqui tratarei não será necessário ter muita informação acerca da teoria dos buracos negros. (C)) Não foi necessário que se tenha muita informação acerca da teoria dos buracos negros para que se viesse a entender o de que aqui estivera tratando. (D) Não seria necessário que se tivesse muita informação acerca da teoria dos buracos negros para que se entendesse o de que lá eu tratava. (E) Para que se pudesse entender o de que aqui trataria, não seria necessário ter muita informação acerca da teoria dos buracos negros. 289.

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8. Está clara e correta a redação da seguinte frase: (A) Umberto Eco vê na atitude de Stephen Hawking como um exemplo para os jovens, devido à sua disposição de reformular os erros encontrados em sua teoria. (B)) A atitude da Stephen Hawking agradou muito a Umberto Eco, que soube reconhecer nela um exemplo para todo jovem estudante que não queira ser um fundamentalista. (C) Neste presente texto é homenageada pelo autor a atitude de Stephen Hawking, em cuja se verifica a clara disposição de um cientista ao rever suas próprias teses. (D) Combatendo as atitudes fundamentalistas, o autor encontrou um belo exemplo do


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contrário, ao verificar o quanto na atitude do grande cientista contém de seriedade e humildade. (E) A admiração do autor pelo grande cientista advém do fato deste não ser um fundamentalista, conquanto seja capaz de se propor à uma revisão acerca de suas teorias. 290.

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9. Para entender o de que vou aqui tratar não é necessário saber o que são os buracos negros. A frase acima permanecerá correta caso se substitua o elemento sublinhado por (A) o de que aqui me referirei. (B) aquilo que irei aludir. (C) o que aqui me reportarei. (D) àquilo de que aqui exporei. (E)) o de que aqui me ocuparei. 291.

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10. Considere as seguintes afirmações: I. O renomado cientista fez uma declaração. II. O autor do texto impressionou-se com essa declaração. III. Essa declaração pareceu-lhe altamente educativa. Essas afirmações estão articuladas de modo claro, coerente e correto no seguinte período: (A)) O autor do texto impressionou-se com a declaração feita pelo renomado cientista, já que ela lhe pareceu altamente educativa. (B) Em vista de ser altamente educativa, a impressão do autor do texto foi grande pela declaração do renomado cientista. (C) Impressionou-se tanto o autor do texto, na declaração feita pelo renomado cientista, que lhe pareceu altamente educativa. (D) A declaração que fez o renomado cientista pareceulhe altamente educativa, haja visto de que o autor se impressionou com ela. (E) Por lhe parecer altamente educativa, a declaração do renomado cientista acarretou para o autor do texto em uma forte impressão. 292.

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11. A supressão da(s) vírgula(s) implicará alteração de sentido na frase: (A) Ao longo das últimas décadas, as obras de Umberto Eco vêm ganhando mais e mais respeitabilidade. (B)) Umberto Eco homenageia os cientistas, que combatem o obscurantismo fundamentalista. (C) O grande pensador italiano, Umberto Eco, homenageia em seu texto a atitude de um grande cientista. (D) Na atitude de Stephen Hawking, há uma grandeza que todo cientista deveria imitar. (E) Não há como deixar de reconhecer, no texto de Humberto Eco, uma homenagem a Stephen Hawking. 293.

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12. O verbo indicado entre parênteses deve, obrigatoriamente, ser flexionado no plural para preencher de modo correto a lacuna da seguinte frase: (A) ...... (SER) com episódios como esse que se pode dar aos jovens alunos um exemplo de atitude científica. (B) Nenhuma, entre as formas de fundamentalismo, ...... (MERECER) a admiração ou o respeito de Umberto Eco. (C)) Para Umberto Eco, neste texto, ...... (IMPORTAR) menos as correções teóricas de


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Hawking que sua atitude mesma. (D) Sendo muitos os princípios em que se ...... (BASEAR) a ciência moderna, o da falibilidade tem para Eco um peso decisivo. (E) Quando ...... (URGIR) desmentir hipóteses de fato injustificáveis, não deve hesitar o cientista responsável. 294.

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13. Justifica-se o sinal de crase em ambos os elementos sublinhados na frase: (A) Opõe-se o autor àqueles fundamentalistas que não admitem rever os resultados à que chegaram. (B) Hawking dispôs-se à apresentar a um plenário de cientistas correções à sua teoria dos buracos negros. (C) A quem aspira às certezas dogmáticas não satisfarão as hipóteses de trabalho, sempre sujeitas à alguma revisão. (D)) Hawking filia-se à tradição dos grandes cientistas, que sempre souberam curvar-se às evidências de um equívoco. (E) Fundamentalista é todo aquele que prefere às certezas dogmáticas às hipóteses sujeitas a verificação e a erro. 295.

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14. É INCORRETO afirmar que o elemento sublinhado na frase (A)) Esta não crê (segundo parágrafo) refere-se diretamente a atitude de Hawking. (B) Para entender o de que vou aqui tratar (primeiro parágrafo) pode ser substituído por isto de que. (C) tão valioso quanto outro bem sucedido (segundo parágrafo) refere-se a experimento. (D) é necessário corrigi-la (segundo parágrafo) refere-se a determinada linha de pesquisa. (E) Para os que lidam com as ciências (terceiro parágrafo) pode ser substituído por aqueles que. 296.

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15. É preciso corrigir a redação da seguinte frase: (A) Se se admite que a ciência avança corrigindo-se constantemente, um desmentido de hipóteses não deve escandalizar nenhum cientista. (B) Ao se admitir que o avanço da ciência ocorre por tentativa e erro, admite-se, obviamente a necessidade de uma constante revisão de hipóteses. (C) Não houvesse uma permanente correção de eventuais equívocos, como poderia a ciência estabelecer alguma base para as suas verdades? (D) Em que verdades científicas poderíamos confiar, caso não se buscasse sempre a confirmação rigorosa de toda hipótese levantada? (E)) A menos que se demonstre a verdade de uma hipótese científica, só poderemos confiarlhe na medida em que não paire sobre esta qualquer dúvida. Atenção: As questões de números 1 a 9 baseiam-se no texto apresentado abaixo. Ele tem um currículo de dar inveja. Mais de 90% de toda a matéria que vemos no universo é hidrogênio. Ele é fundamental para a vida: compõe a água e quase toda matéria orgânica, além de ser a fonte de energia do Sol, que funde 600 milhões de toneladas desse gás por segundo. Ele também inspirou muitas das pesquisas mais importantes do último século - foi pesquisando o hidrogênio que os cientistas descobriram desde a origem do universo até os elementos que compõem os átomos. Ele também abastece as naves que levam o homem ao espaço (e às vezes as transformam em bola de fogo).


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Já é bastante, mas espera-se dele ainda mais. A humanidade depende do hidrogênio para, daqui a no máximo 50 anos, mover indústrias, carros e aviões. Ele pode ser extraído da água a um custo irrisório e gerar energia. A única substância emitida é o vapor uma coisa da qual nem o mais ferrenho dos ecologistas irá se queixar. Há sinais de que podemos cumprir esse prazo. As principais tecnologias necessárias para que essa revolução aconteça já existem, mas ainda há um longo caminho até que elas se tornem comercialmente viáveis. Por isso, as pesquisas nessa área gastam entre 1 e 2 bilhões de dólares por ano, e as cifras devem aumentar. A comunidade européia e o governo norteamericano anunciaram, nos últimos meses, fundos para esses estudos que, somados, representam 3,2 bilhões de dólares. Quais os motivos para gastar tanto dinheiro? O primeiro é que, um dia, o petróleo vai acabar. Há uma enorme polêmica sobre quando as reservas atuais irão se extinguir, mas sabe-se que a era do petróleo barato não irá durar mais do que 40 anos. Os geólogos pessimistas afirmam que o pico da produção mundial ocorrerá ainda nesta década, e que daí em diante os preços aumentarão rapidamente, tornando o consumo cada vez mais restrito. As diferenças entre as previsões existem porque não há um número exato do tamanho das reservas atuais, dos barris a serem consumidos nos próximos anos e das reservas que ainda podem ser descobertas. Sabe-se, no entanto, que a maior parte das fontes de petróleo remanescentes está no Golfo Pérsico. Depender dos países do Oriente Médio para fornecer um insumo que hoje é responsável por 40% da energia consumida no mundo é algo que não agrada aos países desenvolvidos. Restarão ainda fontes de petróleo em outros minérios, como o xisto e a areia de alcatrão, mas que são muito mais caras e poluentes. (Superinteressante, março 2003) 297.

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1. A afirmação correta a respeito do texto é: (A) os especialistas dispõem de um cálculo preciso das fontes de petróleo, para controlar as reservas disponíveis, especialmente nos países do Oriente Médio. (B) existem outros minérios, como o xisto e a areia de alcatrão, que poderão fornecer combustível abundante e barato, no futuro. (C)) há diversos fatores, impossíveis de calcular no momento, que dificultam uma previsão exata da oferta de petróleo, como combustível, em todo o mundo. (D) pesquisadores de todo o mundo ainda tentam desenvolver nova tecnologia que permita obter grandes quantidades de hidrogênio a partir de matéria orgânica. (E) no momento atual, a única possibilidade de garantir o fornecimento de petróleo é restringir seu uso, até que surjam fontes alternativas de combustíveis. 298.

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2. O argumento principal utilizado no texto para justificar os altos investimentos em pesquisas é a (A) existência de outros tipos de minérios como fontes de petróleo. (B) poluição do meio ambiente, resultante da queima de petróleo. (C) necessidade de se descobrirem novas reservas de energia, longe do Oriente Médio. (D) busca de novas fontes de energia no espaço, especialmente as que alimentam o Sol. (E)) possibilidade de extinção das reservas de petróleo, em todo o mundo.


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3. – uma coisa da qual nem o mais ferrenho dos ecologistas irá se queixar. (2º parágrafo) A observação acima traduz a idéia de que o hidrogênio seria uma fonte de energia que (A) deverá competir com o petróleo, nos próximos 50 anos. (B) é bem mais barata que a importação de petróleo atual. (C) gera mais energia do que a queima de petróleo. (D)) não resulta em poluição do meio ambiente. (E) estará facilmente disponível na natureza, para todo mundo. 300.

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4. Considere as seguintes afirmações: I. O uso do hidrogênio deverá tornar-se futuramente a melhor alternativa, como combustível, para o petróleo. II. A maior dificuldade, no momento, para o uso do hidrogênio como combustível está nos custos de sua comercialização. III. O hidrogênio já vem substituindo o petróleo, atualmente, com bastante eficácia e ainda com a vantagem de ser mais barato. Está correto o que se afirma em (A) II e III, somente. (B)) I e II, somente. (C) III, somente. (D) II, somente. (E) I, somente. 301.

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5. Ele é fundamental para a vida: compõe a água e quase toda matéria orgânica ... (1º parágrafo) Os dois pontos introduzem na frase acima, considerandose o contexto, (A)) explicação. (B) condição. (C) restrição. (D) finalidade. (E) comentário desnecessário. 302.

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6. As principais tecnologias necessárias para que essa revolução aconteça já existem ... (2º parágrafo) O uso do modo em que se encontra a forma verbal grifada na frase acima indica (A) um fato passado. (B) um fato concreto atual. (C)) uma possibilidade futura. (D) uma ação habitual, repetitiva. (E) uma ordem exata. 303.

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7. ... é algo que não agrada aos países desenvolvidos. (final do texto) A mesma regência exigida pelo verbo grifado acima se encontra na frase: (A) Cientistas tentam determinar o tamanho exato das reservas de petróleo no mundo.


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(B) Os preços do petróleo aumentarão rapidamente, com a diminuição das reservas mundiais. (C) Outras fontes alternativas de combustíveis são, às vezes, mais caras e poluentes do que o petróleo. (D) O hidrogênio poderá ser utilizado como combustível no mundo todo, num futuro próximo. (E)) O resultado atual das pesquisas depende da solução de alguns problemas, principalmente quanto à comercialização do hidrogênio. 304.

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8. A comunidade européia e o governo norte-americano anunciaram, nos últimos meses, fundos para esses estudos. (final do 2º parágrafo) Transpondo a frase acima para a voz passiva, a forma verbal passará a ser (A)) foram anunciados. (B) estão anunciando. (C) foi anunciado. (D) foi anunciada. (E) anunciou. 305.

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9. I. ... ele compõe a água II. ... que compõem os átomos III. ... que o pico da produção mundial ocorrerá ainda nesta década. Os verbos das frases I e II passarão ao mesmo tempo e modo, respectivamente, do verbo da frase III em: (A) comporá e comporam. (B) compora e comporam. (C) compora e compuserão. (D)) comporá e comporão. (E) comporá e compuseram. Atenção: As questões de números 10 a 14 baseiam-se no texto apresentado abaixo. A rapidez e a facilidade dos deslocamentos de um ponto geográfico a outro sempre determinaram as condições de vida dos grupos humanos. Os meios de transporte tornaram o homem independente do meio em que vivia, permitiram-lhe ocupar todo o planeta, afetaram o aproveitamento dos recursos naturais e bens de produção e impulsionaram o comércio. Transporte, em sentido geral, é a ação ou o efeito de levar pessoas ou bens de um lugar a outro. O sistema de transporte é vital para o comércio interno e externo, a fixação dos custos de bens e serviços, a composição dos preços, a regularização dos mercados, a utilização da terra e a urbanização. É um elemento fundamental para a solução de problemas básicos de saúde e educação: nas cidades, porque facilitam o acesso das populações aos centros de ensino e saúde; nas zonas rurais, porque permitem a penetração dos meios de divulgação cultural, técnico-profissional e sanitária necessários à melhoria das condições de trabalho e produtividade. Do ponto de vista econômico, transporte é o setor da atividade produtiva que interliga a produção e o consumo de bens. A produção agrícola e industrial nacional, sua expansão quantitativa e sua valorização mediante uma distribuição aos mercados consumidores em condições técnicas e econômicas favoráveis dependem, em larga medida, de um sistema de transporte moderno e abrangente.


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(Nova Enciclopédia Barsa. Planeta Internacional Ltda. São Paulo, 2002) 306.

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10. É um elemento fundamental para a solução de problemas básicos de saúde e educação. (2º parágrafo) A afirmação acima complementa diretamente a seguinte idéia contida no texto: (A)) ... sempre determinaram as condições de vida dos grupos humanos. (B) ... tornaram o homem independente do meio em que vivia. (C) ...é a ação ou o efeito de levar pessoas ou bens de um lugar a outro. (D) ... é o setor de atividade produtiva que interliga a produção e o consumo de bens. (E) ... dependem em larga medida de um sistema de transporte moderno e abrangente. 307.

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11. ... nas cidades, porque facilitam o acesso das populações aos centros de ensino e saúde. (2º parágrafo) O segmento grifado acima introduz no contexto a noção de (A) tempo. (B)) causa. (C) finalidade. (D) conseqüência. (E) proporcionalidade. 308.

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12. ... permitiram-lhe ocupar todo o planeta ... (1º parágrafo) O pronome grifado na frase acima substitui, considerandose o contexto, (A) ao comércio. (B) ao meio. (C)) ao homem. (D) a todo o planeta. (E) ao aproveitamento dos recursos naturais. Atenção: Para responder às questões de números 13 e 14, assinale na folha de respostas a alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada. 309.

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13. As condições de vida dos grupos humanos ...... especialmente pela existência de um sistema de transporte ...... . (A) é influenciada – eficaz (B) é influenciada - eficazes (C) são influenciado - eficazes (D) são influenciados - eficazes (E)) são influenciadas - eficaz 310.

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14. A necessidade de deslocamentos de populações entre pontos geográficos diferentes deu origem ...... uma infraestrutura física e ...... criação de veículos que poderiam mover-se ...... velocidades cada vez maiores. (A) a - a - a (B) a - a - à (C) à - à - a (D)) a - à - a


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(E) à - à - à 311.

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15. Assinale a frase em que se encontram palavras escritas de modo INCORRETO. (A) O contingente humano das cidades exige um eficiente sistema de transporte, num incessante vaivém pelos corredores viários. (B)) As repercursões e agressões geradas com a queima de combustíveis fósseis mobilisam grupos de defensores do meio ambiente, no mundo todo. (C) O surgimento de novas tecnologias acrescentou uma nova dimensão aos meios de transporte, conferindo-lhes rapidez, além de conforto e segurança aos usuários. (D) O sucesso das fontes alternativas de energia baseia-se na pesquisa de elementos disponíveis na natureza, mais baratos e menos poluentes. (E) A busca de novos elementos para produzir energia considera a progressiva extinção dos poços de petróleo, além de sua localização, no Oriente Médio. 312.

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16. A concordância verbal e nominal está feita de maneira inteiramente correta na frase: (A)) Foram postas em prática algumas medidas de controle do trânsito, para evitar que surgissem problemas de poluição atmosférica na região. (B) A História mostra que deslocamentos antes impossível de ser realizado passa a ocorrer com a evolução dos meios de transporte. (C) Os veículos abandonados no pátio, após uma revisão e a substituição de algumas peças, voltou a ser usado nas atividades de rotina. (D) Foi claramente reconhecido a necessidade de novas pesquisas cujo objetivo seria descobrir novas fontes, não poluentes, de energia. (E) As cidades garantem, em princípio, melhores condições de vida para a população, que enfrentam, porém, outros problemas, como a violência urbana. 313.

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17. A frase corretamente pontuada é: (A) Num estado democrático a preservação, da segurança nacional deve ser exercida, sem interferência excessiva na vida normal, da população. (B) Num estado, democrático a preservação da segurança nacional, deve ser exercida sem interferência excessiva na vida normal da população. (C) Num estado democrático a preservação da segurança nacional deve, ser exercida, sem interferência excessiva, na vida normal da população. (D) Num estado democrático a preservação da segurança, nacional deve ser exercida sem interferência excessiva na vida, normal da população. (E)) Num estado democrático, a preservação da segurança nacional deve ser exercida sem interferência excessiva na vida normal da população. Instruções para as questões de números 18 a 20. Cada questão apresenta cinco propostas diferentes de redação. Assinale, na folha de respostas, a letra que corresponde à melhor redação, considerando correção, clareza e concisão. 314.

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18. (A) A roda seria de muita pouca utilidade em regiões acidentadas, porque algumas civilizações não conheceram-na; a roda foi a mais revolucionária invenção da tecnologia de transportes. (B) A invenção da roda revolucionou a tecnologia de transportes, mas muitas civilizações


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não souberam utilizá-las porque haviam em suas regiões muitos acidentes. (C)) A roda foi a mais revolucionária invenção da tecnologia de transportes, mas algumas civilizações não a conheceram; em regiões acidentadas, por exemplo, ela seria de pouca utilidade. (D) Muitas civilizações conheceram a invenção da roda, menas aquelas que tinham regiões acidentadas porque a roda não lhe era útil como invenção. (E) A mais revolucionária invenção da tecnologia de transportes foi a roda que, apesar de muitas civilizações conheceram-nas, não poude ser utilizada em regiões com bastante acidentes. 315.

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19. (A) Tanto para o trabalho quanto para o lazer o sistema nacional de transporte urbano são condição da qualidade de vida, porque dependem das possibilidades de deslocamentos. (B) Para a qualidade de vida da população, tem necessidade de se buscar um sistema nacional de transporte urbano que possa dar possibilidades de deslocamento para o trabalho e para o lazer. (C) São necessários, para desenvolver a qualidade de vida da população, um sistema nacional de transporte que possa estabelecer os deslocamentos para o trabalho e para o lazer. (D)) Um sistema nacional de transporte urbano é uma das condições da qualidade de vida da população, porque define as possibilidades de deslocamento tanto para o trabalho quanto para o lazer. (E) O deslocamento tanto para o trabalho quanto para o lazer dependem de um sistema nacional de transporte urbano, uma das condições da população que têm qualidade de vida. 316.

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20. (A) Se levarmos em consideração a extrema concentração de poder econômico e tecnológico em poucas empresas do setor petrolífero mundial, é essencial de que um país como o nosso, em desenvolvimento, assegura o seu abastecimento de energia. (B)) Assegurar o abastecimento da energia derivada do petróleo é essencial para um país em desenvolvimento como o nosso, considerando a extrema concentração de poder econômico e tecnológico em poucas empresas do setor mundial. (C) Poucas empresas do setor mundial concentram-se um poder econômico e tecnológico, dados que para um país em desenvolvimento como o nosso é essencial assegurar o abastecimento da energia petrolífera. (D) Nosso país, em desenvolvimento, precisa que assegure o abastecimento da energia derivada do petróleo, posto que há à considerar a extrema concentração de poder econômico e tecnológico em poucas empresas do setor petrolífero no mundo. (E) Considerando a extrema concentração de poderes econômico e tecnológico em poucas empresas do setor mundial, nosso país, desde que em desenvolvimento, é essencial assegurar seu abastecimento de energia derivada do petróleo.

Atenção: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto que segue. Aprendendo o Brasil Os brasileiros que têm o privilégio de viajar bastante pelo Brasil estão, o tempo todo, surpreendendo-se com a diversidade de nossos tesouros naturais e culturais. É pena que a maioria dessas riquezas ainda não esteja integrada a um planejamento turístico eficaz e


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sensato, de envergadura nacional, capaz ao mesmo tempo de explorar e preservar esses pólos de atração. Pense-se nos empregos que se poderiam gerar com a instalação de equipamentos capazes de oferecer toda a infraestrutura de apoio para uma efetiva internacionalização do nosso turismo. Ao lado disso, imagine-se o quanto seria importante, para nós mesmos, podermos reconhecer essa diversidade, identificar de modo concreto a pluralidade dos nossos costumes, das nossas linguagens, dos nossos climas, da nossa geografia, da nossa culinária, da nossa arte popular. Entre outras vantagens, o turismo bem empreendido atua como um fator de autoconsciência e integração de um povo: pessoas de diferentes regiões passam a trocar experiências, a considerar as especificidades dos modos de viver, a reconhecer a grande variação de valores culturais. Sem falar numa intensificação da consciência ecológica: todo turismo bem planejado não apenas expõe as riquezas naturais, mas ensina a valorizá-las e a conservá-las. Não é nenhum exagero afirmar que o turismo pode representar um dos mais objetivos caminhos para o Brasil se fazer conhecer e para os brasileiros se conhecerem a si mesmos. (Abelardo Junqueira) 317.

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1. Entre as vantagens econômicas que decorreriam de um planejamento turístico eficaz e sensato, o texto destaca (A) o privilégio de viajar bastante pelo Brasil. (B) a diversidade de nossos tesouros culturais. (C)) os empregos que se poderiam gerar. (D) intensificação da consciência ecológica. (E) identificar de modo concreto a pluralidade dos nossos costumes. 318.

TRF-5ª –Tec Judiciário – Informática - Ago/2003

2. A afirmação de que o turismo pode ser um caminho para os brasileiros se conhecerem a si mesmos encontra apoio nesta outra expressão do texto: (A)) um fator de autoconsciência e integração de um povo. (B) empregos que se poderiam gerar com a instalação de equipamentos. (C) oferecer toda a infra-estrutura de apoio. (D) efetiva internacionalização do nosso turismo. (E) intensificação da consciência ecológica. 319.

TRF-5ª –Tec Judiciário – Informática - Ago/2003

3. Considere as seguintes afirmações: I. Apenas os brasileiros têm o privilégio de viajar bastante pelo Brasil; seria preciso estender esse privilégio aos estrangeiros. II. A diversidade dos nossos pólos de interesse turístico está a exigir uma efetiva internacionalização do nosso turismo. III. As trocas de experiência entre pessoas de diferentes regiões constituem um caminho para uma maior integração nacional. Em relação ao texto, está correto o que se afirma em (A) I, II e III. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas.


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(D)) II e III, apenas. (E) II, apenas. 320.

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4. Está correta a grafia de todas as palavras da frase: (A) Um brasileiro que tenha a oportunidade de conhecer a diversidade natural e cultural do país constitue, ainda hoje, uma excessão. (B) Há pequenos países europeus que alferem mais lucros com o turismo do que o Brasil, apezar das nossas proporções continentais. (C) Serão necessários maiores subssídios para que o nosso turismo se expanda com eficácia e sensatês. (D) A prezervação do meio ambiente deve ser uma preocupação cruscial para quem planeja um empreendimento turístico. (E)) Se um cidadão quiser, hoje, explorar a diversidade das nossas riquezas, terá que dispor de muito tempo e de expressivos recursos. 321.

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5. Quanto à concordância verbal, está inteiramente correta a frase: (A) Qualquer um de nós podem se surpreender com o Brasil que ainda não conhecemos. (B)) A pluralidade dos costumes regionais representa um fator que certamente concorrerá para o nosso desenvolvimento econômico. (C) Todo turista estrangeiro, conhecendo nossas riquezas naturais e culturais, ajudarão a divulgar lá fora uma imagem positiva do nosso país. (D) Não é que falte apenas recursos, falta um maior planejamento para que o nosso turismo venha a se expandir. (E) Ainda não se incluíram, entre nossas principais fontes de divisas, toda a potencialidade das nossas atrações turísticas. 322.

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6. Transpondo-se para a voz passiva o segmento sublinhado em É importante reconhecer essa diversidade, a forma verbal resultante será (A) tenha reconhecido. (B) tenha sido reconhecida. (C) é reconhecida. (D)) ser reconhecida. (E) tenhamos reconhecido. 323.

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7. Está correta a flexão de todos os verbos empregados na frase: (A)) Se ninguém intervier em nosso planejamento turístico, não haverá como levá-lo a um nível de excelência. (B) Aquele que se dispor a investir num turismo bem planejado por certo não virá a se arrepender. (C) É preciso que se detinha aquele turismo de tipo predatório, que tanto prejudica o meio ambiente. (D) Se não expormos de modo planejado nossas riquezas naturais e culturais, não haverá quem as venha conhecer. (E) Se não convisse investir pesadamente nos empreendimentos turísticos, a Europa não o estaria fazendo há tanto tempo.


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8. Quanto às nossas riquezas naturais, não há quem duvide dessas riquezas, quem subestime o valor dessas riquezas, o encanto que qualquer turista encontrará nessas riquezas. Evitam-se as repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, por, respectivamente: (A) as duvide; lhes subestime seu valor; lhes encontrarão (B) duvide destas; as subestime seu valor; nelas encontrará (C)) duvide delas; subestime seu valor; nelas encontrará (D) duvide delas; subestime-lhes o valor; as encontrará (E) as duvide; as subestime seu valor; lhes encontrará 325.

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9. Está clara e correta a redação da seguinte frase: (A) Claro que sem investimento é impensável que hajam avanços na exploração de um turismo melhor sucedido. (B)) Faltando investimentos, não há como imaginar avanços na exploração das nossas diversificadas atrações turísticas. (C) Caso ocorram falta de recursos, fica difícil de se imaginar como desenvolver um turismo apto à obter o sucesso que tanto dele se espera. (D) Conhecer-se a si mesmos é uma das vantagens que nós, brasileiros, ganharemos no caso de houver um bom planejamento do turismo. (E) Sem infra-estrutura não há como se atrair o estrangeiro ao nosso turismo, assim como aos próprios brasileiros com isso também se prejudicam. 326.

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10. A expressão de que preenche corretamente a lacuna da frase: (A) A iniciativa ........ nosso turismo requer é a de um excelente planejamento. (B) A falta de planejamento é uma das razões ....... se explica nosso incipiente turismo. (C) É preciso ......... haja maiores investimentos nas potencialidades desse setor. (D) Uma maior integração nacional, aspiração ........ todo brasileiro tem, seria facilitada com um turismo bem planejado. (E)) A diversidade cultural é uma das atrações ....... nosso país dispõe, ao lado das nossas riquezas naturais. Atenção: As questões de números 11 a 16 referem-se ao texto que segue. Segurança O ponto de venda mais forte do condomínio era a sua segurança. Havia as belas casas, os jardins, os play-grounds, as piscinas, mas havia, acima de tudo, a segurança. Toda a área era cercada por um muro alto. Havia um portão principal com muitos guardas que controlavam tudo por um circuito fechado de TV. Só entravam no condomínio os proprietários e visitantes devidamente identificados e crachados. (...) Mas os assaltos continuaram. (...) Foi reforçada a guarda, construíram uma segunda cerca. As famílias com mais posses mudaram-se para uma chamada área de segurança máxima. E foi tomada uma medida extrema. Ninguém pode entrar no condomínio. Ninguém. Visitas, só num local predeterminado pela guarda, sob sua severa vigilância e por curtos períodos.


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E ninguém pode sair. Agora, a segurança é completa. Não tem havido mais assaltos. Ninguém precisa temer pelo seu patrimônio. Os ladrões que passam pela calçada só conseguem espiar através do grande portão de ferro e talvez avistar um ou outro condômino agarrado às grades da sua casa, olhando melancolicamente para a rua. Mas surgiu outro problema. As tentativas de fuga. E há motins constante de condôminos que tentam de qualquer maneira atingir a liberdade. A guarda tem sido obrigada a agir com energia. (Luis Fernando Veríssimo, Comédias para se ler na escola) 327.

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11. Para criar um efeito de humor, o cronista Luiz Fernando Veríssimo valeu-se de expressões como medida extrema, área de segurança máxima e tentativas de fuga, associando-as expressamente (A) aos perigosos detentos de uma penitenciária. (B)) aos supostos beneficiários do sistema de segurança. (C) à vulnerabilidade da segurança do condomínio. (D) ao efetivo sucesso do novo sistema de segurança. (E) à falta de rigor com que agem os agentes de segurança. 328.

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12. A frase que indica, ironicamente, a medida mais “radical”, tomada em nome da “segurança” do condomínio, é: (A) (...) mudaram-se para uma chamada área de segurança máxima. (B) Toda a área era cercada por um muro alto. (C)) E ninguém pode sair. (D) (...) devidamente identificados e crachados. (E) Ninguém pode entrar no condomínio. 329.

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13. A frase em que se indica a substituição do elemento sublinhado por uma forma pronominal correta é: (A)) Muros altos cercavam o condomínio = cercavam-no. (B) Reforçaram a guarda = reforçaram-a. (C) Os guardas controlavam o condomínio = controlavam-lhe. (D) Os ladrões espiam os condôminos = espiam eles. (E) Tentam atingir a liberdade = atingir-lhe. 330.

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14. O verbo indicado entre parênteses será flexionado no singular para se integrar corretamente à frase: (A) ..... (ter) ocorrido tantos assaltos que foi preciso radicalizar. (B) .... (convocar-se) várias assembléias para discutir a segurança. (C) Quaisquer condôminos .... (poder) apresentar sugestões. (D) Entre as decisões que .... (prevalecer) constava a do uso de crachás. (E)) A cada um dos condôminos e visitantes ...... (imporse) o uso de crachá.


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15. É preciso corrigir e tornar clara a redação da frase: (A) As tentativas de motim dos moradores indicavam o limite extremo a que chegou o sistema de segurança daquele condomínio. (B) O sistema de segurança do condomínio tomou uma medida extrema: a de impedir a saída dos próprios condôminos. (C) Buscando proteger-se ao máximo, os próprios moradores do condomínio acabaram sendo vítimas da rigorosíssima segurança. (D)) Uma vez que se buscaram proteger de modo extremo, não restaram aos condôminos senão surpreender-se aprisionados a suas próprias casas. (E) Na tentativa de viverem em absoluta segurança, os moradores do condomínio viram-se aprisionados em suas próprias casas. 332.

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16. Está inteiramente correta a pontuação da seguinte frase: (A)) Não deixa de ser cômico olharmos os assaltantes passeando livremente pela rua, enquanto estamos atrás das grades, presos em nossas casas... (B) Se nas prisões, há uma área de segurança máxima, para os detentos mais perigosos, também no condomínio, havia uma para os mais ricos. (C) Para a segurança ser completa resolveu-se que, ninguém mais, entraria ou sairia do condomínio; inclusive os próprios condôminos! (D) Quando se diz que: a guarda foi obrigada a agir com energia, deve-se entender que: os condôminos, teriam sido duramente reprimidos? (E) As tentativas de fuga, passaram a ocorrer pois os condôminos, sentindo-se prisioneiros, em suas próprias casas amotinavam-se. 333.

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17. As formas verbais havia saído e tivessem encontrado preenchem corretamente as lacunas da frase: (A) Se ela já ...... , não era possível que você ou eu a ......... . (B)) Tua irmã já ...... , e eles lamentaram muito que não a ...... . (C) Mesmo que ela ...... , se eles corressem provavelmente a ........ . (D) Imaginando que ela ...... , eles foram ao parque para que a ......... . (E) É possível que ela ...... , e se eles a procurassem provavelmente a ...... . 334.

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18. Estão corretos o emprego e a forma das duas formas verbais sublinhadas na frase: (A) Quero que constem nos autos que tanto ele quanto ela ainda é réu primário. (B) Se eles não interporem recurso, quem mais poderão fazê-lo? (C) A menos que sejem indiciados, haverão de ser liberados imediatamente. (D)) Providenciarei tudo o que me requererem, desde que haja recursos para fazê-lo. (E) Se a defesa propor um acordo, é bem possível que o promotor e seu auxiliar venha a aceitá-lo. 335.

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19. Está adequado o emprego da expressão sublinhada na frase: (A) Se tudo aquilo de que tememos acontecer, estaremos perdidos. (B) As pessoas em cujas depositávamos nossa confiança acabaram por nos trair. (C) Os projetos dos quais não há consenso somente serão apreciados amanhã. (D) Todos os artigos acerca de cujos haja controvérsia serão analisados depois. (E)) As medidas sobre as quais não pairam dúvidas serão tomadas imediatamente.


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20. Há falta de coesão e de coerência na frase: (A) Nem sempre os livros mais vendidos são, efetivamente, os mais lidos: há quem os compre para exibi-los na estante. (B) Aquele romance, apesar de ter sido premiado pela academia e bem recebido pelo público, não chegou a impressionar os críticos dos jornais. (C)) Se o sucesso daquele romance deveu-se, sobretudo, à resposta do público, razão pela qual a maior parte dos críticos também o teriam apreciado. (D) Há livros que compramos não porque nos sejam imediatamente úteis, mas porque imaginamos o quanto poderão nos valer num futuro próximo. (E) A distribuição dos livros numa biblioteca freqüentemente indica aqueles pelos quais o dono tem predileção.

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto que segue: A liberdade ameaçada Costumo dizer que a liberdade de imprensa, mais do que direito dos jornalistas e das empresas jornalísticas, é da sociedade. Só com a livre circulação de idéias e de informações uma nação pode evoluir e construir uma sociedade realmente justa e equilibrada. Foi para defender essas propostas e para informar a sociedade brasileira sobre seu direito inalienável de receber informação livre que criamos a nossa Rede em Defesa da Liberdade de Imprensa (RDLI). Há três grandes temas em debate: “O direito à informação x privacidade”, “O acesso à informação pública” e “As responsabilidades e os interesses dos jornalistas e das fontes”. Em relação à informação e à privacidade, houve consenso de que se trata de questão complexa e difícil. O direito da sociedade à informação e o direito das pessoas à privacidade são dois princípios constitucionais, fundamentais, mas muitas vezes conflitantes. Quanto ao tema do acesso à informação pública, a principal conclusão é a de que o Brasil precisa avançar muito. Infelizmente, alguns homens públicos ainda tratam a informação pública como se fosse propriedade do Estado, e não da sociedade a que devem servir. O livre acesso à informação pública é uma das principais características das democracias modernas. Finalmente, no que se refere aos interesses e responsabilidades dos jornalistas e das fontes, referendamos a velha máxima: o jornal e os jornalistas nunca deverão ter interesse próprio. Eles trabalham para a sociedade e, por isso, devem sempre preservar sua independência. (Nelson Pacheco Sirotsky. Folha de S. Paulo, 12/06/2005, p. 3) 337.

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1. Justifi ca-se o título do texto quando se considera, por exemplo, a preocupação do autor com o fato de que (A) as notícias de violência da sociedade brasileira costumam predominar em nossos jornais. (B) nossos jornalistas não defendem o interesse da classe, no exercício de sua função. (C) há políticos que se beneficiam das informações públicas em seus negócios particulares. (D)) a informação de interesse público é por vezes considerada como se fosse uma


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propriedade do Estado. (E) o direito do público à informação não é um princípio fundamental garantido em nossa Constituição. 338.

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2. Considere as seguintes afirmações: I. A frase o jornal e os jornalistas nunca deverão ter interesse próprio encarece o respeito que se deve ter à função pública da imprensa. II. A criação da RDLI deveu-se ao desejo de se garantir o direito das pessoas à privacidade. III. No Brasil, o acesso à informação de interesse público é um direito garantido e um fato consolidado. Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em: (A)) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. 339.

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3. A questão complexa e difícil referida no terceiro parágrafo diz respeito ao conflito entre (A) os interesses do Estado e os interesses particulares. (B)) um direito da coletividade e um direito do cidadão. (C) o direito à privacidade e o direito ao segredo de Estado. (D) os interesses dos jornalistas e os das empresas jornalísticas. (E) o direito ao ocultamento e a prática da revelação da fonte jornalística. 340.

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4. O sentido da frase a liberdade de imprensa, mais do que direito dos jornalistas e das empresas jornalísticas, é da sociedade está corretamente traduzido nesta outra formulação: (A) Os jornalistas e as empresas jornalísticas têm menos direito à liberdade de imprensa do que a sociedade. (B) Por se tratar de um direito social, a liberdade de imprensa deve ser garantida a todos os jornalistas e empresas jornalísticas. (C)) Antes de ser um direito de jornalistas e de empresas jornalísticas, a liberdade de imprensa é um direito social. (D) A liberdade de imprensa é um direito da sociedade, mais importante do que os direitos particulares dos jornalistas. (E) Menos do que um simples direito da sociedade, a liberdade de imprensa é um direito vital dos jornalistas e das empresas. 341.

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5. As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na frase: (A) Incluem-se entre as responsabilidades dos jornalistas o respeito que devem estes às suas fontes. (B) Ainda que hajam interesses particulares em jogo, os jornalistas devem considerar o interesse público das notícias. (C) Debateu-se três grandes temas, na RDLI, referentes aos direitos que todo e qualquer jornalista deve levar em conta. (D) A esperança de que circulem livremente todas as idéias e informações devem alimentar todo jornalista responsável. (E)) Não compete aos homens públicos tratar as informações de interesse social como se


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fossem de interesse privado. 342.

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6. Transpondo-se para a voz passiva a frase O jornal e os jornalistas devem sempre preservar sua independência, o segmento sublinhado ficará (A) sempre deverá ser preservada. (B) devem sempre ser preservados. (C)) deve sempre ser preservada. (D) sempre se deverá preservar. (E) sempre se devem preservar. 343.

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7. Está clara e correta a redação da seguinte frase: (A) Ainda que conflitantes, é um direito das pessoas tanto à privacidade quanto o direito da sociedade à livre informação. (B)) Todo jornalista deveria respeitar aquela máxima, segundo a qual o interesse próprio não pode prevalecer sobre o interesse social. (C) Desde que sejam conflitantes, o direito das pessoas e o direito da sociedade não pode ficar interferindo um sobre o outro. (D) Em vista do livre acesso à informação pública, uma característica das democracias modernas, é que esta costuma ocorrer. (E) Há muito avanço a se fazer no Brasil, aonde, infelizmente, é ainda precário acessar-se às informações públicas. 344.

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8. Está inteiramente adequada a articulação entre os tempos e os modos verbais na frase: (A) Se a liberdade de imprensa fosse um direito apenas dos jornalistas, cada vez que se desrespeite a liberdade de imprensa a sociedade não terá como reclamar. (B) Enquanto os jornalistas pensarem apenas em seus próprios interesses, não haveria como resguardar o direito da sociedade à livre informação. (C) No caso de vir a ser desrespeitado o direito social à livre informação, jogara-se fora uma das principais características das democracias modernas. (D)) Espera-se que dos três grandes debates promovidos pela RDLI resultem propostas práticas, que venham a reforçar o direito à liberdade de imprensa. (E) Ainda que houvesse uma absoluta liberdade para a circulação de idéias e de informações, será necessário lutar para que nada a ameaçasse. 345.

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9. As liberdades ...... se refere o autor dizem respeito a direitos ...... se ocupa a nossa Constituição. Preenchem de modo correto as lacunas da frase acima, na ordem dada, as expressões: (A)) a que - de que (B) de que - com que (C) a cujas - de cujos (D) à que - em que (E) em que - aos quais 346.

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10. Finalmente, no que se refere aos interesses e responsabilidades dos jornalistas e das fontes, referendamos a velha máxima (...)


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Não haverá prejuízo para a correção e para o sentido básico da frase acima caso se substituam os elementos sublinhados, respectivamente, por (A) em função dos - vinculamos (B) tendo por base os - reputamos (C) no caso dos - propomos (D) a partir dos - cogitamos (E)) no tocante aos - aprovamos 347.

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11. Foi para defender essas propostas e para informar a sociedade brasileira sobre seu direito inalienável de receber informação livre que criamos a RDLI. As expressões sublinhadas poderiam ser correta e respectivamente substituídas, no caso da utilização de pronomes, por: (A) as defender - informar-lhe - lhe criamos (B)) defendê-las - informá-la - a criamos (C) lhes defender - informar-lhe - criamo-la (D) defendê-las - lhe informar - criamo-lhe (E) defender-lhes - informá-la - lhe criamos 348.

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12. Atente para as seguintes frases: I. A preocupação do autor é com os jornalistas, cuja liberdade de expressão se encontra ameaçada. II. Os jornalistas, que costumam cuidar de seus próprios interesses, não preservam sua independência. III. O direito à livre informação é dos jornalistas e, também, da sociedade como um todo. A supressão da(s) vírgula(s) altera o sentido APENAS do que está em (A) I. (B) II. (C) III. (D)) I e II. (E) II e III. 349.

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13. Só com a livre circulação de idéias e de informações uma nação pode evoluir e construir uma sociedade realmente justa e equilibrada. Caso se reconstrua a frase acima substituindo-se o segmento sublinhado por Somente a livre circulação de idéias e de informações, uma complementação coerente e correta será (A)) possibilitará que uma nação evolua e construa uma sociedade realmente justa e equilibrada. (B) fará com que haja uma nação evoluída e na qual se constrói uma sociedade realmente justa e equilibrada. (C) permitirá com que uma nação tenha a evolução e a construção de uma sociedade realmente justa e equilibrada. (D) é que será capaz de evoluir e de construir uma nação cuja sociedade seja realmente justa e equilibrada. (E) ensejará de que uma nação tanto evolua como construa uma sociedade realmente justa e equilibrada.


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14. O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do singular para preencher corretamente a frase: (A) Tanto a liberdade de imprensa quanto o direito à informação ...... (estar) sob a proteção da nossa lei maior. (B) Ainda que ...... (ocorrer), vez por outra, alguns sobressaltos, a tendência é a de um fortalecimento da liberdade de imprensa. (C) Nunca se ...... (sanar) os males acarretados pela falta de liberdade. (D) Somente ...... (haver) de merecer a confiança do leitor os jornalistas que se mantiverem independentes. (E)) Também aos leitores ...... (caber) vigiar o cumprimento da liberdade de imprensa. 351.

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15. É preciso corrigir a redação da seguinte frase: (A) Não havendo livre acesso à informação pública, não haverá uma sociedade plenamente democrática. (B) Uma sociedade que se queira democrática não pode nunca prescindir da plena liberdade de imprensa. (C)) A menos que haja liberdade de imprensa, somente assim uma sociedade será plenamente democrática. (D) Não se conhece nenhuma sociedade democrática em que haja restrições à liberdade de imprensa. (E) Entre os direitos essenciais a serem resguardados numa democracia está o da liberdade de opinião.


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Gabarito Questão 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59

Eq 001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012 013 014 015 001 002 003 004 005 006 007 008 009 010

Correta C A D B E B A C D E D A B E C C E B A D B C E D A

001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012 013 014 015

C A B D E A B C E D C D B E A

031 032 033 034

B E C A

Questão 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118

Eq 035 036 037 038 039 040 041 042 043 044 045 046 047 048 049 050 001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012 013 014 015 001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012 013 014 015 001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012 013

Correta D E B C D A C E D B A C E B A D B C A D C A E D C B E A D B E B C A D E B D C A E B C A D B B C D E A C D B E C B D A

Questão 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177

Eq 014 015 001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012 001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012 013 014 015 001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012 001 002 003 004 005 006 007 008

Correta E A B C E D A C B D C A E B B C D E A B D E C D C E B A D E B C A D E B C A D D B C E A B C D A E B C B D D C A E A B


Questões da FCC – Português Questão 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237

Eq 009 010 011 012 001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012 013 014 015 016 017 018 019 020 001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012 013 014 015 016 017 018 019 020 001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012 013 014 015 016

Correta C B A E B C A E D C E B A D A C E B D A C B E D C E B A D B C A E D C A E B D A E B D C C D A D E B D A E C B D A C D B

Questão 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 252 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270 271 272 273 274 275 276 277 278 279 280 281 282 283 284 285 286 287 288 289 290 291 292 293 294 295 296 297

Eq 017 018 019 020 001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012 013 014 015 016 017 018 019 020 001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012 013 014 015 016 017 018 019 020 001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012 013 014 015 001

Correta A C E B D A D C E B A C B E C D A E B T A D E B D B E C A D B E C D A E C A D B C A E B C E D B A D C B E A B C D A E C

Pág 105 Questão 298 299 300 301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318 319 320 321 322 323 324 325 326 327 328 329 330 331 332 333 334 335 336 337 338 339 340 341 342 343 344 345 346 347 348 349 350 351

Eq 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012 013 014 015 016 017 018 019 020 001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012 013 014 015 016 017 018 019 020 001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 012 013 014 015

Correta E D B A C E A D A B C E D B A E C D B C A D E B D A C B E B C A E D A B D E C D A B C E C B D A E B D A E C


Questões da FCC – Português

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