checksound nr 7

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#7 | Setembro 2008

paredes de coura sudoeste tmn alliance fest

superbock surf fest rugby fest jaqueline :: fotobook


Cartoon ::

5

If Lucy Fell + Converge :: Paredes de Coura ::

10

Sudoeste Tmn ::

78

Alliance Fest ::

148

SuperBock Surf Fest :: Rugby Fest ::

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170

192

Jaqueline | Fotobook ::

200


#7 | Setembro 2008 Proprietário Rúben Viegas Director Geral Rúben Viegas Directora Editorial Susana Pinto Design e Paginação Teresa Bento Fotografia Rúben Viegas, António Nascimento, Ricardo Costa, Mónica Moitas, Miguel Duarte, Cláudia Andrade, João Ribeiro, Paulo Tavares, Carina Martins Colaboradores Andreia Silva, Rafael Rodrigues, Telma Guerreiro, David Rafael, Paulo Duarte, Liliana Inocêncio, Jorge Mestre, Noémia Vilela Internet Susana Pinto Publicidade | Director Comercial Vitor Luis Periocidade Mensal Registo na ERC nr. 125369 Contactos Apartado 4075. 8006-601 Faro

Por todos aqueles que até agora ajudaram a CheckSound, contribuindo para um melhor trabalho da nossa equipa, a todos vós, um grande OBRIGADO! Neste número temos para vocês os últimos festivais de Verão, que rapidamente chegaram ao fim, deixando saudades em todos aqueles que lá estiveram. Para quem não pode estar presente, a CheckSound tem para vocês reportagens dos melhores momentos de todos esses eventos. No próximo número gostaria aqui de vos salientar que vamos ter grandes novidades na nossa secção glamour / modelos fotógraficos, não percam por irá ser um grande salto para nós e certamente para vocês que merecem sempre o melhor conteúdo com a toda a qualidade possível. Não percam. Inúmeras são as pessoas que nos contactam para colaborar connosco. Deixo aqui o meu convite para quem quiser fazer parte da nossa equipa, que nos contacte através do nosso website. Obrigado, pessoal!




TUATARA 19 JULHO 2008

TEXTO PAULO DUARTE

FOTOS CARINA MARTINS



Foi no passado dia 19 de Julho de 2008 que o Tuatara recebeu a primeira actuação em solo portugues da banda liderada por Jacob Bannon, os Converge. O cartaz continha o n nome da banda norte-americano como actuação prin-amer cipal, tendo para abrir a presença dos portugueses From now on, before the thorn e os If Lucy fell. Depois de algum atraso no inicio do primeiro concerto, abriram as hostes os From Now On, banda que conta com uma nova formação do qual fazem parte elementos dos Devil in Me, guitarrista e baterista, este ultimo o novo vocalista da banda. Eles vão estar em estudio nos meses de Setembro e Oututro a preparar o album “things dont change... we change” que vai conter 13 malhas. O concerto correu bem e depois do publico ter perdido a vergonha e se ter chegado mais perto do palco as coisas começaram aquecer e começaram-se a ver os primeiros movimentos da noite. Chegaram os Before the thorn eles que têm rodado o seu album de estreia “ 6 days and a crushed chest” e o movimento na sala aumentou consideravelmente, tendo eles também dado um bom concerto. E antes de Converge, la chegaram os if Lucy Fell outra das bandas mais esperadas da noite para algumas pessoas que se deslocaram ao local, e foi um ambiente excelente. Aproveitando para mostrar novas musicas do seu novo album “Zebra dance”, e comandados por uma forte presença do seu vocalista, o concerto foi muito bom, com muita adesão por parte do publico e com uma certeza, If Lucy Fell é certamente das bandas que melhores concertos dão por ca.


Já com uma sala bem preenchida mas sobretudo com uma temperatura bem elevada, os Converge começaram por “rasgar” logo a primeira o publico portugues com a musica que abre o seu album “ jane doe “, a “Concubine”, música que levou logo a sala a grandes movimentos.A banda tocou alguns classicos indispensaveis como a “first/last night”, “black Cloud”, “ Eagles become Vultures”, “ Dropout” ou a “Forsaken” tocando também faixas do ultimo trabalho da banda como a “sacrifice”, “Hellbound”, “versus”, “ Heartache” e a musica que da o nome a esse trabalho, “no heroes”. Excelente concerto dos Converge pecando apenas por ter sido curto, porque agressividade e entrega da banda estiveram la bem presentes. Espera-se uma nova data da banda no nosso país, e para quem nao foi ou para quem quiser rever, que venha daí essa data t porque Converge duvida nenhuma onv ge é sem du banda verr ao uma optima pti b ban band a da para ve vivo. viv


PAREDES DE COURA 2008 31 JULHO a 2 AGOSTO

TEXTO JORGE MESTRE

Foram quatro dias de muita variedade em Paredes de Coura, que pudemos encontrar na edição deste ano do festival. As cerca de vinte e cinco mil pessoas (números não confirmados) que passaram pelo recinto tiveram a oportunidade de assistir in loco ao marco histórico que foi ver os ‘pais’ do punk rock, Sex Pistols pela primeira vez em Portugal, assim como também o regresso dos Primal Scream, os excêntricos mas sempre brilhantes The Mars Volta, a presença pela décima primeira vez (!) em solo português dos dEUS, e por fim os multi-culturais Thievery Corporation. De referenciar ainda os brilhantes cartazes dos palcos ‘Ibero Sounds Fanta Play On!’, e do palco ‘Burn After Hours’.

FOTOS RÚBEN VIEGAS


* BunnyRanch * X-Wife * The BellRays * Mando Diao * The Mae-Shi * Sex Pistols * Dj Amable * Jazz Resort Soundsistem * D30 * Layabouts * Two Gallants * The Rakes * The Sounds * Editors * Primal Scream * These New Puritans * Optimo Djs * Man-Drax * Sean Riley´& The Slowriders * Dorian * Spiritual Front * The Teenagers * The’Mars Volta * dEUS * Wraygun * Woman in Panic * Surkin * Komodo Wagon * We Are Standard * Trio Afonso Pais * Ra Ra Riot * Tributo a Joy Division * Biffy Clyro * The Lemonheads * Thievery Corporation * Caribou * Twin Turbo *


* BUNNY BUNNYR BUN BUNNYRAN BU BUNNYRA BUNNYR R AN

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NCH NC NCH

Pontualíssima, assim começou a edição de 2008 de Paredes de Coura, com os portugueses BunnyRanch com uma actuação coesa, a puxarem por um público ainda muito distante do palco principal. Mesmo assim os poucos que se concentravam junto ao palco batiam palmas e entoaram “can’t stop the ranch” a pedido da banda de Coimbra. Actuação a pedir algo mais...

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* X-WIFE

Arrancaram a uma velocidade vertiginosa, que fez agarrar desde logo o já muito público presente no anfiteatro de Paredes de Coura. A actuação dos X-Wife contou com a participação de Raquel Gralha, dos Wraygunn no single de apresentação do novo album ‘Are You Ready For The Blackout’, e de muitas música novas, entre elas a “Fireworks” que é, segundo João Vieira, a sua preferida do álbum.

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* BELLR AYS

Muito rock e soul, na chamada dos The BellRays às 21:45 no palco principal. No activo desde 1990, os The BellRays apresentaram-se com muitas guitarradas electrizantes a acompanharem a possante voz da vocalista, Lisa Kekaula, que deixou rendidos muitos milhares de ‘courenses’, já presentes em frente ao palco.



* M ANDO D


DIAO

Mando Diao, a um ritmo energético conseguiram logo, pôr todo o anfiteatro de Coura, a dançar, navegando a bom ritmo para a estreia da banda em palco lusos, depois do cancelamento no ano passado neste mesmo festival. Os 5 elementos acabaram por dar um agradável espectáculo, que fez esquecer por momentos a ansiedade em ver os ‘pais’ do punk rock, Sex Pistols.


* THE M AE-

Público Paredes de Coura é sem dúvida o festival mais carismático e alternativo em Portugal, e este ano mostrou uma vez mais esse rótulo, destacando-se com isso a grande afluência de público espanhol e muito público adolescente que esteve presente no festival. Num ambiente sem muitos excessos e muita camaradagem pelo meio, talvez o aspecto menos positivo, tenha sido mesmo a falta de respeito de alguns intervenientes dos intermináveis e (algumas vezes) excessivos moshes e crowd surfings presentes nas primeiras filas, e que foi mesmo referenciado pelo Cedric Bixler-Zavala, vocalista dos The Mars Volta, durante a sua actuação. De resto, o bom comportamento e civismo demonstrado pela maioritária percentagem de pessoas em todo o recinto, foi demonstrador de que, hoje em dia já há muito festivaleiro que se desloca a estes eventos apenas com o intuito de descontrair, ouvir boa música e passar bons momentos com os amigos.


-SHI


* Com mais de 30 anos de atraso, eis que pela primeira vez, tivemos Sex Pistols no nosso país. Incidentes teatralizados de Johnny Rotten, que não se fez rogado em ofender algum dos seus técnicos de som devido ao elevado feedback que se fazia ouvir nas colunas de palco, e na situação em que teve também por momentos a companhia de alguns elementos do público no palco, marcaram alguns momentos da banda britânica em Coura. Com um punk rock lento devido às suas idades avançadas, “God Save The Queen”, “Anarchy In The UK” (esta última a pedido do público), e os dois encores dos Sex Pistols, foram os pontos altos desta actuação a fechar o primeiro dia de festival.


DJ AM ABLE


* JAZZ RESORT


T SOUNDSISTEM


* D30



* LAYABOUT

Palco Secundário E o que dizer do palco secundário, em que muitas das actuações foram de tal modo tão impressionantes, que talvez dessem melhor recado do palco principal, do que muitas bandas que lá estiveram? Exemplos disso foram os The Mae-Shi, These New Puritans, Caribou no palco ‘Burn After Hours’ e no palco ‘Ibero Sounds Fanta Play On!’, os Layabouts e os portugueses Sean Riley & The Slowriders. Todas estas bandas proporcionaram ‘grandiosos’ concertos, ao ponto de, a área de assistência do palco secundário ter sido pequena para tantos interessados nestas bandas. Destaque ainda para os Dj’s de serviço nas já altas horas de festival, que ajudaram a animar os festivaleiros mais noctívagos.


TS


* TWO GA LL


LANTS

Apresentaram-se em palco para um muito reduzido público na linha da frente. Os dois elementos dos Two Gallants apareceram no centro de palco apenas com uma guitarra de estilo clássico, uma harmónica e uma bateria. O duo indie rock começou com alguns problemas de som nos graves da bateria, mas esse problema foi rapidamente ultrapassado, e deu depois para Adam Stephens e Tyson Vogel criarem um bom ambiente neste início de tarde.


* THE R AKE

Com um indie juvenil muito influenciado por bandas como Bloc Party e MaxĂŻmo Park, assim se apresentaram os The Rakes em palco, e aqueceram as hostes mais jovens (leia-se sub17) presentes no pĂşblico. Os divertidĂ­ssimos quatros elementos, centralizados no vocalista Alan Donohoe, entraram em palco prometendo um grande concerto, e assim cumpriram.


ES


* THE SOUN

Com um beat dançável em grande pa meteu-se a vir ao nosso país, a meio originais, para virem tocar neste “país Portugal. Sempre a puxar por um públi sentearam Paredes de Coura, com um ex vocalista loira oxigenada e de pernas long


NDS

rte da setlist, todo o grupo comproo da gravação do terceiro album de s fabuloso”, segundo a banda, que é ico muito fervoroso, The Sounds prexcelente concerto, muito por ‘culpa’ da guíssimas, Maja Ivarsson.


* EDITORS


Uma das bandas mais esperadas do festival, entraram em palco às 23 horas, com a peculiar voz de Tom Smith nos comandos dos Editors a conseguir empolgar todo o vasto público presente. Com os singles, a serem cantados em uníssono com o público, e com algumas músicas novas a serem apresentadas pela primeira vez em solo luso, o concerto acabou por manter o nível de anteriores actuações da banda inglesa em solo luso, ou seja, espectacular.


* PRIM A L SC

Com um espectáculo mu rasgos de magia, assim em Portugal. A banda que álbum ‘Beautiful Future’ mos caracterizou. Deste modo, e inf noite no palco principal com o p


CREAM

uito monótono, e com falta de alguns se apresentaram os Primal Scream apresentou alguns dos sons do novo strou pouco o rock electrónico que os felizmente, permitiram que fechassem a público em clara descontracção.


* THESE NEW


W PURITANS


*O OPTIMUS D


DJ’S


* DORIAN DO D OR RI A R AN N



* SPIRITUA L

Talvez, devido ao facto de haver no dia mais expectativas nas presenças de The Mars Volta e dEUS neste terceiro dia de festival, a afluência de público para Spiritual Front foi muito fraca e daí o concerto resultar numa actuação muito morna e não ter cativado mais público. Destaca-se apenas as dedicatórias à comunidade homossexual presente e a um grupo com uma faixa “Animal Liberation”.

dia

2.dia 2


L FRONT

2.dia 2.dia 2.


* THE TH TH HE ET TE TEEN EE E EN

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NAGERS NAGE AGE A AG GE E

Actuação muito banal desta banda francesa, apesar do esforço inglório do frontman Quentin Delafon, talvez devido ao excesso de bandas indie nesta edição do festival Paredes de Coura. Os pontos altos desta actuação foram mesmo, a ida de Quentin junto à descontraída primeira fila do anfiteatro, e também a “convocatória” de uma fã ao palco, para ajudar a interpretar a música “Graduation”.

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* dEUS

Certamente o concerto mais aguardado pelos milhares de festivaleiros em Paredes de Coura. A ansiedade dos presentes teve o seu culminar aquando da entrada de Omar Rodriguez-Lopez, Cedric Bixler-Zavala e companhia, e estes brindaram a multidão com um dos concertos mais espectaculares desta edição de 2008. O virtuosismo de Omar com as suas guitarras de início ao fim, e excentricidade em palco de Cedric nas suas danças com e sem microfone, levaram ao rubro toda uma legião de fãs. Apesar de tudo, o concerto pecou por ter sido demasiado curto. Nota também para o grande espectáculo que foi na bateria, Thomas Pridgen.

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Após 10 concertos, o 11º em solo português, chegou com a promessa do 12º e 13º ainda este ano em Portugal. Concerto inesquecível, após nove anos desde a última vez que cá estiveram. Entraram em palco com luzes reduzidas e assim que se mantiveram até ao fim da actuação, com os 5 elementos a envolverem-se e a interagirem muito, premiando o público com uma setlist recheada de singles e êxitos.

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* W R AYGU N

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NN

Os portugueses Wraygunn que tiveram a honra de fechar a terceira noite, após uma troca de horários, devido a problemas de logística com o equipamento dos The Mars Volta, fecharam em beleza o palco principal com Paulo Furtado, a mostrar porque é hoje um dos grandes valores da música portuguesa. Algo inesperado, todo o público pôde assistir a vários momentos excêntricos de interacção, entre banda e assistência, que deixou muita gente estupefacta. Wraygunn conseguiram com esta actuação, serem uma das surpresas do festival, entrando no top de melhores concertos de PdC em 2008, deixando orgulhosos muitos portugueses.

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* WOM AN I

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IN PANIC

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* SU RK IN

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* KOMOD O

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WAGON

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* W E ARE S

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STAN ST TAN AN DARD ARD D

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* R A R A R IO

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OT

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A abrir o quarto dia com um não mais que mediano indie, Ra Ra Riot cultivou poucos fãs entre os presentes. Com duas ‘personagens’ femininas no baixo e contrabaixo a contra balançar os outros 4 elementos, Ra Ra Riot têm em termos musicais um elevado som nórdico, que fizeram lançar a banda, durante 35 minutos muito monótonos.

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* AU REVOI

Um concerto frio em termos musicais, que muito condizia com o início de noite, e que nada cativou o público. Apenas lhes valeu as três caras bonitas do trio. Trio este que a meio da actuação com um “this is already, our favourite show”, conseguiu agarrar algumas almas adormecidas no anfiteatro de Coura. Enfim, valeu o esforço, mas foi aborrecido e longe de ser brilhante.

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R SIMON E

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* TR IBUTO A

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Criado esporadicamente por vários tuguesas (Nuno Gonçalves dos The Rodrigo Leão nas teclas), esta band mostrar versos “remisturados” de Jo um lado excessivamente sério por perder logo aí muita virtude memoria vocalista dos Joy Division. Ainda as de Manchester, não deixou de cantar Us Apart”, “Dead Souls” e “Transmiss

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JOY DIVISION

elementos de bandas pore Gift no baixo e teclas; da veio ao Norte do país oy Division, mas que com parte dos vocalistas, fez al a Ian Curtis, malogrado ssim, público fiel à banda os singles “Love Will Tear sion”.

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* BI F F Y CLY

Com um público muito juvenil, nas linhas da do palco, os Biffy Clyro apresentaram-se em p tronco nu e em calças justas brancas, para d algumas fãs presentes. A um ritmo acelerad apenas pela falta de comunicação com os p Com muitos singles a serem cantados a uma junto às grades, os Biffy Clyro fizeram passar mentos no palco principal.

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Y RO

a frente palco, de del铆rio de o, pecou presentes. a s贸 voz bons mo-

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* THE LEMO

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ON HEADS

A banda de Evan Dando, foi sem dúvida alguma, um dos ‘erros de casting’ deste cartaz, já que presentearam um concerto fraquíssimo, que deixou muito boa gente com sono pelo recinto. A aderência de público começou a diminuir ao longo do concerto, e isso fez também com que se reflectisse no som dos The Lemonheads. Músicas como “My Drug Buddy”, “Hospital” e ainda a cover “Skulls” dos Misfits passaram despercebidas do público.

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* THIEVERY C

Como concerto de despedida de Paredes de Coura na edição de 2008, tivemos em palco os multi-culturais Thievery Corporation, com Rob Garza e Eric Hilton a encabeçá-los. A música foi animada e poucos foram os que arredaram pé, e como uma oferta, houve direito a dois encores, e o último destes, teve mesmo direito à presença de um numeroso grupo de fãs em cima do palco, ajudando assim a banda a terminar em grande para felicidade de muitos presentes.

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CORPOR ATION

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* CAR IBOU

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* T WIN T U R

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RBO Pontos Positivos - Cartazes dos palcos ‘Ibero Sounds Fanta Play On!’ e ‘Burn After Hours’. - Todo a ambiente dentro e fora do festival, muito por culpa da localização do recinto. - A excelente organização do festival por parte da Ritmos e da Everything is New.

Pontos Negativos - Os stands promocionais das marcas associadas ao festival, já que algumas pareciam feiras populares. - O reduzido número de multibancos disponíveis no recinto, apenas dois, para todo o festival. - Os excessivos moshes e crowd surfings nos concertos, e sua inclusão em concertos completamente desnecessários.

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ZAMBUJEIRA 7 A 10 AGOSTO

TEXTO NOÉMIA VILELA

FOTOS RÚBEN VIEGAS

SUDOESTE T

Mais uma vez, de 7 a 10 de Agosto, a Herdade da Casa Branca e os habi um do já mítico Festival do Sudoeste. Com preços entre 40 e 75 euros, o F outros com 120 mil visitantes, pecou, do meu ponto de vista pelo fraco ca anúncio do SWTMN Festival do Sudoeste de 2008 é interpretada pela banda e considero eu, melhor dia do Festival. Tivemos os seguintes concertos:

Dia 7:

Dia 8:

Palco TMN Balkan Beat Box - 01h30 / 02h30 Tinariwen - 00h10 / 01h10 Bjork - 22h20 / 23h50 Clã - 20h40 /21h35 Natiruts - 19h45 / 20.30

Palco TMN Dynamics - 03h10 / 04h Chemical Brothers - 01h10 / 02h40 Goldfrapp - 23h40 / 00h40 Tindersticks - 22h10 / 23h10 Yael Naim - 21h05 / 21h50 Rita Red Shoes - 20h00 / 20h45

Palco Planeta Sudoeste Roberta Sá - 01h20 / 02h35 Arnaldo Antunes - 00h / 01h José James - 22h40 / 23h40 Tounami Diabaté - 21h20 / 22h20 Roy Paci - 20h05 / 21h

Palco Planeta Sudoeste Cidinho & Doca - 00h50 / 01h50 Nneka - 23h30 / 00h30 Rosalia de Sousa - 22h10 / 23h10 Moinho - 20h50 / 21h50 Tetine - 19h30 / 20h30


TMN FEST 2008

itantes da Pacata Zambujeira do Mar foram inundados de pessoas, em mais Festival, que não ficou, em termos de frequência aquém de qualquer um dos artaz, salvo pela Bjork, Chemical Brothers e Franz Ferdinand. A música do inglesa Goldfrapp, que nos brindou com um brilhante sonoridade no terceiro,

Dia 9:

Dia 10:

Palco TMN Nitin Sawhney - 01h30 / 03h Vanessa da Mata - 23h55 / 01h10 David Fonseca - 22h20 / 23h35 Brandi Carlile - 21h10 / 22h Melee - 20h / 20h50

Palco TMN Tara Perdida – 20h / 20h45 Jorge Palma – 21h05 / 21h50 Xutos e Pontapés – 22h10 / 23h Shout Out Loud – 23h / 00h20 Franz Ferdinand – 00h40 / 02h10 Led On – 02h30 / 03h15

Palco Planeta Sudoeste Tiago Bettencourt - 00h50 / 01h50 Camané - 23h30 / 00h30 Deolinda - 22h10 / 23h10 Alexia Bomtempo - 20h50 / 21h50 Pontos Negros - 19h30 / 20h30

Palco Planeta Sudoeste Jaime Lidell – 01h20 / 02h20 Cut Copy – 23h45 – 01h Junior Boys – 22h10 / 23h25 Vicious Five – 20h50 / 21h50 Fanfarlo – 19h30 / 20h30


Após uma actuação sem nenhum ponto a salientar da parte dos brasileiros Natiruts, sobe ao Palco uma esvoaçante Manuela Azevedo, que entra em palco com um molho de coloridos balões em voo eminente. Com uma expressividade fantástica, capta completamente a atenção do Público, enquanto se agita e deslumbra ao som das belas musicas dos Clã. O frio que se faz sentir, não a impede de gritar, em plenos pulmões o já conhecido “GTI”, acompanhada por toda a audiência. Surpreende-nos quando em palco, ao lado da Manuela, temos o brasileiro Arnaldo Antunes, com quem interpreta em dueto “H2Homem”. Pouco antes de acabar, fala ao coração quando canta “ Problemas de Expressão”, e obtém acenos, mãos dadas e troca de olhares cúmplices entre a audiência. Seguiu-se a mais esperada actuação da noite, a fantástica Bjork. Relembrou-nos que sabe cantar, e que espectáculo é mesmo com ela ! De luzes apagadas, seguidas pelos seus “Wonderbrass” e uma pequena introdução, entra a excêntrica e colorida Bjork em palco, para nos facultar mais uma experiência psicadélica e extra-sensorial. A saltar pelo palco como se fosse uma menina, quase nos faz esquecer que tem na verdade 42 anos! Fez-se acompanhar de Toumani Diabaté na interpretação de “Hunter”, estando, diga-se de passagem, bastante bem acompanhada. Ao longo do espectáculo, leva-nos a um mundo imaginário, através de batidas ritmadas e da sua bela voz, acompanhados de luz e cor. Termina com a sua faceta rebelde, ao cantar “Declare Independence”, ofertando ao publico um banho de confetis digno de um espectáculo que só poderia, mesmo, ter sido da Bjork. Após o Show da Bjork, apresentaram-se perante uma audiência bastante reduzida, Os Tinariwen, que acompanham um vestuário típico, com palmas e vocalizações dos membros femininos da banda, apresentam os seus sons exóticos, e uma cultura musical muito própria. Cantam em francês e em tamashek. Com um pouco mais de público que a Banda anterior, os Balkan Beat Box entram em palco. Apresentam uma sonoridade um pouco... enervante e não convencem pela actuação, acabando por ter, perante eles uma audiência pouco cooperante e distraída. Acaba assim a primeira noite do palco principal ! É digna de referência a actuação de Coldfinger que abriu o Palco Planeta Sudoeste, com o bom som a que nos têm acostumado.

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Rita Red Shoes, apresenta-se no Palco TMN com os já habituais ( e onde vai buscar o seu nome,) sapatos vermelhos, para abrir a 2 noite do festival. Com um público ainda reduzido, e sem se deixar intimidar por isso. Seguiu-se-lhe a franco-israelita Yaek Naim, que de forma bastante agradável e de sorriso constante no rosto, se apresentou tanto à guitarra como ao piano. O público riu e brincou quando ela pediu para cantar a conhecida “Os patinhos” e cooperou quando pedidas vocalizações de forma a obter um coro enorme, com a participação de todo o público. A cantora que mencionou que jamais esperou o sucesso atingido quando no seu pequeno apartamento ensaiava e gravava as suas músicas, ganhou pontos, pela extrema simpatia que demonstrou. Pouco depois apresentam-se no mesmo palco, Tindersticks, não apresentou grandes novidades relativamente as actuações já conhecidas, apresentando-se pelo contrario com um ar bastante... envelhecido... A melancolia a que se entregou todo o espectáculo ficou longe da escolha acertada para um Festival como o da Zambujeira do Mar. Chega então a vez de Alisson Goldfrap subir para o palco. Apresenta-se com um vestido rosa, e pompons, com ar envelhecido e descalça. Apostou nos novos singles, que se adequam melhor ao seu tipo de voz. A sua actuação deste ano, pautou por uma maior aposta no acústico do que das últimas vezes. Com o recinto completamente à pinha, transforma-se num verdadeiro palco digno de um espectáculo como só os Chemical Brothers sabem proporcionar! Jogos de luzes, VideoWall, raios de Laser, provocam no público uma vontade tal de dançar, que a poeira levantada pelos corpos agitados se fazia notar por entre a luz. Continuamente fazem passar os seus maiores sucessos, aos quais como que com um toque de magia adicionaram pequenos ruídos e distorções mecânicas de voz, que levam a audiência ao rubro ! Voltaram passados 10 anos para mostrar que estão cá para ficar e que sabem bem como “animar a malta”. Acabam a noite “ em grande” com “Bloc Rockin’ Beats”.


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AEL NAIM


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AL BROTHERS


Aguardamos a subida ao Palco da interprete de uma música que já todos conhecemos de um anúncio de Cerveja, Brandi Carlile e a sua “The Story”. Quando ela canta “ I was made for you”, de certeza que se referia aos palcos e á musica. Com uma voz de arrepiar, presenteia-nos com uma versão do “The Creep” dos Radiohead, nada esperada, assim como relembrou “Johnny Cash” com «Folsom Prison Blues», terminando com a sua versão do já repetido “Hallelujah”, originalmente, de Leonard Cohen. Faz-se acompanhar da sua guitarra enquanto nos brinda de forma intimista, com as suas músicas! Passados dois anos, David Fonseca regressa ao Sudoeste para nos mostrar que está á altura dos palcos internacionais, ultrapassando até a qualidade a que muitos dos grandes nos têm acostumado. Canta, encanta e faz dançar, fazendo-se ouvir por entre multidão, por entre onde certamente estariam vários “repetentes” ( um vez que D. F. se encontrava já em digressão), a letras de músicas como “Kiss me, Oh Kiss me”. A sua actuação ficou marcada pela capacidade de comunicar com a audiência (, revelando algumas curiosidades, que o seu carteiro sabe assobiar “Superstars II” e que a empregada de limpeza de um hotel onde já ficou alojado aprovou “Kiss me, Oh Kiss me”), e com a segurança que demonstrou em todo o espectáculo. Enquanto terminava a actuação do ex Silence 4 David Fonseca, subia ao palco, como representante da nossa cultura musical, agora no Palco Planeta Sudoeste, Camané. Considerado um dos melhores fadistas da actualidade, mostrou que ainda há muita gente que gosta de um bom fado, enchendo, pelas costuras o recinto coberto, onde se situava o palco em que actuou. Pessoas de todas as idades ouviram e aplaudiram um desempenho irrepreensível da parte do fadista. Depois de ano passado ter estado no Palco Planeta Sudoeste, Vanessa da Mata, regressa este ano, desta vez para actuar no palco principal! Com a euforia e garra a que nos fomos habituar dos artistas brasileiros, Vanessa da Mata, desliza pelo palco cantando e encantando. A favorita do público foi a muito conhecida “Boa Sorte/Good Luck”, que com muita pena de todos nós foi apenas cantada, com um dueto, já gravado de Ben Harper. O palco principal encerrou com a actuação do britânico Nitin Sawhney, num concerto marcado pela forte percussão e pelas vocalizações que quase induzem um estado de transe. No palco Planeta Sudoeste, a actuação de Tiago Bettencourt, ao contrário de ano passado encerra a noite. Surge-nos com uma atitude mais rock do que aquilo que estávamos a espera e a que nos acostumou. É para mim também relevante referir a bela actuação de Deolinda, numa noite, em que a língua portuguesa foi a mais ouvida !

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PONT OS NEGROS


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Neste último dia de festival, podemos destacar bandas como Tara Perdida, que meteu todo o publico num incrível “mosh”, verdadeiramente alucinante num estado tal, que mal se via o palco de tanto pó que os festivaleiros faziam com agitação causa pela sonoridade agressiva que esta banda impunha. Apresentaram-nos alguns temas do seu álbum novo. Jorge Palma, brilhou como era de esperar com a sua voz e o seu toque de mestre na guitarra, cativando todos os presentes. Como parece ser tradição os Xutos e Pontapés tinham de estar presentes nesta edição, trazendo com eles a Orquesta Jazz Hot Club. Não nos dando nada de novidade, nada que não fosse já visto N vezes pelo público português, os “Xutos” tocaram mais uma vez os seus temas e rock português ao qual já estamos acostumados, embora seja uma banda que de á uns tempos para cá corre tudo o que é canto do país, o público português não se cansa de ouvir os seus temas clássicos vezes sem conta, com um espectáculo muito idêntico aos anteriores que não deixa de prender qualquer fã com os olhos postos no palco. Shout Out Louds, banda esta que se vingou em Portugal por causa do seu tema “Tonight I have to leave it “, estraido do álbum “ Our will ills “, usada para um anúncio publicitário da Optimus, e daí o seu sucesso em terras lusitanas. Brindounos com um concerto bem sólido, onde claro o tema que mais vingou foi o aquele que já mencionei. Franz Ferdinand, embora o concerto não tivesse começado nas melhores condições, com inúmeras falhas de energia enquanto o grupo tocava, fazendo com que todo o seu esplendor e energia ao qual seria esperado por parte desta banda, fosse quebrado. Após várias tentativas frustradas de dar inicio ao concerto, toda a banda saiu de palco, reentrando minutos depois já com os problemas técnicos resolvidos. De facto toda a magia foi quebrada, mas todos os músicos em palco conseguiram agarrar de novo o público á sua actuação, dando-nos um brilhante e magnifico concerto. Led On, foi uma banda que não se justificava por a acabar a noite e isso verificou-se pela fraca afluência do público diante do palco principal. No palco Planeta Sudoeste, The Vicious Five e Cut Copy fizeram as honras da casa, presenteando-nos com um grande concerto, com grande afluência do publico e carinho dos mesmos.


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CARCAVELOS 8 E 9 AGOSTO

TEXTO TELMA MARTINS

FOTOS ANTÓNIO NASCIMENTO | PAULO TAVARES

Depois de mais de 3horas de esp tival, eram 21h40 quando soaram Com a sua sonoridade electrizante vivo e de boa saúde, em temas c fez esmorecer, deixando o público A fazer jus ás muitas t-shirts que com “Bounded by Blood” a dar o ou o icónico “The Lord Is My Sh o melhor concerto da noite. Na vertente mais folk, os Finntro das outras bandas, pelo pouco tem tema “Trollhammaren” mais conh colectiva do metal dançável e pop A banda da casa Moonspell fecha “At Tragic Heights” seguido de “ eterno clássico “Opium”, a aprese siva “Memorial” e, terminando o


pera, mergulhados nos problemas técnicos que assobravam o inicio do fesm os primeiros acordes da noite. e e energética os “3 Inches Of Blood” mostraram que o heavy metal está como o seu êxito “deadly sinners” e nem o pouco tempo que tocaram os o com vontade de mais. e se passeavam pela quita dos Lombos, os Exodus não desiludiram os fãs mote para uma viagem ao passado, em temas como “The Choosen One”, epard”, apenas a lamentar os 40 minutos de espectáculo, naquele que foi

oll deram um concerto animado, e contagiante, que só pecou á semelhança mpo que tiverem para nos brindar com a sua energia, e boa disposição. O hecido entre o público colocou toda a assistência a pular numa celebração pular a que os Finntroll nos habituaram. aram a primeira noite de festival, a abrir com os temas do último album “Night Eternal”, para depois fazerem uma incursão por “Wholfshade “, o entação do coro que os acompanha, o single “Scorpion Flower”, a corroconcerto com mais tempo de antena com “ First Light”.


> dia 8









O segundo dia de festival apostava na música nacional, com as três primeiras bandas locais Echidna, Blacksunrise e We are the Damned a mostrarem o que valem e a por a mexer o público que aguardava ansioso pelos peso-pesados. A primeira banda internacional tinha um público ansioso e expectante para saudar o Black metal dos Marduk que presentearam os muitos fãs com o que de melhor fazem, e durante 1hora de concerto gritaram, incitaram o caos, o diabo, o lado negro que apenas o sol lá fora fazia destoar, o culto da imagem e do som corrosivo. Temas como “Burn My Coffin ”, fizeram o contentamento de um pavilhão cheio. Com os horários a serem cumpridos, tivemos direito a pausa antes da serenidade dos Anathema, que entraram passavam poucos minutos das 21h, com o vocalista de bengalas a fazer uma entrada aparatosa, de óculos escuros. A partir daí foi desfilar daquilo que sabem fazer melhor, brindando o público com temas como “Empty”, ” A Natural Disaster ” altura em que nos apresentaram a vocalista que os acompanha, a belíssima “flying”, ou a melancólica ”A Dying Wish ”, terminando com o clássico dos Pink Floyd “Confortably Numb”, ficando o público a aguardar o lançamento do próximo álbum ainda em Agosto. A fechar o festival, e na sua estreia em Portugal, os Arch Enemy corroerem o pavilhão. Senhores de uma sonoridade devastadora, abriram com “Blood On Your Hands” e “Taking Back My Soul” conduzindo o público pelos seus últimos álbuns, em temas como”Dead Eyes See No Future”, “My Apocalypse” com Ângela, a dirigir-se ao publico no intervalo de todas as músicas, para nos felicitar quer pelo país magnifico que desconheciam como pela prazer de ouvir metal, que infelizmente até hoje tinham ignorado, mas que depois de sábado não mais será esquecido. Foi tudo o que se pode querer num concerto de metal, os temas vivos, energéticos, as manifestações destruidores nas mãos do baterista, ou os solos melodiosos de “Nemesis”, com que os manos Amott brindam o público. Terminando com o hino “We Will Rise” e toda a audiência a cantar a plenos pulmões. Festival de sucesso, apenas manchado pelo atraso de sexta que não fosse pelo profissionalismo e boa disposição das bandas presentes e pela paciência titânica do público, poderia ter estragado um fim-de-semana que se tornou um sucesso, esperamos, a repetir nos próximos anos.

> dia


a9












PRAIA DO TONEL, SAGRES 14 E 15 AGOSTO

TEXTO JORGE MESTRE

FOTOS RÚBEN VIEGAS

R E P SU K C O B


R K

A terceira edição do Super Bock Surf Fest na Praia do Tonel em Sagres contou com a presença no Algarve de Massive Attack, Asa, José González e Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra como grandes atracções de um cartaz recheado (apesar destes nomes), de muita música reggae, isto apesar da temática em que o festival está inserido ser o surf. Tendo a presença das bandas portugueses Manif3stos e Triplet a abrir os dias de festival, a afluência de público era bastante reduzida, no inicio dos dias de festival, o que apesar disso, não fez com que estas duas bandas não tentassem dar um bom espectáculo.


DUB PISTO


OLS

•DIA 14•


AS


SA

•DIA 14•


MORGAN H


HERITAGE

•DIA 14•


O primeiro dia contou ainda c actuações de Dub Pistols, Asa gan Heritage e Massive Attac Pistols juntou alguns fiéis à da junto às grades, mas nad impressionasse ainda. Asa era a senhora que se segui público algo curioso devido a hit-single “Jailer”, foi-se c trando junto à frente do pal fim, Asa e a sua banda de não desfraldaram as expec cumprindo com um grande c to que teve como momentos “Jailer” e a “Feeling Good”, originalmente incluído no m “The Roar Of The Greasepaint Smell Of The Crowd” (1965) tarde interpretado por Nina S e pelos Muse. Quanto aos M Heritage que actuaram num ação complicada, já que ante os grandes cabeças de cart noite, deram um espectáculo e sem grandes momentos de r Já pouco passava da 00.30 q os Massive Attack, centra em Robert Del Naja e Dad entraram em palco. Não de passar ao lado os inevitáveis drop”, “Safe From Harm”, ished Sympathy” e “Karma os Massive Attack tocaram muitas músicas novas que t sua edição no álbum ‘Weath derground’ com lançamento p para 2009. Sendo esta uma privilegiada em espaços fech intimistas, o concerto em t festival perdeu-se na expans som no recinto, devido ao vento que se fazia sentir.


massive attack

com as a, Morck. Dub à banda que (Asha) a, e o ao seu concenlco. No apoio, tativas concers altos, , tema musical t - The e mais Simone Morgan a situcediam taz da morno registo. quando alizados ddy G, eixando “Tear“Unfinacoma”, ainda terão a her Unrevisto banda hados e tom de são do o forte


DoCES CAR


RIOCAS

•DIA 15•


triplet


•DIA 15•



Segundo dia iniciou-se com a presença de cerca de 20 pessoas a ouvir os portugueses Triplet, e nem a energética vocalista Jasmin, contribui para que esse número aumentasse em frente ao palco. Seguiu-se o projecto brasileiro Doces Cariocas que conseguiu animar um maior número de público (principalmente masculino) presente, também muito devido ao forte vento que fazia com que a saia de Alexia Bomtempo revelasse o que Alexia não quereria com certeza mostrar. Valeu a boa disposição e simplicidade da banda apesar do vento e frio que se fazia sentir à hora da actuação. Sons tipicamente brasileiros, com Pierra Aderne a comandar a banda, Doces Cariocas fizeram o público presente passar uma agradável hora de festival. Jahcoustix & Dubios Neighbourhood subiram ao palco às 22:20 e deram um fraco espectáculo reggae que originou alguns divertidos comentários, como o de um jovem presente “mantém-se o ritmo, só mudam as rastas”, isto devido ao excesso de bandas reggae na edição de 2008 do SBSF. No formato acústico, chega José González, oriundo da Suécia, este músico foi dado a conhecer ao mundo devido à sua cover da música “Heartbeats” num anúncio publicitário de televisões. Chegou a Sagres e tocou longe do público (estava num ponto muito atrás do palco), e com um som muito baixo. Dificilmente se conseguia ouvir alguns acordes da guitarra e dos seus acompanhantes de palco. Apesar de tudo, teve uma maravilhosa actuação que culminou com a sua cover de “Teardrop” dos Massive Attack, presente no seu último registo ‘In Our Nature’. Já em Groundation aconteceu o inexplicável, já que depois de uma grande actuação e vários elogios por parte do vocalista Harrison Stafford devido à felicidade que a banda tinha em tocar em Portugal e que eram recebidos com rasgos aplausos por parte do público, o som foi interrompido abruptamente por parte da organização deixando toda a banda estupefacta em cima do palco, havendo até, algumas cenas de pancadaria em cima do palco entre staff da banda e seguranças do festival. O público reagiu, arremessando garrafas para o palco e assobiando, mas de nada serviu, e o concerto dos Groundation acabou ali mesmo. Confusões à parte, Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra entraram em palco em clima de festa e assim permaneceu até ao fim da actuação. Entre as surpresas, houve tempo para uma dedicatória a uma “Juliet”, a presença de outras quatro fãs em palco para ajudar Dejan Sparavalo com um enorme arco a tocar o seu violino, e claro está, tempo para a explosão que foi a “Pitbull Terrier”. Sem encores, e a saber a pouco, assim acabou a terceira presença este ano em Portugal de Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra no final da 3 edição do Super Bock, Surf Fest.


JAHCOUST

DUBIOS NEIG


TIX &

GHBOURHOOD


gRO


OUNDATION

•DIA 15•


EMIR KUSTU

THE NO SMOKIN


RIKA & Positivo - A existência de uma área para deficientes motores poderem calmamente assistir aos concertos, junto da cabine de som. - O ambiente fabuloso entre o público, com destaque para presença de muitos espanhóis, que uma vez mais invadiram (e bem!) um festival português. - A excelente moldura humana presente em Sagres.

Negativos - Som dos concertos com demasiados problemas, para um festival desta envergadura. - A interrupção das várias actuações repentinamente, como foi o caso dos Triplet, Jahcoustix & Dubios Neighbourhood, e principalmente dos Groundation. - O tamanho do recinto já começa a ser pequeno para o número de festivaleiros presentes em Sagres.

NG ORCHESTRA











ARCÁDIA BAR FARO

FOTOS RÚBEN VIEGAS















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