EDIÇÃO 14 - 11 de outubro de 2013 - Distribuição Gratuita
Saúde também é prioridade no Jardim Fernandes Pg. 04
Desfile comemora o 66º aniversário de Campo Mourão Aberto pelo Tiro de Guerra, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, o desfile contou com a participação de grande parte dos estudantes da Rede Municipal de Ensino, além de escolas estaduais e particulares, entidades e demais secretaria municipais, incluindo a própria Fundacam – Fundação Cultural de Campo Mourão, que participou com alunos de projetos, Banda Municipal e com a Trupe de Circo e Fecam – Fundação de Esportes de Campo Mourão, que desfilou com atletas e equipe técnica. Confira a galeria de fotos no site
>> Toninho Machado pede melhorias para o Jardim Europa Pg. 03
>> Pedrinho Nespolo cobra respostas da prefeita Pg. 03
Perfil: A mulher que aprendeu a poupar Pg. 06
>> Dengue: Lei de Sidnei Jardim triplicou o valor da multa Pg. 05
OPINIÃO
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Selvageria iminente Campo Mourão completou ontem 66 anos. Uma cidade que fora projetada para ser modelo do Paraná, está muito aquém do esperado. A culpa disso é a maneira torpe como ainda é feito política na cidade. O desenvolvimento não acontece de maneira gigantesca porque a rixa que existe entre grupos é maior. Aqui vale tudo, desde que seja para desbancar a atual gestão. Talvez seja ilusão pensar em um futuro onde todos pensem num mesmo propósito. Onde as picuinhas ficam de lado e trabalhem em prol do desenvolvimento, gerando qualidade de vida de uma ponta à outra da cidade, não apenas aos de sua prole. No início deste ano aparecia uma luz no fim do túnel, durante a escolha da mesa diretora da Câmara Municipal, mas era só uma faísca que já se apagou. As discussões dos vereadores durante as sessões, já começam a ficar mais acaloradas e tudo começa a voltar à estaca zero, onde um defende o seu umbigo e ponto final. A selvageria política já está aí. A menos que a nova geração de políticos coloque a mão na consciência e perceba que o caminho não é esse, vamos continuar sendo um projeto de cidade modelo.
Carta do Leitor “Buracos: tapa buraco nao resolve nada, não passam 2 meses e os buracos estão abertos de novo. A necessidade é recapear os asfaltos mesmo!!” -------------------------------------------------------------------------“No período eleitoral as ruas estavam todas 100% a saúde uma beleza? Infelizmente o povo tem o que merece. Vamos ter que aguentar mais 3 anos.” - Maria Neves. ---------------------------------------------------------------------------------------------“Tantas urgências em Campo Mourão e vamos nos preocupar com táxis. Seria melhor nos preocuparmos com coisas mais importantes do povo ou será que está sobrando tempo para os srs vereadores? Eu não sou taxista, sou contribuinte como outros milhares. Meu nome é Carlos. pago impostos a quarenta anos em Campo Mourão, não vejo resultados positivos da câmara de vereadores, só problemas banais. Vamos pensar em coisas sérias realmente. Vamos cuidar do interesse da população para o qual os senhores foram eleitos.”
Expediente Diretor: Fernando Lorenzzo Redação: Carlos Eduardo Kadu
Arte: Willian Zorawski Comercial: Renata Franco Impressão: Folha de Londrina
Fone: (44) 3523-0885 Rua Araruna, 986 Campo Mourão - Paraná
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A
falta de resposta a 46 proposições aprovadas pela Câmara Municipal e que foram protocoladas junto ao Poder Executivo nos últimos cinco meses levou o vereador Pedrinho Nespolo a apresentar requerimento para que a prefeita Regina Dubay cumpra o que determina e lei e envie as informações, preste esclarecimentos e forneça os documentos solicitados.
No requerimento protocolado pelo presidente da Câmara Municipal foram enumerados os números dos ofícios não respondidos e a data da emissão e de chegada na Prefeitura, além do número do protocolo de recebimento e do nome do servidor que recebeu. Foram listados 11 ofícios, de maio, 5, de junho, 4, de julho, 22, de agosto e 4, de setembro. Pedrinho Nespolo tam-
bém transcreveu no re-querimento a legislação fe-deral e municipal que assegura aos vereadores o direito de pedir informações, esclarecimentos e documentos a Prefeitura, tornando obrigatório o atendimento dos pedidos por parte da Administração Municipal. Tanto a Constituição Federal como a própria Lei Orgânica do Município tratam da questão.
Toninho Machado pede melhorias para o Jardim Europa O vereador Toninho Machado apresentou indicação à prefeita Regina Dubay solicitando a substituição das lâmpadas queimadas no Jardim Europa. Recentemente o vereador fez uma visita ao bairro e realizou um levantamento de todas as luminárias com lâmpadas queimadas. “Esta indicação é de extrema urgência, pois a falta de iluminação pública é um dos fatores que contribui para a prática de vandalismo, assalto e outras ações que ameaçam nossa população”, justificou Machado.
Vereador cria projeto limitando o tempo máximo de espera para atendimento ao cidadão
GERAL
Pedrinho Nespolo cobra respostas da prefeita
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O Presidente da Câmara de Vereadores, Pedrinho Nespolo, criou um projeto de lei, aprovado nas últimas sessões, sobre o tempo máximo de espera para atendimento ao cidadão no serviço público municipal e nas empresas concessionárias e permissionárias de serviços regulados pelo poder público. Essa lei obriga o município a atender o munícipe em no máximo 20 minutos em dias normais e 40 minutos em situações excepcionais. Depois de promulgada a lei, o município terá 180 dias para se adaptar, e caso não faça, os responsáveis poderão sofrer sanções civis, criminais, trabalhistas e administrativas. Para efeito de verificação do cumprimento dos tempos de espera os estabelecimentos deverão instalar e manter em funcionamento, em local visível, de fácil acesso e adequadamente sinalizado, equipamento para emissão de bilhete em que deverá ser registrado o horário de ingresso no estabelecimento. “Essa lei garante ao usuário materialidade para poder cobrar um atendimento de qualidade. Acredito que qualidade no atendimento não se resume em apenas tratar bem ou não seu usuário, pois cada paciente que demanda um determinado tipo de serviço cria expectativas próprias a respeito do atendimento ou do serviço prestado pelo órgão público”, enfatiza Pedrinho Nespolo.
ESPECIAL
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Saúde está entre O as prioridades do Jardim Fernandes Na opinião de Elisângela Pereira, o atendimento de saúde é péssimo
Roberto Cesare: “A gente vai marcar uma consulta e demora 15 dias para
ser atendido”
Daiane Carolina da Cruz: “no 24 horas é muito difícil ter médico e que o atendimento da saúde como um todo é demorado”.
Mas ela também reclama que no 24 horas é muito difícil ter médico e que o atendimento da saúde como um todo é demorado. “Eu precisei fazer uma operação no nariz e eu só fiz porque entrei trabalhar numa firma que tinha convênio médico. Faz três anos que dei entrada no SUS, eu já fiz a operação e até hoje não me chamaram”, conta. Na opinião da crediarista Elisângela Pereira, 33, o atendimento é péssimo. Ela conta que foi levar seu tio, que tem problemas mentais, no Posto 24h e ele não queria entrar. Segundo ela, apesar de saberem que se tratava de uma pessoa com problemas mentais a equipe não fez nenhum esforço para colocá-lo para dentro da unidade para ser atendido. Elisângela diz que só conseguiu o atendimento apropriado na Santa Casa. O auxiliar de produção, Ederson Antunes Teixeira, 21, enfatiza que falta asfalto numa rua do bairro e que é preciso arrumar as calçadas do bairro. Além disso, ele diz que a escola municipal construída no bairro há poucos anos esteve sem aulas na semana passada por causa da chuva porque estava chovendo dentro da escola. “Tem entulhos nas calçadas e não tem fiscalização e faltam médicos no posto de saúde”, informa.
Jardim Fernandes, onde a Prefeitura está construindo uma unidade básica de saúde, tem várias reclamações acerca do atendimento nos postos de saúde e do Posto 24 horas. Segundo os moradores, além de médicos, faltam medicamentos. Problemas com bocas de lobo também são registrados. O comerciante Roberto Cesare, 73, comenta que é preciso melhorar a saúde. “A gente vai lá consultar e às vezes nem tem remédio. A gente vai marcar uma consulta e demora 15 dias para ser atendido. Quem tem que ver isso é a Secretaria da Saúde. Um exame leva 30, 40, 50 dias. É muito complicado”, reclama. O aposentado Nelson Prado Lima, 61, diz que a saúde nos postos de saúde está péssima e as consultas no Ciscomcam são difíceis de conseguir porque vem muita gente de fora. “Faz um ano que enfiei um prego no pé e não consigo me tratar. Demora muito para marcar a consulta”, narra. Para a atendente Daiane Carolina da Cruz, 24, o bairro precisa de asfalto na primeira rua de baixo e de limpeza nos bueiros.
Para Nelson Prado Lima o posto de saúde demora muito para marcar a
consulta
Ederson Antunes Teixeira, enfatiza que falta asfalto numa rua do bairro e que é preciso arrumar as calçadas
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oi sancionada e publicada no Órgão Oficial do Município n°. 1659, a Lei Complementar n°. 29/2013 que “Alterou e acrescentou dispositivos ao Código Municipal de Limpeza Urbana” do Município, aumentando o valor da multa aplicada aos proprietários de imóveis que não zelarem de sua propriedade. Segundo a nova Lei, a multa que era de R$349,50 passou a ser de R$1.206,94 para os proprietários de terrenos e residenciais, sendo que, nos casos de reincidência a multa dobra de valor. Para os proprietários de imóveis comerciais a infração é ainda mais dura, a multa será no valor de R$1.812,74, podendo ser dobrada
em caso de reincidência e ainda, o proprietário que for notificado pelo Município e passado 15 dias não tomar as devidas providências para a limpeza de sua propriedade, terá seu alvará cassado. O vereador e advogado Sidnei Jardim explicou a origem da proposta: “A minha maior preocupação, sem dúvida, é em relação à dengue. Estamos entrando no Verão, época em que a proliferação do mosquito é extremamente maior. No ano passado vivemos uma verdadeira epidemia de dengue em nosso Município, presenciando inclusive casos de morte pela doença, sendo que, a grande maioria dos focos do mosquito foi encontrado em terrenos baldios.”
O Instituto MED PREV desempenha suas atividades com excelência, desde o ano de 2000, beneficiando toda e qualquer pessoa, sem restrição, com encaminhamentos médicos e odontológicos, pois foi criado para defender o direito à saúde, tudo dentro dos critérios da assistência social. O Instituto viabiliza com seus parceiros, valores acessíveis possibilitando atendimento por médicos especialistas, dentistas e também clínicas de imagens e laboratórios de análises clínicas, agilizando assim os diagnós-
ticos. O Instituto MED PREV não é uma empresa e sim uma organização de assistência social devidamente reconhecida que proporciona acesso rápido à saúde e beneficia principalmente as pessoas que: •Não têm planos de saúde; •Não podem pagar pelo atendimento particular; •Estão nas filas de espera para atendimento público; •Estão insatisfeitas com a qualidade do atendimento público. A adesão é feita por meio da carteirinha de usuário fornecida gratuitamente, sendo que o usuário NÃO PAGA NENHUMA TAXA MENSAL OU ANUAL. Apenas quando necessitar de atendimento o usuário contribui com um determinado valor pela consulta ou procedimento, valor este que se encontra abaixo do mercado. COMO FUNCIONA: •Após ter feito seu cadastro e ter recebido sua
GERAL
Dengue: Lei de Sidnei Jardim triplicou o valor da multa
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carteirinha gratuita, o usuário procura o Instituto para agendar o seu procedimento ou consulta, seja ele por telefone, site ou pessoalmente; •O Instituto informa quais são os profissionais e clínicas parceiros, segundo a especialidade ou procedimento solicitado; •O usuário escolhe o profissional/clínica pelo qual quer ser atendido e o atendente faz imediatamente o seu agendamento com o parceiro escolhido; •O usuário paga o valor no MED PREV, recebendo em mãos a Guia de Encaminhamento que deverá ser entregue nos seguintes locais: Clínica, Laboratório, Dentista, etc... para ser atendido; • Para adquirir as carteirinhas entre em contato pelo telefone (44) 3017-0808 ou pelo site: www.institutomedprev.org.br/campomourao Av. Manuel M. de Camargo, 1070, sala A, Centro INSTITUTO MED PREV – UNIDADE CAMPO MOURÃO
PERFIL
Sexta-feira, 11 de outubro de 2013
A
ntonina Maria Freitas (a dona Nega), 53, nasceu em 12 de junho de 1959, num sítio de Laranjeiras do Sul/PR. Caçula das irmãs, tinha ao todo cinco irmãos. Com oito anos o irmão já a levava para trabalhar na roça. Foi à escola por sete meses e aprendeu a ler e escrever com uma cunhada. Casouse com 19 anos e foi morar num sítio de um irmão seu. Ficou ali mais nove anos depois de casada. Dali foram para o município de Guarapuava, onde trabalharam em porcentagem com o dono de terras. Um dia, depois de dois anos, o proprietário não quis mais plantar, ia criar gado. Então dona Nega, como é conhecida, vendeu uns porcos e outros animais que tinha lá e veio para Campo Mourão com o marido e já com alguns filhos. Resolveu vir para cá porque os irmãos de seu marido já estavam aqui. Trouxeram sacos de arroz e feijão e assim que chegaram, foram morar na favela São Francisco onde ficaram por quatro anos. Nesse período dona Nega fez inscrição para uma casa do conjunto Mendes e quando a casa saiu ela conta que trabalhou três anos no regime de mutirão para obter a casa. Pouco tempo depois de mudar no Mendes, dona Nega abriu um
Antonina Maria de Freitas
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A mulher que aprendeu a poupar Por Carlos Eduardo Kadu
barzinho com mercearia. Ela conta que começou com um fardo de farinha, um fardo de arroz, um de açúcar, uma caixa de óleo, uma caixa de pinga e uma caixa de tubaína. Com o passar do tempo, ela colocava os filhos para vender verdura para os vizinhos. Dona Nega tinha três costumes: se virava, não ficava devendo e poupava o dinheiro. “Meu marido ia no açougue do Rui comprar cabeças de porco para a gente vender na mercearia”, lembra. Naquele tempo muita gente do bairro trabalhava na Coamo e recebia por semana e isso
garantia a saída das cabeças de porco. Com o dinheiro que ganhou na mercearia, dona Nega arrumou a casa. E, depois de oito anos em Campo Mourão, trocou a casa no Mendes com uma casa em Barboza Ferraz. Chegando lá gostou da casa que, segundo ela, tinha até um pomar no quintal. Mas a mudança não foi como o esperado. O lugar não era bom para o comércio e eles acabaram ficando apenas quatro meses naquele município. Venderam a casa lá e quando voltaram não tinham casa para morar aqui. Foram morar numa casa de um parente até encontrar outra casa para comprar no conjunto Mendes. Além do dinheiro da casa, dona Nega tinha outras economias do tempo da mercearia. Ela lembra que sempre comprou mistura mais barata e sempre conseguia guardar um dinheiro. Assim que comprou outra casa no Mendes, dona Nega logo abriu uma nova mercearia. E com sua mania de guardar, conseguiu comprar outra casa no Mendes mais para a parte de cima do bairro. Mudou-se então para lá e alugou a outra casa. E com o passar do tempo, dona Nega comprou outra casa no Cohapar e trocou com seu vizinho. Então ela juntou duas
casas e ficou com mais espaço para seu comércio. Agora ela tinha três casas e resolveu comprar mais um carro para o filho dirigir. Mas dona Nega se interessou numa quarta casa, onde ela mora há dez anos. E comprou outra casa no Cohapar de cima da rodovia, onde mora uma filha sua. Hoje ela toca uma loja de roupas em frente à sua casa e reclama apenas dos problemas de saúde que não são poucos. Nesses últimos anos converteu-se a uma igreja evangélica e divide-se entre a loja, a casa e as ocupações na igreja. Dona Nega já foi candidata a vereadora e fez 99 votos, naquele ano em que o radialista Valdete foi candidato a prefeito. Apesar de ter se decepcionado com a eleição ainda gosta muito de política. Trabalha toda eleição para o Tauillo Tezelli e sonha que ele ainda volte a ser prefeito. Dona Nega tem cinco filhos e quatro netos.
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Sexta-Feira (11) Confira também os aniversariantes da próxima semana.
O nosso parabéns especial vai para Betania aparecida de souza. Que Deus continue a lhe abençoar. Um abraço de toda a equipe!
Sábado (12)
Domingo (11)
Neuza Luiza
Jacqueline Oliveira
Segunda-Feira (14)
Terça-Feira (15)
Quarta-Feira (16)
Quinta-Feira (17)
Aline Silva Soares
Adriana Bonfim
Aline Silva Soares
João Grassi