156 festivais
cortéx 2013 que, com apenas 4 anos de existência, ocupa um lugar sólido no panorama dos festivais de cinema. Destacamos a oportunidade ímpar que oferecemos ao público, ao reunir 17 curtas metragens nacionais e 6 internacionais, de elevada qualidade, do melhor que se fez nos últimos dois anos. Destacamos, por último, a mostra retrospectiva dedicada a João César Monteiro e às curtas metragens por ele realizadas. Esta mostra totalmente inédita – nunca em parte nenhuma do mundo foi feita uma mostra com todas as curtas do cineasta – abrirá o Festival, homenageando assim um dos maiores génios de sempre do cinema português. Quais foram os critérios para as obras seleccionadas?
O Festival Córtex, dedicado exclusivamente à exibição de curtas-metragens, chega à sua 4.ª edição, tendo como palco o Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra. Este ano, o grande destaque vai para João César Monteiro. A Metropolis conversou com José Chaíça, um dos programadores do Festival Córtex.
TATIANA HENRIQUES O que pode destacar nesta 4.ª edição do Festival? Este ano destacamos, acima de tudo, a sedimentação do Córtex enquanto competição e mostra de curtas metragens a nível nacional e internacional, sendo actualmente um festival
O facto de não exigirmos estreias, o que é raríssimo acontecer num Festival de Cinema, cria uma série de oportunidades na escolha dos filmes. Procuramos seleccionar os filmes mais emblemáticos dos dois últimos anos, podendo realizar assim uma mostra de alguns dos melhores trabalhos, do circuito nacional e internacional. Outro dos critérios é ter em consideração o público, tentamos sempre oferecer uma programação eclética, com filmes que cumpram o objectivo de ecoar em cada uma das pessoas na sala, filmes que tenham algo a dizer e que se saibam fazer compreender, o que muitas vezes não acontece no mundo as curtas metragens pelo excesso de experimentalismo. Os géneros que temos em competição, vão desde a animação à ficção, passando pelo documentário e experimental.
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