Especial X-Men - Dias de Um Futuro Esquecido

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Os mutantes estão de volta ao cinema para aquela que promete ser a sua maior batalha de sempre. E Bryan Singer também regressa às suas adoradas personagens, numa viagem no tempo cheia de poderes especiais e reencontros históricos. Num crossover que reúne algumas das estrelas mais cintilantes de Hollywood, o objectivo é claro: fazer o melhor filme de super-heróis de sempre. Se vai conseguir ou não, só se saberá a partir de 22 de Maio, data de estreia nas salas portuguesas. Neste especial, deslindamos os superpoderes de que é feito X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido.

Tatiana Henriques

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A história

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m X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, os mutantes estão à beira da extinção, tendo como principais inimigos os Sentinelas, uns robôs altamente mortíferos que têm como único objectivo a eliminação dos mutantes. Para evitar tal desfecho, será necessário voltar ao passado e evitar um acontecimento que despoletou todos estes catastróficos eventos. Wolverine (Hugh Jackman) será o responsável por voltar aos anos 1970 e alertar os mutantes daquela época. No passado e no futuro, mutantes desavindos lutarão juntos para enfrentar um inimigo comum e garantir a sua sobrevivência. Será que vão conseguir almejar tal propósito? X-Men: Dias de um Futuro Esquecido é a adaptação da banda desenhada escrita por Chris Claremont e desenhada por John Byrne, que foi publicada nos Estados Unidos em 1981. Foi esta a história escolhida para poder consertar alguns erros de ligação ao longo da saga X-Men, além da viagem do tempo, que permitiu juntar os actores da primeira trilogia e de X-Men: O Início. Curiosamente, a história original refere que a viagem no tempo acontece a partir do ano 2013, ano em que começaram as filmagens.

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As mudanças em relação à banda desenhada

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ara os fãs acérrimos da banda desenhada, esta parte talvez possa ferir algumas susceptibilidades. Como em qualquer adaptação cinematográfica, nem sempre o filme corresponde exactamente àquilo que é retratado na obra que lhe serve de base. Ao longo da sua história cinematográfica, os fãs de X-Men têm visto algumas alterações surpreendentes em relação à banda desenhada. Em X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido não é diferente, havendo algumas mudanças significativas: A principal discrepância consiste na personagem que volta ao passado que, no filme, é Wolverine. Na versão original é Kitty Pride quem viaja no tempo. Aliás, as filmagens decorreram segundo o nome “Hello Kitty”, aludindo à personagem. Sobre a díspar decisão, o realizador diz que gostou da ideia “de uma personagem mais velha ter de exercer influência sobre estes dois jovens imprudentes” – Magneto e Xavier. O argumentista Simon Kinberg refere também que Wolverine é a personagem mais adorada da saga, “por isso queríamos expandir o papel dele no filme”. Além disso, como Ellen Page, que interpreta Kitty, é nova, se ela fosse para o passado teria “idade negativa”, ao contrário de Wolverine, que é imortal e tem praticamente a mesma aparência tanto no passado como no futuro, pelo que podia ser usado o mesmo actor. 36 metropolis MAIO 2014

Outra grande diferença é que, na banda desenhada, a personagem que assassina o Senador Kelly (político antimutante) e desencadeia os acontecimentos seguintes chama-se Destiny; no filme, será Mystique a assumir esta função e é outra personagem que ela tem em alvo: Bolivar Trask. E mais uma grande mudança: o Professor X não existe na parte do futuro da banda desenhada pois está morto muito tempo antes do início da história.


Bryan Singer – realizador

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primeiro realizador de um filme “X-Men” (2000) regressa agora à saga que fez com que o género de banda desenhada renascesse no Cinema. Em declarações à imprensa, Bryan Singer explicou por que gosta tanto dos filmes “X-Men”: “Lidam com temas e personagens que são interessantes. É sobre inadaptados”. “Nenhum dos meus filmes é tradicional e a minha estrutura de rodagem não é tradicional, e gosto da natureza não tradicional das personagens e do universo”, acrescentou. De qualquer forma, o realizador aceitou voltar apenas quando teve a confirmação da participação dos actores Hugh Jackman, Patrick Stewart e Ian McKellen. Singer gosta especialmente de filmes com viagem no tempo, tendo se preocupado especialmente com esse aspecto nesta obra, sobretudo porque “este é um filme raro em que passado e futuro co-existem, pelo que tive de criar uma série de regras que fizesse sentido para mim”. Aliás, James Cameron ajudou-o a desenvolver as questões relacionadas com a viagem no tempo. Quando algum aspecto é alterado no passado, o futuro não é imediatamente transformado.

Muito mudou no Cinema desde o primeiro “X-Men”. Actualmente, a tecnologia possibilita novos aspectos, já que há “muitas coisas que podemos alcançar digitalmente. Poderes, transformações, coisas que acontecem no futuro que requerem bastantes efeitos visuais que precisam de parecer reais e que, provavelmente, nunca teríamos conseguido fazer nos ‘X-Men’ 1 ou 2”. Além disso, “os actores não precisam de usar aquelas terríveis lentes de contacto que limitavam a capacidade de mover-se e lutar”. O filme não é apenas para fãs da saga. Segundo Singer, há uma recapitulação das personagens, explicando-se algumas particularidades das mesmas e da história, pelo que quem ainda não viu nenhum filme dos X-Men antes, poderá acompanhar os acontecimentos. Apesar de ser naturalmente pouco participativo nas redes sociais, o realizador decidiu partilhar com os fãs vários momentos da produção e rodagem, revelando fotos e notícias exclusivas no Twitter. Aliás, foi justamente a partir desta rede social que anunciou o novo filme da saga: “X-Men: Apocalypse”, que deverá estrear em 2016. Pouco se sabe sobre a obra, apenas que irá trazer ao cinema o conceito de mutantes antigos, algo que agrada particularmente ao cineasta. A história passar-se-á na década de 1980 com os actores de “X-Men: O Iníci”o e terá como vilão Apocalypse, o primeiro mutante de todos, nascido no Egipto há cinco mil anos. MAIO 2014 metropolis 37


Simon Kinberg – argumentista e produtor

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imon Kinberg é o argumentista e produtor e contou aos jornalistas um pouco mais sobre a origem da história: “Depois de “X-Men: O Início”, sabíamos que queríamos fazer uma sequela naquela época e com aqueles actores” e “queria um momento específico nos anos 1970 que fosse rico em acontecimentos e nos desse a oportunidade de criar falsa História que pudéssemos explorar com mutantes”. Num filme em que tudo “está, de alguma forma, relacionado com Charles”, era importante “contar a história do Charles a aceitar a cadeira de rodas e estar pronto para começar de novo a escola”. Segundo Kinberg, o filme é influenciado por outros que abordam viagens no tempo como “A Máquina do Tempo” (1960), “O Exterminador Implacável” (1984), “Regresso ao Futuro” (1985) e “Looper – Reflexo Assassino” (2012). Além disso, a acção passada no futuro tem mais a ver com ficção científica, enquanto a do passado “é mais baseada nos poderes”. Sobre Magneto e Charles Xavier, esclarece que, “no futuro, eles são como dois antigos amigos que percebem no final da sua relação e das suas vidas que fizeram muitas asneiras – eles desejariam que pudessem ter feito as coisas de forma diferente. Este filme, de alguma forma, dá-lhes essa oportunidade”. Esta é, aliás, uma das tónicas da obra: as segundas oportunidades. 38 metropolis MAIO 2014


Hugh Jackman – Wolverine

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ela sétima vez, interpreta Wolverine, sendo o único actor que aparece em todos os filmes da saga (contando com um ‘cameo’ em “X-Men: O Início”). Este mutante tem o poder da cura regenerativa, condição que faz com que seja o único a resistir aos rigores de uma viagem no tempo. Wolverine tem também garras de adamantium, uma das suas imagens de marca, que o tornam ainda mais poderoso. O actor australiano considera esta personagem como a espinha dorsal da sua carreira, confessando ainda que está agora mais confiante do que quando começou a saga. Hoje, é difícil dissociar o actor de Wolverine, ainda que há muitos anos a personagem estivesse para ser interpretada por Dougray Scott. MMuitos filmes depois, está de volta num filme que diz ser “realmente grande e épico”. O actor referiu que Singer pretendeu criar “uma dinâmica muito realista, humana e rica emocionalmente”, acresentando ainda ainda que o argumento é “óptimo” e que o realizador pretende “fazer o melhor filme de todos os X-Men”, até porque “tem o maior elenco, o maior orçamento e foi ele que começou tudo – é o seu legado”.

Já quase em ambiente de despedida, Jackman salienta que adora a personagem e que sabe que, “a certa altura, terei de passar o testemunho”. De qualquer forma, considera que, com este filme, “não haveria melhor forma para terminar”. Sobre o seu envolvimento nesta história específica, o actor diz que “é uma personagem muito evoluída que tem de regressar a um tempo onde não era tão evoluído. E o cabelo grisalho é bom. Relembra as pessoas que, mesmo que ele pareça apenas cinco anos mais velho, está a envelhecer lentamente”. Conhecido pela sua dedicação total à personagem – faz a maior parte das suas cenas, exceptuando apenas as mais perigosas –, pela qual enfrenta meses e meses de treinos e dietas rigorosas, este foi, contudo, o primeiro filme “X-Men” em que começou sem lesões pois teve mais treino para se preparar fisicamente (decorrente das filmagens de Wolverine).

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James McAvoy – Charles Xavier

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egressa como Charles Xavier, mas agora numa faceta muito mais sombria e inconsequente do que aquela que é normalmente retratada. “Queria fazer o Charles bastante extremo, relativamente àquilo que era antes”, confessa o actor em entrevista, considerando que “o grande poder dele não era a habilidade psíquica ou a super inteligência, mas a empatia. Neste filme, ele perdeu a habilidade de empatizar com as pessoas, pois tornou-se muito doloroso para ele”. Assim, o actor escocês afirma que a sua personagem é a que mais se altera ao longo do filme, que considera “intenso”. Charles Xavier é o telepata mais poderoso e o líder dos X-Men, que precisarão dele, tanto no passado como no futuro, para poderem sobreviver. A obra foca-se sobretudo na personagem de Charles Xavier e na viagem emocional que ele faz ao longo da obra. James McAvoy acredita no potencial do filme, dizendo que “há um exército de actores brilhantes. Bryan Singer voltou à realização. É potencialmente o maior e o mais épico filme dos X-Men que já tivemos”,ainda que confesse que nunca leu os ‘comics’ X-Men antes de começar a trabalhar nos filmes, mas que a história original ajudou na sua pesquisa. O Professor Xavier é conhecido por ser careca, mas James McAvoy exibe uma vistosa cabeleira. Ainda não se sabe como Xavier perderá o cabelo, mas McAvoy diz que, decerto será por

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um motivo intenso e não apenas por uma razão estética. O Professor Xavier é conhecido por ser careca, mas James McAvoy exibe uma vistosa cabeleira no filme. Ainda não se sabe como Xavier perderá o cabelo, mas McAvoy diz que, decerto, será por um motivo intenso e não apenas por uma razão estética. Em “X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido” há uma cena única e histórica: o encontro do Charles Xavier do passado e do futuro. Para Patrick Stewart, “houve uma sensação real de passagem de testemunho”, até porque foi o seu último dia de gravações e o primeiro dia de McAvoy (o segmento do futuro foi o primeiro a ser filmado). O actor mais novo é peremptório, dizendo que “é a cena mais importante do Charles no filme” e que “foi um momento bastante arrepiante”.


Nicholas Hoult - Beast

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olta a interpretar Beast, um dos discípulos de Charles Xavier e um genial cientista, aliado a dois aspectos: agilidade e força sobre-humanas. O actor é fã dos X-Men desde pequeno, mas agora é um dos actores da saga. No seu primeiro dia de gravações em “X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido” trabalhou com Hugh Jackman, o que, para ele, “foi como se visse os filmes e, de repente, acordasse num”. Hoult considera que “X-Men: O Início” foi um filme muito bem feito e que aumentou as expectativas dos espectadores. Ao contrário da realização de Matthew Vaughn, acredita pensa que o estilo de Singer é mais flexível, seguindo mais os seus instintos e não se apegando tanto ao argumento original. Entre um filme e outro, Beast criou um sérum que controla a sua mutação, ou seja, a sua aparência fica normal até que se altera com as suas emoções inesperadas. Segundo Hoult, o estilo de luta da personagem neste filme é “animal, atlético, rápido e ágil, mas muito forte”. O actor falou ainda do aspecto da caracterização, que é bastante exigente no seu caso. Nesse sentido, o actor diz que, para viver papéis com maquilhagem carregada como Beast, é preciso estar disposto a arriscar e fazer coisas que poderiam parecer constrangedoras sem o uso da maquilhagem ou do figurino.

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Michael Fassbender e Ian McKellen – Magneto

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nterpretam a mesma personagem, Magneto, um dos mutantes mais poderosos de sempre que tem como poder a manipulação magnética, controlando metal. Há muito que luta contra o Professor Xavier e os X-Men, mas a quase aniquilação da sua espécie poderá fazê-lo mudar de ideias…

Os actores só se conheceram na Comic Con pois não chegaram a partilhar a mesma cena. No primeiro filme, Fassbender optou por não se colar à interpretação de McKellen, mas agora foi diferente: estudou a actuação de Ian “porque calculo que vamos estar constantemente a mudar entre um e outro, pelo que seria estranho se falasse da maneira como falo e ele falasse da maneira como fala”. Para McKellen, este regresso é simbólico para a sua personagem que “volta ao trabalho com o seu velho amigo”. Assim, o actor considera que “o círculo fica completo. Se esta for a última vez que vêem o velho Magneto, penso que é apropriado”.

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Peter Dinklage – Bolivar Trask

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vilão do filme é interpretado por uma das estrelas da série-sensação dos últimos anos, A Guerra dos Tronos. Aliás, Bryan Singer é um fã confesso e, consequentemente, do actor Peter Dinklage, o que contribuiu para que este fosse escolhido. Além disso, o realizador diz que gosta da ideia de “não ser um homem muito grande a construir robots muito grandes, sendo ironicamente interessante neste aspecto”. “Com o meu nanismo, sou um pouco mutante, apesar de não conseguir mover metal”, salienta o actor, que descreve a sua personagem como sendo “um 44 metropolis MAIO 2014

homem da ciência” e “um inventor. Ele realmente vê o que está a fazer como algo bom – a sua ambição é cega e ele é arrogante”, tendo lutado “toda a sua vida por um certo respeito e atenção”. Dinklage diz que adora os filmes da saga devido à narrativa complexa e às grandes personagens, mas admite que não leu a banda desenhada e que nunca foi um grande fã do género. De qualquer forma, Simon Kinberg deu-lhe uma cópia da BD original, que achou “fantástico”.


Jennifer Lawrence - Mystique

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uito mudou para Jennifer Lawrence desde a primeira vez que interpretou a mutante azul em X-Men: O Início. De lá para cá, venceu um Óscar e foi nomeada para outro, além de ser a protagonista da saga de estrondoso sucesso Os Jogos da Fome. A sua personagem também mudou muito: outrora amiga de Charles Xavier, Raven é agora Mystique e age por contra própria. É uma das mutantes mais poderosas e ardilosas, tendo a capacidade de assumir a aparência de qualquer pessoa, além de uma agilidade incrível e cura regenerativa. O seu objectivo é apenas um: proteger a espécie mutante, não importando quais sejam os meios para tal. “Sou principalmente lagarto neste filme. Ela é muito mutante e orgulhosa”: é desta forma que Lawrence descreve a sua personagem, fulcral no desenvolvimento do filme. Para Bryan Singer, Mystique “é uma personagem muito sombria” e “mais militante” do que no primeiro filme, além de ser “menos inocente, mais evoluída e mais próxima da Mystique de ‘X-Men 2’”. Sobre Jennifer Lawrence, o realizador diz que “ela é meticulosa quando está a gravar as cenas de luta, fica muito concentrada. Volta para ver a imagem nos monitores, verificar as suas posições e examinar o que fez”. A personagem tem algumas cenas em vietnamita e francês, o que fez com que a actriz tivesse um especial cuidado para falar correctamente as diferentes línguas.

O processo de caracterização de Mystique também mudou, passando de seis para três horas. No início, com Rebecca Romjin – a primeira intérprete de Mystique – demorava nove horas. Lawrence usou um fato especial, uma inovação em relação a “X-Men: O Início”, no qual a actriz usava próteses que eram bastante desconfortáveis. A cor da personagem também é mais escura, parecida com a versão da trilogia original. MAIO 2014 metropolis 45


Sentinelas

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ão um dos elementos mais importantes do filme e têm duas versões distintas: a de 1973 (do passado) e a do futuro. O responsável pelo seu visual é o ‘designer’ de produção John Myhre, que regressa à saga (após o primeiro “X-Men”). Os sentinelas de 1973 são “humanóides” e de cor roxa que, para Myhre, é “fantástica, espectacular, invulgar e excitante”. Nestes é possível ver “um lindo ‘design’ industrial”, “muito limpo, muito arredondado, que usava muito plástico, muito vidro acrílico fumado”. Singer salienta que são “divertidos e elegantes, mas também um pouco retro, e a chave é que eles não são feitos de metal. Isso é muito importante para a nossa história, porque temos um poderoso mutante”. Já os sentinelas do futuro foram feitos de forma diferente, até porque foram criados integralmente em CGI, ao contrário dos outros: “são armas biomecânicas”, diz Myhre. Estes sentinelas são compostos, quase na totalidade, por placas magnéticas sobrepostas, o que lhes permite estreitar-se ou aumentar de tamanho. “São virtualmente imparáveis”, conclui o ‘designer’ de produção.

Personagens: Futur

Iceman

(Shawn

Ashmore):

Bob Drake ou Iceman tem a capacidade de ge temperaturas abaixo de zero, podendo, ass criar mísseis e escudos de gelo, além de pod envolver-se numa armadura feita de gelo. É u dos X-Men originais que apareceram na prime trilogia. O actor que interpreta a personage Shawn Ashmore, diz que há diferenças ne novo filme: “Interpretei esta personagem duran 13 ou 14 anos, pelo que queria abordá-la com alguém mais maduro, quase como um soldado

Blink (Fan Bingbing):

Esta tem o poder de manipular dimen teletransportar pessoas e objectos fundamental na luta e fuga dos Sentinelas. A actriz e cantora chine estreia-se no seu primeiro filme escolhida por Singer depois de m das suas habilidades nas artes mar

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Bishop (Omar Sy):

um guerreiro mutante que veio de um futuro distante e apocalíptico. Bishop consegue absorver e re-canalizar energia, podendo fornecer o poder de fogo necessário para os mutantes atacarem os Sentinelas. Segundo o actor, “Bishop não é muito falador e é bastante mal-humorado”.

Colossus Cudmore):

Rogue (Anna Paquin): a actriz chegou a gravar algumas cenas, mas foram cortadas na montagem. De qualquer forma, Bryan Singer já anunciou que o trabalho da actriz estará presente na edição em DVD.

(Daniel

Piotr Rasputin é um mutante com força sobrehumana, que transforma a sua pele em metal, tornando-se praticamente indestrutível. Originalmente, a personagem é de origem russa, mas aqui tem sotaque americano e é descrito pelo actor que o interpreta como “protector” e “herói”.

Storm (Halle Berry):

Uma das X-Men originais, Storm tem o poder da manipulação climática, percepção de energia e a capacidade de voo.

Kitty Pryde (Ellen Page):

Fulcral neste filme, Kitty consegue atravessar objectos sólidos e enviar a consciência de outros para o passado.

Sunspot (Adam Canto):

Um dos novos mutantes que se juntam à resistência contra os Sentinelas e tem o poder de absorver a energia solar e transformá-la em radiação ultra-violeta, força sobre-humana e capacidade de voar. Na versão original, a personagem chamase Roberto da Costa e é brasileiro, o que se mantém no filme, apesar de o actor que lhe dá vida ser mexicano. “Gostei muito de lançar magma e de gritar a plenos pulmões. É de loucos”, confessou Adam Canto.

Warpath (Booboo Stewart): Este novo mutante é veloz, ágil, tem força sobre-humana e consegue voar, sendo um verdadeiro guerreiro. É também o primeiro índio X-Men, facto que orgulha Stewart (com ascendência Blackfoot), que diz que “é muito bom representar a comunidade”.MAIO 2014 metropolis 47


Personagens: Passado

Quicksilver (Evan Peters):

O mutante mais rápido à face da Terra é filho de Magneto e tem também muita personalidade, como refere Evan Peters: “Para ele, toda a gente é tão lenta que o torna impaciente”.

Havok (Lucas Till):

Alex Summers é um dos poucos mutantes a regressar de X-Men: O Início, mas tem aqui um papel pequeno. Como curiosidade, é irmão de Cyclops, uma das personagens com mais destaque na primeira trilogia X-Men.

Toad (Evan Jonigkeit):

Foi eliminado por Storm no primeiro filme X-Men, mas regressa agora como um mutante militar em 1973.

William Stryker (Josh Helman):

Josh Helman é o terceiro actor a desempenhar a personagem, um militar com um ódio profundo pelos mutantes e que é o braço direito de Trask. Além disso, foi ele que deu a Wolverine o esqueleto e as garras de adamantium. 48 metropolis MAIO 2014


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