MinistĂŠrio da Cultura apresenta Banco do Brasil, BrasilPrev, Instituto Moreira Salles apresentam e patrocinam
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HOMENAGEM PROFESSOR AZIZ AB’SABER (24/11/1924 – 16/3/2012) Professor Aziz Ab’Saber foi professor titular da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) e professor emérito do Instituto de Estudos Avançados da mesma instituição. Escreveu diversos livros, entre os quais “Amazônia: do discurso à praxis”, e mais de 300 artigos, tendo sido um dos grandes geógrafos e intelectuais brasileiros. Em 2004 e 2005 atuou fortemente para a organização e fundação do Instituto da Cultura Árabe, do qual foi presidente de honra. Não poupou esforços para a constituição do ICArabe, para a organização de inúmeras atividades culturais, tendo sido um grande incentivador da promoção da Cultura Árabe no Brasil. Graças à sua clareza e sua força intelectual, o grupo que iniciou o ICArabe foi estruturado e pode acreditar e realizar atividades para divulgação da Cultura Árabe que cresceram e se consolidaram, como a Mostra Mundo Árabe de Cinema. Prestamos nossa homenagem ao professor que permanece em nossas memórias e continuará sempre em nossa trajetória.
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Apresentação Em sua 7ª edição, a Mostra Mundo Árabe de Cinema apresentará 32 produções, entre documentários e ficções que retratam a realidade política, social e cultural dos países árabes, bem como iniciativas brasileiras com temáticas relacionadas ao mundo árabe contemporâneo. Haverá ainda encontros e debates inéditos com diretores estrangeiros e nacionais, com a curadora e com as diretoras culturais da mostra. Desde dezembro de 2010 o mundo observou os movimentos populares nos países árabes que resgataram o sentimento de transformação e despertaram a atenção de todo o mundo. A chamada Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, revelou um movimento de jovens de várias nacionalidades ávidos por mudanças, democracia e justiça. O mundo se deu conta de que os alguns estereótipos construídos em torno da identidade árabe já eram ultrapassados. Esse movimento influenciou a a arte e a programação de diversas mostras de cinema realizadas no mundo. Entre elas, esteve a 6ª Mostra Mundo Árabe de Cinema, promovida pelo ICArabe , que despertou um interesse ainda maior no público brasileiro. Para evidenciar a forte herança das produções árabes, esta sétima edição traz uma seleção de filmes que integram a Mostra “Mapeando a Subjetividade: cinema experimental árabe dos anos 60 até os dias atuais”, apresentada em três partes (2010, 2011 e 2012) no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), sob curadoria de Jytte Jensen e de Rasha Salti, que foi diretora da ArteEast e atual programadora internacional do Festival de Toronto. Fazem parte do conjunto filmes raros, tal como o filme “Stars in the broad day light”, da década de 80 e cujo filme e diretor foram amplamente reconhecidos pela crítica internacional. Além desse, destacamos as produções especiais da década de 70 e 80, incluindo o “Chronicle of the years of embers”, primeiro filme árabe a ganhar a Palma de Ouro de Cannes, os filmes de Ahmad Bouanani, um dos mais importantes diretores marroquinos, os filmes de Omar Amiraly, um dos mais contundentes diretores do mundo árabe, ambos falecidos em 2011. A seleção também inclui produções mais recentes, de novos diretores e novos talentos, como Mohammad Soueid, Ali Essafi, Rania Stephan, Joana Hadjithomas e Khalil Hojaij, Rania Attie e Daniel Garcia, Ahmad Ghossen, Ghossein Salhab, Maher Abusamer
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e Malek Bensmail entre outros. Trata-se de uma amostra do vigor dos cineastas árabes que têm sido premiados em diversos festivais. Serão apresentados filmes praticamente desconhecidos no chamado Ocidente e que foram sucessos de público nos Estados Unidos durante a temporada no MoMA. O Brasil, pela atuação dos realizadores desta mostra, traz agora essa seleção, sendo o primeiro país da America Latina a receber a itinerância. Trata-se, portanto, de uma oportunidade única, engrandecida pela presença de Rasha Salti e dos diretores Ahmad Ghossein, Ali Essafi, Maha Maamoun e de Nabila Rezaig, representando a Cinemateca da Argélia. O projeto “Mapping Subjectivity” terá sua última parte apresentada este ano e em 2013 complementaremos a apresentação também no Brasil. Outros Olhares A 7ª Mostra Mundo Árabe de Cinema apresenta também uma seleção especial composta de “Um olhar contemporâneo”, que apresenta dois filmes documentários realizados durante os movimentos do ano de 2011. São registros inéditos e mais do que atuais. Além disso, contém “Um olhar brasileiro”, que apresenta duas produções recentes de diretores nacionais. Uma é Constantino, de Otavio Cury, que será lançada durante a mostra, filmada no Brasil e na Síria. Tratase de um filme autoral, em uma leitura importante da herança cultural árabe que atravessa regiões geográficas e gerações em uma viagem de muitos sentidos. A outra, Sobre futebol e barreiras, foi realizada por quatro jovens diretores brasileiros na Palestina-Israel, que com delicadeza e habilidade produziram um excelente documentário. A 7ª Mostra Mundo Árabe de Cinema, do Instituto da Cultura Árabe, conta com a direção cultural e idealização de Nágila Guimarães e Soraya Smaili e com as parcerias estruturais e especiais do CineSESC, Secretaria da Cultura da Prefeitura de São Paulo, Cinemateca Brasileira, Câmara de Comércio Árabe Brasileira e Centro Cultural Banco do Brasil. Os organizadores 7
Selections From
Experimentation in Arab Cinema 1960 _ Now Arab Culture Institute Instituto da Cultura Ă rabe www.icarabe.org
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Seleções da Mostra Mapeando a Subjetividade: Experimentação no Cinema Árabe de 1960 até os Dias Atuais A década de 60 foi marcada por muitos desafios e releituras que galvanizaram um amplo movimento de vanguarda da experimentação contracultural tanto na poesia, como na literatura e no teatro. Paralelamente, cineastas iniciaram também uma movimentação cultural que quebrava as formulações convencionais e os apelos puramente comerciais. Este movimento foi importante para pavimentar a inventividade, a ousadia e a estimulante maneira de filmar do cinema árabe contemporâneo. O projeto Mapeando a Subjetividade, visa apresentar um mapa dessa enorme herança pessoal, artística e experimental do cinema árabe. Apresenta diversas obras, não de maneira cronológica ou geográfica, mas com uma conexão e um diálogo entre os trabalhos. Reune obras-primas e descobertas recentes. Contém também um forte conteúdo histórico, mostrado a partir de narrativas pessoais que muitas vezes foram proibidas. Alguns filmes contam a história da liberação frente ao colonialismo ao qual foram submetidos os países árabes até a década de 50 e 60, formando uma espécie de arquivo histórico, com o ponto de vista do colonizado e não do colonizador. As produções incluem filmes da Argélia, Egito, Líbano, Marrocos, Palestina, Siria, Tunisia, Qatar e Emirados Árabes Unidos. Uma seleção especial desses fimes foi escolhida para a ser exibida na 7ª Mostra Mundo Árabe de Cinema, sendo o Brazil o primeiro país na America Latina a receber a itinerância. O programa original, organizado pelo Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA) e ArteEast, contou com o apoio do Festival de Cinema de Abu Dhabi. Esperamos que o público brasileiro aprecie esta seleção e que conheça um pouco mais do cinema e da arte do mundo árabe, com a riqueza de suas histórias, a inventividade narrativa e os desafios atuais. A Curadoria 9
Curadoria RASHA SALTI Curadora independente de filmes e artes visuais e escritora libanesa. Entre 2004 e 2010, foi programadora e diretora sênior do ArteEast de Nova York (www.arteeast.org). Dirigiu duas edições da bienal de cinema East Film Festival (2005 e 2007). Foi cocuradora das mostras The Road to Damascus, com Richard Peña (2006) e Mapping Subjectivity: Experimentation in Arab Cinema from the 1960s until Now, com Jytte Jensen (2010-2012), exibida primeiramente no MoMA, em Nova York. Colabora com diversas organizações e festivais, incluindo o Musée Jeu de Paume, em Paris; Santiago Festival Internacional de Cine (Sanfic), em Santiago do Chile; e The Tate Modern, em Londres. Em 2009 e 2010, trabalhou na programação do Festival de Cinema de Abu Dhabi (www.adff.ae) e atua como programadora da parte internacional do Festival de Toronto. As duas edições da mostra original Mapeando a Subjetividade: cinema experimental árabe dos anos 60 até os dias atuais (Mapping Subjectivity: Experimentation in Arab Cinema, 1960-Now), partes I e II, ocorreram no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), em novembro de 2010 e outubro de 2011. Ambas foram co-organizadas pelo Museu de Arte Moderna e ArteEast, e a curadoria foi feita por Jytte Jensen, do MoMA, e Rasha Salti, que foi diretora sênior da ArteEast e atual programadora internacional do Festival de Toronto.
Classificação indicativa: 12 anos
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6 ou 12
6 ou 12 | Marrocos | 1968 | 18 min. | Digital Gênero: documentário Diretores: Ahmed Bouanani, Abdelmajid R’chich e Mohamed Abderrahman Tazi Idioma: árabe com legendas em português
“Escolhemos as imagens de uma cidade, momentos: a ausência e a solidão de paralelepípedos molhados em uma festa sem graça que já terminou; de repente uma sombra; de repente um gesto, um passo, o mar ou o silêncio, o silêncio ou o choro, espera ou temor; sono ou insônia; um sinal de luz que surge, um coração dividido entre dois dígitos; nossos rostos na tempestade; duas figuras brilhantes esculpidas na testa, olhos, corpos a girar como ímãs na tempestade.” (Ahmed Bouanani). SOBRE OS DIRETORES AHMED BOUANANI – nasceu em 1938 no Marrocos. Ajudou a fundar o grupo Sigma 3 (com Tazi e Hamid Benani). Em meados dos anos 60 começou a fazer curtas-metragens. Em 1970, trabalhou como editor e roteirista. Sua produção A miragem (1979) é um marco no cinema árabe-marroquino. Faleceu em 2011. Em homenagem ao diretor, a 7ª Mostra apresentará dois filmes de Ahmed Bouanani, 6 ou 12 e A miragem, que serão comentados pelo diretor Ali Essafi. ABDELMAJID R’CHICH nasceu no Marrocos em 1942. Escreveu e dirigiu vários curtas-metragens. Dirigiu ainda o filme
L’Histoire d’une rose, que teve sucesso internacional.
MOHAMED ABDERRAHMAN TAZI nasceu no Marrocos, em 1942. Fez faculdade em Paris e nos Estados Unidos. Seu primeiro
longa-metragem, Le Grand Voyage, foi lançado em 1981. Produziu e dirigiu vários filmes. e foi foi diretor no canal de televisão marroquino 2M. 11
ALYAM! ALYAM! OH, OS DIAS!
Alyam! Alyam! (The Days, The Days!) | Marrocos | 1978 80 min. | Cor | Digital Gênero: ficção Direção: Ahmed el-Maânouni Elenco: Ben Brahim Idioma: árabe com legendas em português
Primeiro filme marroquino a ser selecionado para concorrer ao prêmio Un Certain Regard do Festival de Cannes, Alyam!Alyam! Oh, os dias! conta a história de um jovem camponês, Abdelwahed, que sonha em imigrar para a França para conquistar um futuro brilhante. Sua mãe, Halima, recentemente viúva e criando sete filhos, se opõe ao desejo do mais velho deles de ir embora. Mas para que seguir discutindo se os documentos não vêm? El-Maânouni pinta um retrato dolorosamente real da vida rural no Marrocos da época. Exibido no Festival de Cinema de Abu Dhabi em 2011. Recebeu vários prêmios. SOBRE O DIRETOR AHMED EL-MAÂNOUNI nasceu em Casablanca, Marrocos. Estudou economia, teatro e cinema na Sorbonnne (Paris).
Também é formado em cinema (Institut National Supérieur des Arts du Spectacle et dês Techniques de Diffusion, Bruxelas). Trabalhou como roteirista, diretor de fotografia e de vários filmes. Sua filmografia inclui Burned Hearts (2006); a trilogia intitulada Maroc France, une histoire commune (2005-2006), La Vie et le règne de Mohamed V (1999); Les Goumiers marocains (1993) e Transes (1980).
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AMOR ABORTADO
Love Aborted | França | 1983 | 52 min. | Cor | Digital Gênero: documentário Direção e roteiro: Omar Amiralay Idioma: árabe com legendas em português
No ano que antecede a conferência de igualdade de gênero em Pequim, realizada em 1985, cineastas ao redor do mundo participaram da produção de documentários que tratavam da mudança de relacionamento entre homens e mulheres. O diretor Amiralay, convidado a explorar a mudança do status social e econômico da mulher no Egito, escolheu protagonistas femininas de diferentes classes – advogadas, atrizes, empregadas domésticas – e desafiou-as a revelarem a complexidade de seus mundos. SOBRE O DIRETOR OMAR AMIRALAY nasceu em 1944 em Damasco, na Síria, e faleceu em 5 de fevereiro de 2011. Estudou em Paris, na La Fémis, e voltou para seu país de origem em 1970. Teve uma formação artística diferente dos outros cineastas sírios, cuja grande maioria estudou na União Soviética e no Leste Europeu. Ficou conhecido pelo teor crítico de seus documentários e desempenhou um papel importante nos eventos da Primavera de Damasco de 2000. Sua filmografia é composta por 19 produções, entre elas Everyday Life in a Syrian Village (1974), The Lady of Shibam (1988), Light and Shadows (1994) e A Plate of Sardines (1997). A 7a Mostra Mundo Árabe de Cinema apresenta três produções importantes do diretor em uma homenagem ao seu trabalho corajoso e inovador. Exibe também outras que tiveram forte influência de Amiralay em um movimento importante de formação de cineastas sírios.
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O ATIRADOR
The Shooter | Palestina | 2007 | 8 min. | Digital Gênero: documentário Direção e roteiro: Ihab Jadallah Idioma: árabe e inglês com legendas em português
A violência está implícita nas formas de se representar a Palestina pela mídia internacional. Em O Atirador, o diretor Ihab Jadallah trabalha essa questão de forma satírica e crítica. A produção é uma paródia em que palestinos representam, de forma consciente, personagens relacionados ao que são na vida real.
SOBRE O DIRETOR IHAB JADALLAH nasceu em 1980 na Palestina, onde vive e trabalha. Estudou cinema na Espanha e dirigiu diversos filmes
e documentários, tendo sido assistente de direção do premiado Salt of this Sea, apresentado ao público brasileiro pelo ICArabe em 2009. Foi jurado de inúmeros festivais de cinema internacionais. É cofundador da Aanat Filmes, com a qual tem a intenção de fomentar uma nova geração de cineastas palestinos.
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BEIRUTE FANTASMA
Phantom Beirut | Líbano/França | 1998 | 113 min. | 35 mm Gênero: documentário Direção: Ghassan Salhab Idioma: árabe com legendas em português
O filme se passa no Líbano no final da década de 80, quando Khalil volta para casa após dez anos de ausência. Uma década antes, durante a guerra civil, ele simulou a própria morte e adquiriu uma nova identidade. Seu retorno desperta tumulto, dúvidas e raiva entre seus amigos e antigos companheiros do exército. O diretor Salhab intercala a narrativa do filme com imagens de vídeo de atores discutindo o roteiro, proporcionando um ponto de vista pessoal sobre a experiência da guerra.
SOBRE O DIRETOR GHASSAN SALHAB nasceu em maio de 1958 em Dakar, Senegal. Roteirista, cineasta e produtor. Além de fazer seus
próprios filmes, Salhab colaborou em vários cenários no Líbano e na França e ensinou cinema na Academie Libanaise des Beaux Arts (Alba) e Université Saint Joseph (USJ). Em sua filmografia constam os longas-metragens Beirute fantasma, Terra incógnita, Le dernier homme e Autoportrait d’hier. Também fez vários curtas-metragens e vídeos, incluindo Posthume e Perdu Narcisse. 15
O CAPATAZ
Al-Yazerli | Síria | 1972 | 95 min. | Preto e branco | Digital Gênero: ficção Direção: Qays al-Zubaidi Elenco: Muna Wasef, Barakat Adnan e Abbasi Abdulla Idioma: árabe com legendas em português
A estrutura poética da narrativa, com poucos diálogos e trilha emotiva, contrasta com a dura realidade vivida pelo jovem Al-Yazerli, que é forçado a deixar a escola e encontrar trabalho nas docas do porto. Com esse recurso, o cineasta explora o mundo de um menino cujo destino parece vinculado à pobreza e ao trabalho manual. Exibido no Festival de Cinema de Abu Dhabi em 2010.
SOBRE O DIRETOR QAYS AL-ZUBAIDI nasceu em Bagdá, Iraque. Além de fotógrafo e diretor, atua como crítico e pesquisador de teoria cinematográfica. Formou-se em cinema na High Cinema Institute in Babelsberg, na Alemanha. Seus filmes ganharam diversos prêmios nos festivais de Damasco, Palestina, Bagdá, Cartago, entre outros. Entre suas produções estão The Crown of Thorns, a trilogia Men Under the Sun, The Daily Life of a Syrian Village, The Knife, Beirut, Oh Beirut!, Day of the Land, Returning to Haifa e The Night. Participou como jurado de diversos festivais de cinema (Leipzig, Cairo, Paris, Freiburg e Damasco).
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A CHINA AINDA ESTÁ LONGE
China Is Still Far | Argélia/França | 2008 | 120 min. | Cor | Digital Gênero: documentário Direção e roteiro: Malek Bensmaïl Idioma: árabe, berber e francês com legendas em português
Em 1º de novembro de 1954, em uma pequena cidade perto de Ghassira e abrigada nas montanhas Aurès, dois professores franceses e um argelino foram as primeiras vítimas civis da guerra pela independência da Argélia, que durou sete anos. O diretor Malek Bensmaïl retorna àquele lugar simbólico para relatar o cotidiano de seus habitantes. A China ainda está longe é uma expressão argelina que significa que o caminho é muito longo. Na produção, Bensmaïl se refere ao caminho da reconciliação dos argelinos com eles próprios.
SOBRE O DIRETOR MALEK BENSMAÏL nasceu na Argélia e estudou cinema em Paris (École Supérieure D´Études Cinématographiques). Dirigiu diversos filmes experimentais em Super-8 antes de se dedicar ao cinema documental. Suas produções são críticas, complexas e desafiadoras. Ele enxerga o documentário como elemento fundamental para reforçar a democracia. Bensmaïl dirigiu vários longas-metragens, como Boudiaf, Assassinated Hope, Algérie(s) e Aliénations.
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CRÔNICA DOS ANOS DE IRA
Chronicle of the Years of Embers | Argélia | 1975 | 130 min. | Digital Gênero: ficção Direção: Mohammed Lakhdar-Hamina Elenco: Jorgo Voyagis, Mohammed Lakhdar-Hamina, Sid Ali Kouiret, Larbi Zekkal, Nadia Talbi, Leila Shenne, Hassan El Hassani Idioma: árabe com legendas em português
Esse sentimental relato dos eventos que levaram à guerra de independência da Argélia em relação à França foi o primeiro filme do mundo árabe a ser premiado com a Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes. Trata-se também de uma exclusiva visão argelina da revolução, que já foi retratada por diversos diretores europeus. A produção apresenta um camponês argelino que luta ao lado das forças aliadas na Segunda Guerra Mundial. Retornando para casa, junta-se à resistência contra o domínio colonial francês, e morre corajosamente na batalha. O legado da luta é transmitido ao seu filho. O filme termina em 11 de novembro de 1954, data oficial do início da guerra de independência da Argélia. SOBRE O DIRETOR MOHAMMED LAKHDAR-HAMINA nasceu em 1934 em M’Sila, Argélia. Seu interesse pelo cinema surgiu no Liceu Carnot,
em Cannes, França. Depois de iniciar os estudos de agronomia e de direito em universidades francesas, desertou do exército daquele país em 1958 e juntou-se à resistência antifrancesa da Argélia, na Tunísia. Após a independência da Argélia, em 1962, retornou para sua terra natal, onde, juntamente com seus colegas de exíli, fundou o Office des actualités algériennes, do qual foi diretor de 1963 até sua dissolução em 1974. É tido como uma das figuras mais proeminentes do cinema árabe contemporâneo.
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ÉRAMOS COMUNISTAS
We Were Communists | Líbano/França/Emirados Árabes Unidos | 2009 | 84 min. | Cor | Digital Gênero: documentário Direção: Maher Abi Samra Idioma: árabe com legendas em português
Ao exibir os destinos cruzados de dois amigos que já haviam dividido a mesma ideologia, o filme escancara o legado da guerra civil no Líbano. Na produção, quatro homens narram suas histórias de campo de batalha, seus sonhos despedaçados e desilusões em meio a uma crise política. Audacioso, incisivo e delicado, Éramos comunistas revela a assustadora realidade da paisagem dilacerada do Líbano. Ganhador do prêmio de melhor Documentário de Diretor Árabe ou relacionado à cultura árabe no Festival de Abu Dhabi em 2010.
SOBRE O DIRETOR MAHER ABI SAMRA nasceu no Líbano em 1956. Cursou artes dramáticas em Beirute e estudos audiovisuais em Paris.
Trabalhou como fotojornalista para periódicos libaneses e agências internacionais. Dirigiu diversos documentários longas-metragens, como o premiado Chatila Roundabout (2006), exibido exclusivamente pelo Instituto da Cultura Árabe no Espaço Unibanco; Women of Hizbollah (2000) e Chronicles of Return (1995). Entre os seus curtas estão Merely a Smell (2007), Mariam (2006) e My Friend (2003). 19
ESTRELAS EM PLENA LUZ DO DIA
Stars in Broad Daylight | Síria | 1988 | 115 min. | Digital Gênero: ficção Direção: Oussama Mohammad Elenco: Zuheir Abdul-Karim, Maha al-Saleh, Abdullatif Abdul-Hamid, Sabah al-Salem Idioma: árabe com legendas em português
Um casamento duplo em uma pequena aldeia se transforma em drama quando uma das noivas foge no meio da cerimônia e a outra recusa-se a casar. Alternando um humor sarcástico e crítico, o filme mostra como a violência pode estar presente em uma sociedade patriarcal da época e que se infiltra nas relações de família e sociais. Trata-se de um filme histórico, que foi escolhido pela “Quinzena dos Realizadores” do Festival de Cannes daquele ano e considerado uma obra-prima do cinema árabe por muitos críticos e intelectuais.
SOBRE O DIRETOR OUSSAMA MOHAMMAD nasceu em Lattakiya, na Síria, em 1954. É diretor e roteirista. Graduou-se pelo Gerasimove
Institute of Cinematography em 1979. Seus filmes focam nas estruturas de poder e nos seus efeitos sobre a identidade individual. Entre suas produções estão Today and Everyday (1986), Estrelas em plena luz do dia (1988) e Sacrifices (2002). 20
EU QUERO VER
I Want to See | Líbano/França | 2008. | 75 min. | Digital Gênero: ficção Direção: Joana Hadjithomas e Khalil Joreige Participação Especial: Catherine Deneuve e Rabih Mroué Idioma: francês e inglês com legendas em português
Um homem (Rabih Mroué) e uma mulher (Catherine Deneuve) percorrem as áreas devastadas pela ofensiva de Israel ao sul do Líbano em julho de 2006. É o início de uma aventura inesperada e imprevisível.
SOBRE OS DIRETORES JOANA HADJITHOMAS e KHALIL JOREIGE, nasceram em Beirute em 1969 e têm trabalhado juntos como cineastas,
produzindo filmes de ficção e documentários. Em 1999, escreveram e dirigiram seu primeiro longa-metragem Around the Pink House, seguido de muitos outros, como Ashes, A Perfect Day, Childhood e Eu quero ver. Ambos também atuam como professores universitários. 21
O FILME PERDIDO
The Lost Film | Líbano/França | 2003 | 42 min. | Digital Gênero: documentário Direção: Joana Hadjithomas e Khalil Joreige Idioma: árabe com legendas em português
Hadjithomas e Joreige viajam para o Iêmen depois de saberem que alguém roubou o roteiro do primeiro filme deles, Around the Pink House (1999). Os dois se aventuram em uma viagem de Sanaa a Aden, cujo guia considera o cinema um pecado. No caminho encontram um cinema ao ar livre exibindo filmes de Brigitte Nielsen, em um país onde a maioria dos lançamentos é censurada. O filme perdido é uma exploração subjetiva da imagem e do status do cinema do Oriente Médio.
SOBRE OS DIRETORES JOANA HADJITHOMAS e KHALIL JOREIGE – veja na página 19
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FRAGMENTOS
In Pieces | Marrocos | 2009 | 91 min. | Digital Gênero: ficção Direção: Hakim Belabbes Elenco: Ali Itekou, Fatma Itekou, Haj Sayeh Belabbes, Saleh Belabbes e Zoubida Belabbes Idioma: árabe e francês com legendas em português
Uma crônica fielmente íntima da família do cineasta no Marrocos. Feito a partir de imagens recolhidas ao longo de mais de uma década, Fragmentos capta a passagem do tempo através de gerações. Relato poético de um país feito em um híbrido de primeira pessoa do plural e singular, o filme desloca-se graciosamente entre ficção e não ficção.
SOBRE O DIRETOR HAKIM BELABBES nasceu em 1961 em Boujad, Marrocos. Após se formar em literatura americana e africana pela Universidade Mohamed V, em Rabat (Marrocos), e em literatura africana pela Universidade de Lyon (França), Hakim Belabbes viajou para os Estados Unidos, onde estudou cinema e vídeo no Columbia College (Chicago). Entre 1993 e 1994, ele liderou o Departamento de Audiovisual na Fundação Hassan II, no Marrocos, onde produziu e dirigiu documentários sobre a experiência dos imigrantes do seu país na Europa. Entre seus trabalhos anteriores estão Threads, Why, The Sea, These Hands, Nest In The Heat e Whisper.
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O INFORTÚNIO DE ALGUNS
The Misfortunes of Some | Síria/França/Líbano | 1981 52 min. | Cor | Digital Gênero: documentário Direção e roteiro: Omar Amiralay Idioma: árabe com legendas em português
Hajj Ali ganha a vida como taxista. Mas também administra uma casa funerária, esperando “clientes” diariamente. Enquanto documenta a existência de um homem durante a devastadora guerra civil em Beirute, o diretor Amiralay cria um retrato tragicômico de uma sociedade prisioneira do conflito.
SOBRE O DIRETOR OMAR AMIRALAY – veja na página 11 24
INTERIOR
Inland | Argélia / França | 2008 | 138 min. | 35 mm Gênero: ficção Direção: Tariq Teguia Direção: Abdelkader Affak, Ines Rose Djakou e Ahmed Benaissa Idioma: árabe com legendas em português
Malek, um topógrafo taciturno e recluso, está pesquisando uma área remota no oeste da Argélia quando incidentes estranhos começam a ocorrer – explosões no meio da noite, manchas de sangue misteriosas, enxames de policiais rondando. Ao encontraruma jovem africana escondida em seu trailer, ele percebe que a região é uma rotade imigrantes ilegais para a Europa. Com um enredo simples, diálogo mínimo e impressionante cinematografia, o filme espelha os paradoxos da vida política na Argélia atual.
SOBRE O DIRETOR TARIQ TEGUIA nasceu em Argel, Argélia, em 1966. É diretor e escritor. Depois de concluir seus estudos em filosofia
e arte, atuou como fotógrafo freelancer para um jornal argelino. Na sua filmografia constam os curtas-metragens Kech’mouvement (1996), The Dog (1996), Scrap Waiting (1998) e The End (2002). Rather Than Rome é seu primeiro longa-metragem. 25
LUZ E SOMBRAS: O ÚLTIMO DOS PIONEIROS, NAZIH SHAHBANDAR
Light and Shadows: the Last of the Pioneers, Nazih Shahbandar Síria/França | 1991 | 41 min. | Cor | Digital Gênero: documentário Direção: Omar Amiralay, Mohammad Malas e Oussama Mohammad Idioma: francês e inglês com legendas em português
O filme joga luz sobre o papel pioneiro que teve Nazih Shahbandar na produção do cinema árabe, nos anos 30 e 40. Ele escreveu roteiros, montou um estúdio com equipamentos de filmagem quase de fabricação própria, produziu e dirigiu o primeiro filme com som da Síria e perseguiu o seu sonho de fazer um filme 3D. Esse documentário é uma ode ao artista e aos primeiros anos do cinema árabe.
SOBRE OS DIRETORES OMAR AMIRALAY – veja na página 11 MOHAMMAD MALAS nasceu em 1945 na Síria. Formou-se no Gerasimove Institute of Cinematography, em Moscou, em 1974.
Durante o curso, dirigiu A Dream of a Small City (1972). Escreveu o romance Advertisements about a City that Lived Before the War. Seus filmes Dreams of the City e The Night ganharam prêmios internacionais e árabes.
OUSSAMA MOHAMMAD – veja na página 18
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MEU CORAÇÃO SÓ BATE POR ELA
My Heart Beats Only for Her | Líbano | 2008 | 87 min. | Cor | Digital Gênero: documentário Direção: Mohamed Soueid Idioma: árabe, vietnamita e inglês com legendas em português
Através da história de um filho que tenta reconstruir o passado do pai por meio de um diário, o cineasta desenha o retrato de duas gerações de homens que foram revolucionários nos anos 70. Esse é um voo poético, que contempla o tempo passado, em que jovens sonhavam em mudar o mundo com suas próprias mãos, e depois o presente, em que os rapazes querem apenas a segurança de um trabalho assalariado. Exibido no Festival de Cinema de Abu Dhabi em 2009.
sobre o DIRETOR MOHAMED SOUEID, nasceu em 1959 em Beirute, Líbano. Inicialmente estudou química na Universidade Libanesa.
Apaixonado pelos livros e em contar histórias, ao terminar a faculdade iniciou a carreira de crítico de cinema. Em seguida começou a trabalhar como diretor-assistente para diversos cineastas de seu país, como Rafik Hajjar, Samir Ghosaini e Jocelyne Saab. Após dirigir seu primeiro filme, Absence (1990), começou a realizar seus próprios documentários e trabalhos para televisão, quando se tornou conhecido pela trilogia autobiográfica de longas-metragens Tango do desejo (1998), Nightfall (2000) e Civil War (2002). Com o primeiro, ganhou o prêmio de melhor diretor de documentário no Festival Internacional de Cinema de Beirute. 27
MEU PAI AINDA É UM COMUNISTA My Father Is Still a Communist | Líbano / Emirados Árabes | 2011 32 min. | Digital Gênero: documentário Direção: Ahmad Ghossein Idioma: árabe com legendas em português
Tudo o que restou do relacionamento dos pais do diretor, Ahmad Rachid Ghossein e Hamade Maream, são gravações de cartas de amor ao longo de dez anos durante a guerra civil no Líbano. Quando era criança, ao ouvir os áudios, Ahmad Ghossein inventou histórias sobre um pai que era herói de guerra pelo Partido Comunista.
SOBRE O DIRETOR AHMAD GHOSSEIN nasceu em Beirute, Líbano, em 1981. É cineasta e formado em Artes Cênicas pela Universidade Libanesa.
Ganhador do Prêmio de Melhor Diretor no Festival de Cinema Internacional de Beirute (2004) com o curta Operation N. Já dirigiu vários filmes e documentários, entre eles 210 m e An Arab Comes to Town. Também é intérprete e um dos fundadores da Maqamat Dance Theatre, companhia de dança contemporânea em Beirute.
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A MIRAGEM
The Mirage | Marrocos | 1979 | 110 min | Digital Gênero: ficção Direção: Ahmed Bouanani Elenco: Mohamed Habachi, Mohamed Said Afifi, Fatima Regragui, Mustapha Mounir, Mohamed Rzine Idioma: árabe com legendas em português
Ao tentar trocar o dinheiro que encontrou em sacos de farinha, um jovem camponês vive uma viagem pelos labirintos das áreas mais escuras e hostis da cidade. O filme é permeado de alusões à literatura e ao cinema, à história e tradição oral marroquinas e ao fantasma sempre presente do colonialismo. A miragem é o único longa-metragem de Bouanani e teve papel fundamental ao trazer a experimentação para o cinema do Marrocos.
SOBRE OS DIRETORES AHMED BOUANANI – veja na página 10
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OK, BASTA, ADEUS
Okay, Enough, Goodbye | Líbano / EUA / Emirados Árabes Unidos | 2011 | 93 min. | Digital Gênero: ficção Direção: Rania Attieh e Daniel Garcia Elenco: Daniel Arzrouni, Nadimé Attieh, Walid Ayoubi, Nawal Mekdad, Sablawork Tesfay, Theodor Hakim, Nazem Attié, William Samaha Idioma: árabe com legendas em português
O filme relata a história de um homem beirando os 40 anos que vive com sua mãe idosa. Ele se utiliza da suposta dependência dela como desculpa para não ter uma vida própria. Até que um dia, sem avisar, sua mãe muda para outra cidade. A característica de estreia de Attieh e Garcia é uma incisiva desconstrução da masculinidade e uma meditação graciosa sobre a inércia, a solidão e a covardia. Ganhador do prêmio de melhor filme Narrativo de um Novo Diretor do Mundo Árabe no Festival de Abu Dhabi em 2010. Recipiente do Fundo Sanad. SOBRE OS DIRETORES RANIA ATTIEH nasceu em Trípoli, Líbano, em 1977. Estudou roteiro e direção no City College de Nova York. Seus filmes foram exibidos em muitos festivais, entre eles no MoMA, naquela cidade onde ela reside e trabalha. DANIEL GARCIA nasceu no sul do Texas, nos Estados Unidos. Formou-se em cinema na Universidade de Nova York. Com Ok,
basta, adeus, seu primeiro longa, ganhou, junto com Rania, o prêmio Pérola Negra de melhor novo diretor do mundo árabe, em 2010, no Festival de Cinema de Abu Dhabi.
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OUARZAZATE, O FILME
Ouarzazate, the Movie | Marocos/França | 2001 57 min | Digital Gênero: documentário Direção roteiro: Ali Essafi Idioma: árabe com legendas em português
O documentário é um retrato cômico da pequena cidade de Ouarzazate. Situada ao sul do Marrocos, nela o sol brilha o ano inteiro e sua paisagem, com um exótico deserto, compõe o estereótipo que se faz do Oriente Médio. Em razão disso, o lugar passou a atrair diversos cineastas, seus elencos e equipes de produção, impactando fortemente na economia da cidade. Nesse cenário, Essafi volta sua câmera para os diretores mal-humorados, figurantes e para um charmoso ator veterano que uma vez trabalhou com o cineasta italiano Pier Paolo Pasolini. Dessa forma, ele revela a estranha realidade da indústria cinematográfica transnacional e a disparidade entre o cinema mágico e sua realidade econômica. DIRETOR CONVIDADO ALI ESSAFI nasceu em 1963 no Marrocos. Formou-se em psicologia na França. Um dos documentaristas mais premiados
de seu país, tem entre suas produções General, Here We Come! (1997), The Silence of the Beet Fields (1998), além de Ouarzazate, o filme (2001). Trabalhou como conselheiro para o canal da televisão pública marroquina por três anos. Atualmente vive e trabalha entre seu país de origem e o Brasil. 31
PROCURADO
Wanted | Marrocos /Emirados Árabes Unidos | 2011 27 min. | Digital Gênero: documentário Direção roteiro: Ali Essafi Idioma: árabe com legendas em português
Conhecida como os anos de chumbo, a década de 70 no Marrocos foi marcada por severa repressão policial sobre os dissidentes do regime político, com prisões arbitrárias, torturas e detenções secretas. Para sobreviver, diversos ativistas viveram clandestinamente. Essafi se utiliza de imagens de arquivo para contar a história de Aziz, um rapaz de 23 anos que sonha com a democracia. O protagonista se esconde sob uma identidade falsa por dois anos até que é descoberto e preso.
DIRETOR CONVIDADO ALI ESSAFI – veja na página 29
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O QUANTO EU TE AMO
How Much I Love You | Argélia | 1985 | 105 min. | Digital Gênero: documentário Direção: Azzeddine Meddour Idioma: árabe com legendas em português
O filme começa abordando a questão agrícola na Argélia colonizada e termina desvendando o segredo dos testes nucleares feitos naquele país pela França nos anos 50. O quanto eu te amo se apropria de imagens de arquivo produzidas pela potência colonial francesa na Argélia. A abordagem de Meddour é marcante e ao mesmo tempo, simples e inspiradora. Sua crítica ao discurso colonial é sublinhada por uma tônica bem-humorada.
SOBRE O DIRETOR AZZEDDINE MEDDOUR nasceu na Argélia em maio de 1947 e faleceu em 16 de maio de 2000. Estudou literatura
francesa na Universidade de Argel e cinema em Moscou (Gerasimove Institute of Cinematography). Trabalhou na RTA, televisão argelina, em que produziu inúmeros curtas-metragens e documentários. Dirigiu e escreveu filmes como Baya’s Mountain (1997).
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TANGO DO DESEJO
Tango of Yearning | Líbano | 1998 | 70 min. | Digital Gênero: documentário Direção: Mohamed Soueid Idioma: árabe com legendas em português
O título do filme é baseado na música “Tango da esperança”, de Nur Al-Huda. Na produção, o cineasta procura reconstruir os traços dispersos de várias paixões – relacionamentos amorosos, cinema, a cidade de Beirute – à sombra da guerra civil. Extremamente subjetivo e sentimental, o filme reflete sobre os paradoxos da vida e da memória, concluindo com uma meditação sobre a dor e o perdão.
SOBRE O DIRETOR MOHAMED SOUEID – veja na página 25
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OS TRÊS DESAPARECIMENTOS DE SOAD HOSNI
The Three Disappearances of Soad Hosni Líbano / Emirados Árabes Unidos | 2011 | 70 min. | Digital Gênero: documentário Direção: Rania Stephan Idioma: árabe com legendas em português
O filme remete a uma era arrebatadora e versátil da produção cinematográfica egípcia a partir do trabalho de uma de suas estrelas mais reverenciadas, Soad Hosni. A atriz encarnou papéis mostrando a mulher árabe moderna dos anos 60 aos 90, apresentando a complexidade e os paradoxos.
SOBRE O DIRETORA RANIA STEPHAN nasceu em Beirute, no Líbano. Estudou cinema na Austrália e na França. Trabalhou como engenheira
de som, editora, assistente de direção e produtora junto a cineastas de renome como Simone Bitton e Elia Suleiman. Seus filmes recentes incluem Tribe (1993), Attempt at Jealousy (1995), Arrest at Manara (2003), Kimo the Taxi (2003), Wastelands (2005), Lebanon/War (2006) e Damage, for Gaza “The Land of Sad Oranges” (2009), entre outros.
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TURISMO DOMÉSTICO II
Domestic Tourism II | Egito | 2009 | 62 min. | Digital Gênero: ficção Direção: Maha Maamoun Elenco: Idioma: árabe com legendas em português
Utilizando exclusivamente imagens de outros filmes egípcios que têm as pirâmides como pano de fundo, Turismo doméstico II mostra como esses monumentos emblemáticos foram explorados. Sugere ainda como podem ser reapropriados a partir da atemporalidade do postal turístico e reinscritos nas narrativas urbanas. Exibido no Festival de Cinema de Abu Dhabi em 2010.
DIRETORA CONVIDADA MAHA MAAMOUN nasceu na Califórnia, Estados Unidos, mas cresceu, vive e trabalha no Cairo, Egito. Atua na área da
fotografia e vídeo. Seu trabalho tem sido amplamente apresentado em exposições internacionais. É um dos membros fundadores do Coletivo de Imagem Contemporânea (CIC), espaço de cultura e arte contemporânea no Cairo.
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VERÃO DE 70
Summer 70 | Egito / Itália | 1970-71 | 63 min. | Digital Gênero: ficção Direção: Nagy Shaker e Paolo Isaja Idioma: italiano com legendas em português
O filme de estreia da dupla Shaker e Isaja nos leva a uma reflexão sobre a liberdade na virada da década de 70, utilizando o vocabulário completo do cinema experimental para evocar as vivências dos jovens da época. É também um clássico do cinema experimental árabe que marca uma geração. Exibido no Festival de Cinema de Abu Dhabi em 2010.
SOBRE OS DIRETORES NAGY SHAKER E PAOLO ISAJA, após se conhecerem na Escola de Cinema de Roma, no período em que Nagy Shaker
estudava design de palco em Roma e Isaja Paolo frequentava um cineclube para se especializar em cinema experimental, decidiram colaborar com seus projetos de filmes. Com a ajuda de amigos, iniciaram a produção do primeiro longametragem da carreira, Verão de 70. 37
VIVA O HOMEM!
Long Live The Man! | Argélia | 1971 | 76 min. | 35 mm Gênero: documentário/ficção Direção: Mohamed Zinet Idioma: árabe com legendas em português
Misturando documentário e ficção, Zinet presta uma homenagem à cidade de Argel, capital da Argélia. De forma hábil, promove a justaposição de cenas de uma população que recém adquiriu sua soberania após a colonização francesa. Mostra, com muito humor, imagens de desentendimentos com a polícia, delineando as atribulações que o país enfrenta após a revolução. Considerado um clássico na Argélia, o filme é uma reflexão sobre o destino da sociedade pós-colonial.
SOBRE O DIRETOR MOHAMED ZINET nasceu em 1932 em Argel, na Argélia, e faleceu em 1995 em Bondy, na França. Foi diretor de teatro,
dramaturgo, ator e poeta. Oficial da Frente de Libertação Nacional (FLN) durante a revolução, foi ferido e enviado para Túnis, capital da Tunísia, onde acabou integrando o grupo de arte da FLN, que precedeu a fundação do Teatro Nacional Argelino. Estudou no Berliner Ensemble (1959) e no Munique Kammerspiele (1961), ambos na Alemanha. De volta ao seu país de origem, ajudou a criar a Companhia de Filmes Casbah. Seu filme mais conhecido é a comédia Tahia ya Didou (1971).
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Encontro com a Curadora e Diretores Seleções da Mostra Mapeando a Subjetividade: cinema experimental árabe dos anos 60 até os dias atuais 25 de junho, às 20h – CineSESC Abertura da Mostra e encontro com os convidados Rasha Salti, Ahmad Ghossein, Ali Essafi, Maha Maamoun, Nágila Guimarães e Nabila Rezaiq, representante da Cinemateca da Argélia (AARC). 26 de junho, às 20h30 – Cinemateca Mapeando a subjetividade: cinema experimental árabe dos anos 60 até os dias atuais, com a presença dos convidados Rasha Salti, Ahmad Ghossein, Ali Essafi, Maha Maamoun e Nabila Rezaiq, representante da Cinemateca da Argélia (AARC), além das idealizadoras e produtoras Soraya Smaili e Nágila Guimarães. Será precedido do filme e do receptivo oferecido pela Camara do Comércio Árabe Brasileira. Essa atividade falará da herança cultural produzida por meio do cinema árabe. Os participantes apresentarão um pouco dessa história e do legado e farão uma reflexão sobre a modernidade e a contemporaneidade no cinema do Oriente Médio, com atenção especial a uma apropriação social, política e perspectivas históricas. Será uma oportunidade inédita para uma visão dos diferentes países e sociedades que compõem o cinema árabe. 26 de junho, às 19h – CineSESC Encontro com os diretores Ahmad Ghossein e Maha Maamoun. 27 de junho, às 20h - CineSESC Encontro com o diretor Ali Essafi.
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7ª Mostra também apresenta
um Olhar contamporâneo pag. 39 e 40
Um OLhar Brasileiro pag. 41 e 42
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NASCIDO Um OlharEM 25 DE JANEIRO Born on 25th of January | 2011 | Cor | 80 min | Digital Contemporâneo Gênero: documentário Direção e roteiro: Ahmed Rashwan Idioma: árabe com legendas em português
O documentário acompanha o início da revolta popular que derrubou, em 2011, o ditador egípcio Hosni Mubarak, apresentando os diferentes pontos de vista dos participantes. O levante popular iniciado em 25 de janeiro no Egito tornouse um ícone da Primavera Árabe de 2011 e é tambem um chamado para a continuidade da revolução em curso.
DIRETOR CONVIDADO AHMED RASHWAN nasceu no Egito. Possui uma filmografia que inclui curtas, documentários e um longa-metragem,
o premiado Basra (2008). Graduou-se pelo Instituto de Cinema do Cairo, em 1994. Desde então, trabalha pela promoção do cinema independente egípcio. Em 2002 escreveu, junto com Hossam Elouan, um livro sobre o cinema independente árabe.
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Estado Laico, Se Deus Quiser
(Nem Allah, Nem Mestre) Laïcicité Inch´Allah | Tunísia/França | 2011 Cor | 72 min | Digital Gênero: documentário Direção: Nadia El Fani Idioma: árabe com legendas em português
Agosto de 2010, em pleno Ramadan, sob o comando do ditador Ben Ali e apesar da censura, Nadia El Fani filma uma Tunísia que mostra o início do movimento pela liberdade de consciência, especialmente em sua relação com a religião. Três meses mais tarde, começa a revolução local, presenciada por Nadia. Enquanto o mundo árabe passa por uma fase de transformação, a Tunísia é novamente o país de experimentação quanto à religião. Quais serão os desafios e a vontade do povo após essa revolução?
SOBRE A DIRETORA NADIA EL FANI nasceu em Paris, França, filha de pai tunisiano e mãe francesa. Estagiou nas filmagens de Besoin
d’amour, de Jerry Schatzberg, em 1982. Trabalhou ainda com diversos diretores, como Roman Polanski, Nouri Bouzid e Romain Goupil. A partir dos anos 90, dirigiu curtas e fundou a produtora Z’Yeux Noirs Movies. Em 2003 lançou seu primeiro longa-metragem, Bedwin Hacker.
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CONSTANTINO Brasil | 80min.
Gênero: documentário Direção: Otavio Cury Idioma: árabe e português
Em uma viagem à Síria, o diretor Otavio Cury descobre um livro escrito por seu bisavô, Daud Constantino Al-Khoury. A tradução para o português é o primeiro passo de uma viagem pessoal pelo passado. Após buscas e descobertas, o diretor verifica que a obra fala da vida do poeta e um dos pioneiros do teatro árabe, uma faceta da história de seu bisavô que ele desconhecia. As reflexões passam pela história perdida e pelos desafios dos dias atuais, já que tudo começa em 11 de setembro de 2001.
Lançamento | 28/6, às 20h CineSESC - Encontro com o diretor
DIRETOR CONVIDADO Otavio Cury Otavio Cury formou-se em agronomia pela Universidade de São Paulo (USP) em 1994. Seu primeiro
trabalho como diretor foi o documentário Cosmópolis (2005), apresentado também pelo Instituto da Cultura Árabe em 2008. É sócio da produtora Outros Filmes, em São Paulo.
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SOBRE FUTEBOL E BARREIRAS Brasil | 2011 | 110 min. | Digital
Gênero: documentário Direção: Arturo Hartmann, Lucas Justiniano, José Menezes, João Carlos Assumpção Roteiro: Arturo Hartmann, Lucas Justiniano Idioma: inglês, hebraico, árabe e português
No momento em que israelenses e palestinos torcem por times durante a Copa do Mundo de 2010, são discutidas questões-chave da história e da sociedade daquele território. Entre os personagens, um judeu israelense que torce pela Alemanha, um árabe que foi um dos principais jogadores da história do futebol de Israel e um palestino que mistura futebol e política na visão que tem de seu povo. Um filme que mostra os sentimentos de inconformismo e de esperança dos participantes, que reflete o que os distancia e ao mesmo tempo, aproxima. SOBRE OS DIRETORES ARTURO HARTMANN trabalha desde 2005 como repórter, retratando assuntos ligados ao Oriente Médio. Escreve como freelancer para o site OperaMundi e revista Caros Amigos De 2005 a 2009 foi editor e repórter do ICArabe. JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO é jornalista, escritor e colunista do diário Lance!, cobriu cinco Copas do Mundo e três Olimpíadas. Autor de três livros sobre futebol. Foi repórter e correspondente em Nova York da Folha de S. Paulo. JOSÉ MENEZES foi coprodutor do longa-metragem Hotel Atlântico e atuou como diretor de fotografia no longa Vai‐Vai: 80 anos nas ruas. Atuou como produtor, editor e assistente de direção em curtas-metragens. LUCAS JUSTINIANO trabalha com audiovisual desde 2003. Como roteirista, atuou em programas de televisão como ShowIg
e Nepsa. Como editor, trabalhou em documentários para diretores de renome, como Tatá Amaral, ”O rei do Calimã”.
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Encontro com os Diretores Olhar Brasileiro 28/6, às 20h – Lançamento do filme Constantino – CineSesc Encontro com o diretor Otávio Cury 30/7, às 20h30 – Cinemateca Encontro com o diretor Otávio Cury 17/7, após a sessão das 19h30 – Centro Cultural Banco do Brasil - SP Encontro com o diretor Otávio Cury 21/7, após exibição dos filmes – Centro Cultural Banco do Brasil - SP Encontro com os diretores do filme Sobre Futebol e Barreiras e em seguida encontro com o diretor do filme Nascido em 25 de Janeiro, Ahmad Rashwan. Debate sobre Egito e a Primavera Árabe
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Direção Cultural e Produção NÁgila Guimarães cursou economia na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), em Belo Horizonte, comércio exterior na University of California (UCLA), em Los Angeles, e produção de vídeo e distribuição na New School For Social Research, em Nova York. Co-fundadora do WIFT-Brasil, Women In Film and Television. Idealizadora e cocuradora da Mostra de Cinema Árabe realizada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, em 2011. Idealizadora e curadora da Mostra de Cinema Georgiano para os CCBBs do Rio de Janeiro e São Paulo, em 2009. Trabalha para o Festival de Cinema de Abu Dhabi desde 2008 e atuou junto ao Miami International Film Festival de 2003 a 2010. Produtora do documentário Please Talk to Kids About Aids (2006). Participou do Sundance Film Festival em 2002. Cofundadora e sócia da Imagination Plus, Dubai, de 1997 a 1999, foi representante da Vidart (Produtora e distribuidora de vídeos), em Nova York, de 1993 a 1996.
Soraya S. Smaili é professora livre-docente da Universidade Federal de São Paulo. Graduada pela Universidade de São Paulo (USP), fez mestrado e doutorado pela Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina e pós-doutorado na Thomas Jefferson University e no National Institutes of Health (NIH), nos Estados Unidos. Foi secretária regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Participou da fundação do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe), sendo sua presidente de 2004 a 2008. Atualmente é diretora Cultural e Científica da entidade. Em 2005 idealizou a Mostra Mundo Árabe de Cinema, tendo sido curadora das edições de 2008 a 2010. Foi diretora cultural das mostras de cinema árabe e de fotografia do ICArabe.
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Programação CineSesc Datas: Abertura 25 de junho. Mostra de 26 de junho a 4 de julho Ingressos: R$ 8,00 [inteira] • R$ 4,00 [usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, professores da rede pública de
ensino e estudantes com comprovante] • R$ 2,00 [trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes] Endereço: Rua Augusta, 2.075 | Cerqueira César | São Paulo | Tel. 11 3087-0500 | www.sescsp.org.br 25/6 segunda
26/6 terça
27/6 quarta
28/6 quinta
29/6 sexta A China ainda está longe
15h
17h
Ok, basta, adeus
6 ou 12 e A miragem (Homenagem a Ahmed Bouanani)
19h
Encontro com os diretores Ahmad Ghossein e Maha Maamoun Meu pai ainda é um comunista e Turismo doméstico II
O Atirador e Ouarzazate
Amor abortado e O infortúnio de alguns (Homenagem a Omar Amiralay)
Encontro com o Diretor Ali Essafi
Encontro com o Diretor Otavio Cury
Procurado e Éramos Comunistas
Lançamento do filme Constantino
20h30
Abertura - Exibição do filme Estrelas em plena luz do dia
21h
Filme
Os Três Desaparecimentos de Soad Hosni
Estrelas em plena luz do dia
O filme perdido e Eu quero ver
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CineSesc Datas: Abertura 25 de junho. Mostra de 26 de junho a 4 de julho Ingressos: R$ 8,00 [inteira] • R$ 4,00 [usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, professores da rede pública de
ensino e estudantes com comprovante] • R$ 2,00 [trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes] Endereço: Rua Augusta, 2.075 | Cerqueira César | São Paulo | Tel. 11 3087-0500 | www.sescsp.org.br
14h30
30/6 sábado
1/7 domingo
Fragmentos
Luz e sombras
15h 16h30 17h
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Beirute fantasma
2/7 segunda
3/7 terça
4/7 quarta
Alyam! Alyam! Oh, os dias!
Verão de 70
Meu coração só bate por ela
Tango do desejo
O capataz
Sobre futebol e barreiras
Interior
Galeria Olido Datas: de 26 de junho a 1 de julho Ingressos: R$ 1,00 (Inteira) e R$ 0,50 (meia-entrada) Endereço: Avenida São João, 473 | Centro | São Paulo | Tel. 11 3331 8399 | www.galeriaolido.sp.gov.br
26/6 terça
27/6 quarta
28/6 quinta
29/6 sexta
30/6 sábado
01/7 domingo
17h
A China ainda está longe
Meu coração só bate por ela
O Atirador e Ouarzazate
Os três desaparecimentos de Soad Hosni
Ok, basta, adeus
Luz e sombras
19h
Amor abortado e O infortúnio de alguns
Procurado e Éramos comunistas
O filme perdido e Eu quero ver
Fragmentos
Alyam!Alyam! Oh ! Os dias!
Sobre futebol e barreiras
Tango do desejo
6 ou 12 e A miragem
Meu pai ainda é um comunista e Turismo doméstico II
Estrelas em plena luz do dia
Nem Alá, nem mestre
21h
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Cinemateca Brasileira Datas: 26 de junho a 5 de julho Ingressos: R$ 8,00 (Inteira) e R$ 4,00 (meia-entrada)
Maiores de 60 e estudantes das escolas públicas têm entrada gratuita mediante apresentação de comprovação. Endereço: Largo Senador Raul Cardoso, 207 | Vila Clementino | São Paulo | Tel. 11 3512-6111 | www.cinemateca.gov.br 26/6 terça
BNDES
27/6 quarta
BNDES
28/6 quinta
BNDES
29/6 sexta
BNDES
16h30
18h30
O atirador e Ouarzazate
19h
Receptivo
Verão de 70
Luz e sombras
50
01/7 domingo
Procurado e Éramos comunistas
Sobre futebol e barreiras
Ok, basta, adeus
6 ou 12 e A miragem
BNDES
Interior
Meu pai ainda é um comunista e Turismo doméstico II
03/7 segunda BNDES
Fragmentos Constantino Encontro com o diretor Otávio Cury
Beirute fantasma
Petrobrás
Alyam! Alyam! Oh! Os dias!
“Mapeando a Subjetividade e 20h30 um panorama do cinema árabe” 21h
30/6 sábado
04/7 terça
BNDES
05 quarta
BNDES
Os três China ainda desaparecimentos está longe de Soad Hosni
O quanto eu te amo
Crônica dos anos de ira
Tango do desejo
Eu Quero Ver
Viva o Homem!
Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB - SP Datas: 17 de julho a 22 de julho Ingressos: R$ 4,00 (Inteira) e R$ 2,00 (meia-entrada)
Clientes e funcionários BB, estudantes e maiores de 60 anos pagam meia-entrada Endereço: Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 | Centro | São Paulo | Tel. 11 3113-3651/3652 www.bb.com.br/cultura | www.twitter.com/ccbb_sp | www.facebook.com/ccbbsp 17/7 terça
18/7 quarta
19/7 quinta
20/7 sexta
21/7 sábado
22/7 domingo
Tango do desejo
Verão de 70
Nem Alá, nem mestre
Sobre futebol e barreiras
A China ainda está longe
17h30
Amor abortado e O infortúnio de alguns
Éramos comunistas
O Atirador e Ouarzazate
Ok, basta, adeus
Os três desaparecimentos de Soad Hosni
O quanto te amo
19h30
Constantino Encontro com o diretor Otávio Cury
Crônica dos anos de ira Debate sobre o filme
Beirute fantasma
Nascido em 25 de janeiro Debate com a presença do Diretor Ahmad Ashwan
6 ou 12 e A miragem
15h30
Viva o homem!
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Instituto Moreira Sales - RJ Datas: 6 a 12 de julho Endereço: Rua Marquês de São Vicente, 476 | Gávea | Rio de Janeiro | Tel. 21 3284-7400 | ims.uol.com.br
14h
6/7 sexta
7/7 sábado
Tango do Desejo
Éramos Comunistas Meu coração só bate por ela
15h 16h
Meu coração só bate por ela
8/7 domingo A China ainda está longe Amor abortado e O infortúnio de alguns
Eu Quero Ver
Ouarzazate O Atirador e Amor Interrompido Luz e sombras Meu pai ainda é um comunista O infortúnio de e Procurado alguns
6 ou 12 e O Filme Perdido
17h30 Ok, basta, adeus (com comentários de Rasha Salti no pré-evento 29/06)
Estrelas em plena luz do dia
18h30
Fragmentos Cronicas dos anos de ira
19h30
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12/7 quinta
Os três desaparecimentos de Soad Hosni
16h30
20 h
11/7 quarta
Filmado no verão de 70
16h15
18h
10/7 terça
A Miragem
Oh, os dias!
O quanto te amo
Realizadores Realização | Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)
Sesc-SP (Serviço Social do Comércio), Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e Cinemateca Brasileira, Câmara de Comércio Árabe-Brasileira e Centro Cultural Banco do Brasil
INSTITUTO DA CULTURA ÁRABE www.icarabe.org Presidente de Honra Aziz Nacib Ab’Saber (In memoriam)
Diretora Imprensa e Divulgação Soraya Misleh
Presidente Michel Sleiman
Diretores de Relações Nacionais e Internacionais José Farhat Murched Omar Taha
Vice-Presidente Mohamed Habib Secretário Geral Heloisa Abreu Dib Julien 1º Secretário Fuad Achcar Júnior Tesoureira Geral Ana Carmen Goyos Madi 1º Tesoureiro Francisco Miraglia Neto
Diretora Cultural e Científica Soraya Smaili Conselho Fiscal Geraldo Adriano Godoy de Campos Sineval Martins Rodrigues Sâmia Chantre Dahás Suplentes de Conselho Fiscal Carlos Prudencio Alonso Rafael Mattar Machiaverni
Diretor Administrativo Gabriel Sayegh 53
SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO - SESC ADMINISTRAÇÃO REGIONAL NO ESTADO DE SÃO PAULO sescsp.org.br Presidente do Conselho Regional Abram Szajman Diretor do Departamento Regional Danilo Santos de Miranda
Gerentes Ação Cultural: Rosana Paulo da Cunha Adjunta: Flávia Carvalho Assistentes: Cássio Quitério, Melina Izar Marson
Superintendentes Técnico-social: Joel Naimayer Padula Comunicação Social: Ivan Giannini
Cinesesc: Gilson Packer Adjunta: Simone Yunes Assistentes: Adolfo Mazzarini Filho, Kátia Caliendo e Renata Wagner
PREFEITURA DE SÃO PAULO www.prefeitura.sp.gov.br Prefeito Gilberto Kassab
Chefe de Gabinete Paulo Rodrigues
Secretário da Cultura Carlos Augusto Machado Calil
Coordenadora do Fomento ao Cinema Claudia Moraes Fernandes
Secretário Adjunto da Cultura José Roberto Sadek
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GALERIA OLIDO www.galeriaolido.sp.gov.br Diretora do Departamento de Expansão Cultural Branca López Ruiz Diretor de Programação Rodrigoh Bueno Programação de Cinema Liciane Mamede Diretora de Produção Sulla Andreato
Equipe de Produção Antônio Firmino Daniel Ribeiro Edson de Souza Jackeline Walendy Morizi Martins Paulo César Thaísa Valadão Wagner Baptista Projecionista Edson de Souza José Jailson de Lima
CINEMATECA BRASILEIRA www.cinemateca.com.br Ministra de Estado da Cultura Ana de Hollanda
Vice-presidente do Conselho da Cinemateca Luiz Carlos Bresser-Pereira
Secretária do Audiovisual Ana Paula Santana
Coordenadora de Difusão Vivian Malusá
Presidente do Conselho da Cinemateca Ismail Xavier
Programadores Cecília Lara, Marina Couto, Nancy Korim, Rafael Carvalho
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CÂMARA DE COMÉRCIO ÁRABE-BRASILEIRA www.ccab.org.br Presidente Salim Taufic Schahin Vice-Presidentes: Administrativo Marcelo Nabih Sallum Relações Internacionais Helmi Mohamed Ibrahim Nasr Relações Institucionais Miguel Jorge Marketing Rubens Hannun Comércio Exterior Wladimir Rafik Freua Secretário-Geral (CEO) Michel Abdo Alaby
Diretores: Nahid Chicani Bechara Aziz Ibrahim Carlos Eduardo Schahin Daniel Torrano Hannun Fabio Kadi João Carlos Saad Moustafa Mourad Mustapha Abdouni Omar Ahmad Assaf Sami Roumieh Riad Naim Younes Tarek Farahat Mohamad Abdouni Neto Ruy Carlos Cury Walter Nori Toufic Sleiman Wail Hababi
Centro Cultural Banco do Brasil – São Paulo www.bb.com.br/cultura Rua Álvares Penteado, 112 – Centro – SP Próximo às estações Sé e São Bento do Metrô Informações: (11) 3113-3651 / 3113-3652
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bb.com.br/cultura | twitter.com/ccbb_sp | facebook.com/ccbbsp SAC 0800 729 0722 / Ouvidoria BB 0800 729 5678 Deficiente Auditivo ou de Fala 0800 729 0088
Mapping Subjectivity
As duas edições da mostra original Mapeando a subjetividade: cinema experimental árabe dos anos 60 aos dias atuais (Mapping Subjectivity: Experimentation in Arab Cinema, 1960-Now), partes I e II, ocorreram no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), em novembro de 2010 e outubro de 2011. Ambas foram co-organizadas pelo Museu de Arte Moderna e ArteEast, com a curadoria de Jytte Jensen, MoMA, e Rasha Salti, ex-diretora sênior da ArteEast e programadora do Festival de Toronto. The original exhibitions at The Museum of Modern Art, November, 2010 and October, 2011 of “Mapping Subjectivity: Experimentation in Arab Cinema, 1960-Now”, Part I and Part II, were co-organized by The Museum of Modern Art and ArteEast and curated by Jytte Jensen, Curator, MoMA and Rasha Salti, former Senior Director, ArteEast. CURADORIA Rasha Salti e Jytte Jensen DIREÇÃO CULTURAL e PRODUÇÃO EXECUTIVA Nágila Guimarães e Soraya S. Smaili ORGANIZAÇÃO Equipe Coordenação Editorial, redação e ediçãode textos: Ecatu Comunicação & Memória Assistente de produção: Regina Cury e Christina Tsutsumi Produtor Local: Fabiana Amorin Criação e Design Gráfico: Claudia Hernandes Criação: Omnis Design / Sérgio Afonso (fonte utilizada no logo da capa) Revisão de textos: Soraya Misleh e Arturo Hartmann Assessoria de Imprens: Ana Paula Rogers
Webmastering: André Dogon Traduções: Ana Maria Barbour, Tatiana Ferreira, Nágila Guimarães, Regina Cury e Soraya Smaili Traduções de legendas: Regiane Capalbo, Hugo Casarini e VideoTrade Legendas: VideoTrade e Hugo Casarini Registro fotográfico: Aline Baker Gestão de Projetos: Carolina Bazzo
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PATROCINIO Banco do Brasil, BrasilPrev, Instituto Moreira Salles APOIO CULTURAL Embaixada da Argélia no Brasil, Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, ProAc, Embaixada do Marrocos no Brasil, Embaixada da França no Brasil, Consulado do Líbano no Rio de Janeiro, Cinemateca da França no Brasil, Institut Français, Associação Cultural VideoBrasil, Associação Amigos da Cinemateca APOIO INSTITUCIONAL ArteEast, AARC (Agence Algérienne pour le Rayonnement Culturel), Qatar Airlines, Galeria Olido, Festival de Cinema de Abu Dhabi Agradecimentos Especiais aos Beneméritos da Mostra Mundo Árabe de Cinema (SPECIAL ACKNOWLEGMENTS) Charles Cosac, Milton Hatoum, Carlos Ismael Madi, Adriano Diogo, Francisco Miraglia, Murched Taha, Jamil Murad AGRADECIMENTOS (Acknowledgements)
Rose La Creta, José Carlos Avellar, Silvia Antibas, Marcos Moussalem, Abed Rahmani, Raul e Leila Fajuri, Livia Alexander, Mohammad Shawky, Hasan Zarif, Juliana Burza, Marina Sarruf, Brigitte Veyne, Michelle Pistolesi, Thomas Sparfel, Centro Cultural da Espanha – São Paulo, Instituto Cervantes, Casa Árabe da Espanha AGRADECIMENTOS ESPECIAIS (SPECIAL ACKNOWLEGMENTS)
Os curadores e organizadores agradecem ao Ministério da Cultura e Ministério das Relações Internacionais da Argelia e à AARC pelo fundamental apoio. The curator and organizers would like to thank the Ministry of Culture and Ministry of Foreign Affairs of Algeria and AARC for their invaluable support.
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PATROCINIO
APOIO CULTURAL
Embaixada do Reino do Marrocos no Brasil
Embaixada da Argélia no Brasil
APOIO INSTITUCIONAL
Realização
cinemateca brasileira
Ministério da Cultura
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