O estilo popular de 'brincar' o Carnaval guarulhense

Page 1

Sem tĂ­tulo-1

1

10/2/2006, 21:02


capa

-

carnaval

Augusto Pinheiro Fotos: diversos

A

composição de Edson e Alo- possível resgatar um autêntico tesou- le acontecia na avenida São João. ísio, imortalizada em 1975 ro: preciosas reminiscências – com Quem comandou a cobertura do evenpela intérprete ‘marrom’ suas emoções e alegrias, suor e lágri- to foi o famoso Gil Gomes. “Eu tinha Alcione, é a trilha sonora para a maté- mas, confete e serpentina. experiência no esporte – e só”, confesria de capa desta edição da sa Amaral, que se sentiu um Revista Guarulhos. O carnapeixe fora d’água, chegando ”Quando eu não puder pisar mais na avenida val que ficou na saudade de ao extremo de ouvir outra Quando as minhas pernas não puderem agüentar muitos guarulhenses já viveu emissora a fim de ter arguLevar meu corpo junto com meu samba momentos de glória, com fesmentos para suas intervenO meu anel de bamba entrego a quem mereça usar tas em salões de clubes, baições. Superado o susto, o coles de máscaras e à fantasia, mentarista resolveu se inteiEu vou ficar no meio do povo espiando e desfiles de escolas de samrar sobre o assunto. Nascia Minha escola perdendo ou ganhando ba nas avenidas da cidade. um grande pesquisador do Mais um carnaval Essas recordações de quem Carnaval. Antes de me despedir viveu intensamente o carna“Meu mestre foi o Atlas, Deixo ao sambista mais novo val formam o enredo que irá da rádio Bandeirantes, que O meu pedido final: desfilar nesta e nas próximas me ensinou que a origem do páginas. Carnaval está contida na miNão deixe o samba morrer Para trazer de volta esses tologia grega. Minhas fontes Não deixe o samba acabar momentos históricos, converde pesquisa foram a Barsa, O morro foi feito de samba samos com quem entende de Larousse Cultural, editora De samba pra gente sambar” carnaval – gente que estuda Abril e revista Seleções. Eu tie vive o assunto, e que, alenha que estudar, pois não pogoricamente, já nasceu samderia cair no ridículo de falar Um pesquisador a ser viço do Carnaval serviço bando. De uma forma ou de outra, a sobre o que não sabia”, reconhece Jota festa mais popular do Brasil pulsa no Amaral. O radialista se encanta com Jota Amaral, radialista, 75 anos coração dessas pessoas, no ritmo fretudo o que aprendeu. “Mas a maior nético da bateria e do trio-elétrico. satisfação foi poder compartilhar com Em 1967, o comentarista de fute- o público o que descobri”, afirma. Fotógrafos guarulhenses também foram convocados para expor seu vín- bol da paulistana rádio Marconi era Amaral passou a escrever artigos culo com o samba. Nessas imagens é Jota Amaral. O carnaval da Metrópo- sobre o Carnaval para os jornais Folha

10 Sem título-3

2

9/2/2006, 22:49


redacao@revistaguarulhos.com.br

Metropolitana, Folha do Taboão, a Tribuna do Aeroporto e Olho Vivo – para este, foram mais de dez anos de colaboração, até o Carnaval de 2001. “A repercussão foi ótima, já que o material serviu como fonte de consulta para matérias escolares. Eu prestei um serviço à população – esse fato foi um grande privilégio para mim. Já são 39 anos de coberturas da festa de Momo”, contabiliza o estudioso Amaral. Na Biblioteca Municipal é possível encontrar parte desse valioso material jornalístico. A origem do Carnaval

“Foi na Grécia antiga que surgiu o Carnaval como ritual pagão. O objetivo era festejar Carnavali, em latim “Adeus à Carne”, que tinha seu início no banquete realizado no Palácio Im-

perial, que acontecia no sábado anterior ao Carnaval, ocasião em que era escolhido o Rei Momo. A majestade do Carnaval era eleita pela ‘gula’, uma homenagem ao saudoso Rei Momo, que em realidade era gordo, gastrônomo e por excelência considerado depravado. Após a escolha, o Imperador entregava a chave do império ao Rei por três dias, e era decretado o ‘Adeus à Carne’. O povo então comia carnes, bebia e praticava sexo com total liberdade durante o domingo, segunda e terçafeira. Na quarta-feira eram queimados os restos de toda a festa, criava-se conseqüentemente a quarta-feira de Cinzas. Tinha início, então, o período de abstinência de sexo e de carne, só voltando no Sábado de Aleluia, que quer dizer “Alegria”. A quebra do jejum, segundo a lei, implicaria em castigo aplicado por Ceres, a Deusa da Fartura.” Texto escrito por Jota Amaral em 03.02.1998 Ele já fez de tudo no samba Gilson S. F err eira, fotógrafo, 54 anos Ferr erreira,

“O meu primeiro contato com o Carnaval guarulhense ocorreu em 1976. Foi no desfile da Império de Guarulhos, na praça Getúlio Vargas, numa época em que ainda não havia disputa. Naquele dia, eu disse: vou participar da organização, e a cidade terá um grande Carnaval”, recorda o fotógrafo Gilson Santos Ferreira. Ele menciona nomes que foram fundamentais naquela época, como Babá Tereza, professor Maurício, Jairo Furini, Braguini, Ditinho e Sônia, Mongelir – ‘todos ligados à Império’. O passo seguinte foi reunir os amigos no bairro do Paraventi para que houvesse a criação de uma segunda escola de samba em Guarulhos. “Essa reunião transformou-se em uma autêntica roda de samba”, assegura o fotógrafo, que menciona o surgimento, nesse ínterim, das escolas Meninos de Vila Augusta e a Realidade. Anos depois, foi fundada a República do Paraventi. Gilson, porém, não estava presente na ocasião, por participar de shows musicais como cantor, compositor e percussionista. De volta às origens, passou a atuar como membro da escola: primeiro, na bateria; depois, como folião. “Na República, nasceu João D’Moura, o melhor diretor de bateria que Guarulhos já teve”, avalia. A escola, contudo, encerrou suas atividades.

Em 1980, Jaú (Altino Elias dos Santos) e Dida fundaram a Independência Bom Clima. Gilson chegou a presidir a escola, e relembra seu primeiro carnaval à frente da agremiação: “O enredo foi sobre o cantor Silvio Caldas. Ele, no entanto, ‘resolveu’ terminar a missão na Terra no dia 3 de fevereiro, 14 dias antes do Carnaval. Então, decidimos que em seu lugar, colocaríamos uma cabeça feita de isopor (de mais ou menos 2,5 metros de altura). Foi chamado um casal de escultores do Rio de Janeiro, por indicação dos Gaviões da Fiel. Deu muito trabalho, mas o resultado final valeu a pena”, conta Gilson. “Brinquei o Carnaval por 36 anos. Depois que parei de atuar nesse projeto cultural não consegui mais assistir aos desfiles pela TV sem me emocionar. Dói porque eu adoro o movimento carnavalesco. Sei, contudo, que não há mais espaço para mim na organização do Carnaval”, conclui o ex-presidente de escola de samba.

11 Sem título-2

1

9/2/2006, 22:16


capa

Nadia Teresinha Jesus de Sá Matubara, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba e Blocos Carnavalescos de Guarulhos, 49 anos

“Meu amor por essa grandiosa festa começou aos 4 anos, quando mamãe me vestiu de bailarina e me levou para a matinê do Clube Estrela

do Canindé. Eu participei do concurso de fantasias e tirei o segundo lugar. O primeiro desfile foi em 1976, na escola Colorado do Brás. Em 82, desfilei pela Nenê de Vila Matilde, e mais à frente, na Flor de Vila Dalila”, recorda-se, com emoção, a carnavalesca Nadia de Sá. Ela veio para Guarulhos em 1994 para morar no Parque Cecap. Na época, não havia escola de samba no bairro. Então, desfilou na Caprichosos da Vila, do Macedo, e na Portelinha. Em 1997, foi fundada a Escola do Cecap, que fez sua estréia como bloco naquele mesmo ano na avenida Tancredo Neves. No ano seguinte, já desfilou como escola de samba. Em 1999, não houve Carnaval em Guarulhos. Em 2000, o Cecap também participou do desfile. “O ano de 2001 marcou a grande conquista da Escola, com o título de campeã do grupo 1. Esse fato nos deu o direito de desfilarmos em 2002 no grupo especial”, conta. Nádia comenta que, a partir de 2003, a administração municipal não quis mais a festa popular aqui. “Uma das alegações era o fato de a cidade não ter uma Liga das Escolas de Sam-

ba e Blocos Carnavalescos. Então, naquele mesmo ano, fundamos a Liga. Mesmo assim, ainda não conseguimos trazer o Carnaval de volta”, lamenta. Guarulhos já teve, desde a década de 1980, dezenas de escolas e blocos. Ainda existem 12 agremiações que participam dos desfiles na capital. “Todos os anos, a Império de Guarulhos leva cem componentes para desfilar na Acadêmicos do Tucuruvi. A Escola de Samba do Parque Cecap tem uma ala na escola de samba Primeira da Aclimação”, afirma Nádia. A presidente da Liga entende que a estrutura montada para que 30 mil pessoas assistam ao desfile consome valor exagerado. “As agremiações recebiam cerca de R$ 16 mil cada uma, e ainda tinham de apresentar quatro carros alegóricos e, no mínimo, 600 componentes”, enumera. Nádia de Sá, porém, não perde a esperança de ver os desfiles de Carnaval de volta a Guarulhos. Se depender de Guilherme, seu neto de três anos, o futuro está garantido: “Ele tem ótimo ouvido para a música, e já quer sambar”, garante a vovó-coruja.

Sábado de Carnaval Norma Zacharias Saraceni Ronaldo Beltran Saraceni, casados há 45 anos Norma e Ronaldo se conheceram em 1954, no Clube Recreativo, quando este funcionava na rua Dom Pedro II, esquina com a rua XV de Novembro. O ambiente era bastante familiar. O baile era muito animado, com muitas pessoas dançando ao som das marchinhas carnavalescas. No sábado de Carnaval daquele ano, Ronaldo – que desde o Natal estava com hepatite – contrariou orientação médica e foi ao Clube. Lá observou uma moça muito bonita. Logo

Sem título-1

2

tomaria a decisão que alteraria o rumo de sua vida: enviou um recado por intermédio da amiga da moça. Norma foi conversar com Ronaldo, e aceitou namorar. Porém, com uma condição: “Só se começarmos o relacionamento depois do Carnaval, porque você precisa descansar. Mas eu quero dançar ”, disse. Os encontros se sucederam ainda naquele Carnaval, e sempre no Recreativo. Eles estiveram juntos nos bailes de domingo, na segunda e na terça-feira. Ronaldo ficava somente observando o movimento, já que precisava repousar. Dois meses se passaram... Depois da Quaresma, o Recreativo voltou a sediar bailes. Foi quando, finalmente, Ronaldo e Nor ma deram-se aos mãos. De fato, eram outros tempos. Ronaldo disse que ja-

mais gostou da Festa. Norma, por sua vez, participou de outros bailes de Carnaval. “Os amigos se encontravam para dançar em cordões que chegavam a ter dezenas de pessoas, sempre com muito respeito, pois o ambiente era familiar; todos se conheciam”, garante ela. Em maio de 1960, eles se casaram. No ano seguinte, dia 11/2, também em um sábado de Carnaval, nascia o primogênito. Norma chegou a comentar com amigos e parentes sobre a incrível coincidência. Ronaldo foi comemorar junto aos amigos. Adivinhe onde... Claro, no Recreativo, onde os foliões perguntaram ao jovem papai: “E então, nasceu o mominho?”. E a festa continua. No dia 25/2, a mãe de Norma, dona Amalin, completa 99 anos. A propósito, 25 de fevereiro, este ano, será o sábado de Carnaval.

10/2/2006, 19:50


redacao@revistaguarulhos.com.br

Carnaval guarulhense – dados históricos Fonte: Secretaria da Cultura de Guarulhos Pedro II Rua Dom e fo ra m d n Lo ca l o s d e sf il e s re a li za d o e 1984 73 19 entre

Curiosidades: Escola de Samba mais antiga da cidade: Grêmio Recreativo Escola de Samba Império de Guarulhos, fundado em 1973;

Paulo Facc ini Avenida se diou os desfiles de 1985 a 1995

Escola de samba com maior número de vitórias no Carnaval: Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Vai Quem Fica 9 títulos de campeonatos: 1980, 1991, 1994, 1995, 1997, 1998, 2000, 2001 e 2002. 7 títulos de Apoteose: 1986, 1995, 1996, 1997, 1998, 2000 e 2001. Compositor do primeiro sambaenredo do Carnaval da cidade: Silvino Franco – GRES Império de Guarulhos

- Nas avenidas Paulo Faccini e Tancredo Neves, o Carnaval era precedido de baile vespertino voltado para as crianças e era animado pela Corporação Musical Lira de Guarulhos.

Não houve Carnaval competitivo na cidade em 1989, 1990 e 1999. Escolas fo ram para a aven ida Tancredo N ev entre 1996 es e 2001

Sem título-2

1

o de Competiçã o n eu rr co o 2002 ois, Taboão; dep e só saudad

9/2/2006, 22:18


capa

A justa homenagem

U

m alvo sorriso de 77 anos abre alas na avenida, em um Carnaval que ficou na saudade. Terezinha Gomes, a Babá Tereza, tem reconhecimento unânime entre os amantes do nosso samba. Foi ela quem fundou o Grêmio Recreativo Escola de Samba Império de Guarulhos – a primeira agremiação da cidade – na comunidade do Jardim Tranqüilidade. Nascida no bairro da Bela Vista, em 1929, Babá foi uma das fundadoras da escola Vai-Vai. “Eu abdiquei de muitas questões pessoais para organizar o Carnaval; se tivesse forças, terminaria a minha vida na avenida”, diz a perseverante líder Babá Tereza, que hoje se resigna em assistir aos desfiles pela televisão. É pouco para quem

recebeu o título de ‘Primeira-dama do Samba de Guarulhos’, na Câmara Municipal, ainda na primeira fase do Carnaval guarulhense, quando os desfiles aconteciam na rua Dom Pedro II. O apelido Babá é decorrente da profissão de dona Terezinha, que relembra: “Criei muitas crianças em volta do samba, já que sempre tivemos um ambiente familiar na nossa Escola”. No salão da Império (rua Dona Maria Quitéria, 100), local onde ela posou para a foto que ilustra esta matéria, já foram realizados muitos eventos para a arrecadação de fundos para o Carnaval. Sobre o futuro, Babá mantém as esperanças no reerguimento da Escola: “A Império deixou raízes muito fortes; se houver desfile, a Escola voltará a brilhar. Afinal, muitos lutaram para que o nosso Carnaval existisse. A história não pode terminar assim”. Da entrevista, ficou uma certeza: se depender da determinação de pessoas como Babá Tereza, o samba jamais irá acabar.

O primeiro Rei Momo Jornal Olho Vivo - número 13 – fevereiro/82 “Um dos maiores carnavais que Guarulhos já teve”

Angelo L escano, 64 anos Lescano,

“E

m 1978, a Secretaria de Educação e Cultura de Guarulhos convidou a escola Morro da Casa Verde para desfilar aqui. Eu havia participado daquele enredo, que contava a história das figuras carnavalescas. Desfilei como Rei Momo. O meu trabalho caiu no agrado das pessoas, inclusive a rede Globo chegou a fazer uma entrevista comigo. Na época, minha família deu total apoio. No ano seguinte, o saudoso jornalista Onofre Leite me pediu que eu fosse o primeiro Rei Momo da cidade, usando a mesma fantasia do desfile da Morro. Eu atuei por quatro anos (de 1979 a 1982). Foi algo inusitado; o Carnaval passou a ter mais qualidade. Quando deixei a função, por questões pessoais, eu vi muito ‘marmanjo’ ficar emocionado. Foi um período muito feliz de minha vida”

“A alegria começou no sábado, quando o prefeito Néfi Tales fez a entrega da chave da cidade ao Rei Momo”... “ Outra personagem muito importante deste carnaval foi o Rei Momo, Angelo Lescano. Veterano de vários carnavais e no vigor que os 117 quilos conseguiram acumular, Lescano não só fez evoluções na rua D. Pedro II, como também visitou vários salões e clubes da cidade, sempre ladeado pela rainda Luzia Rosária da Silva...”.

14 Sem título-3

2

9/2/2006, 23:11


redacao@revistaguarulhos.com.br

O estilo popular de ‘brincar’ o Carnaval guarulhense Tatiana Soledade

O

Carnaval em Guarulhos não morreu... apenas sofreu uma transformação. Inovação para uns, saudades para outros, o fato é que desde 2003 tornouse Popular, mas continua sendo promovido pela Prefeitura. Esqueça o público acomodado na arquibancada, vendo as escolas de samba desfilarem em alguma avenida da cidade por cinco dias. O público e algumas escolas permanecem; no entanto, o cenário é outro: um palco. O Carnaval Popular, na verdade, é um grande show ao ar livre, que acontece em diferentes pontos do município. Neste ano os foliões poderão “pular” em cinco bairros: Jardim Ponte Alta I, Jardim Cumbica, Taboão, Conjunto Marcos Freire e Parque Continental I. Aparício Reis

Secretário de Cultura afirma que o Carnaval Popular gera menos custo que o Tradicional

Edmilson Souza Santos, secretário da Cultura, conta que a mudança no Carnaval guarulhense deu-se por causa de dois fatores: descaracterização do Carnaval e o alto custo da festa. Em sua opinião, houve a descaracterização da origem do Carnaval em âmbito nacional, do ponto de vista de ir para a avenida aquelas comunidades que se organizavam em torno do samba e mantinham atividades de conto e resgate da cultura afrobrasileira. “O Carnaval se tornou um produto de televisão para ser vendido, onde cada vez é menor a influência da cultura afro-brasileira e, conseqüentemente, a participação dos negros”, diz. Quanto ao alto custo do festejo, Santos revela que a Prefeitura gastava R$ 1 milhão com o Carnaval tradicional. “Em 2001, o orçamento da Secretaria da Cultura

foi de R$ 2,5 milhões. Desse total, em cinco mais condições de bancá-lo. Como não obtidias de Carnaval gastou-se R$ 1 milhão. Envemos essa outra forma de patrocínio, contão sobrou R$ 1,5 milhão para o trabalho nos vocamos mais uma reunião com as escolas e outros dez meses. Tal situação era impratiinformamos que, a partir de 2003, o Carnacável do ponto de vista gerencial. Hoje teval seria Popular, e explicamos a todos como mos um custo total com o Carnaval de R$ era esse novo formato”, informa. 190 mil, mesmo trazendo atrações de fora”, Segundo o secretário, desde 2003 as esrevela. O secretário também recorda que, nacolas participam do Carnaval Popular como quela época, as escolas de samba do municíconvidadas, recebendo uma verba. Santos pio, umas 15, eram unânimes ao afirmar que ressalta que fez uma proposta para as escoa verba repassada pela Prefeitura era insufilas: “Se uma lista com 20 escolas me for apreciente, e que não dava para produzir um bom sentada, e eu for à sede de cada uma para espetáculo. “Na ocasião remanejei dinheiro acompanhar os ensaios e observar a particide outras ações da Secretaria e aumentei a pação da comunidade, a Prefeitura voltará a verba das escolas entre 40% e 60%. Para o promover o Carnaval Tradicional”, conclui. Carnaval de 2001, as escolas já re- Divulgação ceberam suas verbas com acréscimo, porém muitas deixaram a desejar com relação ao que foi apresentado na avenida. Houve um mau gerenciamento dos recursos. Há escolas que receberam a verba e não prestaram contas”, afirma. De acordo com Edmilson, após o Carnaval de 2002, uma reunião foi feita com as escolas de samba. “Neste encontro foi esclarecido que, caso não surgisse uma outra forma de financiamento para o Carnaval Tradicional, a Prefeitura não teria Escola de samba “Imperatriz do Morro” no Carnaval Popular

Dia: 24/02 (sexta-feira) Horário: a partir das 19h Local: Jardim Ponte Alta I avenida José Rangel Filho (esquina com a rua Edmar Bressam) Atrações: Grupo Marinheiros do Axé; Escola de Samba Parque Cecap; Grupo Prefixo de Verão; Grupo Negritude Jr.

Dia: 27/02 (segunda-feira) Horário: a partir das 19h Local: Conjunto Marcos Freire estrada do Sacramento (esquina com avenida Norte e Sul) Atrações: Grupos Marinheiros do Axé, Prefixo de Verão, e Katinguelê

Dia: 25/02 (sábado) Horário: a partir das 19h Local: Jardim Cumbica – avenida Atalaia do Norte (ao lado do Caic - Centro de Apoio Integral à Criança) Atrações: Grupo Marinheiros do Axé; Escola de Samba Imperatriz do Morro; Grupo Prefixo de Verão; Grupo Negritude Jr.

Dia: 28/02 (terça-feira) Horário: a partir das 19h Local: Parque Continental I avenida Transguarulhense (altura da rua Visconde de Cairu) Atrações: Grupos Marinheiros do Axé, Prefixo de Verão, e Negritude Jr.

Dia: 26/02 (domingo) Horário: a partir das 19h Local: Taboão - rua Joaquina de Jesus (esquina com rua Senador Severo Gomes) Atrações: Grupo Marinheiros do Axé; Escola de Samba Imperial; Grupo Prefixo de Verão; Grupo Katinguelê

Baile de Carnaval da Melhor Idade com a Banda Lira Datas: 25 e 26/02 (sábado e domingo) Horário: 19h Local: Centro Municipal de Educação Adamastor – avenida Monteiro Lobato nº 734 – Macedo Entrada franca

15 Sem título-2

1

10/2/2006, 19:49


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.