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Capa: Márcio Monteiro
Guarulhos 26/8/2011 - ano 2 - nº 93 www.revistaweekend.com.br
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25/08/2011 23:40:08
[ EDUCAÇÃO ]
Por Tatiana Soledade | Fotos: Divulgação
Sai o caderno e o livro, entra o tablet Escolas e universidades brasileiras já apostam na ferramenta tecnológica como diferencial educativo
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a mochila, ao invés de cadernos e livros, apenas um tablet. Moderno demais e apenas um sonho? Sim, moderno e não mais um sonho. O aluno de hoje já usa o aparelho, por meio do qual acessa em tempo real as informações que o professor extrai da internet e projeta via datashow. Escolas e universidades brasileiras já apostam na ferramenta tecnológica como diferencial educativo. É o caso da Faculdade Interativa COC, que gasta cerca de R$ 1,5 milhão por trimestre com o envio de apostilas para seus 26,5 mil alunos em todo o País. Neste ano, optou por uma alternativa diferente: encomendou 20 mil tablets chineses, batizados de “Tablet COC”. O investimento foi de R$ 15 milhões e a implantação será feita aos poucos, com os alunos iniciantes. A expectativa é eliminar a longo prazo os custos de logística e impressão de cerca de 37 mil livros por semestre. Também serão contemplados com o aparelho os alunos do curso de Direito da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro e Espírito Santo; além do
material didático para o ano letivo, o aparelho contará com biblioteca virtual que reúne mais de 1,5 mil obras. Em Guarulhos, por enquanto o aparelho é utilizado por poucas pessoas, afirma o físico e professor Newton de Carvalho Braga. Ele é autor de 114 livros sobre tecnologia – traduzidos em vários idiomas, entre eles russo e turco -, sendo que quatro já estão em tablet e outros dois estarão em breve. “O aparelho tem grande vantagem no processo educacional, porque os livros nele contidos podem ser interativos. Isto permite interação tripla – aluno, tablet e professor”. O tablet chegou ao Brasil oficialmente há menos de um ano. Sobre valores, Braga afirma que, como todo produto de alta tecnologia, no lançamento é caro, mas depois o valor diminui até se tornar grátis. “Foi assim com o celular. Hoje a operadora fornece o aparelho em troca de créditos. No caso do tablet, no futuro as empresas poderão dá-lo em troca da compra de livros. Além disso, o governo poderá subsidiar o mais simples para ser implantado nas escolas públicas”.■■
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