Índice Apresentação 4 O Dia C 6 Princípios 6 Alicerce do Cooperativismo 7 Valores 8 Vínculo social 8 O caminho para a excelência
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Responsabilidade Social e os programas sociais do Sescoop
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Ação social 12 Projeto social 12 Responsabilidade social 12 O trabalho voluntário – O que é?
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O que é o voluntariado cooperativo? Nosso foco está aqui!
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Sensibilização e mobilização voluntária 15 Valores do voluntariado 15 As cooperativas como agentes de desenvolvimento sustentável 16 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS
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Naturezas de desenvolvimento social do Sescoop
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Como participar do Dia C
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Métricas de mensuração 29 Simplicidade 30 Balanço social 30 Lei do voluntário, Nº 9.608, DE 18/02/98
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Regulamento de participação 32 Da inscrição e cadastro de iniciativas
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Da mobilização estadual 33 Relatório Final do Dia C 33 Do reconhecimento 34
Apresentação
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Que o cooperativismo é um modelo econômico diferenciado, capaz de proporcionar qualidade de vida, bem estar e melhoria financeira para seus integrantes, todos sabemos. De alguns anos para cá, estamos fazendo com que mais pessoas saibam disso ao redor do planeta. Entre os princípios cooperativistas está o de se preocupar em fazer com que o bem-estar aconteça, também, para a comunidade ao nosso redor. Este é exatamente o espírito do nosso programa: o Dia C nos faz olhar para fora, para quem está ao nosso lado. E o convite que fazemos este ano envolve uma característica agregadora. Atitudes simples movem o mundo. Isso quer dizer que todos nós, cada um de nós, com suas habilidades e capacidades, tem o poder de transformar vidas, transformar realidades. Em 2016, conseguimos formar uma verdadeira corrente do bem por todo o Brasil, com projetos dos mais variados. Oferecemos nossa força às Nações Unidas, num empenho conjunto para alcançarmos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – agenda que segue até o ano de 2030, e com a qual esperamos contribuir para vê-la cumprida. Para 2017, reforçamos o convite a você, cooperativista, para que mobilize sua cooperativa, sua comunidade, levantando alto a bandeira da responsabilidade socioambiental. Esse é um programa que nos enche de orgulho, justamente por vermos nossa essência colocada em prática. Vamos, juntos, transformar vidas e realidades.
Márcio Lopes de Freitas Presidente do Sistema OCB
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O Dia C O Dia de Cooperar (Dia C) nasceu em 2009 de um projeto inovador do Sistema Ocemg, com o objetivo de executar a responsabilidade social, colocando em prática os valores e princípios cooperativistas por meio de ações voluntárias. Rapidamente, ganhou a simpatia de diversas cooperativas daquele estado, que passaram a apoiar e desenvolvê-lo anualmente. Hoje, o Dia C já é um grande programa nacional impulsionado pelo Sistema OCB, fazendo parte da agenda estratégica do segmento. A ideia é que ao longo do ano as cooperativas, impulsionadas pelas unidades estaduais do Sistema OCB, desenvolvam programas de responsabilidade social em prol de suas comunidades. O grande desafio? Tornar esses projetos contínuos gerando benefícios constantes para as comunidades onde as cooperativas estão inseridas. No dia que chamamos de “Dia de Celebração”, realiza-se simultaneamente em todo o país a grande comemoração dos resultados: momento de aproximação com a comunidade, de dar visibilidade a esses trabalhos, e que marca a consolidação de uma grande rede de pessoas engajadas no 7º princípio cooperativista. Desde 2015, a celebração passou a ser realizada junto com o Dia Internacional do Cooperativismo (primeiro sábado de julho). Unindo as duas comemorações, ganha-se em visibilidade, tanto das ações sociais quanto do cooperativismo em si – esse grande movimento que gera transformação na vida das pessoas e de realidades locais.
Princípios
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Adesão voluntária e livre
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Participação econômica dos membros
Gestão democrática pelos membros
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4 Autonomia e independência
NOSSA MISSÃO
NOSSA VISÃO
Ajudar as pessoas a transformar suas vidas.
Um mundo mais justo com pessoas mais felizes.
Até a edição passada, as ações realizadas pelas cooperativas eram alinhadas aos chamados Objetivos do Milênio (ODM) – metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) para alcance até 2015. A partir de 2016, a agenda da ONU passou a abranger novos desafios, com foco no horizonte para 2030 – são os chamados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com os quais o Dia C também pretende colaborar. Além de contribuir para esta grande rede transformadora do bem, o Dia C é uma excelente oportunidade para fazermos a sociedade conhecer melhor a força das cooperativas e desse movimento inclusivo. Mostrar que esta é uma iniciativa que põe em prática a essência cooperativista, ressaltando a força transformadora das nossas cooperativas em todo o país.
Alicerce do Cooperativismo O cooperativismo é uma doutrina que se fundamenta em princípios, valores e virtudes voltados para a valorização do ser humano, bem-estar e democracia, a fim de desenvolver capacidades intelectuais, sociais e econômicas. Conheça o alicerce cooperativista:
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Educação, formação e informação
Interesse pela comunidade
6 Intercooperação
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Valores Vínculo social O Dia de Cooperar põe em prática os princípios, valores e virtudes cooperativistas, pilares universais do setor, evidenciando ações interessantes como:
Democracia Igualdade Equidade Solidariedade Honestidade Transparência Responsabilidade Social Pessoal / Mútua Altruísmo
Educação, formação e informação As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros e colaboradores. Informam o público em geral, sobretudo os jovens e os líderes de opinião, sobre a natureza e as vantagens da cooperação.
Intercooperação As cooperativas servem de forma mais eficaz aos seus cooperados e dão mais força ao movimento cooperativo, trabalho em conjunto, através das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais.
Interesse pela comunidade As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades por meio de políticas aprovadas pelos cooperados.
Equidade A equidade garante o tratamento igual, de acordo com o grau de participação nas relações humanas e de contribuição para os associados.
Solidariedade A solidariedade é um valor essencial que deve estar presente nas diversas instâncias de uma cooperativa.
Viver melhor Através da solução coletiva dos problemas.
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A atividade do voluntariado cooperativo (conceito que veremos mais à frente) também possui um conjunto de valores que dá significado à ação, estabelece vínculos com o cooperativismo e garante a motivação pelo trabalho social. Sob essa perspectiva, é possível contribuir para o desenvolvimento socioambiental local a partir das iniciativas, programas ou atividades nos quais os valores cooperativos encontrem ressonância no trabalho coletivo e nos resultados pretendidos nas comunidades.
O nosso pilar social O sétimo princípio cooperativista, “Interesse pela Comunidade”, estabelece que: “as cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades por meio de políticas aprovadas pelos seus cooperados.” Portanto, toda cooperativa deve orientar sua atuação visando a sustentabilidade local. A fim de ampliar o desenvolvimento das comunidades onde estão presentes e também para contribuir para tornar o modelo de negócio cooperativista reconhecido pela sua capacidade de gerar felicidade, as cooperativas que buscam a excelência da gestão devem influenciar outras organizações, públicas ou privadas, a se tornarem parceiras em suas práticas e projetos e, também, estimular seus cooperados e colaboradores a se engajarem em atividades sociais.
O caminho para a excelência Uma cooperativa em busca da excelência de sua gestão passa por etapas graduais, denominadas níveis de maturidade da gestão. Cada nível apresenta marcos relevantes que definem o enquadramento dos estágios de maturidade. Um desses marcos é justamente como ela atua em relação à responsabilidade social, considerando: o planejamento e acompanhamento das atividades ao longo de sua execução; o envolvimento dos cooperados e colaboradores; o orçamento ou outro tipo de recurso empreendido para realização dos projetos; e por fim, como a cooperativa acompanha e controla os resultados de seus projetos. Também como forma de identificar o nível de maturidade, é analisado como a cooperativa atende às expectativas da comunidade em relação às
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suas demandas e como é promovida a divulgação dos resultados, informando se foram ou não transformadores, se geraram impactos na comunidade e, ainda, se a avaliação dos resultados será utilizada para melhoria social da comunidade local. Dentro do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), desenvolvido pelo Sescoop, todas essas questões ficam facilmente visíveis por meio dos instrumentos de avaliação utilizados nos três níveis de maturidade da gestão. São eles:
KK Primeiros Passos para a Excelência aplicável às cooperativas em estágios iniciais de um programa de melhoria da gestão. KK Compromisso com a Excelência aplicável às cooperativas em estágios iniciais de evolução do seu sistema de gestão e começando a medir e perceber melhorias nos seus resultados. KK Rumo à Excelência aplicável às cooperativas cujo sistema de gestão esteja em franca evolução e já demonstra competitividade e atendimento às expectativas de partes interessadas em vários resultados.
Excelência Rumo à Excelência Estágio intermediário
Compromisso com à Excelência Estágio intermediário
Primeiros Passos para a Excelência Estágio inicial
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Nível ainda não adotado pelo Sescoop
Destacamos ainda que a Responsabilidade Social é um dos 13 fundamentos do Modelo de Excelência da Gestão (MEG®) desenvolvido pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) e adotado pelo Sescoop para balizar o PDGC. Esse importante fundamento estabelece que é “dever da organização responder pelos impactos de suas decisões e atividades na sociedade e no meio ambiente e de contribuir para a melhoria das condições de vida, por meio de um comportamento ético e transparente, visando ao desenvolvimento sustentável”. Os impactos ambientais devem ser conhecidos e devidamente tratados. Esse tratamento deve ter o foco preventivo, avaliando tudo que a cooperativa pode causar de negativo (direta ou indiretamente) aos ecossistemas, em decorrência de seus produtos e serviços, de seus processos e de suas instalações. Paralelamente a essa preocupação, a cooperativa deve compreender que seu valor também depende de sua credibilidade perante a sociedade e de seu reconhecimento público. Por essa razão, o zelo com a imagem é um elemento fundamental para a sustentabilidade e sucesso da cooperativa. Assim sendo, o Dia de Cooperar é uma excelente oportunidade para que as pessoas possam ser beneficiadas com projetos estruturados e continuados, possibilitando, ainda, que a comunidade possa conhecer a força do cooperativismo e desse movimento inclusivo.
Quer conhecer mais sobre o PDGC? Acesse: pdgc.somoscooperativismo.coop.br
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Responsabilidade Social e os programas sociais do Sescoop De acordo com os programas do Sescoop, entende-se:
Ação social Termo que se refere a qualquer atividade que leva em conta ações ou reações de outros indivíduos e é modificada com base nesses eventos. Na prática das organizações, algumas vezes se trata de atividade realizada voluntariamente para atender à comunidade – questão que nem sempre integra estratégias e planos. Geralmente a ação social é ocasional, sem continuidade e de curta duração.
Projeto social Conjunto de ações estruturadas, com início, meio e fim, realizadas voluntariamente para atender à comunidade. O termo abrange processos mais elaborados, com orientação e uso planejado de recursos. No âmbito do Dia de Cooperar, as iniciativas realizadas durante o ano são classificadas como PONTUAIS e CONTÍNUAS. As iniciativas pontuais são realizadas de forma ocasional, geralmente no primeiro sábado de julho, data em que se celebra o Dia Internacional do Cooperativismo, ou em outra data específica que a cooperativa pactue com a entidade ou comunidade a ser beneficiada. As iniciativas contínuas consideram o tempo de duração (em dias) e a periodicidade com que são realizadas. No Dia C, iniciativas a partir de 100 (cem) dias de duração e com periodicidade de execução quinzenal, mensal ou bimestral são caracterizadas como contínuas.
Responsabilidade social Responsabilidade social é o comprometimento de uma organização com os impactos de suas decisões e atividades na sociedade e no meio ambiente, por meio de um comportamento ético e transparente que contribua para o desenvolvimento sustentável, inclusive a saúde e bem-estar da sociedade.
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Ela acontece quando empresas, de forma voluntária, adotam posturas, comportamentos e ações que promovam o bem-estar dos seus públicos interno (trabalhadores e todas as partes afetadas pela empresa que podem influenciar no alcance de seus resultados) e externo (consequências das ações de uma organização sobre o meio ambiente, os seus parceiros de negócio e o meio em que estão inseridos). É acompanhada, na maioria das vezes, pela adoção de uma mudança comportamental e de gestão que envolve maior transparência, ética e valores na relação com seus parceiros. Ela implica a noção de que uma cooperativa não tem apenas o objetivo de gerar sobras e trazer benefício financeiro aos cooperados e às pessoas que nela trabalham, mas que também deve contribuir socialmente para o seu meio ambiente. Desta forma, muitas vezes envolve medidas que trazem cultura e boas condições para a sociedade.
O trabalho voluntário – O que é? Ser voluntário é saber compartilhar o que temos de mais precioso: amor, felicidade, sabedoria, conhecimento e tempo. O voluntariado pressupõe disponibilidade para compartilhar o que temos de melhor com as pessoas. É uma experiência que valoriza o amor e a construção de novos conceitos e referenciais em nossas vidas. O trabalho voluntário abrange um amplo leque de possibilidades de intervenção em áreas como educação, saúde, assistência social, cultura, cidadania, meio ambiente, esporte e lazer, prestação de serviços administrativos, dentre outras. O voluntariado é uma via de mão dupla cheia de surpresas: por mais que pensemos em doar, acabamos por receber mais do que doamos. O amor se multiplica. São vários os benefícios para os que exercem o trabalho voluntário: a consolidação de valores de cidadania, nos quais os direitos sociais de cada indivíduo são respeitados e valorizados; o fortalecimento do espírito de equipe e a contribuição das ações para o desenvolvimento de habilidades e competências. O desenvolvimento de talentos e de lideranças, quando o indivíduo pensa e age de maneira coletiva, valoriza a satisfação pessoal de ter colaborado para tornar os outros mais felizes.
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O voluntariado contribui para o aumento da rede de relações sociais que, quando baseadas em ações de confiança, aumentam a coesão social entre os diversos grupos da sociedade, contribuindo para o crescimento do capital social.
Todos podem ser voluntários: cada um a seu modo Voluntariado é: uma relação humana, rica e solidária uma via de mão dupla ação escolha compromisso ação duradoura e com qualidade uma ferramenta de inclusão social um hábito do coração e uma virtude cívica
O que é o voluntariado cooperativo? Nosso foco está aqui! Os valores e os princípios do cooperativismo constituem a base doutrinária que legitima as cooperativas e permite a construção dos seus pilares essenciais, capazes de promover a melhoria da qualidade de vida das pessoas e o desenvolvimento das localidades onde estão inseridas. Podemos falar em voluntariado cooperativo quando essa doutrina influencia os cooperados e empregados desses empreendimentos para a prática de ações voluntárias transformadoras. As cooperativas, com sua grande capacidade de mobilização, demonstram sua vocação para o voluntariado cooperativo realizando iniciativas concretas de inserção dos indivíduos nessas organizações solidárias de produção e trabalho, e de desenvolvimento socioeconômico, com o poder de transformar vidas.
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Sensibilização e mobilização voluntária O desafio da sensibilização e da mobilização das pessoas para o voluntariado no ambiente das cooperativas, seja ele destinado a uma ação nas organizações sociais, uma causa ou um projeto voltado a pessoas e comunidades, ou até mesmo para situações emergenciais, depende de excelentes ferramentas de comunicação. O voluntário precisa ser convidado e ao mesmo tempo se sentir parte. Este é um dos grandes desafios da sensibilização e da mobilização: comunicar com emoção e clareza o que se espera dele, onde e como poderá contribuir, realizar o registro das ações e a divulgação dos resultados. Celebrar também é importante, criando oportunidades de mostrar a emoção e de saber que faz parte de algo especial, de ver seu trabalho reconhecido e valorizado, transformando este ato em uma mensagem de estímulo e incentivo a continuar.
Valores do voluntariado A ação voluntária visa o bem-estar comum, a melhoria da vida das pessoas e o apoio a instituições e comunidades. Para sustentar essa filosofia, dando a ela significado e amplitude, alguns valores devem ser considerados:
Valores do voluntariado Igualdade entre homens e mulheres Respeito à dignidade humana Direito a uma vida digna Solidariedade humana e ajuda recíproca Democracia como forma de convivência social Ajuda aos outros para que enfrentem suas necessidades Fé em si mesmo e nas próprias potencialidades Acreditar no projeto Compromisso Dia de Cooperar 2017
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As cooperativas como agentes de desenvolvimento sustentável Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS O que são? Os ODS, aprovados na Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (2015), foram construídos sobre as bases estabelecidas pelos Objetivos do Milênio (ODM), de forma a completá-los e responder a novos desafios. São integrados, indivisíveis e mesclam, de forma equilibrada, as três dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a ambiental. A agenda consiste em uma declaração – 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e as 169 metas –, uma seção sobre meios de implementação e de parcerias globais, e um arcabouço para acompanhamento e revisão. Para mais informações, acesse: nacoesunidas.org Por que contribuir com os ODS? Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) substituíram os Objetivos do Milênio (ODM), cujo prazo terminou em 2015. Estas 17 propostas, que na maioria estão inter-relacionadas, podem servir de inspiração para as cooperativas na construção de projetos e/ou atividades que atendam à natureza dos problemas das comunidades onde estão inseridas. As cooperativas, como agentes de transformação, estão alinhadas com os desafios dos ODS, por meio dos projetos do Dia C que contribuem para que a sociedade entenda os desafios globais e saiba como fazer parte das soluções. Para auxiliar no entendimento da utilização dos 17 ODS nos projetos, a ONU traduziu o “Guia dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU para empresas – Diretrizes para Implementação dos ODS nas estratégias dos negócios”. Esta publicação contém cinco passos para orientar as empresas a maximizar sua contribuição para alcançar os objeti-
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vos globais da ONU e minimizar os impactos negativos, orientando suas estratégias para criar negócios sustentáveis e reduzir riscos. Os passos são: Entendendo os ODS; Definindo prioridades; Estabelecendo metas; Integração; e Relato e comunicação. Faça o download do Guia no site do Dia C: diac.somoscooperativismo.coop.br
O Dia C e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) Desde 2016, as cooperativas brasileiras abraçam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para realizar ações de transformação social em todo o país. Esses ODS, como são conhecidos, foram assinados pelos líderes mundiais de 193 países na sede da ONU, em Nova Iorque. Até 2030 esses objetivos devem ser implementados por todos os países do mundo e as cooperativas, por meio do trabalho voluntário, também estão convidadas a apoiar essa corrente. Com isso, o Dia de Cooperar segue uma tendência mundial de agir em consonância com o desenvolvimento sustentável. Conheça os ODS e sugestões de ações sociais alinhadas a eles.
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#ODS1: Acabar com a pobreza no mundo De acordo com dados da Organização das Nações Unidas, o número de pessoas que vivem em extrema pobreza diminuiu mais da metade desde 1990. Porém, cerca de 836 milhões de pessoas ainda vivem com menos de R$4,45 reais por dia. Sugestões de ações: Cursos profissionalizantes para famílias em situação de risco, para que os mesmos consigam seu próprio sustento.
#ODS2: Erradicação da fome O segundo objetivo global é eliminar a fome, alcançar a melhoria da nutrição, a segurança alimentar e promover a agricultura sustentável. O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo - 2015, divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), cita os avanços brasileiros na diminuição do número de pessoas em situação de fome nos últimos anos. O Brasil, entre os países mais populosos, teve a maior queda de subalimentados entre 2002 e 2014, 82,1%. A América Latina reduziu em 43,1% esse total. Sugestões de ações: Criação de hortas comunitárias. Programa de acompanhamento nutricional com idosos e crianças.
#ODS3: Saúde De Qualidade Seguindo com a série dos objetivos globais, o terceiro tópico pretende assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades. Outra preocupação é a de, até 2030, reduzir a taxa de mortalidade materna global para menos de 70 mortes por cem
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mil nascidos vivos. Reduzir pela metade as mortes e os ferimentos globais por acidentes em estradas, entre outros. Acabar com as epidemias de AIDS e de outras doenças transmissíveis também faz parte deste objetivo. Sugestões de ações: Checkup e acompanhamento da saúde de um grupo de pessoas. Realização de atividades físicas. Atividades recreativas com funcionários e suas famílias (ruas de lazer). Campanha de orientação à saúde do homem e/ou da mulher.
#ODS4: Educação Para Todos Assegurar a educação inclusiva e de qualidade e também promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos. Este é o quarto objetivo para um futuro sustentável. Como meta para os próximos anos, é fundamental garantir que todas as crianças completem o ensino primário e secundário com qualidade. É de extrema importância apoiar também a educação para homens e mulheres, seja na alfabetização, técnica ou superior de qualidade. Sugestões de ações: Acompanhamento escolar e aulas de reforço para estudantes.
#ODS5: Igualdade De Gênero Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas é o objetivo do quinto tópico dos ODS. O foco é acabar com todas as formas de discriminação e protegê-las nas esferas pública e privada, incluindo o combate ao tráfico e à exploração sexual, dentre outros problemas. Dentro do objetivo está a realização de reformas para dar às mulheres direitos iguais aos recursos econômicos, bem como o acesso a propriedade e controle sobre
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a terra e outras formas de propriedade, serviços financeiros, herança e os recursos naturais, de acordo com as leis nacionais. Sugestões de ações: Palestras de valorização da mulher e estímulo à equidade salarial na comunidade. Acompanhamento de mulheres em situação de abuso.
#ODS6: Água limpa e saneamento O sexto objetivo dos ODS é garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos. A meta até 2030 é de alcançar o acesso universal e equitativo a água potável e segura para todos. Também, buscar o acesso a saneamento e higiene adequados e equitativos para todos, além de acabar com a defecação a céu aberto, com especial atenção para as necessidades das mulheres e meninas e daqueles em situação de vulnerabilidade. Até 2020, o intuito é proteger e restaurar ecossistemas relacionados com a água, incluindo montanhas, florestas, zonas úmidas, rios, aquíferos e lagos. Apoiar e fortalecer a participação das comunidades locais, para melhorar a gestão da água e do saneamento. Sugestões de ações: Palestras sobre a importância da água e cursos e oficinas de criação de cisternas.
#ODS7: Energias renováveis Garantir acesso a energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos é o foco do sétimo ODS. Até 2030, a meta é assegurar o acesso universal, confiável, moderno e a preços acessíveis a serviços de energia. Aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na matriz energética global. Vale destacar que também será modernizada a tecnologia para
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o fornecimento de serviços de energia moderno e sustentável para todos nos países em desenvolvimento, particularmente nos países menos desenvolvidos, nos pequenos estados insulares em desenvolvimento e nos países em desenvolvimento sem litoral, de acordo com seus respectivos programas de apoio. Sugestões de ações: Financiamento de sistema de energia solar para estabelecimentos sociais. Estímulo ao consumo consciente.
#ODS8: Empregos dignos e crescimento econômico O oitavo tópico é empenhado em promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos. Objetivo é promover políticas orientadas para o desenvolvimento que apoiem as atividades produtivas, geração de emprego decente, empreendedorismo, criatividade e inovação, e incentivar a formalização e o crescimento das micro e pequenas empresas, inclusive por meio do acesso a serviços financeiros. Sugestões de ações: Palestras sobre cooperativismo e acompanhamento das condições de trabalho dentro da cooperativa.
#ODS9: Inovação e Infraestrutura A nona proposta dos ODS é construir com infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação. Na sequência, o foco será desenvolver infraestrutura de qualidade, confiável, sustentável e incluir a infraestrutura regional, para apoiar o desenvolvimento econômico e o bem-estar humano, com foco no
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acesso equitativo e a preços acessíveis para todos. Até 2030 será aumentado o acesso das pequenas indústrias e outras empresas, particularmente em países em desenvolvimento, aos serviços financeiros, incluindo crédito acessível e sua integração em cadeias de valor e mercados. A busca também é por igualdade na empregabilidade. Alcançar o emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todas as mulheres e homens, inclusive para os jovens e as pessoas com deficiência, e remuneração igual para trabalho de igual valor. Sugestões de ações: Financiamento de projetos de inovação.
#ODS10: Redução das Desigualdades A desigualdade está dentro da décima proposta que é de reduzir essa distinção dentro dos países e entre eles. Até 2030, a meta é promover a inclusão social, econômica e política de todos, independentemente da idade, gênero, deficiência, raça, etnia, origem, religião, condição econômica ou outra. Progressivamente, buscarão alcançar e sustentar o crescimento da renda dos 40% da população mais pobre a uma taxa maior que a média nacional. Vale ressaltar que é necessário adotar políticas, especialmente fiscal, salarial e de proteção social, e alcançar progressivamente uma maior igualdade. Sugestões de ações: Projetos de inclusão social. Apoio à cidadania (expedição de documento, certidões, orientações gerais). Desenvolvimento de ações de inclusão social, como por exemplo, a capacitação digital.
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#ODS11: Cidades e Comunidades Sustentáveis O décimo primeiro item dos ODS é voltado para tornar as cidades e os assentamentos humanos mais inclusivos e seguros. Garantir o acesso de todos a habitação segura, adequada e a preço acessível, a serviços básicos e urbanizar as favelas, é uma das metas a serem alcançadas até 2030. Também será traçada uma forma de proporcionar o acesso a sistemas de transporte seguros, acessíveis, sustentáveis e a preço acessível para todos, melhorando a segurança rodoviária por meio da expansão dos transportes públicos, com especial atenção para as necessidades das pessoas em situação de vulnerabilidade, mulheres, crianças, pessoas com deficiência e idosos. Sugestões de ações: Aplicar os “três R’s” – reduzir, reutilizar e reciclar. Ações de educação ambiental em escolas e lugares públicos como praças e parques. Separação do lixo para reciclagem, inclusive o lixo digital.
#ODS 12: Consumo Responsável Dando sequência às metas dos ODS, a décima segunda proposta é assegurar os padrões de produção e de consumo sustentáveis. Até 2030, pretende-se alcançar uma gestão mais sustentável, além do uso eficiente dos recursos naturais. Também será necessário reduzir pela metade o desperdício de alimentos per capita mundial, nos níveis de varejo e do consumidor, e reduzir as perdas de alimentos ao longo das cadeias de produção e abastecimento, incluindo as perdas pós-colheita. Sugestões de ações: Diminuir a quantidade de recursos utilizados na produção e estimular o conDia de Cooperar 2017
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sumo responsável na comunidade. Curso de finanças pessoais/ educação financeira. Campanhas de combate ao desperdício de energia, água e papel.
#ODS13: Combate às Mudanças Climáticas O apelo da décima terceira meta da ONU é tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima. Reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados ao clima e às catástrofes naturais em todos os países. É indispensável integrar medidas da mudança do clima às políticas, estratégias e planejamentos nacionais. Dentro dessa meta é possível destacar a busca pela melhoria na educação, aumentar a conscientização e a capacidade humana e institucional sobre mitigação, adaptação, redução de impacto e alerta precoce da mudança do clima. O olhar para os países em desenvolvimento é fundamental, pois, até 2030, mecanismos serão criados para planejamento relacionado à mudança do clima e à gestão eficaz, inclusive com foco em mulheres, jovens, comunidades locais e marginalizadas. Sugestões de ações: Plantio de mudas e recuperação de nascentes. Neutralização das emissões de carbono.
#ODS14: Vida Debaixo da Água A conservação e o uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável é o que irá conduzir o décimo quarto tema dos ODS da ONU. Até 2030, será firmada uma forma sustentável de proteger os ecossistemas marinhos e costeiros para evitar impactos diferentes e significativos, inclusive por meio do reforço da sua capacidade de resiliência, e de tomar medidas para a sua restauração, a fim de assegurar oceanos saudáveis e
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produtivos. Também para o mesmo ano, os trabalhos serão voltados em regular a coleta, e acabar com a sobre pesca, ilegal, não regulamentada, e as práticas de pesca destrutivas, e implementar planos de gestão com base científica, para restaurar populações de peixes no menor tempo possível. Sugestões de ações: Limpeza e revitalização de córregos, rios e mares.
#ODS15: Vida Sobre a Terra A décima quinta meta da ONU nos ODS é de proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade. É importante lembrar que, até 2020, pretende-se assegurar a conservação, recuperação e uso sustentável de ecossistemas terrestres, em florestas, zonas úmidas, montanhas e terras áridas, em conformidade com as obrigações decorrentes dos acordos internacionais. O intuito é restaurar a terra e o solo degradado, incluindo terrenos afetados pela desertificação, secas e inundações, e lutar para alcançar um mundo neutro em termos de degradação do solo. Sugestões de ações: Adote um parque, ou praça. Realização de projetos comunitários, tais como limpeza de praças e escolas.
#ODS16: Paz e Justiça A ONU propôs nessa temática promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusi-
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vas em todos os níveis. Faz parte também deste objetivo reduzir significativamente todas as formas de violência e as taxas de mortalidade relacionada em todos os lugares. Acabar com abuso, exploração, tráfico e todas as formas de violência e tortura contra crianças. Até 2030, é meta reduzir significativamente os fluxos financeiros e de armas ilegais, reforçar a recuperação e devolução de recursos roubados e combater todas as formas de crime organizado. Além de acabar substancialmente com a corrupção e o suborno em todas as suas formas, promover o Estado de Direito, em nível nacional e internacional, e garantir a igualdade de acesso à justiça para todos. Sugestões de ações: Oferecimento de consultoria jurídica gratuita. Campanha de combate ao uso de drogas.
#ODS17: Fortalecer os mecanismos de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável O último e não menos importante item instituído pela ONU nos ODS é o de fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável. Mobilizar recursos financeiros adicionais para os países em desenvolvimento a partir de múltiplas fontes, além de fortalecer a mobilização de recursos internos(inclusive por meio do apoio internacional aos países em desenvolvimento), para melhorar a capacidade nacional para arrecadação de receitas. Vejamos o caso do Haiti, que é o país com o pior índice de desenvolvimento humano (IDH) das Américas. Desde o terremoto catastrófico que assolou o país em 2010, muitos haitianos têm imigrado a diversos países, entre eles, o Brasil, para fugir da pobreza e destruição. Sugestões de ações: Adotar e implementar regimes de promoção de investimentos para comunidades menos desenvolvidas.
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Naturezas de desenvolvimento social do Sescoop Assim como os ODS, no sistema de cadastro de iniciativas do Dia C você encontra também seis naturezas que estão vinculadas a atividades de Desenvolvimento Social do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), e que relacionam os tipos de ações realizadas com o Dia C nas regiões. Esses dados são importantes para uma atuação mais focada dos programas que as unidades estaduais do Sescoop realizam na região na busca da sustentabilidade do cooperativismo. As naturezas são:
Educação Ações educativas voltadas para o desenvolvimento individual ou coletivo das pessoas, sem vínculo obrigatório com suas atribuições profissionais.
Cultura Ações que fortalecem o cooperativismo, por meio da preservação dos seus hábitos, seus costumes, crenças e valores formadores da cultura.
Saúde Ações que contribuem para o bem-estar físico, mental e social das pessoas, priorizando a prevenção e manutenção da saúde, para minimizar o combate às doenças.
Esporte e Lazer Ações que estimulam e viabilizam a prática esportiva, a diversão, a recreação e o entretenimento individual ou coletivo das pessoas.
Integração Ações que viabilizam oportunidades de integração entre as pessoas, voltadas para o desenvolvimento do cooperativismo e das cooperativas.
Responsabilidade Socioambiental Ações que estimulam a reflexão e práticas voltadas para a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento social e econômico das pessoas. Dia de Cooperar 2017
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Como participar do Dia C As cooperativas participam do Dia C por meio da realização, nas localidades onde estão instaladas, de uma ou mais iniciativas voluntárias com finalidades sociais, ambientais e/ou econômicas. A atividade deve ser cadastrada no site do Dia C diac.somoscooperativismo.coop.br com o preenchimento da inscrição on line, de acordo com procedimentos que estão detalhados ao final desta cartilha. Uma cooperativa ou posto de atendimento (PA) poderá unir-se a outras para a realização de uma ação conjunta. Nesse caso, devem ser identificadas, na inscrição, quais as outras cooperativas/ PAs integrantes do projeto. Consulte, na seção Downloads do site do Dia C o material que reúne as iniciativas desenvolvidas desde o primeiro ano do Dia C em âmbito nacional. Ele fornece e relata experiências que podem ser úteis para o seu trabalho.
O que evitar Ações somente assistencialistas e pontuais
Ações transformadoras e contínuas
Ações que aconteçam apenas na data da celebração
Ações que busquem a transformação social, econômica e financeira dessa comunidade.
Realizar ações em locais que já recebam auxílio de outros órgãos e/ou instituições. A comercialização de produtos na celebração do Dia de Cooperar Que o Dia C se torne um palanque político As marcas dos parceiros não podem se sobressair à marca do Sistema OCB no material promocional e de divulgação.
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O que reforçar
Promover a intercooperação para otimizar recursos financeiros e de voluntários. As ações devem ser voluntárias e os produtos distribuídos no dia da celebração sem fins lucrativos. As parcerias público/privado do Dia C visam a divulgação de ações sociais e voluntárias. As marcas dos parceiros e Sistema OCB obedecendo o manual de aplicação de marca.
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Métricas de mensuração Considerando eventuais dúvidas em relação às formas de quantificar e classificar o público diretamente e indiretamente beneficiado pelo projeto, seguem abaixo algumas métricas a serem utilizadas para mensurar os atendimentos:
Doação de sangue até 4 pessoas beneficiadas por doador
Atendimento a creches, asilos, orfanatos, etc. quantidade de alunos, idosos, residentes.
Ações em praças população residente no bairro
Ações em hospitais levar em consideração a média anual de atendimentos
Doações de roupas e alimentos considerar o quantitativo de pessoas atendidas pela(s) instituição(ões)
Plantio de árvores população residente nas imediações do local onde ocorreu o plantio
É importante também considerar o que não deve ser contabilizado: Doações por peças de roupa Toda a população de uma cidade, a não ser que fique comprovado o alcance Contabilizar animais como beneficiários Contar como diretamente beneficiados aqueles que só foram indiretamente atendidos Dia de Cooperar 2017
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Simplicidade Fortalecer as pessoas e as instituições talvez seja uma das melhores contribuições oferecidas pelo Dia C. E fazer isso com simplicidade pode ser a chave do sucesso. Ações simples podem ser efetivas e, por essa razão, quando o roteiro das atividades estiver sendo elaborado, os voluntários devem ter atenção redobrada para não ceder ao impulso de “complicar para valorizar”. Praticar ações diretas, objetivas e focadas no benefício geralmente custa menos esforço e gera mais satisfação e resultados.
Balanço social As atividades realizadas durante o Dia C poderão ser inseridas pelas cooperativas no seu Balanço Social. O Balanço tem como função tornar públicas as atividades de Responsabilidade Social da entidade e dar transparência às atividades que buscam melhorar a qualidade de vida das comunidades. Para isso, é fundamental que as atividades sejam bem organizadas, com equipes bastante motivadas e comprometidas, para que os projetos sejam diferenciais na vida das pessoas.
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Lei do voluntário, Nº 9.608, DE 18/02/98 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o – Considera-se serviço voluntário, para fins desta Lei, a atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade. Parágrafo Único – serviço voluntário não gera vínculo empregatício nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim. Art. 2o – O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de termo de adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador de serviço voluntário, dele devendo constar o objetivo e as condições do seu exercício. Art. 3o – O prestador de serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias. Parágrafo Único – As despesas a serem ressarcidas deverão estar expressamente autorizadas pela entidade a que for prestado o serviço voluntário. Art. 4o – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 5o – Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 18 de fevereiro de 1998; 177o da Independência e 110o da República. Fernando Henrique Cardoso Paulo Paiva
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Regulamento de participação Da inscrição e cadastro de iniciativas A inscrição no Dia C é feita unicamente pelo site diac.somoscooperativismo.coop.br. Basta clicar no link “Faça sua inscrição” e preencher o Formulário de Inscrição. O cadastro gera um número de identificação, que também será utilizado nas ações dos anos seguintes. Com ele, você acessa as ações cadastradas pela cooperativa e pode acompanhar a evolução dos projetos e editar suas informações. A inscrição pode ser feita individualmente ou em parceria. Havendo a participação de Postos de Atendimento (PAs) ou de outras cooperativas no mesmo projeto, a inscrição deverá ser feita uma única vez. Cooperativas que já participaram de edições anteriores não têm a necessidade de preencher todos os dados novamente. Utilizando o número de identificação gerado anteriormente, os dados já cadastrados são resgatados, basta confirmar ou atualizá-los, caso necessário. A inscrição no programa autoriza o Sescoop a divulgar as ações desenvolvidas, bem como as imagens a elas relacionadas, em seus meios de comunicação, assim como na imprensa.
Da disponibilização de kit de divulgação As cooperativas que tiverem filiais ou PAs, deverão se responsabilizar pela reprodução e distribuição para os mesmos. Caso a quantidade de materiais recebidos não seja suficiente para a cooperativa inscrita, ficará sob responsabilidade da cooperativa a reprodução dos materiais adicionais. A reprodução de materiais pelas cooperativas e suas filiais ou PAs deverá obedecer às normas de aplicação de marcas que constam do Manual de Identidade Visual, layout dos materiais de divulgação da campanha, que ficarão disponíveis no site do programa Dia C: diac.somoscooperativismo.coop.br
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Da mobilização estadual Para a participação na ação institucional a ser realizada pela unidade do Sescoop do seu estado no dia 01 de julho de 2017, as cooperativas inscritas deverão entrar em contato com a equipe coordenadora do projeto Dia C estadual, ao longo da campanha, para que possa ser providenciado stand e material necessário para os voluntários. Passe para a equipe local as seguintes informações: a) Nome do projeto/ação b) Horário que ficará no local c) Público-alvo d) Ação a ser realizada somente neste dia de mobilização
Relatório Final do Dia C O Relatório final de atividades visa identificar as cooperativas participantes, ações e resultados gerados pelas iniciativas do Dia de Cooperar – Dia C, e também tem o objetivo de sistematizar a elaboração do Relatório Final nacional, a ser elaborado pelo Sescoop com os números consolidados do programa, no Brasil. Caso a cooperativa realize a iniciativa em parceria com outras, as informações deverão ser inseridas pela cooperativa coordenadora, não havendo necessidade de envio de um relatório por cooperativa. No Sistema de acompanhamento do Dia C, está disponível um tutorial que explica sobre o lançamento das iniciativas, bem como sobre o preenchimento do relatório final. O relatório final de atividades poderá ser preenchido tão logo seja realizada a iniciativa pela cooperativa, de forma parcial, caso o projeto seja contínuo e possua etapas, ou de forma definitiva, assim que seja realizada a atividade de conclusão do projeto, considerando a data limite para o preenchimento do relatório em diac.somoscooperativismo.coop.br O Relatório final de atividades do Dia C é composto por questões discursivas e objetivas. Seu preenchimento na íntegra é condição necessária para que as cooperativas demonstrem suas realizações e para que o Sescoop possa divulgá-las, em publicação própria, de forma precisa. As questões que compõem o Relatório final de atividades do Dia C estão disponíveis no site diac.somoscooperativismo.coop.br onde deverão ser respondidas. Dia de Cooperar 2017
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Obs.: Sempre que responder às questões no Sistema, se faz necessário o salvamento das informações, instantaneamente. Desta forma, o respondente não terá perda do trabalho já realizado. a) O Relatório do Dia C é elaborado a partir do preenchimento do questionário disponibilizado online. b) No caso de projetos desenvolvidos em conjunto com outras cooperativas, postos de atendimento (PAs) ou filiais, é de responsabilidade da cooperativa coordenadora do projeto a consolidação das informações, fazendo constar o nome de cada cooperativa, PA ou filial, e o envio do relatório final unificado para o sistema do Dia C, com fotos e anexos, se for o caso. Cooperativas que não tenham se inscrito previamente, mas que tenham desenvolvido um projeto individual ou participado de uma iniciativa com outras cooperativas, poderão ser citados em matérias e ou publicações, desde que entrem em contato com a unidade estadual para regularizar a inscrição no sistema de acompanhamento, constem no relatório enviado por uma cooperativa coordenadora ou envie seu relatório final individual e fotos conforme requisitos estabelecidos anteriormente no regulamento de participação.
Do reconhecimento Cada unidade estadual tem liberdade para definir a forma de reconhecimento das cooperativas participantes da Campanha do ano. As cooperativas participantes do Dia C serão informadas por cada unidade estadual do Sescoop.
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