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Ano I • Junho/Julho 2010 IGREJA UNA SANTA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA
Ide e anunciai o evangelho a toda criatura Mc 16,15
Solenidade de São Pedro e São Paulo
C
aríssimos irmãos e irmãs, dentro de alguns dias teremos a graça de celebrarmos mais uma vez a solenidade do nosso padroeiro São Paulo Apóstolo que desde a antiguidade é celebrada em união com o Apóstolo São Pedro. Na Carta aos Gálatas, redigida em Corinto por volta do ano 54 d.C. Paulo por três vezes faz referência a Cefas (Pedro) (GL1,1820; 2,1-10; 2,11s). Em Gl 1,18-20 encontra-se a passagem que indica como era essencial para Paulo afirmar haver encontrado Cefas e que estava em perfeita comunhão com aqueles que eram considerados as “Colunas da Igreja”. Pedro e Paulo compartilharam o mesmo trágico destino nos anos 66-67 em Roma , vítimas da loucura assassina de Nero. Algum tempo depois, esses dois que o martírio uniu, estarão unidos igualmente na memória da Igreja que os venera como fundadores da Igreja de Roma. Irineu de Lion no ano 180, refere-se a Igreja de Roma como a “Grande Igreja, antiguíssima e conhecida de todos, fundada e constituída em Roma pelos dois gloriosos apóstolos Pedro e Paulo”. “É com essa Igreja, em razão de sua poderosa autoridade fundadora, que necessariamente deve estar de acordo toda a Igreja, ou seja, os fiéis que procedem de todos os lugares, nela
que sempre, por eles, foi conservada a tradição apostólica”. (Contra as heresias, III, 3,2.) O martírio é o ato supremo do apostolado, aquele que sela a autenticidade do testemunho pela participação total da cruz de Cristo em sua obra de reconciliação. Que seja preciso considerar o martírio de Pedro e Paulo, o ato de fundação da Igreja de Roma, isto é confirmado por sua festa comum, celebrada no dia 29 de junho. Essa festa é atestada, pela primeira vez, em um calendário litúrgico do sec. IV, o Cronógrafo (354). Existe uma inscrição que remonta o Papa Damásio (366-384) na via Ápia, embaixo da atual Basílica de S. Sebastião em Roma, que diz: “Eles seguiram a Cristo para além das estrelas e chegaram até o seio celeste e o reino dos homens piedosos.” Os cristãos de Roma, ao associá-los a uma mesma homenagem e orações, certamente buscavam também retirar da lembrança comum desses dois mártires a força de ir até o fim em seu próprio testemunho. Uma vez que fora “fundada pelo sangue de Pedro e Paulo” se reconheceu que a Igreja de Roma era a detentora de uma função particular entre as outras Igrejas: a de guardiã do testemunho dos apóstolos Pedro e Paulo, ou seja, possuía o Primado
da Caridade. Tertuliano no ano 200 diz: “Se vós estais nos confins da Itália, vós tendes Roma, cuja autoridade traz também a nós seu apoio. Feliz Igreja! Os Apóstolos lhe deram toda sua doutrina com seu sangue. Pedro padeceu nessa cidade um suplício semelhante ao do Senhor. Nela Paulo foi coroado com uma morte semelhante à de João (Batista).” Ainda hoje o Santo Padre invoca a autoridade dos santos apóstolos Pedro e Paulo quando, em seus atos oficiais, quer referir a tradição à sua fonte: a Palavra de Deus. Só pela escuta desta Palavra no Espírito, pode a Igreja se “tornar perfeita no amor” em união com o Papa, os bispos, toda ordem sacerdotal e todo povo de Deus. Queridos irmãos e irmãs aprendamos desses exemplos a nunca deixar de seguir a Jesus pelo caminho da cruz que a vida nos levar. • Pároco Pe. Paulo Freitas Barros
A arte em bolos, doces e salgados
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5º Plano Diocesano de Pastoral
“Ide e fazei com que todos os povos se tornem meus discípulos”(Mt 28,19) O 5º Plano Diocesano de Pastoral que teve sua abertura em nossa diocese no dia 21 de março de 2010 em uma Santa Missa presidida pelo nosso Bispo diocesano Dom Manoel Parrado Carral na Catedral de São Miguel Arcanjo junto com todos os padres e o povo de Deus e que junto com os representantes de todo as Paróquias com o auxilio do Espírito Santo escolhemos as três prioridades mais votadas nas assembléias que tivemos: Família, Missão e Formação. O 5º Plano Diocesano de Pastoral quer ser um instrumento de comunhão e participação em nossa Diocese que, como Igreja, deve ser segundo nosso padroeiro São Paulo: semelhante a um corpo com muitos membros, diferentes em funções, mas unidos pelo mesmo Espírito. • Eliane de Souza / Coordenadora do Grupo de Oração