comuns tazio zambi
comuns _ 201 1
tazio zambi
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surge a partir de exercícios livres de audição § a presente reunião apresenta 11 poemas derivados de processos de recombinação simultâneos à produção de seus textos originais § pretendendo me distanciar de uma “poética taquigráfica” e de uma espécie de figuração realista, insisto na precariedade técnica (entendida aqui como um desvio da gramática do fazer) como elemento fundamental § os tempos da fala e da escrita, seu descompasso, norteiam os processos mobilizados pelo ouvinte-inscritor para a fatura da série e produzem os lapsos necessários para sua realização § isto não é um livro conceitual comuns
The theme you play at the start ofa number is the territory, and what comes after, which may have very little to do with it, is the adventure
Ornette Coleman
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simplesmente a esfera política no momento das lutas operárias a esfera política ou seja pode ser feita por exemplo aqui e por isso Solange nós sabemos o que queremos nós gerimos os equipamentos fazer a gestão delas as polícias as várias polícias reparação de um dano de qualquer maneira sobretudo planejar a questão dessas polícias é polícia não é polícia do estado nesse caso silentes a palavra não tem lugar
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vem de vários lugares que é o igual quase sempre leva até pátria e frátria sem ir muito a frente disso como uma política do mesmo supõe algo que tem escolha aí continuando a questão da política existem então duas instâncias eu queria contribuir com essa ideia ruim o que quer dizer qualidade
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não só aponta a impotência lembrando um pouco de Beckett quer dizer de Brecht porque o novo nome da pobreza é comunidade destrói diferenças a efetividade da administração da vida
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foi quando Cibele falou assim disputa pela significação mas ele deixou solto com que aquilo que deixou seja qualquer vida que está ligada à linguagem zoo político na hora da linguagem é o discurso agônico que inventou a política consumo imediato vital de uma mortalidade a pobreza no Brasil e um
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pouco o que se chama pressa a necessidade de trabalho fabricação da modernidade essa pobreza essa mortabilidade facilitada consumo pela sobrevivência
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eu estou falando isso porque eu estou longe da minha bolsa
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pela significação dando sentido disputando uma significação na produção dessas desigualdades o estado está presente a desigualdade não é de pobre pra pobre nós não temos nenhuma foto das coisas que o regime de verdade ou inverdade de que maneira se produz nesse processo de exclusão pela inclusão o voto está o que de tal maneira vamos ser
sinceros nós construímos mas não temos dinheiro e ficamos nos endividando e a ficção da igualdade para além do anseio chegando no final não é
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o que que é esse meio nem complacente nem não dessa anulação se vocês quiserem a Solange traz a vida é um reinventar permanente depois a gente passa é bem eu gostaria de começar cacoete de professor universitário uma vivência gauche experiência como transtorno não é experiência uma sensação com uma grande escala ele
passa por uma quest찾o de transtorno eu cheguei na primeira pelo trabalho das duas eu tenho grandes quest천es arrog창ncia intelectual nesse tipo de trabalho em Nova Holanda eu acho que a grande beleza no plano dos conceitos foi me apresentar
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um território delimitado retirado de uma verticalidade na Barra da Tijuca são modos de subjetivação as violências não são específicas de lá pra esses ares como ao zoológico preservação do discurso medicalizador é uma proposta política em determinadas questões especialmente de ética a provocação foi uma experiência de gerir o impacto ali começou um momento de grande pulsação resumo é um território de pulsação e eu fiz uma pergunta
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está todo mundo trabalhando e então que é aonde estão a cidade ela é muito concreta a cidade na cidade da cidade então ok a arte vai e filtra dentro da universidade de urbanista o que é tem pouco tempo de tradução a gente que trabalha com intervenção urbana na intervenção é isso as configurações artísticas mas também dessa construção é uma coisa é meio chatinha
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o conflito do corpo e do espaço público com esse processo está constituído porque por um lado de sua natureza e até onde a gente pode aguentar nossas últimas semanas limites do conflito uma coisa muito pessoal no corpo humano é eu começo a pensar como consigo não são parâmetros sendo destituídos pra que alivie sua potência isto é o próprio limite
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o artista precisa contingência gera outras questões um reforço policial de intervenção embora mesmo que a ação dela seja a nível de então eu me debato o tempo todo nessas questões eu acho
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Este livro foi composto em Futura LT e Minion Pro para formato digital com os softwares livres Gimp, Inkscape, OpenOffice e Scribus em plataforma Linux.