OQ Rola - 8ºC

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jornal oq rola Sorocaba, 05 de outubro de 201 3 2ª edição Informativo produzido pelos alunos do 8º ano C do Colégio Uirapuru

Col é g i o U i ra p u ru - 2 5 a n os

Entrevistas marcam início das comemorações do aniversário de fundação do colégio

Alunos do 8º ano visitam Parati Ana Luiza Marques Bastos

Acervo Colégio Uirapuru

Arthur Fonseca Filho durante a primeira Jornada "Papel de pai, papel de filho", em 1999.

No dia 1 2 de agosto, Lígia Ribeiro, Hana Lukic e Giovana Tidei, alunas do 8º ano, realizaram uma entrevista com o diretor da escola, Prof. Arthur Fonseca Filho, que contou sobre os desafios para que o colégio existesse e qual é a posição do Uirapuru no cenário nacional.

A entrevista completa você confere na página 3.

Trecho do caminho do ouro de Parati

Os alunos das três turmas do 8º ano do Colégio Uirapuru fizeram um viagem a Parati, entre os dias 5 e 8 de Junho. Durante o passeio, os estudantes aprenderam mais sobre a história do local, sua geografia e biologia.

Confira na página 2.

Jovens mais vaidosos Vaidade e consumismo têm sido fatores muito presentes no cotidiano dos jovens ao longo desses anos. Uma pesquisa sobre o assunto, realizada em 2005, comprova que são justamente os jovens brasileiros os mais vaidosos e consumistas. Mas será que esses jovens brasileiros, mesmo depois desse tempo, continuam sendo os mesmos, ou a vaidade e o consumismo aumentaram de nível? Veja na página 4.


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8 º an o real i za vi ag em à ci d ad e h i s tóri ca d e P arati Hana Lukic Mrgan

Fotos: Ana Luiza Marques Bastos

Placa de indicação do Caminho Real

Entre os dias 5 e 8 de Junho, os alunos do 8º ano do Colégio Uirapuru foram à Parati aprender algo mais de história, geografia e biologia. Parati é uma antiga cidade do estado do Rio de Janeiro. Nos primórdios de sua existência, teve uma grande importância econômica com o plantio de cana

de açúcar, além de possuir o Caminho do Ouro, trilhas que traziam essa preciosa pedra até o porto de Parati para ser levada para o Rio e daí para Lisboa. No século XIX, o plantio de café ficou famoso na região no Vale do Paraíba e o capital ganho com isso era utilizado para melhorar a infraestrutura da vila de Parati. Em 1 884, a vila foi reconhecida como cidade. A construção da estrada de ferro na metade do século XIX, que ligava o Rio a São Paulo, isolou a cidade do restante da região cafeeira, fazendo-a perder status. Atualmente, a cidade tem como sustento econômico a atração turística.

Fonte: www.paratycultura.org.br

Caminho Real do Ouro

E XP E D I E N T E

Ana Luiza Marques Bastos

Informativo produzido como parte do projeto "Jornal" para as disciplinas de História e Língua Portuguesa - 2º semestre/201 3 - Colégio Uirapuru. Professores responsáveis:

- Ana Luiza Bastos (História) - Patricia Souza da Silva (Língua Portuguesa) Textos:

- Hana Lukic Mrgan - Giovana Tidei De Marco - Lígia Andrade Ribeiro

Centro histórico de Parati


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O Diretor Arthur Fonseca destaca seu contentamento com o colégio No dia 12 de agosto, Lígia Ribeiro, Hana Lukic e Giovana Tidei, três alunas do 8º ano do Colégio Uirapuru, realizaram uma entrevista com o diretor da escola, Prof. Arthur Fonseca Filho, em função do trabalho realizado: Projeto Jornal.

Uirapuru, isso até uns 1 2 anos Luciane Vellozo atrás. A ideia então veio daí, junto com a ajuda da Professora Glaucy, coordenadora da préescola.

Oq Rola - Por que foi escolhido o nome Uirapuru?

Arthur Fonseca – Pelo seguinte,

o bairro que fica subindo a (Avenida) Antônio Carlos Cômitre se chamava Uirapuru. Como gostamos do nome, pesquisamos o que “uirapuru” significava. Acabamos descobrindo que era aquele pássaro brasileiro da Amazônia. Nós tínhamos a ideia de colocar como nome do Colégio Oq Rola – Como surgiu o Colégio algo bem brasileiro e “Uirapuru” nos deu isso. Uirapuru? Arthur Fonseca – O Colégio Uirapuru surgiu há, mais ou Oq Rola – Qual a sua atuação no menos, uns trinta anos. A ideia Colégio nesses vinte e cinco apareceu no Colégio Ose, do anos? centro da cidade. Primeiramente Arthur Fonseca – Primeiramente, implantamos pré-escola e primeiro fui diretor do Colégio Ose, e a quinto anos, antes chamado de quando o Uirapuru se separou do primário, e o segmento do sexto colégio do centro, continuei sendo em diante era chamado de diretor geral só do Uirapuru. ginásio. O prédio lá do centro não servia para atender crianças, Oq Rola – Pensando na origem então, desde que implantamos da escola e na realidade atual, esta pré-escola e este primário, qual a sua avaliação da escola? que são os anos iniciais do Arthur Fonseca – Eu sou fundamental, nós tínhamos o suspeito, mas eu gosto muito. No interesse de ter um prédio que primeiro ano do Colégio, havia fosse mais adequado para receber poucos alunos e somente crianças e que tivesse um lugar funcionava no período da tarde. melhor também, pois lá era muito Com o passar do tempo, o centro da cidade. Passou-se um Uirapuru foi crescendo em tempo e nós compramos o terreno tamanho e qualidade. Acho que do prédio 1 . No meio do caminho, hoje os alunos atingiram uma decidimos não fazer a mesma ótima qualidade no ENEM. Hoje Ose. O primeiro nome do Colégio estou muito feliz com o patamar Uirapuru era Colégio Ose em que o Colégio se encontra. Arthur Fonseca Filho nasceu e cresceu em Sorocaba, realizou os ensinos primário e secundário na cidade e, mais tarde, se formou em Pedagogia e passou a dar aulas de História, Matemática e Psicologia. Atualmente, é diretor geral do Colégio Uirapuru.

Diretor Arthur Fonseca durante entrevista

Oq Rola – Qual o papel da escola

no panorama educacional de Sorocaba e do Estado de São Paulo? Arthur Fonseca – Eu não acho que o ENEM é a única coisa importante para medir a escola, mas como não é possível eu comparar o Uirapuru com uma escola de Ribeirão Preto, Brasília, São Paulo, o ENEM é a única ferramenta existente para medir o nosso desempenho, por ser uma prova nacional. Dentre as oito provas do ENEM realizadas aqui em Sorocaba, ficamos sete vezes em primeiro e apenas uma em segundo. No resultado estadual e nacional, estamos entre os melhores do Brasil. Mas o que me dá mais orgulho é o modo como nossos alunos se saem na vida. Hoje no colégio temos muitos alunos filhos de ex-alunos. Muitas pessoas que vêm de São Paulo e interior vêm para o Uirapuru, graças ao desempenho de nossos alunos.


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Vaidade e consumismo na juventude atual Lígia Andrade Ribeiro

Vaidade e consumismo têm sido fatores muito presentes no cotidiano dos jovens ao longo desses anos. Uma pesquisa sobre o assunto, realizada em 2005, comprova que são justamente os jovens brasileiros os mais vaidosos e consumistas. Mas será que esses jovens brasileiros, mesmo depois desse tempo, continuam sendo os mesmos, ou a vaidade e o consumismo aumentaram de nível? Com o intuito de saber mais sobre a presença desses fatores na sociedade jovem brasileira atual, foi realizada uma pesquisa sobre o assunto por meio de entrevistas com 1 0 jovens, todos de escolas particulares, de 1 0 a 1 8 anos, sendo 5 meninas e 5 meninos. Ao serem questionados se acreditavam que

pessoas bonitas têm mais chances na vida, 80% opinaram que sim e 20% que não. Dentre as justificativas dos que disseram que pessoas bonitas têm mais chances na vida, 30% foram “Porque a imagem causa a primeira impressão”, 20% “Porque o mundo de hoje é muito preconceituoso com pessoas feias”, 1 0% “Porque as pessoas bonitas vão virar modelos e as feias vão precisar estudar muito para ser alguém na vida” e 1 0% “Porque beleza e riqueza são as coisas que mais importam”. Já dentre as justificativas dos que disseram que pessoas bonitas não têm mais chances na vida, 50% foram “Porque mesmo a pessoa sendo bonita, ela pode não ser muito agradável” e 50%, “Porque nos dias de hoje não se faz nada sem estudo”. Dentre os 1 0 entrevistados, 80% praticam alguma atividade física e, apenas, 20% não praticam

nenhuma. As atividades físicas realizadas são 25% tênis, 1 0% ginástica olímpica, 20% vôlei, 55% basquete. Outra pergunta foi se os jovens se preocupavam com sua forma física, tendo 90% deles respondido que se preocupavam e apenas 1 0% que não. Mesmo assim, todos os entrevistados afirmaram que não fariam qualquer cirurgia plástica para fins estéticos. Com a pergunta “Você está contente com seu peso?”, ficamos sabendo que 90% dos entrevistados estão contentes com seu peso atual e que apenas 1 0% não estão.

Já ao serem questionados se se consideravam consumistas, 30% responderam que se consideravam consumistas e 70% que não se consideravam consumistas: As últimas compras realizadas pelos jovens foram 50% no início de maio, 20% em abril, 1 0% em março, 1 0% em fevereiro e 1 0% em janeiro. Dentre os itens comprados nas compras mais recentes feitas pelos jovens 30% são livros, 20% são tênis, 30% roupas, 1 0% jogo de PS3 e 1 0% Iphone. Os jovens também citaram alguns itens de uma lista sem os quais eles não viveriam. Os itens marcados foram: 40% computadores, 90% Internet, 20% Celular, 40% Videogame, 40% Ipod (entre outros aparelhos android), 50% TV a cabo. Com os resultados obtidos, chega-se à conclusão de que entre a pesquisa feita em 2005 e a atual não se veem diferenças drásticas, mas que se formos observar bem no cotidiano dos jovens, ainda podemos perceber certas doses de consumismo e vaidade neles.


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