Ano 8 | nº 79 | maio de 2012
www.tiinside.com.br
MDM para vencer a diversidade móvel Transmissão de vídeo invade as redes Chegou a vez da gestão de ativos
Enterasys Mobile IAM™
Cade vez mais os funcionários estão levando seus tablets e smartphones para o ambiente de trabalho e esperam conectar-se às redes corporativas. Por este motivo, hoje 75% dos chamados de help desk são para atender usuários de dispositivos móveis. Como identificar, prover acesso e gerenciar estes aparelhos? Conheça o Enterasys Mobile IAM, a solução completa para prover acesso seguro e controlado para os dispositivos móveis pessoais na sua organização.
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isto é happy networking
>editorial
Presidente Rubens Glasberg Diretores Editoriais André Mermelstein Claudiney Santos Samuel Possebon Diretor Comercial Manoel Fernandez Diretor Financeiro Otavio Jardanovski
Ano 8 | nº 79 |maio de 2012 | www.tiinside.com.br
Editor Claudiney Santos
Tablets, a revolução silenciosa no mundo corporativo
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número de usuários de internet 3G no Brasil (11,9 milhões) já supera os de assinantes de banda larga fixa (11,8 milhões), de acordo com estudo “O Balanço Huawei da Banda Larga Móvel”. Uma expansão facilmente comprovada, até mesmo sem metodologias de pesquisas, já que não é incomum cruzarmos pessoas enviando ou recebendo dados por smartphones e, mais recentemente, por tablet. No ônibus, metrô, taxi, nos cruzamentos, a pé... Independente da classe social e do objetivo final da mensagem, lá está um dispositivo móvel para acelerar a comunicação humana. Na área corporativa os tablets vieram para ficar. Dois terços (67%) dos Chief Information Officers (CIOs) e outros profissionais de TI consultados para um estudo feito pela Accenture acreditam que a mobilidade impulsionará seus negócios no mesmo nível ou até ultrapassará o impacto realizado pela internet na década de 1990. Por isso, mais de dois terços (69%) dos entrevistados consideraram alocar mais de 20% do orçamento discricionário para promover capacidades de mobilidade para os negócios, ainda neste ano – com um forte contraste entre os executivos dos mercados emergentes (94%) e os que atuam nos países maduros (35%). Essa revolução silenciosa está só começando, conforme apurou a editora
Redação Jackeline Carvalho (Comunicação Interativa) Colaboradores Marcelo Vieira Carmen Lucia Nery Danielle Mota
Jackeline Carvalho, autora da reportagem de capa. Esta edição também traça as inciativas envolvendo a mobilidade corporativa e aborda o desafio do gerenciamento dos dispositivos pessoais, o chamado BYOD, conceito que dá liberdade ao usuário em escolher seu dispostivo móvel, mas que é um problema a mais na agenda dos gestores de TI, na reportagem feita pela jornalista Carmen Lucia Nery. Sob a ótica da gestão e em tempos de economia aquecida, o gerenciamento de ativos, seja da indústria manufatureira, do varejo ou mesmo de empresas de serviços, tem se mostrado uma atividade importante não só no controle de custos mas para o aumento de eficiência das empresas, sem que para isso seja necessário novos aportes financeiros. Com a gestão de ativos, as empresas reduzem até 25% dos seus custos anuais de manutenão; 30% dos sobressalentes; 74% do plano de manuteção; além de conseguirem economia nos contratos de seguro. Os números espelham a economia, e nos levam a uma nova conclusão: estamos diante de mais um potencial nicho de mercado para a indústria de software especializados. Boa leitura!
Claudiney Santos Diretor/editor csantos@convergecom.com.br
TI Inside Online Erivelto Tadeu (Editor) Fabiana Rolfini, Patrícia Batistela e Gabriela Stripoli (Repórteres) Leandro Sanfelice (Vídeorepórter) Arte Edmur Cason (Direção de Arte); Débora Harue Torigoe (Assistente); Rubens Jardim (Produção Gráfica); Geraldo José Nogueira (Edit. Eletrônica); Alexandre Barros e Bárbara Cason (Colaboradores) Departamento Comercial Manoel Fernandez (Diretor) Carla Gois (Gerente de Negócios); e Ivaneti Longo (Assistente) Gerente de Circulação Patrícia Brandão Gerente de Inscrições Gislaine Gaspar Marketing Harumi Ishihara (Diretora) Gisella Gimenez (Gerente) Gerente Administrativa Vilma Pereira TI Inside é uma publicação mensal da Converge Comunicações - Rua Sergipe, 401, Conj. 603, CEP 01243-001. Telefone: (11) 3138-4600 e Fax: (11) 3257-5910. São Paulo, SP. Sucursal SCN - Quadra 02 - Bloco D, sala 424 - Torre B Centro Empresarial Liberty Mall - CEP: 70712-903 Fone/Fax: (61) 3327-3755 - Brasília, DF. Jornalista Responsável Rubens Glasberg (MT 8.965) Impressão Ipsis Gráfica e Editora S.A. Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias publicadas nesta revista, sem autorização da Glasberg A.C.R. S/A CENTRAL DE ASSINATURAS 0800 014 5022 das 9 às 19 horas de segunda a sexta-feira Internet www.tiinside.com.br E-mail assine@convergecom.com.br REDAÇÃO (11) 3138-4600 E-mail cartas.tiinside@convergecom.com.br PUBLICIDADE (11) 3214-3747 E-mail comercial@convergecom.com.br Instituto Verificador de Circulação
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Brasil puxa investimentos da Symantec na AL
Gerenciamento de ativos amplia produtividade e rentabilidade das empresas
Contra o Cibercrime
Especialista prega simplicidade em políticas de segurança
INFRAESTRUTURA
MERCADO
26 A Era do vídeo
12 Último suspiro?
5 Código Penal
Cresce a popularidade da transmissão de imagens nas corporações
Tablets e virtualização colocam PCs em xeque
Juristas querem enquadrar crime digital
6 Solução para Nuvem
Produto HP reduz tempo de desenvolvimento de aplicação em cloud
INTERNET 32 Sites corporativos
Os prós e contras do uso das soluções open source
INFRAESTRUTURA
14 Capa
Tablet: maior oferta de aplicativos deve acelerar adoção pelas organizações Capa: pedrosek/shutterstocok.com
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MDM, solução para gerenciamento de diferentes dispositivos móveis
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>news Gabriela Stripoli, de Las Vegas (EUA)*
Brasil puxa investimentos da Symantec na AL
Contratações, expansão de parceiros de negócios e da carteira de clientes, e investimentos em P&D serão alvos do novo aporte
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computação em nuvem e, principalmente, mobilidade. "Os funcionários querem levar seus dispositivos móveis para o trabalho e isso é um movimento que não podemos ignorar. Assim, nossa missão é dar suporte a nossos clientes para que isso seja feito de maneira controlada e segura”, explica. Outra parte do plano de crescimento da Symantec envolve a integração de produtos. “Vemos uma demanda por simplificação à medida que a arquitetura de TI fica complexa, com base de dados e aplicações locais simultâneas na nuvem. Apostamos em soluções integradas, para atingirmos todos os pontos e reduzir o número de fornecedores de segurança”, diz. O executivo também comentou as medidas implantadas na Symantec após a divulgação, no início do ano, de que a empresa havia sido alvo do grupo hacker Anonymous, em um grave episódio de roubo de dados. Em 2006, cibercriminosos tiveram acesso o código-fonte do software pcAnywhere e, assim, poderiam ter fácil acesso a informações críticas de diversas companhias. “Mudamos a maneira com a qual trabalhamos. Agora, não deixamos todo o código-fonte em posse de uma única pessoa. Trabalhamos com equipes complementares para reduzir ainda mais o risco em caso de outra emergência”, garantiu Salem. Ele ressaltou a rapidez com a qual os clientes foram informados assim que a Symantec tomou conhecimento do caso. "Seguimos as mesmas recomendações que damos a nossos clientes - se houver um ataque, tenha um plano prévio e saiba como agir", finaliza. A jornalista viajou a Las Vegas a convite da Symantec
crescimento da Symantec no mercado brasileiro chegou a 40% no último ano fiscal. Assim, o país ganhou relevância nos negócios globais da fabricante de software de segurança e deve liderar os investimentos na América Latina neste ano. A companhia, que não divulga resultados financeiros regionais, diz que operação local representa 1% da receita mundial. “Vamos lançar soluções específicas para o Brasil nos próximos 12 meses e estamos trabalhando para levar ao país produtos disponíveis em mercados avançados”, afirmou o CEO da Symantec, Enrique Salem. Apesar de não revelar o valor a ser aplicado, ele conta que os investimentos serão voltados para contratações, expansão de parceiros de negócios e da carteira de clientes, e também no setor de pesquisa e desenvolvimento. O país foi destaque no último relatório de tendências e ameaças virtuais da empresa, ficando na quarta posição no ranking de propagação de ataques, atrás dos Estados Unidos, China e Índia. Salem fala que o melhor exemplo do ganho de relevância entre os emergentes é a China. No ano passado, o país saltou da terceira para a primeira posição em volume de negócios na Ásia, ultrapassando o Japão e a Nova Zelândia. Plano de aquisições Com US$ 3 bilhões em caixa, a Symantec mantém sua estratégia de realizar aquisições para crescer organicamente e completar seu portfólio. De acordo com o CEO, as novas compras visam companhias que desenvolvem aplicações de
Arma contra o cibercrime
Especialista prega a simplicidade em políticas de segurança corporativas para coibir ataques virtuais
monarx3d /shutterstock.com
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nquanto os grupos de cibercriminosos se especializam em criar ataques direcionados, as empresas poderiam fundamentar suas políticas de segurança em medidas simples. Mesmo com a complexidade atual da infraestrutura de TI, ao incorporar tendências como computação em nuvem e mobilidade, a educação dos funcionários ainda é o ponto de partida para proteção eficiente da informação. "É surpreendente que as companhias não treinem situações de emergência como, por exemplo, exercícios sobre como agir em caso de roubos de dados", afirma o vice-presidente sênior do grupo de segurança da informação da Symantec, Art Gilliland. Durante o Symantec Vision 2012, conferência mundial sobre tendências da empresa de segurança, ele criticou a falta dessas práticas realizadas com os funcionários. Para ele, mudanças básicas como 4
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a simples troca de senhas consideradas fracas, poderiam impedir 97% dos ataques virtuais. É nesse ponto em que se encontra o primeiro passo da estratégia ideal das organizações. De acordo com Gilliland, as equipes de TI estão acostumadas a lidar com linguagens técnicas e explicativas sobre os procedimentos de segurança, mas os líderes não as compreendem. Assim, não conseguem passar para a companhia os procedimentos de segurança de praxe. “São medidas simples como, por exemplo, advertir constantemente empregados a não publicarem detalhes de suas vidas em redes sociais, pois elas serão utilizadas para criação de ameaças direcionadas”, explica. De acordo com o executivo, atualmente a maioria dos ataques é feita a indivíduos com base em seu comportamento e experiência de uso da internet. d e
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>news Juristas querem cibercrimes no código penal
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presidente da comissão de juristas encarregada de elaborar um anteprojeto de Código Penal, Gilson Dipp, informou que vai pedir a prorrogação por 30 dias do prazo para conclusão dos trabalhos, marcado para 25 de maio. O objetivo é estudar a inclusão de outros temas no anteprojeto, como os crimes cibernéticos e os de “colarinho branco”, além de equalizar as penas propostas e redigir a justificativa das mudanças sugeridas. A Comissão de Juristas se reuniu no início do mês para deliberar sobre três temas: crimes contra a administração, contra a incolumidade e contra as relações de consumo. Os chamados cibercrimes, isto é, cometidos com o intuito de fraudar um computador, sistemas de informática ou redes como a internet ainda não têm uma lei que os tipifique. Um projeto com origem na Câmara foi modificado pelo Senado em julho de 2008 e devolvido àquela Casa. As informações são da Agência Senado
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Exinda, fornecedora de soluções para otimização de rede de longa distância (WAN), inicia suas operações no Brasil com a inauguração de uma subsidiária em São Paulo. A meta da companhia é atingir faturamento de US$ 8 milhões no primeiro ano de atividade e mais que triplicar a cifra, para US$ 25 milhões, em três anos. Até o fim deste ano, a Exinda espera conquistar 40 clientes, o que, se confirmado, tornará a filial brasileira responsável por 60% do faturamento na América Latina. Para atingir esse objetivo, a companhia concentrará o foco de atuação nas verticais de telecomunicações, finanças, indústria e governo, além de replicar localmente o modelo global de vendas 100% direcionado ao canal por meio da implantação do programa de parcerias e oferta de treinamentos.
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Gilson Dipp, presidente da Comissão, informou que vai pedir a prorrogação por 30 dias do prazo para conclusão dos trabalhos, marcado para 25 de maio
PREJUÍZO
Subsidiária milionária
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foto divulgação
Grupo se reuniu para deliberar sobre crimes contra a administração, contra a incolumidade e contra as relações de consumo
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B2W, companhia de comércio eletrônico dona das marcas Americanas.com, Submarino, Shoptime, entre outras, encerrou o primeiro trimestre deste ano com prejuízo líquido de R$ 42,8 milhões, ante uma perda de R$ 1,6 milhão em igual período do ano passado, informou a empresa. A receita nos três primeiros meses registrou queda de 2,7%, para R$ 1,001 bilhão, contra projeção média de R$ 1,043 bilhão. A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) totalizou R$ 60 milhões entre janeiro e março, retração de 47,6% na comparação anual. A margem Ebitda, com isso, caiu de 11,1% no primeiro trimestre, contra 6% em igual período do ano passado. No relatório do balanço, a empresa diz que teve como foco no trimestre uma “profunda revisão e consequente reorientação de nossas práticas e processos visando criar um novo relacionamento com o cliente”. A companhia enfrentou problemas de atendimento ao consumidor no período, com suspensão de atividades nos sites da empresa determinadas pelo Procon-SP. Segundo o órgão de defesa do consumidor, em 2010 foram 2.224 atendimentos sobre problemas com os sites da B2W. No ano passado, esse número aumentou em 180%, com o registro de 6.233 atendimentos. A maioria dos problemas foi gerado por falta de entrega do produto ou defeito no item adquirido. A empresa ressalta no relatório que realizou investimentos em logística e no atendimento ao consumidor, o que representou uma redução de 53% no número de reclamações registradas no Sindec (Sistema Nacional de Defesa do Consumidor). m a i o
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>news Claudiney Santos, de Las Vegas (EUA)*
HP apresenta nova solução de rede para cloud
Application Delivery Network permite aos desenvolvedores construir uma aplicação em cloud em minutos, em vez de em um ou dois meses, como ocorre atualmente, diante da necessidade de se escrever milhares de linhas de código
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demais subsidiárias do grupo em países da América Latina”, explica Meza.
foto: divulgação
epois das áreas de servidores e de armazenamento, agora chegou a vez dos fabricantes de infraestrutura de rede concentrar o foco na construção de soluções que possam atender à demanda das empresas por aplicações nas nuvens. Esta é uma das principais tendências da Interop, evento anual sobre tecnologia da informação, que “Depois do aconteceu em Las Vegas, nos Estados Brasil, onde a Unidos. O evento, que reuniu Telefônica já fornecedores e profissionais das áreas tinha um de infraestrutura e segurança de rede, relacionamento tratou de temas como BYOD tradicional com a (gerenciamento de dispositivos móveis o próprio funcionário traz para HP, a solução oque trabalho), segurança e software está em de networking. implantação Alinhada com essas tendências, a nas demais HP anunciou a APN (Application Delivery subsidiárias do Network), tecnologia que permite aos grupo em países desenvolvedores construir uma da América aplicação em cloud em minutos, em vez Latina” de em um ou dois meses, como ocorre Bethany J. atualmente, diante da necessidade de Mayer, da HP se escrever milhares de linhas de Networking código. A APN oferece um painel de gerenciamento único, o HP Intelligent Managment Center, que, de forma automatizada e orquestrada, elimina a necessidade de configuração manual de aplicações, redes e usuários, de acordo com a política da empresa e nível de serviços estabelecidos. A aplicação foi desenvolvida em parceria com a F5, especializada no gerenciamento de aplicativos. Segundo Bethany J. Mayer, vice-presidente e gerente geral da HP Networking, a solução compreende as sete camadas preconizadas pela norma ISO, em que a HP domina as de base e a F5, as camadas mais altas, de aplicações. "Conseguimos acelerar o desenvolvimento de uma APP em 200%", afirma a executiva. O lançamento faz parte da estratégia de redes da HP denominada Flex, que está em evolução. "A APN traz 93% de redução de procedimentos e 900% de escalabilidade no
desenvolvimento de aplicações”, enfatiza Mayer. Dispositivos BYOD De olho no crescente mercado de dispositivos wireless e nas tendências das empresas adotarem trabalho remoto, a HP também está disponibilizando sua solução de gerenciamento de dispositivos BYOD, multiplataforma. A solução de monitoramento de dispositivos de funcionários conectados em rede com ou sem fio, o HP Intelligent Management Center (IMC), promete substituir a infraestrutura legada de redes, que não oferecem flexibilidade, escalabilidade e automação necessárias para esse tipo de ambiente. De acordo com Carlos Meza, gerente de produtos da HP Networking para América Latina, a Telefônica no Brasil já adotou essa tecnologia tanto para gerenciamento de seus funcionários como também para prestação de serviços aos clientes. Um dos clientes de relevância é o Estado de São Paulo, que instalou 34 mil roteadores nas escolas. “Depois do Brasil, onde a Telefônica já tinha um relacionamento tradicional com a HP, a solução está em implantação nas 8
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Conectividade segura A HP também apresentou na Interop uma evolução de VPN (rede virtual privada), em que os roteadores instalados nas filiais têm alta capacidade de se autoconfigurar, sem a intervenção de um técnico especializado. A solução é voltada para pequenas e médias empresas que normalmente não contam com profissionais especializados, denominada de zero touch (sem toque). Através do HP IMC se obtém visibilidade de cada dispositivo na rede por meio do gerenciamento em um único painel de controle e uma plataforma de virtualização, que faz parte da arquitetura HP FlexNetwork. Para evitar o downtime das redes devido o aumento do número de dispositivos móveis conectados, compartilhamento de vídeo e aplicativos em cloud (como os de redes sociais) conectados à rede de um escritório, a HP anunciou também um novo switch, o HP série 10500, que promete melhorar o desempenho das aplicações de forma consistente e confiável. “O HP série 10500 aumenta o desempenho dos aplicativos de mídia, como voz e vídeo, com latência 75% mais baixa e taxa de transferência 1.090% maior do que a concorrência. O equipamento também oferece densidade 526% maior de portas 10 GbE para eliminar gargalos de rede e melhorar a largura de banda. O HP 10500 suporta quatro portas 40 GbE com a possibilidade de adição de novas placas de linha e usa HP Intelligent Resilient Framework, uma inovação da HP que permite que vários switches sejam virtualizados e operem como um único switch”, afirma Meza, acrescentando que ele já esta preparado para aceitar as futuras placas de 100 GbE. *O jornalista viajou a Las Vegas a convite da HP
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>gestão
Jackeline Carvalho
Hora de arrumar a casa Gerenciamento de ativos ganha reconhecimento e sistemas especializados contribuem para o aumento da produtividade em processos
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Gilsinei Hansen, da Totvs: considera natural que após a consolidação do ERP e consequentemente dos controles, as empresas procurem ganhar produtividade nos processos investindo na gestão de ativos
riscos do planejamento de manutenção. Indústrias de mineração, óleo e gás, geração de energia elétrica, etc., estão mais avançadas na organização dos ativos, diferentemente do que o ocorre no varejo, que somente agora começa absorver o conceito e a pensar a gestão de ativo como uma prática mais corporativa, define Claudio Spanó, diretor executivo da ReliaSoft no Brasil, empresa focada não só na automatização do processo de gerenciamento de ativos, com software específico para esta atividade, como à oferta de serviços de planejamento e execução. Segundo Spanó, o varejo ainda se concentra na gestão e manutenção do dia-a-dia, quando “a gestão de ativos engloba desde a concepção da planta fotos: divulgação
om o pacote de incentivo à economia anunciado em março, o governo federal calcula que o setor produtivo deva aumentar os investimentos de 19,3%, em 2011, para 20,4% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano. O pacote de estímulos prevê um aporte de R$ 60,4 bilhões em recursos, com o maior impacto já em 2012. Mas não só a indústria está disposta a investir e bens duráveis. As verticais varejo e serviços em geral também estão aquecidas e contribuem para a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto, cuja variação deve ser de 4,5% este ano, 5,5% em 2013 e 6% em 2014. Tantos recursos, além dos cálculos de dividendos feitos por cada empresa, estimulam uma nova demanda: a administração dos ativos. A prática responde a questões relacionadas ao dimensionamento de novas compras; a vida útil de cada máquina; o nível de estoque e a localização dos equipamentos necessários ao desenvolvimento de cada processo, entre outras. Não é algo novo, porém a combinação do planejamento da gestão de ativos com o uso de softwares torna a tarefa mais eficiente e, ao final, a empresa mais competitiva. A preocupação das organizações com os seus ativos tem se tornado tão intensa que a norma internacional PAS 55, de origem inglesa, começa a ser implementada no País e, até 2013, se transformará na norma PAS 55 ISO 55000, que torna mensuráveis os
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(fabril) até o descarte dela ou dos equipamentos”, argumenta. Boa parte dos ativos das empresas são equipamentos, mas dependendo do segmento, este conceito pode variar, explica Spanó. Voltando às máquinas, as empresas precisam não só dominar seu funcionamento, mas tirar o maior e melhor proveito delas, o que leva a estimativas, por exemplo, sobre as chances de falhas em curto, médio e longo prazo. “Para isso, a empresa precisa fazer análises quantitativa e qualitativa do equipamento”, recomenda. Esse levantamento de dados torna natural a integração dos sistemas que automatizam a gestão de ativos com os sistemas que concentram dados operacionais, como os ERPs. A Totvs trabalha na raiz da solução, oferecendo um produto integrado à gestão empresarial, que administra os ativos e sua manutenção, desde maquinário, equipamentos e frotas, podendo ser aplicada também no setor de serviços, para controle de ativos prediais, mais precisamente estruturas de shopping centers, como reposição de lâmpadas, manutenção hidráulica, etc., e também de frotas. “Em uma transportadora o ativo frota é vital, assim como a manutenção predial é a essência de um shopping center”, ilustra Gilsinei Hansen, diretor de estratégia de produto da Totvs. “Em alguns segmentos, o ativo cria condições de longevidade da companhia e afeta o negócio diretamente. Um caminhão defeituoso gera mais episódio de interrupção de entrega e isso é custo
empresas saem do status de pequenas “A gestão de ativos para a condição de médias, que engloba desde a buscam desempenho em processos, a concepção da adoção desse tipo de solução torna-se planta (fabril) até o natural, segundo os fornecedores descarte dela ou entrevistados para esta reportagem. dos equipamentos” Em 2011, a Totvs, por exemplo, fechou Claudio Spanó, 320 novos negócios da ReliaSoft Como fatores importantes, os no Brasil porta-vozes da Totvs, Reliasoft e do CPqD ponderam que a solução de gestão de ativo não elimina a necessidade de manutenção, mas faz com que as empresas gastem menos com peças, porque farão manutenções sistemáticas e consequentemente de menor custo. Uma das principais métricas é o comparativo do custo de manutenção antes e depois do uso dos sistemas, com registros de que a média de ganho é superior a 20%.
para o transportador”, exemplifica. Variações O mercado de gestão de ativos é bem segmentado, havendo produtos especializados em partes e peças, grandes equipamentos e maquinários, produtos de grande volume, etc. Na onda das soluções como serviços, a UOLDiveo, empresa do grupo UOL que oferece outsourcing de TI nas áreas de infraestrutura, serviços integrados e telecomunicações, anunciou a criação da área de outsourcing de operações e soluções, que fornecerá serviços de gerenciamento e controle de ativos, físicos e lógicos, nas instalações do cliente, em qualquer ambiente no qual as aplicações estiverem hospedadas – desde um pequeno CPD de uma filial remota até um data center próprio ou de terceiros. A empresa já iniciou os novos serviços em 20 de seus atuais clientes e pretende estendê-los para outras 50 companhias de médio e grande porte ainda neste ano. Já o sistema do CPqD, que está neste mercado há 10 anos, gerencia grandes volumes de ativos, mais precisamente medidores de consumo de energia elétrica, gás e água, os setup-box de TV a cabo, entre outros. “A primeira característica desses ativos é o alto volume e a segunda é a grande movimentação. Para chegar ao cliente, o equipamento passa por uma série de locais na empresa e, se não houver controle, ele se perde”, pondera, Daniel Teijeiro, gerente de marketing de prouto do CPqD, dizendo que a estimativa é que até 10% de todos os medidores movimentados se percam anualmente. Outra tarefa do sistema é o controle da manutenção dos equipamentos, que são de diferentes fornecedores,
com planos de garantia e manutenção diversos. Os dados viabilizam o estabelecimento de ações preditivas e as manutenções preventivas regulares. Com três clientes regulares, o CPqD gerencia os sobressalentes de equipamentos da operadora de telefonia Oi; os medidores e alguns transmissores de energia da CELG; e realizou um desenvolvimento específico para a Epson, para a gestão das impressoras.
Dobradinha
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CSC Brasil firmou parceria com a IBM e passa a comercializar e implementar soluções que se destinam à gestão de serviços de áreas de negócio, como concessionárias de serviços públicos (gás, água e energia), química e petroquímica, transportes, indústrias de manufatura, governo, hospitais e outras organizações de saúde, além de serviços de tecnologia da informação (TI). De acordo com a CSC, a parceria abrange um amplo leque de soluções, entre as quais estão as de gerenciamento de ativos corporativos ‘não TI’, TI, e virtualização e computação em nuvem; automação e gerenciamento de operações de data center, gerenciamento de disponibilidade e desempenho de serviços e soluções que se incluem no conceito de cidades inteligentes, que a IBM está disseminando em vários países. “A parceria com a IBM insere-se na estratégia que a CSC Brasil vem adotando de oferecer ao mercado soluções que contribuam para melhorar a qualidade e a eficácia dos serviços que as organizações prestam aos seus clientes internos e externos. Com a IBM, a CSC Brasil espera um crescimento expressivo de seus negócios”, afirma Moyses Liberbaum, presidente da CSC Brasil, em comunicado.
Integração Hansen, da Totvs, considera natural que após a consolidação do ERP e consequentemente dos controles, as empresas procurem ganhar produtividade nos processos investindo na gestão de ativos. “E aí a manutenção dos ativos aparece. Uma máquina em perfeitas condições produz melhor do que uma precária”, destaca. A medida que o país cresce e mais
Eficiência Estudos feitos pela ReliaSoft apontam que as empresas que adotam a gestão de ativos apresentam: Redução de até 25% dos custos anuais de manutenção; Redução de 30% sobressalentes - identifica o que deve estar ou não em estoque.
Isso é dinheiro parado;
Redução de até 20% do prêmio de seguro - quando visita empresas e vê que há uma engenharia por traz, a seguradora oferece redução do prêmio de seguro; Redução de 75% do plano de manutenção - para ter equipamentos em bom estado, a empresa precisa ter um plano de manutenção eficiente, estudar e definir o que é necessário para cada máquina.
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>mercado
Marcelo Vieira
Tablets e virtualização
colocam PCs em xeque Mesmo com mercado crescente, fabricantes de computadores pessoais diversificam atividades conforme a consumerização e a virtualização de desktops se popularizam
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isso está longe de acontecer.” Na década de 60 do século XX, os mainframes popularizaram o conceito de um dispositivo para vários usuários. Os computadores pessoais, cerca de 20 anos depois, estabeleceram a proporção de um para um. “Hoje invertemos a regra, pois são vários dispositivos para apenas um usuário. Por isso acho que não haverá substituição imediata do PC, existem usos muito claramente definidos. Não sei se a convergência será tão grande assim”, pondera o executivo da Dell. Se a opinião de um dos maiores fabricantes de PCs do mundo parece suspeita (a Dell ocupa a terceira posição no mercado global de computadores pessoais, com 11,6% de participação e 10,1 milhões de unidades vendidas foto: divulgação
dentificar com certeza o responsável pela invenção do termo é uma tarefa difícil. Se proferido pela primeira vez por Steve Jobs, fundador da Apple, ou David Clark, cientista do MIT, talvez já pouco importe: o termo “era pós-PC”, apesar de novo, foi massivamente adotado pela indústria como uma definição sucinta do atual momento tecnológico. Esta nova era se refere à infinidade de novos dispositivos (e plataformas), principalmente portáteis, conectados às redes de dados globais. Tablets, smartphones, televisores e toda sorte de devices (incluindo os próprios PCs, cada vez mais leves e versáteis) e, no futuro, geladeiras, micro-ondas, carros e até roupas. As redes se tornam onipresentes e impulsionam a proliferação dos mais variados terminais de acesso. Apesar de o conceito “pós-PC” não “A única razão marcar necessariamente o fim dos para adotar PCs computadores tradicionais, é inegável atualmente é não que o termo desperta especulações. ter informações Tecnologias disruptivas costumam ser sobre acusadas de fratricídio antes mesmo de virtualização” darem os primeiros passos. No mercado Alexandre corporativo, o avanço dos tablets e da Passos, nuvem – que centraliza os dados e abre da Pano Logic a oportunidade de trocar desktops por dispositivos de acesso como thin clients – coloca em xeque a sobrevida dos computadores pessoais. “Não sei se vou estar vivo quando o PC acabar”, conjectura o diretor de vendas de soluções da Dell do Brasil, Henrique Sei. “Podemos ser surpreendidos, mas não deve haver uma substituição completa. Já se disse que o notebook iria substituir o desktop, mas
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somente no primeiro trimestre de 2012), há dados mais isentos. Segundo a IDC, o mercado mundial de PCs cresceu 2,3% em volume nos primeiros três meses deste ano, superando a projeção anterior de 0,9%. Foram mais de 87 milhões de unidades vendidas. No Brasil o momento também é positivo. O País tomou do Japão o terceiro lugar no mercado mundial de computadores, ainda atrás de China e Estados Unidos. Segundo a mesma IDC, foram vendidos 15,4 milhões de unidades em 2011, alta de 12% sobre 2010. Somente no último trimestre do ano passado foram vendidos 4,2 milhões de computadores, crescimento de 10%. Desse total, 55% eram notebooks e netbooks e 45% desktops. “O mercado está sendo invadido por dispositivos mais focados em acesso. O PC se mantém no coração do conteúdo, onde você produz e armazena”, diz Jaison Patrocínio, diretor de produtos da linha Think da Lenovo. “No ambiente corporativo vemos uma utilização de thin clients e tablets muito mais em termos de aplicações específicas do que para produtividade em si. Os dispositivos de acesso estão se popularizando, mas o PC não deixa de ser utilizado.” A chinesa Lenovo, segunda colocada no mercado mundial de PCs (13,4% de share), é a que mais cresce. Foram 11,7 milhões de unidades vendidas no primeiro trimestre de 2012, ou 43,7% de crescimento, de novo segundo a IDC. Não surpreende que considerar o PC uma plataforma ‘morta’ não esteja nos planos da fabricante. “Continuamos investindo muito no
Múltiplos dispositivos Em março, a IDC aumentou a previsão de vendas de tablets para 2012, após o interesse por esses aparelhos superar as expectativas no ano anterior. As vendas mundiais devem chegar a 106 milhões de unidades, sendo que a previsão anterior era de 88 milhões. Em 2011 foram vendidos 68,7 milhões de tablets, boa parte deles incorporados às redes corporativas. No entanto, os fabricantes de computadores acreditam que esses dispositivos não representam uma ameaça. “Ao contrário do que as pessoas pensam, o tablet não veio para substituir o PC. Ele tem sido uma adição”, diz Henrique Sei, da Dell. “Uma das questões que influenciam muito a escolha do equipamento é o uso, e esta é uma grande mudança de paradigma. Para alguém que vai só consumir informação, o tablet é aceitável, mas quem vai gerá-la precisa de teclado, monitor, um equipamento mais confortável. O tablet veio para somar.” Se parece haver certo consenso que o tablet não é uma tecnologia substitutiva, o mesmo não se pode dizer da nuvem e dos thin clients, terminais de acesso utilizados para a virtualização de desktops. “A única razão para adotar PCs atualmente é não ter informações sobre virtualização”, defende o contundente Alexandre Passos, country manager da Pano Logic Brasil. Isso quer dizer o fim do computador pessoal dentro das empresas? “Sim, essa é a nossa visão. Não vemos mais razão para eles, por conta das tecnologias atuais.” A norte-americana Pano Logic, que abriu escritório no Brasil no início deste ano, é especializada em zero clients, equipamento que basicamente é uma extensão da máquina virtual alocada no data center, servindo de suporte apenas para mouse, teclado, monitor e periféricos USB do usuário. O zero client difere do thin client por não rodar qualquer tipo de sistema na ponta. A grande vantagem, defende Passos, é a enorme redução de custos frente as soluções tradicionais. “Nas
as vendas mundiais de tablets em 2012 devem chegar a 106 milhões de unidades, segundo a idc
grandes empresas, no período de três anos, 70% dos gastos com PCs se devem à manutenção, ultrapassando facilmente US$ 1 milhão”, diz o executivo. O principal problema para as empresas, afirma, é quantificar os custos, uma vez que o cálculo do ROI (retorno sobre os investimentos) costuma desconsiderar gastos com energia e perda de produtividade causada por equipamentos parados. “Isso muda quando digo ao cliente que o gasto energético de mil zero clients corresponde ao de 10 PCs”, compara Passos. Adoção iminente As vantagens dos ‘clients’ para virtualização incluem, além da redução de custos com manutenção e energia, a alta disponibilidade. A vida útil de um thin client, por exemplo, gira em torno de 8 anos, enquanto um desktop tradicional fica obsoleto em cerca de 3 anos. Além disso, a virtualização cria flexibilidade na utilização de recursos. m a i o
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Com login e senha, o usuário acessa a máquina virtual de qualquer equipamento, sem que seja necessariamente o thin client ‘dele’. “Um ambiente centralizado, que promove flexibilidade de acesso, causa uma redução automática de custos”, diz Roberto Guimarães Campos, CTO da LCS, integradora especializada em soluções de nuvem. “Combinando a flexibilidade que o usuário quer com o nível de maturidade da empresa, a adoção é certa após a percepção da economia que o thin client gera”. A LCS, empresa sediada em Ribeirão Preto (SP) e com presença em outros seis Estados do País, vende por ano entre 3 e 4 mil thin clients, componente importante nas soluções de virtualização de desktops da integradora. Equipamentos da brasileira Initi e da americana Wyse integram o portfólio. “O nível de maturidade das empresas no País ainda não é suficiente, mas nos próximos dois anos deve haver adoção em massa, como já aconteceu nos EUA”, diz Campos, segundo o qual o movimento dos fabricantes de PCs rumo a virtualização com thin clients é muito positivo. É o caso da própria Dell, que anunciou em fevereiro desse ano a aquisição da Wyse, maior fabricante de thin clients do mundo. “A Dell tem tentado se posicionar para prover soluções de ponta a ponta, do data center ao terminal de uso, não só de consultoria ou equipamentos, mas também de softwares e tudo que vem atrelado”, explica Henrique Sei. “A compra da Wyse fortalece o nosso portfólio.” Nebuloso ou não para os computadores pessoais, a “era pós-PC” está fazendo os fabricantes de soluções tradicionais diversificarem suas atividades e aumentarem o portfólio. “Ainda não temos um parceiro para a produção de servidores no País”, diz Jaison Patrocínio, da Lenovo. “É uma oportunidade que vislumbramos para os próximos anos. Por enquanto buscamos o crescimento e a consolidação da marca antes de entrar nesse mercado que é obviamente interessante.”
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desenvolvimento de novas soluções e tecnologias baseadas nos PCs”, diz Patrocínio.
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>infraestrutura
Jackeline Carvalho
Revolução silenciosa no ambiente corporativo Tablets e seus aplicativos avançam porta adentro, muitas vezes pelas mãos de usuários ou departamentos, e empresas começam a se acostumar com a nova realidade. Expansão da oferta de aplicativos deve acelerar a adoção do dispositivo dentro das organizações
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com “O Balanço Huawei da Banda Larga Móvel. Essa realidade da onipresença está sendo rapidamente assimilada pelos negócios. Afinal, são pessoas que constroem empresas e, novamente, são elas as responsáveis pela revolução da mobilidade empreendida na sociedade mundial. Um fenômeno que já está sendo comparado à internet nos anos 90, quando a rede passou a ser utilizada por quase todas as empresas do planeta para se comunicar e fazer negócios com outras empresas
ão é incomum cruzarmos pessoas enviando ou recebendo dados por smartphones e, mais recentemente, por tablet. No ônibus, metrô, taxi, nos cruzamentos, a pé... Independente da classe social e do objetivo final da mensagem, lá está um dispositivo móvel para acelerar a comunicação humana. O número de usuários de internet 3G no Brasil (11,9 milhões) já supera os de assinantes de banda larga fixa (11,8 milhões), de acordo 1 4
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(business-to-business) ou para chegar a clientes (business-to-consumer). Agora os profissionais não querem nem precisam mais estar presos a mesas e cabos para responder a solicitações de clientes, chefes, colegas de trabalho ou parceiros de negócios. Dois terços (67%) dos Chief Information Officers (CIOs) e outros profissionais de TI consultados para um estudo feito pela Accenture acreditam que a mobilidade impulsionará seus negócios no mesmo nível ou até ultrapassará o impacto realizado pela internet na década de
brasileiro, assim como ocorreu na década de 90 com a internet, deve liderar a movimentação de aplicativos de negócios para os dispositivos de mão. Aliás, as estimativas da Febraban apontam que até 2018 as transações móveis serão tão expressivas quanto as feitas pela internet fixa. Os dados registram um crescimento médio anual de 18%. Em 2011, 42 milhões de correntistas usaram a internet para acessar os serviços bancários, 11% a mais que em 2010 (38 milhões). Em 2002, os correntistas que tinham acesso a esse meio de utilização não passavam de 9 milhões.
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1990. Por isso, mais de dois terços (69%) dos entrevistados consideraram alocar mais de 20% do orçamento discricionário para promover capacidades de mobilidade para os negócios, ainda neste ano – com um forte contraste entre os executivos dos mercados emergentes (94%) e os que atuam nos países maduros (35%). A pesquisa da Accenture foi feita online, em janeiro, com 240 profissionais de TI entre Chief Information Officers (CIOs), Chief Technology Officers (CTOs), Chief Mobility Officers (CMOs) e diretores de tecnologia ou TI) em 23 indústrias, de 12 países: Austrália, Brasil, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, México, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. Metade dos entrevistados trabalham para empresas que geram entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão em receitas anuais. E a outra metade para as empresas com receita entre US$ 1 bilhão e US$ 5 bilhões. A pesquisa também incluiu uma versão online com cerca de 4 mil desenvolvedores de aplicativos de mobilidade com base na África, Ásia/ Pacífico, Europa e América do Norte, que criam aplicações, produtos e serviços para funcionários e empresas e também consumidores, e constatou uma grande diferença entre os objetivos e espectativas de profissionais que vivem em países em desenvolvimento e aqueles que atuam em mercados mais maduros. Nos países latinoamericanos e asiáticos, 93% e 81%, respectivamente, indicaram que a mobilidade gerará novas receitas significativas, mas apenas 66% dos europeus e 56% dos norteamericanos entrevistados têm a mesma opinião. Da mesma forma, metade dos mexicanos e chineses, bem como 40% e 32% dos entrevistados indianos e brasileiros, respectivamente, concordaram que o impacto da mobilidade nos negócios pode ser maior do que o causado pela onda da internet em 1990, contra a concordância de um em cada cinco (20%) entrevistados do Reino Unido e Estados Unidos.
A sociedade dos “games” Sem revelar a identidade de seus clientes, caso usual no setor financeiro, a fabricante Cisco, que oferece ao mercado o tablet Cius, e a desenvolvedora GoNow afirmam estar desenvolvendo projeto de grande volume para um banco. Coincidência ou não, são fortes os indícios de uso avassalador de mobilidade pelas instituições financeiras, seja para automação de processos internos ou mesmo para atendimento ao cliente. “A mobilidade humaniza a tecnologia, ou seja, as pessoas passam a usar o celular ou o tablet naturalmente e isso se reflete nas empresas”, defende Charles Stempniak, diretor da GeneZ. Ele conta que há dois anos percebeu forte tendência no Reino Unidos, Estados Unidos e no Japão de “gamificar” o software, ou seja, “transformar uma atividade séria em algo lúdico sem perder, obviamente, a responsabilidade da atividade. “Isso dá à pessoa a oportunidade de se divertir enquanto trabalha”, diz o executivo. Pode estar aí a razão para tanto entusiasmo em relação ao tablet e, obviamente, o seu uso dentro das empresas. Veja o caso do Laboratório Aché: a empresa comprou 1550 tablets da marca Samsung Galaxy para equipar a força de vendas e, assim, aumentar a interatividade da equipe, promovendo melhor visibilidade da informação, maior velocidade na disponibilização de novos materiais e aumento na produtividade do trabalho realizado no campo. Com o tablet, os representantes comerciais acessam
uso de iPad, seguido pelas companhias de administração e serviços profissionais e o setor de ciências biológicas, aponta pesquisa feita pela fabricante de gerenciamento wireless de e-mails e aparelhos Good Technology. Ao observar o comportamento do mercado brasileiro, mais uma vez torna-se impossível negar o paralelo com a internet. Dados recentes divugados pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) indicam que o número de operações bancárias feitas por meio de dispositivos móveis – mobile banking – aumentou 4% em 2011 na comparação com o ano anterior e há 3,3 milhões de correntidas com acesso aos serviços bancários por dispositivos móveis. Novamente, o setor financeiro
Market share No ambiente corporativo, o setor de serviços financeiros concentra o m a i o
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“O principal gargalo é o entendimento do CIO e dos executivos das grandes empresas sobre como ir para o mundo de mobilidade. As pessoas ainda estão se educando em relação a este tema, da mesma forma como demoraram para se educar sobre o tema internet” Marcelo Fortes, da Accenture
“A mobilidade humaniza a tecnologia, ou seja, as pessoas passam a usar o celular ou o tablet naturalmente e isso se reflete nas empresas” Charles Stempniak, da GeneZ
Os principais executivos e autoridades do mercado estão no seminário que vai evolucionar o atendimento na sua empresa. O Seminário Call Center+CRM 2012 vai discutir a regulamentação dos serviços de atendimento, inovações e tendências no relacionamento com o consumidor, com as presenças confirmadas de autoridades, políticos, especialistas e empresários relevantes do setor. Participe!
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18 e 19 de junho de 2012 CENTRO DE CONVENÇÕES FREI CANECA | SÃO PAULO, SP
“Com os atuais sistemas Android e IOS, as organizações precisam desenvolver aplicativos ou ferramentas para se comunicar com a base de sistemas legados, que está basicamente em Microsoft, e isso consome recursos”
tanto os portais da companhia quanto os relatórios de produtividade. “A inclusão da tecnologia no dia a dia no campo traz várias vantagens, como a rápida atualização do material promocional, que antes teria que ser reimpresso e redistribuído, e agora pode ser obtido eletronicamente em qualquer momento e lugar”, explica Lúcia de Fátima Souza de Almeida, gerente de TI do Aché e responsável pela implantação da nova tecnologia.
Perfil Ainda não há um padrão para desenvolvimento de aplicativos, até porque o mercado está muito segmentado. Observa-se, no entanto, uma preferência ou demanda pelo desenvolvimento de aplicativos mais Erick Cano, da HP ligados a área de marketing do que de negócios. “Em marketing há menos integração com a base de negócios, e isso torna o projeto mais rápido e, portanto, mais fácil de avaliar resultados”, confirma Marcelo Fortes, o líder de mídia e telecomunicações da Accenture. “Mas esta relação vai se inverter rapidamente. É apenas uma questão de tempo”, adiciona. O perfil da aplicação também determina a característica do desenvolvedor que será contratado, mas independente disso, o negócio é crescente. Segundo Fortes, só a
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da mesma forma como demoraram para se educar sobre o tema internet”, compara o especialista. O peso do 2º lugar Como tablet e smartphones são plataformas novas e compõem um mercado ainda em formação é difícil apontar um padrão tecnológico. Os próprios sistemas operacionais IOS, da Apple, o Android e o Windows, da Microsoft, brigam pela liderança do mercado, com um certo domínio da Apple sobre o Android no mercado corporativo, de acordo com o levantamento feito pela Good
67% dos CIOs e outros profissionais de TI consultados para um estudo da Accenture acreditam que a mobilidade impulsionará seus negócios no mesmo nível ou até ultrapassará o impacto da internet na década de 1990 Accenture, que se lançou nesta área de desenvolvimento de aplicativos para ambientes móveis há cerca de três anos, vem registrando ganhos expressivos. Tanto que a área, que não tinha um executivo líder responsável pela operação na América Latina, hoje concentra uma equipe de criação e é uma das grandes apostas da companhia não apenas na região mas em todo o mundo. “O principal gargalo é o entendimento do CIO e dos executivos das grandes empresas sobre como ir para o mundo de mobilidade. As pessoas ainda estão se educando em relação a este tema, 1 8
Technology. O resultado geral, o iOS tem 80% de participação de mercado e o Android 20%, em comparação com 71% e 29%, respectivamente, atingidos no último trimestre de 2011. O iPad foi responsável por 97,3% dos tablets ativados por usuários de empresas nesse período, segundo o estudo. A Good continuamente analisa quais aparelhos são usados entre seus milhares de clientes corporativos e governamentais. A maioria deles está baseada nos EUA, mas os dados também levam em conta ativações globais, de acordo com uma porta-voz da empresa. Os T I I n s i d e
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aparelhos da RIM, como o Playbook, não fizeram parte da pesquisa. A participação da Apple nesse mercado cresceu em relação aos 94,7% registrados nos últimos três meses de 2011. Em consequência, a fatia do Android entre os usuários corporativos de tablets caiu de 5% para apenas 2,7%. Os três modelos do iPad eram a escolha certeira entre as empresas e também bastante populares em meio aos funcionários que podiam levar seus próprios aparelhos ao trabalho, informa o estudo da Good. Por outro lado, a pesquisa nota que os tablets Android não estão ganhando essa locomoção entre seus consumidores. O problema para a plataforma Android é que não há vantagens de preço e desempenho para a sua escolha, afirma o vicepresidente de pesquisa da consultoria Gartner, Leif-Olof Wallin. “Ninguém em sã consciência compra um aparelho que não tenha o mesmo prestígio pelo mesmo preço quando não estão adquirindo um hardware que é melhor. A Apple ainda tem uma grande vantagem”, diz. Também temos mais software corporativos sendo customizados para os iPads, explica Wallin. Por enquanto, a fabricante domina o mercado de tablets, mas a chegada dos primeiros dispositivos baseados no Windows 8 devem afetar os números de ativações, aponta a empresa autora da pesquisa. O agora “velho” iPad 2 ainda foi o tablet mais popular da Apple no primeiro trimestre, e o segundo aparelho mais famoso de modo geral. A terceira geração do tablet da Apple conseguiu um ótimo início entre usuários e corporações e já figurou como o quarto aparelho móvel mais popular – incluindo tablets e smartphones – mesmo só tendo chegado às lojas no final desse primeiro trimestre. Exemplo de ameaça à hegemonia iPad, a HP lançou o tablet Slate, uma plataforma puramente corporativa fornecida com o Windows 7 e pronta para Windows 8. Segundo a empresa, a oferta de dispositivos já com o sistema operacional da Microsoft vai acelerar o ingresso das corporações no mundo da mobilidade. “Com os atuais sistemas Android e IOS, as organizações precisam desenvolver aplicativos ou ferramentas para se
uma plataforma aberta que ajuda a acelerar a entrega das aplicações já existentes e novas aplicações móveis em múltiplos dispositivos”. A ferramenta suporta aplicações de integração com os consumidores e com funcionários. “Conforme ações como esta vão sendo consolidadas, cresce a oferta de soluções e as corporações empresas passam a usar a mobilidade de forma mais sistemática”, observa Marcelo Silva, analista da Frost & Sullivan. A grande revolução corporativa deve ocorrer mesmo quando os aplicativos de negócios puderem ser
que por serem específicos de cada indústria, a HP avalia caso a caso sem que haja um padrão. Na linha da integração com o legado, a IBM incorporou a israelita Worklight, fornecedora de software para smartphones e tablets, e com isso amplia sua oferta para projetos de mobilidade incluindo o desenvolvimento de aplicações de mobilidade, a integração, a segurança e gestão das mesmas. Em comunicado, a big blue diz que “a Worklight tornar-se uma peça importante em sua estratégia de mobilidade, oferecendo aos clientes
comunicar com a base de sistemas legados, que está basicamente em Microsoft, e isso consome recursos”, prega Erick Cano, gerente de novos negócios da HP. O dispositivo está sendo homologado junto a um hospital bastante conhecido no Brasil, segundo ele, para que os médicos registrem informações nos prontuários e confiram os leitos, tudo já integrado à base de dados da instituição. “Integração e comunicação com o legado são os grandes atrativos destes dispositivos”, defende. Sobre os aplicativos, ele diz
EXCLUSIVO PARA COMUNICAÇÃO
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embate entre Avaya e Cisco no mundo dos tablets está apenas começando. Os produtos foram lançados quase que simultaneamente, apesar de a solução Avaya estar mais adiantada no país em termos de homologação e venda. Mas o grande diferencial, reconhecido por ambas, será a oferta de aplicativos e o empenho das empresas e seus parceiros para caminhar lado a lado com os clientes dispostos a encampar novos projetos. Base instalada e projeção de venda não é o alvo dessas empresas no quesito mobilidade. O que interessa mesmo é ofertar soluções que alavanquem projetos maiores de colaboração, usando soluções de vídeo e até mesmo a transmissão de dados, dobradinha que afinal exige muito da rede e, consequentemente, uma atualização mais frequente da infraestrutura. Outro diferencial, segundo Yngrid Azevedo Singh, gerente de desenvolvimento de negócios da Avaya, são os aplicativos. “Hoje os funcionários das empresas já têm seus dispositivos portáteis – iPad ou um Android. Temos visto e acreditado muito na consumerização”, reconhece a executiva. Como alternativa para se manter presente e ativa neste segmento, a fabricante deposita fichas na oferta da suíte de comunicações unificadas (UC) Flare. O apelo da solução é a possibilidade de se integrar à infraestrutura de qualquer fabricante, além de gerenciar um número indefinido de dispositivos. Como inovação, Yngrid informa que a Avaya tem lançado aplicativos de UC para tablets. “Lançamos há alguns meses o aplicativo Flare para iPad, com quase todas as funcionalidades, e agora no meio do ano passaremos a oferecer uma solução de vídeo para este mesmo ambiente”, completa. Com estratégia semelhante, a Cisco promete ter as plataformas Jabber e WebEx (para conferências) disponíveis
Yngrid Azevedo Singh, da Avaya: empresa lançou a suíte Flare para iPad, com quase todas as funcionalidades, e agora no meio do ano passa a oferecer uma solução de vídeo para este mesmo ambiente
para diferentes sistemas operacionais e integrando vídeo, voz e dados, ainda este ano. A empresa também tem intensificado sua presença nas lojas virtuais - tanto para iPad quanto para Android, além da sua própria store AppHQ – criada para fomentar o desenvolvimento e o consumo de aplicativos para o tablet Cius. Ricardo Ogata, gerente de desenvolvimento de negócios da Cisco Brasil, diz que outra facilidade oferecida às corporações é a possibilidade de criação de uma loja de aplicativos customizada. “A ideia não é ser uma loja exclusiva Cisco, mas que a empresa possa disponibilizar uma loja customizada para os seus funcionários”, informa o executivo. Assim, a empresa garante acesso exclusivo a aplicativos homologados pela sua área de TI e daqueles com compras já autorizadas. O Posto do Futuro da Petrobras é a primeira aplicação do tablet Cisco Cius no Brasil, mas Ogata informa que há vários clientes fazendo prova de conceito e outros já em atividade regular. “Temos um cliente de varejo que usa Cius nas lojas”, declara. Outro caso, segundo ele, é de um banco que vai disponibilizar Cius nas agências. A diferença entre os tablets de uso pessoal e aqueles voltados a aplicações corporativas, na visão da Avaya e da Cisco, está no direcionamento que a empresa dá ao seu produto. A Apple, lembra Ogata, está focada no consumidor final e, para enfrentar a concorrência, anuncia uma nova versão do produto a casa seis meses. Já os equipamentos com foco corporativo prenunciam robustez, durabilidade, conectividade e novas funcionalidades.
Ricardo Ogata, da Cisco: equipamentos com foco corporativo prenunciam robustez, durabilidade, conectividade e novas funcionalidades
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>infraestrutura O número de operações bancárias feitas por meio de dispositivos móveis – mobile banking – aumentou 4% e há 3,3 milhões de correntistas com acesso aos serviços bancários por dispositivos móveis
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portados para os dispositivos móveis sem grandes esforços e com segurança. Os primeiros passos estão sendo dado, e a IBM, assim como a HP, duas grandes provedoras de soluções para o mercado corporativo, já se posicionaram para simplificar a comunicação entre esses dois mundos. Faltam agora, a redução de preço – os tablets ainda são considerados de custo elevado para a aplicação que oferece – e a oferta massificada de aplicativos de negócios.
EXÉRCITO
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Fabio Baptista, da GoNow: os aplicativos para tablet hoje representam apenas 5% dos negócios da empresa, mas têm grande potencial de crescimento
fotos: divulgação
ue há alta oferta e alta demanda de tablet no Brasil ninguém discute. O que se pondera, no entanto, é de que forma estes dispositivos entrarão corporação adentro e qual será o retorno do investimento a pequeno, médio e longo prazos. Marcelo Silva, analista da Frost & Sullivan, considera natural que a velocidade de absorção dos tablets no mercado corporativo ainda seja lenta frente ao potencial dos smartphones, mas acredita que os saltos desta plataforma serão muito maiores depois que mercado consumidor, fabricantes e desenvolvedores realmente se conhecerem. “Muitas empresas para as quais perguntamos sobre a concorrência na área de aplicativos para tablets, dizem que desconhecem soluções semelhantes. Isso prova que estamos diante de um mercado em desenvolvimento e amadurecimento”, afirma o analista. Mesmo considerado imaturo, algumas situações neste segmento já se configuram como certas. A primeira delas é que dependendo do tipo de aplicação, se mais de negócio ou de interatividade com clientes, a corporação contrata empresas de grande porte, exemplos da IBM e Accenture, ou outras de conhecimento e habilidades variadas. “A Accenture faz soluções de mobilidade para diversas José Ricardo, da Entire TP: empresa iniciou a sua oferta de soluções de automação comercial para tablet pelo setor farmacêutico e hoje acumula como clientes a GFK, com o tablet Samsung Note, e outros três clientes utilizando o iPad, da Apple
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indústrias, desde aplicações de saúde que, por exemplo, permitem o monitoramento de um doente na residência dele; até aplicações para transporte e cupons de desconto, quando o cliente entra no shopping e dependendo da localização, começa a receber cupons de desconto”, informa Marcelo Fortes, líder de mídia e telecomunicações da empresa. Uma indústria têxtil é o primeiro cliente de aplicativo tablet da GoNow Tecnologia, que já desenvolveu solução de automação de força de venda em smartphone para o Makro, a Salton e a Britania. “Estamos fazendo aplicativo para um banco também portável para tablet”, diz Fabio Bapstista, diretor comercial da empresa. Segundo ele, os aplicativos para tablet hoje representam apenas 5% dos negócios da GoNow, mas têm grande potencial de crescimento. “As compras de tablet começam em uma determinada área da empresa e depois avançam”, destaca. José Ricardo, diretor comercial da Entire TP, conta que a empresa iniciou a sua oferta de soluções de automação comercial para tablet pelo setor farmacêutico e hoje acumula como clientes a GFK, com o tablet Samsung Note, e outros três clientes utilizando o iPad, da Apple. Ele confirma que os resultados registrados a partir de janeiro de 2012 se assemelham à explosão da web no início do ano 2000, quando a dúvida das empresas quanto ao uso da tecnologia ocorria mais por desconhecimento do que por incoerência estratégica.
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Carmen Lucia Nery
MDM: nasce nova categoria
de software e serviço Consumerização cria necessidade de gerenciamento de diferentes dispositivos móveis e garantia de segurança redobrada das informações corporativas. Um trabalho para os sistemas de mobile management e para os prestadores de serviços especializados
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rigor as áreas de infraestrutura de TI devem padronizar seu parque de equipamentos. Mas este é um conceito que não se aplica mais aos dispositivos móveis diante da crescente consumerização, movimento praticamente irreversível que leva os funcionários a levar para a empresa aquele equipamento especial que ele próprio escolheu. Pesquisa global da Avanade “Dissipando seis mitos sobre a Consumerização de TI”, apontou que no Brasil quase 97% dos colaboradores usam seus devices pessoais para finalidade do trabalho, a segunda colocação da prática no mundo. E se a consumerização assusta e incomoda a TI, enche os olhos do CFO, pela economia de capex que proporciona. Este fenômeno gerou um dos grandes desafios hoje das áreas de infraestrutura, que é como gerenciar e
de sistemas permite criar mecanismo para bloquear o aparelho em caso de perda, instalar e desinstalar aplicativos, localizar, colocar senha, realizar inventário, criptografar o cartão de memória quando necessário, impedir jogos ou o acesso ao Youtube quando estiver na rede da empresa. Se no mundo do desktop a empresa tem que conviver com no máximo três sistemas operacionais, no mundo móvel este número dobra: Android, iOS, Symbian, BlackBerry, Windows Phone, fora as versões para tablet. Simão observa que, por ser aberto, o Android é o que tem mais maware, pois se pode instalar qualquer coisa. Diferentemente do iOS da Apple que exige análise do aplicativo, a não ser os usuários que partem para o Jail breack, desbloqueando os dispositivos de segurança do aparelho. A Trend identificou 5 mil aplicativos
garantir a segurança de aparelhos diversos que não pertencem à empresa, mas que são empregados na lida corporativa. Os limites entre a segurança e a privacidade são tênues e a tarefa de administrar esta complexidade acabou por gerar um novo mercado. Hoje ele é disputado por players que vão de empresas como SAP e IBM, que têm plataformas de Mobile Device Management (MDM), a integradores de mobilidade e desenvolvedores de aplicativos, e, como não poderia deixar de ser, os fornecedores da área de segurança. “As empresas não podem mais dizer não a consumerização, principalmente quando se tratam das novas gerações. Têm que dizer sim, mas controlar o que eles podem fazer”, diz Charles Simão, especialista em segurança virtual da Trend Micro, que conta com a suíte Trend Micro Mobile Security. O conjunto m a i o
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Android com atividades maliciosas, entre elas geolocalização do usuário e acesso a informações do aparelho como SMS e emails, só para citar as mais tradicionais. Comportamentos classificados como a segunda geração de ameaças, com mecanismos como o Botnet, que, a exemplo do que já existia no PC, transforma o device em zumbi para executar comandos na rede da companhia. “O Windows Mobile tem poucas ameaças porque é mais novo”, analisa Simão. Como o aparelho pertence ao funcionário, é preciso adaptar as políticas como, por exemplo, ao invés de bloquear os usos indevidos totalmente, fazer isso somente quando o funcionário está na empresa. Em áreas de segurança como Fabiano Droguetti, fábricas pode-se bloquear o uso da da Tivit câmera, o Bluetooth e o cartão de memória para evitar que se roubem segredos. O importante é definir a política e os perfis do que cada um pode fazer. Ascold Szymanskyj, vice-presidente de vendas e operações da F-Secure para a América Latina, observa que apesar das empresas estarem partindo para a utilização de plataformas de Mobile Device Management, devem levar em conta que estas soluções não têm o objetivo de implementar a segurança e sim gerenciar os devices, monitorando, por exemplo, qual aplicativo está sendo usado. “O fato de ter um MDM não garante proteção, se não houver aplicativos de segurança”, defende.
“Nossa preocupação maior é com o controle da fonte da informação nos clusters, com mecanismos como data loss prevention para o controle dos fluxos de informações na rede e criptografia. Com isso vemos a consumerização como algo natural, porque o controle está na fonte e não na ponta”
Paulo Delpizzo, da Navita: sobre as suítes de MDM é construída uma camada de serviços, que vão de suporte técnico, suporte ao ambiente, sincronismo de emails, monitoramento pró-ativo, gestão de inventário, logística e até a gestão dos contratos com as operadoras.
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>serviço
ser cadastrado e gerenciado. Além disso, é possível implementar perfis para que o usuário só tenha acesso ao que é necessário para as suas funções. A empresa também pode criar sua loja de aplicativos”, enumera Valverde. A ferramenta faz ainda o inventário levantando quais dispositivos estão ativos, com quem estão e quais as aplicações que cada um roda. No contexto da consumerização ele recomenda que seja monitorado apenas o uso corporativo. E cada empresa define a sua política. A oferta da SAP inclui tanto vendas para empresas como para integradores, sejam os de mobilidade como a Navita ou parceiros como Sonda, Resource e Stefanini, entre outras. A IBM estendeu as funcionalidades
Oposição Não é o que consideram os provedores das plataformas de MDM, que têm uso crescente e sido de extrema importância para o gerenciamento dos parques heterogêneos de devices móveis. Uma das líderes desse segmento é a SAP, com o Afaria, herdado com a compra da Sybase e que hoje integra a plataforma de mobilidade da empresa, ao lado da solução de desenvolvimento Sybase Unwired Plataform. Segundo Fabian Valverde, gerente de desenvolvimento de negócios da SAP, o Afaria amplia o conceito de MDM, pois também chega ao nível das aplicações e implementa as políticas de segurança. “Em relação à segurança, permite a colocação de senhas e garante que o que ele vá usar da empresa seja por meio de ambiente seguro como VPN. Se o usuário tentar acessar a rede fora deste ambiente não consegue e assim que acessa o link fornecido pela TI passa a 2 2
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do Tivoli, que já era usado para gerenciamento de diferentes end points como PCs, notebooks e ATMs, para o mundo da mobilidade com o IBM End Point Manager lançado após a aquisição da Big Fix. “As empresas já vinham sofrendo com o desafio de administrar ambientes heterogêneos. O que já era complicado e exigia mais de uma ferramenta, hoje piorou com a mobilidade e a consumerização. A IBM dispõe de uma única ferramenta que resolve todos os problemas”, garante Abreu. A solução de mobilidade é um MDM que endereça dois pontos: proteção e gestão dos dispositivos. No primeiro caso garante a proteção das informações corporativas permitindo apagar em caso de perda e por meio de um processo seletivo (new wipe), que faz a varredura apenas neste campo. Também ajuda na implementação de políticas e caso o usuário mude uma configuração o aparelho emite um alerta ao administrador permitindo que ele identifique o que não está em conformidade. Na gestão, permite identificar quem está acessando a rede e por qual dispositivo e que aplicações tem instalado. Abreu observa que as empresas liberaram o acesso a email e calendário, mas o uso de aplicações móveis vai crescer exponencialmente. Uma das formas de gerenciar isso é criar lojas de aplicativos e implementar configurações remotas e administrar aplicações que o usuário não deve usar. Na Tivit, integradora de TI, até pelo perfil tecnológico, a consumerização atingiu níveis altíssimos. Nenhum problema para a empresa que resolveu administrar a questão indo direto à fonte, tirando o foco dos devices e concentrando esforços na proteção das informações na sua origem. Fabiano Droguetti, diretor de soluções e tecnologia da empresa, observa que a companhia já presta serviços de alta criticidade em infraestrutura de TI de empresas como administradoras de cartões de crédito e meios de pagamentos e utiliza normas como a ISO 27001 e PCI-BSS. “Essas informações dos clientes, que a gente acaba tendo acesso, exigem um cuidado adicional e uma política de controle e classificação. Nossa preocupação maior é com o controle da fonte da informação nos clusters, com mecanismos como data loss prevention para o controle dos fluxos de informações na rede e criptografia. Com isso, vemos a
Serviços Boa parte do trabalho de gestão dos dispositivos móveis vem sendo executada pelos integradores. A Microcity está lançando a oferta Mobile Corp levando a experiência que já tem em notebooks para tablets e smartphones. A empresa executa a logística de distribuição, oferece suporte em inglês, espanhol e português e faz o gerenciamento do hardware e das aplicações estabelecendo as regras da política de acordo com os perfils. E executa o trabalho por meio de uma parceria com a Navita que, por sua vez, atua no nicho de integração e desenvolvimento de mobilidade. A Navita utiliza as plataformas Afaria, da SAP, o Zenprise e está testando o recém lançado Fusion, da RIM, além do Air Watch, da Good Technology. Todos podem ser usados para serviços de MDM com os quais é entregue uma camada de serviços que vai de suporte técnico, suporte ao ambiente, sincronismo de emails, monitoramento pró-ativo, gestão de inventário e logística, até a gestão dos contratos com as operadoras. “É possível saber quando chega um lote de equipamentos e monitorar quando começa e termina a
empresas: as que aceitam esta complexidade e estão tomando medidas de proteção. E aquelas que ainda não encararam a realidade da consumerização e preferem ter um investimento significativo para padronizar o parque e nivelar por baixo com equipamentos homologados. Com isso travam o potencial que a ferramenta móvel apresenta”, observa. A Prime System é outra desenvolvedora que identificou a necessidade de também se gerenciar o parque de devices dos clientes. Para isso desenvolveu a plataforma Tariphone, mescla de MDM com outras funcionalidades de monitoramento como administrar se o usuário está online, qual o nível de sinal e de bateria, que ligações recebeu e efetuou e qual o volume de tráfego, medidas muito úteis nos projetos de automação de força de vendas e de campo. “Trata-se de uma aplicação que roda em background e que faz a gestão automatizada como um agente que se autoativa se o usuário tentar desinstalá-lo. Será
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consumerização como algo natural, porque o controle está na fonte e não na ponta”, diz Droguetti. Quanto ao tráfego de dados, tudo que passa pela rede é monitorado. “A partir do momento que o usuário se conecta na rede, está sendo monitorado. Se ele tentar copiar uma lista de cartão de crédito para um pendrive será bloqueado. Enfim nossa estratégia é muito mais na informação do que no dispositivo”, distingue Drogetti.
garantia e o comodato”, diz Paulo Delpizzo, diretor de soluções de mobilidade da empresa. A Abacomm desenvolve e opera aplicativos de mobilidade na modalidade de serviços. Para esta base de clientes presta serviços como gestão
os limites entre a segurança e a privacidade são quase transparentes e acabaram por estimular o mercado de mdm de ativos, aplicativos e usuários, além de suporte remoto. Mas sempre atrelado aos contratos de SaaS. Segundo Ulisses Campos, diretor executivo da empresa, o MDM permite a proteção dos ativos por meio de inventários constantes, e a garantia que os equipamentos estejam configurados da melhor forma possível. Mas nem todo contrato solicita o MDM. “Hoje há no mercado dois tipos de
lançada em julho”, diz Ricardo Picolli, CTO da Prime System. Julio Fábio Chagas, diretor comercial da integradora MC1, observa que entre as empresas que já assumiram o que era inevitável, nem todas ainda estão atentas para a necessidade de se gerenciar esses parques heterogêneos. “De 45 clientes com operações na América Latina, cinco têm contrato de gestão dos equipamentos”, diz Chagas.
Segurança no hardware
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Enterasys Networks, uma empresa do grupo Siemens Enterprise Communications, anunciou um componente essencial da arquitetura de segurança OneFabric, que garante dar aos departamentos de TI visibilidade, segurança e controle completos em ambientes BYOD (Bring Your Own Device - traga seu próprio dispositivo) por menos de US$14 por dispositivo. A solução é o novo appliance Enterasys Mobile IAM (Mobile Identity and Access Manager Gerenciador de Identidade e Acesso Móveis), disponível nas opções física e virtual. Junto com a solução, a fabricante está oferecendo uma gama de serviços, incluindo uma oferta de serviços garantidos,
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para resolver a maioria das grandes preocupações de TI referentes à BYOD: segurança, experiência do usuário e flexibilidade. Outros serviços anunciados incluem integração com qualquer solução para Gerenciamento de Dispositivos Móveis (Mobile Device Management - MDM), implantações VDI a partir de VMware e Citrix e gestão de ameaças da Palo Alto Networks para implantações BYOD seguras. “Os ambientes BYOD são cada vez mais comuns em muitas empresas, no entanto um dos obstáculos para a adoção é a dificuldade que a área de TI tem para eliminar os potenciais riscos relacionados a usuários não autorizados e violações de segurança”, explica Chris Crowell, CEO da Enterasys Networks.
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Ascold Szymanskyj, da F-Secure: apesar das empresas estarem partindo para a utilização de plataformas de Mobile Device Management, elas devem levar em conta que estas soluções não têm o objetivo de implementar a segurança e sim gerenciar os devices, monitorando, por exemplo, qual aplicativo está sendo usado
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Negócios passados em vídeo Capacidade aumentada das redes populariza a transmissão de imagens dentro das empresas, seja por telepresença ou web conferência. Redução de custos e intensificação da colaboração estão entre os pontos positivos identificados por fabricantes e integradores
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ainda há muitas implementações baseadas em capex, mas há uma demanda crescente pela modalidade de opex. Tanto em videoconferência, forma tradicional com salas telas e salas de reunião com vídeo ponto a ponto, quanto telepresença, com imagem em alta definição e ambientes preparados para dar a sensação de que todos estão em uma única sala. A empresa lançou globalmente o Telepresence Pass, uma oferta de serviço em nuvem, disponível para as empresas como serviço, sem necessidade de investimento em equipamentos ou em manutenção. “Normalmente uma transmissão de telepresença com mais de três pontos exige uma MCU (Media Control Unit), que faz a comutação das sessões de vídeo. Nesta oferta a Orange é a MCU. Cria-se para o cliente um portal com uma bridge que envia o convite por email e o usuário mesmo em um PC ou um tablet clica no link na bridge e todos estão juntos na mesma sessão de vídeo”, explica fotos: divulgação
á vai longe o tempo em que a videoconferência se resumia a uma sala dedicada e tinha como principal objetivo redução dos custos de viagem. O vídeo hoje está em toda a parte e caminha para, num futuro próximo, tornarse uma aplicação tão ubíqua quanto a voz. O apelo de redução de custos ainda é forte, mas a busca pela eficiência da comunicação com maior integração das equipes está entre os principais motivadores. Seja na web, em sistemas dedicados ou a partir de serviços de transmissão de imagens, a videoconferência se tornou uma ferramenta não apenas de controle de gastos, mas de colaboração e aumento de produtividade. Essa realidade será ainda mais forte quando estiverem padronizados todos os sistemas de fabricantes e redes das operadoras, que poderão oferecer vídeo de forma tão simples quanto as chamadas de voz. A temporada da transmissão de imagem no mercado corporativo ganhou reforço no ano passado com a criação do Open Visual Communications Consortium “Hoje, cada vez (OVCC), grupo que reúne provedores de mais vídeo é vídeo, operadoras e fornecedores de fundamental nos equipamentos, e pretende definir padrões interoperabilidade e melhores práticas processos de de para acelerar as comunicações por vídeo. colaboração e O grupo ganhou este mês a adesão cada vez mais vai da Microsoft e da Tata Communications ser transparente e e já reúne outros 23 membros. Entre os simples de fabricantes a Polycom lidera o executar de forma movimento e entre as operadoras estão nativa. A visão de empresas como a AT&T, Verizon, colaboração da Orange, BT e Telefônica. Avaya é permitir a A Orange é uma operadora global de integração dos serviços que opera um backbone com diferentes presença em mais de 200 países e atua dispositivos” com soluções da Polycom e da Cisco. Thiago Siqueira, Segundo Wagner Bernardes, diretor de da Avaya consultoria e integração de soluções,
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Bernardes. A empresa investiu na capacidade da rede na América Latina e no Brasil a conta com 20 pontos de presença nas principais regiões e 21 salas de telepresença em diversos estados. Para videoconferência na nuvem, a empresa oferece o Video Open Presence que pode ser implementado via internet. Telepresença Segundo João Aguiar, engenheiro de sistemas da Polycom, nos últimos 18 meses houve uma grande aceleração das implementações de vídeo em todo tipo de dispositivos e uma rápida evolução para transmissões em alta definição. A empresa oferece desde 2005 telepresença imersiva que integra até 28 pessoas em diferentes pontos e com diferentes dispositivos. Além de sistemas tradicionais de videoconferência baseados em padrões abertos. A empresa também adotou os protocolos proprietários da Cisco, para garantir a interoperabilidade, e tem integração com as soluções de comunicações unificadas da Avaya. “Há cinco anos as empresas adotavam videoconferência para economizar com viagens, e a qualidade não era tão boa. Hoje temos alta definição de áudio e imagem. Além disso, o vídeo está em expansão porque as empresas já perceberam o valor da ferramenta como missão crítica”, resume Aguiar. A empresa atua por meio de integradores de grande porte como IBM, Siemens e HP e já tem integração com dispositivos móveis como I-phone 4S, Samsung Nexus, tablets Android Motorola, HTC e Lenovo, além de PCs e notebooks. A Polycom disputa o mercado com outros três grandes fornecedores de equipamentos: Cisco, Radivision e Sony. Mas junto com a Cisco detem 90% do mercado, com ambas se alternando na liderança. A Cisco ganhou destaque a
partir do lançamento da solução de telepresença imersiva, em 2007, segmento que popularizou e que lidera com 50% de participação no Brasil e 40% em termos globais. Em 2010 adquiriu a Tandberg como parte de seu esforço de fazer do vídeo um dos cincos direcionadores de sua estratégia global, com o objetivo de tornar a comunicação mais fluida entre as pessoas. A Tandberg completou o portfólio Cisco com end points low-end e salas multipropósitos. Empurrão Segundo Ricardo Ogata, gerente de desenvolvimento de negócios da Cisco, a popularização do uso de vídeo vem a reboque da evolução da tecnologia de compressão e o barateamento da banda. “Hoje é possível transmitir vídeo de alta definição em 2 Mbps e em full HD em 5 Mbps. Uma transmissão de telepresença em salas imersivas com três telas de 4 a 5 Mbps consome 15 Mbps de banda”, exemplifica. Outro acelerador foi a cultura criada com as novas tecnologias, afinal hoje o vídeo está em todo lugar seja no Youtube, Facebook e na maior parte dos dispositivos. “Nas empresas onde a comunicação unificada já é uma realidade, uma vez que o funcionário se habitua, não consegue mais fazer uma chamada que não seja por vídeo”, observa. No Brasil a empresa atua por meio de parceiros integradores e já está integrando as ofertas de serviços gerenciados de operadoras como Embratel, Oi e Telefônica. A Avaya, que já contava com soluções de videoconferência, está adquirindo a Radivision reforçando sua posição em um mercado que cresce 30% ao ano. A expectativa é que no início de 2013 a empresa já esteja operando com o portfólio completo que vai desde salas de reuniões ABS Avaya Videoconference Solution, soluções para devices móveis com o Avaya Flare, softphone OneX Communication e as soluções da Radivision que incluem telepresença. Segundo Thiago Siqueira, diretor de engenharia e tecnologia, a linha da Avaya é 100% SIP (Session Iniciation Protocol), um padrão aberto. Mas ainda há demanda por equipamentos que seguem o padrão H323, por isso a aquisição da Radivision. “Hoje, cada vez mais vídeo é fundamental nos processos de colaboração e cada vez mais vai ser transparente e simples de executar de forma nativa. A visão de colaboração
contratou 24 terminais para videoconferência (full HD), gravadores e softwares para atender sua diretoria em contato com Banco Central e todos os outros grandes bancos, incluindo em outros países e o Fundo Monetário Internacional (FMI). Hoje, as tecnologias atendem a partir da matriz, no Rio, e “O vídeo está em também a demanda de videoconferência expansão porque nas unidades regionais de São Paulo, as empresas já Brasília e Recife. O BNDES também tem perceberam o escritório em Londres equipados com valor da soluções Radvision. A próxima fase é ferramenta como permitir o acesso às reuniões por missão crítica” dispositivos móveis. Integradora Cisco, a PromonLogicalis João Aguiar, da Polycom acaba de fechar uma parceria com a Apple que também vem ensaiando uma estratégia de colaboração. O foco da empresa são as grandes corporações que têm dispersão geográfica ou que já da Avaya é permitir a integração dos estimulam um processo forte de interação diferentes dispositivos independente da entre os funcionários. Mercados como mídia e do canal de contato”, diz Siqueira. mineração, construção, petróleo e, naturalmente, o setor financeiro, são os Serviços mais aquecidos, segundo Julian No Brasil, a maioria dos projetos é Nakasone, diretor de tecnologia da conduzida pelos integradores. A PromonLogicalis. “Os engenheiros Dimension Data é parceira global da Cisco precisam se falar”, resume. e foi a primeira a implementar uma solução A empresa atua com venda de de telepresença no Brasil, em 2008, na equipamentos, na modalidade de serviços Procter & Gamble. Para Jack Sterenberg, ou por meio de serviços gerenciados. Para presidente da Dimension Data no Brasil, o Nakasone, o mercado de vídeo vai se vídeo é a nova voz, e a empresa vem acelerar ainda mais com a entrada das aproveitando as oportunidades com operadoras no segmento. projetos de videoconferência e Outra área que também deve sofrer telepresença e lançou, no início do ano, a forte expansão é o de broadcast de oferta serviços gerenciados para vídeo, segmento atendido pela nos últimos 18 meses houve Samba Tech, provedora de serviços para os 10 maiores uma grande aceleração das grupos de media do país e que implementações de vídeo em vem implementando uma série de projetos no segmento todo tipo de dispositivos corporativo, para treinamento, motivação, integração de equipes e comunicações de vídeo. Inclui a gestão comunicações institucionais para dos equipamentos e das chamadas de funcionários, força de vendas e vídeo, desde o acompanhamento e a parceiros. Um exemplo são os projetos monitoração de problemas, até relatórios que a empresa desenvolveu para O com informações detalhadas sobre o Boticário e a Localiza se comunicarem controle de emissão de carbono. com franqueados. “O vídeo vai se disseminar desde que “As empresas têm custo alto para quem apresente a solução ofereça um treinar seus times. O vídeo é uma forma pacote de serviços com modelos de rica de se passar uma mensagem, seja operação assistida, outsourcing em que o para uma vendedora de loja ou o dono da provedor oferece não só a tecnologia mas franquia. O CEO do O Boticário utiliza também o conhecimento. O integrador transmissões em live streaming e tem que ser um pouco professor para o consegue se comunicar com um cliente”, defende Douglas Miranda, diretor vendedor que está em Goiás, por comercial da Seal. exemplo. É uma solução que aproxima a Entre os projetos implementados no cúpula da base”, diz Gustavo Caetano, país pela Seal está a solução full HD CEO da Samba Tech. adotada pelo BNDES. O Banco m a i o
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Danielle Mota
Prós e contras do open source em sites corporativos Projetos baseados em plataformas open source são vistos como alternativa mais econômica, mas, segundo especialistas, não superam a centralização de ferramentas dos portais desenvolvidos em plataformas fechadas e oferecidos por empresas especializadas
explica Paulo Floriano, consultor sênior em projetos web e sóciodiretor da Neue Studio, empresa de projetos de diagnóstico, estratégia e planejamento para produtos digitais. Antes de destrinchar o tema, vale a definição do termo “portal corporativo”. O conceito é abrangente e muitas vezes confundido ou relativizado. Floriano resume de forma prática e exemplificada as três ferramentas cruciais que devem existir para que haja, de fato, o nomeado portal corporativo: comunicação (notícias, conteúdos diversos, blogs, microblogs, vídeos, áudio); produtividade (formulários, relatórios, dashboards, páginas amarelas, workflows e aplicações diversas) e colaboração (wikis, fóruns de discussão, redes sociais).
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ão há empresa no mundo que não esteja preocupada com agilidade, produtividade e inovação.” A afirmação de Ricardo Saldanha, CEO da RSaldanha e presidente do Instituto Intranet Portal (associação sem fins lucrativos, que pretende profissionalizar e fomentar o mercado de intranets e portais corporativos no Brasil), explica o principal motivo pelo “Estes produtos qual os portais corporativos são cada (open source) são vez mais necessários para o sucesso horizontais - ou dos negócios. Para o governo, a seja, atendem a importância dessa ferramenta um propósito também é grande. “Portais podem específico” ajudar aumentando a transparência Paulo Floriano, nas atividades internas e tornando da Neue Studio processos mais ágeis e confiáveis”,
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Sobre essa mesma definição, Ricardo Saldanha ainda comenta que “o pulo do gato está na visão integrada desses três elementos, que muitas vezes são vistos de forma segmentada, o que reduz os ganhos que um portal pode trazer.” O conjunto de estratégias e benefícios é farto. Mas nos últimos anos nota-se uma certa preferência de algumas empresas por soluções open source para a conquista de funções semelhantes aos portais corporativos desenvolvidos em plataformas fechadas. Opção que se explica pela necessidade de menor investimento e pela possibilidade de ajuda de comunidades para a solução de problemas. “Dependendo do caso e da complexidade do projeto, é até mais fácil conseguir profissionais capacitados nessas plataformas”, afirma o consultor da área de Comunicação Institucional da Petrobras, Leonardo Sá. Ele destaca ainda que essas soluções tendem a responder melhor à integração com as redes sociais. Outra vantagem, segundo o gerente de marketing e novos negócios da Lumis Portal, Rafael Saavedra, é que as ferramentas open source podem ajudar iniciativas web a “saírem do lugar”, já que a partir desses meios é possível criar de forma rápida e barata uma solução. Porém, essas estratégias pecam por não atenderem a todas as complexas necessidades de uma empresa, principalmente em
Lumis nos últimos dois anos. “A “Nesse projeto empresa se cansou de ter que lidar (site corporativo com desafios tecnológicos, baixo premiado nível de suporte obtido e altos gastos internacionalmente) a longo prazo”, explica. não utilizamos open Saavedra aproveita para reiterar source devido às que Open Source não é o mesmo que necessidades gratuito. “Mesmo nos casos em que específicas não há custo de licença, essas envolvidas, soluções têm uma série de custos incluindo padrões ocultos que pesam na conta final.” E corporativos e Floriano completa que nem sempre a funcionalidades troca é vantajosa. “O custo e o risco de integração entre diversos produtos inovadoras, como arquitetura horizontais (open source) podem não compensar em alguns casos”, conclui. orientada a objetos, a combinação entre Décima maior empresa do idioma e país, blog mundo, a Petrobras não arriscou no uso dos padrões abertos. trilíngue integrado e Desenvolvido a partir da plataforma CMS trilíngue. Não Lumis-Java durante aproximadamente podíamos arriscar” oito meses, o portal corporativo Leonardo Sá, resultou da equipe interna da Petrobras especializada em comunicação digital da companhia, em conjunto com dois fornecedores: a agência de comunicação digital W3HAUS e a Ative Soluções. A empresa foi considerada a primeira colocada entre as brasileiras no ranking FT Bowen Craggs 2012 do jornal inglês Financial Times, que avalia a eficácia dos websites corporativos. Entre as 81 das maiores empresas globais avaliadas, o site da Petrobras ficou em 41º lugar na classificação geral, subindo 11 posições em relação ao ranking de 2011, o que a faz ser a
momentos de crise. A centralização das funções só é, de fato, plenamente viável, a partir da utilização de plataformas de um portal corporativo. A observação de Saavedra ainda é completada por Floriano. “Estes produtos (open source) atendem a um propósito específico, são apenas ferramentas de gerenciamento de conteúdo, ou wikis, ou comunidades, ou ferramentas de gestão/colaboração em projetos” opina. Sua posição ilustra, por exemplo, uma constatação da Lumis Portal, segundo a qual quatro clientes de grande porte deixaram soluções open source para aderirem aos portais corporativos desenvolvidos pela
O mercado das pequenas empresas
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orçamento de pequenas empresas dificilmente é capaz de custear portais corporativos. Essa é a principal justificativa para o dado do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br): 73% das pequenas empresas não possuem um site. No entanto, outro dado, este do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), constata que a internet está em um terço das residências brasileiras. Sequer existir dentro do mundo virtual, portanto, pode diminuir consideravelmente o número de potenciais consumidores. Para tanto, há algumas alternativas. O SitePX, por exemplo, lançado há seis meses, é uma proposta desenvolvida principalmente para as pequenas empresas. Trata-se de um sistema para construção de sites, que podem ser gerenciados integralmente pelo próprio cliente. Luciano Kalil, CEO do SitePX, explica que os sites possuem páginas com textos, mapas, listagens de serviços, portfólio, produtos, blogs, calendários de eventos, formulários de contato, integração com as redes sociais. m a i o
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Além disso, possibilita a criação de Loja Virtual e a comercialização de produtos, a partir da integração com o PagSeguro, da UOL.“Como tem foco no desenvolvimento de sites, a ferramenta também tem muita preocupação com as regras de Search Engine Optimization (SEO), que permitem configurar as páginas para terem melhor colocação nos buscadores Google, Bing e Yahoo”, intera Kalil. Saavedra ainda apresenta outra alternativa para esse segmento empresarial: a oferta da Portal Lumis, denominada Lumis Cloud. A novidade coloca a plataforma Lumis Portal disponível na nuvem, o que resulta em preços mais acessíveis para projetos de menor porte. As estratégias utilizadas pelas pequenas empresas para se inserirem no mundo virtual são diversas. Ricardo Saldanha conta que há, por exemplo, empresas de pequeno e médio porte vencedoras do Prêmio Intranet Portal, ação do Instituto Intranet Portal que pretende dar visibilidade às melhores práticas do mercado. |
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>internet segunda empresa com maior crescimento na nota geral do ranking. Entre outros motivos, uma das principais causas dessa recente alavancada é globalização de conteúdos. Presente em 29 países, o site foi desenvolvido de forma que “diferentes profissionais de comunicação espalhados pelo mundo possam publicar conteúdo, todos atuando de forma coordenada”, explica Sá, o consultor de Comunicação Institucional da Petrobras. Outra mudança incentivadora é a maior integração com as mídias sociais, além da mobilidade. “Passamos a pensar conteúdos voltados a tablets, como na nossa
um portal corporativo precisa atrelar as necessidades de negócios da empresa aos melhores caminhos técnicos para atender o que as pessoas buscam revista global Petrobras Magazine, que faz parte do portal global”, afirma. A conquista, nesse caso, só foi possível, segundo Sá, a partir do uso de plataformas fechadas. “Nesse projeto
não utilizamos open source devido às necessidades específicas envolvidas, incluindo padrões corporativos e funcionalidades inovadoras, como arquitetura orientada a objetos, a combinação entre idioma e país, blog trilíngue integrado e CMS trilíngue. Não podíamos arriscar”, revela Sá. No entanto, ele salienta a importância de plataformas de padrão aberto: “nós utilizamos em vários projetos”, afirma, ao dizer que os objetivos de um portal corporativo precisam atrelar as necessidades de negócios da empresa aos melhores caminhos técnicos para atender o que as pessoas impactadas por esse canal procuram.
Burigotto acelera recebimento de pedidos Portal de vendas web é utilizado por todos os representantes da rede nacional de vendas da empresa
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om quase 60 anos de atuação na fabricação e comércio de carrinhos para bebês e carros de brinquedo para crianças, a Burigotto precisava agilizar o recebimento de pedidos dos seus representantes da rede nacional de vendas. A proposta da Veratis – empresa especializada em soluções e serviços de TI – de um portal web totalmente integrado ao ERP SAP atendeu as exigências da Burigotto e solucionou a questão. O gerente de TI da Burigotto, José Rubens D’Abruzzo, conta que antes da aplicação os pedidos de vendas tinham que ser incluídos no sistema pelo departamento comercial. “Com este formato, as nossas principais dificuldades eram o tempo despendido internamente e os possíveis riscos de incorreção de dados durante a inserção”, explica. Com o portal de vendas web, os representantes comerciais da Burigotto digitam e validam seus pedidos pela internet, além de acompanharem as atualizações. “Foi criada uma série de lógicas do negócio. Após as verificações, o responsável pela área pode aprovar ou cancelar o pedido. Ao aprovar, a
aplicação envia automaticamente o pedido para o SAP e à medida que o status desse pedido é alterado, por qualquer motivo, o SAP envia as atualizações para o portal e o representante pode fazer o acompanhamento”, explica o diretor de Negócios SAP ECC da Veratis, Fernando Lino. O resultado, segundo o executivo da Burigotto, foi uma drástica redução dos erros, porque o sistema, assim que recebe o pedido, identifica e reporta as inconsistências, como a falta do produto em estoque ou erros de identificação. A Veratis já havia implantado as obrigatoriedades fiscais SAP Standard – NF-e, SPED Fiscal, SPED Contábil, PIS/ Cofins, CIAP – na Burigotto. Isso contribuiu para a escolha do fornecedor. “A opção pela Veratis deu-se principalmente em função da confiabilidade demonstrada em implementações anteriores, que foram executadas com competência e responsabilidade e cumpridas de acordo
com o escopo e prazos previstos”, destaca D’Abruzzo. A flexibilidade do sistema desenvolvido pela Veratis também foi fundamental na seleção da empresa, como conta o gerente de TI da Burigotto. “Trata-se de um sistema sob medida e integrado ao ERP SAP, que atende perfeitamente às nossas expectativas”. D’Abruzzo ainda ressalta a atuação da Veratis. “O desenvolvimento ocorreu conforme o esperado, de forma organizada e integrada, com cumprimento de prazos e metas previamente estabelecidas”. O sistema é utilizado por todos os representantes da rede nacional de vendas da Burigotto e também pelo departamento comercial. “Com o portal web nós reduzimos os esforços internos e ganhamos maior agilidade no processo de recebimento de novos pedidos, além de garantirmos maior confiabilidade dos dados inseridos e maior interatividade com representantes”, finaliza D’Abruzzo.
Com o portal de vendas, os representantes comerciais da Burigotto digitam e validam seus pedidos pela internet 3 0
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