Carolina de Mello-Santos Bruno Mendonça Coêlho Yuan-Pang Wang
Panorama do suicídio mundial e no Brasil Definição de comportamento suicida Diferença dos perfis sociodemográficos Registros das ocorrências
OBSERVÁVEL
TENTATIVA
TENTATIVA COMUNICAÇÃO
CONSUMADO COMUNICAÇÃO
IDEAÇÃO
DESEJO
IDEAÇÃO
NÃO OBSERVÁVEL
GRAVIDADE
Idéias suicidas Pensamentos de morte Plano Tentativa de suicídio Suicídio consumado
Modelo clinico Neurobiologia do suicídio Genética do suicídio Comportamento e motivações Psicobiologia do suicídio
Modelo de Risco de Suicídio Fatores psicossociais (evento vital, ambiente, doenças médicas)
História Familiar e Genética
Transtorno psiquiátrico
Fatores biológicos Traço de Personalidade
Blumenthal & Kupfer, 1986
Fator de risco: transtornos psiquiátrico s/ diagnóstico 3.2% Outros diag do eixo I do DSM IV 5.1% Transtorno de ajustamento 3.6% Transtorno somatoforme 6.1%
Transtornos do humor 35.8%
Outros transtornos psicóticos 0.3% Disturbios Orgânicos 1.0%
Transtornos de personalidade 11.6%
Esquizofrenia 10.6%
(8205 casos, 12292 diagnósticos
Transtornos por uso de substâncias 22.4%
Sexo masculino Acima dos 45 anos Separados / divorciados > solteiros > viúvos > casados Estratos econômicos mais ricos e mais pobres Áreas urbanas Desempregados, aposentados Ateus, protestantes > católicos, judeus Isolamentos social
Fonte: Adaptado de Meleiro e col. 2004
Perda recente Perda dos pais na infância Instabilidade familiar Datas importantes (reações de aniversário) Traços de personalidade: impulsividade, agressividade, labilidade do humor Historia familiar de doença afetiva / alcoolismo / suicídio
Fonte: Adaptado de Meleiro e col. 2004
Doenças físicas incapacitantes, dolorosas, terminais. Disponibilidade dos meios para o suicídio (métodos violentos e letais). Preocupação com o efeito do suicídio sobre os membros da família. Ideação suicida verbalizada. Preparação de um testamento ou cenas de despedida. Crise vital próxima, como luto, cirurgia iminente ou dissolução de um relacionamento amoroso. História familiar de suicídio. Mudanças de condições de saúde ou estado físico. Início ou cessação de medicação psicotrópica. Intoxicação por álcool ou droga. Melhora súbita do humor depressivo. Sentimento de desesperança. Precaução para evitar intervenção, como isolamento ou minimização do risco de descoberta. Nenhuma ação para pedir socorro após o evento. Pessoa com remorso por sobreviver à tentativa.
Fonte: Adaptado de Meleiro e col. 2004
Suicídio: Fatores de Risco
A tentativa de suicídio: é um dos maiores fatores de risco para repetição 56% morrem na 1ª tentativa 1 a cada 4 que tentaram tentam no próximo ano 12% acabam se suicidando em 10 anos (38X maior que na pop geral)
Isometsa e Lonnqvist, 1998; Tejedor e cols., 1999; Harris e Barraclough, 1997
Avaliação de risco de uma nova tentativa de suicídio •Gravidade: -Violento: Enforcam, salto altura, mutilações, disparos, arma branca - Não violento: superdosagem de droga, inalação de tóxicos • Danos médicos • Atos para obter ajuda - ligou para amigo, para ambulância ? • Dificuldades para socorro - trancado, hora do dia • Providências - doar objetos pessoais, testamento • Preparação do ato: Planejado / impulsivo ou com cautela • Mensagem ou nota de suicídio • Comunicação da intenção - ambígua ou clara • Intenção de auto-agressão futura • Propósito da tentativa - atenção, vingança, fuga • Expectativa da letalidade: Com ou sem intenção de morrer • Reação a ter sobrevivido: arrependimento
(Holdsworth et al, 2001; questionário - McElroy e Sheppard, 1999
Sentimentos
Pensamentos
Tristeza, depressão
“Eu preferia estar morto”
Desamparo
“Eu não aguento mais”
Solidão
“Eu não posso fazer nada”
Desesperança
“Eu sou um perdedor e um peso para ou outros”
Autodesvalorização
“Os outros vão ser mais felizes sem mim” Fonte: OMS, 2000.
Ausência de transtorno mental Gravidez Senso de responsabilidade para com a família Suporte social positivo Religiosidade Estar empregado Satisfação elevada com a vida Presença de criança na família Capacidade de resolução de problema positivo Capacidade de adaptação positiva Teste de realidade intacto Relação terapêutica positiva Fonte: Adaptado de Meleiro e col. 200474
Fonte: Adaptado de Wasserman, 1998
Entrevista psiquiátrica Estimativa do risco Perguntas úteis Ambivalência
Sobre a presença da ideação suicida:
- Sente que a vida perdeu o sentido? - Pensou que seria melhor morrer?
Investigar se a pessoa possui os meios (método) para suicídio Avaliar se a pessoa apresenta um plano definido para cometer suicídio Descobrir se a pessoa fixou alguma data para cometer suicídio
Tratamento farmacológico Tratamento psicoterapico Diretrizes de encaminhamento
- Indicação Internação hospitalar - Alta do serviço de emergência para ambulatório - Internação Domiciliar
Falta de critica / paciente psicótico Comportamento impulsivo persistente, agitação grave ou recusa para ajuda Impossibilidade de acompanhar um tratamento ambulatorial Suporte familiar e social limitado, incluindo condição social precária Tentativa violenta, quase letal, ou premeditada. Tentativas anteriores de suicídio, particularmente com serias repercussões clínicas. Precauções para dificultar o resgate Persistência do plano ou a clara presença de intenção Paciente não apresenta arrependimento Doença psiquiátrica grave de início recente, com pensamentos suicidas
Na presença de ideação suicida com: Plano específico de alta letalidade Alta intencionalidade suicida
Falta de critica / paciente psicótico Comportamento impulsivo persistente, agitação grave ou recusa para ajuda Impossibilidade de acompanhar um tratamento ambulatorial Suporte familiar e social limitado, incluindo condição social precária Tentativa violenta, quase letal, ou premeditada. Tentativas anteriores de suicídio, particularmente com serias repercussões clínicas. Precauções para dificultar o resgate Persistência do plano ou a clara presença de intenção Paciente não apresenta arrependimento Doença psiquiátrica grave de início recente, com pensamentos suicidas
Na presença de ideação suicida com: Plano específico de alta letalidade Alta intencionalidade suicida
Falta de critica / paciente psicótico Comportamento impulsivo persistente, agitação grave ou recusa para ajuda Impossibilidade de acompanhar um tratamento ambulatorial Suporte familiar e social limitado, incluindo condição social precária Tentativa violenta, quase letal, ou premeditada. Tentativas anteriores de suicídio, particularmente com serias repercussões clínicas. Precauções para dificultar o resgate Persistência do plano ou a clara presença de intenção Paciente não apresenta arrependimento Doença psiquiátrica grave de início recente, com pensamentos suicidas
Na presença de ideação suicida com: Plano específico de alta letalidade Alta intencionalidade suicida
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Na presença de ideação suicida com: Plano específico de alta letalidade Alta intencionalidade suicida
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Na presença de ideação suicida com: Plano específico de alta letalidade Alta intencionalidade suicida
O evento evolvendo o suicídio foi uma reação a eventos precipitantes Plano, método e intenção com baixa letalidade Paciente com suporte familiar e psicossocial estáveis Paciente é capaz de colaborar com recomendações para o acompanhamento ambulatorial, mantendo contato com seu médico, apresentado condições para um tratamento continuo ambulatorial Bom vinculo médico-paciente
O evento evolvendo o suicídio foi uma reação a eventos precipitantes Plano, método e intenção com baixa letalidade Paciente com suporte familiar e psicossocial estáveis Paciente é capaz de colaborar com recomendações para o acompanhamento ambulatorial, mantendo contato com seu médico, apresentado condições para um tratamento continuo ambulatorial Bom vinculo médico-paciente
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O evento evolvendo o suicídio foi uma reação a eventos precipitantes Plano, método e intenção com baixa letalidade Paciente com suporte familiar e psicossocial estáveis Paciente é capaz de colaborar com recomendações para o acompanhamento ambulatorial, mantendo contato com seu médico, apresentado condições para um tratamento continuo ambulatorial Bom vinculo médico-paciente
O evento evolvendo o suicídio foi uma reação a eventos precipitantes
Plano, método e intenção com baixa letalidade
Paciente com suporte familiar e psicossocial estáveis
Paciente é capaz de colaborar com recomendações para o acompanhamento ambulatorial, mantendo contato com seu médico, apresentado condições para um tratamento continuo ambulatorial Bom vinculo médico-paciente
Paciente de baixo risco Suporte indispensável de familiares ou amigos Relação empática entre o médico e paciente Possibilidade de vigilância 24h Contrato de “não suicídio” Disponibilizar meio de contato Constantes consultas, contato com a família e paciente Equipe multidiciplinar
Paciente de baixo risco Suporte indispensável de familiares ou amigos Relação empática entre o médico e paciente Possibilidade de vigilância 24h Contrato de “não suicídio” Disponibilizar meio de contato Constantes consultas, contato com a família e paciente Equipe multidiciplinar
Paciente de baixo risco Suporte indispensável de familiares ou amigos Relação empática entre o médico e paciente Possibilidade de vigilância 24h Contrato de “não suicídio” Disponibilizar meio de contato Constantes consultas, contato com a família e paciente Equipe multidiciplinar
Paciente de baixo risco Suporte indispensável de familiares ou amigos Relação empática entre o médico e paciente Possibilidade de vigilância 24h Contrato de “não suicídio” Disponibilizar meio de contato Constantes consultas, contato com a família e paciente Equipe multidiciplinar
Paciente de baixo risco Suporte indispensável de familiares ou amigos Relação empática entre o médico e paciente Possibilidade de vigilância 24h Contrato de “não suicídio” Disponibilizar meio de contato Constantes consultas, contato com a família e paciente Equipe multidiciplinar
Paciente de baixo risco Suporte indispensável de familiares ou amigos Relação empática entre o médico e paciente Possibilidade de vigilância 24h Contrato de “não suicídio” Disponibilizar meio de contato Constantes consultas, contato com a família e paciente Equipe multidiciplinar
Paciente de baixo risco Suporte indispensável de familiares ou amigos Relação empática entre o médico e paciente Possibilidade de vigilância 24h Contrato de “não suicídio” Disponibilizar meio de contato Constantes consultas, contato com a família e paciente Equipe multidiciplinar
Paciente de baixo risco Suporte indispensável de familiares ou amigos Relação empática entre o médico e paciente Possibilidade de vigilância 24h Contrato de “não suicídio” Disponibilizar meio de contato Constantes consultas, contato com a família e paciente Equipe multidiciplinar
Todos diagnósticos psiquiátricos agudos e crônicos devem ser estabelecidos Todas as circunstâncias e motivações envolvendo o ato auto-lesivo devem ser investigados O risco de suicídio, a curto prazo, deve ser cuidadosamente avaliado Manejo individualizado da tentativa de suicídio Seguimento e tratamento a longo prazo de transtornos psiquiátricos crônicos devem ser implementados Auxílios práticos para fatores precipitantes imediatos devem ser oferecidos Acesso rápido para seguimento psiquiátrico sistemático deve ser providenciado Documentação adequada de dados clínicos, diagnósticos e condutas devem ser realizadas
Fonte: Adaptado da Associação Psiquiátrica Americana, 2003.
Carolina de Mello-Santos