Manipulação de cateteres, sondas e drenos módulo 1

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MANIPULAÇÃO DE Manipulação de Cateteres, CATETERES e Drenos SONDASSondas E DRENOS Letícia Spina

Letícia Spina

Enfermeira e Fisioterapeuta Enfermeira e Fisioterapeuta Pós-Graduada em Docência do Ensino Superior e Pós-Graduada em Docência do Ensino Superior e Fisioterapia Dermato-Funcional Fisioterapia Dermato-Funcional Pós-Graduanda emem Educação à Distância Pós-Graduanda Educação à Distância


MÓDULO 1


Assistência de Enfermagem na manipulação de Cateteres • Objetivo do curso, módulos, atividades, formas de avaliação, conteúdo; • Introdução a cateteres; • Tipos de acesso venoso (curta, média e longa permanência); • Localizações mais comuns dos cateteres; • Imagens dos dispositivos periféricos e tipos; • Dispositivos de curta permanência – tipos; • Dispositivos de média permanência – tipos; • Dispositivos de longa permanência – tipos;


Definição de Cateter • Na medicina, o cateter é um tubo que pode ser inserido em um ducto ou vaso (cateter vascular), em uma cavidade corpórea natural, em uma cavidade cística ou em um abscesso; • O processo de inserção de um cateter é denominado de cateterização; • Os cateteres possibilitam a drenagem ou injeção de fluidos ou podem funcionar como uma porta de acesso para instrumentos cirúrgicos; • Na maioria das vezes o cateter é um tubo fino, macio e flexível;


Localizações mais comuns dos cateteres • Acesso Venoso Central: Ocorre quando a extremidade distal do cateter se localiza na veia cava superior ou no átrio direito; • Os locais mais comuns para acesso venoso central: Subclávia, Jugular, Cefálica, Basílica e femoral;


Localizaçþes mais comuns dos cateteres

Fig 2:

Fig 1: Fonte: Anvisa, 2010


Localizações mais comuns dos cateteres • Acesso Venoso Periférico: O acesso periférico ocorre por cateteres curtos introduzidos geralmente nas veias das extremidades; As veias das extremidades superiores são mais utilizadas, ao contrário das extremidades inferiores, usadas somente em casos de extrema necessidade, devido aos riscos de tromboembolismo; • Os locais mais comuns para acesso venoso periférico: Veias das extremidades superiores: arco dorsal venoso da mão, cefálica, basílica e basílica mediana;


Tipos de Cateteres segundo local inserção Os cateteres venosos são classificados, segundo o local de inserção, em centrais e periféricos. Ambos possuem vários tipos, como resumidos no quadro a seguir:

Centrais

Periféricos

Percutâneos não- tunelizados

Cânulas periféricas padrão

Centrais

De linha média

Centrais de Inserção periférica

Médio- Vasculares

Percutâneos tunelizados Externos Fonte: Anvisa, 2010


Tipos de Cateteres segundo tempo permanência •Curta Permanência: 1.Cateteres periféricos permanência de 72horas; 2.Cateter venoso central: são aqueles que atingem vasos centrais (subclávia, jugular, femoral) e são instalados por venopunção direta e não são tunelizados;

- Esses dispositivos não possuem nenhum mecanismo para prevenção de colonização extraluminal (fora do lume do vaso); - São frequentemente empregados quando há necessidade de acesso central por curtos períodos (tipicamente entre 10 -14 dias);


Tipos de Cateteres Scalp®; Butterfly

Jelco®, Introcan®

Íntima®

Fig 1 – Cateter de curta permanência periférico


Tipos de Cateteres Canhão fechado e agulha de punção

Dispositivo de segurança que é armado quando agulha é retirada do paciente

Cânula Plástica Fig 1-A – Cateter de curta permanência periférico (Jelco®, Introcan®) composto por 2 partes: Canhão com agulha e cânula Plástica


Tipos de Cateteres

Fig 2 – Cateter de curta permanência Central


Tipos de Cateteres

Cateter Venoso Central Duplo Lúmen

Cateter Venoso Central Mono Lúmen Intracarth®

Fig 3 – Cateter de curta permanência Central


Tipos de Cateteres segundo tempo permanência •Média permanência: 1.Cateter venoso central; 2.Cateter Central de inserção periférica (CCIP): é denominado também como PICC (Peripherally Inserted Central Venous Catheter) ou Midcath;

1.Trata-se de um cateter flexível ou extramacio, de silicone ou poliuretano, demarcado a cada 5 cm e radiopaco, biocompatível e termossensível, que pode permanecer implantado por até 6 meses; 2.É apresentado em duplo e único lúmen, estéril, descartável, de vários calibres;


Tipos de Cateteres Via proximal e distal do cateter de duplo lúmen

Fig 4 – Cateter de curta e média permanência Central


Tipos de Cateteres

Fig 4 – Cateter de média permanência de inserção periférica (PICC)


Tipos de Cateteres segundo tempo permanência •Longa Permanência: •São os que atingem vasos centrais (subclávia, jugular, femoral) e são instalados cirurgicamente; •Esses dispositivos apresentam algum mecanismo para evitar a colonização bacteriana pela via extraluminal (fora do lume do vaso) e são frequentemente empregados quando há necessidade de acesso central por períodos mais prolongados (tipicamente acima de 14 dias), são divididos em dois tipos: 1.Semi-Implantados; 2.Totalmente Implantados;


Tipos de Cateteres segundo tempo permanência •Longa Permanência: 1.Semi-implantados: O acesso ao vaso ocorre por intermédio de um túnel construído cirurgicamente. A presença de um Cuff de Dacron® que gera uma reação tecidual, este que sela a entrada de bactérias da pele;

2. Totalmente implantados: O acesso ao vaso central acontece por intermédio da punção de um reservatório implantado cirurgicamente sob a pele. A entrada de bactérias é impedida pela própria pele supra adjacente;


Tipos de Cateteres Cuff de Dacron®

Fig 5 – Cateter de longa permanência semi-implantado


Tipos de Cateteres

Agulha para punção Cateter Port-o-cath®

Fig 6 – Cateter de longa permanência totalmente implantado


Dispositivos Venosos: Lúmens

Fig 7 – Tipos de Lúmens dos cateteres venosos


Escolha dos Dispositivos A escolha do dispositivo (tipo de cateter) a ser utilizado ira depender: •Condições do paciente; •Condições da veia; •Doenças de base; •Tipo de líquido ou medicamento a ser infundido; •Capacitação da equipe e disponibilidade de material; •Local onde ocorrerá a implantação (ambulatório, hospital, clínica); •Capacidade de permanecer durante o tempo previsto para tratamento; •Habilidade do profissional para realizar a punção;


Avaliação do Módulo 1.

Agora que você conhece os tipos de cateteres, sugerimos que você faça a leitura do material complementar disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA): Manual de Tecnolovigilância da Anvisa, Unidade 3 (a partir da página 328), no qual são abordados vários aspectos relacionados aos cateteres, inclusive as vantagens e desvantagens de cada tipo;

2.

Ao final de sua leitura, responda ao questionário no AVA para avaliar o seu aprendizado;


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