Manipulação de cateteres, sondas e drenos módulo 7

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Manipulação de Cateteres, Sondas e Drenos Letícia Spina Enfermeira e Fisioterapeuta Pós-Graduada em Docência do Ensino Superior e Fisioterapia Dermato-Funcional Pós-Graduanda em Educação à Distância


MÓDULO 7


Assistência de Enfermagem na manipulação de Drenos

Assistência de Enfermagem com cateteres na: •

Manutenção;

Troca do curativo;

Retirada do dreno;


Assistência de enfermagem: manutenção de drenos


Assistência de enfermagem: manutenção de drenos

Cuidados Gerais com drenos: Anotar volume e aspecto da drenagem (em pós-operatório imediato, esse controle deve ser feito de hora em hora ou menos se apresentar alteração). A partir do POI, o controle poderá ser feito de 2 em 2 horas ou mais conforme o volume e características da drenagem;


Assistência de enfermagem: manutenção de drenos Cuidados Gerais com drenos: Curativo deve seguir as recomendações da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) da instituição e ser com técnica asséptica; Realizar anotação de enfermagem do tipo de dreno, aspecto da inserção, aspecto da drenagem e volume drenado;


Assistência de enfermagem: manutenção de drenos Cuidados Gerais com drenos: Observar a presença de alterações na inserção como: Presença de sinais flogísticos, dor no local, secreções, integridade dos pontos de fixação, sinais de tracionamento ou movimentação do dreno; Sempre comunicar qualquer alteração observada e anotada para enfermeiro/médico;


Assistência de enfermagem: manutenção de drenos Cuidados Gerais com drenos: Atenção com o pinçamento de drenos: esse procedimento deverá ocorrer apenas no momento de controle do débito e após este realizar abertura da pinça; Orientar o paciente sobre os cuidados com o dreno, como deverá se posicionar e até deambular, caso seja necessário, para evitar tracionamento e/ou outros incidentes com o dreno;


Assistência de enfermagem: manutenção de drenos Cuidados Gerais com drenos de Penrose: O dreno Penrose deve ser mobilizado pelo enfermeiro/médico a cada 12 horas, para evitar adesão e formação de depósitos de fibrina no local de inserção; O médico deverá fixar a extremidade distal do dreno a borda inferior do orifício cutâneo com fio absorvível ou alfinete, para impedir seu escape para dentro ou fora do organismo;


Assistência de enfermagem: manutenção de drenos Cuidados Gerais com drenos de Penrose : •O orifício de saída do dreno deve ser ocluído com gaze estéril e, nos casos de drenagem de grande quantidade de líquidos, deve-se preferir uma bolsa coletora plástica;

Fig. 1 – Diferentes tamanhos do dreno de Penrose


Assistência de enfermagem: Drenos de Tórax

Drenagens de tórax, quando necessárias, são procedimentos importantes para promover manutenção ou estabelecimento de pressão negativa no espaço pleural, manter a função cardiorrespiratória e a estabilidade hemodinâmica por meio da retirada de fluídos que se encontrem acumulados na cavidade pleural;


Assist锚ncia de enfermagem: Drenos de T贸rax


Assistência de enfermagem: Drenos de Tórax •Normalmente são utilizados frascos para um sistema de drenagem subaquática com capacidade superior a 5 litros e altura de 20 a 25 cm; •É possível utilizar até três frascos para um sistema de drenagem sob aspiração, com um coletor isolado ao produto de drenagem ou apenas um frasco com líquido impedindo o colapso pulmonar por uma haste imersa no mínimo 2 cm abaixo da água;

Fig. 2 – Sistema de drenagem subaquático para tórax


Assistência de enfermagem: Drenos de Tórax Cuidados gerais com drenos de tórax: •A realização do curativo deverá seguir o protocolo institucional e da CCIH da instituição; •O local do curativo deverá ser mantido seco e ocluído; •Fixar o dreno em “meso” para garantir sua adequada fixação e evitar tracionamento;


Assistência de enfermagem: Drenos de Tórax Cuidados gerais com drenos de tórax: A fixação em “meso” poderá ser feita com micropore ou esparadrapo, lembrando que este segundo possui um poder de adesividade maior e poderá levar a lesão de peles mais frágeis; Poderá ainda ser colocada placa de hidrocolóide diretamente na pele do paciente para fixar o adesivo para o “meso”, a fim de proteger a pele (se disponível na instituição);


Assistência de enfermagem: Drenos de Tórax

Fig. 3 – Fixação em “meso” passo 1

Fig. 4 – Fixação em “meso” passo 2


Assistência de enfermagem: Drenos de Tórax

Fig. 5 – Fixação em “meso” passo 3

Fig. 6 – Fixação em “meso” passo 4


Assistência de enfermagem: Drenos de Tórax

Cuidados gerais com drenos de tórax: •Se o dreno apresentar emendas, estas deverão ser reforçadas com adesivo para evitar desconexão acidental ou até tracionamento;


Assistência de enfermagem: Drenos de Tórax

Fig. 7 – Fixação em de emendas do dreno

Fig. 8 – Fixação em de emendas do


Assistência de enfermagem: Drenos de Tórax

Cuidados gerais com drenos de tórax: Durante o transporte do paciente o dreno não deverá ficar pinçado assim como deverá ser mantido abaixo do ponto de inserção no tórax do paciente


Assistência de enfermagem: Drenos de Tórax

Cuidados gerais com drenos de tórax: A troca do selo d’água requer alguns cuidados durante sua realização e serão descritas no quadro a seguir:


Assistência de enfermagem: Drenos de Tórax Cuidados de Enfermagem

Justificativa

Orientar o paciente e familiares sobre o procedimento

Minimizar o estresse do paciente e família

Higienizar as mãos

Reduzir contaminação por microorganismos

Organizar material adequado para procedimento

Separar água destilada estéril, luvas, cálice fita adesiva

Utilizar epi´s

Luva, máscara, óculos de proteção e avental - promover proteção individual


Assistência de enfermagem: Drenos de Tórax Cuidados de Enfermagem

Justificativa

Abrir os frascos de água destilada

Promover a eficiência

Pinçar o dreno

Seguir o protocolo institucional

Abrir o sistema de drenagem

Cuidado para não ocorrer derramamento do conteúdo

Esvaziar o coletor do dreno no cálice

Controlar o volume drenado


Assistência de enfermagem: Drenos de Tórax Cuidados de Enfermagem

Justificativa

Fechar o sistema coletor adequadamente

Evitar que ocorra vazementos

Abrir a pinça

Evitar complicações decorrentes do fechamento desta por tempo prolongado

Realizar marcação com fita adesiva do volume colocado no Controle mais eficaz do volume drenado e frasco, data, hora e nome do o horário em que foi realizado profissional Realizar anotação de enfermagem

Para documentação do procedimento realizado


Assistência de enfermagem: Drenos de Tórax Selo d’água com marcação do nível de água que foi colocada no reservatório

Identificação do frasco com data, horário, volume utilizado e nome do profissional que realizou a troca

Fig. 9 – Identificação do frasco de dreno e colocação do selo d´água


Assistência de enfermagem: Drenos de Tórax

A pinça do dreno de tórax deverá sempre estar aberta

O posicionamento do dreno deverá sempre ser abaixo do nível de sua inserção no tórax do paciente

Fig. 10 – Altura do sistema coletor e pinça aberta


Assistência de enfermagem: Drenos de Tórax

Cuidados gerais com drenos de tórax: Sobre ordenha de dreno, o documento do Conselho Regional de Enfermagem disponível no AVA, descreve que não há existência de evidência científica que sustente a prática da realização de ordenha no sistema de drenagem e tal prática não deverá ser adotada;


Assistência de enfermagem: Drenos de Tórax Cuidados gerais com drenos de tórax: Em relação a retirada do dreno de tórax este deverá ser realizado por profissional médico e auxiliado pelo profissional de enfermagem; É importante que o profissional de enfermagem separe o material solicitado pelo médico previamente ao procedimento e deixe preparado um curativo (gaze e micropore por exemplo) para ocluir o local;


Assistência de enfermagem: Drenos de Tórax Cuidados gerais com drenos de tórax: Recomenda-se que o curativo seja mantido após a retirada do dreno por 48 horas e constar em anotação de enfermagem a data e horário; Observar as características do curativo neste período e comunicar ao médico/enfermeiro caso apresente líquido drenado ou descolamento; Observar o padrão respiratório do paciente saturação, comunicar qualquer alteração ao médico/enfermeiro;


Avaliação do Módulo 1.

Agora que você conhece os tipos de cateteres, sugerimos que você faça a leitura do material complementar disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA): Boas Práticas com drenos de Tórax do Conselho Regional de Enfermagem, e o artigo Assistência de Enfermagem na Drenagem Torácica: Revisão de Literatura onde são abordados vários aspectos relacionados aos cuidados com drenos de tórax para aprofundar seus conhecimentos;

2.

Ao final de sua leitura responda ao questionário no AVA para avaliar o seu aprendizado;


Parabéns Você acaba de finalizar os três módulos sobre assistência de enfermagem no cuidado com drenos Gostaríamos de saber como foi o seu aprendizado, os principais pontos compreendidos e se apresentou alguma dificuldade Preencha com essas informações o DIÁRIO disponível no AVA e nos conte como foram seus estudos Esse preenchimento é necessário para que você avance para os próximos módulos então: Mãos a obra!!!


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