ANATOMIA VASCULAR ENCEFÁLICA E PLASTICIDADE CORTICAL Adriana B. Conforto Livre-Docente, Departamento de Neurologia HCFMUSP
Acidente Vascular Cerebral
Acidente Vascular Cerebral
Acidente Vascular Cerebral
Acidente Vascular Cerebral
Acidente Vascular Cerebral
www.strokecenter.org
Anatomia
Anatomia
Anatomia
Anatomia
Anatomia
Artéria cerebral anterior • Paralisia e diminuição da sensibilidade no membro inferior do lado oposto
Artéria cerebral média • Paresia, hipoestesia contralateral com predomínio braquial • Distúrbio da linguagem (hemisfério dominante) • Heminegligência (hemisfério não dominante)
ANATOMIA
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SÍNDROME DO NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR Hemiparesia Completa
Incompleta Alterna
ASPECTOS ANATÔMICOS GIRO PRÉ-CENTRAL GIRO FRONTAL SUPERIOR
GIRO FRONTAL MÉDIO
GIRO FRONTAL INFERIOR - porção triangular - porção opercular - porção orbitária
44: área de Broca Área 4: área motora primária Área 8: virar cabeça e olhos
45-47 9-12: áreas pré-frontais
Efeitos Clínicos de Lesões do Lobo Frontal 1. LESÃO PRÉ-FRONTAL: Grasping, groping, perseveração Falta de iniciativa, vacilação / hesitação, euforia, déficit de atenção
Efeitos Clínicos de Lesões do Lobo Frontal 3. Lesão orbitofrontal Tendência a fazer piadas impróprias, inconvenientes
Efeitos ClĂnicos de LesĂľes do Lobo Frontal 2. Fala e linguagem Afasia de Broca
ArtĂŠria cerebral mĂŠdia
Efeitos de lesões parietais SÍNDROMES SENSORIAIS DÉFICIT DE DISCRIMINAÇÃO SENSORIAL perda senso posição incapacidade para localizar estímulos no corpo astereognosia / agrafestesia perda discriminação de dois pontos PRESERVA-SE: vibração
Artéria cerebral média • Ramos profundos: artérias lenticuloestriadas - núcleos da base e cápsula interna
ArtĂŠria cerebral posterior
Efeitos de les천es occipitais Hemianopsia
Cerebelo
ArtĂŠria cerebral posterior
Tronco encefรกlico
Anatomia
SÍNDROME DO NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR Hemiparesia Completa
Incompleta
Alterna
ArtĂŠria cerebral posterior
Musculatura mĂmica
Musculatura mĂmica
paralisia facial
(perifĂŠrica ou supranuclear)
ArtĂŠria cerebral posterior
Lesão bulbar (IX,X,XII) – Disfonia – Disartria – Disfagia
Acidente Vascular Cerebral
- Síndrome vascular
- Diagnóstico clínico
- Exames complementares
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL Estratégias
Morte celular Edema Depressão metabólica Inibição de crescimento axonal
1 2
5
10
20
30
60
180 Dias após o AVC
Processos de reparo Plasticidade
PLASTICIDADE
Nelson and Turrigiano 2008
PLASTICIDADE Capacidade de passar por mudanças e adaptações em resposta a estímulos internos ou externos.
Donoghue 1996
PLASTICIDADE Plasticidade atividade-dependente
Estrutural
Funcional
Compensação x Recuperação
PLASTICIDADE Mudanças: - Funcionais - Estruturais Formação de sinapses Eliminação de sinapses Alterações morfológicas
PLASTICIDADE
Galvan 2010
PLASTICIDADE Habituação/sensibilização
LTP
PLASTICIDADE Aprendizado n達o associativo
PLASTICIDADE
PLASTICIDADE
PLASTICIDADE
PLASTICIDADE
Aprendizado e mem贸ria
Plasticidade hebbiana
PLASTICIDADE Potenciação de longo prazo
Cooke and Bliss 2006
PLASTICIDADE Potenciação de longo prazo
Cooke and Bliss 2006
PLASTICIDADE Potenciação de longo prazo
Cooke and Bliss 2006
PLASTICIDADE Potenciação de longo prazo
Cooke and Bliss 2006
PLASTICIDADE Potenciação de longo prazo
Cooke and Bliss 2006
PLASTICIDADE Potenciação de longo prazo
Cooke and Bliss 2006
PLASTICIDADE Potenciação de longo prazo
Cooke and Bliss 2006
PLASTICIDADE Potenciação de longo prazo
Cooke and Bliss 2006
PLASTICIDADE Potenciação de longo prazo
Cooke and Bliss 2006
PLASTICIDADE Potenciação de longo prazo
Cooke and Bliss 2006
PLASTICIDADE Potenciação de longo prazo
Cooke and Bliss 2006
PLASTICIDADE Potenciação de longo prazo
Cooke
FOSFORILAÇÃO DE andRECEPTORES Bliss 2006NÃO-NMDA sensibilidade a Glu
PLASTICIDADE Potenciação de longo prazo
Cooke and Bliss 2006
PLASTICIDADE Potenciação de longo prazo
Cooke and Bliss 2006
PLASTICIDADE Potenciação de longo prazo
PLASTICIDADE Potenciação de longo prazo
c AMP R esponse E lement B inding protein
M itogen A ctivated P rotein kinase
PLASTICIDADE Potenciação de longo prazo Quinase se mantém ativa por >24h na ausência do estímulo inicial
PLASTICIDADE Potenciação de longo prazo Mudanças estruturais
PLASTICIDADE Potenciação de longo prazo
PLASTICIDADE Potenciação de longo prazo Cooperatividade
No de sinapses Intensidade Frequência
PLASTICIDADE Potenciação de longo prazo Associatividade
Sinapses pouco ativas e muito ativas simultan.: LTP
PLASTICIDADE Potenciação de longo prazo Longevidade
METAPLASTICIDADE
Propriedades plásticas mudam em função de mudanças anteriores “Plasticidade da plasticidade”
ESTIMULAÇÃO MAGNÉTICA TRANSCRANIANA Princípios Básicos
Campo magnético
ESTIMULAÇÃO MAGNÉTICA TRANSCRANIANA Princípios Básicos
Indução Eletromagnética
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
http://www.psychology.nottingham.ac.uk/staff/rwn/Teaching/2ndyear/TMS%20lecture2.ppt
Estimulação magnética transcraniana Corrente na bobina
Pulso
magnético
Mudança do campo magnético Campo elétrico induzido Campo induzido no tecido
Walsh 2000; Ruohonen et al 1998
http://www.psychology.nottingham.ac.uk/staff/rwn/Teaching/2ndyear/TMS%20lecture2.ppt
Modalidades de estimulação • Pulso único - 1 a 5 segundos entre os estímulos __|______________________|_ • Estimulação repetitiva (rTMS; EMTr) ___|___|___|___|___|___|___|___|___|_ ___|||||________|||||________|||||____
Trato corticospinal
http://chroma.med.miami.edu/cellbio/faculty/clark_pres/Corticospinal/CorticoSpinal.htm
ESTIMULAÇÃO MAGNÉTICA TRANSCRANIANA
Conforto. Arq Neuro-psiquiatria 2001
Manipulação de informação aferente
Modulação motora
Cooke e Bliss 2006
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA PERIFÉRICA Estimulação dos nervos ulnar e radial por 2 horas Antes
Imediatamente após
24h após
n=6
Saudáveis Primeiro interósseo dorsal Ridding et al Exp Brain Res 2000
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FUNCIONAL
desoxiHb: sinal desoxiHb: sinal
Repouso
“Ativação”
http://www.fmrib.ox.ac.uk/education/fmri/introduction-to-fmri/images/BOLDeffect.png/image_preview
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FUNCIONAL
http://www.cis.rit.edu/htbooks/mri/inside.htm
Ressonância magnética funcional
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA PERIFÉRICA Oponência polegar-indicador
n=10
30s
Saudáveis 30s RMf Intervenção: 2h RMf
RMf antes
depois
M1 > S1> PM
Wu et al. NeuroImage 2005
Pre stimulation
Post stimulation
Hamdy S e tal, Nat Neurosci 1998
Pharyngx
Esophagus
PLASTICIDADE DE REPRESENTAÇÕES MOTORAS CORTICAIS Registro neurofisiológico: campos receptores somatossensitivos Macacos Representação de dígitos no córtex somatossensitivo primário Treino: Dígitos 2,3 e 4
Jenkins et al. J Neurophysiol 1990
PLASTICIDADE DE REPRESENTAÇÕES MOTORAS CORTICAIS Registro neurofisiológico: representações motoras
Representação de dígitos no córtex não afetado próximo ao infarto é potencializada pela reabilitação
Nudo et al. Science 1996
Manipulação de informação aferente
Modulação motora
Rob么s
Fasoli F, et al. Arch Phys Med Rehabil 2004
Terapia de restrição de movimento
http://www.usc.edu/hsc/info/pr/1vol7/704/stroke.ht ml
Estimulação repetitiva (EMTr) Modulação 5 Hz, córtex motor: excitabilidade 1 Hz, córtex motor: excitabilidade
-
-
+
-
+
Efeito esperado Efeitos combinados Efeito paradoxal
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL Modelos Animais Camundongos inibição GABAérgica perilesional Bloqueio da inibição: recuperação motora
Clarson et al 2010
ESTIMULAÇÃO MAGNÉTICA TRANSCRANIANA Estimulação Alta frequência, hemisfério afetado, fase crônica
Amplitude de PEM: EMT ativa
+ Kim et al; Stroke 2006
__|||||________|||||__
“Lesão virtual”
1 Hz, M1 150% LM
Werhahn, Conforto et al. 2003
Estimulação com pulso único
Lado parético
% sujeitos com PEMs ipsilaterais
Lado são
Controles
Recuperação ruim
Boa recuperação
Adaptado de Werhahn, Conforto et al. 2003
Inibição inter-hemisférica
Inibição inter-hemisférica e
Recuperação motora
hemisfério afetado
mão afetada
Nowak et al. NNR 2009
ESTIMULAÇÃO MAGNÉTICA TRANSCRANIANA Estimulação repetitiva
Hemisfério afetado
hemisfério afetado
mão afetada
Nowak et al. NNR 2009
ESTIMULAÇÃO MAGNÉTICA TRANSCRANIANA Estimulação repetitiva
Hemisfério afetado
hemisfério afetado
+
mão afetada
Nowak et al. NNR 2009
Ressonância magnética funcional
ESTIMULAÇÃO MAGNÉTICA TRANSCRANIANA Estimulação repetitiva
Ressonância magnética funcional Grupo: Resposta
Ameli et al; Ann Neurol 2009
EMTr: Pacientes/Lesões Virtuais Lesão virtual (EMTr) Lesão real
Paciente cega. Alexia para Braille após lesões occipitais bilaterais. Hamilton et al., 2000
EMTr occipital.Vermelho: Cego. Cohen et al., 1997
Sack, Brain Res Rev 2003
Interface cĂŠrebro-computador
Nicolelis MA, Nature 2001
Neurociência Neuroimagem funcional
Neurofisiologia Geração de hipóteses
Perguntas aguardando respostas
Ensaios clínicos Prática clínica
Melhora funcional
abconf@usp.br