Revista + Edição Nº11

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Chama-se Raquel Marques, é conhecida como Rakelita Marques. Piloto de Motocross, já participou no Brasil e em Portugal numa prova nacional de Enduro Feminino. Nós fomos ao encontro dela.

R+ – Muito obrigado por ter aceite fazer esta entrevista connosco. RM - Obrigado eu pela oportunidade , que me está a ser dada para que tenha assim um pouco mais de visibilidade como atleta e dar a conhecer um pouco mais , esta modalidade . Porque embora sejamos já algumas meninas andar , muitos homens ainda não vêm isto com bons olhos . R+ - Quando começou o gosto pelas motos? RM – Começou desde pequena, o meu avô tinha uma famel e passeava muito com ele. Ele costumava pôr-me na frente e eu já me imaginava um dia a pilotar. A minha grande paixão são as Harley, ainda sonho um dia ter uma. O motocross surgiu na minha vida à 2 anos. Não sabia nem colocar mudanças e fui aprendendo, pois não é nenhum bicho de sete cabeças. O meu treinador (Brunoi Marante) ajuda-me muito e vou alcançando diariamente objectivos. Já não consigo estar 3 dias sem andar de moto, às vezes vou andar sozinha, numa pista perto de casa.


R+ – Como explica ter sido um gosto por motos e não por outro veiculo motorizado? RM - Inicialmente o gosto pelas motas veio pela paixão que o me avô me transmitiu. Assim que tive oportunidade de experimentar, a adrenalina apuderou-se de mim e a paixão cresceu muito, como já frisei é um vício . R+ – Com que idade teve a sua primeira moto? RM - Infelizmente ainda não tenho uma mota "minha" . Vou treinando na XR uma mota que me foi facultada pelo meu cunhado ( João Marante ), sem a XR era impossível sequer ter arrancado neste meu sonho . R+ – Este gosto mais tarde passou para as pistas, certo? RM – Sim. Fiz a primeira prova no norte, em Sandim. É um misto de sentimentos. Fui pelo convivio e hoje paço parte de um grupo criado pela piloto Mónica Perpétua, O “Ninfas do Offroad”. Devido à moto que tenho não consigo participar em todo o tipo de provas que gostaria. Mas estou presente em todas as que consigo e vou aprendendo e batalhando para as “batalhas”. Ma com esta moto já tive presente em 4 provas. R+ – Sabemos que em 2015 esteve no Brasil num evento de motos, o qual se destina apenas a mulheres, como foi essa experiência? RM – Sim, tive a oportunidade de puder assim ir representar as cores do meu país . Nunca pensei eu que isso fosse um dia possível, sou apenas uma amadora cheia de sorte. Foi um sonho tornado real, porque Brasil era um dos meus destinos de sonho e puder ir lá a fazer aquilo que mais gosto foi a cereja no topo do bolo. Foi uma prova que ficará para sempre na história destas 6 portuguesas que conseguiram lá ir pela primeira vez. Conheci várias empresas de motos e o museu da Honda. Eu consegui obter algumas ajudas à nível pessoal, agradeço a todos aqueles que com muito ou pouco, me ajudaram assim a realizar este sonho .


R+ – Este ano esse evento decorreu em Portugal, conseguiu os objectivos deste Enduro Feminino? RM - A prova não correu como esperava, um pouco triste comigo própria porque sei que conseguia chegar bem mais longe . Tenho que me mentalizar que nao posso estar sempre a parar para ajudar. Mas esse também é o espírito do enduro a entre ajuda, mas não muito em prova. Por isso perdi muito! Tirando algumas outras falhas que houveram, puderei dizer que foi uma prova superada. Porque consegui ultrapassar algumas barreiras, consegui ainda tempos favoráveis nas especiais, o balanço foi positivo. Dar os parabéns à Mónica Perpétua, criadora do grupo Ninfas do Offroad, que conseguiu um feito único . Foi uma sensação fantástica andar a competir com 57 meninas de 8 países. R+ – O que poderemos esperar para o futuro a nivel de provas? RM - Bem a nível de provas este ano, não devo participar em mais nenhuma. Quero treinar e preparar-me, também para ver se consigo assim alcançar mais algumas ajudas para que 2017 seja melhor. Quero continuar a lutar e a treinar para chegar mais longe ainda. Porque nada e impossível este é o meu lema. R+ – Muito obrigado pela sua disponibilidade para esta entrevista e muitos sucessos desportivos e pessoais. RM - Eu é que mais uma vez agradeço a oportunidade que me foi dada pela vossa revista, para dar me a conhecer assim um pouco mais como pessoa também. Queria aproveitar também para agradecer ao GINASIO LR FITNESS, em Tomar que desdo início me têm patrocinado. E mais algumas pessoas que individualmente me têm ajudado , um OBRIGADO de coração a todos aqueles que desdo primeiro dia têm tado do meu lado, e muitas vezes abdicam das coisas deles para me acompanhar. Votos de muitos sucesso para a vossa revista






Hoje, o artigo é sobre uma formação do Centro de Emprego de Lisboa. Pois é, trata-se de uma formação de 100 horas, e a mesma dá pelo nome de Animação Sociocultural, em contexto de práticas e implementação de projetos. Desde entradas e saídas de formadores, até aos formandos contrariados, havia de tudo. Dar formações para as quais não se formaram, e saberem quase tanto como os formandos, parece estar na ordem do dia. O Iefp, não se dá conta do ridículo, e de falta de organização. Não havendo boas práticas, nem um pensar consciente, que não se deve colocar todos no mesmo sitio, sem perceber, o gosto e as habilitações literárias. Depois destas 100h, de angustia e de sem ter a mínima ideia do que é e para que serve as Animação sociocultural, ficaremos certamente com a sua pior imagem. Fiz a Animação sociocultural no 12º ano, e fui para a faculdade para a licenciatura em Educação Social, porque não gostei do programa da licenciatura de Animação e mal sabia eu, que vinha para uma formação destas. Pagam mal, ensinam pior ainda e obrigam as pessoas a tão deprimente sacrifício, sob pena de serem penalizados por 90 dias, caso recusem. De certa forma, até acabo por obter uma visão positiva e até consegui aprender a elaborar projetos e fazer algumas atividades como missangas, fio, onde fiz uma coleção de bijutaria Outono/Inverno. Lol Sabe-se que ninguém vai ter trabalho como animador, não só porque há animadores em todos os lares e infantários, como por questões de idade, que já ultrapassam os 40/50 anos. O Governo, não pensa, e por isso, acha que todos os desempregados, têm de tirar formações para regressarem ao ativo, que o mesmo, lhes retirou. Por Rogério Rosa


Mónica Lopes, natural de Tomar. Apaixonada por moda, desde pequena que faz as suas próprias roupas, com esse gosto surgiu também o gosto pela fotografia. Começou a realizar varias sessões fotográficas com vários fotógrafos. Chegou a participar num desfile e realizou várias sessões fotográficas com vários temas. Além destas duas grandes paixões sempre teve o bichinho de fotografar mas nunca teve a oportunidade nem o equipamento adequado. Agora já com um equipamento melhor começou também a fotografar. Adora fotografar flores e macros. Mas pretende experimentar outro tipo de fotografia.









Desafio Revista + “Concertos�

Fotografias de Telmo Martins


Fotografias de Telmo Martins


Fotografias de Telmo Martins


Fotografias de Zagas Daniel


Fotografias de Zagas Daniel


Fotografias de Paulo Chaves


Fotografias de Paulo Chaves


Fotografia de Mรกrcia Liliana

Fotografia de Graรงa Cortez


Fotografias de Graรงa Cortez


Fotografia de Graรงa Cortez

Fotografia Rica Mendez


A Revista + recomenda que ouça e compre o novo albúm da cantora portuguesa Mia Rose. Uma cantora com uma fantástica voz e que certamente irá deixar ainda mais a sua marca na nossa música seja ela cantada em Ingles ou Portugues.


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