O mensageiro nº 1 outubro de 1985

Page 1

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SxAe /t f g o ô

èJÀy&Q V i

<SLcfet-DuTg£

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M Oa ofy


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ü MENoAGElRu

çyifâ-

pág.n»

<L)Ji£àeu<?£L

A aceitaçlo que o pri

leitores e a promessa de

nas deste jornal abertas

meirejhúmero de ”Ü M e n s a ­

que nío regatearemos e s ­

a todos os que queiram

geiro" teve junto de gran é*-parte da população, compro

forços na procura c o n s ­

participar no debate de

tante de temas de i nt e­

questões de interesse p ú ­

vada com as inúmeras m a n i ­

resse e de plena ac t u a ­

blico,

festações de apreço que

lidade,

trabalhos serão publicados

chegaram até nos, leva-nos

do nosso agradecimento e

integralmente,

a redobrar o nosso emppnho

o registo de quanta c o n ­

os seus autores os assinem

e o nosso entusiasmo para

sideração e apreço que

o se desejarem manter •

•cada vez fazermos mais e

por eles sentimos.

anonimato tim que se i de n­

melhor.

Queremos, no entanto,

tificar junto dos elementos

todos os meses estaremos

reafirmar a nossa disp o­

rae compõem o Núcleo do l'ai

em contacto com os nossos

sição em manter as p á g i ­

tido oocialista desta Fregi

A certeza de que

é a demonstração

e de que os seus

desde que

sia.

9 9 :9 i 9 3 t s s s :x s s = S 3 :K S 8 s a t s x K B : = s x a a a ;s E = s x s : x s 3 : s 8 * a 3 . s s ) B S 2 3 : x s x = s s « a t s x s s 2 e a s a 3 s « > x = s 3 C 8 a £ » S B B

(concl. pág.n* -4 ) diagnóstico e soluções de

quanto o grau de h u m a ­

Como as pessoas s3o

cada uma das áreas partid_á

nismo e de voluntarie­

conhecidas de todos é

rias.

dade de serviço publico

a consideração que as

agora,estão redobrados

figuras mais responsá­

actual não deixa outra a l ­

no primeiro daqueles par

veis das listas au tár­

ternativa: Primeiro os pr£

tidos pela sua carga ideo

quicas merecem que d e ­

blemas fundamentais do e s ­

lógica mais social e pela

ve servir de grande

paço público,

ausência de desgaste na

vector da escolha do e

administração local.

leitorado.

u estúdio da èociedade

só depois e

longinquamente a revolução i deo lóg ic a.

A vitalidade do Poder

Ê claro que o diagnósti_

Local Regional e da Dem o­

Assim votar nas autá quicas deverá ser veta

co e a solução que um P a r ­

cracia sò poderá ser enctín

nos homens que serven

tido -ocialista poderá fa­

trada na alternância do man

a terra e que nunca £

zer sobre a questão das

do e consequentemente na res_

servirão dela.

águas.* dos caminhos ou da

ponsabilização dos partidos

habitação, por exemplo,

mas o sucesso depende ao ní-

di­

ferirá levemente da que o

vel do município ou da fregu£ sia das pessoas que se em-

PC ou o J^D assumirão p o r ­

©utubro/85

penham .

FESySAKJJO MONTEIRO


a quantia a que legalmente tinham di Sem a l a r i d o s »manifestações es­

reito para a realização de obras na

palhafatosas ,inaugurações desneces­

freguesia.Foi desse modo que foi pojj

sárias,autopropaganda,etc ,etc de m o ­

sível a conclusão dos Sanitários Pú­

do que a todos nós parece despercebi­

blicos.

do a actual Junta de Freguesia tem

É,uois,num momento em que os

cumprido o seu dever tanto no que

"travestis" políticos por aí pululam

diz respeito à defesa dos interesses

que os picopedrenses devem reflectir

da freguesia junto de outras entida­

e escolher no préximo dia 15 de De­

des como atravás das realizações e

zembro os mais capazes

obras que tem levado a cabo. Embora não esteja,em muitos pon tos,de acordo com a sua actuação,num momento em que o objectivo principal de muita gente é autopromover-se e ; servir-se

dos cargos que ocupam pa­

ra melhor encherem os bolsos,é de destacar a atitude de seriedade»ho­ nestidade e desinteresse pessoal dos membros d.a actual Junta que,ao con­ trário de todos os que por lá têm passado,não recebem um escudo no de­ sempenho das suas funções»revertendo

.Quanto a mim^

os membros da actual Junta têm dado provas de o serem,a não ser que alterem a sua actuação e passem a gastar o que é de nós to­ dos em obras de fachada ou que en­ veredem pela inactividade. fV

/

Dar o seu a seu dono nao e pe­ cado e não é por ter manifestado a minha opinião que perco a rainha qualidade de independente face a poderes ou oposições. Teófilo de Braga


Pag Ê* 4

U MENd AGEIRU

)JÍic0Oi> "A consagração consti^

â O /3

recto gerem os negócios

a Junta de Freguesia. Em nome de todo um povo

tucional do princípio da

municipais

ou sejam os

Autonomia das Autarquias

valores de interesse c£

-

Locais e da descentrali­

lectivo.

celho ou de Freguesia assim

oendo o Municipio um

zação da Administração

municipes- a nível de con

teremos as Assembleias Muni^

Pública no quadro global

espaço territorial mais

cipal ou de Fregue«iet.c«ja

da organização democrát_i

ou menos disperso por

missão essencial tem por b£

ca do glstado impõe que se_

freguesias a administr^a

se filosófica fundamental

ja dada a devida r elevân­

ção tem que realizar-se

acompanhar e fiscalizar

cia aos aspectos relati­

numa perspectiva mais

3 tividade dos seus respc--

vos à definição das atri^

descentralizada,

cíivos orgãos executivos,

buiçoes das Autarquias L£

as pessoas vivem em gru

cais e à competência dos

po comunitário ou p a r o ­

respectivos ú r g ã o s " .

quial e como tal em so­

competências destes na se­

ciedade de vizinhos on­

quência da aprovação dos

as ideias introdutórias

de todos se conhecem e

planos de Actividades e Or

d» ^ecreto-Lei n*lUU/84

se activam em dependên­

çamentos de cada ano e igua

conhecido pela Lei das

cia gregária.

competência perante o rela­

Autarquias Locais.

uma grande família.

Estas entre outras são

Neste contexto ressa.1

pois

Enfim,

Cair,ara e Junta,

a

sem prejuí­

zo de exercioio normal das

tório de actividades e con ­

Assim indirectamente

tas de gerência. unde estão os partidos,

ta de uma só vez a ideia

todos mudam.

de que a ^emocracia Plena

indirectamente. Mas como

as ideologias,

assenta nas Autarquias

a autoridade não poderá

de base ideológico programj

come lídimas entidades da

deixar de ser peramifo.r

tica,

expressão de Poder Local

me,

dem às necessidades funda­

portanto poder da comuni­

base para a cúpula,

dade e ainda que o Estado

bretudo em Estado de M

comunidade e esta não vive

e a Autoridade de que sem

reito e em Democracia,

necessariamente de aperiti­

pre carece baseia-se no

no terminal da Autorida_

vos ideológicos, nem digeS'

integral das pequenas pajr

de administrativa está

tivos partidários?

celas vivas de que o ^aís

um só homem a éxecutá-

é tecido - os municípios

-la ou a exercê-la, mais

bre os problemas de cada

e as freguesias. Um Muni-

ou menos assente nos

uma Freguesia e do Soncelh

cipalismo portanto onde

eleitos, entre os p r o ­

da Ribeira Grande na parte

um conjunto de indivíduos

postos,

ou no todo, contemplamos o

eleitos por sufrágio d i ­

do a Edilidade,

Directa ou

fluindo a força da so­

ou sejam, dum l£ do outro

as definiçSí

se os planos respo n­

mentais e globais da nossa

Fazendo uma reflexão s©

mesmo quadro de realidades (cont.na p á g . n 9 £ j


Quando uma pessoa c o n ­

0 alcoolismo crónico é

No entanto,o que na ver

some bebidas alcoólicas

o estado resultante do

dade sucede é uma deslo­

era quantidade superio­

uso habitual e repetido

cação de sangue do interior

res ás que o seu orga­

de bebidas alcoólicas,

r i or do organismo para a

nismo pode tolerar,adoe­

mantendo-se o organis­

superfície do mesmo,por

ce, tornando-se alcoóli­

mo continuamente e em

se ter dado uma dilata­

co e,á sua doença chama.

geral durante vários

ção dos pequenos vasos

-se ALCOOLISMO;

anos

,sob a acção de

sanguíneos da pele.Ora

Esta doença faz sofrer

quantidades de álcool

isto acabará por causar

não só o indivíduo (físi^

que,embora possam c o r ­

uma considerável perda de

ca e mentalmente) mas

responder á ingestão de

calor por irradiação,pri­

também,sua família,os que

pequenas doses,somam con

vando os orgãos no inte­

com ele trabalham ou que

t u d o ,diaria men te,uma

rior do organismo mas,

duma forma ou de outra

quantidade superior àque­

pelo contrário provoca-

convivem com ele.

la que o fígado pode dess

-lhe uma acentuada p e r ­

truir.

de de calor.

Basicamente podem-se distinguir duas formas de

É de salientar que,um

Normalmente depois dum

alcoolismo:

indivíduo pode ser um al^

trabalho intensivo e de s­

- 0 alcoolismo agudo ou

coólico crónico sem nu n­

gastante fisica Ottslnte-

ca ter andado embriagado.

lectualmente,o organismo

embriagues - 0 alcoolismo crónico-

É comum ouvir-se dizer

necessita de um repouso

verdadeira doença al­

que o álcool aquece,que

reparador e não de um co

coólica .

mata a sede,que dá força

po de vinho.Com a inges­

0 alcoolismo agudo ou em

e facilita a digestão, etc.

tão de álcool o indivíduo

briaguês,! o conjunto de

Será que têm fundamento

fica impedido de sentir o

pertubaçoes físicas e

t;

estas afirmações tão popu.

verdadeiro e normal cansa­

mentais provenientes da

lares? Garantimos que não,

ingestão ocasional de b e ­

senão vejamos:

ço ,provocando-lhe a ilusão fsde uma nova energia,mas *pa ...

bidas alcoólicas,em exces_

bebe uma bebida alcoólica

realidade ú trabalho muscji

so,num ou outro dia,em g e ­

a sensação de

lar diminui o seu rendimen

ral ao fim de semana (Sá­

ce,nas maõs,na pele,dimi­

to.Em vez de dar forças »

bado e Domingo)»podendo

nui ou mesmo desaparece,

álcool tira-as.

observar-se a sobriedade

substituida por um certo

ou mesmo a abstinência al_

rubor,o que leva a afirmar

gnifica necessidade de a-

coólica,nos restantes dias.

que o"álcool aquece"

gua no organismo.

Quando se

ífrio na fa_

.

A sensação de sede si­

( c o n t . Pág. n g 7

)


0 MENSAGEIRO

Pág. n«fe -

’>yá/m

€ i£

/fáu)

A Janta de Freguesia do

no sentido de se introdu­

de Agosto,

Pico da Pedra reconhecendo

zir beneficiações naquele

a substituição da asfaltai

a necessidade de melhorar

Ramal. Dado no entanto o

gem da rua do Cemitério -

as condições de circulação

agravamento constaòte das

contemplada no Plano de A

de veículos no Ramal da

condições em que se p r o ­

ctividades da Câmara come

Giesta, propôs por mais de

cessa a circulação de veí^

um empreendimento a reali

uma vèz no ano em curso à

culos naquela via, e da

zar na Freguesia no cerre

Câmara Municipal da Ribeira

impossibilidade da pass£

te ano - pela c onc retiza­

Grande a realização de a l ­

gem simultânea de carros

ção dos melhoramentos aci

guns melhoramentos naquela

pesados em sentidos c o n ­

anot ado s.

via, que consistiam na eli

trários, nomeadamente nos

minaçao de algumas curvas

estrangulamentos,

e no alargamento da faixa

em risco a vida dos peões

tarquia picopedrense faze

de rodagem.

que eventualmente c i r cu ­

do-a baixar ao seu Gabine

Segundo a informação que

lam naquelas zonas, por

Técnico, e numa demonstra

colhemos junto da autarquia

não existir espaço para

ção de indisciplina e de

p i c ope dre ns e, ficámos a sa­

se protegerem,

fraqueza, que acentua a

ber que a Câmara quando con

Freguesia indicou a C â m a ­

confusão e o cunho políti

frontada com o facto de ana

ra um Gabinete espe cia li ­

altamente tendencioso imp

lisar as referidas propostas,

zado em levantamentos t o ­

mido pelo seu Presidente,

deu sempre parecer favorável

pográficos e na feitura

não procurou saber Junto

à sua concretização,

de projectos,

e estranha

quele Gabinete, as razões

do no seu Gabinete '-Técnico a

que até ao momento o M u ­

que obstaram a efectivaçS

possibilidade de as realizar.

nicípio não tenha emitido

da proposta aprovada ea

qualquer parecer,

já que

Fevereiro.

tar que a primeira proposta

em circunstâncias

s em e­

foi apresentada no mês de F;e

lhantes tem recorrido aos

lhemos ressalta o empenho

vereiro e que o facto de a

serviços do referido Gabi^

e a abnegação de uma Junt

Câmara não ter topógrafo p a ­

nete.

de Freguesia, que perante

delegan

Gonvém entretanto salien­

ra fazer o levantamento top£

pondo

a Junta de

Ainda sobre este assun

a qual visava

A Câmara, como sempre, aprovou a pretensão da au

Das informações que co

a teimosia de um Presiden

gráfico, não constitui - pja

to, fomos informados pelos

e da paralisia politica q

ra a ^unta de Freguesia

responsáveis da Junta de

dele se apossou, não desa

justificação para que até ao

Freguesia,

nima nem deixa de lutar

momento nada se tenha feito

tada nova proposta no mês

-

que foi apresein

pelos interesses da Fregu sia.


Kj

Pag. n» 7

MENSAGEIRO

19851985* ano dedicado á j u ­

mos inúmeros problemas

ventude. Ano este que e s ­

e que aquelas man ife s­

tá a terminar e que até

tações em nada contri-

ses para acabar o ano.

aqui nada de novo se fez

buinram para os resol­

será que irão fazer o

em prol dos Jovens,onde

ver?

que nSo fizeram em n o ­

Que fizeram até agora

a preocupação dominante

ensino? Já só faltam três m e ­

ve meses?

dos responsáveis polí ti ­

para criarem mais empr£

cos, foi participarem em

go facilitando portanto

brem dos Jovens só esta

pequenas comemorçSes de^

a colocação dos Jovens

ano.

portivas, musicais,recre

que pela primeira vez

ativas,

etc.

Ou será que nos anos

que virão não haverá J u ­

p r o c u r a m t r ab a lh o» ao s

tíerá que os homens que

recém casados que p r o c u ­

nos governam se esquece­

ram habitação,

ram de que nós jovens te

Esperamos que nSo l em­

ventude?

e para m e ­

lhorar as condições do

J •R •j J L / P •A •

se =£ ==== =

(conclusão da Pág. n * S j U álcool tem uma acção

sí»

tomago " menos cheio". Na

ge imperiosamente o álcool

bre 0 urganisme provocando

verdade 0 que acontece é

um aumente de volume de u-

que 0 al^oal irrita as p_a

de recuperar-se sózinhe.

rina, o que significa uma

redes do estômago,

rrecisa da ajuda do médicc

perda de água e consequen

cando a passagem pre matu­

do assistente social,do

temente mais sede. Por is*

ra dos alimentos ainda in

enfermeiro,

so, se em vez de se beber

suficientemente digeridos

do antigo bebedor e de te-

água ou outra bebida sem

para 0 intestino.

dos nós.

ácool, se ingerir uma b e ­

carreta, como é evidente,

bida acoòlica quando se

perturbaçSes de várias or

re para a sua ruína físic.

tem sede, esta agravar-s£

dens trata-se portanto de

mental e moral. Que o alct

-á cada vez mais.

um falso efeito digestivo.

ólico está em perigo de au

Assim quanto mais ácool

prov o­

Isto a-

do psicólogo,

Que abandonado ele cer­

te e arrasta a sua familii

A partir de Agora:

uma bebida contiver menos

- Não podemos mais ignorar

capacidade terá de matar

que 0 ALCOOLISMO

a sede ao Homem.

doença.

Ê habitual afirmar-se

Que o alcoólico nio p o ­

é uma

na catástrofe da sua vida Qtie cada um é responsá' vel por si próprio e peloi

Que como os outros doeri

que e álcool ajuda a dige^

tes "o alcoólico pode tra-

tSo, fazendo com que o in-

tar-se e viver feliz"

d i v / d u o » depois de uma re-

Que o alcoólico é um into­

jú abundante sinta 0 es

xicado cujo organismo e x i ­

.

ou tro s. Estamos alertados e po:

isso temos enormes respon O e sabilida de.Cmecemos nos pr prios por cültivar a sobri dade que será a garantia d nossa vida.


0 M E N S A G E I R O -------------------------------

G_R_0_N_0_L_0 G^ T A Principais

acontecimentos no mês de Outubro - 83

(Nacionais e Internacionais) OTJTUBRO - 1 - Acordo Reagan - Thatcher não se estende à economia. - Dissidentes do Leste na lista para o Nobel da Paz. - Este ano em Portugal foram investidos 4 , 5 milhões df

1

?,os nas comunicações.

- Trânsito ilegal fie gado já originou JO processos. OUTUBRO - 2 - 0 criminoso de guerra nazi Klans Barbie apresentou queixa num tribunal de Cayenne (Guiana Francesa) por ter sido raptado. - 0 homem mais velho do Mundo o Japonês Izumi, tem 118 anos. - Eanes chega hoje a Lisboa depois de seis dias de visita aos Açores. - Congresso do P.S. termina hoje e Soares controla o Partido OUTUBRO—

4

- Em Lisboa prosseguem as conversações sobre a base das Lajes. - Apreciável redução do défice da Balança de Transações em 1983, em Portugal prevê o jornal "Financial Times". - Judiciária,prende em Angra do Keroismo incendiário da Se. - Erupção de vulcão Japonês destruiu 522 casas. OUTUBRO - 5 - Prémio Nobel da Paz atribuido a Walesa. João Paulo II felicitou-o. - Ramalho Eanes inaugurou a estátua de Bernardino Machado em Famalicão. OUTUBRO - 7 - Em Espanha vão ser processados os falsificadores de Vinho do Porto. - Dentro de 25 anos os EUA terão base na Lua e nave para ir a Marte. OUTUBRO - 9 - EUA e Japão ultrapassaram a Kuropa na electrónica. - Desemprego em Portugal atinge 200 médicos. - Médica de 81 anos, Barbara Mclintock (EUA) conquista o prémio Nobel da Medi­ cina pela sua descoberta, há mais de 30 anos, das estruturas moveis da massa genética. (£°.n.'k. ’’ág. n 9 ^

)


Pág.n* S

U MENSAGEIRO m <0 e>

ja r t

/

Finalmente que a* fim de dez anos de Governo, sem sobressaltos e depois

que a saúde na nossa Região

ü médico passou-me

tem side tão desprezada, que

atia requisiçSõ p a ­

muitos dos que sofrem já

ra um exame radia-

de esbanjarem tanto d i ­

pensavam vir a tornar-se n u ­

lógico. De seguida

nheiro cem campo» de fut£

ma classe de proscritos da

dirigi-me ao hospi^

boi, gimnodesportivos,

sociedade. Tal o abandono a

tal de Ponta Delga_da

campos de ténis e r e c in­

que estão votados pelo Gover

da a fazer a marca,

tos para a prática de ju­

no, que só pensa na saúde da

ção da mesma. No

do, até já se fala num

Juventude.

•“»erviço de Radiolç>

campo de golfe na zona da

mesmo debaixo de forte t e m ­

gia disseram-me que

Lagoa considerada das m e ­

poral vai as urnas de po si ta r

estavam a fazer mar

lhores da ilha para cult_i

o seu voto, que é o suporte

cações para meadas

ve. Não esquecendo os mu^

do actual Governo, enquanto

de Janeiro de 1986.

tos milhares de contos em

os doentes,

instrumentos para filarm«»

não podem fazê-lo nem mesmo

as meses, uutubre,

nicas em vésperas de elei^

de maca.

Novembro,

Ê que a juventude

muitos deles já

Contando todos

Dezembro e

ç5es, sem contudo inquiri

Porque não estão os h o s ­

rem se têm viabilidade ps*

pitais da Região - pelo m e ­

Janeiro e mais uns

ra se manterem em act ivi ­

nos os pBincipais - dotados

dias a espera da re-

dade. òabemos que muitas

de aparelhagem suficiente

sultada,

delas não tem vontade de

para atenderem às necessida^

esperar cerca de qua

trabalhar, portanto,

des mais urgentes?

tro meses; mas copa

mais duas semanas de

teria que

se sabia que eram pérolas

O Governo só se preocupa

eu estava e estou se

lançadas a parcos, no e n ­

em captar a juventude esqu£

frenda bastante, r e ­

tanto, para a banda do Pi^

cendo os que já foram jovens,

solvi ir a Clinica

co da Pedra, que bem o mjs

e que perderam a juventude

do Bom Jesus marcar

recia, só foi possível

no trabalho duro para pr o d u ­

a radiografia. Em es

tarde de mais e por meio

zir riqueza ( para uns p o u c o s )

cassos dez dias tinha

de chantagem eleitoralis-

e não no desporto,

a resultado nas mSos

ta. A prova do que digo é

tece nos nossos dias.

que já se encontram algu­ mas delas inactivas e o u ­ tras concertezaque lhes

o que acon

Temos como exemplo o que aconteceu comigo: - No dia um de Outubro fui

e assim o médica pôde

prescrever o que achoi mais conveniente. Claro que tive de p a ­

vSo seguir e exemple. Brja

consultar um médico. Esta­

gar quatro mil escudos

vo, oenhores responsáveis

va cheio de dores de e s t ô ­

para depois só ser reem­

pela saúde nos' Açores. ÉT

mago difíceis de suportar.

bolsado de mil duzentos ( c o n t .pág.n *1 1 )


.rág*.o£-ii—

0 MENSAGEIRO

____

&ZPor mão própria

Fazemos votos para que,para

recebemos o

abaixo-assinado que transcrevemos

bem de toda a freguesia,as pessoas se empenhem mais e melhor no cum­

na Integras ABAIXO-ASSINADO Nos abaixo assinados,vira-casacas de recente data,vimos solicitar a V.as Exas se dignem impedir,por todos os meios ao vosso dispor,o alar­ gamento da Canada da Sabina pelos

primento dos programas,por eles pró­ prios elaborados e se deixem de po— litiquices » partidarites e de au­ tenticas corridas a todas os cargos disponíveis na ânsia de a todos abar­ car.

y £

motivos que abaixo indicamosi 1-Os membros da actual Junta

que ninguém consegue dizer

missa bem em mâis do que um altar.

foram eleitos em listas do Partido Socialista; 2-Temos todo o direito,como candidatos sociais-democratas e se formos eleitos,a sermos nós a fazer o referido melhoramento.

Certos que poderemos contar com a vossa colaboração(é para isso que somos vossos afilhados),subscrevemonos com a máxima estima e considera­ ção. Seguem-se três assinaturas ilegíveis(por razões obvias)

Ano Internacional da Juventude É com programas ambiciosos que se consegue avançar.Daí termos consi­ derado o programa para o Ano Inter­ nacional da Juventude da Comissão no­ meada pela Casa do Povo para o efei­ to, como um bom programa. Mas,como não há bela sem senão, o seu cumprimento redundou num autên­ tico fracasso. Basta-nos comparar o que foi

A

obra esta a vista.

0 esforço feito,pelos membros da actual Junta,para que ela se tor­ nasse realidade,este permanece ne segredo dos deuses. Em jeito de revelação informamos que durante o seu mandato os ac- j tuais membros deram para a obra cerca de 500 contos.dinheiro esse relativo àquilo a que eles por

feito com o que ficou por fazer pa­

lei tinham direito a receber.

ra concluirmos que neste aspecto a

Mais comentários? Para quê?

direcção da Casa do Povo falhou.


Pag. n õ j j

0 MENSAGEIRO

& (continuação da Pag. n e $

)

OUTUBRO - 12 - Linha de crédito negociada entre Jaime Gama e Chissano: dez milhões de contos para Moçambique. - Literatura portuguesa defendida no Brasil. OUTUBRO - 23 - Base de Beja tem 19 anos »• Acidentes de trabalho custam ao Estado 6 milhões de contos - Camionista invade campo de Golfe onde estava a .jo^a- o

residente Reagan.

OUTUBRO - 26 -

Com

a participação de 6 países das Caraíbas, forças Americanas invadiram Gra­

nada e travaram-se combates com cooperantes Cubanos. - Presença do navio escola " Sagres M é exito no Japão. Celebrado o Dia de Por­ tugal em Osaka. OUTUBRO - 51 - Torres Couto ( UGT ) adverte o Governo de que " poderá ser o coveiro da Demo­ cracia". - Tremor de Terra na Turquia matou mais de quinhentas pessoas. Trinta aldeias ficaram completamente destruidas. - Andropov reconhece encontrar-se doente.

xi | p F

Ilâili= _ÇÍLi251j§

- Averdade tem uma actuação que não engana nunca. ( duquesa de Abrantes )

- Não tenhais como verdadeiro tudo o que se ouve dizer. ( "enjamim Franklim ) - I\Tão há nada mais perigoso, na sociedade, do aue um homem sem carácter.

( Jean le Rond) - 0 homem é, naturalmente,

um animal politico. ( Aristóteles )

(cont. ir>»g. n* 15) '

'

' j


u MENoAGElRu

(Conclu.Pág.n* Q ) e sessenta escudos ( não

que sempre se dá um jeito até

é supérfluo e que sir­

disse um ministro do g o ­

para uns passeios turisticos

va para propaganda.

verno da A.D. na Tel ev i­

com acompanhantes e tudo; é

são que quem quisesse

só arranjar um problema de

cçj

cretário porque ainda

saúde tinha que pagar

luna (que está muito em v o g a )

faltam quase dois m e ­

por elo),

e lá se vai. Mesmo para visi.

ses para as eleiçSes.

isto depois de

Faça isto senhor S e ­

Com vontade tudo so

descontar mensalmente

t*r parentes ou tratar de ne­

cerca de seis mil escu­

gócios, mas para isto é p r e ­

resolvo.

dos para a assistência

ciso ter um cartão de certo

vel desbloquear o l e ­

social,

partido e ter dado pro va s de

vantamento dos instru­

bom ou boa militante.

mentos musicais para a

e para sustentar

um exército de parasitas dos serviços burocráti­

Com tristeza, por saber que

NSo foi possí.

filarmònie*j do .Pico

há tanta gente competente e

da .Pedra, mesmo en c i ­

de boa fé que querem ver re^

ma da hora das elei-

resposta do serviço de

solvido este estado de c o i ­

çoes?

radiologia do hospital

sas, mas que nada podem fa­

a coisa foi dificil.

de Ponta delgada,

zer sem que haja uma muda n­

Tenho a certeza que

ça radical de m e n t a l i d a d e s .

o povo compreenderia e

cos. Recebi com revolta a

quan­

do me. disseram que só marcavam o exame para

lembrei-me e sugiro à D e ­

... e sabemos que

aceitaria com muito mais

Janeiro. Com revolta,

cretaria Regional dos Assuri

alegria esta acçSo e o

porque sabemos que os

tos oociais que não seria

.r.P.D . /P.s.D. veria caii

senhores governantas e

mau ideia,

muitos mais votos nas

endinheirados,

vésperas de novas eleições,

urnas

doentes, v3o de imediato

oferecer ao hospital de Pon

c o n s cie nte .

às boas clinicas de L i s ­

ta Delgada, e porque não ao

boa, jforto, Boston ou

da Ribeira Grande (?) e o u ­

Londres,

tros, mais umas unidades de

estando

e por outro l a ­

e como está em

do nós nSo podemos tSo

RA. a fim de descongestionar

pouco ter um hospital a-

a imensa lista de esperas,

petrechado com unidades

para tirar uma ;:uuiles r a ­

de RX e outras para aten

diografia .

der aqueles que nec es si­

... muito mais

Pico da Pedra/uutubro de 1985.

José de Almeida Alves

Não nos parece que haja

tam, a não ser que haja

problemas de dinheiro, por

umas certas amizades -

W

sempre para tudo,

o que

i


( conclusão da Pag. n e

11

)

GRANDES_INVENTOS

ASPIRADOR DE PÓ - Foi inventado em Londres em 1901 por Hubert Booth. ASPIRINA - Poi descoberta na Alemanha no final da década de 1890. AUTOCLISMO - Inventado por um canalizador de Brighton, Davis rOBtel, e|lf 1889. BALANÇA - Usada para pesar ouro no Egipto cerca de 3500 anos antes de Cristo. BARÓMETRO - Descoberto em Itália em 1644 pelo fisico Italiano Evangelista Torricelli. BEBÉ - PROVETA - Primeiro bebé - proveta nasceu em Inglaterra em 1978. ELECTROCARDIOGRAMA - Inventado por um fisiológico Holandês em 1903. HELICÓPTERO - 0 primeiro helicóptero, o FA-61 de Heinrich Focke, voou na Alemanha em 1936. JORNAL - 0 primeiro semanário publicado regularmente surgiu na Alemanha em 1609. RIM ARTIFICIAL - Inventado na Holanda em 1943*


Listas dos Candidatos á Assembleia de Freguesia e Asaembleia Municipal

LISTA DO PARTIDO SOCIALISTA s a s s s s s :

ASSEMBLEIA DE FREGUEalA Armindo Jo3o Moniz Botelho

= isaac Eber Alves Avelino

- Manu«l da Cesta Couto

- José Uctávio Tavares Brum

- José Ventura Almeida

- João Tavsros

- Arnaldo de Almeida Cabral

- Liberto -;arnara Machado

Barbos*

- Ferdinand® Manuel Alves de Almeida - Duarte Manuel Garcia Botelho - Leonardo Luis Camara Alves - Eduardo Câmara Uliveira ASSEMBLEIA MUNICIPAL - Carlos Milhomens - Victor Manuel Frazão Ramos - José Carlos Alves Dias

LlSTA DO i'ARTIDu SOCxAL DEMuCRATA A j o EMBLEIA DE FREGUEalA - Duarte Manuel Amaral - José Maria Cardoso Jorge - Luis Manuel Bernardo « Pedro raulo Tavares Lopes

- João Guilherme Bernardo Couto

- Paulo Manuel Medeiros Couto

- Joio Carlos Tavares Couto

- Paulo José Cabral Bernardo - Lidia Maria Mcniz do Rego Mota - Leonardo da Silva Fidalgo - Manuel Nunes do Couto

ASSEMBLEIA MUiUCiPAL

- José Domingos Rego - Leonardo Manuel Cabral uliveira

- Ca RL u o

ESTRELA


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