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editorial

Boas novas Finalmente, um desejo antigo do mercado gráfico nacional tem grandes chances de ser atendido. Acredito que todos os leitores irão concordar que, se aprovado – como esperamos que seja -, o Projeto de Lei de autoria do deputado federal Vicentinho trará significativos avanços. Trata-se de uma proposta para que os livros didáticos, adquiridos pelo poder público, de empresas editoras ou indústrias gráficas sediadas no Brasil, sejam obrigatoriamente produzidos e impressos por empresas instaladas no país. A medida, certamente justa, irá fortalecer o setor, que muitas vezes sofre pelo envio de demandas a outros países, sobretudo os asiáticos. Com isso, a expectativa é de mais produção e empregos assegurados. A matéria está em trâmite nas comissões da Câmara Federal para, depois de apreciada e votada na casa, ser enviada ao Senado. Desde já, afirmo o nosso apoio e anseio para que seja aprovada e vire logo realidade em nosso país. Mais informações sobre esse assunto, trataremos logo mais, nas páginas desta REVISTA CHROMA. Também falaremos sobre a Copa do Mundo e a decepção para as gráficas locais, que não sentiram aumento no faturamento com o evento. Teremos também a entrevista com Pedro Ratts, publicitário e presidente do Sinapro/RN, que fala sobre a profissão, dificuldades e expectativas do mercado. A história de sucesso da gráfica Infoarte também será contada aqui. Nesta edição, há ainda matéria sobre Pronatec, ecologia, além de colunas sobre tecnologia, economia e dicas práticas. A todos vocês uma ótima leitura e que possamos, em breve, trazer boas notícias mais uma vez. Boa leitura! Vinicius Costa Lima

Presidente SINGRAF/ABIGRAF-RN vinicius@metropolitanografica.com.br

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Aconteceu no Mercado

sumário Foto: Adidas

Sinapro

entrevista Pedro Ratis

página 9

Artigo

por Thomas Gaspary página 11

Educação

Qualificação Profissional

página 16

Negócios

Tecnologia

Bola Murcha 20

página 24

Homenagem

Filemon da Costa Vieira

Boa ideia

página 10

página 26

expediente Revista do Sindicato das Indústrias Gráficas do Rio Grande do Norte (SINGRAF|RN) e da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF/RN) Publicação Bimestral do SINGRAF/RN e ABIGRAF/RN para o Estado do Rio Grande do Norte

|RN

DIRETORIA EXECUTIVA 2011/2015 MEMBROS EFETIVOS: Presidente Carlos Vinicius Aragão Costa Lima Vice-Presidente Francisco Fernandes da Costa 1º Secretário Gisnalde Gentil Fernandes de Souza 2º Secretário Ossian Silva Fonseca Tesoureiro Edite Bezerra da Câmara 2º Tesoureiro Eudes da Costa Lima

Suplentes: Marco Antonio Bezerra de Oliveira Michel de Montaigne Azevedo Mendes João Maria de Almeida Rozivan Castro de Oliveira Cosme Batista de Souza Josemberg Ferreira Conselho Fiscal: Antonio Farias de Araújo João Batista Dantas Maia Antonia Tânia Correia da Costa Suplentes: Aldo Batista Soares Maria da Penha dos Santos Wallace Santos Pereira

DIRETORIA EXECUTIVA 2014/2016 MEMBROS EFETIVOS: Presidente Carlos Vinicius Aragão Costa Lima Vice-Presidente Francisco Fernandes da Costa Vice-Presidente Maurício Fernandes de Oliveira Diretor Administrativo Ossian Silva Fonseca Diretor Administrativo Adjunto Roberto Costa Lima Diretor Financeiro Wallace Santos Pereira Diretor Financeiro Adjunto Pedro Fausto de Oliveira

Suplentes de Diretoria Fábio Pereira Bezerra Abias Dantas Neto Marcio Hoffman Baraúna Carlos Antonio Vilar de Macedo Pedro Fernandes Pimenta Junior Avila Cunha Ribeiro Yara Carvalho Salustino Bezerra Conselho Fiscal João Gentil de Souza Neto Eudes da Costa Lima Antonio Farias de Araújo Suplentes Dyego da Silva Dias Darlan Maia de Figueiredo Rivaldo Dantas de Souza Júnior

Revista imprimindo as cores do rn

REPORTAGEM E REDAÇÃO Alice Lima DIAGRAMAÇÃO E LAYOUT Terceirize Projetos Gráficos www.terceirize.com COMERCIAL Julio Lourenço (84) 9104 5163 (84) 3204 6317 IMPRESSÃO UNIGRÁFICA TIRAGEM 1.000 exemplares

Av. Sen. Salgado Filho, 2860 - Sala 14 - Lagoa Nova - Natal/RN - CEP: 59064-790 - Fone: (84) 3204 6317 - e-mail: singrafrn@singrafrn.com.br

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Uma vocação e mil ideias na cabeça O publicitário Pedro Ratts acredita no talento acima de todas as coisas, fala com entusiasmo sobre desafios da profissão e o mercado potiguar Não se sabe se Pedro Ratts escolheu a publicidade ou ela mesma o escolheu. O fato é que a profissão abraçada pelo bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte foi uma decisão natural e certeira do des-

tino de um natalense apaixonado por sua terra. Publicitário no mercado há mais de 25 anos, ele está à frente da Ratts Ratis e é o presidente do Sindicato das Agências de Propaganda do Rio Grande do Norte

(Sinapro/RN). Também foi professor do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Potiguar (UnP). Na entrevista, conta sobre o amor pela profissão, a realidade do mercado e o trabalho das gráficas potiguares.

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entrevista Pedro Ratis

entrevista Pedro Ratis

Por que escolheu publicidade? Acho que foi a publicidade quem me escolheu (risos). Desde pequeno, sempre gostei de acompanhar os anúncios e analisar os comerciais. Tenho até hoje gravado na memória grandes comerciais da propaganda brasileira da minha infância, decorado mesmo. Quer um exemplo? “Leite condensado, caraterizado, com flocos crocantes, coberto por um delicioso chocolate Nestlé”. Isso era um texto de um comercial de Chokito, do final da década de 70. Eu adorava ver comerciais. Acho que isso fez com que, aos poucos, a propaganda entrasse de vez na minha vida. Quais as mudanças vistas do início da carreira até os dias atuais? Acho que foi a publicidade quem me escolheu (risos). Desde pequeno, sempre gostei de acompanhar os anúncios e analisar os comerciais. Tenho até hoje gravado na memória grandes comerciais da propaganda brasileira da minha infância, decorado mesmo. Quer um exemplo? “Leite condensado, caraterizado, com flocos crocantes, coberto por um delicioso chocolate Nestlé”. Isso era um texto de um comercial de Chokito, do final da década de 70. Eu adorava ver comerciais. Acho que isso fez com que, aos poucos, a propaganda entrasse de vez na minha vida.

depois voltaram, e nos sacudiram um pouco nossa rotina criativa. Acho que a propaganda potiguar vive seu melhor momento, mesmo apesar da crise de verbas pela qual estamos passando. - Quais são ainda as grandes dificuldades? Como nos posicionamos em relação ao Brasil e ao Nordeste? A maior dificuldade ainda é o tamanho do mercado e as verbas limitadas. Muitas vezes temos de tirar leite de pedra pra conseguir produzir um bom material, principalmente eletrônico. Na parte gráfica é mais fácil, pois nosso parque gráfico local é muito bom e produz com excelência. Mas na parte eletrônica sofremos com pouca verba pra produzir, o que, em parte, é compensada pelos excelentes profissionais de produção de vídeo e áudio que temos aqui. Temos gente com nível nacional no mercado, pelo simples prazer de viver em Natal. No Nordeste, estimo que sejamos o quarto ou quinto mercado. Em termos de Brasil, aí realmente a coisa pega, pois nossas verbas diminutas não nos permitem sonhar mais alto. Mas, repito, e enfatizo: temos mão-de-obra de excelente qualidade aqui, principalmente na área de criação, que é a que eu conheço melhor.

Mas uma coisa não mudou e, penso, nunca vai mudar: a importância da “big idea”, a importância da criatividade, de se conceituar, se criar, inovar”

Quais as mudanças vistas do início da carreira até os dias atuais? Estou há quase 25 anos no mercado. Comecei como estagiário na Dois A Publicidade e ainda hoje existe na agência uma cópia da cartinha de próprio punho que fiz para pedir estágio. Tenho orgulho demais disso. Uma cópia desta carta está emoldurada na sala de reuniões da Ratts Ratis. Sobre as mudanças, as principais foram as tecnológicas, que mudaram para sempre o jeito de se fazer e produzir propaganda. Mas uma coisa não mudou e, penso, nunca vai mudar: a importância da “big idea”, a importância da criatividade, de se conceituar, se criar, inovar. Com internet, sem internet, com computador, sem computador, a criatividade e o talento jamais serão substituídos.

- Há números de quantas agências existem hoje no Estado e a distribuição? As agências são dependentes das contas públicas ou não? No Sindicato (Sinapro/RN) somos 14 agências. No mercado, eu estimo, somos mais de 100 agências, embora operacional devamos ter em torno de 40. Eu não sei dizer se existe agência dependente de conta pública. O que sei é que este não é um bom caminho, caso exista alguma agência que dependa exclusivamente da verba pública, pois o mercado privado é o que nos testa no dia a dia, é o que nos faz buscar melhorar sempre nossa qualidade criativa. A conta pública não tem o mesmo nível de exigência da conta privada, embora, claro, isso não seja parâmetro para se avaliar uma agência como um todo. É um tema cheio de variantes para se avaliar.

Em relação ao mercado publicitário do RN, qual a sua avaliação? Nós temos um dos melhores mercados do Nordeste. Mesmo pequenos, com poucas verbas e um parque industrial que é menor do que a Paraíba e muito menor que Ceará e Pernambuco, colocamos no ar propaganda de boa qualidade, mesmo com poucos recursos. Somos exportadores de talentos para São Paulo e até para o exterior. Nosso mercado se desenvolveu muito nos últimos 15 anos, inclusive com profissionais que saíram e

- Em relação às gráficas potiguares, hoje em dia elas atendem satisfatoriamente os anseios do mercado publicitário? As gráficas potiguares estão entre as melhores do Nordeste na minha avaliação. Conheço gráficas grandes de São Paulo e tem gráfica em Natal que não deixa a desejar. Claro que não estou falando aqui de tamanho do parque gráfico, quantidade de máquinas etc, mas se compararmos pré-impressão, tipo de maquinário, acabamento e serviço de entrega, estamos muitís-

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simo bem servidos. Dificilmente eu rodo alguma coisa fora de Natal. O que acho que podemos melhorar é o setor se unir mais para evitar o canibalismo de preços, que num primeiro momento parece ser saudável, mas que, a médio e longo prazos, derruba a qualidade do produto final. Na hora em que uma gráfica topa rodar um material abaixo do seu preço de custo, só pra “roubar” o serviço de uma gráfica concorrente, na verdade o mercado está passando ao cliente uma mensagem de amadorismo que não combina mais com o controle de qualidade que queremos para nossos materiais. Eu mesmo já exclui fornecedores gráficos de minha lista na minha agência, por uso de má fé. Acho que ética e honestidade têm que vir acima de qualquer coisa, e a briga por preços só é saudável até o momento onde não exista essa quebra no decoro nos orçamentos. Cliente meu que confia em mim olha no meu olho e sabe disso: quero preço, quero prazo, mas não abro mão de qualidade e, também, de bons parceiros. Parceria não pode ser da boca pra fora. Parceria se constrói no dia a dia, numa relação comercial saudável e do tipo ganha-ganha. Quem mais ganha com isso é o cliente.

As gráficas potiguares estão entre as melhores do Nordeste na minha avaliação. Conheço gráficas grandes de São Paulo e tem gráfica em Natal que não deixa a desejar.”

- Ainda há necessidade, para as agências, de procurar gráficas de outros estados? Acho que não, exceto naqueles casos em que precisamos de um formato especial, ou um tipo de acabamento que porventura ainda não exista por aqui. Mas o mercado hoje é bem abastecido de preço, prazo e qualidade, e rodar fora, pelo menos pra mim, tem que compensar. Não estou dizendo com isso que não é bom ter parceiros de outros mercados, e até os tenho inclusive, mas se puder rodar aqui eu prefiro, por questões de valorizar o empresário local, que gera empregos no estado, que me atende bem. - Em relação ao ano de eleições, há expectativa de crescimento no faturamento das agências? De quanto? Esse tempo passou. Eleição hoje em dia não é mais como antigamente, com muito material impresso. A internet mudou muito a forma como o eleitor se informa sobre seus candidatos. Penso que hoje em dia se roda metade do material que se rodava 10 anos atrás, em época de eleições. No meu budget, nem faço esse tipo de previsão. Se vier, é extra.

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evento

Encontro de Oportunidades ExpoPrint Latin America 2014 gerou US$ 400 milhões em negócios Em busca de atualização e novos negócios, um grupo de empresários gráficos do Rio Grande do Norte participou da ExpoPrint Latin America 2014, nos dias 18, 19 e 20 de julho, em São Paulo. A viagem foi realizada por meio de uma parceria do Singraf/RN com a Fiern para incentivar os empresários do setor, que voltam com visões renovadas após a visita a uma das maiores feiras desse seg-

mento no mundo, que acontece apenas a cada quatro anos. Os números positivos mostram o sucesso do evento. Foram 48.866 visitantes - destes, 4.082 estrangeiros -, que passaram durante os sete dias de evento pelos 40 mil metros quadrados de feira, conhecendo as novidades de mais de 300 expositores, que demonstraram mais de 750 marcas.

NEGÓCIOS Os negócios gerados durante a feira ultrapassaram os US$ 400 milhões. Os preparativos para 2018 já começaram. A feira será promovida em cinco dias, de terça a sábado, no Expo Center Norte. O atual presidente da Afeigraf, Dieter Brandt, considera que todos os objetivos traçados para a ExpoPrint Latin America 2014 foram plenamente cumpridos: “A ExpoPrint 2014 alcançou e superou todos os seus objetivos. Um trabalho intenso de quatro anos de duração, que culminou em sete dias de uma feira im8 Chroma - Imprimindo as cores do RN

pecável. É um grande orgulho fazer parte deste grande momento da indústria de mídia impressa”. O diretor da APS Feiras & Eventos, Ismael Guarnelli, destacou: “Os números mostram que o trabalho de divulgação gerou grandes resultados. O retorno de visitantes e expositores sobre a organização da feira foi algo que nos deixou extremamente satisfeitos. Não há dúvidas de que a ExpoPrint Latin America 2014 foi, acima de tudo, uma grande vitória da indústria de impressão como um todo”.


NEGÓCIOS

Thomas Gaspary

Consultor de empresas e diretor da Printconsult Ltda. | www.printconsult.com.br

Você faz um bom atendimento ou um

atendimento profissional?

A CLIC um

Portal reúne gráficas do RN para fortalecer comércio eletrônico Em um mundo cada vez mais tecnológico, um portal que reúne os trabalhos das gráficas potiguares não apenas dá mais visibilidade ao setor, como também facilita o comércio eletrônico ou “e-commerce”. Por meio do endereço www.graficasdorn.com.rn 24 gráficas estão expostas e prontas para novos negócios. A nova ferramenta foi viabilizada pelo Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias (Procompi). O conjunto de sites teve a produção da Interativa Digital, referência no mercado. “As gráficas ganham em modernidade com sites institucionais fáceis de navegar, o que simplifica relação com os clientes”, explicou Leonardo Annes, sócio da empresa.

Cada botão do portal representa uma empresa, com informações visuais, mapas de localização e possibilidade de pedir orçamentos automaticamente.Um ponto importante é que todas as informações passam por um caminho seguro e prático. O Procompi foi viabilizado pelo Singraf (RN), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Sebrae Nacional. Esta é a primeira vez que o setor gráfico potiguar é contemplado com a iniciativa. O programa completo é formado por oito projetos direcionados à qualificação das gráficas, que somam, ao todo, um investimento de R$ 253 mil.

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Tenho observado, nas gráficas que frequento o atendimento ao cliente. A falta de treinamento adequado e, o despreparo de quem atua no atendimento é evidente. Quantas vezes encontramos gráficas investindo em estrutura, tecnologia, etc. Mas infelizmente esquecem-se do principal, ou seja, na maneira em que seu cliente está sendo atendido. Nos meus treinamentos sempre abordo o assunto. “Você faz um bom atendimento?” Todos respondem que “sim”. Mas o que queremos na realidade não é um bom atendimento, mas sim um atendimento profissional. Aí você me pergunta: “Qual a diferença?”. Certa vez estava em uma gráfica de renome,

com excelente estrutura, equipamentos de última geração, construção impecável. As recepcionistas atendiam bem, eram corteses e prestativas. Más não sentavam adequadamente, uma reclamou que estava com dor de cabeça na frente dos clientes, outra começou a contar o que comeu no dia anterior e o mal que tinha lhe feito, chamavam o cliente de meu amor, benzinho, você, etc. Elas não atendiam mal, porém não eram nem um pouco profissionais. Quando nos dispomos a trabalhar em qualquer posição e, principalmente em atendimento, temos que adaptar a nossa conduta do dia-a-dia, a uma conduta profissional. Veja abaixo algumas dicas:

- Sempre chame o cliente de senhor ou senhora ou pelo nome. - Faça sempre uso das expressões: por favor, obrigado, pois não, etc. - Lembre-se sempre da expressão: Em que posso ajudá-lo? - Fale em tom de voz audível. - Nunca fale de assuntos pessoais na frente dos clientes. - Não chupe balas, chicletes e evite comer no ambiente de trabalho. - Evite gargalhadas e cochichos às vistas dos clientes. - Fale olhando nos olhos. - Se estiver ao telefone e chegar alguém, peça licença ao interlocutor, convide para sentar e/ou esperar um instante a pessoa que chegou e continue a conversa ao telefone. Não deixe ninguém sem atenção! - Esqueça definitivamente os diminutivos. Essas são apenas algumas dicas para prestar um atendimento profissional. Pratique-as! E assim, seguindo as orientações de um Coach, poderá prestar um bom atendimento.

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Negócios

Filemon da Costa Veira Um dos pioneiros da indústria gráfica potiguar partiu, mas deixa lembranças eternas Alguém que a vida pode ser confundida com a evolução das gráficas potiguares. Filemon da Costa Vieira levou o seu aprendizado e vontade de trabalhar, de Caicó, no interior do Rio Grande do Norte, até Natal. No dia 7 de julho deste ano, vítima de complicações após um câncer, um dos pioneiros do mercado gráfico partiu, mas a sua memória permanecerá impressa para sempre, entre os muitos esforços

estampados no papel e nas lembranças de familiares e amigos. Quando começou a vida profissional, o empresário se dedicou a arte de criar logomarcas, em um tempo que o trabalho era todo manual. Ele tinha a ideia e o conceito e dois desenhistas colocavam em prática. E assim foi responsável pela comunicação visual de várias empresas décadas atrás Apaixonado pela leitura, ajudou a criar bibliotecas no interior do Estado. Chegou a se corresponder, por meio de cartas, com embaixadas na capital federal para ter mais conhecimento e solicitar investimentos literários. Essas são algumas das singelas lembranças guardadas pela família. Companheira de todos os dias, a sua esposa Inês trabalhou com ele por toda a vida e, ainda hoje, aos 77 anos, está na ativa com a gráfica Mater Dei Gráfica e Editora, que dirige junto ao filho Werther de Figueiredo Vieira, seguidor do patriarca. “Minha mãe está na gráfica todos os dias, mesmo após a partida do meu pai. Ela é uma fortaleza”, contou Werther. Atualmente, a empresa da família tem como carro-chefe as impressões feitas para clínicas, como receituário, ficheiros e material personalizado de modo geral. As mudanças tecnológicas apenas os fizeram mudar de ramo, mas nunca da área gráfica.O trabalho com as artes gráficas foi um missão para Filemon, a qual exerceu com amor e com o olhar além dos obstáculos.

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11/12/1936 17/07/2014


HISTÓRIA DE SUCESSO

HISTÓRIA DE SUCESSO

Aposta

certa

Há 12 anos no mercado, Infoarte é referência em comunicação visual no RN Do sonho da empresa própria de dois empreendedores, somado A necessidade do mercado, nasceu a Infoarte em 2002. Uma das primeiras a adquirir equipamentos de impressão digital, ainda nos primórdios da comunicação visual no Rio Grande do Norte. Tudo começou quando Rafael Garrido e Thaís Queiroga, analistas de sistemas por formação, viram que o setor de plotagem para a construção civil andava mal explorado. Desse modo, começaram com suporte técnico em informática e, em seguida, passaram a desenvolver o novo nicho da impressão, principal foco dos serviços até os dias de hoje. Com fortes investimentos em tecnologia como diferencial competitivo, uma inovação foi o material de sinalização e impressão feito fora do Rio Grande do Norte, em uma época que o mercado local não oferecia serviços com a qualidade necessária. “A agilidade que o processo de comunicação visual ganhou graças ao empreendedorismo inicial se reflete até hoje, pois somos conhecidos como a empresa com maior e melhor capacidade instalada para comunicação visual em diferentes segmentos, como publicidade, arquitetura e construção civil, eventos, corporativos e particulares”, comema Rafael. O serviço de maior destaque é o recorte a laser associado A impressão U.V. Segundo o empresário, é o que há de mais avançado em tecnologia de impressão, uma vez que permite trabalhar a concepção inicial do objeto até a finalização com a impressão direta nos mais diversos substratos, como, vidro, metal, madeira, acrílico, entre outros. “É um serviço de extrema complexidade e de alto grau de satisfação dos nossos clientes, pois agregamos valor aos nossos produtos e estes se tornam também excelentes veículos de propaganda de nossa qualidade, complementou o empresário. Apesar dos significativos avanços, o mercado 14 Chroma - Imprimindo as cores do RN

O investimento em tecnologia produziu ótimos resultados

ainda enfrenta obstáculos, como a dificuldade para encontrar mão-de-obra qualificada. Outro ponto encontrado é a pequena a oferta de insumos e suprimentos dentro do Estado. Rafael lamenta que materiais diferenciados e inovadores, ou demoram ou, muitas vezes, não chegam ao RN. Para qualificar o trabalho, como não pode deixar de acontecer, a equipe da Infoarte sempre participa de treinamentos, workshops, feiras e congressos. O investimento em atualização e capacitação tem gerado mais esperança em relação A profissionalização do setor, “apesar de o momento ser de transição e readaptação, pois há um número grande de pequenos bureaus que não acompanham nossa preocupação com meio ambiente ou com questões trabalhistas. A empresas maiores e mais tradicionais têm se reavaliado e investido em diferenciais qualitativos, fugindo da briga pelo valor financeiro dos serviços e voltando o foco da produção para a satisfação do cliente-parceiro”, finalizou.

Thaís Queiroga e Rafael Garrido, proprietários da Infoarte

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|RN

ACONTECE

EDUCAÇÃO

por Júlio lourenço juliolourenco@singrafrn.com.br

Eleições 2014 O Singraf-RN reuniu seus associados na sede do sindicato para palestras com técnicos do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN). O objetivo do encontro foi informar e orientar os empresários sobre os procedimentos e cuidados que as gráficas devem ter ao prestar serviços para campanhas eleitorais. Os servidores Emanuel Mabelmo Pires dos Anjos, chefe da Sacep/CIA, e Alexandra Maria Fernandes Rodrigues de Farias, chefe da 3ª Zona Eleitoral, foram os palestrantes

Qualificação Profissional

Encontro

Programa oferece cursos gratuitos

Qualificar é sempre preciso. A afirmação é unanimidade entre especialistas de todos os mercados e, com o setor gráfico, torna-se ainda mais forte. Em um universo extremamente tecnológico e de modernos maquinários, a qualificação profissional é algo que não pode faltar. Para auxiliar empresários e trabalhadores, o Sistema Fiern oferece cursos por meio do Pronatec Brasil Maior. O Sigraf/RN enviou convites com as opções oferecidas a todas as empresas sindicalizadas. Os cursos são totalmente gratuitos e o aluno recebe uma bolsa formação do trabalhador, no valor de R$ 2,00 a hora/aula. Marneli Xavier, da Absoluta Gráfica, recebeu o email do sindicato com as informações da qualificação e logo demonstrou interesse. Entre as opções, dois cursos chamam a atenção do setor: o de Programador WEB e o de Controlador e Programador de Produção. A empresária escolheu a segunda opção. “Uni o útil ao agradável. O curso ensina todo o processo que envolve o planejamento e a organização de todos as etapas de produção, desde a entrada do serviço ao processo de transformação e saída, o que é de extrema importância para me16 Chroma - Imprimindo as cores do RN

lhores resultados a nível de aumento da produtividade”, explicou Marneli. Segundo a empresária, a qualificação permitiu uma visão mais profissional e segura do trabalho que é desenvolvido por ela e sua equipe, principalmente no planejamento de vendas, estratégias para redução de custos e tempo de produção. O Pronatec Brasil Maior é um programa de formação e qualificação profissional do Governo Federal, cuja principal missão é a solução das dificuldades encontradas na qualificação dos recursos humanos em setores estratégicos da economia nacional identificados pelo Plano Brasil Maior.

Marneli Xavier

lIQUIDA NATAL

Dia 16 de agosto, o grupo de gráficas que participam do Procompi da indústria gráfica do RN, associadas ao Singraf/RN, reuniaram-se em um almoço no Restaurante Tábua de Carne. O objetivo do encontro foi fazer uma análise do desenvolvimento do projeto, ações realizadas e perspectivas para os próximos três meses. O Presiden-

te do Singraf-RN, Vinícius Costa Lima, estendeu o convite a todos, como uma forma de apresentar o programa, na expectativa de aumentar a participação em 2015. O almoço contou com a presença da superintendente do IEL, Maria Angélica Teixeira, que fez uma apresentação dos serviços que a instituição tem para oferecer aos industriários.

A exemplo do ano anterior, a Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte - Fiern- apoiará a realização do Liquida Natal 2014, promovido pelo CDL Natal, no período de 28 de agosto a 07 de setembro. Algumas gráficas associadas ao Singraf/RN aderiram participam da ação e terão preços promocionais no período. São elas: A Impressão Serigráfica, Gráfica Alternativa, Serv Gráfica, Art Técnica Gráfica e Editora, Top Gráfica & Copiadora, Gráfica São pedro, Absoluta Gráfica e Wp Gráfica.

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POLÍTICA

Política

Foto: Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados

Durante reunião da fiern, presidente do singraf defendeu projeto de lei do deputado vincentinho

Do Brasil para brasileiros

Lei Rouanet A Lei Federal de Incentivo à Cultura, ou Lei Rouanet, é a lei que institui politicas públicas para a cultura nacional. As diretrizes foram estabelecidas nos primeiros artigos, e sua base é a promoção, proteção e valorização das expressões culturais nacionais. O grande destaque é a politica de incentivos fiscais que possibilita ás empresas (pessoas jurídicas) e cidadãos (pessoa física) aplicarem uma parte do Imposto de Renda devido em ações culturais.

Projeto de Lei do deputado Vicentinho pode beneficiar gráficas de todo o país O mercado gráfico nacional aguarda a aprovação de uma lei que pode contribuir consideravelmente para o fortalecimento do setor. De autoria do deputado federal Vicentinho (PT/SP), a proposta é que os livros didáticos, adquiridos direta ou indiretamente pelo Poder Público por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e programas similares, de empresas editoras ou indústrias gráficas sediadas no Brasil, deverão ser produzidos e impressos por empresas instaladas no país. Desse modo, o projeto de Lei 7867/2014 proíbe a terceirização de qualquer das etapas em empresas sediadas no exterior. Há a previsão da mesma obrigatoriedade para livros contemplados pelos incentivos fiscais da Lei Rouanet. “É inegável que essa lei é benéfica ao estimular de modo inteligente a cultura nacional, mas a questão vai além. Faz sentido uma empresa contemplada para editar um livro com recursos da Lei Rouanet, produzi-lo e imprimi-lo no exterior?”, questionou o parlamentar. Um ponto importante é que a restrição da importação não se aplica a livros fora do âmbito do programa mencionado. O grande objetivo é garantir de18 Chroma - Imprimindo as cores do RN

manda para o parque gráfico brasileiro, gerando emprego e renda no setor. “Não parece razoável que, no caso de livros didáticos, recursos do Tesouro Nacional transformem-se em compras governamentais que irão gerar empregos e renda fora do país, no caso, especialmente na Ásia”, diz o projeto. O presidente do Singraf/RN levou a pauta à presidência da Fiern, durante uma reunião da diretoria. Na oportunidade, Vinícius Costa Lima fez a apresentação da lei, assim como da balança comercial de livros do Brasil.O presidente da Federação, Amaro Sales, prontificou-se a dar total apoio à matéria “Segundo um estudo da Abigraf, realizado em 2012, existem no Brasil 5.463 gráficas do segmento editorial, gerando cerca de 70 mil empregos, aptas à prestação de um serviço de qualidade. Em contrapartida, 70% dos livros importados no país vêm da Ásia, o que corresponde a mais de 17 toneladas apenas em 2013”, argumentou Vinicíus. No momento, o PL está em fase de tramitação na Câmara dos Deputados. Deve passar pelas comissões de Educação e Constituição e Justiça para, posteriormente, ser enviado ao Senado. Imprimindo as cores do RN - Chroma 19


Negócios

Negócios

Restrições

Bola Murcha Copa do Mundo não trouxe os resultados esperados pelo setor gráfico Assim como diversos setores, a indústria gráfica aguardou com entusiasmo os bons frutos da Copa do Mundo sediada no Brasil este ano. Os resultados, porém, foram desanimadores. Empresários relataram os poucos serviços movimentados pelo tema. Como a capital potiguar recebeu quatro jogos na primeira fase do torneio, foram refletidas algumas mudanças na economia local antes do evento, com o crescimento na geração de empregos e fortalecimento financeiro na região. Segundo dados Darlan Maia, da Top Gráfica da Federação do Comércio de Bens, Ser viços e Turis- (Fecomercio-RN), em 2013 mo do Rio Grande do Norte houve alta de 8,8%, número

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acima da média nacional. Ao falar especificamente das gráficas, porém, empresários não sentiram avanços do mercado. “Para a Top Gráfica não houve grandes alterações. Vejo inclusive que diminuiu a demanda pelo motivo de que todos que iriam abrir algum negócio, vão esperar passar a Copa”, explicou o proprietário, Darlan Maia. O mesmo cenário sem novidades aconteceu na Gráfica Rio Grande, que não fez nenhum trabalho relacionado ao evento futebolístico. Na Gráfica WP, apenas dois clientes solicitaram a tabela da copa.

Um dos principais motivos para a baixa procura, apontado por empresários, foram as restrições da Fifa. Na hora de promover ações promocionais para atrair os turistas do Mundial 2014 ou ofertar produtos e serviços, empresas precisaram observar algumas regras do Programa de Proteção às Marcas (PPM) da Federação. São as normas sobre o uso das marcas, atividades de marketing proibidas, áreas de restrições comerciais e produtos falsificados. As marcas da Fifa só puderam ser utilizadas por patrocinadores da Copa 2014 e parceiros da Federação. São marcas da Federação Internacional de Futebol: Fifa; Copa do Mundo; Copa 2014 e Brasil 2014. Também são de propriedade intelectual os designs (sejam eles registrados ou não) e nos direitos autorais de obras artísticas, como o pôster oficial, o emblema oficial, o mascote, o troféu, a tabela de jogos e a identidade visual das competições. Quem não era patrocinador do evento não podia, por exemplo, utilizar o logotipo do evento num folder, publicidade, produtos etc. Se fizer uso sem a autorização da Fifa, pode vir a ser acionado judicialmente.

Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

Jogos da copa em Natal movimentaram alguns setores da economia, principalmente o de entretenimento, mas as gráficas não sentiram acréscimos nos serviços

Símbolos e marcas patenteadas pela Fifa

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Premiação

ECOLOGIA

Em dia com a natureza 100% da celulose e do papel produzidos no Brasil vêm de florestas plantadas Muita gente não sabe, mas todas as árvores destinadas à produção de papel no Brasil são de florestas plantadas com esse objetivo. Pelo desconhecimento, é comum que exista a ideia errônea de que, ao imprimir, a pessoa está fazendo um mal ao meio ambiente. Por isso, entidades ligadas ao tema, querem esclarecer a questão. A verdade é que essas florestas ajudam na recuperação de áreas degradadas e desertificadas, além de manter a fertilidade do solo. Esses espaços naturais podem ser culturas agrícolas, lavouras, entre outras. De acordo com Abigraf Nacional, o medo de desequilibrar a natureza não deveria existir. “Somos um conjunto de indústrias alinhadas com a ecologia e com a natureza, ou seja, as nossas impressões são extremamente conscientes. Hoje temos

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processos mais limpos do que a grande maioria das indústrias. E, mesmo assim, buscamos todos os dias novas tecnologias de produção que respeitem ainda mais o equilíbrio do meio ambiente”, diz a campanha promovida pela instituição. Chamada “Cadeia Produtiva do Papel e da Comunicação Impressa”, a campanha da Abigraf tem o objetivo de informar à sociedade sobre seu compromisso com o meio ambiente e suas práticas de produção. A Suzano Celulose e Papel também criou uma ação para passar o alerta à população. Com o tema “Boas Ideias Passam Pelo Papel”, destacam o importante papel social, com a geração de empregos e a inclusão de pequenos produtores na economia, assim como o respeito à preservação da fauna e flora dos locais onde estão as florestas plantadas.

Destaques do Ano Prêmio Prêmio Nordeste de Excelência Gráfica chega a 6ª edição Pelo segundo ano seguido, gráficas potiguares foram finalistas do Prêmio Nordeste de Excelência Gráfica José Cândido Cordeiro, a maior honraria regional do setor. A cerimônia de premiação aconteceu no dia 15 de agosto, Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), em Recife. Nesta sexta edição, duas gráficas filiadas ao Sindicato das Indústrias Gráficas do Rio Grande do Norte (Singraf/RN) conseguiram classificar seus

trabalhos: a RN Econômico e a WP Gráfica. A primeira enviou seis peças e, a outra, três, e assim conseguiram ser destaque entre dezenas de empresas reunidas. “O resultado é uma prova da evolução dos produtos oferecidos pelo mercado gráfico potiguar. Ano passado, pela primeira vez, tivemos representantes na final e a conquista foi repetida este ano”, destacou Vinícius Costa Lima, presidente do Singraf-RN.

A premiação foi promovido por sete Abigrafs Regionais do Nordeste e pelo Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado de Pernambuco (Sindusgraf-PE), que tem como referência as premiações da Abigraf Nacional. No total, foram 43 empresas participantes, com 533 peças inscritas com 47 categorias, sendo 42 em produtos, quatro na categoria de fornecedores e a novidade deste ano foi a categoria de Design Gráfico.

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tecnologia

solidariedade

Catálogo de Embalagens para facilitar Novidade Para

Impressão Flexográfica A DuPont Packaging Graphics apresenta a nova chapa para impressão flexográfica DuPont Cyrel FAST DFUV, projetada para atingir resultados superiores com o uso de tintas UV. As novas chapas pretendem melhorar a densidade de tinta em áreas de sólido, reduzir o desperdício, economizar tempo e custo em aplicações que envolvam substratos nobres, como rótulos autoadesivos e termoencolhíveis, por exemplo. Segundo a DuPont, a nova chapa atinge a cor pretendida de forma rápida, com retículas suaves e sólidos intensos e sem comprometer o ganho de ponto, as altas luzes e a resolução.

A ideia é simples, mas pode facilitar – e muito - na hora da escolha de embalagens. A Antilhas, marca especializada no fornecimento de soluções em embalagens para a indústria e o varejo, desenvolveu um novo catálogo de acabamento, para dar um atendimento mais personalizado aos seus clientes. O objetivo é oferecer um conceito criativo, sem predeterminação de material para cada tipo de produto, onde o cliente que escolhe o que melhor irá atendê-lo, de acordo com seu desejo e necessidade. São 12 lâminas, que possuem efeitos visuais em hot stamping, baixo e alto relevo localizado, micro relevo, holografias, micro texturas, flocagem, inserção de elemento na embalagem, entre outras.

Telefone:

84 4009 1672

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bOA IDEIA

A volta dos álbuns de figurinhas A prática andava esquecida, mas com a chegada da Copa do Mundo no Brasil, voltou com força total. No mundo inteiro, pessoas de todas as idades, compraram os famosos álbuns de figurinhas e se dedicaram com afinco a preenchê-lo. Eventos, encontro, aplicativos para o celular, posts nas redes sociais, vale tudo para ver todos os jogadores no álbum. No Rio Grande do Norte, bancas de revistas ficaram lotadas de colecionadores, antes e depois do evento, que queriam comprar e trocar as repetidas.

Todo papel vira arte Bruno Mestriner e Yuri Garfunkel são os criadores do Sopa, um estúdio de artes visuais especializado em comunicação para a cultura que tem uma relação especial com o papel. Entre os materiais com os quais a dupla trabalha estão papéis reciclados de sacos de cimento, bitucas de cigarro e dinheiro fora de circulação, feitos em oficinas dentro de presídios. De acordo com o site AdoroPapel, a dupla também guarda retalhos de papel em uma caixa e os aproveita quando chega a hora certa. Por exemplo: um papel transparente pode se transformar em um vidro.

Parece tecido, mas é papel A artista Gujan Aylawadi criou peças criativas que parecem tecido, mas são feitas de papel. Para criar desenhos tão diferentes, a inspiração é a arte islâmica. O processo de criação de uma peça pode demorar meses, pois é cheia de detalhes minuciosos. Para compor os trabalhos, são usados desde pedaços reaproveitados de outros usos até páginas de livros. 26 Chroma - Imprimindo as cores do RN

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