Chroma Edição 3

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editorial

Mais incentivo às gráficas locais

Iniciamos 2013 com novos ânimos e esperanças para continuar a luta nos trilhos do fortalecimento do setor gráfico potiguar. Firmes nesse propósito, procuramos acompanhar e contribuir, de todas as maneiras possíveis, com a segurança e crescimento das nossas empresas associadas. Acompanhamos nos últimos anos, o inegável avanço vivido pelo parque gráfico do estado, com a instalação de novas unidades e modernização das demais, a participação em feiras importantes, treinamentos e ações de capacitação de empregados e dirigentes, facilitação para créditos e apoio à modernização tecnológica. Não podemos esquecer que tais realizações se devem não apenas ao esforço do Singraf/Abigraf-RN, mas também ao apoio e atenção do Sebrae e da Fiern, os quais sempre nos prestigiam. Entretanto, mesmo com o forte impulso em relação à qualidade, identificamos como uma dificuldade a ser superada, com a contribuição irrestrita do Sindicato, a falta de acesso das pequenas e médias empresas gráficas às compras públicas, definidas por meio de licitações. Essa preocupação se deve ao fato de o setor industrial gráfico do Rio Grande do Norte ser formado, em sua maioria, por micro e pequenas empresas (89,10%), conforme dados da pesquisa realizada no final de 2003 e renovada em 2007 e 2011 pelo SingrafRN, em convênio com o Sebrae local. Reafirmo, com veemência, a total condição técnica do nosso parque gráfico de atender à demanda local de forma plena, comprovada por visitas técnicas e inspeções realizadas anualmente por nossa equipe. Contudo, lamentamos o fato de que esse avanço em relação à qualidade dos nossos serviços não reflita diretamente, de maneira considerável, na participação das empresas locais nas compras públicas. Estamos, portanto, em busca de uma solução viável para esse impasse junto ao Governo do Estado e às demais prefeituras, para que exista mais sensibilidade no cumprimento da Lei Complementar 123/2006, chamada Lei geral da Micro e Pequena Empresa. Nesse sentido, realizamos contato com autoridades estaduais e, inclusive, enviamos ofício à Secretaria de Estado da Administração e dos Recursos Humanos (SEARH). No documento, sugerimos aspectos que já são previstos pela referida Lei: que todas as compras de até R$ 80.000,00 sejam exclusivas para micro e pequenas empresas; que para os processos de compras de material gráfico não seja mais praticado o pregão eletrônico e registro de preços; e, por fim, a exigência no edital da apresentação de certificado de capacidade técnica. O mesmo conteúdo está sendo enviado a todas as prefeituras do RN. Enfim, estamos trabalhando no sentido de também existam licitações exclusivas para as médias empresas e empresas de pequeno porte. Ainda sobre esse tema, traremos nesta terceira edição da REVISTA CHROMA, uma matéria sobre o Licita Fácil RN, programa que está em consonância com o nosso anseio de maior participação nas compras públicas. Teremos também uma entrevista com o presidente da Fiern, líder empresarial e baluarte no ramo da panificação, Amaro Sales, além de matérias sobre o futuro do jornal impresso, a situação do mercado editorial, entre diversos outros assuntos. Não podemos, enfim, deixar de destacar a cobertura da festa de confraternização 2012 do Sindicato, um momento de descontração e que procurou prestigiar aqueles que fazem a nossa indústria gráfica, setor do qual muito me orgulha fazer parte, composto por pessoas com as quais – e pelas quais - vale a pena lutar. A todos, uma excelente leitura! Vinícius Costa Lima Presidente do Singraf/Abigraf-RN

Vinicius Costa Lima

Presidente SINGRAF/ABIGRAF-RN vinicius@metropolitanografica.com.br

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sumário

LICITA FÁCIL SEBRAE CRIA pORTAL PARA FACILITAR O ACESSO AOS PREGÕES DO GOVERNO E PREFEITURAS DO RN. 16 expediente Revista do Sindicato das Indústrias Gráficas do Rio Grande do Norte (SINGRAF|RN) e da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABRIGRAF/RN) Publicação Bimestral do SINGRAF/RN e ABIGRAF/RN para o Estado do Rio Grande do Norte

|RN

DIRETORIA EXECUTIVA 2011/2015 MEMBROS EFETIVOS: Presidente Carlos Vinicius Aragão Costa Lima Vice-Presidente Francisco Fernandes da Costa 1º Secretário Gisnalde Gentil Fernandes de Souza 2º Secretário Ossian Silva Fonseca Tesoureiro Edite Bezerra da Câmara 2º Tesoureiro Eudes da Costa Lima

Suplentes: Marco Antonio Bezerra de Oliveira Michel de Montaigne Azevedo Mendes João Maria de Almeida Rozivan Castro de Oliveira Cosme Batista de Souza Josemberg Ferreira Conselho Fiscal: Antonio Farias de Araújo João Batista Dantas Maia Antonia Tânia Correia da Costa Suplentes: Aldo Batista Soares Maria da Penha dos Santos Wallace Santos Pereira

DIRETORIA EXECUTIVA 2010/2013 MEMBROS EFETIVOS: Presidente Carlos Vinicius Aragão Costa Lima Vice-Presidente Francisco Fernandes da Costa Vice-Presidente Maurício Fernandes de Oliveira Diretor Administrativo Ossian Silva Fonseca Diretor Administrativo Adjunto Roberto Costa Lima Diretor Financeiro Wallace Santos Pereira Diretor Financeiro Adjunto Pedro Fausto de Oliveira

Suplentes de Diretoria Fábio Pereira Bezerra Abias Dantas Neto Marcio Hoffman Baraúna Carlos Antonio Vilar de Macedo Pedro Fernandes Pimenta Junior Avila Cunha Ribeiro Yara Carvalho Salustino Bezerra Conselho Fiscal João Gentil de Souza Neto Eudes da Costa Lima Antonio Farias de Araújo Suplentes Dyego da Silva Dias Darlan Maia de Figueiredo Rivaldo Dantas de Souza Júnior

Revista imprimindo as cores do rn

REPORTAGEM E REDAÇÃO Alice Lima DIAGRAMAÇÃO E LAYOUT Terceirize Projetos Gráficos www.terceirize.com COMERCIAL Julio Lourenço (84) 9104 5163 (84) 3204 6317 IMPRESSÃO Unigráfica (84) 3272 2751 TIRAGEM 1.000 exemplares

Av. Sen. Salgado Filho, 2860 - Sala 14 - Lagoa Nova - Natal/RN - CEP: 59064-790 - Fone: (84) 3204 6317 - e-mail: singrafrn@singrafrn.com.br

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entrevista: AMARO SALES

“Acredito no Rio Grande do Norte” FOTOS: MORAES NETO

Sempre bem disposto, gestos largos e expressões firmes, embora serenas, próprias de quem sabe o que quer e também de quem aposta na lealdade como ferramenta mestra das relações interpessoais. Essa é, a princípio, uma das principais características que marcam Amaro Sales, um natalense que se orgulha de sua origem, cuja humildade diz ter herdado do pai, Virgílio Urbano de Araújo, um conhecido padeiro do bairro das Rocas, e que hoje é o presidente da maior entidade da classe empresarial do Estado, a Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte. Amaro Sales é um líder nato. Desde cedo, passou a ser membro do Sindicato de Panificação do estado (Sindipan-RN), onde exerceu todos os cargos – de ajudante de ordem à presidente. Hoje é reconhecido, merecidamente, em diversos setores do Rio Grande do Norte e até do país, pois busca, de forma veemente, mas conciliadora, junto ao governo federal e órgãos classistas trazer recursos para o estado, com a mesma simplicidade e garra do jovem e sonhador empreendedor que foi um dia. E é com essa forma de ser que Amaro, durante este primeiro ano de gestão, vem promovendo a união dos diversos sindicatos das indústrias. Essa característica pode ser facilmente percebida nas reuniões que promove onde consegue, sempre, a participação e o envolvimento de todas as categorias. É o resultado do trabalho de alguém que procurando atender às necessidades de cada setor, com perspicácia e atenção, e não privilegia nem exclui quem quer que seja. Mesmo com a agenda apertada e uma média de 15 horas de trabalho por dia, ele encontra uma forma de cumprir os muitos a fazeres. Apesar dessa rotina, cercada de compromissos de trabalho, ele não per-

de o bom-humor. E é com um sorriso no rosto que inicia essa entrevista, afirmando o quanto se sente realizado por conseguir conciliar todas as suas obrigações: presidir a Fiern, administrar - ao lado dos filhos, irmão e um sócio - as quatro empresas que possui e ainda ser um homem dedicado à família e à Igreja Católica. Ele acredita nas potencialidades do Rio Grande do Norte e, definiu como metas para a sua vida, ajudar a indústria potiguar a crescer e descobrir novas possibilidades.

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entrevista

Para chegar ao cargo que exerce hoje, como foi a trajetória? Tenho muito orgulho das minhas origens, um pequeno empresário do bairro das Rocas que chegou à presidência da Fiern. A minha liderança foi construída e conquistada, pois isso é algo que não se pode impor nem comprar. Eu sempre fui ligado ao sindicato da panificação, fui ajudante de ordem, dirigente, secretário, tesoureiro, vice-presidente e presidente por três mandatos. Durante esse período, fui diretor na Casa da Indústria, depois vice-presidente por oito anos até chegar aqui. Foi um percurso de 30 anos. Quando era presidente do Sindipan, passei a me imaginar participando da diretoria da Federação e construí a minha história nesse sentido. Como o senhor avalia o primeiro ano à frente da Fiern? A Federação tem um planejamento feito para as ações que serão realizadas até o ano de 2020, independente de quem seja o presidente. Esse mapa estratégico foi construído com foco na gestão das Casas. O Senai através da qualificação profissional, que hoje é o foco da indústria, diante de tantas reclamações dos empresários com a demanda crescente do mercado, ela passa a ser mais procurada. O papel do Sesi tem dado o enfoque na questão da saúde e segurança no trabalho, pois o empresário tem essa necessidade de servir ao seu industriário com esse serviço. O IEL aparece com a questão da qualificação 6 Chorma - Imprimindo as cores do RN

empresarial, preparando o empresário num mercado cada dia mais competitivo. E a própria Fiern, que faz a defesa dos seus interesses, dos empresários e acompanhamento dos grandes projetos e desse mapa estratégico. O foco principal nesse primeiro ano de gestão, 2012, foi contribuir para o crescimento das micro e pequenas empresas. Outra grande preocupação da nossa gestão foi estar próximo a todas as indústrias do estado, independente das cidades nas quais estão instaladas. Hoje temos núcleos em Mossoró, Caicó, Santa Cruz, Macau. Ainda em caráter experimental, também iniciamos o Espaço Empresarial, com o objetivo de oferecer às empresas a oportunidade de ter linhas de crédito através dos bancos oficiais, além de questões como licenciamentos, certificação, ou seja, prestar todo tipo de informação que interessa aos sindicatos. Em 2013 acreditamos que ele será a grande atração, principalmente pela questão dos licenciamentos ambientais, que é hoje o grande gargalo da indústria. Tivemos também encontros com os bancos oficiais, Caixa econômica Federal e BNDES e, agendamos para 2013, reuniões com o Banco do Brasil e Banco do Nordeste. Eu tenho procurado dar total apoio aos sindicatos, de acordo com as necessidades de cada um, prestando atenção nos setores que estão mais necessitados. Qual é a situação atual da indústria potiguar? A indústria do Rio Grande do Norte acompanha o ritmo


nacional, que também não tem crescido. As reformas precisam ser implementadas para se ter um Brasil mais produtivo. Um mercado só é atraente se ele tiver a sua base. A indústria local tem crescido pouco por falta de investimentos federais e estaduais na infraestrutura. O empresário não vai querer instalar a sua empresa aqui se ele não tiver, por exemplo, uma boa estrutura de estradas, porto, aeroporto, telecomunicações e incentivos fiscais. Apesar disso, esperamos que ao final de 2013 possamos fazer um balanço positivo. O prefeito Carlos Eduardo tem demonstrado que é prioridade dele investir em Natal para que a cidade seja mais atraente, com a presença forte do turismo e com a conquista de mais investimentos federais. A governadora também já divulgou que realizará um importante investimento em infraestrutura, na ordem de 600 milhões de reais. Temos esperança também que a instalação dos parques eólicos no RN contribua para o seu crescimento. Diante disso, como temos para acontecer vários investimentos, posso dizer que estou otimista.

dades, nos empresários do estado. O problema é que, muitas vezes, o sucesso não depende apenas da boa vontade deles, depende também das instituições públicas e burocracias que não permitem que a indústria cresça numa velocidade mais acelerada. Respeitamos a questão da legalidade, claro, agora precisamos caminhar juntos. Como o senhor avalia o desempenho da indústria gráfica potiguar? Cada setor tem procurado dar o seu direcionamento no mercado que está inserido. Dentro do mercado regional, vejo o parque gráfico do estado com bastante otimismo, temos gráficas com bastante qualidade, produtos bem finalizados e eu tenho observado que essa evolução tem crescido de maneira muito eficiente. Vinícius Costa Lima é um presidente que tem mostrado a sua maneira empreendedora e participativa. Apesar de ser novo, tem me surpreendido positivamente com a sua vontade de realizar.

E qual a situação de quem deseja empreender hoje no estado? Existe incentivo para isso? Essa é uma matéria bastante discutida, porque empreendedor, muitas vezes, não tem limites e, independente de apoio de Governo ou não, é ousado. A Fiern, através do Senai, tem uma grande preocupação com a questão da inovação e realizamos parcerias com universidades nesse sentido. Nós procuramos dar todo apoio, inclusive, existe o desejo da nossa parte de disponibilizar cursos de empreendedorismo aos empresários locais, principalmente para o micro e pequeno empresário. Temos incentivos fiscais na ordem de 16 milhões de reais mensais, que geram em torno de 32 mil empregos diretos. Hoje os programas de incentivo do RN são menos atrativos que os de estados como a Paraíba e o Ceará. Para resolver esse problema, elaboramos um projeto junto à Secretaria de Desenvolvimento do RN, que busca tornar o nosso estado mais atrativo para os investidores. Estamos aguardando que ele seja votado pela Assembleia Legislativa. Quais as potencialidades do Rio Grande do Norte que precisam ser mais bem exploradas? Este é um dos pouco estados que consegue ter em sua matriz de desenvolvimento várias possibilidades. Se elencarmos, hoje temos a mineração, as salinas, produção de camarão, agronegócios, construção civil, hotelaria, alimentos, confecções, gás, petróleo... Você tem muito setores fortes e nenhum é dependente do outro. O que é preciso é dar oportunidade para que esses segmentos possam se multiplicar e agregar valor aos seus produtos, para que a gente possa exportar esses produtos. O nosso estado será um grande exportador de energia. É preciso que sejam feitas muitas ações para que isso possa acontecer de forma mais efetiva. Eu acredito no Rio Grande do Norte, acredito no povo potiguar, nas potencialiImprimindo as cores do RN - Chorma 7


IMPRESSテグ DIGITAL

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economia

gustavo farache

gustavofarache@yahoo.com.br

Mercado Editorial

ELDORADO

A Lei 12.244 prevê que é necessário haver um acervo de pelo menos um livro por aluno em cada instituição de ensino do país (públicas e privadas), porém atualmente apenas 27,5% das escolas têm bibliotecas. Isso significa que o Brasil precisa construir 130 mil bibliotecas até 2020 para cumprir os requisitos da lei. Os estados mais carentes situam-se nas regiões Norte e Nordeste; no Maranhão, por exemplo, apenas 6% das escolas têm biblioteca. Já em São Paulo, surpreendentemente, 85% das instituições de ensino da rede pública (ou seja, 15.0844 escolas) não têm biblioteca.

Indústrias de celulose e papel No Mato Grosso do Sul as indústrias de celulose e papel esperam crescimento de até 55% neste ano. Para o presidente do Sinpacems (Sindicato de Celulose e Papel de Mato Grosso do Sul), Francisco Valério, a estimativa é de que o segmento cresça 55% em 2013, movimentando algo em torno de R$ 3,17 bilhões. Ele acredita que a chegada da maior unidade do mundo de produção de celulose em linha única a Três Lagoas vai contribuir para alavancar o segmento. “A unidade da Eldorado tem capacidade instalada de 1,5 milhão de toneladas por ano. Esse fato, somado a melhoria de performance das empresas de papel e celulose já instaladas no Estado, nos permite projetar esse percentual de crescimento total da receita líquida”, declarou. Conforme dados do Radar Industrial da Fiems, Mato Grosso do Sul tem 26 estabelecimentos no segmento de papel e celulose, juntos eles empregam 1.999 industriários e em 2012 geraram receita líquida de venda de R$ 2,05 bilhões.

Novo papelcartão reúne maior brancura e resistência A fabricante de papelcartão Ibema traz ao mercado um dos cinco de seus lançamentos mais recentes, o Blanka. Com um alto índice de brancura e classificação FBB GC1, o novo produto pode ser aplicado principalmente nas áreas editoriais (agendas, apostilas e capas de livros), promocionais (calendários, catálogos, encartes, folders e malas diretas) e alguns segmentos premium (embalagens de bebidas e chocolates). O produto possui camada interna com fibras de alto rendimento, capa e verso com 100% de fibras curtas branqueadas, além de um bom índice de rigidez e resistência ao rasgo. Conta com lisura e brilho que permite ganho de pontos de impressão. É comercializado nas gramaturas 190, 250, 300, 350 g/m2.

No fim do ano passado, entrou em operação a fábrica da Eldorado Brasil Celulose, que começou a ser construída em junho de 2010. Em plena operação, a unidade de Três Lagoas, considerada a maior fábrica de celulose do mundo em linha única no mundo, vai gerar em torno de 2,5 mil empregos diretos e de 8 mil a 10 mil postos de trabalho indiretos. A Eldorado vai conduzir toda a cadeia de produção e industrialização do eucalipto – do plantio ao transbordo da celulose até os portos, garantindo assim custo de produção mais baixo -, sendo que a empresa exportará mais de 90% da produção para mercados produtores de papel na Ásia (50 a 55%), Europa e Oriente Médio (30 a 35%) e Américas, incluindo o Brasil e Estados Unidos (10 a 15%), faturando, já no primeiro ano de operação, R$ 2 bilhões. Ele acrescenta que Três Lagoas foi escolhida para a construção da maior fábrica de celulose do mundo pelas extensas áreas propícias ao plantio de eucalipto e a logística de transporte.

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Cultura

Era papel,

virou

arte

Artista plástica produz obras a partir de técnicas de reciclagem do papel

Cores, material reciclado e muita criatividade dão vida ao trabalho de Ana Selma Galvão, a artista plástica mossoroense que apostou numa maneira diferente e sustentável de produzir arte. No seu atelier, máscaras, bonecos e móveis são criados a partir do papel maché e da pietagem – técnicas de reciclagem do papel comum. Com a ideia de levar aos estudantes do estado a importância da reciclagem e o cuidado com o meio ambiente, de uma maneira prática e mais atrativa, a artista desenvolve o “Projeto Ana Selma Arte Ecológica nas Escolas”. Na programação, os alunos participam de palestras educativas e oficinas de manufatura de peças com material reutilizado. Além disso, a exposição “Brasil: Origens Futebol Arte”, depois de passar 30 dias na Capitania das

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Artes, passou a ser itinerante e foi levada a nove escolas das redes pública e privada de Natal em 2012. A mistura entre arte e futebol tem o objetivo de resgatar a história do esporte durante os anos de preparação para a Copa 2014. Com o sucesso da iniciativa, Ana Selma foi convidada para levar o projeto até Lisboa, em Portugal, no mês de abril. “Perceber que em um ano de pesquisas e construção de obras para elaboração desse projeto eu pude ajudar no ensino de crianças e jovens é gratificante”, comemora a artista plástica. Ana Selma Galvão - exposição Brasil: Origens Futebol Arte


evento

Impressão digital ExpoPrint Digital 2013 promete movimentar mercado gráfico O calendário de eventos que movimentam a indústria gráfica nacional começa com uma novidade na área de impressão digital. Entre os dias 13 e 16 de março, será realizada na cidade de São Paulo a ExpoPrint Digital Latin American, numa parceria entre a Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica (Afeigraf ) e a APS Feiras & Eventos.

Durante os quatro dias de feira são esperados um público com perfil investidor, que está em busca de conhecer equipamentos lançados e fechar novos negócios. Na ocasião, estarão expostos todos os segmentos da impressão digital, entre eles: transpromo, mala-direta de alta relevância, dados variáveis, impressão sob demanda, baixas tiragens, web to print, outsourcing, soluções de aca-

bamento, embalagens, rótulos, digital publishing e softwares. O Singraf-RN levará uma comissão composta por, no mínimo, vinte empresários do setor. Para isso, conta com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SebraeRN) e Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern). Os interessados devem encaminhar e-mail para singrafrn@singrafrn.com.br.

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Festa de Confraternização

Sindicato em festa Confraternização do Singraf-RN reúne empresários do setor em momento de descontração Cercados por um clima de amizade e descontração, os associados do Singraf-RN participaram da festa de confraternização natalina de 2012, que pela primeira vez foi um baile dançante. O sucesso da ideia pôde ser comprovado pela animação do público, que dançou e cantou no Glamour Recepções, ao som da Orquestra Lumina, por toda a noite do dia 15 de dezembro. O presidente do Sindicato, Vinícius Costa Lima, aproveitou a ocasião para avaliar as ações realizadas durante o seu primeiro ano de gestão, destacando os pontos positivos e as dificuldades enfrentadas pelo setor ao longo desses doze meses. Um dos momentos mais animados da festa foi o sorteio de brindes como TV’s, aparelhos de celular, impressoras, entre muitas outras surpresas, planejadas como uma forma interativa de prestigiar os associados. 12 Chorma - Imprimindo as cores do RN


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história de sucesso

Quatro cores da evolução Gráfica que começou a funcionar num espaço de 9m² passou a ser considerada uma das melhores do estado Sucesso gerado por confiança e determinação. Assim pode ser resumida a história da Quatro Cores Gráfica e Editora, que tem à frente o empresário Fábio Pereira, um empreendedor que, ainda muito jovem, enxergou na indústria gráfica um segmento com ricas potencialidades a serem exploradas. Fábio iniciou a sua vida profissional trabalhando como funcionário de uma empresa da área de computação gráfica. No ano de 1996, surgiu a ideia de ter o seu próprio negócio e, com o apoio fundamental do avô, Manoel Roque, que cedeu ao neto uma sala de 9m², o plano começou a se tornar realidade. “O ‘sim’ do meu avô foi o impulso que eu precisava para montar algo meu, mesmo sem saber ao certo o que seria”, lembra Fábio. Nesse período, nascia a então Windstar, uma empresa, a princípio, apenas de design e computação. Somente em 2006, passou a existir a Quatro Cores, com trabalhos de impressão offset, uma das pioneiras a investir na informatização do setor, que antes trabalhava tradicionalmente com serigrafia. Hoje, além de Fábio, trabalham oito funcionários que formam uma produção e empolgada com cada trabalho realizado. “Eu comecei apenas com uma ideia, mas apostei nela e posso dizer que a empresa só evolui”, comemora o empre-

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Fábio Pereira, EMPRESÁRIO


sário, sem esquecer de mencionar a importância da equipe companheira que possui. “O nosso ambiente de trabalho é sempre muito saudável, existe amizade e profissionalismo, acima de tudo”. Além disso, ele acredita que um dos segredos desse sucesso se deve ao bom atendimento e respeito pelo cliente. O carro-chefe da gráfica é o serviço de policromia – confecção de blocos, panfletos, cartazes, folders, pastas, talões, entre outros. Para impulsionar o seu negócio e oferecer materiais ainda melhores, recentemente adquiriu a máquina “Printmaster”, uma quatro cores da Heidelberg. Esta é uma das poucas empresas do estado que possuem essa tecnologia diferenciada, comprovada pela qualidade do que é produzido . Mesmo com a certeza de que a indústria gráfica ainda tem muitos pontos a evoluir como, por exemplo, a questão da qualificação profissional, Fábio está satisfeito com a área que escolheu seguir. “Acompanho diariamente todos os setores da empresa, me animo a cada novidade e, por isso, afirmo que tenho orgulho do que construí até aqui”, encerra com entusiasmo. A Quatro Cores está localizada na Avenida Alexandrino de Alencar, nº 567, Barro Vermelho, próxima ao Senai.

Equipe Quatro Cores

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Oportunidade

Balcão de informações Portal Licita Fácil RN é criado para dar mais oportunidades aos empresários locais

JOSE FERREIRA DE MELO NETO, Superintendente do Sebrae/RN

exista a concorrência democrática”, explica o superintendente do Sebrae-RN, José Ferreira de Melo”. De acordo com ele, a iniciativa é o primeiro passo de um plano de medidas que visa tornar as empresas de pequeno porte aptas a entrar no processo de compras públicas. Desse modo, garantir que os empresários locais estejam bem informados acerca dessas oportunidades, contribui para que espaços importantes no mercado sejam conquistados por eles. Uma das causas que motivou a criação do portal é o capítulo “Acesso aos Mercados” da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. Ele estabelece normas

que garantem o tratamento diferenciado no que se refere às aquisições públicas, tornando possível, a partir das suas implementações, a ampliação da participação da micro e da pequena empresa nas compras governamentais.

Facilitar o acesso das empresas locais às informações sobre os pregões, em âmbito do governo estadual, e licitações abertas pelas prefeituras do estado é o objetivo do portal Licita Fácil RN. Uma ferramenta estratégica, que trará mais transparência aos processos licitatórios e democratizará oportunidades de vendas aos governos. O portal foi criado numa parceria entre Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Governo do Rio Grande do Norte. “O portal busca a total transparência nas informações a respeito das compras públicas, uma necessidade para que

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Licita Fácil RN Quem acessa o portal (www.licitafacil.rn.gov.br) encontra diversas ferramentas úteis. Entre elas, opções como “Legislação”, “Cartilhas Online”, “Emissão de Certidões”, além de informações sobre capacitação, editais e licitações. O acesso à informação é livre e não precisa de cadastro.


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ACONTECE

Reconhecimento

União do setor O Singraf/AbigrafRN reuniu empresários de gráficas digitais e de sinalização, quarta-feira (23), com o objetivo de promover a integração e fortalecer os dois segmentos. Na ocasião, foram apresentadas as ações realizadas pelo Sindicato em 2012, os desafios para este ano e a apreciação da Notificação Recomendatória nº 13795.2012 no MPT, que contou com as assessorias de Marcos Lanuce e Davis Costa, assessor jurídico do Singraf e Superintente Jurídico da FIERN, respectivamente. “Baseado em princípios éticos, democráticos e de responsabilidade social, o trabalho da nossa diretoria está focado na promoção e no desenvolvimento estratégico e sustentável do setor gráfico do Rio Grande do Norte” afirmou Vinicius Costa Lima, presidente do Singraf/Abigraf-RN. Um novo encontro ficou agendado para o dia 18 de fevereiro, às 16h, na sede do sindicato.

A empresária Luzia Targino, que comanda a Gráfica Luzia na cidade de Assú, foi recentemente indicada ao Prêmio Mulher de Negócios, realizado pelo Sebrae Nacional. A empresa é referência na confecção de carimbos na região e tem alcançado sucesso graças à garra e força de vontade de toda a equipe. Luzia atribui esse reconhecimento à sua vontade de crescer, que a fez procurar constantemente capacitações e cursos promovidos pelo Sebrae. Entre eles, o Programa Empretec, cujo objetivo é ampliar as habilidades de criação e administração de empreendedores, pode ser considerado decisivo na consolidação de sua trajetória de sucesso. “Foram muitos percalços até chegar até aqui, por isso essa indicação representa a concretização de um sonho”, lembra Luzia.

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xxxxxxxxxxxxxx credibilidade

De acordo com jornalistas e profissionais da área, o tradicional veículo continua com espaço garantido no dia a dia dos leitores Sentar na poltrona e folhear o jornal do dia. A cena tão tradicional está menos comum à medida que as notícias ganham mais espaços nos notebooks e tablets. Sem dúvidas, o avanço das novas tecnologias trouxe mudanças para as edições em papel e, com isso, passaram a existir rumores de que o fim do jornal impresso seria uma realidade. Porém, de acordo com jornalistas, empresários da comunicação e dados do mercado, o veículo precisa se adequar às tendências atuais, mas a sua existência permanece incontestável. No Brasil, a expectativa negativa ganhou força no ano de 2010 com o fim da versão impressa do Jornal do Brasil, periódico surgido em 1891. Porém, na opinião do comunicador Washington Olivetto, dono da agência W/Brasil e um dos grandes nomes da publicidade no mundo, sempre existirão pessoas que preferem os jornais tradicionais às informações eletrônicas. “A internet democratizou a escrita, mas ainda não o jeito de escrever, com isso a credibilidade do jornal impresso ainda é muito maior, e continuará sendo, do que 18 Chorma - Imprimindo as cores do RN

a da internet. Sempre vai haver espaço para o bom texto”, afirmou o publicitário em entrevista concedida ao vespertino O Jornal de Hoje. De acordo com a Associação Nacional de Jornais (ANJ), em média, circularam somente no ano passado nove milhões de exemplares pagos por dia no Brasil, um número recorde pelo menos das duas últimas décadas. Em 1992, tempo em que as opções no mercado de eletrônicos ainda eram tímidas, a média era de 5,5 milhões. Segundo pesquisa Datafolha, os índices de circulação cresceram no país em torno de 14% de 2010 para 2011. No Rio Grande do Norte, a discussão foi reascendida com o anúncio do Grupo Diários Associados em outubro de 2012, de que chegava ao fim a circulação da versão impressa do Diário de Natal, existente desde 1939. Com a segunda colocação no ranking de exemplares diários vendidos no estado, de acordo com pesquisa do Instituto Verificador de Circulação (IVC) de 2011, a mudança no Diário não foi uma questão editorial ou de falta


de público, mas sim administrativa. “Em todo o mundo se fala sobre as modificações do jornalismo impresso, mas o fim da forma impressa do Diário foi uma questão isolada, relacionada às políticas administrativas adotadas pelo grupo ao qual pertencia”, explica o jornalista Carlos Peixoto, editor da Tribuna do Norte. Para ele, o veículo possuía uma marca forte e conteúdo trabalhado por profissionais qualificados. Assim como o crescimento do cinema no Brasil não acabou com o teatro e a televisão não fez com que o rádio desaparecesse, o avanço da internet não significa o fim do jornal impresso. Esse é um dos principais argumentos utilizados por profissionais da área. O jornalista Cassia-

no Arruda Câmara, que também é fundador do Novo Jornal, lançado em 2009, compartilha esse pensamento. “Antes a função do impresso era transmitir a notícia, hoje ele a comprova, é o veículo que passa confiança ao leitor, que cada vez mais quer saber a informação completa e confiável”, explica Câmara. Nesse sentido, o jornalista acredita na importância da qualidade da notícia como o diferencial da publicação impressa em relação ao conteúdo veiculado na internet. “O jornal sempre terá seu espaço, precisa apenas se adequar e encontrar maneiras de utilizar as modernas alternativas de mídia a seu favor”. O jornal impresso já atravessou muitas fases, adequando-se às necessidades de cada época. “Diante das novas plataformas digitais, a resposta tem sido mais lenta, justamente porque a principal característica da internet é a rapidez”, justifica Peixoto. Mesmo assim, explica que nesse contexto, a credibilidade e o conteúdo da informação passada sempre terão o seu lugar. “Hoje ainda não há uma fórmula 100% acertada de se fazer jornalismo na internet. A maioria das empresas replica o modelo dos impressos e da televisão”.

Tribuna do Norte

Carlos peixoto Cedida

cASSIANO aRRUDA cÂMARA

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Solidariedade

APABB Igualdade e cidadania para todos Realizar ações em prol das pessoas com deficiência e de suas famílias, trabalhar na defesa dos seus direitos, promovendo a inclusão social e melhoria da qualidade de vida são os objetivos que movem a Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência de Funcionários do Banco do Brasil e da Comunidade (APABB). Com sede em São Paulo-SP, a iniciativa conta atualmente com 14 núcleos regionais em várias capitais do país e um deles é localizado em Natal. Presente no estado desde 1996, a APABB realiza atendimentos diários e procura preencher o dia a dia de seus usuários com diversas atividades. Oficinas de informática, dança, música, artes, vivência corporal, educação alimentar,

capoeira, jardinagem, teatro e atendimento terapêutico-ocupacional são algumas delas. Além disso, a associação realiza ciclos de palestras, oferece assessoria jurídica e de políticas públicas, encaminhamentos para tratamentos médicos e terapêuticos, apoio aos pais junto às escolas, colônia de férias, capacitação e inserção no mercado de trabalho através do “Projeto Ação Dignidade”. Para desenvolver os projetos em cada área, a entidade conta com recursos das contribuições mensais recebidas de todos os associados do país de forma voluntária, em sua maioria funcionários do Banco do Brasil, além dos contribuintes da comunidade.

Rua Professor Almeida Barreto, 1878 – Lagoa Nova. Telefone/fax: 3234-8291 E-mail: apabb_rn@apabb.org.br

Aula de capoeira incentiva usuários a ter mais segurança

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Aula de dança anima tardes na APABB


acontece

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Mercado editorial

Prateleiras em expansão Mercado editorial tem crescimento tímido no Brasil. No RN, fortalecimento do setor ganha ânimo

O mercado editorial brasileiro está produzindo e imprimindo mais. A informação é da última pesquisa de Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro, realizada em 2011 e divulgada no ano seguinte. Feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) por encomenda da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e Sindicato Nacional de Editores (Snel), a pesquisa ouviu 178 editoras. Entre as editoras pesquisadas, foram produzidos no total 58.192 títulos em 2011 - em 2010 o número era 54.754. Desse número final, 20.405 foram feitos em primeira edição e 37.787 reimpressões; 4.686 são títulos traduzidos e 53.506 de autores brasileiros. Foram aproximadamente 500 milhões de exemplares produzidos ao longo do ano. O setor editorial tem seguido a linha

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da diversidade e segmentação, com os surgimentos de editoras e selos editorias focados em nichos específicos. Como consequência, passam a existir oportunidades mais significativas para os novos autores. O mercado editorial do Rio Grande do Norte vive dias de superação, basta observar a alta frequência dos lançamentos literários. Entre os nomes que levantam a bandeira e lutam pelo fortalecimento cultural do estado, está Abimael Silva, proprietário do Sebo Vermelho, que também é o nome da sua editora. De acordo com ele, mais autores potiguares estão tendo a oportunidade de mostrar os trabalhos ao público. “Há dez anos era muito difícil encontrar uma editora no RN, hoje a realidade é diferente. Somente a marca Sebo Vermelho tem o projeto de publicar entre


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30 e 40 títulos por ano, mesmo sem nenhum incentivo dos governos estadual e municipal”, enfatiza o sebista. A editora procura dar prioridade às obras que abordam temas locais, tanto ao trabalhar lançamentos como nas reedições de títulos antigos. Existe no estado a Lei Câmara Cascudo de incentivo à cultura coordenada pela Fundação José Augusto (FJA), que deduz 2% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) das empresas que queiram fomentar a cultura. Pela Lei, o Governo financia 80% do valor do projeto em forma se isenção de ICMS da empresa patrocinadora, a qual deve arcar com 20%. Entretanto, a eficácia e abrangên-

cia da lei são questionadas por Abimael. “A Lei Câmara Cascudo não funciona para grande parte do mercado editorial, apenas para uma minoria. Estou no ramo há mais de duas décadas e nunca consegui o incentivo”. A Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (EDUFRN) também cresceu em relação ao número de publicações em 2012, segundo o seu vice-presidente, Enoque Paulino. “Realizamos publicações acadêmicas de acordo com os editais e as necessidades da UFRN. Como em 2009 e em 2010 houve atraso no número de publicações finalizadas, procuramos suprir a demanda nos dois anos seguintes”, explica Enoque.

O Nordeste

ABIMAEL SILVA

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Tecnologia

Evolução e agilidade com a Linoprint C751 A primeira máquina digital Linoprint C 751, da Heidelberg, foi instalada no Brasil. A gráfica Infopress, da cidade de São Caetano-SP, investiu no equipamento devido à sua agilidade e ótima resolução, qualidades indispensáveis aos trabalhos de impressão digital para baixas tiragens. A Linoprint C751 é ideal para empresas que necessitam diversificar a produção e tornar o atendimento mais ágil. A máquina tem um ciclo mensal de 180 mil páginas de papel A4 e pode chegar a 350 mil em regime de pico.

Kappa 180 chega ao Brasil A empresa Durst Brasil anunciou o lançamento do modelo Kappa 180 no país, que deverá estar disponível comercialmente no mercado ainda no primeiro bimestre deste ano. Entre as características técnicas da Kappa 180 encontra-se o sistema de cabeçotes QuadroZ, o mesmo que equipa os demais modelos da série Durst, porém, numa versão adaptada à produção de tecidos e apta a produzir com as tintas Kappa Inks, desenvolvida no centro de pesquisa Durst em Lienz, na Áustria, e que oferecem padrão oito. A resolução máxima atingida é de 1056x600 dpi e o tamanho dos pontos pode variar de 7 a 21 picolitros, dependendo da necessidade de qualidade e definição necessárias. A velocidade estimada é de 600 m2/hora. Outro importante diferencial da Kappa 180 é o menor consumo de água e energia.

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bOA IDEIA

Sacolas sustentáveis Elas são práticas, úteis, 100% recicláveis e podem ser muito criativas. As sacolas de papel são uma boa alternativa para evitar do uso das sacolas plásticas e podem ser utilizadas para levar alimentos e compras pequenas. Devido ao material, são mais frágeis e se decompõem com mais facilidade, o que conta como importante ponto positivo na luta a favor do meio ambiente.

Propaganda retrô Há algum tempo as propagandas antigas voltaram a ser vistas nas paredes de bares e restaurantes, agora elas aparecem como peças de decoração. A ideia tem feito sucesso e passou a ser adotada para compor o visual de casas e apartamentos mais descontraídos. Uma boa opção por ser simples e fácil de adquirir. Basta escolher as suas imagens preferidas pela Internet, mandar para a gráfica e, em seguida, emoldurar de acordo com o seu estilo.

Casa de papel Uma empresa suíça desenvolveu uma casa feita com uma mistura de resina e celulose, que vem do papel reciclado de jornais e papelão. Ela é pré-fabricada e custa U$ 5 mil, pode ter dois quartos, cozinha e varanda e uma ala com banheiro é vendida separadamente. A obra foi desenvolvida por arquitetos da Universidade de Bauhaus e utiliza a mesma tecnologia de outras construções, como as de aviões, onde o peso e a resistência são fatores fundamentais. Fonte: EcoDesenvolvimento.

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