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Nº
Ano V Janeiro/Fevereiro 2017
do Rio Grande do Nor te
ENERGIA SOLAR
Qualificação e laboratórios de ponta
EBEP
Aprovação em alta no Enem
SUCESSÃO FAMILIAR Como herança gestão eficaz
Retomada lenta e gradual
2017 será de ajustes e medidas para aumentar consumo e exportações
chapéu
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JANEIRO/FEVEREIRO de 2017
DIREÇÃO
sumário
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ECONOMIA
PRESIDENTE: Amaro Sales de Araújo
Retomada lenta e gradual
1º VICE-PRESIDENTE: Pedro Terceiro de Melo
VICE-PRESIDENTES: Antônio Thiago Gadelha Simas Neto, Francisco Vilmar Pereira, Sílvio de Araújo Bezerra, Sérgio Henrique Andrade de Azevedo, Sílvio Torquato Fernandes, Maria da Conceição Rebouças Duarte Tavares, Álvaro Coutinho da Motta DIRETOR 1º SECRETÁRIO: Heyder de Almeida Dantas
DIRETOR 2º SECRETÁRIO: Djalma Barbosa da Cunha Júnior
4 Palavra do Presidente
DIRETOR 1º TESOUREIRO: Roberto Pinto Serquiz Elias
FIERN 8 NORDESTE
Transpor águas e eficiência
Fábrica de painéis solares
Pequenos negócios podem puxar crescimento
Sérgio Azevedo
14 ENERGIA SOLAR
10 COMPEM
17 ENTREVISTA 20 notas
12 REFORMA TRABALHISTA
Presidentes da CNI e FIERN se reúnem com relator da Comissão
Senai 22 ENERGIA SOLAR
Qualificação e laboratórios de ponta
A missão de ser “Top One”
24 WORLDSKILLS iel 30 PROCOMPI
Micro e pequenas mais competitivas
Como herança gestão eficaz
32 SUCESSÃO FAMILIAR Revista da INDÚSTRIA DO RN
SESI 26 ESPORTE
Prática esportiva ganha as ruas
Aprovação em alta
28 EBEP
DIRETOR 2º TESOUREIRO: José Garcia da Nóbrega
DIRETORES: Francisco Ferreira Souto Filho, Francisco Assis de Medeiros, João Batista Gomes Lima, Pedro Alcântara Rego de Lima, Francisco Vilmar Pereira Segundo, Antônio Leite Jales, Jorge Ricardo do Rosário, Geraldo Orlando Santos Gadelha Simas, José Zélito Nunes, Edilson Batista da Trindade, Carlos Vinícius Aragão Costa Lima, Marinho Herculano de Carvalho, Ricardo Valença Gomes
CONSELHO FISCAL: Francisco Pereira Soares, Alberto Henrique Serejo Gomes, Jorge José da Silva Bastos Filho Suplentes: Gustavo Henrique Calafange Motta, Tennyson Brito Holder da Silva, Euzim Alves dos Santos DIRETOR DO SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL (SENAI-RN): Roseanne Albuquerque SUPERINTENDENTE DO SERVIÇO SOCIAL DA INDUSTRIA (SESI-RN): Juliano Martins SUPERINTENDENTE DO INSTITUTO EUVALDO LODI (IEL): Maria Angélica Teixeira e Silva SUPERINTENDENTE CORPORATIVA DO SISTEMA FIERN: Katary Mendes Diniz
SUPERINTENDENTE DE ESTRATÉGIAS E ARTICULAÇÃO DO SISTEMA FIERN: Hélder Maranhão
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Av. Senador Salgado Filho, 2860 Lagoa Nova Natal/RN - CEP: 59075-900 Fone: 55 (84) 3204.6200 / Fax: 55 (84) 3204.6278
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palavra do presidente
Modernização trabalhista já!
Amaro Sales de Araújo, industrial, Presidente da FIERN e do COMPEM/CNI
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A modernização trabalhista, finalmente, está em pauta e, para orgulho do Rio Grande do Norte, a relatoria foi entregue ao Deputado Federal Rogério Marinho que terá papel decisivo e relevante na construção da necessária modernização das leis do trabalho. É, seguramente, uma das mais importantes reformas, senão a mais relevante no atual momento. Já são mais 12 milhões de brasileiros, dentre os quais, aproximadamente 220 mil potiguares desempregados. Além de tentarmos diminuir o custo do emprego, é oportuno e bastante significativo introduzirmos regras que melhorem as relações do trabalho. Não é bom para ninguém a excessiva judicialização do relacionamento entre empregadores e empregados. Há maturidade suficiente e respeito mútuo para as tratativas entre as partes. As instituições sindicais já dispõem de estrutura e acervo para instaurarem um novo tempo de negociação. Ademais, há muita insegurança jurídica que precisa ser enfrentada na relação entre empregadores e empregados, fato que pode ser minimizado com o fortalecimento dos acordos coletivos. A regra geral evidentemente pode nortear, mas o acordo construído entre as partes contempla a realidade de cada segmento. É inadmissível que não possamos dispor, por exemplo, da melhor forma de execução da jornada de trabalho, sem diminuição ou aumento de carga horária já estabelecida em 44 horas semanais. Ainda, mesmo atendendo o interesse do trabalhador, não dividirmos as férias em até três vezes ou criarmos um banco de horas mais atraente para as partes. Enfim, temas simples ou mais complexos como a participação nos lucros e resultados da empresa podem ser debatidos e construídos a partir do caso concreto, em cada segmento. Espero que a modernização trabalhista também evidencie e empreste segurança jurídica às novas formas laborais, dentre as quais, a terceirização – matéria mundialmente aceita e regulamentada - e ao trabalho remoto. Lamentavelmente, não raro, empresas são punidas com multas e outras condenações pecuniárias que, simplesmente, levam a suspensão de suas atividades produtivas e, consequentemente, o desemprego de outros trabalhadores e a interrupção de uma cadeia produtiva. Não se pede prêmio à ilegalidade, mas a construção de medidas de razoabilidade – longe da precarização do trabalho - que, de fato, pode começar com a modernização da legislação trabalhista, ajudada por todas as instituições, a bem dos empregos, do ânimo da economia nacional e como expressão da vitória do trabalho. JANEIRO/FEVEREIRO de 2017
ECONOMIA
Retomada lenta e gradual
Ano será de ajustes e requer medidas para amenizar o endividamento das empresas e famílias e aumentar a demanda de consumo e as exportações Estatística da Federação das Indústrias (FIERN). “A situação econômica do Rio Grande do Norte será pautada pelo cenário nacional, com reação lenta e gradual a partir do segundo semestre. O ano de 2017 é o marco zero de um novo ciclo para a economia voltar a crescer”, estima a gerente da unidade, Sandra Lúcia Barbosa Cavalcanti. Para o Brasil, as perspectivas indicam taxa de crescimento do PIB próxima a 0,5% após retração em 2016 estimado em -3,6%, segundo projeção da Confederação Nacional das Indústrias.
FIERN
Após dois anos de forte recessão, o ano de 2017 deverá ser de ajustes para o Rio Grande do Norte. A expectativa é de retomada a passos lentos a partir do segundo semestre, com baixa estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado em 0,3% após retração de -5% em 2016, segundo projeções da 4E Consultoria. A recuperação deve ser puxada via exportações de frutas, pescados e têxteis e de continuidade nos investimentos pelo setor de energias renováveis, de acordo com “Perspectivas para o RN em 2017”, produzida pela Unidade de Economia e
Revista da INDÚSTRIA DO RN
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alta da inflação”, observa ela. O saque do FGTS a partir de março, lembra ela, tem como objetivo a liquidação de dívidas no curto prazo dos trabalhadores, mas por ser de baixo valor não deve trazer forte efeito. A renegociação da dívida dos estados com o Governo Federal é vista como forma de abrir espaço para o investimento do setor público. Programas de regularização fiscal, como o 2º Refis, do Governo federal viabilizam o retorno de acesso ao crédito, como capital de giro para continuar a produção da indústria. Mas é importante ressaltar que esta proposta precisa de aprimoramento para que tenha adesão das empresas, como por exemplo, aumento dos prazos para amortização das dívidas das empresas. As projeções de aumento das exportações e moderação na queda do PIB do RN ou Brasil, em 2017, consideram a normalização ou aumento dos juros nos Estados Unidos e a consequente desvalorização do real em relação ao dólar, o que deve favorecer o crescimento das exportações, mesmo com manutenção da crise
hídrica. Outro ponto é a necessidade de equacionar a deficiência de linhas de transmissão para dar continuidade aos investimentos em energias alternativas no estado. Um resultado positivo é o controle da inflação (IPCA abaixo de 6,5%, teto da meta para 2016 e provável centro da meta em 2017), que reflete na redução da taxa de juros, imprescindível para a recuperação econômica.
Pa ss
As mudanças não serão rápidas, pontua a economista, devido a alta ociosidade nas empresas, baixa demanda e alto endividamento de empresas e consumidores. Neste contexto, não há expectativa de incremento em investimentos e, havendo demanda, no primeiro momento, deve preencher a capacidade instalada disponível. “O primeiro passo deve ser no sentido de consumidores e empresas resolverem o alto endividamento. Equacionar dívidas. Só depois o consumo é retomado, as empresas voltam a investir e a economia se põe nos trilhos”, observa. Para atingir o resultado é importante que o Governo Federal e estados adotem medidas de curto prazo para estimular a economia de imediato e para minimizar a crise fiscal, que tem amargado queda de arrecadação e em repasses. Além disso, mitigar o endividamento de empresas e de famílias. “Há uma recessão com inflação alta que é a pior equação no mundo da economia e o dilema atual do país. É difícil encontrar uma medida de curto prazo de estímulo ao consumo e ao investimento sem influenciar a
umo ao c os r res nt cim e l os
to en
FIERN
ECONOMIA
PIB - 2016
PIB - 2017
Brasil 3,6
Brasil 0,5
RN 5,7
RN 0,3
Font a e: CNI / 4E Consultori
JANEIRO/FEVEREIRO de 2017
ECONOMIA
Empresários estão pouco otimistas O ano começa com expectativas pouco otimistas entre os empresários potiguares, segundo mostra a pesquisa Sondagem Industrial do RN divulgada pela FIERN. Com previsão, em janeiro, de queda na demanda, no número de empregados, nas compras de matérias-primas e nas vendas externas nos próximos seis meses. A intenção de investimento
voltou a cair, mas é superior na comparação com janeiro de 2016. A elevada carga tributária seguida pelas altas taxas de juros, a falta de capital de giro e demanda interna insuficiente são os principais problemas enfrentados em 2016 e que permanecem no cenário atual, na opinião dos empresários potiguares.
Os empresários potiguares estão mais receosos para investir este ano frente à incerteza econômica. É o que mostra a pesquisa Investimentos na Indústria, com 67% das indústrias consultadas planejando investir em 2017 - um recuo de 3 pontos percentuais na comparação com a intenção no ano passado (70%). Atender à demanda do mercado interno é a principal finalidade (69%).
Dentre as que planejam investir, 57% darão continuidade a projetos já existentes, 39% investirão em novos projetos e 4% não responderam à questão. A capacidade produtiva não representa entrave ao crescimento industrial em 2017. Segundo a pesquisa, 79% das empresas industriais do Estado têm capacidade produtiva adequada para atender a demanda prevista para o ano.
O mercado de trabalho permanecerá instável em 2017com a taxa de desemprego elevada, mas com ritmo menor de demissões e perspectivas de contratações no segundo semestre. A indústria - que vinha com demissões desde 2014 – moderou. E demitiu menos. Foram 9.519 vagas com carteira assinada cortadas em 2016 ante 10.830, em 2015. A construção foi quem
mais demitiu com 6.602 no ano passado, ante 6.305 no ano anterior. Considerando todas as atividades, o desemprego aumentou. O Rio Grande do Norte eliminou 15.206 postos de trabalho com carteira assinada em 2016, alta de 23% em relação a 2015. No ano passado, a crise se agravou no comércio e serviços e fez com que as demissões aumentassem nessas atividades.
Incerteza econômica para investir
Mercado de trabalho instável
Empregos
Investimentos recuam em 2017
67%
das empresas pretendem investir este ano, em 2016 o percentual era de 70%
79% das empresas potiguares
declararam que sua capacidade produtiva atual é suficiente para atender à demanda esperada para 2017
69% dos investimentos
previstos para esse ano serão para atender ao mercado interno
48%
das empresas que pretendem investir, preveem compras de máquinas e equipamentos Fonte: Investimentos na Indústria/FIERN
Gerente da Unidade de Economia e Estatística da FIERN, Sandra Barbosa
15.806 no RN foram cortadas em 2016 9.519 em 2016, menos que em 2015
FIERN
vagas com carteira assinada
vagas eliminadas na Indústria
Fonte: Caged
Revista da INDÚSTRIA DO RN
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NORDESTE
Encontro reúne dirigentes brasileiros e norte-americanos em Campina Grande
Transpor
águas e eficiência
FIERN
Experiência de transposição do Colorado (EUA) é apresentada em Seminário de Gestão Hídrica na FIEP Em meio a uma das mais graves crises hídricas e ao processo de transposição das Águas do Rio São Francisco, sistemas inovadores e modelos internacionais de manejo e gestão das águas do Estado do Colorado (EUA) surgem como alternativas para estados do Nordeste. A gestão eficiente de recursos hídricos para impulsionar o desenvolvimento sustentável da região pautou o debate do Seminário Gestão Estratégica das Águas, dias 15 e 16 de fevereiro, na sede da Federação das Indústrias 8
da Paraíba (FIEP), em Campina Grande (PB). O encontro reuniu dirigentes brasileiros e norteamericanos . “A situação hídrica é uma das principais pautas da Federação das Indústrias. A falta de água é um limitante ao desenvolvimento do Estado. Vamos continuar chamando atenção do Governo para a gestão das águas”, disse o presidente do Sistema FIERN e da Associação Nordeste Forte, Amaro Sales de Araújo. Em comum, o Nordeste
brasileiro e o estado americano têm o clima Semiárido e a escassez de água devido aos longos períodos de estiagem. “Os estados do Nordeste podem se beneficiar com a troca de experiências sobre estratégias adotadas no Colorado”, disse Amaro. Para o presidente da FIEP Francisco Gadelha, há a necessidade de mecanismos de administração do processo de transposição para “multiplicar” os recursos hídricos e desenvolver a economia. JANEIRO/FEVEREIRO de 2017
NORDESTE
Modelo americano pode ser usado no Nordeste brasileiro A experiência de transposição do Colorado nos Estados Unidos, o Colorado-Big Thompson, tornou-se uma das obras mais conhecidas de integração de bacias hidrográficas dos EUA, com eficiente uso da água para a agricultura, a indústria, o município e doméstico. O sistema é composto por doze reservatórios, 56 quilômetros de túneis, sete plantas de usinas hidrelétricas, 153 quilômetros de canais que transpõem as águas do Rio Colorado em direção ao Rio Big Thompson. A obra levou 21 anos pra ser concluída e custou em média US$ 1,4 bilhão. E produz 382 milhões de metros cúbicos de água, disponibilizados para a população. Toda a demanda de água é atendida em meio a uma provisão. Há fiscalização e medidas punitivas, como o corte ou pagamentos extras. “O usuário
Colorado tornou a agricultura a sua segunda principal atividade econômica
adquire uma cota anual e pode usar como entender e se ultrapassar é cortado. É feito um trabalho de conscientização, reaproveitamento e uso racional”, explica o Diretor Geral da Northern Colorado Water Conservancy District, Eric Wilkinson. A gestão é feita por associação
sem vínculo governamental, nomeada por juízes do condado, com normas regulamentadas pela Corte de Água. O modelo conseguiu, em 30 anos, superar a falta de chuvas e tornar a agricultura a segunda principal atividade econômica do estado, atrás somente do turismo.
Transposição atende RN, CE, PE e PB
Revista da INDÚSTRIA DO RN
operadora nacional, a Codevasf. “No início chegará a todos os açudes. E, estabilizando, só quando houver redução dos níveis dos reservatórios”, afirma. O PISF atenderá os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e o Ceará e requer um acordo entre os estados para a definição da demanda mês a mês, o preço, formas de pagamento e garantias. Pelo cálculo tarifário (custo fixo de disponibilidade + custo variável de consumo), a água que será
entregue nos quatro estados nordestinos, pelo acionamento da transposição, ao preço mensal de R$ 3,00 por pessoa. A repartição inicial entre os estados considera a população de 11, 7 milhões de pessoas com vazão total de 26,4 m3/segundo. Além de garantir o abastecimento do consumo humano, para o setor da indústria a transposição permitirá levar empresas para cidades onde antes não tinha disponibilidade de água.
FIERN
Diferente dos sistemas de transposição já adotados no Brasil - Cantareira em São Paulo, Guandu no Rio de Janeiro e Castanhão em Fortaleza -, o Projeto de Integração do Rio São Francisco não terá a necessidade de abastecimento permanente e não entregará a água ao consumidor final. O fornecimento, explica o representante da Agência Nacional das Águas (ANA), Carlos Motta Nunes, será feito entre operadores estaduais e a
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COMPEM
Reunião do COMPEM discute fortalecimento das microempresas
Pequenos negócios podem
puxar crescimento FIERN
BNDES, Sebrae e Secretaria da Micro e Pequena Empresa apresentam plano de ação para pequenos negócios na primeira reunião do Compem
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Após um ano de dificuldades, em que a indústria encolheu 5,4%, a expectativa dos empresários industriais é retomar o crescimento em 2017. E o reaquecimento depende de bons resultados de micro e pequenas empresas. Para isso, a primeira reunião do ano do Conselho Temático Permanente da Micro e Pequena Empresa (Compem) da Confederação Nacional da Indústria (CNI) teve como
convidados representantes das principais instituições que constroem políticas e financiam MPEs no Brasil. “Precisamos criar condições melhores para dar mais confiança e condições aos pequenos negócios”, afirmou Amaro Sales, presidente do Conselho e da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), na primeira reunião do COMPEM realizada dia 20 de Fevereiro.
JANEIRO/FEVEREIRO de 2017
“
Precisamos criar condições melhores para dar mais confiança e condições aos pequenos negócios.” Amaro Sales presidente do COMPEM e do Sistema FIERN
Revista da INDÚSTRIA DO RN
Titular da Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República (Sempe), José Ricardo da Veiga comentou entregas importantes da pasta no ano passado e detalhou a agenda até março deste ano. Entre as prioridades, a retomada do Fórum Permanente da Micro e Pequena Empresa, a interlocução com novos gestores municipais para a criação de estatutos da MPE, e a divulgação de instruções normativas atualizadas e simplificadas para o registro empresarial. “Também estamos trabalhando na identificação de maneiras de facilitar a tomada de crédito”, afirma. Representando o Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), Cláudio Leal, superintendente da área de indústria e serviços da instituição, explicou mudanças recentes do banco, como o fim da análise direta pelo banco em operações de menos de R$ 10 milhões. Segundo ele, três fatores contribuíram para a mudança: os prazos de análise para pedidos menores são os mesmos de grandes projetos; a dificuldade de demonstrar o impacto da concessão de financiamentos de menor valor e o risco do crédito. “Contamos com a colaboração do Compem para desenvolver alternativas para que o banco atue diretamente com operações menores, com trâmite mais rápido”, disse.
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FIERN
COMPEM
MODERNIZAÇÃO
O presidente da FIERN, Amaro Sales, e o deputado federal Rogério Marinho em almoço da reunião de Diretoria da CNI, em Brasília
Reforma trabalhista
para economia crescer
FIERN
Em reunião da Diretoria da CNI, presidentes da CNI e FIERN debatem modificações com o deputado Rogério Marinho, relator da Comissão Especial que trata do tema
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Os Presidentes da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte, Amaro Sales de Araújo, e da Confederação Nacional da Indústria, Robson Braga, receberam em almoço da reunião de Diretoria da CNI, o Deputado Federal Rogério Marinho, relator da Comissão Especial que trata das leis trabalhistas. O encontro ocorreu no dia
21 de fevereiro em Brasília. As modificações na legislação trabalhista propostas pelo governo são consideradas importantes para dar mais segurança jurídica aos empresários e garantir a retomada das contratações com a perspectiva de melhora da economia. A CNI entregará ao Parlamentar pontos para discutir a legislação.
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MODERNIZAÇÃO
Revista da INDÚSTRIA DO RN
“
Não é bom para ninguém a excessiva judicialização do relacionamento entre empregadores e empregados. Há maturidade suficiente e respeito mútuo para as tratativas entre as partes.” Amaro Sales, presidente da FIERN
O parlamentar já afirmou ser favorável a essa parte do texto que, em sua opinião, vai fortalecer os sindicatos. Segundo ele, hoje, quando há uma rescisão no contrato de trabalho, mesmo que homologada pelos sindicatos, normalmente quem recebe a indenização demanda novamente na Justiça do Trabalho. Rogério Marinho estima que o relatório seja votado na comissão até julho. De acordo com o Regimento Interno da Câmara, o relator tem dez sessões de Plenário para apresentar seu parecer. A decisão do colegiado sobre a matéria é conclusiva, exceto se houver recurso para apreciação em Plenário. Uma audiência pública foi realizada, no mesmo dia do encontro com os presidentes da CNI e FIERN – 21 de fevereiro -, pela Comissão Especial que analisa a modernização das leis trabalhistas, na Câmara dos Deputados.
FIERN
O intuito da CNI e da FIERN é o fortalecimento das relações trabalhistas, encaminhamento de medidas que possam criar novos empregos, fortalecimento dos empregos existentes, modernização da legislação do trabalho, não causando a precarização, mas sim o fortalecimento de todos os envolvidos, dentre outros. O deputado ministrará palestra “Modernização das Leis do Trabalho” no dia 3 de abril, no auditório do CET Ítalo Bologna, em Mossoró, em evento promovido pelo Sistema FIERN e CNI. O presidente da FIERN, Amaro Sales de Araújo, alerta que há muita insegurança jurídica que precisa ser enfrentada na relação entre empregadores e empregados, fato que pode ser minimizado com o fortalecimento dos acordos coletivos. “Não é bom para ninguém a excessiva judicialização do relacionamento entre empregadores e empregados. Há maturidade suficiente e respeito mútuo para as tratativas entre as partes”, defende. Amaro Sales acredita que a modernização trabalhista atribua segurança jurídica às novas formas laborais, dentre as quais, a terceirização – matéria mundialmente aceita e regulamentada - e ao trabalho remoto. Um estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que a terceirização já é uma realidade para grande parte das indústrias, uma vez que 69,7% delas adotam. E, sem essa contratação de terceirizados, 42% das empresas do setor perderiam a competitividade. Outros 15,4% teriam linhas de produção inviabilizadas. A reforma encaminhada pelo governo (PL 6787/16) prevê a validade do negociado sobre o legislado em relação a alguns pontos, como parcelamento de férias, participação nos lucros da empresa e cumprimento da jornada limitada a 220 horas.
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Energia
Fábrica de
paineis solares para o RN
FIERN
Governo do Estado e grupo chinês negociam instalação de fábrica de placas e componentes de energia fotovoltaica
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O Rio Grande do Norte terá uma fábrica de grande porte para produção de placas fotovoltaicas e demais equipamentos para a geração de energia solar. O protocolo com os termos para a instalação da nova unidade industrial, foi assinado em Shanghai, na China, em encontro dos dirigentes da companhia chinesa Chint Eletrics Co com o
governador Robinson Faria. O vice-presidente da Federação das Indústrias, Pedro Terceiro de Melo, integrante da comitiva potiguar em missão comercial na China, assinou o contrato de intenções representando a FIERN, SENAI, e CTGAS-ER. A empresa chinesa Chint Eletrics Co, ligada a energias renováveis, tem interesse
JANEIRO/FEVEREIRO de 2017
Energia
em trazer uma fábrica de equipamentos para a indústria de energia solar para o Rio Grande do Norte. A comitiva visitou o Parque Nacional de Alta Tecnologia Industrial de Suzhou, que abriga uma Zona de Processamento de Exportações (ZPE) que recebe produtos de outros países e os processa para a distribuição na China. A ZPE de Suzhou, junto com outras zonas econômicas especiais, é apontada como viabilizadora do crescimento da produção industrial na China. A ZPE chinesa poderá representar a abertura de um importante mercado para as empresas do Estado. Na ocasião, o governador do RN convidou os chineses para conhecerem a produção de fruticultura local, e falou ainda sobre a produção de minérios e a construção do Terminal Pesqueiro. A comitiva potiguar também expôs aos chineses a consolidação do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante como o que mais exporta no Nordeste. A comitiva visitou fábricas da Chint e manteve reuniões de trabalho e planejamento com executivos da companhia.
Revista da INDÚSTRIA DO RN
FIERN
Encontro em Natal discute potencial e investimentos em energia solar
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energia
Fábrica no RN atenderá a América Latina A Chint Eletrics Co é a maior indústria de energia fotovoltaica da China e uma das maiores do mundo. A fábrica no Rio Grande do Norte vai produzir o ciclo completo de painéis fotovoltaicos e equipamentos como inversores, transformadores, entre outros. O anúncio sobre a intenção de instalação em solo potiguar havia sido feito pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria, Flávio Azevedo, durante a abertura do “9ª Encontro de Investidores de Energia Solar”, no início de fevereiro, em Natal. O grupo chinês já atua na Alemanha, Índia e Estados Unidos. “Agora eles vão atender a América Latina e escolheram o Rio Grande do Norte [para sediar o empreendimento]”, destaca Azevedo. A unidade industrial vai gerar 320 empregos diretos além de movimentar uma cadeia produtiva de fornecedores e de logística necessária à operação no Estado. O interesse dos investidores, aponta o secretário de desenvolvimento do Estado Econômico, Flávio Azevedo, é uma demonstração do potencial de crescimento do setor solar no Estado. E há necessidade
Secretário de Desenvolvimento e vice-presidente da CNI Flávio Azevedo
de apoio, flexibilizar processos de licenciamento ambiental e trabalhistas para aumentar a atratividade e competitividade. Em alguns casos, pontua ele, a demora para a concessão de licenças é maior do que o prazo para executar as obras necessárias à operação da unidade. “Os empresários estão cumprindo seu papel e precisam do apoio”, afirma.
FIERN
Fábrica deve reduzir custos para geração
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A redução dos custos e dos preços — comentou o secretário — se dá com o aumento de escala na produção e com a melhoria de eficiência. A instalação da fábrica deve diminuir os custos para os interessados em contratar energia solar para uso residencial ou empresarial. “Quando chegou a primeira empresa para instalar um parque eólico, o preço da energia que viabilizava o empreendimento era da ordem de R$ 230 o megawatt-hora. Hoje, a sistema eólico compete com a hidrelétrica, próximo de R$ 140 o megawatts /hora. Isso [a redução] em um intervalo de onze anos”, explica Azevedo. Para
ele, algo semelhante pode ocorrer no setor de geração da energia solar fotovoltaica. No aspecto do aumento de eficiência, observa Flávio, que também é presidente do Conselho Superior do CTGÁS-ER, o Rio Grande do Norte dispõe de um dos maiores Centros de Tecnologia em Energia Renovável do país. “Temos o CTGÁS-ER que está à disposição das empresas”, ressalta. O CTGÁS-ER, uma pareceria do SENAI com a Petrobras, está plenamente apto a dar o suporte institucional na formação, na qualificação profissional e no desenvolvimento e inovação tecnológica.
JANEIRO/FEVEREIRO de 2017
ENTREVISTA
Sérgio Azevedo
“Se superar os gargalos, RN será referência em energia eólica” Presidente da Comissão Temática, da FIERN, para Energias Renováveis (Coere), o empresário Sérgio Azevedo destaca o potencial da energia eólica no Rio Grande do Norte. E alerta para os gargalos a ser enfrentados para o Estado ter um melhor aproveitamento das possibilidades nesta cadeia produtiva. Em 2016, a falta de linhas de transmissões foi um problema, que deve ser resolvido para participar de novos leilões de energia. Azevedo, que também é um dos vicepresidentes do Sistema FIERN, informa, nesta entrevista, sobre programas e medidas que serão apresentados e sistematizados pela Comissão para que o presidente da FIERN defenda os projetos junto aos governos federal e estadual. Eis a entrevista.
Revista da INDÚSTRIA DO RN
houve leilão. O 2° Leilão de energia de reserva de dezembro foi cancelado pelo Governo Federal. Isso gerou um desgaste muito grande no setor.
Houve um problema específico do setor ou foi a crise econômica do País? O governo alegou que não existia demanda para novas contrações. A demanda realmente caiu em virtude do desaquecimento da economia do país. Mas, sem os leilões, desaqueceu ainda mais o setor. Com os novos leilões, os investimentos seriam de quase R$ 8 bilhões para o país.
FIERN
Como foi o ano de 2016 para o setor de energia renovável no Estado e no país? No Brasil, não houve contratação de energia eólica em 2016. Isso é muito ruim, porque a gente vinha em uma sequência, desde 2009, com leilões. Há os leilões A-3, A-5 e de reserva - feitos para suporte a uma eventual demanda maior do que a prevista para o país com entrega de energia em 3 e 5 anos, respectivamente, a partir da contratação. Hoje esse suporte [de reserva] é de energia térmica, que consome óleo diesel e é caríssima. A contratação de eólica faz com que o custo fique bem menor. Mas não
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ENTREVISTA
Teria para o Rio Grande do Norte? Não. Ficaríamos de fora, porque na nota técnica emitida pela EPE [Empresa de Pesquisa Energética] não tínhamos capacidade de escoamento. Temos uma capacidade de geração muito boa, mas a transmissão muito ruim.
A dificuldade com linha de transmissão é o principal gargalo para o setor no RN? Sim. Isso seria resolvido com as obras da Abengoa, empresa que ganhou os contratos de linha de transmissão, mas entrou em recuperação judicial na Espanha, o que contaminou os contratos dela no Brasil. Grande parte das obras está parada. Existe uma alternativa para o RN escoar algo em torno de 500 megas. Uma solução de curto prazo, feita com a empresa Esperanza assumindo um trecho da Abengoa. Em grande escala, só haverá solução depois das obras licitadas em novembro. Um lote vencedor em novembro de 2016, com prazo de 48 meses para construção, pode melhorar a capacidade de escoamento no médio prazo. E contar que, no primeiro trimestre de 2017, haverá novos leilões para linhas de transmissão, com dois lotes importantes para o RN sendo contemplados. Essas obras não são executadas de forma rápida? Não. Tem também a questão de licenciamento. Há linhas de 500 e de 600 quilômetros, que extrapolam os limites dos Estados. O licenciamento é muitas vezes o fator que determina o andamento da obra.
FIERN
O Estado é autossuficiente em geração, mas a produção entra no sistema e é distribuída para o país? Nós produzimos quatro vezes mais do que consumimos. O Rio Grande do Norte consome em torno de 700 megawatts/hora de energia e gera algo próximo de 3,8 [mil megawatts].
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A impressão de que a energia eólica tem limites e não tem condições técnicas de atender a escalas tão grandes está superada? Está. Basta ver os relatórios de geração de energia da própria EPE. A energia eólica tem recorde em cima de recorde na geração. Teve um mês em que 66% ou 68% de toda a energia consumida no Nordeste foram frutos da geração eólica. Então, esta ideia de limitação não prospera. Precisa ter, sim, outra fonte como a das hidrelétricas ou térmicas para uma eventualidade na geração de eólica. O importante é ter um equilíbrio entre as fontes. As fontes de energia são complementares. A energia solar, por exemplo, vem para ajudar também. Em um período no qual, eventualmente, se tivesse uma diminuição de ventos, o índice solarimétrico seria elevado. A chegada dos parques híbridos não vai demorar. Tudo isso favorece, no Rio Grande do Norte, não só a implantação de energia eólica, mas também solar. O problema é linha de transmissão. Para 2017 esse gargalo será superado? Se em 2017 tiver leilão, e deve ter ou vai ser complicado para a cadeia produtiva, existe uma alternativa para o Rio Grande do Norte ter condições de escoar algo em torno de 500 megas. Uma solução de curto prazo que está sendo feita com a empresa Esperanza assumindo um trecho da Abengoa. Se isso prosperar, teremos uma solução de curto prazo que será um paliativo para a situação. Em grande escala, só haverá solução depois destas obras licitadas em novembro. É preciso contar que, no primeiro trimestre de 2017, haverá novos leilões para linhas de transmissão, com dois lotes importantes para o Rio Grande do Norte sendo contemplados. O Estado tem ainda amplo potencial? Bastante. Temos hoje [uma produção de] quase 4 gigas. O potencial estimado atualmente é de 30 gigas.
JANEIRO/FEVEREIRO de 2017
ENTREVISTA
Como a Comissão vai atuar neste sentido? Queremos propor e apresentar ao presidente da Federação das Indústrias os projetos e medidas para pleitear junto aos governos federal e estadual. No aspecto da logística, é importante, para cadeia eólica potiguar deslanchar como centro de serviços e produtos, ter um porto melhor. Vamos apresentar quais medidas são necessárias para o porto, para estradas, para a ferrovia ser melhor aproveitada e o que é necessário para isso. Com uma logística melhor, os produtos e serviços que vierem para o RN serão mais competitivos. E sugestões com relação à tributação, se possível um novo programa de incentivo. Em linhas de transmissão, o que deve ser pleiteado. Tudo para ter uma atividade econômica mais ampla no setor.
Revista da INDÚSTRIA DO RN
E ser referência? A ideia é transformar o Rio Grande do Norte em uma referência na cadeia produtiva da energia eólica. Este é o grande “dever de casa” para a Comissão, que deve apresentar as propostas e as medidas nesta direção. Se superar os gargalos, RN será referência em energia eólica.
O que a Comissão tem definido de planejamento para este ano? Estamos na fase de definição do nosso planejamento estratégico que estará totalmente pronto até fevereiro. Estaremos, então, com as diretrizes todas definidas. Uma das frentes na quais vamos atuar é a de governança, ao mapear todos os gargalos na cadeia produtiva e o que é necessário para fomentar a indústria da energia renovável. Isso será levado ao presidente da FIERN para fazer as cobranças e os pleitos. Temos outras frentes, uma delas a de formação técnica e profissionalizante, para destacar junto a instituições como SENAI, CTGÁS, UFRN, IFRN e as demais que participam dessas atividades. Isso para não só capacitar os profissionais, mas também as empresas. Ao ter empresas e profissionais capacitados, teremos condições de tornar o Estado uma referência. Em relação às políticas públicas, também vamos ter as propostas e os pleitos. Então, são várias ideias que vamos consolidar no planejamento estratégico.
Com relação à energia fotovoltaica, também há possibilidade de desenvolvimento? O Estado também tem potencial muito bom com relação à energia fotovoltaica. Mas precisa desenvolver e aproveitar muito mais a micro e minigeração. Nos telhados das casas, por exemplo. Isso não depende de linha de transmissão. Já está regulamentado. Talvez precise de financiamento e outros incentivos. Esse aspecto do crédito é outra frente de atuação da Comissão.
FIERN
O que podemos projetar para a economia do Rio Grande do Norte? O que o Estado seria se este potencial fosse melhor desenvolvido? Isto é um dos trabalhos da Comissão Temática de Energias Renováveis da FIERN. Queremos dar as sugestões para que o Estado reúna as condições e, assim, se transforme em um polo exportador de produtos e serviços para a cadeira eólica. Quando se fala na implantação dos Parques, tem o ICMS e o ISS. No período de 12 a 24 meses, que é a fase de implantação, vem o maior volume de recursos que resultam em arrecadação. Trata-se do período de implantação. Nos vinte anos da venda de energia, essa atividade econômica na operação e manutenção não é tão significativa, porque a cadeia é muito incentivada. Mas isso não significa que o período de implantação não seja significativo. Se [o parque] não deixar na mesma proporção, depois de implantado, não quer dizer que se vai desprezar a arrecadação da primeira fase. E também é importante fazer o que for necessário para potencializar a atividade e seus efeitos positivos na etapa seguinte com a instalação de empresas voltadas aos produtos e serviços para o setor. Isso é o que precisamos fazer.
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notas SESI-RN e SENAI-RN visitam a Google Education
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O superintendente regional do Serviço Social da Indústria (SESI/RN), Juliano Martins, e a diretora regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI/RN), Rosenanne Azevedo, visitaram, nos Estados Unidos, a Reach Capital, uma empresa de investimento em tecnologia. Eles estiveram também na Lynboook High School, uma escola pública que utiliza ferramentas tecnológicas em sala de aula. Eles integram uma missão da CNI (Confederação Nacional da Indústria) aos Estados Unidos para conhecer soluções do
Nordeste Forte se reúne com Ministro da Integração
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O presidente da FIERN, Amaro Sales, acompanhado de presidentes de Federações do Nordeste, participou de reunião com o Ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, no dia 20 de fevereiro, em Brasília. Vários temas foram debatidos, como o Programa de Infraestrutura Econômica e Logística, o Projeto da Transnordestina, obras de transporte urbano nas capitais da Região Nordeste, Sistema hídrico regional, Projeto de Integração do Rio São Francisco, reforma e recuperação dos grandes e médios reservatórios estaduais, redes de linha de transmissão voltada especialmente para o escoamento da produção de energias renováveis.
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Programa “Senior Expert Service” no RN
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Empresas do setor de água mineral receberão em março a visita do especialista alemão Ingo Ernst, que estará no RN para mais uma fase do programa “Senior Expert Service”. Ele ficará em Natal de 7 a 25, período no qual ajudará empresas filiadas ao SICRAMIRN (Sindicato das Indústrias de Água Mineral) na otimização de processos, planejamento e controle da produção. O “Senior Expert Service” (SES) é um programa da Fundação da Indústria Alemã para a Cooperação Internacional, que atua no envio de especialistas e técnicos aposentados para contribuir com empresas em diversos países.
JANEIRO/FEVEREIRO de 2017
Reunião discute qualidade dos produtos cerâmicos
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As exigências em relação à certificação de qualidade dos produtos cerâmicos numa sintonia entre os bancos públicos, como CEF e BB, bem como às construtoras ligadas ao Programa Minha Casa Minha Vida, foram o alvo de reunião no dia 21 de fevereiro, na Secretaria Nacional de Habitação, do Ministério das Cidades em Brasília, que reuniu segmentos ligados ao setor, com a coordenadora geral do PBQP - habitat Maria Salete de Carvalho. Participaram do encontro, Natel Moraes, presidente da Associação Nacional da Indústria de Cerâmica Vermelha (Anicer), Vinícius Costa Lima, diretor da FIERN, e Vargas Soliz, presidente do Sindicer/RN.
NAGI-RN fará planejamento para triênio 2017/2019
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O Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação (NAGI-RN) fará um planejamento estratégico para o triênio 2017/2019. As metas, diretrizes e prioridades foram definidas durante reunião, em Brasília, dos coordenadores estaduais de inovação do Sistema Indústria. A gestora do NAGI-RN, Carolina Hevelin, disse que entre os principais pontos deste plano está o fortalecimento da inovação empresarial. No item, “Fortalecimento da Inovação”, serão listados os produtos do IEL, SENAI e SESI, além dos desenvolvidos em parcerias com outras instituições, que contribuem com empreendimentos inovadores na indústria.
Abertas matrículas para pós-graduação em Gestão Industrial
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As matrículas para o novo curso MBA em Gestão Industrial, promovido pelo IEL-RN, estão abertas. Os interessados devem acessar a página http://www.rn.iel.org.br/index.php/mbaem-gestao-industrial, para ter acesso ao programa do curso e link para as inscrições. Trata-se de projeto de iniciativa do IEL Nacional que será desenvolvido simultaneamente nos estados do Nordeste por intermédio dos Núcleos Regionais, com suporte acadêmico da Faculdade da Indústria. O objetivo é “desenvolver competências direcionadas à formulação de estratégias competitivas, que sejam capazes de fornecer respostas aos novos desafios da indústria brasileira e, ao mesmo tempo, capazes de executar projetos de elevada complexidade no ambiente fabril”. Revista da INDÚSTRIA DO RN
SENAI abre inscrições para cursos de qualificação profissional
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A O SENAI-CTGAS-ER oferece neste primeiro semestre de 2017 uma grade com 30 cursos presenciais de qualificação profissional, distribuídos em dez áreas de conhecimento. As inscrições são para cursos na área de Energia Eólica, Soldagem, Mecânica Geral, e Segurança Industrial. Inscrições e informações através do link: https://goo.gl/uqC4kS. 21
ENERGIA SOLAR
Instrutor de Educação e Tecnologia, Edson Guedes, Diretora do CTGAS, Cândida Amália, Engenheiro de Equipamentos, Paulo dos Reis
Qualificação
e laboratórios de ponta
senai
CTGAS-ER oferta capacitação e serviços em energia solar fotovoltaica para alavancar cadeia produtiva no RN Além do potencial assegurado pelas condições naturais, a ampliação do uso da energia fotovoltaica recebeu um novo impulso a partir de resoluções da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que incentivam o consumidor a instalar equipamentos voltados à geração elétrica própria com fontes renováveis. Tais inovações aliam economia, consciência socioambiental e autossustentabilidade. O Centro de Tecnologia do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER), por sua vez, ampliou, reformou e construiu novas instalações para a qualificação de profissionais na área e dispõe de laboratório especializado em
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energia fotovoltaica. “Em função dessas resoluções da Aneel houve um aumento da procura por micro e minigeração. Isto despertou o interesse dos consumidores”, disse Paulo Fernando Isabel Reis, coordenador da Unidade de Pesquisa Aplicada do CTGAS-ER. Essas mudanças recentes, diz ele, “agitam o mercado de geração distribuída”. Com essas regras, é permitido o uso de fonte renovável, conectadas na rede de distribuição, com a transferência para a operadora do excedente de energia. Há parâmetros técnicos que definem os limites desta geração (www. aneel.gov.br).
O detalhe é que quando a quantidade de energia gerada em determinado mês for superior à consumida, é possível ficar com créditos que podem ser utilizados para reduzir a fatura dos meses seguintes. Podem também ser usados para abater o consumo de unidades do mesmo titular situadas em outro local. Neste caso, se alguém tem uma casa de praia, fazenda ou sítio, por exemplo, pode compensar a energia, gerada em outra residência. Logo que a resolução entrou em vigor, a reação do mercado não foi imediata, por causa da conjuntura econômica. Mas recentemente as condições de mercado melhoraram,
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ENERGIA SOLAR
Laboratório alia teoria e experiência prática
Instalador de Sistemas Fotovoltaicos
CURSO
No dia 6 de fevereiro, o CTGAS-ER iniciou a primeira turma do Curso de Qualificação Profissional de “Instalador de Sistemas Fotovoltaicos”, com 25 alunos. Cândida Amália informa que estão fazendo esses cursos profissionais, em sua maioria, engenheiros e técnicos, com conhecimentos básicos da eletricidade. Outros cursos serão oferecidos nas modalidades presencial e à distância (veja box). Para a implantação os cursos, voltados ao setor de energia solar, foi formado um Comitê Técnico Setorial Nacional (CTSN) com a participação de especialistas de empresas, do próprio SENAI, além da cooperação técnica da instituição alemã GIZ. O comitê define os perfis profissionais e itinerários curriculares, a adequação dos perfis segundo metodologia SENAI, o detalhamento da grade curricular e desenvolvimento de material didático. Também foram estabelecidos estratégias de atendimento para as demandas de Serviços Tecnológicos e Inovação. No convênio com a GIZ, houve visitas técnicas à Alemanha, de docentes e técnicos do SENAI-DR/RN - CTGAS-ER, e de outros Departamentos Regionais. Com o apoio do SENAI Nacional e a cooperação com a GIZ, além de investimentos próprios, o CTGAS-ER assegurou a capacitação em Sistemas de Geração Fotovoltaicos e em Sistemas de Aquecimento Solar, para preparar docentes e técnicos do Centro. Entre os colaboradores capacitados estão Alcidemir Cabral Sousa, Bruno de Lima Soares, Edson Dantas Guedes, Jeane Kelly de Oliveira Ribeiro, Samira de Azevedo Santos e Tiago Castro Moraes de Freitas.
CARGA HORÁRIA MODALIDADE
Tecnologias em Sistema de Aquecimento Solar
32h
EAD
Instalador de Sistemas de Aquecimento Solar
160h
Presencial
Tecnologia em Geração Fotovoltaica
Dimensionamento de Sistemas Fotovoltaicos
Especialista Técnico em Sistemas Fotovoltaicos
Revista da INDÚSTRIA DO RN
32h 40h
360h
EAD
Presencial
Semipresencial
Informações pelos telefones (84) 3204 8000 / 3204 8114 Email ctgas@ctgaser.com.br e, no Site www.ctgas-er.com.br.
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senai
Para atender a este mercado em crescimento, o CTGAS-ER se preparou e está com um laboratório especializado em energia fotovoltaica. Uma parte deste laboratório, usada para fins didáticos, está em funcionamento. Ao mesmo tempo, será concluído, com previsão para entrar em atividade a partir de abril, a parte do laboratório para ensaios, ou seja, que servirá para os testes, avaliações e verificações dos equipamentos. A partir destes ensaios, as empresas podem obter as certificações, ao comprovarem que estão de acordo com as normas dos órgãos reguladores e outras exigências do mercado. Com os laboratórios, os profissionais, que fazem os cursos do CTGAS-ER, terão conhecimento teórico e experiência prática, afirma a diretora executiva Cândida Amália Aragão de Lima. Isso é importante, porque quanto mais precisa a instalação e corretas as conexões, maior o aproveitamento do potencial do equipamento e a durabilidade. Essa atuação do Centro está em alinhamento com “a metodologia SENAI de Educação profissional”, no âmbito de um Programa Nacional voltado para ampliar a oferta cursos na área de Energias Renováveis. Os cursos voltados ao setor de Energia Eólica são desenvolvidos pelo Centro desde 2012 e, agora, chegou a vez de implementar os programas para o segmento de Energia Solar. O objetivo é qualificar profissionais para atender as necessidades das empresas que atuam na cadeia de desenvolvimento da indústria de energia fotovoltaica do Rio Grande do Norte e do país.
WORLDSKILLS
A missão de ser
‘Top One’
senai
Alunos do SENAI-RN participam do processo simulado oficial para definir quem segue para Abu Dhabi Os desafios e a preparação para a WorldSkills Abu Dhabi, que acontecerá em outubro de 2017, começaram ainda em 2015, dois anos antes da prova. Para definir os participantes que terão a oportunidade de competir na etapa internacional, nos Emirados Árabes, diversas seletivas são realizadas. Entre os dias 27 e 31 de março, em Brasília, o Rio Grande do Norte irá competir na última etapa seletiva, o processo simulado oficial, em duas ocupações. Mesmo após as etapas estadual e nacional, o Comité Olímpico decidiu que este processo serviria para estimular o estudo e prática nos competidores. Então, em março a competição será entre os primeiros e segundos lugares, os melhores do país em cada ocupação irão se enfrentar para definir quem realmente representará o Brasil. O RN vai disputar nas ocupações de Soldagem (10) com Rafael Dário, 21 anos, o primeiro colocado nacionalmente na função, e de Construção de Estruturas Metálicas (42) com Gabriel Lopes, 19 anos, segundo colocado nacionalmente, ambos estudantes do ensino técnico do Centro de Educação e Tecnologia Ítalo Bologna, do SENAI/RN em Mossoró. 24
Os melhores do Brasil tem encontro marcado em Brasília na última etapa seletiva
“Muitas pessoas se esforçam para que a gente consiga alcançar esse objetivo, agradeço ao SENAI pela oportunidade”, disse Gabriel Lopes, agradecido e confiante de que o treinamento lhe trouxe muita bagagem profissional. Para Rafael Dário, competidor atualmente na primeira posição de sua ocupação, “essa está sendo uma experiência muito grande e cada ensinamento será levado para a vida”.
“
Muitas pessoas se esforçam para que a gente consiga alcançar esse objetivo, agradeço ao SENAI pela oportunidade Gabriel Lopes, aluno SENAI-RN JANEIRO/FEVEREIRO de 2017
WORLDSKILLS
Competidores enfrentam jornadas exaustivas de estudos e treinamentos
Jornada de estudos e treinos Estudando e treinando diariamente a partir do padrão técnico internacional, os alunos se tornam capacitados para atuar em todo o mundo, além de exercitarem ainda muito jovens, suas capacidades organizativas, a responsabilidade social e terem a oportunidade de atuar em equipe. Com exceção de quatro habilidades, onde a idade é de até 25 anos, os participantes não tem
mais de 22 anos. “Todo esse processo é benéfico para o aluno, o treinador e o departamento. Esses jovens passariam 10 anos no mercado para aprender profissionalmente o que é possível atingir com os dois anos de preparação”, afirmou Wertson da Silva Resende, do Departamento Regional do Rio Grande do Norte.
Consideradas essenciais para a prosperidade e o bem-estar social da economia global e de cada país participante, as cerca de 50 ocupações são funções que vão desde artes, moda e serviços pessoais até tecnologias de fabricação e construção. Na sua 44ª edição e pela primeira vez no Oriente Médio, o concurso mundial de competências, conhecido como WorldSkills, tem 76 países inscritos para disputar as medalhas das habilidades, o primeiro lugar do ranking geral e principalmente para compartilhar o conhecimento.
Evento: Processo Simulado Oficial Local: Centro de Treinamento em Brasília Data: 27 a 31 de março de 2017
Revista da INDÚSTRIA DO RN
Evento: 44ª WorldSkills Abu Dhabi Local: Em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Data: 14 a 19 de outubro de 2017 25
senai
CRONOGRAMA WSKILLS
corrida
Prática esportiva ganha as ruas
Projeto SESI CORRIDAS é aberto ao público com proposta para melhorar o condicionamento físico e a qualidade de vida
SESI
Praticar alguma atividade física de forma regular ajuda a prevenir doenças e a manter o corpo saudável. A corrida de rua é uma modalidade acessível e que pode ser praticada por todas as pessoas de diferentes idades. Há 3 anos, o Serviço Social da Indústria implantou o SESI Corridas, que orienta e acompanha a prática regular da caminhada e da corrida, promovendo adaptação e desenvolvimento do condicionamento físico. Para começar a correr basta um tênis adequado e força de vontade, afirma o exatleta da Seleção Estadual de Atletismo e coordenador do SESI Corridas, Aquiles Costa Melo. “Analisamos os objetivos, o treino, o histórico na prática de atividade física, possíveis doenças e avaliação morfológica.
Colaboradores do Sistema FIERN aderiram ao programa SESI Corridas
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Cada um tem seu treino individualizado, mesmo sendo um grupo”, ressalta Aquiles, que é bacharel em Educação Física e pósgraduado em Prescrição de Exercício Físico e Saúde Coletiva. E lembra: a anamnese não dispensa uma avaliação médica. A corrida aumenta o condicionamento, resistência muscular, a autoestima, melhora o humor e a sociabilização. Para Gleice de Monteiro Gondim (33 anos), estes são alguns dos fatores que a levaram para o grupo de corrida. Ex-atleta profissional, passou 10 anos afastada do esporte e conseguiu retornar a rotina de exercícios no SESI Corridas há um ano. “Você se acostuma com o nada e retornar é complicado. Mas quando você vê o resultado, você se anima. E treinar em grupo é bom, pois um puxa o outro, manda aquela
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corrida
Porque correr? Melhora a vascularização Fortalece o coração, diminui a pressão arterial Queima gordura Diminui o colesterol Libera a endorfina, causando uma sensação de bem estar e aliviando o estresse. Quem pode participar? Idade não é critério. Iniciantes: Praticantes ou não de atividades físicas com objetivo de iniciar a corrida de rua Intermediários: Praticantes de corrida de rua que visam melhorar o desempenho, melhorar índices, aumentar percursos, etc. Avançados: Praticantes de corrida de rua com índices Revista da INDÚSTRIA DO RN
acima da média (aptos a participarem de meiamaratonas e maratonas), com objetivo de melhorar o desempenho e índices e/ou atingir distâncias específicas.
Quando e onde são os treinos? Segundas-feiras das 18h às 21h - na pista de atletismo do SESIClube Natal. Terças e Quintas-feiras das 18h às 21h - na Alameda Marilene Dantas (em frente ao Parque das Dunas) Quais os valores? Taxa de matrícula (Comunidade): R$ 24,00 Taxa de matrícula (Industriário/ Colaborador Sistema FIERN): R$ 18,00
Andressa
Wilson e Saman
Gleice
Comunidade: R$ 80 Industriários e colaboradores do Sistema FIERN (SESISENAI-IEL): R$ 40
Planos: Combo Família (Comunidade): O titular paga o preço normal e cada membro da família terá 25% de desconto na mensalidade Combo Amigo (Comunidade): A cada amigo matriculado o titular terá um desconto de 25% na sua mensalidade no mês corrente e o amigo estará isento do pagamento da taxa de matrícula Informações e inscrições: (84) 3220.0438
SESI
mensagem chamando para treinar”, descreve. O industrial Saman Fausto de Oliveira (43) conta que o difícil é começar. Acompanhado da esposa Andressa Lidiane (38), há dois anos eles correm juntos. “Conseguimos manter a forma física, uma rotina. Um sempre está apoiando o outro”, disse. A gerente de Promoção a Saúde do SESI-RN, Daniella Cerveira, considera fundamental a orientação do professor. “Existe uma diferença em começar a correr e sair correndo. Tem o ritmo, a respiração, a alternância entre corrida e caminhada”, conta. Ela ressalta ainda que junto com a proposta de praticar atividade física regularmente, o SESI Corridas, através do exercício físico, busca evitar o desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas e, consequentemente, diminuir os afastamentos do ambiente de trabalho. “Profissionais saudáveis faltam menos ao trabalho”, conclui.
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EBEP
em alta
Aprovação
SESI
Alunos do EBEP são aprovados no SiSu/Enem para sete instituições de ensino superior no Rio Grande do Norte e Paraíba
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A excelência do projeto de Educação Articulada do Serviço Social da Indústria (SESI-RN) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI-RN) é chancelada ano após ano com os resultados positivos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Este ano, 71 alunos foram aprovados em sete instituições de ensino superior no Rio
Grande do Norte e na Paraíba. Os egressos do EBEP SESI-SENAI 2016 foram aprovados em 27 cursos em sete instituições de ensino superior: UFRN, Ufersa, UERN, Facex, UFPB, UnP e Nassau. Nas instituições privadas têm bolsas integrais por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
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EBEP
Revista da INDÚSTRIA DO RN
Abraão Alípio Aprovado em C&T/UFRN Gostaria de agradecer aos meus professores, pois foram eles que me puseram onde estou hoje. Devo todo agradecimento a eles e aos que estiveram comigo nesta jornada. #SouFederal
Geovana Melo Aprovada em Fonoaudiologia/UFPB Hoje só tenho motivos para agradecer. Primeiramente a Deus, aos meus familiares, amigos e professores. Após tanto esforço, estudo e noites em claro tenho a alegria de dizer que tudo valeu a pena, posso ver isso através desta aprovação. #SouFederal #Fonoaudiologia
Wilson e Saman
Lucas Eduardo Ciências Econômicas/UERN e Administração/UnP “Só há um canto onde o sucesso vem antes do trabalho, no dicionário”. De fato, devo essa conquista a mim, aos meus coroas (pai e mãe) e a equipe pedagógica do SESI/EBEP.
Luan Macedo Geografia/UFRN Depois de muito estudo, muito suor e lágrimas, o grande momento chegou! É tempo de comemorar mais um sonho realizado! Agora é o momento de aproveitar a vida e agradecer a todo o momento o resultado de muitas lutas!
SESI
Os estudantes foram aprovados para os cursos C&T, Matemática, Ciências Contábeis, Pedagogia, Direito, Física, Filosofia, Serviço Social, Engenharia Florestal, Letras – Inglês, Educação Física, Química, Gestão de Recursos Financeiros, Fonoaudiologia, Turismo, Ciência da Computação, Comunicação Social, Administração, Ciências Biológicas, Design de Moda, Letras, Engenharia de Pesca, Geografia, Economia, Enfermagem, Matemática, Gestão de Finanças, Gestão Financeira, Gestão de Recursos Humanos. O bom desempenho crescente dos alunos deve-se a uma soma de fatores, pontua a gerente de educação do SESI-RN, Ana Karenine Medina, como a qualidade do ensino, a equipe técnica, o comprometimento dos alunos e o contrato de convivência – considerado “um diferencial dos alunos”, na avaliação da gerente. Os estudantes também se envolvem em projetos e competições paralelas como as Olimpíadas Brasileiras de Física, de Química (OBQuímica), de História (ONHB), de Robótica (OBR), a Feira Internacional de Ciências e Curso de Interpretação Teatral. As ações estratégicas do EBEP têm caráter sistêmico das duas instituições (SESI/SENAI) e oportunizam a formação integral e contínua do aluno nos diferentes processos de trabalho, ciência e tecnologia, oferecendo Ensino Médio Regular e Curso Técnico Profissionalizante, conforme a demanda. A articulação permite ao aluno cursar simultaneamente a Educação Básica oferecida pelo SESI-RN e a Educação Profissional, pelo SENAI-RN.
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PROCOMPI
Programa aprimora capacidade competitiva de empreendimentos
Micro e pequenas mais
competitivas
IEL
Cinco setores da economia, ligados à FIERN, foram escolhidos para participar do ciclo 2016-2020 do Programa
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É cada vez maior o número de indústrias de pequeno porte que investem em ações coletivas para agregar valor à produção, aumentar a produtividade e conquistar novos mercados. Buscando esses objetivos, setores industriais do Rio Grande do Norte participam do Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias (Procompi) para estimular a gestão e o fortalecimento dos negócios. Desta vez, cinco segmentos da indústria potiguar foram contemplados para participar do programa: a indústria gráfica, indústria de reciclagem, indústria de alimentos e polpas de frutas, indústria de água mineral e indústria de cerâmica vermelha. O Programa é uma parceria entre a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas (Sebrae), que promove a cooperação e aprimora a capacidade competitiva de empreendimentos no país desde 1998. No RN a gestão do PROCOMPI é de responsabilidade do IEL. Os pilares do PROCOMPI são o associativismo, cooperação, alianças e competitividade, destaca a Superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Maria Angélica Teixeira. O parque industrial do Estado é composto, em sua maioria, por micro e pequenas empresas. “A partir de interesses comuns formam-se redes e parcerias, promovendo o desenvolvimento da coletividade sem abdicar da individualidade e da autonomia de cada empresa. O PROCOMPI abre horizontes e promove melhorias internas e externas para as indústrias”, afirma Angélica Teixeira.
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PROCOMPI
Vinícius Costa Lima, presidente do Singraf-RN
Roberto Serquiz, presidente do Sindrecicla-RN
Capacitação e consultorias às unidades industriais A participação das pequenas empresas para o Brasil é muito representativa, o segmento responde por 53% da massa salarial privada do país. O Procompi busca estimular a competitividade do setor, por meio de cooperação entre empresas ligadas a sindicatos, além de incentivar o desenvolvimento empresarial e territorial. “Precisamos avançar nos quesitos produtividade e inovação para que possa ampliar sua participação no PIB nacional”, analisa a Gerente da Unidade de Desenvolvimento da Indústria do Sebrae, Lorena Roosevelt de Lima Alves. A iniciativa consiste em levar capacitações e consultorias às unidades industriais, tornando-as
mais preparadas para o mercado local. Entre as ações, estão melhorias de processos, adequação a legislação ambiental e sanitária, capacitações para funcionários e gestão empresarial. As ações do PROCOMPI e do Sebrae ocorrem de forma complementar, segundo a gestora, para que as empresas participantes possam ter ampliadas as possibilidades de acesso. “O foco está nas necessidades reais das empresas, atuando em seus gargalos de produção, gestão e mercado, para auxiliar empresas a manterem-se no atual momento de retração econômica, e principalmente preparando-as para crescerem e aproveitarem oportunidades existentes”, explica Lorena Roosevelt.
O presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas do Rio Grande do Norte (Singraf-RN), Vinícius Costa Lima, acredita que ao Programa é uma oportunidade de realizar ações coletivas, que geram interatividade na categoria e resultados para cada empresa participante. “O setor gráfico, que enfrenta um momento de retração, receberá grandes benefícios com este projeto”, observa. Entre os sindicatos filiados a FIERN, o da Indústria de Cerveja, Refrigerantes, Águas Minerais e Bebidas em geral do RN (SICRAMIRN), é o veterano no Programa. De acordo com o presidente Djalma Júnior, as ações contribuíram para a organização das empresas e do
setor. “Cada vez que uma empresa se capacita, ou recebe consultoria em pontos comuns ao setor, todos crescemos e, juntos, nos fortalecemos no mercado”, disse. Já o novato é o Sindicato das Indústrias de Reciclagem e Descartáveis do Estado do Rio Grande do Norte (SINDRECICLA-RN), que participa pela primeira vez, com projeto focado no meio ambiente. “Desbravamos esse projeto quando ainda recebia o nome de núcleo setorial. O PROCOMPI é um valioso projeto de fortalecimento sindical, abre oportunidade para ações coletivas de difícil execução individual”, enfatiza Roberto Serquiz, presidente do SINDRECICLA.
Revista da INDÚSTRIA DO RN
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IEL
Sindicatos esperam melhorar resultados
SUCESSÃO FAMILIAR
como herança
Gestão eficaz
IEL
IEL/RN oferece curso de sucessão em empresas familiares para transição da gestão
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Planejamento e gestão podem garantir êxito no processo de transição de comando em organizações familiares. O curso de sucessão de empresas familiares, ofertado pelo IEL/RN, voltados a empresários fundadores, sócios, gestores e herdeiros busca fomentar a competitividade da indústria do Rio Grande do Norte. As aulas serão iniciadas em março deste ano com duração de quatro meses. Despertar no empresário a importância da profissionalização da gestão é garantia da sobrevivência, lucratividade e controle da família no negócio. No Brasil, 90% do universo empresarial é formado por empresas familiares. Dados do Instituto Empresariar revelam que de cada 100 empresas familiares do país, apenas 25 sobrevivem à primeira geração (filhos). Quando chega à segunda geração (netos),
esse número cai para 13 e, na terceira (bisnetos), apenas cinco sobrevivem. Os dados revelam ainda que no Nordeste a taxa é mais preocupante, apenas oito empresas chegam à segunda geração e três, à terceira. A proposta, explica o gerente de educação e desenvolvimento empresarial do IEL/RN, Guido Salvi, é capacitar, aperfeiçoar e desenvolver proprietários e herdeiros de empresas de controle familiar, transformando-os em sócios proativos e gestores do negócio. “É preciso aperfeiçoar aspectos da gestão, liderança e formação de sucessores e a elaboração de uma proposta estruturada para a sucessão familiar desejada para a empresa”, afirma. O curso será na modalidade presencial, com carga horária de 180h, através de aulas teóricas e práticas, valorizando a construção independente do conhecimento.
JANEIRO/FEVEREIRO de 2017
SUCESSÃO FAMILIAR
Gerente de educação e desenvolvimento empresarial do IEL/RN, Guido Salvi
Profissionalização com metodologia diferenciada O curso traz uma metodologia diferenciada que atende ao dinamismo dos empresários e dirigentes de empresa. Além das técnicas tradicionais, são trabalhadas as mais modernas formas de executar formação continuada. Com estudos de casos, oficinas práticas, visitas técnicas e projetos busca promover o entendimento e solução dos problemas que afetam a gestão e a sucessão familiar e a competitividade dos negócios.
90%
do universo empresarial é formado por empresas familiares
Aprenda com o curso de Sucessão de empresas familiares a: Desenvolver competência em planejamento, organização, liderança e controle, como pilares fundamentais da gestão de uma organização ----------------------------------------------Compreender os fenômenos relacionados a relacionamento interpessoal, resiliência, espírito de equipe, capacidade de liderar e persuasão ----------------------------------------------Administrar e gerir conflitos, negociação e planejamento ----------------------------------------------Compreender os fundamentos do arranjo societário considerando os aspectos organizacionais, jurídicos e contábeis da composição societária
Revista da INDÚSTRIA DO RN
Informações e inscrições no IEL/RN pelo telefone: (84) 3204-6153 ou e-mail: geduc@rn.iel.org.br
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IEL
Serviço
SINDICATOS FILIADOS Relação dos sindicatos filiados a fiern: Sindicato das Indústrias de Serrarias, Carpintarias e Marcenarias do Estado do RN – sindmóveis Presidente: Ricardo Bezerra de Farias (84) 3234-6164 - sindmoveis@fiern.org.br
Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Mossoró – sinduscon/Mossoró Presidente: Sergio Freire (84) 3316-3726 - sindusconmossoro@gmail.com www.sindicatodaindustria.com.br/sindusconmossororn/ Sindicato da Indústria de Álcool dos Estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí – sonal Presidente: Arlindo Cavalcanti de Farias (84) 3204-6296 - sonal@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/sonalrn/
Sindicato da Indústria de Sorvetes, Congelados e Derivados do Estado do RN – sindisorvete/rn Presidente: Zauleide de Queiroz Leite (84) 3204-6330 - sindisorvete@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/sindisorvetern/
Sindicato das Indústrias de Material e Laminados Plásticos do Estado do RN – Sindiplast/Rn Presidente: Maria da Conceição Rebouças Duarte Tavares (84) 3204-6332 - sindiplastrn@fiern.org.br ou tavaresconceicao@yahoo.com.br
Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado do Rn - Sindipan/Rn Presidente: Tennyson Brito Holder da Silva (84) 3231-8295 - assessoria@sindipan-rn.com.br www.sindicatodaindustria.com.br/sindipanrn/
Sindicato da Indústria de Cerveja, Refrigerantes, Águas Minerais e Bebidas em Geral do Estado do RN – Sicramirn Presidente: Djalma Barbosa da Cunha Júnior (84) 3204-6169 - sicramirn@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/sicramirn/
Sindicato da Indústria de Beneficiamento de Fibras Vegetais e do Descaroçamento do Algodão do Estado do RN - Sindifibras Presidente: José Garcia da Nóbrega (84) 3271-1468 - nobrantas@uol.com.br Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias do Estado do RN – Sindal Presidente: Antônio Thiago Gadelha Simas Neto (84) 3204-6172 - lynda@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/sindalrn/
Sindicato da Indústria de Cerâmica para Construção do Estado do Rn – Sindicer/Rn Presidente: Vargas Soliz Pessoa (84) 3204.6171 - sindicer.rn@gmail.com ou vargas-pessoa@bol.com.br www.sindicatodaindustria.com.br/sindicerrn/ Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rn – Sindleite Presidente: Dalton Barbosa Cunha Filho (84) 3204-6170 - sindleitern@fiern.org.br ou sindleitern@ hotmail.com www.sindicatodaindustria.com.br/sindleitern/ Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento do Estado do Rn – Siprocim/Rn Presidente: Antônio Medeiros de Oliveira (84) 3133-4488 - antonio@doisa.com Sindicato da Indústria da Pesca do Estado do Rn – Sindipesca/Rn Presidente: Jorge José da Silva Bastos Filho (84) 3204-6342 - sindipesca.rn@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/sindipescarn/
Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem em Geral no Estado do Rn – Sift/Rn Presidente: João Batista Gomes Lima (84) 3204-6336 - cmiranda@fiern.org.br ou sift@fiern.org.br / www.sindicatodaindustria.com.br/siftrn/
Sindicato da Indústria da Extração de Metais Básicos e de Minerais Não Metálicos do Estado do Rn Presidente: Marcelo Mário Porto Filho (84) 3204-6166 - celoportof@hotmail.com
Sindicatos das Indústrias de Calçados do Estado do RN Presidente: Álvaro Coutinho da Motta (84) 3204-6343/6160 marisas.motta@hotmail.com Sindicato Das Indústrias De Curtimento De Couros E De Peles Do Estado Do Rn Presidente: Gustavo Henrique Calafange Motta (84) 3204-6160/6343 potycouros@hotmail.com Sindicato das Indústrias de Polpas, Sucos e Derivados Não Alcoólicos de Frutas Tropicais do Estado do Rn Sindifrutas Presidente: Ricardo Valença Gomes (84) 3204-6329 - sindifrutas@fiern.org.br
Sindicato da Indústria de Instalação e Manutenção de Redes, Equipamentos e Sistemas de Telecomunicações do Estado do RN – Sindimest Presidente: Alberto Henrique Serejo Gomes (84) 3211-6655 albertoserejo@conectrom.com.br Sindicato das Indústrias Gráficas do RN – Singraf Presidente: Carlos Vinícius Aragão Costa Lima (84) 3204-6317 singrafrn@singrafrn.com.br www.sindicatodaindustria.com.br/singrafrn/ Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do RN - Sinduscon Presidente: Arnaldo Gaspar Júnior (84 3206-5362 sinduscon@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/sindusconrn/
Sindicato das Indústrias de Mármore, Granito e Pedras Ornamentais do Estado do RN – Simargran Presidente: Francisco Nunes de Sousa (84) 3204-6341 - simargran_rn@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/simargranrn/
Sindicato da Indústria do Vestuário no Estado do Rn – Sindvest Presidente: Marinho Herculano de Carvalho (84) 3204-6331 - sindvest@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/sindvestrn/
Sndicato das Indústrias de Bonés e Chapéus do Estado do RN – Sindibonés/Rn Presidente: Jaedson Dantas (84) 99683.6263/98880.1060 jdbones@uol.com.br www.sindicatodaindustria.com.br/sindibonesrn/
Sindicato da Indústria da Extração do Sal no Estado do RN – Siesal Presidente: Francisco Ferreira Souto Filho (84) 3317-0556 - siesalrn@uol.com.br www.sindicatodaindustria.com.br/siesalrn/
Sndicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria de Mossoró e Região Oeste e Salineira do Rn – Sindpam Presidente: Eriosmar de Assis Torres (84) 3314-8236 - sindipam@hotmail.com www.sindindustria.com.br/sindipamrn
Sindicato das Indústrias de Extração de Calcário, Fabricação de Cimento, Cal e de Argamassa do Estado do RN - Sinecim/Rn Presidente: Marcelo Caetano Rosado Maia Batista (84) 3204-6351
Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado do RN – Simetal Presidente: Francisco Vilmar Pereira (84) 3204-6165 - simetal@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/simetalrn/
Sindicato da Indústria de Torrefação e Moagem do Café do Estado do Rn – Sindicafé Presidente: Heyder de Almeida Dantas (84) 3204-6167 - heyder@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/sindicafern/
Sindicato das Indústrias de Reciclagem e Descartáveis do Estado do RN - Sindrecicla/Rn Presidente: Roberto Pinto Serquiz Elias (84) 3204-6294 www.sindindustria.com.br/sindireciclarn
EXPEDIENTE REVISTA DA INDÚSTRIA DO RIO GRANDE DO NORTE – Ano V – Número 23 – Janeiro/Fevereiro 2017 Publicação bimestral da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte editada pela Unidade de Comunicação Corporativa do Sistema FIERN (UNICOM).
Tel: 55 (84) 3204-6270 Home: www.fiern.org.br E-mail: imprensa@fiern.org.br Twitter: @SISTEMAFIERN
Gerente de Comunicação Corporativa - UNICOM/FIERN Albimar Furtado. Consultor de Comunicação Ricardo Rosado. Coordenador de Redação Tácito Costa. Editora Sara Vasconcelos. Redação Aldemar Freire, Anna Cláudia Costa, Josilma Lopes, Ascom-CNI. Arte Thúlio Rego. Fotos Equipe Unicom/CNI, Moares Neto, Luciano Azevedo. Estagiários Liene Titan, Nathália Campero, Raíssa Dias. Secretárias Adriana Carla e Tereza Duarte. Diagramação e Publicação Digital Terceirize.
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JANEIRO/FEVEREIRO de 2017