Industria Fiern ed 25

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Nº

Ano V Maio/Junho 2017

ACERVO DE ARTES

Exposição abre Semana da Indústria

do Rio Grande do Nor te

MAÍLSON DA NÓBREGA “Reformas para superar a crise”

CHEFS DA CONFEITARIA Arte pâtisserie e esculturas de chocolate

GESTÃO JUDICIÁRIA Pós-Graduação pioneira no País

chapĂŠu

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maio/junho de 2017

DIREÇÃO

sumário

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“Reformas para superar a crise”

Maílson da Nóbrega

PRESIDENTE: Amaro Sales de Araújo 1º VICE-PRESIDENTE: Pedro Terceiro de Melo

VICE-PRESIDENTES: Antônio Thiago Gadelha Simas Neto, Francisco Vilmar Pereira, Sílvio de Araújo Bezerra, Sérgio Henrique Andrade de Azevedo, Sílvio Torquato Fernandes, Maria da Conceição Rebouças Duarte Tavares, Álvaro Coutinho da Motta

4 Palavra do Presidente FIERN 8 Entrevista

André Pierre Mattei

Seminário enfoca MPEs

10 Pense nas pequenas 12 NOTAS 14 Coema Nordeste

Licenciamento ambiental em foco

DIRETOR 1º SECRETÁRIO: Heyder de Almeida Dantas

DIRETOR 2º SECRETÁRIO: Djalma Barbosa da Cunha Júnior

Senai 17 Confeitaria

Renomados chefs ministram oficinas

20 Mostra de

Arquitetura

Ambientes funcionais e sustentáveis

SESI 23 Acervo de Artes

Exposição abre Semana da Indústria

Show com Waldonys e Encontro de Filarmônicas

Edição realiza mais de 95 mil atendimentos

26 SESI Big Band 28 Ação Global iel

31 RH Indústria

Consultor detalha programa

32 Gestão do Judiciário

Pós-graduação pioneira no país

Revista da INDÚSTRIA DO RN

DIRETOR 1º TESOUREIRO: Roberto Pinto Serquiz Elias DIRETOR 2º TESOUREIRO: José Garcia da Nóbrega

DIRETORES: Francisco Ferreira Souto Filho, Francisco Assis de Medeiros, João Batista Gomes Lima, Pedro Alcântara Rego de Lima, Francisco Vilmar Pereira Segundo, Antônio Leite Jales, Jorge Ricardo do Rosário, Geraldo Orlando Santos Gadelha Simas, José Zélito Nunes, Edilson Batista da Trindade, Carlos Vinícius Aragão Costa Lima, Marinho Herculano de Carvalho, Ricardo Valença Gomes

CONSELHO FISCAL: Francisco Pereira Soares, Alberto Henrique Serejo Gomes, Jorge José da Silva Bastos Filho Suplentes: Gustavo Henrique Calafange Motta, Tennyson Brito Holder da Silva, Euzim Alves dos Santos DELEGADOS JUNTO À CNI: - Efetivos: Amaro Sales de Araújo, Flávio José Cavalcanti de Azevedo - Suplentes: Antonio Thiago Gadelha Simas Neto, Roberto Pinto Serquiz Elias DIRETOR DO SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL (SENAI-RN): Roseanne Albuquerque SUPERINTENDENTE DO SERVIÇO SOCIAL DA INDUSTRIA (SESI-RN): Juliano Martins SUPERINTENDENTE DO INSTITUTO EUVALDO LODI (IEL): Maria Angélica Teixeira e Silva SUPERINTENDENTE CORPORATIVA DO SISTEMA FIERN: Katary Mendes Diniz

SUPERINTENDENTE DE ESTRATÉGIAS E ARTICULAÇÃO DO SISTEMA FIERN: Hélder Maranhão

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Av. Senador Salgado Filho, 2860 Lagoa Nova Natal/RN - CEP: 59075-900 Fone: 55 (84) 3204.6200 / Fax: 55 (84) 3204.6278

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palavra do presidente

semana da

Indústria

Amaro Sales de Araújo, industrial, Presidente da FIERN e do COMPEM/CNI

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Apesar das turbulências – e não são poucas – a vida continua.

O Estado Democrático de Direito se apresenta, cada vez mais, uma conquista imprescindível para o Brasil. Neste ambiente, entre o balanço de sucessivas crises, o empreendedor tenta sobreviver e conta, com alternada esperança, que dias melhores ainda virão.

O empreendedor da indústria potiguar, verdadeiro herói da resistência, vinha contabilizando maiores esperanças, sobretudo, nos resultados de maio de 2017. Alguns exemplos animadores apurados pela FIERN em relação ao ambiente industrial do Rio Grande do Norte: o indicador de nível de produção da Sondagem das Indústrias Extrativas e de Transformação, da FIERN/CNI, apresentou crescimento em março (acima de 50 pontos), após 22 meses seguidos de retração, com apenas uma interrupção isolada, em agosto de 2016; o consumo industrial de energia elétrica apresentou crescimento no período janeiro-março, ante igual período de 2016, nos segmentos de Alimentos e Bebidas, Têxteis e Outras indústrias; apesar de negativo, abril de 2017 foi melhor que o mesmo período no ano passado em relação ao saldo de empregos.

Outros fatos e indicadores motivaram o empresário industrial a acreditar que 2017 seria melhor. Não podemos alimentar o pessimismo além do peso que ele já tem. Vamos continuar acreditando e lutando. Como diz a Confederação Nacional da Indústria em nota: “não devemos nos sucumbir ao derrotismo.

Parar de lutar significa aceitar passivamente o fracasso e a falta de futuro do país.”

Neste contexto, considerando a importância da indústria e do empreendedorismo, celebramos a Semana da Indústria. O dia 25 de maio, a cada ano, é a data celebrativa à indústria e, como tal, merece ser lembrada. A indústria, de fato, já representou mais no PIB nacional, contudo, ainda pontua 22%, número expressivo diante de tantas dificuldades que o segmento enfrenta em relação à burocratização, ausência de crédito barato e desembaraçado, carga tributária que impede a competitividade e outras dificuldades presentes no cotidiano empresarial.

Para celebrar a data, o Sistema FIERN realizou uma semana de atividades, não apenas em torno da indústria, mas também do empreendedorismo, como veremos adiante nas páginas da Revista. Todas as unidades estiveram abertas com programações específicas, com acesso gratuito aos empreendedores. Foram encontros, reuniões, cursos e eventos que fortaleceram a indústria potiguar e demonstraram nossa contribuição com a sociedade, notadamente no campo cultural, tendo em vista a exposição de obras no Solar Bela Vista e o I Encontro SESI de Bandas Filarmônicas com a nossa Big Band, eventos que, somados a outros, marcaram positivamente a memorável Semana da Indústria de 2017. maio/junho de 2017

economia

“O Brasil não é viável

sem as reformas” Em palestra pelo Dia da Indústria, ex-ministro da Fazenda Mailson da Nóbrega defende reformas para economia superar crise Garantir a aprovação das reformas previdenciária e trabalhistas é, na avaliação do ex-ministro da Fazenda, o economista e consultor Maílson da Nóbrega, o caminho para a retomada do crescimento da economia do país. Empresários, políticos, autoridades, diretores e gestores do Sistema FIERN lotaram o auditório do Holiday Inn, para ouvir o ex-ministro em palestra sobre “Perspectiva da Economia Brasileira”, realizada pela Federação das Indústrias, no Dia da Indústria (25 de maio).

“O Brasil não é viável sem as reformas. Sem resolver o problema da previdência. O Brasil não cresce sem a modernização da obsoleta legislação trabalhista. É preciso reformar o país”, frisa Maílson da Nóbrega.

O Brasil saiu da recessão em 2017, pondera o economista, mas a recuperação é cíclica e se dá por meio da ocupação da capacidade ociosa. Em todo o país, a indústria apresenta 30% da capacidade instalada ociosa e o desemprego atinge 14 milhões de pessoas. Esta conjuntura influencia o mercado a uma retomada mais lenta com projeção de crescimento do PIB de 0,5% este ano. “É uma projeção medíocre. Mas um novo ciclo de crescimento, com ritmo mais pujante depende de um ambiente de negócios que estimule a retomada da economia, que depende da reforma da previdência e modernização das leis trabalhistas para que o país volte a preencher a capacidade instalada, aumente a produtividade e gere empregos”, frisa.

Revista da INDÚSTRIA DO RN

FIERN

Maílson da Nóbrega fala para empresários do RN sobre “Perspectiva da Economia Brasileira”, no Dia da Indústria (25 de maio)

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economia

País pode enfrentar insolvência fiscal Sem a reforma da previdência, o consultor e economista Maílson da Nóbrega pondera que o Brasil entrará numa situação de “total insolvência fiscal” e retorno ao crescimento da inflação. “Tende a prevalecer a responsabilidade da classe política. A oposição, contrária as reformas, dificilmente vai interrompê-las e o Brasil começará uma retomada lenta”, avalia.

Em 2016, o PIB brasileiro caiu pelo segundo ano seguido e confirmou a pior recessão da história do país, segundo dados divulgados pelo IBGE. A projeção é de 0,5% para este ano e em 2018 cresça num ritmo de 2,8%, segundo estima o economista.

A atual crise gerada pelas incertezas do cenário político, analisa Nóbrega, é temporária e menos grave quando comparada a vivida entre as décadas de 1980 e 1990, quando esteve à frente do Ministério da Fazenda - um dos períodos mais difíceis da economia nacional.

“O Brasil é muito melhor hoje. A democracia está consolidada, a hiperinflação acabou, o país passou a receber investimentos estrangeiros em alto montante, a sociedade amadureceu e está passando a limpo a questão da corrupção. Um grande avanço para o país”, disse Nóbrega.

O presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo, lamenta que a instabilidade política iniba o avanço do crescimento econômico na velocidade desejada e afirma que a hora das mudanças chegou. “O ambiente de negócios precisa ser desobstruído em favor da manutenção e da criação de empregos.

Somente um País com suficiente oferta de empregos poderá oferecer qualidade de vida ao seu povo”, destaca.

Amaro Sales classifica o empreendedor da indústria potiguar de “verdadeiro herói da resistência” ao lembrar a retomada da confiança nos últimos meses. Dados da FIERN indicam a melhoria no ambiente industrial do Rio Grande do Norte.

O indicador de nível de produção, da Sondagem das Indústrias Extrativas e de Transformação, da Fiern/CNI, apresenta crescimento em março, após 22 meses de retração, com apenas uma interrupção isolada, em agosto de 2016. Já o consumo industrial de energia elétrica cresceu no período janeiro-março, ante igual período de 2016, nos segmentos de Alimentos e Bebidas, Têxteis e Outras indústrias; apesar de negativo, abril de 2017 tem melhor desempenho na comparação com o mesmo período de 2016, em saldo de empregos.

Presidente da FIERN destaca necessidade de reformas

FIERN

Presidente da FIERN, Amaro Sales, defende mudanças trabalhistas e previdenciária em discurso na Semana da Indústria

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Maio/junho de 2017

economia

Bate-papo: Maílson da Nóbrega Essa turbulência política que o Brasil atravessa atualmente irá afastar investidores?

Eu acho que haverá alguma suspensão de investimento porque o ambiente é de total incerteza.

Nesse momento, ninguém começa uma fábrica, um empreendimento. A expectativa é que esse efeito seja temporário, que o Brasil não entre novamente em recessão e que, de alguma forma, o sistema político arranje uma solução, seja qual for, para dar continuidade às Reformas. Particularmente, a Reforma da Previdência sem a qual o Brasil entraria em sérios problemas de insolvência fiscal e provavelmente uma volta muito grave da inflação.

Qual a orientação aos empresários nesse momento de crise? É acompanhar o que está acontecendo e, se possível, cerrar fileiras através das suas associações, federações para pressionar o Congresso no sentido de aprovar as Reformas.

O Brasil não é viável sem uma solução para a Previdência. O Brasil não cresce sem uma modernização de sua obsoleta legislação trabalhista e é preciso reformar o país. Nós estamos nessa direção, a maioria da sociedade aprova essas medidas e, portanto, é questão de pressionar a classe política e empresarial que tem papel muito importante nesse sentido.

Revista da INDÚSTRIA DO RN

Depois de comandar a política econômica do Brasil, Maílson da Nóbrega tornou-se palestrante e consultor econômico

“

A instabilidade política é ruim e isso afeta decisões de investimento, pode desacelerar o processo de recuperação que estava em curso e mesmo interrompê-lo.”

FIERN

O senhor foi ministro numa fase muito turbulenta do Brasil. Há risco de dias tão nebulosos como naquela época?

Eu acho pouco provável. A instabilidade política é ruim e isso afeta decisões de investimento, pode desacelerar o processo de recuperação que estava em curso e mesmo interrompê-lo. Mas o Brasil tem instituições muito fortes. O Brasil tem uma sociedade muito vibrante e, provavelmente, em algum momento iremos achar uma saída que recoloque o país na rota do crescimento. Talvez não agora, talvez não daqui a um ano, mas num período muito razoável.

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ENTREVISTA

André Mattei

“Indústria 4.0 é uma evolução natural da produção” André Pierre Mattei, diretor do Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados, em Florianópolis (SC), esteve em Natal, durante a Semana da Indústria, para ministrar palestra sobre a Indústria 4.0. “A Indústria 4.0 é uma evolução natural da produção que já vem ocorrendo”, ressalta o pesquisador, que destaca a importância do SENAI, com foco na educação e em inovação, para o desenvolvimento deste modelo no Brasil.

Confira a entrevista.

FIERN

O conceito de indústria 4.0 ainda é novo no Brasil. O senhor pode nos explicar do que se trata?

A Indústria 4.0 é um conceito complexo, se a gente for analisar tudo o que está envolvido, mas também é muito simples.

Quando a gente olha os avanços tecnológicos que vêm ocorrendo há décadas, sobretudo no que se refere à eletrônica e à computação, quer dizer, a diminuição e o aumento de potências dos sistemas eletrônicos e o avanço da computação cada vez mais em todos os aspectos que estão na nossa vida, então a gente entende a 4.0 de maneira muito simples. Quando a gente vê isso, eletrônica, computação avançando, a maior potência, maior inteligência das 8

máquinas, isso muda nossa vida cotidiana, as redes sociais. O nosso telefone hoje é um computador muito potente, precisaria de uma sala enorme pra abrigar um celular que hoje a gente carrega dentro do bolso.

Isso obviamente entrou nas fábricas. Então a Indústria 4.0 é uma evolução natural da produção que já vem ocorrendo desde a primeira Revolução Industrial.

Devido às novas tecnologias? É uma consequência dessas novas tecnologias. Ela leva ao limite a conectividade, a integração de sistemas, na verdade ela vem complementando aquilo que já vinha sendo feito, integrando os vários sistemas de gerência de processos de TI, integrando Maio/junho de 2017

Revista da INDÚSTRIA DO RN

“

É uma consequência das novas tecnologias.

Ela leva ao limite a conectividade, a integração de sistemas, integrando as máquinas, integrando as pessoas.”

prepararem para essa nova realidade que está surgindo, de maneira que eles entrem com o pé direito no mundo novo que está surgindo com esses avanços tecnológicos.

O que o empresário potiguar deve fazer para se preparar para essas mudanças?

Ele vai precisar de um planejamento, no sentido de conjugar vários aspectos. O primeiro deles: qual a estratégia corporativa dele; o que ele deseja de fato pra empresa dele? Ele vai precisar analisar o que ele tem, quais são os resultados que ele deseja e vai ter que analisar quais são as capacidades que ele necessita para poder entrar nesse mundo novo e conjugar as questões de capacidades e custos. Investimentos são necessários, devem ser feitos de maneira paulatina e avançar. O que eu posso afirmar é que existem duas opções somente: ou se prepara ou vai ser atropelado pelas indústrias de outros estados. Hoje nós vivemos em um mundo globalizado, então outros países vão ganhar espaço, como a gente já tem visto. Eu resido em Santa Catarina e diversas indústrias tradicionais de lá têm sofrido bastante com o avanço de empresas de outros países.

FIERN

as máquinas, integrando as pessoas, isso sim é uma novidade, as pessoas entram no processo produtivo e mudam alguns conceitos, os conceitos que às vezes dão nó na cabeça da gente, a gente pensa que o produto comanda uma produção.

Isso impacta a indústria de um modo geral?

Vai impactar todos os setores. Alguns mais rapidamente, outros menos rapidamente. Onde ela entrou atualmente de maneira mais forte foi na indústria que trabalha mais na fronteira da tecnologia, área espacial e defesa. Outras indústrias vão adentrando de maneira mais paulatina, como a indústria têxtil, que tem uma tradição mais manual, demora um pouco mais.

Outras indústrias, como a metalúrgica, por exemplo, ela tem algumas máquinas que tem um ciclo de vida muito amplo, são máquinas antigas, então elas precisam ser pensadas, é necessário você pensar como que você adapta uma máquina que ainda está trabalhando, ela está exercendo sua função, ela tem um valor para unidade fabril. Como é que se adapta aquilo que está ali a esses novos conceitos, como é que você mistura esses conceitos. Quer dizer, ela vai se espalhar por todas as indústrias, só que de maneira diferente, dependendo da cultura. A cultura é muito importante, como é que se encara os processos e as tecnologias.

Como o Sistema Indústria está se preparando para isso?

Cabe um elogio bastante forte ao Sistema Indústria, pois ele está se movimentando em diversos aspectos junto com outros órgãos governamentais, como os ministérios de Desenvolvimento e de Ciência, Tecnologia e Inovação. O Sistema Indústria está trabalhando com as indústrias, conversando com os industriais, com as Federações de maneira a criar meios, meios envolvem novas tecnologias, institutos de inovação que vão desenvolver tecnologias, treinar pessoas. As tecnologias, naturalmente elas destroem alguns postos de trabalho e criam outros, por isso é necessário um treinamento de jovens e adultos para se

ENTREVISTA

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INOVAÇÃO

Inserir as micro e pequenas no contexto da Indústria 4.0 foi tema no Seminário Pense Primeiro nas Pequenas, na sede da CNI, em Brasília

Micros e pequenas na

Indústria 4.0 Seminário “Pense nas Pequenas Primeiro” discute inserção de micros e pequenas empresas na quarta revolução industrial

FIERN

A ideia de que a nova revolução industrial e suas promessas se restringe às grandes indústrias deve ser desconstruída.

Responsáveis pela base da indústria brasileira, os pequenos e médios negócios precisam ser inseridos na transformação produtiva promovida pelo avanço de tecnologias digitais.

Como fazer esta inserção foi um dos temas debatidos pelo 4º Seminário Pense Primeiro nas Pequenas, na sede da CNI, em Brasília.

O Seminário tem como tema “Micro e Pequena Empresa: Uma Agenda Positiva para o Brasil”. A abertura do evento foi feita pelo Presidente do Sistema FIERN e COMPEM/CNI, Amaro Sales de Araújo. Com participação do Secretário da Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa do MDIC, José Ricardo Veiga, do Diretor Presidente do Sebrae, Guilherme 10

Afif Domingos, do Deputado Federal, relator da Comissão Especial do PLP 341/2017 (Revisão Geral das MPEs), Otávio Leite e do Deputado Federal Jorginho Melo, Presidente da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa da Câmara dos Deputados.

Um dos meios para as MPE serem incluídas é com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), responsável pela execução do Indústria+Produtiva, criado pela CNI em 2015, em que baseou o programa de governo Brasil Mais Produtivo, parceria com o SENAI, que já ajudou 3 mil empresas a melhorarem seus processos e ganharem produtividade.

Segundo Fábio Pires, especialista do SENAI, hoje a instituição desenvolve projetos piloto para apoiar as micros e maio/junho de 2017

inovação

pequenas empresas na adoção de técnicas e tecnologias de Indústria 4.0. Ele explicou que o processo se dá em quatro fases, que vão desde a reorganização do chão de fábrica por meio da filosofia de produção enxuta até a transformação em fábricas inteligentes.

“A ideia é dar condições para que o empresário acompanhe o seu processo produtivo em tempo real. Nas primeiras etapas, não estamos falando de uso de sensores, mas de alimentação de dados por colaboradores, o que permite que o gestor tenha informações para tomada de decisão, melhore seus processos e seu produto”, afirma Pires.

Fábio Pires, especialista do SENAI, explica que a instituição desenvolve projetos pilotos para apoiar as MPEs na adoção de técnicas e tecnologias

Acordo amplia acesso ao crédito para Micro e Pequenas Durante o Seminário, a CNI e a Caixa Econômica Federal assinaram acordo de cooperação para ampliar o acesso ao crédito e aumentar a competitividade das micro, pequenas e médias empresas do segmento indústria.

O presidente do Sistema FIERN e do Conselho Temático da Micro e Pequena Empresa da CNI, Amaro Sales, lembra que as micro e pequenas empresas representam mais de 23 milhões de empreendedores, são 27% do Produto Interno Bruto (PIB), com mais de 20 milhões de empregados.

“Precisamos articular com diversos parceiros a solução de medidas concretas, para

fortalecer esse segmento da economia. Com menos burocracia e mais agilidade”, diz.

O acordo prevê condições especiais no crédito para capital de giro, investimentos e financiamentos, além de atendimento especializado e benefícios específicos para o segmento. As linhas Crédito Especial Empresa e GiroCaixa oferecem prazo de até 36 meses para pagamento e taxas a partir de 1,52%. O prazo permanece o mesmo, mas com taxa reduzida. No BNDES PROGEREN, com recursos do BNDES, o prazo é de até 60 meses, com até 12 meses de carência. E isenção de três meses na cesta de serviços.

Revista da INDÚSTRIA DO RN

FIERN

Acordo de cooperação para ampliação de crédito para MPEs foi assinado durante 4º Seminário Pense Primeiro nas Pequenas, em Brasília

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notas Fiern em Goianinha

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O novo Escritório de Negócios do Sistema FIERN foi inaugurado em Goianinha, dia 24 de maio, e irá atender a indústria potiguar da Região Agreste. As instalações são planejadas para levar os serviços do Sistema Federação das Indústrias — SENAI, SESI e IEL — ao município pólo como também para São José de Mipibu, Arez, Canguaretama, Tibau do Sul e Baía

Formosa. O novo escritório faz parte do programa de interiorização da atual gestão da FIERN que já implantou unidades semelhantes em Pau dos Ferros, Assu, Caicó e João Câmara.

Anicer e Sindicer debatem com Inmetro

3 Futuro da minha cidade

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O projeto O Futuro da Minha Cidade, lançado dia 5 de junho, na Casa da Indústria, propõe estruturar um modelo de plano de trabalho como facilitador, para gestores públicos e a própria sociedade local, na implantação de programas de planejamento e desenvolvimento sustentável. O evento é promovido pela CBIC em correalização com o SESI, em parceria com o Sinduscon-RN, CREA, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e Cooperativa da Construção Civil do RN (Coopercon).

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O presidente do Sindicer-RN, Vargas Soliz Pessoa, e representantes do Instituto de Pesos e Medidas do RN (Ipem), da Associação Nacional da Indústria Cerâmica (Anicer), e Sindicatos de Cerâmica de outros estados, estiveram no Rio de Janeiro para tratar com a direção do Inmetro, a alteração da portaria 558 do órgão, de 19 de novembro de 2013. A ideia é melhorar o regulamento, criar uma comissão técnica para a revisão da portaria e estabelecer um procedimento de avaliação da conformidade. maio/junho de 2017

Novo portal

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O novo portal do Sistema FIERN, lançado dia 26 de maio, dentro da programação da Semana da Indústria, está mais seguro, prático e com design moderno.

Além do novo visual, traz um “menu responsivo” que permite a adaptação a qualquer tamanho de tela e reúne os sites de todas as casas que integram o Sistema – FIERN, SESI, SENAI e IEL.

União pelo rn

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O Governador Robinson Farias pediu a união de todos para ajudar o Rio Grande do Norte a superar a crise, durante a reunião mensal da Diretoria da FIERN. Acompanhado de secretários e presidentes de órgãos públicos do estado, o governador fez um balanço dos dois anos e meio de governo. O presidente da FIERN, Amaro Sales, reafirmou a importância da aprovação das reformas da Previdência e Trabalhista para o país superar a crise.

PDA aborda ICMS

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A nova sistemática de recolhimento do ICMS Interestadual nas operações com consumidores finais não contribuintes e contribuintes do ICMS em venda de mercadorias para outros estados é tema da palestra do PDA/FIERN. A palestra “ICMS – Operações Interestaduais com Consumidor Final Não Contribuinte”, promovida pelo Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA/ FIERN), dia 6 de junho, na Casa da Indústria, foi voltada para contadores de empresas industriais do RN.

Revista da INDÚSTRIA DO RN

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COEMA

Agilizar e garantir segurança jurídica ao licenciamento ambiental são focos do debate da 25ª reunião do COEMA Nordeste

Desafios e avanços no licenciamento

ambiental

FIERN

“Reunião do COEMA Nordeste, na Casa da Indústria, reúne conselheiros, representantes da CNI, sindicatos empresariais, órgãos ambientais e especialistas em meio ambiente

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A situação atual e as possibilidades de melhorias nos licenciamentos foi o principal assunto em discussão na 25ª reunião do Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade (COEMA) — regional Nordeste — da Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizada na Casa da Indústria. O encontro reúne conselheiros, representantes da CNI, sindicatos empresariais, órgãos ambientais e especialistas em meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Presidente do COEMA-RN, o diretor tesoureiro da FIERN Roberto Serquiz, destaca a necessidade de os licenciamentos serem

Ação “orientativa e preventiva” para processo mais racional é defendido pelo presidente do COEMA-RN, Roberto Serquiz maio/junho de 2017

COEMA

do reconhecimento de programas voluntários e práticas de gestão ambiental, com uso de novas tecnologias, definições objetivas de prazos e análise para emissão de licenças.

Durante a reunião, coube ao economista e coordenador do projeto Mais RN da FIERN, Marcos Formiga apresentar um Panorama da Economia do Rio Grande do Norte. Participaram também o vice-presidente da FIERN, Pedro Terceiro de Melo, o diretor 1º secretário, Heyder Dantas, os diretores Edilson Batista da Trindade e Francisco de Assis; os presidentes do SindPesca, Jorge Bastos Filhos; do Siesal, Airton Torres, do SindMóveis, Ricardo Bezerra de Farias, do Sinecim, Marcelo Rosado; dos representantes do SindMetal, Mário Tavares de Oliveira, e do SindPlast, Vilmar Maria Peixoto; além da Secretária de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), Virgínia Ferreira; de órgãos como Ibama, Idema, Seara, Semarh, Semurb, Igarn e Sinecim, e das Federações das indústrias dos estados da região Nordeste.

FIERN

analisados com mais racionalidade e agilidade.

E dos órgãos fiscalizadores atuar de forma a evitar conflitos de competência, com ação “orientativa e preventiva”.

“A prevenção evita muitas dificuldades e há exemplos neste sentido que já deram resultados positivos, mas é preciso uma ênfase maior no aspecto orientativo”, frisa Roberto Serquiz, ao abrir a reunião do COEMA. “A temática é de interesse nacional, porque os licenciamentos são fundamentais para gerar riquezas e criar os empregos que o país tanto precisa”, afirma o presidente a FIERN, Amaro Sales. Para o presidente do COEMA-CNI, Shelley de Souza Carneiro, a discussão destes pontos também mostra a evolução dos debates no COEMA. Especialista de Políticas e Indústria da CNI, Elisa Romano apresentou as contribuições da CNI ao projeto de lei do licenciamento ambiental, apresentado pelo Ministério do Meio Ambiente. Na proposta, há uma defesa

Diretor Primeiro-Secretário da FIERN, Heyder Dantas, Germano Gomes, da Semad/MG, Presidente do COEMA-RN, Roberto Serquiz, Presidente da FIERN, Amaro Sales,Presidente do COEMA/CNI, Shelley Carneiro, consultora da CNI, Elisa Romano, em reunião do Coema Nordeste Revista da INDÚSTRIA DO RN

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COEMA

Bate-papo: Germano Luiz Gomes Vieira O Estado de Minas Gerais é considerado modelo de excelência em gestão ambiental no país. O Secretário Adjunto de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Germano Gomes Vieira, detalha ações que facilitam os licenciamentos ambientais naquele Estado, durante a 25ª reunião do COEMA regional Nordeste.

A sua exposição sobre o modelo de gestão implantado na Semad causou excelente impressão nos participantes da reunião. Em que consiste esse modelo?

O modelo consiste basicamente na implementação de ações para modernização da gestão, como transparência, capacitação das equipes, investimento em novas tecnologias e parcerias com os órgãos governamentais como o Ministério Público e o Tribunal de Justiça. O modelo começou a ser aplicado em janeiro de 2017, mas foi elaborado desde janeiro de 2016.

Como reduzir, no licenciamento ambiental, a insegurança jurídica, sobretudo com relação conflito de competência entre os órgãos?

Damos suporte jurídico para as empresas solicitantes com as orientações necessárias para que não precisem ter ônus com esse tipo de problema.

FIERN

O licenciamento ambiental é fonte de críticas dos setores produtivos. Em sua opinião, como o licenciamento pode se tornar racional?

Uma das ações que fizemos nesse sentido foi desvincular o processo de licenciamento ambiental de outros tipos de licenciamento, como o licenciamento do patrimônio histórico. É comum o ambiental ficar estacionado esperando o do patrimônio. A desvinculação agiliza e racionaliza o licenciamento ambiental.

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Como conciliar crescimento econômico com respeito ao meio ambiente?

Esta é uma necessidade urgente e possível.

Precisamos desburocratizar, para que as empresas não deixem de produzir por falta de

Modelo de gestão ambiental de Minas Gerais é apresentado pelo Secretário Adjunto do Meio Ambiente, Germano Gomes

licenciamentos. Temos feito a destinação das penalidades ambientais, reduzindo o atraso nos processos e acompanhar as condicionantes das obras, como laudos de pressão sonora, manejo da fauna, entre outros.

Como é o relacionamento da Semad com a Federação das Indústrias de Minas Gerais?

Fazemos um trabalho de orientação à indústria, visitamos as regiões produtoras, ajudamos nos processos técnicos, esclarecemos dúvidas, damos suporte e orientação. Isso tudo só é possível com a parceria que temos com a Federação das Indústrias.

Maio/junho de 2017

CONFEITARIA

Oficinas de escultura em chocolate e de pâtsserie no CET Clóvis Motta ensinam como fazer guloseimas de encher os olhos e o paladar

Doçura e gestão no ponto certo

SENAI-RN promove oficinas com os chefs Thiago Faro, da Confeitaria Colombo, e Abner Colombati, do SENAI-SP

Revista da INDÚSTRIA DO RN

contribuir muito ainda com esta senhora de 123 anos”, comenta o chef pâtissier, de 34 anos, sobre estar na liderança da Colombo desde junho de 2014.

Em palestra que abordou as “novas tendências da confeitaria, desafios e soluções”, realizada na Casa da Indústria, o chef não poupou dicas de como gerenciar o próprio negócio. Para ele, as novas tendências da confeitaria perpassam um mix de sabores e texturas. “A confeitaria é uma ciência exata na qual qualquer diferença de temperatura ou gramatura fornece outro produto”, pontua Faro.

senai

Da escolha pela confeitaria - a partir da memória afetiva do bolo de chocolate da mãe - até assumir a cozinha de uma das mais conceituadas confeitarias do país, a Confeitaria Colombo no Rio de Janeiro, o carioca Thiago Faro é referência gastronômica, numa relação simbiótica entre o sabor brasileiro e a técnica francesa. A opção pela culinária pâtisserie vem da crença de que “a sobremesa é o que determina se um restaurante ou confeitaria irá ficar na memória dos frequentadores”, conta ele.

“Sou movido a desafios e espero

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CONFEITARIA

senai

Mas nem só de doce vive a pâtisserie. É preciso planejamento e gestão para a receita dar certo, comenta Thiago sobre a necessidade de uma gestão correta dos processos para o negócio. “Você pode fazer a melhor tartelete de morango da sua região, mas se você não souber exatamente quanto esta tartelete custa, qual a margem de contribuição, você pode levar o novo negócio à falência. É preciso conhecimento”, frisa.

Além da palestra, no dia seguinte no CET Clóvis Motta, o chef ministrou a oficina Novas Tendências da Confeitaria onde ensinou, durante oito horas, famosas receitas da Confeitaria Colombo, como o pastel de nata e a tartelete de morango. “Trouxemos as nossas sobremesas do Rio de Janeiro, elas são feitas com as principais técnicas que reúnem a base da confeitaria”, comenta.

Quanto ao mercado brasileiro de gastronomia, Faro reconhece que “são inúmeros os desafios” e pondera que a formação na área da confeitaria oferecida no país está no caminho certo, “embora ainda falte um pouco mais de incentivo e de gana por conhecimento tanto por parte dos alunos, quanto dos professores”.

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Maio/junho de 2017

CONFEITARIA

Chocolate em esculturas

Chef pâtissier da Confeitaria Colombo (RJ), Tiago Faro, ministra palesta e oficina Novas Tendências da Confeitaria

Técnica de escultura em chocolate é ensinada pelo chef do SENAI-SP Abner Colombati

Verdadeiras obras primas em chocolate para encher os olhos e o paladar de apreciadores de doces finos. Sucesso de público, a oficina Esculturas em Chocolate, ministrada pelo chef do SENAI-SP Abner Colombati, também aconteceu no segundo dia de eventos da Semana da Indústria. O SENAI-RN, por meio do Centro de Educação em Tecnologias Clóvis Motta, promoveu duas oficinas na área da confeitaria, com os chefs Abner Colombati, do SENAI-SP, e Thiago Faro, da Confeitaria Colombo.

Colombati, de apenas 22 anos, foi medalhista de excelência na modalidade de confeitaria do WorldSkills São Paulo 2015 - a maior competição de educação profissional do mundo. Mas antes de enveredar pela gastronomia, ele conta que se inscreveu em um curso básico de Construção Civil, mas por um erro no sistema, foi matriculado em um curso de Alimentos. A experiência agradou a ponto de mudar de área e cursar também Confeitaria no SENAI-SP. Sobre as técnicas usadas para a confecção das esculturas em chocolate, Abner explica que embora seja bastante difundida na França e em outros países da Europa, aqui, no Brasil, ainda é uma novidade. “As esculturas são uma tendência iniciada em 2014 no país, são peças para implementar num bufê, seja um casamento ou festa de aniversário”.

Filha de padeiros, a empreendedora Ilana Dantas relutou em seguir os passos dos pais. Mas após a formatura em administração, ela cedeu ao curso de gastronomia para incrementar ainda mais os negócios da família. Hoje, é responsável pelo setor de confeitaria da padaria. “A necessidade, apontada pelos clientes, na área de confeitaria dentro da padaria despertou o meu interesse pela gastronomia. Agora, a confeitaria é como uma terapia”, afirma.

Ilana, que já participou de outros cursos ofertados pelo SENAI-RN, participou da oficina “Novas tendências da Gastronomia”, ministradas pelo chef Thiago Faro, destaca a estrutura e o do Centro Clovis Motta. “O SENAI é uma porta de oportunidades.

Isso nos renova, nos motiva a buscar novos conhecimentos na área da gastronomia”, ressalta.

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senai

Açúcar está no sangue

Ilana Dantas participa das oficinas de Confeitaria no SENAI Clóvis Motta

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ARQUITETURA

Criatividade aliada à

sustentabilidade

Com materiais reutilizáveis, ambientes são projetados com beleza e funcionalidade na II Mostra de Arquitetura dias 24 de maio e 5 de junho, no Centro de Educação e Tecnologia em Construção Civil Rosária Carriço, na Avenida Ayrton Senna.

A II Mostra SENAI de Arquitetura, explica a diretora regional do SENAI, Roseanne Azevedo, é resultado de parcerias com o CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo).

“Houve a integração entre os arquitetos e os alunos do Centro Rosária Carriço de

senai

Ambientes funcionais e bonitos, planejados com conceitos inovadores e executados com materiais reutilizados e sustentáveis. Características presentes na ambientação da recepção, da sala de estar, da sala de leitura, da cozinha, do quarto de casal, do quarto do filho, do pátio de encontro e da sala de TV. Todos montados para a exposição na II Mostra SENAI de Arquitetura, entre os

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ARQUITETURA

Projetos reúnem 30 arquitetos e alunos SENAI-RN A II Mostra SENAI de Arquitetura traz projetos de arquitetura de interiores de oito grupos, formados por 30 jovens profissionais, a partir de reuso de materiais, com suporte e conhecimentos práticos dos alunos do SENAI. A presidente do CAU/RN, Patrícia Luz, explica que a ideia da Mostra surge da necessidade de propiciar ao arquiteto recém-formado esse “olhar sustentável” tema ainda pouco explorado. “A parceria busca tanto viabilizar uma ação neste sentido, como também proporcionar a interação entre os atores de uma mesma cadeia de serviços no universo da construção civil, os arquitetos e os alunos da Escola do SENAI”, comenta. “É muito interessante poder mostrar aos clientes o que é possível fazer com o reuso de material sem denegrir o ambiente”, disse Rui Alexandre do Rosário, um dos arquitetos que concebeu e executou o projeto da Sala de Estar, inspirada no Rio Potengi. Para a arquiteta Laís Bezerra, que assina o “quarto dos filhos” a mostra é importante para que os arquitetos possam revelar sua capacidade de inovação.

senai

áreas como pintura, instalação elétrica, revestimento e outros cursos da unidade. Eles participam da instalação destes ambientes e têm a vivência no reuso de materiais, algo importante porque é um mercado em expansão”, afirma.

Com essas iniciativas e criatividade, os arquitetos tornam funcionais ambientes feitos com telhas cruas, barris, latões, pallets, madeiras de demolição e outros materiais reutilizados. Tudo aplicado de forma harmoniosa, algumas vezes com objetos novos. Em alguns ambientes, o diferencial está em um revestimento que valoriza um objeto reaproveitado. Em outro, é a pintura que dá leveza ou destaca um material que antes seria desprezado ou não se integraria ao ambiente.

Criatividade aliada à sustentabilidade.

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ARQUITETURA

Estudantes aliam conhecimento e prática

senai

Para os alunos do Centro Rosária Carriço, o evento traz também a possibilidade de retorno profissional. É legal participar, aprendo bastante coisa, conheço muitas pessoas. Na Mostra podemos aplicar os conhecimentos e trocar experiência”, disse Kadu Lima, aluno do curso de instalador hidráulico, que fez também, no SENAI, os cursos de pintor e de cerâmica.

O aluno de pintura Francisco Xavier, que colabora no ambiente da cozinha, partilha da mesma opinião. “O trabalho é muito proveitoso. Há desafios, mas o resultado

fica extraordinário. Uma excelente experiência para colocar em prática o que aprendemos e para assimilar coisas novas. O intercâmbio de conhecimentos e as amizades que se adquire fazem parte de melhor e extrair algo mais”, disse.

O diretor da filial Leroy Merlin em Natal, Jolair de Souza, destaca as possibilidades criadas pela mostra e parcerias que o evento promove. “Eles trazem uma série de criações com sustentabilidade, o que é importante e tem muita relação com o nosso DNA. Gostamos de estar junto e participando”, afirma.

Cozinha reúne pallets, pé de máquina de costura e caixas de frutas integrados a materiais novos

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ARTES

Imaginário visual

sinaliza uma identidade Exposição e catálogo impresso realçam importância do Acervo de Artes do Sistema FIERN

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com a inauguração da Casa da Indústria, e desde então vem crescendo com o apoio de todos os presidentes da FIERN. São trabalhos de autores consagrados, inclusive com atuações culturais que extrapolam as artes plásticas, como Dorian Gray Caldas, também poeta, escultor, tapeceiro e crítico, e Newton Navarro, poeta, cronista e contista. Os dois, juntos com Ivon Rodrigues, montaram em 1950, em Natal, o “Salão de Arte Moderna” um marco da inserção do RN no movimento modernista, no âmbito das artes plásticas.

SESI

A exposição do Acervo de Artes do Sistema FIERN, considerado um dos mais representativos do Estado, abriu no dia 19 de maio, no Solar Bela Vista, a I Semana da Indústria. A mostra, aberta ao público durante nove dias, é formada por cerca de 70 obras, dentre pinturas, esculturas e fotografias.

Ocupou três salas centrais, uma pequena e dois corredores do Solar Bela Vista – palacete de arquitetura modernista que em 2017 completa 110 anos de existência.

O acervo começou a ser montado em 1988,

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ARTES

Lançamento do catálogo impresso, “Acervo de Artes do Sistema FIERN”

SESI

Na abertura da mostra, foi lançado o catálogo impresso “Acervo de Artes do Sistema FIERN”. A publicação com registros atualizados chega 14 anos após a publicação do primeiro: “Artes plásticas - Acervo Fiern 50 Anos”, que contou com textos do marchand Antônio Marques e de Dorian Gray, sob a curadoria de Marques.

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A curadora da exposição, Ângela Almeida, confirma o acervo de artes da FIERN como documento estético vivo e dinâmico e também a representação da produção artística mais relevante do Estado. “Um acervo de tamanha amplitude traz também a formação de um imaginário visual sobre a cidade do Natal, que sinaliza uma identidade”, afirma.

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ARTES

“

O recorte proposto foi um método mais híbrido e menos acadêmico, tentando criar outros vínculos, campo de correspondências e associações entre as obras.” Ângela Almeida, curadora

SESI

A mostra conta com obras como os nanquins aquarelados “Vaqueiros” e o “Pescador”, de Newton Navarro, “Engenho”, de Thomé Filgueira, duas telas do “Algodoal” de Assis Marinho, o mar e as marinhas de Dorian Gray e o painel de parede vidrado “Cajus, Floral”, do pernambucano Francisco Brennand – único artista de fora do RN. Além de Carlos Sérgio, Vicente Vitoriano, César Revorêdo, Carlos José, Madé Wainer, Ambrósio Códula, entre outros.

Foi a terceira exposição do acervo, agrupada por temas como representação humana; paisagem e natureza; cidades e indústria; abstração e imaginário; mitos, religiosidade e imagens sacras; e a categoria fotografia documental. Outras duas mostras foram organizadas em 2003 e 2013, como parte das comemorações pelos 50 e 60 anos da FIERN, respectivamente.

“O recorte proposto foi um método mais híbrido e menos acadêmico, tentando criar outros vínculos, campo de correspondências e associações entre as obras”, explica Ângela Almeida.

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MÚSICA

Raízes nordestinas

unem sanfona e orquestra de jazz

SESI

Cinco mil pessoas prestigiam show “SESI Big Band convida Waldonys” e Encontro de Filarmônicas do RN

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Cerca de 5 mil pessoas se deliciaram durante quase cinco horas com o melhor da música popular brasileira, como Tonheca Dantas, Pedro Mendes, Gonzagão, Dominguinhos, Pixinguinha, Sivuca, Byafra, entre outros. Foi com este repertório especial que o I Encontro de Bandas Filarmônicas do Rio Grande do Norte e o show “SESI Big Band Convida Waldonys”, na Arena das Dunas, fecharam - brilhante e impecavelmente - a programação cultural da Semana da Indústria, promovida pelo

Sistema FIERN. A noite teve alguns momentos emocionantes como a execução de “Royal Cinema”, do lendário maestro Tonheca Dantas, por todas as bandas filarmônicas que participaram do I Encontro.

Um solo de Asa Branca, de Luiz Gonzaga, no gramado, ao lado do palco, executado pelo trombonista Luís Carlos Lima e pelo maestro da SESI Big Band, Eugénio Graça, abriu de forma espetacular a apresentação da Big Band, levando a plateia ao delírio.

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MÚSICA

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convidados, e público em geral. O ingresso era uma lata de leite em pó.

Seis bandas filarmônicas encantaram o público: a Banda Filarmônica 24 de Outubro (Cruzeta), Banda Euterpe Jardinense (Jardim do Seridó), Banda Filarmônica Jimmy Brito (São José do Seridó), Banda Filarmônica Onze de Dezembro (Carnaúba dos Dantas), BAMUSGA (São Gonçalo do Amarante) e a Banda Mestre João Roberto Paz e União, de Santa Cruz. Ao final das apresentações os maestros receberam placas com homenagens do Sistema FIERN, entregues pelo presidente Amaro Sales e Diretores.

SESI

O show da Big Band com Waldonys se mostra um mergulho profundo nas raízes culturais nordestinas e calou fundo nos espectadores. Ancorado na “Santíssima Trindade” (Sivuca, Dominguinhos e Oswaldinho) e no “Papa” Luís Gonzaga, expressões usadas por Waldonys ao se referir aos quatro gigantes da música do Nordeste, a apresentação se estendeu por mais de duas horas, com o público aplaudindo entusiasticamente e pedindo reiterados bis.

O acordeonista, cantor e compositor cearense é dono de uma longa discografia construída em 30 anos de carreira com sucessos como ‘Eterno Aprendiz’, ‘A Mais Bela’, ‘Sinônimos’, ‘Anjo Querubim’, ‘Minha Doce Estrela’. “Esta edição do ‘SESI Big Band convida’ une a musicalidade mais jazzística da orquestra a música regional do Nordeste e agrega os públicos. Waldonys é um artista regional, tradicional, de impacto nacional, que tocou com grandes mestres como Luiz Gonzaga e Dominguinhos”, observa o maestro Eugénio Graça, regente da SESI Big Band.

A cantora Daniela Fernandes fez uma participação especial com a Big Band cantando “Fever” de Eddie Cooley e John Davenport.

O evento gratuito, aberto pelo presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo, reuniu Diretores, presidentes de Sindicatos filiados, gestores e colaboradores do Sistema,

Acordeonista, cantor e compositor Waldonys, convidado da SESI Big Band, emociona público na Arena das Dunas

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AÇÃO GLOBAL

Solidariedade

e serviços de cidadania

SESI

Ação Global 2017 realiza mais de 95 mil atendimentos gratuitos para a população em Natal e Mossoró

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Um sábado de acesso à cidadania nas instalações do SESI da Avenida Capitão Mor Gouveia, em Natal, e da Rua Benjamin Constant, em Mossoró, leva mais de 27,4 mil pessoas para as duas unidades, na 26ª edição da Ação Global.

A programação, no dia 29 de maio, marcou o encerramento da Semana da Indústria. Ao todo, nas duas cidades, foram 95.910 atendimentos gratuitos em serviços médicos, odontológicos, jurídicos, esportivos e educacionais, além de lazer e incentivo a hábitos de vida saudável.

Famílias aproveitaram desde os serviços de saúde até as instalações de lazer abertas ao público nos locais. “Muito bom. Fiz a limpeza odontológica e levei as crianças para fazer a consulta pediátrica”, conta Edmilza Simão Correia, 29 anos, que esteve no local com Isaac, de 1 ano e nove meses, e Gabriela,

de 7 anos. Após a consulta, ela e os filhos foram para a brinquedoteca e assistiram a apresentação de dança.

Em Casamento Comunitário, 154 casais disseram “sim” à vida a dois. “Para mim é um sonho realizado”, disse Vaneska Prissila, de 23 anos, que casou com Arthur Fonseca, 24.

O estande de robótica mostrou protótipos desenvolvidos por alunos do EBEP, como a aluna do 2° ano, Milene Batista, de 15 anos.

Além de apresentar a tecnologias, a proposta é possibilitar a maior interação com os visitantes que puderam comandar os movimentos de robôs por meio de aplicativo. Os robôs atraíram a atenção da dona de casa Ana Maria Fonseca, que estava com os filhos, Eduardo e Luana, visitando o stand. “É uma prática interessante e meus filhos têm interesse”, disse.

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AÇÃO GLOBAL

O presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo, destaca o papel social da indústria do Rio Grande do Norte junto à sociedade, que tem na Ação Global um dos momentos mais relevantes, ao garantir serviços de cidadania à população. “O Sistema FIERN tem a preocupação de promover o bem-estar e a qualidade de vida junto aos colaboradores, industriários e também à comunidade em geral, com esta ação que abre as portas do SESI para oferecer serviços médicos, odontológicos, jurídicos, como a realização de casamento comunitário com 154 casais. É um papel forte, que o SESI e seus colaboradores abraçam mais uma vez”, afirma.

Revista da INDÚSTRIA DO RN

A tradicional oferta de serviços gratuitos assegura qualidade de vida e prevenção de saúde, em uma iniciativa de parceria da Rede Globo com o SESI, que contabiliza cerca de 46 milhões de atendimentos em 26 anos. O ator, diretor e roteirista Allan Souza Lima, que participa da Ação Global em Natal, ressalta que a programação garante acesso de cidadania à população, “em uma iniciativa que une forças da Globo e do SESI em torno de um tema central para o desenvolvimento do país, a garantia de direitos dos segmentos mais vulneráveis da nossa sociedade”.

SESI

Ação mostra papel social da indústria

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AÇÃO GLOBAL

Programação diversificada atrai público o Seguro Obrigatório DPVAT, cartão do SUS, Oficina de culinária saudável, campanha contra o tabagismo, campanha Água é Vida.

Práticas esportivas como futebol, treino funcional, escalada e dança estavam abertas à população. Espaços de recreação com brinquedos, jogos, contação de história e pintura foram montados para crianças e jovens.

E acesso a atendimentos médicos (ginecologia, clínico geral, cardiologia, pediatria, dentista, fisioterapia, exame de mama, teste do olho, vacinas), limpeza de pele, atendimento SPC e Cadastramento positivo. Exposição de tecnologias, minicurso de alimentos e panificação, cadastro no Sine, atendimento veterinário, animais para adoção, distribuição de mudas, orientação sobre seguro desemprego e direitos e deveres da previdência social.

SESI

A parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil e o Tribunal de Justiça garantiu assistência jurídica no local. Entre os serviços mais buscados, questões sobre pensão alimentícia, reconhecimento de paternidade e obtenção de título de propriedade de imóveis.

O Programa Cozinha Brasil levou orientações de consumo de alimentos saudáveis.

Na programação, apresentação de grupos de escoteiros, emissão de Título de Eleitor (apenas em Mossoró), atendimento da Caern, corte de cabelo (em Mossoró), circuito saúde, aplicação de flúor, orientações e esclarecimentos do IEL, informações sobre

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RH INDÚSTRIA

Gestão

de Recursos Humanos Em palestra, consultor fala sobre serviços do RH Indústria para empresas industriais do RN A indústria potiguar conta com uma nova ferramenta para a gestão de recursos humanos, o RH Indústria. O programa desenvolvido pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL) é apresentado durante a Semana da Indústria, em palestra ministrada pelo consultor em educação corporativa do Sistema FIERN, Flávio Emílio Cavalcanti.

“O IEL disponibiliza os serviços que inclui recrutamento, seleção, capacitação, programas de desenvolvimento de pessoal, acompanhamento de programas obrigatórios relacionados à saúde e segurança do trabalhador”, destaca o consultor.

O programa usa métodos eficientes para recrutar e selecionar pessoal, tais como entrevista coletiva, jogos empresariais, entrevista por competências, aplicação

de testes psicológicos, aplicação de testes específicos, processos seletivos abertos, entre outros. O programa também é voltado para o acompanhamento de programas obrigatórios relacionados à saúde e segurança do trabalhador.

Para a superintendente do IEL, Maria Angélica Teixeira, a indústria desenvolve um papel importante na sociedade. “O RH Indústria vem somar-se a esta importância através dos serviços oferecidos às empresas”, afirma.

Ela acrescenta que entre os serviços oferecidos pelo RH Indústria está o Banco de Talentos. “Trata-se de uma ferramenta integrada ao RH Indústria e reúne informações sobre as profissionais que buscam oportunidades de ingressar ou retornar ao mercado de trabalho, dados cadastrais e qualificações”, explica a superintendente do IEL.

Revista da INDÚSTRIA DO RN

IEL

RH Indústria é apresentado pelo consultor em educação corporativa do Sistema FIERN, Flávio Emílio Cavalcanti

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PARCERIA

Pós-graduação em Direito e Gestão do Judiciário é uma parceria do IEL-RN e Faculdades da Indústria com o TRE-RN, TRT 21 Região e Justiça Federal

Serviço público investe

em modernização

IEL

IEL-RN abre pós-graduação pioneira no país em direito e gestão para servidores do judiciário potiguar

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O Rio Grande do Norte é o primeiro Estado do país a criar um curso de pósgraduação em gestão para os servidores da justiça. Parceria do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RN) e Faculdades da Indústria com o Tribunal Regional Eleitoral (TRERN), TRT 21ª Região e Justiça Federal (Seção Judiciário do RN), o curso de pós-graduação em Direito e Gestão do Judiciário foi aberto dia 1° de junho, na Casa da Indústria, em Natal.

Com 360 horas-aulas e 40 alunos matriculados, o curso será realizado nas dependências da Justiça Federal e tem como objetivo aprimorar a administração do Sistema Justiça no Estado, a partir do desenvolvimento das competências

em planejamento estratégico, gestão da informação, de processos e de pessoas, e em processo eletrônico, garantindo, além do aprendizado organizacional, o fortalecimento da rede de conhecimento entre as instituições que se articulam com as unidades do Judiciário.

Tanto o presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo, quanto o Juiz Federal Marcos Bruno, Diretor do Foro da Seção Judiciária do RN enaltecem a parceria e chamam a atenção para o caráter inédito do curso no país. “Este é um momento marcante para a Federação das Indústrias”, disse Amaro Sales, enfatizando que a qualificação é uma das preocupações da instituição que preside.

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PARCERIA

Segundo o industrial, servidores melhores qualificados podem atender ainda melhor aos cidadãos.

“As instituições só crescem com a gestão do conhecimento”, disse Marcos Bruno, que considera saudável a parceria entre o judiciário e o setor privado.

“Temos muito a aprender e a ensinar com a iniciativa privada”, afirma o juiz, salientando que a qualificação irá gerar um efeito multiplicador e servidores cada vez mais qualificados.

Juiz Federal Marcos Bruno, Diretor do Foro da Seção Judiciária do RN, destaca pioneirismo do curso no país

Aula Magna foi ministrada pelo juiz federal Marcos Bruno, o presidente do Sicramirn e Diretor da FIERN, Djalma Barbosa Júnior, e pelo presidente do Sinduscon, Arnaldo Gaspar Júnior

A superintendente do IEL-RN, Angélica Teixeira demonstra otimismo com esta primeira turma de Pós-Graduação em Direito e Gestão do Judiciário. “Trata-se de um novo modelo de gestão participativa que irá trazer enormes ganhos para o judiciário do estado”, disse.

A cerimônia de instalação do curso contou com participação do presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo, do Diretor do Foro da Seção Judiciária do RN, Juiz Federal Marcos Bruno Miranda, do presidente do TRE-RN, Desembargador Dilermando Mota, da presidente do TRT-RN 21ª Região,

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desembargadora Maria Auxiliadora Barros, do ex-ministro do STJ, José Augusto Delgado, dos Diretores da FIERN, Heyder Dantas, Ednaldo Barreto e Alberto Serejo, do presidente do Sindipan, Ivanaldo Maia e gestores do Sistema FIERN. Uma Aula Magna foi ministrada pelo Presidente do Sicramirn (Sindicato das Indústrias de Águas Mineral e Bebidas) e Diretor da FIERN, Djalma Barbosa Júnior, e pelo presidente do Sinduscon (Sindicato das Indústrias da Construção Civil), Arnaldo Gaspar Júnior.

IEL

Novo modelo de gestão participativa

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SINDICATOS FILIADOS RELAÇÃO DOS SINDICATOS FILIADOS A FIERN Sindicato das Indústrias de Serrarias, Carpintarias e Marcenarias do Estado do RN – Sindmóveis Presidente: Ricardo Bezerra de Farias (84) 3234.6164 - sindmoveis@fiern.org.br

Sindicato das Indústrias da Construçao Civil de Mossoró – Sinduscon/Mossoró Presidente: Sergio de Souza Freire Júnior (84) 3316.3726 - sindusconmossoro@gmail.com secretaria@sindusconmossoro.com.br www.sindicatodaindustria.com.br/sindusconmossororn/ Sindicato da Indústria de Álcool dos Estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí – Sonal Presidente: Arlindo Cavalcanti de Farias (84) 3206.6296 / 3206.0232 - sonal@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/sonalrn/ Sindicato da Indústria de Sorvetes, Congelados e Derivados do Estado do RN – Sindisorvete/Rn Presidente: Zauleide de Queiroz Leite (84) 3204.6330 - sindisorvete@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/sindisorvetern/

Sindicato das Indústrias de Material e Laminados Plásticos do Estado do Rn – Sindiplast/Rn Presidente: Maria da Conceição Rebouças Duarte Tavares (84) 3204.6332 - sindiplastrn@fiern.org.br ou tavaresconceicao@yahoo.com.br

Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado do Rn – Sindipan/Rn Presidente: Ivanaldo Maia de Oliveira (84) 3231.8295 - assessoria@sindipan-rn.com.br www.sindicatodaindustria.com.br/sindipanrn/ Sindicato da Indústria de Cerveja, Refrigerantes, Águas Minerais e Bebidas em geral do Estado do Rn – Sicramirn Presidente: Djalma Barbosa da Cunha Júnior (84) 3204.6169 - sicramirn@fiern.org.br e sicramirn@yahoo.com.br www.sindicatodaindustria.com.br/sicramirn/

Sindicato das Indústrias de Mármore, Granito e Pedras Ornamentais do Estado do Rn – Simargran Presidente: Francisco Nunes de Sousa (84) 3204.6341 - simargran_rn@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/simargranrn/ Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado do Rn – Simetal Presidente: Francisco Vilmar Pereira (84) 3204.6165 - simetal@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/simetalrn/

Sindicato da Indústria da Extração do Sal no Estado do Rn – Siesal Presidente: Francisco Ferreira Souto Filho (84) 3317.0556 - siesalrn@uol.com.br www.sindicatodaindustria.com.br/siesalrn/

Sindicato da Indústria de Beneficiamento de Fibras Vegetais e do Descaroçamento do Algodão do Estado do Rn – Sindifibras Presidente: José Garcia da Nóbrega (84) 3271.1468 / 3204.6343 - nobrantas@uol.com.br

Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias do Estado do Rn – Sindal Presidente: Ednaldo Mendonça Barreto (84) 3204.6172 - lynda@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/sindalrn/

Sindicato da Indústria de Cerâmica para Construção do Estado do Rn – Sindicer/Rn Presidente: Vargas Soliz Pessoa (84) 3204.6171 - sindicer.rn@gmail.com ou vargas-pessoa@bol.com.br www.sindicatodaindustria.com.br/sindicerrn/ Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rn – Sindleite Presidente: Dalton Barbosa Cunha Filho (84) 3204.6170 - sindleitern@fiern.org.br ou sindleitern@hotmail.com www.sindicatodaindustria.com.br/sindleitern/

Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento do Estado do Rn – Siprocim/Rn Presidente: Antônio Medeiros de Oliveira (84) 3133.4488 / 3204.6344 - siprocimrn@fiern.org.br Sindicato da Indústria da Pesca do Estado do Rn – Sindipesca/Rn Presidente: Jorge José da Silva Bastos Filho (84) 3204.6342 - sindipesca.rn@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/sindipescarn/

Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem em geral no Estado do Rn – Sift/Rn Presidente: João Batista Gomes Lima (84) 3204.6336 - cmiranda@fiern.org.br ou sift@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/siftrn/ Sindicato da Indústria do Vestuário no Estado do Rn – Sindvest Presidente: Marinho Herculano de Carvalho (84) 3204.6331 - sindvest@fiern.org.br www.sindicatodaindustria.com.br/sindvestrn/

Sindicato da Indústria de Torrefação e Moagem do Café do Estado do Rn – Sindicafé Presidente: Heyder de Almeida Dantas (84) 3204.6167 - heyder@fiern.org.br ou dantasheyder@hotmail.com www.sindicatodaindustria.com.br/sindicafern/ Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria de Mossoró e Região Oeste e Salineira do Rn – Sindpam Presidente: Eriosmar de Assis Torres (84) 3314.8236 - sindipam@hotmail.com ou torresfest@hotmail.com www.sindindustria.com.br/sindipamrn

Sindicato da Indústria da Extração de Metais Básicos e de Minerais não Metálicos do Estado do Rn – Sindiminerais Presidente: Mário Tavares de Oliveira Cavalcanti Neto (84) 3204.6166 - emprogeo@gmail.com

Sindicato das Indústrias de Calçados do Estado do Rn – Sindicalçados Presidente: Álvaro Coutinho da Motta (84) 3204.6343/6160 - marisas.motta@hotmail.com

Sindicato das Indústrias de Curtimento de Couros e de Peles do Estado do Rn – Sindcouros Presidente: Gustavo Henrique Calafange Motta (84) 3204.6160/6343 - potycouros@hotmail.com Sindicato das Indústrias de Polpas, Sucos e Derivados não Alcoólicos de Frutas Tropicais do Estado do RN – SINDIFRUTAS Presidente: Ricardo Valença Gomes (84) 3204.6329 - sindifrutas@fiern.org.br ou ricardo@bomfruit.com

Sindicato da Indústria de Instalação e Manutenção de Redes, Equipamentos e Sistemas de Telecomunicações do Estado do Rn – Sindimest Presidente: Alberto Henrique Serejo Gomes (84) 3211.6655/3204.6310 - albertoserejo@conectrom.com.br ou sindmest-assessoria@fiern.org.br Sindicato das Indústrias Gráficas do Rn – Singraf Presidente: Carlos Vinícius Aragão Costa Lima (84) 3204.6317 - singrafrn@singrafrn.com.br www.sindicatodaindustria.com.br/singrafrn/

Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Rn – Sinduscon Presidente: Arnaldo Gaspar Júnior (84) 3206.5362 - sinduscon@fiern.org.br ou flavio@sindusconrn.com.br www.sindicatodaindustria.com.br/sindusconrn/

Sindicato das Indústrias de Bonés e Chapéus do Estado do Rn – Sindibonés/Rn Presidente: Jaedson Dantas (84) 99683.6263/98880.1060 - jdbones@uol.com.br ou felixsilvamariz@gmail.com www.sindicatodaindustria.com.br/sindibonesrn/ Sindicato das Indústrias de Reciclagem e Descartáveis do Estado do Rn – Sindrecicla/Rn Presidente: Roberto Pinto Serquiz Elias (84) 3204.6294 - sindrecicla@fiern.org.br www.sindindustria.com.br/sindireciclarn Sindicato das Indústrias de Extração de Calcário, Fabricação de Cimento, Cal e de Argamassa do Estado do Rn – Sinecim/Rn Presidente: Marcelo Caetano Rosado Maia Batista (84) 3204.6351 - marcelocaetanorosado@hotmail.com

EXPEDIENTE REVISTA DA INDÚSTRIA DO RIO GRANDE DO NORTE – Ano V – Número 25 – Maio/Junho 2017 Publicação bimestral da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte editada pela Unidade de Comunicação Corporativa do Sistema FIERN (UNICOM).

Tel: 55 (84) 3204-6270 Home: www.fiern.org.br E-mail: imprensa@fiern.org.br Twitter: @SISTEMAFIERN

Gerente de Comunicação Corporativa - UNICOM/FIERN Albimar Furtado. Consultor de Comunicação Ricardo Rosado. Coordenador de Redação Tácito Costa. Editora Sara Vasconcelos.

Redação Aldemar Freire, Anna Cláudia Costa, Josilma Lopes, Ascom-CNI. Arte Thúlio Rego. Fotos Equipe Unicom, Elisa Elsie/Duas Estúdio, Moraes Neto, João Gilberto, Miguel Angelo/CNI. Estagiários Liene Titan, Isabela Maia, Raíssa Dias. Secretárias Adriana Carla e Tereza Duarte. Diagramação e Publicação Digital Terceirize.

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