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MARISTA ANOS EM NATAL

de vida e missão em terras potiguares Colégio Marista de Natal completa 90 anos

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Fundado em fevereiro de 1930, a instituição de ensino foi edificada sob o olhar generoso de Maria, a Boa Mãe

Com fundação datada de 2 de fevereiro de 1930, o Colégio Marista de Natal foi edificado sob os cuidados do Senhor, o Bom Pastor e o olhar generoso da Virgem Santíssima, a Boa Mãe. O fundador da Congregação, São Marcelino Champagnat, concedendo o nome de Maria, quis que os maristas vivessem desse exemplo. E assim tem sido ao longo desses 90 anos de existência em Natal, na graça e nos desafios de cada época.

São Marcelino Champagnat é a fonte e a raiz que dá vida ao jeito marista de educar. Os tempos e as circunstâncias mudam, mas a sua visão e a sua dinâmica espiritual vivem nos corações de todos que passam pelo marista, de modo a impulsioná-los ao encontro da realidade das crianças, dos adolescentes e dos jovens de nossos tempos.

Maristas de Champagnat caminhamos vivendo esses 90 anos, em fidelidade criativa ao Carisma que foi legado e cuja

vivência é exigida com máxima urgência profética e fidelidade. A evangelização continua sendo o intuito primeiro da gênese dos Irmãozinhos de Maria.

A educação, por sua vez, permanece a se apresentar como meio privilegiado de evangelizar, tornando Jesus Cristo conhecido e sempre mais amado. Porém, tem exigido sempre mais atualização, criatividade, diálogo e inovação, para que seja possível defender o essencial do Carisma Marista enquanto se continua a incidir no projeto de vida daqueles que são confiados ao Colégio ao longo dessas décadas e séculos de atuação.

No Rio Grande do Norte, os maristas chegaram exercendo o espírito missionário que é característico do Instituto desde a sua fundação. O Irmão Alípio, provincial, atendendo ao chamado de Dom Marcolino Dantas, enviou Irmãos para colaborarem na tarefa da educação católica da juventude natalense.

Desde então, são 90 anos de vida e missão em terras potiguares, celebrados, em 2020, na perspectiva da gratidão, do perdão e do compromisso.

Gratidão por todas as pessoas que fizeram parte e contribuíram durante essa trajetória. Pessoas que gastaram suas vidas por essa missão. Foram profetas de um futuro que não lhes pertence. Pessoas que acreditaram nesse projeto de vida e foram, por ele, transformadas. Hoje, o Marista é o colégio que, pela graça divina, o Senhor permitiu que se construísse e possui os

Alunos do Marista vivenciam os 90 anos da escola traços daqueles que foram protagonistas e interlocutores dessa magnífica edificação.

Nesses 90 anos, a vida do Colégio Marista se fundiu com a história do Natal. Fato confirmado pela presença atuante de seus educandos, ex-educandos, colaboradores e famílias, em todas as esferas sociais do estado. Atores que, juntos, precipitam a aurora de um novo tempo, na vitalidade do presente e na prosperidade continuada do futuro. Nesse tempo celebrativo, o marista reafirma o seu compromisso com o Carisma de São Marcelino Champagnat que legou uma espiritualidade, uma missão, um espírito e um jeito peculiar de ser na vivência desse Projeto Evangelizador e Educativo. Projeto esse que se propõe a defender uma Educação Integral, centrada em Jesus Cristo e inspirada em Maria; articulação entre fé, cultura e vida; o respeito à diversidade e fomento da inclusividade; excelência na missão; o compromisso com as pessoas em situação de risco e vulnerabilidade social; respeito social e ambiental e atuação profética pautada pela ética, justiça e transparência.

Celebrar 90 anos dessa missão significa a experiência de um novo começo, assumindo o melhor do passado e abrindo as portas para as novidades do Espírito de Deus.

Como afirma São Marcelino Champagnat: para bem educar, é preciso ter amor pelos educandos. Num mundo onde a divisão e o ódio assumem proporções gigantescas, onde a guerra é a realidade constante para milhares de pessoas, o Colégio Marista de Natal dá o testemunho de que é possível viver como irmãos, no amor e na solidariedade. Essa é, verdadeiramente, a maior lição que o Marista e os maristas deixam à sociedade natalense.

Foto: Cicero Oliveira

Reitor da UFRN destaca ações e metas para o ano de 2020

Daniel Diniz aponta realização da 72ª SBPC e retorno da Cientec

Em entrevista à revista Pré-para, José Daniel Diniz Melo, reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), destacou as expectativas para a instituição neste ano que será marcado pelo Plano de Desenvolvimento Institucional para os próximos 10 anos, como também pela realização da 72ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), um dos mais importantes eventos científicos do país.

Segundo o gestor, os cortes orçamentários têm exigido grande esforço para não prejudicar as atividades acadêmicas. “Diante desse panorama, a UFRN realizou um forte esforço institucional para que não houvesse prejuízo nas atividades acadêmicas”, enfatizou Diniz.

ENTREVISTA O que podemos esperar do ano de 2020 para a UFRN ? Na UFRN, iniciamos o ano de 2020 com o Plano de Gestão (2019 a 2023) aprovado pelo Conselho Universitário. Este é um documento que contém indicadores, metas e objetivos baseados nas perspectivas da sociedade e do desenvolvimento acadêmico e institucional. Durante este ano, iniciaremos a discussão para o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que contará com a participação de toda a comunidade universitária para elaborar o planejamento da UFRN para os próximos dez anos. Quais os impactos dos cortes orçamentários nas atividades da universidade?

Finalizamos o ano de 2019 com o orçamento completo, mas a falta de previsibilidade orçamentária afetou o planejamento da instituição, que impactou em algumas ações como o cancelamento da Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura (Cientec). Diante desse panorama, a UFRN realizou um forte esforço institucional para que não houvesse prejuízo nas atividades acadêmicas. Co mo o senhor recebe os recentes resultados que mostram o índice positivo da UFRN entre as melhores universidades? Nos últimos meses, recebemos com muita alegria notícias sobre o destaque da UFRN em índices nacionais e internacionais, o que é fruto de muito trabalho e dedicação ao longo de anos, mantendo como foco a excelência acadêmica. Entre as principais conquistas, podemos citar a melhoria na avaliação dos cursos de graduação das ciências sociais e aplicadas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade); o primeiro lugar no ranking das universidades mais empreendedoras das regiões Norte e Nordeste do país; o Selo UNAI da Organização das Nações Unidas, como reconhecimento pelas nossas ações de impacto social; e a boa colocação no quesito da internacionalização no Ranking da Folha de São Paulo. Haverá novidades em graduações e/ou pós- -graduações? E em relação às estruturas, alguma obra importante será concluída? A UFRN tem hoje foco de gestão na qualidade acadêmica dos cursos e também estuda possíveis ofertas de graduações e reestruturação na pós-graduação, mas que dependem de aprovação e pactuação com o MEC. Das obras recentes, a UFRN inaugurou um refeitório vinculado ao Restaurante Universitário (RU) e, em breve, vai finalizar a reforma do prédio central do RU, com adequações de acessibilidade. Além disso, estão previstas as conclusões dos prédios do Instituto do Cérebro (ICe), da residência universitária da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ), das coordenações de pós- -graduação do Centro de Tecnologia e da Escola Multicampi de Ciências Médicas (EMCM), no município de Caicó. Co m relação à Cientec, o senhor acredita que será possível retomar esse ano? Em 2020, a Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura (Cientec) está prevista para acontecer durante a 72ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorrerá na UFRN de 12 a 18 de julho, e é considerada um dos maiores eventos científicos da América Latina. A programação será gratuita e voltada à população, com o tema Ciência, educação e desenvolvimento sustentável para o século 21. Recebemos com muita alegria notícias sobre o destaque da UFRN em índices nacionais e internacionais “

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