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AGENDE-SE INSTITUTO PRANA Meditações Corações Gemeos aberta 5as 19:30, Sab 17:00 Meditações Tematicas (restrito) 3as 19:30 Meditações Arháticas (restrito) 2as a partir das 20:00 Tel:4141 8737 atividades@institutoprana.com.br www.institutoprana.com.br ANNA MARIA ORMONDE Curso de Taro 1º Sábado de cada mês – Tels: 3577-2134 www.vivendotaro.com.br SUMMIT LIGHTHOUSE DO BR Programação setembro “Ritual Sagrado Domingo das 10:30 ÀS 12:00 “Vigiai Comigo- Serviço de Cura 4feira das 13:00 ÀS 15:00 João e Glória: 8436-8833 Nanci: 8468-0082 mestres.ascensos@gmail.com
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A ÁGUA AQUADIO RECEBEU ESSA SEMANA O SELO DE QUALIDADE ‘ISO - 9001’
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EDITORIAL EDITORIAL
Teologia moral da manga O velho caipira, com cara de amigo, que encontrei num banco, estava esperando para ser atendido. Ele ia abrir uma conta. Começo de um novo ano... Novas perspectivas... E como não podia deixar de ser, também começou ali um daqueles papos de fila de banco. Contas, décimo-terceiro que desapareceu, problemas do Brasil, tsunami... Será que vai chover? Mas em determinado momento a conversa tomou um rumo: - Qual é então o maior problema do Brasil para ser resolvido? E aí o representante rural, nosso querido "Mazzaropi da modernidade" falou com um tom sério demais para aquele dia: - O maior problema do Brasil é que sobra muita manga! Tentei entender a teoria... Fez-se um silêncio e ele continuou: - O senhor já viu como sobra manga hoje debaixo das árvores? Já percebeu como se desperdiça manga? - Sim... Creio que todos já percebemos isto... Onde tem pé de manga, tem sobrado manga... E aí ele continuou: - Num país onde mendigo passa fome ao lado de um pé de manga... Isso é um absurdo! Num país que sobra manga tem pouca criança. Se tiver pouca criança as casas são vazias... Ou as crianças que tem já foram educadas para acreditar que só "ice-cream" e jujuba são sobremesas gostosas. Boa é criança que come manga e deixa escorrer o caldo na roupa... É sinal que a mãe vai lavar, vai dar bronca, vai se preocupar com o filho. Se for filho tem pai... Se tiver pai e manga de sobremesa é por que a família é pobre... Se for pobre, o pai tem que ser trabalhador... Se for trabalhador tem que ser honesto... Se for honesto, sabe conversar... Se souber conversar, os filhos vão compreender que refeição feliz tem manga, que é comida de criança pobre e que brinca e sobe em árvore... Se subir em árvore, é por que tem passarinho que canta e espaço para a árvore crescer e para fazer sombra... Se tiver sombra tem um banco de madeira para o pai chegar do trabalho e descansar... Quem descansa no banco, depois do trabalho, embaixo da árvore, na sombra, comendo manga, é porque toca viola... E com certeza tá com o pé na grama... Quem pisa no chão e toca música tem casa feliz... Quem é feliz e canta com o violeiro, sabe orar... Quem sabe orar sabe amar... Quem ama, se dedica... Quem se dedica, ama, ora, canta e come manga, tem coração simples... Quem tem coração assim, louva a Deus. Quem louva a Deus, não tem medo... Nada faltará porque tem fé... Se tiver fé em Deus, vê na manga a providência divina... Come a manga, faz doce, faz suco e não deixa a manga sobrar... Se não sobra manga, tá todo mundo ocupado, de barriga cheia e feliz. Quem tá feliz... Não reclama da vida em fila do banco... Daí fez-se um silêncio...
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ÁGUA, UM SPA NATURAL
Sarah Smith, de 42 anos, sofria com dores de cabeça e má digestão. Tanto o médico quanto o nutricionista indicaram consumir três litros de água por dia para que o corpo funcionasse melhor.
MAGIA: DESMISTIFICANDO OS MILAGRES DO DIA A DIA
Magia é a arte de comandar as invisíveis forças da natureza. Porém, a magna ciência nada tem daquilo que estamos acostumados a ver na televisão e na internet. Muita confusão é feita ...
PENSAMENTOS, NOSSOS ‘PLANOS DE VOO’
Você já parou para pensar na importância dos pensamentos na nossa vida? Precisamos dar maior atenção a eles? São verdadeiramente significativos? E você poderia considerar:
NORMOSE:
Você já ouviu falar em Normose? Este conceito foi criado, paralelamente, na França por Jean-Yves Leloup e no Brasil por Roberto Crema. Consiste na patologia da normalidade, quando seguimos...
FÊMEAS, COMPANHEIRAS E MÃES
Sabemos que a Vida se apresenta em constante metamor fose, em sua manifestação nos indivíduos, dos dois gêneros; no entanto, essas transformações se mostram mais aparentes nas mulheres,
A Flor da Vida Editora MARCO ANTONIO TABET GOME$
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RELACIONAMENTOS AFETIVOS
Desde o reino animal nenhum outro aspecto da afetividade é gerador de emoções e sentimentos tão ambivalentes, construtores e destruidores do equilíbrio individual e coletivo, como os relacionamentos afetivos.
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Desvendando o mistério do envelhecimento
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obre Ponce de Léon. O explorador espanhol e seus seguidores procuraram a Fonte da Juventude no Novo Mundo. Porém, tudo que encontraram foi uma espessa vegetação, e por isso chamaram o lugar de Flórida. Frustado em sua busca da eterna juventude, Ponce de León voltou à Espanha, onde envelheceu e morreu. Ele não foi o primeiro, nem o último, a ponderar sobre os mistérios do envelhecimento ou a buscar formas de combatê-lo. Desde os primeiros capítulos do Gênesis, as pessoas vêm tentando entender por que envelhecemos e morremos, e como superar (ou pelo menos adiar) a inevitabilidade da morte. Ao longo da história, e em todas as culturas, o folclore está repleto de poções e receitas para uma vida longa e uma velhice saudável e cheia de vitalidade. Nas montanhas caucasianas do leste europeu, lendas falam de informações sobre os benefícios do iogurte e do leite de cabra para a saúde e a longevidade. Na Índia, os iogues praticam meditação e bebem a própria urina. Nos Estados Unidos, as tentativas de retardar o ritmo do processo de envelhecimento vão do treinamento multinacional aos cristais. Do século XIX em diante, milhões de pessoas dirigiram-se para as terras exploradas por Ponce de León, na esperança e crença de que os invernos ensolarados da Flórida pudessem melhorar sua saúde e, de alguma forma, desacelerar o relógio da natureza. Será que essa migração anual é apenas uma resposta às propagandas de agências de viagens e do mercado imobiliário, ou existe alguma necessidade mais profunda e mais primitiva em ação? A idéia não é tão forçada quanto você poderia imaginar. Pois os cientistas estão descobrindo hoje que os padrões de claro e escuro afetam de forma surpreendentes nossa saúde. Novas descobertas
revelam que os ciclos de luz do dia regulam os ritmos biológicos básicos em animais – deixando os pássaros inquietos no outono e as porcas férteis na primavera – e nos seres humanos. Hoje, centenas de pesquisadores, trabalhando em laboratórios universitários ou patrocinados pelo governo no mundo inteiro, estão reunindo um conjunto crescente de indícios de que esses padrões de claro e escuro – e as respostas químicas do nosso corpo a eles – podem ser a chave para que desvendemos os mistérios do envelhecimento. Encontrando a fonte da juventude Se existe realmente uma Fonte de Juventude, ela provavelmente está localizada entre suas orelhas: uma pequena glândula coniforme localizada no centro do cérebro, conhecida como glândula pineal. No que diz respeito às fontes, a glândula pineal não é muito produtiva. Libera na corrente sangüínea quantidades quase indetectáveis de uma substância chamada melatonina. Mas, à medida que aprenderam mais sobre esse hormônio misterioso e indefinível, os
pesquisadores descobriram que a melatonina tem efeitos de grande alcance sobre alguns dos processos mais básicos do nosso organismo. De fato, gota a gota, a melatonina pode ser um dos hormônios mais poderosos do corpo. Conectada aos olhos por uma via nervosa direta, a glândula pineal produz melatonina quando a noite cai, ajudando a regular os ritmos diários básicos de seu organismo. Os estudos clínicos iniciais da melatonina concentram-se em problemas relacionados aos ciclos do sono e da vigília; por exemplo, os que afetavam viajantes e pessoas que trabalhavam em horário noturno. Porém, quando começaram a analisar mais cuidadosamente a melatonina, os pesquisadores descobriram que o hormônio também tem efeito de longo prazo sobre o corpo. E agora estão aprendendo que a melatonina pode ser útil no tratamento de várias doenças que, à primeira vista, parecem não estar relacionadas. Eis aqui os motivos: Uma das fontes mais comuns de dano celular deriva-se de um processo químico chamado oxidação. Na prática cotidiana, a oxidação faz com que o ferro enferruje, a tinta desbote e a manteiga fique rançosa. Em nível celular, causa danos degradando os compostos químicos complexos e delicados que são necessários para a vida e para a saúde. Esses ataques químicos causam diversos problemas de saúde, das rugas da pele às doenças cardíacas. E, danificando o DNA das células, esse processo pode promover o câncer, transformando uma célula saudável em uma célula cancerígena. Ocorre que a melatonina pode ser útil na prevenção e tratamento dessas doenças, pois é um dos mais poderosos antioxidantes já descobertos. Quando está presente nas células, impede a ocorrência de danos químicos. Bloqueando a oxidação celular, a melato-
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nina pode ajudar a prevenir as mudanças nos vasos sangüíneos que levam à hipertensão e aos ataques cardíacos e reduzir a probalidade de ocorrência de outros tipos de câncer. (De fato, já estão sendo realizados testes clínicos destinados a estudar sua eficácia na prevenção e tratamento do câncer de mama). E mais: a descoberta das propriedades antioxidantes da melatonina levou a uma nova forma de pensar sobre o envelhecimento. Os cientistas reconheceram há anos que esses tipos de problemas de saúde estão intimamente conectados ao processo de envelhecimento, mas até agora não sabiam por quê. À medida que começaram a conhecer melhor o papel da melatonina na prevenção do dano celular em todo o corpo, muitos pesquisadores estão começando a adotar uma visão radicalmente nova: Eles acreditam que muitos desses problemas de saúde relacionados à idade, senão a maioria deles, são causados pelos níveis decrescentes de melatonina. Os níveis naturais de melatonina diminuem com o envelhecimento, e parece que esse declínio pode diminuir a capacidade de nosso corpo de prevenir e reparar os danos causados pela oxidação. Portanto, além de todos esses benefícios específicos à saúde proporcionados pela melatonina, está a maior promessa de todas: -A dádiva da juventude -Um sono melhor -Um sistema imunológico mais forte -Níveis mais baixos de colesterol -Proteção contra o câncer -Mais energia -Maior potência sexual Parece que a melatonina e a glândula pineal controlam o próprio relógio do envelhecimento, e que podemos usar a melatonina para retardar esse processo. Do Editor - Terceiromilênio
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Brócolis, alimento por inteiro
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dmirado por vários povos como um dos alimentos mais formidáveis e completos da alimentação, o brócolis é conhecido no Brasil pelo nome de couve-brócolis verdadeira ou brócolis-aspargo. Têm talos grossos e carnosos, muito juntos; em suas pontas desabrocham numerosas flores. O caule dos brócolis também é rico em nutrientes, sendo igualmente comestível. Cálcio recordista Onde quer que sejam consumidos os brócolis sempre serão, para o homem, uma das maiores usinas geradoras de ferro, cálcio e vitamina A. Por causa da concentração destes três nutrientes, tanto nas folhas como nos florais, os brócolis devem ser consumidos de forma integral. Nas suas folhas cruas, encontram-se as marcas de 15% de ferro (ou seja, 15mg em 100mg) e 400mg% de cálcio, cerca de 17 vezes superior à encontrada no leite humano e cinco vezes à verificada no leite de vaca in natura. Além de nutritivo, o brócolis ajuda na fabricação de sangue, ossos e dentes. É a receita médica barata e certa para anêmicos e para carentes de cálcio, como crianças, adolescentes, gestantes, mulheres na menopausa ou em lactação, idosos e indivíduos portadores de osteoporose (aumento da porosidade óssea), segundo o Dr. Flávio Rotman, autor de “A Cura Popular Pela Comida”. A Balbach, autor de “As Hortaliças na Medicina Doméstica”, garante que a vitamina A existente em elevada proporção no brócolis faz desse vegetal alimento útil na defesas contra infecções e xeroftalmia (ressecamento da conjuntiva do olho e da córnea). A taxa de vitamina C, presente tanto nas folhas como nas flores, é suficiente para cobrir as exigências diárias do adulto e para protege-lo contra escorbuto.
As folhas são calmantes, emolientes (abrandam irritação de mucosas) remineralizantes e oxidantes. O caldo das flores é calmante, diurético e combate inflamações do tubo digestivo. Tanto as flores como as folhas possuem efeito laxativo. Influência na visão A importância das flores cruas dos brócolis consiste no fato de fornecerem uma taxa insuperável de 1500mcg% de vitamina A (retinol). O órgão proporcionalmente mais rico no nosso organismo em vitamina A é a retina, com suas células receptoras de luz, cones e bastonetes. A sensibilidade à meia-luz é dada pelos bastonetes, localizados na periferia da retina. A sensibilidade à luz forte e cores depende dos cones, situados em maior número no centro da retina. A chave da visão é a rodopsina ou púrpura visual, substância protéica que possui vitamina A, encontrada nos bastonetes, os quais, sob ação da luz, se decompõe em retineno. Depois, a mesma rodopsina é ressintetizada com auxílio da vitamina A proveniente de alimentos como brócolis. A deficiência de vitamina A retarda a regeneração da rodopsina, dificultando a visão à meia-luz. É a nictalopia, ou seja, incapacidade de o indivíduo ter visão normal durante o dia e manter-se completamente cego ao crepúsculo. Outro problema ocular ocasionado pela avitaminose é a xeroftalmia. Tipicamente, é um ressecamento gorduroso, mais pronunciado nas dobras espessas dos ângulos oculares. O olho perde seu aspecto de porcelana e torna-se gorduroso e turvo, como uma pintura a óleo. A córnea torna-se mais nebulosa, áspera, seca e insensível ao toque.
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A ORIGEM DA TERAPIA PRÂNICA MODERNA E DO ARHATIC YOGA “A Terapia Prânica não tem a intenção de substituir a medicina alopática, mas sim complementá-la. Se os sintomas persistirem ou se são graves, consulte imediatamente um médico e um terapeuta prânico experiente” MCKS. Mestre Choa Kok Sui (MCKS), desde os seus 12 anos de idade, começou a se interessar em assuntos paranormais e espirituais. Por muitos anos, ele estudou yoga, fenômenos psíquicos, misticismo, Chi Kung chinês, Rosa Cruz (AMORC), Teosofia, lições Astara, Escola Arcana e outras ciências esotéricas. Devido ao seu forte interesse, ele passou mais de 18 anos pesquisando e estudando livros sobre ciências esotéricas. Ele também esteve em contato com iogues, terapeutas holísticos, clarividentes, praticantes de Chi Kung chinês, e outras extraordinárias pessoas que estão em contato telepático com seus Gurus Espirituais. MCKS e seus amigos clarividentes passaram muitos anos fazendo experiências para determinar a eficiência e os mecanismos de cura comumente conhecidos e usados por terapeutas holísticos e estudantes de ciências esotéricas. A atitude inquisitiva e o ávido interesse do MCKS em acumular mais conhecimentos através do estudo e da experimentação esotéricas, continuou através dos tempos. MCKS como adulto jovem leu e estudou muitos livros sobre esoterismo de autores como Max Freedom Long, Amy Wallace, Heinz Schiegl, Dolores Krieger, Powell, Alice Bailey entre outros. IMUNIZAÇÃO ESPIRITUAL Em 1976, ele mudou-se para Makati City, cidade incluída na Manila Metropolitana, capital das Filipinas, para estudar administração de empresas. Ele também foi graduado em engenharia química. Até então, ele vivia em um ambiente bem protegido e saudável. A partir dessa mudança, ele foi exposto ao mundo real. Suas experiências foram algumas vezes
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agradáveis e outras desagradáveis. Estas experiências, porém, fazem parte da vida e do processo de maturação da alma. Este processo de imersão em uma piscina de água suja (sentido figurado) é necessário para o nosso desenvolvimento espiritual. Quando uma pessoa vive sua vida em um ambiente estéril, o seu corpo não sobreviverá quando exposto ao mundo exterior porque não têm um sistema de defesa imune as prováveis doenças que encontrará no mundo real. Do mesmo modo, um discípulo que esta vivendo em um ambiente espiritualmente protegido sucumbirá aos vícios porque sua alma não tem a experiência suficiente nem fortaleza interior para enfrentar as condições adversas do mundo real. MCKS teve três grandes amigos que o ajudaram a descobrir e fortalecê-lo no seu caminho espiritual durante sua adolescência e juventude. Foram: Senhores Dabon que corresponde ao Poder, Mike que corresponde ao Amor e Nenet que corresponde à Inteligência. Devido aos muitos anos de interação com o Senhor Dabon que o interesse espiritual do MCKS foi aprofundado. O primeiro contato do MCKS com o seu Professor Espiritual Mahaguruji Mei Ling foi através do Senhor Dabon. O Senhor Mahaguruji Mei Ling foi o Sat Guru do MCKS por muitas encarnações, segundo o MCKS. O termo Sat Guru significa Professor Espiritual Primário Permanente. O PLANO DIVINO Para entender a natureza do Projeto Espiritual do MCKS torna-se necessário ter uma visão rápida do Plano Divino do Logos Planetário ou Parabrama Planetário. Esta visão rápida do Plano Divino foi dada
pelo Santo Mestre D. K., através de sua discípula Alice Bailey, em seu livro Iniciação, Humana e Solar. Foi profetizado que na última parte do século 20, a terapia usando a energia prânica seria popularizada mundialmente. Estas não são exatamente as palavras de Alice Bailey, mas contêm a essência da sua mensagem. CUMPRIMENTO DO PLANO DIVINO Para cumprir esta parte do Plano Divino, muitos discípulos foram enviados para encarnar no planeta Terra. Os russos chamaram sua arte de cura como Bioenergia de Cura. Os discípulos chineses chamaram-na de Chi Kung. Os japoneses chamaram suas artes de cura como Mahikari e Reiki. MCKS denominou esta ciência e arte de cura como Cura Prânica. INTELIGÊNCIA INTUITIVA Para entender o desenvolvimento da Moderna Cura Prânica é necessário entender certos conceitos importantes como: 1. Inteligência Intuitiva 2. Transmissão Interior 3. Clarividência Transferida 4. Comunicação Telepática Veja tudo isso no próximo artigo, nesta revista. Este artigo é parte integrante de mais outros dois artigos a serem publicados nesta revista adaptados por Carlos Costa do livro escrito pelo Mestre Choa Kok Sui, com seu amor e dedicação pela Humanidade, com o título original “The Origin of Modern Pranic Healing and Arhatic Yoga”, março 2006, disponível em inglês no Instituto Prana de Brasília, www.institutoprana.com.br
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REPOSIÇÃO HORMONAL DE TESTOSTERONA NA PROMOÇÃO DE SAÚDE, EMAGRECIMENTO, PERFORMANCE E LONGEVIDADE D
ando ênfase a este polêmico assunto, os esteróides anabólicos são hormônios naturalmente produzidos pelo testículo nos homens e ovários nas mulheres através de suas glândulas endócrinas sexuais. Estes hormônios são os principais responsáveis pelas mudanças ocorridas no corpo humano durante a fase adolescente e também pela reprodução. Já se sabe que o precursor da testosterona é o colesterol, daí surgido o termo esteróide, que refere-se a estrutura química dos hormônios fabricados a partir dessa gordura. O termo anabólico refere-se a tudo o que estiver relacionado a construção das células, como o aumento de massa muscular por exemplo. Desde que a estrutura química da testosterona foi descoberta na década de 30, um grande número de estudos têm demonstrado, de forma indubitável, ser a testosterona um hormônio indispensável para a manutenção de um estado ótimo de saúde nos homens. Conforme os anos passam, após os 30 até os 45 anos de idade, as frações biodisponíveis da testosterona e de outros androgênios começam a declinar crônica e cumulativamente. A queda dos níveis séricos de testosterona trazem uma série incontável de sinais e sintomas, tais como fadiga excessiva, depressão, mudanças do humor, perda de massa muscular, aumento da gordura corporal total, aumento da gordura intra-abdominal, perda do desejo e da performance sexual, ginecomastia, perda de massa óssea, queda brusca do sistema imune dentre muitas outras manifestações que são naturais no passar da idade. Não tratar esta situação derivada da idade, acarreta uma série de riscos a saúde e longevidade do homem, as doenças associadas a está deficiência são diabetes, depressão, osteoporose e doenças cardiovasculares graves.
O tratamento conjunto com um médico e um nutricionista ortomolecular, pode promover uma excelente melhora da qualidade de vida, saúde, performance física, mental e diversos outros benefícios ao paciente. Apesar de alguns desavisados afirmarem que a testosterona causa ou pode causar câncer de próstata, existe um imenso número de estudos que são claros e unânimes em demonstrar exatamente o oposto, relatando efeito protetor contra o câncer de próstata. A maioria dos homens irá experimentar declínio severo entre os 30 e 45 anos de idade. Vale, entretanto, salientar, que exceções a esta regra podem ocorrer, fazendo com que alguns homens venham a necessitar da reposição hormonal abaixo ou acima desta faixa etária Somente doses fisiológicas de testosterona devem ser administradas, objetivando-se manter os níveis séricos comparáveis ao de adultos jovens e saudáveis, na faixa etária dos 25 a 30 anos. Exames como Colesterol HDL/LDL, Triglicerídeos TGO, TGP, HMG, Estradiol, Testosterona Livre e total FSH dentre outros devem ser realizados com freqüência. Níveis excessivos de estradiol devem ser evitados durante o tratamento de reposição com testosterona, por conta do efeito biológico neutralizador e além de responder pela ocorrência de ginecomastia, hipertrofia prostática benigna e, possivelmente infarto agudo do
miocárdio. Ajustes no padrão alimentar, evitar álcool e cafeína, tomar suplementos de forma regular e controlada prescrita por um nutricionista, além da prática regular de exercício com pesos são importantes medidas de suporte para redução dos níveis excessivos de estradiol. Evitar estar com níveis altos de gordura corporal é um ponto importantíssimo neste contexto, uma vez que o tecido adiposo é rico em aromatase, enzima que converte a testosterona em estradiol trazendo diversos efeitos como engordar mais e correr o risco de ter todos os problemas citados acima. Portanto o tratamento com os profissionais certos, pode promover benefícios a sua saúde e longevidade que você jamais experimentou. CONCLUSÃO SOBRE O TEMA: Diante de todos os fatos citados acima, juntando nossa experiência profissional que venha a somar mais de 45 anos, além de uma vasta pesquisa acadêmica sobre o tema, não conseguimos identificar qualquer evidência de que a reposição hormonal com doses fisiológicas de testosterona traga algum risco à saúde de homens portadores de declínio nos níveis deste hormônio. Ao contrário, o que vimos foi uma vasta e ampla gama de benefícios advindos da reposição hormonal masculina. A partir deste fato, nós recomendamos o uso de doses fisiológicas de testosterona ou outros hormônios derivados que detectados em consulta médica, acompanhados de dieta, treino e suplementação devidamente acompanhados possam corrigir esta deficiência trazendo mais saúde, emagrecimento, performance, longevidade e até maior expectativa de vida ao paciente.
Equipe multidisciplinar Dr. Herval Martins Médico Especialista na prática Ortomolecular Dr. Rafael Bracca Especialista em Nutrição Ortomolecular
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NÓS POBRES
ós pobres não precisamos de assistencialismo e nem de campanhas. Nós pobres não precisamos que nos deem educação, saúde, habitação e transporte. Precisamos que o olhar mude, a atitude mude. Deixem de ser bem feitores e se permitam irmãos. Existem os animais, os pobres, a burguesia e a elite. Enquanto for essa a divisão no mundo, não haverá paz e as guerras estarão cada vez mais presentes. Nós pobres queremos ser humanos e não uma classe que serve à exploração de outra classe. Queremos deitar na mesma cama, comer na mesma mesa, sem que haja aquela sensação de desigualdade, de inferior-superior. Que os lugares não estejam predeterminados por hierarquias e que se possa abraçar sem cargos ou etiquetas. Nós pobres, não precisamos de burgueses vindos da faculdade, cheios de livros na cabeça, querendo nos ensinar a ler e a escrever, a mexer no computador, a ter educação e a organizar nossas desordens. Nós pobres queremos ter espaço para inventar tudo isso, não queremos receber caridade dos filhos do capital, nem dos misericordiosos das religiões. Muitos, até, fazem o seu nome com a miséria alheia prestando trabalhos assistenciais. Nós pobres não queremos que ninguém se sacrifique por nós.
Se quiser nos ajudar, deponha quem nos faz pobre, ajude-nos a lutar pelo partilhar das riquezas. Não fiquem tapando o buraco de nossas faltas ou orando por nossos sofrimentos. Os capitalistas exploram um lugar, as pessoas que habitam nele, depois enviam um monte de especialistas, formados nas letras, para prestar serviço de assistência, cuidar das feridas e apagar os incêndios. Tornar o lugar um pouquinho melhor para melhor ser explorado. As empresas e organizações adoram pagar por isso. Dizem, até, que fazem um trabalho humanitário, melhor, para ser atual e estar na moda, de sustentabilidade. Não, nós pobres estamos cansados disso. Essa mediocridade burguesa, que faz tudo para manter o status quo e o seu modo de vida, não quer transformar nada. Só quer melhorar essa realidade que vivemos, mas cada qual no seu devido lugar, determinado
pelas hierarquias dos bens. Nós pobres não queremos melhorar essa realidade. Nós pobres queremos que os ricos desçam e os pobres subam para se encontrarem no meio e viverem em paz, aí, ninguém vai precisar de assistência ou caridade. Uma civilização que explora a própria espécie como escrava, não é digna de continuar. Nós pobre andamos por todas as civilizações existentes desde o começo dos tempos, não houve exceção, sempre estivemos lá e nenhuma sobreviveu. Seja com faraós, reis, ditadores, democratas, nós sempre estivemos lá. A elite mudou de cara, mas nós pobres sempre fomos os mesmos. É simples entender, enquanto os humanos estiverem divididos não sobreviverão. A ganância da elite e da burguesia cria a pobreza, a ignorância da pobreza permite a ganância e assim, cada qual caminha para o abismo que cria. Nós pobres sempre andamos na beira do abismo. É um lugar que nós conhecemos bem e que mais cedo ou mais tarde acaba arrastando a todos. Afinal, a miséria fora existe, porque existe a miséria dentro e uma acaba atraindo a outra. Seja lá aonde estiver a sua miséria ela sempre o atrasará e atrasará a todos ao seu redor. Por isso, nós pobres, não queremos nenhuma assistência - restos da miséria interna de alguém. Nós pobres, queremos tirar o “pobre” e deixar só o nós. Rosam Cardoso
A respiração como alternativa de cura “Durante alguns meses, foram dois tipos de suplício; a dor de ouvido que persistia e a falta de solução para combater o mal. Em conversa com amigos, me foi indicada uma dentista. Uma dentista, imagine! Mas, afinal, diante dos relatos a respeito da profissional, doutora Rozângela, lá fui eu para mais uma consulta. Depois de narrar o que se passava comigo, a doutora Rozângela começou a fazer alguns testes e identificou problemas de respiração, além de problema de mordida. Ao final da consulta, ela me recomendou mais algumas sessões e o uso de uma placa na arcada superior, para dormir. O tratamento continuaria em casa, pressionando a ponta da língua no céu da boca. Em pouco tempo, com esse exercício e o uso contínuo da placa, observei que a dor não aparecia com tanta frequência. Tornou-se esparsa até desaparecer por completo. Posteriormente indiquei o tratamento para um conhecido que roncava muito e sentia dores de cabeça. Ele me relatou, mais tarde,
que os roncos e as dores de cabeça haviam desaparecido. Foi assim que me conscientizei de que tratamentos alternativos podem ser úteis ao nosso organismo, liberando-nos de drogas que, em muitos casos, tem efeitos desastrosos.” Estes são trechos do depoimento de Patrícia para o Livros A CURA PELO AR, LÍNGUA E DENTES, da dentista Rozângela Auxiliadora Candido. Além de depoimentos e outras informações, a dentista descreve no livro, com detalhes, a técnica para melhor respirar. Ela cita uma placa de acrílico confeccionada por ela mesma, para ao dormir, melhorar as disfunções da oclusão e facilitar o posicionamento da língua no palato, proporcionando a respiração correta. A intenção da autora é mostrar como uma prática relativamente simples de respiração correta, pode proporcionar bem estar e ser via de acesso para melhora e/ou cura de boca e olhos secos, rinite, bronquite, roncos, apneia, dores de cabeça, insônia, distúrbios nos ouvidos e outras disfunções do corpo.
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RELACIONAMENTOS AFETIVOS, O CÉU E INFERNO DO SER HUMANO
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ontinuando o texto do número anterior a respeitos dos relacionamentos afetivos, sem dúvida, pelas demandas da psicoterapia e tantas outras histórias que conhecemos, o maior problema do ser humano. É fundamental com compreendamos o homem histórico e o homem contemporâneo, os quais se encontram ainda longe do pleno desenvolvimento de sua potencialidade, como criatura divina e ilimitada que é. Por isso a conquista de um relacionamento afetivo pleno, nesse momento, parece uma verdadeira utopia, estórias dos contos de fadas e da imaginação dos poetas. Isso se deve a ignorância quase que generalizada da existência da mente inconsciente e seu funcionamento. Na teoria do ‘Processo de Individuação” de C.G.Jung, para considerar o homem pleno em sua potencialidade, há de ele conseguir a indivisibilidade entre a mente consciente e inconsciente e também a harmonia entre as energias masculinas e femininas internas e externas, pois a energia da contra sexualidade, denominadas por Jung como anima no homem e animus na mulher, são os parceiros invisíveis inconsciente que determinam nossa busca pelo parceiro nos relacionamentos. Conforme escreve Jung no livro “O Eu e o Inconsciente” – pág. 85 18ª edição da Editora Vozes – São Paulo – 2004, que teve sua base numa conferência de dezembro de 2016, há cem anos – Chamo a atenção da longevidade desses estudos sobre os arquétipos que vivem em nosso inconsciente, pois parece inverossímil como o homem não tem a consciência e o domínio de sua mente nos dias atuais. Pois bem, diz o pequeno texto: “A mulher tomada pelo animus corre sempre o risco de perder sua feminilidade, sua persona adequadamente feminina. O homem, em iguais circunstâncias, arrisca afeminar-se. Tais transformações psíquicas do sexo explicam-se pelo fato de que uma função interior – animus ou anima – se volta para fora. O motivo desta perversão é, naturalmente, a insuficiências ou o desconhecimento total do mundo interior, que se ergue, autônomo, em oposição ao mundo exterior; as exigências de adaptação ao mundo interior igualam às do mundo exterior”. Com relação ao mundo exterior, isto é, nossa vida lógica, a personalidade, procuramos nos adaptar cumprindo nossos papéis perante o mundo.
No entanto no que se refere ao mundo interno, ou seja, o inconsciente, nos colocamos passivamente, ou pior que isso construímos “sentenças” que nos impede de compreendê-lo. A possessão de animus ou anima sobre a personalidade se dá pelo fato desse desconhecimento, então estes arquétipos procuram experenciar a vida a partir da personalidade. As consequências dessa possessão diferenciam no homem e na mulher enquanto na mulher, animus se caracteriza por uma opinião, muitas vezes impessoal, vinda do inconsciente, o que faz com que a mulher perca sua feminilidade natural; no homem, anima provoca uma espécie de instabilidade emocional, infantilizando-o e tornando-o, muitas vezes inconveniente, além dos comportamentos machistas que, por si só, representam uma necessidade de afirmação do masculino. A tendência natural desses arquétipos, tanto no homem quanto na mulher, sempre que são desconsiderados, é inviabilizar as relações. Ocorre nesse caso uma repetição dos modelos projetados, sempre na busca de algo que está faltando internamente e que cada parceiro espera que o outro irá suprir. Como não existe consciência da existência e atuação desses arquétipos vindo do inconsciente, as necessidades de ambos os parceiros nunca são atendidas, gerando daí o rompimento do relacionamento ou mesmo a continuação deste numa baixa qualidade de vida. Em alguns casos outros atores são admitidos o que gera muita angústia e luta. Os filhos criados dentro dessas crises conjugais, levam para sua vida particular a experiência negativa da união dos pais
e sempre são marcados pelo resto da vida por esses desafetos. As emoções destrutivas da afetividade sempre geram doenças psicossomática, às vezes agressivas. O Livro “A Doença como Caminho” de Thorwald Dethlefsen e Rüdiger Dahlke, destacam as crises e doenças renais como sendo originárias de experiências de relacionamentos destrutivos, por ser os rins órgãos duplos que trabalham alternadamente. Dizem ele: “O objetivo ideal de uma união é proporcionar a duas pessoas condições para se tornarem cada qual seu próprio todo ou, ao menos – se formos bastantes idealistas -, para se tornarem mais perfeitas por terem iluminado os aspectos inconscientes da própria alma e por terem integrado esses aspectos em sua consciência. Esse objetivo não é alcançado pelo par de pombinhos apaixonados que insistem em “não poder viver um sem o outro”. Uma tal afirmação revela apenas que as pessoas envolvidas estão usando uma à outra por pura conveniência (poderíamos também dizer, por pura covardia), para viver a sua sombra, sem tentar elaborar as próprias projeções ou ao menos recebe-las de volta. Nesses casos (e eles são a maioria!) Um parceiro não permite o desenvolvimento do outro por que isso levantaria questionamentos acerca do papel que ambos desempenham. Se algum deles, depois, vier a se submeter a uma psicoterapia, o outro por certo se queixará das mudanças ocorridas... (Afinal, apenas queriam que o sintoma desaparecesse!). Desse texto se depreende quando há necessidade de um dos parceiros no relacionamento, um jogo de poder se estabelece, fazendo com que o amor não floresça. A verdade é que os relacionamentos íntimos nunca podem ser melhores do que o nosso relacionamento com nós mesmo, nisto se explica a necessidade de conhecimento de nosso inconsciente a fim de tratarmos de nossas necessidades para que não sejam projetadas na outra pessoa. Todos os relacionamentos são indicativos do estado de nossa vida interior que foi marcada pelo desejo dos outros sobre nós. Quando descobrimos as projeções e sua origem, somos forçados a reconhecer que nos enganamos ao esperarmos que o outro possa nos socorrer. Esta é a parte dolorosa, mas necessária, para assumirmos nossa própria vida. Quando as projeções se despersonalizam, podemos descobrir
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PARTE II
que temos de cuidar nós mesmo. Este é início do autoconhecimento. Para que tenhamos um relacionamento maduro precisamos ser capazes de assumir nossas próprias necessidades sem projetá-las no parceiro, pois ninguém pode me dar o que eu quero e preciso, assim agindo posso valorizar e receber o que o outro tem a oferecer, companheirismo, apoio mútuo, cumplicidade, etc. Nossa mente se torna plurativa numa falsa tentativa de nos defender, dessa forma nos tornamos consumidores de toda espécie de informação e entretenimento que a mídia generosamente no oferece. Abraçamos essas “ofertas”, sem perceber que elas nos alienam. Nossa meta deve ser paralisar o tráfego da mente, o agrupamento neurótico que alaga e distrai. Se medo de ficar sozinhos, medo do silêncio, nunca poderemos estar presentes em nós mesmos. A auto alienação é em grande parte a condição do mundo moderno e só pode ser mudada pela ação individual. Muitas vezes observo pessoas, num ritual que já pratiquei muito saindo dali em estado de ressaca, se reunindo em bares e restaurantes em companhia de uma música de qualidade duvidosa, ingerindo bebidas e comidas prejudiciais à saúde para aquela hora, numa gritaria para ser ouvido acima da música. Essa é a fuga mais comum praticada pela maioria. Precisamos separar uma parcela de tempo de cada dia, pequena que seja, para nos encontrarmos com nós mesmos, seguir um ritual para nos libertarmos dos tráfegos de dentro e de fora de nós. Quando o silêncio fala, conquistamos nossa própria companhia, saímos da solidão e conquistamos a nossa solitude, um pré-requisito necessário a individuação. A individuação não tem nada a ver com o eufemismo egoísta, mas é a conquista da liberdade plena que nos possibilita viver em dois mundos: o mundo dos nossos papeis sociais e o mundo interno e individual na mansão de nossas almas, onde panas nós mesmo podemos entrar. Osmar Santos osmar.santos@institutohs.com.br
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Ecologia Profunda
A terra através de nósuma experiência de conexão profunda com a natureza Atualmente o mundo passa por uma grande crise com escassez de recursos, guerras, individualismo, consumismo, situações que convivemos muitas vezes em estado apático o que nos impede de agirmos e encontrarmos uma solução. Nós acreditamos que a desconexão com a natureza limita nossa habilidade de amar e cria o senso de desempoderamento e separação com o ambiente, consigo mesmo e conseqüentemente com outras pessoas. Esta pode ser a origem de nossa crise, que é existencial e destrutiva. Podemos ver todos os dias a destruição da Terra, de comunidades, de países e destruição da esperança. Quando estamos conectados com a Terra, nossos instintos se tornam sensíveis e retornamos às nossas origens, assim naturalmente é possível reconhecer a si mesmo e conseqüentemente ao outro com respeito e consciência. Isto é uma verdadeira e profunda experiência em que sentimos um forte senso de integração com o que estamos vivendo. A conexão verdadeira com a Terra abre a porta para o cuidado de si mesmo, assim como da Terra e de outros seres, envolvendo um intenso senso de empatia, expansão e integração da vida. Percebemos como somos dependentes do bem estar da natureza para nosso próprio bem físico, emocional e psíquico. Esta experiência propõe desenvolver um caminho de retorno a si mesmo e integração pela profunda conexão com a Terra através de experiências práticas de corpo, emoções, mente e solitude na natureza. E assim poder abrir-se para uma nova possibilidade de criar e encontrar soluções para a saúde pessoal e do sistema que vivemos. E você é a pessoa que estamos espe-
rando para essa conexão com a mãe natureza no Santuário Ecológico Osho Lua, na Chapada dos Veadeiros (GO). Um lugar muito especial, isolado da civilização, sem energia elétrica, sem celular, com muita beleza natural e acomodações acolhedoras. É uma oportunidade para você vivenciar os benefícios da solitude, o ficar sozinho para recarregar as suas emoções, fazer a sua auto-reflexão e entrar em contatos com as suas emoções, criando uma compreensão mais profunda de quem é você, do que lhe faz feliz, o que lhe entristece, para lhe apoiar a regular as suas emoções, fortalecendo você a fazer coisas que realmente fazem sentido. A solitude permite apreciar o que é essencial da vida, valorizando o relacionamento com pessoas que variavelmente estávamos alheios antes. Nos permite diminuir a distração e focar no que é mais produtivo. Nos tornando mais independentes e confiantes em nossos próprios instintos, seguros das nossas próprias decisões, permitindo ampliar a criatividade e a inovação. Renata Camargo de Araújo renata.rca@gmail.com
TERAPIAS
ALTERNATIVAS
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Matrimônio, matrimônio, isso é lá com Santo Antônio! J
unho é um mês bastante festivo. Os namorados comemoram sua paixão e a Igreja Católica homenageia três santos que muito populares: Antônio, o casamenteiro; João Batista, primo de Jesus; e Pedro, o porteiro do céu. Por todo lugar, há um arraial onde pessoas, vestidas em trajes campesinos, passeiam entre barraquinhas em que se comem comidas típicas. Ao som de música caipira, sob a luz e o calor da fogueira queimando, as pessoas, aos pares, dançam a quadrilha, seguindo uma marcação própria. Enquanto isso, circulando entre público, o correio elegante garante a troca de mensagens entre os apaixonados. As festas juninas, celebrações que acontecem em vários países, foram trazidas para o Brasil pelos portugueses no início do período colonial. Originalmente, o nome era festa joanina, porque comemorava, em 24 de junho, o aniversário de João Batista, primo de Jesus. Diz a tradição católica que para Isabel, mãe de João Batista, avisar sua prima Maria, mãe de Jesus, do nascimento de seu filho, ela acendeu uma fogueira no alto de um monte. Quando Maria enxergou as chamas, soube da notícia e rejubilou-se. As festas juninas têm origem nas celebrações pagãs européias do Solstício de Verão, quando o Sol entra em Câncer. Principalmente no norte da Europa, o costume de acender grandes fogueiras para comemorar a noite mais longa do ano antecede a chegada do cristianismo ao continente. Mas não foi apenas a fogueira que os cristãos encontraram entre os pagãos: tanto nas festas primaveris, quanto nos festejos de verão, erguia-se um mastro em torno do qual as pessoas dançavam para celebrar a colheita.
Com a cristianização dos costumes pagãos europeus, a celebração do Solstício de Verão passou a ser a comemoração do nascimento de João Batista. A fogueira de verão passou a simbolizar o sinal que Isabel teria enviado a Maria. O mastro erguido passou a ostentar a bandeira de São João Batista (e depois, dos outros dois santos homenageados nesses festejos, Antônio e Pedro). A dança circular em torno do mastro permaneceu, mas ao som de cantigas dedicas ao santo católico. No Brasil, essas danças receberam forte influência da França, onde a dança era feita a quatro (quadrille), mas os brasileiros logo a adaptaram à forma que hoje conhecemos e a quadrilha é dançada aos pares. A tradição católica comemora o aniversário de Santo Antônio de Pádua em 13 de junho e dedica o dia 29 de junho a São Pedro. No Brasil, os festejos também os homenageiam e, por acontecerem em junho ou talvez por corruptela de joanina as festas desses santos passaram a ser chamadas de juninas. Santo Antônio de Pádua, ou Antoninho, é considerado um santo casamenteiro desde o século XIII, quando começou a ser difundida a crença de que o
santo ajuda as moças solteiras a encontrarem matrimônio. Então, na véspera de seu dia, 12 de junho, as moças casadoiras fazem um sem número de feitiços e conjuros para arranjar namoro ou casamento, costume que o cristianismo tolera e considera como sendo brincadeiras e quadrinhas inocentes, chamadas de “simpatias”. O Dia dos Namorados é um dia em que as pessoas celebram o amor e a paixão, trocam presentes, cartões, e o comércio tem um grande faturamento. No Brasil, a escolha da véspera do dia do santo casamenteiro como Dia dos Namorados tem algumas explicações incertas, além do fato de ser o dia que precede a celebração de Santo Antônio. Há quem alegue que a origem da data foi uma grande promoção de uma importante loja de São Paulo, em 1948, e há outros que atribuem a criação da comemoração ao publicitário João Dória, que em 1950 criou o slogan não é só de beijos que se prova o amor. Há quem considere que a escolha da data não se relaciona apenas a Santo Antônio, mas ao fato de que seu aniversário coincide com um período em que o movimento do comércio é fraco. Festival pagão cristianizado ou não, as festas juninas são uma época de alegria. Mais uma vez gira a roda das estações e para celebrar a noite mais fria e mais curta do ano no hemisfério sul, nada com um belo traje caipira, um arraial enfeitado de bandeirolas, com fogueira, quentão, milho assado, pé-de-moleque, quadrilha e correio elegante. Simpático feitiço para arranjar matrimônio. No dia 12 de junho, pegue uma imagem de Santo Antônio e coloque-a em um altar, com uma vela acesa e um copo de água ao lado. Com voz a firme e decidida, ordene: Santo Antônio casamenteiro, dai-me um marido, que bem podeis, pois estou ficando velha, e disso também sabeis.
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O LAPIS
menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura perguntou: Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco?E, por acaso, é uma história sobre mim?A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que a palavra é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse. O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial. E disse:- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!- No entanto, a avó respondeu tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo: Primeira qualidade: >você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Essa mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, E usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor. Terceira qualidade:o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado.Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau,mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.Quarta qualidade:o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas a grafite que está dentro.Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.Finalmente, a quinta qualidade do lápis: Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação.
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O Poder de Fazer Perguntas A principal Ferramenta do Coaching de Vida
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autor do livro Você é mais capaz do que pensa, John G. Miller, nos alerta para a importância de aprendermos a fazer perguntas corretas. A maioria das perguntas que começam com “Por que” e “Quando”, como por exemplo “Por que minha vida é assim?” ou “Quando será que essa situação será resolvida?”, normalmente nos remetem a um estado de vítima das circunstâncias. Perguntas desse tipo nos deixam num estado de espera passiva, como se a solução viesse de algo externo, de uma força desconhecida, fora de nosso controle. Ao contrário, perguntas que começam com “O que” e “Como”, nos conduzem à ação e nos estimulam a assumir a responsabilidade pelas mudanças que desejamos manifestar em nossas vidas: “O que eu posso fazer para criar a realidade que desejo?” ou “Como eu posso dar um passo para me aproximar da vida que quero viver?”. Perguntas como estas evidenciam que o poder da mudança, independente do quadro atual, está sempre em nossas mãos. Nos trazem vitalidade, alegria e energia de realização. Se incluir na pergunta (colocando um “eu”), numa indicação de que a solução está em suas mãos e usar um verbo de ação (ex. fazer, realizar, criar, etc.) é outra recomendação. Por exemplo: “O que eu posso fazer para criar o que desejo?”. Começar a fazer perguntas corretas é mudar radicalmente de atitude e a forma de ver a realidade. É se abrir para a possibilidade real de mudança. É experimentar o poder criativo inerente a todos nós, seres humanos. É dar um passo em direção à construção da realidade desejada. Experimente identificar as perguntas incorretas que costuma fazer, em seguida substitua-as com perguntas corretas e observe como se sente. Além disso,
anote as ações advindas da formulação das perguntas corretas que surgem como possibilidade de resolução dos temas que vieram à tona. Entretanto, lembre-se de que uma ação sempre tem lugar, forma, dia e hora para acontecer, caso contrário é mera especulação, mais uma ilusão e um adiamento do que se quer experimentar. Todos nós estamos imersos numa realidade completamente moldável, por mais que tenha a aparência de ser fixa e imutável. Tudo que precisamos fazer para começarmos a criar a realidade que desejamos vivenciar é fazermos as perguntas corretas e nos responsabilizarmos a cada segundo do nosso dia por fazermos escolhas coerentes com o que queremos manifestar. As perguntas corretas possuem uma força propulsora que levam à ação e constituem a principal ferramenta do Coaching de Vida, um processo para realizar mudanças na vida pessoal e profissional. Mude sua pergunta, mude sua atitude e celebre sua capacidade de realização! Maria Teresa Guimarães Mestrado pela UFMG e Certificação Internacional em Coaching, se dedica a ajudar as pessoas a criarem uma vida com significado, mais saudável e mais feliz. www.mtglifecoaching.com
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Meditar é fácil!
prática da meditação tem levado pessoas a encontrar solução de seus problemas onde eles nascem: dentro delas. Quem se dedica a meditar sabe como a vida pode ser bem diferente, em termos de contentamento, tranquilidade e bem-estar. Inúmeros estudos científicos já confirmam sua eficácia no tratamento de distúrbios e enfermidades psicossomáticas. Então, por que não meditamos? Por que não trazemos essa ferramenta milenar e fazemos dela nossa companheira num cotidiano mais pacífico e satisfatório? Vamos apontar quatro motivos que estão entre os mais invocados para isso, e tentar fazer perceber que, em realidade, eles não são impedimentos para começar a meditar. O primeiro deles está na postura física. Muitos indagam sobre a recomendação de seguir uma postura rígida, com coluna ereta e cabeça alinhada, na prática meditativa. A boa notícia é que não é necessária postura especial para meditar. Não temos que desenvolver primeiramente uma boa disposição física para, depois, experimentar paz e felicidade. Você pode meditar da maneira que mais facilite a sua prática: sentado, em posição de lótus, em pé, caminhando, deitado numa rede, numa espreguiçadeira, numa cama... Isso não é genial? Outro motivo: falta de tempo para fechar os olhos e silenciar-se num cotidiano pleno de afazeres. Aqui é bom dizer que o tempo recomendado de meditação é proporcionalmente pequeno se comparado às horas do dia: é apenas uma hora de meditação com olhos fechados em vinte e quatro horas. E de novo aqui uma boa notícia: você pode também meditar de olhos abertos a qualquer hora do dia. Isso mesmo: de olhos
abertos! O único momento adequado para meditar é o instante presente, e a prática da atenção plena no que sucede exatamente agora, em vez de atrapalhar, faz é auxiliar as pessoas nas suas atividades diárias. Dificuldades na concentração é mais uma razão apontada. O que precisa ser compreendido é que meditação não é concentração. Na concentração, a atenção é guiada - às vezes forçada - a um único ponto. Na meditação, a atenção é difusa e não dirigida a um foco específico. Meditar é observar o momento presente tal como se apresenta, sem esforço ou controle. O ponto central da meditação é este: o não esforçar-se. Quando a necessidade interna de controle, ao observar e experimentar a realidade, é nula ou nenhuma, você estará meditando. Não é incrível? E para último lugar está o motivo mais lembrado: os pensamentos! Eles podem gerar desconforto e grande incomodidade na hora de meditar, e, se isso ocorrer, o praticante pode vir a desistir precocemente da meditação. Mas neste ponto está a melhor das novidades para o leitor: os pensamentos são grandes parceiros da meditação. Sim! Não se preocupe com eles. Por que? Porque existem técnicas, como a da Ascensão dos Ishayas do Caminho Brilhante, que os colocam como uma parte natural do processo meditativo, integrando-os à prática e permitindo-nos soltar a resistência ou apego a eles. Com essa maneira de ver os pensamentos - e a meditação -, mudamos a relação com a nossa mente, e a vida se torna mais pacífica, mais tranquila e mais alegre. Não é sensacional? Nandisvara Ishaya nandisvaraishaya@gmail.com
Aproveitamento "Medita estas coisas; ocupa-te nelas para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos." - Paulo. (I Timóteo, 4:15.) eralmente, o primeiro impulso dos que ingressam na fé constitui a preocupação de transformar compulsoriamente os outros. Semelhante propósito, às vezes, raia pela imprudência, pela obsessão. O novo crente flagela a quantos lhe ouvem os argumentos calorosos, azorragando costumes, condenando idéias alheias e violentando situações, esquecido de que a experiência da alma é laboriosa e longa e de que há muitas esferas de serviço na casa de Nosso Pai. Aceitar a boa doutrina, decorar-lhe as fórmulas verbais e estender-lhe os preceitos são tarefas importantes, mas aproveitá-la é essencial. Muitos companheiros apregoam ensinamentos valiosos, todavia, no fundo, estão sempre inclinados a rudes conflitos, em face da menor alfinetada no caminho da crença. Não toleram pequeninos aborrecimentos domésticos e mantêm verdadeiro jogo de máscara em todas as posições. A palavra de Paulo, no entanto, é muito clara. A questão fundamental é de aproveitamento. Indubitável que a cultura doutrinária representa conquista imprescindível ao seguro ministério do bem; contudo, é imperioso reconhecer que se o coração do crente ambiciona a santificação de si mesmo, a caminho das zonas superiores da vida, é indispensável se ocupe nas coisas sagradas do espírito, não por vaidade, mas para que o seu justo aproveitamento seja manifesto a todos. Emmanuel
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OS PENSAMENTOS E ENSINAMENTOS DE P.R.SARKAR
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processo evolutivo ocorre do inanimado para o animado. Considere uma pedra, por exemplo. Ela não tem a capacidade de agir nem possui a sensação da mente. Qual é a razão disso? É que até então não houve qualquer manifestação da mente na pedra. Considere as árvores e as plantas, cuja existência é mais animada do que a da pedra. Existe atividade nelas. Elas crescem, extraem o sumo vital da terra, mantêm sua espécie por meio da geração de sementes em seus próprios corpos, sentem prazer ou sofrem dor, quando são cuidadas ou machucadas. Vemos nelas a manifestação da consciência, uma vez que a mente está expressa nelas. Assim, ao analisar o caminho do desenvolvimento mental, vemos que a Humanidade é a sua maior manifestação. Assim como a evolução veio do estado sutil para o estado bruto, similarmente o ser unitário retorna, passo a passo, do estado bruto ao estado sutil, em direção à mesma Consciência Absoluta de onde veio. É como as ondas do mar, que fluem de volta para o ponto de onde vieram. (Subhásita Samgraha II) A noite escura do processo evolucionário começou a se dissipar muitos séculos atrás, quando o primeiro símio ancestral abandonou o reino das árvores e começou a vagar sob o sol das planícies. Ele estava se guiando por algo que não podia compreender: algo que não fazia parte de sua natureza símia, algo inacessível aos seus semelhantes. De alguma forma, em alguma parte da sua borbulhante química corporal, algo mudou. No seu cérebro foi lançada a semente da Humanidade; em seus olhos, estranhamente brilhantes, havia a sombra de um sonho oculto.
O tempo passou lentamente. Novas criaturas se desenvolveram e se multiplicaram. Mudanças maravilhosas em seus corpos e mentes continuaram a acontecer; seus cérebros, nervos e sistemas glandulares desenvolveram maior complexidade e características especiais. Novos padrões de comportamento desenvolveram-se e, após algum tempo, emoções e sentimentos desconhecidos e negados a todas as formas anteriores de vida encontraram um meio de expressão. A alvorada da Humanidade foi alcançada naquela hora auspiciosa. As ondas de pensamento geradas por aquela primeira expressão humana estão vibrando até hoje na mente inconsciente de cada ser humano. Cada um de nós carrega, dentro de si, a lembrança oculta daquela primeira alvorada, e até do que havia antes – a escuridão da pré-história. Nós estamos, por meio dessa memória primordial, que faz parte da nossa herança humana, intimamente conectados a todas as formas de vida. (Supreme Expression I) A Humanidade, por se situar no topo da escala evolutiva, pode algumas vezes se sentir orgulhosa e, em um momento de fraqueza, cometer um ato insano. Não obstante, deve-se ficar sempre vigilante para que isso não aconteça. As forças evolutivas não estancaram. O palco da ação deslocou-se para o campo psíquico. Agora, a evolução está manifestando sua força na luta diária entre os homens e as mulheres, que, em cada lugar, tentam preservar sua dignidade.
CONSCIÊNCIA SUPREMA Vocês sabem, não há nada em desordem neste Universo. Tudo se move de acordo com certas regras. Neste nosso sistema solar, o Sol é o núcleo, e vários planetas movem-se ao redor desse Sol. Neste nosso sistema planetário, a Terra é o núcleo, e a Lua move-se ao seu redor. Similarmente, no sistema atômico, também existe um núcleo, e os elétrons movem-se ao seu redor. Na nossa ordem cosmológica, a Consciência Suprema é o núcleo e vários objetos animados e inanimados estão se movendo ao Seu redor, consciente ou inconscientemente. Os seres humanos movem-se conscientemente, enquanto os animais, outros seres vivos menos evoluídos, bem como os objetos inanimados – e até mesmo alguns seres humanos – movem-se inconscientemente. O raio que distancia o Núcleo daqueles que se movem inconscientemente permanece inalterado, ou pode ser que, devido às suas propensões baixas, esse raio aumente. Mas os aspirantes espirituais sempre tentam diminuir a extensão de seu raio. Eles se aproximam cada vez mais do Supremo e quando ficam o mais próximo possível, eles se tornam um com o Núcleo; esse é o estágio da Salvação. Agora, são tantas entidades, tantos indivíduos se movendo ao Seu redor, que têm tantas estruturas físicas – altas, baixas, brancas, negras, instruídas, analfabetas – mas a meta comum é o Núcleo, a Consciência Suprema. Não deveria haver nenhuma timidez, nenhum ódio, nenhum complexo mental nos seres humanos, porque aquele Núcleo é o “EU” maior de todos – aquele Núcleo é o Progenitor Supremo de todos.
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Á G UA ALCALINA E O C Â NCER
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nclusive em enfermidades graves como o câncer, existem muitos aspectos favoráveis ao uso da água alcalina para complementar diversos tratamentos. Um sistema alcalino é rico em oxigênio, substância essencial para a vida. Dr. Otto Warburg, médico ganhador de dois prêmios Nobel, demonstrou que o câncer é anaeróbico, ou seja, que só se desenvolve na ausência de oxigênio. Demonstrou que ele tem dificuldades em se desenvolver em ambiente com pH alcalino, repleto de oxigênio. Warburg explica que a carência de oxigênio impede de completar adequadamente o processo de metabolismo celular, impossibilitando a criação de células saudáveis. Com essas condições, o sistema imune se desestrutura,.comprometendo a capacidade do corpo reagir aos ataques das células anormais. Se a carência de oxigênio permanecer crônica, o sistema imune vai se esgotando mais, favorecendo o surgimento de enfermidades, modificando o pH corporal que se torna mais ácido. A acidez agrava mais ainda a deficiência de oxigênio. Logo, a água alcalina permite manter um nível rico em oxigênio, dificultando o crescimento de células tumorais. fonte: www.preventdisease.com A água alcalina neutraliza o ácido no sangue, aumenta os níveis de energia e metabolismo, além de ajudar o organismo a absorver os nutrientes de forma mais eficaz e ajuda no retardo do processo de envelhecimento. Consumir uma água com pH maior que 8,0 neutraliza os efeitos de uma dieta ácida e reduz os sintomas de refluxo gastresofágico. A hiperacidez auxilia no desenvolvimento de doenças como fadiga, déficit de atenção, dores articulares e musculares entre outros problemas. A alteração do pH reduz o sistema imunológico, deixando o organismo mais sensível a doenças e o crescimento de bactérias, vírus e fungos que gostam de viver em meio ácido. As pessoas com câncer tem pH de aproximadamente 4,5…é um ambiente com baixo oxigênio e o câncer se desenvolve em ambientes com pouco oxigênio. Quando o pH do sangue está baixo, as gorduras são aderidas às paredes das artérias assim levando a doenças cardiovasculares. As vezes as pessoas não respondem bem aos tratamento a determinadas doenças devido ao fato de que o sangue está com pH baixo, ou seja, está com acidez corporal. Evite consumir refrigerantes pois irá ajudar muito nos tratamentos e consuma água alcalina sempre.
Nosso corpo é igual a um aquario, se estiver sujo as celulas não sobrevivem tal qual os peixes, elas morrem.
Entenda como essas substâncias atuam em nosso organismo. O pH ou o potencial de hidrogeniônico é o símbolo que indica o grau de acidez ou de alcalinidade de uma substância. O valor do pH de uma solução pode ser estimado conhecendo-se a concentração em íons H+. Assim, a escala de medição varia de 0 a 14, tendo o 7 como o valor neutro, o 0 como acidez máxima e o 14 com alcalinidade máxima. 0 1 2 3 4 5 6..........7..............8 9 10 11 12 13 14 Ácido................Neutro...........Alcalino A escala do pH é logarítmica, assim, cada passo é dez vezes maior que o anterior. Em outras palavras, um pH de 4.0 é 10 vezes mais ácido que 5.0, 100 vezes mais ácido que 6.0 e 1.000 vezes mais ácido que 7.0. IMPORTANTE: Uma água alcalina com pH 9.0 é 1.000 vezes mais alcalina que a água de torneira, que normalmente é 6. Se compararmos com algumas marcas de água mineral do mercado, que possuem pH em torno de 4, podemos dizer que, ao tomar uma água com pH 9.0, você está ingerindo uma água 100 mil vezes mais alcalina. O QUE É HIPERACIDEZ CORPORAL E O QUE CAUSA NO ORGANISMO HUMANO. É papel fundamental do organismo preservar a alcalinidade do sangue para poder manter-se saudável. O pH de uma pessoa saudável está entre 7.1 e 7.5, portanto, alcalino. O pH 6.5 é levemente ácido e o pH 4.5 é fortemente ácido. A maioria das crianças tem um pH 7.5, enquanto que mais da metade dos adultos tem um pH 6.5 ou mais baixo, este último como reflexo do acúmulo de dejetos tóxicos ácidos, excessiva ingestão de água ácida, deficiência de minerais alcalinos (cálcio e magnésio), decorrentes do envelhecimento e do estilo de vida sem qualidade.
Nas pessoas saudáveis, o pH do sangue é 7.4, o pH do fluído espinhal é 7.4 e o pH da saliva também. Pacientes com câncer apresentam um pH 4.5, especialmente quando em estado terminal. O câncer não sobrevive em um ambiente alcalino. As células de câncer são ácidas enquanto as células saudáveis são alcalinas. Todas as doenças degenerativas estão associadas com a hiperacidez corporal. Todas as formas de ARTRITE estão associadas com o excesso de acidez. A hiperacidez compromete a calcificação de dentes e ossos. Segundo pesquisadores japoneses, dejetos tóxicos ácidos que se compactam, convertem-se em colesterol, ácidos graxos, ácido úrico, pedras nos rins, uratos, fosfatos e sulfatos, produzindo um grande número de enfermidades. Com isso, geram obstrução no sistema circulatório, provocando circulação sanguínea deficiente, incapaz de realizar a suficiente perfusão sanguínea nos diversos órgãos. Mary C. Hogle afirma em seu livro, “Comidas que Alcalinizam e Curam”, que quando o corpo chega aos limites de tolerância em termos de hiperacidez tóxica, tanto o sistema digestivo como os outros tecidos iniciam um processo de limpeza, que pode assumir diversas formas: diarréia, dores de cabeça, gripes, erupções cutâneas, abscessos, furúnculos, reumatismo, inflamações de diversos órgãos, catarata, febre e outros sintomas identificados em sua grande maioria com doenças agudas, porém, isto tem uma causa única: A HIPERACIDEZ. As vitaminas, minerais e oligo- elementos ingeridos não são úteis se há um excesso de resíduos ácidos no corpo, pois estes impendem sua absorção. A hiperacidez é provocada principalmente pela alimentação incorreta e consumo de água ácida, refrigerantes, estresse emocional, sobrecarga tóxica, e/ou reações imunológicas ou qualquer processo que prive as células de oxigênio e outros nutrientes. O corpo tenta compensar a hiperacidez utilizando minerais alcalinos, fazendo que haja diminuição destes minerais, gerando mais hiperacidez celular. www.facebook.com/terceiromilenionline Assista a um vídeo com Dr Lair Rebeiro, Médico famoso que faz diversas explicações sobre a água, inclusive uma explicação de um médico que trabalhou com um embrião de coração de frango e que durou 27 anos. A FONTE DA VIDA Distribuidora Exclusiva da água AQUADIO para o BRASÍLIA e o DISTRITO FEDERAL e algumas cidades do entorno.
TERAPIA
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ASTROLOGIA
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O Amor
(...) Amar...! Quão belo é amar! Só as grandes almas podem e sabem amar! O amor é ternura infinita... O amor é a vida que palpita em cada átomo, como palpita em cada Sol. amor não pode ser definido porque é a Divina Mãe do Mundo. É aquilo que advém a nós quando estamos realmente enamorados. O amor é sentido no fundo do coração. É uma vivência deliciosa, um fogo que consome. É vinho divino, delírio para quem o bebe. Um simples lencinho perfumado, uma carta, uma flor, geram, no fundo da alma, tremendas inquietudes íntimas, êxtases exóticos, voluptuosidade inefável. Ninguém jamais pôde definir o amor. É preciso vivê-lo. É preciso senti-lo. Só os grandes enamorados sabem realmente o que é isso que se chama amor. O Matrimônio Perfeito é a união de dois seres que verdadeiramente sabem amar. Para que haja verdadeiramente amor, é preciso que o homem e a mulher se adorem em todos os sete grandes planos cósmicos. Para que haja amor, é necessário que exista uma verdadeira comunhão de almas nas três esferas: pensamento, sentimento e vontade. (...) Onde existe interesse financeiro, não há amor. Infelizmente na vida moderna o amor cheira à conta bancária, bens e fantasias. Naqueles lares onde só existem somas e subtrações não existe amor. Quando o amor sai do coração dificilmente regressa. O amor é uma criança muito sensível... (...) Os enamorados, amiúde, confundem desejo com amor; o pior é que se casam acreditando estar enamorados. Consumado o ato sexual, satisfeita a paixão carnal, vem, então, o desencanto; permanece a terrível realidade. Os enamorados devem se auto-analisar antes
LI B ER D A D E PARA PENSAR
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de se casarem para saber se realmente estão enamorados. A paixão se confunde facilmente com o amor. O amor e o desejo são absolutamente opostos. Quem está verdadeiramente enamorado é capaz de dar até a última gota de sangue pelo ser adorado. (...) O amor começa com um relâmpago de simpatia deliciosa, substancializa-se com ternura infinita e sintetiza-se em suprema adoração. (...) Contempla os olhos do ser que adoras, perde-te na felicidade das suas pupilas, porém, se quiseres ser feliz, não te deixes levar pelo desejo. (...) O adultério é o resultado cruel da falta de amor. A mulher, verdadeiramente enamorada, preferiria a morte ao adultério. O homem que adultera, não está enamorado. O amor é poderosamente divino. A bendita Deusa Mãe do Mundo é isso que se chama Amor. Com o tremendo fogo do amor, podemos transformar-nos em Deuses para penetrarmos, cheios de majestade, no anfiteatro da ciência cósmica. Samael Aun Weor Extrato do livro O Matrimônio Perfeito, capítulo 1, EDISAW (www.edisaw.com.br). Seleção do texto sob responsabilidade da Escola Gnóstica do Distrito Federal (GNOSEDF).
pensamento é livre, mas não somos livres para pensar, porque nossos pensamentos são balizados por crenças, ideias e opiniões alheias, conceitos, preconceitos dos quais nem sempre temos consciência e sobre os quais, em geral, não temos controle. Não é raro haver intromissões naquilo que pensamos pensar. Para que o pensamento seja realmente livre, é necessário que nos abstenhamos de tudo o que pode interferir no fluxo espontâneo do nosso pensamento. Não é tarefa fácil. Porém, como adoro desafios, procuro exercitar sempre o questionamento e a discordância de vez em quando, não apenas como mero exercício de lógica, mas sobretudo para a construção do meu próprio pensar. Às vezes faço isso comigo mesma, sem haver necessariamente um interlocutor. Em tempos de redes sociais fazendo circular ideias e opiniões “predominantes” – mas nem sempre realmente elaboradas, ou inteligentes – questionar, mesmo que intimamente, pode causar grande angústia e discordar, então, pode ser muito arriscado. Acontece que todos somos dotados de mecanismos que nos avisam que determinados pensamentos não combinam conosco, que há algo com o que não nos identificamos. Devemos prestar atenção nisso. No meu caso, é como se uma voz me avisasse, quase sussurrando, que algo não se coaduna, não se articula bem. Se ignoro essa voz, ela grita dentro de mim. Não sou obrigada a pensar como a coletividade pensa. Há coisas com as quais concordo (e que defendo) e há outras que não me convencem. Quase sempre, questiono. Questionar permite exercitar a percepção sob outro ponto de vista, o que necessário para alcançar-
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mos o livre pensar. Embora haja coisas sobre as quais “todos” concordam, isso não significa que tais coisas sejam verdadeiras para todos, indistintamente. As ideias, crenças, opiniões dominantes podem ser cruéis em certas circunstâncias. As pressões externas são impiedosas quando não se faz parte da corrente. Divirto-me, algumas vezes, questionando o que, em inglês, chamamos de “main stream”, a famosa corrente prevalecente. Definitivamente, não somos obrigados a pensar como a maioria, porque todos somos dotados de identidade e isto deve ser cultivado. Hoje, o patrulhamento ideológico está muito forte – sempre foi, mas atualmente está exacerbado – e é muito arriscado questionar ou discordar. Observo debates que chegam às raiais do absurdo, em que ofensas pessoais são trocadas entre pessoas que se atrevem a não achar, de pronto, que isto ou aquilo devem ser assim ou assado. E os adjetivos desqualificativos abundam, pululam, saltam como milho virando pipoca, para todos os lados. A ameaça de exclusão ou banimento do grupo social ao qual se quer pertencer é assustadora e repressora. Mas devemos resistir. Que tal, então, tentar sair da zona de conforto do pensamento socialmente compartilhado e procurar observar e analisar as coisas sob outro ponto de vista? Abdicar das certezas e experimentar a dúvida pode ser um bom caminho para a conquista da liberdade de pensamento. Marcia Godoy
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FELICIDADE
ma das maiores causas de infelicidade é a “síndrome da espera”. Nós estamos sempre esperando para sermos felizes quando alguma coisa acontecer em nossa vida. Nós esperamos que a vida fique mais fácil, que as coisas fluam mais, que o relacionamento fique melhor, que o emprego traga mais realização...antes de nos comprometermos com eles. E, quando não colocamos energia em alguma coisa, ela não acontece. É importante viver o agora, criar uma disposição interna de aproveitar cada momento, de colocar o foco no melhor de cada pessoa e de cada situação. Mesmo que as coisas ainda não estejam como você gostaria, procure ver o que pode ser apreciado, em vez de reclamar. Quando vivenciamos uma alegria interna, estamos criando condições para que ela se concretize externamente. Durante noventa e cinco por cento do tempo, nós somos guiados pelo nosso inconsciente, reagimos em vez de agir, seguimos uma programação em vez de fazer escolhas. O inconsciente busca harmonia e, em função disso, ele atrai situações e pessoas que reflitam os nossos pensamentos e as nossas crenças para que o interno e o externo estejam na mesma sintonia. Logo, se queremos motivos concretos de felicidade em nossa vida é importante vivenciar isso internamente. Quando colocamos o nosso foco no que não está bom na nossa vida, estamos criando condições para que essa percepção interna de tristeza e infelicidade se reflita em nossa vida.
Fique atento às crenças e pensamentos que afirmem que você só pode ser feliz quando alcançar uma determinada situação ou estiver ao lado de uma pessoa específica. Mude para outras que afirmem que você sempre pode ser feliz, independente das condições externas. Busque aquilo que você realmente gosta de fazer e invista nisso, AGORA. Quando seguimos a nossa alegria encontramos o nosso propósito. Reserve um tempo para se dedicar ao que faz o seu “coração cantar” e encontrar as pessoas que enchem o seu coração de paz e alegria. Não espere o momento ideal para fazer isso, simplesmente faça como for possível no momento, e você estará criando condições para que, cada vez mais, a sua vida externa possa refletir essa felicidade interna. Anna Maria de La Rocque Ormonde annamariaormonde@gmail.com
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AS FESTAS JUNINAS E OS MISTÉRIOS DO NATAL N
o Brasil as festas juninas são populares desde o século XVI, quando os jesuítas repassaram aos indígenas essas celebrações católicas, aquecendo aldeias com fogueiras de São João. O que poucos sabem é que essas celebrações têm sua origem pagã nos inúmeros Cultos Solares ao Fogo. Os povos ancestrais já comemoravam em junho o solstício de verão (na Europa), quando o Sol novamente traz calor à Terra e prenuncia a colheita. E em dezembro os povos do norte comemoram o solstício de inverno, dando origem ao Natal Cristão, festejado em 25 de dezembro. Já no Hemisfério Sul temos em junho o Solstício de Inverno, quando Sol está mais afastado e a natureza está mais fria e escura. No Gnosticismo esse acontecimento planetário está relacionado ao estado do ser humano frente à sua natureza espiritual. Quando o Cristo-Sol (a contraparte espiritual do nosso Astro Rei que comanda os ciclos da vida no planeta Terra) está mais distante, temos simbolizados os seres humanos que se esqueceram de sua Divindade Interna. Neste frio e escuro momento é necessária a vinda de um Salvador para indicar o caminho de retorno à Luz para os que anelam por transformação, vencendo os tempos difíceis do inverno espiritual. É o Crestos Cósmico (o Sol), inspirando um Messias Histórico (o Cristo Jesus, por exemplo) para que Ele desperte e ilumine o Cristo Íntimo dos homens e mulheres de Boa Vontade. Por isso sintetizou com precisão o mestre gnóstico Samael Aun Weor: “de nada valerá o Cristo ter nascido em Belém se não nascer também em
nossos corações”. Este tríplice trabalho de ouvir o chamado, encarnar o Salvador Salvandus (o Filho da Chama) e Servir aos semelhantes inspirou vários personagens que hoje fazem parte dos festejos juninos: São João Batista (o Ungido), São Pedro (o fundador da Igreja do Cristo que possui as chaves do Céu) e Santo Antônio (o santo casamenteiro e Doutor da Igreja, autorizado por São Francisco de Assis a ensinar aos frades e freiras as ciências superiores). É riquíssimo o simbolismo oculto das brincadeiras, comidas e danças juninas. Nas américas o trigo europeu foi substituído pelo milho dos índios guaranis, que herdaram este cereal sagrado dos Maias, Astecas e Incas. O vinho foi substituído pelo quentão, originalmente feito do fermentado da cana-de-açúcar adicionado de gengibre e mel. As comidas quentes e calóricas trazem átomos dos
frutos da terra que foram cultivados e desenvolvidos graças à luz solar. É uma verdadeira Eucaristia Junina. No casamento, brincadeira central das festas de junho, temos um vigário e um delegado que prende o noivo. A prisão lembra o cerceamento de nossas virtudes pelas paixões inumanas – das quais devemos nos livrar. Em gnose isso equivale à “Morte Mística” de nossos defeitos psicológicos. O casamento junino também nos indica que podemos regenerar nossos corpos (veículos de manifestação física e energética) através do Matrimônio Místico, valendo-nos da sexualidade santa – a Fogueira de São João. E esses novos corpos - vestes da alma - estão festejados nas bandeirinhas juninas. No gnosticismo moderno isso corresponde ao “Nascer Alquimicamente”. Por fim, como terceiro fator de transcendência desse simbolismo junino, reverencia-se a abundância dos alimentos que a natureza nos dá em honra ao retorno à Terra do Cristo-Sol em seu Solstício. Isso representa o gnóstico “Serviço Desinteressado pela Humanidade”, quando devemos distribuir com amor aquilo que a Divindade nos concede. Em 7 e 14 de junho (3as feiras) a Associação Gnóstica de Brasília iniciará sua 30a turma do Curso de Sabedoria Gnóstica, onde são abordados temas como Psicologia Tibetana, Tantrismo Branco, Civilizações Antigas e Projeção Astral. Em julho a instituição também realizará sua tradicional Festa Julina, com a Dança Celta do Solstício. Alessandra Espineli Sant´Anna é engenheira e instrutora da AGB
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Isso me dá um
“tic tic nervoso...tic tic nervoso”
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ssa é uma frase de uma música muito tocada nos anos 80 intitulada “Tic tic nervoso” da banda Magazine. Ela trás o lado cômico de uma porção do grupo de transtornos motores. Desse grupo eu quero me ater nos tiques, cacoetes e síndrome de Tourette. O DSM-5* conceitua tique como um movimento motor ou vocal repentino, rápido, recorrente e não ritmado. Frequentemente nos deparamos com pessoas fazendo gestos, barulhos, movimentos e sinais estranhos e sem aparente lógica. Às vezes são muito rápidos, mas já outras são mais lentos e complexos. Virar a cabeça, coçar a garganta, morder as gengivas, fazer uma careta ou um gesto incomum todos nós fazemos, não é? Aqui o problema passar a ser quando tais ações são repetitivas, incômodas, fogem ao nosso controle e são constrangedoras. Em outras palavras, quando os mesmos nos trazem prejuízo, no mínimo, em nossa autoestima. Um dos principais critérios para o diagnóstico dessa classe de transtorno é quando essas “ações estranhas” perfazem mais de um ano de duração. Outra característica importante é que quase sempre se iniciam na infância, geralmente antes dos dez anos e muitas vezes vão diminuindo a frequência com o passar do tempo. Essa é a notícia boa!! Os homens são mais propensos a desenvolver esses transtornos e os sintomas variam na mesma razão da ansiedade do indivíduo. Hoje há medicamentos eficazes para o seu tratamento. Outra notícia boa! Os mais prescritos pelos psiquiatras são os antipisicóticos. No âmbito psicoterápico, a abordagem “reversão de hábitos”, de viés comportamental, é a mais usada para o tratamento desses inconvenientes. Ela tem
como objetivo instruir o paciente, fazendo-o tomar consciência do seu transtorno e aprender técnicas para identificar, controlar e até evitar tais movimentos estranhos. Funciona, mas requer muito esforço e perseverança por parte do paciente. Quando se integra terapia com medicação, o tratamento se torna mais eficaz. Aliás, não só pra esse transtorno, mas sim para quase todos! A Síndrome de Tourette é o estado mais crônico, pois consiste na presença de múltiplos tiques motores e um ou mais tiques vocais juntos, embora não necessariamente ao mesmo tempo. A literatura brasileira específica não é vasta, mas um excelente livro da Editora Artimed sobre o tema é “Tiques, cacoetes e Síndrome de Tourette”, organizados pelos autores Ana Hounie e Eurípedes Miguel que consiste num compêndio de vários artigos escritos por inúmeros autores especialistas. *DSM-5 – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (5ª edição) Serenidade!!!
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Resistência A resistência é um dos problemas mais básicos, e, a partir dele, todos os outros problemas são criados. Quando você resiste a algo, você fica em dificuldade. Jesus disse: "Não resista ao mal." Mesmo ao mal não deveria haver resistência, porque a resistência é o único mal, o único pecado. Quando você resiste a algo, isso significa que você está se separando do todo; você está tentando se tornar uma ilha, separada, dividida. Você está condenando, julgando, dizendo que isso não está correto, que não deveria ser assim. Resistência significa que você tomou uma postura de julgamento. Se você não resistir, não haverá separação entre você e a energia que está se movendo à volta. Subitamente você está com ela - tanto assim que você desaparece e somente a energia se move. Aprenda a cooperar com as coisas que estão acontecendo; não se coloque contra o todo. Aos poucos, você começa a sentir uma imensa energia nova, a qual surge ao caminhar em sintonia com o todo, porque na resistência você dissipa energia e na não-resistência você absorve energia. Está é a atitude oriental sobre a vida: aceite e não resista, se entregue e não lute. Não tente ser vitorioso e não tente ser o primeiro. Lao Tzu: "Ninguém pode me derrotar, porque aceitei a derrota e não estou almejando nenhuma vitória." Como você pode derrotar alguém que não esteja almejando vitória? Como você pode derrotar uma pessoa não ambiciosa? Como você pode matar uma pessoa que está pronta a morrer? É impossível. Através dessa entrega, a pessoa vem a ser vitoriosa. Deixe que este seja um insight: Não desperdice tempo em resistir.
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I n d i v i duação
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A Longa Jornada da Alma Parte 1
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ndividuação é um dos principais conceitos da abordagem junguiana. Trata-se de um processo no qual o sujeito está inserido que proporciona a ampliação da consciência para o além do aceito e conhecido sobre si, possibilitando a descoberta e o diálogo com aspectos internos (inconscientes) que se encontram exilados da experiência da vida cordata. Essa caminhada busca desvendar uma meta, um sentido para a vida, o mito pessoal de cada um que jaz escondido nas profundezas do desconhecido – inconsciente. Com ênfase, a jornada que somente aquela alma (aquele indivíduo) pode realizar, considerando-se todas as particularidades de sua personalidade – da totalidade de sua configuração psíquica. Não se deve confundir individuação com individualismo. A individuação está a serviço da alma, por vezes se distanciando dos valores coletivos, porém sem ignorá-los. O individualismo, por sua vez, tem ambição egoica e/ou de poder e repele os valores grupais e coletivos, via de regra. Muitas vezes, o indivíduo que adere de “bom grado” à sua individuação passa a incorporar o servir ao coletivo como forma de devolver à vida o que ela lhe trouxe nessa caminhada. Quando me refiro a aderir de “bom grado”, quero dizer que estar mais disponível para o processo pode ampliar a capacidade de apreensão do porvir que reveste a vida. Pois ela (a vida) acontece e acontecerá sem ou com a concordância do sujeito; o que muda é a forma como é acolhida a diversidade do que ocorre na jornada – principalmente das noites
escuras que invadem o dia e contrariam a lógica e o desejo do Ego. Destaco três requisitos essenciais que marcam o processo de individuação, aderido voluntariamente ou não. De forma alguma pretendo afirmar que são os únicos ou colocá-los em níveis de priorização. Não são criações ou passo a passo (receita de bolo), somente frutos de observações, discussões, leituras e muita reflexão sobre essa temática. Essas pré-condições são transgressão; sacrifício; e redenção. Geraldo Araujo - Psicoterapeuta Junguiano – CRT 45.148 – Pós-graduação em Psicologia Junguiana (Facis); e Dependências, Abusos e Compulsões (Ijep). geraldobalbuena64@gmail.com www.temenos.com.br
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Instituto de Psicologia & Consultoria S/S A Vitalis Instituto de Psicologia & Consultoria S/S chega para fazer a diferença, oferecendo: • Psicoterapia Individual e de Grupo • Oficinas vivenciais com diversos temas • Atendimento Home Care:Idoso e Psicologia Perinatal • Consultoria & Coaching, dentre outros para empresas • Terapias holisticas e muito mais Entre em contato conosco e saiba mais! E-mail: vitalisinstitutopsi@gmail.com Telefone: 61 3201-8155 SEPS 714/914 - Edifício Executivo Sabin - Sala 332 - Asa Sul - Brasília
RAIVA INTERIOR
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ma parte da raiva é compreensível, porque ela está relacionada com pessoas, com situações. Mas, quando essa camada superficial da raiva for removida, subitamente você chegará a uma fonte de raiva que de maneira nenhuma está relacionada com o exterior, que é simplesmente parte de você. Ensinaram-nos que a raiva vem somente em certas situações tensas. Isso não é verdade. Nascemos com a raiva, ela é parte de nós. Em certas situações, ela aflora, em outras situações, ela está inativa, mas presente. Assim, primeiro você precisa jogar fora a raiva que está relacionada com o exterior, e depois vem uma fonte mais profunda de raiva que não está relacionada com ninguém aquela com a qual nascemos. Ela não é endereçada, e essa é a dificuldade de entendê-la. Mas não há necessidade de entendê-la. Jogue-a simplesmente não sobre alguém, mas sobre um travesseiro, o céu, sobre Deus, sobre mim. Isso vai acontecer com cada emoção. Existe uma parte do amor que está relacionada com alguém. Se você for mais fundo, um dia chegará à fonte do amor que não é endereçado. Ele não está se movendo em direção a alguém, ele está simplesmente ali dentro. E o mesmo é verdadeiro com tudo o que você sente. Tudo tem dois lados. Um lado, o inconsciente, o lado mais profundo, está simplesmente com você, e o superficial é o funcionamento dessa camada mais profunda nos relacionamentos. As pessoas que permanecem superficiais sempre esquecem completamente de seus tesouros internos. Quando você joga fora a raiva interior, você fica face a face com o amor interior, com a compaixão interior. O lixo precisa ser jogado fora para que você possa chegar ao mais puro ouro dentro de você.
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Religiosidade e Espiritualidade na Obra Junguiana
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s estudos e a prática da Psicologia Analítica de C. G. Jung, sem exceção, devem incluir e contemplarem em suas aulas teóricas e práticas, tanto a dimensão espiritual quanto a religiosidade. Porque estão nos fundamentos desta abordagem que tem como meta o autoconhecimento para que o sentido e o significado existencial possam ser conquistados. A dimensão espiritualista é necessária por negar a visão estritamente materialista da existência, e incentivar a crença na continuidade da vida após a morte, ou seja, a eternidade da alma ou psique. A religiosidade, por sua vez, por contribuir para que aconteça a religação ao si mesmo, ou Self – que Jung chega a associar com a Imago Dei, a imagem de Deus em nós, estimulando e estabelecendo a relação do Ego com o Self, que é a base do processo de individuação. Ressaltando que a individuação é um processo teleológico, que enfatiza que a existência humana é dotada de sentido e significado existencial, onde na maioria das vezes está inconsciente e distante da realidade cotidiana, imanente nas profundezas do inconsciente de todo ser humano. Individuação é a capacidade que todo indivíduo tem, por meio do caminho de diferenciação, separação e integração, sair da uniformidade rasa e alienante da normose coletiva em direção e uma busca simultânea de profundidade e expansão evolutiva. Porém, tanto para ser um analista junguiano, quanto para se submeter ao processo analítico, não é necessário pertencer ou praticar de nenhuma religião. Aliás, atualmente é mais fácil encontramos nas pessoas “desencaixadas” de qualquer sistema religioso as atitudes religiosas verdadeiras (no sentido de religare ou religação) e com forte atuação espiritualista diante da vida, porque estas pessoas por estarem livres das amarras institucionais das religiões, com imposições conservadoras, moralistas e puritanas que negam os aspectos sombrios do si mesmo, podem servir e atuar amorosamente, de forma incondicional, livre, leve e solta.
Neste sentido, do mesmo modo que os posicionamentos materialistas, ateus, hereges, descrentes, incrédulos, céticos ou agnósticos, que negam o sagrado e o mistério da vida são prejudiciais, igualmente a atitude fundamentalista, fanática e literal, estimulada e praticada por qualquer religião, também será. Porque ambas impedem a relação com o si mesmo e o processo de individuação, que irão possibilitar o encontro do significado da vida, dando sentido e direcionamento para que o servir possa acontecer. Para corroborar, coloco abaixo um trecho escrito por Jung, no livro Psicologia e religião Ocidental § 11: “Como sou médico e especialista em doenças nervosas e mentais, não tomo como ponto de partida qualquer credo religioso, mas sim a psicologia do homo religiosus; do homem que conterá e observa cuidadosamente certos fatores que agem sobre ele e sobre seu estado geral. É fácil a tarefa de denominar e definir tais fatores segundo a tradição histórica ou o saber etnológico, mas é extremamente difícil fazê-lo do ponto de vista da Psicologia. Minha contribuição relativa ao problema religioso provém exclusivamente da experiência prática com meus pacientes, e com as pessoas ditas normais. ” O processo de individuação começa com a disposição para o conhecimento de si mesmo, representado pelo eu ou ego pessoal, por meio da relação com o outro de si mesmo que, invariavelmente estará num tu exterior, até desembocar no eu – representado pelos aspectos sociais e culturais. Só assim poderá acontecer a verdadeira diferenciação e integração consciente rumo ao grande abraço integral que é a
meta do processo deste processo, onde cada ser humano poderá valorizar a sua singularidade na pluralidade e diversidade, reconhecendo simultaneamente o Todo nas partes e as partes no Todo. Compreendendo que ser diferente não é sinônimo de ser desigual. Apesar da existência de uma infinidade de religiões, a espiritualidade é apenas uma e a mesma para todo mundo. As religiões, via de regra, são constituídas por um conjunto de práticas ritualísticas, fundamentadas em mitos dogmáticos, para os adeptos que não questionam a vida, enquanto a espiritualidade é para quem está desperto em busca de sentido e significado existencial, advindo das experiências e reflexões advindas da relação entre o mundo interior e o mundo exterior. As religiões, via de regra, dominam e reprimem a criatividade infringindo medo, vergonha, culpa e castigo da danação apontando para perda do paraíso enquanto a espiritualidade possibilita a paz Interior, ou seja, confiança e fé no Self – que é representado pela imagem de Deus – instancia arquetípica que habita o íntimo de todos os seres humanos. As religiões causam divisões, disputas e conflitos em busca do poder exterior, enquanto a espiritualidade possibilita a união de todos, pois todos somos um no Uno divino. Por isso, as religiões seguem os preceitos dos seus livros sagrados e a espiritualidade busca o sagrado em tudo e em todos, independente da aparência, origem, credo, raça, condição social, econômica ou cultual. Aceitando o mistério da vida. WALDEMAR MAGALDI FILHO, psicólogo, especialista em Psicologia Junguiana, Psicossomática e Homeopatia. Mestre e doutor em Ciências da Religião. www.ijep.com.br
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