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R E C E H N A M A O D SOL,
O D R O P AO
O C U B M A N PÉEURM BANQUETE PARA OS SEUS ENTIDOS. S
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Sumário Apresentação Nossos Chefs Adelina Schwambach Kano Álvaro Dantas André Valença Carlos Neves Carolina Sá Leitão Celso Stamford Gaspar Daliana Martins Daniel Lima Eduardo Trindade Eduardo Wanderley Fernando Uchôa Frederico Loyo Guilherme Menezes Laurindo Ferreira Leonardo Lamartine Luiz Montenegro Patrícia Raposo Pedro Henrique Reynaldo Regina Gaudêncio Rui Pereira Sérgio Matta Tadeu Alencar Guia de Restaurantes 4
pág. 5 pág. 7 pág. 8 pág. 10 pág. 12 pág. 14 pág. 16 pág. 18 pág. 20 pág. 22 pág. 24 pág. 26 pág. 28 pág. 30 pág. 32 pág. 34 pág. 36 pág. 38 pág. 40 pág. 42 pág. 44 pág. 46 pág. 48 pág. 50 pág. 52
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Apresentação O fogo foi a mais importante conquista da civilização. “A diferença entre o nada e a imensidão”, disse o Marquês de Cussy (em L’Art Culinaire). No início, era usado como fonte de luz e calor. Ou para assar carnes, facilitando a mastigação e a digestão. Aos poucos, naquele fogo, em potes de cerâmica, os primeiros homens foram colocando juntos água, carnes, folhas, grãos, raízes. Assim nasceram caldos e cozidos. Passaram, então, a preparar os alimentos dentro das casas. E não mais fora, como antes. Tão importante é o processo de preparação dos alimentos que, a partir deles, Lévi-Strauss definia o grau de civilização de cada povo. Com seu método estruturalista – segundo o qual o homem passa do estado “natural”, quando usa o alimento cru; ao “cultural”, quando começa a transformar o alimento. Algo tão importante quanto “usar a linguagem ou construir objetos”. Já as refeições propriamente ditas, segundo Massimo Montanari (em História da Alimentação), foram surgindo com “a ritualização da repartição dos alimentos”. Na Grécia antiga, todos os grandes pensadores valorizaram a preparação dos alimentos. Os heróis de Homero – em Corfu, Ítaca ou Troia – faziam suas próprias refeições. Quem cozinhava era chamado de mageiro, palavra que também usavam para designar sacerdote. Não por acaso, com a mesma raiz de magia. Platão (em O Banquete) chegou a equiparar a arte da oratória à arte da cozinha. Para ele, eram igualmente importantes “os que apresentavam bem as ideias e aqueles que apresentavam bem os alimentos”. Já Sócrates (segundo o mesmo Platão), contra qualquer exagero à mesa, recomendava aos maus “a viver para
comer e beber” e aos bons, “a comer e beber para viver”. Plutarco (em Debates Conviviais) observou, e isso é fundamental para compreender o sentido social da alimentação, que os gregos “não convidam uns aos outros para comer e beber, simplesmente, mas para comer e beber juntos”. Porque refeição era um momento de confraternização, de agregação, de interação, de formação das primeiras sociedades. Passa o tempo e a refeição continua, para os homens civilizados, esse momento de estar juntos. Tanto que nos ritos e hábitos alimentares cada povo define seu jeito de ser. Com maneiras próprias de agir, de pensar, de sentir. E sempre com sabores próprios. A partir do ambiente em que vive e das muitas heranças que recebe. Numa experiência de cultura que nos é transmitida desde o nascimento. Como se estivesse marcado em nosso próprio sangue. Daí a importância de preservar, como um tesouro, as receitas tradicionais. Porque elas nos revelam a alma dos povos. Cozinhar, historicamente, foi sempre função das mulheres. É assim desde o começo dos tempos. Mesmo com vida social cada vez mais complexa, essa relação íntima, da mulher com seu fogão, permaneceu estável. Sempre. Resistindo a todas as mudanças. Todas as incertezas. E quase todas as tentações. Receitas de família são passadas de mãe para filha. Velhas quituteiras, comandando cozinhas do passado, são lembranças que guardamos na memória. Imagens semelhantes, de mulheres e seus fogões, existem por toda parte. Só que, apesar de tantas evi-
dências, e por enorme ironia, quase todos os grandes chefs de cozinha foram, ou são, homens. Primeiro deles foi o poeta grego Arkhestratus, da Sicília (território grego, naquela época). Em meados do século IV a.C. Não se tratava de um cozinheiro, propriamente dito. Era mais um apreciador da boa mesa. Costumava viajar para estudar os alimentos e as cozinhas de cada lugar. Conhecedor da estreita relação entre hábitos alimentares e civilizações, escreveu Hedypatheia (Tratado dos Prazeres). Indicando suas experiências e descobertas. Depois, vieram os romanos. Lucius Lucinius Lucullus (118 – 56 a.C.) consumiu, nos prazeres da mesa, toda sua enorme fortuna. Em Nápoles, chegou a construir um aqueduto só para trazer água do mar até seus viveiros de peixes. E equipou cada um dos muitos salões da casa com mobílias, louças e cozinhas próprias. Algumas receitas clássicas de fois gras e trufas, em justa homenagem, acabaram recebendo seu nome. Outro romano foi Apícius. Bom lembrar que três deles se dedicaram à gastronomia. O segundo e mais famoso, que viveu no século I, foi aquele que demonstrou um domínio superior nas técnicas de preparação dos alimentos. Fazia tudo com luxo e requinte. Alimentava porcos com figos secos, mel e vinho. O método, posteriormente, passou a ser também utilizado com gansos. Desejando transmitir ao público seus conhecimentos culinários, abriu uma escola de cozinha. E escreveu De Re Coquinaria – primeiro livro de receitas propriamente dito. Único dos tratados latinos sobre o tema que chegou até nossos dias. Com tanta gastança, terminou pobre. Foi quando resolveu preparar um grande banquete. Convidou, para ele, todos os amigos. E despediu-se da vida. Pela boca. Literalmente. Tomando veneno.
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Curioso é que na cozinha familiar, tradicional feudo feminino, agora são os homens que mais e mais vão ao fogão. Quase sempre por hobby. Preferindo ingredientes raros e receitas sofisticadas. Enquanto que na culinária profissional, tradicionalmente dominada por homens, começou a acontecer o contrário. Aos poucos, mulheres vão se impondo cada vez mais. Como uma espécie de compensação. Ou ironia. Ou vingança. Seja como for, e para todos os fins, viva a democracia que, mais do que nunca, estabelece-se à beira do fogão. Conscientes de tudo isto, e em muito boa hora, Luciano Moura e Sergio Moury Fernandes, da Textos Editora, conceberam o projeto “Gastronomia – O Prazer de Cozinhar”. E convidaram, para ir à cozinha, 5 mulheres e 17 homens. Que gostam de reunir parentes, e amigos, em volta do fogo e da mesa. Todos usando receitas próprias. A partir do que têm mais à mão. De sabores da terra que vão se aprimorando com o tempo. E seguindo as regras mais sagradas de comunhão. Eça de Queiroz (em Cozinha Arqueológica) dizia que “entre todas as manifestações culturais aquela que melhor revela o gênio de uma raça é a cozinha”. Assim seja, pois. Que cada um desses convidados revele seus talentos. Seus segredos. Seus dons especiais. Em mesas fartas e plurais. Celebrando, na beira do fogo, a própria epifania da vida.
// por Maria Letícia Monteiro Cavalcanti
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Nossos
chefs
Adelina Schwambach Kano Dentista
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Um costume de família. Desde os dias de férias, passados em torno da mesa da cozinha da fazenda, Adelina e seus irmãos entenderam o quanto aqueles momentos em torno da preparação da comida seriam importantes para a construção do vínculo familiar e que as seguiria por toda a vida. Ainda criança, lembra que seu primeiro prato foi uma torta de banana nanica que viu na TV preparada por Neuza Barros, uma chef muito famosa naquela época. Morando no Recife desde criança, aqui construiu sua família, é casada com o empresário Sérgio Kano, com o qual tem três filhos, “e todos adoram cozinhar”, confessa feliz. Na última viagem de férias, as duas filhas, Tamara e Daniela, que moram fora do Brasil, a presentearam com dez dias na Toscana, Itália. Viajaram as três juntas para uma experiência única, onde puderam conviver e aprender a autêntica culinária da região. Apesar do envolvimento dos três filhos no prazer de cozinhar, é o filho Eduardo que leva a batuta de chef na casa e sempre conduz os frequentes momentos em torno do fogão. Na noite em que nos recebeu para a preparação da Moqueca, boa parte da família estava reunida, aproximadamente 20 pessoas, e a maioria delas... na cozinha. Enquanto a panela de barro capixaba esquentava no fogo, conversa sobre memórias da infância regada a bons vinhos.
Moqueca Capixaba
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Serve 14 pessoas
Tempo de preparo: 3h
/ Sugestão de acompanhamentos: arroz branco e pirão de peixe
Ingredientes • 6 kg de robalo cortado em postas • 4 tomates • 2 cebolas grandes • 1 maço de coentro • 2 maços de cebolinha • Alho picado, sal e pimenta do reino a gosto • Azeite • Urucum (colorau) • Caldo de 2 limões
Dica:
Use panela de barro capixaba. Elas são as mais famosas e conhecidas panelas de barro do Brasil, consideradas um dos ícones da cultura popular do Espírito Santo.
Modo de preparo 2 horas antes lave bem o peixe, corte em postas e as coloque num recipiente temperando com alho, pimenta do reino e suco de limão. Corte os tomates e as cebolas em cubos. Lave as folhas de coentro e de cebolinha sob água corrente e pique as ervas. Leve uma panela grande ao fogo baixo, de preferência uma panela de barro capixaba, e acrescente o azeite e o urucum. Deixe aquecer. Em seguida, acrescente alho picadinho e deixe dourar. Acrescente parte da cebola e refogue. Adicione metade do tomate picado e mexa bem. Na sequência, coloque as postas de peixe sobre a cebola, o tomate e o sal. Cubra as postas com o restante da cebola e do tomate. Acrescente o coentro e a cebolinha. Tampe a panela e deixe cozinhar, em fogo baixo, por 20 minutos, sem mexer. Vá verificando se os temperos estão ao seu gosto e se o peixe está cozido.
Álvaro Dantas Médico
Natural de Belém do São Francisco, no sertão de Pernambuco, o oftalmologista Álvaro Dantas lembra que os seus primeiros pratos nasceram na necessidade de inventar o que comer quando veio estudar no Recife, aos 20 anos. Hoje, ao som de uma boa música e bons vinhos, costuma reunir a família e os amigos no que chama de centro da casa, a varanda gourmet que montou na Fazenda Montana, em Gravatá. Entende a cozinha como um experimento que só tem sentido com os amigos reunidos. “Tem que ter amor, gostar de fazer”, comenta. Viagens acabam sendo momentos para comprar bons ingredientes, como queijos alemães e vinhos para sua adega (literalmente uma cave) para 700 garrafas. Casado e pai de três filhos, às noites na fazenda ainda contam com as rodadas de pizza comandas por sua esposa, Karla Dantas. Na fazenda, cultiva, ainda, uma horta orgânica e diversos tipos de árvores frutíferas apenas para consumo.
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Carré de Cordeiro
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Serve 11 pessoas
Tempo de preparo: 2h30
com Risoto Malbec
Ingredientes / carré • 4kg de carré de cordeiro • Maple • Mel de engenho • Passas • Sal e pimenta a gosto • Alho-poró • Cachaça ou conhaque
Ingredientes / risoto • 1kg de arroz arbóreo • 1 garrafa de vinho tinto Malbec • 1 cebola grande picada • Azeite • 1 tablet de caldo de galinha • Caldo de legumes (cenoura, cebola, pimentão verde) • Manjerona • 400g queijo parmesão
Modo de preparo Carré 2 horas antes preparar a carne em um recipiente com cebola, alho, sal, pimenta do reino e vinho tinto. Em fogo médio, colocar a assadeira para aquecer com azeite. Acrescente a carne e sele os dois lados. Flambar com conhaque ou cachaça. Para finalizar, acrescente o maple, o mel de engenho e as passas para o molho, além do alho-poró cortado em rodelas.
Risoto Preparar o caldo de legumes para usar como água do arroz, sem bater. Ao final, acrescentar o caldo de galinha. Refoga o arroz com azeite, cebola e alho. Acrescenta o vinho tinto Malbec e dosa a água até ficar no ponto. Para finalizar, manjericão e queijo parmesão ralado.
André Valença Médico e artista plástico
Inspirado no livro À mesa com Monet, de Claire Joyes, André Valença nos recebeu, em sua casa de campo, em Gravatá, ao lado da sua esposa Lelê Carvalho, para um prato que é uma obra de arte. O cirurgião vascular também é conhecido e reconhecido como artista plástico e ainda dedica seu tempo à cozinha. Uma culinária de sobrevivência no início, quando morou no Rio de Janeiro, bem inspirada na comida leve do carioca, muita salada e peixe fresco. Atualmente, absorveu a influência da mãe sertaneja e do pai mais ligado ao mangue, aos frutos do mar. Acredita que cozinhar é um pouco de arte e que a comida tem que ter cor, tem que ter história. Classifica sua produção como intuitiva, uma comida de fusão, associada a diferentes tradições culinárias.
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Bouillabaisse
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Serve 4 pessoas
Tempo de preparo: 1h30
de Bacalhau revisitado / Sugestão de acompanhamento: arroz branco e purê de abobrinha Ingredientes • 1kg de lombo de bacalhau dessalgado • 2 molhos de alho-poró • 1kg de batata inglesa • 3 cenouras grandes • 1/2 kg de ervilha torta • 1 molho de cebolinha • ½ molho de coentro • Cebola • Pimentão vermelho • Tomate cereja
Modo de preparo Deixe o bacalhau de molho por 24 horas, com a pele para cima. Troque a água muitas vezes. Escorra bem. Em uma frigideira, aqueça o azeite até começar a fumegar. Polvilhe o bacalhau com um pouco da farinha de trigo e frite até cozinhar levemente. Retire, deixe escorrer e reserve. Frite a batata na mesma frigideira por 10 minutos ou até que esteja macia. Em outra panela, refogue o alho-poró no azeite em fogo brando. Retire do fogo e separe. Em outro recipiente, de preferência um caldeirão de ferro, aqueça com azeite e passe o pimentão, a cebola, a cenoura e demais legumes.
Carlos Neves Advogado
Desde criança, Carlos acompanhava os pais na cozinha, mas só observando. Aliás, observar continua sendo uma tática importante para sua cozinha. Hoje, além dos pais, observa muito os amigos chefs, como Joca Pontes, e reconhece a importância destes momentos já que sua culinária é intuitiva, sem seguir muito receitas. Mas a primeira vez no fogão aconteceu mesmo por necessidade, quando foi estudar em Portugal junto com a esposa Milu Megale. A primeira experiência com os amigos foi ainda por lá: uma feijoada. Encarou a tarefa de matar a saudade da comida brasileira sem nunca antes ter feito uma. E foi um sucesso. Hoje, as domingueiras com a família, que reúne em média 30 pessoas, antes rotina da casa dos avós, hoje itinerante devido a idade avançada do avô José Neves (96 anos), é sempre motivo para cozinhar. “Tem gente que joga bola, eu vou pra cozinha”, comenta sobre o hábito que desenvolveu como forma de relaxar. Foi em um desses encontros familiares que nos encontrou para a moqueca de frutos do mar. 14
Moqueca
de camarão com lagosta
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Serve 12 pessoas
Tempo de preparo: 45min
/ Sugestão de acompanhamento: arroz branco e farofa de dendê
Ingredientes • 6 tomates cortados • 2 cebolas grandes • 2 pimentões amarelo • 4 dentes de alho picados • Azeite • Óleo de dendê a gosto • 2kg de camarão rosa descascados • 1 kg de filé de lagosta • 1,5 vidro pequeno de leite de coco • 2 bananas compridas • Coentro • Pimenta • Sal
Modo de preparo Numa panela grande de barro (5l), forrar de azeite toda a parte interna, cortar as verduras em rodelas e arrumar, primeiro as cebolas, depois os pimentões e por fim os tomates. Colocar os dentes de alho, mais azeite, o leite de coco e um pouco de coentro picado. Deixar ferver. Temperar os camarões e lagostas, limpos e descascados, com sal e pimenta. Colocar os camarões, depois as lagostas e, por fim, as bananas cumpridas já pré-cozidas e sem casca. Ao final, espalhar um pouco de dendê (duas a três colheres de sopa, à gosto).
Dica:
Indicação do amigo e chef Joca Pontes: usar a banana da terra cozida cortada em rodelas.
Carolina Sá Leitão Empresária
Para Carol cozinhar é sinônimo de amor. Tem que gostar e fazer com prazer. Prazer que ela descobriu junto com o pai, João Ricardo. Os dois têm o hábito ver programas culinários, observar os amigos cozinhando e ir para a cozinha experimentar. Sempre que a vontade aparece, e isso acontece com frequência, pelo menos uma vez na semana, os dois enfrentam o fogão como companheiros e cúmplices. Quase sempre dá certo, mas errar e acertar faz parte da rotina de quem cozinha por prazer. Nos receberam no apartamento onde moram, no bairro de Boa Viagem, para um jantar que reuniu a família. Encontro que fazem sempre, seja durante a semana ou nos finais de semana na praia ou em Gravatá. É o momento de colocar o papo em dia, experimentar receitas e curtir o momento. Quando morou sozinha em São Paulo, Carol tinha que se virar e partia para experimentar. Ela utiliza muito as dicas dos amigos que são chefs em suas experiências gastronômicas. Seu gosto é por uma culinária mais prática, rápida e, de preferência saudável. 16
Camarão Thay
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Serve 2 pessoas
Tempo de preparo: 40min
no abacaxi / Sugestão de acompanhamento: Arroz branco com alho-poró e amêndoas Ingredientes • 300g de camarão • 1 abacaxi grande • 1 cebola picada ou em rodelas finas • 150g de cream cheese • 100ml de leite de coco fresco • 1 colher de chá de curry • Alho • Queijo parmesão • Manteiga • Sal • Salsinha • Pimenta do reino • Noz-moscada • Cebolinha
Modo de preparo Corte o abacaxi ao meio e retire o miolo, fazendo uma barca. Reserve o miolo. Refogue o camarão com manteiga (só um susto). Refogue a cebola e o alho na manteiga. Quando dourar, acrescente o leite de coco fresco, o cream cheese, o curry e o miolo do abacaxi cortado em cubos. Tempere com sal, pimenta do reino e noz-moscada à gosto e junte a salsinha. Para finalizar, misture o camarão ao molho e preencha as barquinhas de abacaxi. Cubra com parmesão ralado e leve ao forno para gratinar.
Dica:
Usar manteiga Ghi. Deixa a comida mais leve, mais saudável.
Celso Stamford Gaspar Empresário
Quando o assunto é cozinhar na casa do Engenheiro Civil e empresário Celso Gaspar, a responsabilidade é dele. Em casa, Celso sempre observou o pai cozinhar e herdou essa habilidade. Aos 17 anos, seu primeiro negócio foi vender cachorro quente na UFRPE e no centro do Recife. Depois abriu o Bar da Picanha, o Berrante. Hoje, a cozinha é um hobby, não mais negócio, e incorporou muito o conhecimento da culinária portuguesa. Celso é lusodescendente e, atualmente, preside o Gabinete Português de Leitura de Pernambuco. Na casa onde mora com a esposa Andresa e os dois filhos, no bairro de Casa Forte, no Recife, construiu um espaço gourmet que, além da churrasqueira. tem um forno a lenha de primeira. “Comprei o forno antes mesmo de ter o terreno para construir a casa”, comenta, como forma de reforçar como a convivência entre os temperos e o fogo, sempre rodeado pela família e amigos, é importante para ele.
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Bacalhau
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Serve 4 pessoas
Tempo de preparo: 1h
no forno a lenha Ingredientes
• 4 postas de bacalhau Gadus Morhua • 2 cabeças de alho • 3 cebolas grandes • 1kg de batata mini • Pimenta do reino
Dica:
O azeite é a alma do bacalhau. Os portugueses e espanhóis são os melhores. Não economize neste item.
Modo de preparo Para dessalgar as postas de bacalhau retiramos o excesso de sal e, em seguida, colocamos em uma travessa com água. Daí vai para a geladeira. Trocar a água pelo menos uma vez por dia durante três dias. Já com as postas dessalgadas, retira-se o excesso de água e as tempera com bastante alho, pimenta do reino e azeite. Uma hora antes, cortar as cebolas em fatias bem finas e deixar na geladeira em um pote com água gelada para retirar um pouco da acidez. Cozinhar as batatas no fogão com casca e reservar. Em uma travessa que vá ao forno, colocar o peixe com a pele para baixo. Em volta, cobrir com as fatias de cebola e regar com bastante alho e azeite. Levar ao forno a lenha por 20 minutos ou no forno convencional por 30 minutos. Retire a travessa do forno, hidrate as postas com o próprio azeite da travessa e acrescente as batatas aos murros com sal agosto. Deixar de 20 a 30 minutos no forno para finalizar o cozimento.
Daliana Martins Jornalista
Adepta dos pratos práticos, a jornalista e produtora de eventos Daliana Martins investe na cozinha baseada em frutos do mar e peixes. Depois do casamento com o empresário Hugo Campos, com mais tempo em casa e a necessidade de preparar algo para comer, o casal começou a experimentar e a seguir as dicas dos amigos. Descobriu a cozinha havaiana, leve, saudável e prática, que se tornou sua especialidade. Mas o que gostam mesmo é de compartilhar a cozinha nos finais de semana, quando a turma de amigos se reúne, geralmente na casa de praia ou no apartamento de alguém no Recife.
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Poke
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Serve 6 pessoas
Tempo de preparo: 30min
Sugestão de acompanhamento: chips de batata doce
Ingredientes • 3 xícaras de arroz japonês • 1 abacate pequeno cortado em lâminas • 1 manga cortada em tiras • 1 tomate cortado em tiras • 50ml de vinagre de arroz • 250g de atum fresco cortado em cubos • 250g de tilápia fresca cortada em cubos • 5 colheres de sopa de shoyu • 4 colheres de sopa de saquê mirim • 2 colheres de sopa de óleo de gergelim • Cebolinha • Gergelim preto • Alga marinha para sushi • Coentro
Modo de preparo Lave o arroz até que a água fique transparente. Adicione água até corbrir o limite de um dedo e coloque-o para cozinhar em fogo brando. Misture o peixe cortado em cubos ao shoyu, ao saquê mirim ao óleo de gergelim, o coentro e a cebolinha. Deixe marinando.
Montagem Em cada bowl, coloque cerca de 100g de arroz cozido, adicione as lâminas de abacate, manga e tomate a gosto. Coloque 100g do peixe temperado e finalize com uma pitada de gergelim preto e pedaços de alga marinha para sushi na lateral do bowl.
Daniel Lima Advogado
Colecionador de orquídeas e aventais, o advogado, jardineiro e cozinheiro, como ele mesmo se apresenta, Daniel Lima nos recebeu em sua casa na serra, em Chã Grande, ao lado da esposa Juliana Souza Leão. Lá, mantém uma área gourmet onde costuma reunir família e amigos para uma boa conversa entre taças de vinho e a preparação de alguma receita. Daniel, que já foi aluno da Oficina dos Chefs, entre outros cursos de culinária, gosta de viajar, descobrir sabores e tentar reproduzi-los. Sua especialidade são os risotos, mas gosta muito de pratos com frutos do mar. Sua cozinha é intuitiva, sem seguir receitas ou regras. Acertando e errando ele segue experimentando aquilo que descreve como uma paixão: a alquimia do cozinhar.
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Mix de cogumelos
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Serve 12 pessoas
Tempo de preparo: 1h30
com frutos do mar / Sugestão de acompanhamento: risoto Ingredientes • 250g de shimeji picado • 150g de shitake picado • 600g de polvo • 1kg de camarão • 150g de lula • ½ kg de tomate picado • 3 cebolas picadas • 1 cabeça de alho picada • Azeite
Modo de preparo Coloque o polvo e a lula para cozinhar por 30 minutos em fogo alto. Quando estiver no ponto, corte o polvo em pedaços. Refogue o alho e a cebola no azeite. Acrescente o shimeji e o shitake. Na sequência, adicione ao refogado a lula e polvo. Para finalizar, o camarão e o tomate picado.
Eduardo Trindade Advogado
“Minha cozinha é daquela... com o que tem”, comenta Eduardo Trindade logo que nos recebeu em seu apartamento, no bairro de Casa Forte, para um jantar que reuniu família e amigos. Amigos, como Rogério Holanda que nos acompanhou no preparo, são parte importante no prazer que tem em cozinhar. Adora receber. Mas acrescenta que o gosto pela cozinha veio mesmo na genética, observando o pai, o também advogado Boris Trindade. Nas viagens, além de comprar itens de cozinha, adora comer, para identificar como o prato foi feito e depois reinventar. Tem preferência por frutos do mar fresco, uma comida mediterrânea. Verduras e azeite também não podem faltar.
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Arroz de camarão Ingredientes • 2 kg de camarão • ½ kg de arroz • Azeite • Sal • Pimenta do reino • Coentro • 4 tomates • 1 alho-poró cortado em fatias • 2 cebolas roxas cortadas em pedaços • 2 cebolas cortadas em pedaços • 6 dentes de alho • 1 pimentão vermelho cortado em tiras • 1 pimentão verde cortado em tiras • 1 cenoura
Dica:
O segredo do arroz é o caldo, prepare um bom caldo com os legumes que tiver e ele será a chave de tudo.
Serve 8 pessoas
Tempo de preparo: 1h30
Modo de preparo Descasque o camarão e reserve a cabeça que será usada no preparo do caldo. Para o caldo, refogue alho, cebola roxa e branca, coentro, tomate, cenoura, entre outras verduras que você tiver na hora do preparo. Junte a cabeça do camarão e acrecente água para cozinhar. Regule o sal. Enquanto o caldo fica pronto você já pode refogar o camarão no azeite. Entre 30 segundos e um minuto no fogo é o suficiente para selar o camarão e não o deixar desidratar. Reserve. Com o caldo pronto, liquidifique tudo. Refogue um pouco do alho e da cebola, junte o arroz e vá colocando o caldo aos poucos para não deixar o arroz passar do ponto. Tempere com pimenta do reino, sal e azeite a gosto. Para finalizar, misture o camarão e o alho-poró cortado em fatias.
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Eduardo Wanderley Empresário
Eduardo sempre gostou de viajar e descobrir novos sabores. Viagens gastronômicas fazem parte do roteiro. Recentemente, ele adquiriu o hábito de cozinhar, muito por influência do amigo Fred Loyo, com o qual costuma viajar de lancha, e do irmão Alexandre Wanderley, além das filhas. Começou observando que os amigos eram convidados para o passeio de barco e acabavam por passar o dia cozinhando. Sentindo-se incomodado com aquilo, resolveu aprender. Começou se arriscando nos risotos. E deu certo. Hoje, principalmente nos finais de semana, acaba assumindo a cozinha e preparando algo para o jantar da família ou nas reuniões de amigos. Assistir programas culinários o ajudou a desenvolver a prática, pois começou a entender mais sobre a mistura dos temperos, a alquimia da comida, e é algo que indica para quem também está nesta fase inicial do aprendizado.
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Linguine com lagosta Ingredientes • 1kg de linguine • 5kg da calda da lagosta • 1 cebola picada • 400g de queijo parmesão • 2l de creme de leite fresco • Manteiga • Azeite
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Serve 12 pessoas
Tempo de preparo: 30min
Modo de preparo Lagosta Em uma panela com água fervendo, coloque a lagosta com um pouco de sal e deixe cozinhar por 8 minutos. Em seguida, retire a sua carapaça e reserve. Em uma frigideira, coloque a cebola, a pimenta do reino e o alho e refogue com a manteiga e o azeite. Adicione a lagosta e refogue mais um pouco.
Liguine Em uma panela com água fervendo e sal, coloque o linguine para cozinhar por 10 minutos ou até que fique al dente.
Molho de queijo Comece por cortar 200g do queijo em pedaços e coloque no fogo junto com um pouco de alho, adicione o creme de leite fresco e vá acrescenando a outra metade do queijo ralado até o ponto certo.
Fernando Uchôa Empresário
O alagoano Fernando Uchôa chegou ainda criança no Rio de Janeiro e lá começou a gostar de cozinhar vendo a mãe recebendo os amigos nos domingos e acompanhando a babá que virou uma cozinheira amada por todos. E aí sentiu que gostava daquilo. Quando veio morar no Recife com quase 30 anos, desenvolveu o gosto de cozinhar. A “brincadeira gourmet”, como chamou, criou fama no Portal de Gravatá, quando o seu flat, que era sempre frequentado pelos amigos, ganhou o apelido “Bistrot 661”. Quando comprou o sítio, em Gravatá, onde nos recebeu, construiu uma área gourmet onde já chegou a fazer almoço para 30/40 pessoas. Tudo que cozinha é criado na própria Quinta do Catolé, nome da propriedade, e abatido lá mesmo, e com os temperos da própria horta suspensa. Para Fernando, cozinhar é bom e prazeroso, mas o melhor é receber, ter os amigos reunidos em torno da boa mesa e do bom vinho. A esposa Luciana comenta que “ele é do enredo e eu das alegorias”, pois sempre fica responsável por montar a mesa, embelezar a casa e ajudar a preparar as entradas que serão servidas. 28
Gigot d’agneau à la sept heures
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Serve 6 pessoas
Tempo de preparo: 7h
/ Sugestão de acompanhamentos: espaguete
Ingredientes •1 perna de cordeiro mamão com 2/3 kg •4 cebolas em quartos •4 cenouras raspadas, em rodelas •4 batatas grandes descascadas e cortadas em quartos •1 cabeça de alho cortada ao meio no sentido longitudinal •1 cabeça de alho com os dentes descascados e cortados ao meio •4 folhas de louro •2 ramos de tomilho fresco •4 tomates grandes, sem peles e sem sementes, picados •Sal e pimenta-do-reino moída na hora •2 garrafas de vinho francês branco seco
Modo de preparo Tempere de véspera o cordeiro com cebola ralada e pimenta-do-reino. Na hora, preaqueça o forno a 220 graus. Numa assadeira ou panela de ferro com grande e com tampa para caber a perna do cordeiro, arrume em camadas a cebola, a cenoura, o alho, o louro e o tomilho. Coloque o cordeiro por cima e leve para assar, destampado, no forno por 10 minutos. Retire do forno, retempere o cordeiro com sal e pimenta-do-reino à vontade e leve ao forno por mais 30 minutos. Retire a panela do forno e, sobre a boca do fogão acesa, coloque o vinho devagar e deixe ferver com a tampa fechada. Depois leve novamente a panela ao forno, que ficou aceso. Depois que o vinho for adicionado, leva de 4 a 5 horas pra assar totalmente, deixando a carne muito macia, suculenta e soltando do osso. Sempre verifique o cordeiro para não queimar e regule o líquido para não secar demais. Cerca de 1 hora antes de finalizar, misture as batatas e tomates ao cordeiro na panela. Tampe e asse até que as batatas estejam bem cozidas. A carne deve ficar ao ponto de comer de colher. É um prato de relativo trabalho e que exige muita paciência.
Frederico Loyo Empresário
Quando criança o empresário Fred Loyo admirava a mãe e a avó na preparação da comida de casa. Elas são uma grande influência na sua culinária até hoje. Com o passar dos anos, ele adquiriu o hábito de assistir programas culinários e começou a arriscar os próprios pratos. Hoje, gosta de uma programação gastronômica e já é inspiração para os amigos que reúne frequentemente em seu apartamento, no bairro de Boa Viagem, onde nos recebeu para degustar o que produz. Outro programa certo são as viagens de barco onde costuma preparar a alimentação da turma embarcada. Bons vinhos, que inspiram bons momentos e a cozinha portuguesa e italiana estão entre os momentos de lazer de sua preferência.
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Arroz de pato Ingredientes • 1 pato inteiro • 3 xícaras (chá) de arroz branco • 3 dentes de alho • 1 cebola • Alecrim • Tomilho • Azeite • 150g de fungi • 4 shitaki • 1 linguiça de chouriço • Ervilhas frescas • Sal e pimenta-do-reino a gosto
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Serve 4 pessoas
Tempo de preparo: 8h
Modo de preparo 12 horas antes, temperar o pato com 3 dentes de alho picado, 1 cebola picada, 200ml de azeite, flor de sal e pimenta do reino. Ter o cuidado de passar o tempero entre a pele e a carne. Deixar marinando em um saco para assar no forno e reservar na geladeira. 7 horas antes, colocar o pato já temperado no saco para assar no forno brando a 120 graus. Depois de assado, separar o pescoço, asas e vísceras. Desfiar toda a carne e reservar. Para o caldo você deve colocar um litro e meio de água em uma panela para cozinhar o fugi por 15 minutos e reservar. Na mesma água, cozinhar por 10 minutos o shitaki e reservar. Nesta água será produzido o caldo. Acrescentar 500ml de vinho tinto, a cebola cortada em pedaços grandes e o alho inteiro. Juntar a carcaça, o pescoço, as asas e as vísceras do pato e deixar cozinhar por 20 minutos. Enquanto isto, você pode refogar o pato já desfiado com cebola picada no azeite. Acrescentar ervilhas frescas para finalizar. Para preparar o arroz, use uma panela de barro ou de ferro. Acrescente o chouriço cortado em rodelas e refogue no azeite. Acrescentar 3 xícaras de arroz e refogar. Cozinhar com o caldo coado e regular o sal. Acrescentar os cogumelos picados. Dois minutos antes de ficar pronto acrescentar o pato e misturar.
Guilherme Menezes Empresário
O diretor de Marketing do maior bloco de Carnaval do mundo, o Galo da Madrugada, não sabe só fazer festa, não. Guilherme Menezes nutre uma paixão pela gastronomia desde a infância quando observava as reuniões de família e amigos na casa de seu avô. Já foi empreender do segmento, quando abriu o Bar da Praia, mas hoje curte mesmo é cozinhar para reunir a turma. É fundador da Quarta Gourmet, encontro que acontece semanalmente no Cabanga Iate Clube de Pernambuco. Foi lá que nos recebeu para a produção do arroz de cabrito que serviu 40 pessoas. Gosta também de cozinhar em casa, no dia a dia, para ele ou para a família.
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Arroz de cabrito Ingredientes • 2,5 kg de carne de cabrito • Colorau • Pimenta do reino • Cominho • Alho • Sal • 400g de ervilhas frescas • Coentro • Cebolinha • 1 cebola picada • 3 espigas de milho cozidas cortadas em 3 • 1 garrafa de vinho tinto
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Serve 6 pessoas
Tempo de preparo: 3h
Modo de preparo Corte a carne em pedaços e tempere com alho, sal, cominho, colorau, coentro picado e pimenta do reino. Acrescente 200 ml de extrato de tomate, cubra com água quente e deixe cozinhar por aproximadamente uma hora e meia. Ao final do cozimento, lembre de regular o sal. Em outra panela, refogue o arroz com a cebola no azeite e acrescente água morna para o cozimento. Quando estiver perto do ponto de cozimento, acrescente a carne e a garrafa de vinho. Misture e deixe ferver por aproximadamente 30 minutos. Finalize com o milho, as ervilhas e a cebolinha picada para decorar.
Dica:
Lave a carne com cerveja e deixe escorrer. Ajuda a tirar o “ranço” do cabrito.
Laurindo Ferreira Jornalista
Natural de Aliança, Zona da Mata Norte de Pernambuco, Laurindo cresceu em meio aos sabores daquela comidinha caseira feita pela mãe. Em casa, todos adoravam costela. O jornalista lembra de quando o pai ia comprar “carne viva” na feira e das paneladas que se fazia em casa, além da sobra da carne que virava a sopinha da noite. Tudo isso ele levou para sua família e cultivou o gosto pela comida regional em casa. Uma comida que resgata a memória afetiva da infância. Descobriu o prazer de cozinhar com seu filho, José. Há aproximadamente cinco anos, os dois vão para a cozinha, geralmente nos finais de semana, experimentar. Para ele cozinhar é terapia, momento de esquecer do mundo e de ficar próximo da família. Em sua casa de campo, em Gravatá, onde nos recebeu, passa-se o tempo entre ler, cozinhar e tomar um bom vinho.
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Arroz
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Serve 4 pessoas
Tempo de preparo: 1h
com costela
Ingredientes • 1kg de costela • Alho • 1 xícara de arroz • ½ cebola roxa ralada • Sal • 1 tomate • Folhas de louro • ½ pimentão verde cortado em tiras • ½ pimentão vermelho cortado em tiras • ½ pimentão amarelo cortado em tiras
Dica:
Não retire a gordura da costela antes do cozimento. Ela vai ficar com um sabor especial.
Modo de preparo Cozinhe, na panela de pressão por 30 minutos ou em fogo normal por 2 horas, a costela com alho, sal, pimenta do reino e tomate. Espere esfriar e desfie completamente. Reserve a carne desfiada. Corte as verduras e as deixe marinando por alguns minutos com azeite, salsa, cebola e alho. Volte a carne, já desfiada, para o fogo e refogue acrescentando as folhas de louro e uma pitada de páprica doce e picante para dar um sabor especial. Refogue as verduras em um fio de azeite, um pouco de sal e de açúcar para quebrar a acidez. Reserve. Em uma panela mais ampla, frite em um fio de azeite a cebola e o alho. Adicione o arroz e refogue rapidamente. Complete com água até cobrir o arroz e aguarde o cozimento. Para finalizar, misture a costela desfiada e o refogado das verduras.
Leonardo Lamartine Empresário
Quando morou a Europa, onde foi estudar Administração Financeira, na University of Kent, Leonardo Lamartine trabalhou em praticamente todas as funções de um restaurante, até se tornar pizzaiolo em um restaurante italiano. Lá aprendeu o que pôde com o chef. Quando retornou ao Brasil, aos 27 anos, foi trabalhar na área de recuperação de empresas que estavam em falência. Mas logo decidiu que queria mesmo era empreender e fundou o Restaurante Bonaparte. O primeiro deles, no Shopping Recife, transformou-se em uma rede com 80 unidades e hoje está presente em 16 estados. Mas gastronomia não é só trabalho. Os ensinamentos do chef italiano, do tempo que morou em Londres, ele utiliza, ainda hoje, em seus momentos de lazer com família e amigos na casa de campo, em Gravatá, onde mantém uma área gourmet com forno apropriado para pizza. Esta, aliás, é a sua especialidade.
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Pizza Lamartine’s Ingredientes • 1kg de farinha de trigo • 20g de fermento biológico fresco • 500ml de água gelada • 100ml de azeite de oliva extravirgem • 25g de açúcar • 25g de sal • 1 ovo • Dose de cachaça • Molho de tomate • Queijo muçarela • Cebola • Parmesão • Presunto de Parma • Salame italiano • Gorgonzola
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Rende 7-9 pizzas
Tempo de preparo: 1h
Modo de preparo Coloque o fermento numa tigela e acrescente o açúcar. Mexa delicadamente até o fermento dissolver. Deixe descansar até espumar, o que levará cerca de 10 minutos. Ponha a farinha e o ovo numa tigela. Adicione o fermento, o azeite, a água gelada e o sal, misturando até obter uma massa homogênea. Para finalizar, acrescene a dose de cachaça. Polvilhe levemente a superfície de trabalho com farinha. Despeje toda a massa da tigela sobre a mesa enfarinhada e role-a até formar uma bola lisa. Trabalhe a massa com o punho por 15-20 minutos. Quando estiver firme e não grudar mais nas mãos, levante-a e deixe cair com força sobre a mesa uma ou duas vezes para soltar o glúten. Quando estiver pronta, a massa ficará lisa e elástica e mostrará bolhas de ar bem definidas debaixo da superfície. Coloque numa placa untada com azeite e cubra com um pano. Deixe crescer por 20 minutos. Porcione em bolas e coloque na geladeira por 12h, antes de utilizá-la. Coloque a massa numa bancada, abra-a com o rolo e estique à volta toda para dar o formato circular. Aperte a massa nas laterais para obter uma borda mais alta, que não deixará a cobertura escorrer para fora durante a cocção. Utilize a massa em, no máximo, 24 horas. Para o recheio você pode usar o de sua preferência. Neste caso, cobrimos a massa com molho de tomate, adicionamos queijo muçarela ralado, cebola cortada em finas fatias, queijo parmesão ralado, presunto de Parma e salame italiano cortados em pedaços e queijo Gorgonzola.
Luiz Montenegro Publicitário
O amigo Rômulo Monteiro Filho foi o grande inspirador. Foi com ele que Luiz tomou gosto pela cozinha e aprendeu a fazer a Paella, prato que é a especialidade da casa. Casa não, escritório. Sim, foi na área gourmet da sua agência de comunicação, a MMS, que ele nos recebeu acompanhado por sua filha Maria Eugênia Montenegro. O espaço foi especialmente projetado para receber clientes, amigos e parceiros em torno do prazer de cozinhar. Até concurso de culinária entre os funcionários já se fez por lá. A casa em Aldeia é outro ponto de encontro certo para experimentar pratos como arroz de Braga, peixe no papelote com ervas e até coelho na mostarda. Admirador de bons vinhos, para Luiz Montenegro, o ritual da comida, a preparação e a degustação, sempre pede um acompanhamento.
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Cuzcuz Marroquino
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Serve 6 pessoas
Tempo de preparo: 1h30
com camarão / Sugestão de acompanhamento: húmus e um bom Chardonnay Ingredientes • 500g de sêmola (cuscuz) • 1 cebola grande • 3 dentes de alho • ½ pimentão vermelho • ½ pimentão verde • 1 molho de coentro • 1 cebolinha • 1 tablete de caldo de frango • 2 pacotes de camarões médios • 4 tomates maduros • Azeitonas pretas sem caroço • Passas brancas • 1 limão • Manteiga • Azeite • Sal e pimenta
Modo de preparo Tempere os camarões com pimenta do reino, limão e sal. Reserve. Coloque a sêmola numa panela de bom diâmetro (importante espalhar bem). Em outra panela, você deve ferver ½ litro de água, com o tablete de frango, a cebolinha picada e o coentro. Com esse caldo fervendo, espalhe sobre a sêmola para hidratar e cozinhar. Tampe e deixe por, no máximo, cinco minutos (essa etapa é importante para não deixar cozinhar demais e embolar). Pegue um garfo grande de plástico ou madeira e comece a separar os grãos, pois é importante que fiquem bem soltos.
Enquanto isso... Numa panela média, aqueça a manteiga com um pouco de azeite e refogue os camarões com um pouco de alho. Reserve. Numa panela grande, aqueça o azeite até dourar o alho e a cebola. Feito isso, coloque os ingredientes mais duros e depois os mais moles. Quando estiver bem homogêneo, coloque a azeitona (picada), os camarões e o coentro. Misture tudo por aproximadamente cinco minutos. Na panela de diâmetro grande do cuscuz, derrame (devagar e mexendo com o garfo) o molho com os camarões misturando tudo. Em seguida, coloque as uvas-passas e sirva.
Patrícia Raposo Jornalista
A curiosidade e o gosto por comer fizeram Patrícia começar a se interessar pelo mundo da gastronomia. Casada com o empresário do segmento de bares e restaurantes, André Araújo, pôde acompanhar de perto e algumas vezes participar da montagem de cardápio e definição de pratos especiais. Como jornalista já escreveu sobre o mercado de gastronomia e participou de projetos especiais como o ‘Receitas Antigas de Pernambuco’, no que foram resgatadas e registradas 52 receitas que estão ameaçadas por todo estado, como o alfenim e o manuê. Hoje, Patrícia gosta de ver programas de culinária, viajar e experimentar novos sabores. Na volta para casa sempre tem uma tentativa de fazer algo que conheceu. Cozinha até sozinha, para si mesma. Curte a culinária como um relaxamento, um prazer que compartilha com a família e os amigos, seja no seu apartamento, em Boa Viagem, onde nos recebeu, ou na casa de campo que possui, em Serra Negra. 40
Frango
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Serve 4 pessoas
Tempo de preparo: 1h30
ao molho de cabidela de jabuticaba / Sugestão de acompanhamentos: batatas rústicas e arroz de amêndoas Ingredientes • Quatro sobrecoxas de frango temperadas com alho, sal e pimenta do reino a gosto. • 1 cebola ralada para refogar • 250ml de água • 1kg de jabuticaba
Dica:
Como jabuticabas são encontradas mais facilmente na safra (março/abril) você pode congelar a fruta ou o molho por cerca de seis meses.
Modo de preparo Frango Refogue o frango na cebola, acrescente a água e deixe no fogo até ficar bem dourado.
Molho Cozinhe na pressão 1kg de jabuticaba já lavadas e limpas de talos e folhas por 10 min. Deixe esfriar e bata no liquidificador. Está pronto para usar. Em seguida, despeje o molho da jabuticaba no frango e cozinhe por 20 min ou até ficar bem macio.
Pedro Henrique Reynaldo Advogado
Adepto da cozinhaterapia, Pedro Henrique Reynaldo nos recebeu em sua casa de campo, em Gravatá, onde reuniu família e amigos. Para ele o prazer de cozinhar está em gerar estes encontros e poder esvaziar um pouco a cabeça da correria do dia a dia. A inspiração veio do irmão mais velho, João Rogério, que cozinha há mais tempo e a quem credita os melhores pratos entre os chefs não profissionais que conhece. Para Pedro não adianta só literatura, estudo. Para cozinhar tem que ter dom. É uma alquimia própria da pessoa. Percebeu que o lance de cozinhar estava sendo levado à sério quando nas viagens passou a frequentar lojas de utensílios de cozinha e temperos em vez de ir para lojas de roupas ou eletrônicos. O vinho também é uma paixão. Sua adega no racho em Gravatá possui cerca de 300 rótulos.
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Risoto de bri com damasco
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Serve 8 pessoas
Tempo de preparo: 1h30
SERVIDO COM CARRÉ DE CORDEIRO AO MOLHO DE VINHO E VINAGRE BALSÂMICO Ingredientes / carré
Ingredientes / risoto
• 2kg de carré de cordeiro • Azeite • Hortelã • Vinho Branco • Vinho Tinto • Alecrim • Alho • Vinagre balsâmico • Molho inglês • Sal e pimenta a gosto
• 500g de arroz arbóreo • 1 garrafa de vinho branco • 1/2 cebola picada • Azeite • Caldo de legumes (cenoura, cebola, pimentão verde) • 200g de queijo Bri • 100g de queijo Gorgonzola • ½ xicara de damasco picado • 1 dente de alho amassado
Modo de preparo Carré 5 horas antes preparar a carne em um recipiente com hortelã, vinho branco, pimenta do reino, alecrim, alho e sal. Em uma panela com azeite, selar a carne dos dois lados. Em seguida colocar no forno, com fogo médio, por aproximadamente 20 minutos até dourar. Para finalizar, acrescente o molho que você pode preparar enquanto a carne está no forno. Em uma panela, acrescente uma taça de vinho tinto, a mesma medida de vinagre balsâmico, 1/3 da taça de molho inglês, pimenta do reino e sal a gosto. Deixar no fogo por cerca de 30 minutos para reduzir.
Risoto Preparar o caldo de legumes para usar como água do arroz, sem bater. Refogue o arroz com azeite, cebola e alho. Acrescenta o vinho e dose a água até ficar no ponto. Mistura os queijos e o damasco para finalizar.
Regina Gaudêncio Empresária
Natural de Campina Grande, na Paraíba, a engenheira Civil e empresária Regina Gaudêncio nos recebeu em sua casa de campo, em Gravatá, para uma releitura do Tutu Mineiro, com um toque do Nordeste. Regina mantém a tradição do marido, Luiz Arnaldo, que adorava receber os amigos em casa para uma boa conversa ao redor de uma boa comida. Para Regina, cozinhar é um momento de lazer. No corre-corre do dia a dia não há muito tempo para encontrar os amigos e vivenciar momentos de contemplação. Então, os finais de semana em Gravatá se transformaram em simples, mas grandiosas ocasiões de celebração e troca de afetividade com a família e os amigos.
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Tutu à paraibana
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Serve 20 pessoas
Tempo de preparo: 30min
Sugestão de acompanhamentos: arroz branco, couve refogada e banana à milanesa.
Ingredientes • 1kg de feijão preto • 600g de charque • 2 paios • 2 linguiças calabresa • 1 linguiça portuguesa • 300g de bacon • 300g de lombo salgado • Temperos: cominho, pimenta do reino, alho, louro, cebola, tomate, pimentão vermelho e verde, cheiro verde (um maço de coentro e cebolinha). • Feijoada • 1kg de costela de peito bovina, cozida com bastante molho • 300g de bacon comum • 1 xícara de farinha de mandioca fina
Modo de preparo Feita a feijoada e a costela, adicionamos a carne com a metade do molho à feijoada no fogo. A ideia é dar uma fervura para misturar os sabores. Da feijoada, retiram-se as carnes e as linguiças. Desfia-se a carne e corta-se as linguiças e paios em cubo. Reservar. Colocamos o feijão sem carnes no liquidificador ou processador para pulsar ligeiramente sem triturar os caroços. Coloca-se 300g de bacon comum cortados em cubinhos para derreter em 1 colher de sopa de água, numa panela de 30cm de diâmetro. Uma vez derretido, separa-se o torresmo do óleo obtido. A metade do óleo permanecerá na panela para refogar as carnes e linguiças já desfiadas. Depois de refogados, colocar o produto do liquidificador na panela e acrescentar a farinha de mandioca aos poucos em pequenas quantidades até ficar uma mistura pastosa, porém consistente. Servir em uma travessa funda e, sobre o tutu, regar um pouco do óleo do bacon e acrescentar o torresmo para decorar.
Rui Pereira Médico
Nascido na cidade do Porto, em Portugal, e radicado no Brasil desde 1981, o médico Rui Pereira é o atual chefe dos serviços de Cirurgia Plástica do Real Hospital Português e do Imip. Descobrimos que, além da medicina, Rui tem uma outra paixão, a gastronomia. Quando jovem, ainda em Portugal, cozinhar era uma necessidade. Já nos dias atuais, passar o tempo em frente ao forno e fogão é sinônimo de prazer em momentos de encontro com os amigos. Ele comenta que ainda sente a influência da cozinha lusitana, mas já mistura ingredientes da culinária nordestina em seus pratos. Quando viaja para as missões humanitárias das quais participa, geralmente na Ásia ou África, não perde a oportunidade de experimentar a culinária local, por mais excêntrica que seja. Para ele, a autêntica comida brasileira, que não há igual no mundo, é a paraense, com ingredientes e sabores únicos. Tornou-se um entusiasta do mercado da gastronomia e é investidor do segmento, com participação em unidades dos restaurantes Paço Real, Camarão & Cia e Bonaparte. 46
Bacalhau
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Serve 6 pessoas
Tempo de preparo: 1h30
com broa repaginado Ingredientes
• 1,5kg de bacalhau demolhado em postas • Azeite • Alho • Sal marinho • Pimenta branca • Cebola • 500g de broa de milho • 1,5 kg de couve verde • 2 gemas • 150g de presunto curado (p.ex. Serrano) • Manteiga sem sal
Modo de preparo Numa panela funda coloque as cebolas cortadas em rodelas e o alho fatiado. As postas de bacalhau previamente demolhadas são colocadas sobre essa camada conjuntamente com as batatas cortadas. Recobre-se com o azeite e os ingredientes são cozinhados em fogo baixo por cerca de 30 minutos. Após o cozimento limpa-se o bacalhau da pele e espinhas, e reservam-se as lascas. Para preparar a couve, após serem retirados os talos, escaldam-se em agua fervente previamente temperada com o sal marinho. Logo após são arrefecidas com agua gelada. Após serem bem escorridas, salteiam-se em azeite bem quente e são temperadas com sal e pimenta moída na hora. Reserva-se. Para a broa, deve-se colocar o azeite, o alho e a cebola finamente picados deixando-se alourar. Quando atingido este ponto, adiciona-se a broa grosseiramente esfarelada e, em caso de necessidade, pode ser acrescentado um pouco da água em que foram aferventadas as couves. Quando esta mistura começar a ficar dourada, são acrescentadas as gemas e tempera-se com sal e pimenta. Reserva-se. Numa frigideira, aquece-se a manteiga e, quando bem quente, coloca-se os pequenos cubos de presunto e são fritos até ficarem crocantes. Enxugam-se em papel toalha e reserva-se. Para finalizar, numa assadeira, e com o auxílio de um aro de metal, untado com azeite na parte interna, colocam-se primeiro as batatas, depois as lascas do bacalhau e as couves, repetindo estas duas camadas e, no topo, uma camada de broa com os cubos de presunto. Leva-se ao forno previamente aquecido a 220 graus durante 5 a 7 minutos.
Sérgio Matta Empresário
O Paulista Sérgio Matta veio para o Recife à trabalho e aqui se fixou. Descendente de família italiana, sempre observou os eventos em torno da mesa em casa. Mas descobriu o prazer de cozinhar com o primo Rafael de Cara quando o ajudava cortando os ingredientes nos encontros de família e foi pegando gosto. O primo acabou criando uma empresa de eventos – O Chef em sua Casa, especializada em organizar e produzir pequenos jantares. Sérgio continua recebendo os amigos para momentos de confraternização. Nos recebeu em sua casa, na Praia dos Carneiros, para uma paella de frutos do mar que ofereceu a um grupo de amigos. Gosta de cozinhar comidas diferentes, não o dia a dia. Pizza, comida tailandesa e frutos do mar são os preferidos.
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Paella do Sérgio
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Serve 12-15 pessoas
Tempo de preparo: 2h
Ingredientes • Lagostas médias (1 para cada) • 2kg de camarão grande com casca • 2kg de camarão médio sem casca • 3kg de polvo médio • 1kg de anéis de lula
• 1kg de mexilhão • 1 pimentão amarelo • 1 pimentão vermelho • 1 pimentão verde • Sal
• 4 tomates picados (vinagrete) • 3 cebolas picadas (vinagrete) • 3 cabeças de alho picadas • ½ maço de cebolinha • ½ maço de salsinha
• ½ maço de manjericão • 500ml de azeite • 3 xícaras de arroz parboilizado • 1 colher de sopa de páprica doce • 1 colher de sopa de açafrão • 2 pimentas dedo de moça sem semente
Modo de preparo Preparando o polvo Lave bastante, coloque na panela de pressão sem água. Quando começar a pressão, conte 20 minutos, desligue e deixe esfriar na panela. Após esfriar, corte em pedaços de aproximadamente 2 cm, faça um vinagrete com o tomate e a cebola picados. Acrescente a salsinha, a pimenta sem semente bem picadinha e reserve.
A lagosta
Use a calda. Faça um corte transversalmente na casca (em baixo) para facilitar a retirada da carne na hora de comer. Passe sal com alho e reserve.
Preparando o arroz Numa panela separada, faça o arroz normal com cebola, alho e só acrescente uma colher de sopa de páprica doce e uma colher de sopa de açafrão.
Começando a paella Em panela apropriada para fazer Paella, comece nesta ordem, sempre colocando boa quantidade de azeite. Frite a lagosta (coloque sal a gosto) e reserve. Frite o camarão (coloque sal a gosto) com casca e reserve. Frite o camarão sem casca (coloque sal a gosto) e reserve. Frite a lula (coloque sal a gosto) e reserve. Frite o alho até ficar moreno, coloque os pimentões (coloque sal a gosto) e quado estiverem ao dente coloque o vinagrete com o polvo e frite até a cebola ficar transparente. Acrescente o arroz que já está pronto, os camarões sem casca, a lula, o mexilhão e regue com boa quantidade de azeite. Mexa bastante para misturar todos os ingredientes e deixe cozinhar tudo por junto por mais uns 5 a 8 minutos (sempre mexendo). Coloque folhas de manjericão após decorar e estará pronta para servir. Sirva na própria panela de Paella.
Tadeu Alencar Deputado Federal
O segredo de cozinhar é ter bom humor e usar bons ingredientes. Esta é a máxima utilizada pelo deputado Tadeu Alencar na cozinha. Gosta da cozinha sem pressa, pois a comida precisa ser feita com amor. “Se botar fogo demais pode ficar duro ou não pegar o tempero”, comenta. Ele nos recebeu em seu apartamento, no bairro de Santana, para a preparação de um carneiro guisado. Admirador da arte popular, em seu apartamento encontramos uma belíssima coleção que inclui obras dos mestres Noza e Manoel Graciano. Natural de Juazeiro do Norte, no Ceará, Alencar veio ao Recife para estudar e aqui se fixou. Gosta da culinária nordestina e começou a experimentar a cozinha porque não encontrava nos restaurantes o sabor que queria em pratos como carneiro ou cabrito. O deputado acredita que, no início da década de 1990, quando se casou com Vanessa, foi que começou a cozinhar com mais intensidade em encontro com a família e amigos.
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Cordeiro de Deus
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Serve 10 pessoas
Tempo de preparo: 4h
aos pecados do mundo / Sugestão de acompanhamento: arroz branco, cuscuz marroquino ou baião de dois Ingredientes • 3 kg de carneiro cortado em pedaços • 3 cebola roxa • Pimenta do reino • Sal • Vinho branco • Noz moscada • 1 pimentão verde • 3 dentes de alho • 1 cebola • 5 tomate • Cebolinha • Salsa • Coentro • Manjericão • Hortelã • Azeite • Estragão
Modo de preparo 12 horas antes deixe o cordeiro temperado com cebola roxa, pimenta do reino, sal marinho, vinho branco, noz moscada e pimentão verde. Reserve na geladeira. Pegue uma panela grande e faça um refogado com azeite, os dentes de alho e parte da cebola. Quando estiver bem quente o azeite, vá selando peça por peça, dos dois lados, para assegurar o cozimento uniforme. Depois coloque todas as peças na panela e cubra com água fervendo, acrescentando um pouco de tomate cortado em cubos, cebola, coentro, cebolinha, salsa, para ir ganhando sabor. Repita isso algumas vezes, guardando uma parte para acrescentar no final. Uma dica importante é sempre ter uma chaleira com água fervendo para ir dosando a água, sempre que necessário, durante o cozimento. Mantenha o fogo médio por mais ou menos 2 horas, após acrescentar o que reservou de temperos, mais a hortelã e o manjericão. Prove a carne para ver se está macia. Coloque tudo em uma panela de barro, ponha uma pitada de estragão, que deve ser esfregado nas mãos para abrir o perfume e garantir um sabor especial, deixando ferver por mais 10 minutos.
Guia de
restaurantes
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Pernambuco é um estado consagrado por uma rica gastronomia. Passando desde os sabores mais populares ao mais refinado talento e criatividade de chefs conhecidos e reconhecidos. São aproximadamente cinco mil bares e restaurantes no estado, segundo dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Ocupando o primeiro lugar como polo gastronômico do Norte e Nordeste, o Estado é considerado por diversas fontes – a exemplo de críticos e revistas especializadas – o segundo maior do país, atrás, apenas, de São Paulo. Segundo André Araújo, presidente da Abrasel PE, isso se deve a uma série de questões. “Criatividade, uso de temperos e insumos especiais, quantidade de festivais, malha de empregos, cursos de gastronomia e parcerias com instituições de ensino superior, por exemplo”, explica. Ainda segundo ele, trata-se de um mercado sempre crescente, com uma demanda que aumenta assim como a velocidade de crescimento. Este cenário de estabelecimentos os mais diferenciados, tem duas fortes vertentes. “No Litoral, os estabelecimentos especializados em frutos do mar, devido à grande oferta dos mesmos. No Agreste e Sertão, por sua vez, o destaque é para a linha regional como pratos como carne de sol, rabada, galinha cabidela, dentre outros”, informa. O que não falta em todo a extensão de Pernambuco, entretanto, é diversidade, com receitas e delícias para todos os gostos. Por isso, para fechar a primeira edição da Pernambuco Visita Gastronomia – o prazer de cozinhar, perguntamos para os nossos 22 personagens quais são os melhores restaurantes do Recife ou até mesmo do estado na opinião de cada um. O que vocês podem encontrar a seguir é uma lista com 36 restaurantes indicados por eles. Lugares que costumam frequentar, que indicam para amigos ou turistas que estejam por aqui de passagem. Onde podemos encontrar a comida caseira, regional e internacional. Para jantar com a família, almoçar com os amigos, passar o tempo conversando ou até mesmo para um jantar à dois. Sabores para todos os paladares. O Guia traz informações básicas sobre o estabelecimento, como endereço, horário de funcionamento,formas de pagamento, entre outros detalhes. Confira e faça um tour gastronômico no que há de melhor por aqui.
Legendas: E
Estacionamento
Ambiente climatizado
Adaptado para portadores de necessidades especiais Mesas ao ar livre
Manobrista Área para crianças
WiFi
Música ao vivo
Espaço para eventos Delivery
Guia E
Anjo Solto Avenida Herculano Bandeira, 513, Pina - Galeria Joana D´arc Rua Esmeraldino Bandeira, 106 - Graças (81) 3325.0862 (Pina) | 3423.9852 (Graças)
A primeira creperia do Recife chega aos 21 anos com uma casa no Pina e a nova e concorrida filial nas Graças, o Anjo Solto Zona Norte. Além dos crepes, o Anjo acrescentou ao menu pratos com influência da cozinha contemporânea. E agora, também se firma como destino perfeito para um brinde no happy hour. Pina: domingo a quinta: 17h30 ao último cliente. Sexta e sábado: a partir das 18h. Graças: domingo/segunda/quarta e quinta: 17h às 23h30. Sexta e sábado: 17h a 1h. Terça: Fechado.
Dinheiro e cartões Visa, Visa Electron, Mastercard, Maestro e Rede Shop. Recebe cheques apenas de clientes cadastrados.
Bargaço Av. Eng. Antônio de Góes, 62 – Pina, Recife - PE (81) 3465-1847
Fundado em 1971, o Bargaço é referência em frutos do mar sendo famoso por suas moquecas e pela variedade do seu cardápio. Oferece peixe, camarão, lagosta, polvo, siri, ostra, mexilhão e muito mais. O restaurante só utiliza ingredientes de alta qualidade resultando em pratos diferenciados. Foi eleito por 14 vezes como a “Melhor Cozinha de Peixes de Frutos do Mar” pela revista Veja Recife Comer & Beber.
Dinheiro e cartões Visa, MasterCard e Amex.
Segunda a quinta, 12h às 0h; Sexta e sábado, 12h às 1h00; Domingo, 12h às 23h
E
Guia Chicama
E
Av. Eng. José Estelita, s/n, Cabanga, Recife (81) 99185.4177
Chicama, praia situada no litoral norte de Lima, inspirou o nome do segundo restaurante do chef Biba Fernandes, na Zona Sul do Recife. O estilo gastronômico do local é Nikkei, fusão da culinária peruana com a japonesa. O menu traz novidades em ceviches, tiraditos, temperos e drinks contemporâneos.
Mastercard Maestro, Visa, Visa Electron, Diners, Elo e American Express.
E
Terça à quinta, das 12h às 15h e das 19h às 23h. Sexta e sábado, das 12h às 0h; Domingo, das 12h às 17h (Sábado e domingo só para sócios e convidados. Não sócios devem verificar a possibilidade de reservas).
Chiwake Cozinha Peruana Rua da Hora, 820, Espinheiro, Recife – PE (81) 3221.1606
Do ambiente decorado com peças peruanas até a variedade de opções no cardápio, o Chiwake proporciona uma verdadeira viagem ao Peru. Com 10 anos de história, além da genuína gastronomia dos Andes, a casa oferece ainda a maravilhosa fusão da cozinha japonesa com a picante fantasia peruana, formando a culinária Nikkei. Jantar: Terças e quartas, das 19h às 23h, quintas, das 19h a 0h, sextas e sábados, das 19h às 1h; Almoço: Quinta a domingo, das 12h às 16h
Mastercard Maestro, Visa, Visa Electron, Diners, Elo e American Express.
• AC ACEROLA ACE EROLA • CA JÁ • CA JU • GOIABA • GRAV GRAVIOLA GRAVI I OLA • MANGA PINHA PI INHA • PITA PITANGA PITAN NGA MARACUJÁ • MORANGO • MANGABA • P TAN TA NGERINA • U VA TANGERINA
ABACAXI
Polpas de frutas 100% Natural
POLPA S DE FRUTAS DELIVERY (81) 3466.6407
(81) 9 9544.7840
RUA ESTELA BORGES, Nº 42 A - IMBIRIBEIRA | CEP: 51160-120 - RECIFE-PE www.costanova.com.br
Guia Costa Brava
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Rua Barão de Souza Leão, 698, Boa Viagem (81) 3341.3535 / 3341.4445 / 3342.4066
O restaurante foi fundado em 1972 e, desde sua inauguração, optou pela cozinha clássica convencional sempre oferecendo produtos e serviços de alta qualidade. Servindo pratos da cozinha clássica, sua especialidade está voltada para receitas à base de peixes, lagostas, camarões e bacalhau.
Diariamente, 11h30 às 00h Dinheiro e todos os cartões, exceto Hipercard
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Entre Amigos Rua Marquês de Valença, 50, Boa Viagem– Recife - PE (81) 3312-1000
Casa com ambientes diversos entre o andar térreo e o mezanino, com espaços de varandas, áreas climatizadas e ao ar livre, parque infantil, garrafeira e sushi bar. A culinária da casa é um destaque no cenário da gastronomia pernambucana, com receitas contemporâneas que vão desde petiscos a refeições completas. Além da qualidade das bebidas no restaurante.
Diariamente, das 11h às 2h Mastercard Maestro, Visa, Visa Electron, Diners, Elo e American Express.
Guia E
Felipe Rua Capitão Rebelinho, nº 527 - Pina, Recife (81) 3033-2225
Fundado em 2012, o cardápio do Filipe é bastante variado, sem perder o foco, entretanto, na sua essência de casa portuguesa. Dentre as opções, há frutos do mar, carnes, aves, peixes, risotos e, certamente bacalhau. Com decoração discreta, as referências às terras lusitanas estão nos objetos de decoração e até mesmo no fado, que embala os frequentadores do espaço. Terça, 18h30 às 0h; Quarta e quinta, 12h às 16h e 18h30 às 0h; Sexta e sábado, 12h às 16h e 19h às 1h; Domingo, 12h às 18h.
Dinheiro e cartões Visa e Master
Hot Cozinha Casual Rua Capitão Rebelinho, 478 - Pina (81) 3034.1284
Um restaurante que mistura cozinha de bistrô francês, comidinhas italianas e pratos autorais, pelo chef Armando Pugliesi. Possui capacidade para 55 pessoas, formato multiuso para receber eventos particulares e corporativos, dispondo de equipamento audiovisual. É um dos primeiros da cidade a não cobrar mais taxa de rolha de vinhos e a introduzir o boom do Gin na cidade. O cardápio é trocado anualmente de acordo com pesquisas do chef.
Visa, Master, Diners, Hiper, Elo, Alelo, Sodexo, VR
Terça a sábado, 12 às 15h Terça a quinta, 19 às 23h Sexta e sábado, 19 as 00h30
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Guia Ilha da Kosta
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Rua Padre Bernardino Pessoa, 50, Boa Viagem, Recife (81) 3466.2222
Reconhecido na cidade pelo seu maravilhoso filé à parmegiana, para muitos o meio-parmê, também oferece diversos pratos de uma rica culinária e pizzas para todos os gostos. Possui ambiente tradicional, climatizado e serviços que primam pela qualidade e eficiência.
Domingo à Quarta, 11h às 02h; Quinta, 11h às 4h; Sexta e sábado, 11h às 6h. Dinheiro, Visa, Master, Alelo, Elo, Ticket Restaurante, Sodexo, Vr, Amex.
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Kisu RioMar Shopping, Piso L1, Lj. 1179, Recife (81) 3325.0862 (Pina) | 3423.9852 (Graças)
Funcionando no RioMar Shopping desde a sua inauguração, o Kisu Cuisine carrega em seu DNA a vanguarda da culinária nipônica, com inspirações peruanas e espírito cosmopolita. Reconhecido pela excelência na cozinha e atendimento atencioso, não tardou em se tornar referência em gastronomia oriental na Capital Pernambucana. Segunda a quinta, das 12h à meia-noite; Sextas e Sábados, das 12h à 1h e domingos das 12h à meia-noite Visa, Master, Elo, Diners, Amex, Alelo
Guia E
Kojima Rua Ondina, 141, Pina – Recife - PE
(81) 3328.3585 Comemorando 20 anos, o Kojima é um restaurante japonês contemporâneo. Possui duas unidades em Brasília e uma em Recife com boa gastronomia, ambiente moderno e descolado. O cardápio possui base na culinária japonesa, mas sempre com a surpreendente e única mistura com outras origens e sabores, como a culinária peruana, chinesa e até mesmo brasileira. Todos os pratos são assinados pelo renomado Chef Alexandre Faeirstein, que traz, mensalmente, pratos novos para surpreender os clientes fiéis da casa. Dinheiro e todos os cartões de crédito
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Domingo a quarta, 19h às 0h; Quinta a sábado, 19h às 01h30
La Fondue Unique Rua Desembargador João Paes, 186, Boa Viagem (81) 3326.8659 / 3326.6988
A casa foi inaugurada em 1981. Oferece entradas diversas e pratos à la carte à base de lagosta, filé, camarão, salmão, sirigado de camarão e lagosta. São 6 tipos de fondues de queijo além de fondues das carnes citadas e receitas doce como sobremesas de frutas flambadas e fondues de doce de leite, mesclado e diet, por exemplo. Terça a domingo, 19h às 01h.
Dinheiro e cartões Hiper, Master, Visa, Elo e Amex.
Guia E
Leite Praça Joaquim Nabuco, 147, Santo Antônio, Recife (81) 3224.7977
Fundado em 1882, o Restaurante Leite, mais antigo estabelecimento do seu tipo no país, tem prataria, louças e cristais importados da Europa, e conquistou ainda no século XIX a alta sociedade pernambucana. Uma de suas iguarias mais célebres é a cartola, sobremesa típica da cozinha pernambucana. Frutos do mar e peixes, com destaque para o bacalhau, são o carro-chefe do cardápio. Gilberto Freyre era frequentador assíduo e batizou um prato, o “medalhões a Gilberto Freyre”. Dom a Sex, das 11h às 16h American Express, Master, Visa, Diners, ELO.
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Maison Bonfin Rua do Bonfim, 115, Carmo, Olinda - PE (81) 3429.1674 ; 99926.7455
Com 21 anos de existência, fundado em maio de 1996, é, basicamente, um local com gastronomia francesa com incursões no tropical pernambucano. Durante 7 anos, foi considerado o melhor restaurante francês do Estado, seguindo o Guia Veja Recife. O bistrô, localizado no centro do Sítio Histórico de Olinda, mistura gastronomia com artes visuais já que, desde a sua fundação, sedia exposições constantes. Terça a sábado, 12h às 16h; Quinta a sábado, 18h às 0h; Domingo, 12h às 18h.
Dinheiro e todos os cartões, menos o Amex.
Guia E
Mania Caseira Rua Manoel Bento da Silva, 75 Nossa Senhora das Graças - Gravatá - PE (81) 3533-1639
Ambiente aconchegante, arborizado, com muitas flores e fruteiras, onde o cliente pode desfrutar de culinária que vai das comidas típicas nordestinas (buchada de bode, sarapatel, bode guisado) passando pelos filés até o requinte das tradicionais fondues. Oferece música ao vivo todos os sábados. Quarta, quinta e domingo, das 11h às 17h; Sexta e sábado, das 11h ás 00h
Dinheiro e cartões Master, Visa, Elo, Diners, American Express Card e Hipercard
Mingus Rua do Atlântico, 105 - Boa Viagem
(81) 3465-4000 Capitaneado pelo restaurateur Nicola Sultanum há 15 anos, o Mingus homenageia os grandes mestres da música e oferece aos comensais uma experiência sinestésica entre som e gastronomia contemporânea brasileira, que prima por ingredientes frescos e autóctones. A cozinha é comandada pela chef Jace Souza, que confere aos pratos uma delicadeza sutil, porém marcante.
Dinheiro, cartões Visa e Master
Segunda a quinta: 12h às 15h e 19h às 0h; Sexta e domingo: 12h às 16h Sexta e sábado: 19h àsh30
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Guia Mocó da Villa Gourmand
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Rua Jacobina nº106 - Vila Jacobina - Casa 4 - Graças (81) 3155.1222/ 99759.8135 Sediado em uma pequena e acolhedora vila no Bairro das Graças. Beneficia-se de um pequeno pátio, dotado de um acolhedor jardim e três mesas com quatro lugares cada. O ambiente interno é bastante espartano e descontraído. Além de um cardápio variado de petiscos e pratos principais, a casa tem sempre algo a mais a oferecer, buscando o resgate e a valorização da cozinha clássica. Terça a Sexta, 12h às 00h Dinheiro, Cartões de Crédito e Débito Visa e Master
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Nez Bistrô Praça de Casa Forte 314, Casa Forte (81) 3441.7873 / 3034.7873 / 81 99217-6664
O Nez Bistrô, instalado há uma década num histórico casarão na Praça de Casa Forte, é um espaço dedicado à boa gastronomia e aos amantes do vinho. Seu cardápio segue a linha franco-italiana, com preparações clássicas e releituras criativas. Possui charmosa decoração e realiza eventos com música para harmonizar. Jantar - seg a qui 18h30 às 0h00 Jantar - sex e sab 18h30 às 01h00 Almoço - sex e dom 12h às 16h00 Almoço - sab 12h às 15h
Visa, Master, Dinners, Amex e Rede Shop
Guia E
Oficina do Sabor Rua do Amparo, nº 335 - Amparo (81) 3429-3331 Inaugurado, em 1992, pelo chef César Santos, o restaurante Oficina do Sabor é considerado um dos melhores do Brasil. Ao longo desses anos, a casa vem se firmando como o lugar ideal para quem quer desfrutar de pratos da culinária pernambucana, preparados com muita criatividade e sofisticação. Terça a quinta, 11h30 às 16h e 18h à 0h; Sexta e sábado, 11h30 à 01h; Domingo, 11h30 às 17h. Visa, MasterCard, Amex, Hipercard e Alelo.
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Oma Pâtisserie Bistrô Rua José Godoy e Vasconcelos n°109 (81) 3049-0092
A casa possui o verdadeiro conceito de Bistrô. Um charmoso Brunch durante o dia, à noite um menu de autoria com o objetivo de proporcionar aos clientes os melhores sabores. Uma charmosa boutique gourmet onde a intenção é presentear com comidinhas e objetos da cozinha e uma bela adega com 80 rótulos de várias nacionalidades. Almoço - Segunda a sexta, das 12h às 14h30; Sábados, das 12h às 14h40. Chá da tarde, 15h00 às 18h20. Jantar - Segunda a quinta, 19h às 23h; Sexta e sábado, 19h às 00h30
Dinheiro e cartões American Express, Diners Club, Mastercard, Cartão Visa e Elo.
Guia E
Ponte Nova Rua do Cupim, 172, Graças, Recife (81) 3327-7226
O restaurante apresenta um cardápio enxuto com base na culinária francesa, porém utilizando ingredientes regionais. A arquitetura do estabelecimento busca inspiração nos tradicionais bistrôs parisienses, para oferecer um ambiente com personalidade, mas sem ostentações, pautada no bom gosto e no conforto. Terça a sábado à partir das 19h; Domingo das 12h às 15h30 Dinheiro, cheque e cartões (Visa, Master, Hiper, Amex, Elo)
Prouvot Bistrô & Pizza DOC Rua Albino Meira, 58, Parnamirim (81) 3032.3627 Reduto seguro da gastronomia franco-italiana na Zona Norte da cidade, o Prouvot Bistrô acaba de incorporar um ambiente dedicado às pizzas produzidas sob fermentação natural (levain) e outras massas frescas. A nova empreitada da sociedade de Maurício Xavier com o chef Hugo Prouvot oxigena os ares da casa, anexando a expertise da já consolidada Prouvot Pizza DOC ao bistrô. Dois novos ambientes, sendo um externo e outro climatizado, foram criados sob a assinatura dos arquitetos Luiz Dubeux e João Vasconcelos, com estrutura para atender até 150 comensais. Dinheiro e todos os cartões.
Almoço: domingo, 12h às 15h Jantar: de terça a sábado, 18h às 0h
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Guia Prudente 242 Olinda – O Mineiro
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Rua Prudente de Morais, 242, Carmo, Olinda (81) 98846.5131
A Prudente 242 Olinda reúne gastronomia mineira, artesanato mineiro para venda e ateliê de alta costura. O restaurante surgiu há 8 anos, em Gravatá, fundado pelo mineiro Márcio Costa, que também assina o cardápio. No menu, pratos como Tutu de Feijão, Feijão tropeiro, Pernil assado, Filé ao molho madeira e Porco agridoce.
Sábados, domingos e feriados, das 12h às 16h30 Dinheiro e cartão Visa, Master, Elo e American Express Card
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Quina do Futuro Rua Xavier Marques, 134, Graças, Recife-PE (81) 3241.9589 Restaurante japonês tradicional. Ambiente aconchegante e serviço atencioso. Pratos típicos com ingredientes importados do Japão. Por 16 vezes “o melhor restaurante japonês” pelo Guia Veja Recife. Almoço – Segunda a Sexta, 11h30 às 15h; Sábado, 12h00 às 15h30 Jantar – Segunda a quinta, 18h às 23h; Sexta e Sábado, 18h ás 00h Master Crédito, Maestro, Visa, Amex, Diners e Elo
Guia E
Rui Paula RioMar Shopping, Piso L1 (81) 3048-4293
A linha gastronômica estabelece uma ponte entre Portugal e o Brasil, mais exatamente entre as cozinhas do norte dos dois países. Inspirações culinárias de origem portuguesa, como o bacalhau com broa, o leitão crocante e o cabritinho, estão em diálogo com pratos ligados à geografia e à identidade brasileira, como o pirão de frutos do mar, a codorna, o charque e o puré de mandioquinha. O restaurante dispõe de uma carta de vinhos variada, com propostas do velho e do novo mundo vinícola, composta por mais de 300 referências. Dinheiro e cartões MasterCard, Visa e American Express
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Segunda à Quarta, 11h30 às 22h; Quinta à Sábado, 11h30 às 0h e Domingo, 12h às 20h
Spettus Boa Viagem Avenida Engenheiro Domingos Ferreira, 1500 - Boa Viagem (81) 3326.3070
A especialidade da casa são as carnes de alto padrão, com mais de 20 cortes especiais disponíveis para os clientes, sendo considerado o melhor rodízio da cidade. Os frutos do mar também ganham destaque no buffet livre do restaurante, como a famosa lagosta dourada na manteiga. Diariamente, das 12h às 16h, e das 18h às 23h30
Dinheiro e todos os cartões.
Guia Sushi Yoshi
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Rua Padre Luiz Marques Teixeira, 155, Boa Viagem, Recife (81) 3462.2748
Comandado pelo chef André Saburo Matsumoto, o Sushi Yoshi é um dos mais tradicionais restaurantes da cidade. Associado à Boa Lembrança, possui dois ambientes. A marca da casa foi concebida com base em ideogramas japoneses que simbolizam saúde, solidez, festa e prosperidade.
Segunda a Quinta, 18h30 às 23h; Sexta e Sábado, 18h30 às 00h Dinheiro e cartões Master (crédito), Maestro, Visa (Crédito e Eletron), Amex, Dinners, Elo (Crédito e Débito).
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Tapa de Cuadril Av. Conselheiro Aguiar, 1089, Boa Viagem (81) 3326.0250
O Tapa de Cuadril foi a primeira parrilla de Carnes Argentina a chegar ao Recife proporcionando um diferencial de grelhados, serviço e conforto aos seus clientes. Com uma adega selecionada com os melhores rótulos sulamericanos e um cardápio diversificado, desde o almoço executivo ao fondue de carnes nobres e queijos especiais. Diariamente, das 12h às 16h; de quarta a domingo, 12h às 16h e 19h às 0h. Dinheiro, todos os cartões, Ticket Eletrônico e Visa Vale
Guia E
Tasca Rua Dom José Lopes, 165, Boa Viagem (81) 3326.6309 Aberto desde 1980, trabalha com cozinha internacional e ênfase na especialidade portuguesa. O cardápio traz pratos tradicionais da gastronomia lusitana como bolinhos de bacalhau, caldo verde, Bacalhau à Gomes de Sá, além de outros frutos do mar como camarão e polvo. Possui variada adega climatizada e, há 37 anos consecutivos, recebe sua estrela do Guia 4 Rodas. Terça a sábado, 19h às 0h; Domingo, 12h às 17h Dinheiro e todos os cartões, exceto Hipercard.
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The Black Angus Rua França Pereira, 146, Boa Viagem, Recife (81 )3031.2097
Sob a assinatura do prestigiado Grupo Spettus, o The Black Angus possui uma clientela sofisticada, que – ao som do piano ao vivo - busca serviço impecável e alta gastronomia traduzida em carnes nobres e cortes premium. A casa abriga ainda a boutique de vinhos Gran Cru, que disponibiliza mais de 2 mil rótulos de alta qualidade. Domingo, 12h às 16h; Terça e quarta, 19h às 23h; Quinta a sábado, 12h às 15h e 19h às 0h
Dinheiro e todos os cartões de crédito.
Guia E
Tio Armênio Avenida Repúplica do Líbano - Shopping RioMar piso L3 (81) 3039.2773
Restaurante português com um cardápio servido à la cart, com diversas opções de carnes, peixes, frango e crustáceos, contando também com variadas sugestões de comida regional todos os dias.
Diariamente, das 11h30 às 23h00
Cartão Visa, Master, Amex, Sodexo, Visa-Vale e Visa-Refeição.
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Tio Pepe Rua Almirante Tamandaré, 170, Recife (81) 3462.2748
Nos ambientes da casa, uma decoração rústica e irreverente. No atendimento, qualidade e bom humor. Na gastronomia, sabor regional com um toque contemporâneo. Há 53 anos, o Tio Pepe faz questão de contrariar todas as tendências de uma gastronomia, cada vez mais, fast food e se posiciona como Slow Food, com o objetivo declarado de resgatar nas pessoas o prazer de apreciar a boa culinária, em um lugar que convide à contemplação e à descontração. Terça a domingo, das 11h30 às 23h30 Dinheiro, cartões Visa, American e Master. Aceita Sodexo.
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Toscana Trattoria Rua Pereira da Costa, 80, Pina (81) 3314-7071
Dois amigos - Manoel Fernandes e Thiago Vitta – e uma proposta: uma típica casa italiana na cidade. Duas arquitetas – Fernanda Antunes e Milena Sotero – e um ambiente acolhedor. Um “pedaço” da Toscana no Recife. Uma referência de qualidade e procedência. Desde 2014. Como acompanhamento, sugestões como queijo pecorino, prosciutto Toscana DOP, bisteca alla Fiorentina e torta Co’Bischeri. Terça a sábado, das 12h às 15h e 19h às 00h; Domingo, 12h30 às 16h
Dinheiro e todos os cartões
Trattoria Don Francesco Rua prudente de Morais, 358, Carmo, Olinda- PE (81) 3429.3852 A Trattoria Don Francesco é um lugar com gastronomia tipicamente italiana e receitas passadas de geração a geração. Todos os produtos são importados e os pratos são feitos artesanalmente com ingredientes da própria horta orgânica, fazendo com que a cantina se pareça com um pequeno pedaço da Itália no Brasil. Terça a sexta, 11h às 15h e 18h30 às 23h; sábado: 18h30 às 23h; Domingo, 11h às 15h. Dinheiro, cheque e cartões Visa e Master
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Guia E
Vila Cozinha de Bistrô Rua da Hora, 330, Espinheiro, Recife (81) 34262902 | 98889.5020 Localizado no bairro do Espinheiro, o Vila tem cozinha baseada nos pequenos bistrôs e nas “brasseries” parisienses. A casa tem estilo clássico, com tons de decoração moderna, inspirado nos estabelecimentos da Franceses. O restaurante tem capacidade para 130 clientes entre os 4 ambientes internos. Seg a sab 12h às 15h e a partir das 18h30; Dom 12h às 16h
Dinheiro e todos os cartões
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Wiella Bistrô Av. Domingos Ferreira, 1274, Boa Viagem, Recife (81) 34633108 / 99939-7711
Inaugurado em 2003, o Wiella Bistrô é um clássico pelo tempo de estrada e, principalmente, pela proposta gastronômica ancorada nas receitas de origem francesa e italiana. O menu foi recentemente repaginado pelo novo chef da casa, Sílvio Romero, que agora divide a cozinha com a chef Fernanda Wiethaeuper. Destaque para entradas como Terrine de lapin ou Coxas de rã ao alho e óleo. Prato rústico e icônico da França, o Coq au vin aqui é servido com polenta cremosa e o Magret de canard vem ao molho de laranja e poivre vert com risoto de aspargos. O Menu Degustação vem em 4 etapas (confiance). Segunda a sexta, almoço das 12h às 15h. Domingo, almoço das 12h às 17h. Segunda a quinta, jantar das 19h às 23h:30. Sexta e sábado das 19h à 0h30.
Dinheiro e todos os cartões de crédito
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Expediente Uma produção
Coordenação do projeto
Comercialização
Parceiro Institucional
Redação: Kássia Alcântara e Patrícia Monteiro Edição: Kássia Alcântara Projeto Gráfico e Diagramação: Rafael Tenório Fotos perfis e receitas: Jão Vicente e Luara Olívia Capa: Carol Silveira, Jão Vicente e Luara Olívia
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